asfalto borracha1

56

Upload: andre-quirino

Post on 23-Dec-2015

227 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

v

TRANSCRIPT

� Quando, no DER/RJ, decidimos investir emnovas tecnologias rodoviárias, optamos pelaimplementação da pavimentação comASFALTOASFALTOASFALTOASFALTO ADICIONADOADICIONADOADICIONADOADICIONADO COMCOMCOMCOM GRANULADOGRANULADOGRANULADOGRANULADO DEDEDEDEBORRACHABORRACHABORRACHABORRACHA “IN“IN“IN“IN SITU”SITU”SITU”SITU”.... Procuramos umarodovia estadual que possibilitasse destacar aeficiência e a eficácia do processo a serempregado e a boa relação custo/beneficiodo empreendimento.

Após cerca de 5 anos de tomada deconhecimento e estudos sobre o processo deexecução da pavimentação com asfaltoadicionado com granulado de borracha “insitu”, pelos técnicos do DER-RJ, nos EstadosUnidos (Texas, Arizona e Califórnia) e Europa(Portugal e Espanha), foi decidida pela Direçãodo DER-RJ a aplicação da metodologia horaapresentada.

ADOÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO COM UTILIZAÇÃO DO ASFALTO ADICIONADO COM

GRANULADO (PÓ) DE BORRACHA

� A rodovia RJ–122, pavimentada na década de70, apresentava em 2005 seu pavimentobastante deteriorado, ou seja, umrevestimento asfálticoasfálticoasfálticoasfáltico integralmente trincadotrincadotrincadotrincado,condição de rolamento muito irregular e,portanto, péssimaspéssimaspéssimaspéssimas condições de confortoconfortoconfortoconforto ede segurança para os usuários, além de nãoapresentar acostamentos ao longo dosegmento, isso tudo somado a um elevadovolume de tráfego, em sua maioria comercial.

De acordo com os estudos iniciais destacaramDe acordo com os estudos iniciais destacaramDe acordo com os estudos iniciais destacaramDe acordo com os estudos iniciais destacaram––––se as seguintes se as seguintes se as seguintes se as seguintes situações:situações:situações:situações:

� Pelas metodologias de projeto comumente empregadas noBrasil (métodos do DNIT), a solução de restauração dospavimentos seria a reconstruçãoreconstruçãoreconstruçãoreconstrução dasdasdasdas camadascamadascamadascamadas dededede revestimentorevestimentorevestimentorevestimentoe base, parcialmente também a sub-base, ou a reciclagemreciclagemreciclagemreciclagem dascamadas de revestimento e base com incorporação de aditivosquímicos ou pedra britada;

� Rodovia muito antiga, revestimento asfáltico com elevadograu de trincamento e camadas de base e sub–baseconstituídas por solos que atualmente já não atendem asespecificações rodoviárias para uso nessas camadas.

� Tráfego elevado com percentual significativo de veículoscomerciais, (TMD de 1.923 veículos pesados).

� A metodologia adotada seguiu os critérios doprograma americano onde o ligante asfáltico éclassificado pelo grau PG.

� PG = Grau de Performance

� O PG adotado no projeto foi PG (64 / -16) grau ºC.

Pneus inservíveis de veículos de passeio a serem triturados

Extrusão do talão de pneus inservíveis de veículos de carga

Pneus inservíveis de veículos de carga selecionados para serem triturados

Correia transportadora abastecida com uma bandas de pneus de veículos inservíveis

Chips após primeira trituração

Granulado de borracha

Aço triturado, retirado durante o processo de fabricação do pó de borracha

Pó de borracha triturada passante na peneira de malha número 20.

Pó de borracha triturada passante na peneira de malha número 20, abertura 0,84 mm

Sacos com pó de borracha pronto para fornecimento

Içamento do saco para o silo da máquina processadora do ligante

Transferência do pó de borracha para o silo de armazenamento para pesagem e incorporado no asfalto, através de maquina própria de mistura

Transferência do pó de borracha para o silo de armazenamento para ser incorporado no ligante na taxa de 20%

Coleta de ligante modificado (viscosidade de 5.000 cP à 175 oC, para realização de ensaios laboratoriais diversos

�Laboratório para controle tecnológico

�Critérios rígidos de aceitação:�Critérios Estruturais e Funcionais do

Pavimento

Determinação da ResiliênciaResiliência

Determinação da Recuperação ElásticaRecuperação Elástica

Determinação da Recuperação Elástica Recuperação Elástica do ligante do ligante asfálticoasfáltico..

Determinação do Ponto de Amolecimento Ponto de Amolecimento do ligante asfáltico

Determinação da ViscosidadeViscosidade com viscosímetro brookfield do ligante asfáltico

2.500 – 6.000 cP

Determinação da Resistência à TraçãoResistência à Tração

Verificação Estrutural: Ensaio de deflexão com o Falling Weight Deflectometer - FWD

ILUSTRAÇÃO COMPARATIVA

PAVIMENTO ANTIGO / PAVIMENTO NOVO

Considerando os quantitativos das soluções técnicasconvencionais indicadas para as pistas de rolamento e oquantitativo da solução aplicada com GAP e OPEN, bemcomo os preços referenciais da tabela SICRO do DNIT etambém do DER/RJ, verifica-se uma economicidademédia de 38% a preços iniciais para os pavimentos daRodovia RJ–122.

CamadaCusto

(R$/m³)Altura da Camada

Custo(R$/m²)

CBUQ 600,00 10,0 cm 60,00

BGS 60,00 25,0 cm 15,00

RECICLAGEM 150,00 30,0 cm 45,00

TOTAL120,00

CamadaCusto

(R$/m³)Altura da Camada

Custo(R$/m²)

OPEN GRADED 800,00 2,5 cm 20,00

GAP GRADED 800,00 4,5 cm 36,00

REPERFILAGEM 600,00 Variado 18,00

TOTAL74,00

� Decreto NDecreto NDecreto NDecreto N°°°° 43.086 de 18 de Julho de 201143.086 de 18 de Julho de 201143.086 de 18 de Julho de 201143.086 de 18 de Julho de 2011.

DISPÕE SOBRE A INCORPORAÇÃO DE ASFALTO MODIFICADO “IN SITU”, COM ALTA PERCENTAGEM DE BORRACHA, PROVENIENTE DA RECICLAGEM DE PNEUS SEM USO, NA PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS.

Critérios para Ligantes Asfálticoscom Borracha no Brasil

� Qualquer ligante asfaltico misturado com qualquerporcentagem com pó de borracha toma um nome no Brasil de Asfalto Borracha, diferentemente dos EstadosUnidos da América.

� O importante é sabermos que ligantes diferentesobrigam a processos industriais diferentes comotambém massas alfalticas com características muitodiferente.

Obs: Logo os acervos técnicos são

NECESSÁRIAMENTE diferente.

PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E RESTAURAÇÃO PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E RESTAURAÇÃO PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E RESTAURAÇÃO PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E RESTAURAÇÃO PARA O TRIÊNIO 2012/2014PARA O TRIÊNIO 2012/2014PARA O TRIÊNIO 2012/2014PARA O TRIÊNIO 2012/2014

FINANCIAMENTOS APROVADOS (BID FINANCIAMENTOS APROVADOS (BID FINANCIAMENTOS APROVADOS (BID FINANCIAMENTOS APROVADOS (BID –––– CAF):CAF):CAF):CAF):IMPLANTAÇÃO = 142.5 km Custo Estimado: M R$ 1.052.1 RESTAURAÇÃO = 241.2 km Custo Estimado: M R$ 421.2

PPP EM FASE DE MODELAGEMPPP EM FASE DE MODELAGEMPPP EM FASE DE MODELAGEMPPP EM FASE DE MODELAGEMIMPLANTAÇÃO = 38.4 km Custo Estimado: M R$ 570.0RESTAURAÇÃO = 238.2 km Custo Estimado: M R$ 682.9

TOTAL DE INVESTIMENTOS PREVISTO: M R$ 2,726.2

Caracterísiticas do Processos de Mistura dos Ligantes Asfaltico

� Terminal Blend – Ligante de baixa viscosidade e compercentual pequeno de borracha, recomendado para sefazer misturas com granulometria contínua, densas e lisas.Os percentuais nas massas alfalticas estão entre 4% e6% em peso na massa.

Obs: A maioria das massas utilizadas no Brasil.

� Field Blend (In situ) – Ligante de alta viscosidadeproduzido na obra junto a usina de asfalto recomendadopara se fazer misturas com granulometria descontínua ede grande atrito. Os percentuais deste ligante nasmassas alfalticas estão entre 8% e 10% em peso namassa.