anéis de retenção para furos – seção retangular – especificação-280312

ABNT/CB-04 PROJETO 04:004.07-020

FEVEREIRO 2012

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

Anéis de retenção para furos – Seção retangular – Especificação

APRESENTAÇÃO

Este 1º Projeto foi elaborado pela CE-04:004.07 - Comissão de Estudo de Mancais de Deslizamento do ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, nas reuniões de:

1) Baseado na(s) ABNT NBR 10097:1998 (Cancelada);

2) Não tem valor normativo;

3) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

4) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira.

5) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

MAHLE METAL LEVE Ednaldo Laube Silva

MAHLE METAL LEVE Roberto Hojo

MAHLE METAL LEVE Pedro Gioia

METALÚRGICA RIO SULENSE Luis Américo

V.A. GONÇALVES Victor Gonçalves

SULOY Silvio Monganti

18.01.2012


FEVEREIRO 2012

NÃO TEM VALOR NORMATIVO I

Anéis de retenção para furos – Seção retangular – Especificação

Retaining rings for bores - Rectangular section - Specification

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos patentes.

O projeto de norma 04:004.07-020 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Mancais de Deslizamento (CE-04:004.07).

Esta Norma foi baseada na ABNT NBR 10097:1988 cancelada em 04.07.2011.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This Standard specifies technical characteristics and other conditions required in the acceptance and/or receiving of retaining rings with rectangular cross section for holes.


FEVEREIRO 2012

NÃO TEM VALOR NORMATIVO II

1 Escopo

Esta Norma fixa as características técnicas e demais condições exigíveis na aceitação e/ou recebimento dos anéis de retenção de seção retangular para furos.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos – Procedimento

ABNT NBR NM 87, Aço carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química ABNT

NBR 6409, Tolerâncias geométricas - Tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento - Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho.

ABNT NBR NM ISO 6508-1, Materiais metálicos - Ensaio de dureza Rockwell

ABNT NBR NM ISO 6507-1, Materiais metálicos - Ensaio de dureza Vickers

ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina – Método de ensaio

ABNT NBR 9706, Alicates para anéis de retenção para furos – Dimensões – Padronização

DIN 988, Shim rings and supporting rings

DIN 50938, Black oxide coatings on iron or steel - Requirements and test methods

DIN EN 12476, Phosphate conversion coatings of metals - Method of specifying requirements

DIN EN 12487, Corrosion protection of metals - Rinsed and non-rinsed chromate conversion coatings on aluminium and aluminium alloys

DIN EN ISO 3892, Conversion coatings on metallic materials - Determination of coating mass per unit area - Gravimetric methods

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplica-se a seguinte definição.

3.1 anéis de retenção de seção retangular para furos aqueles que retêm componentes montados em furos, têm conformação excêntrica e são fixados por efeito de mola em ranhuras nos furos, sendo adequados para limitar forças axiais conforme A.1 do Anexo.


FEVEREIRO 2012

NÃO TEM VALOR NORMATIVO III

4 Simbologia

Para os efeitos desta Norma é adotada a seguinte simbologia:

a Largura do olhal

b Largura maior do anel (em oposição ao seu centro de abertura)

c Distância entre as placas paralelas para o ensaio de deformação diagonal

d1 Diâmetro nominal do furo

d2 Diâmetro da ranhura

d3 Diâmetro externo do anel de retenção livre

d4 Diâmetro mínimo do anel durante a montagem

d5 Diâmetro do furo do olhal

E Módulo de elasticidade

FN Capacidade de carga da ranhura com limite de escoamento do material ranhurado de 200 MPa (ver A.1.1)

FR Capacidade de carga do anel de retenção no caso da peça de encosto apresentar canto vivo (ver A.1.2)

FRg Capacidade de carga do anel de retenção no caso da peça de encosto apresentar canto chanfrado ou arredondado (ver A.1.2)

ReL Limite de escoamento

g Dimensão do chanfro ou arredondamento da peça de encosto

h Distância entre as placas no ensaio de deformação cônica

m Largura da ranhura

n Largura do colar

r Raio de concordância no fundo da ranhura e no dispositivo de ensaio de tenacidade

s Espessura do anel de retenção

t Profundidade da ranhura em relação a d1 e d2

5 Condições gerais

5.1 Designação

5.1.1 Na designação do anel de retenção deve constar:

a) Denominação básica do anel;

b) Diâmetro nominal do furo (d1) e espessura;

c) Número desta Norma;

d) Tratamento de superfície, quando exigido.


FEVEREIRO 2012

NÃO TEM VALOR NORMATIVO IV

5.1.2 Exemplo de designação de um anel para furos, tipo normal, com diâmetro nominal d1 = 40 mm e espessura s = 1,75 mm:

Anel de retenção ABNT NBR 04:004.07-020 – 40 × 1,75

5.2 Dimensões do anel

As dimensões do anel devem ser conforme Figuras 1 e 2 e Tabelas 1 e 2.

NOTA O anel não necessita corresponder ao desenho da Figura 1, apenas as dimensões devem corresponder às indicadas.

Figura 1 — Formas e dimensões do anel de retenção livre


FEVEREIRO 2012

NÃO TEM VALOR NORMATIVO V

Figura 2 — Dimensões de montagem do anel de retenção (simbologia conforme ABNT NBR 6409)

.


FEVEREIRO 2012

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6

Tabela 1 — Dimensões e dados complementares para o anel tipo norma Dimensões em milimetros

Diâmetro nominal

d1

Anel Ranhura Dados complementares d

s d3 a b a

d5

Massa de

1 000 peças em kg

d2 b

m c

t n d4 FN FR g FRg

Dimensão nominal do

alicate conforme

ABNT NBR 9706 Afastamento Afastamento máx. ≈ mín. ≈ Afastamento H 13 min. kN kN kN

8 0,8 00 05,−

8,7

0 360 10

,,

+

−

2,4 1,1 1 0,14 8,4 0 090,+

(H 11)

0,9 0,2 0,6 3 0,86 2,00 0,5 1,50

8

9 0,8 9,8 2,5 1,3 1 0,15 9,4 0,9 0,2 0,6 3,7 0,96 2,00 0,5 1,50

10 1

00 06,−

10,8 3,2 1,4 1,2 0,18 10,4

0 110,+

(H 11)

1,1 0,2 0,6 3,3 1,08 4,00 0,5 2,20

11 1 11,8 3,3 1,5 1,2 0,31 11,4 1,1 0,2 0,6 4,1 1,17 4,00 0,5 2,30

12 1 13 3,4 1,7 1,5 0,37 12,5 1,1 0,25 0,8 4,9 1,60 4,00 0,5 2,30

13 1 14,1 3,6 1,8 1,5 0,42 13,6 1,1 0,3 0,9 5,4 2,10 4,20 0,5 2,30

14 1 15,1 3,7 1,9 1,7 0,52 14,6 1,1 0,3 0,9 6,2 2,25 4,50 0,5 2,30

15 1 16,2 3,7 2 1,7 0,56 15,7 1,1 0,35 1,1 7,2 2,80 5,00 0,5 2,30

16 1 17,3 3,8 2 1,7 0,60 16,8 1,1 0,4 1,2 8 3,40 5,50 1 2,60

17 1 18,3

0 420 13

,,

+

−

3,9 2,1 1,7 0,65 17,8 1,1 0,4 1,2 8,8 3,60 6,00 1 2,50

19

18 1 19,5 4,1 2,2 2 0,74 19

0 130,+

(H 11)

1,1 0,5 1,5 9,4 4,80 6,50 1 2,60

19 1 20,5 4,1 2,2 2 0,83 20 1,1 0,5 1,5 10,4 5,10 6,80 1 2,50

20 1 21,5 4,2 2,3 2 0,90 21 1,1 0,5 1,5 11,2 5,40 7,20 1 2,50

21 1 22,5 4,2 2,4 2 1,00 22 1,1 0,5 1,5 12,2 5,70 7,60 1 2,60

22 1 23,5 4,2 2,5 2 1,10 23 1,1 0,5 1,5 13,2 5,90 8,00 1 2,70

24 1,2 25,9 0 420 21

,,

+

−

4,4 2,6 2 1,42 25,2 0 210,+

(H 12)

1,3 0,6 1,8 14,8 7,70 13,9 1 4,60

25 1,2 26,9 4,5 2,7 2 1,50 26,2 1,3 0,6 1,8 15,5 8,00 14,6 1 4,70


FEVEREIRO 2012


Tabela 1 (continuação) Dimensões em milimetros

Diâmetro nominal

d1


s d3 a b a

d5

Massa de

1000 peças em kg

d2 b

m c

t n d4 FN FR g FRg

Dimensão nominal

do alicate conforme


26 1,2

00 06,−

27,9 0 420 21

,,

+

− 4,7 2,8 2 1,60 27,2 0 21

0,+

−

(H 12)

1,3 0,6 1,8 16,1 8,40 13,85 1 4,60

19

28 1,2 30,1

0 500 25

,,

+

−

4,8 2,9 2 1,80 29,4 1,3 0,7 2,1 17,9 10,5 13,3 1 4,50

30 1,2 32,1 4,8 3 2 2,06 31,4

0 250

,+

−

(H 12)

1,3 0,7 2,1 19,9 11,3 13,7 1 4,60

31 1,2 33,4 5,2 3,2 2,5 2,10 32,7 1,3 0,85 2,6 20 14,1 13,8 1 4,70

32 1,2 34,4 5,4 3,2 2,5 2,21 33,7 1,3 0,85 2,6 20,6 14,6 13,8 1 4,70

34 1,5 36,5 5,4 3,3 2,5 3,20 35,7 1,6 0,85 2,6 22,6 15,4 26,2 1,5 6,30

35 1,5 37,8 5,4 3,4 2,5 3,54 37 1,6 1 3 23,6 18,8 26,9 1,5 6,40

36 1,5 38,8 5,4 3,5 2,5 3,70 38 1,6 1 3 24,6 19,4 26,4 1,5 6,40

37 1,5 39,8 5,5 3,6 2,5 3,74 39 1,6 1 3 25,4 19,8 27,1 1,5 6,50

38 1,5 40,8 5,5 3,7 2,5 3,90 40 1,6 1 3 26,4 22,5 28,2 1,5 6,70

40 1,75 43,5 0 900 39

,,

+

−

5,8 3,9 2,5 4,70 42,5 1,85 1,25 3,8 27,8 27,0 44,6 2 8,30

40

42 1,75 45,5 5,9 4,1 2,5 5,40 44,5 1,85 1,25 3,8 29,6 28,4 44,7 2 8,40

45 1,75 48,5 6,2 4,3 2,5 6,00 47,5 1,85 1,25 3,8 32 30,2 43,1 2 8,20

47 1,75 50,5

1100 46

,,

+

−

6,4 4,4 2,5 6,10 49,5 1,85 1,25 3,8 33,5 31,4 43,5 2 8,30

48 1,75 51,5 6,4 4,5 2,5 6,70 50,5 0 300

,+

−

(H 12)

1,85 1,25 3,8 34,5 32,0 43,2 2 8,40

50 2 00 07,−

54,2 6,5 4,6 2,5 7,30 53 2,15 1,5 4,5 36,3 40,5 60,8 2 12,1

52 2 56,2 6,7 4,7 2,5 8,20 55 2,15 1,5 4,5 37,9 42,0 60,25 2 12,0

55 2 59,2 6,8 5 2,5 8,30 58 2,15 1,5 4,5 40,7 44,4 60,3 2 12,5


FEVEREIRO 2012



Diâmetro nominal

d1


s d3 a b a

d5

Massa de 1000 peças em kg

d2 b

m c

t n d4 FN FR g FRg


alicate conforme


56 2 00 07,−

60,2

1100 46

,,

+

−

6,8 5,1 2,5 8,70 59 0 300

,+

−

(H 12)

2,15 1,5 45 41,7 45,2 60,3 2 12,6

40

58 2 62,2 6,9 5,2 2,5 10,5 61 2,15 1,5 4,5 43,5 46,7 60,8 2 12,7

60 2

00 07,−

64,2

1100 46

,,

+

−

7,3 5,4 2,5 11,1 63

0 300

,+

−

(H 12)

2,15 1,5 4,5 44,7 48,3 61,0 2 13,0

62 2 66,2 7,3 5,5 2,5 11,2 65 2,15 1,5 4,5 46,7 49,8 60,9 2 13,0

63 2 67,2 7,3 5,6 2,5 12,4 66 2,15 1,5 4,5 47,7 50,6 60,8 2 13,0

65 2,5 69,2 7,6 5,8 3 14,3 68 2,65 1,5 4,5 49 51,8 121 2,5 20,8

68 2,5 72,5 7,8 6,1 3 16,0 71 2,65 1,5 4,5 51,6 54,6 121,5 2,5 21,2

70 2,5 74,5 7,8 6,2 3 16,5 73 2,65 1,5 4,5 53,6 56,2 119 2,5 21,0

72 2,5 76,5 7,8 6,4 3 18,1 75 2,65 1,5 4,5 55,6 58,0 119,2 2,5 21,0

75 2,5 79,5 7,8 6,6 3 18,8 78 2,65 1,5 4,5 58,6 60,0 118 2,5 21,0

78 2,5 82,5

130 54,,

+

−

8,5 6,8 3 20,4 81

0 350

,+

−

(H 12)

2,65 1,5 4,5 60,1 62,3 122,5 2,5 21,8

80 2,5 85,5 8,5 7 3 22,0 83,5 2,65 1,75 5,3 62,1 74,6 120,9 2,5 21,8

82 2,5 87,5 8,5 7 3 24,0 85,5 2,65 1,75 5,3 64,1 76,6 119 2,5 21,4

85 3

00 08,−

90,5 8,6 7,2 3,5 25,3 88,5 3,15 1,75 5,3 66,9 79,5 201,4 3 31,2

85

88 3 93,5 8,6 7,4 3,5 28,0 91,5 3,15 1,75 5,3 69,9 82,1 209,4 3 32,7

90 3 95,5 8,6 7,6 3,5 31,0 93,5 3,15 1,75 5,3 71,9 84,0 199 3 31,4

92 3 97,5 8,7 7,8 3,5 32,0 95,5 3,15 1,75 5,3 73,7 85,8 201 3 32,0

95 3 100,5 8,8 8,1 3,5 35,0 98,5 3,15 1,75 5,3 76,5 88,6 195 3 31,4


FEVEREIRO 2012



Diâmetro nominal

d1

Anel Ranhadura Dados complementares d

s d3 a b a d5


d2 b

m c t n d4 FN FR g FRg


alicate conforme


98 3 00 08,−

103,5

130 54,,

+

−

9 8,3 3,5 37,0 101,5 0 350

,+

−

(H 12)

3,15 1,75 5,3 79 91,3 191 3 31,0

85

100 3 105,5 92 8,4 3,5 38,0 103,5 3,15 1,75 5,3 80,6 93,1 188 3 30,8

102 4

00 1,−

108 9,5 8,5 3,5 55,0 106

0 540

,+

−

(H 13)

4,15 2 6 82 108,8 439 3 72,6

105 4 112 9,5 8,7 3,5 56,0 109 4,15 2 6 85 112 436 3 73,0

108 4 115 9,5 8,9 3,5 60,0 112 4,15 2 6 88 115 419 3 71,0

110 4 117 10,4 9 3,5 64,5 114 4,15 2 6 88,2 117 415 3 71,0

112 4 119 10,5 9,1 3,5 72,0 116 4,15 2 6 90 119 418 3 72,0

115 4 122

150 63,,

+

−

10,5 9,3 3,5 74,5 119 4,15 2 6 93 122 409 3 71,2

120 4 127 11 9,7 3,5 77,0 124

0 630

,+

−

(H 13)

4,15 2 6 96,9 127 396 3 70,0

125 4 132 11 10 4 79,0 129 4,15 2 6 101,9 132 385 3 70,0

125

130 4 137 11 10,2 4 82,0 134 4,15 2 6 106,9 138 374 3 69,0

135 4 142 11,2 10,5 4 84,0 139 4,15 2 6 111,5 143 358 3 67,0

140 4 147 11,2 10,7 4 87,5 144 4,15 2 6 116,5 148 350 3 66,5

145 4 152 11,4 10,9 4 93,0 149 4,15 2 6 121 153 336 3 65,0

150 4 158 12 11,2 4 105 155 4,15 2,5 7,5 124,8 191 326 3 64,0

155 4 164 12 11,4 4 107 160 4,15 2,5 7,5 129,8 206 324 3,5 55,0

Tabela 1 (continuação)


FEVEREIRO 2012


Dimensões em milimetros

Diâmetro nominal

d1


s d3 a b a d5


d2 b



alicate conforme


160 4

00 1,−

169 150 63,,

+

−

13 11,6 4 110 165 4,15 2,5 7,5 132,7 212 321 3,5 54,5

125

165 4 174,5 13 11,8 4 125 170 4,15 2,5 7,5 137,7 219 319 3,5 54,0

170 4 179,5 13,5 12,2 4 140 175 4,15 2,5 7,5 141,6 225 349 3,5 59,0

175 4 184,5

1700 72,,

+

−

13,5 12,7 4 150 180 4,15 2,5 7,5 146,6 232 351 3,5 59,0

180 4 189,5 14,2 13,2 4 165 185

0 720

,+

−

( H 13)

4,15 2,5 7,5 150,2 238 347 3,5 58,5

185 4 194,5 14,2 13,7 4 170 190 4,15 2,5 7,5 155,2 245 349 3,5 59,0

190 4 199,5 14,2 13,8 4 175 195 4,15 2,5 7,5 160,2 251 340 3,5 57,5

195 4 204,5 14,2 13,8 4 183 200 4,15 2,5 7,5 165,2 258 330 3,5 55,5

200 4 209,5 14,2 14 4 195 205 4,15 2,5 7,5 170,2 265 325 3,5 55,0

210 5

00 12,−

222 14,2 14 4 270 216 5,15 3 9 180,2 333 601 4 89,5

220 5 232 14,2 14 4 315 226 5,15 3 9 190,2 349 574 4 85,0

230 5 242 14,2 14 4 330 236 5,15 3 9 200,2 365 549 4 81,0

240 5 252

2 00 81

,,

+

−

14,2 14 4 345 246 5,15 3 9 210,2 380 525 4 77,5

250 5 262 14,2 14 4 360 256 0 810

,+

−

(H 13)

5,15 3 9 220,2 396 504 4 75,0

260 5 275 16,2 16 5 375 268 5,15 4 12 226 553 538 4 80,0

270 5 285 16,2 16 5 388 278 5,15 4 12 236 573 518 4 77,0


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Diâmetro nominal

d1


s d3 a b a

d5


d2 b

m c

t n d4 FN FR g FRg


alicate conforme


280 5 00 12,−

295 2 00 81

,,

+

−

16,2 16 5 400 288 0 810

,+

−

(H 13)

5,15 4 12 246 593 499 4 74,0

125 290 5 305 16,2 16 5 415 298 5,15 4 12 256 615 482 4 71,5

300 5 315 16,2 16 5 435 308 5,15 4 12 266 636 466 4 69,0 a A dimensão “b” não pode exceder a dimensão “a” máxima. b Ver A.2.1. c Ver A.2.2. d Os dados complementares são aplicados somente com anéis de aço conforme 6.1.1.


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Tabela 2 — Dimensões e dados complementares para o anel tipo de pesado Dimensões em milimetros

Diâmetro nominal

d1


s d3 a b a d5


d2 b



alicate conforme


20 1,5

00 06,−

21,5

0 420 21

,,

+

−

4,5 2,4 2 1,41 21 0 130

,+

−

(H 11)

1,6 0,5 1,5 10,5 5,40 16,0 1 5,60

19

22 1,5 23,5 4,7 2,8 2 1,85 23 1,6 0,5 1,5 12,1 5,90 18,0 1 6,10

24 1,5 25,9 4,9 3 2 1,98 25,2 1,6 0,6 1,8 13,7 7,70 21,7 1 7,20

25 1,5 26,9 5 3,1 2 2,16 26,2 0 210

,+

−

(H 12)

1,6 0,6 1,8 14,5 8,00 22,8 1 7,30

26 1,5 27,9 5,1 3,1 2 2,25 27,2 1,6 0,6 1,8 15,3 8,40 21,6 1 7,20

28 1,5 30,1

0 500 25

,,

+

−

5,3 3,2 2 2,48 29,4 1,6 0,7 2,1 16,9 10,5 20,8 1 7,00

30 1,5 32,1 5,5 3,3 2 2,84 31,4

0 250

,+

−

(H 12)

1,6 0,7 2,1 18,4 11,3 21,4 1 7,20

32 1,5 34,4 5,7 3,4 2 2,94 33,7 1,6 0,85 2,6 20 14,6 21,4 1 7,30

34 1,75 36,5 5,9 3,7 2,5 4,20 35,7 1,85 0,85 2,6 21,6 15,4 35,6 1,5 8,60

35 1,75 37,8 6 3,8 2,5 4,62 37 1,85 1 3 22,4 18,8 36,6 1,5 8,70

37 1,75 39,8 6,2 3,9 2,5 4,73 39 1,85 1 3 24 19,8 36,8 1,5 8,80

38 1,75 40,8 6,3 3,9 2,5 4,80 40 1,85 1 3 24,7 22,5 38,3 1,5 9,10

40 2

00 07,−

43,5 0 900 39

,,

+

−

6,5 3,9 2,5 5,38 42,5 2,15 1,25 3,8 26,3 27,0 58,4 2 10,9

40

42 2 45,5 6,7 4,1 2,5 6,18 44,5 2,15 1,25 3,8 27,9 28,4 58,5 2 11,0

45 2 48,5 7 4,3 2,5 6,86 47,5 2,15 1,25 3,8 30,3 30,2 56,5 2 10,7

47 2 50,5

1100 46,,

+

−

7,2 4,4 2,5 7,00 49,5 2,15 1,25 3,8 31,9 31,4 57,0 2 10,8

50 2,5 54,2 7,5 4,6 2,5 9,15 53 0 300

,+

−

(H 12)

2,65 1,5 4,5 34,2 40,5 95,5 2 19,0

52 2,5 56,2 7,7 4,7 2,5 10,2 55 2,65 1,5 4,5 35,8 42,0 94,6 2 18,8

55 2,5 59,2 8 5 2,5 10,4 58 2,65 1,5 4,5 38,2 44,4 94,7 2 19,6


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Diâmetro nominal

d1


s d3 a b a d5

Massa de 1000 peças em kg d2

b m

c t n d4 FN FR g FRg


alicate conforme


60 3

00 08,−

64,2

1100 46,,

+

−

8,5 5,4 2,5 16,6 63

0 300

,+

−

(H 12)

3,15 1,5 4,5 42,1 48,3 137 2 29,2

40

62 3 66,2 8,6 5,5 2,5 16,8 65 3,15 1,5 4,5 43,9 49,8 137 2 29,2

65 3 69,2 8,7 5,8 3 17,2 68 3,15 1,5 4,5 46,7 51,8 174 2,5 30,0

68 3 72,5 8,8 6,1 3 19,2 71 3,15 1,5 4,5 49,5 54,5 174,5 2,5 30,6

70 3 74,5 9 6,2 3 19,8 73 3,15 1,5 4,5 51,1 56,2 171 2,5 30,3

72 3 76,5 9,2 6,4 3 21,7 75 3,15 1,5 4,5 52,7 58,0 172 2,5 30,3

75 3 79,5 9,3 6,6 3 22,6 78 3,15 1,5 4,5 55,5 60,0 170 2,5 30,3

80 4

00 1,−

85,5

1300 54,,

+

−

9,5 7 3 35,2 83,5

0 350

,+

−

(H 12)

4,15 1,75 5,3 60 74,6 308 2,5 56,0

85 4 90,5 9,7 7,2 3,5 38,8 88,5 4,15 1,75 5,3 64,6 79,5 358 3 55,0

85 90 4 95,5 10 7,6 3,5 41,5 93,5 4,15 1,75 5,3 69 84,0 354 3 56,0

95 4 100,5 10,3 8,1 3,5 46,7 98,5 4,15 1,75 5,3 73,4 88,6 347 3 56,0

100 4 105,5 10,5 8,4 3,5 50,7 103,5 4,15 1,75 5,3 78 93,1 335 3 55,0 a A dimensão “b” não pode exceder a dimensão “a” máxima. b Ver A.2.1. c Ver A.2.2. d Os dados complementares são aplicados somente com anéis de aço conforme 6.1.1. NOTA O d4 é calculado através da fórmula:

d4 = d1 – 2,1 a


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5.3 Acabamento

O anel deve estar isento de rebarbas, trincas, nódulos e incrustações.

6 Condições específicas

6.1 Material

6.1.1 Aço para molas 1070 a 1090, conforme ABNT NBR NM 87.

6.1.2 Outros materiais mediante acordo prévio entre fabricante e comprador.

6.2 Dureza

A dureza do anel deve ser conforme Tabela 3.

Tabela 3 — Dureza do anel de retenção

Dimensões em milimetros

Diâmetro do furo (d1) Dureza

Acima de Até inclusive

- 48 200

48 200 300

470-580 HV (47-54 HRc) 435-530 HV (44-51 HRc) 390-470 HV (40-47 HRc)

6.3 Proteção superficial

6.3.1 Os anéis de retenção são fornecidos normalmente com uma proteção contra corrosão conforme Tabela 4 (a critério do fabricante). Para esta forma de fornecimento, não é exigida uma designação com indicações especiais.

Tabela 4 — Proteção contra corrosão de anéis de retenção

Tipo de tratamento anticorrosivo Resistência à corrosão

Fosfatizado e oleado conforme DIN EN 12476, DIN EN 12487 e DIN EN ISO 3892 Sem sinal de corrosão após 8 h de exposição em

névoa salina conforme ABNT NBR 8094 Oxidado e oleado (de têmpera ou químico)

Polido e oleado conforme DIN 50938 Método do grupo A Valor da proteção conforme DIN 50938

6.3.2 Se é desejada uma determinada proteção anticorrosiva outra que a Tabela 4, a designação do anel de retenção deve ser completada com a respectiva proteção superficial.

NOTA 1 No tratamento galvânico de anéis de retenção em um tambor ou tambor cônico, não é possível observar-se espessuras de camadas com tolerâncias estreitas.


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NOTA 2 Em anéis de retenção com proteção superficial galvânica, admite-se para a espessura “s” ultrapassar o afastamento superior em até um valor correspondente à espessura da camada do revestimento solicitado. Isto deve ser considerado no dimensionamento da posição da ranhura.

NOTA 3 Em determinados métodos decapagem e/ou proteção superficial, devem ser tomados cuidados para garantir a não ocorrência da fragilização por hidrogênio. Ensaio para verificação desta condição deve ser objeto de acordo entre as partes.

6.4 Tenacidade do anel

6.4.1 O anel deve permitir um dobramento de 30 ° sem que apareçam sinais de fratura e quebra, conforme ensaio 7.3.3.2.

6.4.2 Após o ensaio conforme 7.3.3.3, as superfícies de fratura devem apresentar uma textura de grão fino.

6.5 Deformação cônica

A distância “h-s”, medida sob carga “F”, não deve exceder os valores indicados na Tabela 5, conforme ensaio 7.3.4.

6.6 Deformação diagonal

A máxima deformação diagonal do anel não deve ser superior a 1,5 s para anéis de diâmetro nominal até 100 mm inclusive, e a 1,8 s para anéis de diâmetro acima de 100 mm, quando o mesmo passar livremente entre as placas conforme ensaio 7.3.5.

6.7 Funcionabilidade

6.7.1 Após o ensaio conforme 7.3.6, o anel deve deslizar sob seu próprio peso quando montado em um furo na posição vertical com diâmetro igual ao máximo da ranhura (d2).

6.7.2 Havendo outras exigências de funcionabilidade do anel, diferentes da presente em 6.7.1, as mesmas devem ser estabelecidas previamente de comum acordo entre o fabricante e o comprador.

7 Características de qualidade do material

7.1 Características a serem inspecionadas

7.1.1 Verificação com instrumentos de medição ou visual:

a) Dimensões do anel;

b) Acabamento.

7.1.2 Verificação através de ensaios:

a) Material (composição química, dureza e metalografia);

b) Proteção superficial;

c) Tenacidade do anel;


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d) Deformação cônica;

e) Deformação diagonal;

f) Funcionabilidade.

NOTA Para cada ensaio deve ser utilizado um anel distinto.

7.2 Amostragem

A amostragem para a inspeção de lotes de anéis deve ser estabelecida de comum acordo entre fornecedor e comprador, observando-se as prescrições da ABNT NBR 5426.

7.3 Ensaios a executar

7.3.1 Material

Os ensaios para o material devem ser:

a) Composição química, conforme ABNT NBR NM 87;

b) Dureza, conforme ABNT NBR NM ISO 6507-1 ou ABNT NBR NM ISO 6508-1.

NOTA Em caso de dúvida, o ensaio da dureza pela ABNT NBR NM ISO 6507-1 é decisivo.

7.3.2 Proteção superficial

Ver prescrição em 6.3.1 e Tabela 4.

7.3.3 Tenacidade do anel

O ensaio de tenacidade deve ser realizado conforme prescrição em 7.3.3.1 a 7.3.3.3 e mostrado na Figura 3.

Figura 3 — Ensaio de tenacidade do anel


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7.3.3.1 Fixar a metade do anel entre dois mordentes, dos quais um deles apresenta um raio “r” correspondente à espessura do anel.

7.3.3.2 Dobrar o anel com leves golpes de martelo ou com uma alavanca até o ângulo de 30°.

7.3.3.3 Após a operação conforme 7.3.3.2, dobrar o anel até ocorrer a fratura.

7.3.4 Deformação cônica

O ensaio de verificação da deformação cônica deve ser realizado conforme prescrição de 7.3.4.1 e 7.3.4.2, mostrado na Figura 4.

Figura 4 — Ensaio de deformação cônica

7.3.4.1 Colocar o anel entre as duas placas paralelas.

7.3.4.2 Comprimir o anel, aplicando a força “F” conforme especificado na Tabela 5.

Tabela 5 — Força “F” e deformação cônica

Dimensões em milímetros

Diâmetro nominal do furo (d1) Força “F” em N ± 5 % h-s máx. Acima de Até Anel tipo normal Anel tipo pesado

- 22 30 60

b × 0,03

b × 0,02

22 38 40 80

38 82 60 120

82 150 80 160

150 300 150 300

7.3.5 Deformação diagonal

A verificação da deformação diagonal é feita por meio de duas placas em posição vertical, paralelas e distantes, entre si conforme mostrado na Figura 5 (especificado na Tabela 6) e prescrito em 7.3.5.1 e 7.3.5.2.


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Figura 5 — Ensaio de deformação diagonal

Tabela 6 — Distância entre as placas paralelas

Dimensões em milímetros

Diâmetro nominal do furo (d1) c

Acima de Até

- 100 1,5 X s

100 - 1,8 x s

7.3.5.1 Introduzir o anel entre as duas placas do dispositivo.

7.3.5.2 O anel deve deslizar livremente entre as placas.

7.3.6 Funcionabilidade

7.3.6.1 O anel de retenção deve ser inserido 5 vezes em um cone com diâmetro 0,99 d1, conforme Figura 6.


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Figura 6 — Ensaio de funcionabilidade

7.3.6.2 A seguir, montar o anel em um furo na posição vertical com diâmetro igual ao máximo da ranhura (d2).

8 Aceitação e rejeição

8.1 Para aceitação e rejeição do anel de retenção são válidas as prescrições conforme ABNT NBR 5426.

8.2 As principais características do anel para aceitação e rejeição são:

a) Espessura do anel “s”;

b) Diâmetro do anel “d3”;

c) Deformação cônica;

d) Deformação diagonal;

e) Funcionabilidade.

8.3 O nível de qualidade aceitável (N.Q.A) deve ser estabelecido de comum acordo entre o comprador e fabricante.

8.4 Quando forem exigidos outros critérios de controle que os especificados nesta Norma, essas exigências devem ser mencionadas no ato da encomenda.


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Anexo A

(Normativo)

Considerações complementares para projeto

A.1 Capacidade de carga

Um anel de retenção requer cálculos separados para a capacidade de carga da ranhura, FN, e para a capacidade de carga do anel, FR. A parte determinante é sempre a parte mais fraca.

As capacidades de carga mencionadas na Seção 4 (FN, FR, FRg) não recebem nenhuma segurança contra fluência sob solicitações estáticas e contra ruptura por fadiga sob solicitações dinâmicas. Contra a ruptura sob solicitações estáticas, está presente uma segurança de pelo menos o dobro.

A.1.1 Capacidade de carga da ranhura (FN)

A capacidade de carga da ranhura em 5.2 é válida para um limite de escoamento do material na região da ranhura do furo de ReL = 200 MPa, assim como as profundidades nominais t e largura n do colar, conforme indicadas. A capacidade de carga FN’ para profundidades diferentes de ranhuras t’, resultante de alteração dos diâmetros d1 (furo) e/ou d2 (ranhura) e limite de escoamento R’eL é diretamente proporcional à profundidade da ranhura e ao limite de escoamento:

eLN N

t' R'F ' F

t 200= × ×

A.1.2 Capacidade de carga do anel de retenção (FR)

A.1.2.1 A capacidade de carga do anel de retenção, FR, em 5.2 é válida para apoio em canto vivo da peça de máquina no anel (ver Figura 7).

Figura 7 — Apoio em canto vivo

A.1.2.2 Os valores FRg são válidos para um apoio em canto chanfrado ou arredondado com distância g (ver Figura 8).


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Figura 8 — Apoio com canto chanfrado ou arredondado

A.1.2.3 Ambos os valores, FR e FRg, são válidos para materiais de anéis com um módulo de elasticidade (E) de 210 000 MPa. Na aplicação de anéis com um outro material com módulo E diferente (E’), é válido para o cálculo de conversão que a capacidade de carga do anel é diretamente proporcional ao módulo E:

R RE'

F' F210 000

= ×

Rg RgE'

F' F210 000

= ×

A.1.2.4 Caso a distância do canto (g’) existente seja diferente dos valores mencionados em 5.2, é válido para o cálculo de conversão que a capacidade de carga do anel é indiretamente proporcional à distância do canto:

Rg Rgg

F' Fg'

= ×

NOTA quando F’Rg for maior que FR, vale FR. Se as forças existentes não podem ser absorvidas com grande distância dos cantos, deve-se através da intercalação de um disco de apoio conforme DIN 988, providenciar um apoio em canto vivo (ver Figura 9).

Figura 9 — Apoio em canto vivo no anel de retenção com auxílio de um disco de apoio


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A.2 Execução da ranhura

A.2.1 Diâmetro da ranhura (d2)

O diâmetro da ranhura em 5.2 está estabelecido de tal modo, que os anéis encaixam com pré-carga na ranhura.

NOTA Diâmetros maiores das ranhuras podem ser adotados desde que não se exija a pré-carga. Como limite superior é válido: d2 máx. = d3 mín.

A.2.2 Largura da ranhura (m)

Para as larguras de ranhuras mencionadas nas Tabelas 1 e 2, é válido o campo de tolerância H13. No caso de transmissão unilateral da carga, as ranhuras podem ser trabalhadas no lado não submetido à carga, podendo ser alargada e/ou chanfrada. A largura não tem influência sobre a capacidade de carga da união por anel de retenção. Caso o anel de retenção deva transmitir alternadamente forças sobre os dois flancos da ranhura, a largura da ranhura deve ser adequada à espessura dos anel(s), por exemplo: por estreitamento da tolerância (formatos de ranhuras, ver Figura 10).

Figura 10 — Formatos de ranhuras

A.2.3 Configuração do fundo da ranhura

A.2.3.1 Como execução padrão para o fundo da ranhura é válido um formato retangular (ver Figura 10a).

A.2.3.2 O arredondamento (r) no lado de carga pode ser, no máximo 0,1 s.

A.2.3.3 Outros formatos de ranhura de eficiência comprovada estão representados nas Figuras 10b até 10d.


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A.2.3.4 No caso de uma ranhura retangular em canto vivo, deve-se, devido à sensibilidade ao entalhe do respectivo material, contar com um correspondente fator de redução de resistência à fadiga.

A.3 Montagem do anel de retenção

A.3.1 Para a montagem de anéis de retenção, devem ser empregados preferencialmente alicates conforme ABNT NBR 9706.

A.3.2 Na montagem deve-se ter o cuidado para que os anéis não sejam submetidos a um fechamento excessivo, ou seja, não sejam fechados mais do que o necessário para sua introdução no furo.

A.3.3 O uso de alicates com limitadores de fechamento (parafuso de ajuste) evitam este tipo de ocorrência, porém, a mais segura proteção contra fechamento excessivo dos anéis é a montagem com auxílio de cones (ver Figura 11).

Figura 11 — Montagem com cone

anéis de retenção para furos – seção retangular – especificação-280312

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