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As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller ([email protected])

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Page 1: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

As Políticas e Programas do MEC e osDesafios da Educação Superior

Paulo peller([email protected])

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1. RESPONSABILIDADE SOCIAL;2. ACESSO, EQUIDADE E

QUALIDADE;3. INTERNACIONALIZAÇÃO,4. REGIONALIZAÇÃO E

MUNDIALIZAÇÃO;5. APRENDIZAGEM, PESQUISA E

INOVAÇÃO.

6. CHAMAMENTO À AÇÃO

Documento final da CMES

 

Page 3: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

1. manter e, se possível, aumentar a aplicação de recursos em educação superior para apoiar a qualidade, a equidade e a diversificação;

2. estabelecer e fortalecer os sistemas de garantia de qualidade e os marcos normativos apropriados;

CHAMAMENTO À AÇÃO

 

Page 4: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

3. ampliar a formação de docentes;

4. garantir a igualdade de acesso aos grupos insuficientemente representados;

5. Apoiar o aumento da cooperação regional em matéria de ensino superior;

CHAMAMENTO À AÇÃO

 

Page 5: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

6. tratar de alcançar os objetivos de equidade, qualidade e êxito acadêmico mediante a criação de vias de acesso mais flexíveis e uma melhor convalidação da aprendizagem prévia e da experiência laboral;

7. aumentar a atratividade das carreiras acadêmicas, garantindo o respeito aos direitos e às condições de trabalho adequadas dos docentes;

CHAMAMENTO À AÇÃO

 

Page 6: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

8. Conseguir a participação ativa dos estudantes na vida acadêmica;

9. lutar contra as “fábricas de diplomas” na esfera nacional e internacional;

10.apoiar uma maior integração das TIC e fomentar a aprendizagem aberta e a distância, com o objetivo de atender ao aumento da demanda por educação superior.

11.Evitar a fuga de cérebros

CHAMAMENTO À AÇÃO

 

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7

VisãoMissão

Estratégica

Nação Soberana

Nação Democrát

ica

Nação Inclusiva

Sociedade Emancipa

da

 

Page 8: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

1. manter e, se possível, aumentar a aplicação de recursos em educação superior para apoiar a qualidade, a equidade e a diversificação;

Como estamos?

CHAMAMENTO À AÇÃO – 1

 

Page 9: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

7 7

911

13

15

18

22

25

27

0

5

10

15

20

25

30

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

 

Evolução dos Recursos para a educação superior(em bilhões de reais)

Observação: Inclui hospitais universitários; não inclui gastos com inativos, dívidas e precatórios, nem Fies

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10,311,6

12,714,2

15,216,4

19,8

23,2

24,8 25,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

 

Evolução dos Recursos para as Universidades Federais(em bilhões de reais)

Observação: Inclui hospitais universitários; não inclui gastos com inativos, dívidas e precatórios

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• O investimento público brasileiro total em educação representa percentual acima da média da OCDE.

• Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

PNE: MAIS RECURSOS

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2. estabelecer e fortalecer os sistemas de garantia de qualidade e os marcos normativos apropriados.

Como estamos?

O SINAES está implantado e em processo de consolidação (acaba de completar 10 anos);

O Sistema regulatório com a implantação do E-mec assegura uma melhor presença do estado especialmente na regulação e na garantia de qualidade do setor privado.

CHAMAMENTO À AÇÃO - 2

 

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3. ampliar a formação de docentes

Como estamos?

A formação de docentes com Mestrado e Doutorado, coordenado pela Capes, tem sido um dos programas mais bem sucedidos do país (o país forma hoje mais de 30.000 mestres e 12.000 doutores/ano).

A formação de professores na educação básica teve uma política nacional instituída em janeiro de 2009, acompanhada da criação de um piso salarial nacional e de bolsas de iniciação à docência, sob o comando da Capes. Centenas de milhares de docentes na educação básica estão tendo a oportunidade hoje de se graduarem, mas a carência é extremamente grande, especialmente em física, química, biologia, sociologia e filosofia.

CHAMAMENTO À AÇÃO - 3

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Educação Superior: Evolução da Distribuição de Funções Docentes, por Grau de Formação Brasil - 2003-2013

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Evolução da Distribuição de Funções Docentes, por Grau de Formação Brasil - 2003-2013

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4. garantir a igualdade de acesso aos grupos insuficientemente representados

Esta foi a área em que mais se avançou na educação superior nos últimos anos, com quatro grandes programas nacionais:

4.1. Prouni, 4.2. Reuni, 4.3 Fies, 4.4 SISU

CHAMAMENTO À AÇÃO - 4

 

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4.1. PROUNI : um programa de bolsas que já formou mais de 400 mil jovens carentes na educação superior;

4.2. REUNI: um programa de reestruturação e recuperação que tem interiorizado as universidades federais, públicas e gratuitas. (Prouni e Reuni são programas que promovem mobilidade acadêmica nacional intensa)

4.3. FIES é um programa agressivo de financiamento estudantil, a juros altamente subsidiados e com gratuidade para estudantes de licenciaturas e medicina mediante atuação na rede pública de ensino e de saúde.

4.4. SISU (programa nacional unificado de acesso à educação superior)

CHAMAMENTO À AÇÃO - 4

 

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2010 2011 2012 2013 2014

47,913

83,125

108,560

129,319

171,401

16,57326,336

30,54839,724

51,412

1º Semestre

2º Semestre

SISU – Vagas ofertadas

 

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SISU – Candidatos Inscritos

2010* 2011 2012 2013 2014

793,910

1,080,193

1,757,399

1,949,958

2,559,987

231,931

446,508

642,878

788,819

1,214,259

1º Semestre 2º Semestre

 

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• Ano após ano, o Sisu ganha espaço, e o antigo vestibular --pequeno, estadualizado, elitista, pago e com mobilidade restrita aos ricos – aos poucos vai se tornando coisa do passado, cedendo lugar a um processo seletivo amplo, nacional, democrático, gratuito e com oportunidade de mobilidade para todos.

SISU

 

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Prouni – Bolsas ofertadas

 

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Prouni – a cor do estudante

 

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• Cruzamentos recentes, realizados pelo Inep, são reveladores: eles mostram que alunos que fizeram o Enem e estão matriculados como bolsistas do Prouni em IES privadas têm desempenho significativamente superior aos dos não bolsistas, não só confirmando as análises anteriores, mas, sobretudo, indicando que a exigência de pontuação mínima de 450 pontos para participação no Prouni traz à educação superior candidatos com qualidade superior à dos que dependem exclusivamente de dinheiro para se matricularem.

• Em síntese, o Prouni reúne os ingredientes básicos da boa política pública: inclusão com qualidade.

Prouni

 

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•1999 – 2010 – 564.000 contratos

•2010-2014 – 1.870.000 contratos (até 29/10/2014)

Fies

 

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FIES - Valores financiados (crédito aprovado)

2,73

13,21

21,1

26,5

5,44

0

5

10

15

20

25

30

Crédito aprovado em bilhões

2010 2011 2012 2013 2014

 

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Perfil do Estudante de Graduação2004-2012

 

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Origem na escola pública (%) em cursos selecionados – nos 3 ciclos do Enade

9

17

40

63

41

71

11

24

42

67

48

77

11

25

43

70

49

81

0102030405060708090

Med Odo Dir Hst Psi Ped

1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo

 

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Renda familiar em Medicinamais de 10 mínimos (%) – nos 3 Ciclos

67 70

44

7

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Medicina % mais de 10 mínimos

1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Sociedade

 

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Renda familiar em Odontologiamais de 10 mínimos (%) – nos 3 Ciclos

56

50

28

0

10

20

30

40

50

60

Odontologia % mais de 10 mínimos

1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo

 

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Renda familiar em Direitomais de 10 mínimos (%) – nos 3 Ciclos

37

2624

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Direito - % mais de 10 mínimos

1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo

 

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Valores do PNAES

101198

304395

504604

740

0100200300400500600700800

Valor em milhões de reais

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

+ 498%

Observação: valores do Programa Bolsa Permanência (100 milhões) não estão incluídos.

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5. Apoiar o aumento da cooperação regional em matéria de ensino superior;

Como estamos?

 

CHAMAMENTO À AÇÃO – 5

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Programa PEC-G

 

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África (23 países)África do Sul

AngolaArgéliaBenim

Cabo VerdeCameroun

Côte d’IvoireEgito

GabãoGana Mali

MarrocosMoçambique

NamíbiaNigériaQuênia

Rep. Dem. do CongoRepública do CongoSão Tomé e Príncipe

SenegalTanzânia

TogoTunísia

América Central e do Norte

(13 países)Antígua e Barbuda

BarbadosCosta Rica

CubaEl SalvadorGuatemala

HaitiHondurasJamaicaMéxico

NicaráguaPanamá

República Dominicana

Trinidad e Tobago

55 Países Participantes

Ásia(7 países)

China ÍndiaLíbano PaquistãoSíria Tailândia

Timor Leste

América do Sul (12 países)Argentina

BolíviaChile

ColômbiaEquadorGuiana

ParaguaiPeru

SurinameUruguai

Venezuela

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Vagas: 2.834

Candidatos: 637 Selecionados: 406

2014

Vagas: 3.352

Candidatos: 806

Selecionados: 479**Resultado preliminar

PEC-G – 2013 e 2014

2013

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• Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes): para alunos de IES federais com dificuldade financeira, condicionado a rendimento acadêmico.

Pelo MEC:

A Promisaes tem valor mensal de R$622,00 e é passível de renovação.

PEC-G: Incentivos e Bolsas

 

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PEC-G – origem dos bolsistas

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• Mais de 20.000 estudantes já foram selecionados;

• Anualmente, uma média de 400 ingressam e 200 se formam;

• Grande parte dos alunos retorna ao Brasil após 2 anos para continuar seus estudos.

Êxitos do PEC-G

 

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Meta 12Estratégia 12.12 - consolidar e ampliar

programas e ações de incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-graduação, em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o enriquecimento da formação de nível superior;

PNE: MAIS MOBILIDADE ACADÊMICA

 

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Meta 13Estratégia 13.7 - fomentar a formação de

consórcios entre instituições públicas de educação superior, com vistas a potencializar a atuação regional, inclusive por meio de plano de desenvolvimento institucional integrado, assegurando maior visibilidade nacional e internacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão;

PNE – CONSÓRCIOS INTERINSTITUCIONAIS

 

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Meta 14Estratégia 14.9 - consolidar

programas, projetos e ações que objetivem a internacionalização da pesquisa e da pós-graduação brasileiras, incentivando a atuação em rede e o fortalecimento de grupos de pesquisa;

PNE: MAIS PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA INTERNACIONAL

 

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Meta 14Estratégia 14.10 - Promover o

intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão.

PNE: MAIS INTERCÂMBIO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

 

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Meta 1414.13) aumentar qualitativa e

quantitativamente o desempenho científico e tecnológico do País e a competitividade internacional da pesquisa brasileira, ampliando a cooperação científica com empresas, Instituições de Educação Superior - IES e demais Instituições Científicas e Tecnológicas - ICTs;

PNE: MAIS COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL

 

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1. PDU2. Ciência Sem fronteiras3. Pec-G4. Promisaes5. Pec-PG6. Unilab7. Unila8. Prouni internacional9. Ações nos Palops (Ponte Estratégica Brasil-África)10. Inglês/Idiomas sem fronteiras11. Arco-sur12. Marca

Ações de internacionalização em andamento

 

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6. alcançar os objetivos de equidade, qualidade e êxito acadêmico mediante a criação de vias de acesso mais flexíveis e uma melhor convalidação da aprendizagem prévia e da experiência laboral.

Como estamos?O sistema brasileiro de educação superior tende

ainda ser bastante cartorial. Ações, especialmente, através de cursos superiores de tecnologia e de cursos experimentais têm garantido alguma flexibilidade.

O REUNI nas federais, criado em parte para dar maior flexibilidade nas trajetórias acadêmicas, enfrentou forte resistências às vezes dentro das universidades e dentro do próprio MEC. Não é uma questão resolvida na educação superior!

CHAMAMENTO À AÇÃO - 6

 

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7. aumentar a atratividade das carreiras acadêmicas, garantindo o respeito aos direitos e condições de trabalho adequadas aos docentes.

Como estamos?

A carreira docente encontra hoje proteção tanto nos instrumentos de avaliação quanto na legislação brasileira. No setor público há uma carreira estruturada, com sistema de progressão por tempo e titulação e com valorização do regime de tempo integral.

No setor privado, a contratação de doutores e de docentes em tempo integral é vista mais como ônus do que como promotor de qualidade.

O sistema de avaliação aos poucos se adapta para captar melhor este problema.

CHAMAMENTO À AÇÃO - 7

 

Page 47: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

Número de Funções Docentes em Exercício na Educação Superior, por Regime de Trabalho

Brasil 2003-2013

Page 48: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

Número de Funções Docentes em Exercício na Educação Superior, por Regime de Trabalho

Brasil 2003-2013

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8. Assegurar a participação ativa dos estudantes na vida acadêmica.

Como estamos?Os instrumentos de avaliação têm indicadores

que valorizam a participação dos estudantes nos órgãos colegiados em todos os níveis da instituição. O Enade, da mesma forma, tem um questionário importantíssimo que realiza, anualmente, uma pesquisa de larga escala sobre a percepção do estudante sobre a instituição, o curso, os docentes e suas perspectivas de vida. O uso destas informações para melhorar a participação parece pequeno.

Programas com participação estudantil: PET, PROEXT, PIBID, OBEDUC

CHAMAMENTO À AÇÃO – 8

 

Page 50: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

Programas de Educação Tutorial - PET

 

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9. lutar contra as “fábricas de diplomas” na esfera nacional e internacional.

Como estamos?Os apertos regulatórios vem acontecendo com

bastante intensidade internamente, com implicações nos procedimentos avaliativos.

Envolvimento das corporações precisa ser sempre equilibrado: é questionável se as corporações são órgãos adequados para orientar a política educacional.

São as fábricas de diplomas que geram resistência à validação de diplomas obtidos no exterior, exceto os da pós-graduação stricto sensu validados pela Capes.

CNE neste momento discute uma nova resolução e SESu organiza plataforma para ajudar as IES brasileiras no processo de reconhecimento de títulos e diplomas.

CHAMAMENTO À AÇÃO - 9

 

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10. apoiar uma maior integração das TIC e fomentar a aprendizagem aberta e a distância, com o objetivo de atender ao aumento da demanda por educação superior.

Como estamos? O crescimento da educação à distância no Brasil

tem sido exponencial. Instrumentos específicos de avaliação foram

elaborados, buscando assegurar maior rigor. A criação da UAB, junto às universidades públicas, é uma forma de democratizar o acesso à educação superior com maior qualidade. Hoje a EAD já representa mais de 18% de todas as matrículas na educação superior.

CHAMAMENTO À AÇÃO - 10

 

Page 53: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

49.911 59.611114.642

207.206

369.766

727.961

838.125

930.179992.927

1.113.8501.154.344

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

 

Evolução das Matrículas na educação a distância

Page 54: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

• “Parece ocioso debater, em abstrato, se a migração de pesquisadores brasileiros para o exterior é ou não, hoje em dia, significativa. Certamente, entre nós não se observa a sangria vivida por muitos países do Terceiro Mundo, como a vizinha Argentina ou como alguns países da África e do Extremo Oriente (Tailândia, por exemplo). E é certo também que, de acordo com nossos números, perdemos para o exterior apenas 5,3 em cada 100 novos pesquisadores doutores colocados no mercado entre 1993 e 1999”. (Reinaldo Guimarães)

 

CHAMAMENTO À AÇÃO – 11 Evitar a evasão de cérebros

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1. Superar definitivamente a política de expansão para chegar a uma política de democratização efetiva de acesso a estudantes carentes (Prouni, Reuni, FIES, Sisu, política de cotas e ações afirmativas devem ser mantidas e consolidadas);

2. Buscar um equilíbrio mais adequado entre o público e o privado (Parceria do governo federal com IES estaduais e expansão das IFES devem diminuir a Privatização da educação superior, sem no entanto, impedir a viabilidade do sistema privado, que deverá continuar a se expandir, mas em ritmo menor do que o público, tendo em vista a nova meta do PNE).

3. Trabalhar a diversidade de modelos (a expansão de cursos tecnológicos deve ser mantida, acompanhada de novas titulações, em maior sintonia com as necessidades sócio-econômicas regionais e nacionais);

Desafios

 

Page 56: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

4. Descentralizar sem balcanizar o sistema de educação superior (parcerias em novas bases com os Estados, municípios, IES comunitárias, buscando assegurar tanto o financiamento da educação básica quanto o do ensino superior público bem mais expressivo do que é hoje e com alto padrão de qualidade);

5. Promover o equilíbrio Regional de oferta de educação superior (assegurar que especialmente o norte e o nordeste passem a ter maior representação quantitativa e qualitativa, continuando a tendências dos últimos anos);

6. Estimular a melhoria das condições de permanência no campus (Consolidar e expandir o PNAES em sintonia com as necessidades reais dos estudantes de graduação, desenvolvendo concomitantemente programas de acompanhamento acadêmico).

Desafios

 

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7. Superar o desequilíbrio de oferta (desenvolver políticas de incentivo à abertura de cursos vinculados a programas de Estado e que busquem inspiração ao mesmo tempo na imagem de futuro para o país e nas necessidades atuais mais prementes e nas dos próximos anos. Nas licenciaturas, dar maior apoio às áreas mais carentes; nas engenharias, na agronomia, aquicultura e outras áreas, uma atenção compatível com as necessidades do desenvolvimento de um país entre as mais importantes economias do planeta);

8. Superar a ociosidade de vagas na educação superior, com programas de valorização e expansão do ensino médio, implicando uma expansão do Fundeb e possivelmente um novo pacto federativo para chegar aos 85% de taxa líquida no EM;

Desafios

 

Page 58: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

9. Manter a política de apoio público à titulação do corpo docente, com políticas de indução à senioridade de docentes titulados, especialmente para melhorar a qualificação nas IES privadas. Ver meta do PNE para formação de mestres e doutores.

10. Construir e implementar um PDU capaz de dar conta das grandes demandas postas pelas ambiciosas metas do novo Plano Nacional de Educação, entre elas acelerar o incremento da taxa de escolarização na educação superior, as demandas de formação em nível de graduação e pós-graduação, a produção de pesquisa, o desenvolvimento nacional e regional, os desafios internacionais de participação no avanço do conhecimento.

Desafios

 

Page 59: As Políticas e Programas do MEC e os Desafios da Educação Superior Paulo peller (paulo.speller@mec.gov.br)

• Não abrir mão do sonho de chegarmos o mais rapidamente possível a 33% dos jovens de 18 a 24 anos na Educação Superior e 85% dos jovens de 15 a 17 anos no ensino médio;

• Consolidar o Sinaes para garantir que as nossas

instituições de educação superior possam participar

com qualidade do presente esforço pela

internacionalização, contribuindo para o avanço da

arte e da ciência, colocando-as a serviço da melhoria

da qualidade da vida de toda a população.

Resumindo: Desafios da Educação nos próximos anos

 

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