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Daniele Benicio [email protected] O Sol

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Daniele Benicio

[email protected]

O Sol

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C

Aula Anterior: Sistema Solar – Terra, Lua e Sol

Terra: estrutura, características, estações do ano

Lua: estrutura, características, fases

Eclipses

Relação Terra x Lua

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C

Estrelas

São objetos celestes gasosos de forma

esferoidal, com interior a pressões e

temperaturas elevadas, particularmente

nas vizinhanças do núcleo aonde

ocorrem reações termonucleares

liberando energia que se propaga para

as camadas externas, na forma de

radiação eletromagnética.

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É uma estrela comum, uma das mais de cerca de 100 bilhões de estrelas que

constituem a nossa galáxia, a Via Láctea. Ele situa-se no centro do Sistema Solar.

O Sol

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C

O Sol, bem como todo o Sistema Solar, se move com respeito às estrelas mais

próximas a uma velocidade de 220 km/s ou ~800.000 km/h.

Está situado na periferia da Galáxia, a uma distância de 28.000 anos luz do seu

centro.

O Sol

1 ano luz: 9,4605284 × 1015 metros

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C

Gira em torno de bojo central situada no núcleo da Galáxia. A galáxia possui um

diâmetro de 150.000 anos luz (halos estelar e de matéria escura são maiores ainda)

e é do tipo espiral com 4 braços maiores, o Sistema Solar situa-se no pequeno

braço chamado Órion (também conhecido como Braço Local)

O Sol

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Características

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CDiâmetro = 1.390.000 km.

Em seu interior caberia

1.300.000 vezes o

planeta Terra.

Massa corresponde a

333.000 vezes a massa

da Terra (aprox. 1,98892

× 1030 kg).

Massa correspondente a

cerca de 99.85% da

massa total do Sistema

Solar.

Características

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AB

CMassa solar é uma unidade de medida de massa igual à massa do Sol, usada

em Astronomia para representar a massa de estrelas, galáxias e corpos de

grandes dimensões:

M⊙= 1,98892 × 1030 kg

Mede-se a massa solar através da aplicação da terceira lei de Kepler (“O

quadrado do período de qualquer planeta em torno do Sol é proporcional ao cubo da

distância média entre o planeta e o Sol”), segunda a qual:

𝑇2 =4 𝜋2

𝐺 (𝑀 + 𝑚). 𝑟3

Onde:

m representa a massa de um planeta

M a massa da estrela ao redor ao qual orbita

T é o período orbital do planeta

r a distância média do planeta à estrela

G é constante gravitacional (G = 6,67384 × 10-11 m3 kg-1 s-2 )

Características

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C

Distância: 1 UA da Terra

Diâmetro: 1.390.000 km (108 vezes o da Terra)

Volume: 1.300.000 vezes o volume da terra

Densidade média: 1410 kg/m³

Características

UA (unidade astronômica) = aprox. 150 milhões de km.

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C

Ele é muito grande se comparado aos planetas que temos em nosso sistema solar,

porém comparado a outras estrelas no universo observável, vemos que ele é uma

estrela G2.

Características

Cada classe tem 9 subclassificações numéricas

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Júpiter tem 1 pixel

A Terra não é visível a esta escala

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Gira em torno de seu próprio eixo.

Seu período de rotação varia de 25 dias na região equatorial a até 36 dias na

região polar.

Características

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Composição química, com relação à sua massa é de:

74% de hidrogênio

25% de hélio

1% de outros elementos

Características

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C

A temperatura na sua superfície é de 5.526°C e sua temperatura interna é de

aproximadamente 15x106 °C. Em seu núcleo há reações nucleares que formam

hélio.

Características

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C

Durante a formação do Hélio há uma perda de 0,7% de massa dos 4 prótons que

o originaram, que se transforma em energia e é carregada até a superfície do Sol

onde é liberada na forma de radiação. Ela demora 1 milhão de anos para chegar

à superfície.

A cada segundo 700 milhões de toneladas de hidrogênio são convertidos

em cinza de hélio. Durante este processo 5 milhões de toneladas de energia pura

são liberados; portanto, com o passar do tempo, o Sol está se tornando mais leve.

Características

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Estrutura

O Sol possui três camadas internas:

Núcleo

Zona Radiativa

Zona Convectiva

E três externas:

Fotosfera

Cromosfera

Coroa Solar

Núcleo

Zona Radiativa

Zona Convectiva

Coroa Solar

Cromosfera

Fotosfera

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C

O núcleo fica no centro do Sol e ocupa cerca de 30% de seu raio de

circunferência. Ali, a gravidade puxa toda a massa para o interior e cria uma

pressão intensa, chegando a ser 2 bilhões de vezes a da Terra. A pressão é forte o

bastante para forçar os átomos de hidrogênio a se unirem em reação de fusão

nuclear.

Estrutura- Núcleo

Núcleo

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C

Análises recentes da missão SOHO indicam que a rotação do núcleo solar é mais

rápida que a do restante da zona de radiação.

Atualmente, e durante grande tempo da vida solar, a maior parte da energia

produzida pelo Sol é gerada por fusão nuclear via cadeia próton-próton,

convertendo hidrogênio em hélio. Menos de 2% do hélio gerado no Sol provém

do ciclo CNO.

O núcleo solar é a única parte do Sol que produz energia em quantidade

significativa via fusão.

O restante do Sol é aquecido pela energia transferida do núcleo para as regiões

externas. Toda a energia produzida pela fusão precisa passar por várias camadas

até a fotosfera antes de escapar para o espaço como luz solar ou energia

cinética de partículas.

Estrutura- Núcleo

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CÉ a camada do Sol onde a energia propaga-se da mesma maneira que a luz, ou

seja, através da irradiação e por isso não depende do meio para se propagar. E

como os fótons são absorvidos e reemitidos, pode demorar milhares de anos para

chegar a superfície. Ela ocupa cerca de 40% do raio de circunferência do Sol.

Estrutura- Zona Radiativa

Zona Radiativa

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CSão os 30% finais do raio de circunferência do Sol, é dominada por correntes de

material que levam a energia para o lado externo da superfície.

Estrutura- Zona Convectiva

Zona Convectiva

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C

Tem de 300 a 500 quilômetros de largura e uma temperatura média de 5.800 kelvins

ou aproximadamente 5.500ºC. É formada por pequenas estruturas chamadas células

de convecção, separados por zonas mais escuras.

Estrutura- Fotosfera

Fotosfera

http://www.youtube.com/watch?v=O-UjQwTfjGg

Célula de convecção é um fenômeno

que ocorre em situações onde existem

diferenças de temperatura dentro de um

corpo líquido ou gasoso. Estas diferenças

fazem com que o líquido ou gás

movimente-se devido à diferenças

de densidade causada pelas diferentes

temperaturas, com o fluido subindo

quando adquirindo uma temperatura

maior, e descendo quando sua

temperatura cai.

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C

É uma camada que apresenta uma diminuição considerável da densidade (~ 5 x

1015 cm-3) quando comparada às camadas mais internas. Uma densidade menor

favorece a diminuição da opacidade, permitindo que a radiação se propague

livremente. Esta camada tem uma aparência turbulenta devido às erupções

energéticas que lá ocorrem.

Estrutura- Fotosfera

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CSão áreas escuras e frias que aparecem em pares na fotosfera, e são

caracterizadas também como campos magnéticos intensos. O campo

magnético é gerado pelos movimentos dos gases no interior do Sol.

Fotosfera – Manchas Solares

Manchas solares medem até 30.000 km

de diâmetro, e consistem de uma parte

escura, a umbra e uma menos escura

em torno, com estrutura de filamentos, a

penumbra.

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Foram observadas pela primeira vez por Galileu Galilei no início do século XVII:

Fotosfera – Manchas Solares

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A atividade das manchas solares ocorre como parte de um ciclo de 22 anos

chamado ciclo solar em que há períodos de atividade máxima e mínima.

Atualmente, estamos em época de atividade solar máxima.

Fotosfera – Manchas Solares

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CA cromosfera do Sol não é, normalmente, visível, porque a radiação emitida é muito

mais fraca do que a originada na fotosfera. Sua espessura é de aproximadamente

1600 km.

É uma camada irregular, onde a temperatura sobe de 6000 ºC até cerca de 20 000

ºC. Nestas altas temperaturas, o hidrogênio emite luz na cor avermelhada.

Estrutura- Cromosfera

Cromosfera

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CA cromosfera solar torna-se visível durante um eclipse total do Sol, nos momentos

iniciais e finais, como um anel avermelhado, causado pelos átomos de hidrogênio

super aquecidos.

Para além dos eclipses, é ainda possível observar a cromosfera recorrendo à

análise espectral. Com a utilização de filtros de banda estreita (filtro de Lyot), ou de

um espectro-heliógrafo.

Estrutura- Cromosfera

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Plages (francês para praias) são

regiões na cromosfera brilhantes

perto de manchas solares, que

surgem pouco antes do

aparecimento das manchas e

somem logo depois do sumiço das

manchas naquela região.

Estrutura- Cromosfera

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CA coroa é a parte mais externa da atmosfera do Sol. A região exterior da coroa se

estende ao espaço e inclui partículas viajando para longe do Sol. A coroa pode ser

vista durante eclipses solares totais. Sua temperatura é de aproximadamente 2

milhões de graus Celsius.

É nesta região que as proeminências aparecem.

Estrutura- Coroa Solar

Coroa Solar

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CSão imensas nuvens de gás aquecido e brilhante que explodem da alta cromosfera.

As proeminências podem durar de dois a três meses atingindo até 50 mil

quilômetros de extensão ou mais, acima da superfície do Sol. Ao atingir essa altura

acima da superfície, podem entrar em erupção, algo que pode durar de alguns

minutos a algumas horas, e jogar grandes quantidades de material através da

coroa, que cairão no espaço a mil km/s.

Essas erupções são chamadas de ejeção da massa coronal. Frequência das

proeminências é ligada ao ciclo solar.

Coroa Solar - Proeminências

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Às vezes, em grupos complexos de manchas solares, explosões violentas e abruptas

ocorrem, chamadas de fulgurações solares. Acredita-se que sejam causadas por

alterações repentinas no campo magnético em áreas nas quais ele está

concentrado.

As fulgurações solares são acompanhadas por liberação de gás, elétrons, luz visível,

raios ultravioleta e raios-X. Quando esta radiação e estas partículas atingem o

campo magnético da Terra, interagem com ele nos polos para produzir as auroras

(boreais, austrais).

Coroa Solar – Fulgurações Solares

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Ainda não se sabe exatamente como é formado, o que se sabe é que há a

variação da intensidade dele devido a variações na coroa solar. O vento solar é

constituído de plasma que sofre aceleração pelo campo magnético do Sol, com

velocidade aproximada de 400 Km/s e quando chega perto da Terra pode chegar

a 800 Km/s .

Variação na coroa solar (causadas pela rotação irregular do Sol).

Coroa Solar – Vento Solar

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Aurora Boreal - Austral

Aurora boreal são fenômenos que ocorrem nas regiões polares do norte do planeta

Terra, além de outros, como Júpiter, Saturno e Marte. A aurora boreal pode ser vista

durante a noite ou no final da tarde, ocorre com periodicidade de 11 anos.

A altura da aurora boreal oscila entre os 100-120 km, embora nas regiões ainda

iluminadas pelo sol possam aparecer abaixo dos 80 km ou acima de 1000 km.

A aurora boreal ocorre devido ao contato dos ventos solares com o campo

magnético do planeta. Aurora boreal foi um nome criado pelo cientista Galileu

Galilei, no ano de 1619, por causa de uma deusa romana do amanhecer, chamada

de Aurora, e de seu filho, chamado Bóreas.

No hemisfério sul, a aurora boreal é conhecida como aurora austral. A aurora boreal

pode ser reproduzida artificialmente, por exemplo, através de explosões nucleares ou

em laboratório.

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Aurora Boreal

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Aurora Austral

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CÉ uma região periférica do Sol, preenchida pelo vento solar, e é o limite de

alcance do campo magnético. A Heliosfera nos protege da entrada de raios

cósmicos vindo de fora do Sistema Solar, ou seja uma intervenção galáctica no

nosso sistema.

Heliosfera

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Sua Magnitude Aparente é -26,74 e a sua Magnitude absoluta é de +4,8.

Chamamos de Magnitude aparente (Mp) o brilho que um determinado objeto

celeste possui quando observado a partir da superfície da Terra. Chamamos de

Magnitude absoluta (Ma) o brilho que o objeto teria se estivesse em uma distância

padronizada.

A escala é definida como a Magnitude aparente que um corpo deveria ter se

fosse visto da distância de 10 parsecs (32,6 anos-luz). Quanto menor for o número

da Magnitude, mais brilhante será o objeto.

Magnitude

A escala de magnitude é logarítmica (umadiferença de 5 magnitudes corresponde a um

fator 100 em luminosidade)

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Sondas de Exploração Solar

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O Skylab completou quase 2 mil horas de experimentos médicos e científicos,

incluindo oito experimentos solares. Instalado no alto do veículo, o módulo

experimental remoto fotografou uma explosão na superfície do Sol em 1974. Os

buracos coronais solares foram descobertos durante as observações do Skylab.

Sondas - Skylab

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Os satélites Solar TErrestrial RElations Observatory (STEREO) da NASA são sondas

quase idênticas. Lançadas em 2006, as sondas estão analisando o Sol pela

primeira vez em 3-D. Os cientistas da missão esperam que sua revolucionária

tecnologia de captação de imagens irá descobrir a causa e o mecanismo por

trás das ejeções de massa coronal (CME).

STEREO

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Desenvolvido pela Nasa americana e a ESA europeia, tem objetivo o estudo do

Sol tanto as camadas internas de sua coroa quanto os ventos solares.

Projeto SOHO (Solar and Heliopheric Observatory)

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Relação Sol- Terra

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Relação Sol- Terra

A partir do momento em que a energia e luz do Sol são liberadas ao espaço,

começa a relação entre o Sol e o nosso Planeta.

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Só há vida na Terra devido a algumas condições, dentre elas uma localização

em zona habitável, pois é essa distância que garante a água em estado líquido.

Relação Sol- Terra

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A vida na Terra é garantida pela incidência “ideal” de energia solar nela. Que só é

considerada “ideal” devido à atmosfera que a Terra desenvolveu.

Relação Sol- Terra

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Troposfera – onde vivemos

Estratosfera – Ozonosfera proteção raios UV, onde situa-se a camada de ozônio.

Mesosfera – combustão de meteoros

Termosfera - É a camada onde ocorrem as auroras e onde orbita o ônibus espacial

Exosfera – limite entre espaço e atmosfera.

Relação Sol- Terra - Camadas da Atmosfera Terrestre e proteção solar

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Relação Sol- Terra - Camadas da Atmosfera Terrestre e proteção solar

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Energia Solar

A energia solar é hoje vista como novo meio de gerar energia em Terra,

principalmente para substituir métodos que poluem ou modifiquem o ambiente.

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Ficção científica

Projeto Japonês - 2013

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Morte do Sol

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CO Sol entrará numa fase, onde as fusões de hidrogênio começarão a acabar e

darão lugar à queima de Hélio que ele produz.

Fazendo com que o Sol comece a liberar mais energia no Sistema Solar e o

transformando em uma gigante vermelha.

Morte do Sol

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CEsta será a possível aparência da Terra daqui a 5

bilhões de anos, quando o Sol estará a meio

caminho da morte.

O que um dia foram os oceanos terá se

transformado em vastas planícies. E os antigos

continentes terão se tornado planaltos, por causa

do Sol ter aumentado em 40% o seu brilho,

secando de vez o planeta e varrendo a atmosfera

para o espaço.

Morte do Sol

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CApós se transformar em uma gigante vermelha, o Sol terá seu brilho ao máximo em 5

bilhões de anos. Seu raio ficará mais de 200 vezes maior, chegando próximo à Terra.

Seu brilho será 5 mil vezes mais intenso.

Isso quer dizer que a estrela estará lançando sobre o sistema solar 5 000 vezes mais

energia do que hoje. O calor na Terra será muito superior ao de Vênus atualmente,

que é de 500 graus Celsius. O antigo planeta-água virará uma imensa caldeira, com

temperatura capaz de derreter chumbo (podendo ficar mais quente).E poderia

até ser destruída nesse inferno dantesco.

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A medida que o brilho for aumentando, o vento solar irá liberar mais energia e

matéria ao espaço, esse efeito causará a redução da massa do astro e

consequentemente a sua força gravitacional, até o ponto onde os planetas se

lançarão para outros pontos do Sistema Solar.

Possivelmente Vênus irá para a órbita atual da Terra e a Terra pra órbita atual de

Marte. Os planetas exteriores, como Júpiter e Saturno, terão suas órbitas dobrando

de diâmetro.

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C

Na tentativa de reacender o seu interior, ele

terá se expandido e contraído quatro vezes no

total. A cada expansão ele perde mais

matéria, o que causa o enfraquecimento e a

perda de brilho. Ele se torna uma Anã Branca.

O que um dia foi astro-rei amarelo e gigante

vermelha não passará de uma anã branca -

um corpo carcomido, com metade da massa

atual espremida numa esfera com diâmetro

17 vezes menor que hoje e sem forças para

liberar energia. Uma nebulosa, nuvem de

poeira e gases resultante do desgaste estelar,

envolverá o sistema solar mumificado. Os

planetas, com exceção de Mercúrio,

continuarão a longa e fria jornada em torno

da anã branca.

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C

Após se tornar uma anã branca, o Sol levará bilhões de anos para esfriar.

Diminuindo o seu brilho, se tornando apenas uma massa fria, inerte e sem luz. A

esta altura, o mundo, como o conhecemos, já terá acabado.

Morte do Sol

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OBRIGADA!

Próxima Aula (05/04): Sistema Solar:

Planetas Internos