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Aula de Filosofia da Comunicação Professor GEDER PARZIANELLO

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Aula de Filosofia da Comunicação

Professor GEDER PARZIANELLO

Hannah Arendt

O QUE É SER LIVRE? EXISTE JORNALISMO LIVRE?

O trabalho escravo nos tira a condição humana

JORNALISTAS COMO ESCRAVOS?

A escravidão antiga era moralmente aceita

O que era natural o era porque fazia parte do mundo. Para os antigos não

era o trabalho a condição humana

CHARLES

CHAPLIN

TEMPOS MODERNOS : O FILME

As máquinas eram para deixar o homem livre

Arendt: de uma sociedade de operários (trabalhadores) a uma

sociedade de empregados

As máquinas eram para deixar o homem livre

Arendt: de uma sociedade de operários (trabalhadores) a uma sociedade de

empregados.

A CONDIÇÃO HUMANA É A DA LIBERDADE

8

GENOCÍDIO E OS MUITOS GENOCÍDIOS DE HOJE?

Ninguém jamais acreditou que o homem pudesse optar pelo

genocídio

O homem é descartável até mesmo fora da linha de produção, enxerga a autora. Potencialmente descartável

Todos somos altamente descartáveis, mas não acreditamos

Sabendo muito ou pouco, somos descartáveis. O genocídio mostrou o

que o capitalismo disfarça Pesquisa monográfica

A CULTURA DO DESCARTE

A cultura do Descarte

Na vida assim como em Tempos Modernos, de Charles Chaplin.

Assim como no GENOCÍDIO

A árvore está atrapalhando os fios de eletricidade

Arranca a árvore. Telefona e manda tirar.

Não sei resolver, elimino o problema.

Não consigo passar com este professor, não tenho capacidade,

faço aulas com outro que me aprove.

Está me atrapalhando na minha rede social? Deleto.

Não há outra palavra para definir isso: fascismo total. Elimino.

Antes eu era obrigado a conviver, agora vivemos o genocídio dos Outros

Tolerância? Igualdade? Só no discurso.

O Big Brother é o exemplo máximo do fascismo de nosso tempo

Somos livres e agora a guerra é de todos contra todos.

Estudos Culturais: deslocamento de tempo

MAS A QUESTÃO DA MULHER, DO NEGRO, DA ESCRAVIDÃO NÃO ERAM UM PROBLEMA PARA

AQUELAS SOCIEDADES ANTIGAS

https://www.youtube.com/watch?v=HjuH1NJMjTg

O processo é cruel para todo mundo

Novas colonizações, novos genocídios: a China hoje é o grande trabalho escravo

do mundo e ninguém diz nada

O trabalho cansa, estudar cansa, eu não quero

Não gosto da cara dela, tira daqui

A escola tem que ser atrativa, o trabalho tem que ser divertido (??)

Empreendedorismo?

Ser contra a cultura do descarte e ou ser contra o descarte?

O Papa ataca a cultura do descarte, a sociedade ataca o descarte.

Na sociedade do espetáculo Eu não quero trabalhar, não quero ter esforço, quero levar vantagem em tudo, não quero ler,

quero mostrar que sou mais “esperta”.

O SUJEITO SE DESCARTA, SÓ ISSO.

Os jornalistas estão se descartando

Fragmentos de uma profissão na cultura-mundo da pós-modernidade

24

DYI : DO IT YOURSELF

• SLAVOJ ZIZEK

ASSISTAM EM CASA AO VÍDEO A SER INDICADO

PELO PROFESSOR

NOSSOS FALSOS CETICISMOS

GILLES LIPOVETSKY

OBRIGADOS A NOS DIVERTIRMOS

ELEGEMOS NOSSAS CRENÇAS

INTERACIONISMO SIMBÓLICO

ERVIN GOFFMAN

NADA MAIS É SEGURO

BAUMAN

Bauman e uma geração de intelectuais muito fortes em

extinção Modernidade líquida: as pessoas não

sabem mais manter laços. As interações perderam estrutura e o sentido

desapareceu

O que significa a qualquer um de nós assumir a própria vida?

O indivíduo é obrigado a achar soluções para problemas criados socialmente

enquanto o estado se esquiva

HEDONISMO EXCESSIVO

A CULTURA DO MEDO

Slavoj Žižek

Hitchcok o cinema e o superego maternal

NÓS SOMOS A LENDA E NÃO OS VAMPIROS EM HOLLYWOOD: A PERSPECTIVA DO OUTRO

PENSADORES REBELDES ANOS 60

MICHEL FOUCAULT

JACQUES DERRIDA

GILLES DELEUZE

OS FRANCESES DOS ANOS 60

JACQUES DERRIDA (1930-2004)

MICHEL FOUCAULT 1926-1984

GILLES DELEUZE 1925-1995

O SUJEITO COMO CATEGORIA

NIETZSCHE

FREUD

SARTRE

41

OUTROS PENSADORES

• FELIX GUATTARI • JÜRGEN HABERMAS

CAPITALISMO E ESQUIZOFRENIA

TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA

43

A cidade protege quem trabalha

A condição humana necessita de alguém para manutenção da

sobrevivência. Não é uma questão moral como é para nós

QUEM SOMOS NÓS?

COMO NÓS

NOS

COMUNICAMOS?

• COMO ENCARAMOS NOSSA PROFISSÃO? NOSSO TRABALHO? NOSSO EMPREGO? NOSSO LABOR?

Talento e superação

TERRADOIS | LAB | Parte 1 (13:20)

O talento é aristocrático, a superação é democrática. Tentam nos convencer que com muito esforço somos capazes de tudo. A imprensa explora as histórias de superação. Duro é suportar a singularidade do talento, duro e perigoso. Como lidar com esse fenômeno?

O SUCESSO É SOLITÁRIO.

Um cientista genial é obrigado a passar-se por medíocre para ser aceito pelo grupo. Mas o talento é inevitável e esse

cientista acaba se sobressaindo. No entanto, assim como inevitável, o talento também cobra seu preço. 47

https://www.youtube.com/watch?v=zLdOuMrowYw

48

50

Para que(m) serve teu conhecimento?

51

52

O livro não trata da natureza humana

Mas do que faz o homem (homo faber), o homem trabalhador ou

empregado

54

A informação hoje é sem reflexão

Como controlar e administrar os outros e o que eu faço? Pela cultura

do Medo: nas empresas e na vida

O TOTAL DE INFORMAÇÃO NA WEB É MIL VEZES MAIOR A CADA

CONSULTA QUE A CAPACIDADE RECEBRAL HUMANA

ISSO NOS PARALISA

57

59

SARTRE EM O SER E O NADA: O SER HUMANO SE LIGA A SUAS CARÊNCIAS

61

SE SER FELIZ É A BASE DO CONHECIMENTO O HOMEM PRECISA APRENDER A BUSCAR ESTA LIBERDADE

63

Comunicação humana : conflitos

A ORIGEM DAS GUERRAS SEGUNDO UMBERTO ECO

Jürgen Habermas

65

Geobiografia

Hauptstadt NRW, Telekomm, Habermas der 2.Generation: Focus 66

• Düsseldorf

• Frankfurt

• Bonn

• Zürich

Göttingen

Jürgen Habermas

67

Axel Honneth

Dritte, geboren Essen 49, Assist Hab, Intersubj, IfZF Fkft, Bras Front Anais ( Delação Premiada- Reconhec.) 68

Habermas

¨0eff, langsam lesen, wahrsch der letzte Projekt Aufkl, Erstes Ziel Posit, =HorkhTC ab 40 examen Ideol+Animus Pol Leben 69

• Participa da Teoria Crítica e do Pragmatismo

• Esclarecimento: Centralidade no conceito filosófico de Razão

beschäftigt: novo conceito de racionalidade (drinnen einem neomarxist Taffel)

Achtung vor zu viele Positivismus

O Positivismo

71

• Contaminou parte do Marxismo: neutralidade x engajamento do sujeito

• Foi responsável pelo sistema técnico-científico

Marcuse (1898-1979)

O que é a Razão para

Habermas?

72

A centralidade na razão

Indicação de Leitura Complementar: (Texto 2): HOMEM, Amadeu. O positivismo perante as

propostas marxista e demoliberal . Análise Social, vol. XXXVI (158-159), 2001, 487-503.

(online) + e-book auf Deutsch Der Aufklärer (220p) 2014.

E limpar a tradição crítica de seu elitismo

O CONHECIMENTO E A TÉCNICA QUE DEVERIAM LIBERTAR OS INDÍVIDOS

CRIARAM ALGEMAS NELES

73

Habermas espera com a Teoria Crítica

nos libertar da opressão do sistema

Teoria social crítica e filosofia como saber especializado

Cooperação interdisciplinar 74

Hoje o subordinado é que precisa mostrar que não é descartável

Traga-me resultados!

O descarte: Chaplin

Os gerentes hoje não querem mais gerenciar, delegam. Professores não

querem mais ensinar, delegam. Pais não querem mais educar: delegam.

A LINGUAGEM...

... REFLETE E REPRESENTA O MUNDO

77

79

Nicht mehr wie Kant

gedacht hat

Jetzt wird die

Philosophie anders als

Hoch Richter der Kultur

81

A linguagem, o juízo e a ação

Conceitos iniciais

Teoria crítica

Pragmatismo

Esclarecimento

82

"a impotência e a dirigibilidade da

massa aumentam com a quantidade de

bens a ela destinados". A marcha para

o progresso não viu limites em seu

desenvolvimento, e as questões

urgentes sociais e de meio ambiente

atuais aliam-se perigosamente à

qualidade inócua e apática dos

indivíduos, "sob o domínio da mais

profunda cegueira". (Dialetik der

Aufklärung)

• Esfera Pública • Razão Comunicativa • Mundo da vida

1903-

1969

Texto: GOMES, Wilson. Sobre Esfera Pública em Habermas (2x)

Os temas de Habermas

1. Pós-nacionalismo

2. Identidade humana (ética do

discurso, sociedade e teoria

política); crítica da Razão

3. Linguagem e Comunicação

(discurso e ação comunicativa)

Assit Adorno e Gadamer (Vorurteile) . Er liest George Herhert Mead (Individ) Theorie über Self hat ihm eingefluesst 83

Hans-Georg Gadamer

1900-2002

Mais sobre Habermas

Professor Heidelberg e Frankfurt

Cátedra de Horkheimer

Doutora-se em Filosofia em 1954 com

tese sobre Schelling - Friedrich Wilhelm

Joseph von Schelling (1775–1854)

Tese: O Absoluto e

a História

idealist: Der Geist, Der Subject, also I heisst der Prinzip alles. Dissol von dem Absolut 84

85

Πράγμα

86

87

Como o tempo moderno se pôs na transformação do antigo?

A identidade moderna está ligada ao trabalho, a antiga `a pólis

89

90

Fruto da colonização do mundo da vida (Husserl) pela lógica

instrumental e sistêmica

Verdade não mais como adequação do pensamento à

realidade, mas como intersubjetiva e racional, fruto da

ação comunicativa.

91

As patologias da modernidade

92

Wilhelm Dilthey

93

94

O CONTEXTO DAS CULTURAS

96

FREGE

97

98

A inferência dedutiva

NÃO TENHO CERTEZA SE ESTAMOS TENDO ACESSO

AS REDES SOCIAIS FUNCIONAM COMO TRANQUILIZANTES MAS NÃO LEVAM À CAPACIDADE DE CONHECER

TUDO É TEMPORÁRIO

INTELIGÊNCIA COLETIVA?

OU INFORMAÇÃO DESCARTÁVEL APENAS COMPARTILHADA?

COMBINAMOS REPORTAGEM COM ENTRETENIMENTO

• SALA DE AULA COM DIVERSÃO

• NOSSOS ALUNOS LARGAM UM ARTIGO DE 10 PÁGINAS

MÚLTIPLAS CAPACIDADES DE ATENÇÃO OU INCAPACIDADE DE

FOCO?

O ELETRÔNICO ALTEROU A SENSIBILIDADE DA PACIÊNCIA HUMANA

DIY-DO IT YOURSELF

103

Genebra 1933, Paris até 1936, Londres em 1934 e NY 1934, depois Adorno e

Horkheimer LA (1941) retorno a Frankfurt em 1950

104

Janeiro de 1933: Hitler ascende ao

poder e o IfZF é declarado ilegal

1895-1973

1903-1969

Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 —

Berlim, 30 de abril de 1945

A onipotência

do capitalismo

transforma as

relações

Outros frankfurtianos

Herbert Marcuse Walter Benjamin

Kritik der Mass Medien e IC, Infarkt /judisch, stirbt tragisch nazi suicidou-

se aura der Kunst 105

(Berlim, 19 de julho de

1898 — Starnberg, 29 de

julho de 1979)

(Berlim, 15 de julho de 1892

— Portbou, 27 de setembro

de 1940)

A Obra de Arte na

Época de sua

Reprodutibilidade

Técnica

A orientação para a emancipação,

conforme Adorno, se caracteriza pela

postura crítica em face ao conhecimento

produzido e à própria realidade social

que este conhecimento busca apreender.

(mídia e cotidiano)

Racionalismo (forma c/ interpretamos)/ Racionalidade: empregar o raciocínio. A forma como cada um dá sentido a uma vida 106

O que vemos a nossa volta é a mesma medida das

nossas condições concretas de existência

Comunicação: qual seu objeto?

Bio, Kultur System, LW; Komm und Phil erstes: Philoso Problem von Mann und historisches (Martino) Verschiedene Theorien und Modelle (7) Matem. Semio, etc. 108

• Texto 3: Éric Magret. “Comunicação: um objeto de três dimensões”

• Natural, Cultural e Criativa (uma forma de identificá-lo)

Os processos comunicativos no interior da cultura • Habermas: como enxerga a comunicação?

Transmissão? Troca?

PARA HAVER CONSCIÊNCIA A REALIDADE PRECISA FAZER ALGUM SENTIDO

Cadê o ensino dialético na prova do Enem?

Bauman: “eu me preocupo com a condição existencial que eu estou

lidando”

O sistema aprofunda desigualdades

Zero hora de 25/10/2015 matéria sobre o Enem afirma que sistema de

seleção acentua desigualdades

O jovem da cibercultura não consegue se concentrar,diz Bauman

Há uma crise de atenção.

A mesma que impede que jornais sejam lidos

O IMPERIALISMO DOS IMAGINÁRIOS

QUEM VAI FAZER O CONTROLE?

ATOS PERFORMATIVOS

A causa de nossa ação

HANNAH ARENDT

A Condição Humana de Hannah Arendt

Leitura obrigatória na filosofia contemporânea entre cânones como

Foucault, Derrida, etc.

Está entre os 10 principais livros

Autora faz um mapa da sociedade europeia do final dos anos 50

A vida ativa aparece no sobrenome como função

No mundo do trabalho se põe como identidade

Vida ativa x vida contemplativa

O labor é ligado ao corpo ( o que eu faço por mim) e a ação ligada à pólis.

O trabalho é de sustento.

• Empregados e não trabalhadores.

Chaïm Perelman

Argumentos

quase lógicos

A linguagem reflete o mundo?

A realidade pode ser modificada?

Qual a nossa condição humana?

O que em cada um de nós é natureza e o que é cultura? E em que medida isto define o talento,

define quem ou o que somos?

O jornalismo reflete a realidade?

Somos jornalistas homo faber? Vemos nosso trabalho de que forma?

O que define, afinal, o talento?

Por que opiniões não são relevantes na Filosofia? E que crítica se pode fazer a opiniões

como: “gostei, bacana, interessante... etc”?

Tempos difíceis como diz Heidegger

Passamos do zuhanden para o vorhanden

Só na distância aprendo

Os chineses consideram as crises um momento de oportunidade

Mas também são um momento de maldição. Causam aflições que nem

sempre são positivas

Habermas: 2ª geração

Instrumental Didático 1: Public Sphere. Modernidade 136

O filósofo alemão vê como o sociólogo Max Weber a

sociedade moderna como processo de racionalização

consciente

Os interesses podem ser coordenados sem retroceder as

conquistas democráticas das liberdades individuais e sem ter

que abrir mão da racionalidade

A distinção entre público e privado não é a única capaz de

explicar a modernidade(1). Ele enxerga a diferença entre dois

mundos estruturais: o DO SISTEMA e o MUNDO DA VIDA

Livro: As conseqüências da modernidade

/Anthony Giddens (web)

(1) período, influenciado pelo Iluminismo, em que o homem passa a se reconhecer como um ser autônomo,

autossuficiente e universal, e a se mover pela crença de que, por meio da razão, se pode atuar sobre a natureza

e a sociedade. A MODERNIDADE transformou a comunicação e isso trouxe problemas.

O que é o mundo da vida?

Teoria da Ação Comunicativa 1981 137

Husserl : o afastamento das ciências modernas em relação ao

horizonte de experiência e de sentido dos indivíduos comuns

Heidegger, Sartre e Gadamer

Uma categoria central da sociologia fenomenológica do

austríaco Alfred Schütz (1899-1959)

Em Habermas, o termo ganha novas conotações via sua

pragmática universal

Os dois sentidos de ―mundo da vida‖ em Habermas: o sentido

pragmático-linguístico e o sentido sociológico /Instrumental 2 (G) 2 vias e-

Os dois mundos além do público e do privado

A razão do Iluminismo degenerou 138

O mundo em que a racionalidade diz respeito a fins: o mundo dos SISTEMAS (conceito marxiano

de Trabalho). A sua racionalidade é instrumental. Usamos os meios para controle ou

dominação da natureza

O mundo da vida: ação comunicativa coordena as ações e não a ação racional com respeito a

fins. A interação. A validez e as normas do grupo

As condições ideais

Frege 139

Central para esta racionalidade do mundo da vida é o

conceito de PRETENSÕES DE VALIDADE

HABERMAS INTERCONECTA NOSSOS ATOS DE FALA A

UMA FORÇA DA RAZÃO

As expressões devem ser inteligíveis

O conteúdo proposicional deve ser verdadeiro (pretensão de

verdade)

O falante tem de se expressar de modo sincero

Os proferimentos têm que ser corretos no contexto de

normas e valores existentes ( pretensão normativa)

A situação ideal de fala

Controle e organização x Censura 142

2 fatores:

ausência de constrangimentos externos

todos tendo oportunidade

Apenas a motivação racional é que determina a motivação do discurso

Organizar a liberdade dos indivíduos na ação

Verdade

Liberdade

Justiça

Para Habermas

(1785) Age somente cf máxima que possas querer como Lei Universal 143

Apesar das dificuldades temos criado soluções por meio da linguagem, do trabalho e da interação

Essa racionalidade comunicativa produz a possibilidade de uma ética discursiva (por meio do que se podem examinar todos os dispositivos discursivos)

A preocupação crítica deve ser com os interesses que possam ser universalizados

Habermas em sua ética do discurso define como uma versão do imperativo categórico de Kant

1724

1804

Para alcançar um consenso

144

a ética discursiva de Habermas possui uma forma da teoria da argumentação moral

é deontológica (do dever e não da utilidade)

é cognitivista (as normas podem ser fundamentadas)

é formalista (se preocupa com o mecanismo e não com o conteúdo das normas )

e universalista ( no sentido de serem normas justas)

Habermas se opôs a Adorno

O próprio Marcuse se opunha a Adorno (recorte FSP 1997) + indicar lerem FSP 24-08-1997 A Ferida Perene 146

É possível sim salvar a racionalidade dos seus críticos

As lógicas internas dos domínios cognitivos da cultura

permitem acreditar nisso

Nenhum conceito pode competir com a racionalidade na

organização da vida humana

Primeira geração dialética negativa e ele, reformismo: nem a

revolução nem a mera recusa

O mundo social moderno é válido e seu projeto pode ser

concluído

Deveríamos perguntar enquanto jornalistas:

As pessoas acham meu trabalho útil?

Sérgio Dávila, editor da FSP

• “Jornais devem expressar e defender suas opiniões”

Zero hora 25/10/2015 p.3

Quando o jornalismo cresce?

• Quando dá espaço para o contraditório

• Quando se deixa de tentar ser imparcial em um país polarizado

• Os jornais não deveriam abrir mão de tentar alcançar a imparcialidade

• Imparcialidade não significa deixar de ter opinião

LEITURA ANACRÔNICA

Quando se toma a interpretação de um tempo anterior com a

perspectiva de agora

O jornalismo do click whore

O que está faltando no jornalismo impresso?

Marcos Rolim Juntamente com Raquel Recuero (UCPel) e Sílvio Meira (FGV),

realizamos as palestras inaugurais em torno do tema “Redes

Sociais: conexões que transformam”. Abordei o ódio na Internet a

partir das contribuições de Hannah Arendt sobre a produção do mal.

Situo aqui apenas uma das dimensões do problema. Nas interações

face a face, modulamos as intervenções considerando as

expectativas dos interlocutores. Assim, por exemplo, se um ateu e

um beato conversam, a sensibilidade elementar recomenda que

evitem o tema que os separa tão fortemente. A interação nos obriga

a considerar o outro de modo a causar “boa impressão”. Isto

significa projetar uma imagem que, intuímos, possa ser valorizada e

evitar que nosso interlocutor identifique valores e comportamentos

que autorizem “imagem negativa”. Não por acaso, Ervin Goffman e

os autores do interacionismo simbólico construíram uma visão

“dramatúrgica” das interações sociais onde as pessoas representam

diferentes papeis, como se fossem atores. Esta dinâmica é

profundamente alterada quando eliminamos os constrangimentos

da presença. O outro na Internet é uma entidade abstrata.

(23/10/2015)

O discurso de mérito e o contradiscurso

154

meritocracia substantivo feminino 1. predomínio numa sociedade, organização, grupo, ocupação etc. daqueles que têm mais méritos (os mais trabalhadores, mais dedicados, mais bem dotados intelectualmente etc.). 2. classe ou grupo de líderes num sistema desse tipo. https://www.youtube.com/watch?v=PZwJFUwPYxQ

ALTERIDADE

159

160

• SEU MÉRITO É SUA COR?

• SEU MÉRITO É SUA CONDIÇÃO SOCIAL?

• SE DIZ CONTRA A MERITOCRACIA MAS QUER PASSAR EM CONCURSOS E GANHAR

PROMOÇÃO DE CARREIRA? COMO ASSIM?

162

TRANSGRESSÃO E REBELDIAS

O contradiscurso

O MÉRITO NÃO É SEU

Carlyle

168

Debate

169

AS PALAVRAS E AS COISAS

ANDAM EM DIREÇÕES OPOSTAS

A carta de Palocci ao PT

GLEISI HOFFMANN

ANTONIO PALOCCI

FORMAÇÕES DISCURSIVAS

172

173

Discurso /retórica /semiótica

174

René Descartes

Cartesianismo

Movimento Rosa Branca Alemanha (1942)

Conclusões gerais de Habermas

182

1) é possível transcender os constrangimentos impostos pela

hermenêutica tradicional; pela comunicação voltada ao

entendimento ( por meio de uma reconstrução das condições e

pressupostos do discurso teorético e prático)

2) uma teoria ética comunicativa pode ser pensada para uma

pragmática universal que apela para o bom senso racional a fim de

determinar e validar as necessidades e os interesses humanos

3) para superar a aparente divisão entre teoria e prática e

promover uma base racional para a ação política é preciso uma

reconstrução de uma lógica da evolução social estruturada a partir

da linha de uma teoria científica genética.

O que Habermas propunha

O oprimido reproduz a vida do opressor (Ulisses e o canto das sereias INSTRUMENTAL 3 im Buch LIMA, p.23 183

• Rejeitar o absolutismo epistemológico, mas, preservar a razão como uma possibilidade idealizada em face do relativismo cultural ao desenvolver uma versão própria da teoria crítica

• Rejeitar qualquer concepção estreita de significado, como é a concepção do positivismo

• Advogar em torno de uma crítica reconstrutiva das ciências, pela qual elas se permitam realizar sua autorreflexão verificando seus resultados pela consequências de suas investigações e não pelos pressupostos imutáveis como dogmas

• Giorgio Agamben, filósofo italiano, comenta que todos os animais possuem uma língua (latido, miado, rugido), mas só o ser humano a transforma em discurso. Mais do que isso. O ser humano precisa cindir a língua em discurso para se constituir enquanto tal, para deixar o reino dos animais e se identificar como algo diferente.

Reforçando alguns aspectos

Razão Instrumental e dominação política para Habermas são inseparáveis +Pq Philo e Comm? 185

Talvez possamos dizer que é um dos últimos filósofos que ainda busca fazer

da filosofia uma tábua fundamentadora do saber e da realidade

Nas palavras de Habermas, a democracia foi a grande questão ao longo de

todas as suas pesquisas

Habermas entende que a linguagem detém elementos que são cognitivos e

intelectuais antes de serem ideológicos ou voltados para exercer dominação

e poder

Segundo ele, eu posso exercer uma fala que é uma ordem, mas só será uma

ordem se eu a entendo. Por isso, sua teoria apela para a cognição, onde a

disputa política é livre e sem ruídos ideológicos e a linguagem seria

exclusivamente como cognição. (Mayra Gomes: -‖tá frio lá fora”).

186 PROFESSOR GEDER

03 aspectos inseparáveis definem o Humano

Há um Eu no aspecto do Egocentrismo

Felizmente há a necessidade do Outro

O indivíduo está na sociedade e vice-versa

187

Século IV a.C.

PROFESSOR GEDER

CORPO E ALMA

O SABER DIVIDE COMPORTAMENTOS

SÓ O COMPLEXO UNE

DUAS BARBÁRIES : A HISTÓRICA DA DOMINAÇÃO E A DO CONHECIMENTO FALSO DOS NºS

A ação comunicativa requer, portanto,

Habermas lembra que Marcuse não entendeu que é inviável renunciar à técnica –LIMA, p.52 188

Um discurso em condições livres

Mas ele existe?

Um discurso que se opõe ao outro não para dominar mas

para ser compreendido

É preciso ouvir para compreender

É preciso estar munido de dispositivos da vontade

É preciso construir uma comunidade livre de ruídos, de

problemas políticos, coerções e problemas ideológicos:

assim Habermas entende que este é o aspecto não

contingente da nossa atividade humana

189

A cultura ocidental judaico-cristã

PROFESSOR GEDER

É PRECISO ACEITAR O FATO DE QUE NÃO HÁ RESPOSTAS. É PRECISO ENFRENTAR AS

INCERTEZAS

INFORMAÇÃO NÃO É CONHECIMENTO

190

Do Século V ao Século XV

PROFESSOR GEDER

Visão teocêntrica: o homem precisava ser perfeito

Reconstruir o mundo?

Apel: Falta em Habermas um elemento material do seu argumento da busca pelo entendimento 191

Habermas pensa que pode eleger toda uma teoria para escolher e construir parte da cultura e outras narrativas

A filosofia de Habermas imagina assim construir uma Teoria do Agir Comunicativo

Habermas: pensar o humano para além de uma dominação é inevitável ou viveremos a ausência de horizonte utópico. (LIMA. 2005, p.30)

192

Antes de Tomás de Aquino (Séc.XIII)

193

Século XVI

Galileu e

Descartes

PROFESSOR GEDER

Integração de mente e espírito: a consciência e não a matéria é o substrato de tudo que existe

FRANÇOIS QUESNAY (1694-1774)

194

Século XVIII

PROFESSOR GEDER

Já havia uma ideia de que os problemas seriam sistêmicos,

interligados

195

Max Weber 1864-1920

X

Século XIX

Século XX

PROFESSOR GEDER

Einstein (1879-1955) abandono da visão cartesiana de mundo e contestação a Isaac Newton: a revolução da física quântica

Nietzsche 1844-1900

• O paradoxo do conceito de realidade: o real é o que pode ser sentido. A sociedade não é mais algo para elevação de todos.

PROFESSOR GEDER 196

A felicidade é para a maioria.

Der Übermensch

197

Não mais compreendem a

realidade

RAZÃO E CIÊNCIA

PROFESSOR GEDER

198

1833-1911

Erlebnis Contrário ao idealismo dominante na Alemanha no

século XIX

Geistwissenschaften

PROFESSOR GEDER

Karlile William Bryan

199

O Homem esculpindo a si mesmo

PROFESSOR GEDER

200

A SOCIEDADE COMO UM ORGANISMO

Séculos XVIII-XIX

PROFESSOR GEDER

201

A SOCIEDADE DE MASSA Século XX

PROFESSOR GEDER

202

Ortega Y Gasset

1883-1955

Há dois tipos de gente. Um deles não exige nada de si. É o Homem-Massa.

PROFESSOR GEDER

Século XXI

EDGAR MORIN 08-07-1921

203 PROFESSOR GEDER

Alguns outros Expoentes

204

David Bohm, físico norte-americano (1917-1922)

Benoit Mandelbrot, matemático polonês (1924-2010)

Francisco Varela, biológo e filósofo chileno (1946-2001)

Fritjof Capra, escritor e físico austríaco (1939). Autor do livro mundialmente conhecido: O Tao da Física

Gregory Bateson, biólogo e antropólogo inglês (1904-1980). Pai da Genética

Humberto Maturana, neurobiólogo chileno (1928) criador da teoria da Autopoiese

Outros nomes

PROFESSOR GEDER

Complexus: o que é tecido em conjunto

205

A união entre a unidade e a multiplicidade gera incertezas e as respostas não conduzem à verdade

Relações sistêmicas geram graus de incerteza

PROFESSOR GEDER

Os Operadores segundo Morin

• Dialéticos

• Causais

• Totalizantes

Dialógicos

Recursivos

Hologramáticos

206

Existe unidade na diversidade e diversidade na unidade

PROFESSOR GEDER

Superar a razão cartesiana

superestimada depois pelo Positivismo

207 PROFESSOR GEDER

PORQUE SOMOS SIMBÓLICOS COMPLEXOS

208 PROFESSOR GEDER

Toda realidade é contingente

Para Morin, as classes sociais não preexistem às lutas.

É preciso fugir da ortodoxia da luta de classes.

209

LACLAU: Novos antagonismos emergem do capitalismo avançado

PROFESSOR GEDER

210

PEC 51

PEC 241

???

PROFESSOR GEDER

Diálogo de Bhaskar com Ernesto

Laclau

• A favor de uma ontologia baseada na proposição realista-transcendental e transfactual das

estruturas e das coisas 211

1944-2014

212

• Marxistas

• Pós-marxistas

• Pós-modernos

Positivistas

PROFESSOR GEDER

Fazem a crítica ao capital, combatem o que chamam de fascismo e promovem uma visão idealista da sociedade

Chamados de modernos, cultuam a subjetividade mas ainda presos ao positivismo e defendem a superação dos ideais iluministas

Contra o pensamento linear, repensam a subjetividade, se afirmam anticomunistas, negam a ortodoxia da luta de classes e veem a ciência como rica, mas míope

Pontos de vista

O discurso pós-moderno infiltrou-se no discurso militante de esquerda

A luta de classes contra o capitalismo não integrou o negro, as questões de gênero, os problemas apontados pelo pós-colonialismo, etc.

213

a) negação da ciência (que seria “uma invenção da sociedade ocidental patriarcal opressora” ou que qualquer debate teórico seria “academicista”);

b) a contestação sobre a existência de verdades universalmente válidas

c) o culturalismo, mecanismo de negação da realidade objetiva em prol das questões subjetivas;

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http://colunastortas.com.br

PROFESSOR GEDER

214

d) a redução na realidade aos discursos produzidos sobre a mesma (assim, por exemplo, buscaram combater uma opressão estrutural mudando os discursos ao pretenderem apagar o gênero das palavras usando uma letra “neutra”, o “x”, no lugar de vogais tidas como masculinas e femininas ;

e) A ideia de “micro-poderes”, como “empoderamento individual” aparecem em detrimento do controle do poder em torno do Estado. Firmam-se discursos que afirmam que algo (ou alguém) “não me representa”;

f) o egoísmo coletivo, no qual as lutas contra as opressões sobre “minorias” não são dadas a partir de uma constatação objetiva da realidade concreta julgada por valores universais, mas sim como questões de ordem moral;

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PROFESSOR GEDER

215

A defesa das minorias

• Pelos Marxistas:

– a partir da integração dos setores progressistas da sociedade sob um programa de caráter emancipatório universal, baseado no acúmulo do conhecimento geral de toda a humanidade e na análise científica da sociedade;

• Pelos Pós-modernos:

– reduzindo a defesa das minorias a seitas identitárias que tomam como um dever apenas a luta da própria “minoria” abrindo mão do conhecimento humano acumulado e da ciência em prol da abordagem apenas moral da opressão.

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Edgar Morin

216

• A incerteza nos liberta da ilusão

Para Morin, ideias antagônicas podem ser complementares

PROFESSOR GEDER

EM 1930 FRANCESES E ALEMÃES SE BEIJAREM SERIA IMPENSÁVEL

A SOCIEDADE QUE ESTAMOS

CONSTRUINDO AINDA NÃO FOI PENSADA

NÃO SOMOS MAIS SÁBIOS QUE ARISTÓTELES

INUNDADOS DE INFORMAÇÃO MAS FAMINTOS DE SABEDORIA

Faz parte reestruturar, demitir

Devo mostrar que o descartável é o outro e não eu

CONSTANTE VIGILÂNCIA: NADA É SEGURO

220

Utopia necessária

• Difere de Ilusão

PROFESSOR GEDER

JUREMIR MACHADO

221

Zygmunt Bauman (1925-2017)

PROFESSOR GEDER

“Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar”

NESSE CONTEXTO NÃO FAZ SENTIDO DEVER LEALDADE A

ALGUÉM

ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE?

CALCULAMOS PERDAS E GANHOS

223

Jürgen Habermas (1929 -)

PROFESSOR GEDER

“é preciso questionar o paradigma da razão instrumental”

Habermas e a Virada Linguística

Lima é professor de Psicologia na UFC 224

Habermas se vale da Linguistic Turn: do paradigma da consciência e da Razão (Erklärung) ao paradigma da linguagem.

Theorie des Kommunikativen Handelns (1981)

• Vejamos o que nos diz Lima (2015,p.35) : “Para Habermas estaria claro que no capitalismo tardio a emancipação humana não estaria no entendimento do funcionamento da consciência de classe em relação à alienação, mas no entendimento e compreensão das distorções sistêmicas da linguagem (convencido pelas proposições de Wittgenstein, 1949)”

Austin e Searle (1962 e 1969). Significados em situações de uso. Não condicionados previamente a uma questão de Verdade

A vida ativa aparece no sobrenome como função

No mundo do trabalho se põe como identidade

Vida ativa x vida contemplativa

O labor é ligado ao corpo ( o que eu faço por mim) e a ação ligada à pólis.

O trabalho é de sustento.

• Empregados e não trabalhadores.

O indígena não desenvolve um trabalho, mas um labor

A pólis me dá a condição de liberdade: eu sou livre porque eu sou

um cidadão

A condição humana é a da liberdade

A condição de escravo me tira a condição humana (Holocausto)

Projeto de a sociedade se manter com o máximo por sua virtude

Ser livre difere de viver o ócio, mas ter tempo para a sociedade

(entidades sociais)

O condicionado

Na sociologia mas não na filosofia

• DESCONSTRUCIONISMO

CONCEPÇÃO DE SUJEITO

Os atos performativos de Austin

Em Verdade e Justificação, H: 1999 categorias do agir (orienta para o entendimento e não a competição) 233

Atos ilocucionários: prometer, advertir, af irmar, balizar, saudar, def inir, ameaçar, etc.

Atos perlocucionários: concretizamos porque dizemos algo com o f im de intimidar, assombrar, convencer, ofender, depreciar, etc.

Influência dos jogos de linguagem de Wittgenstein.

Daí as condições pragmáticas: Habermas defenderá que a função da pragmática universal é identif icar e reconstruir as condições universais de possível compreensão mútua (Verständigung), ou seja, os pressupostos gerais da comunicação.

As pretensões de validade do discurso em Habermas

Rouanet (1983) a situação ideal descosidera neuroses e ideologias e Prado (1996) critica por ignorar o inconsciente 234

1) enunciar de uma forma inteligível

2) dar ao ouvinte algo que compreenderá

3) fazer-se assim mesmo dessa forma entender

4) atingir seu objetivo de compreensão junto ao outro

Estas 4 dependem de que falantes e ouvintes estejam:

Em um ambiente em que ambos estejam em atitude de 3ª pessoa, típica de observador, conformando-se ou afastando-se, expressando ou escondendo sua subjetividade, em linguagem apropriada. O falante tem obrigação de mostrar nas consequências de seus atos o que realmente queria.

Alguns atravessamentos críticos

Vez ou outra, a história é repassada conforme ideologias 235

Os espiões americanos estavam atuando na Alemanha sob

comando de Marcuse: impedir que terminada a guerra, um

sujeito nazista chegasse ao poder

Quando eles foram aos Estados Unidos foi como forma de

pagamento pelos serviços prestados na Alemanha

Helmuth Kohl maior ―ditadista‖ alemão desde Bismarck,

responsável pela reunificação da Alemanha

Na história dos USA, durante a segunda guerra, o governo

americano teria financiado parte do delírio de poder dos

nazistas

Continuando...

Para ortodoxos de direita, o fascismo é filho do marxismo. Para Hitler o cristianismo abastardou a nobreza alemã

236

Formar um pesquisador em cinco anos ?

A principal força do comunismo é sua paciência

Gramsci estava na URSS e se deu conta de que a teoria

marxista não iria funcionar: era necessário primeiro mudar a

cultura do ocidente para implantar o socialismo

Georg Luckáks, pensador húngaro, chegou à mesma

conclusão de Gramsci: que o grupo se reuniu com quem

tinha mais dinheiro e fundou Institut Max Engels, homônimo

ao de Moscou, e só depois mudou para Instituto para a Pesquisa

Social (em Frankfurt) numa reunião em 1923.

Filosofia na Escola: Algumas sugestões de vídeos-

Introdução à Escola de Frankfurt:

Marcuse sehr wenig in Komm; viele auf Deutsch und English auch über Habermas+ Eric 327 a 356 Teorias do Espaço Público 237

A teoria crítica da Escola de Frankfurt é exatamente uma atitude diante da civilização ocidental (Globo Ciência – 19:12) 2012

https://www.youtube.com/watch?v=36Dr2d50NbE

Herbert Marcuse: precisamos de tudo que compramos? (Globo Ciência- 24min) 2012

https://www.youtube.com/watch?v=aA3PhWFopls

Parte 1 - Herbert Marcuse, o Pensador da Juventude , 23:41 / Parte 2 , 15min- 2013

https://www.youtube.com/watch?v=-A8sgxBidqg

Algumas indicações de leituras

Schäffer shwarzes Archiv 2x 6pg 238

Na web: artigos de e sobre Habermas, entrevistas com

Habermas e vídeos de conferências dele (em inglês ou em

alemão)

Livros:

HABERMAS, J. Verdade e Justificação. São Paulo: Loyola, 2004.

HABERMAS. J. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio: Tempo

Brasileiro, 2003.

REESE-SCHÄFFER, Walter. (6pg).Compreender Habermas.

Petrópolis: Vozes, 2009.

Discussão das leituras e atividades programadas

O Dinheiro e o Poder atacando as relações

intersubjetivas para instrumentalizar os sujeitos

INSTRUMENTAL 4: itens soltos 239

O que Habermas chama

de violência estrutural?

<Uma convivência que não tem que ser pacífica>

Debates travados por duas décadas: Gadamer, discípulo de Heidegger:- defesa de um caráter

profundo para a compreensão.

Para os teórico críticos nada escapa a forças sociais e econômicas.

Gadamer: a relação com o interlocutor não é um conhecimento objetivo, apenas uma compreensão. 240

Habermas e sua TC e Hans-Georg

Gadamer e sua Hermenêutica

O Iluminismo escamoteou Conhecimento e Interesse

Habermas defende evitar reduzir a

racionalidade ao tipo instrumental

É preciso mediar a comunicação e a interpretação 241

O conhecimento é uma

interpretação

Para Gadamer toda interpretação é dependente de um contexto, e

portanto, diremos, só explicável a partir da razão prática

(comunicativa). Eis o que liga Habermas e Gadamer.

Gadamer influenciado por Husserl e Heidegger tenta combinar dialética de Hegel com Hermenêutica de Schleiermacher e

Dilthey. Desde estes entendida como arte de evitar mal-entendidos. 242

Nosso tempo é o tempo das

hegemonias pós-nacionais

As tradições e identidades vem perdendo razoabilidade. Os

indivíduos estão buscando novas formas de reconhecimento, em

geral, submissos a uma lógica capitalista.

A crise das migrações europeias: os refugiados 243

a partir da auto referência que reaprende a si

mesmo cognitivamente.

Antes do Cogito Ergo Sum, vem o Eu ( a existência ). O sujeito empírico e histórico, também transcendental. SELF se desenvolve 244

Somos a realidade simbólica

O que nos diferencia nos reconhece. Não uma

experiência sensorial para Habermas, mas

comunicativa.

Identidades configuradas intersubjetivamente 245

A relação intersubjetiva é paradoxal

JORNALISMO É FASCINANTE

MAS PRECISA SER FEITO POR GENTE COMPETENTE, INTELIGENTE, CULTA E ATUALIZADA, SENSÍVEL E IDEALISTA,

QUE SABE QUE A HISTÓRIA DO MUNDO AINDA NÃO ESTÁ CONTADA

SEJAM JORNALISTAS

E NÃO OPERÁRIOS DA INFORMAÇÃO

Obrigado por toda a atenção que vocês me

dedicaram

PROFESSOR GEDER 248