as prÁticas de gestÃo ambiental nas empresas · a prática de gestão ambiental vem demandando...
TRANSCRIPT
X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2009
XI S alão de
I niciação Científica PUCRS
AS PRÁTICAS DE GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS
Ruana Paulo1, Celso Antonio de Souza Dias Junior , Fabiana de Bittencourt Rangel.(orientadora) 1 Curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, Bolsista de Pesquisa do art. 170 da
Constituição do Estado de Santa Catarina integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão Paidéia.
Introdução
A prática de gestão ambiental vem demandando produtos e serviços que estejam
adaptados a esta recente tendência global, este sistema de gestão ambiental que ajuda as
empresas a preservar o meio ambiente ajudando a sociedade e garantido sua
permanência no mercado. Muitas organizações estão se preocupando e se
especializando no assunto, conquistando assim clientes que adotam tal prática. O
presente projeto buscou estudar se este sistema de gestão ambiental que está sendo
praticado nas empresas.
Propõe-se através deste estudo um aprofundamento sobre as práticas da gestão
ambiental nas empresas. A preocupação ambiental ganhou destaque internacional
devido a sua ligação não só com o meio ambiente, como também com a qualidade de
vida da população mundial. O objetivo deste artigo consiste em pesquisar se as
empresas estão adotando a pratica da gestão ambiental cujo objetivo central está em
identificar se as organizações possuem o conhecimento da importância da
implementação das Práticas de Gestão Ambiental. No entendimento de Andrade (
ANDRADE, 2000, p. 11) o gerenciamento ecológico envolve a passagem do
pensamento mecanicista para o sistema sistêmico. Um aspecto essencial dessa mudança
é que a percepção do mundo como máquina cede lugar à percepção do mundo como
sistema vivo. Esta mudança diz respeito a nossa concepção de natureza, do organismo
humano, da sociedade e, portanto, também de nossa concepção de uma organização de
negócios. As empresas são sistemas vivos cuja compreensão não é possível apenas pelo
prisma econômico. Na visão de Donaire (DONAIRE, 1999, p.16) “esta visão é o
resultado de uma mudança de enfoque que está ocorrendo no pensamento da sociedade
1808
X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2009
e mudando sua ênfase do econômico para o Social, valorizando aspectos sociais que
incluem distribuição mais justa de renda, qualidade de vida e etc.”. Isso tem reforçado
as empresas a adotarem estes valores em suas gestões, seus procedimentos
administrativos e operacionais.
Metodologia
O presente trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica com base
no método indutivo.
Resultados e Discussão
A visão atual de uma empresa e o seu relacionamento com o meio em que opera
é agora muito mais profunda, ela passa a ser uma instituição sociopolítica e a ela são
atribuídas responsabilidades com o meio ambiente e a sociedade.
Segundo Denis Donaire,
esta visão é o resultado de uma mudança de enfoque que está ocorrendo no pensamento da sociedade e mudando sua ênfase do econômico para o social, valorizando aspectos sociais que incluem distribuição mais justa de renda, qualidade de vida, etc (DONAIRE, 1999, p. 16)
. Isso tem forçado as empresas a adotarem estes valores em suas gestões, seus
procedimentos administrativos e operacionais.
Alguns exemplos desta nova tendência se mostram presentes cotidianamente na
mídia: fontes renováveis de energia, carros movidos a gás natural, agendas e cadernos
feitos de material reciclado, sacolas retornáveis, entre outras invenções que vêm
aumentando cada vez mais a demanda por este tipo de produto.
Além disto, segundo Andrade, “todos esses novos empreendimentos estão dando
origem a um mercado inteiramente novo, ampliando o mercado de trabalho dos
ecólogos e das demais profissões voltadas para a preservação ambiental”1, cargos estes
que estão sendo criados para atender esta necessidade de adaptação das empresas às
questões sócio-ambientais.
O gerenciamento ecológico envolve a passagem do pensamento mecanicista para o pensamento sistêmico. Um aspecto essencial dessa mudança é que a percepção do mundo como máquina cede lugar à percepção do mundo como sistema vivo. Essa mudança diz respeito a
1809
X Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 2009
nossa concepção de natureza, do organismo humano, da sociedade e, portanto, também de nossa percepção de uma organização de negócios. As empresas são sistemas vivos cuja compreensão não é possível apenas pelo prisma econômico. (ANDRADE; 2000, p. 11)
O termo sustentabilidade sugere que a sociedade e seus membros produzam o
suficiente para a demanda existente, sem que tornem escassos e preservem a
biodiversidade e os ecossistemas naturais, fazendo deste modo com que as gerações
futuras consigam usufruir destes bens naturais, para que possam também preencher as
suas necessidades e preservar consecutivamente para as gerações posteriores.
Conclusão
Pode-se concluir através deste artigo que a responsabilidade ao meio ambiente já
é uma preocupação real desta geração, que procura influenciar as novas gerações para
dar continuidades no processo de sustentabilidade e de serem responsáveis pelo meio
em que se vive, incorporando atitudes diárias nas empresas e em toda a sociedade
visando garantir a sobrevivência de nossa espécie.
Referências ALMEIDA, F. O Bom Negócio da Sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; TAKESHY, Tachizawa; CARVALHO, Ana Barreiros de. Gestão Ambiental: Enfoque Estratégico Aplicado ao Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: MAKRON books, 2000. BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2006. BACKER, P. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: QualityMark, 1995. BAUER, R. Gestão da Mudança: caos e complexidade nas organizações. São Paulo: Atlas, 1999. CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor: gestão e controle social. São Paulo: Saraiva, 2007. CAVALCANTI, Clóvis. Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2002. CLEGG, S. R Et al. Handbook de Estudos Organizacionais. Ed. Atlas. São Paulo, 1998. DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. FELDMAN, Ira. ISO14000: um guia para as novas normas de gestão ambiental. São Paulo: Futura, 1996.
1810