aula farmacocinética 1

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Professora Bia – [email protected] Disciplina: Farmacologia

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Page 1: Aula farmacocinética 1

Professora Bia – [email protected]: Farmacologia

Page 2: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Page 3: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Para compreender e controlar a ação terapêutica dos fármacos no organismo humano, é preciso saber quanto destes

fármacos consegue chegar aos seus locais de ação e quando isso ocorre.

Page 4: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

A absorção, a distribuição, o metabolismo (biotransformação) e a excreção dos fármacos constituem os processos

conhecidos como FARMACOCINÉTICA.

Page 5: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

O entendimento e a utilização dos princípios farmacocinéticos podem ampliar a

probabilidade de sucesso terapêutico e reduzir a ocorrência de efeitos adversos dos

fármacos no organismo.

Page 6: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

“O que o organismo faz com o fármaco”.

Page 7: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Absorção,

biodisponibilidade

e

vias de administração

dos fármacos.

Page 8: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

ABSORÇÃO – velocidade com a qual

os fármacos deixam seu local de

administração e a magnitude com que

isso ocorre.

Page 9: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

BIODISPONIBILIDADE – indica a magnitude com a qual um fármaco

atinge seu local de ação ou um líquido biológico a partir do qual o fármaco tenha acesso ao seu local de ação.

Page 10: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Por exemplo um fármaco que é absorvido pelo estômago e pelo intestino precisa em primeiro

lugar atravessar o fígado antes de atingir a circulação sistêmica. Se esse fármaco for

metabolizado no fígado ou eliminado na bile, parte da forma ativa será inativada ou desviada antes que possa atingir a circulação geral e ser

distribuída os seus locais de ação.

Page 11: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Se a capacidade metabólica ou excretora do fígado para o agente em questão for grande, sua biodisponibilidade será

substancialmente diminuída

(efeito de primeira passagem).

Esta redução da disponibilidade depende do local anatômico a partir do qual ocorre

a absorção.

Page 12: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

FATORES MODIFICADORES DA ABSORÇÃO

muitas variáveis além dos fatores físico-

químicos que afetam o transporte através

das membranas influenciam a absorção

dos fármacos.

Page 13: Aula farmacocinética 1

FarmacocinéticaA absorção, seja qual for o local, depende

da solubilidade do fármaco. As substâncias administradas em solução

aquosa são absorvidas mais rapidamente que aquelas administradas em soluções

oleosas, suspensões ou forma sólida porque se misturam mais facilmente com a

fase aquosa no local absortivo.

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Farmacocinética

No caso de substâncias administradas na forma sólida, a velocidade de dissolução

será fator limitante da sua absorção.

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Farmacocinética

Condições do local de absorção modificam a solubilidade, sobretudo no trato

gastrointestinal. O ácido acetilsalicílico, que é relativamente insolúvel no ácido gástrico, é um exemplo desse tipo de

fármaco

Page 16: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

A concentração de um fármaco influencia a velocidade de sua absorção.

Os agentes inferidos ou injetados em

soluções de concentração elevada são

absorvidos mais rapidamente do que

aqueles em soluções de baixa concentração.

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Farmacocinética

A circulação para o local da absorção também afeta a absorção do fármaco.

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Farmacocinética O maior fluxo sanguíneo, promovido por

massagem ou aplicação localizada de calor, aumenta a velocidade de absorção do fármaco, enquanto a redução do fluxo

sanguíneo, produzida por fatores vasoconstritores, choque ou outros fatores

patológicos, consegue lentificar a absorção.

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Farmacocinética

A área de superfície absorvente à qual um fármaco é exposto é um dos

determinantes mais importantes da velocidade de absorção.

Page 20: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

As substâncias são absorvidas muito rapidamente a partir de grandes

superfícies, como o epitélio alveolar pulmonar, a mucosa intestinal ou, em

alguns casos, após a aplicação extensa, a pele.

Page 21: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

A superfície de absorção é determinada sobretudo pela via de administração.

Cada um desses fatores isoladamente ou em combinação com outros pode ter

efeitos substanciais sobre a eficácia e os efeitos tóxicos de um fármaco.

Page 22: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

ADMINISTRAÇÃO ENTERAL

X

PARENTERAL

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Farmacocinética

A ingesta é o método mais comum de prescrição de um fármaco.

Além disso é o mais seguro, mais

conveniente e o mais econômico.

Page 24: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

As suas desvantagens incluem a impossibilidade de absorção de alguns

agentes por causa de suas características físicas, os vômitos em resposta a irritação

da mucosa GI, destruição de alguns agentes por enzimas digestivas ou pelo

pH gástrico básico,

Page 25: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

As irregularidades de absorção ou propulsão na presença de alimentos e

outros fármacos e necessidade de cooperação por parte do paciente.

Page 26: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Além disso, os fármacos no trato GI podem ser metabolizados pelas enzimas da mucosa, pela flora intestinal ou pelo

fígado antes de chegarem à circulação geral.

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Farmacocinética

A administração parenteral de fármacos tem algumas vantagens nítidas em

relação à via oral. Em alguns casos, a administração parenteral é essencial para

que o fármaco seja absorvido na sua forma ativa.

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Farmacocinética

De modo geral, a disponibilidade é mais rápida e mais previsível do que quando um fármaco é administrado por via oral.

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Farmacocinética

A dose eficaz pode, portanto, ser escolhida de forma mais precisa.

No tratamento de emergências, a adm.

parenteral é extensamente valiosa.

Page 30: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Se o paciente estiver inconsciente, não estiver cooperando ou não conseguir reter nada administrado por via oral, a terapia

parenteral passa a ser uma necessidade.

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Farmacocinética

A injeção do fármaco também tem suas desvantagens.

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Farmacocinética

É essencial manter a assepsia, pode ocorrer uma injeção intravascular quando esta não

era a intenção, a injeção pode ser acompanhada de dor e , às vezes é difícil para um paciente injetar o fármaco em si

mesmo se for necessária a automedicação. Os custos são outra

consideração.

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Farmacocinética

VIA ORAL

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Farmacocinética

Em geral os fármacos ão administrados pela boca e deglutidos.

Ocorre pouca absorção até que o fármaco

chegue ao intestino delgado.

Page 35: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

A absorção pelo trato GI é governada pelos fatores que são geralmente aplicáveis, como a superfície de absorção, o fluxo sanguíneo para o local de absorção, o

estado físico do fármaco e sua concentração no local de absorção.

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Farmacocinética

Como a maior parte da absorção pelo trato GI ocorre através de processos passivos,

a absorção é favorecida quando o fármaco se encontra na forma não-

ionizada, que é mais lipofílica.

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Farmacocinética

O estômago é revestido por uma membrana espessa e revestida por muco,

com pequena superfície e elevada resistência elétrica.

A função básica do estômago é digestiva.

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Farmacocinética

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Farmacocinética

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Farmacocinética

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Farmacocinética

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Farmacocinética

O epitélio do intestino apresenta uma superfície extremamente grande, é

delgado, sua resistência elétrica é baixa e sua função básica é facilitar a absorção

de nutrientes.

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Farmacocinética

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Farmacocinética

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Farmacocinética

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Farmacocinética

Cerca de 75% de um fármaco administrado oralmente é absorvido em 1 a 3 horas, mas alguns fatores podem alterar esta

absorção.

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Farmacocinética

- Motilidade gastrointestinal

- Fluxo sanguíneo esplâncnico

- Tamanho da partícula e formulação

- Fatores físico-químicos

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Farmacocinética

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Farmacocinética

Os produtos terapêuticos são formulados farmaceuticamente de modo produzir as características de absorção desejadas.

Page 50: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

As cápsulas podem ser projetadas para permanecer intactas por algumas horas

após a ingestão para retardar a absorção; os comprimidos podem ter um

revestimento resistente para produzir o mesmo efeito.

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Farmacocinética

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Farmacocinética

Em alguns casos, faz-se uma mistura de partículas de liberação lenta e rápida na

mesma cápsula, para promover uma liberação rápida, mas sustentada.

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FarmacocinéticaPara que um fármaco passe da luz do

intestino delgado para a circulação sistêmica, além de atravessar a mucosa

intestinal, deve vencer intacto a sucessão de enzimas que podem inativá-lo na parede intestinal e no fígado, referida como metabolismo ou eliminação pré-sistêmica, ou de primeira passagem.

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Farmacocinética

O termo biodisponibilidade é usado para indicar a fração de uma dose oral que

chega a circulação sistêmica na forma de fármaco intacto, levando em consideração

tanto a absorção como a degradação metabólica local.

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Farmacocinética

A fração é medida determinando-se a concentração plasmática x curvas de evolução temporal em um grupo de indivíduos após administração oral.

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Farmacocinética

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Farmacocinética

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Farmacocinética

ADMINISTRAÇÃO SUBLINGUAL

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Farmacocinética

A absorção pela mucosa oral tem importância especial para alguns

fármacos, apesar do fato de a superfície disponível para absorção ser pequena.

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Farmacocinética

Os fármacos absorvidos na boca passam diretamente para a circulação sistêmica sem entrar no sistema porta, escapando do metabolismo de primeira passagem

pelas enzimas da parede do intestino e do fígado.

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Farmacocinética

ABSORÇÃO TRANSDÉRMICA

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Farmacocinética

Nem todos os fármacos penetram facilmente pela pele intacta. A absorção

daqueles que o fazem depende da superfície sobre a qual são aplicados e de

sua lipossolubilidade, pois a epiderme comporta-se como uma barreira lipídica.

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Farmacocinética

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Farmacocinética

Entretanto a derme é livremente permeável a muitos solutos; por esta razão a

absorção sistêmica dos fármacos ocorre mais facilmente pela pele que sofreu

abrasão, queimadura ou desnudamento.

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Farmacocinética

Inflamação e outros distúrbios que aumentam o fluxo sanguíneo cutâneo

também ampliam a absorção.

A absorção pela pele pode ser ampliada

pela suspensão do fármaco em veículo

oleoso e pela fricção desta preparação na

pele.

Page 66: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Como a pele hidratada é mais permeável do que a seca a formulação pode ser

modificada ou pode-se aplicar um curativo oclusivo para facilitar a absorção.

Page 67: Aula farmacocinética 1

FarmacocinéticaA disponibilidade de adesivos transdérmicos

tópicos de liberação controlada tem aumentado, incluindo-se as de nicotina para

interrupção do tabagismo; testosterona e estrogênio para terapia de reposição

hormonal, estrogênios e progestogênios utilizados na contracepção, fentanila

utilizada na analgesia, etc.

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Farmacocinética

SPRAYS NASAIS

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Farmacocinética

Acredita-se que a absorção ocorra através da mucosa que recobre o tecido linfoide nasal. Ela é semelhante à mucosa que recobre as placas de Peyer no intestino delgado, que também é singularmente

permeável.

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Farmacocinética

COLÍRIOS

Page 71: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Muitos fármacos são aplicados na forma de colírio, dependendo da absorção através

do epitélio do saco conjuntival para produzir seus efeitos. São usados

principalmente por seus efeitos locais.

Page 72: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Efeitos locais desejáveis podem ser alcançados sem causar efeitos colaterais

sistêmicos.

A absorção sistêmica resultante da

drenagem pelo canal nasolacrimal

geralmente é indesejável.

Page 73: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Em geral, os efeitos locais dependem da absorção do fármaco pela córnea; por esta razão, infecção ou traumatismo corneano pode acelerar a absorção.

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Farmacocinética

Os sistemas de liberação oftálmica que asseguram ação prolongada (suspensões

e pomadas) são acréscimos úteis ao tratamento dos distúrbios oftálmicos.

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Farmacocinética

ADMINISTRAÇÃO RETAL

Page 76: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

A administração retal é usada para fármacos que devem produzir um efeito local ou efeitos sistêmicos. A absorção

após a administração retal geralmente não é confiável, mas pode ser útil em pacientes em quadro emético ou incapazes de tomar

medicamentos pela via oral

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Farmacocinética

Entretanto, a absorção retal pode ser irregular e incompleta e alguns fármacos podem causar irritação da mucosa retal.

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Farmacocinética

ADMINISTRAÇÃO POR INALAÇÃO

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Farmacocinética

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Farmacocinética

Contanto que não causem irritação, fármacos gasosos e voláteis podem ser

inalados e absorvidos pelo epitélio pulmonar e pelas mucosas do trato

respiratório.

Page 81: Aula farmacocinética 1

FarmacocinéticaA via inalatória é utilizada para os anestésicos

voláteis e gasosos, servindo o pulmão tanto como uma via de administração, quanto de

eliminação.

administração

O acesso à circulação é rápido por essa via,

tendo em vista que a área pulmonar é

grande.

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Farmacocinética

A troca rápida resultante da grande área e do fluxo sanguíneo permite a obtenção de

ajustes rápidos na concentração plasmática.

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Farmacocinética

As soluções com fármacos podem ser atomizadas e as gotículas minúsculas em suspensão no ar (aerossol) inaladas pelo

paciente.

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Farmacocinética

As vantagens dessa via são a absorção quase instantânea do fármaco pela

corrente sanguínea; evitar a perda pela primeira passagem hepática; e no caso de doença pulmonar, a aplicação do fármaco

no local de ação desejado.

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Farmacocinética

VIA INTRAVENOSA

Page 86: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

A injeção intravenosa é a via mais rápida e confiável de administração de um

fármaco.

Os fatores limitantes da absorção são

anulados pela injeção intravenosa dos

fármacos em solução aquosa, porque a

biodisponibilidade é completa e rápida.

Page 87: Aula farmacocinética 1

FarmacocinéticaAlém disso a liberação do fármaco é

controlada e assegurada com precisão e rapidez, o que não é possível por qualquer

outra via.

Em alguns casos como na indução da

anestesia operatória a dose do fármaco não

é predeterminada, mas ajustada de acordo

com a resposta do paciente.

Page 88: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Além disso, algumas soluções irritantes podem se administradas apenas por via intravenosa, porque o fármaco, injetado

lentamente, se distribui de modo amplo na corrente sanguínea.

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Farmacocinética

Existem vantagens e desvantagens no uso dessa via de administração. O paciente pode ter reações indesejáveis porque o

fármaco pode atingir rapidamente concentrações altas no plasma e nos

tecidos.

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Farmacocinética

Existem situações terapêuticas nas quais é aconselhável administrar um fármaco por injeção rápida (volume pequeno aplicado rapidamente) e outras circunstâncias nas quais se recomenda a administração mais

lenta do fármaco (bolsa de infusão).

Page 91: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

A administração intravenosa dos fármacos exige monitoração cuidadosa da resposta

do paciente. Além disso, depois da injeção do fármaco, geralmente não há

como retirá-lo.

Page 92: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

As injeções intravenosas repetidas dependem da possibilidade de manter

uma veia desobstruída.

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Farmacocinética

Fármacos dissolvidos em veículos oleosos, compostos que se precipitam no sangue ou hemolisam eritrócitos, e combinações de fármacos que formam precipitados, não devem ser administrados por via

intravenosa.

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Farmacocinética

VIA SUBCUTÂNEA

Page 95: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

A injeção por via subcutânea pode ser realizada apenas com os fármacos que não causam irritação dos tecidos; caso contrário, pode provocar dor intensa, necrose e descamação dos tecidos.

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Farmacocinética

Em geral, a taxa de absorção após a injeção subcutânea de um fármaco é

suficientemente constante e lenta para produzir um efeito prolongado.

Page 97: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Além disso, pode-se variar intencionalmente o período durante o qual um fármaco é absorvido, como acontece com a insulina injetável usando

alterações na dimensão da partícula, formação de complexo proteico e variação do pH para produzir

as preparações de ações curta (3 - 6 h), intermediária (10 – 18 h) e longa (18 – 24 h).

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Farmacocinética

O acréscimo de um agente vasoconstritor em uma solução do fármaco a ser

injetado por via subcutânea também retarda a absorção.

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Farmacocinética

Dessa forma, o anestésico local injetável lidocaína incorpora

epinefrina em sua preparação.

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Farmacocinética

A absorção dos fármacos implantados sob a pele na forma de bastões ou pellets

sólidos ocorre de modo lento ao longo de um período de semanas, meses ou anos.

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Farmacocinética

VIA INTRAMUSCULAR

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Farmacocinética

Os fármacos em solução aquosa são absorvidos muito rapidamente após a

injeção intramuscular, mas isso depende da taxa de fluxo sanguíneo no local da

injeção.

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Farmacocinética

A absorção pode ser modulada até certo ponto pelo aquecimento local, pela

massagem ou exercício.

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Farmacocinética

Pacientes muito obesos ou emaciados podem apresentar padrões incomuns de

absorção após a injeção intramuscular ou subcutânea.

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Farmacocinética

Se o fármaco for injetado em solução oleosa ou suspenso em vários outros

veículos de depósito, a absorção resultante depois da injeção IM será lenta e constante. Os antibióticos comumente

são administrados dessa forma.

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Farmacocinética

Algumas substâncias muito irritantes para serem administradas por via subcutânea podem ser algumas vezes aplicadas por

via intramuscular.

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Farmacocinética

VIA INTRATECAL

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Farmacocinética

A barreira hematencefálica e o líquido cerebrospinal (LCS) geralmente impedem ou retardam a entrada dos fármacos no

SNC.

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Farmacocinética

Por essa razão, quando for necessário produzir efeitos locais rápidos dos fármacos nas meninges ou no eixo cerebrospinal (anestesia espinal ou

tratamento das infecções agudas do SNC), alguns fármacos são injetados diretamente

no espaço subaracnoideo medular.

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Farmacocinética

Tumores cerebrais também podem ser tratados pela administração

intraventricular direta dos fármacos.

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Farmacocinética

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Page 113: Aula farmacocinética 1

Farmacocinética

Bibliografia: Rang & Dale: farmacologia - Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman –

Porto Alegre, 2012.

Farmacologia básica e clínica – Katzung – Rio de Janeiro, 2005.