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  • 7/21/2019 Artigo Tecnico - Avaliao Do Desempenho de Pavimentos Restaurados Por Reciclagem de Materiais de Paviment

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    ABSTRACT

    The objective of this paper is to show the efficacy of the pavement full depth reclamation

    technique and of other pavement rehabilitation techniques, mainly when applied at the righttime, oriented by the right pavement evaluation procedures and following the right pavement

    performance indicators; thus it constitutes an apology to pavement management procedures

    presently in effect with great success. A Study Case is presented to compare the performance

    of an extension of 70 km of the double lane Highway SP-351, between Bebedouro and

    Palmares Paulista, rehabilitated by different techniques for ten years between 1998 and 2008,

    using maximum deflections and roughness as performance indicators of the restored

    pavements, i. e., respectively, elastic and plastic deformation. The Study Case has confirmed

    the hypothesis that the Full Depth Reclamation technique has provided better pavement

    performance than the other maintenance measures applied in the Study Case. The Kyoto

    treaty and, more recently, the Copenhagen climate meeting, have shown the evidence for the

    immediate need to adopt preventive or mitigative measures to restrain environmental impactscaused by productive activities to make the world more sustainable. This paper indicates

    objectively how the recycling practices of the paving materials is technically feasible, mainly

    when the great volumes are accounted for such as it is the highway paving industry.

    Key words: pavements, pavement performance, rehabilitation, recycling, sustainability.

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    1. Introduo

    Este artigo tcnico divulga a importncia da adoo de polticas de gesto damanuteno de pavimentos rodovirios. Para confeco de uma dissertao de mestrado cujoobjetivo foi demonstrar a viabilidade tcnica e econmica das tcnicas de restaurao de

    pavimentos por reciclagem dos materiais de pavimentao, o autor realizou uma pesquisaemprica de dados reais caractersticos do desempenho funcional e estrutural de uma extensode 70 km da rodovia SP-351 em pista dupla,entre Bebedouro e Palmares Paulista no Estadode So Paulo. Os dados foram coletados sistematicamente ao longo de dez anos (19982008)

    pela Concessionria TEBE. No decorrer desses dez anos a Concessionria realizou avaliaesperidicas e regulares das condies funcionais e estruturais dos pavimentos da rodovia quepermitiram bons diagnsticos, adotou solues de restaurao pertinentes e executou-as.

    A seguir, na Figura 1, apresenta-se um mapa da localizao do trecho da rodovia SP-351que foi objeto da pesquisa:

    Figura 1: Localizao dos segmentos do Estudo de Caso na Rodovia SP-351

    No Estudo de Caso foram executadas trs diferentes solues de restaurao ao longodos 140 km de pista. Duas delas incluram a reciclagem dos materiais e uma terceiraconstituiu-se de intervenes superficiais. Por intervenes superficiais entenda-se fresagens,ou seja, a remoo de parte da espessura da capa e/ou recapeamentos. Estas no tero to

    profundo impacto ao restaurar as condies estruturais dos pavimentos como ocorre com areciclagem. A tcnica de reciclagem dos materiais capaz de restaurar as condiesestruturais dos pavimentos, atuando especificamente nos materiais, aumentando o atritointerno da mistura por adequao da faixa granulomtrica s exigncias do projeto (por meioda adio de agregados novos ou triturao dos existentes), ajustando a plasticidade da partemstique da mistura reciclada (por adio de agentes aglutinantes, como cal, cimento ououtros) e, ainda, administrando o teor de umidade propcio para atingir a compactao

    mxima com a energia adequada.

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    A estrutura original dos pavimentos includos no presente Estudo de Caso eraconstituda de revestimento asfltico sobre base de solo-cimento. A espessura mdia originaldas camadas nos trechos que foram reciclados e recapeados era de 0,05 m para a capaasfltica e 0,15 m para a camada de base, conforme a Figura 2 a seguir:

    Figura 2: Estrutura genrica original dos pavimentos restaurados neste Estudo de Caso

    Para tornar possvel o presente Estudo de Caso, que avaliou o desempenho dos trs

    diferentes segmentos, objetos de trs diferentes intervenes de restaurao, foram realizadosestudos estatsticos dos dados de campanhas de medies peridicas das deflexes mximas(1998, 2002, 2004, 2006 e 2008) e da irregularidade do perfil longitudinal (2000, 2002, 2004,2006, 2007 e 2008) ao longo de dez anos, numa extenso de aproximadamente 70 km darodovia SP-351, extenso ao longo da qual se localizam os segmentos restaurados pelos trs

    processos acima mencionados.

    Os indicadores de desempenho dos pavimentos eleitos para este Estudo foram:

    deflexo mxima reversvel externada pelos pavimentos e medidas pelo FWDFallingWeight Deflectometer; e,

    irregularidade do perfil longitudinal dos pavimentos, medida com equipamentos a laser.

    A seguir, conceitua-se deflexo mxima e irregularidade do perfil longitudinal dospavimentos.

    Deflexo Reversvel Mxima dos Pavimentos

    Segundo BERNUCCI, L. B. et al, (2006), os pavimentos so estruturas que, em geral,no apresentam ruptura sbita, mas sim deteriorao funcional e estrutural acumuladas a

    partir de sua abertura ao trfego. A parcela estrutural associada aos danos ligados capacidade de carga do pavimento e, por razes didticas, aqui considerada em um de seus

    principais indicadores, que a resposta dos pavimentos quando solicitada por cargas detrfego, chamada deflexo.

    Ainda segundo BERNUCCI, L. B. et al, (2006) , a avaliao estrutural mais adequadapara ser feita em grandes extenses de pistas e com possibilidade de inmeras repeties nomesmo ponto, de forma a acompanhar a variao da capacidade de carga com o tempo, ouseja, o desempenho dos pavimentos, no que tange sua capacidade estrutural, representado,neste estudo, pelos valores de deflexo mxima, medidos por meio de ensaios no-destrutivos,ou seja, campanhas de medio de deflexes realizadas com o aparelho FWD (FallingWeight Deflectometer).

    As tabelas contendo os valores de deflexo mxima, medidos ao longo dos anos, soapresentados no item 4 deste artigo, e estes valores so objeto do tratamento estatstico que

    tem por objetivo ressaltar, comparativamente, o desempenho estrutural das diferentesextenses dos pavimentos restaurados estudados nesta dissertao.

    Capa asfltica 0,05 mBase de solo-cimento 0,15 m

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    Irregularidade do Perfil Longitudinal dos Pavimentos

    A irregularidade do perfil longitudinal a soma dos desvios da superfcie de umpavimento em relao a um plano de referncia ideal de projeto geomtrico, que afeta a

    dinmica do veculo, o efeito dinmico das cargas, a qualidade ao rolamento e a drenagemsuperficial da via, segundo BERNUCCI, L. B. et al, (2006).Existe um ndice internacional para a medida da irregularidade, designado de IRI

    international roughness ndex (ndice internacional de irregularidade), que um ndiceestatstico, expresso em m/km ou mm/m, que quantifica os desvios da superfcie do

    pavimento em relao superfcie ideal de projeto. A figura 3.2 mostra as faixas de variaodo IRI em diversas situaes, segundo SAYERS, M. W. & KARAMIHAS, S. M. (1998). OIRI tem sido utilizado como ferramenta de controle de obras e aceitao de servios emalguns pases.

    A irregularidade longitudinal medida ao longo de uma linha imaginria, paralela aoeixo da estrada e, em geral, tranversalmente coincidente com as regies de trilhas de roda,

    podendo, em alguns casos, haver o interesse de melhor detalhar o perfil, levantando-o emdiversas linhas paralelas imaginrias. A linha de levantamento longitudinal possui umalargura varivel de alguns milmetros a centmetros e depende do tipo de equipamentoempregado. A irregularidade pode ser levantada com medidas topogrficas ou porequipamentos medidores do perfil longitudinal, com ou sem contato, ou ainda, indiretamente,avaliadapor equipamentos do tipo resposta, que fornecem uma soma dos desvios do eixo deum veculo em relao suspenso do prprio veculo.

    A irregularidade pode ser levantada com medidas topogrficas ou por equipamentosmedidores do perfil longitudinal, com ou sem contato, ou ainda, indiretamente, avaliada porequipamentos do tipo resposta, que fornecem uma soma dos desvios do eixo de um veculo

    em relao suspenso do prprio veculo. Esta terminologia se deve ao fato de essesequipamentos medirem mais o efeito da irregularidade nos veculos do que, propriamente, airregularidade.

    A seguir apresenta-se uma representao grfica dos valores de irregularidade do perfillongitudinal tpicos observados em pavimentos de rodovias em diversas situaes de suanatureza e conservao.

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    Figura 3: Diversas faixas de variao do IRI, dependendo do caso e situao. Fonte:BERNUCCI, L. B. et al, (2006) apud (SAYERS e KARAMIHAS, 1998).

    2. Comparao do Desempenho dos Trechos Restaurados por Diferentes Tcnicasde Reciclagem e de Recapeamento na Rodovia SP-351, Bebedouro PalmaresPaulista

    O Estudo de Caso aqui apresentado foi adotado para ser a base experimentalcomparativa do desempenho de trs segmentos da mesma rodovia, com as seguintescaractersticas iguais e comuns aos trs: trfego, estruturas do pavimento iguais abaixo daespessura de interveno da restaurao, condies normais de drenagem e demaiscaractersticas geotcnicas do corpo estradal no perodo de 10 anos, considerado entre 1998 e2008.

    Um segmento foi restaurado por intervenes superficiais de fresagem e

    recapeamentos, destinadas a corrigir defeitos predominantemente funcionais, em que asdeflexes mximas medidas se situavam em torno de 40 x 10-3mm; e outros dois segmentosforam restaurados utilizando-se duas tcnicas de restaurao por reciclagem; uma tcnicadestinada a corrigir deficincias da capacidade estrutural dos pavimentos que apresentavamdeflexes mximas da ordem de 50 x 10-3mm (reciclagem com adio de agregados) e outratcnica destinada a corrigir deficincias mais graves da capacidade estrutural, com deflexesmximas da ordem de 70 x 10-3 mm (reciclagem com adio de agregados e cimento

    Portland).

    Descreve-se, a seguir, mais detalhadamente, as intervenes para restaurao porrecapeamento e reciclagem executadas nos trs trechos:

    1. Em uma extenso de 25.656 m da rodovia SP-351, foram realizadas as operaes defresagem, fresagem e lanamento de microrevestimento asfltico, recapeamentos emCBUQ com espessura de 0,04 m e fresagem com posterior recobrimento de TSD com

    polmeros;

    2. Em uma extenso de 30.616 m da rodovia SP-351, foi lanada uma mistura deagregados britados espalhados na espessura de 0,03 m, sendo esta mistura composta de50% de brita zero e 50% de brita um, mais a adio de 3,5% em peso de cimento

    Portland,recapeada com TSD, mais 0,05 m de concreto betuminoso;

    3. Em outra extenso de 13.728 m da rodovia SP-351, foi lanada essa mesma mistura deagregados britados espalhados na espessura de 0,03 m, sendo esta mistura composta de50% de brita zero e 50% de brita um, sem o cimento Portland e recapeada com 0,07 mde concreto betuminoso.

    As trs diferentes extenses restauradas foram submetidas mesma solicitao dotrfego de 1998 a 2008 e contm as mesmas caractersticas de fundao, porm houvediferentes espessuras de recapeamento, diferentes intervenes de reciclagem e asrestauraes foram executadas em diferentes momentos, ao longo de suas vidas teis.

    Para melhor ilustrar a localizao e organizao dos trs grupos das diferentesintervenes para restaurao dos pavimentos, apresenta-se a seguir, com as diferentes

    extenses restauradas codificadas por trs cores diferentes, a representao esquemtica dasextenses restauradas, conforme a Figura 4, apresentada a seguir:

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    Figura 4: Representao esquemtica da localizao das extenses restauradas pelas trs tcnicas, nas pistas leste e oeste da Rodovia SP-351, pelas trs intervenes consideradas para o Estudo de Caso.

    151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185

    186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220

    Legenda

    Representao esquemtica das extenses restauradas da Rodovia SP-351 nas pistas leste e oeste

    Extenses recicladas (espessura de 18cm) com adio de agregados, 3,5% de cimento e recapeamento com TSD e 5 cm de CBUQExtenses recicladas (espessura de 18cm) com adio de agregados e recapeamento com 7 cm de CBUQExtenso restaurada por intervenes superficiais e recapeamentos

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    3. Metodologia para Comparao do Desempenho dos Trechos Restaurados nesteEstudo de Caso

    A metodologia adotada neste Estudo de Caso, para comparar o desempenho dospavimentos restaurados pelos trs tipos de intervenes citados, no perodo entre os anos de1998 e 2008, foi verificar, quantitativa e comparativamente, o desempenho das diferentesestruturas de pavimentos consideradas segundo parmetros de natureza tcnica, ou seja,valores de deflexo e de irregularidade do perfil longitudinal do pavimento, obtidos emcampanhas de medio feitas em cinco momentos para as deflexes e seis momentos para airregularidade do perfil longitudinal, a intervalos regulares de aproximadamente dois anos davida til dos pavimentos, ao longo de toda a extenso da rodovia SP-351 envolvida no Estudode Caso, entre Bebedouro e Palmares Paulista.

    A Concessionria de Rodovias TEBE realiza regularmente campanhas de medio dasdeflexes e dos valores de irregularidade do perfil longitudinal dos pavimentos de sua rede derodovias, na condio de gestora de uma malha de rodovias. Tais dados relativos RodoviaSP-351 foram gentilmente cedidos pela TEBE, com aquiescncia da ARTESP (AgnciaReguladora de Servios Pblicos Delegados de Transporte do Estado de So Paulo), ao autor,

    para realizao do presente Estudo de Caso.

    3.1 Planilhas de Dados de Deflexes Mximas e de Irregularidade do PerfilLongitudinal

    As planilhas 1, 2, 3 e 4 apresentadas a seguir, adotadas pela TEBE, registram osvalores mdios, por quilmetro da via, das deflexes mximas e dos valores da irregularidadedo perfil longitudinal em toda a extenso do segmento do Estudo de Caso, compreendendo ostrs segmentos restaurados pelas trs diferentes tcnicas de restaurao, nos anos dasmedies citados em cada planilha.

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    Inicial 218,020Final 151,400 30 80

    1998 2002 2004 2006 20081 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa

    217,000 37 25 30 26 20 217,000

    216,000 49 28 43 38 26 216,000215,000 41 32 33 36 25 215,000214,000 38 27 33 35 24 214,000213,000 31 46 33 36 31 213,000212,000 33 48 35 29 23 212,000211,000 36 32 31 27 24 211,000210,000 27 32 22 23 19 210,000209,000 30 35 24 23 16 209,000208,000 42 27 29 29 21 208,000207,000 38 33 24 22 16 207,000206,000 46 30 22 22 17 206,000205,000 35 22 35 25 20 205,000204,000 62 62 29 28 18 204,000203,000 56 42 31 30 16 203,000202,000 28 31 20 21 17 202,000201,000 43 26 33 34 24 201,000200,000 42 34 37 33 22 200,000199,000 41 56 43 44 35 199,000198,000 47 60 47 40 29 198,000197,000 53 57 38 50 38 197,000196,000 50 55 67 56 44 196,000

    195,000 50 46 39 40 35 195,000194,000 50 38 41 42 32 194,000193,000 55 54 42 38 34 193,000192,000 59 46 41 38 37 192,000191,000 61 41 40 37 43 191,000190,000 54 66 22 20 18 190,000189,000 66 69 23 21 18 189,000188,000 65 65 22 20 18 188,000187,000 80 68 27 19 18 187,000186,000 80 63 22 17 15 186,000185,000 67 65 23 19 16 185,000184,000 65 28 27 29 184,000183,000 68 19 20 19 183,000182,000 71 56 19 23 19 182,000181,000 84 54 18 22 21 181,000180,000 85 52 19 18 23 180,000179,000 85 60 17 15 19 179,000178,000 55 73 21 22 19 178,000177,000 78 63 23 20 21 177,000176,000 52 80 38 42 36 176,000175,000 80 74 38 46 44 175,000

    174,000 72 41 42 33 38 174,000173,000 59 73 27 21 21 173,000172,000 66 49 19 15 17 172,000171,000 73 64 25 16 16 171,000170,000 72 75 24 17 19 170,000169,000 91 66 24 19 21 169,000168,000 54 64 20 15 17 168,000167,000 76 60 19 14 16 167,000166,000 65 66 26 17 16 166,000165,000 60 67 22 14 17 165,000164,000 91 54 18 14 14 164,000163,000 66 71 15 15 17 163,000162,000 76 55 14 13 15 162,000161,000 75 57 14 13 14 161,000160,000 71 61 14 13 13 160,000159,000 69 54 16 14 15 159,000158,000 52 53 19 15 18 158,000157,000 52 45 31 27 22 157,000156,000 40 48 49 48 42 156,000155,000 39 31 43 33 27 155,000154,000 49 40 35 34 154,000

    153,000 31 37 37 26 153,000152,000 38 30 26 28 152,000151,000 36 32 34 151,000

    km km

    RodoviaTrecho Leste - Catanduva - Bebedouro

    LimitesReferncia

    30 80

    SP-351(s) - Rodovia Comendador Pedro Monteleone

    Inferior Intermedirio Superior

    Deflexao mxima ( mm x 10 -2)

    Planilha 1: Planilha representativa dos valores mdios da deflexo mxima por quilmetro daPista Leste, da Rodovia SP-351, entre Bebedouro e Palmares Paulista, resultado dascampanhas realizadas entre 1998 e 2008.

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    Inicial 151,400Fina 218,020 30 80

    1998 2002 2004 2006 20081 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa

    151,000 41 32 47 151,000

    152,000 38 24 32 29 152,000153,000 45 37 39 153,000154,000 41 30 30 27 154,000155,000 51 30 46 25 16 155,000156,000 76 56 50 47 43 156,000157,000 61 54 41 25 39 157,000158,000 83 55 17 16 17 158,000159,000 50 50 16 17 15 159,000160,000 63 52 18 19 17 160,000161,000 90 54 14 14 13 161,000162,000 86 63 14 17 16 162,000163,000 56 65 17 15 12 163,000164,000 78 54 17 16 15 164,000165,000 92 74 19 17 16 165,000166,000 94 70 20 20 15 166,000167,000 109 62 20 19 16 167,000168,000 82 90 22 19 17 168,000169,000 67 56 23 20 20 169,000170,000 83 64 23 18 21 170,000171,000 80 64 25 17 15 171,000172,000 77 72 23 16 18 172,000

    173,000 105 55 28 21 23 173,000174,000 67 43 44 40 42 174,000175,000 54 57 49 49 47 175,000176,000 63 71 32 35 37 176,000177,000 75 75 22 20 20 177,000178,000 84 59 22 21 24 178,000179,000 92 68 20 17 26 179,000180,000 96 86 23 19 17 180,000181,000 90 85 20 19 17 181,000182,000 70 64 23 18 17 182,000183,000 69 77 27 19 16 183,000184,000 71 72 29 21 25 184,000185,000 90 77 20 22 17 185,000186,000 89 56 24 15 15 186,000187,000 72 69 23 18 15 187,000188,000 64 55 25 17 16 188,000189,000 73 63 22 17 14 189,000190,000 60 60 24 17 16 190,000191,000 44 51 39 36 34 191,000192,000 59 41 40 43 39 192,000193,000 56 51 47 42 39 193,000194,000

    32 56 40 40 30 194,000

    195,000 74 45 34 31 34 195,000196,000 42 48 59 55 43 196,000197,000 49 36 37 33 24 197,000198,000 55 49 41 32 33 198,000199,000 40 50 47 38 35 199,000200,000 54 38 37 37 25 200,000201,000 39 45 26 29 24 201,000202,000 50 37 21 22 24 202,000203,000 40 37 24 23 23 203,000204,000 49 36 26 26 26 204,000205,000 37 31 26 30 24 205,000206,000 28 25 18 23 21 206,000207,000 28 30 19 19 18 207,000208,000 46 53 30 25 23 208,000209,000 33 34 24 21 16 209,000210,000 35 36 21 23 21 210,000211,000 28 39 29 27 21 211,000212,000 32 41 29 29 28 212,000213,000 37 48 26 36 33 213,000214,000 58 47 34 28 27 214,000215,000 41 41 37 29 33 215,000216,000 51 38 36 32 38 216,000217,000 37 30 28 22 26 217,000218,000 40 19 13 218,000

    RodoviaTrecho

    Referncia

    SP-351(s) - Rodovia Comendador Pedro MonteleoneOeste - Bebedouro - Catanduva

    Limites

    Deflexao mxima ( mm x 10-2)

    km km

    Inferior Intermedirio Superior30 80

    Planilha 2: Planilha representativa dos valores mdios da deflexo mxima por quilmetro daPista Oeste da Rodovia SP-351, entre Bebedouro e Palmares Paulista, resultado dascampanhas realizadas entre 1998 e 2008.

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    11/17

    Inicial 218,020Final 151,400 25 35

    2000 2002 2004 2006 2007 20081 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa

    217,000 37 28 217,000

    217,000 26 22 25 18 22 18 217,000216,000 21 21 22 20 19 42 216,000215,000 25 24 25 19 21 21 215,000214,000 29 28 18 34 29 34 214,000213,000 40 27 27 22 23 24 213,000212,000 41 27 26 21 22 21 212,000211,000 37 24 24 19 20 22 211,000210,000 23 21 22 17 17 21 210,000209,000 26 22 23 19 19 18 209,000208,000 33 23 24 19 18 19 208,000207,000 26 24 25 27 22 22 207,000206,000 26 25 28 26 27 24 206,000205,000 24 25 29 25 25 23 205,000204,000 40 27 29 27 27 28 204,000203,000 29 26 26 20 23 23 203,000202,000 23 24 23 20 20 20 202,000201,000 23 21 21 18 17 18 201,000200,000 23 23 21 17 18 19 200,000199,000 41 22 21 18 18 18 199,000198,000 31 22 23 19 19 20 198,000197,000 25 23 23 18 20 22 197,000196,000 36 23 24 20 22 21 196,000

    195,000 24 21 21 18 18 19 195,000194,000 26 23 22 19 22 19 194,000193,000 34 23 24 21 26 33 193,000192,000 29 25 26 22 21 22 192,000191,000 35 27 28 24 25 26 191,000190,000 42 37 30 27 27 25 190,000189,000 43 38 29 26 25 26 189,000188,000 30 28 31 24 25 26 188,000187,000 35 32 30 24 24 24 187,000186,000 37 36 30 25 24 25 186,000185,000 35 32 29 22 24 25 185,000184,000 34 27 36 35 34 184,000183,000 36 32 24 20 22 22 183,000182,000 35 32 24 23 21 23 182,000181,000 47 37 25 19 20 19 181,000180,000 39 35 25 22 22 21 180,000179,000 39 35 28 24 24 24 179,000178,000 39 34 27 22 24 24 178,000177,000 32 31 26 23 21 21 177,000176,000 33 34 28 22 23 24 176,000175,000 37 35 24 18 20 20 175,000174,000 47 43 25 22 20 21 174,000

    173,000 48 41 28 24 27 25 173,000172,000 40 34 30 23 23 23 172,000171,000 38 35 28 23 24 24 171,000170,000 40 34 29 25 24 23 170,000169,000 39 35 36 33 32 32 169,000168,000 36 33 36 32 35 33 168,000167,000 40 36 29 23 24 26 167,000166,000 44 37 31 28 25 25 166,000165,000 36 34 32 27 29 29 165,000164,000 36 35 33 26 27 27 164,000163,000 37 33 30 27 26 26 163,000162,000 31 31 30 24 26 25 162,000161,000 35 34 29 27 26 26 161,000160,000 41 36 31 26 26 27 160,000159,000 40 33 31 26 27 27 159,000158,000 49 41 31 28 26 28 158,000157,000 30 30 35 26 25 28 157,000156,000 59 42 56 37 33 37 156,000155,000 47 34 42 46 155,000154,000 61 27 40 154,000153,000 58 33 50 153,000152,000 36 30 39 152,000151,000 30 30 41 151,000

    Inferior Intermedirio Superior

    km km

    25 35

    RodoviaTrecho

    Referncia

    SP-351(s) - Rodovia Comendador Pedro MonteleoneLeste - Catanduva - Bebedouro

    Limites

    Irregularidade do Perfil Longitudinal ( m/Km)

    Planilha 3: Planilha representativa dos valores mdios da irregularidade do perfil longitudinalpor quilmetro da Pista Leste da Rodovia SP-351, entre Bebedouro e Palmares Paulista,resultado das campanhas realizadas entre 1998 e 2008.

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    Inicial 151,400Final 218,020 25 35

    2000 2002 2004 2006 2007 20081 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 1 Faixa

    151,000 45 33 151,000

    152,000 48 33 43 152,000153,000 45 36 44 153,000154,000 68 33 40 154,000155,000 53 38 54 48 43 155,000156,000 48 33 43 33 30 35 156,000157,000 50 37 39 29 27 34 157,000158,000 44 37 32 26 27 27 158,000159,000 41 40 29 25 24 25 159,000160,000 42 37 30 26 27 27 160,000161,000 41 34 30 27 26 27 161,000162,000 31 32 31 25 26 25 162,000163,000 36 34 31 27 27 28 163,000164,000 39 34 30 25 26 26 164,000165,000 47 37 31 29 29 29 165,000166,000 43 36 32 27 27 28 166,000167,000 43 37 29 25 25 25 167,000168,000 36 33 33 28 30 30 168,000169,000 45 37 36 34 35 35 169,000170,000 47 35 30 26 26 27 170,000171,000 52 40 28 24 25 25 171,000172,000 45 37 28 24 24 24 172,000173,000 43 37 29 25 27 27 173,000

    174,000 39 36 23 20 19 21 174,000175,000 40 34 24 18 20 20 175,000176,000 35 35 27 20 20 21 176,000177,000 42 35 28 23 22 23 177,000178,000 40 36 28 21 22 22 178,000179,000 42 35 29 24 25 25 179,000180,000 44 41 25 23 22 23 180,000181,000 53 42 24 20 20 20 181,000182,000 32 32 23 20 21 21 182,000183,000 43 35 25 22 23 23 183,000184,000 38 37 29 42 41 42 184,000185,000 41 36 27 24 25 24 185,000186,000 34 32 27 23 22 22 186,000187,000 35 32 27 22 24 23 187,000188,000 36 33 30 24 23 24 188,000189,000 35 33 30 26 26 26 189,000190,000 36 33 30 24 24 24 190,000191,000 31 24 29 23 24 24 191,000192,000 30 25 26 23 23 24 192,000193,000 23 24 25 21 27 28 193,000194,000 35 25 27 22 28 28 194,000195,000 43 23 24 19 20 20 195,000

    196,000 30 24 25 23 26 25 196,000197,000 26 22 23 18 18 19 197,000198,000 48 24 24 20 20 21 198,000199,000 27 23 23 19 20 21 199,000200,000 24 22 22 20 19 18 200,000201,000 29 24 25 20 21 20 201,000202,000 33 24 23 20 20 20 202,000203,000 34 27 27 23 23 24 203,000204,000 36 29 28 27 26 27 204,000205,000 18 24 25 25 24 24 205,000206,000 21 32 33 29 29 28 206,000207,000 23 24 24 21 20 19 207,000208,000 36 24 24 19 19 20 208,000209,000 26 23 23 20 21 19 209,000210,000 36 31 32 23 22 26 210,000211,000 41 29 30 24 24 25 211,000212,000 42 22 22 21 23 21 212,000213,000 33 25 24 22 23 22 213,000214,000 19 21 20 23 24 27 214,000215,000 21 20 22 17 16 17 215,000216,000 19 22 22 17 18 29 216,000217,000 26 25 25 23 22 28 217,000

    218,000 28 218,000

    Limites

    Inferior Intermedirio Superior25

    Irregularidade do Perfil Longitudinal ( m/Km)

    35

    SP-351(s) - Rodovia Comendador Pedro MonteleoneOeste - Bebedouro - Catanduva

    km km

    RodoviaTrecho

    Referncia

    Planilha 4: Planilha representativa dos valores mdios da irregularidade do perfil longitudinal

    por quilmetro da Pista Oeste da Rodovia SP-351, entre Bebedouro e Palmares Paulista,resultado das campanhas realizadas entre 1998 e 2008.

    3.2Estudos Grficos Comparativos do Desempenho dos Trechos do Estudo deCaso

    A partir dos dados dessas planilhas 1 a 4 foram elaborados dois Estudos Grficos para

    evidenciar a reduo gradativa das deflexes e das irregularidades dos trechos restauradospelas trs tcnicas ao longo do trecho objeto do Estudo de Caso e assim proceder comparao do desempenho dos trechos restaurados de forma objetiva.

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    3.2.1 Primeiro Estudo GrficoPara o primeiro Estudo tomou-se os valores mdios por quilmetro das deflexes

    mximas medidos ao longo de toda extenso do trecho do Estudo de Caso, constantes dasplanilhas acima, e se lanou estes valores no eixo das ordenadas dos grficos 1 a 5, todosapresentados na mesma escala, demonstrativos da reduo dos valores de deflexo ao longo

    do tempo entre 1998 e 2008. O desempenho dos pavimentos dos trs segmentos restauradospelas trs tcnicas representado por estes grficos, demonstrando claramente a tendncia dequeda das deflexes ao longo dos dez anos. Os grficos representam as campanhas realizadasnos anos de 1998, 2002, 2004, 2006 e 2008, com os valores de deflexo em ordenada e aextenso do trecho em quilmetros, em abscissa. Cabe ressaltar, ainda, que diminuem mais asdeflexes dos trechos reciclados e, mais acentuadamente ainda, as deflexes do trechoreciclado com adio de agregados e cimento Portland.Note-se que as deflexes mximasocorrentes no segmento objeto do Estudo de Caso, medidas em 1998, so da ordem de 90centsimos de mm; em 2002, so da ordem de 78 centsimos de mm; em 2004, da ordem de60 centsimos de mm; em 2006, da ordem de 55 centsimos de mm e, em 2008, atingemvalores de, no mximo 43 centsimos de mm. uma reduo das deflexes muitosignificativa e importante para melhoria do desempenho das estruturas dos pavimentosgerenciados e restaurados pelas trs tcnicas dos trs diferentes portes de intervenes pararestaurao da capacidade funcional e estrutural dos pavimentos ao longo de toda extensodos trechos envolvidos no Estudo de Caso. Os grficos 1 a 5 facilitam decisivamente a visoda eficcia da restaurao dos pavimentos contemplados no Estudo de Caso, quandoexaminados sequencialmente, conforme se apresenta a seguir, observando o decrscimo dosvalores das deflexes (registradas na mesma escala no eixo das ordenadas de todos osgrficos).

    Grfico 1: Grfico dos valores das deflexes reversveis mximas ao longo de toda extensodo Estudo de Caso em 1998

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    Deflexes reversveis mximas em 2002

    Recapeamento

    Reciclagem com agregado

    Reciclagem com agregado e

    cimento

    Grfico 2: Grfico dos valores das deflexes reversveis mximas ao longo de toda extensodo Estudo de Caso em 2002

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    Deflexes reversveis mximas em 2004

    Recapeamento

    Reciclagem com agregado

    Reciclagem com agregado

    e cimento

    Grfico 3: Grfico dos valores das deflexes reversveis mximas ao longo de toda extensodo Estudo de Caso em 2004

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    Deflexo(mmx

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    Deflexes reversveis mximas em 2006

    Recapeamento

    Reciclagem com agregado e

    cimento

    Reciclagem com agregado

    Grfico 4: Grfico dos valores das deflexes reversveis mximas ao longo de toda extensodo Estudo de Caso em 2006

    Grfico 5: Grfico dos valores das deflexes reversveis mximas ao longo de toda extensodo Estudo de Caso em 2008

    3.2.2 Segundo Estudo GrficoO Segundo Estudo consiste de uma srie de grficos demonstrando, no eixo das ordenadas, amdia de todos os valores das deflexes mximas e a mdia de todos os valores dairregularidade do perfil longitudinal, divididas pelo nmero de quilmetros da rodoviarestaurados por cada uma das trs extenses objeto dos trs diferentes tipos de intervenes derestaurao contemplados e, no eixo das abscissas, os anos em que foram realizadas as

    campanhas de medio das deflexes e da irregularidade, de 1998 a 2008. As redues dosvalores de deflexo mxima e irregularidade so notrias aps as restauraes, porm somais acentuadas aps as intervenes de restaurao por reciclagem, sobretudo aps a

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    reciclagem com adio de agregados e cimento Portland. Ressalta-se, principalmente, quea reduo uniforme das deflexes e das irregularidades do perfil lngitudinal verificada aocabo do perodo de estudo em 2008, que denota um aumento uniforme do prazo de vida tilde toda a extenso do Estudo de Caso, conseqncia direta da aplicao das trs tcnicas derestaurao aplicadas combinadamente, que constitui uma poltica acertada de manuteno de

    pavimentos. O resultado desta poltica observada no trecho objeto do Estudo de Caso facilmente inteligvel por meio dos grficos 6 e 7 mostrados a seguir.

    Grfico 6: Grfico representativo da evoluo dos valores mdios das deflexes mximasmedidas em toda extenso restaurada pelas diferentes tcnicas, entre 1998 e 2008, na Rodovia

    SP-351, Pistas Leste e Oeste.

    Grfico 7: Grfico representativo da evoluo dos valores mdios por quilmetro, Pistas Leste

    e Oeste, da irregularidade do perfil longitudinal dos pavimentos na Rodovia SP-351, medidosnas campanhas realizadas entre 1998 e 2008.

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    4. Concluses e recomendaesConclui-se que a adoo de uma poltica de manuteno de pavimentos baseada no

    desempenho dos pavimentos medido por indicadores objetivos das respostas dos pavimentos(como deflexes e irregularidades dos perfis longitudinais), considerado cada trecho ou redede rodovias por vez, uma conduta sempre positiva. Esta poltica dever compreender o

    cotejamento do binmio eficcia (portanto custos) da aplicao das tcnicas de restauraodos pavimentos segundo seu desempenho verificado pela sua resposta e o momento daaplicao da interveno de restaurao. O Estudo de Caso constitui uma evidncia daeficcia desta ponderao. A restaurao por reciclagem com brita e cimento se apresentacomo sendo a mais eficaz interveno para restaurao de pavimentos, para o caso emquesto, onde h deficincia estrutural, reduzindo as deflexes e irregularidades mais altas. Arestaurao por reciclagem com brita reduzindo as deflexes e irregularidades mdias efinalmente, as intervenes superficiais reduzindo as deflexes e irregularidades mais baixas.As trs intervenes, combinadamente, garantem um melhor desempenho dos pavimentoscom o prolongamento proporcional de suas vidas teis, com o paulatino decrscimo dasdeflexes e irregularidades dos perfis longitudinais e o custo inversamente proporcional das

    intervenes de maior porte em relao quelas de menor porte.A gesto da manuteno dos pavimentos torna-se, portanto, uma atividade

    imprescindvel para gerar a confiabilidade suficiente para a adoo de projetos comreciclagem. Quando submetidos gesto da sua manuteno, os pavimentos tm suasvariaes de desempenho minimizadas e, portanto, so mais aptos a serem reciclados nessaescala industrial, prescindindo dos cuidados artesanais em larga escala que se fazemnecessrios quando as iniciativas de boa construo ou manuteno dos pavimentos somanietadas. A aplicao combinada das trs intervenes consideradas constituiu uma polticade manuteno correta, que gerou o resultado da diminuio uniforme das deflexesreversveis e consequente aumento da vida til mdia dos pavimentos do Estudo de Caso.

    A pretenso imediata deste artigo sensibilizar a comunidade rodoviria brasileiracom a divulgao de dados tcnicos confiveis sobre o desempenho dos pavimentosreciclados, de modo a tornar mais factvel para os projetistas, construtores e supervisores deobras de restaurao de pavimentos, os resultados econmicos, ecolgicos e sociaisdecorrentes da reciclagem profunda e da gesto da manuteno de pavimentos de um modogeral, para que as tcnicas se tornem mais amplamente utilizadas.

    5. BibliografiaSOUZA, F. S. V.Avaliao do desempenho de pavimentos restaurados por meio de tcnicas

    de reciclagem de materiais de pavimentao. Dissertao de mestrado em Geotecniaapresentada e aprovada pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) em Novembro de2009.

    BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentao asfltica: formao bsica para engenheiros. Rio deJaneiro: Petrobras: ABEDA, 2006.

    FRESAR Tecnologia de Pavimentos Ltda., Manual Bsico de Reciclagem de Pavimentostraduo do Basic Asphalt Recycling Manual publicao da ARRA Asphalt Recyclingand Reclaiming Association, U. S. Department of Transportation, Federal HighwayAdministration Estados Unidos da Amrica, 2001, realizada em Belo Horizonte, MG,

    Brasil, 2009.