aula 9 erro estacionario
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Erro EstacionarioTRANSCRIPT
AULA 09 - LTC36B
Controle 01
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Prof. Leandro Castilho Brolin
UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do ParanáCOELE – Coordenação de Engenharia Eletrônica
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RESUMO
(1) Introdução(2) Modo de classificação dos sistemas de controle(3) Erros Estacionários(4) Erro – Sistemas com distúrbio(5) Erro – Sistemas com realimentação não unitária
INTRODUÇÃO
● O erro estacionário pode ser definido como a diferença entre o sinal de entrada e o de saída quando o tempo tende ao infinito;
INTRODUÇÃO
● Será analisado o erro estacionário para sistemas com realimentação unitária;
● Os erros em um sistema de controle podem ser atribuídos a muitos fatores:
– Alterações na entrada de referência;
– Imperfeições nos componentes do sistema, como atrito estático, folga e mau funcionamento de amplificadores;
– Desgaste ou deterioração do sistema.
● Na verdade, vamos estudar um tipo de erro estacionário que é causado pela incapacidade de um sistema em seguir determinados tipos de sinais de entrada;
● Qualquer sistema de controle físico apresenta, inerentemente, erros estacionários na resposta a certos tipos de entradas;
● Um sistema pode não apresentar um erro estacionário a uma entrada degrau, mas o mesmo sistema pode apresentar um erro estacionário não-nulo a uma entrada rampa.
CLASSIFICAÇÃO
● Os sistemas de controle podem ser classificados de acordo com a habilidade em seguir os sinais de entrada em degrau, em rampa, em parábola, etc.
● Considere o sistema com realimentação unitária, com a seguinte função de transferência de malha aberta G(s):
CLASSIFICAÇÃO
● A função de transferência da equação contém o termo no denominador;
● A classificação do sistema em malha fechada será realizada com base no número de integrações indicadas pela função de transferência de malha aberta;
● Um sistema é denominado de Tipo 0, Tipo 1, Tipo 2,· · · ,se N= 0, N=1, N= 2, · · · , respectivamente;
● Note que a classificação é diferente da que ser refere à ordem do sistema;
● Conforme N aumenta, a precisão aumenta, mas por outro lado agrava a estabilidade do sistema;
● É sempre necessária uma conciliação entre precisão em regime permanente e estabilidade.
ERRO ESTACIONÁRIO
Erro estacionário em termos de T(sErro estacionário em termos de T(s))
Considere o sistema abaixo
Então, temos:
mas,
logo,
ERRO ESTACIONÁRIO
Aplicando-se o teorema do valor final em E(s), tem-se:
Exemplo 1: Determinar o erro de estado estacionário para o sistema ilustrado anteriormente se e se a entrada for um degrau unitário.
ERRO ESTACIONÁRIO
Erro estacionário em termos de G(sErro estacionário em termos de G(s))
Considere a função de transferência de um sistema com realimentação unitária abaixo:
A função de transferência entre o sinal de erro e(t) e o sinal de entrada r (t) é:
sendo o erro e(t) a diferença entre o sinal de entrada e o sinal de saída.
O teorema do valor final oferece um modo conveniente de determinar o desempenho em regime permanente de um sistema estável. Assim, E(s) é:
ERRO ESTACIONÁRIO
O erro estacionário será:
● Deste modo, o erro depende do tipo de sinal de entrada aplicado no sistema;
● A seguir serão definidas algumas constantes de erro estático relacionado ao tipo de erro devido a um tipo de entrada;
● Quanto mais alta as constantes, menor o erro estacionário;
● As constantes de erro estáticos abordadas neste estudo serão: Kp constante de posição, Kv constante de velocidade e Ka constante de aceleração;
● As expressões deduzidas para o cálculo do erro estacionário podem ser aplicadas erroneamente aos sistemas instáveis. Assim, deve-se verificar a estabilidade do sistema.
ERRO ESTACIONÁRIO
Constante de Erro Estático de Posição Constante de Erro Estático de Posição KpKp..
O erro de estado estacionário do sistema para uma entrada em degrau é:
A constante de erro estático de posição Kp é definida como:
Então, o erro de estado estacionário em termos da constante de erro estático de posição Kp é dado como:
ERRO ESTACIONÁRIO
Para um sistema do tipo 0:
Para um sistema do tipo 1 ou maior:
CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:
Para um sistema do Tipo 0, a constante de erro estático de posição Kp é finita, enquanto para um sistema do Tipo 1 ou maior Kp é infinita, então:
, para sistema do tipo 0 e 0, para sistemas do tipo 1 ou maior.
ERRO ESTACIONÁRIO
Constante de Erro Estático de Velocidade Constante de Erro Estático de Velocidade KvKv..
O erro de estado estacionário do sistema para uma entrada em rampa é:
A constante de erro estático de velocidade Kv é definida como:
Então, o erro de estado estacionário em termos da constante de erro estático de velocidade Kv é dado como:
ERRO ESTACIONÁRIO
O termo erro de velocidade é empregado aqui para expressar o erro estacionário para uma entrada em rampa. A dimensão do erro de velocidade é mesmo do erro do sistema. Então, o erro de velocidade não é um erro na velocidade, mas um erro devido a uma entrada em rampa (Exemplo dois carros em movimento com velocidades iguais mas deslocados um do outro).
Para um sistema do Tipo 0,
Para um sistema do tipo 1:
ERRO ESTACIONÁRIO
Para um sistema do tipo 2 ou maior:
Em resumo, o erro estacionário ess para uma entrada rampa unitária pode ser descrito da seguinte maneira:
Obs. O sistema tipo 0 é incapaz de seguir a entrada em regime estacionário.
ERRO ESTACIONÁRIO
Constante de Erro Estático de Aceleração Constante de Erro Estático de Aceleração KaKa..
O erro de estado estacionário para um sistema considerando uma entrada do tipo parábola, o qual é definido por:
É dado por:
A constante de erro estático de aceleração Ka é definida pela seguinte equação:
ERRO ESTACIONÁRIO
Então o erro de estado estacionário é dado por:
Os valores de Ka podem ser obtidos da seguinte maneira:
● Para um sistema do Tipo 0,:
● Para um sistema do Tipo 1,:
ERRO ESTACIONÁRIO
● Para um sistema do tipo 2:
● Para um sistema do Tipo 3 ou ordem maior:
Assim o erro em regime para uma entrada do tipo parábola pode ser resumido da seguinte forma:
ERRO ESTACIONÁRIO
ERRO ESTACIONÁRIO
Exemplo 2 Encontre os erros de estado estacionário para as seguintes entradas: 5u(t), 5tu(t) e 5t^2*u(t), aplicadas no sistema ilustrado abaixo:
ERRO – SISTEMAS COM DISTÚRBIO
Em geral utiliza-se sistema de controle com realimentação para atenuar o efeito do sinal de distúrbio na saída do sistema.
Para a figura acima, C(s) pode ser descrito como:
mas,
ERRO – SISTEMAS COM DISTÚRBIO
Substituindo-se C(s) na equação, obtemos a relação entre o sinal de erro e o sinal de entrada.
Assim podemos determinar o erro de estado estacionário da seguinte maneira:
Deste modo, denominando-se,
ERRO – SISTEMAS COM DISTÚRBIO
Analisando-se o erro devido ao sinal de distúrbio, podemos escrever,
neste contexto foi considerado uma entrada de distúrbio como uma entrada degrau, isto é, D(s) = 1/s.
Então, o erro estacionário pode ser reduzido pela diminuição da magnitude de G2(s) e pelo aumento da magnitude de G1(s). Uma sugestão é utilizar o seguinte sistema de controle.
ERRO – SISTEMAS COM DISTÚRBIO
Exemplo 3
Encontre o erro de estado estacionário para o sistema ilustrado a seguir. Neste caso é considerado um sinal de distúrbio como um degrau:
ERRO – SISTEMAS COM REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA
Em sistemas de controle podemos observar frequentemente realimentações que não são unitárias. Um diagrama de bloco de um sistema de controle generalizado é ilustrado a seguir.
Deslocando G1(s) para o lado direito do somatório, temos:
ERRO – SISTEMAS COM REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA
Na figura anterior podemos facilmente verificar que a realimentação não é unitária, pois existe um H(s) no ramo de retroação. O procedimento para reorganizar o diagrama de blocos objetivando-se que o sistema tenha realimentação unitária é descrito a seguir:
1) Soma-se e subtrai uma realimentação unitária no sistema conforme abaixo:
ERRO – SISTEMAS COM REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA
2) Simplifica-se H(s) com a realimentação negativa conforme descrito a seguir:
3) Simplifica-se H(s) − 1 com G(s) de acordo com a ilustração abaixo:
ERRO – SISTEMAS COM REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA
Exemplo 4
Considere o sistema ilustrado abaixo, determine o tipo do sistema, a constante de erro associada ao tipo de sistema e o erro estacionário para uma entrada degrau unitário.