analise das colonias espirituais

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  • 7/25/2019 Analise Das Colonias Espirituais

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    O MUNDO ESPIRITUAL SEGUNDO O ESPIRITISMO

    Por Maria das Graas CabralDiante dos inmeros conlitos de entendimento! moti"ados #or escritos e$o% o#ini&es

    '%e contradi(em a e)ist*ncia de +col,nias es#irit%ais+! nos moldes da narrati"a does#-rito Andr. L%i(! no li"ro Nosso Lar! o #resente arti/o! tratar0 do M%ndo Es#irit%al!ob1eti"ando dirimir al/%ns e'%-"ocos s%scitados #elo tema! com base nos #receitosEs#-ritas2

    N3o obstante! antes da aborda/em do tema #ro#osto! arei al/%mas considera&es! '%eentendo de rele"4ncia! #ara dissi#ar entendimentos e'%i"ocados2

    Inicialmente! obser"o %m /rande 5mal6estar+ '%e se instala ao se '%estionar a e)ist*ncia

    das emblem0ticas 5col,nias es#irit%ais72 A ra(3o de tal contrariedade! se d0 #elo ato deser a obra re%tada 8Nosso Lar9! #rod%to da medi%nidade do /rande e res#eitadom.di%m C:ico ;a"ier2 O% se1a! a /rande le/i3o de se/%idores e admiradores dom.di%m! entende '%e ao se '%estionar a "eracidade das mensa/ens medinicas! emra(3o da alta de am#aro do%trin0rio es#-rita! #or +tabela+ se #&e em 5)e'%e+ amoralidade! res#eitabilidade e coniabilidade da'%ele '%e #sico/rao% as obras2

    Entretanto! de"emos obser"ar! se/%ndo os ensinamentos #ositi"ados em O Li"ro dosM.di%ns! '%e #or ser a Terra %m #laneta de #ro"as e e)#ia&es! os Es#-ritos '%e a'%iencarnam! s3o im#ereitos e s%scet-"eis

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    mais aamados e lidos! '%e as #r@#rias Obras B0sicas da Codiica3o! :a"endo %ma"erdadeira in"ers3o de "alores2

    N3o obstante! "ale lembrar '%e "0rios +e'%-"ocos+ do%trin0rios irmados #or Emman%el!oram #%blicados no li"ro O Consolador! de s%a a%toria2 Dentre as incorre&es! a '%e

    /an:o% maior notoriedade oi '%ando Emman%el deendia a e)ist*ncia das 7almas/*meas! em total desacordo com as Obras B0sicas da Do%trina Es#-rita2 Nao#ort%nidade! oi a #r@#ria EB! '%em le"anto% a '%est3o! em ra(3o do al"orooca%sado no meio es#-rita 82 erc%lano Pires '%e o di/a92 Diante do transtorno! '%al oio #osicionamento de Emman%el> 6 Transeri% a res#onsabilidade #ara o m.di%m C:ico;a"ier! '%e #rontamente ass%mi% o erro2

    Destarte! inere6se '%e! se nas demais obras ditadas #elo Es#-rito de Emman%el! o%sobre s%a iscali(a3o e dire3o! '%e . o caso das obras ditadas #elo Es#-rito de Andr.L%i(! 6 identiica6se claramente inmeras incon/r%*ncias com a Do%trina Es#-rita! dasd%as %maF o% os reeridos Es#-ritos ditaram entendimentos #r@#rios! embasados em

    con"ic&es reli/iosas e ilos@icas n3o es#-ritas! 7mesclando com #rinc-#ios es#-ritas!#rinci#almente %tili(ando6se da moral e"an/.lica! #ara disarar os se%s reaisob1eti"os8>?9 o%! todas as incom#atibilidades ser3o de res#onsabilidade do m.di%m! '%etransormo% o% #roc%ro% ade'%ar as mensa/ens dos Es#-ritos!

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    No '%e tan/e < 7locali(a3o do m%ndo es#irit%al! esclarecem ob1eti"amente os Mestresda Codiica3o! '%e os Es#-ritos n3o oc%#am %ma re/i3o circ%nscrita e determinada noes#ao2 Asse"eram '%e 7os Es#-ritos est3o #or toda #arte #o"oam ao ininito os es#aosininitos2 0 os '%e est3o sem cessar ao "osso lado! obser"ando6os e at%ando entre "@s!sem o saberdes 82229 mas nem todos "3o a toda #arte! #or'%e :0 re/i&es interditadas aos

    menos a"anados2 8LE2! #2 J9 8/riei9

    Obser"emos! '%e #ara tal asserti"a! n3o cabem distor&es inter#retati"as2 Os Es#-ritosS%#eriores s3o en0ticos ao airmar '%e os Es#-ritos n3o oc%#am re/i&es delimitadas naes#irit%alidade? Inere6se do e)#osto! '%e ob"iamente os Es#-ritos n3o delimitames#aos constr%indo nic:os! #ara se abri/arem! se tratarem! se alimentarem! etc2! #oisn3o . assim '%e 5%nciona+ o m%ndo es#irit%al?

    O%tro as#ecto rele"ante a ser considerado! diante dos ensinamentos acima #ro#ostos!di( res#eito < li/a3o #s-'%ica e emocional do Es#-rito ao m%ndo material2 Nada maiscom%m! '%e o relato eito #or #ortadores de "is3o #s-'%ica! de Es#-ritos '%e transitam

    em s%as casas! m%se%s! bibliotecas! r%as! #raas! bares! teatros! :os#itais! cemit.rios!etc2! etc2 Em contra#artida! m%itos o%tros n3o sabem onde est3o! airmam estaremce/os! #erdidos! imersos em #ro%nda esc%rid3o2 Isto #or'%e! s3o ininitas as

    #ossibilidades! do +estar+ no m%ndo es#-rita! de#endendo do #si'%ismo de cadaindi"-d%o2

    ato '%e o Es#-rito errante! as#irando #or %m no"o destino! #oder0 #assar lon/os#er-odos no estado de erraticidade 8no m%ndo es#irit%al92 E a- asse"eram os Mestres daCodiica3o! '%e 7e)istem m%ndos #artic%larmente destinados aos seres errantes!m%ndos '%e eles #odem :abitar tem#orariamente! es#.cie de acam#amentos! de l%/aresem '%e #ossam re#o%sar de erraticidades m%ito lon/as! '%e s3o sem#re %m #o%co

    #enosas2 S3o #osi&es intermedi0rias entre os o%tros m%ndos! /rad%ados de acordo coma nat%re(a dos Es#-ritos '%e #odem atin/i6los! e '%e neles /o(am de maior o% menor

    bem6estar2 Acrescentam ainda! '%e os Es#-ritos '%e se encontram nesses m%ndostransit@rios! #odem dei)06los #ara se/%ir se% camin:o2 8LE2! #2 9

    Q t-t%lo de esclarecimento! "ale #ont%ar '%e os reeridos m%ndos transit@rios! des%#er-cies est.reis! se tornar3o o#ort%namente m%ndos :abitados2 8LE2! #2 $6b9Ressalto o entendimento! #ara '%e n3o irrom#a a conce#3o de '%e as emblem0ticas5col,nias es#irit%ais+! se en'%adrem nesta cate/oria2

    Dando #rosse/%imento aos ensinamentos sobre os m%ndos transit@rios! este1amosatentos < res#osta dada #elos Mestres Es#irit%ais! '%ando Hardec inda/a se os m%ndostransit@rios s3o ao mesmo tem#o :abitados #or seres cor#@reos2 Res#ondem osEs#-ritos da Codiica3o '%e! 7N3o! s%a s%#er-cie . est.ril2 Os '%e os :abitam n3o

    #recisam de nada2 8LE2! #2 6a9 8/riei9

    Diante da res#osta a#resentada! mais %ma "e( le/itimamos o entendimento de '%e oes#-rito errante n3o #recisa de nada! do '%e seria im#rescind-"el ao encarnado nom%ndo material? N3o #recisa de nada! re#etimos2 O% se1a! n3o #recisa de casa!alimenta3o! :os#itais! trans#ortes! etc2! #or'%e ele a/ora . ESPRITO2 S%a condi3o .di"ersa! e #or conse/%inte s%as necessidades n3o ser3o as mesmas de '%ando :abita"a

    %m cor#o -sico em %m m%ndo material! como 10 re#etimos anteriormente2

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    Prosse/%e o Codiicador #er/%ntando2 6 Esses m%ndos seriam! ent3o des#ro"idos debele(as nat%rais> Obser"a6se '%e '%ando Hardec ar/i se tais m%ndos seriamdestit%-dos de bele(as nat%rais! esta"a certamente tendo como #aradi/ma o '%econsideramos no #laneta Terra como bele(as nat%rais2 O% se1a! os nossos bos'%es!

    1ardins! mares! cac:oeiras! enim! t%do o '%e encanta aos nossos sentidos na condi3o

    de encarnados2 e1amos ent3o o '%e res#ondem os Es#-ritos S%#erioresF 6 7A nat%re(ase trad%( #elas bele(as da imensidade! '%e n3o s3o menos admir0"eis do '%e as '%ec:amais bele(as nat%rais2 8LE2! #2 6b9 O%tra /rande li3o dada #elos Mestres daEs#irit%alidade! '%ando asse"eram '%e e)istem bele(as! as '%ais n3o corres#ondem aonosso 5#adr3o+ do '%e . bonito! a/rad0"el e #ereito2

    Portanto! constata6se '%e os Es#-ritos errantes n3o #recisam de lorestas! 1ardins comlores e)@ticas! cascatas! #ara se sentirem reconortados com a bele(a de %m m%ndotransit@rio2 Na condi3o de es#-rito! a 5imensidade+ de %ma #aisa/em tem s%a bele(a

    #r@#ria2

    Adiante! mais %m '%estionamento de /rande rele"4ncia . eito #or Allan Hardec! no '%econcerne ao m%ndo es#irit%al! sen3o "e1amosF 6 Um l%/ar circ%nscrito no Uni"erso est0destinado

    ale obser"ar! '%e mais %ma "e( o Codiicador interro/a da e)ist*ncia de %m 7l%/arcirc%nscrito no Uni"erso! reser"ado ao sorimento! < #%r/a3o! o% < elicidade dosEs#-ritos2 Na realidade! Hardec sabia da nossa car*ncia de 5"is%ali(ar+ %m l%/ardeinido! com 0rea delimitada! e se #oss-"el com endereo certo! #ara '%e #%d.ssemoster %ma no3o desse m%ndo '%e nos o/e aos sentidos2 At. #or'%e! c.%! inerno e

    #%r/at@rio eram tidos #or l%/ares delimitados no m%ndo es#irit%al! a(endo #arte dado/m0tica cat@lica! e aceita #ela maioria crist32 Da-! a o#ort%nidade do '%estionamentoeito #or Hardec2

    e1amos ent3o a res#osta dada #elos Es#-ritos S%#erioresF 6 70 res#ondemos a essa#er/%nta2 As #enas e os /o(os s3o inerentes ao /ra% de #erei3o do Es#-rito2 Cada %mtra( em si mesmo o #rinc-#io de s%a #r@#ria elicidade o% inelicidade2 E como elesest3o #or toda #arte! nen:%m l%/ar circ%nscrito o% ec:ado se destina a %ns o% a o%tros282229 8LE2! #2 V9 8/riei9

    O#ort%no ressal"ar '%e de acordo com o dicion0rio #0trio! o termo 7circ%nscrito7!si/niica %m l%/ar restrito! delimitado! 10 a #ala"ra 7ec:ado7! si/niica encerrado!

    trancado2 ao! tal ressal"a #ara alertar '%e os Es#-ritos S%#eriores asse"eram mais %ma"e( da n3o e)ist*ncia de locais delimitados! nem ec:ados #ara se "i"enciar a elicidadeo% a dor no m%ndo es#irit%al2 Obser"e6se '%ando nos . dito '%e 7cada %m tra( em simesmo o #rinc-#io da s%a #r@#ria elicidade o% inelicidade2

    Da-! Hardec o#ort%namente nos esclarece di(endo '%eF A elicidade est0 na ra(3o diretado #ro/resso reali(ado! de sorte '%e! de dois Es#-ritos! %m #ode n3o ser t3o eli( '%antoo o%tro! %nicamente #or n3o #oss%ir o mesmo adiantamento intelect%al e moral! sem '%e

    #or isso #recisem estar! cada '%al! em l%/ar distinto2 Ainda '%e 1%ntos! #ode %m estarem tre"as! en'%anto '%e t%do res#landece #ara o o%tro! tal como %m ce/o e %m "idente'%e se d3o as m3osF este #ercebe a l%( da '%al a'%ele n3o recebe a m-nima im#ress3o2

    Sendo a elicidade dos Es#-ritos inerente

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    Es#ao28Re"ista Es#-rita2 Maro de JK! #2 VV9 8/riei9 Em ace de t3o clarosensinamentos! mais %ma "e( encontramos le/itima3o #ara contraditar e im#%/nar! atese da e)ist*ncia de +%mbral+! o% 5col,nias es#irit%ais+2

    A t-t%lo de esclarecimento #ara a'%eles '%e n%nca leram a obra Nosso Lar! transcre"o ose/%inte trec:o em '%e o es#-rito de Andr. L%i(! asse"era '%e o Umbral 7comea nacrosta terrestre! sendo %ma (ona obsc%ra de '%antos no m%ndo n3o se resol"eram aatra"essar as #ortas dos de"eres sa/rados 822292 8Nosso Lar! #2 W9 Acrescenta ainda! '%eo dito Umbral %nciona! como re/i3o destinada a es/otamento de res-d%os mentaisF %maes#.cie de (ona #%r/atorial! onde se '%eima a #resta&es o material deteriorado dasil%s&es '%e a criat%ra ad'%iri% #or atacado! menos#re(ando o s%blime ense1o de %mae)ist*ncia terrena72 82229 7Concentra6se a-! t%do o '%e n3o tem inalidade #ara a "idas%#erior! ressaltando '%e a Pro"id*ncia Di"ina a/i% sabiamente! #ermitindo se criassetal de#artamento em torno do #laneta2 8/riei9 8Nosso Lar! #2 W$J9

    0 a col,nia es#irit%al denominada de Nosso Lar . descrita #elo a%tor es#irit%al como%ma cidade de %ma bele(a im#ressionante! com 7"astas a"enidas! eneitadas de 0r"oresrondosas2 Ar #%ro! atmosera de #ro%nda tran'ilidade es#irit%al2 8Nosso Lar! #2 KJ9Prosse/%e o a%tor inormando da e)ist*ncia de %ma #raa no centro da cidade aonde seer/%em o #r.dio da Go"ernadoria! e os Minist.rios2 As resid*ncias ao entorno s3ooc%#adas #or %ncion0rios dos Minist.rios2 Uma o%tra #arte dos con1%ntos residenciais'%e est0 ora desse circ%lo . constit%-da #or #essoas li/adas aos %ncion0rios dosMinist.rios e #odem ser transmitidos a o%tros de acordo com a "ontade de se%s

    #ro#riet0rios2 Al.m dessas resid*ncias! #rote/endo6as est3o /randes m%ral:as#rotetoras2

    N3o obstante! diante dos ensinamentos transmitidos #elos Es#-ritos S%#eriores! ecodiicados #or Allan Hardec! n3o temos como "alidar! as narrati"as acimaa#resentadas2 ale ressaltar '%e tais obras seriam aceit0"eis como romances de ic3oe$o% de nat%re(a es#irit%alista! mas n%nca como %ma obra com#lementar es#-rita2

    ato '%e ca-mos nas mal:as do abs%rdo! em ra(3o do materialismo "isceral '%e nosa#risiona! im#edindo "isl%mbrar %m o%tro m%ndo! %ma o%tra "ida! '%e n3o se1a nosmoldes do m%ndo material em '%e "i"emos2 %/imos com medo de %ma realidade '%en3o aceitamos e$o% n3o entendemos! e nos escondemos nos son:os '%e nos oerecem enos a/radam! #or n3o conse/%irmos nos distanciar da materialidade2 E assim "ia1amos e

    nos #erdemos nas %to#ias2N3o obstante! de acordo com a Do%trina Es#-rita! '%ando retornarmos < "erdadeira "ida!#oderemos nos sentir li"res! se/%ros e eli(es! tendo a nos rece#cionar! nosso G%iaEs#irit%al! amiliares e ami/os2 Como tamb.m #oderemos estar deses#erados! ce/os!

    #erdidos em %ma esc%rid3o sem im! #ro%ndamente re"oltados e ineli(es2 T%dode#ender0 das nossas condi&es consci*nciais! emocionais e #s-'%icas2

    Por im! asse"eram os Mestres Es#irit%ais da Codiica3o Es#-rita! '%e nesse m%ndoininito e eterno! '%e . o m%ndo es#irit%al! 7os Es#-ritos est%dam o se% #assado e

    #roc%ram o meio de se ele"arem2 *em! obser"am o '%e se #assa nos l%/ares '%e

    #ercorrem esc%tam os disc%rsos dos :omens esclarecidos e os consel:os dos Es#-ritosmais ele"ados '%e eles! e isso l:es #ro#orciona id.ias '%e n3o #oss%-am27 8LE2! #2 92

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    Im#ortante ressaltar! '%e os camin:os '%e #ercorre! n3o ser3o se arrastando #elo solo!nem "oando como #0ssaros2 Nos di(em os Es#-ritos S%#eriores '%e "ia1aremos #elaora do #ensamento e da "ontade2 E como se dar0 isso> Como descre"er a l%( aosce/os> S@ "i"endo #r0 saber2

    REERXNCIAS BIBLIOGRYICAS

    HARDEC! Allan! O Li"ro dos Es#-ritos Z JK2 Trad%3o Ed2 La[e! WWK! erc%lanoPires

    HARDEC! Allan! O Li"ro dos M.di%ns 6 J! Trad%3o Ed2 La[e! VV! erc%lanoPiresHARDEC! Allan! Re"ista Es#-rita 6 maro de JK! Ed2 EB! VV2

    ;AIER! C:ico ! Nosso Lar 6 Ed2 eb! W 6 K\ edi3o

    UMBRAL E NOSSO LAR 6 UMA REALIDADE N]O E;ISTENTE ACE ADOUTRINA DOS ESPRITOS

    Por Maria das Graas Cabral

    Desde a #%blica3o do li"ro Nosso Lar #elo es#-rito Andr. L%i(! #sico/raado #elom.di%m C:ico ;a"ier! '%e o inerno cat@lico trans"esti%6se em 5%mbral+! alimentado#elo ima/in0rio dos 5es#-ritas+ ainda arrai/ados < do/m0tica cat@lica2 Por o%tro lado! a7cidade es#irit%al denominada de 7Nosso Lar7! torno%6se o c.%! c%1o destino .alme1ado #or todos a'%eles '%e son:am com a elicidade '%ando do retorno ao #lanoes#irit%al2

    Lo/o no in-cio da obra em comento! nos de#aramos com o 5%mbral+! #or ser neste l%/arde tormentos '%e se encontra"a Andr. L%i( em estado de #ro%nda #ert%rba3o2

    Diante de se% relato! identiica6se de #ronto a incontest0"el semel:ana com o 5inerno+cat@lico! ao ser a'%ele descrito! como %ma re/i3o tenebrosa! com seres diab@licos! esorimentos acerbos2

    O a%tor es#irit%al asse"era '%e . inormado #or L-sias 8se% orientador9 '%e a locali(a3odo 5%mbral+ comea na crosta terrestre! sendo %ma (ona obsc%ra de '%antos no m%ndo

    n3o se resol"eram a atra"essar as #ortas dos de"eres sa/rados 822292 8Nosso Lar! #2 W9

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    Esclarece o com#an:eiro de Andr. L%i(! '%e o Umbral %nciona! como re/i3o destinadaa es/otamento de res-d%os mentaisF %ma es#.cie de (ona #%r/atorial! onde se '%eima a

    #resta&es o material deteriorado das il%s&es '%e a criat%ra ad'%iri% #or atacado!

    menos#re(ando o s%blime ense1o de %ma e)ist*ncia terrena72 82229 7Concentra6se a-! t%doo '%e n3o tem inalidade #ara a "ida s%#erior! ressaltando '%e a Pro"id*ncia Di"ina a/i%sabiamente! #ermitindo se criasse tal de#artamento em torno do #laneta2 8/riei98Nosso Lar! #2 W$J9

    Ao ser 5retirado+ do %mbral #or Clar*ncio! de#ois de oito anos de sorimento e lo%c%ra!relata Andr. L%i( ter sido cond%(ido a %ma cidade es#irit%al! denominada Nosso Lar2 Areerida cidade tin:a s%a or/ani(a3o #ol-tica eeti"ada atra".s de %m Go"ernador e dese%s Ministros2

    Re#ortando6se ao at%al Go"ernador da cidade! Andr. L%i( . inormado #or L-sias! '%e omesmo :a"ia conse/%ido colocar ordem nos distrbios e cis&es '%e t%rba"am a cidade!em ra(3o de '%est&es '%e en"ol"iam a 7distrib%i3o de alimentos entre os Es#-ritosmoradores de Nosso Lar2

    Se/%ndo s%a narrati"a! a cidade era de %ma bele(a im#ressionante! com 7"astasa"enidas! eneitadas de 0r"ores rondosas2 Ar #%ro! atmosera de #ro%nda tran'ilidadees#irit%al2 8Nosso Lar! #2 KJ9

    O a%tor es#irit%al n3o se %rta em descre"er as bele(as de Nosso Lar! desde a ar'%itet%rade se%s #r.dios! se%s imensos bos'%es e 1ardins com lores e)@ticas e ontes de 0/%ascristalinas! a bele(a das obras de arte e a ele/4ncia do mobili0rio '%e /%arneciam se%sMinist.rios e casas! at. as melodias s%blimes o%"idas #or todos os moradores no inalda tarde! o% '%ando das re%ni&es e #reces2

    Diante de tal cen0rio! a reerida cidade torno%6se %m #aradi/ma de c.% #ara os7es#-ritas7! #osto '%e! l0 c:e/ando! al.m dos c%idados ministrados em se%s e)celentes:os#itais! #osteriormente tem6se a #ossibilidade de morar em belas e conort0"eis casas!

    1%ntamente com os entes '%eridos! todos de"idamente #rote/idos #elas altas e se/%rasm%ral:as deensi"as desta mara"il:osa cidade! '%e tem o s%/esti"o nome de 5NossoLar52

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    Entretanto! na condi3o de es#-ritas! somos sabedores da necessidade de %m est%doconstante e sistem0tico das Obras B0sicas! #ara '%e #ossamos de orma 1%sta e lcidaa"aliar as inorma&es '%e nos c:e/am do #lano es#irit%al! atra".s de mensa/ensmedinicas! como . o caso da obra em comento2

    Para este intento! #recisamos a"aliar as inorma&es recebidas tendo como #aradi/ma asObras B0sicas! #osto '%e estas! #assaram #elo Controle Uni"ersal das Com%nica&esEs#-ritas! como bem nos esclarece Allan Hardec! o insi/ne Codiicador da Do%trina dosEs#-ritos! na #arte introd%t@ria de O E"an/el:o Se/%ndo o Es#iritismo2

    Inicialmente! aremos %ma bre"e an0lise do '%e nos di(em os Es#-ritos S%#eriores em OLi"ro dos Es#-ritos! '%ando em se% Ca#-t%lo I! trata da 7ida Es#-rita72 aremos a

    trans#osi3o literal de al/%mas #er/%ntas eitas #or Hardec aos Es#-ritos S%#eriores!com s%as res#ecti"as res#ostas! e em se/%ida teceremos coment0rios e concl%s&es

    #ertinentes ao ass%nto #ro#osto2

    Comecemos #ela #er/%nta do LE! '%ando Hardec inda/a aos Es#-ritos S%#eriores!o '%e . a alma nos inter"alos das encarna&es2 A re#osta dada . a se/%inteF 6 Es#-ritoerrante! '%e as#ira a %m no"o destino e o es#era2

    Portanto! Andr. L%i(! esta"a na condi3o de Es#-rito errante! a/%ardando %ma no"aencarna3o se/%ndo a res#osta dos Es#-ritos2

    Em se/%ida! "e1amos a #er/%nta orm%lada #elo CodiicadorF 6 De '%e maneira seinstr%em os Es#-ritos errantes #ois certamente n3o o a(em da mesma maneira '%e n@s>Res#ostaF 6 Est%dam o se% #assado e #roc%ram o meio de se ele"arem2 *em! obser"amo '%e se #assa nos l%/ares '%e #ercorrem esc%tam os disc%rsos dos :omens

    esclarecidos e os consel:os dos Es#-ritos mais ele"ados '%e eles! e isso l:es #ro#orcionaid.ias '%e n3o #oss%-am2 8/riei e colo'%ei ne/rito9

    Obser"a6se #ortanto! '%e a #ro#osta #ara o Es#-rito na erraticidade n3o . o trabal:obraal de la"ar c:3o! lim#ar enermarias! etc2! mas de trabal:ar s%a mente e esclarecer ose% 5e%5! ob1eti"ando %ma mel:or #re#ara3o intelect%al e moral! #ara enrentar osembates de s%a #r@)ima encarna3o2

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    Analisemos ainda o '%e #ro#&e a #er/%nta V de o LEF 6 O Es#-rito #ro/ride no estadoerrante> Res#ostaF Pode mel:orar6se bastante! sem#re de acordo com a s%a "ontade e ose% dese1o mas . na e)ist*ncia cor#@rea '%e ele #&e em #r0tica as no"as id.iasad'%iridas2 8/riei9

    Diante do e)#osto! . ato '%eF^9 A "ida es#irit%al n3o . i/%al < "ida material! #osto '%e a condi3o consciencial eemocional do indi"-d%o . o%tra! o meio . o%tro! a realidade . o%tra! a dimens3otem#o$es#ao . o%tra! as #erce#&es e sensa&es s3o o%tras2

    ^9 A Instr%3o dos Es#-ritos errantes n3o se a( da mesma maneira '%e a dosencarnados

    ^9 O #ro/resso eeti"o do Es#-rito s@ se d0 atra".s da e)ist*ncia cor#@rea! '%e .'%ando ele #&e em #r0tica as no"as id.ias ad'%iridas no Es#ao2

    No entanto! no '%e se de#reende de Nosso Lar! os Es#-ritos errantes "i"em naes#irit%alidade %ma "ida semel:ante < "ida dos encarnados! #osto '%eFa9 os Es#-ritos moram em casas com s%as am-lias

    b9 trabal:am e s3o rem%nerados 8b,n%s6:ora9c9 t*m relacionamentos amorosos! noi"ado e casamentod9 comem! bebem! tomam ban:o e dormeme9 "ia1am de aerob%s! "3o a estas! cinemas! concertos e re%ni&es9 obedecem a %m re/ime #ol-tico sob as ordens de %m Go"ernador '%e administra acidade atra".s de se%s Minist.rios2

    O% se1a! t*m %ma "erdadeira "ida social! com todas as im#lica&es /eradas #elasrela&es :%manas '%e en"ol"em am-lia! ami/os! inimi/os! trabal:o e #ol-tica2

    Per/%nta6seF 6 Pr0 '%e reencarnar! se o Es#-rito 10 "i"e todas as #ossibilidades ori%ndasda "ida em sociedade! considerada #or Hardec! como a 7#edra de to'%e #ara ae"ol%3o :%mana>?

    Mas #rossi/amos nosso est%do a/ora analisando a '%est3o de O Li"ro dosEs#-ritos! '%e trata dos M%ndos Transit@rios! e Hardec a( o se/%inte '%estionamentoaos Es#-ritos S%#erioresF 6 E)istem! como oi dito! m%ndos '%e ser"em de esta&es o%

    de l%/ares de re#o%so aos Es#-ritos errantes> Res#ostaF 6 Sim! :0 m%ndos#artic%larmente destinados aos seres errantes! m%ndos '%e eles #odem :abitar

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    tem#orariamente! es#.cie de acam#amentos! de l%/ares em '%e #ossam re#o%sar deerraticidades m%ito lon/as! '%e s3o sem#re %m #o%co #enosas2 S3o #osi&esintermedi0rias entre os o%tros m%ndos! /rad%ados de acordo com a nat%re(a dosEs#-ritos '%e #odem atin/i6los! e '%e /o(am de maior o% menor bem6estar2 8/riei9

    E a #er/%nta 6 Os m%ndos transit@rios s3o! #or s%a nat%re(a es#ecial! #er#et%amentedestinados aos Es#-ritos errantes> Res#ostaF 6 N3o! s%a s%#er-cie . a#enas tem#or0ria2

    O#ort%no ressaltar o desdobramento da #er/%nta ! na 6aF 6 S3o eles ao mesmotem#o :abitados #or seres cor#@reos> Res#ostaF 6 N3o! s%a s%#er-cie . est.ril2 Os '%e o:abitam n3o #recisam de nada2 8/riei! e colo'%ei ne/rito9

    Diante de t3o im#ortantes inorma&es! inere6se '%eF

    ^9 :0 #ossibilidade dos Es#-ritos errantes se acomodarem em 7M%ndos Transit@rios

    ^9 tais m%ndos s3o de s%#er-cies est.reis! o% se1a! sem #r.dios! bos'%es! ontes etc2

    ^9 o Es#-rito n3o #recisa de nada disso na erraticidade2

    Passemos a/ora < an0lise do item III! de o LE! '%e trata das Perce#&es! Sensa&es eSorimentos dos Es#-ritos2 Hardec lana o se/%inte '%estionamento na #er/%nta KF 6Os Es#-ritos e)#erimentam as nossas necessidades e os nossos sorimentos -sicos>Res#ostaF 6 Eles o con:ecem! #or'%e os soreram! mas n3o os e)#erimentam como "@s!

    #or'%e s3o Es#-ritos2 8/riei9

    Per/%nta KF Os Es#-ritos sentem adi/a e necessidade de re#o%so> Res#ostaF N3o#odem sentir a adi/a como a entendeis! e #ortanto n3o necessitam do re#o%so cor#oral!#ois n3o #oss%em @r/3os em '%e as oras ten:am de ser resta%radas2 Mas o Es#-ritore#o%sa! no sentido de n3o #ermanecer n%ma ati"idade constante2 Ele n3o a/e demaneira material! #or'%e a s%a a3o . toda intelect%al e o se% re#o%so . todo moral2 0momentos em '%e o se% #ensamento dimin%i de ati"idade e n3o se diri/e a %m ob1eti"odeterminado este . %m "erdadeiro re#o%so! mas n3o se #ode com#ar06lo ao do cor#o2 Aes#.cie de adi/a '%e os Es#-ritos #odem #ro"ar est0 na ra(3o da s%a inerioridade! #ois'%anto mais se ele"am! de menos re#o%so necessitam2 8/riei9

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    Per/%nta KKF =%ando %m Es#-rito di( '%e sore! de '%e nat%re(a . o se% sorimento>Res#ostaF 6 An/stias morais! '%e o tort%ram mais dolorosamente '%e os sorimentos-sicos2 8/riei9

    Diante do e)#osto constatamos '%eF^9 As necessidades -sicas de '%e se '%ei)am os Es#-ritos s3o a#enas 7im#ress&es

    ^9 Os Es#-ritos n3o #recisam de re#o%so! nem ob"iamente de alimento! #osto '%e n3o#oss%em @r/3os em '%e as oras ten:am de ser resta%radas! nem m%ito menos a#arel:odi/esti"o! sistema circ%lat@rio! ner"oso o% /en.sico

    ^9 O sorimento do Es#-rito . totalmente moral! e n3o -sico2

    Para inali(ar o #resente est%do no '%e concerne < "ida es#irit%al! nin/%.m mel:or '%eHardec! '%e com m%ita #ro#riedade assim se e)#ressaF 7E)istem! #ortanto! doism%ndosF o cor#oral! com#osto dos Es#-ritos encarnados e o es#irit%al! ormado dosEs#-ritos desencarnados2 Os seres do m%ndo cor#oral! de"ido mesmo < materialidade dose% en"olt@rio! est3o li/ados < Terra o% a '%al'%er /lobo o m%ndo es#irit%al ostenta6se

    #or toda #arte! em redor de n@s como no Es#ao! sem limite al/%m desi/nado2 Em ra(3omesmo da nat%re(a l%-dica do se% en"olt@rio! os seres '%e o com#&em! em l%/ar de selocomo"erem #enosamente sobre o solo! trans#&em as dist4ncias com a ra#ide( do

    #ensamento2 A morte do cor#o . a r%#t%ra dos laos '%e o retin:am cati"os2 8Re"istaEs#-rita2 Maro de JK! #2 WW9 8/riei9

    Adiante acrescenta o CodiicadorF 7A elicidade est0 na ra(3o direta do #ro/ressoreali(ado! de sorte '%e! de dois Es#-ritos! %m #ode n3o ser t3o eli( '%anto o o%tro!%nicamente #or n3o #oss%ir o mesmo adiantamento intelect%al e moral! sem '%e #or isso

    #recisem estar! cada '%al! em l%/ar distinto2 Ainda '%e 1%ntos! #ode %m estar em tre"as!

    en'%anto '%e t%do res#landece #ara o o%tro! tal como %m ce/o e %m "idente '%e se d3oas m3osF este #ercebe a l%( da '%al a'%ele n3o recebe a m-nima im#ress3o2 Sendo aelicidade dos Es#-ritos inerente

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    Como m%ito bem #receit%a Hardec! a dor o% a elicidade . "i"enciada #elos Es#-ritos!se1a na s%#er-cie da Terra no meio dos encarnados! se1a no Es#ao2 Como tamb.m doisEs#-ritos! %m eli( e o%tro ineli( n3o #recisam estar em re/i&es dierentes #ara

    "i"enciarem s%as realidades es#irit%ais distintas! #odendo estar lado a lado2

    ale ressaltar! '%e o ass%nto n3o se e)a%re nesta sim#les aborda/em! mas '%e nosdes#erte a re"er certos conceitos atra".s de %m est%do s.rio e eeti"o das Obras B0sicas!

    #ara '%e nos emanci#emos da i/nor4ncia '%e nos ali/e! e nos a( escra"os dasinorma&es mais abs%rdas! '%e tomamos como "erdade #elo sim#les ato de "irem do

    #lano es#irit%al atra".s de %m determinado Es#-rito!

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    c:o'%e de conceitos! claramente e)#ressos entre %m e o%tro2 O c%me deste conrontoideol@/ico de conceitos atende #elo nome de 7Col,nias Es#irit%ais2

    Os inca%tos #odem ent3o airmar '%e tanto n%ma '%anto na o%tra obra! s3o retratadas#ala"ras de es#-ritos! e nada :0 #ara "alidar o% in"alidar as airma&es2 Entretanto! ao

    c%rioso e atento leitor '%e #retenda se denominar Es#-rita! n3o :0 de ter #assadodes#ercebido bem no in-cio de O E"an/el:o Se/%ndo o Es#iritismo Z o%tra obraconsiderada b0sica no cerne do%trin0rio es#-rita Z %m ca#-t%lo '%e atende #elo nome deCONTROLE UNIERSAL DO ENSINO DOS ESPRITOS Z CUEE2 Temos ali!re"elados n%ma lin/%a/em relati"amente sim#les e inteli/-"el! o camin:o das #edras

    #ara a "alida3o de %ma obra es#-rita! incl%si"e e #rinci#almente! o camin:o de aeri3oda #r@#ria Do%trina Es#-rita! '%e n3o 7cai% do c.% sim#lesmente! como acontece comtanta literat%ra 0cil no meio2

    O CUEE mostra a #reoc%#a3o dos Es#-ritos! acatada #or Hardec em todo o se%trabal:o! do %so de metodolo/ia! ra(3o e bom senso2 O c%idado no aceitar '%al'%er

    coisa '%e "en:a de %m m.di%m o% de %m es#-rito! est0 reletido no alerta do CUEE etamb.m em toda a obra de O Li"ro dos M.di%ns2

    De#aramo6nos ent3o com dois ti#os de erros /ra"esF A #re/%ia de aerir #elo m.todoa'%ilo '%e s%#ostamente . re"elado como no"o e o descaso com o rico contedodo%trin0rio '%e a#esar de n3o estar ec:ado! ainda . 1o"em! e onte #reciosa de est%dose re"ela&es2 E n3o raras "e(es! a do%trina . rec:aada #ela #r0tica es#-rita "i/ente!"irando mero ob1eto de il%stra3o! s%#ostamente ins#irando #or a-! s%#ostos 7il:os o%iliados desta do%trina! mas '%e n3o tra(em em s%as obras! coloca&es e #r0ticasdo%trin0rias 6 o r%to '%e com#ro"aria se% DNA2

    No mais! no ca#-t%lo do Controle Uni"ersal do Ensino dos Es#-ritas! temos o alerta t3oes#ecialmente #ereitoF

    7Os Es#-ritos S%#eriores #rocedem! nas s%as re"ela&es! com e)trema #r%d*ncia2 S@abordam as /randes '%est&es da do%trina de maneira /rad%al! < medida '%e ainteli/*ncia se torna a#ta a com#reenderas "erdades de %ma ordem mais ele"ada! e '%eas circ%nst4ncias INTRODU_]O s3o #ro#-cias #ara a emiss3o de %ma id.ia no"a2 Eis

    #or'%e! desde o comeo! eles n3o disseram t%do! e nem o disseram at. a/ora! n3ocedendo 1amais < im#aci*ncia de #essoas m%ito a#ressadas! '%e dese1am col:er osr%tos antes de amad%recerem2 Seria! #ois! intil! '%erer anteci#ar o tem#o marcado #ela

    Pro"id*ncia #ara cada coisa! #or'%e ent3o os Es#-ritos "erdadeiramente s.rios rec%sam6se #ositi"amente a a1%dar2 Os Es#-ritos le"ianos! #or.m! #o%co se incomodando com a"erdade! a t%do res#ondem2 #or essa ra(3o '%e! sobre todas as '%est&es #remat%ras! :0sem#re res#ostas contradit@rias2

    Como . "ida a#@s a morte> Seria a #er/%nta c:a"e '%e c%lmina em tanta contro".rsiaentre es#-ritas di"ersos2 Por %m lado! deensores do relato dos Es#-ritos S%#eriores!Laborat@rio de est%dos #s-'%icos de Hardec! e o%tras obras mais antenadas com oEs#iritismo! ac:am /raa dos mitos '%e #ermeiam as crenasF %mbrais! col,nias!:os#-cios! :os#itais! "erdadeiros eleantes brancos es#irit%ais! '%e em s%ma see)istissem n3o 1%stiicariam a encarna3o! #ois sendo c@#ia do m%ndo terrestre!

    desnecess0rio seria aos es#-ritos destes m%ndos encarnarem #ara s%a e"ol%3o2

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    O c:o'%e materialista! tra"a a batal:a da ra(3o "ers%s a emo3o de e"itar conceber %mm%ndo es#irit%al sem os acess@rios terrenos2

    Na instr%3o dos Es#-ritos da Codiica3o! concl%-mos a#@s leit%ra atenta! '%e a Terran3o . %ma c@#ia do #lano es#irit%al! sendo o m%ndo es#irit%al o #rinci#al e o material!

    sec%nd0rio '%e #oderia at. mesmo n3o e)istir2 Este m%ndo . r%to das nossasnecessidades materiais e or/4nicas en'%anto es#-ritos encarnados! desnecess0rio!#ortanto! ao es#-rito desencarnado! c%1o oco . o se% #ro/resso intelect%al e moral2 Oambiente terrestre tamb.m #ode ser concebido como o laborat@rio onde iremos colocarem a3o "i"encial os nossos a"anos2 Se em erraticidade ti".ssemos %ma c@#ia daterra! encarnar seria s%#.rl%o e desnecess0rio2 N3o :a"eria moti"o #ara encarnar! se nom%ndo es#irit%al a#resenta as mesmas condi&es materiais #ara se e"ol%ir2

    Em certa literat%ra '%e se denomina Es#-rita! lemosF7O Umbral Z contin%o% ele! sol-citoZ comea na crosta terrestre2 a (ona obsc%ra de '%antos no m%ndo n3o se resol"erama atra"essar as #ortas dos de"eres sa/rados! a im de c%m#ri6los! demorando6se no "ale

    da indecis3o o% no #4ntano dos erros n%merosos2 82229 7O Umbral %nciona! #ortanto!como re/i3o destinada a es/otamento de res-d%os mentais %ma es#.cie de (ona

    #%r/atorial! onde se '%eima! a #resta&es! o material deteriorado das il%s&es '%e acriat%ra ad'%iri% #or atacado! menos#re(ando o s%blime ense1o de %ma e)ist*nciaterrena2`

    Entra ent3o o conceito de e)istir2 Ser0 E)ist*ncia `real$material` o% e)ist*ncia`#s-'%ica`> Se/%ndo O Li"ro dos M.di%ns! nos red%tos es#irit%ais n3o :0 e)ist*nciaconcreta! s3o de c%rta d%ra3o! transit@rias! l%-dicas222 O Li"ro dos Es#-ritos airma '%en3o e)iste #%r/at@rio e nen:%m local destinado a #enas o% sorimentos! o '%e e)istems3o a/lomera&es #or ainidades de Es#-ritos ainda a#e/ados < mat.ria2 Necessidadesmateriais a#enas s3o contem#ladas em m%ndos materiais e n3o n%m conte)to es#irit%al2

    Temos ent3o! "0rios m%ndos materiais! #rontin:os #ara serems%/ados$desbra"ados$obsedados #or es#-ritos ainda a#e/ados < mat.ria! '%e n3o

    #recisam demandar tem#o e esoro em criarem clones terrestres deste < moeda at. ostrambol:os :abitacionais2

    Os es#-ritos em erraticidade e encontram n%ma dimens3o in"is-"el ao nosso ol:arracional! mas tecnicamente #odem estar a'%i do nosso lado! se ainda a#e/ados aosnossos im#%lsos #rim0rios e m%ito distantes se a"anados em s%a e"ol%3o2

    Cabe6nos entender #rinci#almente '%e o camin:o e"ol%ti"o . lon/o e #enoso2 N3o s@#ara os '%e desli/ados do cor#o terrestre! camin:am #ara o im destinado a todos oses#-ritos Z o da #%riica3o Z '%anto aos '%e se encontram neste inter"alo encarnat@rio!em l%tas '%i)otescas contra as #0/inas de Hardec e dos Es#-ritos da Codiica3o '%e t3o

    bem il%stram nossas d"idas e anseios do #or"ir2 D%"idas estas embaadas #elos nossosol:os '%e se rec%sam a "er e nosso or/%l:o se rec%sa a entender2

    REERXNCIAS

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    HARDEC! Allan! O Li"ro dos Es#-ritos Z JK2 Trad%3o Ed2 La[e! WWK! erc%lanoPires

    HARDEC! Allan! O E"an/el:o se/%ndo o Es#iritismo 6 J! Trad%3o Ed2 La[e! VV!erc%lano Pires

    ;AIER! C:ico ! Nosso Lar 6 Ed2 eb! W 6 K\ edi3o

    Erraticidade e antasias es#irit%ais

    Iso or/e Tei)eira

    Nat%re(a da "ida de#ois da morte

    O Es#iritismo . %ma Do%trina consoladora #or e)cel*ncia! ele demonstra #or atos#atentes a imortalidade da alma! a s%a indi"id%alidade a#@s a morte e a necessidade dereencarna3o #ara o a#ereioamento! #ois somos #erect-"eis2 Todos esses #rinc-#iosest3o res%midos nas '%est&es W! KV! K! ! 6a! 6b! 6c e de O Li"rodos Es#-ritos de ALLAN HARDEC2

    DESTINO DAS ALMAS DEPOIS DA MORTE2

    =%e acontece com a alma a#@s a morte> A dos bons ir3o #ara o c.% e a dos ma%s #ara o

    inerno> a"eria %m #%r/at@rio! %m l%/ar determinado #ara a ascens3o ao c.% o% como#re#arati"o #ara a reencarna3o da'%elas almas necessitadas de #%riica3o>222

    Essas #er/%ntas! e)ceto a #rimeira! seriam res#ondidas com %m sim #ela maioria dosreli/iosos brasileiros222 Incl%si"e DANTE ALIGIERI em s%a A Di"ina Com.dia!descre"e min%ciosamente INERNO! PURGATRIO e CU! de maneira /enial!embora com os ensinamentos e os con:ecimentos `cient-icos` e m-ticos medie"ais e on3o menos /enial GUSTAO DOR il%stro% ma/istralmente tal obra! a bico6de6#ena2

    C%riosamente! al/%ns conrades sincreti(am tais conceitos de c.%! inerno e #%r/at@rio eadmitem coisas semel:antes

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    A erraticidade n3o . %m sinal de inerioridade entre os Es#-ritos! #ois estes ali e)istemem todos os /ra%s 8c2 res#osta < '%est3o K! o#2cit29! mas somente os Es#-ritos P%rosn3o s3o errantes! #ois se% estado . deiniti"o 8c2 res#osta < '%est3o ! o#2 cit292

    Enim! Es#-ritos errantes s3o a'%eles em tr4nsito! '%e es#eram %ma o#ort%nidade de

    reencarna3o em nosso #laneta o% em o%tro222 Embora #ossamos e"ol%ir no estadoerrante Z atra".s do est%do do nosso #assado e obser"ando os l%/ares '%e #ercorrermos!o%"indo os :omens esclarecidos e ca#tando os consel:os dos es#-ritos mais ele"ados8c2 res#osta < '%est3o ! o#2 cit29 Z! . atra".s da e)ist*ncia cor#@rea '%e #omos em

    #r0tica as id.ias ad'%iridas na erraticidade 8res#osta < '%est3o V in ine92

    Ora! :0 %ma s.rie de li"ros medinicos em '%e a#arecem Es#-ritos! com alsa mod.stiaindisar0"el! '%e se di(em `im#ereitos` e '%e estariam `a1%dando os irm3o(in:osencarnados`! d%rante s.c%los na erraticidade2 Como %m deles! n%m Centro em '%ere'entamos! '%e di(ia ser o `#ai oa'%im ! '%e Z a#@s %ma troca de id.ias!

    #re#arat@ria! #ara %ma sess3o medinica Z! diri/i%6se diretamente a n@s! di(endoF

    ZZ Dr2! o Sr2 tem #reconceito contra os #retos 6 "el:os>

    Ao '%e res#ondemos! ent3oF

    ZZ #or n3o ter #reconceito '%e n3o entendo #or'%e o Sr2 se intit%la `#ai oa'%im`?

    Em se/%ida! ele e( %ma lon/a e)#lana3o! ali0s re#etida em m%itos Centros! de '%e aencarna3o #reerida dele oi a de %m escra"o! #or isso se intit%la"a assim2 E inalmentedisseF

    ZZ Esto% a'%i neste #lano :0 mais de VV anos! ten:o m%itas im#erei&es! mas #roc%roa1%dar os irm3o(in:os encarnados2

    Retr%camos! ent3oF

    ZZ Se est0 :0 tanto tem#o a-! e com im#erei&es! #or '%e n3o reencarna>222

    A se/%ir! ele 8n3o sei se o Es#-rito o% o m.di%m9 mostro%6se desconcertado! :esitante!sem /raa tro#eo% nas #ala"ras e n3o tro%)e nen:%m ensinamento no"o! somenterases Z eitas222

    O% se1a! determinados li"ros medinicos est3o aastando cada "e( mais as #essoas daDo%trina dos Es#-ritos! #ois al/%mas e)cresc*ncias do%trin0rias s3o tidas como"erdadeira Do%trina222

    As c:amadas col,nias es#irit%ais` s3o de e)ist*ncia '%estion0"el

    0 %ma /rande al:a em nosso mo"imento es#-rita ao admitir '%e i'%emos! '%aseencla%s%rados em `col,nias es#irit%ais`! a receber consel:os de Es#-ritos! como se a-esti".ssemos encarnados! como na'%elas ima/ens de DOR sobre a Di"ina Com.dia deDANTE222 At. %m tal `"ale dos s%icidas` . creditado como "erdadeira Do%trina dos

    Es#-ritos?222 Cont%do! nas obras de HARDEC n3o :0 a menor reer*ncia nem

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    es#irit%ais nem ao "ale dos s%icidas2 Seria %ma omiss3o im#erdo0"el da Es#irit%alidadeS%#erior?

    Acreditamos em '%e! ao desencarnarmos! a no"a "ida . eminentemente es#irit%al! nadade m%ndos es#eciais! `c@#ias a#ereioadas dos ob1etos da Terra`! como di(em al/%ns

    conrades2 O m%ndo da erraticidade . %m m%ndo de rele)3o em '%e nos #re#aramos#ara %ma no"a encarna3o! mas essa #re#ara3o n3o tem nada de material2

    Al/%ns ar/%mentam '%e a'%eles Es#-ritos mais terra6a6terra n3o conse/%iriam "i"ersem a mat.ria ??? Ora! se n3o conse/%irem "i"er sem a mat.ria! ao desencarnarem n3osair3o da'%i do orbe terrestre! . o '%e se inere do in-cio da res#osta < '%est3o de OLi"ro dos Es#-ritos! isto .F

    `82229 =%ando o Es#-rito dei)o% o cor#o ainda n3o est0 com#letamente desli/ado damat.ria e PERTENCE ao m%ndo em '%e "i"e% o% %m m%ndo do mesmo /ra%82229`Z odesta'%e . nosso2

    Es#-ritos s%#eriores n3o #odem reencarnar6se>

    N%nca de"emos es'%ecer6nos de '%e estamos rodeados de es#-ritos desencarnados!errantes! e s3o eles '%e nos d3o boas o% m0s ins#ira&es2 Embora a'%i na Terra

    #redominem os ma%s es#-ritos! temos tamb.m Es#-ritos S%#eriores! em menor nmero!. o caso dos Es#-ritos Z G%ias de cada %m de n@s222

    A #ro#@sito! . %m soisma airmar6se '%e %m Es#-rito S%#erior teria diic%ldade de "ir 222 Em nosso modo de entender n3o :0 nen:%ma im#ossibilidade! tantoassim '%e ele reencarno% de ato e :0 #ro"as disso2 Mas n3o entraremos nesta disc%ss3o!

    #ois n3o . o esco#o deste est%do2

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    Enim! na erraticidade n3o e)iste c.%! inerno nem #%r/at@rio! em l%/ares determinadoseles e)istem sim! na consci*ncia indi"id%al2 M%itas "e(es esses Es#-ritos atraem6se #orsintonia! mas! como Es#-ritos n3o s3o ca#a(es de ormar '%adril:as! como do Comandoermel:o! Terceiro Comando! a'%i da Terra2 S3o es#-ritos c%1o `inerno` consiste Z'%ando renitentes no mal Z! em n3o #oderem #or em #r0tica os se%s ma%s #endores e

    isto est0 bem claro na res#osta < '%est3o WV! in ine! de O Li"ro dos Es#-ritosF

    `Dese1am todos os /o(os e n3o #odem satisa(*6los2 isso '%e os tort%ra`2

    M%itos conrades temem os obsessores n%ma re%ni3o medinica! ale/ando at. '%eal/%ns s3o c:ees de alan/es inernais?222 Mais im#ortante '%e do%trinar o obsessor 8o'%e . mais 0cil9 . le"ar o obsidiado a des#render6se da sintonia '%e o li/a ao se% al/o(!

    #ois ainal de contas ambos s3o al/o(es 6 "-timas2

    EPLOGO

    O C.%! o Inerno! o P%r/at@rio! as Col,nias es#irit%ais! s3o antasias es#irit%ais semnen:%ma s%stenta3o cient-ico Z do%trin0ria! s3o el%c%bra&es m-sticas de Es#-ritosainda a#e/ados < mat.ria e de al/%mas #essoas sim#l@rias '%e n3o conse/%em concebero m%ndo es#irit%al sem materialidade2

    Ao desencarnarmos na Terra! %m #laneta inerior! #or mel:ores '%e se1amos n3oatin/iremos ! imediatamente! a condi3o de Es#-ritos P%ros e #or mais obstinados '%ese1amos no mal! n3o icaremos eternamente nessa condi3o de `le/ion0rios inernais`!

    #ois a Pro"id*ncia Di"ina nos d0 o li"re6arb-trio! #ro#iciando6nos o arre#endimento2 ALei Di"ina . Misericordiosa222

    Iso or/e Tei)eiraCREMERFK66Psi'%iatra2 Li"re6Docente de Psico#atolo/ia e Psi'%iatria da ac%ldade deCi*ncias M.dicas 8CM9 da Uni"ersidade do Estado do Rio de aneiro 8UER92

    Col,nias Es#irit%aisF antasias An-micas de C:ico>

    FK POSTED B ADMINISTRADOR ALLAN HARDEC! ANDR LUI!

    CODIICA_]O! COLNIAS ESPIRITUAIS! DOUTRINA ESPRITA!ESPIRITISMO! NOSSO LAR! O LIRO DOS ESPRITOS! PUREADOUTRINYRIA! UMBRAL COMMENTSPor Iso or/e Tei)eira2

    =%e acontece com a alma a#@s a morte> A dos bons ir3o #ara o c.% e a dos ma%s #ara oinerno> a"eria %m #%r/at@rio! %m l%/ar determinado #ara a ascens3o ao c.% o% como

    #re#arati"o #ara a reencarna3o! da'%elas almas necessitadas de #%riica3o>

    Essas #er/%ntas! e)ceto! a #rimeira! seriam res#ondidas com %m sim! #ela maioria dosreli/iosos brasileiros222

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    C%riosamente! al/%ns conrades sincreti(am tais conceitos de c.%! inerno e #%r/at@rioe admitem coisas semel:antes

    `O Umbral Z contin%o% ele! sol-cito Z comea na crosta terrestre2 a (ona obsc%ra de'%antos no m%ndo n3o se resol"eram a atra"essar as #ortas dos de"eres sa/rados! a imde c%m#ri6los! demorando6se no "ale da indecis3o o% no #4ntano dos erros n%merosos2

    Mais adiante! di( tamb.mF

    7222 O Umbral %nciona! #ortanto! como re/i3o destinada a es/otamento de res-d%osmentais %ma es#.cie de (ona #%r/atorial! onde se '%eima! a #resta&es! o materialdeteriorado das il%s&es '%e a criat%ra ad'%iri% #or atacado! menos#re(ando o s%blimeense1o de %ma e)ist*ncia terrena2`8Li"ro Nosso Lar 6 Es#-rito Andr. L%i(9

    O LIRO DOS ESPRITOSPor Allan Hardec 6 trad%3o de os. erc%lano Pires2

    I; 6 Para-so!Inerno!P%r/at@rio!Para-so #erdido2

    V2 Um l%/ar circ%nscrito no Uni"erso! est0 destinado

    f 0 res#ondemos a essa #er/%nta2 As #enas e os /o(os s3o inerentes ao /ra% de#erei3o do Es#-rito2 Cada %m tra( em si mesmo! o #rinci#io de s%a #r@#ria elicidadeo% inelicidade2 E como eles est3o #or toda #arte! nen:%m l%/ar circ%nscrito o% ec:ado

    se destina a %ns o% a o%tros2 =%anto aos Es#-ritos encarnados! s3o mais o% menoseli(es o% ineli(es! se/%ndo o /ra% de e"ol%3o do m%ndo '%e :abitam2

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    V2 De acordo com isso! o inerno e o #ara-so n3o e)istiriam como os :omens osre#resentam>

    f N3o s3o mais do '%e i/%rasF os Es#-ritos eli(es e ineli(es est3o #or toda #arte2

    Entretanto! como 10 o dissemos tamb.m! os Es#-ritos da mesma ordem se renem #orsim#atia2 Mas #odem re%nir6se onde '%iserem! '%ando #ereitos2

    Coment0rio de HardecF A locali(a3o absol%ta dos l%/ares de #enas e de recom#ensass@ e)iste na ima/ina3o dos :omens2 Pro".m da s%a tend*ncia de materiali(ar ecirc%nscre"er as coisas c%1a nat%re(a ininita n3o #odem com#reender2

    V2 O '%e se de"e entender #or #%r/at@rio>

    f Dores -sicas e moraisF . o tem#o da e)#ia3o2 '%ase sem#re na Terra '%e a(eis o"osso #%r/at@rio e '%e De%s "os a( e)#iar as "ossas altas2

    Coment0rio de HardecF A'%ilo '%e o :omem c:ama #%r/at@rio! . tamb.m %ma i/%ra#ela '%al se de"e entender! n3o al/%m l%/ar determinado! mas o estado dos Es#-ritosim#ereitos '%e est3o em e)#ia3o at. a #%riica3o com#leta '%e de"e ele"06los ao

    #lano dos Es#-ritos eli(es2 O#erando6se essa #%riica3o nas di"ersas encarna&es! o#%r/at@rio consiste nas #ro"as da "ida cor#@rea2

    V2 Como se e)#lica '%e os Es#-ritos '%e re"elam s%#erioridade #or s%a lin/%a/em!ten:am res#ondido a #essoas bastante s.rias! a res#eito do inerno e do #%r/at@rio! deacordo com as id.ias "%l/armente admitidas>

    f Eles alam %ma lin/%a/em '%e #ossa ser com#reendida #elas #essoas '%e osinterro/am2 =%ando essas #essoas est3o m%ito imb%-das de certas id.ias! eles n3o'%erem c:oc06las m%ito r%demente! #ara n3o erir as s%as con"ic&es2 Se %m Es#-ritoosse di(er! sem #reca%&es orat@rias! a %m m%%lmano! '%e Maom. n3o era %m

    #roeta! seria m%ito mal recebido2

    V Z a9 Concebe6se isso da #arte dos Es#-ritos '%e dese1am instr%ir6nos2 Mas como see)#lica '%e Es#-ritos interro/ados sobre a s%a sit%a3o ten:am res#ondido '%e soriamas tort%ras do inerno o% do #%r/at@rio>

    f =%ando eles s3o ineriores e n3o est3o com#letamente desmateriali(ados! conser"am%ma #arte de s%as id.ias terrenas e trad%(em as s%as im#ress&es #elos termos '%e l:ess3o amiliares2 Encontram6se n%m meio '%e n3o l:es #ermite sondar o %t%ro sen3o! demaneira deiciente2 Essa . a ca%sa #or '%e! em /eral! os Es#-ritos errantes! o%recentemente libertados! alam como teriam eito se esti"essem na "ida carnal2 Inerno

    #ode trad%(ir6se #or %ma "ida de #ro"as e)tremamente #enosas! com a incerte(a demel:ora #%r/at@rio! #or %ma "ida tamb.m de #ro"as! mas com a consci*ncia de %m%t%ro mel:or2 =%ando sores %ma /rande dor! n3o di(es '%e sores como %m danado>

    N3o s3o mais do '%e #ala"ras! sem#re em sentido i/%rado2

    Portanto! os tais inormes es#irit%ais reerentes a Umbral! col,nias e "ales destoam da

    Codiica3o2

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    CIXNCIA ESPRITA EM ACE DA RA]O E DO CONTROLE UNIERSAL

    Por "e(es! adota6se %m conceito absol%to de ra(3o! do '%al #ro".m o '%aliicati"oracional2 No Dicion0rio de ilosoia de Nicola Abba/nano! o "erbete ra(3o a#resentainmeras ace#&es e "ariad-ssimo contedo sem4ntico2 N3o obstante! lo/o na #rimeira

    entrada! tem6se #or ra(3o o `reerencial de orienta3o do :omem! em todos os cam#osem '%e se1a #oss-"el a inda/a3o o% a in"esti/a3o! de tal 1eito '%e ela corres#onde a`%ma 5ac%ldade+ #r@#ria do :omem! '%e o distin/%e dos animais`2 O%trossim! da no3ode ra(3o deri"am a de racional e a de ra(o0"el2 Ora! o racional constit%i a'%ilo

    #ro"eniente da ra(3o o% dela correlato! en'%anto o ra(o0"el com#&e a'%ilo ca#a( de/ra"itar em torno dela! sem! no entanto! #erder o #onto de tan/*ncia2

    N3o :0! #ortanto! absol%ti(ar o conceito de ra(3o! #ois t%do '%anto se ai/%reassimil0"el #ela ra(3o de"e ser considerado racional! '%ando o ob1eto n3o discre#ar orado senso com%m ora do bom senso2 Desse modo! racional se torna a'%ilo admitido #elara(oabilidade! embora! a ra(3o em si mesma! n3o constit%a a demonstra3o da "erdade2

    Somente '%ando a ra(3o! como ac%ldade! lo/ra a#ro)imar6se da #erce#3o e dasensa3o! como realidade a#resentada! #ode6se interce#tar de al/%ma orma a "erdade2Ora! ai/%ra6se im#ortante ser ra(o0"el #ara ser racional e entre"er a ra(3o2

    Decerto! as obras #sico/raadas #or rancisco C4ndido ;a"ier! de"em ser est%dadas!assim como ac%radamente com#aradas

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    /rande il@soo alem3o HARL ASPERS! baseado no tamb.m il@soo EDMUNDUSSERL2

    0 %ma sentena mais "erdadeira e mais ade'%ada < #roblem0tica> Decerto! #arte6se dano3o de ne%tralidade cient-ica! c%1a "erdadeira e)ist*ncia #arece e)tremamente

    d%bit0"el! da mesma orma! como #arece ine)istir a decantada ne%tralidade a)iol@/ica2Ora! como e)aminar a a%s*ncia de #ress%#ostos! se ela mesma se constit%i em %m#ress%#osto! %sando6se a'%i %m racioc-nio de Bertrand R%ssel> Se a'%i se #arte do#ress%#osto de '%e e)istem as col,nias es#irit%ais! o artic%lista #arti%! a se% t%rno! da#remissa de '%e elas n3o e)istem2 Onde a a%s*ncia de #ress%#ostos no e)ame do#roblema! sem %sar6se a'%i o m.todo #aren.tico de Ant,nio ieira! o res#eit0"el oradorbarroco>

    Sim#lesmente!#elo est%do dos con:ecimentos es#irit%ais e)istentes!embasados em LEISNATURAIS!encontrados na CODIICA_]O ESPRITA2

    onteF Blo/ Ci*ncia! ilosoia e Moral2

    COLNIAS ESPIRITUAIS

    Por T:ia/o S2 Ar/olo e Ri"iane Dam0sio

    Desde a c:e/ada do Es#iritismo no Brasil! :0 d.cadas! "em se ac%m%landoass%stadoramente li"ros e li"ros de es#-ritas e es#-ritos '%e est3o na #rateleira doEs#iritismo2 Entretanto! basta %m leitor mais c%idadoso conrontar o contedo com a

    base da Do%trina Es#-rita! O Li"ro dos Es#-ritos! '%e "eremos o c:o'%e de conceitos!claramente e)#ressos entre %m e o%tro2 Ao cm%lo deste conronto ideol@/ico deconceitos d06se o nome de 7Col,nias Es#irit%ais2

    Os inca%tos #odem ent3o airmar '%e tanto n%ma '%anto no%tra obra s3o transcritas#ala"ras de es#-ritos e nada :0 #ara "alidar o% in"alidar as airma&es2 Cont%do! aoc%rioso e atento leitor '%e #retenda se denominar Es#-rita! n3o :0 de ter #assadodes#ercebido bem no in-cio de O E"an/el:o Se/%ndo o Es#iritismo Z o%tra obraconsiderada b0sica no cerne do%trin0rio es#-rita Z a reer*ncia ao Controle Uni"ersal doEnsino dos Es#-ritos 8CUEE92 Temos ali! re"elados n%ma lin/%a/em relati"amente

    sim#les e inteli/-"el! o camin:o das #edras #ara a "alida3o de %ma obra es#-rita!incl%si"e e #rinci#almente! o camin:o de aeri3o da #r@#ria Do%trina Es#-rita! '%e n3o7cai% do c.% sim#lesmente! como acontece com tanta literat%ra 0cil no meio2

    O CUEE mostra a #reoc%#a3o dos Es#-ritos! acatada #or Hardec em todo o se%trabal:o! do %so de metodolo/ia! ra(3o e bom senso2 O c%idado no aceitar '%al'%ercoisa '%e "en:a de %m m.di%m o% de %m es#-rito est0 reletido no alerta do CUEE etamb.m em toda a obra O Li"ro dos M.di%ns2

    De#aramo6nos ent3o com dois ti#os de errosF a #re/%ia de aerir #elo m.todo a'%ilo'%e s%#ostamente . re"elado como no"o e o descaso com o rico contedo do%trin0rio

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    '%e! a#esar de n3o estar ec:ado! ainda . 1o"em e onte #reciosa de est%dos ere"ela&es2 E n3o raras "e(es! a do%trina . rec:aada #ela #r0tica es#-rita "i/ente!"irando mero ob1eto de il%stra3o! ins#irando #or a-! se%s s%#ostos 7il:os o% ailiados!mas '%e n3o tra(em em s%as obras! obser"a&es e #r0ticas do%trin0rias 6 o r%to '%ecom#ro"aria se% DNA! se . '%e assim se #ode di(er2

    No mais! ainda na reer*ncia ao Controle Uni"ersal do Ensino dos Es#-ritas! temos oalerta t3o es#ecialmente re/istradoF

    Os Es#-ritos S%#eriores #rocedem! nas s%as re"ela&es! com e)trema #r%d*ncia2 S@abordam as /randes '%est&es da do%trina de maneira /rad%al! < medida '%e ainteli/*ncia se torna a#ta a com#reender as "erdades de %ma ordem mais ele"ada! e '%eas circ%nst4ncias s3o #ro#-cias #ara a emiss3o de %ma ideia no"a2 Eis #or'%e! desde ocomeo! eles n3o disseram t%do! e nem o disseram at. a/ora! n3o cedendo 1amais Seria a #er/%nta c:a"e '%e c%lmina em tanta contro".rsiaentre es#-ritas di"ersos2

    Deensores do relato dos Es#-ritos S%#eriores! laborat@rio de est%dos #s-'%icos deHardec! e o%tras obras mais li/adas ao Es#iritismo s.rio ac:am /raa dos mitos '%e

    #ermeiam as crenasF %mbrais! col,nias! :os#-cios! :os#itais! "erdadeiros 5eleantesbrancos+ es#irit%ais! '%e! em s%ma! se e)istissem! n3o 1%stiicariam a encarna3o! #oissendo c@#ia do m%ndo terrestre! desnecess0rio seria aos es#-ritos deste m%ndoencarnarem #ara s%a e"ol%3o2

    O c:o'%e materialista tra"a a batal:a entre ra(3o e emo3o #or e"itar conceber %m

    m%ndo es#irit%al sem os acess@rios terrenos2

    Na instr%3o dos Es#-ritos da Codiica3o concl%-mos! a#@s leit%ra atenta! '%e a Terran3o . %ma c@#ia do #lano es#irit%al! sendo este o #rinci#al! e o material! sec%nd0rio! '%e

    #oderia at. mesmo nem e)istir2

    O m%ndo es#irit%al . r%to das nossas necessidades materiais e or/4nicas en'%antoes#-ritos encarnados! desnecess0rio! #ortanto! ao es#-rito desencarnado! c%1o oco . ose% #ro/resso intelect%al e moral2

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    O ambiente terrestre tamb.m #ode ser concebido como o laborat@rio onde iremoscolocar em a3o "i"encial os nossos a"anos2 Se na erraticidade ti".ssemos %ma c@#iada terra! encarnar seria s%#.rl%o e desnecess0rio2 N3o :a"eria moti"o #ara encarnar! seo m%ndo es#irit%al a#resenta as mesmas condi&es materiais #ara se e"ol%ir2

    Em certa literat%ra '%e se denomina es#-rita lemosF

    O Umbral Z contin%o% ele! sol-cito Z comea na crosta terrestre2 a (ona obsc%ra de'%antos no m%ndo n3o se resol"eram a atra"essar as #ortas dos de"eres sa/rados! a imde c%m#ri6los! demorando6se no "ale da indecis3o o% no #4ntano dos erros n%merosos2h222 O Umbral %nciona! #ortanto! como re/i3o destinada a es/otamento de res-d%osmentais %ma es#.cie de (ona #%r/atorial! onde se '%eima! a #resta&es! o materialdeteriorado das il%s&es '%e a criat%ra ad'%iri% #or atacado! menos#re(ando o s%blimeense1o de %ma e)ist*ncia terrena2

    Entra ent3o o conceito de e)istir2 Ser0 e)ist*ncia `real$material` o% `#s-'%ica`>

    Se/%ndo O Li"ro dos M.di%ns! nos red%tos es#irit%ais n3o :0 e)ist*ncia concreta! s3ode c%rta d%ra3o! transit@rios! l%-dicos222 O Li"ro dos Es#-ritos airma '%e n3o e)iste

    #%r/at@rio e nem local destinado a #enas o% sorimentos! mas a/lomera&es #orainidades de Es#-ritos ainda a#e/ados < mat.ria2 Necessidades materiais a#enas s3ocontem#ladas em m%ndos materiais e n3o n%m conte)to es#irit%al2

    Os es#-ritos na erraticidade se encontram n%ma dimens3o in"is-"el ao nosso ol:arracional! mas tecnicamente #odem estar a'%i do nosso lado! se ainda a#e/ados aosnossos im#%lsos #rim0rios e m%ito distantes! se a"anados em s%a e"ol%3o2

    Cabe6nos entender #rinci#almente '%e o camin:o e"ol%ti"o . lon/o e #enoso! n3o s@#ara os '%e desli/ados do cor#o terrestre! camin:am #ara o im destinado a todos oses#-ritos Z o da #%riica3o Z como tamb.m aos '%e se encontram neste inter"aloencarnat@rio! em l%tas '%i)otescas contra as #0/inas de Hardec e dos Es#-ritos daCodiica3o '%e t3o bem il%stram nossas d"idas e anseios do #or"ir2 D%"idas estas

    embaadas #elos nossos ol:os '%e se rec%sam a "er e #or nosso or/%l:o '%e se rec%sa aentender2

    REERXNCIAS

    HARDEC! Allan! O Li"ro dos Es#-ritos Z JK2 Trad%3o Ed2 La[e! WWK! erc%lanoPires

    HARDEC! Allan! O E"an/el:o se/%ndo o Es#iritismo 6 J! Trad%3o Ed2 La[e! VV!erc%lano Pires

    ;AIER! C:ico ! Nosso Lar 6 Ed2 eb! W 6 K\ edi3o

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    onteF NECA 6 :tt#F$$jjj2necateste2com$no"o$node$K! INF O Blo/ dos Es#-ritas