apresentação manganês
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Descrição da importância do manganês para a nutrição e plantas.TRANSCRIPT
Mestrado em Agronomia
NUTRIÇÃO DE PLANTAS
Manganês
Geraldo Henrique Martins Vieira
Sumário Introdução
a) Geologia
b) Adubos
c) Solo
Manganês nas culturas
Fisiologia e metabolismo vegetal
a) Absorção, transporte e distribuição
b) Função nas plantas
c) Influência nos alimentos
d) Ação em patôgenos
e) Deficiências
f) Excessos
Metodologias de avaliação deste nutriente no tecido vegetal (métodos químicos)
Relação entre nutrientes
INTRODUÇÃO
Origem:
A essencialidade do Mn foi demonstrada para fungos(1863),
plantas superiores (1923) e para animais em 1931 segundo SMITH
(1993).
É o 11º elemento mais abundante na natureza
O teor na crosta terrestre é de aproximadamente 900 mg Kg¹
O Mn no solo é proveniente de óxidos, carbonatos, silicatos e
sulfetos
Nos solos, os teores totais de Mn geralmente encontram-se na
faixa de 20 a 3.000 mg Kg¹, com média de 60 mg Kg¹ (Lindsay,
1979).
Definição de elemento essencial
Segundo Arnon & Stout (1939), um elemento essencial é
aquele cuja ausência impede uma planta de completar seu
ciclo de vida;
Segundo Epstein (1999), um elemento essencial é aquele
que tem um papel fisiológico definido na planta.
Mengel & Kirkby (1987) propuseram que, em vez de macro e
micronutrientes, os elementos minerais essenciais fossem
classificados de acordo com seu papel bioquímico e sua
função fisiológica na planta.
Manganês na Geologia
As faixas de concentração nas rochas são:
Ígneas
Vulcânicas – 600 – 1.500 mg/Kg
Ultramórficas – 950 – 1.200
Máficas e intrusivas intermediárias -2.000-1.400
Metamórficas
(gneiss, granulita e outras) 600 a 1.500
Sedimentares
(arenitos, folhelhos, calcáreos) – 170 a 550
Manganês nas Culturas
Formas mais comuns nos solos: Íon Manganês (Mn+²) proveniente do intemperismo do solo
Óxidos e hidróxidos (Mn02, MnOOH) ou associados a hidróxidos de Fe.
Sais pouco solúveis (fosfatos de Mn+² e Mn+³, carbonatos de Mn+², sobretudo em solos calcáreos e alcalinos)
Principais fatores do solo que interferem na disponibilidade do Mn:
PH – valores baixos favorecem redução e oxidação favorecida pelo pH alto.
Teores de Matéria Orgânica – substâncias húmicas podem reduzi-lo facilmente; o elemento se oxida com dificuldade em meio ácido; condição de maior migração no perfil do solo.
Equilíbrio com outros cátions (Fe e Ca Bartlett, 1988; Reisenauer, 1988)
O Mn pode ser absorvido pelas plantas como Mn²+. Considera-se que as
plantas não podem absorver o Mn4+ enquanto se desconhece sua
capacidade para absorver apreciáveis proporções de Mn³+, já que este
é muito instável.
Os microorganismos são responsáveis pela sua oxidação entre pH 5,0 e
7,9, enquanto a oxidação não biológica ocorre somente acima de pH8,0.
A absorção passiva pode ocorrer, principalmente, quando o metal se
encontra em concentrações elevadas na solução.
O Mn ocorre na seiva como Mn²+ Goor (1974).
Tem propriedades químicas semelhantes às de metais alcalino-ferrosos, como Ca2+ e o Mg 2+, e de metais pesados, Fe e Zn, por
DEFINIÇÕES (Barber, 1984)
DIFUSÃO
Caminhamento do íon em uma fase estacionária imóvel (a curtas distâncias). Ocorre quando existe um gradiente de concentração, de um ponto de maior para um de menor concentração.
FLUXO DE MASSA
É definido pelo caminhamento do íon em uma fase aquosa móvel. Ocorre no sentido do movimento da água para a superfície da raiz.
INTERCEPTAÇÃO RADICULAR
A medida que a raiz se desenvolve entra em contacto com íons da fase sólida e líquida do solo. É proporcional a relação existente entre superfície
QUANTIDADES RELATIVAS DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES PELOS
PROCESSOS DE INTERCEPTAÇÃO RADICULAR,
FLUXO DE MASSA E DIFUSÃO (Malavolta, 1980)
% de Micronutrientes absorvidos
pelas raízes.
Nutriente I. R. F. M. D.
B 3 65 32
Cu 70 20 10
Fe 50 10 40
Mn 15 5 80
Mn 5 95 0
Zn 30 30 40
BARBER & OLSEN, 1968
Nutrição Mineral de Plantas
Nutriente Tempo
N (uréia) 1/2 a 36 horas
P 5 - 15 dias
K 10 a 96 horas
Ca 10 a 96 horas
Mg 6 a 24 horas
S 1 a 10 dias
Cl 1 a 4 dias
Fe 10 a 20 dias
Mn 18 a 48 horas
Mo 10 a 20 dias
Zn 11 a 36 horas
FISIOLOGIA E METABOLISMO
Absorção, transporte, redistribuiçãoAbsorção:
Solos ricos no elemento a absorção se faz por fluxo de massa, mas a maior
proporção de absorção se faz por difusão e interceptação. Discute-se se o
mecanismo de absorção pelas raízes depende do metabolismo (CLARKSON,1988).
Diminuição pela presença de cátions bivalentes (Ca2, Mn3, Zn2) e
principalmente por H+(MOREIRA, 1999; HEINRICHS 2002)
O Fe inibe competitivamente a absorção do Mn.
Transporte:
Pelo xilema como Mn2 em equilíbrio com os compostos orgânicos pouco
estáveis; é classificado como “imóvel no floema”, move-se as sementes em
desenvolvimento.
Redistribuição:
O Mn contido nas raízes e caule pode ser redistribuído, mas o seu valor como
fornecedor do elemento varia com a espécie.
Manganês: Função nas
Plantas
O Mn é essencial à síntese de clorofila; liberação fotoquímica do O2 na reação de Hill.
A exigência de Mn é cem vezes menor no fungo que na planta e, por isso, concentrações adequadas na célula podem ser tóxicas para o patôgeno.
Participa da fotólise da água.
Mn favorece a exsudação de carboidratos pelas raízes, os quais são fonte de alimento para a microflora do solo competidora dos patôgenos;
Redutase do nitrato
Participa da síntese de lignina, principalmente nas raízes
Inibe a produção de aminopeptidase, que é essencial ao crescimento de fungos.
Inibe a metilesterase da pectina; exoenzima do fungo, que degrada a parede celular do hospedeiro.
Funções na Fisiologia
Vegetal
INFLUÊNCIA NOS ALIMENTOS
Alho – deficiência –prejuízo na conservação (SASAKI & SENO,
1994)
Batatinha – menos Mn, gosto ruím (CAMPORA, 1994)
Citrus – eficiências – menos cor no fruto (MOURÃO FILHO, 1994)
Couve –flor – plantas carentes com manchas arroxeadas na
cabeça (SASAKI & SENO, 1994)
Sementes em geral – maiores, menos chochamento, maior
potencial de armazenamento (SÁ, 1994)
Tomate – deficiência – menos matéria seca, açucares e caroteno
(SASAKI & SENO,1994)
Ação do Mn em Patôgenos
Alimentos e Mn
FONTES Mn mg/100g
Damasco 21,0
Aveia 5,0
Soja 4,1
Agrião 4,0
Pêssego 2,5
Amêndoa 2,0
Carne bovina 1,5
Feijão 1,17
Cenoura 0,6
Interação com outros
Elementos
Químicos
Sintomas de Deficiência
De modo geral, a severa deficiência dos nutrientes minerais pode ser identificada por sintomas visuais que podem ser agrupados em seis categorias: a) crescimento reduzido; b) clorose uniforme ou em manchas nas folhas; c) clorose internerval; d) necrose; e) coloração purpúrea; f) deformações (PRADO, 2008)
Acontecem em folhas novas e intermediárias com amplas formas cloróticas e manchas necróticas
Os sintomas iniciais são, frequentemente, clorose entre nervuras, tanto em folhas jovens como nas velhas, dependendo da espécie, seguidas de lesões necróticas.
As deficiências de Mn são mais comuns em plantas cultivadas em solos orgânicos (mal drenados), embora o elemento se encontre, geralmente, nas mesmas formas nos dois tipos de solo (orgânicos e inorgânicos). No entanto, a proporção de Mn encontrada, formando complexos com a MOS, é muito mais alta em solos orgânicos.
Sintoma de Excesso
Nas condições de solos ricos em húmus, com pH menor ou igual a
5,5 e em condições redutoras, pode ocorrer acúmulo deste
elemento.
Os sintomas de toxidez são mais visíveis em plantas jovens,
manifestando-se como manchas marrons em folhas.
Relação Faixas Rel. Faixas
N/P 16-18 P/Cu 125-187
N/K 1,3-1,4 P/Zn 125-187
N/S 16-18 Ca/Mg 66-75
K/Ca 1,7-2,1 B/Zn 5,0-7,3
K/Mg 6,1-6,6 Cu/Zn 1
N/B 400-457 Fe/Mn 0,73-0,85
N/Cu 2000-3375
Relações entre nutrientes foliares considerados adequados
para o cafeeiro (Malavolta, 1996).
Elem. Efeito no teor do elemento de
Aplic. N P K Ca Mg S B Cl Cu Fe Mn Mo Zn
N + - + - -
P + - + - - - + -
K + - -
Ca - + - -
Mg + - - + - -
S - + - -
B + -
Cl - + +
Cu + - - - -
Fe - + -
Mn - - + -
Mo - +
Zn - +
Metodologias de avaliação deste
nutriente no
tecido vegetal (métodos químicos)
Colorimetria do permanganato O método baseia-se na oxidação de íon permanganato pela meta-
periodato(KIO4) de potássio em presença de sulfito de sódio(Na2SO3), desenvolvendo uma coloração que é quantificada colorimetricamente.
Testes bioquímicos: Os testes bioquímicos são aqueles em que se procura diagnosticar a
deficiência ou o nível de um específico nutriente mineral da planta através da medida de alterações na atividade de enzimas (testes enzimáticos), no acúmulo ou desaparecimento de certos metabólitos, na resposta imunológica, no perfil protéico ou, ainda, na expressão de determinados genes, eventos esses relacionados a vias metabólicas dependentes direta ou indiretamente do nutriente em consideração.
Dentre os primeiros pesquisadores que procuram desenvolver métodos bioquímicos, destaca-se um grupo de Israel, liderado por Bar-Akiva, que desenvolveu vários estudos com citrus, a partir de 1961. A sequência de trabalhos desenvolvidos por aquele grupo pode ser encontrada numa revisão publicada por Lavon e Goldshmith (1999).
Pode ser encontrada, no recém-publicado
manual de análises químicas de solos, plantas
e fertilizantes da Embrapa (MIYAZAWA et al.,
2009), a proposta de diferentes formas de
extração dos nutrientes do tecido vegetal, ao
invés de se buscar uma metodologia-padrão.
TRABALHOS
Efeito na Produção: Comportamento vegetativo do capim marandú à doses de
manganês
Ana Paula Pires Maciel Guirra; Ciro Franco Fiorentin; Mayra Cristina Teixeira
Caetano, Renato de Mello Prado.
XXIX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas,XIII
Reunião Brasileira sobre Micorrizas,XI Simpósio Brasileiro de Microbiologia
do Solo,VIII Reunião Brasileira de Biologia do Solo - Guarapari – ES, Brasil, 13 a
17 de setembro de 2010
CONCLUSÕES – Houve incremento no teor foliar,de Mn nos dois cortes. A
aplicação de Mn não afetou a produção de matéria seca da parte aérea, número de
perfilhos e área foliar por planta da forrageira.
COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE SOJA EM SOLUÇÃO
NUTRITIVA CONTENDO DIFERENTES NÍVEIS DE MANGANÊS
HIPOLITO ASSUNÇÃO ANTONIO MASCARENHAS (2), Seção de Leguminosas,
CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA CAMARGO (2), Seção de Arroz e Cereais de
Inverno, e SÔNIA MARIA PIERRO FALIVENE, Seção de Leguminosas, Instituto
Agronômico.
Os teores de P e K na parte aérea aumentaram com os níveis e Mn na solução;
entretanto, o mesmo não se observou para os teores de Ca e Mg, nos cultivares
estudados.
INFLUÊNCIA DO MANGANÊS SOBRE A NUTRIÇÃO MINERAL E
CRESCIMENTO DA PIMENTEIRA DO REINO (Piper nigrum, L.)
C.A.C VELOSO; T. MURAOKA; E. MALAVOLTA; J.G. de CARVALHO
A omissão de manganês na solução nutritiva provocou redução no crescimento e
aparecimento de sintomas de deficiência caracterizados por amarelecimento das
folhas novas e, em seguida esbranquiçada, com necrose na ponta ou no bordo e
com pequena redução no tamanho.
DOSES E MODOS DE ADUBAÇÃO COM MANGANÊS E SEUS
EFEITOS NA PRODUÇÃO DA CULTURA DO ARROZ.
G. D. PEREIRA, J. C. BERTONI, J. G. CARVALHO & A. R. MORAIS
R. Bras. Ci. Solo, 25:625-633, 2001
A adubação com manganês influenciou a matéria seca de raiz, havendo efeito de
doses via solo e modo de aplicação.
Observaram-se diferenças significativas entre os cultivares
A produção de matéria seca de raiz diferiu significativamente quanto ao modo de
aplicação. Nas doses de 4 e 16 mg dm-3 de Mn, via solo, a produção foi menor que
quando se usou a aplicação foliar (4 aplicações de 4 mg dm-3). Por outro lado, a
aplicação da dose de 8 mg dm-3 de Mn, via solo, propiciou maior produção de
matéria seca
FORMAS QUÍMICAS, DISPONIBILIDADE DE MANGANÊS E
PRODUTIVIDADE DE SOJA EM SOLOS SOB SEMEADURA
DIRETA.
Silvino Guimarães Moreira, Luis Ignácio Prochnow, Jorge de Castro Kiehl, Ladislau
Martin Neto & Volnei Pauletti.
R. Bras. Ci. Solo, 30:121-136, 2006
O Mn associado à MO na forma muito estável não pode ser observado por RPE,
uma vez que o íon Mn2+ apresenta uma interação fina ou separação de campo zero
grande, que alarga o sinal e a linha de ressonância desaparece (Martin-Neto et al.,
1988).
No presente estudo, as correlações entre a concentração e o acúmulo de Mn com
os teores das formas trocáveis e orgânicas foram baixas e não significativas (p >
0,05), considerando o pequeno número de dados (12 parcelas = três doses x quatro
blocos). No entanto, verificou-se que os teores de Mn do solo aumentaram com as
doses aplicadas
Efeito na Qualidade
EFEITO DE TRÊS FERTILIZANTES ACIDIFICANTES SOBRE A
CONCENTRAÇÃO DE ALUMÍNIO E DE MANGANÊS EM FOLHAS
E RAIZES DE CAFEEIROS
FERDINANDO ROBERTO PUPO DE MORAES (2), Seção de Café, JOSÉ
ROMANO GALLO (2),Seção de Química Analítica, TOSHIO IGUE. Seção de
Técnica Experimental e Cálculo, e JOAQUIM IGNÁCIO DE FIGUEIREDO, Seção de
Café, Instituto Agronômico
Com exceção do salitre-do-chile, os demais fertilizantes nitrogenados apresentam
intenso efeito acidificante sobre o solo, ação essa que se fez em toda a
profundidade do solo nos vasos. A adição do carbonato de cálcio e do calcário
dolomítico na camada superior do solo neutralizou ou atenuou o efeito acidificante
da uréia.O abaixamento do pH esteve quase sempre associado a uma elevação dos
teores de Alã+ e, especialmente, de Mn2+.
Bragantia, revista científica do instituto agronômico, Campinas volume 38 nº02,
janeiro de 1979.
TEORES DE NUTRIENTES E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE
SEMENTES
DE FEIJÃO EM RESPOSTA À ADUBAÇÃO FOLIAR
COM MANGANÊS E ZINCO (1)
ITAMAR ROSA TEIXEIRA; ALUÍZIO BORÉM; GERALDO ANTÔNIO DE ANDRADE
ARAÚJO ;MESSIAS JOSÉ BASTOS DE ANDRADE
Bragantia, Campinas, v.64, n.1, p.83-88, 2005
Observou-se o teor de nitrogênio nas sementes influenciado pelas doses de
manganês e zinco aplicadas, porém, com o resultado mais contrastante para o
manganês
MELHORAMENTO DO TRIGO. III. EVIDÊNCIA DE CONTROLE
GENÉTICO NA TOLERÂNCIA AO MANGANÊS E ALUMÍNIO
TÓXICO EM TRIGO.
CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA CAMARGO (2), Seção de Arroz e Cereais de
Inverno, Instituto Agronômico. (i) Com verba suplementar do Acordo do Trigo entre
as Cooperativas de Produtores Rurais do Vale do Paranapanema e a Secretaria de
Agricultura e Abastecimento, através do Instituto Agronômico. Recebido para
publicação a 23 de abril de 1981. (2) Com bolsa de suplementação do CNPq.
Revista Bragantia, revista científica do instituto agronômico, volume 42, artigo 09,
1983.
As diferenças nos comprimentos das raízes dos quatro genótipos estudados quando
testados a O.llmg/litro de Mn2+ sugeriram que há grande variabilidade genética
entre si em relação ao comprimento da raiz primária central, mesmo quando se
utilizou uma solução nutritiva com um balanceamento adequado de elementos.
Quando se a d i c i o n a r am 300mg/litro de Mn na solução nutritiva, verificou-se
uma redução de 65,3% no crescimento médio do cultivar BH-1146, redução essa
aumentada para 88,8% e 96,7% quando se adicionaram 600 e 1.200mg/litro de
Mn2+ respectivamente
TOLERÂNCIA DE CULTIVARES DE TRIGO A DIFERENTES
NÍVEIS DE MANGANÊS EM SOLUÇÃO NUTRITIVA.
CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA CAMARGO (2) e OTÁVIO FRANCO DE
OLIVEIRA, Seção de Arroz e Cereais de Inverno, Instituto Agronômico.
Bragantia, volume 42, artigo 07, Campinas 1983.
Verificaram- se, pelo teste F, efeitos altamente significativos das concentrações de
manganês nas soluções nutritivas no comprimento das raízes e no peso seco das
folhas e das raízes dos cultivares estudados. Houve efeitos altamente significativos
de cultivares em relação ao comprimento das raízes e ao peso seco das folhas e
efeito significativo de cultivares em relação ao peso seco das raízes. As interações
cultivares x concentrações de Mn2+ nas soluções apresentaram efeitos altamente
significativos para comprimento e peso seco das raízes e efeito estatisticamente
não-significativo para peso seco das folhas.
MANGANÊS E POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE
SOJA
Marcelo Melarato, Maristela Panobianco, Godofredo Cesar Vitti, Roberval Daiton
Vieira
Ciência Rural, Santa Maria, v.32, n.6, p.1069-1071, 2002
A aplicação de manganês exerceu influência positiva sobre a massa das sementes
de soja produzidas e o estado nutricional das plantas de soja, em relação ao
manganês, não influenciou o potencial fisiológico das sementes produzidas.
Pelos resultados dos testes de germinação e de envelhecimento acelerado, pode-se
notar que não foram detectadas diferenças entre os tratamentos, indicando que as
fontes e modos de aplicação de manganês utilizados não ocasionaram aumento no
vigor das sementes.
BIBLIOGRAFIA
MALAVOLTA Euripides: Manual de Nutrição Mineral de Plantas, Editora Ceres 2006, São Paulo.
FERNANDES Manlio Silvestre: Nutrição Mineral de Plantas, sociedade brasileira de ciências do solo, páginas 337 a 339, 2006 Rio de Janeiro.
MALAVOLTA Eurípedes Godofredo Cesar Vitti, Sebatião Alberto de Oliveira: Avaliação do Estado Nutricional das Plantas, 2ª edição, associação brasileira para pesquisa da potassa e do fosfato, páginas 95 a 97 e 283 a 284, piracicaba, 1997.
JAIRO Osvaldo Cazetta, Ivana Machado Fonseca, Renato de Mello Prado, Perspectivas de uso de métodos diagnósticos alternativos: testes bioquímicos, capítulo 06, páginas 01 a 25.
www.nutricaodeplantas.agr.br/site/downloads/.../Aula10_Interacao.ppt, visitado em 07/11/2010
http://people.ufpr.br/~pimo.parana/arquivos/nutricao_morangueiro.pdf, visitado em 07/11/2010
http://www.ceplac.gov.br/radar/Artigos/artigo23.htm, visitado em 07/11/2010