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    ^^^_ffir________i __________B__^^

    CONDIÇÕES DA ASSK«?A3E3EA^

    Pob anno. .... _'•.;.;....... • • • •...; 24S0OO

    Por seis mezes. 12S00O

    Por trbs mezes. ......•••: W000

    Os originaes b5o publicados não serão restituido,.

    OT?2CãbO dos interesses do Commeroio, da Lavoura e da Iiidiostria

    0 GLOBO é propriedade de nma associação anonyma.COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS.

    Officinas e Redacção — Rua dos Ourives n. 51.

    TEL EGRAWIWIAS

    AGETíCIi l HAVAS-REUTER

    1 Parh b, 15 de Março

    __ no Si? 11do pro»ramma do novoRealisou-

    se hoatein no sanado e na câmara dos

    assa.' s^ssss "^ .£ ^ ~:gem miuist. irial declara que, .°%* ql\^ m?,m!ntoblica tão m .hdatnente -««íg^^^SSffiactual pnss a durar e alhar a si M"? asleisde ânimos, air .4a indecisos, é pr.c^o'«£?,£"£"constitue*™ ,*. issejan. posta, em PW^l^gg,á,.u • no into.-i. .r >eine por toda a pai» a P* '

    *

    ordem, o ».ra! òalho, unw sábia liberdade e o ivs

    peito dev.ido ú religião á família M?»dado ; aiUe no exterior predomine maptap .cinca

    'só ti .ndo em vista os un'c0S_'n'e„rIfs;SIe^Franc». Oí esforços do v vem tora o por

    alvoareal sac?.o de Ue programma e ao mesmo

    tempofavorec £$ as ,s fontes da Prosoer.dadenacio-nal e . .r -. íeotoso impulso a orgamsaçSo dn exer-cito , da mS:,rinha não am sentido »£««?_m..- com o »nic^ fim d. manter a Françalugar que .toa compete.

    no

    I_is'if-eth. — Tivemos hontem folhas

    lesta cidade até 4 do corrente.« A ultima feira foi pouco concorrida. O

    cefé conserva o preço que temos publicadoe não tem havido vendas do que existe ar-mazenado na capital.

    Os preços do mercado foram estes : .

    deputados á assèmbléa provincial, os se-

    guintes Srs. :í* Dr. D.mingOsG. F. Velloso.. 12i2' João de Brito.. "7233' Dr. José Alves de Mello...... 7184* Joaquim da Costa Pinto T185* Dr. Tito Cunha. 7176» Dr. J. F. Araújo Pinho 683T Vigário Aerippino B798» Dr. José Olymoio..... 6609° Dr. Adolpho Vianna 651

    Dr. Luiz Franco. 283Vigário Antônio M. S Telles. 212Eduardo C. Ferreira Velloso. 35Dr- Juvencio Alves 35

    Falta somente o collegio de Sento Sé,com 21 eleitores, mas cuja votação nãopôde alterar o resultado final da eleição.

    Falleceu no dia 9 e sepultou-se a 10 doeorrente o cidadão Bruno Henrique de Al-meida Seabra, official da secretaria do go-verno.-'- '

    A seu respeito diz o Correio da Bahia osegninte .

    « Este nosso distineto amigo havia ad-quirido no paiz justa reputação como lit-terato, tendo publicado varias obras nota-veis pela elevação de pensamento, estyloprimoroso, tanto como pela apurada, sinão

    \classica linguagem.« Drtixa dous filhos menoreB na orphan-

    dade. pois não ha seis meze* fallecer. suavirtuosa esposa, filha do nosso illustreamigo o Sr. conselheiro Almeida Couto.

    a O finado e^a natural da provincia doPará e contava 34 annos de idade. Exerceuo lugar dè secretario do governo das pro-vincias do Paraná e de Alagoas, foi «quideputado provincial na legislatura de 1870á 1871, e ultimamente occupavao cargo deofficial da secretaria do governo.

    te Nossos pezames sinceros á sua Exma.familia.»

    « Aguardente lg a lg200 a canada ; ditade canna 900 rs a-l$ ; assucar escorrido 1$a lgõOO a arroba; dit" raspadu-ado 800 rsa 18; café 6g400 a 7g a arroba ; courosseccos 3g a 4§ a arroba: ditoB salgadoR 3g a4gum : farinha a 100, 120 e 160 rs. o litro;fumo 5$ a 10$ a arroba: milho 2g a 3$ o.lqueire ; mel 4n$ a 50# a pipa.

    a O brutal e pernicioso divertimento doentrudo, attingio este anno proporçõesdesc.ommunaes."

    « Quasi em tod*s as ruas da cidade esta-vam grupos de homens, mulheres e. meni-nos munidos de água e. substancias gordu-rozas. tintas, etc. etc . a entrudnrem ostranseuntes sem attender ás razões paraque não os molhassem, de qualquer natu-reza que ellas fo*sem.

    « Macrobio.—Comrounicam de S. Miguelào Regenerador de Naaareth :

  • -\;^

    53 O Globo.™ Rio de Janeiro, Quinta-feira 16 de Março de ±8-70.*'.

    '' "¦ T

    \ntenio Claudino e em Santa Victoria, o

    estancieiro Manoel de Brum Amaral.S ¦¦-, uta Catharina —No dia 1* do cor-

    rente abrira-se a assembWa ' proviflSai, A

    mesa ficou composta pelos Srs.: presidenteManoel Josó de Oliveira; vice-presidenteAmphiloquio Nunes Pires; Io secretarioH».rmelino Jorge de Linhares e 2° secretarioJoão da Costa Mello.

    Fallecera D. Thomazia Luz do Valle,¦viuva do coronel José Maria do Valle.

    Republica franceza ¦

    Pariz, 19 de Fevereiro de 1876.

    (CABTA DO NOSSO CORRESPONDENTE)

    Snasumo.—0 que se deve entender pelo periodoeleitoral consagrado ao exame de consciência.

    A lei eleitoral.— As reuniões publicas.—For-malidades.— Omnipotencia do commiss-ario.—Os cinco dias de mutismo.—Qual o fira disso.

    Calma das reuniões publicas.—Transforma-çao da democracia.— A maioria impOe.-Osnovos recursos tile.toraes.—A política seienti-üca e prat.ca.— Gambetta.— Tlfeoris da poli-tica dos resultados.—A suppo^a scisão do par-tido republicano.— Palavras empregadas Uui-camente para metter medo.— Transigeutes eintrati-igeutjs.—Origem desta classificação.—Apolitica vive de transacçoes.—Historia secretado e-;crutinio de 80 de Jaueiro de 1876.—("au-sas da de. rota de Luiz Mane—Mais realistasdo que o rei.—Luiz Hlanc impede que em s-arisse frça um plebiscito com o seu nume.-Umaca didatur, de operário opposta á de Gambetta.—Luiz Ulanc d.-cide-se pela politica pratica.—rnvrimma- idênticos.—Não h^ antagonismo;apenas ma iz»s dilleientes.—As listas dos jor-naes republicanos.— Gambetta e Naquet.—Mo-tivo que explica as cinco candidaturas de

    «-.am-betta —As quatro candidaturas ao sr. liuilet.—Corrupção eleitoral;— O Sr. huflet protegido eprotector dos bonapanistas.—L'iu miuisUo quose virada.— O resultado final.

    Ha quatro dias que não são mais permit-tidas as reuniões publicas eleitoraes. Já

    entrámos portanto no periodo consagradoao exame de consciência. Vou explical-o.

    Ainda é a lei do tempo do Império a

    que noa rege em matéria de eleições. A li-berdade eleitoral na França é por de mais

    precária e limitada. Nos tempos normaes,as reuniões publicas políticas são absclu-

    lamenta prohibidas, e só muito parcamen-te toleradas em tampo de eleição O perio-do eleitoral apenas dura vinte dias, quesão os que precedem ao da eleição.

    Durante quinze dias as reuniões publicassão toleradas sob condições muito onero-

    sas, porquanto deve se levar á prefeiturade policia uma declaração assign^da porsete eleitores, com designação das respec-

    tivas moradas; declar&ção que os torna

    legalmente responsáveis pelo que se pas-snr na reunião.

    A reunião deve effeetuar-se dentro de

    24 horas, com asaistsncia de um commis-

    eario de policia, delegado pela prefeitura.Este commissario tem o direito de fazer

    observações, de instaurar processo verbal

    eontra os oradores, e até em caso de ne-

    cessidade. de dissolver a reunião, se lhe

    parecer que corre tumultuosamente, cu se

    entender que qualquer dos oradores serve-

    S3 de lingjviaeem facciosa.E' portanto omm>tente o agente da

    policia : nada póüe contrariar sua vontade,

    e, como é elle quem inetaura o processoverbal,, claro é que no üml das contas,

    spo-v.udo a lei, a razão sempre fica de aeu

    iMfiO.r^únco dias antes da votação, esta mesma

    meia liberdade desapparece.As Tíuniões publicas cessam completa-

    ment,-. Muito especioso é o motivo allegado

    p ra imposição deste silencio. Pretendia o

    jm erio que*era necessário dar tempo para

    qn,; 8e acalmasse a febre e a agitação elei-

    íoral e para que os eleitores pudessem re-

    fl^tir á sós e com o preciso recolhimento

    de espirito. A razão verdadeira porém era

    e é qUx durante estes cinco dias pôde o

    eoverno livremente empregar as manobras,

    as intrigas e a pressão eleitoral sem receio

    de que poisam ser denunciados em reuniões

    publicas. Tal era o fim de semelhante dis-

    posição e a historia eleitoral do Império

    mostra que na realidade não se haviam

    enganado. A administração nestes cinco

    dias de exame de consciência dedicava-se de

    Ci-rpo e alma á todos os escândalos das

    can lidaturas offieiaes.Conservaram no regimen actual esta fa-

    tal disposição que produz pouco mais ou

    menos cs mesmos resultados que lhe eram

    peculiares no tempo do Império. Os tempos

    «atam porém, mudados, e a administra-

    ção não pude exercer hoje a mesma ra-

    üif-ncia sobro uma população não só mais

    intelligente como melhor compenetradadoa seus deveres a responsabilidade.

    Não obstante, a lei é formal. Ob candi-

    datoB fcão forcados a se calarem e a desia-

    tir-n de se entender directamente com

    os eleitores.Durante quinze dias, póde-se fallar livre-

    mente, com o coração nas mãos, e estas

    reuniões publicas demonstraram que a Re-

    publica estava para sempre estabelecida,

    não somente na lei, como nos costumes

    Entretanto o que é que se não havia dito

    eontra estas reuniões ? Que nellas se havia

    de pregar a desordem, a guerra civil, assim

    como que se haviam de excitar as paixões

    populares. Os jornaes da reacção esforça-

    vam se em metter medo toa camponezes

    timoratos. O que aconteceu ? Foi que a

    linguagem dos oradores, a attitude da po-

    pulacão bastou para dissipar todas as in-

    . quietações, para arredar todas as appre-

    bensões.lãSalvo raras excepções de excentricidades

    praticadas por um ou outro orador, mas

    que eram logo reprimidas pelo bom senso

    que presidio sempre áB reuniões, retiran-

    do-se-lhes a palavra, no periodo eleitoral

    de publicidade que ttrminou, não se ma-

    nifestou se quer a agitação, a febre que nos

    paizes mais affeitos ao exercicio da liber-

    dade, como a Inglaterra e a America sem-

    pre se resolvem por violências, rixas, pu-

    gilatos e algumas vezes por tiros de re-

    -wolver.

    v Entre nós não se deu facto algum seme-

    Ihante durante os últimos quinze dias.

    Oradores e candidatos porflaram em mos-

    trar-se prudentes e moderados. Os repu-

    blicanos provaram deste modo que têm porsi a força, isto ó, a maioria, pois só as mi-

    íioriaB sSo turbulentas e desordeiras.Esta nova experiência acerescentada a

    tuntas outras, é decisiva. Assistimos

    actuâlmente a uma verdadeira transforma-

    ção da democracia francez», tão aceusada,

    tão -calumniada.A. quadra militante, a época das lutas já

    pastiou: entrámos agora na phase mais

    calmo da organisação e do progresso paci-

    fico e regular.O partido republicano em França procu-

    you sua vereda com penoBO trabalho e por

    tentativas diversas. Já chegou, porém,para

    elle aii-tade madura e com ella a experien-

    cia, a re.fl-exfto e a prudência.Não abandona mais o conhecido pelo

    ignorado; n.*varcha com paeso firme ecaute-

    leso sobre terreno solido e bem explorado.

    Tal é a posição de que já está de posse a

    democracia france"», Não estamos mais no

    tempo das aventura e. dos combates. Os

    programmas nebulos os, aa phrases retum-

    'bantes e fórmulas vã,** estão para sempre

    -preEcripto.: o alvo a qvte hoje directamen-'

    te elle visa é a realidade. A pratica e a po-litica basea ia na sciencia, substituíramtheorias abstractas e a politica sentimental.A democracia não se contenta mais sim-plesmente com a victoria, pretende tirardelia partido e vantagens.

    O Sr. Gambetta-,-o eloqüente leãder dopartido republicano", representa admirável-mente esta transformação.

    Ao encetar a sua carreira, na phagé mi-litante de sua vida. mostrou tanto impêto

    quanta prudência hoje ostenta. No discurso

    que proferiu em Bruxellas, em umareunião

    publica, expoz brilhantemente a theoria da

    politica que visa resultados positivos.Citarei apenas um curto periodo desse

    notável programma da politica actual do

    partido republicano.«Chegou omomento,disse elle.devigiar-

    se o partido a si próprio, regular seusactos e não aventurar um passo senão de-pois de ter reconhecido qüe piza ein terre-no tírme, e de ter olhado para traz, afim depremunir-se contra qualquer imprevistoataque, porquanto o único meio de ir longe6 marchar com segurança e bem resolvidoa jamais voltar atraz, depois de arvoradanossa bandeira sobre qualquer posição con-quistada.»

    « E' conveniente que fique bem consig-nado aqui, donde me ouve a França e aEuropa, que nesta democracia ardente, ge-nero*s,e que por vezes pagou muito caro osseus enthusiasmos, é tambem onde se en-contra b verdadeiro espirito político, a pru-dencia ea preoecupação do futuro. »

    As poucas palavras que ficam transcriprtas resumem perfeitamente a situação aetual e o plano de condueta que prevaleceuno seio do partido republicano. Estas idéas,e para mim é-'esse-o facto importante eocsraeter especial que me impressiona, nãosão idéas individuaes de um homem oumesmo da um grupo ; esposam-nas todosos oradores e escriptores dos differentesmatizes do partido democrático ; profes-tiam-nas tanto os radicaes mais adiantadoscomo os moderados.

    Lendo e comparando os manifestos e as

    profissões de fé que com profusão têmapparecido nestes ultimoB quinze dias, fica-se com verdadeira commisuração dos

    jornaes reaccionarios que se afadigam emtom de seriedade em demonstrar que ha

    profundas desintelligencias no partido re-pubiicano.

    Muito barulho excitou uma palavra queactuâlmente está em voga. Sempre appa-rece, por oceasião de eleições, uma ououtra dessas palavras inventadas para ser-virem de espantalho.

    Ha dous annos passados a reacção en-controu a palavra radical. O radical erauma espécie de papão que devia derribar,destruir,e abalar tudo. Verificou-se.poróm,que aquelles a quem chamavam de radicaesforam na assembléa deputados moderados,que. fsllavam pouco e trabalhavam muito,inabaláveis em suas convicções, mais mo-deradissimos na fôrma porque as expen-diarn. Que importa isso? ü fim estavaalcançado. Tinham conseguido dividir emdous campos diversos o partido republi-cano. Hoje, como a palavra radical n&omette maia medo a ninguém, foi precisoprocurar outra, aüm de actuar sobre ostimoratos.

    Seguramente vos lembrareis do que se

    passou por oceasião de votar-se a Consti-tuição de 25 de Fevereiro. Luiz BlancMa vier-Mond jon, J. Grévy e uma dúzia deoutros deputados não votaram a favor destaConstituição que achavam muito monar-chica e que contrariava de frente a certos

    principios republicanos elles não podiamprestar por fôrma alguma sua adhes&o a

    princípios taes como o Teto concedido ao

    presidente, uma carnara alta nomeada pelosuffragio limitado, revisão da própria Con"stituiçâo por uma assemblé* não consti-tuinte, etc, etc. Tinham elles razão,ou esta-vam em erro? O certo é que essa constituição

    que de republicana apenas tinha o titulo,

    já tem prestado alguns serviços. Mas a

    questão não é essa. Naquella cecasião, a

    propósito de uma questão exclusivamentede principios, os deputados a que me refironão quizeram reconhecer principios quenão eram os s-ius e transigir com elles.

    Hoje, vigora a Constituição, todos a re-conhecem, ató mesmo aquelles que a nãovotaram, todos estão promptos a defen-del-a. Nem por isso deixam de chamar aesses deputados e a seus amigoB de iittyah-sigentes. Embalde protestam estes contraa qualificação; continutim a lhes aprli-car o appellido a torto e a direito.Tanto mai3 insensato ó isto, quanto é certo

    que um partido que confessasse estar sem-

    pre disposto a transigir, seria um partidode ante-m&o perdido. Assim, tambem, ne-nhuma influencia politiet poderia exerceraquelle que nunca se prestasse a transigirA politica vive de transacçoes. O que cum-

    pre ter em vista é que cada transacção tragaao partido que a faz, vantagens equivalen-tes ao sacrifício a que para isso se sugeita.Não se pôde, pois, dizer em poliüca quehajem transigentes e intransigentes.

    Estas qualificações sem sentido, servem

    entretanto de armas de guerra. Assim é

    que os amigos de Luiz Blanc são votadosao ódio dos eleitores sob a denominação deintraniigenles.

    Um facto deplorável, e do qual já vos in-formei, veio envenenar ainda maia estaestéril questão.

    No dia 30 de Janeiro, dià em que tevelugar a eleição senatorial, a derrota do Sr.Luiz Blanc produzio escândalo. E comonão havia ;de_ ser assim, se esse resultadoera tão contraria a todas as previsões ? Na-turalmente todos procuraram explicar ofaeto.

    Appareceram no departamento cerca devinte listas impressas, nas quaes tinhamsido eliminados dois nomes, os de Victor

    Hugo e de Luiz Blanc. Imaginaram logo

    que isso se havia feito por ordem do Sr.Gambetta. Sendo interrogados a respeito,dous eleitores senatoriaea, responderam

    que, com effeito, tinham eliminado aquel-les dous nomes porque tinham visto queum grupo de eleitores votaram por meiode listas que continham unicamente osdous nomes de Luiz Blanc e Victor Hugo,e assim quizeram restabelecer o equilíbrio.

    De facto, na apuração se verificou a exis-tencia de listas que apenas contiuhamaquelles dous nomes illustres. Havia por-t mto quem tivesse dado o santo e a senha.Mas quem fui?

    No espaço de tempo decorrido entre o

    primeiro e o segundo eBcrutiuio,taes factos

    foram verificados e calorosamente com-montados. Reciprocamente aceusaram-se e

    muito erradamente se attribuio—ao Sr.Gambetta a menor votação do illustre au-tor da Nossa Senhora de Paiis e a derrotado grande historiador Luiz Blanc.

    O periodo eleitoral de publicidade co-mecava no dia seguinte. Este beato foi

    grandemente explorado pelos oradores, e

    o partido republicano, pelo menos na appa-rencia, apresentava-se cemo dividido emdous campos ;j Gambettittas e anti-gam-bettistas transigentes e intransigentes.

    Os amigoB de Luiz Blanc tiveram no

    principio a idéa de apresentai-o candidato

    pelos20 districtos de Pariz. Elle porém teve f caracteriaada e imponente, £ál-li «e julgao bom senso e prudência nécrasaría par:-não se prestar á esta ridículo plebiscito*'e foi somente afim de impedir a compete»cia que aceitou a candidatura por trejdistrictos do Sena, a saber: pelo 5° (Pau-théon;,pelo 13" (Salpetrière) e porS. Diniz

    Ha porém sempre pessoas mais realistasdo que o rei. Aesim pois, os fanáticos deLuiz Blanc procuraram derrotar a Gam-betta e a seus principaes partidários. OSr. Gambetta era candidato por Bellevilk(20° districto): resolveram oppôr ao seu, os anti-gambettistas oppuzeram como can-didatos aos amigos de |Gambetta, a sãber: ao Sr. Spuller, o seeretario da Def>zaNacio&al e principal redactor da RepublicaFranceza, ao Sr. Allons, Torgé.

    Por toda a parte em que se apresenta au

    dos amigos íntimos de Gambetta, acha-s«

    em frente delle um dos que são chamados—intransigentes. Como era de prever, s.

    reacção a*senboreou-se eom avidez de um;tal incidente para espalhar que havia scisãono partido republicano e assoprou o fogoesperando que delle proviesse o incêndio.Mas no flm de contas, o que ha ? Vaidade.-offendidas—amor próprio chocado—rivalidades pessoaes. E nada maia. No fundo sàomínimas as divergências. O que disse o

    Sr. Gambetta, o Sr. Luiz Blanc igualment-o manifestou por escripto no meBmo dia,

    qunsi que pelas meBmas phrases, aos seuseleitores. Tambem elle, preconisou a po-litica de resultados práticos.

    a Não ignoro, meus caros concidadãos,disse elie, que no penoso caminhar da hu-manidade para o reinado da justiça, ha es-tidi"S indispensáveis : que « conquista não è obra de um só dia; que épr ciso ter paciência, pru dencii. senso pratico das cousas e que quem quer marchar;nuí',o rapidamente arrisca-se a se vêr forçado a recuar. A quest&o esta em ter uroideal e nunca prrdel o de vista, quando setrata de f-zer sacrifícios para conseguiralguma vantagem resl.

    «Seria, por certo, insensato imaginarque se pôde attingir de um só fôlego c

    1 ie elle mostra-se na camàra -um '"tanto

    frouxo e conciliado*. Naquet tem sabidoiproveitar-se de taes disposições e assim secornou alli o competidor de. d&ambetta.Este antagonismo, meramente

    "pessoal, nãojroduzirá conseqüências sérias. Gambettaa* de sahir eleito e Naquet apenas o será•ela pequena circum scripçâo de Vaucleuse^nde reside sua familia, que não deixa de*er influente entre os camponezes, e issoaesmo ainda não ó certo

    O duello entre o Sr. Naquet e o Sr. Gam-betta servirá,pois,tão somente para diver-Gir um pouco o publico á custa do primeiro.

    Um outro candidato que se apresenta

    pur diversos districtos ó. o Sr. Buffet, vice•residente do conselho, candidato repelli-

    do na eleição senatorial. Por que sejj apre-^hta elle ao mesmo tempo por Commer-cy (Meine), por Bourges fCher), por Gastei-¦«orsozin (Tarn e Garonne) e por Mirei.-ourt

    (Vosges)? Não ha duvida que está no seulireitO como o Sr. Gambetta no seu, fa-zendo outro tanto.

    Mas, este ultimo procurou as mais im-jortantea cidades da França e as maisintelligentes e laboriosas populações nomtuito de vér confirmada por ellas a po-nica adoptada pelo partido republicacio.

    O Sr. Buffet não se apresenta candidatosenão aos districtos ruraes e eax cidades

    pouco imporcaates: representante de uma

    politica condemnada paio paiz, repellidono próprio departament-j em que nasceu,iinda com a aua caudidatura pelos recan-cos ignorados, em que os funecionarios

    públicos põem ao seu serviço os maisreprovados recursos da candidatura offl-ciai.

    Os meios empregados excedem a tudo

    quanto jamais se praticou, até mesmo notempo do Império. O faeto que se segu?foi referido por um jornal de C,istel3or-

    termo dè uma longa jornada, como aindamais insensato seria nos pormos a caminho-em sab r onde pretendemos chegar e to-mar por veredas sem termos a certeza ceque pilas nos conduzem ao ponto a qu;visamis »

    Que diffijrença ha entre esta e a lingua-

    gem do Sr. Gambetta? A.inda ha cousamelhor. Ha pouco vos fallei do Sr. Domay,operário, cuja candidatura foi levantadaem opposição á do Sr. Gambetta, no 20*

    districto. Pois bem, na sua proiissão de fé

    ninguém é capaz de encontrar uma única

    palavra em contradicção com o pro.írammado seu eloqüente e eminente competidor.

    Parece-me impossível, em vi.;ta do con-

    juneto de todos estes factos, deixar de con-cluir que não ha antagonismos, nem scisãona democracia parisiense. Quando muitj

    haverá diversos matizes. Ha nomes e ho

    mens preferidos por eBte cu aquelle grupo,mas accordo perfeito não só quanto aos

    principios, como a respeito da condueta

    que devem seguir; não ha outra politicasenão a politica pratica.

    As listas dos jornaes republicanos pelo

    que respeita ao departamento do Sena sào

    igualmente pouco mais ou menos as mes-mas. Com differença ap=nas de quatronomes, a Republica Franceza. jornal do Sr.

    Gambetta, e o Rappel, jornal do Sr. Luiz

    Blanc, apresentam os mesmos candidatos.Fundou-se um jornal, que é o órgão daqu-l-les que teimam em chamar intransigentes:

    Este jornal, com o fim de evitar o estado

    de sitio, se publica em Lagny (Sène e

    Marne). mas vende se em Pariz. Oecupa-se quasi exclusivamente em f*zer opposi-

    ção á Gambetta; entretanto, apezar do flm

    especial a que se propOe, apoia, com insi-

    gniâcante differença, os candidatos daiíí-

    publica francesa e do Rappel NSo ha, pois,

    prt-funda desintellig^ncia pelo que resp? it*

    á doutrina. 03 inimigos da Republica, con-

    tentissimos por terem lobn"g\do esse prin-cipio de scis&o no partido republicano,

    não pouparam esforços para fomentai-a,

    envenenando a discussão, de tal sorte, quehoje em dia pintam os republieaoos como

    que divididos em dr.us campos inimig.s.

    prestes a travar pel

  • 1O O-lobo.-—Kio de Janeiro, Quinta-feira 16 de Março de 18^S

    sss«aCTBa»BswB«»i»6^j^^:^1»YlSrill/,'1SW"»1"WJBLJ!>M-uaMWMM^'w!J?"-''r ftli_'TM'V___f_i;-«^aWi''^"''-lw'-L»v ' ¦" —

    aamaBBnaBaacg rj' \iMLii^'í!vsfHa!,mxja'Jsul^t^

    estanulo-, lonce de favorecedade entre enfermos que osnão occupar s -não uma posição completa-mente inferior na eoeindade faz do surdo-mu io um itomnn como outro qualquer.

    Elle falia claramente, se não h&rmcnio-se.me.nta. e lè mais depressa sobre 03 lábiosde stu imeducutor do que um fallanti.ouve. C$ ouvido é um sentido preguiçoso.A vi*," aguilhoada pela necessid.de, temlima fo.vça dn percepção prodigioa.

    O surdO-mudo, que fali*, não ó i_,£is umeafirmo d^sde que vô s«u interlocutor.Dnic?i..ente a' noite lho revela uma parted.: sua desgraça'- Fa!1* «inda, mas não pôdeconipreh-.nder o- que se lhe diz.

    0 senhor Magn at é o inventor do me-

    thodo que p3e tm pratica, nia pergunta-reis, enao ou m"i?m.o perguntei quandoasaibti hontem dm aiuítoboa companhia,aliás, na galei ia da N -da r, a esta interes-

    santo e concludente experiência ?

    Não. Ha mais ua cento' e vints annos

    que este methodo foi dese- bartv por ,i .coi

    Ro-irigüt-z P roírft, o primeiro precaptorde surdos íduJoü em I^rnuea.

    A 11 de Junho de 1149, Pereira upresan-tav& ü Vcadeii ía daSci^ncins o tiiho surdo-mud", do Sr. d'Azy d'Atavigny, directorde cinco grandes herdades. Eu tros anno-*etihinou-;he _-. fa.ilnr, lêr, escrever a cont-^r,íoi umn palavra a dissimular quasi corople'tsrne.r» suw enfe rvrudtiia. 0.-*Ci>miiíissariOi>da academia er-u> Buff-n. Ma_raa e Kit-renq^a -e itica;-;- in a exactíiião absolutados facto* expostos pelo professor. A ac.".-demiH concodau-ltióer-te certiücado: «Jul-« gan.os que as_ :.ei de ensinara lêr e fallar« aos surdos-m dus, tal como o fer. Pereire

    _ pratica, é exTei-.sjmente engenhos"., que«a seu uso interessa muito o bem publico.. e qu não so á deixais qualquer anima-

    « ção pura que o Sr. P'ereire parsevere ema cultivrd-a e praticai-; \. »

    Isto f. z grand barulho. Por duas vezesLuiz XV Lz que lhe apresentasse Pereirae o felicitou, e. até. cam.'- testemunho de;_uasa.i facão, mandou dar-lhe uma grat;.-Ücação con ideravel.

    Uiu outro discípulo surdo-mndo de Pe-rairo, .tüuureux dB Fontenay, tornou-seum ívbio tã prodigioso nu, idaie em qu-,_>indü Frf freqüentam as aul ís, qua o rei,maravilhado, concedeu ao nrofeasor uma

    p .n-:âo winual de oitoaentas librar.. Sa-bcureux de Fontenay ehe..ou a escrever e_:-.i_ar Cjri-ectamentn muitas lúagu.s, fe»

    ¦at_u-erosos liv.s de sciencia etraducções,t. coilab?rou em quasi todas aí obras ei---

    cvelop^dicas ds seu tempo. Tinha-se cora-

    pletame:;te esquecido que eile era surti.;-muc>".

    Bam eedo morreu Pereirs, levando, ao

    m .nos para França, seu segredo

    solidaria ! opues.-ul0 a removeria. Si papefs dirigidos

    condemna a IP^ mHi8 a^to empregado official a umsgente diploinatico, na sua qualid.de deembaixador, podem ser apropriados poreste, e commuuicados ao mundo inteiro,como documentos relativos a um conflictoparticular melhor seria que d*ora em dian-ta 83 repartições estrangeiras dessem cont»das suas transacções por meio de pregoai-ros (criturs) na? praças publicas.

    O documento mais imoortante destoquestão á uma carta de Bismark ao condede Arnin, datada de 19 de Junho de 1873.aa qual Bismark começa por afirmar queconde, no relatório de 8 de Junho dirigidoao imperador, concede « que o melhor go-verno ^m Franca para nós seria aqu6Üeque devotasse a maior parte da sua forçaem vnce- os ssus inimigos internos.»

    « V. Ex. durante oito mezes manteve ocontrKrio e conseguio que essa idéa preva-lecespe no aepiríto de Sua M«g'&tade.»

    A a^serção do co.de, mil vezes repetida,de que a continue áo do Sr. Ttners á testado governo francez « seria perigosa par* oprincipio monarchieo na Europa », fez impressão no imperador. « A influencia exer-cida por V. Ex. aqui não parmittio dar-lheorciam positiva para Innçar todo o peso d?-not-sa política na balan*a para conservaeãcdo Sr- Thiers S »

    . A.cho me em pos;ção detoroar á mim ?•r^spons >bilMada desseerro (denão ter sustentado o Sr. Thiers com t ;da aenergiá,)a a situação re.sultin te disso, si bem q ien&o me sinta obriga ío afaz']-o, depois doi.- .forçosque instantaaeamente empregue;e.n sentid contrario.»

    A ir.flupucís. exercida pelo conde sobreo imperador « não era a de um emba;x-doi\muqu-rque Maiio e Adoloho D'lermandod« Aeui^r, coca o vencimento da tabeliã aluasa refere o decretou. 4,373 de 20 de

    Maio de 1889

    Febre aatarelbFalleceram ante-hontem dessa enforcai-

    dade 54 pessoas, sendo mais de dous terçosestrangeiros A mortalidade tem crescidosensivelmente.

    nvj. oassáyl'EpéCOUíS

    ado.ao tu-

    tou-re, com um enthusiasmoirrefirctdo. o methodo do padro de- -cujt c^videda, r-pito, era a unic-admirável. O »ax nio Samuel H^ini-

    ce, apoderou-se sm parto, daw idéas de

    ereire e declareu-se antagonista do reli-hilant." . í)í . Não hesit- u-se, dr- m^i

    CHRONICA DiÂBfAmalas

    Pelo paquete Niger o correio expediráhoje ¦oifúai. para Portugal e segundo f».r.rpectivas eonvoncõc:;: Há.p-.uhtí, Fran-c«,_ta!:;i.. I:. plot. ira e Alleman: a, recefieuríoimpri ssof «té ás 10 horas da manhãr-gistr.dos aié á3 11 e cartaa ordia>«nas atéás 12.

    gioso jse in >mav«: o rnomiuou, s:leínn >; e desde

    • pl).c.:•:. prr-fí. 'Ir entrithodo francez

    í main razâc,muito íernpa

    no:- o que bao que de-

    methodo al"estava ab^n

    fdonada a articulação, quando o Sr Magm¦creon em Gênova, seu estabelecimento de

    QQBÍnO.. r_ Sugenio Pereira, filho do Sr Isanh

    1. =-r e ne?ü do primeiro p rcector dr

    t.urdos-m'.id.-s tendo conhecimento da ten

    t-tivíi o bom resultado do br. hiug at,

    quiv rea*ituir á França esta invenção, quelhe pertence.

    Resolveu elle criar em Pariz, uma nov»

    es-cola de surdos mudo?, que o perceptoi

    ge/.ovez dífigirá ao m-amo teaapo qud t" r-

    mn á professores. A experiência de hontem

    seTá seguida de outras reuniões

    nei o. A pr pag naa a mais

    ganis^rá • m favor deste methodo de e.n

    sinotv.o nacional e a escole. em breve func

    -cionará.S lá uma granda honra para r.s Srs.

    Pereira terem tomado a si esta gene-E se a idóH de uma hon e-

    prestada ao illustt. chefe

    iia. não é estrauha á creação

    il s p 'j-ctam. achamos qu¦• fuvvin

    .. de 1 -.gitim • orgulho, e qua merecem

    l-.us-s.

    desteactiva se i r-

    rosa iniciativa,uagem prblicade pu* fatni

    qu-! r-a-

    .iiiík,

    publicf.çtitnh; éde ;,r: :-nião public>.pn blie.hçvio.

    A melhor '

    diz respeito¦dar a ;nuio~,Tnaa. em V'~z

    Alfredo d'Aunay.

    _ .___«»«i-i!«_.^a^r-a»^""*—~"""" '

    «lo « 6*6*0 KillSÍO )'

    ION» DE 5JKW-Y0BK

    sensação cr-usov na .llemrnbn ;

    _o de ura opusculo anonymo cuj

    Vteg-esia issaperial

    Hontem ás 5 porns e 20 minutos da ma-chá . a^ti-í da estaçüo da corto um tretc f.-.u ci;d composto de dou3 carros de baga-.er.e. o cerro imperial, o de salão, um d-

    1 a cl«s8e a nm d.1-- 2 », c -TidL-.z n 4o o Smivistra da agricultura e_=eu >.ffieiiüde ._abinete Sr. Guilherme B .legarde; o Sr. Ür.3^-bragy. director da estrada de f rro; o ^rl)r. Monteiro de Bar-o.s. ins. ector i/erd d"trafego : o Sr. Dr. Ftido J' sé de Mello,jr ;V.'heiro eir. chefe das obrai pm con-st ucçíio ; o Sr. Dr Francisco Bcilh",.liffade íracçâo e o Sr. Feüppe oe Barros

    Vasconcelloe. ch- fedo s-rviçotelrgraphico._£tt. trem s.ahi-. pi-la linha n 2 ate a Ü.'»

    tação Imperial da S Christovão, onde che-.oi... ás 5 ti o ras e 25 minutos, e depois dreceber . M.o rmperador e seu cam .ri-t->-o Sr. eond" Iguassú, dahi partio ásõ hora?« 30 inuíxsp 1- mesma linha até S Fran-cis.co X vier. em qua entrou ne liniia n. 1- 8egu'0 até Belém, e^taçèo terminal d»!¦ v-aeçü", onde tomou ou'ra míchina parr,.«ubir a >íe.rra.

    O trem chegou á barra do Pirühy áa 8iiora* e 32 miuútof. e d';ibi sahio á- 9 h.--as f 2". mi' ut s dignando-se Sua Magas-ada o Imper-d' r > -ee, it .r o almt ç >, qu«-,

    •io hot'd duquella estuçà >. teve a houra dehe off recer o Sr. -director da estrada d«

    fV.rro.Snw M8grstad9 sa diiruou convid r p'ir .-.i sua mesa tod-ss as pessoas que 0 acom-

    i>&nharBiii.Ni e^t>ição do Desengano se demorou •

    trem 1 hora e 26 mi u.os, devidf-a ts- ua.lflp-estada ni.- á f-.zeada de Sa:>t Monica,mie está convalescendo o Sr. Duque de.:-xi«e aeoii>p-uihsdo do Sr Conde de

    l_.u" sú. *'. ministro da Agricultura eoSr dir- ctor d-; estrada de terr -.

    A Entra-Bios. es. çâe terminal da 3a sec-e'v chegou c trem imperial a ho;a e 4minutos, e . hi se demorou o tempo pr< ciso..ar-x f z-:i-.e mudança da machina toman• in-se urna da. aue i ã'.> esp-c.i--lmeate desaliadas átracçHo naünlm do O- tro.

    Na i stoçã de Eutie Rios foi Sua Mfg-' s-tade retebido tom codas as manifestaçõesse -.reç., ei.ci-ntmn-^o nhi o Sr. B tão üeotegii.>ê qu- tora de P;.tropoiis pelaes-•rRíií Uni » e I nu tria.A'h o hora- da tirde ehegou o trem á

    ...Èstacão de Juiz do Fora.

    Refeição o Senhor.— O presidenta da Ráyublicaargentina me enviu- h Voasa Ma^astadeImperial com a h^nrosipsimn misí-ão darepr^sental-o a d« raant-r 8í< beas rel-çõesde amizade qu11 felizmente existem e .tre aRepubhc. Argentina e o Império doBn zil.

  • , "V > *'¦':UU:U

    •:'h,

    a, O Q-lobo.— Rio de J"aneiroa.Qaiinta--féira 16 de Março de 18TB©l*o puro m ediciual de figado

    de bacalKiao, Aa Lanuiaa '&Kemp

    Ninguém pôde dizer quando um tysicotem chegado a tal extremo que não pôdeser curado com o óleo de figado de baca-lháo. Elle Bempre produz aliivio. Aindamesmo aquelles já desengunados, viverãomuito mais tempo, e com menos dores,com o óleo, do que sem elle. Comquantoexistam innumeravcis artigos espuriosos,do mesmo nome. comtudo póde-se alcan-cai* o legitimo ; elle merece a confiança quenello se deposita, quer neste paiz, quer noestvungeiro. Existem duas qualidades delle:branco e negro, porem nenhum delles con-tém urna gota de outra cousa quo não sejao lluido vivificador e curativo extraindodoe BgadoB frescos e são-s da melhor esco-lha oe peixe. O seu effeito para nlliviarecurar a tosBe n mais obstinada, é verdadei-ramente pismoso. Os suores nòcturnoeos&am geralmente, depois de 3«

    "br.vor

    tomado algumas garrsras delle. O doenteadquire carnes e forcas, graçss ao sou be"neüc.j íalluxo. Matos reaultsaos são un1"form- a e segures As pessoas que soffremde affacçõcs pulmonares ou do figudo, acha"rão nelle um auxiliar seguro c um remedio pcdrTono e efficaz. Acha-se á vendaem todas as principaes boticas e lojas dedrogas. IS*. 38»

    A. Kí-maffisa IÇIi&ríViMiim

    II

    Oh •;< us Vhíos covrrcajjdados paios capi-tãt'-' ne rr«g-ira qiic to acham á testa dasrepartiçO s f":e hydrographia e pharóessemijiv foram considerados de guerra, e éne.ta cttegoria qne continuarão a prestarno oceano cs importantes serviços a quesão uei-tinados.

    foro effeito, onde é que se praiic:* a hydrographia (Joilo te oscplhfl os lugarusmai;? convenientes aos- pharóes?

    E'n.> remanso do gabinete que se hadeol,ierr>a^ oa antros p* r» a determinação dnscoo-dtmadis dos milhares de pontos nola-veis ch extept-a co.-ta do Brazü? E* por-ventu>a no ecificio da repartição que si-irá m-dir »° bases e formara rede d os liydrjgruphos de lançar o prumopara medir a altura do si brado?

    Dizer otua a hydrographia não se faz novo^r. é nrr.n heresia.

    f-ó os mui intencionados negarão a talserviço. +ão marítimo quanto scientifico, iQUnii rieativo ae relevante que de direito lheCO.',-;T>eT,-J.

    O hvdrographo tem por dever investirr.om animo calmo as mais arriscadas para-grj)* d:' f-cv-ta. porque é sua mi «são buscarbf- perigos de que todos fogem, arim ded- '".rmin»I-os do modo o mais exacto eajresental-08 em sua*1 cartas nas verda-dr:'.? posições que oceupam.

    JNas operaçOea ao iene-o da Ceuta ellea'-. ¦ -•* a cada mem»nto a sun vida, qu^rb >ndo a toti> otr-nse um pontn paiain-'¦- ;->r os instrumentos, em extensa!- zo-nr mw'*as vezes, in>>ccpssive's; querafiVoatnndo em um fregil escalei* n urre-be toçia furiosa que açmte os recií. 8, ouvarre a Ssupe; ficie dos bancos Cojo coutornu

    6 r b ri gari o a demarcar.be o nutor da Semana Marítima avaliasse

    pi - «'xperiencia própria os riscos a queactioo de¦mar. As comiuissões de exploração, em-bo>v< roabsadas em canhoneira-1 aitilhadase ¦j-uaruecióas \-ur im^eriaea marinh-iresouc. ia',-am todos os exercicios du tabeliã.e*ssaN c q e devem formar a except ão daregTi.

    Estai.) leçamos ura exemple p«ra melhorfr;:-a- ¦*- extravagante theoria do articulisínda /? /' *•»!'{.

    Scpoc nha-se que o vapor Lamego vrlvedc ni vo :so mesmo pessoal que dirigia er.qui fioueestacionado por mezes seguidos,('.-;.• o u tantes outros navios tun açoute-ci:'o.

    Perguntaremos r,ós, es-e tempo será con-tado par inteiro pura < s anuow ele embarquedc commandante é (•lllciacf''?

    De certo qne fim.E iíe o mesmo vapor, sempre armado em

    gu ira como ae acha, e guarnecido perofflciaes Rstrinhos á repartição, tòr postoá disposição dos bydrogrs:phbs e tiver deoecupar se nos árduos trabalhos da ccist» ;prrjruntaremoB ainda :

    Será es-e tempr> levado em conta comoembarque em navio de guerra ao.-» ditosoff ciaes e comin»nd*nte?

    Com mais forte razão responde a lei —De certo que sim.

    Pena" qual é a interclicç.HO que pesa so -bre os offlciaen cheios dc serviços que com-põe as repartições do hvdrogiãphia e pha-róes. para que preenchendo os mesmoscargos dc embarque cffíctivo em navios degiu rra que pouco hão de demorar-se nosporfo=, nao lhes caiba ao menos direitojn-unl ao dos seus camaradas, á promoçãopor merecimento ?

    E' palpável o sbsurdo de semelhante in-torpretação, filha da ixá vontade e da in-veja, ou antes, na propna phrase do autor,,Uo )o de u>/ta co cepção infeliz.

    ítiamos o período seguinte da Semana :« AdmiLte um d lies, o regulamento da

    rfOtt-fcicão hvdrcgrsphica. que um official-,'j -al oommande navio e dessa bitola,

    dos ue "'Ovií-mserpropriisparao respecti-

    ^'Vis^h^mai^^6*1*^^*^* do offlciosoconselheiro dr s miuistros.

    A repartição hydrographica, apenas crea-da co • eça como íóCÍas as nossas cousrs noceo mai** modesto oosMvel, mas esta cir-LmScí Vi lhe tolhe o faturo desen-volvimento.e senão vermos nas attnbui-eões oo director geríví o que lhe compete

    pel- § 8»

    Com admirável aplomb lançou elle estaspalavras sobre o papel, e sem duvidadeixou depois escapar um riso de satisfa-ção pelo golpe profundo que pensou terdescarregado no pobre regulamento j objectode suas iras. ¦

    Porém 6 crivei que esse quinquagenarioofficial da armada esteja convencido deque um official general não pôde comman-dar navio ?

    Sem recorrer aos exemplos de FelippeJosé Ferreira, de d'Houdain, como chefe dedivisão, commandando o Jequithihonha, ede tantos outros chefes que mandavam ospróprios navios onde tinham as suas in-aignias no Paraguay. basta-nos citar atabeliã n. m, promulgada pelo aviso de 5de Fevereiro de 1372, de coi formidade como art. 4° § 3.' da lei n. 1.997, para pôr emevidencia a levianUade com que o autor daSemana escreve .serh o menor conheci-mento da nossa legislação.

    A dita tabeliã não só considera os chefesde divisão que cjmmandam navio de Iaclasse, como marca oa vencimentos quecompetem a esses r fficiacs generaes, quan-do no commando de navio de 2a classr!

    E o desvairado autor da Semana Mariti-ma a teimar em pôr bem putente a suaignorância em a?sumptos de marinha e aquerer, á força, inculear-se assessor de mi-ciHtios que"lãstimam a sua philaucia e per-doam os seus assomos, porque têm penadaquella pobre cabeça !...

    ("ma d;.s preoecupações da Semana équeos navios commandados pelos capitães def ágata, dir; o ¦ rc- geraes das repartiçõesde hydrngraphia e. pharó-s. embora arti-lhados, o $'u;v necidr & pm iinpemes-mari-nheiros. n.»o ptis.-uam .-i efficicncia militaruue devem ter os vaeos de guerra; não se-jam navú s modelos de disciplina comocumpre ao* navios da armada.

    Nes-te pont.i ninguém tem mais razão dealarma-se do que o aiticulista, pois hajavista á anarchia e desordem que reinavamabordo d'uma certa corveta, onde osfruc-tos colhidos do seu regimen disciplinarfi ram os murros e bofetões com que semimoseavam tenentes e guardas-marinha,confundidos em parilhos escandalosos napraça d'armas—

    Tranquillise se.porém,?. S. a tal respei-io; se as duas canhoneiias em questão nãopuderem servir de modelos, ao menos su-Tão mantidas em um gráo de disciplina eboa ordem que as garanta de tão edifican-tes espectaculos.

    O pei-s^ai escolhido envidará todos osseus esforços j or c> rresponder á confiançadi- governo do paiz, e com especialidade doin-br- eillm tre ministro Sr Pereira Franco,a cujot» esforços, boa vontade o reconhecidaintelligencia, devem as duas repartições aamais eiS. azes providencias que contém osseus regulamentos b* eados em estudossérios das médicas tdoptadas por idênticasinstituições entre as mais cuíòjs naçõesmarítimas.

    Esses rígdamentos tão ocremento cen-surados por quem se ostenta deveras alheio•ás disposições legislativas quasi todos osilias consultadas ua. marinha ; esses regu-lamentos aos quaes se Mostra tão adversoo despeitado autor da Semana Marítima;saiba o pubhco que antes d« serem pro-muigudi.is passaram pelo cadinho do Con-srlho Naval, a quem vão ferir em cheio astaes censuras, por felicidade muito malfundadas e ainda maia infelizmente forrnu-•adas.

    Corte, 15 de Março de 1876.

    mKsaÊBmSmmWtmtSktnfm%~mmsm

    ço« Requisitar os vapores e outras embarca-s. bem como os auxiliarei indispensa-

    veis iu> thMor des:nvolvimerdo dos futurosIraòalh s. *• K„

    E' claro por conseguinte que a f •*pa*"ticão

    dis.orá otHH-.rtu.nanat.nte de mais vap.re-e dc outra bitola (se é que o termo possaser admittido na c^ssihcaçao dopertedenavies), os qúheètei-**» de ficar sem duvido,sob o òc-mmvndo do, chefe da repartição,para ouc era cm um, t-ra em outre, inapec-ciüne os trabalhos dai-ceta e os venüquerte.Margon Gius''ppe."Domenico

    Echev.Pollo Giuseppe.Antônio Penne.Ferrari Simone.Bossi Giovj nni.Dobas Frasinpo.Giovanni Obiste.Chizte Giuseppe.Poi tel Pio.Postai Pieretro.X Baldo Fioravante.Coser Anselmo.X Coser Giovanni.Coser Cario.T. nella Battista.Preati Antônio.Ferrari Giovünni.Giorgi > Merci.Eaffaele Gadotti.Tamanini Giuseppe.Ninz Giovanni.B-ttisti) Fontana.C:irl,- Armaui.Ra.ffiellí Giov.ínni.Pcrici Giovanni.Mosei- Albino.Ant nio Debortoli.Párolld Augusto.Mar'inrl!i Andréa.X Gmco Giümario.Paolo Zottelle.Luigi Zottelle.Domenico Moutiber.Alcssündro Filippi.P-o!o Montiber.X Giuseppe Castelubsr.Pietro C-mens de caracter firme e sisudo, antesparece que a desmoralisação é o único ta-lisman com o qual tudo se pôde affrontarcom certeza de bom êxito.

    A demissão do tenente João GonçalvesCarneiro Maia do quadro dos cfSciâes docorpopolicisl da província, a bem do servi-'ço publico, como d.z o acto da presidência,e uma cynica gargalhada do actual admi-nistrador de ta feitoria, que coube em in-ventario ao Sr. conselheiro Pinto Lima. Eporque se cortou aquelle official a sua car-reii u, que encetou a tão bem, e quando ogoverno imperial era pródigo em promes-s «h ? Porque, segundo consta, o tenenteMaia teve o arrojo de pedir a dous amigosde^ta cidade um voto para o ex-deputadoLino da C>.sta !Grave njuiiaegrande pee-eado mortal! Entretanto, o tenente Maiaé um mi ço distinctisbimo pelas suas qua-liiadeB ; por onde passou, no caracter decommandante de destacamentos, nenhumoutro lhe excedeu na exaeçâo dos seus de-veres, e como particular nenhum outro lheexcedeu em condueta, que era exemplar'.Em S. Fidelis, Campos e Friburgo o seupasBado é um í-.ttentado tão honroso, quedelle teriam inv. ja aquelle» que occupumposição hierarchica superior, se ora não f eachassem envolvidos em um ambiente deincenso que os perturba.

    O tenente M.^íi, fei um militar que feztoda a campanha do Paraguay. desde arendição da Uruguayana até o de-fechode Aquidaban ; «eu peito tstá coberto dehonrosas medalhas, symboiisando comba-tes e sacrifícios, e a sua íe d* offleio é oespelho de toda a sua vid*-. Tudo isto, po-rém, soube o govereo apreciar, e como preraio demitte-seo tenente Ma'ae aggrava- sefsse acto, tirando-se-lhe o pão. Se, esta é arecompensa dos serviços da guerra, o yo-verno abre vasto campo as ar-piraçõet, mi-litares e. acoroçôa um» carrfciia p*ra a qualo brazileiro é tfto propenso.

    O acto da demifcsão foi a espada que se.levantou sobre a cabeça daquelies empre-gados públicos que fazem parte da futuraassembléa provincial. S. Fidelis, 7 de Mar-co de 1876.—O. e Silva.

    Aviso aos incautos

    Vê-se do Jor?ial do Commercio de 2 docorrente, ter o Sr. Manoel Borges da Cos-ta, obtido no tribunal da Relação, venci-mente- de causa em um pleito, em que con-tende com Antônio José Perüira de Sou-za e Antônio Joaquim de Santa Barbara,conseguindo que. fosse multada a escrip-tura de venda e ceBeão de sua herança pa-terna.

    Aos incautos, a quem o feliz litigantepor ventura se lembre de ir pn-pôi novavenda de sua legitima paterna, consistenteem prédios, acçôes, etc , etc, ou novosempréstimos sobre tal garantia, previne-se que a iníqua decisão judiciaria de quese trata não passou ém julgo do. pendendoainda de embargos e revista além da seçãorescr oria de que os interessados ou an-tes prejudicados saberão opportunamenteusar.

    r*~^i .i* pn ¦ ia:Imperial Sociedade Auxiliadora

    das Aries M* eanicas JLftberaeâ,- e Benefieente.

    De ordem do Illm. Sr. coronel presi-dente, e de conformidade com oa estatutos,convido a todos os Srs. socies para reuni-rem-se em assembléa geral ordinária, queterá lugar sabbado, 18 do corrente, ás6 1*2 horas da tarde, na «asa da Sociedade,rua da Constituição o" 29, afim de ouvirema leitura e discutirem os pareceres dascommiafcõtís incumbidas de examinar orelatório dos trabalhos do conselho e ascontas do anno social de 1875 a 1876.Secretaria da Imperial Sociedade, em 16de Março de 1876.— 01* secretario, AntônioBruno cie Oliveira.

    Companhia Estrada de Ferrode Rezende á Âréas

    Comm*aníeo aos Srs. aeeionis-tas desta coutpa-nliia, qneacü ii-íéo-»« ausentes dest*. cò te, porjustos euocívjs, dous membros«na íiií*e« to* ia, flcaadsada para odia 31 do m.ztorreote a at*sem-bléa -arerat, que foi convocadapara o dia 1C. Hi¦••**¦ «le Janeiro,£» de 31at" «< ut*-. Êfi'3'G..-"-O preis-i-dente interino, AntoasSo Kosana. ('

    "Visitas sanitáriasA commiPsSo mediei parochial do 1" dis-

    tricto da freguezia de SanfAnna, com-posta dos Drs. R- go César, Garcez Palha eGonçalves Coelho, acompanhada de guar-das u- unicipaes, visitou diversos estabede-cimentos, multando por falta de anseio aseBt iagens ns. 63, 73, 99,46, 50 e 80 da ruado General Pedra.

    Rio de Janeiro, 15 de Março de 1876. —Dr. Garcez Pulha, aecreti-.íio.

    EDITAESEdital

    S. Ex. o Sr. Dr. chefe de policia, mandafazer publico o seguinte :

    E' prohibido desde as 5 horas da tarde,do dia 17 do corrente mez, por occasi&o daprocissão do Senhor dos Passos, o transitocie qualquer vinculo de conrtucçâ • e cavai-leiios, da ruu da Uruguavarm*desde adaPrainha para baixo até 4 du Sabão, e destaaté á de S. José, da rua dos Ourives pirabaixo; e bem íssim pelas ruas por ondepa«í ar a prociss&o até ella recolher-se.

    Os carros vindos do lado do Campo daAcclamaçSo estacionarão nos largos de S.Francisco de Paula e Carioca, e os quevierem do lado do Cattete estacionarão napraia de Santa L'izia e largo do Moura edo Paço junto ao hanux.

    Sccretariv da Policia, da Corte, 15 deMarço de 1876 — F. J de Lima.

    DECLARAÇÕESSanta Casa de

    "SEigerêrcoríS^a

    O Sr. conselheiro provedor convida atodos os i-máos da Santa Casa para com-parecerem, hoj» 20 de Abril vin-douro, visto como o t-mpo para a colloca-çâo dos bilhetes denti o e esp-cialmentefora da cidade tornou se tão exiguo, quereconhecei a commissão ser lhe material-mente impossível fsrel-a correr hoje, comohavia sido *nnunciado.

    Bahi , 20 de Janeiro de 1876. — E. Mari-nho, secretario.

    Juizo de Paz da Freguezia deNossa Senhora da Ca nüelaria

    A audiência de hoje fica transferida paraB&bbado 18 do corrente, ao meio dia, nologar do costume Rio, 16 de Março de 1876.— O Escrivão, Maneei Jesuino Netto.

    CharitasTendo de proceder-se no dia 3 de Abril

    próximo futuro, por oceasião da f-sta deS. Francisco de Paula, ao sorteio das noveesmolas de 40$ cada uma, legadas pelocaríssimo irmão Ignüeio Joaquim Theo-doro Madeira, doze ditas de 60g cada uma,legadas pelo caríssimo irmão o conselheiroAlexandre Maria de Mariz Sarmento, esete ditas de 25g714 cada uma legadaspela caríssima irmã D. Luiza Clara deOliveira, entre irmãs viuvas pobres danossa Teneravel 0>*clem ; convido a todasas no sas cttriBbimas irmãs, as quaes pos-sam aproveitar taes esmolas, para apresen-tarem na secretaria da ordem os seus re-querimento8, provando com attestados dop»rocho que são viuvaa pobres, dispensan-do-se o attestado d.e pobreza para aqueilasque já são soecorridas pela ordem, devendoseus requerimentos serem apresentadosaté o dia 31 do corrente mez.

    Secretaria da ordem, 10 de Março de1876.—O secretario, desembargador IsidroBorges Monteiro. (•

    Companhia Ferro Carril mie-theroyene>e

    A directoria da companhia Ferro CarrilNictheroyen?e, convoca os Srs. accionistasOa mesma companhia para se reuniremem assembléa geral extr&ordinária, no dia18 do corrente, ao meio dia, no escriptorioda companhia, afim de deliberarem sobreaspumptoe de import-ncia e urgentes.

    Escriptorio da comp nhia Ferro CarrilNietheroyense, 10 de Março de 1876.—Ângelo Thomaz do Amaral

    Intendencia da MariuhaA intendencia da marinha, para cumprir

    a diBpoBição do aviso do respectivo minis-terio do 1* do corrente, faz publico que ás11 horas do dia 20 uo me. mo mez recebepropostas fechadas com declaração dosultimoB preços por que aquelles qúe tive-rem um ou dous escaleres salva-vidas, ospoderão vender, seudo bem construídos, eachando se em, perfeito estalo.

    Secretaria da Intendencia da MariDhn,'3 de Março de 1876.—João Francisco Fer-eim, secretario.

    LEILÕES

    Estrara de Ferro Santo Antôniode Padua

    Os senhí»res que subscreviamaeçõ-ss d**sta coni&*anb.i3i s-ã>eonvírfados a faz«-r a pi:ime'raentrada de IO */. (SOg ®otr acção)¦rtté o dia SO de fóai-co próximofuturo t no Rio d*;- Janeiro , em«iassi do thesoureiro, rua Muni-cipai n. 1 *, «u «¦««» S*. Fí>» fas** SKallot» £. âiM&ur^eio.

    RSt** de «SaueLrU, % «ie Fevereirode 18*76 —tSoào Narciso Fera»ndes, dtr-"%J

    ^i'^^.Í^^^^''^^J^^^mmmmm%mmi^^-v. >í- *,> •^¦'y. •£**i,i'iy w^i^rSf*>iiir»tntmi.

    W*^'SÍê?'''*^m'?-í'^^^^lS^^-;hg:$UH'' '"£kl '5'utMÍ^lffiÍff^*'":'

    ^^^^^^^^^mWmmm^L^m-W*£¦ &ú§*£2M&&mmmmmmm%WSmm'^^^^^mWÊmmW'

    •ti it-így:

    COMPAGNIE BIS ISSiEfflS IMll

    52 Ena Primeiro de Março 52PLACA

    o

    U PAQUETE

    IOERcommandante VARANGOr, da linha directa, sahirá para LISBOA. E BORDÉOS

    tocando somente om Dakarhoje 16 do corrente, ás 3 horas da tarde.

    ANNUNCIOSMAKAL, Bernardes & C,particípatú a esta praça,aos seus amigos e freguezes do

    iraterior, ijne a datar do f deJaneiro do corrente anno, fazemparte Ue sua sociedade us Srs.Carlos Viriato de Freitas e Edu-ardo de Oliveira Amaral, e comointeressado o Sr. José Alfredoda Silva.

    Rio de Janeir- , 15 de Marçode 1S96.—Amaral, BernardesiC.

    CO-Ü"H"EKI>i-DilR SlanQeid*- Aguíair Valiim, á-vfsft

    aos amigos aue o honram e iaseus correspondentes, qne a di-recebo tíiké canas e jor-uaes dqoc fôr de~tã«.a.ario deve ser,»*e h«-je eim (Sisnte, para TrêsB^s ras (do Bananal).

    DE

    RECEBEM-SE criadas lwres ou eser-vas

    para alugar; na rua da Alfândega n 273loja.

    VENDE-SE o magnífico e solido prédio darua dos Barhonos, esquina da rui dasMarrecas, sendo a ent.ada principal pelados Barbonos n. 27, e a chave ettá no bo-tr-quim; para tratar á rua do Hospícion. 28, loja.

    VENDE-SE uma casa de porta e dussiancll&s de cantaria á rua do Guanabaraiuíormjjções á rua do Hospício n. 60.

    NÇASROUPA PARA CRIAe aprompta tambem com brevidade e por preço

    módico por medidaClmnaa-se a attenção dos Srs. pais de alumnos pensjíomif-itías

    para o variado sortimento de fazendas de gosto de todas a.s•finalidades.

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    AO£***.T£S G*£BA£%

    JANEIRO. BF/AZIL.

    13

    ite.

    ATTENÇÃOUm brasileiro, maior de 50 aunos, que

    viajou a Europa e cultiva as lingua» fian-ceza. ingieza, italiana e hespanhola e temconueci rentos de geographia e historia,propõe se a leccionar em qualquer faz;*n-da essas matérias a meninüs ou meninas.

    "

    Outrosim offeiec«-se para acompanhar áEuropa qualquer Sr. comm*-rciaot© quetendo de fazer alli compras ou fornecimen-tos, precise de pessoa que se lhe preste comlealdade.

    O annunciante offerece-se tambem paratomar conta de qualquer typogr».phia forada cidad-, ou em qualquer provincia, in-cumbinda-se da redecçãq de fülhüs, ou dart-visão de quaesquer trabalhos que nellaforem publicados, do que tem longa pratica.

    O annunciante dá as melhores informa-ções a se i respeito.

    Para qualquer destas cousas annuncie-seno Globo, ou no Jornal do Commercio c^masiniciaesA. A., ou deixe se carta na pa-daria da rua do Principe, Cajueiros, n. 168ao Sr. Augusto.

    Antônio Ferreira Dias Passos, o phar-mac-utico Ga.Viino Ferreira Dias, e fceusirmãos, (ausentes) mandam celebiaramicistde trigesimo. dia pelo eterno repouso daalma de seu presaditsimo amigo, desnudo-sa memória, uma das victimas da cat^s-ti ophe díi praia de Icarahy, Dr. José Joa-quim A.lves. amanhã, 17 do corrente ás 8noras., naigrnj* da Ordem Terceira do Senho-:- Bom Jesus do Calvário.

    0 MOTOPelotas, sexta-feira,Lê-se no Diário de

    3 de Março de 1876.« Reef-bemos o numero 61 do Novo

    Mundo, importante jornal -Ilustrado doprogresso, que ne publica em New-York.

    a A ém de finíssimas e delicadas gra-vuras contém bem elaborados e illustrado»artifíus litterarios e «científicos.

    « E-;se periódico, que unta acceitaçãotem tido no Brazil. torna-se cada vez maisdiuno da protecção do publico pelo» ax-forçosque emprega para enriquecer a ele-var as artes, a industria, a emigração e ocommercio.

    «Aos seus numerosos assig^antes acaba0 Novo Mu do de fazer um valioso pre-sente, que o torna alvo de nossa admira-ção e syrnprítVra.

    «Breve vai,ahir d'alfandega da corte, osChroraos, em quinze côns, representandodu-s meninas, uma « Accord8da». e outrmíam r^

    ÍT3

    «:

    GRAU CIRCO CfliAJUSI

    CircoCollecção

    m

    commandante LORMIER, da linha circular, sahirá para

    LISBOA E BORDEAUXtocando na "Baliia, Pernambuco o Dals-a*-*-**

    no dia 4 de Abril, ás 8 horas da manhS.

    30 RÜA DO ESPIRITO SANTO¦ .!!! EXTRAORDINÁRIO ACONTECIMENTO mA r."

    ^l81[a -HO-R*JS TODA8 ^S NOTTES0 Circo Chiarmi é o campo da acclamaçào populí'-^3^SS^^S__^^mmTm^^^.^ ^ ^

    mtagens que ganham se no CivC0 ChfíriS sãf* maiS hyglürda a pessoa que vai ao Circo CKiaWS?^__íli •/ „„** '•-'—» ¦>-- mÊvMtt pnha2*> /. na apparencim«n7J^ a °S ao"*Pren-ientes trnbalh.»meninas da companhia, coma tambem

    30

    versãojienico da corte

    mnocente e variada com anima/S,*^.'" um' r'' tros,

    Para/reses, passa^e^ t üiaüs.. o ,tír. H. D&rid, cprràfoi--.aviar.

    iiiíoriaacóes,da Cota nau hiâ. á rua

    ti-ütíi-£it na üg-encia, "é para cztgé-áa Visconde ^"* Ltábo^hj r». 3.

    BICRToi^llvI^ ao": -\v-».-*¦-¦

    espectaculoamenisado

    As vsl.\T, ,...-""-"-,2.* As criança apreTdem mais^obsí vaníín fí11?*-25 & na 8PParencia pessoal e prolonsra a vida

    à. As moças tornam-se mais encm+^nr.o * ~ i. . «"«.us animaes alJi aprôsea feiçãotalus,

    NOTA.- Brevemente apoarecerá o fia

    mandal-o para §e|P| S^KE^S™0 FehÍCulG Mechanico do Sr. Chiarini, enfeitado com riqui88imcs mrreicl,a- autus

    -*"'.¦¦ ; - ¦¦".-¦¦ -¦"'-'''

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    - ¦

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