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ANAIS DO V CONAO V CONGRESSO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA
Organizadores dos ANAIS DO V CONAO Coordenadora do curso de Odontologia Profa. Dra. Ana Isabel Fonseca Scavuzzi
Presidente do Evento Prof. Dr. Luís Cardoso Rasquin
Presidente Discente Acad. Joalison Santos Giffoni
Coordenadora da Comissão Científica Profa. Dra. Priscila Chagas de Oliveira
Coordenadora da Comissão Científica Discente Acad. Priscila Santos de Carvalho
Lauro de Freitas - Bahia 16 a 18 de maio de 2013
V Congresso Acadêmico de Odontologia V Encontro de Ex-alunos do curso de Odontologia da Unime I Mostra de Talentos: Artista Dentista
16 a 18 de maio de 2013, Campus Universitário UNIME, Lauro de Freitas/BA
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SUMÁRIO
TRABALHOS PREMIADOS 2
RESUMOS DOS FÓRUNS CIENTIFICOS 4
RESUMOS DOS FÓRUNS CLINICOS 7
RESUMOS DOS TEMAS LIVRES 9
RESUMOS DOS PÔSTERES 18
RESUMOS DAS MESAS DEMOSNTRATIVAS 24
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TRABALHOS PREMIADOS CATEGORIA: FÓRUNS CLINICOS E CIENTIFICOS 1ºLUGAR DONATO*, T. R.; MACHADO, A. W.; BITTENCOURT, M. A. “IMPACÇÃO DE PRIMEIROS MOLARES INFERIORES PERMANENTES: RELATO DE CASO CLÍNICO” 2º LUGAR DAMACENO*, S. Q.; ALVES, A. C.; PAIXÃO, R. F. M.; MACHADO, C. S. “DENTINOGÊNESE IMPERFEITA -‐ RELATO DE CASO CLÍNICO” 3º LUGAR QUEIROZ*, L. A.; FARIAS. J. G.; SODRÉ, T. M.; CALAZANS, P. A. G.; PAIXÃO FILHO, D. A.; CAMPOS, M. O. “CISTO ODONTOGÊNICO ORTOCERATINIZADO DE ASPECTOS CLÍNICO-‐IMAGINOLÓGICOS EXUBERANTES: RELATO DE CASO” CATEGORIA: PÔSTER 1ºLUGAR VALENTE*, A. L. P.; SOUZA, L. N.; SILVA, J. A. L.; SANTOS, M. C.; TRINDADE, W. M.; FREITAS, V. S. “LÌQUEN PLANO BUCAL: IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL” 2ºLUGAR SANTOS*, A. O.; RODRIGUEZ, T. T.; CASTRO, I. J. S.; BARBOSA, L. A. “PARTICIPAÇÃO DA SINTASE DO ÓXIDO NÍTRICO E DA CICLOOXIGENASE-‐2 NA SECREÇÃO SALIVAR DE RATOS SÉPTICOS HIPERTIREOIDIANOS” 3ºLUGAR CAYRES*, R. L.; ALVES, P. M.; CAYRES, R. L.; MACHADO, T. J.; COSTA, M. A.; MENDES, R. C. “HALITOSE – CAUSAS E TRATAMENTO”
2ºLUGAR CAYRES*, R. L.; ALMEIDA JUNIOR, E.; CAYRES, R. L.; OLIVEIRA, B N. “DTM NA ODONTOLOGIA” 3ºLUGAR FERNANDES*, J.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; MESDES, A.; ALMEIDA, M.; NOGUEIRA, J.; GUERRA, B. “DENTES INCLUSOS” CATEGORIA: TEMA LIVRE 1ºLUGAR MIRANDA*, S. S.; PASSOS, J. S.; VIANNA, M. I. P.; CRUZ, S. S.; GOMES FILHO, I. S.; COELHO, J. M. F. “EFEITO DA DEFICIÊNCIA ESTROGÊNICA NA CONDIÇÃO PERIODONTAL DE MULHERES PÓS-‐MENOPAUSADAS: UMA META-‐ANÁLISE” 2ºLUGAR PAIXÃO*, R. F. M.; ALVES, A. C.; DAMASCENO, S. Q. “ANÁLISE DA LONGEVIDADE DAS RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS COM CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO EM MOLARES DECÍDUOS” 3ºLUGAR SOUSA*, R. F.; SAMPAIO, N. L. “MANEJO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES PORTADORES DA EPIDERMÓLISE BOLHOSA”
CATEGORIA: MESA DEMOSNTRATIVA 1º LUGAR CARDOSO*, K. A. P. A.; RIOS, M. A. “COMO A DOENÇA PERIODONTAL INTERFERE NA ATEROSCLEROSE”
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RESUMOS DOS FÓRUNS CIENTÍFICOS PROTEÍNAS DE CHOQUE TÉRMICO NA PERIODONTITE: DADOS PRELIMINARES MIRANDA *, P. M.; XAVIER, M. T.; PIMENTEL, A. C. M.; TRINDADE, S. C.; MAYER, R.; DE CARVALHO FILHO, P. C. A periodontite é uma doença multifatorial, envolvendo os tecidos de sustentação e proteção dos dentes.A proteína de choque térmico é evolutivamente conservada e tem se observado a homologia entre a Hsp60 humana e de P. gingivalis, podendo ocasionar o mimetismo molecular. O objetivo deste trabalho é avaliar a expressão e produção da Hsp60 autóloga estimulada pelos antígenos de P. gingivalis compondo mais um fator de virulência na etiopatogênese da periodontite. O projeto foi aprovado pelo CEP-‐UEFS (15/2012). Foram selecionados até o momento 39 indivíduos (28 mulheres-‐M e 11 homens-‐H) sendo 15 sem periodontite (13M/2H), 22 com periodontite crônica (13M/9H) e 2 com periodontite agressiva (1M/1H). A idade variou de 18 a 62 anos e o número de dentes de 6 a 28. Foram coletados 20 ml de sangue total em tubo heparinizado e as células mononucleares do sangue periférico foram separadas por gradiente de Ficoll-‐Hepac, cultivadas em presença de antígenos de P.gingivalis por 48 horas em ambiente de CO2. Os sobrenadantes obtidos foram separados e estocados a -‐70C para posterior separação do RNA e análise da expressão e produção da proteína de choque térmico Hsp60 por RT-‐PCR e ensaio imunoenzimático (ELISA). IODO POVIDINE ASSOCIADO À RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM PERIODONTITE CRÔNICA SANTANA*, H. T. S.; BITTENCOURT, S; DAMACENO, S Q; MEIRA, A. L. T.; BARBOSA, R. A. A periodontite crônica é uma inflamação crônica, caracterizada clinicamente por sangramento à sondagem, bolsa periodontal, perda de inserção gengival e do osso alveolar. Possue como etiologia primária a presença de bactérias específicas residentes no biofilme dentário, associada à deficiência no mecanismo de defesa do paciente. A utilização de agentes antimicrobianos têm sido indicada no tratamento da doença periodontal, tanto sistemicamente quanto localmente, coadjuvando o
tratamento mecânico. Nesse sentido, o iodo povidine têm ação sobre vários periodontopatógenos, o que o classifica como um antimicrobiano de amplo espectro. O objetivo do presente estudo é avaliar a ação do iodo povidine 10% (PVP-‐I) tópico, como solução irrigadora, associado à raspagem e alisamento radicular, no tratamento de pacientes com periodontite crônica. Serão selecionados 10 pacientes, de ambos os gêneros, com periodontite crônica e mínimo 20 dentes. Devem ter ainda mínimo de quatro sítios com profundidade de sondagem (PS) ≥ 4 mm e sangramento à sondagem; destes pelo menos dois com PS ≥ 7 mm. Os pacientes serão divididos, aleatoriamente em 2 grupos, caracterizando um estudo paralelo, que receberão os seguintes tratamentos: grupo controle submetido ao debridamento periodontal mais irrigação subgengival com solução de NaCl 0,9% e grupo teste submetido ao debridamento periodontal mais irrigação subgengival com PVP-‐I 10%. Os seguintes parâmetros clínicos serão avaliados na consulta clínica, 30, 60 e 90 dias pós-‐terapia : Índice de Placa Visível, Índice Gengival, Sangramento à Sondagem; Posição da Margem Gengival, Nível de Inserção Clínica e Profundidade de Sondagem. É esperado que o iodo povidine traga benefícios clínicos a terapia periodontal associada a um efetivo controle do biofilme dental. TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO NA CLINICA ODONTOPEDIÁTRICA: AVALIAÇÃO DE 24 MESES COM CIMENTO IONOMÉRICO NACIONAL SILVA*, J. O. M.; PAIXAO, R. F. M.; DAMACENO, S Q.; SPINOLA, L. G.; CARNEIRO, D. O.; ALVES, A. C. O objetivo deste estudo foi avaliar a longevidade das restaurações atraumáticas no tratamento de lesões cariosas em molares decíduos e permanentes em 26 crianças de 3 a 10 anos, utilizando um cimento ionomérico de baixo custo. Foram selecionados 50 molares decíduos e permanentes vitais com cavidades de cáries ativas envolvendo dentina, sendo oclusais e/ou proximais. Os dentes foram submetidos à remoção parcial do tecido cariado e restaurados por um único operador, seguindo as premissas da técnica do ART. O material utilizado foi o Maxxion® (FGM, BR). Houve acompanhamento mensal seguindo escore de avaliação. A taxa de sucesso encontrada foi maior nos primeiros meses após a confecção das restaurações e decresceu no decorrer do tempo. No primeiro mês a taxa de sucesso foi 82,9% e o escore predominante foi
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0 (material presente bom). Aos 24 meses a taxa de sucesso foi sido reduzida a 26,3%. O insucesso aumentou com o passar dos meses, havendo predomínio do escore 4 (material ausente) com 12, 18 e 24 meses. Taxas de insucesso durante o acompanhamento foram encontradas ao utilizar o CIV convencional na amostra, indicando necessidade de acompanhamento permanente e intervenções para reparo ou substituição das restaurações. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM EXODONTIAS DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS RIBEIRO, N. C. R. R.; AZOUBEL, M. C. F.; FARIAS, T. S.; AZOUBEL, E. Introdução: Com o aumento da demanda de cirurgias orais menores, como exodontias de terceiros molares, o uso de antibióticos vem sendo utilizado como terapia profilática com a finalidade de reduzir os traumas decorrentes dessas práticas. Objetivo: Avaliar a eficácia da profilaxia antibiótica nas cirurgias de terceiros molares inclusos em pacientes clinicamente saudáveis. Método: Ensaio clínico triplo cego, prospectivo, randomizado e placebo-‐controlado, que visa à avaliação da eficácia da antibioticoprofilaxia com Amoxicilina e Azitromicina, em pacientes clinicamente saudáveis e imunocompetentes. Com uma amostra inicial de 120 indivíduos subdivididos em quatro grupos: Amox 1 (amoxicilina 1g); Amox 2 (amoxicilina 2g); Azi (azitromicina 500mg); Cont (placebo controlado), onde cada grupo terá 30 pacientes, os quais serão distribuídos aleatoriamente através de sorteio. Cada paciente será avaliado em três tempos: pré-‐operatório, pós-‐operatório de 3 dias e de 7 dias, observando-‐se a amplitude de abertura bucal, sinais característicos de infecção prévia, presença de simetria em terço inferior da face observada pela análise frontal da face e por medidas dos pontos faciais tragus-‐cheilion, tragus-‐gnathion, tragus-‐alare e gônio-‐exocanthion, avaliação de dor referida através de escala numérica, presença de odor fétido intra-‐oral e exame da ferida cirúrgica. Os indivíduos envolvidos no estudo deverão ser saudáveis, apresentando grau de inclusão 1A ou 1B na classificação de Pell & Gregory. Para análise estatística dos dados, espera-‐se aplicar os testes: ANOVA (para dados paramétricos) e testes Kruskal Wallis (para dados não paramétricos). Resultados esperados: Espera-‐se comprovar, se há eficácia suplementar do uso de antibióticos como medidas para prevenção de infecções pós-‐operatórias.
AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS DE PRESSÃO ARTERIAL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA DISCIPLINA DE CIRURGIA I DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFBA OLIVEIRA*, A. B.; ROCHA, J. R. M.; SARDINHA, S. C. S.; SARMENTO, V. A. Este estudo teve como objetivo avaliar as medidas de pressão arterial dos pacientes atendidos na disciplina de Cirurgia I da Faculdade de Odontologia da UFBA, durante o mês de junho de 2012, em dois momentos, o primeiro na sala de espera e o segundo quando os pacientes já se encontravam prontos para o atendimento. Foram selecionados 65 indivíduos de ambos os sexos que preencheram uma ficha solicitando entre outras coisas a idade, a renda, a declaração de hipertenso ou não e registro dos valores das pressões arteriais aferidas. Observou-‐se que as médias das pressões aferidas nos dois momentos mostraram-‐se alteradas. A idade influenciou nas pressões artérias, porém a renda não demonstrou diferença estatisticamente significante sobre elas. A maioria dos indivíduos que relatou não ser hipertensa sofreu alteração da pressão arterial sistólica e diastólica. Podendo-‐se concluir que o estresse que acomete os indivíduos que procuram atendimento odontológico, possivelmente causado pela presença do cirurgião-‐dentista e perspectiva dos procedimentos que serão realizados, leva a alteração da pressão. E esta, também é influenciada pela idade do paciente. Por isso a necessidade de um detalhado exame clínico-‐anamnésico antes de qualquer intervenção odontológica. RESUMOS DOS FÓRUNS CLÍNICOS CISTO ODONTOGÊNICO ORTOCERATINIZADO DE ASPECTOS CLÍNICO-‐IMAGINOLÓGICOS EXUBERANTES: RELATO DE CASO QUEIROZ*, L. A.; FARIAS. J. G.; SODRÉ, T. M.; CALAZANS, P. A. G.; PAIXÃO FILHO, D. A.; CAMPOS, M. O. Este trabalho tem por objetivo relatar um caso de Cisto Odontogênico Ortoceratinizado (COO), por ser raro e seus achados clínicos e radiográficos serem pouco conclusivos, não o distinguindo dos demais cistos e tumores odontogênicos mais agressivos e que requerem conduta mais invasiva. Normalmente delimitado por uma camada de epitélio ortoceratinizado e caracterizado por pouca agressividade clínica e baixas taxas de recidiva. Ocorre
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quase que exclusivamente no segmento posterior da mandíbula, havendo um pico de incidência na terceira década de vida e aco mete predominantemente o sexo masculino. Geralmente os sintomas são apresentados como tumefação, associados ou não a dor, mas também a lesão pode ocorrer assintomática, sendo encontrada em exames radiográficos de rotina. Neste trabalho relata-‐se um caso de paciente com 47 anos, gênero feminino, melanoderma, queixando-‐se de dor e edema, com drenagem de secreção purulenta pela lingual em mandíbula. O exame radiográfico panorâmico revelou uma extensa lesão radiolúcida, unilocular e multilobular, atingindo corpo bilateral e mento. O paciente foi submetido à punção aspirativa, com resultado positivo à líquido citrino e à biópsia incisional, seguida de descompressão da lesão. Um diagnóstico preciso da lesão está vinculado a uma expectativa de maior eficácia do tratamento, e menor frequência de recidiva. CISTO ODONTOGÊNICO BOTRIÓIDE: RELATO DE CASO QUEIROZ*, L. A.; FARIAS, J. G.; SODRÉ , T. M.; CAMPOS, M. O.; ROCHA, T. M.; FONSECA, J. N. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de paciente do sexo masculino, 33 anos, melanoderma, que recebeu dois diagnósticos anteriores de cisto odontogênico glandular para posteriormente, a parti da proservação do caso, receber o diagnóstico definitivo de Cisto Odontogênico Botrióide (COB) . O COB é uma lesão rara, intra-‐óssea de aspecto multilocular. A sua localização mais comum é a mandíbula, especialmente a região de caninos e pré-‐molares. A etiologia do COB é incerta, acredita-‐se que seja resultado da proliferação de restos da lâmina dental. A baixa prevalência do COB na literatura e a dificuldade de parâmetros histopatológicos para seu diagnóstico não permite uma definição de se o caso apresentado trata-‐se de uma entidade patológica distinta ou é de fato uma variação do COG ( Cisto Odontogênico Glandular ) ou do CPL ( Cisto Periodontal Lateral ) dessa forma se fez necessária a discussão nesse trabalho de além de seus aspectos clínicos, imaginológicos, histopatológicos a comparação com duas outras entidades, o COG e o COG dentro da literatura especializada. As abordagens cirúrgicas menos conservadoras, com uso de osteotomia periféricas e até ressecções são consideradas adequadas pelo alto índice de recidiva e também pelo diagnostico diferencial com outras lesões, inclusive de comportamento maligno. O
acompanhamento clinico por um longo período é indicado pelos mesmos motivos. AGENESIA DO INCISIVO LATERAL SUPERIOR ASSOCIADO À INCISIV OS CONÓIDES: DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO INTEGRADO MELO*, P. S. dos S.; MARTINS, A. G.; SILVA, E. N.; MATOS, F. R. R. O.; SILVA, M. F.; SOUZA, L. C. Agenesia dos incisivos laterais superiores e os incisivos conóides interferem significativamente na estética do sorriso. Este trabalho revisa a literatura e exemplifica por meio de um caso clínico, a realização de um correto diagnóstico, planejamento e tratamento restaurador estético conservador. Paciente sexo masculino apresenta unidades 2.2 ausente, e a 1.2 e 2.1 conóides, mostrando-‐se incomodado com a forma e disposição dos seus dentes. Optou-‐se pela realização de uma gengivectomia em bisel interno para reanatomizar as unidades dentárias viabilizando uma reconstrução estética e funcional da região. Os procedimentos restauradores serão realizados de forma direta com compósito e auxílio de guia de silicone. Esta técnica conservadora com menor custo, resultado estético satisfatório e reversível. Para reestabelecer a unidade 2.2 planejou-‐se a confecção de um mantenedor de espaço do tipo estético funcional removível. A interdisciplinaridade é imprescindível para um plano de tratamento adequado, a Ortodontia definirá a abordagem apropriada no que se refere à agenesia de incisivo lateral, e a Periodontia quando houver necessidade de regularização do arco gengival. A integração dos conhecimentos, as informações aos indivíduos, o tratamento favorecendo estética, função e recuperação da autoestima dos pacientes permite uma medicina dentária de excelência objetivando promoção de saúde. IMPACÇÃO DE PRIMEIROS MOLARES INFERIORES PERMANENTES: RELATO DE CASO CLÍNICO DONATO*, T. R.; MACHADO, A. W.; BITTENCOURT, M. A. O tratamento de casos envolvendo impacção de primeiros molares permanentes na dentição mista é pouco relatado na literatura científica disponível. Este trabalho apresenta um caso de um paciente de 7 anos de idade, com impacção bilateral dos primeiros molares inferiores permanentes tratados precocemente através da utilização de um aparelho
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removível eficaz e de simples confecção. A intervenção proposta envolveu a construção de um aparelho de acrílico removível com liga de TMA, possibilitando a distalização e desimpacção dos molares a fim de permitir uma completa erupção dos mesmos. Um botão oclusal foi colado na superfície oclusal dos molares, sendo utilizados como um ponto de apoio para as molas distalizadoras. Após 7 meses de tratamento, os primeiros molares inferiores permanentes direito e esquerdo encontravam-‐se em posição fisiológica. Este trabalho demonstra que, quando esse problema é identificado cedo, odontopediatras tem a oportunidade de minimizar a complexidade do futuro tratamento ortodôntico e limitar a extensão da má oclusão na dentição permanente. DENTINOGÊNESE IMPERFEITA -‐ RELATO DE CASO CLÍNICO DAMACENO*, S. Q.; ALVES, A. C.; PAIXÃO, R. F. M.; MACHADO, C. S. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma paciente infantil que se apresentou na clinica de odontopediatria da UFBA, portadora de dentinogênese imperfeita. Esta doença caracteriza-‐se como um defeito hereditário da dentina autossômico dominante, originado durante o estágio de histodiferenciação. As dentições apresentam coloração marrom-‐azulada com uma transparência distinta. Radiograficamente observam-‐se coroas bulbosas e câmaras pulpares obliterados. Isso pode ser observado em ambas às dentições e a membrana periodontal e o osso de suporte aparecem normais. O esmalte é perdido com facilidade, deixando a dentina subjacente defeituosa. São verificados desgastes das superfícies oclusais de molares decíduos, incisais dos incisivos e caninos decíduos, ocasionando perda da dimensão vertical. A paciente G.J.O, do sexo feminino, com 4 anos, apresentava a dentição decídua completa e todos dentes comprometidos pela dentinogênese imperfeita. Em alguns dentes havia lesões cariosas e até mesmo a necessidade de extração. O diagnóstico foi fechado pela destruição da coroa e pela coloração marrom-‐azulada dos dentes. O tratamento da paciente foi executado na clinica de odontopediatria, lá foram realizadas exodontias e restaurações com resina composta tanto para as lesões cariosas quanto para corrigir a deficiência de cor e estrutura.
UTILIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO DIGITAL PARA FECHAMENTO DE DIASTEMAS MÚLTIPLOS OLIVEIRA*, Q. E. S.; SILVA, S. M. A.; MIRANDA, C. B. A odontologia cosmética busca com frequência o aperfeiçoamento dos métodos utilizados na oferta de um sorriso harmonioso. Para tal, é necessário que haja, além de uma boa técnica restauradora, um plano de tratamento adequado, que permita a identificação dos problemas estéticos e funcionais, relacionados ou não com a queixa principal do paciente. Baseado nesse conceito, uma técnica bastante inovadora foi criada recentemente. A mesma é conhecida como “Digital Smile Designe”, ou, Planejamento digital do sorriso. Esta técnica utiliza ferramentas computadorizadas e fotografias intra e extraorais do paciente com o intuito de obter informações relevantes para construção de um novo sorriso. Ao final do desenho digital o paciente verá qual o prognóstico esperado, de modo que poderá opinar inserindo características pessoais ao próprio sorriso. O planejamento digital também permite uma melhor interação multidisciplinar, análise crítica durante e/ou pós-‐tratamento e também facilita comunicação dentista-‐paciente no que diz respeito ao gerenciamento de expectativas e motivação. O objetivo deste trabalho consiste em relatar um caso de fechamento de diastemas múltiplos com o uso de lentes de contato e fragmentos cerâmicos, no qual o planejamento digital do sorriso tornou-‐se ferramenta crucial para o sucesso clínico. O CISTO PERIODONTAL LATERAL: RARIDADE E COMPLICAÇÃO CIRÚRGICA NO TRATAMENTO – relato de caso SOUZA*, J. T.; FARIAS, J. G.; ALMEIDA, P. S. Cisto Periodontal Lateral (CPL) é uma lesão incomum, de etiologia desconhecida. Este termo foi usado para designar qualquer cisto que se desenvolvesse ao longo da superfície lateral radicular, porém possui características clínicas específicas que o torna tão raro. Encontrado principalmente em adultos entre a 5ª e a 7ª décadas de vida, sem predileção quanto ao sexo. Clinicamente, apresenta-‐se de forma pequena nos tecidos moles e nas papilas interdentais. Radiograficamente é observada uma área radiolúcida interradicular. Histopatologicamente é uma fina cápsula fibrosa, revestida por um epitélio não ceratinizado. O diagnóstico diferencial é feito com abscesso periodontal lateral, cisto dentígero lateral, cisto radicular lateral e tumor queratocístico
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odontogênico. O objetivo do estudo é relatar um caso de cisto periodontal lateral com ênfase em terapêutica cirúrgica e comparar a literatura especializada do caso. O CASO RARO DA SÍNDROME PARRY-‐ROMBERG – relato de caso SOUZA*, J. T.; FARIAS, J. G.; SAMPAIO, N. L.; OLIVEIRA, M. C. A síndrome de Parry-‐Romberg é apresentada como uma hemiatrofia progressiva facial da pele, tecido subcutâneo e, ocasionalmente estruturas ósseas e cartilaginosas. De etiologia ainda não conhecida. Descrito pela primeira vez por Parry CH. Clinicamente é caracterizada pela perda da simetria de um lado da face, associada a estruturas oftálmicas e cavidade bucal. Os sintomas aparecem entre o ínicio das duas primeiras décadas de vida, progride em ritmo variado e tende a se estabilizar. É uma doença rara e desconhecida, o que compromete no diagnóstico precoce. O objetivo do estudo é relatar um caso de Síndrome de Parry-‐ Romberg com ênfase em sua raridade e diagnóstico e comparar a literatura especializada do caso. RESUMO DOS TEMAS LIVRES MANEJO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES PORTADORES DA EPIDERMÓLISE BOLHOSA SOUSA*, R. F.; SAMPAIO, N. L. A Epidermólise Bolhosa é um termo usado para especificar um grupo de doenças que tem como característica principal a formação de bolhas após traumas mínimos. Ela manifesta-‐se por diversas partes do corpo, variando de acordo com o local de acometimento e a severidade do seu subtipo. A cavidade oral pode ser envolvida, levando o cirurgião-‐dentista a ter um manejo odontológico diferenciado. A prevenção e o acompanhamento são fundamentais na melhoria da qualidade de vida do portador da doença. O trabalho é uma revisão de literatura que irá apresentar os quatro principais tipos de Epidermólise Bolhosa e suas manifestações gerais e bucais. EFEITO DA DEFICIÊNCIA ESTROGÊNICA NA CONDIÇÃO PERIODONTAL DE MULHERES PÓS-‐MENOPAUSADAS: UMA META-‐ANÁLISE MIRANDA*, S. S.; PASSOS, J. S.; VIANNA, M. I. P.; CRUZ, S. S.; GOMES FILHO, I. S.; COELHO, J. M. F.
O impacto da deficiência estrogênica, resultante da menopausa, e osteoporose sobre a condição bucal ainda não está claro na literatura. Na busca por entender a existência desta associação, fez-‐se uma meta-‐análise de estudos que investigaram a relação entre osteoporose/osteopenia ou seu tratamento na presença da doença periodontal em mulheres pós-‐menopausadas, através de bases de dados PUBMED, SciELO, LILACS e Scopus. Foram rastreados estudos publicados até agosto de 2011. Os estudos analíticos a incluídos na meta-‐análise deveriam apresentar a estimativa do efeito da osteoporose ou do seu tratamento sobre a condição periodontal (odds ratio-‐OR ou risco relativo) ou permitir o cálculo desses valores, e/ou testes estatísticos para comparação dos descritores periodontais entre os grupos (diferenças em médias). Na meta-‐análise foram incluídos 20 estudos, sendo que apenas seis apresentaram medidas de associação (OR) para cálculo da medida metanalítica, onde se obteve uma medida sumária de 1,59 (IC95%: 1,33-‐1,91), estatisticamente significante. Os achados sugerem que a deficiência estrogênica na menopausa pode interferir na condição periodontal. No entanto, estudos adicionais com desenhos analíticos prospectivos e experimentais são necessários para conclusões mais consistentes. TRATAMENTO DE FRATURA DO SEIO FRONTAL COM POLIMETILMETACRILATO: RELATO DE CASO NOGUEIRA NETO*, J. N.; CAVALCANTE, W. C.; MACIEL, A. S.; MUNIZ, V. R. V. M.; COSTA, M. V. O. C.; ANDRADE, C. S. Fraturas faciais são casos rotineiros em hospitais de trauma. Elas podem vir isoladas ou associadas à outras fraturas em face. Dentre os ossos que podem ser lesionados durante traumas de grande impacto está o osso frontal, onde a região do seio frontal é uma das mais afetadas. Normalmente as fraturas em seio frontal está associada à fraturas do complexo naso-‐órbito-‐etmoidal e zigomáticas. Existem diferentes tipos de tratamento propostos para a resolução dessas fraturas e quase todas exibem o acesso coronal como o mais apropriado. Esse trabalho tem por finalidade relatar um caso de tratamento fratura do seio frontal, em um paciente do sexo masculino, utilizando-‐se como material de escolha para a reconstrução o Polimetilmetacrilato fixado com parafusos.
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IMPACÇÃO ATÍPICA DE DENTES PERMANENTES COM INDICAÇÃO DE EXODONTIA: RELATO DE CASO NERI*, R. F. A.; CARNEIRO JÚNIOR, B.; AZEVEDO, R A.; AMARAL, I. E. V.; SOUZA, S. R.; COSTA, M. V. O. C. Todas as unidades dentárias, antes de sua erupção, encontram-‐se inclusas nos arcos dentais, porém, sua retenção por um tempo prolongado pode se tornar um problema. Quando o dente permanece incluso -‐ e isto pode ocorrer com qualquer dente -‐ deve-‐se procurar a causa de tal retenção. Dentre elas estão: doenças sistêmicas, obstáculos mecânicos, falta de espaço no arco, patologias, má posição do dente, entre outras. As unidades dentais mais acometidas por essa alteração são os terceiros molares, devido à sua formação tardia em relação às demais unidades. A permanência de um dente incluso no arco pode gerar diversas consequências, como a reabsorção dos dentes vizinhos, formação de cistos ou tumores, instalação de doenças periodontais, formação de cárie, promoção de infecções severas, favorecimento de apinhamento dental, intervir na adaptação de próteses. O objetivo deste trabalho é apresentar o caso clínico da paciente A.J.S., 13 anos, que cursava com impacção das unidades 2.1, 2.2 e 2.3, ausência de sintomatologia dolorosa, aumento de volume discreto em maxila, além de retenção prolongada de dente decíduo, agenesia de dente permanente e tranposição dentária, havendo necessidade de realização das exodontias dos dentes inclusos sob anestesia local, para criar a possibilidade de uma posterior reabilitação oral. ODONTOMA COMPLEXO EM MAXILA ASSOCIADO A CISTO DENTÍGERO – RELATO DE CASO AMARAL*, I. E. V.; CARNERO JÚNIOR, B.; RIBEIRO, I. L. H.; VASCONCELOS ,G. Q. O.; NERI, R. F. A.; ANDRADE, C. S. O odontoma é uma neoplasia benigna, sendo o tumor odontogênico mais comum dos maxilares, a Organização Mundial de Saúde (OMS) o define como um tumor derivado do epitélio e ectomensênquima odontogênico, podendo apresentar ou não tecido duro. Sua classificação se dá em odontoma composto (apresentam-‐se estruturalmente organizados lembrando dentículos), e complexa, (tecidos dentinários estão desordenados), sendo o odontoma composto mais comumente encontrado na região anterior de maxila, enquanto que o odontoma complexo é mais frequente na região posterior de
ambos maxilares. Clinicamente apresentam crescimento lento, assintomático, podendo ou não caracterizar-‐se por aumento de volume, e sem predileção por gênero e idade. Radiograficamente, apresenta -‐se imagem radiopaca, semelhante a dentes, bem delimitado por um fino halo radiolúcido. O tratamento cirúrgico sem margem de segurança é o preconizado como forma terapêutica, além de estabelecer o acompanhamento radiográfico periódico. O cisto dentígero é um cisto de desenvolvimento, sendo considerado como segundo cisto odontogênico mais prevalente. Comumente, está associado à unidades dentárias impactadas e apresenta-‐se assintomático. Acomete principalmente pessoas do sexo masculino, entre a primeira e a segunda décadas, tendo como principal localização a região posterior da mandíbula . O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de odontoma complexo associado a cisto dentígero em região anterior de maxila, de uma paciente gênero feminino, de 44 anos de idade, atendida pelo serviço de cirurgia bucomaxilofacial do Hospital Santo Antônio/OSID, UFBa. Palavras – chave: odontoma, cisto dentígero, odontoma complexo. TRATAMENTO FECHADO DE FRATURA BILATERAL DE CÔNDILO E SÍNFISE MANDIBULAR: RELATO DE CASO AMARAL,* I. E. V.; BONFIM, R. T.; SOUZA, S. R.; TOURINHO, L. F.; NERI, R. F. A.; ANDRADE, C. S. As fraturas mandibulares são muito frequentes devido à sua proeminência e a localização, o padrão das fraturas depende do vetor da força exercida no momento do impacto. O tratamento das fraturas mandibulares exerce suas peculiaridades, pois interfere em todo o sistema estomatognático, dessa forma sendo necessário o resgate da função mastigatória e sua oclusão e fonação adequada, a amplitude dos movimentos existente prévios ao trauma, além do reestabelecimento de um contorno harmônico por se tratar de uma área estética. Isto pode ser conseguido por técnica aberta ou fechada. O objetivo do nosso trabalho é apresentar a resolução de uma fratura bilateral de côndilo e sínfise mandibular através da técnica
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fechada.Palavras – chave: odontoma, cisto dentígero, odontoma complexo. TRATAMENTO CIRÚRGICO DE ADENOMA PLEOMÓRFICO: RELATO DE CASO CLÍNICO FREIRE*, F. F. P.; QUEIRÓZ, C. S.; MENDES, R. B.; TOURINHO, L. F.; ANDRADE, C. S.; PONTES, C. G. C. O Adenoma pleomórfico, ou tumor misto, é a neoplasia benigna mais comum das glândulas salivares, acometendo tanto glândulas salivares menores quanto maiores, sendo a glândula parótida mais acometida. Clinicamente apresenta-‐se tipicamente como uma massa firme, de crescimento lento e indolor. Seu diagnóstico é bastante complexo, sendo de extrema importância a realização do exame histopatológico, cuja diversidade do padrão morfológico é um dos seus aspectos mais característicos. O diagnóstico precoce dessa lesão resulta, na maioria dos casos, em tratamentos mais conservadores e melhor prognóstico para o paciente. O tratamento preconizado para esse tipo de lesões é a exérese cirúrgica, além do controle pós-‐operatório do paciente. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de adenoma pleomórfico em glândula salivar menor, no palato duro, enfatizando aspectos diagnósticos e terapêuticos dessa patologia. LENTES DE CONTATO: UMA NOVA VISÃO DA OD ONTOLOGIA ESTÉTICA ARAÚJO*, J M.; SALGADO, A. Com a busca incessante pela estética, cada vez mais presente na sociedade, novos materiais restauradores estão sendo lançados no mercado. As lentes de contato são consideradas materiais de excelência para dentes que necessitam de pequenas correções ou buscam uma estética mais apurada. Neste trabalho apresentaremos uma revisão de literatura a respeito do tema, realçando suas indicações , formas de confecção e cimentação. ANÁLISE DA LONGEVIDADE DAS RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS COM CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO EM MOLARES DECÍDUOS PAIXÃO*, R. F. M.; ALVES, A. C.; DAMASCENO, S. Q. O objetivo do presente estudo foi avaliar a longevidade do tratamento restaurador atraumático (ART) com cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade associado com a remoção químico-‐
mecânica do tecido cariado através do Carisolv™, em crianças que procuraram atendimento na Odontopediatria da FO-‐UFBa. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FO-‐UFBa. O ART foi realizado pela técnica descrita originalmente por Frencken (1998). Noventa molares decíduos cariados apenas na superfície oclusal, de crianças entre 3 e 10 anos foram aleatoriamente divididos em dois grupos: grupo I (Carisolv™) e grupo II (Sem Carisolv™). As restaurações atraumáticas foram realizadas por um operador calibrado, sendo avaliadas mensalmente durante 12 meses por um único avaliador e, reparadas no mesmo momento, quando necessárias. As taxas de sucesso do tratamento, após 06 meses de avaliação foram de 85,4% para o grupo I e 74,4% para o grupo II. Após 12 meses de proservação e ao final do estudo, os escores de sucesso decaíram para 55% e 65% nos grupos I e II, respectivamente, sem diferenças estatísticas significantes quando ambos foram comparados (χ2=17,87;p>0,05). As restaurações atraumáticas da amostra avaliada demonstraram durabilidade intermediária, independente da metodologia empregada na remoção do tecido cariado. RESUMOS DOS PÔSTERES MOBILIDADE DENTÁRIA -‐ COMO AVALIAR CAYRES*, R. L.; AZOUBEL, M. C. F.; CAYRES, R. L.; OLIVEIRA, B. N. Mobilidade dentária é o deslocamento exercido pelos dentes em vários sentidos ao sofrer alguma pressão. A mobilidade pode ser fisiológica -‐ causada pela mastigação e aplicação de forças, ou patológica – que vai além dos limites fisiológicos e é causado pelas alterações periodontais. Essa alteração estrutural do tecido que circunda o dente pode ser causada por diversos fatores, dentre eles: destruição do tecido periodontal causada por inflamação; forças traumáticas; hábitos oclusais; tratamento endodôntico, restaurador e ortodôntico; razões hormonais; processos destrutivos. A mobilidade dentária complica a mastigação, dificulta a higiene bucal, causa problemas estéticos e produz uma sensação de insegurança no paciente, causando disfunções psicossociais e interferência na qualidade de vida. Existem alguns métodos de avaliação da mobilidade dentária, como os que classificam em
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graus diferentes o nível de mobilidade dentária, ou a classificação dos estágios de perda óssea alveolar e diferentes fases classificadas pela presença da inflamação periodontal. A avaliação radiográfica também pode ser empregada como método diagnóstico. É necessário buscar a etiologia da mobilidade, atuando sobre ela de forma específica. O objetivo do trabalho foi fazer uma revisão da literatura acerca dos métodos de diagnóstico da mobilidade dentária, com enfoque na etiologia repercussão clínica da mobilidade dentária patológica. USO RACIONAL DE COLUTÓRIOS ANTISÉPTICOS NO CONTROLE DO BIOFILME DENTAL MENEZES*, A. K. Costa.; FILHO, J. M. P.; CARVALHO, P. S.; GONÇALVES, I. S. D.; santos, T. B. M. A remoção mecânica é o melhor método para controle do biofilme dental. Entretanto, quando ocorre uma deficiência na remoção deste biofilme, o mesmo pode gerar um desequilíbrio na microbiota bucal, acarretando problemas como a doença periodontal. Nestas situações, se faz necessário o uso de um método adicional de controle bacteriano. Soluções para bochecho constituem uma alternativa fácil e bem aceita pelo paciente para atuarem como coadjuvantes neste controle. Em diversos estudos, é possível observar a ação de soluções antisépticas a base de clorexidina, óleos essenciais, triclosan e cloreto de cetilpiridinio na melhora da gengivite. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre a eficácia destes colutórios antisépticos sobre o biofilme dental. Palavras-‐chave: biofilme, colutórios e gengivite. AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES BUCAIS DECORRENTES DO TRATAMENTO QUIMIO E RADIOTERÁPICO E A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO-‐DENTISTA NA EQUIPE ONCOLÓGICA ROCHA*, I. A. R.; SILVA, V. D U.; RAMALHO, L. M. P.; PEREIRA, I. F. A quimioterapia e a radioterapia, tradicionais modalidades terapêuticas oncológicas, podem determinar diversos efeitos colaterais, muitos deles com manifestações orais. A quimioterapia, por ter ação sistêmica, pode causar complicações aos tecidos bucais independentemente do sítio primário da doença. Já a radioterapia afeta o sistema estomatognático por ação local, quando o tumor a ser irradiado tem localização na cabeça e pescoço. Estes tratamentos visam eliminar ou reduzir parte da lesão,
podendo causar efeitos deletérios às células normais, o que pode interferir no estado de saúde do paciente durante e após o tratamento. Dentre os efeitos adversos encontrados nestes pacientes, podem ser citados mucosite, xerostomia, disgeusia, candidíase, trismo, cárie de radiação e osteorradionecrose. Sendo a oncologia uma especialidade que exige equipe multidisciplinar, o cirurgião dentista exerce um papel relevante na mesma, no que se refere à prevenção, controle e tratamento das lesões, além de preparar e orientar o paciente no que diz respeito a estas possíveis alterações. Desse modo, o objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura acerca das principais lesões que acometem a cavidade oral decorrentes do tratamento oncológico ratificando a importância do cirurgião dentista como parte integrante da equipe multiprofissional no tratamento de pacientes com câncer. RÂNULA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: RELATO DE CASO CLÍNICO MATOS*, M. C. S.; SIMÕES, C. C.; HILARIÃO, K. M. B. F.; MACHADO, T. J.; SENA, L. K. C.; SANTOS, P. A. F. As glândulas salivares podem ser acometidas por inúmeros processos patológicos, esses processos podem se de origem inflamatória, alérgica, neoplásica, auto-‐imune, cística, genética, benigna ou maligna. Os fenômenos de retenção salivar são lesões benignas que afetam as glândulas salivares e seus respectivos ductos, são conhecidos como mucocele ou rânula quando acomete o assoalho bucal. Como principais causas para o surgimento da rânula podemos citar a obliteração ou ruptura do ducto da glândula e trauma na região, seja acidental ou iatrogênica. Assim, este trabalho tem o objetivo de relatar um caso clínico de rânula recorrente em paciente do sexo feminino, portadora de lúpus eritematoso sistêmico, a qual apresentou manifestação de herpes simples no pós-‐cirurgico da primeira cirurgia. Após seis meses, a paciente apresentou rânula recorrente sendo submetida a marsupialização da lesão. AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO REPARO DE DEFEITOS INTRA-‐ÓSEOS DE TAMANHOS CRÍTICOS TRATADOS COM ENXERTO XENÓGENO EM RATOS INDUZIDOS AO HIPOTIREOIDISMO PEREIRA, I.; VIANNA, M. I.; RAMALHO, L. M. P..; VASCONCELOS NETO, A. A.; SILVA, V. D. U.; ROCHA, I. A. R.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do Hipotireoidismo e enxerto biomaterial no processo de regeneração óssea de ratos hipotireoidianos, em dois períodos de tempo. 42 animais (Wistar) foram distribuídos em 2 grupos: Grupo 1 (sem enxerto): Eutireóideo, 30 dias (G1E30); Eutireóideo, 60 dias (G1E60); Hipotireoidiano, 30 dias (G1H30) e Hipotireoidiano, 60 dias (G1H60); e Grupo 2 (com enxerto) Eutireóideo, 30 dias (G2E30); Eutireóideo, 60 dias (G2E60); Hipotireoidiano, 30 dias (G2H30) e Hipotireoidiano, 60 dias (G2H60). A indução ao hipotireioidismo foi feita através da diluição de propiltiouracil (PTU) na água de beber, os defeitos de tamanho crítico foram feitos com brocas trefinas na calvária dos animais para posterior tratamento, confecção de lâminas, avaliação histológica e testes estatísticos. Não houve diferença estatisticamente significativa no reparo cortical, processo inflamatório e formação associada à partícula do enxerto entre os animais hipotireoidianos e eutireoidianos ao final dos 30 dias, entretanto diferenças estatisticamente significantes foram encontradas nos cruzamentos 30x60 dias (reparo), nos grupos G2H60/G2H30 (enxerto) e no processo inflamatório no período de 60 dias, independentemente do distúrbio. Os achados permitiram concluir que o hipotireoidismo pareceu não influir significativamente no reparo ósseo, enquanto o enxerto pareceu contribui positivamente na formação óssea nestes animais. ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS NA RAIZ DENTAL QUE DIFICULTAM O TRATAMENTO ENDODONTICO: REVISÃO DE LITERATURA CASTRO*, I. J. S.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; BARBOSA, L. A.; OLIVEIRA, D. V. S. O conhecimento da anatomia dos dentes de humanos é um dos fatores determinantes para o sucesso do tratamento endodôntico, não podendo assim, ser negligenciado devido às diversas variações anatômicas que podem dificultar ou até mesmo impossibilitar este tipo de procedimento. Consequentemente, o exame radiográfico é de extrema importância, pois permite a visualização da câmara pulpar e condutos radiculares, possibilitando uma melhor visualização das estruturas normais e possíveis alterações nas regiões que não podem ser identificadas apenas com o exame clínico. Essas alterações morfológicas podem aparecer com menor ou com maior frequência durante um tratamento endodôntico. Dens in dente, taurodontia, dilaceração, geminação e fusão além de raízes
supranumerárias, são as alterações mais encontradas dificultando o acesso e/ou instrumentação da câmara pulpar e canais radiculares. O conhecimento de tais alterações é de grande importância para o sucesso da terapia endodôntica, pois possibilitará a rápida identificação da forma de tratamento e cuidados adequados durante a intervenção, evitando assim insucessos. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre este assunto tão importante na prática odontológica. SINDROME DE EAGLE BARBOSA*, L. A.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; CASTRO, I. J. S.; OLIVEIRA, D. V. S. A apófise estiloide ou processo estiloide é uma projeção óssea de aproximadamente 25 mm de comprimento que se origina na porção timpânica do osso temporal, e o aumento desta ou a ossificação do ligamento estilohióideo pode originar a síndrome de Eagle, que é uma dentre as várias síndromes craniofaciais. Geralmente é visualizado em radiografias panorâmicas ou em tomadas laterais de mandíbula, e através da associação com sinais e sintomas se obtém a confirmação do diagnóstico, porém, o desconhecimento desses casos por parte dos profissionais impede uma diferenciação das várias patologias de origem dental. O conhecimento de tais alterações é de grande importância para o sucesso no dia a dia clínico, pois possibilitará a rápida identificação da forma de tratamento que pode ser através de terapia medicamentosa ou cirúrgica o que vai depender da intensidade dos sintomas e cuidados adequados. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre este assunto tão importante na prática odontológica. AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE BUCAL DAS GESTANTES-‐ UMA REVISÃO DE LITERATURA PADILHA*, F. S.; SANTOS, A. C.; REIS, J. J.; SANTOS, ALVES, S. M. Na gestação ocorrem mudanças no organismo feminino, interferindo no estado físico, psíquico e social, refletindo na saúde bucal. Estudos revelam que uma baixa autopercepção da saúde bucal em gestantes, juntamente com fatores ligados ao próprio indivíduo, à prática odontológica e à sociedade, contribui para uma baixa procura por atendimento
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odontológico entre as grávidas. Objetivo: com base na bibliografia produzida sobre o tema, desenvolver atividades de Educação em Saúde específicas para esse público-‐alvo, com ênfase na autopercepção de saúde bucal e desmistificação do atendimento odontológico no período gestacional, bem como desenvolver práticas voltadas para capacitação dos profissionais de odontologia visando a superação dos principais obstáculos vivenciados pelas gestantes no tratamento odontológico. Metodologia: coleta e seleção de trabalhos científicos voltados para o tema, leitura seletiva e analítica do material coletado, documentação dos dados obtidos por meio da elaboração de anotações e fichamentos. Resultados: para melhoria na qualidade da saúde bucal das gestantes, além dos recursos clínicos para diagnóstico, deve-‐se buscar uma odontologia que considere a autopercepção da saúde oral, acompanhada de ações que despertem interesse pela saúde bucal na paciente Conclusão: a gestação é período propício para promoção de saúde, possibilitando mudanças de maus hábitos e inclusão de práticas odontológicas benéficas. HALITOSE – CAUSAS E TRATAMENTO CAYRES*, R. L.; ALVES, P. M.; CAYRES, R. L.; MACHADO, T. J.; COSTA, M. A.; MENDES, R. C. A halitose não é considerada uma doença e sim uma anormalidade, causada por uma alteração do hálito, podendo ser de origem local ou sistêmica. Sua característica é a emanação de odores fétidos pela cavidade oral, por substâncias de baixo peso molecular, voláteis e de odor ofensivo ao olfato humano. Ela pode ser classificada em fisiológica, patológica ou pseudo-‐halitose, e pode evoluir para uma halitofobia. Existem pacientes que não percebem ter o mau hálito, devido a fadiga e adaptação olfatória. Como a causa é multifatorial, se torna fundamental uma anamnese e métodos específicos que avaliam os determinantes da halitose, podendo haver necessidade de recorrer a exames complementares, mediante possíveis causas sistêmicas. Existem avaliações que determinam o tipo do portador, a especificação do odor e a intensidade da halitose, que auxiliam na classificação dessa anormalidade. O tratamento da halitose pode ser dividido em mascarador; paliativo; profilático; curativo ou de controle; e psíquico. A halitose altera drasticamente a vida social e emocional do indivíduo, evitando algumas vezes o convívio social, mostrando assim a importância de promover a reintegração social do
paciente. O objetivo do trabalho foi fazer uma revisão da literatura sobre halitose, com enfoque no seu tratamento. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A GESTANTES-‐ UMA REVISÃO DE LITERATURA REIS*, J. J.; SANTOS, A. C.; GOMES, A. L. O. B.; PADILHA, F. S.; SANTOS, M. S.; ALVES, S. M. A gestação é um acontecimento fisiológico, com alterações orgânicas naturais, mas que impõe aos profissionais da saúde a necessidade de conhecimentos para uma abordagem diferenciada. O estado da saúde bucal apresentado durante a gestação tem relação com a saúde geral da gestante e pode influenciar na saúde geral e bucal do bebê. Objetivo: descrever de forma sucinta as principais recomendações relacionadas ao atendimento odontológico de pacientes gestantes, de modo a possibilitar esclarecimento que se baseiam em condutas clínicas dos profissionais de saúde bucal. Metodologia: uma revisão de literatura impressa e online de evidências científicas sobre o protocolo de atendimento a gestantes, elaboração de fichamento para construção de um referencial teórico. Resultados: o atendimento odontológico pode ser realizado em qualquer período da gestação, uma vez que é mais prejudicial para o bebê a manutenção de infecções na cavidade bucal da mãe do que o tratamento instruído. Conclusão: a revisão de literatura nos proporcionou o conhecimento aprofundado sobre o tema, integrando as trocas de saberes e nos ajudando a se direcionar a produção cientifica. PARTICIPAÇÃO DA SINTASE DO ÓXIDO NÍTRICO E DA CICLOOXIGENASE-‐2 NA SECREÇÃO SALIVAR DE RATOS SÉPTICOS HIPERTIREOIDIANOS SANTOS*, A. O.; RODRIGUEZ, T. T.; CASTRO, I. J. S.; BARBOSA, L. A. A quantidade e a qualidade da saliva secretada dependem de processos locais e sistêmicos, com participação do sistema nervoso autônomo, dos hormônios e de neuropeptídeos. Evidenciamos a relação existente entre a taxa de formação de saliva, a partir do metabolismo e fluxo sanguíneo das glândulas salivares, e a função tireoidiana. O objetivo da nossa pesquisa é avaliar a participação das sintases do NO e da ciclooxigenase-‐2, através da injeção prévia de L-‐NAME e MELOXICAM, respectivamente, na secreção salivar de ratos sépticos com hiperfunção tireoidiana. Para a obtenção de hipertireoidismo foram realizadas
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injeções diárias subcutâneas do hormônio tiroxina durante 07 dias e os ratos controle receberam tratamento semelhante ao grupo hipertireoidiano, porém, com a administração de solução salina. A administração do T4 se deu para indução da tireotoxicose e o LPS para a instalação da endotoxemia. O Meloxicam é um antiinflamatório da família dos não-‐esteróides (AINEs) que atua como inibidor preferencial da COX-‐2 e o L-‐NAME é o inibidor não seletivo das sintases do NO. O hipertireoidismo aumentou o fluxo salivar em ratos tratados ou não com LPS. A endotoxemia e a inibição do NO reduziu o fluxo salivar em ratos eutireoidianos. A PERCEPÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA EM RELAÇÃO AO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER BUCAL E LESÕES CANCERIZÁVEIS – ESTUDO PILOTO GOMES*, J. O.; FARIAS, J. G..; FELICIO, I. S. A.; REZENDE, S. L. O.; LIMA, C. R. Denomina-‐se câncer um conjunto de doenças que exibem células em crescimento desordenado e de comportamento bastante agressivo que invadem os tecidos e órgãos, podendo metastizar para outras regiões do corpo. O câncer bucal está entre os dez cânceres mais frequentes no segmento cabeça e pescoço e parecem estar associados a dois fatores de risco, como tabagismo e ingestão excessiva de álcool. De acordo com o INCA, em 2012 apareceram aproximadamente 14 mil novos casos de câncer bucal, sendo a quinta colocada dentre as neoplasias malignas, com maior incidência no sexo masculino acima de 40 anos. A detecção precoce desses tumores de boca é feita com exame físico minucioso. Pesquisas mostram que essas doenças neoplásicas ainda são diagnosticadas tardiamente e a consequência disso é um tratamento mutilador. Os cirurgiões-‐dentistas devem estar aptos para a detecção precoce do câncer bucal, principalmente naqueles pacientes expostos aos fatores de risco, essa percepção é realizada pela identificação de algumas lesões cancerizáveis como a leucoplasia, a eritroplasia, o liquen plano, queilite actinica e a estomatite nicotínica. O auto-‐exame, ou seja, a inspeção da cavidade bucal realizada pelo próprio paciente é também uma forma que deve ser ensinada e estimulada ao paciente realizar pelo menos uma vez ao mês. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é através de um questionário com perguntas objetivas observar a percepção de 20 cirurgiões-‐dentistas em relação ao câncer bucal e suas lesões
cancerizáveis procurando alertar para a importância do diagnóstico precoce. PREVALÊNCIA DA COBERTURA VACINAL DE HEPATITE EM ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA DA UNIME -‐ PROJETO PILOTO GOMES*, J. O.; FARIAS, J. G.; FELICIO, I. S. A.; REZENDE, S. L. O.; LIMA, C. R. . Todos os dias os trabalhadores da saúde estão expostas em diferentes graus a uma grande variedade de microrganismos que são veiculados pelo sangue, saliva e fluidos corporais dos pacientes, que podem abrigar agentes etiológicos infecciosos algumas vezes letais. Mesmo se tratando de profissionais altamente informados e conscientes sobre o numero de pacientes portadores de doenças infectocontagiosas, os Cirurgiões-‐Dentistas são classificados como uma das classes profissionais onde ocorre maior prevalência de infecções cruzadas e acidentes com perfuro cortantes, causados pelo numero de procedimentos invasivos que realizam diariamente, somados muitas vezes a quebra da cadeia asséptica e a falta de imunização do profissional. A hepatite b configura-‐se como um problema mundial de saúde pública que, apesar da disponibilidade de uma vacina efetiva, não vem diminuindo significativamente nos últimos anos. a doença é causada pelo vírus da hepatite b (vhb), por via parenteral e que replica ativamente no fígado de pacientes infectados, podendo manifestar-‐se de forma crônica, aguda ou fulminante, dessa forma a vacinação é considerada o meio mais seguro para a prevenção de doenças infectocontagiosas atualmente, meio que na maioria dos casos é gratuito, porém negligenciado, esse importante papel que ela tem na imunização, prevenção e diminuição da mortalidade fazem extremamente necessário que o individuo mantenha a sua cobertura vacinal em dia. Dessa forma o objetivo do presente estudo é determinar a prevalência da cobertura vacinal contra hepatite b através da verificação dos cartões de vacinação entre os estudantes do 5o, 6o e 7o semestres do curso de odontologia da Unime. CÁRIE DENTÁRIA E FATORES ASSOCIADOS EM CRIANÇAS COM FENILCETONÚRIA ATENDIDOS NO SETOR DE TRIAGEM NEONATAL NA APAE-‐SALVADOR-‐BA. SERAFIM*, L. A. S. S.; CANGUSSU, M. C. T.; QUIRINO, D. T.; SANTOS, C. S.; SANTOS, R. S.; FIGUEIRA, J. B. S.
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Fenilcetonúria (PKU), é uma doença genética, autossômica recessiva, na qual o indivíduo apresenta uma mutação no gene que codifica a enzima fenilalanina hidroxilase, responsável pela degradação da fenilalanina em tirosina. Sua incidência no Brasil é de 1:12.000 nascidos vivos e o tratamento consiste em uma dieta com baixo teor de fenilalanina. Crianças não tratadas apresentam um retardo progressivo da função cerebral e que pode ter influências nas questões orais. O objetivo deste trabalho foi identificar a prevalência e severidade da cárie dentária e fatores associados em pacientes com fenilcetonúria atendidas no Programa de triagem neonatal no serviço de referência -‐ APAE Salvador. Desenvolveu-‐se um estudo de corte transversal com 57 crianças e suas famílias. Foram realizadas entrevistas-‐ variáveis socioeconômicas e demográficas e exame oral para cárie e presença de placa dentária entre janeiro e agosto de 2012. A média de idade doi de 62,9 anos (±52,7), 50,9% do sexo feminino e 78,9% do interior do estado. 20,7% recebiam benefício social, 51% frequentavam creche e 50% tinham o próprio espaço para dormir. Dentre os indicadores de saúde bucal, 32,7% apresentavam placa e 43,6% cárie dentária. O ceod foi de 2,46 (82,5% cariados). Houve associação entre a prevalência de cárie e a maior idade da criança (p<0,00), não ter espaço próprio para dormir (p=0,05), presença de placa bacteriana (p<0,00) e mamar até mais tarde no peito (p=0,02). Recomenda-‐se ações preventivas de promoção de saúde bucal, bem como acompanhamento profissional para controlar a ocorrência de cárie. ANEMIA FALCIFORME EM CRIANÇAS: PERCEPÇÕES, SIGNIFICADOS E CUIDADOS MATERNOS FIGUEIRA, J.; REBOUÇAS, A. C.; FRANÇA, H. M.; SERAFIM, L. A.; SOUZA, Renata.; CANGUSSU, M. C. Este trabalho propõe-‐se a descrever as percepções e significados maternos atribuídos à experiência do cuidado de crianças com anemia falciforme. Respaldando-‐se na centralidade do cuidado nas mães e na influência da doença na dinâmica familiar. Assim, realizou-‐se treze entrevistas, através de roteiro semi-‐estruturado com mães de crianças portadoras de anemia falciforme, em Salvador/Bahia. As mesmas foram gravadas e transcritas. Sendo escolhida a Técnica de Análise de Conteúdo de Bardin (1977). Os resultados destacam o Teste do Pezinho como diagnóstico inicial, este comumente atrelado ao medo
do desconhecido, sendo representado pelo choro, pela ansiedade e pelo desespero. Quanto ao cuidado, há centralização na figura materna, o qual pode gerar superproteção materna tendendo a culminar em conflitos familiares. Nesse contexto, o temor da morte demonstra-‐se na tentativa de imortalização da criança ou na ausência de perspectiva futura. Somando-‐se a isso estão as dificuldades financeiras enfrentadas, sobretudo, pela saída do mercado de trabalho. Conclui-‐se que há centralidade no cuidado materno. Esta tende a inserir as mães em um contexto o qual eleva o nível de estresse diário, e culmina em sobrecarga. Portanto, devem haver medidas no que tangem o melhor planejamento e apoio a estas famílias. ANÁLISE DA EXPRESSÃO DO VEGF E DO FATOR VIII EM QUEILITE ACTÍNICA E CARCINOMA ESCAMOCELULAR DE LÁBIO SANTOS*, L. C. C.; REIS, S. R.; VASCONCELOS, R. M.; PARAGUASSÚ, G. M.; ANDRADE, M. G. S.; RAMALHO, L. M. P. Introdução: Queilite Actínica (QA) é uma lesão pré-‐cancerígena que pode apresentar transformações celulares nos tecidos epitelial e conjuntivo, apontando para o desenvolvimento de malignidade como o Carcinoma Escamocelular (CEC) de lábio. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imunohistoquíca do VEGF e do Fator VIII em CEC precedido de QA para avaliar o papel destas proteínas na tumorigênese labial. Metodologia: Foram analisados 34 casos de CECs associados à QA onde foram classificados histologicamente segundo a OMS (2005) e avaliados através da expressão imunohistoquímica dos anticorpos anti-‐VEGF e anti-‐Fator VIII. Resultados: Todos os casos de CEC expressaram o Fator VIII e VEGF, incluindo as áreas de QA. Observou-‐se aumento significativo na expressão desses fatores nos CEC em relação às QA (p<0.05). Notou-‐se ausência de significância na expressão do VEGF e do Fator VIII nos diferentes graus de severidade da displasia. No entanto, houve maior expressão do VEGF nos CEC bem diferenciados quando comparados ao CEC moderadamente diferenciados (p<0.05). Conclusão: A expressão do VEGF e do Fator VIII pode ser um importante indicador de carcinogênese bucal. A ACUPUNTURA TEM APLICAÇÃO NA ODONTOLOGIA?
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SILVA*, J. A. L.; FREITAS, V. S.; OLIVEIRA, I. R. D.; SOUZA, L. N.; VALENTE, A. L. P.; CARNEIRO NETO, J. N. A dor pode ser caracterizada como uma resposta do organismo a mudanças que afetem o seu funcionamento adequado. Entretanto, dependendo da sua duração e intensidade, a sensação dolorosa pode dificultar a realização de tratamentos que visem a remoção do seu fator causal. Na Odontologia, a dor pode ser de origem odontogênica e não-‐odontogênica, sendo essa última mais difícil de ser controlada. Entre os métodos alternativos empregados no controle da dor destaca-‐se a acupuntura, que consiste em uma técnica milenar chinesa e baseia-‐se no equilíbrio energético do organismo que é obtido por meio da inserção de agulhas em pontos específicos chamados acupontos. Assim, mediante o raciocínio supracitado, o objetivo desse trabalho é revisar a literatura em busca de evidências científicas que analisem a acupuntura como terapia complementar no tratamento da dor no âmbito odontológico. Foram selecionados 12 artigos indexados nas bases de dados Scopus, Pubmed e Science Direct. Concluindo-‐se que a acupuntura surge na odontologia como método alternativo que apresenta bons resultados no controle da dor em diversas condições patológicas do aparelho estomatognático, tornando-‐se hoje uma opção terapêutica a mais, em que o profissional, além de adquirir novos conhecimentos, encontra um campo ainda pouco explorado para realização de pesquisas científicas. DIANTE DAS DIVERSAS TÉCNICAS PARA TRATAMENTO DAS COMUNICAÇÕES BUÇO SINUSAIS, QUAL A DE MELHOR ESCOLHA? -‐ RELATO DE CASO CLÍNICO VALENTE*, A. L. P.; SOUZA, L. N.; SILVA, J. A. L.; SANTOS, M. C.; OLIVEIRA, I. R. D.; MARTINS, M. A. A Comunicação buco sinusal ou oro-‐antral comumente ocorre devido a exodontia de dentes superiores posteriores em face da proximidade com o seio maxilar. Outros fatores etiológicos menos frequentes são: lesões periapicais, remoção de cistos e tumores do palato ou do seio. Seu diagnóstico é realizado através de métodos clínicos, como a sondagem e a Manobra de Valsalvia. O sinal mais comum relatado pelo paciente é a passagem de alimentos e líquidos entre a cavidade oral e nasal. Os exames radiográficos também são empregados para fins de diagnóstico,
onde se observa solução de continuidade no assoalho do seio maxilar, assim como o velamento do seio afetado. O tratamento deve ser efetuado o mais breve possível, evitando a instalação de um processo infeccioso e ulterior sinusite maxilar. Neste último caso, deve-‐se proceder o tratamento antes do fechamento cirúrgico da comunicação. A proposta deste trabalho é relatar um caso clínico de comunicação buco sinusal, com retalho palatino extenso, bem como orientar os profissionais e acadêmicos quanto ao diagnóstico e as formas de tratamento mais rápidas e eficazes, evitando possíveis recidivas. LÌQUEN PLANO BUCAL: IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL VALENTE*, A. L. P.; SOUZA, L. N.; SILVA, J. A. L.; SANTOS, M. C.; TRINDADE, W. M.; FREITAS, V. S. O líquen plano é uma doença inflamatória crônica que pode afetar pele e mucosas, especialmente a mucosa bucal, quando é chamado de líquen plano bucal (LPB). A Organização Mundial de Saúde classifica o LPB como uma desordem potencialmente maligna, sugerindo que os pacientes com a doença devem permanecer sob estreita vigilância. O LPB se caracteriza clinicamente por lesões simétricas, bilaterais ou lesões múltiplas afetando, principalmente, a mucosa jugal, a língua e a gengiva, sendo subdividida clinicamente nas formas reticular, erosiva, bolha, placa e atrófica. O LPB possui normalmente características clínicas típicas, mas não específicas, dificultando o diagnóstico. Clinicamente, o diagnóstico diferencial do LPB deve incluir reações ou lesões liquenoídes, leucoplasia, pênfigo, penfigóide, candidíase, lúpus eritematoso, eritema multiforme, carcinoma epidermóide, reação a amálgama ou drogas. Freqüentemente, o diagnóstico do LPB é realizado através da combinação de dados da anamnese, clínicos e histopatológicos. Uma descrição detalhada das características clínicas, da distribuição das lesões e a presença de lesões cutâneas características auxiliam o diagnóstico clínico, todavia em muitos casos uma avaliação histopatológica é necessária. O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos relevantes para o diagnóstico diferencial do LPB de modo a facilitar o diagnóstico precoce destas lesões e a aplicação de terapêutica adequada. EFEITOS DE RADIOTERAPIA NA REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO-‐UMA REVISÃO DE LITERATURA
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ALVES*, S. M.; BELTRAME, M.; REIS, J. J.; PADILHA, F. S.; PEREIRA, L. C.; SOUZA ,L. C. As neoplasias de cabeça e pescoço apresentam alta incidência , mesmo com esforços para a realização do diagnóstico precoce, ainda são diagnosticadas tardiamente, resultando assim em prognósticos desfavoráveis e tratamentos agressivos. A radioterapia é uma das formas terapêuticas mais utilizadas para o tratamento das neoplasias malignas da cabeça e pescoço por apresentar bons resultados porém, altas doses desta em extensos campos que irão incluir a cavidade bucal, maxila, mandíbula e glândulas salivares freqüentemente resultam em várias reações indesejadas. Dentre estas estão a dermatite, mucosite, xerostomia, perda do paladar, disfagia, ardência, trismo, cárie e osteorradionecrose, necrose de tecido mole.Objetivo: Orientar sobre as principais alterações sofridas pelo paciente submetido a tratamento radioterápico na cabeça e pescoço Metodologia: coleta e seleção de trabalhos científicos voltados para o tema, leitura seletiva e analítica do material coletado, documentação dos dados obtidos por meio da elaboração de fichamentos. Resultados: A radioterapia ainda está associada a varias formas adversa que afetam de forma significativa a qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Sendo de grande importância a atuação do cirurgião dentista não só com o seu conhecimento técnico mais também na aplicação de medidas preventivas visando minimizar os efeitos estomatológico . ASPECTOS LEGAIS DA PRÁTICA ODONTOLÓGICA VALENTE*, A. L. P.; GUIMARÃES, U. A.; SILVA, J. A. L.; SANTOS, M. C.; TRINDADE, W. M.; SOUZA, L. N. O exercício da profissão deve ser ou estar de acordo com os preceitos legais, devendo cumprir algumas exigências em relação à capacitação profissional e à capacitação legal, além do registro e armazenamento de documentos odonto-‐legais. Dessa maneira, este trabalho tem como objetivo elucidar as dúvidas freqüentes no que tange aos requisitos para exercício lícito da Odontologia. A capacitação profissional poderá ser obtida através de curso de graduação em Odontologia ministrado por escola ou faculdade oficial ou reconhecida, enquanto que a capacitação legal consiste na inscrição do profissional no Conselho Regional de Odontologia (CRO) e registro no Conselho Federal de Odontologia (CFO), além de envolver os trâmites burocráticos relacionados à implantação do
consultório odontológico. No que tange a documentação, por ser uma coleção de documentos produzidos pelo profissional com finalidade diagnóstica e terapêutica, em que se registram as informações sobre a saúde bucal e geral do paciente, o registro e arquivamento correto são imprescindíveis, tendo em vista a viabilidade de contribuição com a justiça nos casos de identificação humana, fazendo destes documentos elementos de prova essencial. MIOEPITELIOMA: TUMOR DE GLÂNDULA SALIVAR MENOR -‐ RELATO DE CASO CLÍNICO SOUZA*, L. N.; FREITAS, V. S.; VALENTE, A. L. P.; TRINDADE, W. M.; SANTOS, M. C.; SILVA, J. A. L. O mioepitelioma é uma neoplasia benigna rara de glândula salivar, que representa cerca de 1,5% de todos os tumores desta localização, composta por células com diferenciação mioepitelial com nenhuma ou escassa formação de estruturas ductiformes. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de mioepitelioma em uma paciente do sexo feminino, 65 anos, lavradora aposentada, que procurou o Centro de Referência em Lesões Bucais da Universidade Estadual de Feira de Santana, queixando-‐se de um “caroço no céu da boca” com a duração aproximada de dois anos. Ao exame físico intra-‐oral foi observado um aumento de volume circunscrito na região de palato duro com cerca de 1,0 cm no seu maior diâmetro, recoberto com mucosa ulcerada ao centro, de coloração rósea, consistência firme e indolor a palpação. O exame físico extra oral não demonstrou achados relevantes. Sob a suspeita clínica de adenoma pleomórfico, a paciente foi submetida à biópsia incisional, cujos cortes histológicos corados em hematoxilina e eosina revelaram a presença de uma proliferação de células mioepiteliais fusiformes, plasmocitóides e claras arranjadas em lençóis, cordões, ilhas e com raras formações de estruturas ductiformes, dispersas em um estroma de tecido conjuntivo fibroso denso com intensa proliferação de colágeno. O diagnóstico histopatológico foi de mioepitelioma e a paciente encaminhada para tratamento no nível de atenção de maior complexidade. FIOS DE SUTURA EM ODONTOLOGIA: QUAL A MELHOR ESCOLHA PARA NOSSOS PROCEDIMENTOS? SOUZA*, L. N.; SANTOS, M. A. M.; VALENTE, A. L. P.; TRINDADE, W. M.; SANTOS, M. C.; SILVA, J. A. L.
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As suturas têm um papel importante nas cirurgias buco faciais, podendo influenciar em seu resultado final. A escolha do fio de sutura adequado se constitui em um dos fundamentos básicos para obtenção de uma menor reação inflamatória tecidual, quando do processo de reparação. Atualmente, na odontologia, há um crescimento gradual e conscientização na utilização dos fios de sutura, em especial, após as exodontias, ao contrário de tempos atrás, onde praticamente não se fazia uso desse procedimento. Contudo, observamos que a escolha do fio adequado para cada procedimento cirúrgico não tem sido fácil por parte da classe odontológica, visto que não há uma orientação por parte dos professores das áreas especificas na odontologia, escolhendo sem critérios os fios a serem utilizados. Sendo assim, o intuito desse trabalho, é apresentar os principais fio de sutura disponíveis no mercado e suas indicações na prática odontológica, levando em consideração suas qualidades, vantagens e desvantagens que cada um oferece. Conhecendo as propriedades podemos escolher um fio adequado para cada propósito, objetivando assim, melhores resultados nos processos cirúrgicos. IMPLEMENTAÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL NA SALA DE ESPERA DA CLINICA DE EXTENSÃO EM PERIODONTIA SOUZA*, N. C. A.; GOMES FILHO, I. S.; GONÇALVES, A. C.; SOARES, J. S. P.; FARIAS, M. L. S. S.; SANTOS, N. V. B. Os programas de educação em saúde visam conscientizar o paciente sobre a importância de sua saúde bucal, podendo interferir na mudança de comportamento e práticas de saúde do mesmo. O presente trabalho propôs-‐se a desenvolver ações sistemáticas de caráter sócio-‐educativo, visando tanto à promoção de cuidados com a saúde bucal quanto um estímulo à humanização do atendimento. Têm sido incluídas nessas atividades mulheres pós-‐menopausadas e puérperas convidadas nos principais serviços de saúde de Feira de Santana para atendimento odontológico no Programa de Extensão em Periodontia da UEFS. Sendo abordados temas previamente definidos relacionados aos cuidados e prevenção da saúde bucal, e atividades individuais: revelação de placa bacteriana, escovação supervisionada, distribuição de kits de higiene bucal. Nos últimos seis meses foram incluídas 81 pacientes com idades entre 17 e 80 anos. Feita análise descritiva
da amostra revelou que 85,9 eram da cor negra/parda, 36,2% escolaridade menor/igual a 04 anos e 94,1% não fumavam. As atividades de extensão buscam garantir um cuidado humanizado, efetivando a aproximação cada vez maior do graduando com a comunidade, oportunizando-‐o a exercitar a cidadania ao promover um retorno de conhecimento à sociedade, e assim facilitar a mudança do perfil epidemiológico das doenças bucais e de ordem geral. OSTEOSSARCOMA DE MAXILA INICIALMENTE MIMETIZANDO LESÃO DO PERIÁPICE DENTAL: RELATO DE CASO CLÍNICO SOUZA*, L. N.; FREITAS, V. S.; VALENTE, A. L. P.; TRINDADE, W. M.; DOURADO, J. M.; CARNEIRO NETO, J. N. O osteossarcoma de maxila é um tumor ósseo raro e agressivo que pode assemelhar-‐se a condições benignas inflamatórias como gengivite e lesões periapicais. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de osteossarcoma inicialmente tratado como abscesso periapical, em um paciente do sexo masculino, de 42 anos, que procurou o Centro de Referência de Lesões Bucais da Universidade Estadual de Feira de Santana com queixa de “adormecimento dos dentes e gengiva inchada”. Na anamnese foi relatado a perda de sensibilidade nos dentes anteriores com presença de tumefação e tratamento endodôntico prévio das unidades 1.1 e 2.1. Ao exame intrabucal, evidenciou-‐se a presença de lesão eritematosa com focos de necrose em região de incisivos central superiores exofítica e de contorno irregular. Ao exame radiográfico panorâmico observou-‐se a presença de discreta lesão osteolítica com espessamento da lâmina dura. O paciente foi submetido à punção exploratória com resultado negativo para líquidos e à biópsia incisional cujo diagnóstico histopatológico foi de Osteossarcoma Telangiectásico. O paciente foi encaminhado para tratamento em Hospital de Referência, encontrando-‐se sob proservação. O caso relatado destaca a importância de uma cuidadosa avaliação e proservação de lesões periapicais, uma vez que tumores ósseos malignos como os osteosarcomas, em seus estágios iniciais, podem mimetizar a doença periapical.
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TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS: REVISÃO DE LITERATURA TRAJANO*, N.; ALMEIDA, R.; MONTEIRO, A. O tratamento convencional para a periodontite constitui no mecanismo de raspagem e alisamento radicular (RAR). Contudo, algumas limitações são apresentadas na realização deste procedimento como, dificuldade de acesso a áreas de furcas, bolsas profundas. Seu sucesso dependerá da eliminação dos agentes que promovem a destruição dos tecidos periodontais. Desta forma, a Terapia Fotodinâmica surge como um método coadjuvante e pouco invasivo que poderá ser benéfica, pois não induz resistência bacteriana e surge como um método de redução microbiana por necrose celular, por meio da associação de uma fonte de luz (laser) e um agente fotossensibilizante. Frente a estes fatos, o presente estudo apresenta uma revisão de literatura sobre o efeito da terapia fotodinâmica nos patógenos periodontais. A análise da literatura comprovou a eficácia da terapia na diminuição estatisticamente significante de bactérias periodontogênicas assim como redução dos níveis de IL-‐1 no fluido crevicular gengival e melhoras nos parâmetros clínicos da inflamação em pacientes com periodontite crônica e agressiva, estando sempre associada como um coadjuvante ao tratamento convencional de remoção. Embora existam estudos já realizados, faz-‐se necessárias novas pesquisas para se determinar parâmetros específicos do laser e do agente fotossensibilizador, para tornar a terapia foto dinâmica mais efetiva e previsível. RESUMOS DAS MESAS DEMONSTRATIVAS COMO A DOENÇA PERIODONTAL INTERFERE NA ATEROSCLEROSE CARDOSO*, K. A. P. A.; RIOS, M. A. O projeto de pesquisa apresentado neste resumo, propõe uma investigação sobre a influência que a doença periodontal pode causar ou agravar doenças cardiovasculares como a aterosclerose. A metodologia utilizada neste estudo foi a pesquisa bibliográfica, no livro de medicina periodontal que embasa de forma clara o assunto. As crescentes evidências desta associação levaram o interesse pelo estudo dos microorganismos presentes na doença periodontal. Estes, ganhando a corrente sanguínea podem ser
levados através da circulação para artérias coronárias, onde provocam injúrias endoteliais, liberando toxinas que contribuem para recrutamento de macrófagos e oxidação de moléculas de LDL, que serão fagocitadas por esses magrofágos e serão precursores da placa aterosclerótica, que vai amadurecer podendo romper-‐se liberando seu conteúdo trombogênico, causando um trombo obstruindo o vaso, levando ao infarto. Esse microorganismos são capazes de aumentar a resposta inflamatória, provocar agregação plaquetária entre outros mecanismos. É de fundamental importância que os Cirurgiões Dentistas saibam a respeito desse agravante para saber orientar e conduzir o tratamento, avaliando as condições sistêmicas de seus pacientes, principalmente os que têm predisposição para patologias cardiovasculares, eliminando e fazendo prevenção de doença periodontal. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO FORAME PARIETAL EM CRÂNIOS SECOS DE ADULTOS TEIXEIRA*,S.; ALMEIDA JÚNIOR., E.; MASCARENHAS,H.; SILVA, L.; ANTÓNIO, J. O forame parietal é um pequeno orifício localizado nos ossos parietais, na porção póstero-‐superior dos mesmos. Através deste forame passam veias emissárias do seio sagital superior e as vezes dá passagem a pequenos ramos da artéria occipital. Normalmente em crânios de adultos, se verifica a presença de dois forames, um em cada osso, mas as vezes pode haver alterações. O objetivo do nosso estudo foi demostrar as formas de apresentação do forame parietal em crânios de adultos.Utilizamos uma amostra de 160 crânios de adultos, pertencente ao Laboratório de Anatomia Humana da UNIME. Neste estudo não foi levado em consideração o fenótipo cor da pele nem o sexo. O método utilizado foi o da cranioscopia, ou seja, da observação visual direta. De acordo com os dados colhidos, encontramos dez tipos de apresentação deste forame, sendo a forma que apresentou maior prevalência foi a bilateral com 44,38% dos casos, seguido da forma unilateral com 17,51% dos casos. Concluimos assim que a forma de apresentação mais frequente foi a bilateral, seguida da forma unilateral, predominando o lado direito. Palavras-‐chave: variação; forame parietal; crânio.
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DTM NA ODONTOLOGIA CAYRES*, R. L.; ALMEIDA JUNIOR, E.; CAYRES, R. L.; OLIVEIRA, B N. Disfunção temporomandibular é uma alteração do sistema estomatognático, que acomete músculo, articulação e estruturas associadas. A articulação temporomandibular é a única móvel da face, sendo responsável pelo movimento de abertura e fechamento, fala e deglutição. A disfunção é multifatorial e dentre elas estão os problemas oclusais, distúrbios psicológicos, desequilíbrios posturais, hábitos parafuncionais, traumas e condições fisiológicas anormais. Suas consequências são: limitação da abertura da boca ou travamento, estalidos, cefaleia e dores que podem se estender a áreas como a região temporal, pescoço e lombar. A dor é de origem musculoesquelética, e terá sua causa, duração e variação individual. Para um diagnóstico mais completo é indicado a anamnese e recursos imaginológicos. O tratamento é multidisciplinar, onde os profissionais devem intervir na causa patológica, sendo o tratamento paliativo. Na odontologia de forma mais específica, o tratamento pode ser terapia oclusal que inclui ortodontia e reabilitação oral, a terapia medicamentosa e até cirurgia. O uso da placa oclusal é muito comum, sendo um dos tratamentos mais usados com um bom índice de sucesso. O diagnóstico da disfunção deve ser preciso, possibilitando uma vida mais saudável ao paciente. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura em disfunção temporomandibular. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO BORDO POSTERIOR DO RAMO DA MANDÍBULA CAYRES, R. L.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; CAYRES, R. L.; SANTOS, B. N. O.; NERY, L. D.; SANTOS, M. M. A mandíbula, osso ímpar e irregular, se divide em duas porções: corpo e ramo. O corpo é a porção onde se implantam os dentes com seus respectivos alvéolos, enquanto os ramos são duas lâminas posteriores ao corpo, dividindo-‐se em duas faces, medial e lateral e quatro bordos: anterior, posterior, superior e inferior. O objetivo do nosso trabalho é realizar um estudo das variações do bordo posterior do ramo, com relação a sua inclinação devido às forças musculares do masseter e do pterigóideo medial. Foram utilizadas para este estudo cinqüenta mandíbulas de adultos, pertencentes ao laboratório de Anatomia Humana da UNIME, todas em perfeito estado com relação à região
estudada. O método empregado foi o da cranioscopia, ou seja, da observação visual. De acordo com os dados coletados, encontramos três formas de apresentação desta região: desvio lateral em 46% dos casos; bordo retilíneo em 44% e desvio medial com 10% dos casos. Com estes resultados concluímos que na maioria dos casos há desvio lateral, devido a força maior ser do músculo masseter, concordando assim com a literatura. ESTUDO DA DISTÂNCIA ENTRE O FORAME MANDIBULAR E A FOSSA RETROMOLAR EM MANDÍBULAS SECAS DE ADULTOS. NACACHE*, J. A. S.; ALMEIDA JÚNIOR.; E.; MACEDO, D. B. S.; CERQUEIRA, L. B.; RAMOS, M. V. A. C.; MACEDO, V. P. P. O forame mandibular é uma estrutura anatômica situada nas proximidades do centro, com algumas variações, da face medial do ramo mandibular. A importância do forame mandibular encontra-‐se no acesso ao canal mandibular por onde passa o feixe vásculo-‐nervoso destinado à irrigação e inervação dos dentes inferiores e estruturas adjacentes. A fossa retromolar está presente entre a crista temporal e o bordo anterior do ramo mandibular, possuindo uma forma triangular, sendo que a sua localização é indispensável durante a técnica anestésica regional de uma hemi-‐mandibula. O objetivo do nosso estudo foi medir a distância desta fossa ao forame mandibular, trazendo assim facilidade ao cirurgião dentista e conforto ao paciente durante este procedimento. Utilizamos 50 mandíbulas de adultos, pertencentes ao laboratório de Anatomia Humana da UNIME. A técnica utilizada foi a da craniometria, com o auxílio de um paquímetro digital graduado em milímetros. As medidas mais frequentes ficaram entre 16,1mm e 18mm, aparecendo em 15 mandíbulas, e abaixo de 10mm encontramos em 04 mandíbulas. Concluímos que existe variações de medidas com relação a estas estruturas ósseas e que devem ser levadas em consideração. Palavras-‐chave: forame mandibular, fossa retromolar, distância. ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM ANESTESIAS ODONTOLÓGICAS VIEIRA*, Eugenizia.; ALMEIDA JÚNIOR., E.; PIRES, M.; LOPES, T.
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Por conceito, anestesia é o resultado esperado após a inserção da agulha e injeção da solução anestésica, tendo como resultado abolição da sensação dolorosa na área, não devendo haver efeitos colaterais devido a este procedimento. Medidas preventivas devem ser tomadas para se evitar problemas, como: anamnese, que deve ser feita bem direcionada visando avaliar os aspectos sistêmicos e locais da saúde do paciente; adequado conhecimento da anatomia; ter um bom domínio das técnicas de anestesia; analisar as condições psicológicas do paciente e se deve ter uma conduta profissional para estabelecer um elo de respeito e de confiança com o paciente. Mesmo se tomando todos os cuidados, acidentes e complicações podem ocorrer, dentre eles podemos destacar: fratura da agulha; hematoma; reações alérgicas; parestesia regional; paralisia regional; dor; trismo mandibular; injeção endovenosa e lipotimia. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura com relação a estes inconvenientes, que podem ocorrer no dia a dia do consultório odontológico, e que o profissional deve está atento para isto. Palavras-‐chave: acidentes, complicações, anestesias. EXODONTIA, TEMPOS OPERATÓRIOS, CUIDADOS ALMEIDA, G. O.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; NERY FILHO, R. M.; NERY, B. A.; QUEIROZ , F. A.; ALCÂNTARA, P. V. E. B. Os tempos operatórios a serem realizados em uma exodontia compreendem uma sequencia evolutiva de passos que se aplicam, basicamente, a todas as situações com variações táticas-‐operatórias que, diante das situações clínicas encontradas, devem ser individualmente avaliadas. As exodontias podem ser realizadas de dois tipos: via alveolar e via não alveolar. Antes da extração propriamente dita, deve-‐se realizar medidas preliminares como: raspagem de cálculos, fechamento de cavidades com cimento provisório, escovação cuidadosa dos dentes e bochechos com soluções antissépticas. Os passos a serem realizados em uma exodontia são: antissepsia extra e intrabucal; anestesia e delimitação do campo operatório; sindesmotomia; aplicação do fórceps e preensão do dente; dilatação do tecido ósseo alveolar; exodontia propriamente dita; curetagem alveolar; tratamento da ferida exodôntica e sutura. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura com relação a este tema, tão importante na clínica odontológica.
MECANISMOS PELO QUAL A DOENÇA PERIODONTAL PODE CAUSAR PREMATURIDADE E BAIXO PESO AO NASCER OLIVEIRA*, Q. E. S.; RIOS, M. A.; SILVA, J. M. A.; RIBEIRO, A. S. F.; CARNEIRO, M. C.; SILVA, M. A. A doença periodontal é um processo inflamatório bacteriano, comum na população em geral e considerada um fator de risco para prematuridade e baixo peso ao nascer. É composta por bactérias gram-‐negativas anaeróbicas que liberam toxinas estimulando a síntese de citocinas e consequentemente gera o aumento da produção de prostaglandinas levando ao parto prematuro. Por ser um processo crônico, a resposta inflamatória dessa doença induz a liberação da citocina TNF (fator de necrose tumoral) na corrente sanguínea da gestante. Ocorre a contração uterina, induzindo a expulsão do feto antes do período de 37 semanas. Como a doença periodontal influencia tanto no baixo peso quanto na prematuridade, o organismo da gestante apresenta altos níveis de PGE (prostaglandina E) que induzem de forma direta o baixo peso ao nascer. Além das condições sistêmicas, outras variáveis como, nível socioeconômico, dieta, fumo e hipertensão, podem contribuir para o agravo da situação gestacional. O objetivo do presente trabalho é demonstrar, esquematicamente, as teorias que norteiam a relação entre prematuridade e baixo peso ao nascer. Palavras-‐ chave: Periodontite, prematuridade, baixo peso. SAÚDE BUCAL POR MEIO DE PRÁTICAS ALTERNATIVAS ALMEIDA JÚNIOR, E.; MACEDO, C. L.; SANTANA, A. L.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, N. O tema saúde bucal foi abordado com intuito de promover práticas de saúde bucal para o controle da placa bacteriana, com recursos disponíveis para pessoas de baixa renda, tendo em vista que produtos de assepsia oral apresentam preços elevados, sendo assim, com formas alternativas pode-‐se diminuir o risco de cárie e biofilme. Alguns exemplos alternativos e de baixo custo são escovas adaptadas. A criação de escovas a partir de esponja presa a um barbante e ao cabo de bambu apresentou-‐se mais eficiente na remoção do biofilme, comparada à escova convencional e o pó de juazeiro foi usado substituindo o creme dental. A escova ecológica que é confeccionada com as fibras contidas dentro da casca
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do côco, torcidas e enroladas, escova feita de bambu novo com as pontas previamente mastigadas para esfiapa-‐las, são outros exemplos. Com relação a plantas, a malva, camomila, tomilho ,cacau e própolis controlam a placa bacteriana. O Objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura com relação a este tema, sendo muito importante para pessoas de baixa renda. Palavras-‐chave: saúde bucal; métodos alternativos. CLASSIFICAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES RETIDOS QUEIROZ*, L. A.; FARIAS, J. G.; SODRÉ, T. M.; MIRANDA, S. S. M.; Almeida JÚNIOR., E.; ALVES, M. A. Entende-‐se por dentes retidos todo aquele que no período comum a sua irrupção permanecem total ou parcialmente dentro do osso, seja etiologicamente por diminuição do tamanho dos arcos, algo cada dia mais comum e explicado pela antropologia através da evolução da espécie humana ou por outros motivos como discrepâncias entre volume dos dentes e do osso gnáticos. Serão abordados os sistemas classificatórios dos terceiros molares retidos, devido a sua maior frequência ser notória e bem referenciada em literatura. Dessa forma o objetivo desse trabalho é através de uma mesa demonstrativa, expor as classificações de Winter (1926) e Pell e Gregory (1933) em relação aos terceiros molares inferiores, enfatizando a importância que possuem para um bom planejamento e um bom prognóstico do ato cirúrgico de remoção, já que o conhecimento do trajeto detalhado da retenção pode permitir maior precisão na estimação do risco de complicações associadas e da abordagem apropriada a ser aplicada. Diante das complicações causadas pela manutenção dos terceiros molares inclusos em boca (doenças periodontais, cistos e reabsorções ósseas e radiculares) bem como das complicações frequentes causadas por sua remoção (parestesias e prolongamento desnecessário do ato operatório) ressalta-‐se a importância dessa exposição. MORDIDA ABERTA ANTERIOR ALVES*, B. R.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; BERNARDO, T. R.; SOUZA, A. C. L.; CUNHA, P. T. L.; ANNURB, G. A mordida aberta anterior é uma das alterações oclusais de maior comprometimento estético-‐funcional, além das alterações dentárias e
esqueléticas. Ela pode se desenvolver a partir de diversos fatores etiológicos, tais como tonsilas hipertróficas, respiração bucal, anquilose dentária e anormalidades no processo de erupção, hábitos bucais deletérios como sucção de polegar ou chupeta. Estes fatores interferem no crescimento e desenvolvimento normais das estruturas faciais, modificando não somente a morfologia, mas também a função do sistema estomatognático. Sendo assim, para que o tratamento ortodôntico seja efetivo e estável, uma abordagem multidisciplinar é necessária, pois não basta apenas a correção do problema morfológico. Os tratamentos coadjuvantes são importantes para a manutenção da oclusão normal obtida pelo tratamento ortodôntico. Dentre eles, encontram-‐se a psicologia, a otorrinolaringologia, que reeduca os padrões funcionais dos músculos. Contudo, nas fases que mesmo o problema ortodôntico não seja imediatamente corrigido, é importante que todos os fatores predisponentes da má oclusão sejam eliminados. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre o tema estudado, tão importante na área da Ortodontia e da Ortopedia Facial. Palavras-‐chave: mordida aberta, oclusão, estética, função. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DAS ESPINHAS MENTUAIS EM MANDÍBULAS SECAS DE ADULTOS SOUZA*, I. A.; ALMEIRA JÚNIOR, E.; CARNEIRO, J. C. F.; ARAÚJO, M. G. S.; SANTOS, B. S. P. P. As espinhas mentuais, chamadas também de tubérculos genianos ou processos geni, são pequenas elevações ósseas localizadas na face interna do corpo da mandíbula, na porção posterior da sínfise mentual, podendo se apresentar de várias maneiras. O objetivo deste estudo é justamente identificar as formas de apresentação desta estrutura óssea em mandíbulas de adultos. Para a realização deste trabalho utilizamos 50 mandíbulas de adultos, não levando em consideração o fenótipo cor da pele e o sexo. Esta mandíbulas pertencem ao acervo do laboratório de Anatomia Humana da UNIME. O método empregado foi o da cranioscopia, ou seja, o da observação visual direta. De acordo com a coleta de dados, encontramos oito tipos de formas de apresentação desta estrutura, sendo a mais freqüente a presença de duas espinhas superiores e uma inferior, aparecendo em 42% dos casos, sendo acompanhado da presença de duas espinhas com 34% dos casos estudados. Concluimos
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com estes resultados que a forma mais freqüente não é a de duas espinhas superiores e duas inferiores, como citam a maioria dos livros de anatomia, podem aparecer várias formas de apresentação. Palavras-‐chave: Espinhas mentuais; variação. ANQUILOSE DENTO-‐ALVEOLAR -‐ REVISÃO DE LITERATURA SANTANA*, F. G. S.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; LIMA, T. P.; PEREIRA, G. R.; ROCHA, C.; BARBOSA, G. M. Anquilose dento-‐alveolar, por definição, é a fusão do cemento e/ou dentina ao osso alveolar, apresentando como etiologia diferentes fatores. Quando a anquilose está presente, o osso alveolar tem seu desenvolvimento e crescimento comprometido, diminuindo a sua altura e impossibilitando o movimento eruptivo da unidade afetada, deixando-‐a em infra-‐oclusão. As causas da anquilose ainda não foram esclarecidas, existindo diferentes teorias etiológicas para a sua explicação como: Teoria do distúrbio do metabolismo local; Teoria do trauma e Teoria genética. Diversas opções de tratamento têm sido sugeridas, desde a exodontia da unidade dentária até a sua preservação clínica/radiográfica. O tratamento a ser determinado depende de fatores como: idade do paciente; grau de infra-‐oclusão dentária; comprometimento da oclusão; presença e localização do sucessor permanente; estágio de desenvolvimento do sucessor; severidade dos danos causados pela anomalia e a condição sistêmica do paciente. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre o tema, tão importante na clínica odontológica. Palavras-‐chave: anquilose, causas, tratamento. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS VARIAÇÕES ÓSSEAS NA NORMA OCCIPITAL DE CRÂNIOS DE ADULTOS OLIVEIRA*, G. A.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; BRASILEIRO, F. N. P.; MENEZES, L.; MONTINO, T.; RODRIGUES, J. A. P. Os ossos interparietais e suturais resultam da formação de variações embrionárias na norma occipital. Os ossos interparietais, também denominados de osso “inca” localizam-‐se no plano occipital da escama, dentro da região interparietal, podendo permanecer separados por toda a vida. Por outro lado, ossos suturais desenvolvem-‐se na margem
dos ossos crânio, principalmente na sutura lambdoide. Estes ossos geralmente são irregulares em tamanho e forma. Há muito tempo, vários autores têm discutido sobre a relação, localização geográfica e a incidência dessas variações ósseas na população. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre o assunto e apresentar alguns casos de crânios que apresentam estas variações. Palavras-‐chave: Ossos suturais. Variações. Crânio. ALVEOLITE: UM PROBLEMA FREQUENTE NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA SANTOS*, J. S.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; CRUZ, I. D.; GONÇALVES, T. S.; OLIVEIRA, Q. R.; SOUZA, S. N. Alveolite é uma complicação pós-‐operatória de natureza inflamatória que ocorre alguns dias após a exodontia e que interfere negativamente com o processo de reparação do alvéolo. A incidência desta situação é variável, estando presente em 2% a 6% das extrações dentais, sendo mais comum em exodontias isoladas e em alvéolos de molares inferiores. A faixa etária mais acometida é de 30 a 40 anos com predileção pelo sexo feminino. A etiologia da alveolite é atualmente considerada multifatorial, sendo que as principais teorias propostas para a alveolite são: teoria fibrinolítica de Birn e a teoria bacteriana. Com relação ao diagnóstico ele é feito geralmente no segundo ou terceiro dia após a extração dentária, quando o quadro clínico é extremamente desconfortável para o paciente, apresentando dor intensa, pulsátil e não controlada pela ação de analgésicos, podendo durar com ou sem tratamento cerca de dez a quinze dias. Além da dor, a presença de um alvéolo vazio e halitose, são os principais achados clíncos. As modalidades para o tratamento local da alveolite variam desde a limpeza cirúrgica e irrigação até o preenchimento com os mais variados medicamentos no interior do alvéolo, sendo a primeira indicada para alveolite granulomatosa e exsudativa, e a segunda para alveolite seca. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre o assunto, desde o diagnóstico até o tratamento. Palavras-‐chave: Alveolite, Causas, Tratamento. ALTERAÇÕES ÓSSEAS EM MAXILAS E MANDÍBULA DE DESDENTADO TOTAL
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SANTOS*, J. S.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; FERNANDES, A. D. C.; FIGUEIREDO, B. B. V. A.; MATOS, G. R.; SANTOS, E. J. As primeiras consequências da involução do aparelho mastigador recaem sobre o esqueleto facial. Com a reabsorção alveolar, os maxilares e a mandíbula ficam reduzidos somente às partes primárias destes ossos, cuja evolução depende da presença ou da ausência dos dentes. O que resta dos ossos alveolares são os rebordos residuais, delgados e mal delimitados, dos próprios ossos que os sustentavam. Os ossos do desdentado total têm estrutura peculiar, em virtude das modificações que sofrem o trabeculado ósseo esponjoso e, menos intensamente, o tecido compacto. A perda dos dentes e a consequente diminuição da força mastigatória levam à alteração na disposição do trabeculado ósseo dos vários pilares que caracterizam a arquitetura dos maxilares e da mandíbula. Esta alteração ocorre por conta da diminuição de espessura da esponjosa, ordenada em trabéculas ósseas, pois que a ausência dos dentes a transformará em simples camada de sustentação e não de suporte das violentas forças da mastigação. Além da alteração arquitetural deste trabeculado ósseo, há alterações na densidade óssea, devido à diminuição das forças excitantes que agem nos processos de deposição óssea. O objetivo do nosso trabalho é demostrar as alterações ósseas que podem ocorrer em desdentados totais, através de uma revisão de literatura. Palavras-‐chave: Alteração. Desdentado. Maxila. Mandíbula. DENTES INCLUSOS FERNANDES*, J.; ALMEIDA JÚNIOR, E.; MESDES, A.; ALMEIDA, M.; NOGUEIRA, J.; GUERRA, B. Dente incluso, também denominado dente retido ou impactado por alguns autores, é uma situação em que, mesmo completamente desenvolvido, não fez sua erupção na época normal, encontrando-‐se no interior do osso, totalmente rodeado por tecido ósseo ou tecido ósseo e mucosa. Caso não sejam removidos podem trazer alguns problemas como por exemplo a formação de cistos e tumores. Ainda que os dentes mais frequentemente impactados sejam os terceiros molares (sisos) , outros dentes podem estar nesta condição. O procedimento usual para os terceiros molares é a sua remoção ,entretanto para outros dentes impactados além da sua remoção pode-‐se
tentar a sua exposição e colocação na arcada dentária. Alguns fatores estão relacionados com a inclusão dental como: deficiência de desenvolvimento maxilar ou mandibular associada ao tamanho dos dentes (coroa/raiz) originado a falta de espaço na arcada, condensação óssea que pode limitar o movimento de erupção normal, presença de dentes supranumerários, e doenças como anemia, distúrbios endócrinos e nutricionais podem favorecer as inclusões dentárias por agirem sobre o desenvolvimento ósseo. Palavras-‐chave: dente incluso, causas, tratamento. ACIDENTES E COMPLICAÇÕES DAS EXODONTIAS ALMEIDA JÚNIOR*, E.; SILVA, J. A.; SIMOES, N. O.; SOUSA, S. S.; SIMOES, R. L. Todo profissional de odontologia deve estar atento para o uso de uma terapêutica radical como é a exodontia , e levar em consideração aspectos importantes relacionados as complicações trans e pós operatórias para que se possa prevenir e reduzir ao mínimo os acidentes e complicações, sendo necessário uma atuação preventiva como por exemplo, um correto planejamento do ato operatório. Algumas causas dos acidentes cirúrgicos podem ser por: radiografias insuficientes ou ainda distorcidas; desconhecimento da anatomia regional; inadequada habilidade psicomotora; uso inadequado do instrumental cirúrgico; uso do instrumental cirúrgico inadequado. Com relação às complicações podemos encontrar: exacerbação na intensidade da resposta inflamatória; infecção da ferida cirúrgica; formação de hematoma, hemorragia mediata; alveolite; trismo mandibular, dentre outros. Os acidentes podem acontecer de forma surpreendente e há algumas possibilidades de ocorrer durante as exodontias como: fraturas ósseas, Hemorragia, lesão à outros dentes e luxação da ATM. O objetivo do nosso trabalho é realizar uma revisão de literatura com relação ao tema abordado, tão importante na clínica odontológica. Palavras-‐chave: acidentes, complicações, exodontias.
A HISTORIA DA ORTODONTIA E SUA EVOLUÇÃO ELISA*, M.; DIAS, J.; BRAGA M.; JATOBÁ, A.; ALMEIDA, L. SAKIMA, P.; SAKIMA, A. Ao longo da historia a ortodontia, especialidade mais antiga da odontologia obteve sua evolução graças à
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valorização do ego humano, resultando na busca por conhecimentos para reparar e retardar maloclusões. Durante o Século XVIII, a Execução do trabalho Ortodôntico era mecânico e sem conhecimentos científicos que permaneceram estagnados e com perdas de conhecimento durante todo período da idade media. Após essa época a especialidade teve um grande avanço tecnológico e cientifico com a criação de aparelhos ortodônticos. Atualmente os aparelhos ortodônticos podem ser específicos para cada caso, podendo ser auxiliados por aparelhos extra-‐bucais. O trabalho de ortodontia a ser apresentado tem como o objetivo Demonstrar a importância da evolução ortodôntica, identificar tipos de maloclusões, demonstrar e explicar os tipos de aparelho existentes e incentivar/ instruir a escovação correta de quem usa aparelho ortodôntico e de quem não usa. PREVALÊNCIA DO FORAME E INCISURA SUPRAORBITÁRIA EM CRÂNIOS DE ADULTOS. SUZART, V, C.; ALMEIDA, E.; SANTANA, J. J. R.; BARROS, P. F.; GALVÃO, L. C.; FONSECA, J. O frontal é um osso impar do crânio,localizado na sua porção anterior e superior,fazendo parte também da fossa temporal. O forame supraorbitário,encontra-‐se no limite da face exocraniana com a orbitaria,Vale ressaltar que as vezes pode aparecer uma incisura em vez de um forame.Por estas estruturas,tanto forame quanto incisura,passa o nervo supraorbital,ramo do oftálmico,que por sua vez é ramo do trigêmio.O objetivo do nosso trabalho é demonstrar as formas de apresentação dessas estruturas (forame e incisura). Foram examinados 50 frontais de adultos articulados e desarticulados,em perfeito estado de conservação,pertencentes ao laboratório de anatomia da Unime.O método empregado foi o da cranioscopia (observação visual) e houve o registro dos seguintes resultados:Em 64% dos cinquenta frontais encontramos a forma de incisura bilateral,de tamanhos variados.A forma de forame bilateral e a forma mista (incisura de um lado e forame de outro) apareceram em 18% dos casos,também variando em tamanho. Concluímos que o forame e a incisura podem ser estruturas bilaterais ou mistas,podem variar de crânio para crânio e no mesmo.