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Subsídios AJS 2017 - Equipe Inspetorial da AJS.
SDB e FMA do Sul do Brasil – Porto Alegre/RS
TEMA GERAL: AS MIL FACES DOS
NOSSOS SENTIDOS
Visão Audição Olfato Paladar Tato
Ambiente: Preparar um painel (pode ser um biombo, um tnt ou um
papel pardo, previamente preparado, para acompanhar os cinco
encontros de modo que no final contemple os 5 sentidos)
Subsídios para a AIS 2017
Subsídios AJS 2017 - Equipe Inspetorial da AJS.
SDB e FMA do Sul do Brasil – Porto Alegre/RS
PRIMEIRO ENCONTRO APRENDER A OLHAR A VIDA COM OS OLHOS DE
DEUS
“Mestre eu quero ver”
(Mc 10,46-52)
Tema: o sentido da visão Ambientação: vendas, espelho, colírio, óculos, quadro de Jesus
Cristo, tarjas com recortes dos olhos de Dom Bosco, Madre
Mazzarello, Maria Auxiliadora.
Canto: Amar como Jesus amou (P. Zezinho) (Acolher as crianças com música de animação)
1. Animador: (Convidar as crianças para
que observem o cenário e digam o que
estão vendo). Neste ano de 2017, em
nossos encontros, vamos refletir a
importância e o grande dom que são os
nossos cinco sentidos. Fomos criados por
Deus e recebemos dele muitas coisas
bonitas! Todo ser humano é um grande
presente, toda a nossa vida é um grande
presente de Deus. E por que será que Deus
deu para cada um de nós, olhos, ouvidos,
boca, nariz e capacidade de sentir, tocar,
cheirar, falar, ver? (deixar que as crianças
falem)
2. Dinâmica: 1. Passar o espelho para que cada um
observe seus olhos, cor, formato etc.
2. Entregar uma folha para que cada um
desenhe seus olhos com as características
próprias e coloque ali o que seus olhos
mais gostam de ver.
3. Pedir que apresentem seus desenhos,
expressando o que mais gostam em seus
olhos;
4. Dividir a turma em dois grupos. Um grupo
recebe as venda e outro fica sem. O
animador venda um grupo depois coloca
em dupla um com venda e outro sem.
5. Fundo musical para concentrar
6. Orientar para que a criança que está de
venda toque no rosto, nos cabelos, nas
mãos da outra criança; porém não pode
falar. Após um tempo troca de par, sem
usar palavras.
7. Após ter feito três ou quatro trocas, pede
que os que estão vendados procurem a
primeira criança com quem estavam de
dupla. Deve reconhecer apenas pelo toque.
8. Partilha da experiência feita.
3. Aprofundando o tema:
A lenda do cavalo cego (em vídeo ou contada) https://www.youtube.com/watch?v=1AtsdAnhCr0
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4. Palavra de Deus: A cura do cego Bartimeu (Mc 10,46-52)
Ouvir o texto
(Re) Contar o texto
Reflexão: Como o cego reconheceu que
era Jesus? O que o cego gritou? Qual foi a
atitude do cego quando disseram que
Jesus o chamava? O que ele pediu a
Jesus? Qual foi a resposta de Jesus?
Será que a cegueira de que fala o texto
da Bíblia é só dos olhos que não
enxergam fisicamente? Nós, às vezes,
será que não deixamos de ver muitas
coisas que acontecem à nossa volta? O
que acham? (deixar que falem)
5. Fazer uma roda de conversa Quais são as lições que o texto bíblico e o
filme/história nos trazem?
Como são tratadas pela sociedade as
pessoas com deficiência visual?
Quais são as cegueiras que o mundo tem
hoje?
O que precisamos ver e não vemos?
6. Referências a Dom Bosco:
Encontro de Joãozinho Bosco com Dom Calosso No final de novembro, sabendo da
presença dos missionários na cidade próxima de Buttigliera, Joãozinho foi participar da Santa Missa e ouvir a pregação. Na volta, pela estrada, se encontrou com o Padre Colosso, que ficou admirado com a presença daquele menino, e perguntou: - “De onde você é meu filho?” - “De Becchi. Vim ouvir a pregação dos Padres Missionários.” Como os Padres Missionários fizeram muitas citações em latim, Padre Colosso lhe perguntou: - “Você entendeu o sermão com todas
aquelas citações em latim?” - “Sim, Padre, entendi, porque minha mãe tem o hábito de fazer bons sermões e por isso, entendi os missionários”. - “Mas será mesmo? Bem, vamos ver: se você me disser algumas palavras do sermão de hoje, vou lhe dar quatro moedas”. Tranquilo, João repetiu todo o sermão dos missionários, direitinho, sem nenhum erro, como se estivesse lendo um livro. Padre Colosso ficou admirado, mas escondeu a emoção e perguntou: - “Como é o seu nome?” - “João Bosco. Meu pai morreu quando eu era criança”. - “E aonde foi à Escola?” - “Aprendi a ler e a escrever com Padre Lacqua, em Capriglio. Gostaria de continuar os estudos, mas meu irmão mais velho não me ajuda de jeito nenhum. Os Párocos de Castelnuovo e de Buttigliera não têm tempo para me ajudar”. - “E para que você gostaria de estudar?” - “Para ser Padre”. - “Diga a sua mãe que vá a Murialdo falar comigo. Quem sabe se a gente, apesar de velho (Padre Colosso estava com 80 anos de idade e os cabelos grisalhos) não pode dar uma ajuda?”
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No dia seguinte, Dona Margarida, sentada à mesa do Padre Colosso, ouviu-o dizer: - “Seu filho é um prodígio de memória. Deve começar a estudar logo, sem perda de tempo. Estou velho, mas tudo quanto puder fazer, eu farei para ajudá-lo”. Ficou combinado que João estudaria com o Capelão, Padre Colosso, não muito longe de Becchi. Voltaria para a casa somente para dormir. E nos momentos de maior aperto nos trabalhos do campo, ele iria ajudar como sempre fez. Assim, de uma maneira misteriosa, João conseguiu de repente o que lhe faltou por tanto tempo: acolhimento paterno, segurança e esperança. E por isso mesmo, aplicou-se aos estudos com muita dedicação e fervor. Reflexão:
O que o P. Calosso viu em Joãozinho Bosco? O que Joãozinho Bosco encontrou no P. Calosso?
7. Referências a Madre Mazzarello:
Maria Domingas Mazzarello, muito antes de ser irmã ou santa, foi criança, uma menina alegre e até levada. Ao longo da sua vida, buscou melhorar muito como pessoa para vencer seus defeitos e poder ficar cada vez mais próxima do que Deus queria dela. Seu apelido em família era Maín; ela era a irmã mais velha de uma família numerosa.
Todas as manhãs caminhava muito para chegar até a Igreja e participar da Missa. Antes, buscava água no poço para deixar para o consumo de sua família. À tarde, quando o povo voltava à Igreja para rezar, Mazzarello não podia ir, pois era muito longe para fazer a caminhada duas vezes ao dia. Então, ela ia até a janelinha do seu quarto na Valponasca, chamava toda a sua família e dali rezava olhando lá longe a torre da Igreja. Enquanto olhava lá na frente a Igreja e pensava em Deus, olhava também a vida das pessoas de seu lugar e entregava a Deus tudo que via!
8. Tempo para que falem...
Animador: Nesta história vemos a importância de olhar para as pessoas, de perceber o que elas têm de bom. Quantos de nós não prestamos atenção nas pessoas, muito menos no que elas nos falam! Podemos nos perguntar o que nós enxergamos hoje enquanto vínhamos para a escola?
9. Compromisso: Escrever em um post-it o que ficou do encontro e
colar no painel.
10. Oração final:
Senhor Jesus, que abriste os olhos do cego Bartimeu, abre meus olhos para que eu possa ver o bem presente em cada pessoa. Ensina-me a
olhar aquilo que me faz crescer e ser uma pessoa melhor. Amém.
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SEGUNDO ENCONTRO APRENDER A OUVIR A PALAVRA DE DEUS EM
NOSSA VIDA
“Tudo ele tem feito
bem. Fez os surdos
ouvirem e os mudos
falarem”
Tema: O sentido da audição
Ambientação: fone de ouvido, Bíblia, Jesus Cristo, Imagem ou
quadro de Maria.
1. Palavra de Deus: “Efatá” que
significa abre-te (Mc 7,31-37)
Acolher as crianças com músicas animadas
Animador: Vamos observar o que temos em
nosso cenário. No encontro passado
refletimos sobre o sentido da visão. Neste
vamos aprofundar a importância da audição.
2. Dinâmica: Esta brincadeira é interessante que
seja feita no pátio.
(devem ser espalhadas balas por
vários locais no pátio)
Dividir em pequenos grupos.
Cada grupo será um tipo de animal:
gato, cachorro, galinha, ovelha...
Após a separação por espécie, cada
espécie vai escolher um membro que
será a mãe.
Os animais devem se comunicar
usando a linguagem da espécie, não
podem usar a palavra.
Dado o sinal, os animais devem se
espalhar e procurar o tesouro; quando
encontram não podem pegar, devem
chamar a mãe para que esta pegue.
Conclusão:
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Quais dificuldades o grupo encontrou?
Porque foi difícil?
Por que é importante o sentido da
audição?
Dar tempo para saborear as balas
encontradas
Retorna para o lugar do encontro
3. Iluminação Bíblica:
Nos mesmos grupos realizar a leitura do
texto de Mc 7,31-37.
Seguindo os seguintes passos:
De quem o texto está falando?
Quem é o personagem central?
Quais foram as atitudes de Jesus?
Será que nós ouvimos bem tudo que
precisamos?
A reflexão de cada grupo deve ser
apresentada no grande grupo. O assessor
pode ajudar as crianças a entender o sentido
simbólico do texto sobre todos necessitarmos
abrir os ouvidos e também sobre o sentido da
saliva para que não cause espanto às
crianças o fato de Jesus se utilizar deste
meio. A saliva que é, na Bíblia, a própria
Palavra de Deus que se faz ouvir em Jesus.
É a Palavra de Jesus que nos fala e cura.
Abre os nossos ouvidos para o anúncio do
Reino.
4. Roda de conversa:
Animador: Hoje estamos refletindo sobre o
sentido a audição. Nós fizemos uma
dinâmica e lemos e ouvimos a Palavra de
Deus. Vamos imaginar que aqui no grupo
tivesse alguém que não ouvisse. Como nós
contaríamos esta história ou como
realizaríamos a dinâmica? (deixar que
falem...). Alguém conhece alguma pessoa
que não escuta? Como a sociedade trata as
pessoas com dificuldade auditiva?
A surdez pode não ser só física, pode ser
também do coração. Vamos dar um exemplo
(pegar o fone de ouvido); quando estamos
com fone de ouvido ou preocupados com
outras coisas, nós conseguimos ouvir as
pessoas? Ou quando falamos todos juntos,
conseguimos ouvir nossos professores? Uma
pessoa com deficiência auditiva pode
desenvolver talentos especiais?
Vamos assistir a um pequeno filme que nos
prova isto:
A garota surda e o Violino
https://www.youtube.com/watch?v=mLCkf0b
Rgwg
5. Referências salesianas
Animador: Precisamos educar nossos
ouvidos para que ouçam coisas boas, como
Dom Bosco que, no sonho dos 9 anos,
escutou a frase dita pelo próprio Jesus
Cristo: “Não é com pancadas que deves
conquistar os amigos, mas com o amor no
coração”
Maria Mazzarello, já era uma jovem quando
teve uma visão de um grande colégio com
muitas meninas que brincavam e ela ouviu
uma voz que dizia: “A ti as confio”.
6. Oração final:
Neste momento cada um feche seus olhos, eleve seu pensamento a Deus e ouça uma palavra que
Ele está lhe dizendo. Aqui, se as crianças não conseguem abstrair esta proposta, o assessor
pode falar suavemente a seus ouvidos uma frase de encorajamento, enquanto elas têm os olhos fechados. Por exemplo: “Deus te ama”, “Você é
especial aos olhos de Deus”... Depois cada um pode escrever uma palavra
marcante do encontro no post-it para colocar no painel.
Enquanto isso, toca a música: ‘amar como Jesus amou’ do P. Zézinho.
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TERCEIRO ENCONTRO TOCAR A VIDA COM CUIDADO E AMOR
“Jesus logo percebeu
que uma força tinha
saído Dele” (Mc 5,30)
Tema: Mãos que tocam e sentem (Tato)
Ambientação: gravuras de mãos, celular, tablete,
folhas A4, Bíblia, Jesus Cristo, Ir. Maria Troncatti.
Palavra de Deus: “Jesus logo percebeu que uma força
tinha saído dele” - Mc 5,21-43
1. Música de animação:
Convidar que as crianças fiquem de duplas para cantar a música com gestos:
Olhei pra você e vi, você refletindo o amor. (2x) Você tem a cara do amor, você é um amorzinho Você tem a cara do amor, você é um xuxuzinho
Animador: Retomar os encontros passados para ver o que já aprendemos
sobre os sentidos. Hoje nosso tema é o tato. Onde se encontra o tato? Em
nossas mãos.
Passar uma caixa encapada com um buraco onde eles consigam apenas colocar a mão
Na caixa, vários elementos que vão sendo trocados sem que eles vejam o que é para que
percebam a diferença: áspero, duro, mole, frio, quente, seco, molhado...
Após a passagem da caixa, convidar para que cada um observe sua mão, depois compare
com a mão do colega: diferenças e semelhanças.
Pedir que escolham uma cor de tinta guache e pinte sua mão, depois carimbe com sua
mão no painel, ao lado escreve o que mais gosta de fazer com sua mãos.
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2. Iluminação Bíblica: A cura da mulher e
da menina – Mc 5,21-43
Após a leitura dinâmica do texto, o animador propõe
algumas questões:
Quem são os personagens principais da
história?
O que aconteceu com a mulher?
Como eram tratadas as mulheres?
Quem toma a iniciativa?
Qual é a atitude de Jesus?
Como Jesus cura a menina?
Animador: No tempo de Jesus as mulheres
sofriam muita discriminação. Jesus agia diferente das pessoas do seu tempo. A mulher teve
coragem de tocar no manto de Jesus exatamente porque ele era a esperança que apareceu em
sua vida. Tocar é algo muito íntimo, exige confiança. A mulher tinha tanta fé que sabia que
apenas por tocar o manto de Jesus seria curada. O pai da menina, igualmente, sabia que só
Jesus podia fazer algo pela sua filha. A fé dos dois era muito grande! Mas, e hoje quais são as
discriminações que a sociedade sofre? Temos fé suficiente em Jesus? O que a fé nele pode fazer
em nossa sociedade? (deixar que falem)
Vamos olhar o cartaz que fizemos onde colocamos o que mais gostamos de fazer com nossas
mãos (colocar um fundo musical). É bom termos mãos? E se não tivéssemos mãos? Como
poderia ser a nossa vida?
Vamos ver um exemplo concreto de um jovem chamado Tony Melendez; é um filme bastante
antigo, mas que tem muito a nos ensinar.
https://www.youtube.com/watch?v=dvFMBXNcXcU
Animador: Acabamos de assistir a este filme. O que mais nos tocou? Como o personagem
aprendeu a lidar com a sua limitação? (dar tempo para que falem)
Canto: Eu quero acreditar (355 – Cantando em Sintonia)
3. Referências salesianas
“Chegou uma mulher branca, mais feiticeira que todos os feiticeiros: passagem livre para
ela e para todos os que estiverem com ela”. Foi deste modo que ressoou o toque do tambor na
selva, nos arredores do povoado de Mendes, em uma noite de dezembro de 1925. Ir. Maria
recebeu o título de ‘feiticeira’ por ter levado a bom termo com sucesso uma intervenção cirúrgica
de uma indígena Shuar, filha do cacique que chegara com uma bala de fuzil alojada no seio há
quatro dias e que e estava infeccionando todo o corpo.
Na presença de uma dezena de homens da selva, armados e ameaçadores, Irmã Maria,
com uma pequena faca que costumava trazer sempre no bolso, esterilizada com água fervente,
especialmente com grande e forte oração, Irmã Maria venceu o desafio imposto pelo cacique: “se
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não curar, não passarás por aqui e nós mataremos todos vocês”. Depois de alguns dias, a
menina retornava sã e salva ao seu clã.
Mais tarde se entendeu que a expressão ‘passagem livre para ela e para todos os que
estiverem com ela’ significava ‘passagem livre’ ao Espírito de Deus, que haveria de servir-se
deste fato para fazer chegar a Palavra de salvação a quem ainda não conhecia o Evangelho. Este
é o início de uma esplêndida, dolorosa e sofrida aventura missionária, com raízes num passado
distante.
Animador: Na vida salesiana muitos milagres foram feitos através das mãos de muitas irmãs e
de muitos salesianos.
Esta história quer nos ensinar que Deus deu para cada uma nós dons especiais;
precisamos descobri-los e desenvolvê-los. Irmã Maria usou todos os dons que Deus lhe tinha
dado e um foi o de ser enfermeira. Como enfermeira, fez muito bem entre os indígenas shuar no
Equador.
4. Compromisso:
Nesta semana, vamos usar nossas mãos para fazer algo de bom a quem precisar de nós.
- Ajudar a mãe em casa - ajudar algum colega que esteja precisando - etc...
5. Oração final:
Meu Deus, meu irmão e meu amigo, quero agradecer-te pelas minhas mãos. Estas mãos com que posso APLAUDIR quem me faz sentir contente e feliz.
Estas mãos com que posso AJUDAR alguém que precisa de mim. Estas mãos com que posso DIZER ADEUS ou FAZER AS PAZES; DAR e ser generoso
com os outros; PEDIR AJUDA quando preciso. Estas mãos com que posso ABRAÇAR e CONSOLAR a quem está triste ou chora. Estas mãos com que posso BRINCAR com os amigos; CONSTRUIR e INVENTAR,
DESENHAR e ESCREVER muitas histórias. Amém.
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QUARTO ENCONTRO JESUS DÁ NOVO SABOR À VIDA
“E o perfume encheu
a casa inteira” (Lc 7,36-50)
Tema: Nossos 5 (cinco) sentidos, dons de Deus
para o bem. Paladar e Olfato, sensibilidade para
sentir o amor de Deus.
Ambientação: Alguns tipos de sucos ou alimentos,
vendas, perfume, Bíblia, Jesus Cristo, Domingos Sávio,
Papel A4 e canetas.
Dinâmica
Animador: Nós já vimos o quanto nossos
sentidos são importantes. Hoje vamos refletir
sobre dois sentidos: o paladar e olfato. Para
sentir o sabor dos alimentos é necessário
somente o paladar ou outros sentidos
também? Quais?
Material necessário:
Vendas para os olhos.
4 tipos diferentes de suco de frutas
enumerados de 1 a 4
1 copo grande de água.
4 copos pequenos enumerados de 1 a
4.
Procedimento:
Coloque no copo 1 uma pequena
quantidade do suco 3; no copo 2 o
suco 1; no copo 3 o suco 4 e no copo
4 o suco 2.
Faça seu amigo tapar o nariz e provar
cada um dos sucos. Ele deverá dizer
de qual fruta é feito cada suco. Lavar a
boca com água após cada prova.
Você registra os sabores que ele
sentiu e os sucos correspondentes na
tabela abaixo.
Repita o procedimento, mas agora o
amigo deverá estar só com os olhos
vendados para provar novamente
cada um dos sucos na mesma ordem.
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Resultado: Cada dupla de alunos preencherá a seguinte tabela registrando os sabores
percebidos em cada situação:
Sabores dos sucos provados
Situação 1º suco 2º suco 3º suco 4º suco
Olhos vendados
e nariz tampado
Olhos vendados
Conclusão: espera-se que as crianças percebam que para melhor reconhecer um sabor,
precisamos do olfato, além do paladar. A mesma dinâmica pode ser realizada com outros tipos de
alimentos se for mais viável.
Iluminação Bíblica: A pecadora perdoada (Lc 7,36-50)
Aprofundando o texto:
Contar a história
Quem é o personagem central do texto?
Como eram tratadas as mulheres na época de Jesus?
Por que a mulher derramou perfume caro aos pés de Jesus?
Qual é mensagem deste Evangelho para mim, criança, que quero ser seguidora de Jesus?
Animador: O gesto da mulher, usando perfume para expressar sua fé em Jesus, é gesto de
carinho, dedicação. O perfume sempre torna um lugar mais agradável, assim como o próprio
Deus. Deus é o perfume da nossa vida. Sentados em círculo, vamos massagear as mãos uns dos
outros, demonstrando nosso carinho.
O assessor deve preparar as crianças para que vivam este momento com respeito e
tranquilidade. No lugar do perfume, pode ser usado algum óleo perfumado.
Animador: Na história da salvação percebemos que o óleo é algo muito significativo. Era usado
para urgir reis e sacerdotes. Até hoje costumamos usar o óleo para ungir as crianças no batismo,
os jovens no Crisma e os doentes. Se derramarmos óleo no chão ou em outro lugar, o óleo
mancha; isto quer dizer que a graça de Deus na nossa vida é algo muito forte como o óleo.
Dom Bosco, quando criança, fez uma experiência não muito positiva com o óleo de cozinha,
uma vez que a família era muito pobre e o óleo custava caro. O que o salvou foi a sua capacidade
de falar a verdade.
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Referência salesiana
A MANCHA DE ÓLEO QUE SE ESPALHA
Toda quinta-feira, Margarida
vai a Castelnuovo vender queijos,
frangos e verduras. Regressa com
velas, farinha, sal e algum
presentinho para os filhos, os quais,
ao cair da tarde, lhe vão ao encontro,
galopando colina abaixo... Certa vez,
durante uma puxadíssima partida de
bilharda, o pequeno cilindro de
madeira foi parar em cima do
telhado. — Sobre o armário da
cozinha tem outro — diz João. Vou buscá-lo. E sai correndo. Mas o armário é alto. Precisa subir
na cadeira. Levanta-se na ponta dos pés, estica bem o braço, esbarra no vidro do azeite que está
no armário, mandando-o ao chão.
O azeite se espalha por sobre as lajotas vermelhas. Vendo que não volta, José corre para
junto do irmão. Constata o desastre. Leva a mão à boca: — Quando a mãe voltar... Tentam
remediar. A vassoura entra em ação. Recolher os cacos é fácil. Mas a mancha de óleo... Essa
aumenta como o medo. João fica meia hora em silêncio. Depois, tira do bolso o canivete, vai à
cerca viva, corta uma vareta bem flexível e põe-se a um canto a trabalhá-la. Enquanto isso, bota
a cuca a funcionar: estuda as palavras que irá dizer à mãe. Finalmente, a casca da varinha está
bem trabalhada: tem frisos e pequenos desenhos.
Ao pôr do sol, lá se vão ao encontro da mãe. José, temeroso, conserva-se atrás. João, ao
invés, corre: — Oi, mãe! Como está? — Bem. E você? Como se portou? — Hum, mãe, olhe aqui
— e lhe mostra a vara enfeitada. — Que foi que aprontou? — Desta vez mereço mesmo que me
bata. Por infelicidade, quebrei o... — e foi contando de um só fôlego tudo quanto lhe acontecera.
— Trouxe logo a vara. Mereço mesmo — e lhe passa às mãos a vara, enquanto desde baixo,
com olhos doridos e astutos, encara, maroto, a mãe.
Margarida contempla-o por alguns instantes. Depois explode numa risada e ri-se também
Joãozinho. Tomando-o pela mão, vão subindo para a casa: — É, Joãozinho! Vejo que está
ficando um espertalhão! Sinto muito pelo vidro que quebrou. Mas estou satisfeita porque me disse
a verdade. Doutra vez, cuidado: o azeite custa caro.
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Compromisso:
Animador: Diante do que vimos e ouvimos, qual será o compromisso para esta semana?
- Dar tempo para que escrevam.
Oração:
Animador: Com nossas mãos que foram ungidas vamos nos abençoar reciprocamente. Coloque
sua mão direita no ombro do colega e a mão esquerda levante para os céus, pedindo as graças
necessárias para colocarmos em prática tudo o que conseguimos aprender em nossos encontros
de formação. Repitam a bênção:
O Senhor te abençoe e te guarde, mostre seu rosto e te dê a paz.
Amém.
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