aulas investigação modulo 1 - 1º parte
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Modo de conhecimento rigoroso, metódico e sistemático que pretende otimizar a informação disponível em torno de problemas de origem teórica e/ou prática
Conhecimento Científico
Análise de dados
Equipa IE 2013-2014
“Qualquer resultado de investigação é
relativo a uma problemática, ao esquema
teórico no qual se baseia directa ou
indirectamente e à metodologia através da
qual foi obtido”
Sierpinska, Kilpatrick & Balacheff (1993)
Equipa IE 2013-2014
Equipa IE 2013-2014
O que estou a tentar compreender? Qual é o foco no meu estudo que quero alcançar? Quero compreender um fenómeno…. uma situação em pormenor? Como é que outros investigadores estudaram este fenómeno? Aprendo mais sobre este assunto utilizando uma abordagem qualitativa ou quantitativa? Qual é o conhecimento que cada um traz? Que considerações práticas devo ter em consideração na minha escolha? Qual resulta melhor para mim?
Silverman 2007
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QUALITATIVO QUANTITATIVO
Descobrir, compreender Procura causalidade, predição
Perspectiva do participante Perspectiva do mundo
Indutiva DedutivO
Subjectivo Objectivo
Orientado para o método Orientado para os resultados
Próximo dos dados; perspectiva interna Afastado dos dados; perspectiva externa
Colecta de dados em meio natural Colecta de dados meio controlado
Os instrumentos são flexíveis Os instrumentos são estruturados
Processo que se vai construindo Conhece-se o processo à priori
Amostra pequena
Amostra grande, aleatória e
representativa
Analise: constrói-se, interpretação dos
dados e descoberta de assuntos
Analise: estatística
Não generalizável Generalizável.
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Metodologia qualitativa
• Fenómenos não mensuráveis;
• Incapacidade de descrever plenamente os aspectos dos valores, cultura e relações humanas (subjectividade e interpretação humana);
• Está relacionado com as ciências socais.
É a investigação que contempla uma metodologia que enfatiza a descrição, a indução, a teoria fundamentada e o estudo das percepções pessoais.
As analise compreensivas têm em comum a
assunção da concepção Weberiana do
sujeito, que o considera capaz de ter
racionalidades próprias e comportamentos
estratégicos que dão sentido às suas
acções num contexto sempre em mudança
provocada pela sua própria acção
(Guerra, I. p.17)
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Os paradigmas compreensivos, ou indutivos
são metodologias que recorrem a quadros
de referência Weberianos –
etnometodologias, interaccionismo, teoria
enraizada
(Guerra, Isabel)
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Vantagens das metodologias
compreensivas (Poupart in Guerra, I.)
• Epistemológico- os actores são
considerados indispensáveis para entender
os comportamentos socias;
• Ético-política – permitem aprofundar
contradições e dilemas que atravessam a
sociedade;
• Metodológico – instrumento privilegiado de
analise das experiencias e do sentido de
acção.
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O investigador qualitativo tem
de ser tolerante, humilde para
perceber o que não sabe, mas
acima de tudo tem de estar
disponível para descoberta.
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ANÁLISE DE DADOS
QUALITATIVA
• Adequada para estudar fenómenos
que se apresentam com um certo
grau de profundidade e complexidade
e que necessitam de ser
compreendidos.
ANÁLISE DE DADOS
QUALITATIVA
• Colecta adequada de dados
• Criatividade na analise dos dados
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Fontes de dados
• Notas de trabalho de campo
• Gravações vídeo
• Gravações áudio
• Transcrições de verbatins de entrevistas
• Inquéritos preenchidos
• Grelhas de observação preenchidas
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Fontes de dados
Os dados podem:
• Ser recolhidos especialmente para a
investigação
• Preexistirem à investigação análise
secundária
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Princípios da
analise de dados qualitativa (Morse,
1995)
• Analise qualitativa de dados é um processo
activo e requer imersão nos dados;
• A colecta de dados e a sua analise ocorrem em
simultâneo;
• Notas de campo são analisadas ao mesmo
tempo das entrevistas;
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Princípios da
analise de dados qualitativa (Morse,
1995)
• A codificação pode ser feita à mão ou
recorrendo a programa de computado;
• Abordagens de analise de conteúdo dependem do método seleccionado;
• Categorias e temas emergem, geralmente, dos dados e são etiquetados como temas no cruzamento das entrevistas;
Princípios da
analise de dados qualitativa (Morse,
1995)
• Questões de rigor incluem valores de verdade, aplicabilidade, consistência e neutralidade;
• Deve ser mantido o doc. do investigador com todas as decisões, escolhas que o ajudaram a atingir o rigor teórico.
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Processo cognitivo de analise
de dados (Morse, 1995)
– COMPREENSÃO
– SINTETIZAÇÃO
– TEORIZAÇÃO
– RECONTEXTUALIZAÇÃO
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Processo de analise
de dados (Miles & Huberman, 1984)
• Redução dos dados – selecção, simplificação, transformação…
• Exibição dos dados – organização dos dados em tabelas, matrizes, gráficos…
• Desenho da conclusão – significados, explanações, possibilidades de configurações… – Verificação – testes, plausibilidade, confirmabilidade,
validade…
Componentes da analise
de dados
Redução
de dados
Colecta de
dados Apresentação dos dados
Conclusões:
apresentação e
verificação
Huberman /Miles 2000 Equipa IE 2013-2014
Na «investigação qualitativa», enquadram-se (...) práticas de pesquisa muito
diferenciadas, fazendo apelo a diversos paradigmas de interpretação
sociológica com fundamentos nem sempre expressos e de onde decorrem
formas de recolha, registo e tratamento do material, também elas muito
diversas.
(Guerra, 2006: 11)
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Jean-Pierre Deslauriers afirma que a «expressão métodos qualitativos» não
tem um sentido preciso em ciências sociais. (...) designa uma variedade de
técnicas interpretativas que têm por fim descrever, descodificar, traduzir
certos fenómenos sociais que se produzem mais ou menos naturalmente.
Estas técnicas dão mais atenção ao significado destes fenómenos do que à sua
frequência.
(Deslauriers, 1997, cit. Guerra, 2006: 11)
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A análise de conteúdo é uma das Técnicas mais comum em
Investigação Empírica
Ciências sociais e Humanas
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Desafio para o investigador
Redução dos dados para fins de relato
(inclusão de narrativas)
Não existem regras sistemáticas
Para apresentação de dados
Enorme quantidade de trabalho exigido
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Técnica que permite «a descrição objectiva, sistemática e
quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação»
(Berelson, 1952 cit.Vala, 1999: 103)
Adopta definição anterior e propõe a sua extensão «a todo o
comportamento simbólico»
(Cartwright, 1953 cit.Vala, 1999: 103)
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Krippendorf define a análise de conteúdo a partir das «inferências» como a
«Técnica de investigação que permite fazer
inferências, válidas e replicáveis, dos dados para
o seu contexto»
(Krippendorf, 1980 cit.Vala, 1999: 103) Equipa IE 2013-2014
Na Definição de Krippendorf verifica-se o pressuposto de que a análise de
conteúdo é uma técnica e não um método (...) utilizando o procedimento
normal da investigação (…) o confronto entre um quadro de referência do
investigador e o material empírico recolhido.
(Guerra, 2006: 62)
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É a Inferência que permite a passagem da descrição à interpretação,
enquanto atribuição de sentido às características do material que foram
levantadas, enumeradas e organizadas
(Bardin, 1979, 2004)
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(...) a análise de conteúdo tem uma dimensão «descritiva» que visa dar conta
do que nos foi narrado e
uma dimensão «interpretativa» que decorre das interpretações do analista
face ao objecto de estudo, com recurso a um sistema de conceitos teórico-
analíticos cuja articulação permite formular as regras de inferência.
(Guerra, 2006: 62)
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A análise de Conteúdo permite inferências sobre a fonte, a situação em que
esta produziu o material objecto de análise, ou até o receptor ou destinatário
das mensagens
(Moscovici, 1968; Vala, 1999)
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É a inferência que articula a “superfície do
texto”, pelo menos de alguns dos seus
elementos, com os factores psicológicos,
mentais, sociológicos, culturais, religiosos
que determinam essas características
deduzidas.
(BARDIN, L., )
Produzir inferências pressupõe a
comparação de dados com pressupostos
teóricos de diferentes concepções do
mundo, do individuo e sociedade.
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É uma técnica de Tratamento de Informação
Que pode ser Integrada nos Diferentes Tipos de Procedimentos Lógicos de investigação
• ANÁLISE EXTENSIVA - Método experimental e de Medida
• ANÁLISE INTENSIVA - Método de Estudo de Casos
Vala (1999) Equipa IE 2013-2014
É uma técnica de Tratamento de Informação
Diferentes Níveis de Investigação Empírica
Hierarquia de objectivos do trabalho de investigação (descritivo, correlacional e causal). A análise de conteúdo pretende descrever as situações, e interpretar o que foi dito
• Descritivo - Descrição o mais exaustiva possível de um acontecimento, caso, etc. Ex: histórias de vida
• Correlacional - Relação entre variáveis
• Causal - Causalidade entre as condições de uma dada produção e o material obtido
(Vala, 1999; Guerra, 2006)
Vala (1999)
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Permite trabalhar sobre diferentes tipos de dados: correspondência, perguntas abertas, entrevistas, mensagens dos mass-media, fotos, videos etc.
• Investigação por Questionário
Na fase do Pré -Inquérito
No Tratamento de Perguntas Abertas do questionário
• No Contexto Experimental
Como Técnica Auxiliar Atribuir significado à resposta dos indivíduos
(Vala, 1999)
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Regras da Fragmentação da Informação • Homogeneidade - não misturar categorias; • Exaustividade - “esgotar” a totalidade do texto; • Exclusividade - um mesmo elemento é exclusivo a uma categoria; • Objectividade - codificadores diferentes, resultados iguais; • Adequação e pertinência - adaptação ao conteúdo e ao objectivo.
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Delimitação dos Objectivos e Quadro Teórico orientador da pesquisa
Constituição de um Corpus
Definição de Categorias
Definição de Unidades de Análise
As três direcções de análise de Osgood podem ser
usadas de diferentes formas desde que cumpram!
Quantificação Equipa IE 2013-2014
Objectivos e Quadro Teórico
A análise de conteúdo pressupõe objectivos e referentes teóricos Estabelecidos os objectivos, o investigador terá que seleccionar os conceitos analíticos referentes a um ou vários quadros teóricos (1ª etapa da investigação)
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Constituição de um Corpus
O corpus da análise é constituído pelo material produzido para a investigação
ou
No caso de documentos-fonte produzidos independentemente da pesquisa e o analista faz a sua escolha com base em critérios explícitos antecipadamente (ordem qualitativa ou quantitativa)
Vala (1999)
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Definição de Categorias
A classificação e categorização permite-nos reduzir a complexidade….ordenar… estabilizar…a informação
A análise de conteúdo visa simplificar para potenciar a apreensão e se possível a explicação
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Categorização A divisão das componentes das mensagens analisadas em rubricas ou categorias (...) É uma operação de classificação de elementos constitutivos de um conjunto, por diferenciação e, seguidamente, por reagrupamento (...)
(Bardin, 2004: 111)
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Categorias
Número de sinais da linguagem que representam uma variável na teoria do investigador
(Hogenraad, 1984 cit. Vala, 1999: 110)
Composta por um termo-chave que indica a significação central do conceito que se quer apreender, e de outros indicadores que descrevem o campo
semântico do conceito
O sistema de categorias pode ser feito à priori ou à posteriori
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O sistema de categorias construído à priori
Conceptuais, emergentes de concepções teóricas
Orientam o guião da entrevista relacionando
os objectivos e questões de investigação
Mestrinho (2002)
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O sistema de categorias construído à posteriori
Categorias empíricas
Emergem das ocorrências
existentes nos discursos dos sujeitos
Mestrinho (2002)
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REGRAS DE CATEGORIZAÇÃO
• Exaustividade
• Exclusividade
• Homogeneidade
• Pertinência
• Objectividade
• Produtividade
(GHIGLIONE e MATALON, 1992)
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REGRAS DE CATEGORIZAÇÃO
• Exaustividade
• Exclusividade
• Homogeneidade
• Pertinência
• Objectividade
• Produtividade
• Cada categoria deve abranger por completo um conjunto de unidades de significação
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(GHIGLIONE e MATALON, 1992)
REGRAS DE CATEGORIZAÇÃO
• Exaustividade
• Exclusividade
• Homogeneidade
• Pertinência
• Objectividade
• Produtividade
• (GHIGLIONE e MATALON, 1992)
• Cada unidade de registo só
deve pertencer a uma
categoria
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REGRAS DE CATEGORIZAÇÃO
• Exaustividade
• Exclusividade
• Homogeneidade
• Pertinência
• Objectividade
• Produtividade
(GHIGLIONE e MATALON, 1992)
• Não se devem misturar vários
critérios no sistema de
categorização
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REGRAS DE CATEGORIZAÇÃO
• Exaustividade
• Exclusividade
• Homogeneidade
• Pertinência
• Objectividade
• Produtividade
(GHIGLIONE e MATALON, 1992)
• As categorias devem estar
adaptadas ao material em
análise e aos objectivos da
investigação
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REGRAS DE CATEGORIZAÇÃO
• Exaustividade
• Exclusividade
• Homogeneidade
• Pertinência
• Objectividade
• Produtividade
(GHIGLIONE e MATALON, 1992)
As categorias devem ser o mais
objectivas possíveis de modo a que
sejam utilizáveis por outros
investigadores, o que implica uma
definição de critérios o mais
objectiva possível
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REGRAS DE CATEGORIZAÇÃO
• Exaustividade
• Exclusividade
• Homogeneidade
• Pertinência
• Objectividade
• Produtividade
(GHIGLIONE e MATALON, 1992)
• Deve dar a possibilidade
de uma análise rica e
geradora de uma discurso
novo adequado e coerente
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Ao iniciar a análise do material o investigador formula algumas questões
• Análise de Ocorrências - Com que frequência ocorrem determinados
objectos (o que acontece, o que é importante) Quantificação simples/análise de frequência (inventário de palavras, símbolos, temas, centros de interesse)
• Análise Avaliativa - Características e/ou atributos associados aos objectos
(o que é avaliado e como) Atitudes favoráveis/desfavoráveis das fontes e seus sistemas de valores
• Análise associativa - Associação ou dissociação entre objectos (Estrutura de
relações entre objectos) O analista procura passar do inventário dos referentes da fonte para a análise do seu sistema de pensamento
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Sub-Categorias
Categorias
Sub-Sub Categorias
TEMAS
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Critérios de Categorização
Semântico
Categorias temáticas
Ex: Todos os temas que significam ansiedade ficam agrupados na categoria «Ansiedade»
Sintático
Os verbos e os adjectivos
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Critérios de Categorização
Lexical
Classificação das palavras
segundo o seu sentido e sinónimos
Expressivo
Forma da expressão
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Etapas de Categorização
• Inventário
Isolar os elementos
• Classificação
Repartir os elementos e organizar as mensagens
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Categorias
Depois de construídas as categorias de análise de conteúdo devem ser testadas internamente O investigador deve assegurar-se da sua exaustividade e exclusividade Garantindo assim, que todas as unidades de registo possam ser colocadas numa das categorias E uma unidade de registo só possa caber numa categoria
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Físicas (texto)
Sintáxicas (palavra/frase)
Referentes (acontecimentos/pessoas/)
Temáticas (opiniões/valores)
Proposição (emissor, verbo, objecto da sms, receptor)
– Unidade de registo
– Unidade de contexto
– Unidade de enumeração
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UNIDADES DE ANÁLISE
Unidade de registo
(...) Segmento determinado de conteúdo que se caracteriza colocando-o numa dada categoria (Vala, 1999)
Unidade mais pequena relativa a cada categoria
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Unidade de contexto
Segmento mais largo de conteúdo que o investigador examina quando caracteriza uma unidade de registo
Por exemplo: pode ser a frase para a palavra e o parágrafo para o tema
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Unidade de enumeração
Unidade em função da qual se procede à quantificação A escolha do sistema de enumeração deve ser explicitado e apresentados os critérios de equivalência entre as medidas utilizadas e a inferência sobre a tensão relativa que a fonte confere aos diferentes objectos • Aritméticas
• Geométricas (centímetro/coluna em altura; superfície
ocupada por cada categoria)
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A análise de conteúdo não implica necessariamente quantificação (Vala, 1999) A análise de conteúdo quantitativa pode tomar três direcções
• Análise de Ocorrências • Análise Avaliativa • Análise Estrutural
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Quantificação
Organização da Análise
• Pré-Análise
• Exploração do Material
• Tratamento dos Resultados
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Resumindo…reorganizando…
Pré-Análise (1)
Tem como Objectivo tornar operacionais e sistematizar as ideias iniciais, de maneira a conduzir a um esquema preciso do desenvolvimento das operações sucessivas, num plano de análise
• Escolha dos Documentos
• Objectivos e Questões
• Indicadores que fundamentem a interpretação final (Bardin, 2004)
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Pré-Análise (2)
Apesar de ter subjacente a organização dos dados, é composta por actividades não estruturadas, «abertas», por oposição à exploração sistemática dos documentos
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Pré-Análise (3)
• A Leitura Flutuante
• Estabelecer Contacto com os Documentos • Conhecer bem o texto (...) Leitura flutuante em, planos horizontal e vertical e ordenação das transcrições (...) análise do material linguístico presente nas entrevistas, retirando-se o sentido do que é explicitado sob a forma de unidades de significação
Mestrinho (2002)
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Pré-Análise (4)
A Escolha dos Documentos
• Pode ser determinado à priori
• Depois de demarcado o tipo de documentos sobre ao quais se faz a análise faz-se a constituição do corpus
(conjunto de documentos que irão ser submetidos aos procedimentos analíticos)
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Pré-Análise (5)
Formulação de Objectivos e Questões de Investigação
As questões têm que estar em consonância com os objectivos
O objectivo prende-se com aquilo que nos propomos atingir
As questões são suposições com origem na intuição que aguarda ser submetida a dados seguros
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Pré-Análise (6)
Referenciação dos Índices e Elaboração de Indicadores
Se considerarmos os textos de uma manifestação contendo índices que a análise vai fazer falar, na pré análise iremos fazer a sua escolha em função das questões e a sua organização em indicadores
Menção Explícita de um tema numa mensagem
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Pré-Análise (7)
Preparação do Material
Edição dos textos a analisar que pode ir desde o alinhamento dos enunciados até às classificações
EX: Entrevistas transcritas na íntegra, artigos de jornal organizados, respostas a questões abertas organizadas em ficheiros, etc.
Esta fase consiste no concretizar de operações de codificação e enumeração cumprindo as regras previamente estipuladas
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Exploração do Material
Análise dos textos em «bruto» de forma a tornarem-se significativos e válidos
Estabelecer quadros de resultados
Figuras e modelos
Pode fazer-se uma análise descritiva dos fenómenos
Podem ser usadas técnicas estatísticas
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Na Prática, Codificar é tratar os dados
Dados brutos são transformados sistematicamente e agregados em unidades que permitem a descrição do texto a analisar
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Codificar os Dados
Análise Categorial e Quantitativa
Escolha das unidades – RECORTE
Escolha de regras de contagem – ENUMERAÇÃO
Escolha de categorias – CLASSIFICAÇÃO E AGREGAÇÃO
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Análise Quantitativa
Baseia-se na frequência de aparição certos elementos da mensagem (nº,%- só com um número elevado de entrevistas)
Pode chegar a análises mais elaboradas (Análise Factorial e de Clusters)
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O computador! Usa-se Quando!
• A unidade de análise é a palavra, o indicador é a frequência
(nº de vezes em que apalavra ocorre)
• A análise é complexa e comporta um grande número de variáveis a tratar simultaneamente (nº elevado de categorias e unidades)
(Bardin, 2004)
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O computador! Usa-se Quando!
•Análise de Co-ocorrências (duas ou mais unidades de registo)
• Várias análises sucessivas (guardar em base de dados para mais utilizações)
• Utilização de operações estatísticas complexas (análise factorial)
(Bardin, 2004)
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O computador! Não é usado quando!
• A análise é exploratória e a técnica não é ainda definitiva
• A análise é única e versa sobre documentos de especialidade
• a unidade de codificação é grande (discurso ou artigo) espacial ou temporal
(Bardin, 2004)
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Consequências práticas do uso do computador
A rapidez aumenta
A flexibilidade permanece
A reprodução e troca de documentos está facilitada
Manipular dados complexos é possível
A criatividade e reflexão têm lugar destacado
(Bardin, 2004)
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A utilização do computador levou os investigadores a construírem grelhas de análise que pudessem funcionar com
diferentes materiais
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ÍNDICE ou DICIONÁRIO
Sistema de análise categorial adaptado ao tratamento automático.
A sua adaptação está próxima do Theasaurus
(dicionário analógico reunindo sob títulos conceptuais palavras com significados diferentes)
A classificação das palavras faz-se ao nível dos conceitos chave
(Bardin, 2004)
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ÍNDICE ou DICIONÁRIO
O conceito-chave
Reúne um certo número de unidades de significação
(palavras, fórmulas, frases )
Representa uma variável da teoria
São intermediários entre a teoria (construída)
e os dados verbais (em bruto)
(Bardin, 2004)
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Categoria Sub categoria
Unidade de contexto
Unidade de registo
Unidade de enumeração/ quantificação
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Categoria Sub categoria Sub-
subcategoria
Unidade de registo
Fontes de saber da pessoa com
doença crónica
Experiencia da vida
“Ah, eu já aprendi com a experiência, o
meu marido é que fica logo aflito, mas
eu digo-lhe, oh homem, eu mudo para
outro lado [a agulha subcutânea]!” (V1-
65-1)
Formas de mobilização de
Saberes no Auto-cuidado
Solicita e/ou informa o prestador
de cuidados informal e/ou
profissionais de saúde
“…o meu marido tem que me ajudar
dos joelhos para baixo [referindo-se ao
auto-cuidado higiene]” (A1-33-2).
Não executa o Auto-cuidado “…a minha filha deu-me a insulina antes
de comer” (A7-9-1)
“…respondeu que a sua cabeça estava
velha e já não dava [referindo-se à
razão de não ter programado
correctamente a bomba infusora]” (A4-
6-1)
Saberes da pessoa com doença
crónica
Percepção da doença
“…eu tenho de estar atenta [aos
cuidados relacionados com a
hipertensão arterial], porque senão já se
sabe os riscos que corro” (J4-38-1)
Cuidados de melhoria e
manutenção da sua condição de
saúde
Auto-cuidado Alimentar-
se
“…é só uma vez por semana [as
“asneiras” na alimentação]”, pelo que ia
controlando” (A2-37-2)
Auto-cuidado
Actividade Recreativa
“…hoje já estive aqui a fazer um
bocadinho de renda para me entreter”
(V3-6-1)
Software
• Nud-ist
Permite ordenar os segmentos de texto, de acordo com as unidades de significação atribuídas, segundo os níveis de categorização e reagrupamentos analógicos
• NVIVO
• MaxQDA
• Análise de texto
• Alcest
Identifica a organização tópica do discurso, através dos
mundos lexicais AFC-S e AFC-M e análise de clusters
• Spad T
AFC-S e AFC-M
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