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Arte Moderna

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Arte Moderna

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Cubismo – Pablo Picasso

Les demoiselles D´Avignon

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“... um safanão naquele adormecido em berço esplêndido. Brasil das letras, das artes e do

pensamento.”

Paulo Mendes de Almeida

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Principais antecedentes: 

 1912 - Oswald de Andrade divulgou o Futurismo e a técnica do verso livre. Fundação do jornal humorístico O Pirralho.

1917 - Amostra individual de 53 trabalhos de Anita Malfatti, visitada por Monteiro Lobato, que teceu, então, a mais rígida crítica sobre a arte moderna.

1920 - Oswald de Andrade descobriu o escultor Victor Brecheret, ao expor a maquete do Monumento às Bandeiras. Brecheret provocou nova onda de polêmica.

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A semana de 22

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Graça Aranha inaugurou os trabalhos da Semana com a conferência A Emoção Estética na Arte Moderna, causando vaias e protestos, porque criticava a Academia Brasileira de Letras por seu conservadorismo.

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Literatura

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Graça Aranha e o ataque à academia

Graça Aranha fez a abertura da semana com a conferência A Emoção Estética na Arte Moderna. Logo de cara, dava para ter uma idéia do clima que a semana teria. O conferencista começa elogiando os jovens e ousados artistas modernos:"A remodelação estética no Brasil, iniciada na música de Villa-Lobos, na escultura de Brecheret, na pintura de Di Cavalcanti, Anita Malfati, Vicente do Rego Monteiro, Zina Aita, e na jovem e ousada poesia, será a libertação da arte dos perigos que a ameaçam do inoportuno arcadismo, do academismo e do provincianismo."

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Essa primeira conferência foi acompanhada pela declamação de poemas de modernistas como Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho e Sérgio Milliet. Nas escadarias do teatro, Mário de Andrade lia seu ensaio A Escrava que Não Era Isaura, uma paródia que ridicularizava a obra romântica de Bernardo Guimarães.

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Mas logo se percebe que o assunto principal de seu discurso é o ataque veemente à arte acadêmica, suas regras e moldes:

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"Ignoro como justificar a função social da Academia. O que se pode afirmar para condená-la é que ela suscita o estilo acadêmico, constrange a livre inspiração, refreia o jovem e árdego talento que deixa de ser independente para se vasar no molde da Academia. É um grande mal na renovação estética do Brasil e nenhum benefício trará à língua esse espírito acadêmico, que mata ao nascer a originalidade profunda e tumultuária da nossa floresta de vocábulos, frases e idéias. Ah! se os nossos escritores não pensassem na Academia, se eles por sua vez a matassem em suas almas, que descortino imenso para o magnífico surto do gênio, enfim liberto de mais esse terror."

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Na segunda parte da noite, a pianista Guiomar Novaes executou peças de Villa-Lobos.

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Os Sapos e a Ode ao BurguêsFoi a noite mais agitada, ruidosa e estridente da semana. A platéia

perdeu a compostura enquanto Ronald de Carvalho declamava o poema "Os Sapos ", de Manuel Bandeira. O texto faz pouco caso dos poetas parnasianos e seu jeito empolado e pomposo de escrever.

O público reagiu com gritos, urros e vaias a cada estrofe. A zoada era tanta que mesmo quem estava na primeira fila mal podia ouvir a sátira ao parnasianismo. O estilo poético mais influente da época encarnava com perfeição o apego a regras rígidas.

Mas o protesto da audiência só deu mais corda para quem queria fazer troça e transformar a semana em desbunde. Oswald de Andrade viu naquelas vaias mais um motivo de piada e brincou: "Revelaram-se algumas vocações de terra-nova e galinha-d'angola muito aproveitáveis."

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Os sapos

Enfunando os papos,Saem da penumbraAos pulos, os sapos.A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,Berra o sapo-boi:- "Meu pai foi à guerra!"- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,Parnasiano aguado,Diz: - "Meu cancioneiroÉ bem martelado.

Vede como primoEm comer os hiatos!Que arte! E nunca rimoOs termos cognatos.

O meu verso é bomFrumento sem joioFaço rimas com Consoantes de apoio.

Vai por cinqüenta anosQue lhes dei a norma:Reduzi sem danos A formas a forma.

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Clame a sapariaEm críticas céticas:Não há mais poesiaMas há artes poéticas . . ."

Urra o sapo-boi:- "Meu pai foi rei" - "Foi!"- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!"

Brada em um assomoO sapo-tanoeiro:- "A grande arte é comoLavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.Tudo quanto é belo,Tudo quanto é vário,Canta no martelo."

Outros, sapos-pipas(Um mal em si cabe),Falam pelas tripas:- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".

Longe dessa grita, Lá onde mais densaA noite infinitaVerte a sombra imensa;

Lá, fugindo ao mundo,Sem glória, sem fé,No perau profundoE solitário, é

Que soluças tu,Transido de frio,Sapo cururuDa beira do rio...

                   1918 – Manoel Bandeira(Em Estrela da vida inteira)

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No intervalo, Mário de Andrade entrou no embalo daquela confusão e declamou a "Ode ao Burguês", de seu livro Paulicéia Desvairada. A ode tinha o objetivo de "assustar a burguesia que cochila na glória de seus lucros". O poema deixou industriais e fazendeiros de café furiosos e vermelhos de raiva. Muitos deles haviam dado apoio financeiro para a realização da semana.

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Mas as manifestações de protesto dos modernistas não eram unanimidade entre os poetas. Manuel Bandeira recusou-se a comparecer ao Teatro Municipal e engrossar o coro daqueles que pretendiam chocar a fina flor da sociedade paulista. O poeta também não aderiu completamente ao estilo defendido pelos modernistas, conforme revela sua correspondência a Mário de Andrade:

"Essa mania tua de escrever brasileiro é irritante por ser sistemática. Admito que se tome à linguagem brasileira o que ela tem de bom, de suave, de expressivo. Mas não o que ela tem de feio (...) Acho um erro teu sistema."

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Tal estilo tinha por base o verso livre e a vontade de expressar a realidade brasileira, através de uma linguagem impregnada da oralidade, do coloquialismo, da maneira cotidiana de se expressar. Havia também o conceito de verso harmônico, em que as frases são desconexas e surgem diretamente do inconsciente do escritor. Todas essas idéias seriam difundidas principalmente na revista Klaxon, lançada em maio, cerca de três meses depois da semana de 22.

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Capa da revista Klaxon

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O maestro de chinelos

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Desde 1915, um maestro era alvo das mais severas críticas. Seu nome? Heitor Villa-Lobos (foto). Sempre que apresentava composições próprias - como a Suíte Popular Brasileira, para violão, ou os bailados Amazonas e Uirapuru - ele dava um nó na cabeça da platéia.

Tudo porque ele apontava um novo rumo para a música brasileira: a inspiração em temas folclóricos. Por mais que Villa-Lobos buscasse os elementos mais tradicionais de nossa cultura musical, a crítica insistia em tachá-lo de "moderno demais" para o público brasileiro.

E assim sua fama de compositor "controvertido" e "diferente" não demorou a se espalhar. Por isso, Graça Aranha e Ronald de Carvalho não hesitaram um só segundo em escolher quem seria o representante musical da Semana de Arte Moderna.

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De fato, a busca de Villa-Lobos pelas raízes da música brasileira tinha muita afinidade com as idéias dos modernistas. Ele rejeitava convenções, modelos e academicismos, que chamava de "música papel".

Convite aceito, o maestro executou suas obras nas noites de 13 e 17 de fevereiro - primeiro e último dia da semana -, quando apresentou as composições Danças Características Africanas, Sonata nº 2, Quarteto Simbólico e Impressões da Vida Mundana.

A última noite da semana era especialmente dedicada à música. E quem foi ao Teatro Municipal à procura de mais escândalos não perdeu a viagem. O compositor teria se apresentado vestido a caráter, não fosse por um detalhe: ele usava chinelos. Mais um motivo para a platéia se esgoelar de tanto vaiar. Só que dessa vez não era nenhuma afronta. Villa-Lobos simplesmente machucara o pé.

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Artes Plásticas

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Contra a imitação da natureza

Pintores e escultores também se juntaram a poetas e escritores para clamar por mudanças no panorama artístico brasileiro. Eles reivindicavam o fim da estética realista nas artes plásticas. Para eles, quadros e esculturas não tinham sido feitos para imitar a natureza.

Suas manifestações, porém, não figuram entre as mais bombásticas da semana, não levaram a fama de manifesto contra a arte dominante. As exposições não tiveram o intuito explícito de desmoralizar o classicismo. O confronto mais marcante entre o novo e o antigo antecedeu a Semana de Arte Moderna.

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Em 1917, Monteiro Lobato expressou em um artigo toda a sua indignação com a obra de Anita Malfatti, de inspiração cubista. Publicado no jornal O Estado de São Paulo, o texto "Paranóia ou Mistificação?" é, até hoje, o exemplo mais nítido de resistência à pintura moderna.

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Ele escreve: "Há duas espécies de artistas. Uma composta dos quevêem

normalmente as coisas e em conseqüência fazem arte pura (...) A outra espécie é formada dos que vêem anormalmente a natureza e a interpretam à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência; são frutos de fim de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes brilham um instante, as mais das vezes com a luz do escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento... "

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Mais tarde, ele admitiria o exagero de suas posições e seria mais tolerante com a arte moderna. Tanto é que sua editora, Monteiro Lobato & Cia, a primeira editora nacional, lançou o romance Os Condenados, de Oswald de Andrade.

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Frases"Queremos luz, ar, ventiladores, aeroplanos,

reivindicações obreiras, idealismos, motores, chaminés de fábricas, sangue, velocidade, sonho em nossa arte. Que o rufo de um automóvel, nos trilhos de dois versos, espante da poesia o último deus homérico, que ficou anacronicamente a dormir e a sonhar, na era do jazz band e do cinema, com a flauta dos pastores da Arcádia e os seios divinos de Helena."

   Menotti del Picchia

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Estamos atrasados 50 anos em cultura, chafurdados em pleno parnasianismo.""Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com os olhos livres."

   Oswald de Andrade

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"A nossa literatura está morrendo de academicismo. Não se renova.

São os mesmos sonetos, os mesmos romances, os mesmos elogios, as mesmas descomposturas que ouço desde os

tempos da fundação da Academia."

   Graça Aranha  

"

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Destaques

Escritores: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Plínio Salgado, Sérgio Milliet, Menotti del Picchia, Àlvaro Moreira;

Pintura: Vicente do Rêgo Monteiro, Anita Malfatti,Di Cavalcanti, Lasar Segall, Oswaldo Goeldi, Zita Aita;

Arquitetura:Antônio Garcia Moya, Georg Przyrembel; Escultura: Victor Brecheret, Hildegardo Leão Veloso; Música: Heitor Villa – Lobos, Guiomar Novaes

(pianista);

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Vicente do Rêgo Monteiro

Pintor, desenhista, escultor, poeta e professor. Estudou e viveu entre o Brasil e a Europa, onde conviveu com artistas

da vanguarda parisiense. Participou da Semana de Arte Moderna em São Paulo. Sua pintura trata, principalmente, de

temas nacionais e bíblicos, retratados em forte desenho, onde a organização dos planos dá sensação de volume.

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De todos os representantes do Modernismo brasileiro, Vicente é aquele que mais se identifica com o Art-Déco: suas pinturas

assumem menos o radicalismo do modernismo europeu do que o decorativismo do movimento francês. Muitas delas chegam a assumir o plano pictórico à moda de baixo-

relevos, embora sempre o faça com uma elegância e um refinamento inquestionáveis.

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Menino Nú e Tartaruga(1923)

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Retrato de Joaquim do Rego Monteiro

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Crucificação

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Pietá - 1966

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Maternidade

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Mulher Sentada

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Caricatura dele com Gilberto Freyre em Paris,1922

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Lasar Segall

Imigrante russo de formação expressionista que se tornou, bem antes da Semana de arte moderna de 22, um dos pioneiros da arte moderna no Brasil e

formou diversas gerações de artistas brasileiros.Sua primeira exposição data de 1913, seguida de

diversas apresentações na Europa antes mesmo de sua vinda definitiva, em 1923. No Brasil descobre a luz, a cor, as palmeiras, a terra-roxa e o povo. Fez,

também, esculturas.

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Eternos caminhantes,  1919

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Auto-retrato II,  1919

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Meus avós,  1921

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Rua,  1922

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Encontro,  1924

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Menino com lagartixas,  1924

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Auto-retrato III,  1927

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Natureza morta com 3 vasos de cactos,  1929

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Duas Amigas

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Anita Malfati

Estudante na Europa durante a década de 1910 e influenciada pela obra de Lovis Corinth, Anita provocou um

dos primeiros escândalos artísticos no Brasil, com sua individual de "arte moderna"em São Paulo, 1917. A Mostra foi

duramente atacada por Monteiro Lobato (ataque do qual a artista jamais verdadeiramente se recuperou) e tornou-se um

marco na trajetória da arte brasileira em direção ao Modernismo de 1922. Ela expôs telas influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo. Posteriormente,

Malfatti deixaria de lado seu "radicalismo"para retornar a uma pintura mais tradicional e comportada.

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“O homem amarelo” (1915-1916)

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A boba, 1915/16

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Tropical - 1917

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O Farol -1915

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Tarsila de Amaral

"Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois, que eram feias e caipiras. (...) Mas depois, vinguei-me da opressão, passando-as para minhas telas

(...)"   Tarsila do Amaral

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Abaporu (1928), de Tarsila do Amaral.

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“Manacá" - 1923

                                                  

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Di Cavalcanti

Ilustrador desde 1914, transferiu-se para São Paulo, onde participou da Semana de Arte Moderna de 1922 como um

dos principais mentores – "a contribuição carioca" ao evento -, alternando-se entre o desenho e a pintura, a arte séria, o humor e a caricatura. Em 1923 viaja para a Europa, onde toma contato direto com a arte moderna. Pintou a mulher

brasileira, em especial, as mulatas. Até sua morte, será um dos mais respeitados representantes do Modernismo

Brasileiro e da idéia de um imaginário especificamente nacional em nossa pintura. Mesclou influências

realistas,cubistas e futuristas.

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“Cinco moças de Guaretinguetá”, 1930

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Brecheret

O escultor de maior projeção entre os modernistas. Os volumes de suas obras são geometrizados, têm formas sintéticas e poucos detalhes. Sua obra mais conhecida é o Monumento às Bandeiras,no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

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"VIRGEM ORIENTAL"

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