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Origem Citoplasma Prof. Hamilton Felix Nobrega

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Page 1: Aula 06   citoplasma

Origem Citoplasma

Prof. Hamilton Felix Nobrega

Page 2: Aula 06   citoplasma
Page 3: Aula 06   citoplasma
Page 4: Aula 06   citoplasma

Do grego kytos (célula) e

plasma (líquido), o citoplasma

é formado por um líquido

viscoso chamado citosol e por

estruturas e substâncias

necessárias às funções vitais

Page 5: Aula 06   citoplasma

Matriz amorfa gelatinosa na qual estão mergulhadas

as organelas e inclusões citoplasmáticas.

Sistema coloidal:

fase dispersante: representada pela água

fase dispersa: representada por moléculas de

proteínas que formam partículas denominadas

micelas

Page 6: Aula 06   citoplasma

O citoplasma de células procarióticas é todo o ambiente

celular delimitado pela membrana plasmática. Ele constitui-se

de um liquido viscoso e semitransparente (citosol), composto

por 80% de água e por milhares de tipos de proteínas,

glicídios, lipídios, aminoácidos, bases nitrogenadas, íons, etc.

Page 7: Aula 06   citoplasma

Os ribossomos bacterianos são um pouco menores que os

de célula eucariótica e possuem algumas proteínas

ligeiramente diferentes em sua constituição.

Por isso algumas drogas antibióticas atuam diretamente nos

ribossomos das bactérias, impedindo-os de sintetizar

proteínas, sem afetar o metabolismo das células eucarióticas

do hospedeiro.

Os antibióticos estreptomicina, neomicina e tetraciclina, por

exemplo, agem dessa forma.

Page 8: Aula 06   citoplasma

As células procarióticas não possuem núcleo e seus

cromossomos, longa molécula de DNA com extremidades

unidas entre si (circular), encontram-se no citoplasma, numa

região denominada nucleóide.

Além dos cromossomos, pode conter ainda pequenas

moléculas circulares de DNA, os plasmídios.

Page 9: Aula 06   citoplasma

O citoplasma da célula eucariótica é definido como a região

entre a membrana plasmática e o envoltório do núcleo.

Diferente das procarióticas, o citoplasma das eucarióticas,

além do citosol, possui organelas citoplasmáticas, que atuam

como pequenos órgãos. Há também o citoesqueleto.

Page 10: Aula 06   citoplasma

1 Retículo Endoplasmático

No citoplasma de uma célula eucariótica existe uma rede de

tubos e bolsas membranosos denominados de retículo

endoplasmático.

Em certas regiões do citoplasma, as membranas do retículo

apresentam ribossomos aderidos à sua superfície,

constituindo o chamado retículo endoplasmático

granuloso (rugoso).

Em outras regiões não há ribossomos aderidos e o retículo

recebe o nome de retículo endoplasmático não granuloso

(liso)

Page 11: Aula 06   citoplasma

1 Retículo Endoplasmático Granuloso: Funções

Os ribossomos aderidos atuam na produção de cerrtas

proteínas celulares, principalmente àquelas que se destinam

a “exportação”, isto é, que serão eliminadas para atuar fora

da célula.

Por exemplo, as enzimas que digerem os alimentos

ingeridos por uma pessoa são produzidas no REG e

eliminadas no tubo digestório, onde atuam.

Também são responsáveis pela produção de enzimas

lisossômicas que fazem a digestão intracelular.

Page 12: Aula 06   citoplasma

1 Retículo Endoplasmático Não Granuloso: Funções

É responsável pela síntese de ácidos graxos, de

fosfolipídios e de esteroides que ocorre no interior de suas

bolsas e tubos membranosos.

Existem células onde o REL é mais abundante, por exemplo,

as células do fígado (hepatócitos) que tem por função

metabolizar substâncias tóxicas, e as gônadas que

produzem hormônios sexuais (esteróides).

Na célula muscular, o REL é especializado em armazenar

íons Ca++, que ao serem liberados, promovem a contração

muscular.

Page 13: Aula 06   citoplasma

2 Complexo de Golgi (Golgiense)

Esse componente citoplasmático é constituído de 6 a 20

bolsas membranosas achatadas, denominadas cisternas,

empilhadas umas sobre as outras e por vesículas derivadas

delas.

As cisternas do complexo golgiense concentram-se em uma

região específica do citoplasma, geralmente próxima ao

núcleo e de um par de estruturas conhecidas como

centríolos.

Page 14: Aula 06   citoplasma

2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções

Nas cisternas do complexo golgiense, certas proteínas e

lipídios produzidos no RE, são quimicamente modificados

pela adição de glicídios, processo denominado de

glicolisação.

É também no CG que ocorre a síntese de determinados

carboidratos.

Page 15: Aula 06   citoplasma

2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções

A maioria das proteínas que atuam no ambiente externo à

célula, como as enzimas que fazem a digestão dos

alimentos em nosso tubo digestório, passa pelo CG, onde

são “empacotadas” no interior de bolsas membranosas, ou

vesículas e são enviadas aos locais extracelulares em que

atuarão.

O CG, é portanto, responsável pela secreção celular.

Page 16: Aula 06   citoplasma

2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções

A transferência das proteínas ocorre da

seguinte forma:

I) Bolsas repletas de proteínas recém

sintetizadas surgem por brotamento na

superfície do REG;

II) Uma vez liberadas no retículo, as vesículas

de transição deslocam-se em direção do

CG e se fundem a sua cisterna mais baixa,

onde despejam seu conteúdo;

III) O transporte continua de cisterna em

cisterna (inferior para superior) até chegar

a última cisterna onde são liberadas no

citoplasma ou no meio extracelular.

Page 17: Aula 06   citoplasma

2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções

Diversas substâncias de natureza protéica, além de enzimas,

passam pelo CG para serem secretadas, por exemplo, alguns

hormônios e substâncias mucosas (vias respiratórias).

Page 18: Aula 06   citoplasma

2 Complexo de Golgi (Golgiense): Funções

O CG também desempenha papel importante na formação dos

espermatozoides dos animais, originando o acrossomo, uma

grande vesícula repleta de enzimas digestivas, que ocupa a

cabeça dos espermatozoides.

Essas enzimas tem por função perfurar as membranas do

gameta feminino na fecundação.

O CG também é responsável por produzir a organela

citoplasmática denominada de lisossomos.

Page 19: Aula 06   citoplasma

3 Lisossomos

São bolsas membranosas que contêm dezenas de tipos de

enzimas digestivas.

Dentre as enzimas, destacam-se as nucleases, que digerem

ácidos nucleicos (DNA e RNA), as proteases, as fosfatases,

além de enzimas que digerem polissacarídios e lipídios.

O pH dessa organela é ácido, em torno de 4,8, ideal para ação

das enzimas lisossômicas.

Page 20: Aula 06   citoplasma

3 Lisossomos

Os lisossomos recém produzidos pelo CG vagam pelo

citoplasma até se fundir a bolsas membranosas que contém

material a serem digeridos.

Enquanto não se fundiram são denominados lisossomos

primários. Após se fundirem são lisossomos secundários.

Eles podem digerir por fagocitose ou pinocitose.

Também podem exercer função heterofágica ou autofágica.

Page 21: Aula 06   citoplasma

3 Lisossomos: Função heterofágica

A digestão de substância oriundas de fora da célula constitui a

função heterogágica.

Os materiais englobados por fagocitose ou pinocitose passam

para o interior dos lisossomos secundários, também

denominados de vacúolos, e são digeridos pelo processo de

digestão intracelular.

Page 22: Aula 06   citoplasma

3 Lisossomos: Função heterofágica

Substância úteis originadas no processo, atravessam a

membrana do vacúolo em direção ao citosol, onde pode ser

utilizado. Os restos do processo acumulam-se nos vacúolos

residuais (corpo residual), que se funde a membrana plasmática

e é eliminado para o meio extracelular – clasmocitose.

Page 23: Aula 06   citoplasma

3 Lisossomos: Função autofágica

As células animais são capazes de digerir partes de si mesmas

pela ação dos lisossomos, processo denominado de autofagia.

Exemplos:

• Quando um organismo é privado de alimentos e as reservas

do corpo se esgotam, as células realizam autofagia em um

esforço para a sobrevivência.

• Para eliminar partes desagastadas de si mesma. Os

neurônios quando morrem, por não serem substituídos,

muitas de suas partes são digeridos e reaproveitados (exceto

genes).

Page 24: Aula 06   citoplasma

3 Lisossomos: Função autofágica

O processo é o mesmo da função heterofágica, entretanto os

vacúolos formados, passam a ser denominados de vacúolos

autofágicos.

Page 25: Aula 06   citoplasma

4 Peroxissomos

São organelas membranosas que contém diversos tipos de

enzimas oxidases, que utilizam o oxigênio para oxidar

substâncias orgânicas.

O subproduto da oxidação é o peróxido

de hidrogênio H2O2 (água oxigenada),

tóxica para as células.

A catalase dos peroxissomos

transforma H2O2 em água e oxigênio.

Page 26: Aula 06   citoplasma

4 Peroxissomos: Funções

A principal função dos peroxissomos é oxidar ácidos graxos,

preparando-os para serem sintetizados com matéria-prima na

respiração celular, destinada à obtenção de energia, por

exemplo.

São particularmente abundantes

nas células do fígado e dos rins,

onde oxidam diversos tipos de

substâncias tóxicas absorvidas pelo

sangue.

Page 27: Aula 06   citoplasma

5 Citoesqueleto

A principalPossui as seguintes funções:

desempenha papel mecânico, de

suporte, mantendo a forma celular e a

posição de seus componentes;

é responsável também pelos

movimentos celulares como a contração,

formação de pseudópodos e

deslocamentos intracelulares de

organelas, cromossomos, vesículas e

grânulos diversos.

Page 28: Aula 06   citoplasma

As diferentes atividades do citoesqueleto dependem de três tipos de

filamentos protéicos:

Filamentos de Actina

Filamentos Intermediários

Microtúbulos

5 Citoesqueleto

Page 29: Aula 06   citoplasma

Constituição:

Microfilamentos: Filamentos de actina com 6 a 8 nm de diâmetro.

Filamentos Intermediários: 10 nm.

Queratina } células epiteliais

Neurofilamentos } neurônios

Desmina } músculo

Vimentina } tecido conjuntivo

Filamentos gliais } astrócitos

Microtúbulos: 20 a 25 nm.

5 Citoesqueleto

Page 30: Aula 06   citoplasma

MICROFILAMENTO FILAMENTOINTERMEDIÁRIO

MICROTÚBULO

Monômero de Actina

Subunidade FibrosaSubunidade de Tubulina

7 nm 10 nm

25 nm

5 Citoesqueleto

Page 31: Aula 06   citoplasma

5 Citoesqueleto

Microfilamentos:

- Localizados perifericamente e responsáveis pelo vigor e forma da célula.

- Proporcionam suporte mecânico e auxiliam na produção de movimentos.

Filamentos intermediários:

- Encontrados em regiões sujeitas à tensões.

- Ajudam a manter as organelas, como o núcleo, em seu lugar.

Microtúbulos:

- Longos e ocos.

- Determinam a forma da célula.

- Responsáveis pelos movimentos dos cílios e flagelos.

- Agem no movimento das organelas e migração dos cromossomos na

divisão celular

- Responsávesis pelos movimentos dos cílios e flagelos.

Page 32: Aula 06   citoplasma

Movimentos amebóides:

Consiste na formação de projeções celulares denominadas pseudópodes,

como se fossem pé aderentes, que grudam na superfície e se preenchem

de citoplasma, puxando a porção oposta para a frente

Movimento celular

A região do citoplasma mais externa da célula, que

se localiza abaixo da membrana plasmática, é

chamada ectoplasma, no estado de gel. A parte

interna é chamada endoplasma e é um colóide no

estado sol . Células vivas, como amebas e

leucócitos, têm a capacidade de transformar, em

certas circunstâncias, partes do hialoplasma

geleificadas em sol, e vice-versa

Page 33: Aula 06   citoplasma

Ciclose:

Corrente citoplasmática orientadaem um certo sentido, sendo bemvisível especialmente noendoplasma de muitas célulasvegetais. A velocidade da cicloseé aumentada pela elevação da luze da temperatura.

Movimento celular

Page 34: Aula 06   citoplasma

6 Centríolos

Estruturas cilíndricas (0,15 m de diâmetro e 0,3-0,5 m de comprimento)

compostos primariamente por microtúbulos altamente organizados.

Cada centríolo é composto por nove conjuntos de três microtúbulos.

As células que não estão em divisão têm um único par de centríolos.

São responsáveis pela orientação do fuso

mitótico ou acromático durante a mitose

Page 35: Aula 06   citoplasma

Prolongamentos finíssimos que crescem a partir da superfície da célula.

Funções: locomoção celular (algas, protozoários, espermatozóides),

captura de alimentos (esponjas), limpeza do organismo (epitélio traqueal nas

vias respiratórias), etc.

Estrutura interna: axonema formado por 9

pares de microtúbulos dispostos de forma cilíndrica

e um par central (haste).

Cílios são curtos e numerosos, flagelos são longos

e pouco numerosos.

Cílios e flagelos

Page 36: Aula 06   citoplasma

Cílios e flagelos

Page 37: Aula 06   citoplasma

7 Mitocrôndrias

São organelas esféricas ou alongadas,

medindo de 0,5 a 1,0 m de largura e até 10

m de comprimento. Algumas células podem

conter inúmeras mitocôndrias (o hepatócito

possui cerca de 1.000 mitocôndrias).

São delimitadas por duas membranas lipoproteicas. A mais externa é lisa e a

mais externa possui cristas mitocondriais, que se projetam para o interior da

organela.

É preenchida por um líquido viscoso - matriz mitocondrial – que contém

diversas enzimas, DNA, RNA, e ribossomos.

Page 38: Aula 06   citoplasma

Membrana Externa

MITOCÔNDRIA

Espaço Intermembranoso

Membrana Interna

Cristas

Matriz

7

Page 39: Aula 06   citoplasma

7 Mitocrôndrias: Funções

Onde ocorre a respiração – processo em que moléculas orgânicas

provenientes do alimento reagem com oxigênio, formando gás carbônico e

água e liberando energia, que é armazenada em moléculas ATP ( trifosfato

de adenosina).

O ATP produzido nas mitocôndrias difunde-se para outras regiões da célula

e fornece energia para as diversas atividades celulares.

Page 40: Aula 06   citoplasma

Composto por RNAr + Proteínas

Pode ser encontrado: Livre no hialoplasma (inativo)

Formado por 2 subunidades unidas por íons de Mg++

8 Ribossomos

Page 41: Aula 06   citoplasma

Preso ao RNAm:

Síntese de proteínas para

consumo internob

Preso ao Ergastoplasma:

Síntese de proteínas para a

exportação

Unidos pelo RNAm formam o polissomo.

8 Ribossomos

Page 42: Aula 06   citoplasma

8 Ribossomos

Page 43: Aula 06   citoplasma

Ribossomo

Término da síntese

Ribossomo libera-se do RNAm Proteína

formada

Ribossomo

Início da síntese de proteína

Polissomos, RNAm e Síntese protéica

Polissomos ou polirribossomos

Proteína: início da síntese

RNAm

8 Ribossomos: