Ronaldo MalardDiretor Executivo

EME Engenharia Ambiental

Em nome do desenvolvimento e urbanização, as cidades vêm degradando todo o ambiente ao seu redor. Rios e outras fontes de água

contaminadas, ar poluído, lixões a céu aberto e desmatamentos são só alguns exemplos do “progresso” do homem moderno. A sociedade

está arcando com as consequências de sua política predatória exercida ao longo do

tempo.

Hoje SUSTENTABILIDADE é ponto central nas discussões sobre o futuro das cidades,

porque não se reclama apenas pelo direito à cidade, as reivindicações sociais e

preocupações de estudiosos do espaço urbano, estão centradas também no direito

às cidades sustentáveis.

A sustentabilidade urbana consiste num dos maiores desafios do homem moderno e seus governantes

Alguns agravantes:Alguns agravantes:Qualidade do Ar;Ruído;Taxa de permeabilidade;Industrialização;

Qualidade do Ar de Belo Horizonte:

Qualidade do Ar de Belo Horizonte:

“Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que a concentração de poluentes no ar de Belo Horizonte está muito acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”.

Poluição sonora em Belo Horizonte

Esta poluição em Belo Horizonte existe muito forte e passa despercebida pela maioria dos moradores. Todos os ruídos sonoros que são os responsáveis por ela, são causados pela grande quantidade de motores e máquinas espalhados por toda cidade e algumas sirenes, explosões, gritos e músicas.

Poluição sonora em Belo Horizonte

Em Belo Horizonte existe a Lei Nº 9505/2008 que dispõe sobre o controle de ruídos, sons e vibrações.

Qualidade de Vida nas grandes cidades:

As grandes cidades e metrópoles possuem diferenças climáticas fundamentais das áreas

de campo próximas. As temperaturas de verão e inverno são maiores, a umidade

relativa é menor, a quantidade de poluentes no ar é muitas vezes maior, a quantidade de

nuvens e nevoeiro e as precipitações são maiores que em áreas de campo próximas.

Qualidade de Vida nas grandes cidades:

Problemas como chuvas intensas e torrenciais, inundações, queda de morros, ventania em determinados locais, assim como instabilidade climática são causas do efeito criado pela alta densidade populacional e das transformações ambientais.

Qualidade de Vida nas grandes cidades:

A poluição é muito freqüente em grandes cidades poluição do ar por produtos da combustão de combustíveis fósseis, contaminação das águas,

por resíduos químicos, esgoto industrial e doméstico etc., poluição do solo causado por lixo

urbano e industrial, resíduos despejados etc. , poluição sonora de pessoas e máquinas, poluição

visual causada por propagandas, prédios etc. poluição térmica causadas pela pavimentação das

vias públicas, prédios, equipamentos, pessoas etc.

Uma tendência que deve se consolidar nos próximos anos é a aplicação da chamada

construção sustentável. Isso significa que as pessoas terão que se preocupar mais com a

natureza antes de construir uma casa.

Construção sustentável:Implica que os edifícios verdes respeitem o meio ambiente, utilizando

conscientemente os recursos naturais necessários e destinando os resíduos

corretamente. O projeto inicial pode exigir uma quantidade maior de investimentos, mas esse

valor será certamente coberto pela economia de recursos valiosíssimos para a humanidade, como água e energia elétrica. Portanto, a preocupação com a eficácia é sempre voltada para o mínimo

impacto ambiental possível.

Criar usinas de reciclagem de lixo, aplicar mão-de-obra ociosa dessas comunidades na limpeza de mananciais e de áreas degradadas

pode representar um ganho econômico e social de alto impacto nessas comunidades.

Criando e fortalecendo a mentalidade da sustentabilidade urbana no trato com o

meio ambiente que os cerca. Promovendo um “saber ecológico” ligado à criação de fontes de renda e de aprimoramento pessoal para

esses indivíduos.

Os princípios do desenvolvimento sustentável são aplicados a todo o ciclo de construção, da extração e beneficiamento de materiais, passando pelo planejamento, projeto e construção de edifícios e obras de infra-estrutura, até a sua demolição e gestão dos rejeitos dela resultantes.

Trata-se de processo que leva à recomposição e à manutenção da harmonia entre os ambientes naturais e construídos, assegurando a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajam a equidade econômica.

O empreendimento sustentável deve:

Atender as necessidades dos usuários; Ser economicamente viável para seus investidores; Utilizar recursos naturais de maneira racional; Usufruir de fontes naturais como iluminação; Ser produzido com técnicas que reduzam o

trabalho degradante e inseguro feito pelo homem.

Marco: Fase de concepção

Envolve todos os estudos preliminares, que incluem o estudo de viabilidade econômica, estudo de legislações, estudo das condições naturais e entorno. Essa etapa é de extrema relevância para a sustentabilidade do empreendimento, por permitir total liberdade ao empreendedor e profissionais envolvidos na concepção do projeto, para que busquem aumentar seu desempenho socioambiental minimizando os custos e por influenciar todas as fases seguintes do projeto.

Variáveis arquitetônicas

Conceitos, sistemas e ferramentas, dentre as quais os arquitetos podem selecionar as alternativas que, alinhadas às características climáticas, possam oferecer conforto no empreendimento com eficiência energética. As principais variáveis são: Forma, Função, Tipos de acabamento e Sistemas de condicionamento. Deve-se buscar não apenas a otimização do consumo, como também a valorização de fonte renováveis.

O edifício é projetado pelo Arquiteto para o Homem e portanto deve ter como seu objetivo o bem-estar dos usuários, no sentido mais amplo, ou seja, atingir o conforto psicofisiológico daqueles que usam o espaço que ele propõe; sem olvidar outros aspectos funcionais, construtivos, estéticos e simbólicos da obra arquitetônica, além da salubridade.

Garantir a passagem do ar por meio de divisas descontínuas ou através de implantações não contínuas (Ventilação permanente);Aproveitamento adequado dos ventos para resfriamento e renovação do ar interno;Aumentar a dissipação de energia– Aumentando a ventilação;Remover a umidade em excesso e movimentar o ar;Sombreamento de telhados, paredes e espaços exteriores, uso da vegetação e criação de pátios internos arborizados;

Conhecer os conceitos de transmissão de calor e o comportamento térmico da edificação a fim de dimensionar e especificar corretamente as aberturas e os materiais a serem empregados na construção;

Utilizar a capacidade térmica dos elementos construtivos em benefício do conforto térmico no interior dos ambientes: inércia e retardo térmico;

Retirar o calor do ambiente pela evaporação da água (Resfriamento evaporativo);

Proteger as edificações contra os ventos quentes e a insolação excessiva;

Controlar os ganhos de calor– Minimizando a energia solar que entra pelas aberturas;– Minimizando a energia solar absorvida pelas paredes externas;– Colocar isolantes térmicos nas superfícies mais castigadas pelo sol.

Promover o uso da iluminação natural sem permitir a entrada da radiação direta (orientação solar correta);

Superfícies Envidraçadas: Taxa de WWR (window wall ratio) adequada às condições de conforto térmico e luminoso internos;

Desenvolver projetos integrados de iluminação (natural e artificial)– Buscando além do conforto, a conservação de energia;

Sistemas para uso racional de água e reuso; Controlar o ruído

– Com o uso de elementos que dificultem sua transmissão.

Sob a edificação

Venezianas

Vegetação e espelhos d’água

O uso de vegetação próxima à edificação ajuda a deixar a temperatura mais amena devido à evapotranspiração das plantas.

Aquecimento solar - Ganho direto

Espumas plásticas

Procedimento que visa evitar o sobre aquecimento das superfícies expostas à insolação direta. A adoção de brises e marquises, ou plantas ao redor das edificações diminui o albedo (reflexão da radiação em direção a casa), evita também que o piso

acumule calor durante o dia e o irradie de volta durante a noite.

Aproveitamento de água pluvial

Registro regulador de vazão

Adoção de carpete, biombos com tratamento acústico e paredes parcialmente jateadas com celulose.

Paredes duplas internas com isolamento acústico

•Eficiência energética;•Absorção de CO2;•Reciclagem e uso da água de chuva;•Estética mais humana.

Ronaldo Luiz Rezende MalardDiretor EME Engenharia AmbientalE-mail: eme@eme.eng.brTel.: (31) 2512-9088 / 9942-7791Site: www.eme.eng.br