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Aline Mansueto Mourão ANÁLISE DOS ACHADOS COMPORTAMENTAIS DO PROCESSAMENTO AUDITIVO DE CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO Trabalho apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina, para obtenção do Título de Graduação em Fonoaudiologia. Belo Horizonte 2010

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Aline Mansueto Mourão

ANÁLISE DOS ACHADOS COMPORTAMENTAIS DO PROCESSAMENTO AUDITIVO DE CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO

Trabalho apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais – Faculdade de

Medicina, para obtenção do Título de Graduação em Fonoaudiologia.

Belo Horizonte 2010

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Aline Mansueto Mourão

ANÁLISE DOS ACHADOS COMPORTAMENTAIS DO PROCESSAMENTO AUDITIVO DE CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO

Trabalho apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais – Faculdade de

Medicina, para obtenção do Título de Graduação em Fonoaudiologia.

Orientadora: Luciana Macedo de Resende Co-Orientadora: Luciene Chaves Fernandes

Colaboradora: Iara Barreto Bassi

Belo Horizonte 2010

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Dedicatória

À mamãe e papai pelo apoio incondicional e amor infinito.

Aos amigos por cercarem-me de alegria.

À Fonoaudiologia por despertar em mim interesse por vários campos do conhecimento.

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Agradecimentos

Agradeço a Deus por me iluminar, conduzir e tornar possível meu percurso pela Universidade. Aos meus pais por se preocuparem com minha formação, aconselhando-me e fornecendo infinito amor. Ao Paulinho pela dedicação, cumplicidade, companheirismo, conselhos, paciência e amor. Às amigas da Fonoaudiologia por escutarem os meus desabafos e pelo ombro amigo nos momentos de angústia. Às “RAMIS”: Beatriz e Camila, pelo carinho e apoio na coleta dos dados.

À Iara pela dedicação e disponibilidade na análise dos dados. À professora Luciana Macedo de Resende, minha orientadora, que depositou em mim a confiança necessária para que este trabalho fosse realizado, fornecendo-me aporte teórico-prático, otimismo e profissionalismo. À Drª. Luciene Chaves Fernandes, minha co-orientadora, por sua disposição, carinho, ensinamento, críticas e acolhimento que me mobilizaram na construção das idéias apresentadas neste trabalho. Aos pacientes da Baixa Visão pela confiança durante a realização das avaliações auditivas. Aos funcionários do Setor de Audiologia e de Visão Subnormal do Hospital São Geraldo/UFMG, em especial à Alessandra, pela atenção, desprendimento e colaboração infinita. À professora Patrícia Mancini pela atenção e disponibilidade em compartilhar seus conhecimentos. Agradeço a todos os mestres que participaram da minha formação. Agradeço também a todos que indiretamente contribuíram para a realização desse trabalho.

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Sumário

Lista de abreviações e Siglas ..................................................................................... 6

Lista de Ilustrações ..................................................................................................... 7

Resumo expandido de 500 palavras .......................................................................... 8

Considerações Iniciais ................................................................................................ 9

Métodos .................................................................................................................... 10

Considerações Finais ............................................................................................... 15

Referências Bibliográficas ........................................................................................ 16

Anexos ..................................................................................................................... 19

Anamnese ............................................................................................................. 19

Avaliação audiológica básica: Audiometria Tonal e Logoaudiometria ................... 21

Avaliação audiológica básica: Medidas de Imitância Acústica .............................. 22

Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo .............................................. 23

Padrão de Duração – DPS .................................................................................... 24

Dissílabos Alternados – SSW ............................................................................... 25

Fala com Ruído ..................................................................................................... 26

Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) .............................................. 27

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) .......................................... 28

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Lista de abreviações e Siglas

ASHA American Speech-Language-Hearing Association

ASPA Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo

CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas

Relacionados com a Saúde

ETDRS Early Treatment Diabetic Retinopathy Study

F/R Teste de Fala com Ruído

HC Hospital das Clínicas

IPRF Índice Percentual de Reconhecimento de Fala

LH Lea Hyvärinen

LS Teste de localização sonora

MSNV Teste de Memória Seqüencial Não Verbal

MSV Teste de Memória Seqüencial Verbal

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

OMS Organização Mundial de Saúde

DPS Teste Padrão de Duração

SPSS Statistical Package for the Social Sciences

SSW Teste de Dissílabos Alternados

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

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Lista de Ilustrações

Figura 1 - CLASSIFICAÇÃO DOS TESTES DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSAMENTO AUDITIVO SEGUNDO O ESTÍMULO ALVO, TAREFA DE ESCUTA, CATEGORIA FUNCIONAL E HABILIDADE AUDITIVA AVALIADA. Figura 2 - CLASSIFICAÇÃO DAS CRIANÇAS DE ACORDO COM A ETIOLOGIA DA BAIXA VISÃO. Tabela 1 - MEDIDAS ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS (MÉDIA, MEDIANA, DESVIO PADRÃO, MÍNIMO, MÁXIMO) CALCULADAS COM BASE NOS DADOS OBSERVADOS NAS CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO OBTIDOS NA AUDIOMETRIA TONAL E LOGOAUDIOMETRIA. Tabela 2 - MEDIDAS ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS (MÉDIA, MEDIANA, DESVIO PADRÃO, MÍNIMO, MÁXIMO) CALCULADAS COM BASE NOS DADOS OBSERVADOS NAS CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO OBTIDOS NO REFLEXO ACÚSTICO CONTRALATERAL. Tabela 3 - MEDIDAS ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS (MÉDIA, MEDIANA, DESVIO PADRÃO, MÍNIMO, MÁXIMO) COM BASE NOS VALORES DE ACERTOS OBSERVADOS NOS TESTES DE MEMÓRIA SEQUENCIAL VERBAL, MÉMORIA SEQUENCIAL NÃO VERBAL, LOCALIZAÇÃO SONORA, FALA COM RUÍDO E PADRÃO DE DURAÇÃO. Figura 3 - CLASSIFICAÇÃO DAS CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO DE ACORDO COM DESEMPENHO FUNCIONAL AUDITIVO NA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSAMENTO AUDITIVO. Tabela 4 - MEDIDAS ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS (MÉDIA, MEDIANA, DESVIO PADRÃO, MÍNIMO, MÁXIMO) COM BASE NOS VALORES DE ERROS OBSERVADOS NO TESTE DISSÍLABOS ALTERNADOS. Tabela 5 - CORRELAÇÃO ENTRE IDADE E OS TESTES DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSAMENTO AUDITIVO. Tabela 6 - ASSOCIAÇÃO ENTRE O COMPROMETIMENTO VISUAL COM

AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSAMENTO AUDITIVO.

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Resumo expandido de 500 palavras

Introdução: A baixa visão é um comprometimento da função visual que independe de tratamento e/ou correção de erros refracionais comuns. A criança com baixa visão utiliza-se da visão residual e dos outros órgãos sensoriais, principalmente do sistema auditivo, para construção possível da representação mental do espaço. Objetivo: Descrever e analisar os achados da avaliação comportamental do processamento auditivo de crianças com baixa visão, bem como correlacioná-los com a idade e o grau de comprometimento visual. Métodos: Participaram 16 crianças (dez do sexo masculino e seis do sexo feminino) com idade variando de 07 a 14 anos. Foram incluídos pacientes atendidos pelo setor de Visão Subnormal do Núcleo de Atendimento ao Deficiente Visual “Professor Nassim Calixto” do Hospital São Geraldo e considerou-se a avaliação oftalmológica da medida da acuidade visual corrigida para longe do melhor olho e a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde para o grau de comprometimento visual. Os critérios de inclusão foram: (1) assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (2) ausência de comprometimento da audição periférica (3) ausência de distúrbios associados à baixa visão (4) ausência de queixas relacionadas ao transtorno do processamento auditivo. Os pacientes foram submetidos à anamnese, avaliação audiológica básica e avaliação comportamental do processamento auditivo que incluíram: Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo, Fala com Ruído, Padrão de Duração e Dissílabos Alternados. As respostas foram registradas e analisadas de acordo com a norma de padronização e estabeleceu-se uma classificação de desempenho por teste. Por fim, foi feita correlação dos resultados com a idade e grau de comprometimento visual. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFMG sob o número 117/09. Resultados: Todas as crianças (100%) apresentaram resultados adequados para: Memória Sequencial Verbal, Memória Sequencial Não Verbal, Localização Sonora, Padrão de Duração, Fala com Ruído; para Dissílabos Alternados 68,75% dos participantes apresentaram desempenho auditivo muito fraco. Bom desempenho foi observado para habilidades de localização e memória, assim como muito bom desempenho no caso de figura fundo. As médias dos resultados do Teste Padrão de Duração (82,50 e 80,62 para orelha direita e esquerda, respectivamente) indicam habilidade de ordenação temporal adequada e bom desempenho auditivo. Idade relacionou-se fortemente ao desempenho nos testes de Memória Sequencial Não Verbal (0,72) e Fala com Ruído (0,70 para orelha direita e 0,78 para esquerda), moderadamente aos testes de Memória Sequencial Verbal (0,63) e Padrão de Duração (0,59 na orelha direita e 0,66 na orelha esquerda), fracamente ao teste de Localização Sonora (0,31) e muito fracamente ao teste Dissílabos Alternados (-0,49). As correlações fortes e moderadas foram estatisticamente significantes (p<0,05), fato também observado entre o grau de comprometimento visual e o Teste Padrão de Duração (p=0,018). Conclusão: Crianças com baixa visão podem apresentar uma percepção auditiva diferenciada por meio do bom desempenho funcional em tarefas do processamento auditivo. Novos estudos devem ser realizados para discussão da possível reorganização neural do sistema auditivo diante do déficit visual.

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Considerações Iniciais

Será que sujeitos com comprometimento visual apresentam um melhor desempenho no processamento da informação auditiva? Supõe-se que estudos sobre o desempenho auditivo de crianças com baixa visão possam mostrar como os deficientes visuais processam as informações acústicas, bem como prognosticar a habilidade de comunicação auditivo-verbal nas atividades de vida diária.

Dessa forma, o interesse em realizar a pesquisa com crianças com baixa visão surgiu pelo desejo em compreender esse comprometimento visual, que é pouco estudado no âmbito da Fonoaudiologia e, principalmente, na área da Audiologia.

Os resultados encontrados na avaliação comportamental do processamento auditivo dessas crianças também poderão contribuir para o melhor entendimento do papel da visão dentro dos complexos sistemas interligados que colaboram com o processamento da audição.

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Métodos

Foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo, corte transversal das respostas encontradas na avaliação comportamental do processamento auditivo em crianças de baixa visão. O tipo de amostragem foi aleatória e por conveniência, sendo o cálculo da amostra baseado por série histórica.

Em relação ao Cenário do Estudo, o Hospital São Geraldo conta com o Núcleo de Atendimento ao Deficiente Visual “Professor Nassim Calixto” dividido pelo setor de Baixa Visão Infantil, que assiste crianças de 0 a 6 anos, e o setor de Visão Subnormal ou Baixa Visão, que atende pacientes acima de 6 anos. Esta pesquisa foi realizada pelo setor de Visão Subnormal e, portanto, os pacientes que participaram deste estudo apresentam idade superior a 6 anos. Cabe mencionar que o Núcleo de Atendimento ao Deficiente Visual “Professor Nassim Calixto” é referência na avaliação, diagnóstico e conduta da baixa visão da população da Região Metropolitana de Belo Horizonte, bem como Municípios e Cidades do interior de Minas Gerais.

A avaliação em visão subnormal, realizada como rotina clínica no setor supracitado, inclui anamnese inicial com o paciente e seus familiares, sendo pesquisados dados como faixa etária, sexo, escolaridade, desenvolvimento global, etiologia da baixa visão, bem como a realização da medida da acuidade visual para longe e perto, com e sem correção óptica, após exame refracional cuidadoso. Utilizam-se as tabelas ETDRS (Early Treatment Diabetic Retinopathy Study) para alfabetizados e LH (Lea Hyvärinen) para iletrados, posicionadas a uma distância de 2 metros, 1 metro ou 50 centímetros e, 3 metros, 1,5 metro ou 77 centímetros, respectivamente, obedecendo às determinações das tabelas e níveis de acuidade visual2. O valor obtido é, a seguir, convertido para o valor equivalente a 20 pés (6 metros).

Para o presente estudo, considerou-se a medida da acuidade visual corrigida para longe do melhor olho e a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10) para o grau de comprometimento visual2. Esta classificação refere-se à acuidade visual do melhor olho, após correção da ametropia com óculos convencionais ou lentes de contato, e ao campo visual, também do melhor olho e maior diâmetro.

Os pacientes de baixa visão foram convidados a participar, ocasião em que foram explanados os objetivos da pesquisa e do instrumento a ser utilizado. Aqueles que concordaram foram selecionados aleatoriamente após preencherem os pré-requisitos descritos nos critérios de inclusão e, assinarem um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Os critérios de inclusão foram: (1) assinatura do TCLE, (2) ter idade entre 7 e 14 anos, (3) ausência de comprometimento da audição periférica (perda auditiva neurossensorial e/ou condutiva), (4) apresentar diagnóstico oftalmológico de baixa visão realizado pelo Setor de Visão Subnormal do Hospital São Geraldo, (5) ausência de distúrbios associados à baixa visão, (6) ausência de queixas relacionadas ao transtorno do processamento auditivo, (7) ter como primeiro idioma o português brasileiro.

Esta casuística foi composta de 16 crianças na faixa etária de 7 a 14 anos, sendo dez do sexo masculino e seis do sexo feminino.

Os pacientes foram submetidos à anamnese audiológica e, posteriormente, à avaliação audiológica básica e avaliação comportamental do processamento

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auditivo. Todos os procedimentos foram realizados no Ambulatório de Audiologia do Hospital São Geraldo.

A anamnese audiológica é importante para conhecer dados informativos da vida do paciente que podem ser relevantes para o sistema auditivo. Contemplou-se dados como sexo, faixa etária, presença de queixas fonoaudiológicas e escolares, bem como o desenvolvimento neuropsicomotor.

Antes de iniciar cada avaliação auditiva, foi realizada inspeção do meato acústico externo a fim de verificarar as condições do mesmo e afastar uma possível obstrução da orelha externa.

A audiometria foi realizada em cabina acústica nas frequências sonoras de 250 a 8000 Hertz com o método descendente para determinação dos limiares aéreos tonais. Na avaliação da imitância acústica foi realizada a pesquisa da curva timpanométrica e a determinação do limiar do reflexo acústico contralateral. A avaliação auditiva básica foi apresentada e interpretada nos moldes propostos pela bibliografia consultada20.

Os equipamentos utilizados foram: audiômetro AD27 e imitanciômetro AZ7, ambos da marca Interacoustics, com fones supra aurais TDH-39 (padrão de calibração ANSI, 1969).

Os exames foram realizados em cabina acústica cujos níveis de pressão sonora em cada freqüência estavam de acordo com o nível máximo permissível em obediência à norma ANSI S3-1991.

Para avaliação comportamental do processamento auditivo foram realizados testes comportamentais, que incluíram estímulos verbais e não verbais em tarefas diótica, dicóticas e monóticas (Figura 1). Os procedimentos foram os seguintes: (1) Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo38 (Testes de Memória Sequencial para Sons Verbais, Memória Sequencial para Sons Não Verbais, Localização Sonora), (2) Testes padronizados em cabina acústica: a) Teste Padrão de Duração na tarefa de verbalização21, b) Fala com Ruído38 e c) Teste Dissílabos Alternados – SSW38.

Para a escolha dos testes padronizados em cabina acústica, foram incluídos procedimentos de fala monoaural de baixa redundância, de escuta dicótica e de processamento temporal de acordo com recomendação da American Speech-Language-Hearing Association – ASHA32.

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FIGURA 1: CLASSIFICAÇÃO DOS TESTES DA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DO PROCESSAMENTO AUDITIVO SEGUNDO O ESTÍMULO ALVO, TAREFA DE ESCUTA, CATEGORIA FUNCIONAL E HABILIDADE AUDITIVA AVALIADA

Teste Estímulo Tarefa de

escuta Categoria Funcional

Habilidade Auditiva

ASPA: Memória sequencial verbal

Verbal–sílaba Diótica

Memória sequencial para sons

verbais

Ordenação temporal

ASPA: Memória sequencial não-

verbal

Não-verbal-objeto sonoro

Diótica

Memória sequencial

para sons não-verbais

Ordenação temporal

ASPA: Localização Sonora

Não-verbal- objeto sonoro

Diótica Interação binaural

Localização

Dissílabos Alternados – SSW

Verbal – palavra

Dicótica Dicótico Análise/Síntese

binaural

Padrão de duração Não-verbal–

tom puro Monótica

Processamento Temporal

Reconhecimento de padrões de

duração, Ordenação temporal

Fala com Ruído Verbal – palavra

Monótica Monoaural de

baixa redundância

Figura fundo

Legenda: ASPA: Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo

As respostas foram registradas em protocolos específicos e os números de

acertos foram analisados de acordo com a norma de padronização de cada teste. Para análise da avaliação comportamental do processamento auditivo

estabeleceu-se uma classificação de desempenho por teste22, com pontuações de um a cinco. Assim, um ponto corresponde ao desempenho muito fraco e cinco pontos corresponde a muito bom:

Teste de Localização Sonora: • Muito Bom (MB): cinco acertos nas cinco tentativas; • Bom (B): quatro acertos nas cinco tentativas; • Regular (R): três acertos nas cinco tentativas; • Fraco (F): dois acertos nas cinco tentativas; • Muito Fraco (MF): um ou nenhum acerto nas cinco tentativas. Teste de Memória Seqüencial para sons verbais: • Muito Bom (MB): três acertos nas três tentativas; • Bom (B): dois acertos nas três tentativas; • Fraco (F): um acerto nas três tentativas; • Muito Fraco (MF): nenhum acerto nas três tentativas.

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Teste de Memória Seqüencial para sons não verbais: • Muito Bom (MB): três acertos nas três tentativas; • Bom (B): dois acertos nas três tentativas; • Fraco (F): um acerto nas três tentativas; • Muito Fraco (MF): nenhum acerto nas três tentativas. Teste de Fala com Ruído: • Muito Bom (MB): 80% de acertos ou mais nas duas orelhas; • Bom (B): Referência; • Fraco (F): de 50 a 69% de acertos da referência; • Muito Fraco (MF): menos de 50% de acertos da referência. Teste Padrão de Duração: • Muito Bom (MB): 100% acertos; • Bom (B): Referência e menos que 100% acertos; • Regular (R): uma orelha alterada; • Fraco (F): duas orelhas alteradas ou até 50% da referência; • Muito Fraco (MF): menos que 50% da referência. Teste de Dissílabos Alternados - SSW: • Muito Bom (MB): 100% acertos ou 11% acima da referência; • Bom (B): Referência ou até 10% da referência e menos que 100% de acertos; • Fraco (F): até 50% da referência; • Muito Fraco (MF): menos que 50% da referência. Para o SSW38, além da classificação do desempenho descrita acima, foi realizada análise quantitativa e qualitativa, utilizando-se os padrões de normalidade19. Em relação à análise quantitativa, foram ordenados oito números cardinais, formando os totais combinados das condições: direita não competitiva, direita competitiva, esquerda competitiva e esquerda não competitiva. A análise qualitativa incluiu os seguintes parâmetros: efeito auditivo, efeito ordem e reversão. Além disso, foi feita a correlação entre resultados encontrados na avaliação comportamental do processamento auditivo e a faixa etária das crianças com baixa visão, bem como a comparação da avaliação comportamental do processamento auditivo com o grau de comprometimento visual.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais sob parecer ETIC nº. 117/09.

As respostas da avaliação comportamental do processamento auditivo foram organizadas, digitalizadas em programa Excel e os dados, separados por parâmetros a serem analisados. Em seguida, procedeu-se com a análise descritiva das variáveis. Para o caráter quantitativo procedeu-se com a observação dos valores mínimos e máximos, e o cálculo de médias, medianas e desvios-padrão. Para a variável qualitativa calculou-se frequências absolutas e relativas.

A análise estatística dos dados foi realizada por meio do programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 17.0. Primeiramente, foi feita uma análise descritiva dos dados com medidas de tendência central e dispersão. A correlação entre idade e os testes da avaliação comportamental do processamento auditivo foi realizada por meio da Correlação de Spearman. Posteriormente, a associação entre o comprometimento visual e avaliação

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comportamental do processamento auditivo foi obtida por meio do teste Exato de Fisher. Foi adotado nível de significância de 0,05.

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Considerações Finais

O presente estudo propiciou reflexão de como as crianças com baixa visão se desempenham no processamento das informações perceptivas auditivas. O fato das crianças apresentarem muito bom e/ou bom desempenho auditivo para habilidades de localização, memória sequencial, figura fundo e ordenação temporal, permite uma nova reflexão sobre a deficiência visual. Será que essas crianças apresentam desempenho auditivo superior a crianças sem comprometimento visual? Será que crianças com baixa visão apresentam uma organização do sistema nervoso auditivo diferente devido ao déficit visual? Surgiu-se então uma nova possibilidade de ampliação do presente estudo: a realização de novas pesquisas com o grupo controle e inclusão da análise de avaliação eletrofisiológica da audição.

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18. Roder B, Salejarvi TW, Sterr A, Rosler F, Hillyard SA, Neville HJ. Improved auditory spatial tuning in blind humans. Nature. 1999, 400(8):162-6. 19. Katz J, Tillery K. Uma introdução ao processamento auditivo. In: lichtig I, Carvalho RMM. Audição – abordagens atuais. Carapicuíba: Pró Fono Editorial, 1997. 20. Lopes Filho O. Tratado de Fonoaudiologia. Ribeirão Preto: Tecmed; 2005. 21. Taborga MBL.1999. Processos temporais auditivos em músicos de Petrópolis [trabalho de conclusão de curso] Rio de Janeiro (RJ): Universidade federal de São Paulo em convênio com Pontífica Universidade Católica de Petrópolis;1999. 22. Stela Maris Aguiar Lemos. Processamento auditivo e estressores familiares em indivíduos com dificuldade escolar. [tese] São Paulo (SP): Universidade Federal de São Paulo; 2007. 23. Schochat E, Andrade AN, Takeyama FC, Oliveira JC, Sanches SGG. Processamento auditivo: comparação entre potenciais auditivos de média latência e testes de padrões temporais. Rev. CEFAC. 2009; 11(2):314-322. 24. Pfeiffer M, Frota S. Processamento auditivo e potenciais evocados auditivos de tronco cerebral (BERA). Rev CEFAC. 2009;11(Supl1):31-7. 25. Luciana Macedo de Resende. Análise do desempenho de crianças de 9 a 10 anos de idade para o SSW. [dissertação] São Paulo (SP): Pontífica Universidade Católica de São Paulo; 2001. 26. Thelma Cerqueira Jorge. Avaliação do Processamento auditivo em pré escolares. [dissertação] Campinas (SP): Pontífica Universidade Católica de Campinas; 2006. 27. Collela-Santos MF, Bragato GR, Martins MPF, Dias AB. Triagem auditiva em escolares de cinco a dez anos. Rev. CEFAC. 2009;11(4):644-53. 28. Frota S, Pereira LD. A importância do processamento auditivo para a leitura e a escrita. In: Frota S, Goldfeld M. Enfoques em audiologia e surdez. São Paulo: AM3; 2006. 87-121. 29. Ramos CS, Pereira LD. Processamento auditivo e audiometria de altas freqüências em escolares de São Paulo. Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 2005;17(2):153-64. 30. Kaminski JM, Tochetto TM, Mota HB. Maturação da função auditiva e desenvolvimento de linguagem. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2006;11(1):17-21. 31. Neves IF, Schochat E. Maturação do processamento auditivo em crianças com e sem dificuldades escolares. Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 2005;17(3):311-20. 32. American Speech-Language-Hearing Association (ASHA). Central auditory processing: current status and implications for clinical practice. Am J Audiol 1996;5:41-54. 33. Engelmann L, Ferreira MIDC. Avaliação do processamento auditivo em crianças com dificuldades de aprendizagem. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2009;14(1):69-74. 34. Araújo NTS, Ruiz ACP, Pereira LD. SSW - Análise qualitativa dos erros: Inventário de atendimento de 2005. Rev CEFAC. 2009;11(Supl1):44-51. 35. Oliveira JP, Marques SL. Análise da comunicação verbal e não verbal de crianças com deficiência visual durante a interação com a mãe. Rev. Bras. Ed. Esp. 2005;11(3):409-28. 36. Alves TE, Franco KEVB, Hage SRV. Habilidades Conversacionais de crianças gêmeas: Influência da Encefalopatia Bilirrubínica. Rev. CEFAC. 2004;6(3):253-8.

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18

37. Janaina Couto Sacramento. Investigação do desenvolvimento de linguagem oral em crianças de dois a cinco anos portadoras de visão sub-normal [trabalho de conclusão de curso] Belo Horizonte (MG). Universidade Federal de Minas Gerais, Curso de Fonoaudiologia; 2006. 38. Pereira LD, Schochat E. Processamento auditivo central – Manual de avaliação. São Paulo: Lovise; 1997. 39. Simon LF, Rossi AG. Triagem do processamento auditivo em escolares de 8 a 10 anos. Psicol. Esc. Educ. 2006;10(2): 109-12. 40. Lucas PA, Zacare CC, Alves Filho OC, Amantini RCB, Bevilacqua MC, Zaidan E. Scan: perfil de desempenho em crianças de sete e oito anos. Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 2007;19(4):370-3.

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Anexos

Anamnese

Anamnese utilizada na rotina clínica do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital

São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas

Gerais.

Identificação:

Nome: Data de nascimento:

Idade: Sexo: ( ) masculino ( ) feminino

Escolaridade:

Informante: Examinador:

Dados Importantes:

Escuta bem em ambiente silencioso? SIM ( ) NÃO ( )

Escuta bem em ambientes ruidosos? SIM ( ) NÃO ( )

Localiza o som? SIM ( ) NÃO ( )

Compreende bem a conversação? SIM ( ) NÃO ( )

Em que situação a conversa é mais difícil:

-Em ambiente ruidoso: com um interlocutor ( ) em grupo ( )

-Em ambiente silencioso: com um interlocutor ( ) em grupo ( )

-Oscila independentemente do ambiente ( )

Apresenta alguma dificuldade na fala? SIM ( ) NÃO ( )

Quais:_______________________________________________________________________

Demorou a aprender a falar? SIM ( ) NÃO ( )

Demorou a aprender a andar? SIM ( ) NÃO ( )

Qual o comportamento de seu filho?

Agitado ( ) Quieto ( ) Desatento ( ) Obediente ( )

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Outros:______________________________________________________________________

Faz uso de algum medicamento? SIM ( ) NÃO ( )

Qual(is)?_____________________________________________________________________

Para quê?____________________________________________________________________

Apresentou episódios de otite, dor de ouvido, principalmente nos dois primeiros anos de vida? SIM ( ) NÃO ( )

Descreva:____________________________________________________________________Apresentou outras doenças? SIM ( ) NÃO ( )

Quais e quando?______________________________________________________________

Observações:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Avaliação audiológica básica: Audiometria Tonal e Logoaudiometria

Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital

São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da UFMG

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Avaliação audiológica básica: Medidas de Imitância Acústica

Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da UFMG

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23

Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo

Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da UFMG

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Padrão de Duração – DPS

Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da UFMG

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Dissílabos Alternados – SSW

Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da UFMG

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Fala com Ruído

Avaliação utilizada na rotina clínica do Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital São Geraldo – anexo do Hospital das Clínicas da UFMG

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Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)

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Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

Grupo estudo

(Participantes com comprometimento visual de 7 a 12 anos)

Prezados pais e/ou responsáveis,

Gostaríamos de convidar a criança por quem é responsável para participar do grupo

estudo da pesquisa cujo título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E

ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo deste estudo é conhecer

melhor a audição de crianças com baixa visão e comparar com crianças de visão normal.

Acreditamos que, quando a visão está comprometida, a pessoa utiliza-se principalmente da

audição para interagir com o ambiente externo. Dessa forma, a criança com baixa visão

pode apresentar melhor desempenho em habilidades auditivas quando comparada à criança

com visão normal.

Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização de alguns exames

audiológicos:

audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica. A criança coloca fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que ouvir um sinal auditivo;

logoaudiometria – complementar à audiometria, a criança deve repetir as palavras ouvidas;

medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra. A criança ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de ouvido);

avaliação comportamental do processamento auditivo – também feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. A criança ouve e responde aos sons em diferentes tarefas propostas;

pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência – são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de prata) que são fixos com esparadrapo na fronte (testa) e orelhas da criança. São também colocados fones de ouvido nas orelhas da criança, por onde são transmitidos sons que ela deve escutar. As respostas são registradas em um computador. A criança faz este exame sentada ou deitada e não há dor ou desconforto na realização dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.

Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à pessoa. Todos os

equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os exames, e aqueles descartáveis

serão eliminados.

A criança por quem é responsável não receberá nenhum benefício direto com a

pesquisa, contudo contribuirá com o avanço de pesquisas na Fonoaudiologia, visto que a

audição da criança com baixa visão é pouco estudada.

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Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais e/ou acompanhantes.

Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para que a criança não se

canse.

Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na avaliação audiológica básica

serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão encaminhados para

intervenção e reabilitação necessárias.

Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em conjunto com os de outros

participantes, não sendo divulgadas identificações em momento algum da pesquisa. Todos

os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou responsáveis pelas crianças do

estudo.

Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como transporte por exemplo)

e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para os responsáveis pelas

crianças.

As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material coletado apenas para

esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de artigos científicos em revistas

especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível

identificação dos participantes.

Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis pela

pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora responsável é a fonoaudiológa

Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade de Medicina da

UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou 34099791. Se você

tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o

Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Unidade

Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901, telefone (31) 3409-4592. É

garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de

participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do tratamento na Instituição.

Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via para aos pais ou

responsáveis pela criança participante e, a segunda via para aos pesquisadores

responsáveis.

Agradecemos à disponibilidade.

Atenciosamente,

Pesquisadores responsáveis:

Aline Mansueto Mourão

Fga. Luciana Macedo de Resende

Dr. Luciene Chaves Fernandes

COEP

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Autorização

Eu, ________________________________________ , portador do RG

__________________, responsável pelo menor _______________________________,

concordo voluntariamente em permitir a participação do menor acima citado, na pesquisa

“ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS

COM BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima expostas.

Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.

_________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do pai (mãe) ou responsável

Nome:

Endereço:

RG.

Fone: ( )

_________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do a menor de 18 anos:

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

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Grupo controle

(Participantes sem comprometimento visual de 7 a 12 anos)

Prezados pais e/ou responsáveis,

Gostaríamos de convidar a criança por quem é responsável para participar do grupo

controle da pesquisa cujo título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E

ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo deste estudo é conhecer

melhor a audição de crianças com baixa visão e comparar com crianças de visão normal.

Acreditamos que, quando a visão está comprometida, a pessoa utiliza-se principalmente da

audição para interagir com o ambiente externo. Dessa forma, a criança com baixa visão

pode apresentar melhor desempenho em habilidades auditivas quando comparada à criança

com visão normal.

Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização de alguns exames

audiológicos:

audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica. A criança coloca fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que ouvir um sinal auditivo;

logoaudiometria – complementar à audiometria, a criança deve repetir as palavras ouvidas;

medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra. A criança ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de ouvido);

avaliação comportamental do processamento auditivo – também feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. A criança ouve e responde aos sons em diferentes tarefas propostas;

pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência – são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de prata) que são fixos com esparadrapo na fronte (testa) e orelhas da criança. São também colocados fones de ouvido nas orelhas da criança, por onde são transmitidos sons que ela deve escutar. As respostas são registradas em um computador. A criança faz este exame sentada ou deitada e não há dor ou desconforto na realização dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.

Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à pessoa. Todos os

equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os exames, e aqueles descartáveis

serão eliminados.

A criança por quem é responsável não receberá nenhum benefício direto com a

pesquisa, contudo contribuirá com o avanço de pesquisas na Fonoaudiologia, visto que a

audição da criança com baixa visão é pouco estudada.

Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais e/ou acompanhantes.

Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para que a criança não se

canse.

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Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na avaliação audiológica básica

serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão encaminhados para

intervenção e reabilitação necessárias.

Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em conjunto com os de outros

participantes, não sendo divulgadas identificações em momento algum da pesquisa. Todos

os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou responsáveis pelas crianças do

estudo.

Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como transporte por exemplo)

e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para os responsáveis pelas

crianças.

As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material coletado apenas para

esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de artigos científicos em revistas

especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível

identificação dos participantes.

Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis pela

pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora responsável é a fonoaudiológa

Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade de Medicina da

UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou 34099791. Se você

tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o

Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Unidade

Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901, telefone (31) 3409-4592. É

garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de

participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do tratamento na Instituição.

Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via para aos pais ou

responsáveis pela criança participante e, a segunda via para aos pesquisadores

responsáveis.

Agradecemos à disponibilidade.

Atenciosamente,

Pesquisadores responsáveis:

Aline Mansueto Mourão

Fga. Luciana Macedo de Resende

Dr. Luciene Chaves Fernandes

COEP

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Autorização

Eu, ________________________________________ , portador do RG

__________________, responsável pelo menor _______________________________,

concordo voluntariamente em permitir a participação do menor acima citado, na pesquisa

“ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS

COM BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima expostas.

Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do pai (mãe) ou responsável

Nome:

Endereço:

RG.

Fone: ( )

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do a menor de 18 anos:

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

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Grupo estudo

(Participantes com comprometimento visual de 13 a 15 anos)

Prezado Participante,

Gostaríamos de convidar você para participar do grupo estudo da pesquisa que tem

como título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM

CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo deste estudo é conhecer melhor a audição de

crianças com baixa visão e comparar com crianças de visão normal. Acreditamos que,

quando a visão está ruim ou comprometida, a pessoa utiliza-se principalmente da audição

para interagir com o meio ambiente. Dessa forma, a criança com baixa visão pode

apresentar melhores habilidades auditivas quando comparada à criança com visão normal.

Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização de alguns exames

audiológicos:

audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica. Você colocará fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que ouvir um sinal auditivo;

logoaudiometria – complementar à audiometria. Você deve repetir as palavras ouvidas;

medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra. Você ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de ouvido);

avaliação comportamental do processamento auditivo – também feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. Você ouve e responde aos sons em diferentes tarefas propostas;

pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência – são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de prata) que são fixos com esparadrapo na sua testa e orelhas. São também colocados fones de ouvido nas suas orelhas, por onde são transmitidos sons que você deve escutar. As respostas são registradas em um computador. Você fará este exame sentado ou deitado e não há dor ou desconforto na realização dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.

Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à pessoa. Todos os

equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os exames, e aqueles descartáveis

serão eliminados.

Você não receberá nenhum benefício direto com a pesquisa, contudo contribuirá com o

avanço de pesquisas na Fonoaudiologia, visto que a audição da criança com baixa visão é

pouco estudada.

Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais e/ou acompanhantes.

Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para que você não se canse.

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Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na avaliação audiológica básica

serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão encaminhados para

intervenção e reabilitação necessárias.

Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em conjunto com os de outros

participantes, não sendo divulgadas identificações em momento algum da pesquisa. Todos

os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou responsáveis pelas crianças do

estudo.

Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como transporte por exemplo)

e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para os responsáveis pelas

crianças.

As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material coletado apenas para

esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de artigos científicos em revistas

especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível

identificação dos participantes.

Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis pela

pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora responsável é a fonoaudiológa

Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade de Medicina da

UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou 34099791. Se você

tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o

Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Unidade

Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901, telefone (31) 3409-4592. É

garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de

participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do tratamento na Instituição.

Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via para você e, a

segunda via para aos pesquisadores responsáveis.

Agradecemos à disponibilidade.

Atenciosamente,

Pesquisadores responsáveis:

Aline Mansueto Mourão

Fga. Luciana Macedo de Resende

Dr. Luciene Chaves Fernandes

COEP

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Autorização

Eu, ________________________________________ , portador do RG

__________________, concordo voluntariamente em participar da pesquisa “ANÁLISE

DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM

BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima expostas.

Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do a menor de 18 anos

____________________________ Data _______/______/______

Assinatura do pai (mãe) ou responsável

Nome:

Endereço:

RG.

Fone: ( )

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

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Grupo estudo

(Participantes com comprometimento visual de 13 a 15 anos)

Prezados pais e/ou responsáveis,

Gostaríamos de convidar a criança por quem é responsável para participar do grupo

estudo da pesquisa cujo título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E

ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo deste estudo é conhecer

melhor a audição de crianças com baixa visão e comparar com crianças de visão normal.

Acreditamos que, quando a visão está comprometida, a pessoa utiliza-se principalmente da

audição para interagir com o ambiente externo. Dessa forma, a criança com baixa visão

pode apresentar melhor desempenho em habilidades auditivas quando comparada à criança

com visão normal.

Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização de alguns exames

audiológicos:

audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica. A criança coloca fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que ouvir um sinal auditivo;

logoaudiometria – complementar à audiometria, a criança deve repetir as palavras ouvidas;

medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra. A criança ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de ouvido);

avaliação comportamental do processamento auditivo – também feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. A criança ouve e responde aos sons em diferentes tarefas propostas;

pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência – são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de prata) que são fixos com esparadrapo na fronte (testa) e orelhas da criança. São também colocados fones de ouvido nas orelhas da criança, por onde são transmitidos sons que ela deve escutar. As respostas são registradas em um computador. A criança faz este exame sentada ou deitada e não há dor ou desconforto na realização dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.

Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à pessoa. Todos os

equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os exames, e aqueles descartáveis

serão eliminados.

A criança por quem é responsável não receberá nenhum benefício direto com a

pesquisa, contudo contribuirá com o avanço de pesquisas na Fonoaudiologia, visto que a

audição da criança com baixa visão é pouco estudada.

Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais e/ou acompanhantes.

Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para que a criança não se

canse.

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38

Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na avaliação audiológica básica

serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão encaminhados para

intervenção e reabilitação necessárias.

Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em conjunto com os de outros

participantes, não sendo divulgadas identificações em momento algum da pesquisa. Todos

os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou responsáveis pelas crianças do

estudo.

Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como transporte por exemplo)

e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para os responsáveis pelas

crianças.

As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material coletado apenas para

esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de artigos científicos em revistas

especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível

identificação dos participantes.

Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis pela

pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora responsável é a fonoaudiológa

Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade de Medicina da

UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou 34099791. Se você

tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o

Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Unidade

Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901, telefone (31) 3409-4592. É

garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de

participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do tratamento na Instituição.

Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via para aos pais ou

responsáveis pela criança participante e, a segunda via para aos pesquisadores

responsáveis.

Agradecemos à disponibilidade.

Atenciosamente,

Pesquisadores responsáveis:

Aline Mansueto Mourão

Fga. Luciana Macedo de Resende

Dr. Luciene Chaves Fernandes

COEP

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Autorização

Eu, ________________________________________ , portador do RG

__________________, responsável pelo menor _______________________________,

concordo voluntariamente em permitir a participação do menor acima citado, na pesquisa

“ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS

COM BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima expostas.

Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.

_________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do pai (mãe) ou responsável

Nome:

Endereço:

RG.

Fone: ( )

_________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do a menor de 18 anos:

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

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Grupo controle

(Participantes sem comprometimento visual de 13 a 15 anos)

Prezado Participante,

Gostaríamos de convidar você para participar do grupo controle da pesquisa que tem

como título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM

CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo deste estudo é conhecer melhor a audição de

crianças com baixa visão e comparar com crianças de visão normal. Acreditamos que,

quando a visão está ruim ou comprometida, a pessoa utiliza-se principalmente da audição

para interagir com o meio ambiente. Dessa forma, a criança com baixa visão pode

apresentar melhores habilidades auditivas quando comparada à criança com visão normal.

Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização de alguns exames

audiológicos:

audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica. Você colocará fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que ouvir um sinal auditivo;

logoaudiometria – complementar à audiometria. Você deve repetir as palavras ouvidas;

medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra. Você ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de ouvido);

avaliação comportamental do processamento auditivo – também feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. Você ouve e responde aos sons em diferentes tarefas propostas;

pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência – são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de prata) que são fixos com esparadrapo na sua testa e orelhas. São também colocados fones de ouvido nas suas orelhas, por onde são transmitidos sons que você deve escutar. As respostas são registradas em um computador. Você fará este exame sentado ou deitado e não há dor ou desconforto na realização dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.

Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à pessoa. Todos os

equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os exames, e aqueles descartáveis

serão eliminados.

Você não receberá nenhum benefício direto com a pesquisa, contudo contribuirá com o

avanço de pesquisas na Fonoaudiologia, visto que a audição da criança com baixa visão é

pouco estudada.

Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais e/ou acompanhantes.

Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para que você não se canse.

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Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na avaliação audiológica básica

serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão encaminhados para

intervenção e reabilitação necessárias.

Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em conjunto com os de outros

participantes, não sendo divulgadas identificações em momento algum da pesquisa. Todos

os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou responsáveis pelas crianças do

estudo.

Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como transporte por exemplo)

e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para os responsáveis pelas

crianças.

As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material coletado apenas para

esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de artigos científicos em revistas

especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível

identificação dos participantes.

Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis pela

pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora responsável é a fonoaudiológa

Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade de Medicina da

UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou 34099791. Se você

tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o

Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Unidade

Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901, telefone (31) 3409-4592. É

garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de

participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do tratamento na Instituição.

Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via para você e, a

segunda via para aos pesquisadores responsáveis.

Agradecemos à disponibilidade.

Atenciosamente,

Pesquisadores responsáveis:

Aline Mansueto Mourão

Fga. Luciana Macedo de Resende

Dr. Luciene Chaves Fernandes

COEP

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Autorização

Eu, ________________________________________ , portador do RG

__________________, concordo voluntariamente em participar da pesquisa “ANÁLISE

DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM

BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima expostas.

Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do a menor de 18 anos

____________________________ Data _______/______/______

Assinatura do pai (mãe) ou responsável

Nome:

Endereço:

RG.

Fone: ( )

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

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Grupo controle

(Participantes sem comprometimento visual de 13 a 15 anos)

Prezados pais e/ou responsáveis,

Gostaríamos de convidar a criança por quem é responsável para participar do grupo

controle da pesquisa cujo título é “ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E

ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO“. O objetivo deste estudo é conhecer

melhor a audição de crianças com baixa visão e comparar com crianças de visão normal.

Acreditamos que, quando a visão está comprometida, a pessoa utiliza-se principalmente da

audição para interagir com o ambiente externo. Dessa forma, a criança com baixa visão

pode apresentar melhor desempenho em habilidades auditivas quando comparada à criança

com visão normal.

Para atingir o objetivo desse estudo é necessária a realização de alguns exames

audiológicos:

audiometria tonal liminar – exame realizado em cabine acústica. A criança coloca fones nos ouvidos e deve levantar a mão sempre que ouvir um sinal auditivo;

logoaudiometria – complementar à audiometria, a criança deve repetir as palavras ouvidas;

medidas de imitância acústica – exame simples e rápido. É colocada uma oliva (borrachinha) em uma orelha e um fone na outra. A criança ouve alguns sons e sente uma momentânea diferença de pressão no ouvido. Não causa dor e pode informar se há algum problema na passagem do som (como por exemplo uma infecção de ouvido);

avaliação comportamental do processamento auditivo – também feito na cabine acústica com fones nos ouvidos. A criança ouve e responde aos sons em diferentes tarefas propostas;

pesquisa dos potenciais auditivos de curta e média latência – são colocados eletrodos de superfície (fios com uma extremidade de prata) que são fixos com esparadrapo na fronte (testa) e orelhas da criança. São também colocados fones de ouvido nas orelhas da criança, por onde são transmitidos sons que ela deve escutar. As respostas são registradas em um computador. A criança faz este exame sentada ou deitada e não há dor ou desconforto na realização dos mesmos, que duram cerca de 30 minutos.

Esses exames audiológicos não oferecem nenhum tipo de risco à pessoa. Todos os

equipamentos utilizados serão higienizados antes e após os exames, e aqueles descartáveis

serão eliminados.

A criança por quem é responsável não receberá nenhum benefício direto com a

pesquisa, contudo contribuirá com o avanço de pesquisas na Fonoaudiologia, visto que a

audição da criança com baixa visão é pouco estudada.

Todos os procedimentos serão realizados na presença dos pais e/ou acompanhantes.

Sempre que necessário, a avaliação poderá ser interrompida para que a criança não se

canse.

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Ao final da avaliação auditiva, os casos com alterações na avaliação audiológica básica

serão excluídos dos dados de coleta do estudo, porém serão encaminhados para

intervenção e reabilitação necessárias.

Garantimos que os resultados obtidos serão analisados em conjunto com os de outros

participantes, não sendo divulgadas identificações em momento algum da pesquisa. Todos

os resultados das avaliações serão entregues aos pais e/ou responsáveis pelas crianças do

estudo.

Não haverá ressarcimento com os gastos para o exame (como transporte por exemplo)

e nem indenizações e, os exames serão realizados sem ônus para os responsáveis pelas

crianças.

As pesquisadoras se comprometem a usar os dados e o material coletado apenas para

esta pesquisa, sendo os resultados veiculados por meio de artigos científicos em revistas

especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível

identificação dos participantes.

Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais responsáveis pela

pesquisa para esclarecer suas dúvidas. A pesquisadora responsável é a fonoaudiológa

Luciana Macedo de Resende, que pode ser encontrada na Faculdade de Medicina da

UFMG à Av. Alfredo Balena, 190 sala 249, no telefone 34099611 ou 34099791. Se você

tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o

Comitê de Ética em Pesquisa (COEP-UFMG): Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Unidade

Administrativa II, 2º andar, Campus Pampulha, CEP 31270-901, telefone (31) 3409-4592. É

garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de

participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade do tratamento na Instituição.

Este documento apresenta-se em duas vias, sendo a primeira via para aos pais ou

responsáveis pela criança participante e, a segunda via para aos pesquisadores

responsáveis.

Agradecemos à disponibilidade.

Atenciosamente,

Pesquisadores responsáveis:

Aline Mansueto Mourão

Fga. Luciana Macedo de Resende

Dr. Luciene Chaves Fernandes

COEP

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Autorização

Eu, ________________________________________ , portador do RG

__________________, responsável pelo menor _______________________________,

concordo voluntariamente em permitir a participação do menor acima citado, na pesquisa

“ANÁLISE DOS ACHADOS AUDITIVOS COMPORTAMENTAIS E ELETROFISIOLÓGICOS EM CRIANÇAS

COM BAIXA VISÃO“, em acordo com as informações acima expostas.

Belo Horizonte, ___ de ___ de 2009.

_________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do pai (mãe) ou responsável

Nome:

Endereço:

RG.

Fone: ( )

_________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do a menor de 18 anos:

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)

__________________________________ Data _______/______/______

Assinatura do (a) pesquisador (a)