aprendendo com las vegas
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Robert Venturi apresentou em 1977 este livro mostrando um ponto de vista surpreendente - Las Vegas, desprezada pelos urbanistas e arquitetos tinha algo a ensinar. Este resumo de Aprendendo com Las Vegas traz as ideias principais do texto. Fica como um fichamento virtual aos amigos e colegas. Carlos Elson [email protected] Abraços a todos!TRANSCRIPT
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APRENDENDO COM LAS VEGASESSENCIAL
Robert VenturiDenise Scott Brown
Steven Izenour
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“Las Vegas é a única cidade do mundo cuja silhueta não é feita de edifícios, como Nova York, nem de árvores, com Wilbraham,
Massachustetts, mas de letreiros”.
Tom Wolfe
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STRIP O eixo principal da cidade que se tornou
um corredor de cassinos, capelas de casamento, supermercados e letreiros.
Surge repentinamente, sem história pregressa, sem referências, sem símbolos
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STRIP Paisagem de símbolos no espaço.
Não formas no espaço.
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ROMA E LAS VEGAS Roma depende da piazza.
Las Vegas depende da Strip.
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A IMAGEM CAÓTICA Desprezada pelos Arquitetos, tal
imagem confusa e berrante cumpre um papel arquitetônico
Padrão de espalhamento
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A INVERSÃO A iluminação feérica transforma a noite
em dia.
A exótica construção e letreiros escandalosos transforma o dia em noite
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O LETREIRO É MAIS IMPORTANTE QUE A ARQUITETURA No deserto, com cota zero (horizonte
totalmente plano) a arquitetura não se destaca.
Um cassino precisa de teto baixo (ar-condicionado)
Um supermercado não terá mais de um pavimento e o estacionamento.
Como o estacionamento na frente, tais construções não se destacam
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O LETREIRO É O MODO DE CHAMAR ATENÇÃO DO MOTORISTA O cliente se move da carro e o letreiro
deve se dirigir a ele. Posição leva em conta a velocidade e
capacidade de atenção
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O LETREIRO DEPENDE DO SÍMBOLO Colunas gregas
Frontões
Refere-se à construções históricas: Egito, Grécia, Roma, Catedrais francesas etc
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O LETREIRO CUMPRE FUNÇÃO DE DIA E DE NOITE De dia ele precisa captar a atenção e
informar o visitante. Há um letreiro que fala: “Como vai
amigo?” a cada 6 minutos. A mesma peça deve funcionar a noite
com outra dinâmica e design
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LETREIROS E FACHADAS3 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO Heráldico (brasões e logomarcas)
Fisionômico
Posicional
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CASSINO – PLANTA PADRÃO Entra-se pelo salão de jogos em plena
ativiade. Recepção encontra-se no fundo Hotel fica após a recepção Um oásis fica aos fundos. Sempre
aberto ao céu, com piscinas e fornecendo momento privado de lazer paradisíaco.
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CASSINO Teto baixo e iluminação criam um
espaço sem referências topológicas
Luz constante não permite noção temporal: é sempre dia ali.
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A IMAGEM CAÓTICA Desprezada pelos Arquitetos, tal
imagem confusa e berrante cumpre um papel arquitetônico
Padrão de espalhamento
![Page 16: Aprendendo com Las Vegas](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012403/558313bed8b42ae55d8b4691/html5/thumbnails/16.jpg)
DOIS CONSTRUTIVOS PADRÕES BÁSICOS GALPÃO DECORADO
Toda a arquitetura antes do modernismo que usa adornos e símbolos
PATO A construção que assume ela mesma ser
um símbolo, desprezando referências anteriores
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TEORIA DO FEIO E BANAL É o prédio modesto com referências,
repudiado pelos modernistas. Las Vegas produz o vernácular
industrial, ignorado pelos arquitetos.
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CRÍTICA AO MODERNISMO Arquitetura modernista, na busca do
funcional desprezou os símbolos Ao invés do “galpão decorado” os
modernistas produzerm o “pato”. Buscam a articulação como ornamento Tem o espaço como deus
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OUT -DOOR Catedral de Heims é um out-door
Comunica ao fiel uma mensagem A fachada não tem ligação com o interior
O out-door em Las Vegas cumpre função de comunicação arquitetônica, ainda que efêmero
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CRÍTICA AO MODERNISMO Exemplo de pato: Mosteiro de La Tourette em
Evreux, França, 1960 de Le Corbusier
Tal prédio foi repetido várias vezes Escola de Agronomia da Universidade de Coornell, Ithaca,
Hova oirk, 1963 Prefeitura de Boston, 1963
O que prova que o modernismo recusa o simbolismo, mas transforma seu próprio prédio em ícone. A forma mais importante que elementos refernciais simbólicos – ou o pato.
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CRÍTICA AO MODERNISMO O prédio modernista grita:
“EU SOU O MONUMENTO!
A modesta casa suburbana, repleta de símoblos (cerquinha branca, janelas coloridas, arandelas junto à porta etc) não é o que o arquiteto modernista deseja...
... Mas é o que as pessoas desejam.
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APRENDENDO COM LAS VEGAS O Simbolismo (esquecido) da forma
arquitetônica Tradução Pedro Maia Soares Cosac Naif 2003 Edição original 1977 Resumo livre: Carlos Elson L Cunha 4º semestre Fau-Mackenzie
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APRENDENDO COM LAS VEGAS
O Simbolismo (esquecido) da forma arquitetônica
Tradução Pedro Maia SoaresCosac Naif 2003
Edição original 1977Resumo livre: Carlos Elson L Cunha
4º semestre Fau-Mackenzie
![Page 24: Aprendendo com Las Vegas](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012403/558313bed8b42ae55d8b4691/html5/thumbnails/24.jpg)
“O caos é uma ordem não compreendida”.