anestesia fora do centro cirúrgico- como organizar … · 2012-05-24 · equipamentos básicos...
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Anestesia Fora do Centro Cirúrgico-Como Organizar o Ambiente
Anestésico?Condições indispensáveis ou
como evitar surpresas?
Fábio Amaral RibasSANE – Poa/RS
Anestesia Fora do Centro Cirúrgico-Como Organizar o Ambiente Anestésico?
Não existe conflito de interesses.
● Procedimentos Ambulatoriais● 50 a 70% de todos os procedimentos
● Procedimentos Office-Based● 55% dos procedimentos ambulatoriais
● Procedimentos Fora do Centro Cirúrgico● 12,4% de todos os procedimentos
● Seguir Legislação Federal, Estadual e Local
● Seguir Guidelines ASA● Educação
● Preparação
● Documentação
● Equipamentos
● Monitorização básica
● Colaboração entre instituições
● Backup de pessoal em urgências e estada prolongada
Princípios da Anestesia “office-based”
● Faça com que seja legal● Faça com que seja seguro● Faça com que seja agradável● Faça com que seja confortável
Shapiro FE, Manual of office –based anesthesia procedures - 2007
Interfaces
Procedimentos Hospitalares Procedimentos Extra-hospitalares
Procedimentos de Ambulatoriais
Procedimentos fora do BC
PA
Resoluções
● CFM Nº 1802/2006 – Ato Anestésico
● CFM Nº 1886/2008 – Anestesia Ambulatorial
● CFM Nº 1670/2003 - Sedação
● CFM Nº 1640/2002 – Eletroconvulsoterapia
● CFM Nº1950/2010 – Médicos e Odontólogos
● Anvisa RDC Nº 50/2002 – Área Física
● ABNT – NBRs Diversas
Condições mínimas de segurança para a prática de anestesia (Artigo 3)
Monitorização da circulação:
Pressão arterial
Batimentos cardíacos
Ritmo cardíaco: cardioscopia
Condições mínimas de segurança para a prática de anestesia (Artigo 3)
Monitorização contínua da oxigenação do sangue arterial:
Oxímetro de pulso
Condições mínimas de segurança para a prática de anestesia (Artigo 3)
Monitorização contínua da ventilação - capnometria:
Via aérea artificial
Ventilação artificial
Exposição a agentes que possam desencadear hipertermia maligna
Condições mínimas de segurança para a prática de anestesia (Artigo 3)
Equipamentos (Anexo I)
Instrumental e Materiais (Anexo II)
Fármacos (Anexo III)
Equipamentos básicos para a administração da anestesia (Anexo II)
1. Em cada sala onde se administra anestesia:
● Secção de fluxo contínuo de gases
● Sistema respiratório e ventilatório completo
● Sistema de aspiração
2. Na unidade onde se administra anestesia:
● Desfibrilador
● Marca-passo transcutâneo (Incluindo gerador e cabo)
Equipamentos básicos para a administração da anestesia (Anexo II)
3. Recomenda-se:
● Monitorização da temperatura e sistemas para aquecimento de pacientes em anestesia pediátrica e geriátrica, bem como nos procedimentos com duração superior a duas horas, nas demais situações.
4. Recomenda-se:
● A adoção de sistemas automáticos de infusão para administração contínua de fármacos vasoativos e anestesia intravenosa contínua.
Instrumental e Materiais (Anexo III)
1. Máscaras faciais
2. Cânulas oronasofaríngeas
3. Máscaras laríngeas
4. Tubos traqueais e conectores
5. Seringas agulhas e cateteres venosos descartáveis
Instrumental e Materiais (Anexo III)
6. Laringoscópio (cabos e lâminas)
7. Guia para tubo traqueal e pinça condutora
8. Dispositivo para cricotireostomia
9. Seringas, agulhas, cateteres descartáveis específicas para os diversos bloqueios anestésicos neuroaxiais e periféricos
Fármacos (Anexo IV)
1. Agentes usados em anestesia:
Anestésicos locais
Hipnoindutores
Bloqueadores neuromusculares e seus antagonistas
Anestésicos inalatórios e Dantrolene Sódico
Opióides e seus antagonistas
Antieméticos
Fármacos (Anexo IV)
1. Agentes usados em anestesia:
Analgésicos não-opióides
Corticosteróides
Inibidores H2
Efedrina/Etil-efedrina
Broncodilatadores
Gluconato/Cloreto de cálcio
Fármacos (Anexo IV)
2. Agentes destinados à ressuscitação cardiopulmonar:
Adrenalina
Atropina
Amiodarona
Sulfato de Magnésio
Dopamina
Fármacos (Anexo IV)
2. Agentes destinados à ressuscitação cardiopulmonar:
Dobutamina
Noradrenalina
Bicarbonato de sódio
Soluções para hidratação
Expansores plasmáticos
Ficha de Anestesia Modelo Atual
● Consumo de tempo● Suscetível as alterações do tempo e ao extravio● Informações incompletas● Dados incompreensíveis● Não existe um banco de dados
Ficha de Anestesia Eletrônica
● Mais tempo para se dedicar ao paciente● Templates = Modelos● Excelente apresentação da ficha impressa● Formulário de “Orientações Pós-Alta”● Banco de Dados
● Unidade tipo I: Consultório médico● Anestesia local sem sedação : <3,5mg/Kg de lidocaína
● Unidade tipo II: Estabelecimento independente do hospital – procedimentos de pequeno e médio porte● Anestesia loco regional (exceção raqui e peri) e sedação
● Unidade tipo III: Estabelecimento independente do hospital – todos procedimentos ambulatoriais● Anestesia: Todas para os procedimentos ambulatoriais
● Unidade tipo IV: Unidade ambulatorial hospitalar
● Unidade tipo II:● Fonte de oxigênio
● Aspirador de secreções
● Esfingnomanômetro, Estetoscópio
● Oxímetro de pulso
● Conjunto de emergência – PCR
– Medicações de emergência
– Equipamento de reanimação cardiorespiratória
● Dispositivos com chave para medicações controladas
● Unidade tipo III e IV● Aparelho de anestesia com ventilador, segundo normas ABNT
● Conjunto de emergência com desfibrilador
● Cardioscópio
● Capnometria
NBR 13730/2010Aparelho de anestesia – Seção de fluxo contínuo – Requisitos de desempenho e
segurança
● O aparelho deve ter conexão para cilindro de válvula plana de reserva para oxigênio, podendo ter este tipo de conexão para outros gases.
● Arquitetura e engenharia dos estabelecimentos de saúde:● Dimensionamento (áreas, recuos, número de leitos, circulação,
etc)
● Instalações (elétricas, hidráulicas, esgoto, gases medicinais, ar condicionado, etc)
● Incêndio
● Radiologia
● Etc.
Diferenças – CC x não CC● Anestesista com frequência está sozinho
● Materiais fartamente presente no CC não são frequente fora dele
● Lâmina de bisturi● Cateter venoso de grosso calibre● Dreno de tórax
● Terapêuticas cirúrgicas serão tomadas pelo próprio anestesista
● Todo o pessoal não tem experiência em situações de urgência e emergência