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Page 1: Apostila_Aprovar_Ano05_Fascículo18 Fis Geo

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pitação etc. estarão acima,abaixo ou próximas do valoresperado. Assim, a previsãodo tempo e do clima é definidapara diferentes escalastemporais e espaciais. Muitosdos sistemas atmosféricosapresentam uma combinaçãocomplexa de fenômenos deescalas diferentes.Os prognósticos ou previ-sões dos fenômenos do tem-po local, principalmente daquelesfenômenos associados ao tempo severo,como tempestades, ventanias, rajadas,pancada de chuva, granizo etc são muitoimportantes para uma vasta gama de ativi-dades humanas e para o entendimento dastransformações rápidas do ambiente. Porexemplo, nas grandes cidades, os fenôme-nos meteorológicos mais críticos acabampor definir as condições de salubridade e aqualidade ambiental à qual está sujeita apopulação. Entre esses fenômenos, listam-se as inundações, as estiagens e a dis-ponibilidade de água potável, as condiçõescríticas de temperaturas extremas (ondasde calor), em geral associadas a baixos va-lores de umidade relativa do ar, os eventoscríticos de poluição do ar, associados àsconcentrações de poluentes atmosféricosacima de valores aceitáveis à saúde huma-na, animal e vegetal etc. A ciência atmosférica torna-se cada vezmais presente na consciência dos gestoresambientais, tanto nas cidades quanto nocampo das paisagens naturais e agropasto-ris. Infelizmente, hoje, as paisagens estãosob intensa pressão ocupacional, hídrica edas diferentes formas da poluição.A profissão é reconhecida por lei federal efiscalizada pelo sistema CREA/CONFEA. Aesfera de atuação dos meteorologistas éconstituída por empresas privadas, empre-sas de capital misto e por instituições go-vernamentais.O curso na UEA – Implantado em 2006, ocurso de Meteorologia da UEA tem comoobjetivo formar profissionais que estejamaptos a mapear tendências e previsões cli-máticas que possam levar as medidas pre-ventivas para amenizar os efeitos de gran-des cheias e secas no ambiente amazôni-co, além de diversas outras atividades atri-buídas aos meteorologistas, tais como: • Dirigir órgãos, serviços, seções, grupos e

setores de Meteorologia em instituiçõespúblicas;

• Estudar e pesquisar os fenômenos at-mosféricos e suas modificações para so-lucionar problemas relacionados com otempo e realizar previsões;

• Pesquisar e avaliar recursos naturais naatmosfera;

• Introduzir técnicas, métodos e instrumen-tal em trabalhos de Meteorologia;

• Dar pareceres técnicos de Meteorologiarelacionados com outras ciências;

• Elaborar estudos e relatórios de impactoambiental;

• Assessorar análises de composto ambi-ental e meio ambiente;

• Interpretar as interações entre oceano eatmosfera nas diversas escalas de tempoe de espaço;

• Gerar e interpretar informações meteoro-lógicas e climatológicas para finalidade eagropecuária;

• Pesquisar, planejar e dirigir a aplicaçãoda Meteorologia nos diversos campos deatividades humanas.

Em todo o Brasil, além de Manaus, apenasoutras sete cidades oferecem formação naárea: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ),Pelotas (RS), Belém (PA), Maceió (AL)Campina Grande (PB) e Santa Maria (RS),todas com cursos implantados há mais de23 anos, com exceção da experiência gaú-cha de Santa Maria.Esse curso de graduação faz parte de umarede de pesquisas formada pelo Centro deEstudos Superiores do Trópico Úmido, queabriga o Centro de Meteorologia e Hidrolo-gia do Estado do Amazonas.O foco central desse Centro serão os pro-cessos meteorológicos relacionados aouso e à conservação dos ecossistemasamazônicos. Sua função principal será criarelementos para um planejamento mais ágile racional das políticas públicas de preser-vação ambiental e de desenvolvimento sus-tentável para a região.Essa rede estratégica é composta, ainda,por um Núcleo de Pesquisas Climáticas eAmbientais da Amazônia, cujas ações se-rão dirigidas para pesquisas avançadas naárea de climatologia e educação ambiental,voltadas para a geração de renda e a inclu-são social das comunidades interioranas ea consolidação das unidades de conserva-ção em todo o Estado do Amazonas. Dentro dessa política, já estão sendo exe-cutados cursos de pós-graduação (mestra-do e doutorado) em clima e ambiente, cujoobjetivo é a formação de recursos humanosavançados para o setor, tendo como fococentral a complexidade dos processos inte-rativos entre a atmosfera e o ambiente ama-zônico em diversas escalas temporais e es-paciais.

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ÍndiceFÍSICA

Eletrostática ............................. Pág. 03

(aula 103)

GEOGRAFIA

A Amazônia – Projetos de Integração

................................................... Pág. 05

(aula 104)

BIOLOGIA

Embriologia II .......................... Pág. 07

(aula 105)

LITERATURA

Realismo e naturalismo II ........ Pág. 09

(aula 106)

QUÍMICA

Termoquímica I ........................... Pág. 11

(aula 107)

GEOGRAFIA

Fundamentos de cartografia ... Pág. 13

(aula 108)

Referências bibliográficas ...... Pág. 15

Guia de Profissões

Meteorologia – de meteoro, que si-gnifica aquilo que está elevado oucontido na atmosfera – é a ciência

que estuda, de forma interdisciplinar, osfenômenos da atmosfera terrestre e de ou-tros planetas, com foco nos processosfísicos. Sua característica mais tradicional,e a mais conhecida, é a previsão do tempoe clima.A pesquisa científica da atmosfera e as apli-cações que dela decorrem definem o uni-verso e a abrangência da Meteorologia. Umdos principais objetivos operacionais daMeteorologia é a previsão do tempo, enten-dida, aqui, como a previsão dos fenômenosatmosféricos que ocorrem em um determi-nado instante e lugar. Além da previsão dotempo, há a determinação da tendênciadas flutuações climáticas, em geral referidasimplesmente como tendência climática.Nesse caso, a tendência procura estabele-cer as condições das flutuações climáticasdo próximo ano ou da próxima estação, sea temperatura, a umidade do solo, a preci-

Meteorologia

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EletrostáticaNesta aula, discutiremos os efeitos produzidospor cargas elétricas em repouso, em determina-do referencial.Carga ElétricaNo estudo da Dinâmica, vimos que a propriedadefísica denominada massa faz que dois corpos tro-quem forças de campo gravitacional e que taisforças são sempre de atração.Na Eletrostática, apresentaremos um outro tipode força de interação entre os corpos, derivadade uma propriedade física denominada cargaelétrica. É a força de campo eletrostático ou, sim-plesmente, força de campo elétrico. Essa forçapode ser de atração ou de repulsão, o que impli-ca a existência de duas espécies de cargas elétri-cas: uma positiva, outra negativa. Ambas são ma-nifestações contrárias da mesma propriedade fí-sica.Unidade de carga elétricaNo SI, a unidade de medida da carga elétrica é ocoulomb, cujo símbolo é C.Carga elétrica elementarExperiências revelaram que a carga elétrica apre-senta-se na natureza com valores múltiplos intei-ros de uma carga denominada carga elétrica ele-mentar, simbolizada por e, cujo valor é: e = 1,6 . 10–19CToda partícula dotada de carga elétrica é um por-tador de carga elétrica. É o caso do elétron (car-ga negativa) e do próton (carga positiva). Porconvenção:qelétron = – e = –1,6 . 10–19Cqpróton = + e = +1,6 . 10–19CO nêutron é uma partícula não-dotada de cargaelétrica, ou seja:qnêutron = 0Além do próton e do elétron, existem partículaselementares dotadas de carga elétrica, como o pó-sitron e o píon, por exemplo, que têm carga +e.Qualquer átomo é um corpo eletricamente neu-tro. Perdendo ou ganhando elétrons, ele se tornaum corpo eletrizado denominado íon (positivo ounegativo).Carga elétrica de um corpo eletrizado e quan-tização da carga elétricaQuando a soma das cargas elétrica de todos osportadores de carga existentes num corpo é iguala zero, dizemos que ele está eletricamente neu-tro. Eletrizar esse corpo significa tornar essa so-ma diferente de zero.Quando eletrizamos um corpo, alteramos a suaquantidade de elétrons, mas não a de prótons(os núcleos atômicos, onde estão os prótons, sópodem ser alterados em situações especiais, co-mo, por exemplo, ao serem bombardeados porpartículas dotadas de altas energias em acelera-dores de partículas).Para eletrizar um corpo negativamente, devem-sefornecer elétrons a ele; nesse caso, ele ficarácom excesso de elétrons. Para eletrizá-lo positi-vamente, devem-se retirar elétrons dele, o que odeixará com elétrons em falta. Esse déficit de elé-trons equivale a um excesso de prótons.Em qualquer caso, a carga elétrica Q adquiridapelo corpo é sempre um múltiplo inteiro da cargaelementar e:Q = n . e (n = 1, 2, 3, ...)Pelo fato de Q ser um múltiplo inteiro de e, dize-mos que a carga elétrica é quantizada.

AplicaçãoUm átomo tem o número de prótons igual ao nú-mero de elétrons. Um íon de alumínio Al3+ é umátomo de alumínio que perdeu três elétrons. Qualé a carga elétrica Q desse íon? (e=1,6.10-19C)

Solução:Se o átomo perdeu 3 elétrons, ficou eletrizado po-sitivamente, com carga equivalente a um excessode 3 prótons (n = 3):Q = n . e = +3 . 1,6 . 10-19

Q = 4,8 . 10-19CAtração e RepulsãoVerifica-se, experimentalmente, que:– Corpos eletrizados com cargas de mesmo si-

nal se repelem.– Corpos eletrizados com cargas de sinais opos-

tos se atraem.Condutores e IsolantesCondutor elétrico é um corpo que possui grandequantidade de portadores de carga elétrica facil-mente movimentáveis, como:– elétrons livres (nos metais e na grafite);– íons positivos e negativos (nas soluções eletro-

líticas);– íons e elétrons livres (nos gases ionizados).Isolante elétrico é um corpo que, ao contrário docondutor, não possui quantidade significativa deportadores de carga elétrica facilmente movimen-táveis (vidro, plásticos, mica, porcelana, sedaetc.).Condutores eletrizados em equilíbrio eletros-táticoQuando se eletriza um condutor, os portadoresmóveis de carga se distribuem através dele, bus-cando a situação mais estável possível, que, umavez atingida, interrompe o fluxo de portadores deuma região para outra. Dizemos, então, que ocondutor atingiu o equilíbrio eletrostático.Sistema eletricamente isoladoÉ um conjunto de corpos que podem trocar car-gas entre si, mas não com outros corpos exter-nos ao sistema.Princípio da Conservação das Cargas Elétri-casNum sistema físico eletricamente isolado, a somaalgébrica das cargas elétricas de todos os corposé sempre constante.Processos de Eletrização1. Eletrização por atrito de materiais diferentesOs corpos atritados eletrizam-se com cargas demesmo valor absoluto e sinais opostos. Issoocorre porque um corpo captura elétrons do ou-tro. A seda, por exemplo, tem maior afinidade porelétrons que o vidro. Assim, quando se atrita umtecido de seda num bastão de vidro, ambos inici-almente neutros, a seda fica negativa, e o vidro,positivo.2. Eletrização por contato de condutoresSe A estiver eletrizado positivamente, uma certaquantidade de elétrons livres de B passará paraA, diminuindo o excesso de carga positiva de A eeletrizando B positivamente.

Se A estiver eletrizado negativamente, uma certaquantidade de elétrons livres de A passará paraB. Com isso, A ficará menos negativo, e B seráeletrizado negativamente.

De acordo com o Princípio da Conservação daCarga Elétrica, as cargas finais (Q’A e Q’B) e ini-ciais (QA e QB) dos condutores são tais que:Q’A + Q’B = QA + QB = QANo caso de condutores geometricamente idênti-cos, temos, por simetria:Q’A = Q’B → Q’A = Q’B = QA/2

3. Eletrização por induçãoConsideremos um bastão eletrizado positivamen-te, que cria, nos pontos A e B, potenciais diferen-tes: em A maior do que em B.

01. (UFRJ) Três pequenas esferas metálicasidênticas, A, B e C, estão suspensas, porfios isolantes, a três suportes. Para testarse elas estão carregadas, realizam-se trêsexperimentos durante os quais se verificacomo elas interagem eletricamente, duasa duas:Experimento 1: As esferas A e C, ao seremaproximadas, atraem-se eletricamente,como ilustra a figura 1:Experimento 2: As esferas B e C, ao seremaproximadas, também se atraem eletrica-mente, como ilustra a figura 2:Experimento 3: As esferas A e B, ao seremaproximadas, também se atraem eletrica-mente, como ilustra a figura 3:

Formulam-se três hipóteses:I. As três esferas estão carregadas.II. Apenas duas esferas estão carregadas

com cargas de mesmo sinal.III Apenas duas esferas estão carregadas,

mas com cargas de sinais contrários.Analisando os resultados dos três experi-mentos, indique a hipótese correta.

02. (Unesp) Considere uma ampla região doespaço onde exista um campo elétricouniforme e constante. Em quaisquer pon-tos desse espaço, como os pontos I e II, ovalor desse campo é

→E (Figura 1). Em

seguida, uma pequena esfera de materialisolante e sem carga é introduzida nessaregião, ficando o ponto II no centro da es-fera e o ponto I à sua esquerda. O campoelétrico induzirá cargas na superfície daesfera (Figura 2).

a) O que ocorrerá com a intensidade docampo elétrico nos pontos I e II?

b) Justifique sua resposta.

03. (Cesgranrio) Uma pequena esfera de iso-por, aluminizada, suspensa por um fio denylon, é atraída por um pente plástico ne-gativamente carregado. Pode-se afirmarque a carga elétrica da esfera é:a) apenas negativa; b) apenas nula;c) apenas positiva; d) negativa, ou então nula;e) positiva, ou então nula.

Aula 103

FísicaProfessor Carlos Jennings

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01. (Unicamp) Cada uma das figuras a seguirrepresenta duas bolas metálicas de mas-sas iguais, em repouso, suspensas porfios isolantes. As bolas podem estar car-regadas eletricamente. O sinal da cargaestá indicado em cada uma delas. A au-sência de sinal indica que a bola estádescarregada. O ângulo do fio com a ver-tical depende do peso da bola e da forçaelétrica devido à bola vizinha. Indique, emcada caso, se a figura está certa ou erra-da.

02. (Unirio) Três esferas metálicas iguais es-tão carregadas eletricamente e localiza-das no vácuo. Inicialmente, as esferas A eB possuem, cada uma delas, carga +Q,enquanto a esfera C tem carga –Q. Consi-derando as situações ilustradas, determi-ne:

a) a carga final da esfera C, admitindoque as três esferas são colocadas si-multaneamente em contato e, a seguir,afastadas;

b) o módulo da força elétrica entre as es-feras A e C, sabendo que, primeira-mente, essas duas esferas são encos-tadas, como mostra a figura I, e, emseguida, elas são afastadas por umadistância D, conforme a figura II.

03. (Cesgranrio) Na figura a seguir, um bas-tão carregado positivamente é aproxima-do de uma pequena esfera metálica (M)que pende na extremidade de um fio deseda. Observa-se que a esfera se afastado bastão. Nessa situação, pode-se afir-mar que a esfera possui uma carga elétri-ca total:

a) negativa. d) positiva ou nulab) positiva. e) negativa ou nula.c) nula.

Se um objeto metálico neutro e isolado ocupar aregião entre A e B, elétrons livres do metal pas-sarão a se deslocar para a esquerda.

À medida que se acumulam elétrons na extremi-dade esquerda do condutor, o potencial elétricoem A vai diminuindo. Ao mesmo tempo, vai-seacumulando carga positiva na extremidade direi-ta do condutor e, assim, o potencial em B vai au-mentando. Quando os potenciais em A e B seigualam, o condutor atinge o equilíbrio ele-trostá-tico.Se, em seguida, qualquer ponto do condutor forligado à Terra (potencial nulo), elétrons livresmarcharão da Terra até ele, porque cargas nega-tivas buscam potenciais mais altos. Essa marchade elétrons cessará quando o potencial do con-dutor reduzir-se a zero, igualando-se ao da Terra.

Desse modo, o condutor, que estava neutro, ele-triza-se negativamente graças à indução eletros-tática do bastão. Mantida a ligação à Terra, se obastão for afastado do condutor, este voltará àneutralidade elétrica. Porém, se a ligação a Terrafor cortada antes de se afastar o bastão, o condu-tor permanecerá eletrizado negativamente.Se o bastão estivesse eletrizado negativamente,o condutor, antes de ser ligado à Terra, estarianum potencial negativo menor, portanto, que oda Terra. Se qualquer ponto do condutor fosse li-gado à Terra, elétrons dele marchariam para aTerra, e ele ficaria eletrizado positivamente por in-dução.

LEI DE COULOMB

Consideremos duas partículas em repouso, ele-trizadas com cargas Q e q e separadas por umadistância d.

Essas partículas interagem com forças eletrostá-ticas (ou elétricas) que formam um par ação-rea-ção. Sendo K uma constante de proporcionalida-de que depende do meio em que as partículasestão imersas, a Lei de Coulomb é expressa por:

K.|Q|.|q|Fe = ––––––––––

d2

No vácuo, a constante eletrostática do meio vale:K0 = 9,0 . 109N.m2/C2.

Aplicações

1. Em cada vértice de um triângulo eqüilátero, foifixada uma partícula eletrizada com a carga posi-tiva q. Sendo K a constante eletrostática do meio,determine a intensidade R da força eletrostáticaresultante em cada partícula.Solução:

2. Duas bolinhas, A e B, eletrizadas com cargaspositivas Q e 4Q, respectivamente, estão fixasdentro de uma canaleta isolante e lisa, e separa-das uma da outra por uma distância l = 120cm,como mostra a figura:

Uma terceira bolinha C, eletrizada com carga q,encontra-se em equilíbrio dentro da canaleta, auma distância x da bolinha A. Calcule a distânciax.Solução:a) Como a bolinha C está em equilíbrio, a resul-tante entre FAC e FBC é nula:

Então:120 – x––––––– = 2 ⇒ x = 40cm ou

x120 – x––––––– = –2 ⇒ x = –120cm

x

Exercícios

01. (FEI) Qual das afirmativas está correta?a) Somente corpos carregados positiva-

mente atraem corpos neutros.b) Somente corpos carregados negativa-

mente atraem corpos neutros.c) Um corpo carregado pode atrair ou repe-

lir um corpo neutro.d) Se um corpo A eletrizado positivamente

atrai um outro corpo B, podemos afirmarque B está carregado negativamente.

e) Um corpo neutro pode ser atraído por umcorpo eletrizado.

02. (Fuvest 90) Uma esfera condutora A, depeso P, eletrizada positivamente, é pre-sa por um fio isolante que passa poruma roldana. A esfera A se aproxima,com velocidade constante, de uma es-fera B, idêntica à anterior, mas neutra eisolada. A esfera A toca em B e, em se-guida, é puxada para cima, com veloci-dade também constante. Quando Apassa pelo ponto M, a atração no fio éT1, na descida, e T2, na subida. Pode-mos afirmar que:

a) T1 < T2 < Pb) T1 < P < T2c) T2 < T1 < Pd) T2 < P < T1e) P < T1 < T2

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A Amazônia – Projetos deintegração

O ecossistema da floresta equatorial – associadoaos climas quentes e úmidos e assentado, na suamaior parte, no interior da bacia fluvial amazônica– permite delimitar uma região natural. Essa re-gião é a Amazônia Internacional, que abrangecerca de 6,5 milhões de quilômetros quadradosem terras de nove países.Do ponto de vista do Estado contemporâneo, oexercício da soberania exige a apropriação nacio-nal do território. As áreas pouco povoadas e ca-racterizadas pelo predomínio de paisagens natu-rais, especialmente quando adjacentes às frontei-ras políticas, são consideradas espaços de sobe-rania formal, mas não efetiva. A consolidação dopoder de Estado sobre tais espaços solicita a sua“conquista”: povoamento, crescimento econômi-co, desenvolvimento de uma rede urbana, im-plantação de redes de transportes e de comuni-cações. O empreendimento de “conquista” en-volve, portanto, um conjunto de políticas territo-riais.No Brasil, o estabelecimento de políticas territo-riais coerentes associou-se à centralização políti-ca iniciada com a Revolução de 1930 e desenvol-veu-se no quadro da industrialização aceleradado pós-guerra. O planejamento regional na Ama-zônia foi deflagrado em 1953, com a criação daSuperintendência do Plano de Valorização Eco-nômica da Amazônia (SPVEA).Com o SPVEA, surgiu a Amazônia Brasileira,que correspondia, grosso modo, à porção daAmazônia Internacional, localizada em territóriobrasileiro. Não era, contudo, uma região natural,mas uma região de planejamento, pois a suadelimitação decorria de um ato de vontade políti-ca do Estado. As regiões naturais são limitadaspor fronteiras zonais, ou seja, por faixas de tran-sição entre ecossistemas contíguos. As regiõesde planejamento, ao contrário, são delimitadaspor fronteiras lineares, que definem rigorosamen-te a área de exercício das competências adminis-trativas.O planejamento regional para a Amazônia ga-nhou novo impulso após a transferência da capi-tal federal e a construção da Rodovia Belém-Bra-sília. Em 1966, o SPVEA era extinto e, no seulugar, criava-se a Superintendência para o De-senvolvimento da Amazônia. (Sudam). A leique criou a Sudam redefiniu a Amazônia Brasilei-ra, que passava a se denominar Amazônia Le-gal. A região de planejamento perfaz superfíciede 5,2 milhões de quilômetros quadrados, oucerca de 61% do território nacional.

A “conquista” da Amazônia

As políticas territoriais para a Amazônia, sob o re-gime militar, concebiam a região como espaço defronteira, num triplo sentido.

Na condição de fronteira política, o Grande Nor-te abrangia largas faixas pouco povoadas adja-centes aos limites do Brasil com sete países vizi-nhos. Essas faixas configuravam “fronteiras mor-tas”, ou seja, áreas de soberania formal, mas nãoefetivas do Estado brasileiro. O empreendimentoda “conquista da Amazônia” tinha a finalidade deconstruir as bases para o exercício do poder na-cional nas faixas de fronteiras.

Na condição de fronteira demográfica, o Gran-de Norte deveria ser povoado por excedentes po-pulacionais gerados no Nordeste e no Centro-Sul.

As rodovias de integração – a Belém–Brasília, aTransamazônica, a Brasília–Acre e a Cuiabá- San-tarém – destinavam-se a orientar os fluxos migra-tórios para a “terra sem homens”.Instalações do Exército brasileiro foram implanta-das em lauaretê (AM), na faixa de fronteira com aColômbia, em 1991. Nas “fronteiras mortas”, asbases militares funcionam como signos essen-ciais da soberania nacional.Na condição de fronteira do capital, o GrandeNorte deveria atrair volumosos investimentostransnacionais e nacionais voltados para a agro-pecuária, a mineração e a indústria. Sob a coor-denação da Sudam, a Amazônia Legal transfor-mou-se em vasto cenário de investimentos incen-tivados por recursos públicos. Os projetos priva-dos viabilizavam-se por meio de mecanismos derenúncia tributária e concessão de empréstimossubsidiados.Os projetos minerais e industriais concentraram-se em Belém e seus arredores e na Zona Francade Manaus (ZFM). Os projetos florestais e agro-pecuários, mais numerosos, concentraram se noMato Grosso e sobre o eixo da Belém- Brasília,abrangendo o Tocantins, o sul do Pará e o oestedo Maranhão. Os incentivos totalizavam, em ge-ral, metade dos recursos necessários para osprojetos agropecuários. O desmatamento e a for-mação de pastagens extensivas era classificadocomo benfeitoria, assegurando o direito aos in-centivos. Em meados da década de 1970, a Sudarn pas-sou a aprovar somente megaprojetos, em glebasgigantes. Sob essa política de incentivos, multi-plicaram-se os latifúndios com áreas superiores a300 mil hectares. Até 1985, mais de 900 projetosforam aprovados pela Sudam. A legislação vigen-te nesse período determinava que a devoluçãodos recursos públicos recebidos por projetoscancelados não envolveria juros ou correção mo-netária.Desse modo, em ambiente econômico inflacioná-rio, abandonar projetos incentivados tornou-senegócio altamente lucrativo!As políticas que orientaram a “conquista da Ama-zônia” geraram um conflito entre dois tipos deocupação do espaço geográfico. O povoamentotradicional, gerado pelo extrativismo, consistianuma ocupação linear e ribeirinha, assentada nacirculação fluvial e na rede natural de rios e igara-pés. O novo povoamento consistia numa ocupa-ção areolar, polarizada pelos núcleos urbanosem formação e pelos projetos florestais, agrope-cuários e minerais.Esse conflito expressou-se, de um lado, comotensão social envolvendo índios, posseiros e gri-leiros. Desde a década de 1970, as disputas pelaterra configuraram um “arco de violência” nasfranjas orientais e meridionais da Amazônia.De outro lado, o conflito expressou-se pela de-gradação progressiva dos ecossistemas naturais.Um “arco da devastação”, que apresenta notá-veis sobreposições com o “arco de violência”, as-sinala os vetores da ocupação recente do Gran-de Norte. Nos Estados de Tocantins, do Pará e doMaranhão, a devastação antrópica atinge forma-ções de cerrados, da Floresta Amazônica e daMata dos Cocais. No Mato Grosso e em Rondô-nia, manifesta-se com intensidade nos cerrados,na Floresta Amazônica e nas largas faixas detransição entre esses domínios, onde se descor-tinam manchas de florestas com babaçu.O planejamento em ação

Carajás e ManausA Amazônia Oriental é constituída pelos Estadosdo Pará, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e pelooeste do Maranhão. Ela abrange as mais exten-sas áreas de modificação antrópica das paisa-gens naturais. Essas áreas concentram-se, prin-cipalmente, no Estado de Mato Grosso e em tor-no do eixo de transportes formado pela Belém-Brasília e pela E.F. Carajás.No fim da década de 1950, a transnacional norte-

01. (UFPA) A definição das fronteiras internas no Bra-sil esteve associada à expansão do povoamento,ao controle da terra e/ou do acesso de recursosou, ainda, a estratégias geopolíticas de ocupa-ção e organização territorial. Na Amazônia, emparticular, a definição dos limites político-admi-nistrativos estaduais teve, certamente, várias mo-tivações. A criação dos territórios federais doAmapá, Roraima e Rondônia em 1944:a) foi motivada por preceitos geopolíticos de

ocupação e controle territorial das áreas defronteiras da Região Norte do Brasil;

b) foi motivada por movimentos separatistas quetiveram como base a estruturação e a organi-zação da(s) sociedade(s) local(is);

c) foi motivada por conflitos entre diferentes gru-pos sociais, pelo controle da terra e peloacesso aos recursos naturais e florestais exis-tentes nesses territórios;

d) foi motivada por conflitos entre os governosestaduais do Amazonas e do Pará e o gover-no federal pela apropriação do excedenteeconômico gerado pela exploração extrativis-ta da borracha;

e) foi motivada por conflitos fronteiriços entre oBrasil e os países vizinhos, Guiana Francesa(Amapá), Venezuela (Roraima) e Bolívia (Ron-dônia).

02. (Fuvest–SP) Entre as últimas alterações dadivisão regional oficial do Brasil, podem-sedestacar:a) a extinção dos territórios federais e a criação

do Distrito Federal;b) a criação de Fernando de Noronha e a do ter-

ritório federal de Roraima;c) a extinção do Distrito Federal e a criação do

território federal de Tocantins;d) a extinção do território de Roraima e a criação

do território de Rondônia;e) a extinção dos territórios e a criação do Esta-

do de Tocantins.

03. (Fuvest–SP) Considerando o desenvolvi-mento econômico da Amazônia, nos últi-mos trinta anos, assinale a afirmação corre-ta:a) A integração da Amazônia à economia nacio-

nal baseou-se nas atividades agrícolas e mi-nerais que promoveram o desenvolvimentosustentável da Região.

b) O desenvolvimento das atividades minerado-ras esteve relacionado às empresas estran-geiras com alta capacidade de investimentos.

c) As atividades econômicas desenvolveram-sesem exigência de vultosos investimentos.

d) A abundância de água não foi aproveitada,como recurso energético, devido às baixas al-titudes regionais.

e) A inexistência de institutos de pesquisa na re-gião comprometeu a exploração de seus re-cursos minerais.

Aula 104

GeografiaProfessor Paulo BRITO

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americana U.S. Steei, por intermédio da sua sub-sidiária Companhia Meridional de Mineração, de-flagrou um ambicioso plano de pesquisas naAmazônia, com a finalidade de descobrir reser-vas de manganês. A transnacional atuava numamoldura mais ampla, formada pelos acordos decooperação técnica entre os Estados Unidos e oBrasil, cuja raiz era o interesse de Washington decontrolar fontes de suprimentos de matérias-pri-mas industriais escassas.A descoberta dos minérios da Serra dos Carajásdeve-se a Breno Augusto dos Santos, um dosgeólogos brasileiros contratados pela Compa-nhia Meridional de Mineração. Em 1967, em meioa pesquisas de campo no Pará, o helicóptero queconduzia o geólogo pousou numa clareira daSerra Arqueada, que é parte da formação de Ca-rajás.Ali, ele descobriu uma extensa camada superfi-cial de hematita, que indicava o incomensurávelpotencial mineral da área. Nos dois meses se-guintes, o reconhecimento de diversas clareirassinalizou a presença da maior reserva de minériode ferro do mundo. Então, o Estado brasileiro de-sencadeou uma operação destinada a implantarum vasto programa de desenvolvimento regionalbaseado nos fantásticos recursos naturais da-quela província mineral. Em 1970, foi formado umconsórcio entre a CVRD e a U.S. Steei para a ex-ploração dos minérios de Carajás. Sete anos de-pois, divergências entre os sócios e um certo de-sinteresse da transnacional pelas jazidas de ferroprovocaram a dissolução do consórcio. Sobcontrole da então estatal CVRD, era lançado oPrograma Grande Carajás (PGC).O PGC assinalou uma inflexão na economia e naorganização do espaço geográfico do leste doPará e no oeste do Maranhão. As grandes obrasde infra-estrutura construídas em poucos anos –a E.F. Carajás, através de 890 quilômetros, oPorto de Itaqui, capaz de receber graneleiros deaté 280 mil toneladas, em São Luís, e aHidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins –atraíram significativos fluxos migratórios egeraram o surgimento de diversos novos núcleosurbanos.No coração do PGC, estão as instalações de ex-tração dos minérios, o terminal ferroviário de car-ga e os núcleos urbanos da Serra dos Carajás. AVila de Carajás, no topo da serra, foi projetadapara abrigar os funcionários da CVRD. Paraupe-bas, no sopé da serra, foi projetada para servir deresidência à mão-de-obra temporária: os traba-lhadores braçais que construíram os dois nú-cleos e as estradas de acesso. Ao lado do núcleode Paraupebas, planejado para 5 mil habitantes,os fluxos migratórios impulsionaram o cresci-mento espontâneo do povoado de Rio Verde,que já abriga mais de 20 mil habitantes.O Projeto Ferro Carajás é a ponta de lança doPGC. Gerenciado pela CVRD, ele produz cercade 35 milhões de toneladas anuais de minério,exportadas, principalmente, para o Japão. Aolongo da ferrovia, foram aprovados diversos pro-jetos de instalação de indústrias siderúrgicas pri-márias, de ferro-gusa e ferro-liga. Assim,embrionariamente, aparecem núcleos industriaisnas are as de Marabá (PA), nas proximidades dasreservas de matérias-primas e nas áreas daBaixada Maranhense, nas proximidades do Portode Itaqui. Esses projetos beneficiam-se dos vastos exce-dentes regionais de mão-de-obra, inicialmenteatraídos pelas grandes obras de infra-estruturaque, hoje, demandam empregos. Contudo, nafalta de adequado planejamento dos impactosambientais, tendem a gerar inúmeros focos depoluição do ar e dos rios. Além disso, em funçãoda opção pelo uso de carvão vegetal para quei-ma nos fornos siderúrgicos, a implantação dosnúcleos industriais previstos deve acarretar aaceleração do desflorestamento.A metrópole da Amazônia Ocidental

A Amazônia ocidental é constituída pelos Esta-dos do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Nasua maior parte, exibe paisagens naturais pouco

modificadas pela intervenção antrópica. A metró-pole regional de Manaus, na confluência dos riosNegro e Solimões, desempenha importantes fun-ções industriais e comerciais.No contexto das políticas territoriais definidas pe-lo regime militar, Manaus tomou-se um enclaveindustrial localizado em pleno centro da Amazô-nia ocidental. O empreendimento, iniciado no fimda década de 1960 com a Zona Franca, teve forteimpacto sobre a organização do espaço amazo-nense.Os empregos diretos e indiretos gerados pelasindústrias e pelo comércio do enclave provoca-ram intenso êxodo rural e um crescimento urba-no explosivo da capital. Manaus agregou à suafunção tradicional de porto fluvial as funções depólo industrial e comercial. O esvaziamento de-mográfico das várzeas e a decadência da peque-na agricultura ribeirinha tradicional tiveram, comocontrapartida, o inchaço da periferia de Manaus,com a expansão acelerada dos bairros de palafi-tas, casas flutuantes e ocupações.A década de 1970 também assinalou o avançoda fronteira agrícola através do Mato Grosso e,sob o influxo de projetos oficiais de colonização,a ocupação tumultuosa das terras que margeiama BR-364, em Rondônia. O crescimento urbanoacelerado de Porto Velho foi explicado, em graumenor, nos núcleos instalados junto à rodovia,como Vilhena, Caçoaí, Ji Paraná e Ariquemes.Com o tempo, a concentração fundiária expulsouos pequenos agricultores das melhores terras,nos projetos de colonização originais, situadosnas proximidades da via de circulação. Os cam-poneses, os familiares e suas roças de milho ede arroz foram empurrados para terras de difícilacesso, nos limites das reservas indígenas. Umatrama de conflitos fundiários passou a envolverfazendeiros, posseiros e índios.Durante a fase derradeira da ocupação de Ron-dônia, a descoberta de ouro aluvional provocouum intenso, mas efêmero fluxo migratório paraRoraima. Na década de 1980, a sua populaçãocresceu à taxa média anual assombrosa de 9,6%.A febre do garimpo foi cortada abruptamente em1991, quando o governo federal sancionou a de-marcação definitiva da reserva dos ianomâmis,onde se localizam os grandes veios auríferos.A “corrida do ouro” para Roraima foi facilitada pe-la pavimentação da BR-174, que conecta Ma-naus a Boa Vista e atravessa a fronteira setentrio-nal do País, interligando-se às rodovias da Vene-zuela. Ao longo do seu eixo, na porção central deRoraima e nas proximidades de Manaus, surgi-ram, em poucos anos, largas faixas de devasta-ção. A construção dessa estrada e a concomitan-te implantação do imenso reservatório da Hidre-létrica de Balbina desfiguraram a reserva indíge-na Waimiri Atroari.A BR-174 foi a primeira rodovia pavimentada a al-cançar Manaus, que, até então, só podia ser atin-gida por via fluvial ou aérea. O novo eixo destina-se a projetar a influência da Zona Franca para ospaíses vizinhos. A produção industrial do enclaveamazonense pode encontrar mercados na Vene-zuela e na região do Caribe, ativando os fluxos decomércio do Brasil com as economias dessaárea.Mas o isolamento físico do enclave de Manausestá sendo rompido em outra direção. O projetode pavimentação da BR-319 (Porto Velho/Manaus) e a Hidrovia do Madeira preparam a co-nexão entre a metrópole da Amazônia Ocidentale o vetor de ocupação estabelecido em Rondô-nia.Essas obras de infra-estrutura viária têm a finali-dade de criar um longo corredor de exportaçãopara os produtos agrícolas de Rondônia e MatoGrosso, através do Rio Amazonas. Com esse cor-redor de exportação, a soja cultivada em MatoGrosso chega ao mercado europeu a custos bas-tante inferiores àqueles proporcionados pelosportos de Santos ou Paranaguá. O eixo em im-plantação tem inegável significado econômico,mas pode acarretar novos desastres ambientais.

01. (FGV–SP) O Projeto (l) consiste na instala-ção de bases militares, na porção (II) dosvales dos rios (III), com o objetivo de con-trolar militarmente a região, defender fron-teiras, combater o contrabando de ouro eexercer ações nos conflitos entre garimpei-ros, indígenas, empresários e fazendeiros.Algumas bases já foram instaladas. Noentanto o Projeto prevê uma área de6.500km de extensão por 160 km de largu-ra, ao longo das fronteiras com a GuianaFrancesa, Suriname, Guiana, Venezuela eColômbia. Os termos que melhor preen-chem a seqüência carreta das lacunas l, IIe III do texto acima são:a) Calha Norte / Meridional / Solimões e Madei-

ra.b) Jari / Oriental / Jari e Amazonas.c) Calha Norte / Setentrional / Solimões e Ama-

zonas.d) Marabá / Oriental / Xingu e Tocantins.e) Jari / Meridional / Jari e Tocantins.

02. (Puccamp–SP) Sobre a Floresta Amazôni-ca, assinale a alternativa que apresenta in-formações corretas sobre a área.a) A floresta tem muito a oferecer para o extrati-

vismo. Mas, freqüentemente, desconsidera-se a capacidade dos ecossistemas.

b) O mais grave problema dessa área é conse-qüência do desmatamento, devido ao fatode Amazônia ser o “pulmão do mundo”.

c) O desmatamento não interfere na evapo-transpiraçao, portanto as queimadas nãotêm a importância que lhes é atribuída.

d) O horizonte orgânico dos solos da floresta ébastante profundo devido aos nutrientes or-gânicos advindos das espécies florestais.

e) A decantada biodiversidade dessa floresta émais um dos mitos sobre essa Região.

03. (UFF–RJ) Com o agravamento do desem-prego e da fome, acentuou-se o problemados desequilíbrios regionais no Brasil. Taisdesequilíbrios tiveram sua origem no pro-cesso que estabeleceu o papel de cada re-gião na divisão territorial do trabalho, aolongo do desenvolvimento industrial brasi-leiro.Considere o desenvolvimento desigualocorrido no Brasil e numere a coluna da di-reita de acordo com a da esquerda, asso-ciando cada região ao papel econômicoque lhe coube na divisão territorial dotrabalho.

Assinale a opção que apresenta a numera-ção na ordem carreta:a) 1, 2, 4, 3b) 2, 1, 3, 4c) 2, 3, 1, 4d) 3, 1, 4, 2e) 4, 3, 2, 1

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Embriologia II1. GASTRULAÇÃOTerminada a formação da blástula, inicia-se o pro-cesso de gastrulação, durante o qual as célulascontinuam a se dividir, e passa a ocorrer aumentodo volume do embrião. Ao fim desse processo,estará formada a gástrula.A seqüência do desenvolvimento embrionário atéa formação da glástrula é, portanto: ovo, mórula,blástula, gástrula.Além do aumento de volume, três outras caracte-rísticas da gastrulação são muito importantes.• Formação dos folhetos embrionários ou germi-

nativos, que darão origem a todos os tecidos eórgãos.

• Formação do arquêntero, ou intestino primiti-vo.

• Formação do blastóporo, um orifício de comu-nicação do arquêntero com o exterior.

Folhetos embrionários

Os folhetos embrionários que podem ser identifi-cados no final da gastrulação são três:• ectoderme – o mais externo;• mesoderme – o intermediário;• endoderme – o mais interno.Esses três folhetos é que sofrerão processo dediferenciação e originarão todos os tecidos e ór-gãos do organismo. Os animais que possuem es-ses três folhetos são denominados triblásticos.Nem todos os animais, no entanto, possuem es-ses três folhetos embrionários. Existem os ani-mais diblásticos, que possuem apenas a ecto-derme e a endoderme.• Diploblásticos ou diblásticos: possuem ape-

nas dois folhetos embrionários – ectoderme eendoderme. São as esponjas e os cnidários.

• Triploblásticos ou triblásticos: possuem trêsfolhetos embrionários – ectoderme, mesoder-me e endoderme. São os demais animais.

Arquêntero e blastóporoSendo o blastóporo um orifício que comunica ointestino primitivo (arquêntero) com o exterior, elepode dar origem tanto aos ânus como à boca –dois orifícios que, no adulto, comunicam o siste-ma digestivo com o exterior. Assim, dependendoda estrutura em que se transforma o blastóporo,podemos considerar dois tipos de animais.• Protostômios – Aqueles nos quais o blastóporo

dá origem à boca; são os vermes, os moluscose os artrópodes.

• Deuterostômios – Aqueles nos quais o blastó-poro dá origem ao ânus; são os equinodermose os cordados.

2. NEURULAÇÃO

Após a gastrulação, inicia-se a neurulação, carac-terizada pela formação do tubo neural, formaçãodo celoma e da notocorda. A partir da formaçãoda nêurula, os folhetos embrionários irão diferen-ciar-se em orgãos, caracterizando a organogêne-se. Como exemplo, estudaremos a organogêne-se em anfioxo.

Organogênese em anfioxo

O esquema seguinte representa a fase inicial da or-ganogênese: a neurulação. Após a neurulação, os

folhetos embrionários continuam a diferenciar-se,originando os tecidos especializados do adulto.

Neurulação em anfioxo

Da ectoderme, diferencia-se o tubo neural, queapresenta no seu interior o canal neural. Da me-sentoderme, diferenciam-se a endoderme e amesoderme. A mesoderme dá origem aos somi-tos e à notocorda. Os somitos são blocos celula-res dispostos lateralmente ao embrião, e a noto-corda é uma estrutura maciça localizada logoabaixo do tubo neural. A notocorda é uma estru-tura típica, que caracteriza um grande grupo ani-mal: o grupo dos cordados, ao qual pertencemnão só o anfioxo, como todos os vertebradosaqui representados pelos anfíbios. A mesoder-me, que forma os somitos, delimita uma cavidadedenominada celoma.O celoma é uma cavidade inteiramente delimita-da pela mesoderme.Os animais que apresentam celoma são chama-dos celomados. Todos os cordados são celoma-dos.Há animais triploblásticos que não apresentamceloma, sendo o espaço entre a ectoderme e aendoderme completamente preenchido por me-soderme. Esses animais são chamados aceloma-dos. É o caso dos platelmintos, cujos represen-tantes mais conhecidos são as planárias e as tê-nias ou solitárias, parasitas do intestino do ho-mem.Em outros animais, a mesoderme delimita umaparte da cavidade, sendo a outra parte delimitadapela endoderme. Esses animais são chamadospseudocelomados, pois o celoma só é verdadei-ro quando completamente revestido pela meso-derme. É o caso dos nemátodas, cujo represen-tante mais conhecido é a lombriga (Ascaris lum-bricoides), um parasita do intestino humano.O esquema, a seguir, mostra cortes transversaisem organismos adultos:

Após a neurulação, a organogênese prossegueda seguinte forma• Ectoderme: dá origem à epiderme e aos seus

derivados cutâneos, e também às estruturassensoriais. O tubo neural, formado pela ecto-derme, dá origem ao sistema nervoso.

• Mesoderme: dá origem à derme, aos múscu-los estriados ou voluntários, às vértebras, aosrins, ao sistema genital, à musculatura visceral,ao pericárdio (membrana que envolve o cora-ção), aos ossos, à musculatura dos apêndicesou membros, aos músculos lisos, ao miocárdio(musculatura do coração), ao endocárdio (teci-do que reveste internamente o coração) e aoendotélio dos vasos sangüíneos. Na formaçãodas vértebras, a notocorda, que, posteriormen-te, desaparece, é tomada como eixo. Nesseprocesso, as vértebras envolvem o tubo neu-ral. É importante frisar que não é a notocordaque se transforma em coluna vertebral; elaapenas serve de eixo ao longo do qual se dife-renciam as vértebras.

Aula 105

01. UEA (DESAFIO) A parede do intestino delga-do é revestida internamente pelo eptélio deabsorção. Os movimentos peristálticos quedeslocam o alimento em processos de di-gestão são produzidos por camadas de mús-culos lisos. O controle desses movimentos érealizado por terminações nervosas.

O texto acima descreve a organização histo-lógica de um trecho do tubo digestório.

Com os dados apresentados, é correto afir-mar que os tecidos citados são originadosembrionariamente a partir:a) da endoderma, somente;

b) da endoderma e da mesoderma, somente;

c) da endoderma e da ectoderma, somente;

d) da ectoderma e da mesoderma, somente;

e) da ectoderma, da mesoderma e da endoder-

ma.

02. (UEA) Répteis e aves produzem ovos dota-dos de uma casca que dificulta a perda deágua por evaporação. Isso permite o desen-volvimento dos embriões em ambiente ter-restre. O isolamento quase total dos em-briões em relação ao meio externo impedeque recebam nutrientes do ambiente.

O anexo embrionário que garante a nutriçãodo embrião até a eclosão é:

a) cório;

b) saco vitelinico;

c) âmnio;

d) alantóide;

e) placenta.

03. (UEA) Certos anexos embrionários bem de-senvolvidos em embriões de répteis e avesestão presentes também em mamíferos.Nestes, são praticamente vestigiais e comfunções diferentes das que desempenhamem ovos de répteis e aves.Enquadram-se nas características apresen-tadas acima:

a) âmnio e cório;

b) âmnio e alantóide;

c) âmnio e placenta;

d) cório e placenta;

e) alantóide e saco vitelínico.

04. (G2) Na gástrula do anfioxo, o blastóporo faza comunicação do meio extra-embrionáriocom:

a) o celoma;

b) a blastocele;

c) o trofoblasto;

d) a cavidade amniótica;

e) o arquêntero.

Biologia Professor JONAS Zaranza

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• Endoderme: a endoderme dá origem às fen-das branquiais, aos pulmões e às diferentespartes do sistema digestório e suas glândulasanexas. Nos equinodermos e cordados, o blas-tóporo dá origem ao ânus (animais deuterostô-mios), e um novo orifício, o estomodeu, abre-se para a formação da boca.

3. ANEXOS EMBRIONÁRIOS

1. IntroduçãoAnexos embrionários são estruturas que deri-vam dos folhetos germinativos do embrião, masque não fazem parte do corpo desse embrião. Os anexos embrionários são: vesícula vitelínica(saco vitelínico), âmnio, cório e alantóide. A pla-centa, que costuma ser citada como exemplo deanexo embrionário. não deve ser assim conside-rada, pois da sua formação participam tecidostanto do feto como da mãe.2. Vesícula vitelínicaDurante a evolução dos grupos animais, os pri-meiros vertebrados que surgiram foram os pei-xes, grupo que possui, como único anexo em-brionário, a vesícula vitelínica.A vesícula vitelínica é uma bolsa que abriga o vi-telo e que participa do processo de nutrição doembrião. É bem desenvolvida não somente empeixes, mas também em répteis e em aves. Nosmamíferos, é reduzida, pois, nesses animais, co-mo regra geral, os ovos são pobres em vitelo.A vesícula vitelínica não tem, portanto, significadono processo de nutrição do embrião da maioriados mamíferos.Nos anfíbios, embora os ovos sejam ricos em vi-telo, falta a vesícula vitelínica típica, encontrando-se o vitelo dentro de células grandes (macrôme-ros) não envolvidas por qualquer estrutura pró-pria.3. Âmnio é uma membrana que envolve comple-tamente o embrião, delimitando uma cavidadedenominada cavidade amniótica. Essa cavidadecontém o líquido amniótico, cujas funções sãoproteger o embrião contra choques mecânicos econtra a dessecação.4. Cório ou serosa é uma membrana que en-volve o embrião e todos os demais anexos em-brionários. É o anexo embrionário mais externoao corpo do embrião. Nos ovos de répteis e aves,por exemplo, essa membrana fica sob a casca.Nesses animais, o cório, juntamente com o alan-tóide, participa dos processos de trocas gasosasentre o embrião e o meio externo. Na maioria dosmamíferos, o cório une-se à parede uterina, e es-sas duas estruturas formam a placenta. A placen-ta, portanto, é formada por tecidos da mãe (pare-de do útero) e por tecidos derivados do corpo doembrião (cório).5.AlantóideO alantóide é um anexo que deriva da porçãoposterior do intestino do embrião. É uma mem-brana que delimita uma estrutura saculiforme de-nominada saco do alantóide. A função do alantói-de nos répteis e nas aves é armazenar excretasnitrogenadas e participar das trocas gasosas,nesse caso, juntamente com o cório. A excreta ni-trogenada eliminada por embriões desses ani-mais é o ácido úrico, insolúvel em água e poucotóxico, podendo ser armazenado no interior doovo sem contaminar o embrião. Nos mamíferos,o alantóide é reduzido.

6. PlacentaOs mamíferos surgiram na face da Terra há cercade 200 milhões de anos, e existem fortes evidên-cias sugerindo que evoluíram a partir de um gru-po de répteis. Uma dessas evidências refere-se à

semelhanças no desenvolvimento embrionário.Supõe-se que os primeiros mamíferos eram oví-paros, com ovos grandes, ricos em vitelo, do tipotelolécito, e com desenvolvimento embrionáriosemelhante ao dos répteis.Em algum momento da evolução, alguns mamí-feros tornaram-se vivíparos com o embrião de-senvolvendo-se dentro do útero da mãe e rece-bendo alimento através de uma estrutura deno-minada placenta. Com isso, a quantidade de vite-lo no ovo teria diminuído, uma vez que o alimentoseria fornecido pela mãe.Nos atuais mamíferos viventes, pode-se verificarque tal processo evolutivo, provavelmente, ocor-reu, uma vez que existem mamíferos ovíparos e,portanto, sem placenta, com ovos telolécitos;mamíferos vivíparos, com placenta pouco desen-volvida e com ovos oligolécitos e mamíferos viví-paros com placenta desenvolvida, com ovos semvitelo (alécito).Com base nesses critérios, os mamíferos atuaispodem ser agrupados em três subdivisões:• Prototheria (prototérios) ou Monotremata

(monotrêmatos): mamíferos primitivos quebotam ovos e não possuem placenta .Ovos te-lolécitos com desenvolvimento embrionário se-melhante ao dos répteis.

• Metatheria (metatérios) ou marsupiais: mamí-feros vivíparos, com placenta rudimentar. O jo-vem, ao nascer, não está completamente for-mado. Ovos oligolécitos.

• Eutheria (eutérios) ou placentários verdadei-ros: mamíferos vivíparos, com placenta bemdesenvolvida. O ovo é completamente despro-vido de vitelo (alécito), e o jovem, ao nascer, jáestá completamente formado.

Os prototérios ou monotrêmatos estão represen-tados por apenas dois gêneros viventes: a Echid-na (équidna) e o Ormihorhynchus (ornitorrinco),que ocorrem na Austrália-A maioria dos metatérios ou marsupiais vive,atualmente, na Austrália, onde estão representa-dos pelo canguru, lobo-da-tasmânia, coala, den-tre outros. No Brasil, o representante mais conhe-cido é o gambá.Os eutérios, ou placentários verdadeiros, estãorepresentados pelos demais mamíferos, entre osquais o homem.Os conceitos, em qualquer campo do conheci-mento humano, podem sofrer alterações ao lon-go do tempo. Foi o que aconteceu com o concei-to de placenta.O termo placenta é aplicado para qualquer tipode órgão formado pelo íntimo contato entre teci-do materno e tecido fetal e que serve como trans-porte de nutrientes da mãe para o feto; pode serconsiderado como qualquer órgão de troca desubstâncias entre mãe e filho. A placenta não éencontrada exclusivamente nos mamíferos, masem muitos outros grupos animais, como certospeixes e anfíbios. A natureza dos tecidos da mãee do feto que entram na formação da placenta va-ria de grupo para grupo animal.Nos mamíferos eutérios, a placenta é um órgãoformado pela interação entre a mucosa uterinada mãe e os anexos embrionários cório e alantói-de.Já vimos que, por ser um órgão formado pela in-teração entre os tecidos materno e fatal, a pla-centa não é considerada um anexo embrionárioverdadeiro.

01. (G2) Nos vertebrados, derme, pulmão e cé-rebro são, respectivamente, de origem:

a) mesodérmica. endodérmica e ectodérmica;b) ectodérmica, endodérmica e mesodérmica;c) mesodérmica, ectodérmica e endodérmica;d) endodérmica, ectodérmica e mesodérmica;e) ectodérmica, mesodérmica e endodérmica.

02. (Fuvest) Qual das alternativas, a seguir, é amelhor explicação para a expansão e o do-mínio dos répteis durante a era mesozóica,incluindo o aparecimento dos dinossauros esua ampla distribuição em diversos nichosdo ambiente terrestre?

a) Prolongado cuidado com a prole, garantindoproteção contra os predadores naturais.

b) Aparecimento de ovo com casca, capaz deevitar o dessecamento.

c) Vantagens sobre os anfíbios na competiçãopelo alimento.

d) Extinção dos predadores naturais e conse-qüente explosão populacional.

e) Abundância de alimento nos ambientes aquá-ticos abandonados pelos anfíbios.

03. (Fuvest) Em condições normais, a placentahumana tem por funções:

a) proteger o feto contra traumatismos, permitir atroca de gases e sintetizar as hemácias do fe-to;

b) proteger o feto contra traumatismos, permitir atroca de gases e sintetizar os leucócitos dofeto;

c) permitir o fluxo direto de sangue entra a mãe eo filho e a eliminação dos excretas fetais;

d) permitir a troca de gases e nutrientes e a elimi-nação dos excretas fetais dissolvidos;

e) permitir o fluxo direto de sangue do filho paraa mãe, responsável pela eliminação de gáscarbônico e de excretas fetais.

04. (Fuvest) O ornitorrinco e a equidna são ma-míferos primitivos que botam ovos, no inte-rior dos quais ocorre o desenvolvimentoembrionário. Sobre esses animais, é corretoafirmar que

a) diferentemente dos mamíferos placentários,eles apresentam autofecundação;

b) diferentemente dos mamíferos placentários,eles não produzem leite para a alimentaçãodos filhotes;

c) diferentemente dos mamíferos placentários,seus embriões realizam trocas gasosas direta-mente com o ar;

d) à semelhança dos mamíferos placentários,seus embriões alimentam-se, exclusivamente,de vitelo acumulado no ovo;

e) à semelhança dos mamíferos placentários,seus embriões livram-se dos excretas nitroge-nados através da placenta.

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Realismo e Naturalismo II 1. MACHADO DE ASSIS

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

a) Época – Século XIX.b) Cenário – Rio de Janeiro.c) Narrativa – Primeira pessoa (narrador =

personagem).d) Personagens:

1. Brás Cubas – Narrador; defunto-autor;personagem esférica (de grande densi-dade psicológica).

2. Marcela – Primeira namorada de Brás.3. Virgília – Noiva e, depois, amante de

Brás Cubas.4. Lobo Neves – Esposo de Virgília; de-

putado.5. Dona Plácida – Apoiava os encontros

proibidos entre Brás e Virgília.6. Quincas Borba – Mendigo e filósofo.7. Eulália – Última namorada de Brás.

QUINCAS BORBA

a) Época – Segunda metade do século XIX.b) Cenário – Rio de Janeiro; algmas cenas

se passam em Barbacena, Minas Gerais.c) Narrativa – Terceira pessoa (narrador onis-

ciente).d) Personagens:

1. Quincas Borba – Filósofo rico.2. Quincas Borba – Cachorro.3. Rubião – Herói; herdeiro do filósofo

Quincas Borba.4. Cristiano Palha – Pseudo-amigo de Ru-

bião.5. Sofia – Esposa de Cristiano Palha; Ru-

bião tem por ela uma paixão doentia.6. Deolindo – Criança que Rubião salva

da morte.

2. ALUÍSIO AZEVEDONascimento e morte – Aluísio Tancredo Gon-çalves de Azevedo nasce em São Luís (MA),em 14 de abril de 1857. É o fundador da Ca-deira n.o 4 da Academia Brasileira de Letras.Falece em Buenos Aires, Argentina, em 21 dejaneiro de 1913.

Infância e adolescência – Da infância à ado-lescência, Aluísio estuda em São Luís e tra-balha como caixeiro e guarda-livros. Desdecedo, revela interesse pelo desenho e pelapintura, o que o auxilia na aquisição da técni-ca que empregará mais tarde ao caracterizaras personagens de seus romances.

Rio de Janeiro – Em 1876, embarca para oRio de Janeiro, onde já se encontra o irmãomais velho, Artur Azevedo. Matricula-se naImperial Academia de Belas Artes, hoje EscolaNacional de Belas Artes.

Caricaturista – Para manter-se, faz caricatu-ras para os jornais da época (O Fígaro, O Me-quetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada). A partirdesses “bonecos” que conserva sobre amesa de trabalho, escreve cenas de romances.

Estréia – Em 1879, publica seu primeiro ro-mance, Uma lágrima de mulher, típico drama-lhão romântico.

O Mulato – Em 1881, Aluísio lança O Mulato,romance que causa escândalo na sociedade

maranhense, não só pela crua linguagemnaturalista, mas, sobretudo, pelo assunto deque trata: o preconceito racial. O livro faz su-cesso, é bem recebido na Corte e tomadocomo marco do Naturalismo no Brasil.

Aglomerações – Em 1884, publica Casa dePensão. Era o início de uma tendência novana Literatura Brasileira: escrever histórias pararetratar multidões.

Obra máxima – Em 1890, publica O Cortiço,romance-síntese do Realismo-Naturalismo noBrasil, enfeixando todas as características dosdois movimentos literários.

Fim de carreira – Em 1895, decepcionadocom os frutos colhidos na profissão de escri-tor, encerra a carreira de romancista e ingres-sa na diplomacia.

OBRAS1. Uma Lágrima de Mulher (1880, romance

romântico) 2. O Mulato (1881, romance naturalista)3. Casa de Pensão (1884, romance natura-

lista)4. O Cortiço (1890, romance naturalista)5. Livro de uma Sogra (1895, romance natu-

ralista)

O CORTIÇO

a) Época – Século XIX.b) Cenário – Rio de Janeiro.c) Narrativa – Terceira pessoa (narrador onis-

ciente).d) Personagens:

1. João Romão – Dono do Cortiço.2. Bertoleza – Escrava fugida; amiga-se

com João Romão.3. Miranda – Aspira ao título de barão.4. Estela – Esposa de Miranda.5. Albino – Sujeito afeminado e fraco.6. Botelho – Vive de chantagem.7. Leônie e Pombinha – Assumem um ro-

mance homossexual.8. Rita Baiana – Prostituta independente.9. Jerônimo – Português; abandona a fa-

mília para viver com Rita Baiana.

3. RAUL POMPÉIANascimento e morte – Em 1863, 12 de abril,nasce Raul D‘Ávila Pompéia, em Jacuacan-ga, município de Angra dos Reis, Estado doRio. Suicida-se em 25 de dezembro de 1895.

Aluno Interno – Aos dez anos, é matriculadocomo aluno interno no Colégio Abílio, dirigidopor Abílio César Borges.

Aluno do Colégio D. Pedro II – Aos dezes-seis anos (1879), concluídos os estudos pri-mários, vai para o Colégio D. Pedro II, ondesó estudavam os filhos de famílias abastadas.

Autor aos 17 – Desde o internato no ColégioAbílio, Pompéia vem provando que é intelec-tual precoce. Aos 17 anos, ainda estudantesecundarista, publica seu primeiro livro, a no-vela Uma Tragédia no Amazonas.

Direito em São Paulo e no Recife – Inicia ocurso de Direito em São Paulo. Vai terminá-lono Recife. Ali, longe da agitação paulista, co-meça a moldar o romance que lhe dará fama:O Ateneu.

Romance de folhetim – Seguindo a modainiciada no Romantismo, O Ateneu é publica-do primeiramente em folhetim: os capítulossão exibidos em seqüência ao público leitor.

Duelo com Bilac – Raul Pompéia e Olavo Bi-lac travam uma polêmica acirrada nos meiosde comunicação da época. Motivo: o roman-ce O Ateneu. A crítica especializada vê na

Caiu no vestibular

01. (FGV) Sobre o romance Memórias Póstu-mas de Brás Cubas, de Machado de Assis,é correto afirmar que:a) Marca o início do Romantismo na literatura

brasileira.b) O nascimento do filho do protagonista com

Virgília redime a tristeza de Brás Cubas.c) O contato de Brás Cubas com a filosofia do

Humanismo é-lhe facultado pelo amigoQuincas Borba.

d) Marcela era realmente apaixonada por BrásCubas.

e) As personagens femininas do romance têm aingenuidade das heroínas românticas.

02. (Desafio do Rádio) No romance, as mulhe-res são reduzidas a três condições: primei-ra, apenas de objeto, usadas e aviltadaspelo homem (Bertoleza e Piedade); segun-da, de objeto e de sujeito simultanea-mente (Rita Baiana); terceira, apenas desujeito, são as que se independem do ho-mem, prostituindo-se (Leônie e Pombinha).a) A Normalistab) Luzia-Homemc) O Cortiçod) Memórias Póstumas de Brás Cubase) O Mulato

03. (Desafio da TV) Desistindo de montar umenredo em função de pessoas, o autor ati-nou com a fórmula que se ajustava ao seutalento: ateve-se à seqüência de descriçõesde cenas coletivas e de tipos psicologica-mente primários.a) O Mulatob) O Cortiçoc) Luzia-Homem d) Quincas Borbae) Dom Casmurro

04. (FGV) Sobre o romance Dom Casmurro deMachado de Assis, apenas NÃO se podeafirmar que:a) o narrador em primeira pessoa acentua sua

inocência mediante a trama injusta que o en-volveu;

b) o foco narrativo em primeira pessoa acentuao aspecto ambíguo da obra, enriquecendo-acomo expressão literária;

c) o tempo é evidentemente trabalhado, mes-clando as lembranças do narrador ao seu es-tado permanente;

d) a abordagem psicológica das personagens,intensificada pela constante relação entre oSER e o PARECER, revela uma das preocupa-ções do autor;

e) o conflito travado entre os protagonistas Ca-pitu e Bentinho é intensificado pelas persona-gens secundárias, bastante significativas aocontexto.

Aula 106

LiteraturaProfessor João BATISTA Gomes

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obra a própria vida do autor. Ou seja, Sérgio, onarrador, seria o próprio Raul Pompéia. Bilacresolve insinuar, na imprensa, que Pompéia éhomossexual. Vem o desafio para um duelode espadas em praça pública que não seconsuma por interferência da platéia.

Suicídio na noite de Natal – Depois do epi-sódio do duelo, os jornais da época passama ignorar Pompéia. O discurso inflamado àsepultura de Floriano Peixoto, elogiando omorto, é uma agressão ao presidente da Re-pública, Prudente de Morais. Antes de morrer,escreve: “Ao jornal A Notícia e ao Brasil, decla-ro que sou um homem de honra”. Data (25 dedezembro de 1895) e assina (Raul Pompéia).A seguir, deita-se numa poltrona e dá um tirode revólver em cima do coração. Conta ape-nas 32 anos de idade.

OBRAS1. Uma Tragédia no Amazonas (1880, novela) 2. Canções sem Metro (1881, poema em

prosa)3. O Ateneu (1888, romance)4. As Jóias da Coroa (1962, romance póstu-

mo)

O ATENEU

a) Época – Século XIX.b) Cenário – Rio de Janeiro (um colégio in-

terno só para homens).c) Narrativa – Primeira pessoa (narrador=

personagem).d) Personagens:

1. Sérgio – Narrador; o próprio Pompéia.2. Aristarco – Dono e diretor do Colégio

Ateneu.3. Sanches – Protetor de Sérgio e inicia-

dor de sua sexualidade.4. Egbert – Único amigo sincero de Sérgio

no Ateneu. 5. Bento Alves – Adolescente com quemSérgio se envolve.6. Américo – Adolescente que incendeia

o Colégio Ateneu.

4. ADOLFO CAMINHANascimento e morte – Adolfo Ferreira Cami-nha nasce em 29 de maio de 1867, na cida-de de Aracati (CE). Morre no Rio de Janeiro,em 1.o de janeiro de 1897.

Órfão – Órfão de mãe, Caminha vai para a ca-sa de parentes, em Fortaleza. Seis anos de-pois (1883), muda-se para a casa de seu tio,no Rio de Janeiro, que o matricula na antigaEscola de Marinha.

Poeta – Em 1886, publica Vôos Incertos (poe-mas).

Contista – Em 1887, é promovido a segundo-tenente; publica Judite e Lágrimas de umCrente, livros de contos.

Escândalo amaoroso – Em 1888, regressa aFortaleza e envolve-se em um rumoroso es-cândalo: rapta a esposa de um alferes. Em1890, muito pressionado de todos os lados,Caminha demite-se e, com a mulher e duasfilhas, segue para o Rio de Janeiro, onde passaa viver como funcionário público.

A Normalista – Em 1891, lança seu romancede maior sucesso: A Normalista. Nessa época,colabora nos jornais Gazeta de Notícias e OPaís.

Bom-Crioulo – Em 1895, publica seu segun-do romance de sucesso: Bom-Crioulo.

Tuberculose – Atormentado pelas dificulda-des financeiras e debilitado pela tuberculose,morre precocemente.

Naturalismo – Adolfo Caminha é considera-do um dos principais representantes do Natu-

ralismo no Brasil. Sua obra (densa, trágica epouco apreciada na época) é repleta de des-crições de perversões e crimes.

OBRAS1. A Normalista (1891, romance) – História de

João da Mata, que cria, educa e seduzMaria do Carmo.

2. Bom-Crioulo (1895, romance) – Históriade homossexualismo entre marinheiros.Amaro (o Bom-Crioulo) ama Aleixo, umgrumete, que se apaixona por Carolina.Enciumado, Amaro mata Aleixo.

5. DOMINGOS OLÍMPIO

Nascimento e morte – Nasce em Sobral (CE),em 18 de setembro de 1850. Falece em 7 deoutubro de 1906, no Rio de Janeiro.

Advogado, político, jornalista – Bacharela-se em 1873, pela Faculdade de Direito do Re-cife. Depois de formado, reside no Ceará até1879, quando se transfere para Belém, ondeadvoga, torna-se deputado pela AssembléiaProvincial e batalha no jornalismo, defenden-do as idéias abolicionistas e republicanas.

Luzia-Homem – Seu primeiro romance (únicaobra de sucesso), Luzia-Homem, ambientadono sertão cearense, data de 1903. A históriade Luzia (heroína), Alexandre (herói) eCrapiúna (vilão) expõe o drama de famíliasque são obrigadas a migrar para a cidade porcausa da seca.

6. JÚLIO RIBEIRO

Nascimento e morte – Júlio Ribeiro nasceem Sabará (MG), em 16 de abril de 1845, efalece em Santos (SP), em 1.o de novembrode 1890.

A Carne – Deixa apenas um romance famo-so: A Carne, ambientado no interior paulista.Nele, narra-se a história de Lenita e Barbosa,com cenas de sexo explícito. Acusado de exi-bicionismo sensual, o romancista é duramen-te atacado pela crítica especializada da épo-ca.

7. MANUEL DE OLIVEIRA PAIVA

Nascimento e morte – Manuel de OliveiraPaiva nasce em Fortaleza, Ceará, em 1861.Morre no Rio de Janeiro, em 1892, com ape-nas 31 anos, sem publicar nenhum livro.

Obra póstuma – Graças à crítica Lúcia MiguelPereira, vem à luz, em 1952, o romance DonaGuidinha do Poço, que logo se incorpora àlista das obras de valor do Naturalismo bra-sileiro.

Personagens – Margarida (Guidinha), MajorQuim (esposo de Guida) e Secundino.

8. INGLÊS DE SOUSA

Nascimento e morte – Herculano MarcosInglês de Sousa nasce em Óbidos (PA), em28 de dezembro de 1853. Falece no Rio deJaneiro (RJ), em 6 de setembro de 1918.

Iniciador do Naturalismo – É tido como inau-gurador do Naturalismo no Brasil, com o ro-mance O Coronel Sangrado (1877).

Obra-máxima – O Missionário (1891), roman-ce ambientado na selva amazônica.

Personagens – Pe. Antônio Morais (vive oconflito entre a vocação sacerdotal e o instintosexual), Clarinha (mulher por quem o padrese apaixona), Coronel Pimenta (avô deClarinha).

DOM CASMURRO

Características das personagens principaisBento – Personagem principal da história; narrador

que, na velhice, tenta “atar as duas pontas da vida”.

Depois de velho, ganha o apelido de Dom Casmurro.

Capitu – Vizinha, amiga e namorada de Bento desde

criança. É morena, olhos claros e grandes, “olhos de

ressaca”, de “cigana oblíqua e dissimulada”.

Escobar – Esbelto, olhos claros, um pouco fugitivos,

como as mãos, os pés, a fala, como tudo. É três anos

mais velho que Bento. Não fala claramente nem se-

guido. O sorriso é instantâneo. Inteligente e amigo,

consegue penetrar no âmago das pessoas e saber o

que se passa com elas.

Ezequiel – Quando pequeno, é um imitador, levado e

inteligente. Quando moço, torna-se esbelto e, de

acordo com o depoimento de Bento, com a aparên-

cia de Escobar. É inteligente e interessado por Ar-

queologia.

D. Glória – Mãe de Bentinho. Mulher forte, madura e

religiosa. Deseja fazer do filho um padre, devido a

uma antiga promessa, mas, ao mesmo tempo, dese-

ja tê-lo perto de si, retardando a sua decisão de

mandá-lo para o Seminário.

José Dias – É magro, chupado, com um princípio de

calva e tem uns cinqüenta e cinco anos. Veste-se

simples e bem. Homem prestativo, trata Bentinho

com “extremos de mãe e atenções de servo.”

Aproximou-se da família de Dona Glória dizendo-se

médico, mas depois confessou a mentira. É um tipo

de empregado da casa, porém tratado com a consi-

deração de parente. Tem mania de expressar-se por

superlativos.

Pádua – É o pai de Capitu, homem baixo e grosso de

corpo, pernas e braços curtos, costas abauladas.

Dava-se bem com a família de Bentinho, exceto com

José Dias, que lhe atribui o apelido de Tartaruga. É

ajudado várias vezes por D. Gloria.

Prima Justina – Quadragenária, magra e pálida, bo-

ca fina e olhos curiosos. Gosta de ressaltar os defei-

tos das pessoas, expondo-os aos olhos alheios.

Tio Cosme – Um homem gordo e pesado, tem a res-

piração curta e os olhos dorminhocos. É também

viúvo e vive ali desde que D. Glória se torna viúva. É

exímio jogador de gamão, e trata a vida como se

fosse uma grande ópera.

D. Fortunata – A mãe de Capitu. Morre cedo na his-

tória.

Padre Cabral – Amigo de todos, conselheiro sensa-

to. O narrador ressalta-lhe o dom do “bom comer”:

gosta de uma mesa farta e bem variada.

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Temoquímica IA Termodinâmica química, também chamada deTermoquímica, é o ramo da química que estuda ocalor envolvido nas reações químicas baseando-se em princípios da Termodinâmica.TERMODINÂMICAA Termodinâmica é a parte da Termologia (Física)que estuda os fenômenos relacionados com tra-balho, energia, calor e entropia e as leis que go-vernam os processos de conversão de energia.Apesar de todos nós termos um sentimento doque é energia, é muito difícil elaborar uma defini-ção precisa para ela. Em verdade, a Física aceitaa energia como conceito primitivo, sem definição,ou seja, apenas caracterizando-a.É bastante conhecido o fato de que uma substân-cia é constituída de um conjunto de partículas de-nominadas de moléculas. As propriedades deuma substância dependem, naturalmente, docomportamento dessas partículas.A partir de uma visão macroscópica para o es-tudo do sistema, que não requer o conhecimen-to do comportamento individual dessas partícu-las, desenvolveu-se a chamada Termodinâmicaclássica. Ela permite abordar, de uma maneirafácil e direta, a solução de nossos problemas.Uma abordagem mais elaborada, baseada nocomportamento médio de grandes grupos departículas, é chamada de Termodinâmicaestatística.PROCESSOS TERMODINÂMICOSSempre que uma ou mais propriedades de umsistema variam, diz-se que ocorreu umamudança de estado. O caminho através desucessivos estados pelo qual passa o sistema édefinido como processo. Um processo de quase-equilíbrio (quase-estático) é aquele em que odesvio do equilíbrio termodinâmico éinfinitesimal, e todos os estados pelos quais osistema passa podem ser considerados comoestados de equilíbrio. Muitos processos reaispodem ser aproximados com precisão peloprocesso de quase-equilíbrio.PRINCÍPIOS DA TERMODINÂMICADe acordo com o princípio da Conservação daEnergia, a energia não pode ser criada nem des-truída, mas somente transformada de uma espé-cie em outra. O primeiro princípio da Termodinâ-mica estabelece uma equivalência entre o traba-lho e o calor trocados entre um sistema e seumeio exterior.Consideremos um sistema recebendo uma certaquantidade de calor Q. Parte desse calor foi utili-zada para realizar um trabalho W, e o restanteprovocou um aumento na sua energia interna U.A expressão Q = U + W representa, analítica-mente, o primeiro princípio da termodinâmica,cujo enunciado pode ser:A variação da energia interna de um sistema éigual à diferença entre o calor e o trabalho troca-dos pelo sistema com o meio exterior. Ela,também, pode ser representada pela fórmula U = 3/2 .n.R.(Tf – Ti), onde n é o número de molsdo gás, R é a constante dos gases, Tf, a tempe-ratura final e Ti, a temperatura inicial do gás.Para a aplicação do primeiro princípio de Termo-dinâmica, devem-se respeitar as seguintes con-venções:

Q > 0: calor recebido pelo sistema. Q < 0: calor cedido pelo sistema. W > 0: volume do sistema aumenta. W < 0: volume do sistema diminui. U > 0: temperatura do sistema aumenta. U < 0: temperatura do sistema diminui.

Uma forma fácil de saber o sinal sem ter que de-corar essa tabela é usar as fórmulas. Por exem-plo, na fórmula do trabalho t = p.(V2 – V1), se V2> V1, o sinal do trabalho será positivo. Logo,quando o gás realiza trabalho sobre o meio (ex-

pansão), o sinal é positivo (volume aumenta). Po-demos dizer que a energia interna do sistema éuma função de estado, pois ela depende unica-mente da temperatura do sistema. Se não há va-riação de temperatura, a variação da energia in-terna é nula. T2 – T1 = 0 ⇒ U2 – U1 = 0

TRANSFORMAÇÕES TERMODINÂMICASPARTICULARESTransformação isotérmica: Como a temperaturado sistema se mantém constante, a variação daenergia interna é nula. Por exemplo, considereum gás sofrendo uma expansão isotérmica con-forme mostra as figuras.A quantidade de calor que o gás recebe é exata-mente igual ao trabalho por ele realizado. A áreasombreada sob a curva é numericamente igualao trabalho realizado.Transformação isométrica: como o volume dosistema se mantém constante, não há realizaçãode trabalho.Todo o calor trocado com o meio externo é trans-formado em variação da energia interna.Se o sistema recebe calor:Q > 0 ⇒ U > 0: temperatura aumenta se o siste-ma recebe calor.Q < 0 ⇒ U < 0: temperatura diminui se o siste-ma cede calor. Transformação isobárica: Numa transformaçãoonde a pressão permanece constante, a tempe-ratura e o volume são inversamente proporcio-nais, ou seja, quando a temperatura aumenta, ovolume diminui, pois, ao expandir, um gás neces-sita receber calor do meio para manter sua tem-peratura.U > 0 ⇒ temperatura aumenta.T < 0 ⇒ volume aumentaParte do calor que o sistema troca com o meioexterno está relacionada com o trabalho realiza-do e o restante, com a variação da energia inter-na do sistema.Transformação adiabática: Nessa transforma-ção, o sistema não troca calor com o meio exter-no; o trabalho realizado é graças à variação deenergia interna.Numa expansão adiabática, o sistema realiza tra-balho sobre o meio, e a energia interna diminui.Na expansão adiabática, ocorre um abaixamentode temperatura. Durante a compressão adiabáti-ca, o meio realiza trabalho sobre o sistema, e aenergia interna aumenta. Ocorre uma elevaçãode temperatura.Transformação Cíclica: Denomina-se transfor-mação cíclica ou ciclo de um sistema o conjuntode transformações sofridas pelo sistema, de talforma que seus estados final e inicial são iguais.Como a temperatura final é igual à temperaturainicial, a energia interna do sistema não varia, ha-vendo uma igualdade entre o calor e o trabalhotrocados em cada ciclo.Num diagrama p x V, uma transformação cíclica érepresentada por uma curva fechada. A área in-terna do ciclo é numericamente igual ao trabalhototal trocado com o meio exterior.Quando o ciclo é percorrido no sentido horário, osistema recebe calor e realiza trabalho; e, no sen-tido anti-horário, o sistema cede calor e recebetrabalho.

LEIS DA TERMODINÂMICAA termodinâmica permite determinar a direção naqual vários processos físicos e químicos irãoocorrer. Também permite determinar as relaçõesentre as diversas propriedades de uma substân-cia. Contudo ela não trabalha com modelos damicroestrutura da substância, e não é capaz de for-necer detalhes dela, mas, uma vez que alguns da-dos sejam conhecidos, através do método datermodinâmica clássica, outras propriedadespodem ser determinadas. A termodinâmica ébaseada em leis estabelecidas experimentalmente:A Lei Zero da Termodinâmica determina que,quando dois corpos têm igualdade de temperatu-ra com um terceiro corpo, eles têm igualdade detemperatura entre si. Essa lei é a base para a me-dição de temperatura. A Primeira Lei da Termodinâmica fornece o as-pecto quantitativo de processos de conversão de

Aula 107

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO(UFRS 2005) Se necessário, adote g=10m/s2.01. Observe o gráfico a seguir.

O perfil da reação genérica A → B, nele re-presentado, indica que a energia de ativaçãodo processo, em kJ, é igual aa) 100. b)150. c) 250.d) 300. e) 400.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO(Uel 2006) Se o suprimento de ar, na câmarade combustão de um motor de automovel,for insuficiente para a queima do n-octano,pode ocorrer a formacão de monóxido decarbono, uma substância altamentepoluidora do ar atmosférico. Dados: 2C8H18 (l) + 25O2 (g) → 16CO2 (g) +18H2O(l)ΔH0 = –10.942 kJ2CO (g) + O2 (g) → 2CO2ΔH0 = –566,0 kJ

02. Assinale a alternativa que representa, corre-tamente, a equação termoquímica de com-bustão incompleta do n-octano.a) 2C8H18(l) + 17O2(g) → 16CO(g) + 18H2O(l)

ΔH0 = –6.414 kJ.b) 2C8H18(l) + 17O2(g) → 16CO(g) + 18H2O(l)

ΔH0 = –11.508 kJ.c) 2C8H18(l) + 17O2(g) → 16CO2(g) + 18H2O(l)

ΔH0 = –6.414 kJ.d) 2C8H18(l) + 17O2(g) → 16CO(g) + 18H2O(l)

ΔH0 = –10.376 kJ.e) 2C8H18(l) + 9O2(g) → 16C(g) + 18H2O(l)

ΔH0 = –6.414 kJ.

03. (PUC-Rio 2007) A combustão completa doetino (mais conhecido como acetileno) é re-presentada na equação a seguir.C2H2(g) + 2,5 O2(g) → 2 CO2(g) + H2O(g)ΔH0 = –1255 kJAssinale a alternativa que indica a quantida-de de energia, na forma de calor, que é libe-rada na combustão de 130 g de acetileno,considerando o rendimento dessa reaçãoigual a 80%.a) –12.550 kJ b) –6.275 kJ c) –5.020 kJd) –2.410 kJ e) –255 kJ

04. (G1–CFTMG 2004) Ao preparar uma soluçãode hidróxido de sódio, um estudante dissol-veu 1,0 mol dessa base em água, completouo volume para 1,0 litro e notou que o recipi-ente usado para a dissolução ficou muitoquente. Considerando essas informações, écorreto afirmar que a concentração da solu-ção formada e a dissolução da base são,respectivamente,a) 0,50 mol × L–1 e exotérmica.b) 1,00 mol × L–1 e exotérmica.c) 0,50 mol × L–1 e endotérmica.d) 1,00 mol × L–1 e endotérmica.

QuímicaProfessor Pedro CAMPELO

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energia. É o princípio da conservação da energiae da conservação da massa, agora familiar: “Aenergia do Universo é constante”. A Segunda Lei da Termodinâmica determina oaspecto qualitativo de processos em sistemas fí-sicos, isto é, os processos ocorrem numa certadireção, mas não podem ocorrer na direçãooposta. Enunciada por Clausius da seguintemaneira: “A entropia do Universo tende a ummáximo”. A Terceira Lei da Termodinâmica estabelece umponto de referência absoluto para a determina-ção da entropia, representado pelo estado derra-deiro de ordem molecular máxima e mínima deenergia. Enunciada como “A entropia de umasubstância cristalina pura na temperatura zeroabsoluto é zero”. É extremamente útil na análisetermodinâmica das reações químicas, como acombustão, por exemplo. ENTALPIAEntalpia é a grandeza física que descreve a ener-gia interna total de um sistema. No Sistema Inter-nacional de Unidades, a unidade da entalpia é oJoule por mol. A entalpia pode ser definida pelafunção de estado introduzida por Josiah WillardGibbs: H = U + PV onde U é a energia interna do sistema, e PV é oproduto da pressão pelo volume. Atualmente, é aforma mais usada para expressar o conteúdo ca-lorífico de uma substância química.VARIAÇÃO DE ENTALPIAA variação de entalpia (ΔH) é representada poruma proporção com um número fixo de mols.Por exemplo, na reação termoquímica a seguir, aproporção da entalpia (–241,2 kJ/mol) é válidapara cada meio mol de O2, para cada um mol deH2 e para cada um mol de H2O.1/2 O2(g) + H2(g) → H2O(g) ΔH = –241,2kJ/molQuanto ao sinal do ΔH, existem dois tipos de rea-ção: Reações exotérmicas: ΔH<0, há liberação de ca-lor. Reações endotérmicas: ΔH > 0, há uma absor-ção de calor. TRANSFORMAÇÕES ENDOTÉRMICAS EEXOTÉRMICASO processo endotérmico é aquele que ocorrecom absorção de calor. Um exemplo disso: seum pedaço de gelo for deixado sobre a mesa àtemperatura ambiente, ele receberá calor doambiente, e isso provocará a fusão do gelo. Atransição da água no estado sólido para o estadolíquido é um processo que absorve calor, éendotérmico.Outro exemplo disso é: quando um mol de óxidode mercúrio sólido se decompõe, à pressãoconstante, em um mol de mercúrio líquido e emmeio mol de oxigênio gasoso, ocorre a absorçãode 90,7 kJ de energia do ambiente. Ou, emequação:1HgO(s) → 1/2 O2 (g) + 1Hg(l) ΔH=+90,7kJ/molQue também pode ser representada por:1HgO(s) + 90,7kJ/mol → 1/2 O2(g) + 1Hg(l)O processo exotérmico é aquele que ocorre comliberação de calor. Podemos observar o seguinteexemplo: quando um sistema formado por águalíquida é colocado em um congelador, ele perdecalor para esse ambiente e, em decorrência dis-so, ocorre a solidificação da água. Assim, transi-ção da água no estado líquido para o estado só-lido é um processo que libera calor, é exotérmico.Outro exemplo poderia ser: quando um mol dehidrogênio gasoso reage, à pressão constante,com meio mol de oxigênio gasoso para formarum mol de água líquida, ocorre a liberação de285,8 kJ de energia para o meio ambiente. Ou,em equação:1/2 O2(g) + H2 (g) → H2O(l) ΔH=–285,8kJ/molQue também pode ser representada por:1/2 O2(g) + H2(g) → H2O(l) + 285,8kJ/molFATORES QUE INFLUENCIAM O VALOR DO ΔΔHQuantidade de reagentes e produtos: o valor doΔH de uma reação varia em função da concentra-ção de cada um de seus participantes. O au-mento da concentração provoca um aumentoproporcional da variação de entalpia. Exemplo:1HgO(s) → 1/2 O2(g) + 1Hg(l) ΔH=+90,7kJ/mol

2HgO(s) → O2 (g) + 2Hg(l) ΔH=+181,4kJ/mol

Os estados físicos dos reagentes e produtos:substâncias no estado sólido provocam varia-ções de entalpia maiores do que no estadolíquido; e estas, por sua vez, maiores do que noestado gasoso. Exemplo:

1H2(g) + 1/2 O2(g) → 1H2O(l) ΔH=–285,8kJ/mol1H2(g) + 1/2 O2(g) → 1H2O(g) ΔH=–241,2kJ/molEstado alotrópico de reagentes e produtos: cadaestado alotrópico tem um valor de entalpia distin-to. Exemplo:1C(gr) + O2(g) → 1CO2(g) ΔH =–94,0kcal/mol1C(d) + O2(g) → 1CO2(g) ΔH = –94,5kcal/mol

ENTALPIA PADRÃO

Teoricamente, só é possível calcular o valor doΔH se forem conhecidas as entalpias absolutasdos reagentes (HR) e dos produtos (HP): ΔH = HP– HR. Tais valores, entretanto, são impossíveis deser obtidos na prática. Experimentalmente, com ouso do calorímetro, só é possível obter valores deΔH, já que representam o calor perdido ou rece-bido pelo sistema durante a transformação.É extremamente valioso para o químico conheceros valores de entalpia para substâncias indivi-duais, pois isso facilita muito o cálculo teórico doΔH nas milhares de transformações químicasexistentes. Por esse motivo, foram determinadascondições de referência para determinação daentalpia das substâncias.Por exemplo, convencionou-se que toda subs-tância simples, no estado padrão (ou seja, noestado físico e alotrópico mais estável a 25°C e 1atm), tem entalpia igual a zero (0). A partir daí, de-terminaram-se as entalpias de formação ecombustão das substâncias.Entalpia de formação – Refere-se à energia libe-rada ou absorvida quando um mol de um com-posto se forma a partir de substâncias simples noestado padrão (as quais têm entalpia-padrãoigual a zero). Exemplo: 2C(gr) + 3H2(g) + 1/2O2 g → C2H5OH(l) ΔHF= –277,7kJ/molA equação acima indica que a entalpia de forma-ção do etanol, (C2H5OH(l)), é igual a –277,7 kJ.Entalpia de combustão – Refere-se à energia li-berada na combustão de um mol de um compos-to; desde que todos os participantes da reaçãoestejam no estado-padrão. Exemplo:1CH4 (g) + 2O2 (g) → 1CO2 (g) + 2H2O(l) ΔHc= –889,5kJ/molA equação acima indica que a entalpia de com-bustão do metano, (CH4 (g)), é igual a –889,5 kJ.

ENTALPIA DE FORMAÇÃO

A entalpia de formação ou calor de formação(ΔfH

0) de um composto químico é a variação daentalpia da reação de formação desse compostoa partir das espécies elementares que o com-põem, na sua forma mais abundante, ou seja, é aenergia liberada ou absorvida pela reação de for-mação de compostos. A reação de formação decomposto consiste na formação do composto emquestão a partir dos seus elementos na sua formamais estável, em condições PTN.A unidade da variação de entalpia no SI é kJ/mol.Quando a entalpia de formação é omitida naequação química da reação, significa que foi me-dida na temperatura de 298 K e pressão de 1atm.Exemplo: A entalpia de formação da água, forma-da por hidrogênio e oxigênio, é equivalente à en-talpia da reação de hidrogênio diatômico comoxigênio diatômico, ambos gasosos:H2 (g) + 1/2 O2 (g) → H2O(l) ΔfH

0 = –285,5 kJ/mol Significa que a formação de 1 mol de água (6,02.1023 moléculas=18 gramas ), no estado líquido,a partir das espécies elementares hidrogênio eoxigênio, à temperatura de 298K e 1atm, libera285,5kJ/mol de energia calorífica. A entalpia de formação das espécies químicaselementares, nas mesmas condições, é arbitradacomo sendo zero. Exemplos:Hidrogênio: H2 (g), Hélio: He (g), Carbono: C (gr)(grafite), Nitrogênio: N2 (g), Oxigênio: O2 (g),Flúor: F2 (g), Cloro: Cl2 (g), Bromo: Br2 (l), Iodo:I2 (s), Fósforo: P (vermelho), Enxofre: S(rômbico).

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01. (Fatec 2007) O carbeto de cálcio, CaC2, éfabricado pela redução da cal (CaO) pelocarvão, a alta temperatura.CaO(s) + 3 C(s) → CaC2(s) + CO(g) ΔH0 = +464,8 kJSobre o carbeto de cálcio e sua obtenção,são feitas as seguintes afirmações:I. O carbeto de cálcio pode ser usado pa-

ra fabricar acetileno, importanteproduto orgânico industrial.

II. A obtenção de carbeto de cálcio éendotérmica.

III. A quantidade de calor liberada, quando10g de CaO reagem com carbono emexcesso, é igual a 183 kJ.

Dados:massas molares (g/mol):O .......... 16Ca ......... 40Dessas afirmações, somentea) I e II são corretas. b) I e III são corretas.c) I é correta. d) II é correta. e) III é correta.

02. (FGV 2007) No Brasil, a produção de eta-nol vem aumentando, impulsionada peloaumento da frota de carros bicombustí-veis. O uso do álcool como combustível,por ser renovável, reduz o impacto daemissão de gás carbônico causado naqueima da gasolina. A entalpia-padrão decombustão completa do etanol, emkJ.mol–1, é igual aDados:C2H6O (l) → ΔH0r (kJ.mol–1) = –278CO2 (g) → ΔH0r (kJ.mol–1) = –394H2O (l) → ΔH0r (kJ.mol–1) = –286a) +1368. b) +958. c) +402.d) –402. *e) –1368.

03. (G1–CFTMG 2005) Os soldados em cam-panha aquecem suas refeições prontas,contidas em uma bolsa plástica comágua. Dentro dessa, existe o metalmagnésio que se combina com água eforma hidróxido de magnésio, conforme aequação não-balanceada:Mg(s)+H2O(l) → Mg(OH)2(aq)+H2(g)Conhecendo-se as entalpias de formaçãodas substâncias, a 25 °C e 1 atm:H0f H2O(l) = –286,0 kJ/molH0f Mg(OH)2(aq) = –925,0 kJ/mol,A variação de entalpia (ΔH) nesse proces-so, em kJ, é:a) –639,0. b) –353,0.c) +353,0. d) +639,0.

04. (UFRS 2006) Considere as seguintes en-talpias de formação a 25°C, expressas emkJ.

Esses dados permitem concluir que a en-talpia correspondente à combustão com-pleta de um mol de metanol a 25°C, ex-pressa em kJ, é igual aa) –1406. b)–240. c) –46.d) +46. e) +240.

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Fundamentos de cartografia“A palavra cartografia tem origem na língua portu-guesa, tendo sido registrada, pela primeira vez,em 1839, numa correspondência, indicando aidéia de um traçado de mapas e cartas. Hoje, en-tendemos cartografia como a representação geo-métrica plana, simplificada e convencional, de to-do ou de parte da superfície terrestre, apresenta-da através de mapas, cartas ou plantas. [...] Todoproduto cartográfico é sempre útil e válido parauma determinada aplicação, num determinadoinstante do tempo”. (IBGE. Atlas geográfico esco-lar. p. 12. Rio de Janeiro, 2002).A cartografia como arte e técnica da representa-ção da superfície terrestre vem estruturando-sedesde os primórdios da humanidade. Desde apré-história, o homem sempre buscou registrarcenas do quotidiano, de lutas de animais e de ri-tuais religiosos. Essas gravuras inscritas nas ro-chas, nas paredes de cavernas ou gravadas emtábuas de pedra registravam cenas doquotidiano e acumulavam conhecimentos paraas futuras gerações.Por mais primitivo que seja, um mapa sempre re-vela uma compreensão do mundo para determi-nada sociedade. Em cada momento da evoluçãoda humanidade, vários povos contribuíram, deforma eficaz, no desenvolvimento dos conheci-mentos cartográficos. Mas foi a partir do início daModernidade que essa ciência tornou-se uma fer-ramenta primordial para aqueles que queriam do-minar o além-mar. Técnicas cada vez mais sofis-ticadas foram agregadas aos conhecimentos dacartografia. Isso possibilitou não só o conheci-mento das novas terras, mas também o domínioe a exploração das colônias européias.Hoje, dispomos dos mais precisos e sofisticadosmeios de representação dos eventos que se ma-nifestam sobre a superfície da Terra. Computado-res, satélites, radares e GPS representam o quetemos de melhor quando o assunto é a represen-tação cartográfica ou a localização de um pontoqualquer na superfície terrestre.Entretanto, para compreendermos melhor essaciência, é necessário dominar alguns conceitosfundamentais. As coordenadas geográficas sãoum sistema de linhas imaginárias que se cruzamobjetivando a localização de qualquer ponto nasuperfície da Terra. As linhas imaginárias sãochamadas de paralelos e meridianos. Elas sãonecessárias, pois produzem uma trama de linhasque servirão de referênciais para o registro doseventos que se quer cartografar.Os paralelos “são linhas imaginárias quecirculam a Terra no sentido leste-oeste” (IBGE.Atlas geográfico escolar. p. 17.Rio de Janeiro,2002). Em determinadas projeções, os paralelosaparecem como linhas retas e horizontais(projeção cilíndrica), como arcos (projeçãocônica) ou como circunferências concêntricasque diminuem de diâmetro à medida que nosaproximamos dos pólos (projeção plana polar).

Figura 01. Latitude.

Alguns destes paralelos recebem nomes espe-ciais. Eles servem para delimitar as zonas climá-ticas da Terra. São eles: o Círculo Polar Ártico e oTrópico de Câncer, no Hemisfério Norte. O Circu-lo Polar Antártico e o Trópico de Capricórnio, noHemisfério Sul. O Equador geográfico é a linhaque divide o planeta Terra em duas partes exata-mente iguais.“O critério para a determinação desses paralelosestá relacionado com o movimento de rotação daTerra, com a inclinação do eixo do Planeta e, ain-da, com o movimento de translação, o qual deter-mina o plano da eclíptica. O movimento de rota-ção determina o surgimento do eixo, cujas extre-midades são os pólos geográficos. Por sua vez, ainclinação do eixo em relação ao plano da eclíp-tica tem relação com um dos movimentos daTerra, que faz variar essa inclinação em 40 milanos, determinando a posição dos paralelosespeciais.” (Duarte, Paulo A. Fundamentos deCartografia, UFSC. p. 50. 1994).A diferença de inclinação entre o eixo da órbita eo eixo da Terra é de 23° 27’. É a mesma diferençaentre o plano da órbita e o plano equatorial.Assim, o eixo da órbita (eclíptica), ao tocar a su-perfície, determina a posição dos círculos pola-res. O plano da órbita (eclíptica), ao atravessarnosso planeta, determina a posição dos trópicos.

Figura 02. Sistemas de coordenadas terrestres.

“Os paralelos nos indicam a latitude, que é a dis-tância, em graus, de uma paralelo à linha doEquador. Os valores de latitude variam de 0° (li-nha do Equador) a 90° (pólos), devendo ser indi-cada a posição no hemisfério sul (S) ou no he-misfério norte (N)”. (op. cit. P17).

Figura 03: Localização de Brasília.

“Os meridianos são linhas imaginárias quecortam a Terra no sentido norte-sul, ligando umpólo ao outro” (op.cit. p. 16). Ao contrário dosparalelos, todos os meridianos têm o mesmocomprimento. O paralelo inicial foi mais fácil

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO(UFPR) Na(s) questão(ões) a seguir, escre-va, no espaço apropriado, a soma dos itenscorretos.

01. Quanto à orientação no globo terrestre, écorreto afirmar que:(01)Nas coordenadas geográficas, o eixo

das ordenadas corresponde aos meri-dianos, e o eixo das abscissas corres-ponde aos paralelos.

(02)A linha do Equador divide o globo emdois hemisférios. O hemisfério voltadopara o pólo norte é denominado boreal,e o hemisfério voltado para o pólo sul édenominado austral.

(04)O meridiano inicial, o de Greenwich, di-vide o globo terrestre em dois hemisfé-rios. O hemisfério voltado para o nas-cente é denominado ocidental, e o he-misfério voltado para o poente é deno-minado oriental.

(08)As áreas localizadas ao sul do Trópicode Capricórnio e ao norte do Trópico deCâncer são intertropicais.

(16)O Brasil é um país tropical porque amaior parte do seu território está situadaentre as linhas do Equador e do Trópicode Capricórnio.

Resposta=01+02+16=1902. (Furg 1997) As coordenadas geográficas,

designadas pelos pares de elementosdenominados de latitude e longitude,permitem determinar as posições depontos na superfície terrestre, onde:

I. a latitude é o arco de Equador entre omeridiano de Greenwich e o meridianodo lugar;

II. a longitude é o arco de Equador ou deparalelo entre o meridiano de um lugar eo meridiano de Greenwich;

III. a latitude é altura de um ponto emrelação ao nível médio do mar;

IV. a latitude é o arco de um meridiano entreo Equador e o paralelo de um lugar;

V. a longitude é a distância entre dois luga-res.

a) são corretas as afirmativas I e II.b) são corretas as afirmativas II e III.c) são corretas as afirmativas I e III.

* d) são corretas as afirmativas II e IV.e) são corretas as afirmativas IV e V.

03. (PUCPR) Sobre a orientação, pode-se afir-mar corretamente:a) A representação gráfica da orientação é feita

através das coordenadas geográficas.b) A distância sudoeste-sudeste é de 180°.c) A distância leste-oeste é de 180°.d) O espaço entre o ponto colateral noroeste e o

ponto colateral sudeste, sentido horário, temdois pontos colaterais e seis pontos subcolate-rais.

e) O espaço entre o sudeste e o noroeste temdois pontos cardeais, dois pontos colaterais ecinco subcolaterais, partindo de qualquer dire-ção.

Aula 108

GeografiaProfessor HABDEL Jafar

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identificar, pois ele (o Equador) é o único quedivide a Terra em dois hemisférios exatamenteiguais. Já o meridiano zero grau teve de serconvencionado, já que qualquer um divide aTerra em dois hemisférios exatamente iguais.“Escolheu-se, então, para início da contagem, omeridiano que passa pela torre do observatórioastronômico de Greenwich, que é uma localidadeda área metropolitana de Londres, capital daInglaterra”. (MOREIRA, Igor. O espaço geográ-fico: Geografia geral e do Brasil. Ática. P 436. SãoPaulo, 2002). Portanto a longitude é a distância,em graus, entre um meridiano qualquer e omeridiano de Greenwich. Essa distância varia de0° até 180° para leste e para oeste.

Figura 03. Longitude.

Para localizarmos uma cidade ou um local qual-quer na superfície da Terra, precisamos lançarmão de uma rede geográfica. A rede geográficaé um sistema de linhas cruzadas (paralelos e me-ridianos) traçadas imaginariamente na superfícieterrestre. Ela serve como base tanto para a loca-lização de um lugar qualquer quanto permite arepresentação dos eventos geográficos queocorrem sobre essa superfície.

Figura 03. Coordenadas geográficas.

Dois meridianos são destacados: o de Green-wich, que divide o planeta Terra em dois hemisfé-rios, o leste e o oeste; e o antimeridiano deGreenwich (180°), que também divide o planetaem dois hemisférios, um a leste e o outro a oeste.No sistema de fusos horários, o meridiano deGreenwich organiza as horas na Terra. Já o meri-diano de 180°, que dá origem à Linha Internacio-nal da Data, serve como referência para as datas.

Figura 05.O anti-meridiano: a Linha Internacional de Data.

Exercícios

01. (UFPR) Na(s) questão(ões) a seguir,leia, analise as afirmativas e escreva noespaço apropriado a soma dos itenscorretos.No quadro a seguir, estão indicadas ascoordenadas geográficas de diferenteslocalidades.

Com base nesses dados, é correto afir-mar:(01)Todas as localidades estão situa-

das entre o Trópico de Câncer e alinha do Equador.

(02)As localidades B e C estão situadasna Austrália.

(04)As localidades A e E estão situadasna zona intertropical, no HemisférioSul.

(08)As localidades mais próximas da li-nha do Equador são F e A.

(16)A localidade D está a noroeste dalocalidade F.

02. (UFES) Por volta das 9 horas do dia 11de setembro de 2001, o mundo assistiuatônito aos ataques terroristas às torresgêmeas do “World Trade Center”, na ci-dade de Nova York, localizada a 74° delongitude oeste de Greenwich. Tem-seapontado, como o autor intelectual dosataques, o saudita Osama Bin Laden,que se encontra escondido no Afeganis-tão. A diferença horária entre a cidadede Cabul, no Afeganistão, e a cidade deNova York, nos EUA, é de +9h30min.Com base nas informações acima, alongitude da capital afegã éa) 142°30’ longitude oeste de Greenwich.b) 135°00’ longitude oeste de Nova York.c) 216°30’ longitude leste de Nova York.d) 83°30’ longitude leste de Greenwich.e) 68°30’ longitude leste de Greenwich.

03. (UFPI) O meridiano de Greenwich é es-sencial para a determinação de umadas coordenadas geográficas. Sobreele, é correto afirmar que:a) divide os hemisférios setentrional e boreal.b) define os graus de latitude.c) orienta o grau de translação da Terra.d) estabelece a zonalidade climática.e) serve de referência para os fusos horários.

04. (Ufg) O sistema de coordenadasgeográficas, adotado atualmente comouma convenção mundial, foi concebidona Grécia Antiga e visava a facilitar alocalização de qualquer ponto naesfera terrestre, a partir do cruzamentoentre um paralelo e um meridiano.Considerando-se as característicasdesse sistema, uma cidade fictícia, comcoordenadas iguais a 7°00’ delongitude Leste e 6°50’ de latitude Sul,estaria localizada a( ) 5° 20’ ao norte da latitude 12°10’ Sul.( ) 5° 30’ a leste da longitude 7° 30’ Leste.( ) 6° 10’ ao sul da latitude 13° 00’ Sul.( ) 8° 30’ a oeste da longitude 15° 30’ Leste.

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01. (G1) As proposições, a seguir, referem-se àorientação, coordenadas geográficas e car-tografia. Indique a única correta.

a) A Longitude é a figura formada pela junçãodos pontos cardeais, colaterais e subcolate-rais.

b) A Latitude é um ângulo que tem seu vértice nocentro da seção plana da Terra, definido peloparalelo do lugar considerado. Varia do para-lelo de Greenwich a 180° pala Leste e 180°para Oeste.

c) A Rosa-dos-ventos é um aparelho de orienta-ção inventado no século XII.

d) A altitude é a diferença de nível de um pontoqualquer na superfície terrestre e o nível mé-dio dos mares.

e) O Meridiano de Greenwich divide a Terra emhemisférios Setentrional e Meridional.

02. (PUCRS) Responder à questão com baseno gráfico, que representa parte dascoordenadas geográficas.

O ponto antípoda de B éa) 3° de latitude Norte e 2° de longitude Oeste.b) 87° de latitude Sul e 2° de longitude Oeste.c) 3° de latitude Norte e 178° de longitude Oeste.d) 2° de latitude Sul e 177° de longitude Leste.e) 3° de latitude Sul e 4° de longitude Leste.

03. (Uel) Para responder a esta questão, consi-dere os mapas a seguir.

Os mapas 1, 2 e 3 representam, respectiva-mente,

a) mapa 1 = longitude; mapa 2 = latitude; mapa3 = zonas climáticas

b) mapa1 = meridianos; mapa 2 = paralelos;mapa 3 = zonas climáticas

c) mapa1 = latitude; mapa 2 = paralelos; mapa3 = fusos horários

d) mapa1 = paralelos; mapa 2 = meridianos;mapa 3 = zonas climáticas

e) mapa1 = meridianos; mapa 2 = longitude;mapa 3 = fusos horários

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DESAFIO HISTÓRICO (p. 3)01. B;02. B;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 4)01. B;02. A;03. B;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 5)01. A;02. D; 03. D; 04. D;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 6)01. B;02. A;

EXERCÍCIOS (p. 6)01. B;02. B;03. C;04. A;05. E;

DESAFIO MATEMÁTICO (p. 7)01. a) 84, b) 1365; 02. 48; 03. 240; 04. 8 000 000; 05. D; 06. E; 07. D;

DESAFIO MATEMÁTICO (p. 8)01. A; 02. D; 03. C; 04. B; 05. T4=1512 X5;06. 128; 07. 6400; 08. D; 09. E; 10. C;11. 248;

DESAFIO QUÍMICO (p. 9)01. A;02. A; 03. E; 04. A; 05. E; 06. E;07. C; 08. E;

DESAFIO QUÍMICO (p. 10)01. C;02. D; 03. A; 04. C; 05. D; 06. C;07. C;

EXERCÍCIOS (p. 10)01. C; 02. C; 03. D; 04. E; 05. A; 06. A; 07. A; 08. C; 09. E; 10. B; 11. B; 12. C; 13. C; 14. C; 15. B;

DESAFIO GRAMATICAL (p. 11)01. C;02. C;03. A;

DESAFIO GRAMATICAL (p. 12)01. D;02. A;03. A;04. E;

APLICAÇÕES (p. 12)01. A;02. A;03. C;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 13)01. B;02. C;03. E;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 14)01. B;02. D;03. A;

EXERCÍCIOS (p. 14)01. B;02. C;

Gabarito donúmero anterior

Aprovar n.º 17

Aulas 163 a 198

Calendário2008

QUINCAS BORBA

Machado de Assis

PERSONAGENS — É comum em toda a literaturaque só “pessoas” apareçam como personangens deobras literárias. Em Quincas Borba, antecipando oque se tornaria comum na literatura moderna, umcão é elevado à categoria de personagem, comoprojeção e prolongamento, por transmigração, dofilósofo do mesmo nome.

1. Quincas Borba – Destaca-se pelos seguintesatributos: filósofo doido, esquisito, “comfreqüente alteração de humor”, “ímpetos semmotivo”, “ternura sem proporção”, extravagante(cap. V), bom, alegre, lutava contra o pessimismo(cap. V) e desejava a sua continuidade atravésdos tempos como comprova a sua filosofia“borbista”, de natureza “humorística”, oHumanitismo. Depois que morreu, passou, pormetempsicose, ao corpo do seu cão, comosugerem as dúvidas de Rubião ao longo danarrativa:

“Olhou para o cão, enquanto esperava que lheabrissem a porta. O cão olhava para ele, de taljeito que parecia estar ali dentro o próprio edefunto Quincas Borba; era o mesmo olharmeditativo do filósofo, quando examinavanegócios humanos...” (cap. XLIX).

2. Rubião – Tem medo da opinião pública, éindeciso, volúvel, ambicioso (cap. I, X, XV),megalomaníaco, obsessivo, desequilibrado,tímido (cap. XXV), acomodado, ciumento, in-fluenciável (cap. LXIX), conflituoso, ocioso, in-gênuo.

3. Sofia – Vaidosa, orgulhosa, dominadora, fria,cautelosa, ambiciosa, sedutora, caráter am-bivalente, frívola, sensual e dissimulada, comorevelam os capítulos LXIX e XLII, onde se saiudivinamente bem com a anedota do PadreMendes, quando surpreendida, no jantar, comRubião, pelo Major Siqueira:

4. Palha – Esposo de Sofia. Ambicioso, egocêntrico,vaidoso (cap. XXXV), bajulador, interesseiro,parasita, desonesto, astuto, torpe.

5. Carlos Maria – Vaidoso, altivo (cap. LXIX), vazio,galanteador: é a caricatura do conquistador defrases feitas e lugares-comuns.

6. Maria Benedita – Tímida, pacata, sem iniciativa,passiva, resignada, influenciável, personalidadefraca. Casa-se com Carlos Maria.

7. Dr. Camacho – É caricatura do politiqueirodemagogo de frase feita e retórica excessiva;astuto e interesseiro.

8. Major Siqueira – Mexeriqueiro, inicialmente, edepois despeitado como se revela no cap. CXXX.

9. D. Tonica – Solteirona quarentona, revela-seinvejosa, revoltada, infeliz e frustrada.

10. D. Fernanda – Casamenteira e um tanto fidalga.

11. Teófilo – Marido de D. Fernanda; ambicioso,dinâmico e, às vezes, temperamental e mi-nucioso.

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LÍNGUA PORTUGUESA

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de questões vernáculas.3. ed. São Paulo: Ática, 1996.

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Riode Janeiro: Fundo de Cultura, 1960.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dúvidas da línguaportuguesa. 2. impr. São Paulo: Nova Fronteira, 1996.

CUNHA, Celso; CYNTRA, Lindley. Nova gramática do portuguêscontemporâneo 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio deJaneiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986.

HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da línguaportuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

HOUAISS, Antônio. Pequeno dicionário enciclopédico KooganLarousse. 2. ed. Rio de Janeiro: Larousse do Brasil, 1979.

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