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AutoraCristiani Costa Barbosa AffonsoGraduada em Enfermagem pela Universidade Estácio de Sá e em Fisioterapiapela Universidade Seve-rino Sombra. Possui MBA em Gestão de Saúde e Administração Hospitalar pela Universidade Estácio de Sá e especialização em Fisioterapia Pneumofuncional pela Universidade Castelo Branco. Trabalha na área assistencial há mais de oito anos, com experiência em rotinas ambulatoriais, hospitalares, clínica e gestão de saúde com ênfase em Administração e Auditoria Hospitalar.

RevisãoFiguramundo

Projeto GráficoNT Editora

Editoração EletrônicaNT Editora e Figuramundo

IlustraçãoAbraão Souza Freitas

CapaFiguramundo

NT Editora, uma empresa do Grupo NTSCS Q.2 – Bl. D – Salas 307 e 308 – Ed. Oscar NiemeyerCEP 70316-900 – Brasília – DFFone: (61) [email protected] e www.grupont.com.br

Estímulos na Velhice. / NT Editora.

-- Brasília: 2014. 105p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.

ISBN

1. Idoso – Cuidador – Cuidados – Saúde – Doença – Envelheci-mento – Atividade Física.

Copyright © 2014 por NT Editora.Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por

qualquer modo ou meio, seja eletrônico, fotográfico, mecânico ou outros, sem autorização prévia e escrita da NT Editora.

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LEGENDA

ÍCONES

Prezado(a) aluno(a),Ao longo dos seus estudos, você encontrará alguns ícones na coluna lateral do material didático. A presença desses ícones o ajudará a compreender melhor o conteúdo abor-dado e também como fazer os exercícios propostos. Conheça os ícones logo abaixo:

Saiba MaisEste ícone apontará para informações complementares sobre o assunto que você está estudando. Serão curiosidades, temas afins ou exemplos do cotidi-ano que o ajudarão a fixar o conteúdo estudado.

ImportanteO conteúdo indicado com este ícone tem bastante importância para seus es-tudos. Leia com atenção e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor.

DicasEste ícone apresenta dicas de estudo.

Exercícios Toda vez que você vir o ícone de exercícios, responda às questões propostas.

Exercícios Ao final das lições, você deverá responder aos exercícios no seu livro.

Bons estudos!

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4 NT Editora

Sumário

1. NOÇÕES BÁSICAS DE BEM-ESTAR EM SAÚDE ....................................................... 71.1 Saúde e bem-estar ............................................................................................................................... 81.2 Promoção de saúde ............................................................................................................................. 81.3 Prevenção em saúde .........................................................................................................................131.4 Avaliação geral do paciente ..........................................................................................................151.5 Avaliação da necessidade e indicação para atividade física ...............................................22

2. ATIVIDADE FÍSICA ................................................................................................... 302.1 Fatores limitantes para a atividade física ...................................................................................302.2 Ambientes para a realização da atividade física .....................................................................402.3 Cuidados para a aplicação da atividade física .........................................................................422.4 A importância da comunicação com o paciente durante a atividade física .................472.5 Mitos sobre o envelhecimento ......................................................................................................50

3. ESTÍMULOS NA VELHICE ........................................................................................ 563.1 Equilíbrio ...............................................................................................................................................563.2 Exercícios para o treino de equilíbrio ..........................................................................................66

4. FORÇA E RESISTÊNCIA E FLEXIBILIDADE ............................................................. 764.1 Força ........................................................................................................................................................764.2 Exercícios para aprimorar a força ..................................................................................................814.3 Resistência aeróbica ..........................................................................................................................834.4 Exercícios para treino de resistência aeróbica .........................................................................884.5 Flexibilidade .........................................................................................................................................914.6 Aumentando o grau de segurança no ambiente da pessoa idosa ..................................964.7 Sugestão de atividades práticas ...................................................................................................984.8 Acessibilidade ................................................................................................................................... 100

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 105

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APRESENTAÇÃO

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Bem–vindo (a) ao Curso Estímulos na Velhice!

O cuidador é um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo forte traço de amor à humanidade, de solidariedade e de doação. É alguém que “cuida a partir dos objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida”. É o indivíduo, da família ou comunidade, que presta cuidados à outra pessoa de qualquer idade, que esteja necessitando de cui-dados por estar acamada, com limitações físicas ou mentais.

Cuidar de alguém é um desafio cotidiano e inesgotável, por isso os cuidadores necessitam de treinamento e capacitação aprofundada para aprimorar as suas habilidades e atender às exigências da área e do mercado de trabalho com competência. Nesta linha de raciocínio, observamos que nos últi-mos anos, em consequência de diversos fatores, como a melhoria das condições sanitárias e de acesso a bens e serviços, as pessoas têm vivido mais tempo, o que aumentou consideravelmente o número de idosos, que são suscetíveis a doenças que, pela frágil resistência, os acometem. Os avanços na área da saúde têm possibilitado que cada vez mais pessoas consigam viver com qualidade de vida por um período mais prolongado, mesmo possuindo algum tipo de incapacidade.

Nesse sentido, este curso possibilitará o reconhecimento das ciências que englobam a vida, desde seu início até o fim.

Bom aprendizado!

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1. NOÇÕES BÁSICAS DE BEM-ESTAR EM SAÚDE

Olá! Meu nome é Jaime, mas todos me chamam de Jaiminho. Acompanharei seu aprendizado no decorrer do curso.

Nesta lição você irá estudar sobre saúde e bem-estar, aprender a diferença entre prevenção e promoção de saúde relacionada à terceira idade, avaliar os aspectos fisiológicos do idoso e o grau de necessidade de atividade física nesse

grupo. Espero que aprendam bastante. Bons estudos!

Ao final desta lição, você deverá ser capaz de:

• Reconhecer o conceito de bem-estar.

• Reconhecer a diferença entre prevenção e promoção em saúde do idoso.

• Realizar a avaliação básica do paciente e identificar possíveis alterações metabólicas co-muns da idade.

• Definir o grau de dependência de cada paciente para, de acordo com seu quadro, direcio-nar seu tratamento.

Quando falamos em saúde logo nos vem à cabeça que saúde é a ausência de do-enças, não é mesmo? Você já parou para

pensar sobre isso?

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1.1 Saúde e bem-estarSegundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é um estado de completo bem-estar

físico, mental e social, e não apenas a ausência de patologias. Os três tipos de saúde mais conhecidos são: física, mental e emocional, mas sabemos que é preciso manter um equilíbrio entre elas para que tenhamos uma vida feliz e saudável.

“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.” (Organização Mundial de Saúde – OMS). A noção de bem-estar faz referência ao conjunto de coisas que são necessárias para se viver bem. Dinheiro para satisfazer as necessidades materiais, saúde e tempo para o lazer e relações afetivas harmoniosas são algumas das questões que constituem o bem-estar de uma pessoa.

Algumas pessoas podem dar maior importância ao fator econômico (por exemplo, o bem-estar estaria associado a ter um automóvel top de linha, uma televisão com tela plana e roupas de marca), enquanto outras já associam o bem-estar ao fator espiritual (estar em paz consigo mes-mo, sentir-se próximo de Deus, etc.).

Exercitando o conhecimento...

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de patologias. Os três tipos de saúde mais conhecidos são:

Marque a alternativa correta.

( ) Saúde física, mental e emocional.

( ) Saúde psicológica, fisiológica e emocional

( ) Saúde mental, fisiológica e gastronômica.

1.2 Promoção de saúde

Definição

Conforme descrito pela Política Nacional de Promoção à Saúde (MS, 2006), entende-se que a promoção de saúde apresenta-se como um mecanismo de fortalecimento e implantação de uma política transversal, integrada e intersetorial, que possibilite diálogo entre as diversas áreas do setor sanitário com os outros setores do Governo, o setor privado e não governamental e a sociedade, com-pondo redes de compromisso e corresponsabilidade quanto à qualidade de vida da população, em que todos sejam partícipes na proteção e no cuidado com a vida.

Vê-se, portanto, que a promoção da saúde realiza-se na articulação sujeito/coletivo, público/privado, estado/sociedade, clínica/política, setor sanitário/outros setores, visando romper com a ex-cessiva fragmentação na abordagem do processo saúde/adoecimento e reduzir a vulnerabilidade, os riscos e os danos que nele se produzem.

Patologias: Desvio das condições normais de saúde.

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O que você entende sobre promoção de saúde?

Vejamos!

A Promoção de Saúde é uma das estratégias do setor saúde para buscar a melhoria da qualidade de vida para a população. Seu objetivo é produzir movimentos sociais de trabalhadores do setor sanitário e de outros setores. Tudo aquilo que visa promover saúde, sejam palestras, encon-tros, troca de ideias e vivências que ajudem e beneficiem o cidadão a melhorar a condição de vida na comunidade em que vive, é considera-do promoção de saúde. A promoção serve para aumentar a saúde e o bem-estar geral e, como exemplo, podemos citar o vizinho que ensina o outro a ferver a água para beber, cozinhar bem os alimentos para serem levados à mesa e evitar o ato de fumar para não ter câncer de pulmão.

Meia-idade e idosos

O foco no que diz respeito às questões que envolvem o envelhecimento tem crescido nos últimos anos em decorrência do quadro de envelhecimento da população mundial, o que se mostra um fato atípico, visto que não há relatos sobre tal longevidade ao longo da história. Uma vida longa e com qua-lidade vem sendo uma questão debatida ao redor do mundo, assim como são observados os aspectos que promovem essa longevidade. É cada dia mais comum ouvirmos falar de “expectativa de vida”.

Saiba mais!

O que seria expectativa de vida?

Expectativa de vida é a projeção de quanto tempo ainda podemos viver com o passar dos anos se considerarmos nosso modo de vida, nosso estilo de vida, nosso padrão de alimentação e as atividades que realizamos no dia a dia, relacionando-as com o padrão de estresse que nos é imposto. A expectativa mundial tem aumentado, o que consequentemente aumenta o número de anos que uma pessoa pode viver.

Você sabia que embora relacionadas, longevidade e expectativa de vida são qualidades diferentes?

A longevidade e a expectativa de vida, embora relacionadas, não possuem o mesmo significado. A longevidade diz respeito ao tempo de vida que a pessoa tem com base na quantidade de anos em que viveu. Por exemplo, um indivíduo que viveu até os 85 anos é considerado longevo, pois viveu muitos anos e morreu em idade avançada. Já o termo expectativa de vida considera fato-res ambientais e socioeconômicos de uma determinada população. Hoje em dia a expectativa de vida do brasileiro é de aproximadamente 78 anos, ou seja, 4 a mais que há 10 anos. A expec-tativa está relacionada ao tipo de vida que o indivíduo leva, considerando o que come, o tipo de atividade que exerce, os cuidados que tem com a saúde, o investimento feito pelo governo, o estilo de vida que adotou e as doenças mais comuns da velhice.

PROGRAMA

SAÚDE INTEGRAL

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Importante!

É importante lembrar que a expectativa de vida varia de acordo com o tipo de população analisa-da e o país que se toma como referência. A expectativa de vida dos povos da África é muito menor que a do povo brasileiro, assim como a expectativa de vida dos povos do Oriente, como o Japão, por exemplo, é muito maior que a nossa.

Quando a longevidade está diretamente relacionada à expectativa de vida, pode-se dizer que o indivíduo tem uma velhice de qualidade, pois vive muitos anos e se enquadra na expectativa de vida da po-pulação em que está inserido. Viver mais

e com melhor qualidade de vida é um ideal que se relaciona diretamente com a saúde. Sob o aspecto da velhice e da

saúde da pessoa idosa, podemos perce-ber que este é um ponto de partida para

refletirmos sobre promoção de saúde.

Atividade física versus prevenção da saúde

A atividade física como instrumento para a prevenção contribui de maneira significativa para a longevidade, assim como para a manutenção da qualidade de vida. A atividade física ajuda na pre-venção e no combate de doenças e quadros de morbidade (acometimento por algum tipo de doença que cause incapacidade no indivíduo), sendo este um dos fatores que contribuem para o aumento da expectativa de vida do indivíduo.

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Você sabia? Que aproximadamente 23% da população do Brasil se declara sedentária e não pratica nenhum tipo de atividade física?

A maioria da população relata que não pratica nenhum tipo de atividade física no dia a dia e que exercícios físicos não fazem parte de seu cotidiano por várias razões, dentre elas: falta de vontade, ócio (preguiça), falta de tempo, falta de local, falta de condição para pagar ou até mesmo dificuldade em achar alguma atividade que seja prazerosa e compatível com o estilo de vida que a pessoa se pre-dispõe a seguir. Nem sempre a não aderência à atividade física está ligada à condição socioeducacio-nal do indivíduo, pois até mesmo grandes empresários, em decorrência da falta de tempo e estresse, sofrem com doenças que afetam também as classes mais pobres. Sabe-se que o sedentarismo é um fator importante no que diz respeito a uma lista de doenças que reduzem a qualidade de vida e a lon-gevidade como: diabetes, pressão alta, depressão, problemas cardíacos e até mesmo o câncer.

As pessoas que não praticam atividades físicas são mais propensas a se envolverem em estilos de vida ruins e a desenvolverem hábitos nem sempre saudáveis, o que pode ser indício de uma doença futura como a obesidade, por exemplo. O tabagismo pode ser um fator que entra na vida da pessoa que não pratica atividade física, tornando o indivíduo suscetível ao desenvolvi-mento de câncer de pulmão.

O sedentarismo pode causar várias doenças. Você sabe quais são essas doenças?

( ) Sim ( ) Não

Vamos conhecê-las!

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A maior parte das doenças conhecidas podem ser prevenidas com a adoção de atividade física e hábitos de vida saudáveis. Algumas doenças preveníveis são:

Hipertensão Arterial: a famosa “pressão alta” pode ocorrer em decorrência do sedentarismo. O sedentarismo obriga o coração a trabalhar mais forte para que consiga bombear o sangue para todo o corpo. Com isso, o músculo do coração fica fatigado e precisa de mais força, o que leva ao aumento da pressão nos vasos sanguíneos. Além disso, pelo esforço excessivo realizado pelo músculo cardíaco, o indivíduo pode vir a desenvolver outras doenças cárdicas, como o aumento do coração (hipertrofia cardíaca), arritmia cardíaca e insuficiência cardíaca. Pessoas sedentárias são indivíduos com forte pré-disposição a se tornarem o que os mais velhos chamam de “pessoa com o coração fraco”.

Diabetes: a diabetes é ocasionado principalmente pelo acúmulo de gordura corporal e o se-dentarismo é um dos motivos pelos quais a gordura se aloja em regiões pouco favoráveis, como a barriga, nos homens, e as coxas e quadris, nas mulheres. Alguns estudiosos afirmam que o aumento de gordura localizada nesses locais é a razão pela qual o indivíduo desenvolve o problema e torna-se dependente da insulina. A prática de atividade física e a adoção de hábitos alimentares saudáveis proporcionam a redução do risco para o desenvolvimento do quadro de diabetes.

Estresse e Ansiedade: esses dois fatores são responsáveis pelo desenvolvimento de diversas doenças no sistema neurológico que envolvem a psiquiatria. Uma série de transtornos podem ser gerados a partir dessa dupla. A ansiedade e o estresse geram o sentimento de medo, a tensão, a pre-ocupação excessiva, a falta de controle emocional, o pânico, dentre outros fatores que interrompem a sensação de bem-estar físico e psíquico e levam à doença psiquiátrica, assim como a estafa mental e corporal. A atividade física tem como papel a redução tanto do estresse quanto da ansiedade e, por operar na diminuição destes problemas, atua na melhora da qualidade de vida dos idosos. A velhice é um fator que causa muitas preocupações na pessoa idosa e, por isso, esses fatores devem ser moni-torados com muito critério.

Doenças Ósseas: a atividade física se faz essencial para a formação dos ossos tanto em crianças quanto em adolescentes e, principalmente, nos idosos, que são frequentemente acometidos pela os-teoporose, um exemplo de doença óssea, que é caracterizada pela perda de massa óssea, que acaba por deixar o osso com um aspecto poroso. Quando o osso está poroso, significa que está frágil e pode ser facilmente quebrado. Quedas de idosos com osteoporose é um risco muito grande que pode acar-retar no desenvolvimento de morbidades, por isso é importante que os idosos pratiquem atividades físicas, para que o ganho de massa óssea seja relativamente significativo para o padrão orgânico do indivíduo. A atividade física é agente responsável pela fixação do cálcio na superfície dos ossos, dando assim a rigidez que o osso necessita.

Além da prevenção de doenças, a atividade física é capaz de beneficiar a forma como os indi-víduos se enxergam perante a sociedade. Com o passar dos anos, os idosos começam a sentir que são esquecidos e acreditam não ter mais utilidade. A atividade física traz esse benefício imediato de vivacidade e serventia, assim como uma consciência corporal ao idoso.

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Exercitando o conhecimento...

Entre as doenças conhecidas que podem ser prevenidas com a adoção de atividade física e hábitos de vida saudáveis, podemos citar:

Marque as alternativas corretas.

( ) Hipertensão Arterial

( ) Pressão baixa

( ) Diabetes

( ) Anemia

( ) Estresse e Ansiedade

( ) Doença de Parkinson

( ) Doenças Ósseas

( ) Cegueira

1.3 Prevenção em saúde

Definição

O que você entende por prevenção em saúde?

O termo “prevenir” tem o significado de preparar; chegar antes; evitar o mal; impedir que aconteça. A prevenção em saúde “exige

uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natu-ral a fim de tornar improvável o progresso da doença” (LEAVELL e CLARK, 1976 apud CZERESNIA,

1999, p. 707). As ações preventi-vas são maneiras orientadas para

evitar o surgimento de doenças.

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Um exemplo claro de prevenção é a vacinação. O ato de tomar vacina previne a população de doenças que podem aparecer devido ao clima ou a um surto epidêmico. O principal objetivo da prevenção é evitar o aparecimento das doenças mais graves assim como a morte, tanto de crianças quanto de idosos.

Meia-idade e idosos

A prevenção na velhice engloba muitos fatores determinantes, dentre eles o emocional, o físi-co, o psíquico e o social. Infelizmente, a sociedade ainda rechaça o idoso do seu meio, embora haja diversas políticas de proteção ao idoso, assim como de prevenção das doenças que os acometem. Tais cuidados se estendem desde a prevenção de quedas e resfriados até a precaução com doenças dege-nerativas, como o Alzheimer e as doenças cardíacas. O cuidado com o peso dos idosos, por exemplo, é fundamental para a prevenção de quedas e doenças crônicas, como a osteoporose, as doenças do coração e o diabetes, e prevenção de doenças decorrentes da obesidade.

A alimentação do idoso também deve ser controlada, visto que na velhice a tendência para a perda de massa muscular torna-se muito evidente. Os idosos geralmente apresentam um aspecto esguio, com a qualidade e elasticidade da pele diminuída. Portanto, uma alimentação rica em prote-ínas, carboidratos e fibras é importante para a manutenção da pele do idoso e da qualidade de força muscular do indivíduo. O baixo peso no idoso pode levar a um quadro de desnutrição e consequente-mente à perda das funções vitais dos órgãos.

SOL

AR PURO

DESCANSO

EXERCÍCIO

ÁGUA

DIETA SAUDÁVEL

Esguio: delgado e alto; comprido.

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Atividade física versus prevenção em saúde

O público geral está cada vez mais interessado e instruído sobre saúde, promoção e prevenção, por meio da televisão, jornal, revistas e outras formas de comunicação, sendo o cuidado com a saúde um assunto muito discutido por crianças, jovens, adolescentes e idosos. Todos estão mais conscientes e acreditando mais na saúde e nos cuidados que devem tomar para uma vida com qualidade, pois é um direito de todos, porém um privilégio para poucos.

Lembrando que...

Como já vimos anteriormente, a atividade física é responsável pela prevenção de doenças no co-ração, na cabeça e no organismo, em razão da não adesão a uma vida com exercícios e esportes. Vimos que a prevenção em saúde ocorre não somente sob o aspecto físico, mas também sob o aspecto psicossocial.

1.4 Avaliação geral do paciente Quando estamos frente a um de nossos pacientes, devemos avaliá-lo desde o primeiro momen-

to. Você sabe o que avaliar primeiro?

Para que possamos avaliar uma pessoa doente, precisamos ter em mente alguns detalhes bá-sicos e simples que, na maioria das vezes, passam despercebidos como, por exemplo, se o indivíduo está quente, se está com a cor da pele diferente, se está indo ao banheiro normalmente, se está se ali-mentando normalmente e se está respirando rápido ou lento demais. Todas essas informações podem nos levar a uma avaliação simples e rápida e, desta forma, nos fazer escolher a melhor maneira para ajudar quem precisa. Para facilitar a situação, a avaliação é dividida em duas características, as quais chamamos de sinais e sintomas.

Saiba mais!

Você sabe qual a diferença entre sinais e sintomas?

Sinal é tudo aquilo que é possível ver a olho nu ou que podemos tocar, sentir e até mesmo, ouvir. Por exemplo, a cor da pele de um idoso arroxeada ou uma olheira muito profunda.

Sintoma é tudo aquilo que o paciente sente, sendo compreendido apenas por suas queixas e re-ações. Um exemplo disso é o paciente dizer que sente uma dor ou uma queimação no estômago.

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Sinais vitais

Como dito antes, os sinais são todas as características que podemos ver,

ouvir ou sentir sem que o paciente nos diga ou mostre. Nos sinais, podemos englobar uma série de fatores, como, por exemplo, quantos batimentos o

coração faz ou quantas vezes alguém respira por minuto, qual a temperatura da pessoa num exato momento ou, ain-da, qual a pressão que uma pessoa tem.

Você sabia?

Os sinais que o corpo mostra são chamados sinais vitais, pois se tratam de sinais que demons-tram a vitalidade, ou seja, o grau de atividade do corpo de uma pessoa.

Exercitando o conhecimento...

Os sinais vitais são:

Marque a alternativa correta.

( ) Sinais mostrados pelo médico.

( ) Sinais que o corpo mostra.

( ) Sinais que comprovam a ausência de vida.

Para todos esses sinais, damos um nome específico que podem ser representados por siglas (letras), que são:

Frequência Cardíaca (FC): é quantidade de vezes que o coração bate em um minuto. Podemos sentir ao se-gurar o pulso de uma pessoa, na direção do dedão do pa-ciente, com dois dedos de nossa mão que não sejam os polega-res (dedões). Normalmente, para crianças, podemos contar entre 120 a 160 batimentos por minuto (bpm), dependendo da idade e, em adultos, o normal é que seja até no máximo 80 batimentos por minuto (bpm).

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Frequência Respiratória (FR): é a quantida-de de vezes que uma pessoa respira por minuto. Po-demos ver isso quando a barriga ou o peito de uma pessoa se enche de ar. Cada vez que o peito infla, é uma vez que a pessoa respira. Em crianças, o normal é que a frequência res-piratória varie com a idade. Quando bebês, a frequência respiratória pode chegar a 60 vezes por minuto, de 1 a 5 anos é entre 30 e 40 vezes e, após os 8 anos, entre 20 e 30 vezes por minuto é considerado normal. No idoso, a frequên-cia pode variar, mas é normal que ela diminua com o tempo. Podemos observar valores entre 16 e 22 vezes por minuto.

Temperatura da Axila (TAx): é a temperatura corporal da pessoa no momento em que colo-camos o termômetro embaixo de sua axila e medimos para saber se está ou não com febre ou com a temperatura muito baixa, que também pode fazer mal à saúde. A temperatura normal do corpo humano é perto de 36,5ºC. Acima disso, podemos dizer que existe febre que pode ser leve ou grave e, abaixo da temperatura padrão, a pessoa pode estar com hipotermia, que ocorre quando a temperatu-ra abaixa demais, o que em alguns casos pode fazer com que o indivíduo entre em coma.

Pressão Arterial (PA): é a pressão dentro dos vasos sanguí-neos do corpo. Chamamos esses vasos de artérias, que saem do coração e são muito importantes, pois levam o sangue para todo o corpo humano. A pressão varia conforme a idade e, de acordo com o valor que apresenta, pode ser a causa de derrames, infartos e até mesmo desmaios. Quando a pressão é alta, chamamos de Hi-pertensão, o que é muito grave, pois pode causar sérios problemas neurológicos (da cabeça) e cardíacos (do coração). Quando a pres-são é baixa, chamamos de Hipotensão, o que pode causar tonturas,

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desmaios e até o coma e, por isso, saber o valor normal da pressão se faz importante. O valor normal da pressão de uma criança é de aproximadamente 100 por 70mmHg (Lê-se: dez por sete milímetros de mercúrio, ou somente dez por sete) e a do adulto é de aproximadamente 120 por 80mmHg (Lê-se: doze por oito milímetros de mercúrio ou somente doze por oito). Esta leitura facilita o entendimento de quem ouve.

Exercitando o conhecimento...

Todos os sinais recebem um nome específico que podem ser representados por siglas (letras), que são:

Marque a alternativa incorreta.

( ) Frequência Cardíaca (FC).

( ) Frequência Respiratória (FR).

( ) Pressão cardíaca (PC).

( ) Temperatura da Axila (TAx).

( ) Pressão Arterial (PA).

Dor

Considerada o quinto sinal vital, a dor é uma sensação desagradável, que varia desde um desconforto leve até um incômodo insu-portável, estando associada a um processo destrutivo atual ou tardio dos tecidos (pele), o que se expressa por meio de uma reação do corpo e/ou emocional. A intensidade com que pessoas diferentes sentem e rea-gem a situações parecidas causadas pela dor é bem variada, pois a dor é sempre subjetiva, ou seja, varia de pessoa para pessoa (umas sentem mais dor que outras numa mesma situação).

Exemplo: Algumas mulheres no período mens-trual sentem mais dor que outras.

A dor não é igual para todos. Cada pessoa apresenta o que chamamos de Limiar de Dor, que varia conforme a sensibilidade do indivíduo.

Cada indivíduo conhece esta sensação por meio de experiências relacionadas a lesões nos pri-meiros anos de vida (quedas, cortes, etc.). Sem dúvida, é uma sensação em uma ou mais partes do or-ganismo, mas sempre desagradável e, portanto, representa uma experiência emocional. São algumas das experiências que se assemelham à dor: picadas de insetos, que não são desagradáveis e, portanto, não devem ser rotuladas de dor. Experiências anormais ruins também podem ser dolorosas.

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Muitas pessoas reclamam de dor quando não possuem lesão tecidual ou qualquer outra causa provável, sendo tal ocorrência geralmente ligada a causas psicológicas. A abordagem que se faz sobre a dor, atualmente, é de que ela é um fenômeno “biopsicossocial” que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais, não sendo atribuída somente a um motivo único. A respeito da terminologia referente à dor, pode-se esclarecer os seguintes aspectos:

O limite de dor fisiológico (aquele que vem do corpo), que é estável de um indivíduo para o outro, pode ser definido como o ponto ou momento em que ele sente algo por algum motivo. Quando se usa calor para causar dor como nas queimaduras, o limite ou limiar doloroso fica em torno dos 44°C, não só para o homem como também para diferentes mamíferos, como cães, ratos, etc. O limiar de tolerância é o ponto no qual o estímulo alcança o máximo que não mais pode ser aceitável e, usando-se da experiência já citada, alcança os 48°C. Dessemelhante do limite de dor, difere-se do fisiológico (natural do corpo), pois varia conforme o indivíduo e ocasião, sendo influenciado por fatores culturais e psicológicos.

Resistência à dor tem como significado o quanto se pode suportar uma dor, o que varia de uma pessoa para outra. Quando se está muito sensível, a dor pode vir antes do que viria normalmente, mas quando sofremos um acidente de carro, por exemplo, e nos machucamos muito, estamos tão assus-tados que nada sentimos.

Para efeito de classificação médica, a dor é dividi-da em duas categorias: a aguda, que tem dura-ção limitada e causa geralmente conhecida, e a

crônica, que dura mais de três meses e tem causa desconhecida ou mal definida. A dor crônica

surge quando o mecanismo de dor não funciona adequadamente ou doenças associadas a ele

tornam-se crônicas. É o sinal de alarme de que algum dano ou lesão está ocorrendo.

Em certas doenças, como a hanseníase, por exemplo, podem ocorrer lesões nos nervos e a dor deixar de ser percebida. Isto faz com que ao longo do tempo ocorram lesões que podem vir a des-figurar o portador, que é o caso da artrose, a qual deixa as articulações deformadas. Como o doente não sente dor, pode ocorrer de que corte um dedo com a faca sem perceber. Ou, em lugares onde as condições de vida são muito precárias (como eram os lugares onde os doentes eram confinados, nos tempos antigos) uma parte do corpo pode ser comida por ratos.

Limiar: início; começo.

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Para um melhor tratamento, a dor deve ser medida. Os métodos mais usados para este fim, são:

• Escala Visual Analógica (EVA), que varia de 1 a 10.

• Escala de Faces.

Tipos de dor

• Aguda

A dor denominada aguda é aquela que surge de repente e tem sua duração limitada, possuindo geralmente a função de alertar o indivíduo para a existência de alguma lesão ou disfunção geral no corpo. A Dor Aguda pode e deve ser interpretada como um sinal de alerta.

Este tipo de dor pode ter duração mais curta, de no máximo três meses. Dentre suas causas mais comuns encontramos as lesões traumáticas (contusões musculares, torção do pé, etc.), cólicas intestinais, a dismenorreia (cólicas menstruais), algumas dores de cabeça e as dores pós-operatórias ou relacionadas a infecções bacterianas (abscessos e furúnculos, otites, faringites, etc.).

A dor aguda é um sinal de alarme do organismo e, quando aparece, pode ser um sinal de lesão na pele, nos músculos, nos órgãos ou no sistema nervoso, e avisa o cérebro que em determinado ponto existe um problema, levando a pessoa a ter comportamentos com a finalidade de afastar ou eliminar a causa da dor. O tratamento depende da causa da dor e, normalmente, envolve vários pro-fissionais como médicos, fisioterapeutas e psicólogos.

• Crônica

Uma dor pode tornar-se crônica pelos mais variados motivos, mas ela certamente não possui mais uma função de alerta ou defesa. A dor crônica necessita de maior atenção por parte da medicina moderna, pois é ela quem acaba com a qualidade de vida, limitando a movimentação, a agilidade, a atividade e o bem-estar das pessoas.

Quase um terço da população apresentará algum tipo de dor crônica durante a vida. À medida que vivemos mais, cresce o número de pessoas com dores na coluna, articulações, doenças reumáti-cas, câncer, degenerações ou inflamações nos órgãos internos e outros problemas que podem provo-car dores crônicas.

Dor é uma sensação que surge quando há ameaça de lesão aos tecidos e senti-la é fundamen-tal para manter o organismo bem. Doenças que alteram a sensibilidade estão associadas ao apareci-mento de traumatismos e ferimentos imperceptíveis, que é o caso das feridas que costumam surgir

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nos pés dos diabéticos portadores de neuropatias nos membros inferiores, por exemplo. A fibromial-gia, por exemplo, é uma doença debilitante causadora de dores musculares crônicas, a qual muitas vezes não é diagnosticada pelos médicos.

É um erro considerar a dor crônica como uma versão prolongada da aguda. A dor crônica é uma doença debilitante com consequências graves para a condição física, psicológica e comportamental. Seus portadores desenvolvem depressão, deficiências de movimentação, lembranças e sensações de perda que muitas vezes guardam pouca relação com o quadro doloroso.

• Relacionada ao Câncer

O Câncer é uma doença na qual as células de um determinado órgão, devido a um problema genético, perdem o controle e começam a se reproduzir exageradamente. A aglomeração destas cé-lulas forma uma massa que recebe o nome de tumor. As células tumorais podem cair na corrente sanguínea e se instalarem em outro órgão distante, formando um tumor que, neste caso, recebe o nome de metástase.

Os pacientes diagnosticados com Câncer têm vivido mais tempo devido a vários fatores: detec-ção prévia da doença, várias opções de tratamento e maior conhecimento médico.

A Dor Metastática Óssea (tumor originado em outro órgão e que chega ao osso) é o tipo de dor oncológica mais comum e pode ser auxiliada pelo tratamento de reabilitação, feito pelo fisioterapeu-ta. Os tumores que causam metástase óssea mais comuns são: próstata, mama, pulmão, rim e tireoide e as por infiltração óssea, como o mieloma múltiplo, o linfoma e a leucemia.

A Dor Metastática Óssea ataca principalmente as vértebras, a pelve (bacia), o fêmur, as costelas e o crânio, causando dor, risco de fratura patológica (ocorrido em 10% dos casos) e risco de compro-meter estruturas neurológicas importantes (crânio, vértebras e nervos). Nesses casos, deve ser inves-tigado se há mais lesões espalhadas e suas localizações, para determinação da descarga de peso do paciente não prejudicar o membro afetado.

A metástase óssea no pulmão, na mama e na próstata pode causar compressão da medula, o que pode levar a dor. A incontinência (perda de urina ou fezes involuntariamente) é um sinal ruim e, nestes casos, o tratamento com corticoide, cirurgias e radioterapia é indicado. Os exames diagnósticos são importantes para verificar fraturas patológicas, como o Raio X (que investiga a estabilidade da fratura), a Tomografia Computadorizada (que verifica erosões ou fraturas mais discretas) e até a Resso-nância Magnética (que quantifica a extensão do tumor). Quando há uma lesão instável, deve ser feito encaminhamento cirúrgico e retirada da descarga de peso no local afetado, sendo a radioterapia um método que também pode ser utilizado. Sabe-se que a intensidade da dor do câncer varia de acordo com a localização do tumor e das metástases e do estágio de evolução da neoplasia, além das varia-ções relacionadas aos aspectos socioculturais e psicológicos de cada indivíduo.

Exercitando o conhecimento...

Entre os tipos de dores temos:

Marque as alternativas corretas.

( ) Intensa.

( ) Fraca.

( ) Aguda.

( ) Crônica,

( ) Primitiva.

( ) Relacionada ao Câncer.

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1.5 Avaliação da necessidade e indicação para atividade física

É muito importante que você saiba avaliar a necessidade de atividade física de um paciente. Que tal aprender a fazer isso?

Vamos lá!

A avaliação e indicação quanto à necessidade da atividade física é subjetiva, ou seja, não tem regras. A avaliação depende do profissional que a realiza, que geralmente é um profissional da área da saúde habilitado para este fim. Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, professores de educação física e até psicólogos podem e devem orientar quanto à prática de exercícios regularmente.

Tal indicação varia conforme o histórico do paciente, embora não haja restrição para nenhuma idade ou caso, respeitadas as doenças que possam preexistir, as limitações impostas pelo organismo e o tipo de exercício, considerando a capacidade física do indivíduo e sua idade, além do seu histórico de saúde. Uma vítima de infarto, por exemplo, precisa realizar atividade física com regularidade, no entanto, a sua condição de pós-infarto deve ser respeitada, e isso também se aplica aos casos dos pacientes com problemas renais que devem realizar atividades que sejam condizentes com seu caso.

Você sabia?

Que quanto menor for a prática de exercício, maior a chance da pessoa viver menos?

Antes de iniciar uma atividade, é necessário que o paciente idoso passe por um check up para avaliar a condição de seu corpo. A consulta médica vai dizer qual o tipo de exercício é mais recomen-dado, a quantidade e quais os cuidados que devem ser tomados.

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É preciso avaliação médica antes de começar uma ativida-de física?

Mesmo para as atividades de baixo impacto, como a cami-nhada, a dança ou andar de bicicleta, deve haver uma indicação e um critério de limite imposto ao paciente. A indicação ou a neces-sidade também pode ocorrer pelo próprio idoso, quando o mes-mo sente a necessidade de mudar seus hábitos e aderir à atividade física. Quem já possui algum problema de saúde precisa de uma orientação profissional adequada e profunda para não ter proble-mas futuros em decorrência da atividade.

Saiba mais!

O Departamento Nacional de Saúde e Bem-Estar do Canadá, país referência em saúde no mun-do, criou um questionário que serve de parâmetro para a avaliação de pacientes que querem se submeter a algum tipo de atividade física. São sete perguntas que definem a indicação ou não para qualquer tipo de atividade.

São elas:

1. Alguma vez seu médico lhe disse que você tem algum problema de coração e só pode fazer exercício físico sob orientação médica?

2. Você sente dor no peito quando pratica atividade física?

3. Você teve dor no peito no último mês?

4. Você já perdeu a consciência ou caiu por causa de tontura?

5. Você tem algum problema nos ossos ou nas articulações que poderia piorar pela atividade física que pretende fazer?

6. Seu médico já prescreveu alguma medicação para sua pressão arterial ou seu coração?

7. Você sabe de algum motivo de saúde que o impediria de fazer atividade física sem supervi-são médica?

Esse questionário permite saber se existe ou não indicação para a atividade física sem que se precise procurar um médico para realizar uma avaliação prévia. Se o indivíduo responder “não” nas sete perguntas, ele está liberado para a prática de exercícios de intensidade leve a moderada sem res-trições, no entanto, se respondeu apenas uma pergunta com a resposta “sim”, deve procurar a orien-tação médica.

Geralmente essas consultas são rotineiras, onde o médico procura saber do histórico de doen-ças e avalia os sinais vitais do candidato à prática de atividade física. Se houver a necessidade ou se o médico assim preferir, poderá solicitar a realização de algum exame para comprovar a aptidão do idoso a prática desportiva.

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Nos casos em que são necessários exames mais específicos, devido a problemas em tempos passados, o médico pode solicitar a realização do teste de esforço, também chamado Teste Ergomé-trico, que é realizado na esteira ou em uma bicicleta em que, durante o esforço, é possível observar o trabalho cardíaco do paciente. Quando o exame mostra alguma alteração, é necessária a indicação de atividade física assistida, ou seja, acompanhada por um profissional de saúde que saiba avaliar as possíveis alterações, prescrevendo a atividade com coerência ao quadro que o paciente tem.

Atualmente, a atividade física é indicada para todos os indivíduos, respeitadas as suas limitações orgânicas. No entanto, ao contrário do que geralmente se pensa, a atividade física não é indicada somente para os casos de obesidade e perda de peso. A atividade física está diretamente relacionada à qualidade

das funções do organismo. Nesse sentido, a necessidade de atividade física se estende desde os pacientes hipertensos e cardíacos até aqueles com diabetes ou com capacidade pulmonar reduzida. Todos podem e devem se exercitar, no

entanto, bem orientados, sob supervisão e com prévia avaliação médica.

Grau de dependência

A atividade física é tão importante para o idoso quanto para o desenvolvimento infantil, sabia? Enquanto a criança precisa de atividade física para que cresça e se desenvolva com qualidade, o idoso necessita da mesma prática para que mantenha essa qualidade enquanto envelhece.

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Um dos maiores problemas observados durante a velhice é a baixa da qualidade de vida de um indivíduo devido às limitações que a idade lhe impõe. Devido a doenças degenerativas ou motoras, o idoso muitas vezes perde habilidades inatas, como pentear os cabelos ou vestir a própria roupa. É com base nesse tipo de limitação que definimos o grau de dependência do idoso.

Você sabia?

Que o idoso pode e deve praticar atividade física regularmente?

A prática regular de exercícios na velhice vem ganhando espaço no que diz respeito à promo-ção da saúde e da independência dos idosos. A atividade física é capaz de promover um envelheci-mento de qualidade com uma vida ativa e independente.

O grau de dependência diz respeito ao nível da atividade física do indivíduo na realização de suas atividades diárias, também chamadas AVDs. As AVDs são divididas em: Atividades básicas de vida diária – ABVD, que é o caso do escovar os dentes, calçar os sapatos, vestir uma camisa; e as AIVDs – Atividades Instrumentais de vida diária, que se relacionam à especialização do indivíduo, tais como a instrumental ou cozinhar. Tudo o que requer mais refino é uma atividade instrumental, como tocar um piano, por exemplo.

A atividade física favorece a realização das AVDs e, com isso, dá ao idoso um maior grau de independência na realização de suas tarefas. A atividade física reduz a possibilidade de uma ativida-de cotidiana praticada por um indivíduo cair no esquecimento ou ser mal executada. Os idosos que não praticam atividade física estão mais propensos ao desenvolvimento de limitações e dificuldades para executar tarefas fáceis, como tomar banho sozinho, manter o equilíbrio e até mesmo caminhar sozinho. O grau de dependência é relevante quando se avalia o tipo de atividade proposta ao idoso.

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Os graus de dependência, basicamente, são 4:

I. Dependente: o indivíduo é completamente dependente para a realização de atividades e isso inclui as AVDs. Nesses casos, por exemplo, geralmente encontramos os pacientes acamados e acometidos por derrames ou indivíduos que foram submetidos a cirurgias e dependem de outros até para a realização das atividades mais básicas do organismo, como as atividades fisiológicas. Este grau é vulgarmente conhecido como “estado vegetativo”.

2. Parcialmente dependente: neste caso encontramos os sujeitos que portam necessidades especiais, principalmente para locomoção. Os cadeirantes são considerados parcialmente dependentes por necessitarem de auxílio para algumas ativida-des, embora existam casos em que o cadei-rante é completamente independente. No caso referido, a dependência é pequena, no entanto existente para as atividades de dia a dia, como um paciente hemiplégico, por exemplo, que sofreu um AVC e tem um lado do corpo paralisado, não conse-guindo sequer pentear o cabelo com uma das mãos.

AVC: Acidente Vascular Cere-bral. Resultado da falta de irrigação sanguínea ao cérebro.

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3. Independente com restrições: este caso inclui a maioria dos cadeirantes por acidentes automobilísticos ou pacientes que foram submetidos a cirurgias ortopédicas, como, por exemplo, os que estão em uso de muletas. Eles realizam todas as AVDs sem dificuldade, no entanto, determinadas AVDs estão restritas naquele dado momento por conta de algu-ma condição, como o caso do idoso que está restrito de pegar peso por orientação médica, embora consiga pegá-lo.

4. Independente: trata-se do in-divíduo que não apresenta ne-nhuma restrição para qualquer tipo de atividade, seja ela física ou AVD. O indivíduo não necessi-ta de auxílio para o que proponha a fazer ou necessite que seja feito.

Exercitando o conhecimento...

O grau de dependência é relevante quando se avalia o tipo de atividade proposta ao idoso.

Os graus de dependência basicamente são 4:

Marque as opções corretas.

( ) Depende.

( ) Parcialmente dependente.

( ) Parcialmente livre.

( ) Totalmente livre.

( ) Independente com restrições.

( ) Restritivo indireto.

( ) Restritivo direto.

( ) Independente.

Agora verifique se você esta apto a:

• Distinguiradiferençaentreprevençãoepromoçãoemsaúdedoidoso.

• Realizaraavaliaçãobásicadopacienteeidentificarpossíveisalteraçõesmetabólicascomunsda idade.

• Definirograudedependênciadecadapacientepara,deacordocomseuquadro,direcionarum tratamento.

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Parabéns!

Parabéns, você fina-lizou esta lição!

Agora responda às questões ao lado.

Exercícios

Questão 01 – Segundo a Organização Mundial de Saúde, saúde se define como:

a) Ausência de doença de todas as etiologias.

b) Bem-estar físico, mental, social e não apenas ausência de saúde.

c) Apenas bem-estar biopsicossocial.

d) É o conjunto que engloba o cuidado com a cabeça e o corpo somente.

Questão 02 – É objetivo da Promoção em saúde:

a) Ensinar o outro a ferver a água para beber, cozinhar bem os alimentos para serem levados à mesa e evitar fumar para não ter câncer de pulmão.

b) Romper com a excessiva fragmentação na abordagem do processo saúde/adoeci-mento e reduzir a vulnerabilidade, os riscos e os danos que nele se produzem.

c) Somente aumentar a Expectativa de vida da população.

d) Produzir movimentos sociais, trabalhadores do setor sanitário e de outros setores.

Questão 03 – Na avaliação do paciente é possível detectar alteração de seu estado de saúde por meio de vários determinantes. Não faz parte dos sinais vitais:

a) Temperatura.

b) Dor.

c) Frequência cardíaca.

d) Frequência urinária.

Questão 04 – À pressão arterial muito elevada é dado o nome:

a) Hipotensão.

b) Hipotensão.

c) Normotensão.

d) Normosfigmo.

Questão 05 – A atividade física é uma forma de prevenir doenças comuns da terceira idade, no entanto, alguns cuidados devem ser tomados antes de prescrevê-las. NÃO é uma contraindicação absoluta para a atividade física:

a) Quimioterapia.

b) Doenças reumáticas em estágio agudo.

c) Dores intensas limitantes.

d) Idade avançada.

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Questão 06 – Quanto ao grau de dependência do idoso, ele pode ser definido em:

a) Dependente, parcialmente dependente, parcialmente independente, independente sem restrições.

b) Dependente, parcialmente independente, independente sem restrições.

c) Dependente, parcialmente dependente, independente com restrições e independente.

d) Dependente total, parcialmente dependente, parcialmente independente, indepen-dente sem restrições.

Questão 07 – No que diz respeito à idade, a expectativa de vida representa:

a) Números de anos completos de uma pessoa até a data atual.

b) Expectativa do número de crianças que deverá nascer de hoje a um ano.

c) O mesmo que longevidade já que ambos se relacionam.

d) Projeção de quanto tempo de vida ainda viveremos.

Questão 08 – A atividade física é capaz de prevenir diversos tipos de doenças agudas e principalmente crônicas. A ausência de atividade física é reconhecida como sedentarismo. Dentre as doenças, qual delas o sedentarismo não causa de maneira direta?

a) Gripe.

b) Diabetes.

c) Obesidade.

d) Pressão arterial.

Questão 09 – Sabemos que o estresse é um grande fator de risco para a população, principalmente à população idosa não praticante de nenhuma modalidade esportiva. Na população idosa, o estresse não pode causar:

a) Fraturas ósseas.

b) Doenças psiquiátricas.

c) Medo, tensão e síndrome do pânico.

d) Alterações físico-motoras de cunho neurológico.

Questão 10 – Não é exemplo de doença óssea:

a) Osteoporose.

b) Febre Reumática.

c) Artite gotosa – GOTA.

d) Hipertensão arterial.