análisecrítica - manutenção de emh
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Manutenes Preventivas no Centro Hospitalar do Tmega eSousa
Marina Filipa Alves Teixeira
Relatrio Final de Estgio, apresentado Escola Superior de Tecnologia e de Gesto
Instituto Politcnico de Braganapara obteno do grau de Mestre em
Tecnologia Biomdica
Bragana, 28 de junho de 2013
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Manutenes Preventivas no Centro Hospitalar do Tmega eSousa
Marina Filipa Alves Teixeira
Relatrio Final de Estgio, apresentado Escola Superior de Tecnologia e de Gesto
Instituto Politcnico de Bragana
para obteno do grau de Mestre emTecnologia Biomdica
Orientadores
Professora Carla Sofia Fernandes
Eng. Carlos Patrcio
Este Relatrio Final de Estgio no inclui as crticas e sugestes feitaspelo Jri
Bragana, 28 de junho de 2013
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Talvez no tenha conseguido fazer o
melhor, mas lutei para que o melhor
fosse feito. No sou o que deveria
ser, mas graas a Deus, no sou o
que era antes.(Martin Luther King)
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AGRADECIMENTOS
Gostaria de prestar alguns agradecimentos quelas pessoas que, de alguma forma,
me ajudaram na realizao deste trabalho.
Ao Senhor Engenheiro Carlos Patrcio, o meu muito obrigado pela orientao no
decurso do meu estgio, por todo o apoio prestado e por me ter demonstrado ser umareferncia de profissionalismo, pela sua experincia e dedicao no seu trabalho.
Um agradecimento muito sincero aos excelentes tcnicos da oficina de eletrnica
(Bruno Ferreira, scar Moreira, Jos Moreira, Jos Nunes e Marco Teixeira) por me
terem recebido e me terem aceite na equipa de trabalho. Pelos conhecimentos, pelas
palavras amigas, por todo o apoio que me transmitiram e por me terem recebido da
melhor forma possvel. Todas as atitudes que tiveram comigo foram de alegria e de
nimo durante todo o estgio.Aos excelentes profissionais que tive o prazer de conhecer no Servio de
Instalao de Equipamentos, por me terem recebido de braos abertos, sempre com o
intuito de partilharem conhecimento e demonstrarem sempre ateno constante durante
todo o perodo de estgio.
Um especial agradecimento professora Doutora Carla Fernandes, pela
orientao, pelas crticas, sugestes, pelo tempo despendido, pela amizade e pela
humildade por ter aceitado a orientao do meu trabalho.
Gostaria de presentear o meu namorado com um reconhecimento especial de
amizade por me ter acompanhado neste percurso de formao e por sempre me ter
apoiado e incentivado nesta etapa da minha vida.
minha famlia que me ajudaram a concretizar este meu sonho e por todas as
coisas boas que me tm proporcionado ao longo da minha vida e a eles lhes dedico este
meu trabalho.
A todas as pessoas que de algum modo contriburam para a execuo e realizao
de diversos trabalhos desta minha tese, o meu Muito Obrigado.
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RESUMO
O sucesso de todos os procedimentos envolventes nas manutenes preventivas
depende de decises, uma boa gesto prvia e organizao de todos os rgos
envolventes, para que os equipamentos mdicos maximizem o seu desempenho e
prolonguem a sua vida til a um custo compensador para a instituio hospitalar.
Dentro deste contexto, foram elaboradas listagens exaustivas aos equipamentos
medida que se executavam as manutenes preventivas, para que contribussem na
atualizao da base de dados do programa MAC e por outro lado, se pudesse efetuar
uma estimativa do ms das prximas manutenes preventivas, de acordo com a
periodicidade recomendada pelos manuais de servio dos equipamentos mdicos.
O presente trabalho escrito pretende, inicialmente, a descrio de alguns temas
essenciais referentes ao estgio desenvolvido e, seguidamente, a apresentao do
trabalho prtico realizado. O estgio foi desenvolvido ao longo de 6 meses (desde 20 de
novembro de 2012 at 24 de maio de 2013) no Servio de Instalaes de Equipamentos
do Centro Hospitalar do Tmega e Sousa.
Todos os dados estatsticos apresentados so referentes a esse perodo de anlise,
sendo que so apresentadas algumas estimativas do comportamento esperado dealgumas atividades relativas s manutenes preventivas, a fim de retirar algumas
concluses alusivas s manutenes preventivas para o prximo ano.
Palavras-Chave: Manutenes preventivas, Equipamentos Mdicos, Servio de
Instalao de Equipamentos
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ABSTRACT
The success of all of the preventive maintenance procedures depends on
decisions, good management and organization prior to all surrounding organs, so that
the medical equipment to maximize its performance and extend its life to a cost-
effective for the hospital.
Within this context it was developed comprehensive listings of equipment as
they performed preventive maintenance, to contribute in updating the database of the
MAC program and secondly, if you could make an estimate of the next month
preventive maintenance, according at the intervals recommended by the service manuals
of medical equipment.
This work intends initially to describe some key issues related to the developed
internship and then the presentation of practical work. The internship was developed
over 6 months (from November 20, 2012 to May 24, 2013) in the Service Installations
of Equipment to the Centro Hospitalar do Tmega e Sousa.
All statistics shown are for the period of analysis, and presents some estimatives
of the expected behavior of some activities related to preventive maintenance in order to
draw some conclusions alluding to preventive maintenance for next year.
Keywords: Preventive Maintenance, Medical Equipment, Service Installations of
Equipment.
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NDICE
NDICE DE FIGURAS ...................................................... ................................................................. . XIII
NDICE DE TABELAS ......................................................................................................................... XV
LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................ ..............................................XVI
INTRODUO .................................................................................................. ........................................ 1
1.1ENQUADRAMENTO E OBJETIVOS................................................................................... ............................. 2
1.2ESTRUTURA DO TRABALHO....................................................................................................................... 3
CENTRO HOSPITALAR DO TMEGA E SOUSA .............................................................................. 5
2.1UNIDADE HOSPITALAR PADRE AMRICO............................................................... ....................................... 82.2NOVA UNIDADE HOSPITALAR DE AMARANTE........................................................ ...................................... 10
2.3SERVIO DE INSTALAO DE EQUIPAMENTOS............................................ ................................................. 11
MANUTENO DOS EQUIPAMENTOS HOSPITALARES ............................................................ 14
3.1MANUTENO PREVENTIVA DOS EQUIPAMENTOS HOSPITALARES............................. ..................................... 15
3.1.1MANUTENO PREVENTIVA SISTEMTICA............................................. ................................................. 17
3.1.2MANUTENO PREVENTIVA CONDICIONADA........................................................................................... 17
3.2MANUTENO CORRETIVA DOS EQUIPAMENTOS HOSPITALARES.................................................................... 18
3.3ORDEM DE TRABALHO........................................................................................................................... 19
3.4GESTO DOS EQUIPAMENTOS HOSPITALARES........................................................................................ ..... 21
SOFTWARESINFORMTICOS QUE APOIAM O SERVIO DE INSTALAES DE
EQUIPAMENTOS ................................................................................................................... ................ 24
4.1MANUTENO ASSISTIDA POR COMPUTADOR (MAC) ...................................................... ........................... 25
4.2FLUKE BIOMEDICAL ANSUR:VERSO 2.9.4 ........................................................................................... ..... 26
4.3HYDROGRAPH:VERSO 2.0.5 ................................................................................................................. 27
4.4TESTO COMFORT.................................................................................. ................................................ 27
EQUIPAMENTOS DE TESTE ............................................................................................... ................ 29
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5.1ANALISADOR DE SEGURANA ELTRICA:DALE601EFLUKE.......................................................................... 30
5.2ANALISADOR DE SISTEMAS DE INFUSO:IDA4PLUS FLUKE.......................................................................... 31
5.3SIMULADOR FETAL:PS320FLUKE........................................................... ................................................ 32
5.4MEDIDOR DE TEMPERATURA:177-T4LOGGERTESTO................................................................................. 33
5.5ANALISADOR DE IMPULSOS:IMPULSE 7000DPFLUKE...................................................... ........................... 34
5.6SIMULADOR DE SATURAO DE OXIGNIO NO SANGUE:INDEX 2FLUKE............................... ........................... 35
5.7ANALISADOR DE PRESSO NO-INVASIVA:CUFFLINK FLUKE.......................................................................... 36
5.8SIMULADOR MULTIPARMETROS:MPS450FLUKE..................................................................................... 37
CICLO DE VIDA DE UM EQUIPAMENTO HOSPITALAR ............................................ ................ 39
TRABALHO PRTICO .......................................................................................................... ................ 41
7.1 Manutenes Preventivas ao Encargo do Servio de Instalao de Equipamentos .................... 42
As templates ................................................................................................................................................. 447.1.1 Monitores de Sinais Vitais ................................................................................................................... 45
7.1.2 Aspirador de Secrees ....................................................................................................................... 50
7.1.3 Sistemas de Infuso ............................................................................................................................. 51
7.1.4 Desfibrilhador ...................................................................................................................................... 57
7.1.5 Eletrocardigrafos ............................................................................................................................... 62
7.1.6 Ventilador ............................................................................................................................................ 64
7.1.7 Elevador de Doentes ........................................................................................................................... 66
7.1.8 Cardiotocgrafos ................................................................................................................................. 67
7.1.9 Frigorficos ........................................................................................................................................... 707.2 Plano de Manutenes Preventivas, dos Equipamentos Hospitalares sob o Encargo do SIE, para
o ano de 2014 ................................................................................................................................... 71
CONCLUSO ............................................................................... ........................................................... 89
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................................... ................ 91
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NDICE DE FIGURAS
FIGURA 1:ORGANOGRAMA DO CHTS[4]. .................................................................................. .................. 5
FIGURA 2:NOVA UNIDADE HOSPITALAR DE AMARANTE (NUHA)[10]. ......................... ........................... 10
FIGURA 3:UNIDADE HOSPITALAR PADRE AMRICO [5]. ............................................................................... 8
FIGURA 4:ORGANOGRAMA DA UNIDADE HOSPITALAR PADRE AMRICO [5]. ................. ............................. 9
FIGURA 5:ORGANOGRAMA DO SERVIO DE INSTALAO DE EQUIPAMENTOS [5]. ..................................... 12
FIGURA 6:ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DAS MANUTENES HOSPITALARES. .................................. ........ 15
FIGURA 7:JANELA DO MAC,CUJA FINALIDADE A ABERTURA DE UMA OT............................................... 20
FIGURA 8:JANELA DO MAC,CUJA FINALIDADE O FECHO DE UMA OT. ............................................... ..... 21
FIGURA 9:ETIQUETA COM NMERO DE INVENTRIO DE UM EQUIPAMENTO HOSPITALAR UTILIZADA NO
CHTS. ................................................................ .............................................................. ........................... 22
FIGURA 10:ETIQUETA DE MANUTENO PREVENTIVA DE UM EQUIPAMENTO UTILIZADA EM CHTS. ......... 23
FIGURA 11:ANALISADOR DE SEGURANA ELTRICA:DALE601E............................................................. 31
FIGURA 12:ANALISADOR DE SISTEMAS DE INFUSO:IDA4PLUS. ...................... ...................................... 32
FIGURA 13:SIMULADOR FETAL:PS320. ..................................................................................... ................ 33
FIGURA 14:MEDIDOR DE TEMPERATURA:177-T4LOGGER. ................................................................ ....... 34
FIGURA 15:ANALISADOR DE IMPULSOS:IMPULSE 7000DP. ....................................................... ................ 35
FIGURA 16:SIMULADOR DE SPO2:INDEX 2. .......................................................... ...................................... 36
FIGURA 17:ANALISADOR DE PNI:CUFFLINK. ................................ ............................................................ 37
FIGURA 18:SIMULADOR MULTIPARMETROS:MPS450. ............................................................................ 38FIGURA 19:CICLO DE VIDA DE UM EQUIPAMENTO [23]. .............................................................................. 40
FIGURA 20:COMPLEXO QRSDE UMA ONDA CARATERISTICA DE UM ELETROCARDIOGRAMA [40]. ............. 46
FIGURA 21:MONITORES DE SINAIS VITAIS EXISTENTES NO CHTS. .................................. ........................... 47
FIGURA 22:ASPIRADORES DE SECREES PRESENTES NO CHTS,EPE. ...................................... ................ 50
FIGURA 23:BOMBA DE INFUSO PERISTLTICA LINEAR. ...................................... ...................................... 52
FIGURA 24:BOMBA DE INFUSO AUTOMTICA DE SERINGA. ................................................................ ..... 52
FIGURA 25:DESFIBRILHADOR. ............................................................................................................... ..... 58
FIGURA 26:ELETROCARDIGRAFO EXISTENTE NO CHTS. .......................................................................... 63
FIGURA 27:VENTILADOR OU AQUECEDOR DE DOENTES. ............................................................................. 65
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FIGURA 28:ELEVADOR DE DOENTES. .................................................................................................. ........ 66
FIGURA 29:CARDIOTOCGRAFO. ................................................................ ................................................ 67
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NDICE DE TABELAS
TABELA 1:ATIVIDADE HOSPITALAR PARA O ANO DE 2011E 2012[4]. .......................................................... 6
TABELA 2:EQUIPAMENTOS DO CHTS,AO QUAL O SIEEFETUA A MANUTENO PREVENTIVA. .................. 42
TABELA 3:TOTALIDADE DE MANUTENES PREVENTIVAS EFETUADAS,AOS EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
SOB A RESPONSABILIDADE DO SIE. ............................................................. ................................................ 43
TABELA 4:LISTAGEM DA QUANTIDADE DE EQUIPAMENTOS AO ENCARGO DO SIE. ................................ ..... 44
TABELA 5:APRESENTAO DOS SERVIOS DA UNIDADE HOSPITALAR PADRE AMRICO. .......................... 72
TABELA 6:LISTAGEM E PLANIFICAO DAS MANUTENES PREVENTIVAS PARA O ANO DE 2014............... 73
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LISTA DE ABREVIATURAS
ACSS: Administrao Central do Sistema de Sade
CHTS: Centro Hospitalar do Tmega e Sousa
EPE: Entidade Pblica Empresarial
ISQ: Instituto da Soldadura e Qualidade
MAC: Manuteno Assistida por Computador
MCDT: Meios Complementares de Diagnstico Teraputico
OT: Ordens de Trabalho
PNI: Presso No-Invasiva
SpO2: Saturao de Oxignio no Sangue
UHPA: Unidade Hospitalar Padre Amrico
NUHA: Nova Unidade Hospitalar de Amarante
US: Ultrassons
SIE: Servio de Instalaes de Equipamentos
SNS: Servio Nacional de Sade
STB: Servio Telemtico e Biomdico
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INTRODUO
De acordo com Gomes (2001), Aliar equipamentos modernos de medicina s
tcnicas de engenharia demonstram como a interdisciplinaridade das reas de pesquisa
podem oferecer uma melhoria contnua dos servios oferecidos aos pacientes, muito
conta da Engenharia Clnica, que o elo entre equipamento, corpo clnico e paciente[1].
De facto, no basta ter bons mdicos e bons profissionais de sade, necessrio que
exista o elo de ligao entre eles e a utilizao de recursos tecnolgicos. A tecnologia
biomdica pode, contudo, batalhar com o sistema financeiro dos sistemas de sade. Apesar
disso, um fator preponderante nos cuidados de sade prestados e, por conseguinte, deve
ser controlado para que se usufrua dos seus benefcios.
A evoluo tecnolgica e a diversidade de equipamentos so os principaisresponsveis pela necessidade de planeamento da manuteno dos equipamentos,
contando, para isso, com o apoio informtico disponibilizado pelo prprio hospital e,
consequentemente, conduzindo a unidade de sade para uma melhoria da qualidade dos
cuidados prestados.
As caractersticas que mais distinguem a qualidade dos equipamentos relacionam-
se com a sua tecnologia, fiabilidade e segurana e, tambm, com as condies e prazos
de garantia, manuais e custos de manuteno [2].Durante a vida do equipamento este vai comportando gastos. Estes gastos,
juntamente, com os custos de aquisio, das intervenes de manuteno preventiva e
corretiva tornam-se, no final, em elementos preponderantes da determinao do trmino
da vida dos equipamentos [2].
Deste modo, o Servio de Instalaes de Equipamentos (SIE) um servio de
extrema importncia dentro de uma instituio hospitalar j que se compromete na
gesto e controlo, desde a aquisio do equipamento e todo o seu perodo de
funcionamento, at ao seu abate.
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1.1 Enquadramento e Objetivos
O interesse pela gesto de ferramentas mdicas surgiu em meados dos anos 60 nos
Estados Unidos da Amrica, graas aos avanos notados dos equipamentos nos centros
de pesquisa avanada. Desde ento, o rpido desenvolvimento de equipamentos
mdicos obrigou necessidade da criao de responsveis qualificados. Em Portugal, o
primeiro centro de pesquisa avanada surgiu nos anos 70 e, s apenas em 2000 que se
iniciou a qualificao de Engenheiros Biomdicos ou Clnicos [2].
A Engenharia Biomdica ou a Tecnologia Biomdica so reas de grande
interesse para a gesto organizacional dos equipamentos, em ambiente hospitalar e,
assim sendo, este estgio permitiu adquirir conhecimentos respeitantes aofuncionamento do servio de equipamentos e toda a conjuntura envolvente nas
manutenes preventivas.
Neste enquadramento, efetuou-se um estgio integrado em ambiente profissional, no
Centro Hospitalar do Tmega e Sousa (CHTS), no SIE, no mbito do programa de
Mestrado em Tecnologia Biomdica Ramo de Biomecnica e Reabilitao - da Escola
Superior de Tecnologia e Gesto do Instituto Politcnico de Bragana, com os seguintes
objetivos, inicialmente preponderados no plano de estgio:
Conhecimento da organizao e funcionamento do SIE para a aquisio de
competncias de organizao, coordenao e controlo de atividades na rea
profissional;
Desenvolvimento de capacidades interpessoais e comunicacionais, bem como,
do esprito de iniciativa e autonomia na resoluo de problemas;
Conhecimento de competncias no mbito da Segurana e Higiene no Trabalho;
Desenvolvimento de aptides tcnicas e anlise das necessidades de manuteno
dos equipamentos hospitalares;
Definio e resoluo dos procedimentos de manuteno preventiva;
Elaborao de um mapa de manutenes preventivas para o ano de 2014.
O estgio decorreu entre 20 de novembro de 2012 e 24 de maio de 2013. Para atingir
os objetivos inicialmente descritos, o estgio foi subdividido em 6 meses (26 semanas), e
subdividida em seis perodos:
Perodo 1: Conhecimento do funcionamento do SIE;
Perodo 2: Verificao de procedimentos;
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Perodo 3: Listagem e contabilizao dos equipamentos ativos na Unidade
Hospitalar Padre Amrico (UHPA);
Perodo 4: Elaborao de relatrios de apoio manuteno preventiva dos
equipamentos hospitalares existentes na UHPA;
Perodo 5: Participao e colaborao nas manutenes preventivas aos
equipamentos hospitalares existentes na UHPA;
Perodo 6: Elaborao de um mapa de manutenes preventivas para o ano de
2014.
1.2 Estrutura do Trabalho
Este trabalho est dividido em 8 captulos, nos quais esto apresentados todos os
temas importantes para a compreenso do trabalho desenvolvido no CHTS.
Ao longo do Captulo 2 apresentado o Centro Hospitalar do Tmega e Sousa,
bem como as suas instalaes: a Unidade Hospitalar Padre Amrico e a Nova Unidade
Hospitalar de Amarante. Mais detalhadamente, expem-se algumas informaesrelativas ao Servio de Instalao de Equipamentos, local onde se desenvolveu o
trabalho realizado.
No Captulo 3 so explicados alguns termos tcnicos e so efetuadas aluses
manuteno aos equipamentos hospitalares, bem como todo o processo burocrtico
envolvente.
No Captulo 4 esto referenciados os softwares informticos que auxiliam asmanutenes preventivas.
No Captulo 5, os equipamentos de teste que se utilizam para realizar todas as
anlises e testes que recomendam o bom funcionamento dos equipamentos hospitalares.
No Captulo 6 feita uma breve exposio acerca do ciclo de vida de qualquer
equipamento hospitalar, desde a sua aquisio na instituio, instalao e
funcionamento, at ao seu abate.
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O trabalho realizado ao longo dos 6 meses exposto no Captulo 7. Ao longo
deste captulo esto interligados todos os termos apresentados anteriormente e so
referidos todos os equipamentos existente nesta instituio. Apresenta-se, ainda, um
plano de manutenes desenvolvido, para todos os equipamentos, para o ano de 2014.
No ltimo captulo, Captulo 8, so apresentadas todas as concluses retiradas ao
longo do perodo de estgio.
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agrupamento das entidades hospitalares de acordo com a sua dimenso de acesso,
qualidade, produtividade e econmica. O CHTS est includo no grupo C juntamente
com mais 11 instituies, das quais se encontra o Hospital de Cascais, PPP. No que diz
respeito a alguns ndices indicados, o CHTS apresenta uma taxa de 86,1% de consultas
realizadas em tempo adequado. Este dado considerado divergente, para alm de 10%
em comparao com o melhor do seu grupo (apesar de ser a 2 melhor taxa do grupo):
Centro Hospitalar Cova da Beira com uma taxa de 98,4%. Em relao s cirurgias, no
total de cirurgias programadas, o CHTS apresenta-se como a melhor instituio com
melhor comportamento do grupo, com 99,4% de cirurgias em tempo adequado. J em
regime ambulatrio de 68,2%, sendo ultrapassada pelo Hospital de Cascais, PPP e
considerada divergente em mais de 10% com o melhor do grupo [6].
O CHTS est organizado em duas unidades hospitalares: a UHPA e a NUHA. As
reas de influncia direta desta instituio abrangem, portanto, os concelhos de Penafiel,
Paredes, Felgueiras, Paos de Ferreira, Lousada, Castelo de Paiva, Amarante, Baio,
Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Cinfes, Resende e Mondim de Basto e
assegura a prestao de cuidados, segundo o Instituto Nacional de Estatstica, 2006, a
cerca de 520000 habitantes [7, 8].
Para alm das unidades hospitalares principais, o CHTS conta com o apoio, na
prestao de cuidados de sade, dos Agrupamentos de Centros de Sade, das Unidades
de Sade Familiar, das estruturas hospitalares das Misericrdias existentes nos
concelhos da regio, da rede de apoio pr-hospitalar, em articulao com o Instituto
Nacional de Emergncia Mdica e das Unidades Protocolares com a Rede Nacional de
Cuidados de Sade [4].
Em relao ao quadro global de recursos humanos, esta instituio acolhe 1607
profissionais, sendo que 5,7% esto representados pelos tcnicos de MCDTs, 16,6% por
mdicos, 32,7% por enfermeiros e 45% apresentam-se pelos rgos do Conselho deAdministrao, administradores hospitalares, tcnicos superiores de sade, pessoal
tcnico superior, servios de informtica, educadores de infncia, assistentes tcnicos e
assistentes operacionais [4].
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Hospital de Dia, mdico e cirrgico;
Unidade de Cirurgia de Ambulatrio, com 4 salas;
Bloco Operatrio, com 7 salas para cirurgia programada e urgente;
Unidade de Cuidados Intensivos e Polivalentes, com 6 camas; Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, com 4 camas;
Unidade de Cuidados Intensivos Coronrios, com 4 camas;
Unidade de Partos, com 7 salas de parto;
Diversas unidades laboratoriais e tcnicas complementares de diagnstico.
De entre as unidades laboratoriais e tcnicas, esta unidade contm servios de
apoio prestao de cuidados, do qual se destaca a unidade de operaes e logstica que
rene um conjunto de ferramentas indispensveis gesto de instalao deequipamentos, responsvel, mais propriamente, pelo SIE e onde foi desenvolvido o
estgio ao qual se refere o presente relatrio (Figura 3). O SIE responsvel, sobretudo,
pela implementao de uma estratgia de manuteno e monitorizao que assegure o
funcionamento dos equipamentos com qualidade e ao menor custo concretizvel para
proporcionar uma prestao de cuidados equilibrada. Na seco seguinte ir ser
abordado o trabalho mais concreto realizado pelo SIE.
Figura 3: Organograma da Unidade Hospitalar Padre Amrico [5].
rgos Sociais
ConselhoConsultivo
Conselho deAdministrao
Servios deapoio Gesto
e Logstica
Servio deInstalao deEquipamentos
ServiosClnicos
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2.2 Nova Unidade Hospitalar de Amarante
A NUHA pertencente ao CHTS est situada na freguesia de Teles, em Vila
Garcia, junto variante do Tmega, em Amarante. Ocupa uma rea de terreno com
cerca de 76500 m2 e oferece os seus servios de assistncia hospitalar desde 21 de
dezembro de 2012. Por ser bastante recente, este hospital foi idealizado de acordo com
um modelo centrado no doente e, por isso, denominado por Hospital de Proximidade
(Figura 4)[9].
Figura 4: Nova Unidade Hospitalar de Amarante (NUHA) [10].
Esta unidade hospitalar, existente desde o incio do sculo XVI, vem sendo
albergada por vrios locais da cidade, sendo que a anterior se localizava, desde 19 dedezembro de 1961, no local onde outrora se instalava o antigo quartel de Artilharia da
cidade de Amarante e designada por Unidade Hospitalar de So Gonalo [10].
A NUHA tem trs pisos onde esto localizados os servios tcnicos,
administrativos e os servios cujo principal objetivo consiste na assistncia hospitalar ao
doente. Em relao aos servios que prestam, a NUHA pretende garantir [11]:
Servio de urgncia 24 h/dia;
Consulta Externa, Hospital de Dia, Cirurgia Ambulatrio, Medicina Fsica eReabilitao (a funcionar das 8 s 20 h);
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Diminuio dos tempos de resposta e de espera;
Conceito de ato nico, para diminuir deslocaes dos utentes ao hospital;
Introduo de novas especialidades mdicas;
Servio de farmcia a funcionar 24 h/dia; Disponibilidade de heliporto de apoio.
Em relao sua constituio, a NUHA possui, atualmente ativos [4]:
Servio de Urgncia bsica, em articulao com o Servio de Urgncia Mdico-
Cirrgico em Penafiel, a funcionar 24 h/dia;
Consulta Externa;
Servio de Cirurgia Ambulatrio, equipado com Bloco Ambulatrio, composto
por 3 salas; Servio de internamento de Medicina Interna, com 60 camas, sendo que 30
destinadas aos doentes com patologias agudas;
Hospital de Dia que presta cuidados ambulatrios;
Unidade de Sade Mental direcionada para a psiquiatria, pedopsiquiatria, e
psicologia, juntamente com Hospital de Dia;
Servio de Medicina Fsica e de Reabilitao (fisioterapia);
MCDTs com centros de colheita, patologia clnica, imunohemoterapia eimagiologia.
2.3 Servio de Instalao de Equipamentos
O CHTS disponibiliza a prestao do apoio tcnico do SIE s UHPA e NUHA e
dirigido por um rgo habilitado, nomeado pelo Conselho de Administrao.
Em relao ao SIE localizado na UHPA, EPE, este est localizado no piso 1 do
edifcio tcnico e conta com a colaborao de 32 funcionrios distribudos pelas oficinas
de construo civil, de pichelaria, serralharia, eletrnica, eletricidade, carpintaria e
centrais de termodinmica e mecnica (Figura 5).
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Figura 5: Organograma do Servio de Instalao de Equipamentos [5].
A oficina de eletrnica, local onde se desenvolveu o estgio, responsvel,
essencialmente, por detetar e reparar as avarias ou deficincias de sistemas eletrnicos e
eltricos, proceder instalao de aparelhos e equipamentos. Para alm disso, de
extrema importncia o bom funcionamento desta oficina, j que assegura a manuteno
dos bens tcnicos dos profissionais de sade e, consequentemente, contribui para a
segurana e recuperao do doente.
Em suma, os principais objetivos do SIE so [4, 5, 12, 13]:
Receo, monitorizao, encerramento e arquivo de Ordens de Trabalho (OT)2;
Gesto de contratos de assistncia tcnica e autorizao de despesas;
Controlo de notas de encomenda e faturao de equipamentos hospitalares;
Inventariao de bens hospitalares do CHTS;
Monitorizao e controlo das condies ambientais, energticas e sistemas de
aquecimento, ventilao e ar condicionado das centrais trmicas, gases medicinais e
estaes de tratamento de gua do CHTS;
Gesto e manuteno preventiva e corretiva dos equipamentos hospitalares e
contratos de assistncia tcnica, em parceria com o Servio Telemtico e Biomdico
(STB);
2Informao disponibilizada na Seco 3.5.
Diretor deServio
Gabinete deApoio Tcnico
SecretariadoAdministrativo
Atendimento/Receo
CoordenadorTcnico
Armazm demanuteno
Oficina deConstruo
Civil
Oficina dePichelaria
Oficina deSerralharia
Oficina deEletrnica
Oficina deEletricidade
Oficina deCarpintaria
Centrais deTermodinmica
e Mecnica
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Garantir o fornecimento e armazenamento de materiais e fluidos, pelo armazm
do servio, para garantir o funcionamento das oficinas;
Elaborao de cadernos de encargo, programas de concurso e programas
funcionais, com especificaes tcnicas, para adquirir novos equipamentos, de
acordo com os princpios mencionados pelo Regulamento para Aquisio de Bens,
Servios e Contratao de Empreitadas, aprovado pelo Conselho de Administrao a
24 de outubro de 2011 [14, 15];
O SIE conta com o apoio tcnico de uma entidade externa prestadora de servios
de manuteno por um determinado universo de equipamentos hospitalares: a STB,
pertencente multinacional TBS.
A TBS uma empresa que presta servios tcnicos de Engenharia Clnica, desde
informtica mdica, teleassistncia e telemedicina. Est distribuda por vrios pases
(ustria, Blgica, Frana, Alemanha, Inglaterra, Itlia, Holanda, Portugal, Srvia,
Espanha, ndia e Arbia Saudita) e segue com uma forte poltica de internacionalizao
[16].
Em Portugal, esta empresa que opera desde 1999 oferece os seus servios tcnicos
a cerca de 20 unidades hospitalares e apoia cerca de 7000 equipamentos mdicos. Os
principais objetivos da STB, no CHTS, consistem em assistir alguns equipamentos de
electromedicina e proceder sua manuteno integral, desde a sua manuteno
preventiva, corretiva, teste de segurana eltrica e funcional, inventrio, receo de
novos equipamentos e testes de aceitao e assessoria tcnica [16].
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MANUTENO DOS EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
Num ambiente hospitalar, a prtica de uma boa organizao, a relao com os
clientes e fornecedores, internos e externos, a motivao e a satisfao no trabalho
decide, inevitavelmente, a forma como as pessoas trabalham.
Segundo a norma EN 13306:2001, verso portuguesa, a manuteno definida
como a combinao de todas as aes tcnicas, administrativas e de gesto, durante o
ciclo de vida de um bem, destinadas a mant-lo ou rep-lo num estado em que ele pode
desempenhar a funo requerida[17].
A manuteno dos equipamentos hospitalares consiste, portanto, na reparao e
inspeo dos bens envolvidos e est diretamente relacionada com o funcionamento dos
servios tcnicos da instituio: o SIE, o Servio de Aprovisionamento e a
Contabilidade.
Em relao aos servios prestados, espera-se que a qualidade do funcionamento
global dos tcnicos esteja relacionada com as atividades praticadas. Assim sendo, uma
manuteno correta influencia o desempenho dos equipamentos e, consequentemente, a
qualidade de um diagnstico e a melhoria do doente. Implicitamente, a manuteno dos
equipamentos deve gerir as aes realizadas de acordo com um gasto global otimizado.As manutenes aos equipamentos hospitalares comportadas pelo SIE devem
certificar os seus gastos de modo a que no se verifiquem desgovernos associados
gesto do servio. Cada vez que so efetuadas manutenes aos equipamentos devem
ser contabilizados os seguintes parmetros [18, 19, 20]:
Todos os custos que advm da mo-de-obra que efetua a manuteno, bem como
outros custos de operao;
As peas e materiais que so necessrios ter de reserva;
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A amortizao do equipamento de manuteno;
Paragem de produo, no caso de interrupo em tempo de laborao;
Diminuio da vida do equipamento;
Avaliao da deteriorao do equipamento e que o pode levar ao abateprematuro;
Custo de capital empregue em estudos, design, maquinaria, instalao e
componentes.
A manuteno dos equipamentos hospitalares pode ser efetuada por dois
mecanismos distintos, a saber: manuteno preventiva, devidamente planeada pelo
servio, para garantir que os equipamentos esto devidamente calibrados e funcionais, e
manuteno corretiva, despoletada pela avaria de um equipamento (Figura 6).
Figura 6: Organograma estrutural das manutenes hospitalares.
3.1 Manuteno Preventiva dos Equipamentos Hospitalares
A manuteno preventiva corresponde manuteno efetuada prioricom vista a
prevenir avarias que possam vir a acontecer. Esta manuteno pretende verificar o
estado geral do equipamento, como as condies do seu funcionamento, limpeza,
calibrao, entre outros testes. Para autenticar as valncias dos equipamentos, os
tcnicos responsveis possuem peas-alvo de manuteno, que serviro, caso
necessrio, para a substituio das danificadas, manuais de utilizao dos equipamentos
Manutenodos
Equipamentos
ManutenoPreventiva
ManutenoPreventivaSistemtica
ManutenoPreventiva
Condicionada
ManutenoCorretiva
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hospitalares e de equipamentos de teste3, para autenticar algumas funcionalidades
caractersticas, tais como a segurana eltrica dos equipamentos, a avaliao da presso
no invasiva, a avaliao da frequncia respiratria, verificao da presso de ocluso e
deteo de bolus4.
Assim sendo, os principais objetivos da manuteno preventiva so [21, 18, 22,
20, 23]:
Aumentar a fiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, pela reduo do
nmero de avarias;
Diminuio dos custos de manuteno corretiva, atravs da diminuio do
nmero total de intervenes corretivas;
Diminuio do nmero de intervenes corretivas em locais ou momentos
inadequados, como no caso das intervenes cirrgicas;
Contribuir para melhor conservao e durao dos equipamentos;
Disponibilizar maior segurana nos equipamentos e aumentar a qualidade das
intervenes;
Reduo de custos nos equipamentos e processos.
Para que estes objetivos sejam inteiramente alcanados, o SIE disponibiliza um
plano de manuteno preventiva que auxilia na gesto e organizao das manutenes a
efetuar, na altura recomendada. Este plano, no CHTS, est disponibilizado pela
Manuteno Assistida por Computador (MAC)5 e auxiliado pelo Coordenador
Tcnico do Servio e posteriormente enviado para o Diretor do Servio para avaliao e
aprovao, consentindo as recomendaes do fabricante, as boas prticas, as normas e
legislao em vigor.
Em relao aos testes efetuados aquando das manutenes preventivas aos
equipamentos hospitalares, estes dependem, inevitavelmente, do equipamento em
questo. Na Seco 5 iro ser abordados os testes mais utilizados para a deteo de
avarias.
A manuteno preventiva dos equipamentos hospitalares pode ser caracterizada da
seguinte forma: manuteno preventiva sistemtica, caso a manuteno se limite
3Informao disponibilizada na Seco 5.4Refere-se a um doseamento rpido de uma medicao, com objetivo de aumentar rapidamente a
sua concentrao no sangue para um nvel eficaz, ou seja, utilizada em situaes de dor intensa dopaciente e que justificam a necessidade de administrao de doses rpidas do frmaco [51].5Informao disponibilizada na Seco 4.1.
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As vantagens associadas a este tipo de manuteno esto relacionadas com o
tempo de vida do equipamento, o aumento da sua produtividade, a reduo de custos em
manutenes corretivas, a reduo de peas de substituio em stock e a reduo de
avarias imprevisveis [18, 23].
3.2 Manuteno Corretiva dos Equipamentos Hospitalares
As manutenes corretivas correspondem a reparaes no programadas aos
equipamentos hospitalares que ocorreram devido a alguma anomalia e que impedem o
bom funcionamento do equipamento. Este tipo de manutenes pressupe a paragem do
equipamento e a reparao dele por parte de um tcnico especializado.
Consequentemente, o equipamento dever ser alvo de anlise detalhada do estado geral
em funcionamento, incluindo os pontos mais crticos e as avarias em causa [18, 22, 23,
21].
No CHTS os pedidos de manuteno corretiva que chegam ao SIE so
acompanhados pelo prprio equipamento e pela respetiva OT que relata a avaria que o
equipamento demonstrou, enquanto em funcionamento.
Este tipo de manutenes pressupe que a sua reparao seja o mais breve
possvel para que a sua reposio, no planeada, no servio no afete a qualidade dos
cuidados de sade prestados aos doentes. Para isso que se justifica a necessidade
otimizada de materiais de reserva em armazm [21, 23, 24].
Naturalmente, este tipo de reparaes no apresenta no so planeadas e que
podem gerar custos elevados.
As manutenes corretivas aos equipamentos hospitalares, no CHTS, soexecutadas do seguinte modo:
1. O servio utilizador notifica o SIE da necessidade de manuteno ao
equipamento;
2. O responsvel desse servio abre uma OT;
3. O SIE define o responsvel tcnico para a execuo da reparao do
equipamento;
4.
O tcnico do SIE recebe a OT e averigua o estado do equipamento;5. Caso:
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de inventrio, breve discrio da anomalia e a identificao da pessoa que emitiu o
pedido de manuteno (Anexo A: OT).
Figura 7: Janela do MAC, cuja finalidade a abertura de uma OT.
Assim, as OTs constituem um elemento central para qualquer processo de
manuteno e, de outro modo, dar uma resposta profissional, organizada e preparada auma necessidade anormal, possibilitando uma transmisso de informaes importantes
sobre a execuo da reparao.
A OT s poder ser encerrada quando a totalidade do servio de reparao estiver
concludo, incluindo a entrega do equipamento no servio. O encerramento das OTs, no
CHTS, efetuado com o auxlio do MAC, onde ficam registados, para alm da
informao inicial, todo o historial relativo s intervenes efetuadas no equipamento
(Figura 8). Esta informao bastante importante pois resume, de certo modo, a vidatil do equipamento, desde que chega instituio, os tipos de avarias verificadas, cada
interveno efetuada no equipamento, as peas necessrias sua reparao, at ao seu
abate.
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Assim sendo, controlar o desempenho das manutenes efetuadas diariamente
permitir compreender as dificuldades encontradas e gerir melhor a falta de peas, a
falta do pessoal especializado, entre outros [25]. Por outro lado, as manutenes dentro
de um ambiente hospitalar, sobretudo, tm de apresentar resultados que compreendam,
no s a eficincia, mas tambm a eficcia, ou seja, necessrio que para alm da
reparao do equipamento, este se mantenha til pelo maior perodo de tempo possvel.
fundamental, portanto, que a gesto da manuteno esteja centralizada para
maximizar a produo e minimizar os gastos com as reparaes dos equipamentos [24].
Desde a aquisio at ao abate do equipamento, o SIE o principal responsvel
pelo seu bom funcionamento. Numa fase inicial de aquisio, o SIE, juntamente, com o
servio utilizador e o Servio de Aprovisionamento deve elaborar os cadernos de
encargo, de modo a garantir que o equipamento em questo cumpre os pr-requisitos
inicialmente propostos. Posteriormente, o equipamento instalado na instituio e todas
as avarias existentes devem ser reportadas ao SIE e verificadas pelos seus profissionais.
No CHTS, fixado no equipamento um nmero de inventrio ( um registo codificado
de dados no qual identifica o patrimnio do CHTS) para que possa ser inserido,
legalmente, nossoftwaresque auxiliam o servio na gesto das manutenes (Figura 9)
o MAC [26].
Figura 9: Etiqueta com nmero de inventrio de um equipamento hospitalar utilizada no CHTS.
Quando o equipamento perde a garantia, as manutenes passam a ser geridas
integralmente pelo SIE. Sempre que efetuada a manuteno preventiva, o
equipamento rotulado com uma etiqueta que identifica a data e tcnico que a realizou,
para que, mais facilmente, sejam identificados os equipamentos e respetivas
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manutenes j foram efetivadas e, consequentemente, aquelas cuja manuteno est
em falta (Figura 10)[26].
Figura 10: Etiqueta de manuteno preventiva de um equipamento utilizada em CHTS.
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SOFTWARESINFORMTICOS QUE APOIAM O SERVIO DE
INSTALAES DE EQUIPAMENTOS
O SIE conta com o apoio de 4 softwares informticos para as manutenes
preventivas aos equipamentos de eletromedicina: o programa MAC, Fluke Biomedical
Ansur, HydroGraph e Testo Comfort.
A existncia de sistemas computorizados nos servios tcnicos do CHTS
contribui, essencialmente, para a organizao e gesto de todos os processos referentes
s manutenes. As principais atividades dirigidas por estes permitem identificar as
tarefas e procedimentos executadas, os recursos necessrios, o tempo gasto, o custo
envolvido, os materiais aplicados, os registos histricos, a assistncia tcnica e outros
dependendo do sistema utilizado.
Segundo Renaud Cuignet (2006) e Roni Vinhas (2007) as finalidades de um
servio informtico devem contribuir para [21, 24]:
Organizao e padronizao das atividades ligadas aos servios de manuteno,
desde a solicitao de servios (abertura das OTs), programao dos servios e
disponibilizao de informaes relacionadas com essas atividades;
Gesto administrativa dos custos de manuteno, do prprio equipamento, da
suaperformancee das caractersticas tcnicas;
Programao de planos preventivos, automaticamente, dirigidos s capacidades
tcnicas de cada tcnico responsvel;
Controlo do estado dos equipamentos, quer estejam em fase de reparao ou a
aguardar material de suporte;
Atualizao de relatrios histricos dos equipamentos.
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Assim sendo, um controlo informtico indispensvel para um bom
funcionamento de uma instituio hospitalar. As principais vantagens associadas
implementao dos sistemas informticos no SIE referem-se, sobretudo, na disciplina
das atividades praticadas. Mais detalhadamente reportam [15]:
Maior produtividade das manutenes, j que proporciona melhor utilizao dos
recursos de manuteno;
Reduo dos custos de manuteno, atravs do conhecimento rigoroso dos
parmetros de custos envolventes e a tomada de decises em tempo oportuno;
Reduo dos tempos de imobilizao, graas ao planeamento das manutenes
preventivas;
Aumento do ciclo de vida dos equipamentos, como consequncia das
manutenes planeadas atempadamente;
Reduo dos tempos de espera, como resultado de uma melhor organizao e
gesto dos recursos.
4.1 Manuteno Assistida por Computador (MAC)
O programa de Manuteno Assistida por Computador umsoftwareinformtico
desenvolvido pela Tecnologia de Gesto de Imveis para auxiliar determinada empresa
na gesto das intervenes de manuteno e na instalao de equipamentos. Esta
ferramenta possibilita a tomada de decises sustentada nas informaes tcnicas, nos
procedimentos de trabalho e de segurana, nas referncias histricas e nas anlises
estatsticas de custo, tempo, avarias, entre outros [27]. Est ativo no SIE desde fevereiro
de 2012, em substituio de um anterior, que estava ultrapassado.
As principais funcionalidades destesoftwarepermitem a realizao das seguintes
tarefas (no Anexo B podem visualizar-se algumas janelas disponveis no MAC):
Gesto de armazm estocks;
OTs;
Planos de manuteno;
Controlo de custos;
Histrico das instalaes;
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Controlo de mo-de-obra;
Fichas tcnicas dos equipamentos;
Acesso multiposto e remoto informao;
Gesto e controlo de outsourcing6
; Relatrios de gesto.
4.2 Fluke Biomedical Ansur: verso 2.9.4
O Fluke Biomedical Ansur utilizado, principalmente, para a racionalizao e
inspeo de equipamentos mdicos, aquando as manutenes planeadas,
proporcionando o aumento da qualidade e produtividade no processo dos testes que este
efetua [28].
Em relao ao seu manuseamento, estesoftwareapoia a realizao de testes pelos
equipamentos: Analisador de Impulsos - Fluke Impulse 7000 DP, Analisador de
Sistemas de Infuso - IDA 4Plus Fluke, Simulador Multiparmetros - MPS 450 Fluke e
Analisador da Saturao de Oxignio no Sangue (SpO2) - Index 2 Fluke.
Para alm da realizao dos testes, esta ferramenta permite a construo de
relatrios elucidativos do estado geral dos equipamentos: as templates. Estas templates
registam o estado geral e funcional dos equipamentos, atravs da autenticao de certos
parmetros. Os mais testados advertem de: inspees ao aspeto visual do equipamento
(que consiste na verificao da integridade fsica e limpeza do equipamento) e
parmetros funcionais (onde so verificados os testes de desempenho e segurana,
leitura e verificao de indicadores, displays e alarmes). Para alm disso, tambm
indicado o registo de mo-de-obra e do equipamento, data da manuteno, localizao
do equipamento e indicao dos equipamentos de testes utilizados (Anexo C).
6Este termo bastante utilizado em grupos empresariais na obteno de mo-de-obra terceirizada,
ou seja, refere-se subcontratao de servios por empresas externas [52]. No caso no CHTS asubcontratao de servios verificada, por exemplo, pelo grupo STB no auxlio das manutenes aosequipamentos hospitalares.
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4.3 HydroGraph: verso 2.0.5
OsoftwareHydroGraph foi desenvolvido para acompanhar e reproduzir a leitura
efetuada pelo Analisador de Sistemas de Infuso. Este softwarepossui a capacidade de
reter informao de 4 leituras de sistemas de infuso distintos e em simultneo.
Esta ferramenta est diretamente conectada ao equipamento de teste e as
principais vantagens associadas ao seu uso so [29]:
Realizao de testes precisos e eficientes;
Reproduo de testes visualmente guiados e com limites previamente
determinados;
Reduo do erro humano;
Registo de informao, reproduo e impresso de relatrios analticos e
ilustrativos da eficincia dos sistemas de infuso;
Apresentao de resultados em 3 unidades metrolgicas distintas;
Armazenamento de informao referente aos equipamentos hospitalares em
anlise (nmerodesrie, nmero de inventrio e localizao), tcnico responsvel,
data, identificao do teste em anlise (teste de fluxo,ocluso ou bolus) e parmetros
introduzidos no teste, como velocidade de infuso, volume total de infuso, volumede bolus, limites atribudos leitura e tempo de leitura/ infuso.
Em anexo (Anexo D) so ilustradas algumas janelas que este software
disponibiliza.
4.4 Testo Comfort
O Testo Comfort um softwareque apoia o equipamento de teste Medidor de
Temperatura na reproduo de grficos e relatrios, provenientes das leituras capturadas
pelos termopares. Os grficos reproduzidos so representaes temperatura/tempo de
anlise e permitem incluir a identificao do equipamento hospitalar em anlise
(nmero de srie, nmero de inventrio e localizao), do tcnico responsvel e a data
em que foi realizada a leitura.
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Em relao reproduo de um grfico, existe a possibilidade de este conter a
leitura de um mximo de 4 termopares7 em simultneo, o que permite anlises
comparativas de diferentes locais de um equipamento. Para alm disso, esta ferramenta
possibilita a gesto e manipulao de anlises efetuadas anteriormente para preparar o
medidor para novas leituras.
No Anexo E apresentam-se algumas figuras respetivas ao ambiente de trabalho
destesoftwarede anlise (Anexo E).
7 So dispositivos eltricos utilizados na medio de temperatura. So capazes de efetuar uma
medio de temperatura entre os -270C e 370C e recomendado para o uso contnuo no vcuo ou ematmosferas oxidantes, redutoras ou inertes. Para alm disso, possuem a capacidade de resistir corroso,em atmosferas hmidas [53].
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paciente10[30]. As medies efetuadas aos equipamentos hospitalares so a resistncia
terra e a corrente de fuga para a terra.
A resistncia terra a resistncia do condutor de terra para o terminal de
recetculo, no qual o equipamento est conectado. Depende, portanto, do comprimento
do cabo de alimentao, do ponto de juno dos fios das duas extremidades e da
resistncia do chassi do ponto de terra at ao ponto de medio [31]. Nos equipamentos
hospitalares, segundo a norma IEC 62353:2007, o valor mximo admitido para a
resistncia terra de 100[32].
Por outro lado, a corrente de fuga para a terra corresponde ao fluxo de corrente
anormal ou indesejada no circuito eltrico devido a uma fuga, geralmente causada por
um curto-circuito ou a um caminho anormal de baixa impedncia [31]. Em relao aos
equipamentos hospitalares, o valor admitido para este fluxo de corrente dever ser
inferior a 20 A [31].
Na Figura 11 pode visualizar-se o Analisador de Segurana Eltrica: DALE601
Fluke, existente no CHTS, EPE.
Figura 11: Analisador de Segurana Eltrica: DALE601E.
5.2 Analisador de Sistemas de Infuso: IDA 4 Plus Fluke
O Analisador de Sistemas de Infuso utilizado para efetuar anlises a 4 sistemas
de infuso simultaneamente e funciona juntamente com o software: HydroGraph,
aquando a anlise de resultados obtidos e na obteno de relatrios conclusivos.
10 a corrente que flui normalmente atravs das peas do equipamento aplicada ao paciente, semque ocorram danos no paciente [32].
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de respostas fetais normais e anormais, quer na atividade anormal da atividade uterina
[33].Portanto, este equipamento de teste permite efetuar:
Simulao por ultrassons (US) dos batimentos cardacos de um feto, por um
corao mecnico;
Simulao do transdutor TOCO11;
Simulao do transdutor US12;
Simulao do eletrocardiograma materno (60-160 BPM) e fetal (30-240 BPM);
Registo da atividade uterina.
Na Figura 13 pode visualizar-se o Simulador Fetal: PS320 Fluke, existente no
CHTS.
Figura 13: Simulador Fetal: PS320.
5.4 Medidor de Temperatura: 177-T4 LoggerTesto
O Medidor de Temperatura um equipamento de teste utilizado pelo SIE para a
medio de temperatura, em funo do tempo, dos frigorficos. Este equipamento possui
11 Este transdutor responsvel pela captao de variaes mecnicas oriundas da atividadeuterina e envi-las para uma tela do monitor, para, posteriormente efetuar a anlise das informaes [54].
12Este transdutor responsvel pelo envio de ondas sonoras de alta frequncia para o interior do
corpo da gestante. Por conseguinte, estas so refletidas atravs das contraes cardacas do feto, pelofluxo sanguneo na placenta e/ou pelo cordo umbilical e captadas pelo transdutor, que envia para oequipamento e onde so auscultadas, atravs do alto-falante do equipamento [54].
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Testes a pacemakers, atravs dos diversos testes e extensas gamas de cargas
disponibilizadas;
Testes de desempenho do desfibrilhador, a partir da gama de cargas existentes:
25 a 200 e 0.1 a 600J;
Simulaes de eletrocardiograma, pelas 10 sadas independentes que fornecem
12 combinaes de condutores de sinais clnicos padronizados.
Na Figura 15 pode visualizar-se o Analisador de Impulsos: Impulse 7000DP
Fluke, existente no CHTS.
Figura 15: Analisador de Impulsos: Impulse 7000DP.
5.6 Simulador de Saturao de Oxignio no Sangue: Index 2 Fluke
O simulador de SPO2 um equipamento de teste que permite efetuar testes de
manuteno preventiva a sensores de SpO2, provenientes nos monitores de sinais vitaisou oxmetros, e medir a frequncia cardaca. Este simulador possui um dedo artificial
no qual conectado o sensor e, posteriormente, efetuada a anlise.
As simulaes efetuadas so passveis de ser efetuadas para nveis de saturao
entre 35 a 100% (com incrementos de 1%) e uma frequncia cardaca varivel de 30 a
250 BPM, possibilitando simulaes variadas de determinado paciente [36]. Para alm
disso, este equipamento compatvel para vrios monitores e oxmetros existentes no
CHTS, como so o caso dos Criticare, Datascope, Nellcor e Datex.
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Este equipamento possui a capacidade de ser manipulado remota ou
manualmente, funcionando juntamente com osoftwareAnsur, atravs de templatespr-
programadas.
NaFigura 16pode visualizar-se o Simulador de SpO2: Index 2 Fluke, existente no
CHTS.
Figura 16: Simulador de SpO2: Index 2.
5.7 Analisador de Presso No-Invasiva: Cufflink Fluke
O Analisador de PNI um equipamento responsvel pelas manutenes
preventivas de alguns equipamentos hospitalares que permitem efetuar leituras de PNI,
como so o caso dos monitores de sinais vitais. O Cufflink bastante complexo pois
permite efetuar simulaes de pacientes normais, hipertensos ou hipotensos, quer se
tratem de adultos, infantis ou neonatais, com o auxlio do simulador de brao.
Portanto, este equipamento de teste possui as seguintes caractersticas [37]:
Simulao oscilomtrica de PNI;
Diversas sequncias de autoteste automatizadas;
Simulaes generalizadas de ritmo normal, bradicardia e taquicardia;
Possibilidade de efetuar testes de fuga das prprias braadeiras ou conectores de
cabo.
NaFigura 17pode visualizar-se o Analisador de PNI: Cufflink Fluke, existente no
CHTS.
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Figura 17: Analisador de PNI: Cufflink.
5.8 Simulador Multiparmetros: MPS450 Fluke
O Simulador Multiparmetros ou Simulador de Paciente um equipamento de
teste que permite efetuar medies de eletrocardiograma. Este dispositivo porttil e
capaz de efetuar variadssimas simulaes, entre as quais, eletrocardiogramas,
frequncia respiratria, temperatura, marca-passo cardaco e condies de arritmia [38].
Este equipamento possui as seguintes caractersticas [38]:
Simulao de eletrocardiograma at sensores com 12 eltrodos;
Simulao de 43 selees de arritmia;
Simulao de marca-passo cardaco;
Simulao da respirao, para os parmetros 0, 15, 30, 40, 60, 80, 100 e 120
RPM;
Simulao de temperatura, para os valores de 0, 24, 37 e 40C;
Teste de deteo da onda R13;
Simulao do rendimento cardaco;
Simulao de eletrocardiograma materno/fetal, com parmetros de simulao de
30, 40, 45, 60, 80, 90, 100, 120, 140, 160, 180, 200, 220, 240 e 260 BPM.
13
A deteo da onda R diz respeito deflexo ascendente produzida durante a despolarizao dosventrculos. Estas despolarizaes so seguidas por repolarizaes e so captadas pelo eletrocardiogramareproduzido graas atividade cardaca do corao [40].
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Na Figura 18 pode visualizar-se o Simulador Multiparmetros: MPS450 Fluke,
existente no CHTS.
Figura 18: Simulador Multiparmetros: MPS450.
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Figura 19: Ciclo de vida de um equipamento [23].
O Engenheiro Clnico ou Engenheiro Biomdico o profissional responsvel por
todo o ciclo de vida e compete ao responsvel participar em processos de manuteno,
aquisio, instalao e todos os assuntos referentes aos equipamentos hospitalares. Estes
procedimentos so imprescindveis, na medida em que permitem prolongar a sua
intensidade de uso e, consequentemente, o tempo de vida til do equipamento.
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TRABALHO PRTICO
O presente estudo encontra-se inserido no plano curricular do Mestrado em
Tecnologia Biomdica e resultado de um estgio efetuado no SIE da UHPA do CHTS.
Todos os equipamentos mdicos, independentemente da sua funo para o qual
foram concebidos, apresentam um papel de extrema importncia na prtica dos
cuidados de sade.
A complexidade dos equipamentos hospitalares exige que sejam sujeitos
periodicamente, a manutenes preventivas, revises, reparaes e substituio de
peas, pelo que a elaborao de ferramentas de gesto e controlo tornou-se essencial
para o sucesso destas tarefas.
Assim sendo, este trabalho permitiu tomar conhecimento do plano de gesto e
controlo implementado na UHPA do CHTS, atravs da realizao, acompanhamento e
participao em manutenes preventivas, reproduo e validao de relatrios de apoio
s manutenes preventivas, acompanhamento e participao na reproduo de uma
listagem e contabilizao dos equipamentos ativos que esto sobre a responsabilidade
da oficina de eletrnica (so os equipamentos cujas manutenes preventivas esto
sobre a responsabilidade do SIE) da UHPA e elaborao, posterior, de um mapa prviodas manutenes preventivas aos equipamentos hospitalares do CHTS, para o ano de
2014.
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Esta quantidade de equipamentos hospitalares corresponde a 14,6% da totalidade
dos equipamentos hospitalares existentes no CHTS. Na Seco 7.2 pode visualizar-se a
quantidade de equipamentos, que esto sobre o encargo do SIE.
Ao longo do perodo de estgio foram efetuadas manutenes preventivas a
56,9% dos equipamentos, ao encargo do SIE (dos 642) e, naTabela 3pode verificar-se
detalhadamente a quantidade de equipamentos, no qual se procedeu a manuteno
preventiva. Esta reunio de dados corresponde quantidade de equipamentos, do
CHTS, ao qual se efetuou manuteno preventiva ao longo do perodo: 1 de janeiro a 24
de maio de 2013.
Tabela 3: Totalidade de manutenes preventivas efetuadas, aos equipamentos hospitalares sob a
responsabilidade do SIE.
Manutenes Preventivas Efetuadas
Ms N de EquipamentosJaneiro 3
Fevereiro 56Maro 148Abril 128
Maio (at 24 de maio) 30Total 365
Total equipamentos 642% manutenes
efetuadas 56,9%
As manutenes preventivas efetuadas ao longo do estgio esto apresentadas na
Tabela 4.Todos os equipamentos que se apresentam naTabela 4 foram sujeitos a testes
e anlises qualitativas que se enunciam nas templates, desenvolvidas pelo software
Ansur.
Pela anlise da Tabela 4 pode verificar-se que 56,9% dos equipamentos sobre a
responsabilidade do SIE j foram sujeitos a manutenes preventivas (nestes ltimos 5
meses). Contudo, ao serem efetuadas maior nmero de manutenes preventivas, do
nmero total de equipamentos registados no softwareMAC, pode concluir-se que esta
ferramenta ainda se encontra em atualizaes.
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A braadeira para medir PNI e os cabos de conexo da braadeira ao monitor.
A regulao da saturao de oxignio no sangue permite verificar a quantidade de
hemoglobina presente no sangue. A medio deste parmetro efetuada atravs de um
oxmetro de pulso digital. Este sensor no invasivo, nem emite radiao ofensiva para
o paciente, sendo, por isso, a sua medio bastante simples [39]. Este sensor, para alm
desta medio, permite ainda a autenticao da frequncia de pulso ou do ritmo
cardaco, atravs dos princpios da espetrofotometria e pletismografia e pela obteno
das ondas de eletrocardiograma atravs da deteo do complexo QRS. O complexo
QRS diz respeito s deflexes produzidas aquando as despolarizaes dos ventrculos.
Qualquer deflexo descendente que preceda a onda R chamada de onda Q, e qualquer
deflexo descendente que se suceda onda R chamada de onda S. A sua durao
normal (do incio de Q ao fim de S) cerca de 0,09 s [40]. Estas despolarizaes so
seguidas por repolarizaes e so captadas pelo eletrocardiograma reproduzido graas
atividade cardaca do corao (Figura 20).
Figura 20: Complexo QRS de uma onda carateristica de um eletrocardiograma [40].
Na medio do eletrocardiograma so conectados 3 eltrodos em posies
distintas no trax e, posteriormente, ligados s derivaes do monitor, no qual detetam
impulsos eltricos. Posteriormente, mostrada no displaydo monitor uma onda onde se
pode analisar a atividade eltrica do corao. Para alm da atividade eltrica, tambm
possvel obter a informao relativa frequncia respiratria do utente. Este parmetro
pode ser obtido pela pneumografia de impedncia registada, ou seja, atravs dos
movimentos efetuados pelo trax [39].
Para alm das derivaes eltricas e do oxmetro, os monitores de sinais vitais
possuem tambm uma braadeira no qual possvel a medio da PNI. Durante a
insuflao da braadeira, o monitor utiliza o mtodo oscilomtrico, no qual detetado o
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=eletrocardiograma+complexo+qrs&source=images&cd=&cad=rja&docid=DzpVOJHzzUEHsM&tbnid=4VfVgD3zF3cfUM:&ved=0CAUQjRw&url=http://paginas.fe.up.pt/~ee07135/ecg.html&ei=1QOhUbXdMIaT0QWJwYG4AQ&bvm=bv.47008514,d.ZGU&psig=AFQjCNFYmOz7O9ITjQlapy3GhU-OO4TOQw&ust=1369593043808861 -
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deslocamento de volume na artria e da presso na braadeira [39]. NaFigura 21pode
visualizar-se um exemplo de monitor de sinais vitais existente no CHTS.
Figura 21: Monitores de sinais vitais existentes no CHTS.
No CHTS existem 336 monitores de sinais vitais, pelo que 207 esto sob a
responsabilidade do SIE. Ao proceder manuteno preventiva destes equipamentos,
so testados vrios os acessrios que os acompanham e avaliados alguns parmetros de
funcionamento ao prprio equipamento. Estas manutenes so realizadas anualmente.
No Anexo F apresenta-se um relatrio obtido aps a manuteno preventiva a um
monitor. Os testes efetuados a estes equipamentos so os seguintes:
1. Inspeo visual - onde verificado o estado exterior do equipamento e
acessrios. Neste caso so verificados:
a. Estado geral (chassis);
b. Cabo do eletrocardiograma;
c. Sensor de SpO2;
d. Braadeira e mangueiras;
e. Cabo de alimentao;
f. Indicao de ligao bateria;
g.
Estado das sondas cutneas;
h. Ficha cabo paciente.
2. Verificao funcional: verifica se o equipamento est a funcionar
corretamente e se no apresenta sinais de rudo, no display. Assim sendo, so
verificados:
a. Filtro de 50 Hz;
b. Seleo das derivaes;
c.
Funcionamento em modo de bateria;
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No CHTS existem 87 aspiradores de secrees que esto sob a responsabilidade
do SIE. Anualmente realiza-se a manuteno preventiva destes equipamentos, onde so
testadas as vrias funcionalidades.
No Anexo G, pode visualizar-se um relatrio obtido aps a manuteno
preventiva a um aspirador de secrees. Os testes efetuados a estes equipamentos so os
seguintes:
1. Inspeo visual- onde verificado o estado exterior do equipamento e
dos frascos. Ao longo deste teste so verificados:
a. Danos no exterior do equipamento;
b. Cabo de alimentao e da ficha;
c. Sistema de sinalizao;
d. Botes, controlos, displayse indicadores;
e. Sinais de calor excessivos ou danificados.
2. Verificao funcional:verifica se o equipamento faz o controlo eficaz
das aspiraes. Assim sendo, so verificadas as funes de:
a. Suco;
b. Respostas aos vrios graus de presso.
3. Teste de segurana eltrica:este teste utiliza o Analisador de Segurana
Eltrica e mede os seguintes parmetros:
i. Resistncia terra;
ii. Corrente de fuga.
O procedimento efetuado o que se descreveu na Seco 7.1.1.
7.1.3 Sistemas de Infuso
Os sistemas de infuso so dispositivos bastante utilizados em ambientes
hospitalares para introduzir, no sistema circulatrio de pacientes, lquidos e agentes
farmacolgicos atravs de rotas intravenosas, epidurais e intra-arteriais, para aplicaes
diversas, tais como [42]:
Manuteno dos nveis apropriados de fluidos de um paciente durante e aps as
cirurgias ou tratamentos; Nutrio endovenosa total de pacientes;
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b. Selecionar o estgio de presso. De acordo com o manual de servio do
equipamento devem efetuar-se trs estgios de presso distintos, ao longo de
trs testes de ocluso;
c. Iniciar a infuso do lquido pelo HydroGraph e pela bomba, aguardar
peloPrimee proceder ao Startem ambos equipamentos;
d. Iniciar o teste de ocluso e verificar o aumento de presso no
HydroGraph;
e. Verificar se a bomba emite um alarme sonoro aquando a cessao do
fluxo de infuso, ou seja, quando os valores baixam consideravelmente no
HydroGraph;
f. Comparar o valor do pico mximo de presso com os limites desta
grandeza que constam no manual de servio do equipamento.
5. Teste de Bolus: este teste pretende verificar se a bomba difunde, ao
longo de um perodo de tempo estipulado, um volume de lquido superior ao
inicialmente indicado. Para tal so efetuadas as seguintes tarefas:
a. Programar um fluxo de infuso de 200 ml/h (ou de 50 ml/h no caso de
sistemas de infuso peditricos), no HydroGraph (no separador PCA) e na
bomba;
b.
Indicar um volume total de bolusde 10 ml;
c. Iniciar a infuso do lquido pelo HydroGraph e pela bomba, aguardar
peloPrimee proceder ao Startem ambos equipamentos;
d. Na bomba infusora selecionar a opo bolus, definindo um volume de 10
ml ao longo de um perodo de 45 segundos;
e. Premir a opo OKpara dar incio ao teste de bolus;
f. Verificar no HydroGraph se foi detetado o bolus, a um caudal de 800
ml/h bem como o volume programado e o tempo total. De acordo com omanual de servio do equipamento so admitidos desvios de 5%.
Manuteno Preventiva para as Seringas Perfusoras
Os testes efetuados s seringas perfusoras so listados em seguida:
1. Inspeo Visualso verificados os seguintes procedimentos:
a. Verificao de etiquetas de identificao;
b. Cabo de alimentao;
c. Conectores P2 e P3;
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d. Fixao da seringa;
e. Membrana de movimento da seringa;
f. Folga axial de movimentao;
g. Bateria.
2. Verificao funcional: so verificados os seguintes parmetros
funcionais:
a. Self-test;
b. LEDs de identificao;
c. Alarmes sonoros;
d. Alarmes visuais;
e. Estado do display;
f. Mecanismo de abertura e fecho da porta;
g. Reconhecimento da seringa17;
h. Infuso;
i. Volume;
j. Presso de ocluso;
k. Bolus;
l. Funcionamento em modo de bateria.
3.
Teste de infuso e verificao do volume: este teste pretende verificar,
tal como nas bombas, se a seringa injeta o volume de lquido programado e se a
infuso ocorre com um fluxo constante. Assim sendo, o procedimento a seguir o
seguinte:
a. Proceder conexo do sistema de infuso (seringa com o lquido de teste,
linha prolongadora), analisador de sistemas de infuso,softwareHydroGraph;
b. Ligar a seringa e programar o fluxo de infuso para 200 ml/h;
c.
No separador do HydroGraph definir o mesmo fluxo de infuso e ovolume a infundir dependendo da seringa utilizada;
d. Iniciar a infuso do lquido pelo HydroGraph e pela seringa, aguardar
peloPrimee proceder ao Startem ambos equipamentos;
17
O reconhecimento da seringa importante para avaliar se a seringa detetada, ou seja, se oreservatrio do fluido detetado. Para alm disso, verificado o estado do fixador da seringa quemovimenta o pisto, responsvel por empurrar o mbolo da seringa.
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Os desfibrilhadores presentes no CHTS so semi-automticos e permitem
monitorizar alguns parmetros tais como, o eletrocardiograma, presso arterial no
invasiva e a saturao de oxignio no sangue.
NaFigura 25pode visualizar-se um dos desfibrilhadores presentes no CHTS.
Figura 25: Desfibrilhador.
No CHTS existem 38 desfibrilhadores, sendo que 9 esto sob a responsabilidade
do SIE. Ao proceder manuteno preventiva destes equipamentos, so avaliados
alguns parmetros de funcionamento ao prprio equipamento, nomeadamente a
condutividade das ps. A periodicidade destas manutenes semestral.
No Anexo I, pode visualizar-se um relatrio obtido aps a manuteno preventivaa um desfibrilhador. Os testes efetuados a estes equipamentos so os seguintes:
1. Inspeo visual - onde verificado o estado exterior do equipamento e
acessrios. Neste caso so verificados:
a. Estado geral do carrinho ou outros mecanismos de fixao;
b. Estado geral do equipamento;
c. Cabos de conexo com as ps;
d.
Cabos de eletrocardiograma e derivaes;e. Cabo SpO2e sensor;
f. Braadeira de PNI e tubo;
g. Botes, indicadores, mostradores luminosos e telas grficas;
h. Bateria e carregador;
i. Impressora.
2. Verificao funcional: verifica-se se o equipamento est a funcionar
corretamente e se no apresenta sinais de rudo, no display. Este equipamento
possui no seu processador um conjunto de testes funcionais, os quais devem ser
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iii. Ler o valor 0 mmHg no manmetro e selecionar a opo Next no
equipamento;
iv. Surge uma nova mensagem no display: Apply 250 mmHge pressionar a
pera do manmetro para o valor indicado;
v. Selecionar a opo Next e aguardar at que surja a mensagem:
Calibration Complete;
vi. No final deve proceder-se repetio de todo o processo at que todos os
valores de PNI sejam atualizados.
f. Verificar segurana das ps: verifica se, quando retirada uma das ps
das plataformas de teste, existe continuidade. Os procedimentos so:
i. Inicialmente necessria a conexo entre o desfibrilhador e o analisador
de impulsos;
ii. Retirar uma das ps da plataforma de teste;
iii. Verificar se acende um LED vermelho no analisador;
iv. Para verificar a condutividade: juntar as partes condutoras das ps e
verificar se, na outra extremidade das ps, acende um LED verde, que indica
bom contacto.
g. Testar alarmes.
3.
Teste de segurana eltrica:este teste utiliza o analisador de segurana
eltrica e mede os seguintes parmetros:
i. Resistncia terra;
ii. Corrente de fuga.
O procedimento efetuado est descrito na Seco 7.1.1.
4. Teste de simulao de SpO2: este teste permite fazer a medio dos
nveis de SpO2 e da frequncia cardaca, bem como testar se o alarme sonoro
emitido caso o oxmetro seja desconectado do simulador. Os procedimentosefetuados e os valores de teste so os que foram enunciados em Seco 7.1.1.
5. Avaliao dos parmetros de PNI: ao longo desta anlise so
verificados os nveis de presso programados, o estado da braadeira e verificar a
existncia de fugas de ar. O procedimento efetuado foi descrito anteriormente na
Seco 7.1.1.
6. Teste de simulao da frequncia cardaca e do sinal de
eletrocardiograma: ao longo deste teste so medidos os parmetros defrequncia cardaca, no simulador multiparmetros, e verificados os nveis de
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rudo, morfologia do sinal eletrocardiograma obtido no displaydo desfibrilhador e
os alarmes de falta de eltrodos e arritmia, atravs da desconexo dos cabos ou
impondo uma frequncia cardaca irregular. Os procedimentos efetuados esto
presentes na Seco 7.1.1.
7. Teste de Medio de Energia: necessrio para efetuar a medio da
energia aplicada no paciente pelo choque eltrico. Para isso efetuado o seguinte:
a. Proceder conexo do desfibrilhador e analisador de impulsos;
b. De acordo com a template iniciada, devem indicar-se os valores para os
parmetros dePreset EnergyeExternal Loadque, de acordo com o manual de
servio, so 200 J e 50 , respetivamente;
c. No desfibrilhador, selecionar o mesmo nvel de energia de carga definido
anteriormente;
d. Colocam-se as ps na plataforma de teste, para dar incio ao teste;
e. Pressionar a opo Start na template,
f. Deve iniciar-se a carga e aguardar que a template devolva a mensagem
para proceder descarga do desfibrilhador;
g. No final apresentado o nvel de descarga medido e o resultado do teste.
De acordo com o ISQ, o nvel de descarga admitido dever respeitar os 30 J
[41].
8. Teste do Tempo de Carga: este teste pretende medir o perodo de tempo
que demora uma descarga eltrica. Deste modo, efetuado todo o procedimento
descrito anteriormente e, no final lanado no ecr da template.
9. Teste da Capacidade da Bateria: este teste pretende testar a capacidade
da durao da bateria aps quinze descargas, de energia mxima, repetidas e com
intervalos de tempo de um minuto. Para alm disso, cada ciclo de descarga no
poder exceder os quinze segundos. O procedimento a efetuar o seguinte:a. Repetir os passos a.a e.do teste de medio de energia;
b. Iniciar a carga quando surgir a mensagem visual na janela da template;
c. Aguardar pela mensagem de descarga, pressionando os botes de
descarga das ps;
d. Seguidamente, aguardar sessenta segundo at nova carga;
e. Repetir os passos b.a d.at efetuar as 15 descargas;
f.
No final do teste enviada uma mensagem para o ecr da templatecom aavaliao deste processo.
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a. Botes;
b. Alarme de falta de eltrodos;
c. Alarme de arritmias;
d. Estado da bateria;
e. Estado da keyboard;
f. Estado do display;
g. Estado da impressora.
3. Teste de segurana eltrica:este teste utiliza o analisador de segurana
eltrica e mede os seguintes parmetros:
i. Resistncia terra;
ii. Corrente de fuga.
O procedimento efetuado o que se apresentou na Seco 7.1.1.
7.1.6 Ventilador
Os ventiladores, em ambiente hospitalar, so tambm conhecidos como
aquecedores de doentes e tm como principal objetivo a preveno e tratamento dedoenas como a hipotermia. Estes equipamento permitem a regulao da temperatura
para uma temperatura corporal agradvel ao ser humano (entre 32 a 45C) e possui a
capacidade de alerta (acende uma luz de advertncia amarela e emite um sinal sonoro)
sempre o sistema de controleidentificar uma condio de sobretemperatura: 45 a 50C.
Face a esta condio de sobretemperatura, este sistema reduz automaticamente a
temperatura para uma temperatura alta: cerca de 34 a 37C [48].
Este equipamento contm uma mangueira com fios conectores ao sistema deaquecimento para permitir o envio do ar a todas as zonas do corpo, mas tambm para
facilitar procedimentos cirrgicos e ajuste s necessidades de conforto do prprio
paciente [48].
NaFigura 27 apresenta-se um exemplo de ventilador existente no CHTS.
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Figura 27: Ventilador ou aquecedor de doentes.
No CHTS existem 70 ventiladores, sendo que 15 esto sob a responsabilidade do
SIE. Anualmente estes equipamentos so submetidos a manuteno preventiva.
No Anexo K, pode visualizar-se um relatrio obtido aps a manuteno
preventiva a um ventilador. Os testes efetuados a estes equipamentos so os seguintes:
1. Inspeo visual - onde verificado o estado exterior do equipamento.
Ao longo deste teste so verificados:
a. Danos no exterior do equipamento;
b. Cabo de alimentao e da ficha;
c.
Verificar se os componentes eltricos apresentam sinais de calor
excessivo ou deteriorados;
d. Botes, controlos, displayse indicadores;
e. Limpeza da ventoinha.
2. Verificao funcional:verifica se o equipamento faz o controlo eficaz
das aspiraes. Assim sendo, so verificadas as funes de:
a. Verificao de tubagens/ filtros e conexes;
b.
Verificao