avaliação da classe 7-subclasse 7.01

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Universidade Aberta de Lisboa MGIBE Desenvolvimento e Gestão das Colecções Avaliação da Subclasse 7.0 Biblioteca Escola Secundária Artística António Arroio BE ESAA.2008-2009 Docente da Disciplina: Dra. Ana Vasconcelos Trabalho efectuado por: Julieta Silva Lisboa, 30 de Junho de 2010

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Page 1: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

Universidade Aberta de Lisboa – MGIBE

Desenvolvimento e Gestão das Colecções

Avaliação da Subclasse 7.0

Biblioteca

Escola Secundária Artística António Arroio

BE ESAA.2008-2009

Docente da Disciplina: Dra. Ana Vasconcelos

Trabalho efectuado por: Julieta Silva

Lisboa, 30 de Junho de 2010

Page 2: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

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SUMÁRIO

I – Introdução ………………………………………………………………………………...3

II – A Colecção da Escola Secundária Artística de António Arroio………………………… 4

1. A história da Colecção……………………………………………………………… 4

2. O “design” da Colecção ……………………………………………………………… 5

III – Avaliação da subclasse 7.0 ………………………………………………………………5

1. Fundamentos para a opção ……………………………………………………………5

2. Escolha dos métodos e análise para a subclasse 7.0 ………………………………….6

2.1 Análise e Avaliação dos resultados ……………………………………………….6

2.1.1 Análise centrada na Colecção (Bishop:146) ……………………………7

2.1.1.1 - Idade média dos itens …………………………………………7

2.1.1.2. Dados comparativos entre a Bibliografia de HCA e a lista de

existência no catálogo …………………………………………. 8

2.1.2 Análise centrada nos Utilizadores (Bishop: 150-152) ………………….9

2.1.2.1 – Dados recolhidos em duas entrevistas a dois professores …..10

3. Avaliação dos Resultados da Classe 7.0 ……………………………………………11

IV – Análise Crítica do processo e dos resultados …………………………………………12

ANEXOS A/E……………………………………………………………………………17/23

Bibliografia …………………………………………………………………………………24

Page 3: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

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I – Introdução

O conceito de biblioteca, em todas as suas dimensões complexas, tem vindo a alterar-se

nas últimas décadas, sobretudo a partir da segunda metade do séc. XX : A look at the major

developments in school libraries since 1950 reveals the evolution of a learner-centered

philosophy that will lead schools into a model of quality education for all students. (Stripling, B.,

1996: 1). A antiga noção de biblioteca como armazém de livros, em que era importante

acumular, sem racionalizar, já não faz sentido actualmente. Mas a verdadeira década da

avaliação começa nos anos 90 (Evans e Saponaro, 2005:314, citando Sheila Intener e Elzabeth

Futas). De acordo com uma nova filosofia já acima enunciada, “centrada no aluno”, a gestão e o

desenvolvimento de uma biblioteca não podem estar desligados da prática lectiva. Os alunos

devem aprender a pensar através de operações cognitivas, que os capacitam e os levam a

construir o seu próprio conhecimento e a adquirir autonomia pela vida fora (Kulthau, 2001). Ao

interesse em avaliar subjaz a preocupação de melhorar a qualidade do fundo documental activo,

a qualidade da oferta dos serviços em geral e a introdução de um factor determinante no processo

e na vida das bibliotecas, i.e., as necessidades dos utilizadores: The evaluation of any library

collection, including a school library collection, should be based upon how well the collection

serves the needs of its users (Bishop, s.d.:141). A reflexão que deve surgir, da parte de quem tem

a responsabilidade da gestão e desenvolvimento de uma Colecção, tem que essencialmente

procurar responder às seguintes questões: qual a missão e quais as metas da biblioteca? A

biblioteca está a responder às necessidades dos utilizadores? A Biblioteca vale o dinheiro que se

gasta nela? (Evans e Saponaro, 2005: 315). Assim, já não é possível conceber o desenvolvimento

de uma colecção sem proceder à sua avaliação, e esta terá de ser efectuada de forma racional,

prática e de acordo com regras e padrões definidos (Evans e Saponaro, 2005: 315-317). Porque o

processo de avaliação pode trazer respostas para dúvidas como: a Biblioteca está a responder às

necessidades dos usuários? Os formatos da colecção são os adequados? Os itens existentes

facilitam as actividades curriculares e os programas de ensino? (Bishop: 141).

Com o presente trabalho procurámos dar resposta a algumas destas questões. A percepção

que fica depois do trabalho concluído é a de que, em condições normais, com uma análise directa

da Colecção, teríamos chegado a conclusões mais satisfatórias. A Biblioteca Escolar da Escola

Secundária Artística de António Arroio, em causa nesta avaliação de subclasse, tem grande parte

da Colecção inactiva, desde Setembro de 2009, motivada pelas obras de requalificação pela

empresa Parque Escolar. Parte dos itens encontram-se ainda espalhados por três pólos e sob a

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4

responsabilidade dos coordenadores do Departamento. E a consulta directa de uma subclasse da

Colecção só teria sido possível, apenas em parte, mas não em toda a sua extensão, uma vez que

apenas alguns dos itens foram seleccionados para estarem à disposição dos seus utilizadores.

Acresce ainda referir que a selecção das obras, pelo menos na classe 7, não se faz pela relação

natural entre uma disciplina e a classe/subclasse (referimo-nos às escolas básicas e secundárias)

mas por áreas específicas das tecnologias curriculares/cursos.

II. A Colecção da Escola Secundária Artística António Arroio

1. A história de uma Colecção

A biblioteca, e a colecção incluída, tem de ser entendida como um organismo complexo,

dinâmico, analisado a partir do seu contexto, dos apoios e constrangimentos externos: a escola, a

sua Missão, objectivos e stakeholders internos e externos. Esta identificação entre Escola e

Biblioteca/Colecção encontra eco em Barbara Stripling que nos diz que a qualidade de uma está

intrinsecamente ligada à da outra:

The quality of school of library media programs is inextricably linked to the

quality of education offered in the schools. In a school-reform effort to enhance

that quality, schools have evolved to a focus on learning. (1996:1)

A Escola da colecção em causa remonta a 1918, em que foi criada, por decreto, A Escola

de Arte Aplicada de Lisboa. É a partir de 1934, com a criação da Escola Industrial António

Arroio e, posteriormente, em 1948, com a designação de Artes Decorativas, que nasce uma

instituição com uma missão de contornos mais ou menos idênticos aos actuais. Até aos anos 70-

71, pouco sabemos da gestão desta Colecção, a não ser que foi feito um inventário em 1942.

Posteriormente, entre 1997 e 1998, na véspera da entrada (da então denominada “Mediateca”) na

Rede de Bibliotecas Escolares, foi feito um inventário, exaustivo, de todos os documentos

existentes. Efectuou-se, em simultâneo, a comparação entre as existências e as fichas

catalográficas manuais. A finalidade era criar uma base de dados automatizada, fiável, que

correspondesse à efectiva realidade da Colecção. Foi nessa altura que se recolheu uma lista de

monografias desaparecidas, da ordem dos mil e duzentos itens. À época, foram retiradas

definitivamente da base de dados geral, todas, ou quase todas, as obras editadas até 1950, com

dois objectivos essenciais: primeiro, criar um acervo de obras reservadas com interesse cultural e

artístico; segundo, constituir um núcleo da Colecção, que justificasse a angariação de apoios e/ou

subsídios de instituições que ajudassem a preservar, restaurar e sujeitar a outras intervenções.

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5

Dar-lhes o merecido valor e disponibilizá-los à comunidade tem sido o sonho dos que têm estado

ligados a esta Colecção, mas que ainda não foi possível. O desaparecimento de mais um milhar

de obras é profundamente lamentável, mas a vida das Colecções e o tempo longo da existência

desta, associados a uma forma desprendida de encarar a “coisa pública”, assim o determinaram.

Mas não nos cabe a nós formar juízos sobre situações que desconhecemos em absoluto, nem é

este o objecto do nosso estudo.

2. O “design” da Colecção

Desde há muitos anos que a oferta formativa da Escola António Arroio começou a ditar a

lógica da arrumação do fundo documental das artes - a Classe Decimal 7. Começamos por

recordar a prática habitual de deslocar, todos os anos, alguma parte da Colecção, de modo a

colocá-la onde está o utilizador, isto é nas salas de Projecto e Tecnologias. Entidades estranhas à

escola poderão achar estranha esta particularidade, uma decisão sustentada pelo uso e ratificada,

em Conselho Pedagógico, no ano lectivo de 2004-2005. Mas, a verdade é que faz parte da

tradição e não só demonstra a preocupação dos professores pela necessária pesquisa projectual

como reflecte a necessidade que essa prática traz aos alunos: terem os recursos à mão, prontos a

ser utilizados de forma intensiva. As barreiras físicas ficam, assim, minimizadas entre os utentes

e a Colecção. E embora a maior parte do acervo desta classe esteja arrumado habitualmente

numa mesma zona da sala de leitura, temos uma organização temática, mais em conformidade

com os Cursos - disciplinas e áreas tecnológicas. Para falarmos da especificidade da Colecção e

a fim de a darmos a conhecer, em anexo, disponibilizamos tabelas que “desenham” a Colecção:

em destaque no Anexo B, tabela 2, complementada pelas tabelas 1 e 3, nos anexos A e C. A

tabela 1 dá-nos uma ideia dos recursos documentais, com o número de itens aproximado. A

tabela 2 ajuda a ver a forma como está disponibilizada ao público: por zonas temáticas, que não

divergem muito da divisão por Classes da CDU, mas que fazem uma articulação entre a CDU e o

currículo. A tabela 3 ajuda a ver a CDU e a sua relação com os cursos, disciplinas.

Com a ajuda da tabela 2, verificamos que cada área temática das artes pode conter várias

subclasses da Classe 7. De ano para ano, em função de opções e projectos artísticos, são os

professores e os alunos que vão desenhando as opções por uma ou outra subclasse, tal como os

projectos delineados.

III – Avaliação da subclasse 7.0

1. Fundamentos para a opção

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6

Já aqui foram apresentados os constrangimentos de avaliar parte de uma Colecção sem o

acesso directo às unidades. Para o trabalho, agora desenvolvido, foi significativa a percepção de

quem conhece de forma mais ou menos apriorística o fluxo de circulação de determinado tipo

de obras da Biblioteca, embora documentada por monitorizações realizadas à consulta no local

em 2004/05 e 2005/2006. A Colecção disponibiliza um número significativo de unidades, na

sua maioria inseridas na base de dados automatizada. Porém, nem todos na mesma fase de

tratamento. O nosso compromisso tem sido a catalogação exaustiva da CDU 7, por razões

óbvias: a necessidade de ter uma base fiável na área das artes, de modo a conhecer para apoiar

de forma sustentada e segura as actividades curriculares e a dar resposta às necessidades diárias

dos nossos utilizadores.

Tivemos alguma dificuldade na selecção da Classe/subclasse. Duas das razões principais

que justificam a nossa escolha: (i) em primeiro lugar, a classe 7 tem tido o tratamento

documental de forma exaustiva, como referimos, com especial incidência na obra impressa, o

que nos dá a certeza da recuperação electrónica de um maior número de itens, cerca de 7,7%

relativamente à Colecção, de alguma forma inventariada e tratada; (ii) em segundo lugar, a

subclasse 7.0, que corresponde a uma parte do acervo, com grande importância nos currículos da

escola, era até ao ano passado diariamente consultada para as disciplinas de História e Cultura

das Artes, Teria do Design e Gestão das Artes, entre outras. Esta subclasse 7.0 apresenta um

leque alargado de assuntos como teoria da arte e estética, ensaio e crítica de arte, (CDU 7.01),

pintores e obra realizada, catálogos de exposições que quase sempre consideramos e tratamos

como monografias. E, ainda, técnicas artísticas (CDU 7.02), períodos e movimentos, correntes

(CDU 7.03), iconografia (CDU 7.04), entre outras. O número de itens que consta na Base de

dados é perto de um milhar. O corpus de análise tem apenas 834 registos, recuperados na base de

dados automatizados. Pareceu-nos uma subclasse interessante de analisar e verificar resultados

objecto de avaliação. Algumas das razões prendem-se com a oferta formativa da Escola e a

alteração de currículos e programas. Sabemos que a subclasse 7.0 é fundamental para a consulta

da disciplina de HCA (História da Cultura e das Artes, anteriormente, História da Arte). Assim, a

curiosidade leva-nos a questionar a actualidade desta parte da Colecção. Até que ponto a

subclasse 7.0 está constitui um bom conjunto de obras adaptado aos novos programas?

2. Escolha dos métodos e análise para a subclasse 7.0

2.1. Alguns constrangimentos e procedimentos adoptados

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7

Dados os constrangimentos no acesso directo à Colecção, estávamos cientes de não ter

poder aceder de forma cmpleta a qualquer subclasse, ou sabendo que pequenas partes estariam

dispersas por contentores e oficinas, quase naturalmente fomos tentados a adoptar o método que

privilegia a Avaliação Centrada na Colecção, Collection-Centered Measures, referida por Bishop

(s/d, p.145), adoptando o método preconizado para a média da idade da mesma. Posteriormente,

e seguindo as orientações da professora, confrontámos a Bibliografia dos programas da

disciplina de HCA e comparámos a obra impressa aconselhada nos programas com a da

Colecção. Por último, tentámos ainda obter dados de duas fontes: obtivemos o testemunho de

uma professora da disciplina de HCA, com experiência de leccionação do programa antigo e do

actual, e de um professor, com apenas dois anos de experiência, e com poucos recursos pessoais,

tendo por isso de recorrer frequentemente às obras da Biblioteca. No sentido de percebermos a

percepção de alunos e professores relativamente à Colecção em geral, apresentamos os dados

obtidos através de questionários realizados a alunos e professores, no ano lectivo de 2008-2009,

no âmbito da Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, Domínio D: Gestão, Serviços e Colecção.

Perante e exiguidade das condições e constrangimento de métodos, pensamos que o cruzamento

de dados, mais centrados na Colecção (quantitativos) e de dados incidindo sobre os utilizadores

(quantitativos e qualitativos) nos ajudem a tirar ilações, a criar diversas perspectivas e de forma

indutiva a dar ideia do que era o nosso objectivo inicial.

2.1.1. – A Centrada na Colecção (Bishop:146)

2.1.1.1- Idade média dos itens

A idade particular da Colecção e o seu acesso, apenas electrónico, dão sentido a esta

metodologia. Obtivemos a média da idade da Subclasse 7.0 a partir dos 834 registos: em média

simples e em média ponderada. Deixamos aqui os resultados no Quadro I. Os documentos com

os dados recolhidos, por questões que se prendem com o nº de páginas no trabalho, podem ser

observados em anexo. No Anexo D, a Tabela 4 dá conta dos anos de edição e do número de

itens; a Figura 1 mostra-nos a maior ou menor intensidade de itens e de edições. O Quadro I dá-

nos a média da idade. Pela média aritmética simples, a média da idade regista 1980. A média

ponderada, calculada a partir do número de itens/ano, apresenta, neste caso, uma maior

predominância nos últimos 30 anos, e dá-nos um resultado com uma diferença de 8 anos: 1988.

No mesmo sentido, a Figura 1 (Anexo D), representa visualmente o desenvolvimento desta

subclasse ao longo de 60 anos. E a aquisição de um maior volume de edições actualizadas nos

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8

últimos trinta anos. Concluímos que se trata de uma Colecção envelhecida. Mas será

obsolescente? Sabemos que esta subclasse não é apanágio de uma só disciplina. E que há obras

de referência sempre válidas, nomeadamente, biografias, movimentos artísticos, obra de artistas

plásticos, entre outros.

Quadro I – Médias Simples e ponderadas da idade da subclasse 7.0.

Outros resultados obtidos não contemplando a avaliação.

2.1.1.2. Dados comparativos entre a Bibliografia de HCA e a lista de existência

no catálogo

Numa lógica de articulação com o currículo, sujeitámos a subclasse a uma comparação

com a lista bibliográfica recomendada nos programas novos de HCA (a partir de 2005). Os

programas são ambiciosos e pretendem ser inovadores na metodologia e nos conteúdos, mais em

conformidade com o conceito moderno de arte, caldo de culturas e tendências artísticas, técnicas

e tecnologia, em que a ópera, o teatro, a música se aliam à escultura, arquitectura, pintura, mas

também à fotografia, multimédia… Foram contadas as obras da lista bibliográfica, excluindo a

música, a dança e o teatro, Arquitectura. A subclasse 7.0 não abarca estas áreas, mas tornou-se

difícil seleccionar quais as que deviam contar como objecto de comparação, pelo pouco que

conhecemos da maioria delas. O resultado aparece representado abaixo, Quadro II. O total de

obras impressas, aconselhadas para HCA, é de 260 unidades. Mas este total não entrou na

contagem, é meramente indicativo. Para a subclasse 7.0 foram contabilizadas 130 obras

referenciadas na Bibliografia de HCA.

Dados obtidos

Média ano/Subclasse 7.0

Média simples

1980,2

Média ponderada

1988,3

Valores médios de aquisição de itens/ano

13,18

Média de livros /aluno (subclasse 7.0)

0,70

Page 9: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

9

Quadro II – dados comparativos: percentagem resultante dos valores da Bibliografia 7.0 aconselhada nos

Programas de HCA e a bibliografia 7.0 em catálogo da BE

Destas, a Biblioteca apenas pode disponibilizar 32, o que corresponde a cerca de 25%.

Se pensarmos em 25% do total de obras requeridas, vamos considerar que é

manifestamente insuficiente. Que validade podemos atribuir a estes resultados? Colocamos aqui

algumas questões. Tal como Bishop refere: as listas dão-nos as necessidades, mas apenas nos

dão a possibilidade de comparar uma pequena parte (Bishop:145). E a disciplina de HCA é

apenas uma das disciplinas que utilizam a subclasse 7.0. Não é a disciplina. Por outro lado, a

comparação com as listas não nos dá outras obras dentro desta subclasse que podem substituir as

que não temos. As opções que tomámos têm alguma fiabilidade, possui uma validade de perto

dos 100%. Porém, só uma análise exaustiva de cada obra e das suas potencialidades nos podem

dar mais certezas. E esse desígnio torna-se impraticável num pequeno trabalho como este e

requer uma equipa a trabalhar na área.

2.1.2. Análise Centrada nos Utilizadores (Bishop: 150-152)

- Dados qualitativos – análise de dois casos

Dados quantitativos - comparativos

Valores absolutos

%

Bibliografia impressa aconselhada no

Programa de HCA – arte geral, teoria da

arte, dança, cinema, música, fotografia,

teatro

260

------

Bibliografia aconselhada no Programa de

HCA para 7.0

130

100

Subclasse 7.0 (existente e a disponibilizar)

32

24, 6

Page 10: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

10

Em jeito de introdução, apresentamos alguns dos resultados retirados de questionários a

alunos e professores, a observar no anexo E, tabela 6. Dizem respeito à Colecção no seu todo,

sublinhamos. Os dados totais dos questionários encontram-se no documento MAABE - Modelo

de Auto-Avaliação da BE, no Domínio D - Gestão, Colecção e Serviços, realizado em 2008-

2009, disponibilizado online, e cujo URL se encontra referido em anexo. Deste Quadro,

podemos concluir que o grau de satisfação dos utilizadores está entre o Médio e o Bom.

2.1.2.1. Entrevistas a dois professores

De acordo com o que referimos na escolha de metodologias, estes dados baseados na

média da idade da subclasse não nos satisfizeram. Considerámos a possibilidade de encontros

com professores da Disciplina de HCA, a leccionarem os programas pelo quinto ano

consecutivo. Tendo a noção de que esta subclasse serve de forma muito significativa e

assinalável o programa de HCA, criámos um encontro com dois professores de HCA. As

questões abordadas foram as seguintes: Qual a orientação didáctica preconizada para o

programa, em termos de apoio documental? E a que ponto o fundo documental da BE serve os

programas desta disciplina?

Dados qualitativos – resultados de dois encontros com dois professores de HCA

A- Professora Maria José Cabral – com experiência

de 5 anos dos programas de HCA – faz parte da

equipa multidisciplinar que colabora com a BE.

Do quadro da escola.

B - Professor Pedro Silva

Com experiência de dois anos de HCA na

escola ESAA.

Os novos programas são muito

exigentes

Os conteúdos dos movimentos

artísticos, escultóricos e arquitectónicos

são apenas alguns dos objectivos da

disciplina, ao contrário da antiga

Disciplina de História da Arte (HA)

Possui poucos livros em casa

para esta disciplina.

Utilizou frequentemente a

bibliografia da escola.

Neste ano lectivo, os livros do

armário de HCA – que não

foram encaixotados – foram

utilizados em aula regularmente

Page 11: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

11

Estuda-se a partir de um contexto

histórico, depois as produções artísticas,

através de casos práticos

As obras entendidas como reflexo de

uma época. Que obras? Artes

performativas, dança, cinema, ópera,

teatro, pintura, escultura, em suma, a

percepção das linguagens artísticas

através de produtos cada vez mais

complexos.

Os recursos documentais são os mais

diversificados possível, em suportes

vários: impressos, áudio, multimédia,

obras de referência, dos quais existe um

número significativo na Biblioteca.

Os conteúdos, em suma, não devem ser

formatados, e os programas devem ser

entendidos de uma forma aberta como é

próprio da Cultura.

Relativamente aos suportes e às práticas

lectivas, há uma preocupação da parte

dos professores, sobretudo a partir do

11º ano, fazer o cruzamento entre

fontes, dados, entre os que estão na

Internet e as obras de referência que a

Biblioteca possui (incluídos os recursos

áudio e multimédia, além das impressas)

e foram úteis para planificar

aulas.

Se tiver de atribuir uma

avaliação qualitativa à

bibliografia disponibilizada:

Satisfatória.

Tendo-lhe sido pedido que

precisasse o termo

“satisfatória”, esclareceu: entre

o médio e o bom.

Quadro III – Elementos qualitativos resultantes de encontros com dois professores da disciplina de HCA

3. Avaliação dos resultados

De acordo com os dados obtidos, qualitativos e avaliativos, damos conta dos seguintes

resultados, no que se refere aos objectivos inicialmente delineados:

Até que ponto a subclasse 7.0 está preparada para servir de base e apoio aos novos

programas?

Page 12: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

12

A subclasse 7.0 da CDU apresenta uma média de vida entre os vinte e dois e os

trinta anos (1980 a 1988).

Para estes resultados, temos de reconhecer que não é uma Colecção jovem.

Na análise aos dados quantitativos do Quadro II – verificamos que a bibliografia em

catálogo apenas corresponde a um quarto do que é efectivamente recomendado nos

programas. Está, por isso, abaixo da média e revela-se insuficiente. Mas, como já

referimos, estes resultados referem-se apenas às obras recomendadas para uma

disciplina, não abrangem toda a subclasse 7.0 e para isso teríamos que apresentar

mais análises, mais dados, mais disciplinas, o que levaria tempo, análise detalhada

de todos os programas.

E pequenas entrevistas a todos os professores da área das artes.

E até que ponto não existirão outras obras que possam substituir estas? Convictos

de que esta é uma hipótese que não podemos deixar de colocar.

Através da recolha e análise dos dados qualitativos, recolhidos nos dois encontros

com professores da disciplina, apercebemo-nos de que o grau de satisfação

relativamente a esta subclasse está entre o médio e o bom. As necessidades são

colmatadas com recursos a outros formatos, inclusive sites.

Que avaliação atribuir? Suficiente? Bom? Será a classificação importante ou, mais do

que uma classificação, a revelação de que é necessário tomar algumas medidas para renovar a

subclasse e a Colecção?

Assim, a resposta à pergunta inicial é: sim, a subclasse 7.0 está ainda preparada para

responder a algumas necessidades exigidas pelo currículo, nomeadamente o de HCA. Mas deve

ser renovada quanto antes.

Os novos suportes digitais e a criação de um repositório digital da BE, com os endereços

elencados nos programas para estas disciplinas, impõe-se.

IV – Análise crítica dos resultados

Quanto a uma avaliação crítica ao trabalho, as duas primeiras palavras que nos ocorrem

são reflexão e descoberta.

A escolha da subclasse, a escolha da metodologia, o tratamento dos dados, até à

avaliação, motivaram reflexões constantes que nos fizeram despertar para o problema da

Page 13: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

13

avaliação da Colecção e, mais do que isso, iniciámos um processo de amadurecimento de ideias

para poder desenvolver a Colecção e geri-la de forma a tornar-se cada vez mais útil a alunos e a

professores. A descoberta foi poder olhar par uma parcela da colecção, de forma objectiva, e

concluir que as obras impressas analisadas correm o risco de envelhecer como todos nós.

Uma das áreas problemáticas sobre a qual ficará a nossa preocupação: as obras de Teoria

da Arte, que fazem parte da subclasse 7.0. Temos renovada esta área, mas até que ponto não

estarão em parte desactualizadas? É uma área que deverá ser objecto de intervenção e análise

com vista a um eventual desbaste.

Quanto aos procedimentos assumidos nesta avaliação, damos ênfase ao seguinte:

Na Colecção desta Biblioteca, tendencialmente especializada, embora generalista, avaliar

uma subclasse tornou-se uma tarefa complexa. E por pouco não foi infrutífera. Salientamos,

porém, como referimos, o nosso processo de reflexão e amadurecimento.

A análise uma subclasse como a 7.0 (mas podia ser outra qualquer da CDU 7) na

Colecção da Biblioteca ESAA deverá ter em conta que as Subclasses não são atributos de

disciplinas relativamente compartimentadas. O facto de não termos a Colecção à nossa

disposição do ponto de vista material ou físico, estando apenas recuperável em OCR, não se

revelou totalmente negativa, pela necessidade que criou de irmos ao encontro de outras

possibilidades de recolher e organizar dados. Não ter uma Política de Desenvolvimento da

Colecção organizada - e esse será o passo seguinte - fez-nos “cair” numa avaliação sem ter

previamente reflectido. A avaliação da Classe 7 no seu todo, ou em parte, deverá considerar o

que, logo de início, revelámos no ponto II – 2. – O “design” da Colecção: a avaliação terá de ser

pensada em função da organização/arrumação das Monografias: por áreas temáticas. Uma

subclasse serve muitas disciplinas e as disciplinas servem-se de múltiplas subclasses.

A eleição de apenas uma disciplina, a de História da Cultura e das Artes, como

justificámos, teve apenas uma vantagem: a concentração. De outro modo, não saberíamos onde

nos levaria a dispersão. E na avaliação qualitativa, revelou-se preciosa, já que HCA concentra

igualmente grande parte do acervo desta subclasse. Porém, escolher apenas uma disciplina para

avaliar uma subclasse revelou-se insuficiente, mesmo até espartilhador na apreciação dos dados

sobre o Utilizador. E demos connosco, por diversas vezes, a oscilar entre a perspectiva de uma

subclasse e a perspectiva de HCA. Conseguimos evitá-lo, não sem algum esforço.

Page 14: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

14

Se fizermos a média das duas médias, dar-nos-á 26 anos. A subclasse corre o risco de se

tornar cada vez mais envelhecida como anteriormente e refere. Todavia, também reconhecemos

que existem muitas obras de referência que não perdem actualidade facilmente. Análises críticas

de obras, biografias de artistas plásticos, movimentos artísticos podem sempre continuar a ser

reutilizadas. Mas não podemos ter ilusões: os próprios conceitos de arte mudam, evoluem. A arte

é dinâmica. As formas de conceber a sua aprendizagem devem acompanhar esse dinamismo. E

as opções ditadas pelos programas, com professores interessados, especializados e esclarecidos,

não nos deixarão cristalizar.

A substituição da obra impressa por pesquisa online também está contemplada nos

programas de HCA e de outras disciplinas. Só nesta disciplina são cerca de 70 endereços

electrónicos que ajudarão a completar e a colmatar algumas falhas na Informação. A análise da

Bibliografia, como referimos, foi preciosa para verificar que é possível virmos a disponibilizar

repositórios digitais para cada para temática. Esse será um projecto da Biblioteca, que dará

continuidade ao que já iniciámos com bancos de imagens sobre movimentos artísticos.

Deste trabalho, e da análise dos resultados reflectidos na Figura 1, que representa a curva

da idade da obra impressa, seria possível tentar interpretar o como e o porquê da existência de

um maior número de obras com edições mais recentes. Que razões justificam uma quebra de

edições entre 1950 e 1980? Razões de política cultural? Factores económicos e políticos

justificam um aumento de aquisições? Existiram políticas financeiras relativamente às escolas de

rtes? Razões justificadas pela gestão dos responsáveis da escola? Gestão do responsável pela

Biblioteca? Maior controlo na circulação e empréstimo de obras? Que relação com a média da

idade das outras subclasses e classes?

Estes são meros apontamentos, fruto de alguma reflexão e que demonstram a relativa

complexidade de que se reveste a tarefa de avaliar.

No desenvolvimento de uma Colecção, o diálogo, o trabalho de articulação com

professores são imprescindíveis. Um programa de avaliação e desenvolvimento da Colecção

colaborativo, tendo em conta os objectivos do currículo, trará as suas vantagens a médio/ longo

prazo, quer na melhoria das aprendizagens, quer na vida das escolas e da qualidade de ensino

que elas oferecem.

Acima de tudo, reconhecemos que a Colecção tem de adaptar-se à mudança. Os novos

programas, os novos conceitos de arte e de objecto artístico estão também a mudar. A Colecção

da Biblioteca terá de acompanhar essa mudança.

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15

Terminamos, sublinhando a afirmação de Bishop, no último parágrafo do capítulo 12:

The collection evaluation process provides an opportunity to work with students,

teachers, and administrators to ensure that a collection meets their needs. Their

involvement can lead to understanding why certain decisions are made. (p. 157).

Gerir e desenvolver uma Colecção é uma tarefa que deve ser partilhada entre o

responsável da BE, a equipa quando ela existe, a Administração e os Utilizadores. A melhor

forma de tornar viva uma Colecção não será partilhar essa responsabilidade com todos e fazê-los

sentir que estão a contribuir para o seu desenvolvimento?

***

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16

ANEXOS

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17

ANEXO A

Catálogo Geral da Biblioteca – CDU e outros itens ainda não classificados

Nota: a organização e disponibilização das obras ao público faz-se por áreas temáticas, dentro de cada

área temática, segue a ordem da CDU.

Tabela 1 – Visão geral da Colecção inserida na Base de dados CRESAA (Porbase5)

I -Monografias

Itens

OBS.

CDU 0 846

CDU 1 579

CDU 2 18

CDU 3 337

CDU 5 237

CDU 6 223

CDU 7 4046

CDU 8 572 Ficção e não ficção

CDU 9 469

Jornais e revistas 130

títulos

Apenas organizados em fichas manuais – tipo Kardex

** Cotas de monografias por

armário

634 Cota antiga

Reservados (classificados CDU 7) 269 Correspondem a 13% do total de reservados

RESERVADOS 782 Na base, por classificar – apenas registo e autor

RESERVADOS 1000 Listados , por catalogar, classificar e indexar

*II – Outros formatos (digitais,

tecnol. Multimédia, CD-áudio, CD-

ROM)

870

Tít. Edit, data

Diapositivos 6771 Organizados por épocas; períodos artísticos em

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pastas de arquivo (não incluídos na base de dados)

Documentos da BE online 30

III – Outros dados

Registo de Circulação e

empréstimo em 2008-2009

1919 itens (impressos e audiovisuais)

Média/aluno: 1,7

Nº total de alunos /ano (aprox.) 1100

Registos na base difíceis de

recuperar

(+-1000) Itens impressos e não impressos por completar a

informação, na base de dados, sem fundo atribuído,

por classificar e indexar.

Erros de introdução na base de dados?

*Só parte do acervo. Não está atribuída classificação ou indexação, apenas entrada no registo e na

base de dados, com autor/1º responsável, título, editora, local de edição.

** sem classificação nem indexação.

Apesar de existirem mais itens de multimédia e audiovisual, a falta de recursos humanos não permite

efectuar o tratamento documental desejado.

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ANEXO B

Design da Colecção

Catálogo Geral da Escola – de acordo com as áreas curriculares/cursos/tecnologias/disciplinas

Tabela 2 – zonas de arrumação /recuperáveis na base de dados através da cota

Zonas

/cota

Descrição/assuntos Algumas das classes

da CDU que integram

(ex.)

Tipologia das

monografias(predominante)

TA Teoria da arte 7.01, 791; 159; 1 Ensaios; livros técnicos

AP Arte Portuguesa 7; 70; 75 Livros técnicos e catálogos,

biografias

DES Desenho/Design 741; 004.92; 514.18 Livros técnicos; catálogos

AG Arte Geral 7A/Z; 061.4; 73; 761;

535.6; 929

Livros técnicos, catálogos e

biografias

GRA Artes e Design Gráfico 74; &55.11; 316.77 Livros técnicos

ARQ Arquitectura 004.92; 6 Livros técnicos

TEX Têxteis 543; 677.31; 745; 391 Livros técnicos, catálogos

CV Cinema e Vídeo 79 Livros técnicos

AD Artes decorativas 745; 7.01; O61.4; 739 Antigos cursos

OUR Ourivesaria 739; 669.21; 679.87 Livros técnicos, catálogos

CV Cinema e Vídeo 007; 621; 79 Livros técnicos

FOT Fotografia 77 Livros técnicos e catálogos

MUS Música 78; 681 Livros técnicos

TEA Teatro 792(091);792.027 Ensaio, livros técnicos

DAN Dança 79 Livros técnicos

EQ Equipamento 741; 745; 747 Antigos cursos

CER Cerâmica 738; 666.3; 748 Catálogos e livros técnicos

Page 20: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

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USU Dicionários, encic.,Informática 0; 7; 8 Livros técnicos, etc.

FIL Filosofia 1; 7.0 Ensaios, biografias

REL Religião 2 Ensaio

POL Política 32 Ensaio

PED Educação, pedagogia 3 Técnico-científico

ECO Economia 3 Técnico-científico

PSI Psicologia 3 Ensaio; técnico-científico

HP História de Portugal 91;94;93; Ensaio, estudo

HG História Geral 9 Ensaio, estudo

LLP Lit. de Língua Portuguesa 82 Ficção

LP Lit. Portuguesa 82 Ficção

LE Lit. Estrangeira 82 Ficção

TL Teoria da Literatura 82.0 Ensaio, técnico-didáctico

LI Linguística 81 Ensaio, apoio ao estudo

BIO Ciências Biológicas 5 Técnico-científico

FIS Física Aplicada 5, 6 Técnico-científico, apoio

QUI Química Aplicada 5; 6 Técnico-científico; apoio ao

estudo

SAU Saúde 5 Técnico-científico

CA Ciências do Ambiente 5 Ensaio, técnico-científico

GD Geometria Descritiva 5514.18 Apoio ao estudo

URB Urbanismo 71; 502

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Anexo C

Monografias da ESAA da Classe 7

Escolha de uma subclasse assinalada a amarelo para avaliação. Distribuição das monografias da classe

7 por subclasses:

Tabela 3 – Classe 7 e subclasses

Classe 7 e

subclasses

Nº de

registos* %

Relativa à Colecção

total

Disciplinas /Cursos

7A/Z 63 HCA, Gestão das Artes, Teoria do Design

7.0 834 7,7 HCA, Gestão das Artes, Teoria do Design

71 69 Design de Produto; HCA; Equipamento;

72 291 Projecto de Design de Produto; HCA

73 693 Cerâmica; HCA, Teoria do Design, RPE;

Ourivesaria

74 735 Desenho; Design; RPE, Multimédia, Design

Produto; Cerâmica; TD; Design Gráfico

75 845 HCA, Teoria do Design

76 235 Design Gráfico

77 197 Fotografia; Imagem; Multimédia

78 59 HCA; RPE; Design Gráfico

79 25 HCA; Cinema e vídeo; Imagem e Som

Nota: dados contabilizados e recuperados através da CDU na base de dados.

Legendas: HCA – História da Cultura e das Artes; RPE – realização Plástica do espectáculo;

TD – teoria do design

Anexo D

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Tabela 4 - Recolha de dados da subclasse 70 por Ano/nº itens

Anos Itens Anos Itens Anos Itens Anos Itens Anos Itens Anos Itens

1950 1 1960 2 1970 13 1980 9 1990 20 2000 25

1951 2 1961 5 1971 8 1981 10 1991 22 2001 23

1952 0 1962 6 1972 12 1982 22 1992 23 2002 14

1953 1 -- 0 1973 8 1983 13 1993 15 2003 17

1954 2 1964 5 1974 7 1984 21 1994 21 2004 21

1955 3 1965 21 1975 5 1985 10 1995 30 2006 18

1956 4 -- 0 1976 8 1986 25 1996 31 2007 10

1957 2 --- 0 1977 4 1987 11 1997 32 2008 13

1958 8 1968 9 1978 7 1988 15 1998 24 2009 9

1959 3 1969 10 1979 19 1989 22 1999 27 --

Itens sem data de publicação : 44

Média de anos: 1980, Aquisição média de itens/ano: 12,8

Figura 1 - Apresentação em gráfico dos anos de edição. A média aritmética simples dá a idade dos

livros com a média em 1980. A média ponderada, calculada a partir do número de itens/ano, apresenta,

neste caso, uma maior predominância nos últimos 30 anos, e dá-nos um resultado com uma diferença

de 8 anos: 1988. A curva sinuosa representa um aumento significativo de volume de edições.

Anexo E

Page 23: Avaliação da Classe 7-subclasse 7.01

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Tabela 6 – Recolha de informação sobre a Colecção em geral, com base nos questionários QA4 e QP3

Aplicados a partir do Modelo de Auto-Avaliação da BE, para o domínio D- Gestão, Colecção e serviços ( ver

bibliografia).

Professores e a Avaliação da Colecção relacionada com o Currículo -Questionário QP3

Disponibilização da informação relacionada com o Currículo

Classificação de Bom - nível 3,0 (o

máximo é 4)

Diversidade da Colecção

Classificação de Bom - nível 2,7 - 3.0

(o máximo é 4)

Disponibilização de recursos e ferramentas Web para acesso,

produção e difusão da informação

Classif. de Bom - Nível 2,9 (o máximo

é 4)

Alunos e a avaliação da Colecção relacionada com o Currículo - Questionário QA2

Encontram na BE os documentos que procura 54%

Consideram os documentos actuais e de qualidade 67%

Avaliam com Suficiente os livros informativos com temas de

interesse

57%

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Referências bibliográficas e documentos electrónicos:

BE da ESAA - Auto-Avaliação da BE – Domínio D (acedido em 20 de Junho 2010)

http://www.slideshare.net/Cresaa/bearroioautoavaliaod-2721950

BISHOP (s.d). “Evaluation of the Collection” – apontamentos da disciplina DGC

(acedido em 15 de Maio de 2010)

EVANS, G., Edward & SAPONARO, Margaret., Z. (2005). Developing library and information center

collections.

(5th.ed). London: Libraries Unlimited.

KUHLTHAU, C. (2001). Rethinking Libraries for the Information Age School: Vital Roles in Inquiry

Learning. Keynote paper - IASL Conference, 9-12 July, Auckland, New Zealand

(Acedido em 15/02/2010).

URL: http://www.iasl-online.org/events/conf/keynote-kuhlthau2001.html

STRIPLING, B. (1996 Wntr.) “Quality in school library media programs: focus on learning –

Perspectives on Quality in Libraries” (acedido em 20 de Maio de 2010)

http://findarticles.com/p/articles/mi_m1387/is_n3_v44/ai_18015827/?tag=content;col1