revista só futebol 02
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Trieste traz de Moscou a inspiração
para seu estádio
Pedaço daeuroPa
ANO 1 • EDIÇÃO 2 • 2014 • R$10,00
CaMPeoNaTo
BRASILEIRODepois da pausa, ele está de volta
SuBurBaNa
Entrevista exclusiva com o
atacante do Atlético
MARcELOBOLt
Quem é quem no futebol amador
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5• Revista Só Futebol •
OLIk cOMuNIcAÇÃOR. Pamphylo D’Assumpção, 908
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retirar produtos, comercializar espaços publicitários
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Olik Comunicação, situada na cidade de Curitiba.
Copa acabou. Não da forma como quería-
mos, mas, ainda sim, ela deixa saudades. O
clima de Mundial, todas as partidas, os es-
trangeiros pela cidade... Agora a vida segue
seu ritmo normal. Apesar disso, o coração
continua batendo forte (e ainda mais for-
te) para quem é fã de futebol: o Brasileirão
está de volta! Nesta edição da Revista Só futebol, fizemos um
apanhado de como as coisas estavam antes da pausa e o que
os times esperam das próximas rodadas. Conversamos ainda
com Marcelo, destaque do Atlético, que nos contou sobre sua
história e seus sonhos. Fomos em busca de Régis, ídolo para-
nista, para saber por onde ele anda, o que tem feito, e como vê
o futebol paranaense hoje.
Quanto às nossas jovens promessas, conversamos com
a equipe do Coritiba sobre o novo formato de peneira usado
pelo time. Batemos um papo com Dionga sobre sua trajetória
com o futebol e pedimos seus pitacos a respeito dos princi-
pais times do Brasileirão.
Novidade da Só futebol, também estamos com uma pági-
na do Facebook (Facebook.com/revistasofutebol)! Por lá você
confere notícias sobre o universo do nosso esporte favorito e
ainda acompanha promoções imperdíveis.
Seja bem-vindo à nova edição da Revista Só futebol!
A
EDItORIAL
6 • Revista Só Futebol •
SuMáRIO
20
NoSSa CaPafOtOS: Divulgação e Foto
Digital Produções
MONtAGEM: Lais Pancote
Trieste traz da Rússia a tecnologia
para seu estádio
Pedaço daeuroPa
ANO 1 • EDIÇÃO 2 • 2014 • R$10,00
CaMPeoNaTo
BRASILEIRODepois da pausa, ele está de volta
SuBurBaNa
Entrevista exclusiva com o
atacante do Atlético
MARcELO-BOLt
Quem é quem no futebol amador
BrasileirãoO campeonato brasileiro
está de volta e os destaques dos
times paranaenses estão prontos
para mostrar seu talento em campo
08
14 entrevistaMarcelo, atacante do
CAP, em uma conversa descontraída
sobre esporte e sua carreira
26 MundialCom apenas 14 anos,
curitibana é gandula do jogo de
estreia do Brasil contra a Croácia
34 FuteBol 7Antes conhecido como
futebol society, o futebol 7 ganha
destaque entre os jogadores
Por onde andaO ex-goleiro Régis
se dedica aos negócios em
outra capital
28
20 CoPaA vitória da
Alemanha e um panorama de
como foi o Mundial em Curitiba
32 saúdeAs lesões na
coluna afetam atletas de
diferentes esportes
7• Revista Só Futebol •
54
40
14
40 iMPrensaImagens incríveis de
um fotojornalista paranaense
46 FuteBol de BaseAs tradicionais peneiras
do futebol de base ganham novas
estratégias no Coritiba
50estruturaO novo campo do Trieste
tem ainda mais estrutura para os
jogadores que se destacam por lá
54 PerFilDionísio Filho, o Dionga,
e seu talento e sinceridade,
dentro e fora dos campos
58 interiorCascavel promete
ser destaque na Série B do
Campeonato Paranaense
60 suBurBanaOs times das Séries A
e B da Suburbana se preparam
para entrar em campo
8 • Revista Só Futebol •
BRASILEIRÃO
O Brasileirãovoltou
Após aproximadamente 1.079 horas parada, a bola voltou a rolar. Saiba o que
esperar de Atlético, coritiba e paraná
o dia 15 de julho, a bola começou a rolar na Série B e, no dia 16, na
Série A. Durante a pausa para a Copa do Mundo, o que rolou com o
seu time? Quais as expectativas? Lembra como parou? Nada como
retomar a competição com todas as informações frescas na cabeça.
Após 45 dias de intervalo, aproximadamente 1.079 horas parados,
saiba como estão Atlético Paranaense e Coritiba para o retorno à
Série A, e o Paraná para tentar a recuperação na Série B.N©
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9• Revista Só Futebol •
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atlétiCo ParanaenseNa pausa para a Copa do Mundo,
o Furacão teve 11 dias de folga.
Após esse período, treinou no CT
Barcelos, em Curitiba, já que a se-
leção da Espanha estava utilizando
a infraestrutura do CT do Caju. A
notícia mais impactante da pausa
foi a contratação do técnico Doriva,
campeão paulista com o Ituano em
2014, e que tem no currículo, como
jogador, a disputa de uma Copa do
Mundo, em 1998. “Estou muito fe-
liz de chegar a um clube como o
Atlético Paranaense. Estou moti-
vado para trabalhar e vamos fazer
com que o time siga jogando bem.
Quero agregar para a equipe e se-
guir evoluindo a cada jogo”, comen-
tou o treinador quando anunciado,
no dia 16 de junho.
Foram três semanas para tra-
balhar com a equipe. “Acho que
tivemos uma evolução e foi impor-
tante o crescimento que o grupo
apresentou. Temos um time jovem e
que sabe jogar muito bem em velo-
cidade, mas temos que amadurecer
as situações em que a equipe pre-
cisa propor o ritmo da partida”, ava-
liou o comandante.
O novo treinador espera ter im-
posto sua filosofia de jogo nos no-
vos comandados. “O time tem que
ser competitivo. Precisamos nos
preparar bem para ter um espírito
de ‘briga’, a luta pela vitória sem-
pre, independentemente da situ-
ação e do resultado. Quero uma
equipe bem equilibrada na defesa,
no meio e no ataque. O time pre-
cisa saber o que quer dentro de
campo, mostrar um perfil vencedor,
mas sempre jogando com a devida
precaução que temos que ter du-
rante os jogos”, afirmou. O treinador
exaltou ainda a compreensão dos
jovens atletas ao que foi solicitado.
“Evoluímos bastante. Acho que os
“O time tem que ser cOmpetitivO.
precisAmOs NOs prepArAr Bem pArA ter
um espíritO de ‘BrigA’, A lutA pelA vitóriA
sempre, iNdepeNdeNtemeNte dA situAçãO
e dO resultAdO. querO umA equipe Bem
equiliBrAdA NA defesA, NO meiO e NO AtAque."
Doriva, técnico do Atlético Paranaense
10 • Revista Só Futebol •
Mercado furacão
BRASILEIRÃO
jovens assimilam rápido as coisas.
Passamos para eles algumas situ-
ações que precisamos ter, como
posse de bola e qualidade para
administrá-la no campo adversário.
Cobrei muito e pude ver que eles
conseguiram cumprir essa meta.
Isso me agrada”, concluiu Doriva.
Quem chega:
Derley (Náutico) e Dellatorre (QPR-ING)
Quem sai:
Manoel (Cruzeiro), Felipe (Figueirense) e Zezinho (Chapecoense)
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noMe: Weverton Pereira da Silva
idade: 26 anos
nasCiMento: 13 de dezembro de 1987
altura: 1,89 m
Pé: Destro
destaque ruBro-negroO grande nome do Atlético Paranaense é
seu goleiro, Weverton. O camisa 12, número
escolhido pelo próprio arqueiro, nasceu em
Rio Branco, no Acre, e chegou ao Furacão
em 2012, após destacar-se na Portuguesa.
Apesar da desconfiança da torcida com sua
chegada, o jovem jogador de 26 anos foi aos
poucos ganhando a torcida até tornar-se
unanimidade nos dias de hoje.
Além de mostrar reflexos apurados e bom
posicionamento, características que rendem
defesas espetaculares e consideradas de
nível dificílimo, Weverton chama a atenção
por um ponto não muito comum para os jo-
gadores de sua posição: a grande habilidade
em jogar com os pés.
Na última partida do Rubro-Negro antes
da parada da Copa, na vitória por 3 a 1 diante
do Figueirense em Florianópolis, o arqueiro
fez pelo menos quatro defesas espetacu-
lares que garantiram o resultado. Por esses
fatos, tem o respeito da torcida e de seus
companheiros e é o capitão do Furacão.
11• Revista Só Futebol •
Mercado coxa
"NOssO grupO tem quAlidAde, AgOrA já cOm
OutrO tipO de trABAlhO e de metOdOlOgiA.
esperAmOs que essA equipe NOs dê um retOrNO
e NãO é pArA dAqui A pOucO, é pArA ONtem."
Celso Roth, treinador do Coritiba
Quem chega:
Hélder (Bahia), Elber (Cruzeiro) e Martinuccio (Cruzeiro)
Quem sai:
Victor Ferraz (Santos), Moacir (Figueirense – não passou no teste e
apresentou problema cardíaco), Abner (rescisão), Roni, Diogo e JajáCoritiBa
Celso Roth salientou os principais
pontos trabalhados na parada para a
Copa. “A bola parada a favor, contra,
faltas, arremesso lateral, isso tem
que ser muito bem trabalhado. Vimos
na Copa que ainda se toma gol de
lateral. Temos que cuidar disso”, co-
mentou o treinador do Coritiba.
A equipe acabou perdendo al-
guns atletas na movimentação do
mercado, mas trouxe três reforços,
o principal deles é o meia-atacante
Martinuccio, que chega do Cruzeiro.
“Não conseguimos repor o elenco
como gostaríamos. Queríamos ter
a possibilidade de outras contrata-
ções, mas, neste momento, não te-
mos e não vemos no mercado uma © F
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situação clara que possa vir a nos
ajudar”, avaliou Roth.
No período de intervalo, o
Coritiba ficou concentrado no CT
da Graciosa e venceu dois jogos-
-treinos, contra o Foz do Iguaçu e
contra o Camboriú. “Nosso grupo
tem qualidade, agora já com outro
tipo de trabalho e de metodologia.
Esperamos que essa equipe nos dê
um retorno, e não é para daqui a
pouco, é para ontem. Quando con-
seguimos a vitória, que poderíamos
ter embalado, o campeonato parou.
Agora, começa tudo de novo”, des-
tacou Celso Roth.
12 • Revista Só Futebol •
BRASILEIRÃO
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Paraná CluBeNo período de pausa da competi-
ção, a equipe paranista realizou diver-
sas atividades com as categorias de
formação, buscando uma integração
e quem sabe possíveis reforços para
a equipe principal. “É importante ob-
servar os atletas em campo e também
conhecer melhor os jogadores que
temos na base. Buscamos essa inte-
gração para fortalecer mais o clube”,
avaliou o técnico Claudinei Oliveira.
O treinador comentou sobre a pre-
paração para o retorno da competição.
“Foi um período de muito trabalho,
destaque CoxaÍdolo. É a melhor palavra que pode definir o senti-
mento da torcida coxa-branca para com Alex. Craque de
habilidade, técnica e posicionamento invejável, o meia
iniciou sua carreira nas categorias de base do Coritiba
e é torcedor declarado do alviverde paranaense. Após
explodir para o futebol, rodou por times do Brasil e foi
para a Turquia, onde também fez seu nome e tornou-se
ídolo, mas nunca escondeu sua vontade de retornar ao
Coritiba e aposentar-se no time do coração.
Em 2013, retornou ao verdão de tantas glórias. No
mesmo ano, conquistou seu primeiro título com a equipe,
o de campeão Paranaense. Por tudo o que fez e por onde
foi, levou o nome do Coxa e é respeitado pela torcida.
Este ano, anunciou sua aposentadoria ao término
do Campeonato Brasileiro. Aos 36 anos, Alex aproveita
seus últimos momentos em campo. Apesar da idade,
mostra que tem coisas que não mudam. Especialista
em bolas paradas e com passes precisos, além, claro,
de muitos gols, é sem dúvida o grande nome do Coxa
para a temporada e a esperança da torcida alviverde.
noMe: Alexsandro de Souza
idade: 36 anos
nasCiMento: 14 de setembro de 1997
altura: 1,74 m
Pé: Canhoto
13• Revista Só Futebol •
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Oliveira lamentou a situação fi-
nanceira tricolor, o que atrapalhou
a intertemporada. “Perdemos trei-
nos que seriam mais elaborados e
com as negociações e reuniões
empenho e comprometimento. No
início, fizemos mais treinos e tes-
tes físicos. Mas depois a ênfase
foi total em atividades técnicas e
táticas”, explicou o comandante.
Paraná. Após explodir no Tricolor,
rodou por grandes clubes do ce-
nário nacional e tentou a sorte em
alguns times da Ásia.
Em 2012, retornou ao Paraná
Clube e, desde então, tem sido
referência no meio de campo da
destaque triColorLúcio Flávio é cria tricolor. Surgiu
para o futebol no Paraná em 1997,
aos 18 anos. Apontado como cra-
que, o jogador é um meia clássico,
de técnica refinada e bom passe. É
o grande articulador de jogadas do
noMe: Lúcio Flávio dos Santos
idade: 35 anos
nasCiMento: 3 de fevereiro de 1979
altura: 1,75 m
Pé: Destro
dos atletas, acabamos tendo um
tempo mais curto para trabalhar.
Mas não adianta lamentar, temos
que confiar na superação do gru-
po”, concluiu Claudinei Oliveira.
equipe, que busca retornar à Série
A. Dono de uma bola parada fatal, é
a grande esperança do Tricolor para
se recuperar na competição e voltar
à elite do futebol. Respeitado pelos
torcedores, é o capitão da equipe e
torcedor declarado do Paraná.
14 • Revista Só Futebol •
Bolt furacãoAtacante Marcelo é comparado ao grande nome da velocidade usain Bolt. De origem
humilde, o jogador é destaque do Rubro-Negro
O mundo dá voltas. Um ditado
antigo, que faz muito sentido
no universo do futebol. Em um
momento você pode estar por
baixo, mas a vida prega peças
e a qualquer instante o mundo
gira e você vai para o topo – às
vezes, até de forma estranha e inesperada. Há quem
acredite que o grande segredo para essa reviravolta
é a autoconfiança do atleta.
Narrativas comuns no meio da bola, de superação
de obstáculos, de infância difícil, mas que podem ter
final feliz. A história do atacante Marcelo Cirino, de 22
anos, do Atlético Paranaense, está longe do final, mas
já conta com muita emoção e reviravoltas, e aponta
para a conquista daquele velho sonho de infância de
ser um grande jogador de futebol.
O atleta é bicho do Paraná, nasceu em Maringá, e teve
uma infância difícil. De família humilde, viu o pai batalhar
para vencer na vida e tentar dar o melhor para a famí-
lia. Por alguns momentos, chegou a passar necessida-
de. Viveu um período conturbado com a separação dos
pais, o que dificultou seu crescimento. Por sorte, veio a
reconciliação e, aos poucos, as coisas começaram a se
encaixar. “Agradeço por tudo o que passei. Foi o que me
fez crescer e me tornou mais forte”, lembra o jogador.
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ENtREvIStA
14 • Revista Só Futebol •
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15• Revista Só Futebol •
“AgrAdeçO pOr
tudO O que
pAssei. fOi O que
me fez crescer
e me tOrNOu
mAis fOrte.”
MARcELO cIRINO22 anos, atacante do Atlético paranaense
15• Revista Só Futebol •
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16 • Revista Só Futebol •
Bate-pronto
família:
Tudo
Atlético paranaense:
Especial
treinador:
Wagner Mancini
Gol:
Atlético-PR x Guarani, em 2012
com quem gostaria de ter jogado:
Ter jogado mais com o Romário
Local:
Minha casa
Gol mais bonito:
Palmeiras x São Paulo, em 2002
comida:
Arroz, feijão e carne
filme:
Golpe Baixo
Ídolo:
Cristiano Ronaldo
Sonho:
Real Madrid
Marcelo:
Um cara divertido
ENtREvIStA
acontecer. “Eu jogava na escola e, certo dia, um ami-
go me chamou para treinar em uma escolinha nova
que precisava de gente. Não tinha dinheiro para me
deslocar, então ia de bicicleta ou a pé mesmo. Em
2004, parei de jogar e fiquei um ano sem treinar,
Quando criança, tinha como passatempo favorito
a bola e até fugia da escola para poder jogar com os
amigos. Na rua, qualquer objeto servia para ativar a
imaginação e já visualizar um campo de futebol com-
pleto. Foi nesse sonho que as coisas começaram a
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17• Revista Só Futebol •
devido aos problemas dos meus
pais. Depois que retornei, tive uma
passagem pelo time do Maringá,
na parceria com a ADAP, e depois
fui para outra escolinha, onde me
destaquei”, explica o atacante.
Foi então que sua vida mudou.
As boas atuações chamaram a
atenção e um observador técnico
de um grande time apareceu. “Foi
em 2008. Apareceu o Ticão, que
era olheiro do Atlético Paranaense
e me chamou para fazer um teste.
Cheguei ao clube naquele ano e lá © S
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estou até hoje”, relembra Marcelo.
Sua chegada foi conturbada. Muito
jovem, por várias vezes não quis
ficar no clube e gostaria de voltar
para a cidade-natal para ficar com
seus pais. Foram pessoas importan-
tes que o fizeram mudar de ideia. “O
Marquinhos Santos, treinador do
Bahia hoje, me ajudou muito. Assim
como o Ticão”, comenta Marcelo, em
tom de agradecimento. “Foram mo-
mentos difíceis, mas que serviram
para o meu crescimento.”
Adaptado ao novo time, Marcelo
“fiz meu primeirO gOl
NO prOfissiONAl, NO
diA 15 de NOvemBrO de
2009, diA dO ANiversáriO
dA miNhA mãe.”
viu ali crescer a chance da sua car-
reira. Fez parte da equipe vice-cam-
peã da Copa São Paulo, em 2009.
Em sua estreia na equipe principal,
uma derrota para o Atlético Mineiro
por 4 a 0 em plena Arena. “Isso foi
no mês de julho. Só fui ter outras
oportunidades em outubro. Lembro
que fui para um jogo contra o
Fluminense, e nem esperava aquilo.
Foi então que fiz meu primeiro gol
no profissional, no dia 15 de novem-
bro de 2009, dia do aniversário da
minha mãe”, lembra o jogador.
18 • Revista Só Futebol •
reviravoltas Em 2010, uma lesão no iní-
cio da temporada atrapalhou sua
sequência e foram poucos jogos no
ano. Foi então que aconteceu a pri-
meira reviravolta na vida de Marcelo.
“Em 2011, por questões burocráti-
cas, fui emprestado para o Vitória,
da Bahia. Meu contrato estava para
vencer e eu não queria renovar,
pois era outra diretoria e eu não me
sentia feliz ali. No Vitória, alternei
bons e maus momentos”, comenta
Marcelo. Em 2012, o atacante retor-
nou para o Furacão. “Voltei em ja-
neiro e meu contrato encerrava em
março. Havia mudado o presidente
e o senhor Mario Celso Petraglia
me chamou com meus empresários
para renovarmos. Foi mais um ano
de altos e baixos, que acabou de
forma positiva para mim”, afirma.
Foi quando, pela segunda, vez o
destino apareceu na vida do jogador
e uma nova reviravolta aconteceu.
“É até difícil falar de 2013. Foi um
ano espetacular. Um ano que vou
levar comigo para sempre”, destaca
o atacante que foi peça fundamen-
tal para ajudar o Atlético Paranaense
fazer a quinta melhor campanha no
Brasileirão e assegurar uma vaga na
Libertadores da América 2014.
18 • Revista Só Futebol •
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ENtREvIStA
19• Revista Só Futebol •
destaqueAos 22 anos, Marcelo é o grande
destaque do Furacão. O resultado
é o assédio de outros clubes do
Brasil e do exterior que começam
a surgir. Apesar disso, o jogador
se diz tranquilo e ainda não acre-
ditar em tudo o que aconteceu em
sua vida de forma tão repentina,
como a eleição de atleta revela-
ção do Brasileirão 2013. “A ficha
ainda não caiu! Às vezes, vou ao
computador e olho alguns vídeos
para ver se ela cai. Foi um ano re-
almente maravilhoso o de 2013. Eu
não me considero esse cara. Meu
foco é o time. Pode até ser que eu
seja para os adversários e que eu
chame a atenção pelo que eu fiz,
mas não me considero o principal
jogador. O Atlético tem grandes
nomes, alguns que estão chegan-
do e que também farão muito pelo
clube. Eu me considero mais um
e só quero ajudar”, avalia o atle-
ta. Seus sonhos parecem ter co-
meçado a se realizar. “Sonho em
conquistar mais títulos e espero
poder ajudar ainda mais a minha
família. O mais importante é ter
saúde, o resto é consequência”,
explica Marcelo.
Como jogador, tem como prin-
cipal característica a velocidade.
Foi justamente isso que fez surgir
uma comparação entre os torce-
dores e um apelido: Marcelo Bolt.
“Acho que não tem comparação.
O cara mais rápido do futebol
não chegaria perto do Usain Bolt.
Mesmo assim, fico feliz pela com-
paração, pois é um atleta excep-
cional e um cara sensacional. Fico
contente, mas estou longe de ser
um Bolt”, conclui Marcelo.
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20 • Revista Só Futebol •
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teve cOpAem curitiba
O Mundial teve momentos marcantes na capital e fez a alegria de curitibanos e turistas
aqui a 50 anos, pode ser que as pessoas não se lembrem
da escalação da guerreira seleção argelina da Copa do
Mundo de 2014. Pode ser, também, que nenhum curitiba-
no consiga dizer de cabeça os nomes das seleções de Irã e
Nigéria. Por mais que detalhes dos jogos
fiquem perdidos na memória ao longo
do tempo, teve Copa em Curitiba,
sim. A capital recebeu quatro jogos e viu um artilheiro
equatoriano, o adeus da vitoriosa geração espanho-
la, a festa argelina pela classificação. Quando quiser
relembrar, é só voltar a ler esta edição da Só Futebol.
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21• Revista Só Futebol •
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21• Revista Só Futebol •
– e um dos poucos – do torneio)
e as duas seleções nem pareciam
as mesmas que, nas rodadas se-
guintes, dariam trabalho para a
Argentina de Lionel Messi.
No fim das contas, a partida
valeu muito como uma cerimônia
IRA X NGa0 0
estreiaQuando a bola rolou para Irã x
Nigéria na Arena da Baixada, no
dia 16 de junho, a Copa do Mundo
já contava com 41 gols em 12 par-
tidas, uma média de 3,41 tentos
por jogo. Até então, nenhum duelo
havia acabado sem que as redes
balançassem ao menos uma vez.
Diante de números tão animado-
res, a expectativa para o primeiro
compromisso em Curitiba – ape-
sar da pequena expressão dos ti-
mes envolvidos – era imensa.
Apesar da festa nas arquiban-
cadas e dos excelentes números
dos jogos anteriores, Irã e Nigéria
fizeram uma partida sem grandes
emoções para os pouco mais de
39 mil torcedores presentes. O
placar ficou no 0 x 0 (o primeiro
de inauguração da nova Arena da
Baixada e como um evento ines-
quecível para centenas de torcedo-
res que puderam, enfim, conhecer a
verdadeira Curitiba “padrão FIFA” e
comemorar o retorno do Mundial à
cidade depois de 64 anos.
Irã
Heydari (Masoud), Haji Safi,
Hosseini e Sadeghi; Nekounam,
Timotian, Montazeri,
Ghoochannejad, Dejagah
(Jahan Bakhsh); Pooladi
técnico: Carlos Queiroz
Nigéria
Enyeama; Ambrose,
Oshaniwa, Oboabona (Yobo) e
Omeruo; Mikel, Onazi, Azeez
(Odemwingie), Musa, Moses
(Ameobi); Emenike
técnico: Stephen Keshi
Data
16/06/2014 - 16h
árbitro
Carlos Vera (EQU)
Auxiliares
Christian Lescano e Stefan
Lupp (EQU)
público
39.081 pessoas
22 • Revista Só Futebol •
CoPa
o Craque resolveEquador e Honduras não se classi-
ficaram para a segunda fase da Copa
do Mundo. No entanto, o duelo váli-
do pela segunda rodada do grupo E
contou com um combustível a mais.
Derrotados nos jogos anteriores, os
Honduras
Valladares; Figueroa,
Bernardez, Izarrigue (Juan
Garcia) e Bengston; Costly,
Boniek (Chavez), Espinoza
e Garrido; Claros e Beckeles
técnico: Luis Suárez
Equador
Dominguez; Guagua, Erazo,
Paredes e Noboa; Montero
(Achilier), Ayovi, Caicedo
(Mendez) e Antonio Valencia;
Minda e Enner Valencia
técnico: Reinaldo Rueda
Data
20/06/2014 - 19h
árbitro
Benjamim Williams (AUS)
Auxiliares
Hakan Anaz (AUS) e
Matthew Cream (AUS)
Gols
Costly, 31’ (Honduras), Enner
Valencia (Equador), 34’ e 65’
público
39.224 pessoas
dois times precisavam desesperada-
mente da vitória para manter as chan-
ces de se manter na briga pela vaga.
Na dependência do resultado, as
duas seleções não tiveram medo de
atacar e fizeram um jogo aberto e com
várias chances de gol. Melhor para o
Equador, que teve a seu favor a “arma”
Enner Valencia. Jogador do Pachuca,
do México, o atacante, que já havia
marcado contra a Suíça, se mostrou
letal e fez os dois gols que garantiram
a virada dos sul-americanos na Arena
da Baixada e mantiveram a equipe
com chances de classificação, que
acabou sendo frustrada na rodada fi-
nal, após o empate com a França.
O ponto alto do jogo foi o cal-
deirão criado pela simpática torcida
equatoriana dentro da casa atleti-
cana. A atmosfera, influenciada pela
acirrada batalha dentro de campo,
mostrou a Curitiba a verdadeira fes-
ta que se faz dentro de um estádio
de Copa do Mundo.
aMistosoTinha tudo para ser o melhor jogo
da Arena da Baixada, tinha tudo para
servir como preparação da Espanha
para as oitavas-de-final, tinha tudo
para uma das favoritas ao título da
Copa desfilar seus principais craques
no gramado da Arena da Baixada, mas
a partida teve seus imprevistos.
Eliminadas sem marcar nenhum
ponto nos dois primeiros jogos do
Mundial, Espanha e Austrália fi-
zeram um amistoso de luxo em
Curitiba e protagonizaram um jogo
de três gols. A seleção europeia,
recheada de reservas, não teve
dificuldades em dominar os aus-
tralianos e conquistar a vitória por
HoN X eQu1 2
22 • Revista Só Futebol •
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23• Revista Só Futebol •
3 x 0, com gols de Villa, Torres e Mata.
Se os curitibanos não puderam des-
frutar de um duelo verdadeiramente
emocionante, pelo menos poderão
falar para os netos que assistiram à
grande atuação de Iniesta no jogo que
marcou o fim de uma era.
argélia HistÓriCaArgélia e Rússia fizeram um jogo ten-
so, brigado e emocionante desde os
primeiros minutos. Era a última rodada
do grupo H e as duas seleções tinham
auS X eSP0 3
Austrália
Ryan; McGowan, Wilkinson,
Spiranovic, Davidson;
Jedinak, McKay; Leckie, Oar
(Troisi), Bozaniac (Bresciano),
Taggart (Haloran)
técnico: Ange Postecoglou
Espanha
Reina; Juanfran, Sergio
Ramos, Albiol, Alba; Alonso
(David Silva), Koke e Iniesta;
Cazorla (Fàbregas), Torres e
Villa (Mata)
técnico: Vicente Del Bosque
Data
23/06/2014 - 13h
árbitro
Nawaf Shukralla (BHR)
Auxiliares
Yaser Tulefat e Ebrahim
Saleh (BHR)
Gols
David Villa, 36’, Fernando
Torres, 68’, Mata, 82’
público
39.375 pessoas
chances de classificação. O clima era
de final de campeonato tanto dentro
quanto fora de campo. Nas arqui-
bancadas, a torcida argelina dava um
show, com direito a muito incentivo ao
time e até sinalizadores.
O jogo sentiu o reflexo e se incen-
diou. A Rússia saiu na frente logo aos
seis minutos de jogo, com um gol que
colocaria a seleção europeia nas oita-
vas de final. O empate daria a vaga à
Argélia, que não sossegou enquanto
não atingiu a igualdade, conquistada
Sede doS CaMPeÕeS
Hospedados no CT do Caju, os craques da seleção es-
panhola tiveram Curitiba como casa durante a Copa do
Mundo. Depois de eliminados, antes do duelo contra a
Austrália, passearam pela cidade e visitaram shoppings
e uma churrascaria. Curitibanos mais sortudos puderam
esbarrar em estrelas como Gerard Piqué, Sergio Ramos e
Cesc Fàbregas pelas ruas da capital.
O meia Juan Mata, jogador do Manchester United
e autor do último gol espanhol no torneio, elogiou as
instalações atleticanas, apesar das ressalvas quanto ao
terreno de jogo da Arena da Baixada, e até fez um ine-
vitável comentário sobre o frio curitibano. “Faz bastante
frio aqui, né? De qualquer forma, o centro de treinamento
é muito bom e lá pudemos ficar cômodos e tranquilos
durante nossa estada. No estádio, tenho que dizer que
o gramado não estava muito bom para a partida contra a
Austrália, mas a Arena é muito bonita, assim como todos
os outros estádios”, disse o craque espanhol.
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24 • Revista Só Futebol •
deu Tudo CerTo?
após falha do inseguro goleiro russo
aos 15 minutos do segundo tempo.
A meia hora final de partida fez a
Arena da Baixada parar no tempo. A
torcida viveu 30 minutos de intenso
desespero dos dois lados. Enquanto
os russos se lançavam desordena-
damente ao ataque, a torcida arge-
lina roía as unhas e orava pelo apito
final. Prevaleceu o bom elenco afri-
cano e o trabalho eficiente de seu
técnico. Com o empate, a Argélia ga-
rantiu seu lugar nas oitavas de final
para enfrentar a Alemanha e ganhou
o direito de dar a primeira volta olím-
pica no gramado da Arena. Afinal de
contas, era mesmo uma final.
AGL X ruS1 1
ARGÉLIA
M'Bolhi; Mandi, Belkalem,
Halliche e Mesbah;
Medjani, Bentaleb,
Feghouli e Brahimi
(Yebda, aos 26 min. do
2°t); Djabou (Ghilas, aos
31 min. do 2°t) e Slimani
(Soudani, aos 46 min.
do 2°t)
técnico: Vahid Halilhodzic
RúSSIA
Akinfeev; Kozlov,
Ignashevich, V. Berezutski
e Kombarov; Samedov,
Glushakov (Denisov, no
intervalo), Fayzulin e
Shatov (Dzagoev, aos 22
min. do 2°t); Kerzhakov
(Kanunnikov, aos 36 min.
do 2°t) e Kokorin
técnico: Fabio Capello
Data
26/06/2014 - 17h
árbitro
Cuneyt Cakir (TUR)
Auxiliares
Bahattin Duran e
Tarik Ongun (TUR)
Gols
Kokorin, 6’ (RUS);
Slimani, 60’ (ARG)
Não é segredo para ninguém que
Curitiba foi uma das sedes que mais
sofreu durante a preparação para
a Copa do Mundo. Poucos meses
antes do início do Mundial, houve
até mesmo uma ameaça formal da
FIFA de que a cidade poderia ficar
de fora do evento. Em cima da hora,
no entanto, a Arena da Baixada ficou
pronta, as obras não atrapalharam
os turistas e a capital viveu quatro
dias inesquecíveis.
Para Reginaldo Cordeiro, secre-
tário municipal da Copa do Mundo,
a sensação que fica é de dever
cumprido e, mais ainda, de que o
resultado conquistado foi além das
expectativas. Segundo dados pre-
liminares, a cidade recebeu mais de
300 mil turistas ao longo dos dias de
jogos e teve um aumento de 50% de
reservas na rede hoteleira. Ele ainda
afirma ter recebido elogios da FIFA.
“Tudo foi resultado de muito trabalho.
Nos preocupamos muito com estru-
tura, segurança, mobilidade e infor-
mação para os visitantes. Tivemos
dificuldades durante o percurso e
tivemos que contar com a paciência
do curitibano, mas fico satisfeito em
dizer que conseguimos cumprir bem
o nosso papel e fomos muito elogia-
dos pela FIFA, que disse que a nossa
Fan Fest foi uma das melhores entre
todas as cidades e que a nossa sede
de transmissão foi um exemplo”, ga-
rantiu o secretário.
“tudO fOi resultAdO de muitO trABAlhO."
Reginaldo Cordeiro, secretário municipal da Copa do Mundo
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25• Revista Só Futebol •
O cAMINHO DA ALEMANHA NA cOpA
Vitóriajogadores da Alemanha comemoram o título de campeões mundiais
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Brasil 1
Chile 1 Brasil 2
Colombia 1
Brasil 1
Alemanha 7
Alemanha 1
Argentina 0
Holanda 3
Brasil 0
Holanda 2
México 1
Colombia 2
Uruguai 0
Costa Rica 1
Grécia 1
França 2
Nigéria 0 França 0
Alemanha 1
Holanda 0
Costa Rica 0
Argentina 1
Suíça 0 Argentina 1
Bélgica 0
Argentina 0
Holanda 0
Alemanha 2
Argélia 1
Bélgica 2
Estados Unidos 1
3
2
5
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2
4
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FiNAL
DiSPUTA DO 3º LUgAR
QUARTAS DE FiNALOiTAVAS DE FiNAL
26 • Revista Só Futebol •
Eu fuI
na copagandula
Jovem jogadora é gandula de jogos da copa e conta um pouco sobre sua experiência
asmin Marcene de Souza tem 14 anos.
Aos sete, começou a se interessar por
futebol, mas o time da escola só per-
mitia meninos – as meninas deviam
escolher o vôlei. “Conversei com a mi-
nha mãe, que convenceu o professor
a me deixar jogar. Foi quando come-
cei”, lembra a jovem. Depois disso, seu caminho seguiu natu-
ralmente. “Um professor do Círculo Militar me viu jogando com
meu irmão e me indicou para o Coritiba.” É no Coxa que Yasmin
está até hoje, na categoria sub-17. Os treinos acontecem três
vezes na semana e os campeonatos são constantes.
Em 2013, ela jogou e venceu com a equipe feminina a Copa
Coca-Cola, que tinha como premiação a oportunidade para
todas as jogadoras de serem gandulas de jogos da Copa do
Mundo. A jovem esteve nos jogos Brasil x Croácia, Honduras
x Equador e Argélia x Rússia. “Fizemos um treinamento, teve
aulas teóricas, aulas práticas e algumas provas”, lembra. A
experiência, claro, foi encantadora. Ver jogadores da Copa do
Mundo em ação nos estádios foi uma lição que Yasmin nunca
Yimaginou que teria. “Aprendi bastante e me emocionei tam-
bém. Nunca imaginei que iria ver um jogo do Brasil tão de
perto, lado a lado com os jogadores.”
A pergunta inevitável: quem foi o jogador mais marcante
em campo para você? A resposta, previsível. “Neymar! Se
ver ele na TV já é uma emoção, pessoalmente foi mais in-
crível ainda”, lembra, animada. Sobre seus planos, Yasmin
conta que pretende conseguir se profissionalizar e sonha
em chegar à seleção brasileira feminina. © A
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O DESEJO DA TORCIDA COXA-BRANCA JÁ É UMA REALIDADE.
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28 • Revista Só Futebol •
das traves
Ídolo paranista, ex-goleiro Régis fala sobre a vida de empresário e garante que não esqueceu o tricolor
Por oNde aNda
aos negócios
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29• Revista Só Futebol •
telefone chama algumas vezes
e uma simpática secretária res-
ponde. “Posto Anjo, bom dia.”
Explico quem sou e peço para
falar com Régis, proprietário do
empreendimento. Mais alguns
minutos de espera até a voz
carregada de um acentuado sotaque carioca atender
e me saudar com um amigável “fala, campeão”.
Do outro lado da linha, direto do Rio de Janeiro, es-
tava Reginaldo Paes Leme, um dos maiores nomes da
história do Paraná Clube. Pentacampeão estadual pelo
Tricolor e dono da marca recordista de jogos pelo time
da Vila Capanema, o goleiro disputou 308 partidas com a
camisa paranista e se tornou um dos ícones da primeira
O
“sempre que pOssO, vejO Os jOgOs. AcreditO
que O cluBe precisA de umA refOrmulAçãO.
hOje em diA, O futeBOl é muitO cOmerciAl e
é NecessáriO AcOmpANhAr essA teNdêNciA.”
“clArO que siNtO fAltA dAs AmizAdes
que O futeBOl prOpOrciONA e tAmBém
dA seNsAçãO de estAr deNtrO de cAmpO,
mAs fOi um ciclO que pAssOu e AgOrA
teNhO NOvAs respONsABilidAdes.”
– e vitoriosa – década de vida do clube.
Hoje, mais de 20 anos depois do início daquela era
bem-sucedida, o Paraná vive uma realidade diferente:
sem títulos desde 2006, está fora da primeira divisão
do Brasileirão há sete anos. Assim como o clube, Régis
hoje leva uma rotina pouco semelhante àquela dos anos
90 e assumiu uma nova profissão, longe dos gramados.
“Depois que encerrei a carreira, em 2000, vim para o Rio
de Janeiro e me tornei empresário. Trabalho no ramo de
construção civil e também tenho o posto. Claro que sinto
falta das amizades que o futebol proporciona e também
da sensação de estar dentro de campo, mas foi um ci-
clo que passou e agora tenho novas responsabilidades”,
comenta o ídolo paranista.
Apesar de estar distante de Curitiba e afastado do
futebol, Régis faz questão de lembrar que o Paraná foi
o clube mais importante de sua carreira e que guar-
da um sentimento especial pela nação tricolor, graças
aos títulos que conquistou e ao carinho que sempre
30 • Revista Só Futebol •
recebeu da torcida. Ele afirma ainda que
não deixou de acompanhar as notícias
e os jogos da equipe e que acredita em
novas conquistas, desde que mudanças
aconteçam. “Sempre que posso, vejo os
jogos. Acredito que o clube precisa de
uma reformulação. Hoje em dia, o fu-
tebol é muito comercial e é necessário
acompanhar essa tendência. Por isso, o
Paraná tem que se preocupar em formar
novos ídolos e ganhar títulos. Não é algo
simples, mas conheço as pessoas lá de
dentro e tenho certeza de que todos
querem o bem do clube”, analisa Régis.
Depois de defender o Tricolor por
cinco temporadas e conquistar todos © A
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Por oNde aNda
os campeonatos estaduais que
disputou, o goleiro se viu no cen-
tro de uma saturação entre time,
diretoria e torcida. Por isso, foi
transferido ao Coritiba, onde jo-
gou durante um ano, antes de
voltar ao Paraná para a última
etapa da carreira. “Em 1997, vimos
que a torcida começou a se irritar
com alguns jogadores e a trans-
ferência para o Coritiba foi algo
necessário. Não me arrependo,
até porque não houve mágoa com
os torcedores de verdade. Tive um
ótimo ano no Coxa, mas a verda-
de é que eu senti falta do Paraná
e o clube sentiu falta de mim. Por
isso, resolvemos reatar e voltei
para jogar meu último ano de car-
reira pelo Tricolor”, relembra.
Mudanças de clube à parte,
Régis sempre foi conhecido por
ser um exímio pegador de pê-
naltis. Segundo estatísticas di-
vulgadas pelo Paraná, o goleiro
defendia uma a cada três cobran-
ças. Perguntado se tinha alguma
técnica específica para fazer as
defesas, ele conta que sempre
tentou induzir o batedor a es-
colher o canto. “Acho que era só
isso, mas dava certo na maioria
das vezes e acabou fazendo su-
cesso”, completa, antes de agra-
decer ao “campeão” pela oportu-
nidade da entrevista e voltar aos
afazeres de empresário.
Hojerégis, ao lado de sua filha, mariah
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facebook.com/revistasofutebol
Curta nossa página e fique
por dentro de novidades e Curiosidades
do mundo do futebol.
a revista só futebol
facebook!também está no
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32 • Revista Só Futebol •
SAúDE
NeymarA dor de
As lesões na coluna podem afetar jogadores de diversas modalidades
joelhada que Neymar levou nas cos-
tas nas quartas de final no jogo en-
tre Brasil e Colômbia deu um susto
em todos os torcedores, brasileiros
e estrangeiros. O resultado, como
todos sabem, foi o afastamento do
jogador do campo, até que ele possa
se recuperar completamente do trauma sofrido.
Para entender melhor como esse incidente pode afetar
os atletas, profissionais e amadores, conversamos com o
ortopedista e especialista em esportes Mario Namba.
Revista Só futebol: Os atletas de quais esportes são
mais propensos a sofrer lesões na coluna?
Mario Namba: Cada modalidade tem suas características e
os atletas precisam usar as proteções disponíveis. Alguns es-
portes são mais ou menos propensos a ter lesões na coluna.
Quem pratica motovelocidade, por exemplo, usa uma proteção
que evita impactos diretos e restringe o movimento da co-
luna para trás, reduzindo a possibilidade de lesões. No fute-
bol, apesar de não ser tão comum, as lesões acontecem com
traumas menores, que nem sempre são destaque, mas que
podem afastar os jogadores por períodos curtos ou médios.
ARevista Só futebol: como normalmente acontecem
as lesões na coluna?
Mario Namba: As lesões na coluna podem acontecer
de três maneiras: por trauma direto, como no caso do
Neymar, com uma pancada diretamente no local; por
trauma indireto, num giro do corpo ou num agacha-
mento feito de maneira errada; e até uma fratura por
desaceleração do corpo, que dificilmente acontece no
esporte, é mais comum ver estes casos em batidas de
carro. No esporte, os traumas diretos e indiretos são os
que acontecem com mais frequência.
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MariO NaMBaOrtopedista e espe-cialista em esportes
33• Revista Só Futebol •
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"As cONtusões de cOluNA
AcONtecem meNOs pOrque
NOrmAlmeNte Os trAumAs
sãO de memBrO iNferiOr,
mAs Os de cOluNA NãO sãO tãO iNcOmuNs Assim."
Revista Só futebol: E no futebol? como nor-
malmente acontecem as lesões de coluna?
Mario Namba: No futebol, pode acontecer do
atleta cair de mau jeito, de costas, e provocar
uma lesão. As contusões de coluna acontecem
menos porque normalmente os traumas são de
membro inferior, mas os de coluna não são tão
incomuns assim. Como não é um trauma que
precisa de cirurgia e o afastamento do jogador
acontece durante um curto período, normal-
mente os clubes acabam não divulgando tanto
esse tipo de lesão.
Revista Só futebol: Existe alguma maneira
de evitar que os traumas de coluna afetem os
jogadores?
Mario Namba: Hoje, principalmente no fute-
bol brasileiro, os atletas seguem um programa
de prevenção muito intenso, em que é feito um
trabalho de fortalecimento e alongamento de
todos os músculos, especialmente de coluna e
abdômen. Com esses exercícios é possível evi-
tar grande parte das lesões sofridas por atletas
amadores, que não seguem o mesmo tipo de
treinamento. Mas para os traumas diretos, como
aconteceu com o Neymar, não tem nenhum tipo
exercício preventivo.
Revista Só futebol: E os atletas de fim de
semana? como podem evitar esse tipo de
lesão?
Mario Namba: Os atletas de fim de semana
normalmente não têm um tipo físico propen-
so para isso, então o importante é não ser tão
competitivo na hora das bolas divididas e fazer
um trabalho de preparação física. O mais im-
portante é fazer um bom trabalho de fortaleci-
mento abdominal e da lombar.
NeyMardurante o jogo que lhe rendeu a lesão na coluna
33• Revista Só Futebol •
34 • Revista Só Futebol •
futEBOL 7
garra deprofissional
A categoria disputada em grama sintética com equipes de sete jogadores, antes conhecida como futebol society,
vem ganhando destaque entre boleiros e torcedores
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ãO
35• Revista Só Futebol •
s quadras de grama sintética se
espalham pela cidade com a mes-
ma velocidade com que cresce o
número de times, campeonatos,
o prestígio e o os gols do Futebol
7. Com partidas mais acirradas e
maior proximidade entre jogadores
e torcedores, a categoria tem ganhado mais praticantes
a cada ano e já supera até mesmo o futsal. “A modali-
dade é disputada há muito tempo, mas como esporte
de alto rendimento é uma novidade que vem crescen-
do nos últimos anos. No ano passado, com o início da
transmissão dos jogos pela TV a cabo, a visibilidade au-
mentou muito”, destaca Mário Junior, ala da equipe do
Clube Atlético Paranaense. É essa boa e velha paixão
pelo futebol que reúne administradores de empresas,
contadores, empresários, corretores de seguros e pro-
fissionais das mais diversas áreas. “Como é uma cate-
goria que ainda não se profissionalizou, apenas alguns
atletas conseguem sobreviver do esporte, principalmen-
te no eixo Rio-São Paulo”, lamenta Junior. Mesmo assim,
atletas do futsal, da Suburbana e também de outras ca-
tegorias da bola também se renderam às emoções do
Fut7 e integram equipes em todo o país.
Com uma extensa programação de campeonatos
regionais e nacionais, como o Campeonato Brasileiro,
a Copa do Brasil, a Liga Fut 7, a Taça Curitiba, a Copa
Paraná, o Campeonato Metropolitano e a Kaiser Cup,
fica difícil conciliar a vida profissional e familiar com
a rotina de jogos. “É necessária a compreensão dos
patrões e principalmente da família, de esposas, pais,
irmãos e filhos, que sabem que o amor pelo esporte
é importante. O apoio familiar faz toda a diferença”,
enfatiza Jeferson Mosko, goleiro do Coritiba Futebol
Clube. No Campeonato Brasileiro, que acontece em
Aagosto, entre as 32 equipes participantes, 13 estados
estarão representados e três equipes são curitiba-
nas: Atlético Paranaense, CAJA (Clube Atlético Jardim
das Américas) e Coritiba. A expectativa é que a torci-
da compareça novamente em peso nas arquibanca-
das, como no ano passado, em que muitos torcedores
chegaram a ficar do lado de fora dos estádios, tama-
nha a paixão pelos clubes do coração.
destaques naCionaisEntre as equipes da capital que já têm respeito
nacional no Futebol 7, duas levam o nome dos clubes
mais consagrados do futebol profissional paranaense.
Coritiba e Atlético aliam a tradição e a rivalidade entre
os clubes e garantem partidas emocionantes – e tor-
cidas grandes e apaixonadas. Originalmente chamada
Show de Bola, a equipe do Coritiba subiu para a Série
Ouro do Campeonato Metropolitano em 2009 e come-
çou as negociações com o clube para o uso do nome.
“Antes de conseguirmos a liberação, havia gente que
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36 • Revista Só Futebol •
futEBOL 7
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37• Revista Só Futebol •
cOm pArtidAs mAis AcirrAdAs e mAiOr prOximidAde eNtre
jOgAdOres e tOrcedOres, A cAtegOriA tem gANhAdO mAis
prAticANtes A cAdA ANO e já superA Até mesmO O futsAl.
utilizava o nome sem autorização, compraram o uniforme e se
diziam jogadores do Coxa. Em 2013, conseguimos a chancela e
a liberação oficial do clube e hoje nós representamos o Coritiba
Futebol Clube na elite do Futebol 7 nacional”, afirma Mosko.
Ele é um dos goleiros da equipe e também ajuda na organização,
pois o Futebol 7 ainda dá seus primeiros passos quando o assunto é
profissionalização. “Todos do time ajudam de alguma maneira, seja
na parte financeira ou na questão logística, e todos, sem exceção,
possuem outra profissão”, afirma. Com os bons resultados conquis-
tados ao longo desses anos, o reconhecimento e a credibilidade
estão aumentando, mas os times ainda sofrem pela falta de apoio.
“É muito difícil conseguir apoio financeiro, mas este ano estamos
caminhando somente com as verbas próprias conquistadas pelos
patrocínios. A premiação em dinheiro é praticamente irrisória, mas
a satisfação em vencer os jogos, levantar troféus e conviver com
amigos verdadeiros é algo que não tem preço”, reforça Mosko.
O maior rival do Coxa, o Atlético Paranaense, está no Futebol 7
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38 • Revista Só Futebol •
futEBOL 7
que foi titular do Paris Saint Germaint junto com o Raí e Leonardo”, destaca
Mário. Os fatos reforçam a crescente importância da modalidade, que está
cada vez mais próxima da profissionalização e distante das disputas entre
peladeiros.
É com seriedade que as equipe conseguem se organizar e participar
de tantos campeonatos. “Com planejamento e organização, podemos
prever nossas atividades e nossos compromissos com treinamentos e
jogos com muita antecedência. Sempre há algum atleta com um pro-
blema ou outro para conciliar, mas no final conseguimos, até porque o
elenco é muito grande. Não é a profissão de cada atleta, mas também
não é lazer. Existe um compromisso muito forte e sério por parte de cada
um”, comenta Junior.
o grande CaMPeão é do BairroA única equipe curitibana que é campeã brasileira não tem a chancela
de grandes clubes: nasceu no bairro Jardim das Américas. Fundado em
1992, o CAJA começou disputando apenas os campeonatos do bairro até
que, em 2002, passou a jogar os campeonatos de Fut 7 que eram realiza-
dos em Curitiba. Desde então, a equipe acumula três títulos do Brasileiro
de Clubes – em 2005, 2008 e 2009 –, além de outros campeonatos
locais e boas colocações em torneios nacionais. Somente da regional
Kaiser Cup, que já foi disputada 12 vezes, dez títulos são do CAJA.
“Buscamos patrocínios com empresas de Curitiba, mas não é uma tarefa
“jOgAmOs
pOr prAzer e
pelA AmizAde
AdquiridA
durANte tOdOs
esses ANOs.”
Valdivino Reis, um dos diretores do CAJA
desde 2008 e os títulos já se acu-
mulam. “Somos a equipe do esta-
do com melhor desempenho em
competições nacionais. Em seis
anos, foram mais de dez títulos e
somos os atuais campeões me-
tropolitanos, bicampeões da Taça
Curitiba e atuais campeões esta-
duais. Também ficamos com o ter-
ceiro lugar na última Liga Nacional,
sendo o único time invicto, e fomos
os terceiros colocados na Copa do
Brasil de Futebol 7”, comemora
Mário Junior.
CaMinHo traçado “A maioria dos jogadores que fa-
zem parte do elenco do Atlético veio
do futsal profissional, alguns, inclu-
sive, com experiência na Europa e
outros que deixaram o futebol pro-
fissional, como é o caso do Marcelo
Tamandaré e do Rodrigo Batatinha,
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39• Revista Só Futebol •
fácil. Nossas premiações são o re-
conhecimento e os troféus, já que
as competições não têm prêmios
em dinheiro. Jogamos por prazer
e pela amizade adquirida durante
todos esses anos”, conta Valdivino
Reis, um dos diretores do time. A
equipe também é conhecida pela
grande quantidade de gols por par-
tida e, como consequência, por sua
apaixonada torcida.
“Os jogos fora de Curitiba são
muitos complicados para nossos
jogadores, já que todos têm seus
compromissos profissionais. Nem
sempre conseguimos viajar com nos-
so elenco completo”, lamenta Reis.
Mesmo assim, sempre há muita de-
dicação por parte dos jogadores da
base da equipe: Digão, Salário, Eliezer,
Berda, Juvenil, Feijão, Castor, Bidinho,
Beto, Davi e Adriano. Todos, sem ex-
ceção, têm outras profissões, mesmo
sendo uma equipe bem jovem, com
média de 25 anos de idade.
O Brasileiro de Clubes começa
a ser disputado em agosto e os
jogos da primeira fase aconte-
cem nas cidades de Conselheiro
Lafaiete-MG, Camaçari-BA e
Camaquã-RS. O tricampeão CAJA
está no grupo H e jogará con-
tra o Vila Nova-RS, o Para Cima
Deles e o Vila Nova-GO. O Atlético
tem como adversários no gru-
po D Bahia, Flamengo e AABB do
Tocantins. O Coritiba está no gru-
po F e enfrentará Fluminense,
Acadêmicos-RS e Real Sete-SP.
IMpRENSA
40 • Revista Só Futebol •
O grandemomento
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arte da fotografia mudou mui-
to desde que surgiu a primeira
máquina fotográfica, no sécu-
lo 19. Hoje, a facilidade que a
maioria das pessoas tem em
adquirir um equipamento se-
miprofissional fez com que a
profissão de fotógrafo ficasse um pouco desvalori-
zada e até mesmo desorganizada.
APara melhorar o trabalho dos jornalistas que le-
vam a arte da fotografia a sério, uma nova ges-
tão da Associação de Repórteres Fotográficos e
Cinematográficos Paraná (Arfoc-PR) iniciou os traba-
lhos em 2012 em busca de qualidade e profissiona-
lismo. “O nosso objetivo é moralizar a profissão dos
fotógrafos e cinegrafistas, além de prezar pela qua-
lidade do resultado final do trabalho”, explica Valquir
Aureliano, presidente da associação.
40 • Revista Só Futebol •
41• Revista Só Futebol •
Registrar em fotos marcantes os momentos decisivos de uma partida de futebol é a paixão de Geraldo Bubniak
MINEIRÃOvista da arquibancada do estádio mineirão, em Belo horizonte, durante a copa das confederações em 2013
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“O grANde recONhecimeNtO é ver seu trABAlhO puBlicAdO.”
Desde o início desta gestão, a equipe já organizou
exposições e bate-papos para divulgar o trabalho dos
fotógrafos e ampliar o conhecimento sobre fotojorna-
lismo. “Estamos organizando o próximo bate-papo com
os profissionais que fizeram a cobertura da Copa do
Mundo”, conta Aureliano. Segundo ele, a Arfoc conta
com cerca de 350 associados, entre fotojornalistas e
repórteres cinematográficos, e o objetivo é integrar
esses profissionais em busca de uma profissão mais Geraldo Bubniak
41• Revista Só Futebol •
IMpRENSA
42 • Revista Só Futebol •
séria e reconhecida. “Em parceria com o Sindicato dos
Jornalistas, hoje nós fazemos uma prova de certifica-
ção para autorizar o registro de jornalistas, fotojorna-
listas e repórteres cinematográficos”, afirma.
Ele conta que uma das conquistas no esporte é
que hoje clubes como Coritiba e Atlético Paranaense
já possuem uma exigência mínima de equipamentos
para que os fotógrafos possam entrar no gramado
para cobrir os jogos. “Com isso, os amadores não
atrapalham o trabalho dos profissionais. Claro que
existem exceções, como o caso de repórteres de
rádio ou internet, que não precisam de um equi-
pamento específico e nem tanto conhecimento de
fotografia para atender às demandas dos veículos
para os quais trabalham”, detalha Aureliano. © V
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“O NOssO OBjetivO é
mOrAlizAr A prOfissãO
dOs fOtógrAfOs e
ciNegrAfistAs, Além de
prezAr pelA quAlidAde
dO resultAdO fiNAl dO
trABAlhO.”
Valquir Aureliano
no CaMinHo CertoUm administrador resolver ser fotógrafo pode parecer
estranho, mas foi justamente a parceria entre as duas áre-
as que fez a carreira deste curitibano de 38 anos surpreen-
der. O futebol sempre esteve presente na vida de Geraldo
Bubniak, que, aos poucos, foi perseguindo seu sonho e,
hoje, se destaca na área da fotografia esportiva. “Eu queria
ser jogador, mas como não tinha o talento para bola, queria
ficar próximo desse meio, e ser fotógrafo foi o caminho.
Sempre gostei de tecnologia e a facilidade da foto digital
me aproximou da atividade”, lembra o profissional.
O caminho, no entanto, seria um pouco longo para o
garoto que torcia para o Corinthians durante a infância e
que chegou a participar de jogos escolares e campeonatos
regionais de futebol. Bubniak trabalhou com administração
43• Revista Só Futebol •
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de empresas durante muitos anos
até lançar seu próprio negócio
dentro da fotografia. No início, co-
laborava no Jornal Metropolitano;
depois passou a fazer colaborações
em sites de torcidas e no extinto
programa Esporte Show.
Em 2008, Bubniak lançou o site
futebolparanaense.net em parceria
com outros colegas da imprensa e,
em seguida, passou a fornecer ima-
gens para agências de fotos que
abastecem jornais e portais espor-
tivos em todo o Brasil. No trabalho
para as agências, o profissional pre-
cisa fazer a foto, editar, preencher
as informações e enviar para a pu-
blicação on-line. “Muitas vezes, en-
tre o momento do gol e a foto ficar
disponível para download, é preciso
levar menos de três minutos.” Além
disso, a concorrência é grande, en-
tão é preciso contar com a sorte de
ter a melhor foto, no momento cer-
to. “O grande reconhecimento é ver
seu trabalho publicado.”
Durante uma partida de futebol,
faltas, piques, caretas e lamentos fa-
zem parte do jogo, mas o grande mo-
mento, é claro, é o gol. “Sempre busco
FOtógraFOsBubniak e seus co-legas, trabalho sério durante os jogos
IMpRENSA
44 • Revista Só Futebol •
conseguir uma boa foto que repre-
sente o resultado do jogo e tenha os
principais personagens: quem marcou
o gol e as comemorações.” Um mo-
mento marcante da carreia, por exem-
plo, foi a goleada de 6 a 0 do Coritiba
em cima do Palmeiras, em 2011. Com
tantos gols, Bubniak também con-
seguiu emplacar algumas belas fotos
em veículos nacionais. “Os registros
dependem muito do desenrolar da
COriNthiaNs e COritiBa eM 2011foto ganhou destaque nacional
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DO
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partida e até dos acontecimentos
fora de campo. Também busco captar
imagens das torcidas e do pessoal dos
bastidores, que às vezes não são co-
nhecidos do grande público.”
Infelizmente, o futebol não é
feito apenas de belas jogadas, e
situações trágicas podem resultar
em uma grande repercussão para o
trabalho do fotógrafo. Foi o caso da
partida entre Atlético-PR e Vasco,
no final do Campeonato Brasileiro
de 2013, em que as duas torcidas
protagonizaram cenas de guerra
nas arquibancadas. “Nesse jogo,
consegui capturar momentos mar-
cantes e tive rapidez no envio das
imagens, então acabei vendendo
muitas fotos no Brasil inteiro, com
destaques para o jornal Folha de S.
Paulo e a revista Veja, além de sites
da Espanha e da Alemanha.”
45• Revista Só Futebol •
Colegas e insPiradoresComo em toda profissão, além
de conhecimento é preciso inspi-
ração para desenvolver um bom
trabalho. A trajetória de alguns co-
legas é motivo de motivação para
Bubniak. “Tenho vários amigos fo-
tógrafos aqui em Curitiba que ad-
miro muito e com quem aprendi
muito da profissão. Posso destacar
o Orlando Kissner, que atualmente
é fotógrafo do Governo do Estado,
e o Albari Rosa, da Gazeta do Povo.
Eles sempre me ajudaram e ensina-
ram pequenas dicas que serviram
de motivação e fizeram uma gran-
de diferença para fazer uma foto
melhor a cada jogo”. Demonstração
da parceria entre os profissionais,
grandes apaixonados pela arte da
fotografia e do futebol, antes de
serem concorrentes.
Mesmo com tanta experiência,
Bubniak acredita que ainda não
fotografou o gol mais marcante
ou o jogo mais importante da sua
carreira, e continua correndo atrás.
“O futebol traz consigo uma boa
dose de emoção e várias histórias.
Captar o grande momento de um
jogo depende de muita sensibili-
dade, estar ligado aos fatos e ter
agilidade”, completa.
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joGoBrasil e japão no estádio mané garrincha, em Brasília, no ano passado
46 • Revista Só Futebol •
futEBOL DE BASE
peneiranovacom eficiência questionada, tradicional método de revelação de jogadores dá espaço à reformulação e a novas estratégias no coritiba
m batalhão de jovens atletas se
junta no campo ao mesmo tem-
po enquanto treinadores, du-
rante pouco mais de uma hora,
observam a movimentação e
as habilidades de cada um dos
aspirantes à sonhada vaga no
clube de futebol. A popular “peneira” foi, por muito
tempo, a principal responsável por revelar jogadores
de muitos times em todo o Brasil. Os tempos, no en-
tanto, estão mudando e uma nova filosofia implantada
nas categorias de base de várias equipes profissionais
promete mudar a forma de buscar novos talentos.
No Coritiba, que, nos últimos anos, promoveu uma
verdadeira revolução em toda sua estrutura de fute-
bol (principalmente na base), as peneiras já não têm
umais espaço, pois se revelaram um método ineficaz.
Segundo Mario André Mazzuco, superintendente de
futebol do Coxa, são vários os motivos que fizeram o
clube abrir mão da antiga ferramenta de análise de no-
vos craques. Ele afirma que, além de ser um processo
muito subjetivo, a peneira não permite que os treina-
dores observem da maneira certa todos os atletas. A
desmotivação dos eliminados também é um fator que
ajudou na extinção desse critério de seleção.
“Colocam-se centenas de atletas para jogar pou-
cos minutos e tenta-se identificar aqueles que se
saem melhor. Esse processo ocasiona uma perda
considerável de talentos. Primeiro porque não há
condições de observar todos aqueles atletas de for-
ma correta e eficiente dentro de uma ‘peneira’. E, de-
pois, o fato de uma criança ser reprovada pode criar
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46 • Revista Só Futebol •
47• Revista Só Futebol •
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48 • Revista Só Futebol •
futEBOL DE BASE
um fenômeno chamado drop out,
que é a desmotivação e a conse-
quente desistência de continuar a
praticar o futebol. Às vezes, essa
mesma criança, se melhor avalia-
da, poderia ser um talento pro-
missor”, comenta Mazzuco.
A reformulação alviverde, ao
mesmo tempo em que extinguiu as
peneiras, criou o Departamento de
Captação, responsável por coor-
denar todas as ações relacionadas
à busca de jovens e promissores
atletas para o clube. Com a novida-
de, as principais formas de avalia-
ção de novos jogadores passaram
a ser as observações técnicas de
atletas em competições e den-
tro de seus clubes de formação,
avaliações técnicas realizadas no
Coritiba, parcerias com equipes de
futsal e, principalmente, as escoli-
nhas oficiais do Coxa.
“As escolinhas são importantes
ferramentas sociais no sentido de
cultivar e captar novos torcedores,
proporcionar a vivência para que
qualquer criança possa participar de
atividades relacionada ao Coritiba, e
também para o processo de capta-
ção do clube, pois é um excelente
meio para observar e identificar no-
vos talentos”, avalia o dirigente.
Todo o processo de renovação no
futebol do Coritiba exigiu certa de 18
meses de estudos e pesquisas an-
tes que os primeiros passos concre-
tos fossem dados. Para Mazzuco, a
“O fAtO de umA criANçA ser reprOvAdA pOde criAr um feNômeNO chAmAdO drOp Out, que é A desmOtivAçãO e cONsequeNte desistêNciA de cONtiNuAr A prAticAr O futeBOl.”
Mario André Mazzuco, superintendente de futebol do Coritiba ©
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49• Revista Só Futebol •
COMeçOOs atletas das categorias de base são acompanhados pelo clube, que busca por jovens promessas.
reforma e a atualização das estru-
turas dentro do futebol são obriga-
tórias para qualquer clube que de-
seje formar bons atletas tanto para
integrá-los às equipes profissionais
quanto para negociá-los no futuro.
“Acredito que as categorias de
base dos clubes estão, no geral, se
reformulando. Os conceitos mais an-
tigos de trabalho e avaliação estão
sendo substituídos por novas me-
todologias e novas estruturas que
permitem um trabalho muito mais or-
ganizado e profissional. Os clubes que
não acompanharem esse processo
não conseguirão mais obter êxito em
seus processos de formação”, finaliza
o superintendente coxa-branca.
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da europapara curitiba
trieste investe na estrutura, apresenta gramado de primeiro
mundo e promete continuar revelando atletas para o futebol profissional
50 • Revista Só Futebol •
51• Revista Só Futebol •
ma visita a um clube de Moscou
e o rigoroso inverno russo foram
os pontos de partida para a re-
forma que movimentou o Trieste
Futebol Clube e que trouxe a
Curitiba um gramado sintético
revolucionário, que já chega ao
campo de Santa Felicidade com o status de único e mais
moderno do Brasil. Cada vez mais participativo na for-
mação de jogadores profissionais, o clube foi em busca
de uma tecnologia de ponta para implementar em sua já
respeitável estrutura.
Segundo Rafael Stival, diretor de esportes do Trieste,
as modificações foram inspiradas no Luzhniki Stadium,
de Moscou, que teve o gramado adaptado para enfren-
tar o intenso frio que castiga a região durante o inver-
no. Ele ainda afirma que a nova tecnologia é utilizada
na La Masia, o famoso centro de formação de atletas do
Barcelona. “O sistema de amortecimento foi desenvol-
vido por uma empresa italiana e consegue transformar
drenagem em maciez. Requisitamos a homologação da
FIFA, que identificou o nosso piso como semelhante ao
gramado natural. O que temos aqui não é um simples
campo sintético, a obra que concluímos conta com um
gramado somente visto em território europeu”, afirma
Stival, cujo principal objetivo com a reforma foi preparar
um terreno ainda mais profissional para a formação de
novos atletas e a valorização da estrutura do clube.
Embora o Trieste tenha sido cogitado como destino de
alguma seleção da Copa do Mundo, a recém-completada
obra não teve relação com o Mundial de 2014. De acordo
com o diretor de esportes, a reforma vai oferecer uma
série de novos recursos à estrutura do clube. A ideia é
que, com o campo restaurado, o trabalho realizado no
Trieste se torne ainda mais completo. “Nossa ideia sem-
pre foi concentrar todos os trabalhos de formação dentro
do clube, porém, devido à grande quantidade de treinos
e jogos e também porque precisávamos poupar nosso
campo, utilizávamos outras estruturas fora do Trieste
para realizar essas atividades, o que não é o ideal para
uma formação de excelência. O projeto desse novo cam-
po foi desenvolvido para atender essa necessidade”,
conta Stival.
CluBe ForMadorConhecido por ser um clube formador de atletas,
o Trieste foi o responsável pela revelação de jogado-
res como Luccas Claro, do Coritiba; Marcos Guilherme,
do Atlético; e Max, do Grêmio Maringá, jogadores que
se destacaram no último Campeonato Paranaense.
Segundo Rafael Stival, a proposta do clube é justamente
aliar o futebol amador ao profissional.
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“Requis itamos a homologação da F iFa , que ident iF icou o nosso p iso como semelhante ao gRamado natuRal .”
Rafael Stival
52 • Revista Só Futebol •
“quando se investe com seRiedade e inteligência , o Futebol amadoR passa a seR o supoRte paRa um Futebol pRoFissional FoRte.”
“Quando se investe com serieda-
de e inteligência, o futebol amador
passa a ser o suporte para um fute-
bol profissional forte. A chegada da
Stival Sports no futebol amador foi
um marco, não somente para a mo-
dernização do Trieste Futebol Clube,
mas também de outras estruturas.
Hoje, o futebol amador está organi-
zado, muito mais forte e moderno”,
avalia o diretor de esportes do clube.
Perguntado sobre os planos do
Trieste para o futuro, Stival pro-
mete um investimento cada vez
maior na revelação de jogado-
res e um cuidado especial com a
estrutura que já está em funcio-
namento no clube. “Vamos apri-
morar ainda mais nosso processo
de formação. Receberemos atle-
tas e projetos parceiros, vamos
aumentar nossa captação em
todo o território brasileiro. Temos
aqui um gramado de última gera-
ção e poderemos utilizá-lo até 24
horas por dia, independentemen-
te do clima de Curitiba”, finaliza o
empresário.
Rafael Stival
eSTruTura
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Você faz parte desta história,comemore conosco!
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54 • Revista Só Futebol •
dedicadauma vida
ao futebol
Gandula, lateral-esquerdo e comentarista, Dionísio filho é uma figura histórica do esporte paranaense e mostra tanto talento nos estúdios quanto nos campos
á quem diga que o destino está
escrito e não há nada que pos-
sa alterá-lo. Dionísio Filho tem
seus motivos para acreditar na
afirmação. No começo da ado-
lescência, já apaixonado por
futebol, o jovem Dionga fazia
alguns bicos como gandula em jogos na cidade de
Ribeirão Preto. Coincidentemente, um dos jogadores
do Botafogo naquela época era o meia Sicupira, que,
hoje, cinco décadas depois, divide estúdios e comen-
tários com o então garoto que lhe arremessava as bo-
las que saíam para lateral ou escanteio.
Destino ou coincidência, o fato é que Dionísio deixou
a vida de gandula para trás, construiu uma bela carreira
como jogador e, depois de se aposentar e passar por
alguns clubes como treinador, encontrou no trabalho
de comentarista esportivo mais uma função que pode-
ria desempenhar tão bem quanto as arrancadas pela
lateral esquerda, marca registrada nos tempos de atle-
ta. Com mais de 20 anos de experiência como comuni-
cador, ele, sem medo de parecer pretensioso, garante
que tem tanta habilidade nos comentários quanto tinha
com a bola. “Tenho que dizer, sem falsa modéstia nem
nada parecido, que levo jeito para a coisa, viu? Aprendi
que o comprometimento com a verdade é o mais im-
portante nessa profissão e falo exatamente aquilo que
vejo no campo. Em uma situação hipotética, o presi-
dente do time pode ser meu melhor amigo, mas isso
não vai interferir no que eu digo ou escrevo”, afirma
Dionga, como um bom jornalista.
A simpatia e a disposição sempre foram marcas regis-
tradas de Dionísio. Prova disso é que quando era juvenil do
Guarani, em Campinas, lavava os carros dos profissionais
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55• Revista Só Futebol •
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DIONÍSIO fILHO 20 anos de experiência como comunicador
em troca de uns trocados e da ad-
miração dos colegas mais experien-
tes. Logo, o talento deu as caras e
Dionga se profissionalizou. A carreira
teve passagens por clubes como Vila
Nova, Atlético-MG e Operário-MS.
Além disso, teve a honra de defen-
der Atlético-PR, Coritiba e Pinheiros,
tornando-se um jogador bastante
popular no Paraná.
Nos times do estado, Dionísio
teve a possibilidade de mostrar
seu repertório de boas jogadas de
ataque e seu vigor físico em arran-
cadas pela lateral esquerda. Pelo
Verdão, o jogador participou das
boas campanhas dos Brasileiros
de 1979 e 1980, quando o time do
Alto da Glória parou nas semifinais,
contra Vasco e Flamengo, respec-
tivamente. No Pinheiros, jogou
entre 1981 e 1984, e conquistou
“apRendi que o compRomet imento com a veRdade é o mais impoRtante nessa pRoFissão e Falo exatamente aquilo que vejo no campo.”
56 • Revista Só Futebol •
“Falta uma sequência de t ítulos paRa o Futebol paRanaense. uma séRie de tRoFéus impoRtantes pode FazeR a diFeRença .”
conquistas. “Falta uma sequên-
cia de títulos para o futebol pa-
ranaense. Uma série de troféus
importantes pode fazer a dife-
rença. Fora isso, acredito que as
administrações precisam melho-
rar e os jogadores precisam ser
mantidos por mais tempo. Os di-
rigentes precisam deixar de pen-
sar somente em vender atletas e
começar a se preocupar também
em fazer contratações melhores.
Só assim para ganharmos mais tí-
tulos”, crava o comentarista.
Como gandula, lateral esquer-
do ou comentarista, Dionísio já
provou seu valor ao longo de uma
vida inteira dedicada ao futebol.
Apaixonado pelo esporte e direta-
mente ligado ao estado do Paraná,
resta a ele continuar fazendo seus
comentários e torcer para mudan-
ças que tragam, como resultado, os
tão sonhados títulos.
acostumado a dar opinião sobre
o assunto, Dionísio foi questio-
nado sobre o que precisa acon-
tecer para o futebol paranaense
se equiparar a outros centros
do Brasil . Otimista, ele prevê
uma melhora em caso de novas
grande identificação com a torcida,
além de definir o último ano como
seu melhor momento no futebol. O
encerramento da carreira veio no
Cascavel, em 1990.
Envolv ido por tanto tem-
po com os times paranaenses e
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57• Revista Só Futebol •
fALA, DIONGA!
De olho no Campeonato Brasileiro, Dionísio
Filho deu uma canja para a Só Futebol e fez
suas previsões do que deve acontecer para
os três times da capital na segunda metade
do calendário de 2014.
CoritiBa“O Coritiba precisa de uma boa
melhorada. Vamos ver como o
Martinuccio vai ser usado e se ele vai mostrar
o futebol que ainda não mostrou no Brasil. De
qualquer forma, quem tem Alex, já tem um
bom caminho. Mas será necessário mais do
que isso para o time sair da zona de risco.”
atlétiCo-Pr“Vejo o Atlético com boas chances
de fazer um ótimo Campeonato
Brasileiro. Os jogadores estão acreditando
que podem chegar mais longe este ano e o
time é muito leve e rápido. Pode dar trabalho
aos favoritos.”
Paraná CluBe“É triste ver que, a cada dia, che-
gam mais más notícias sobre
o Paraná. Infelizmente, se não
acontecer algo de diferente por lá, a tendên-
cia é que, no fim do ano, a manutenção na
Série B será considerado algo bom, e não o
acesso a Série A, como deveria ser.”
eNCoNTro com o rei do futebol
deSTaQue dionísio na capa da revista placar de outubro de 1976
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58 • Revista Só Futebol •
ParaNaeNSe
rumotropa
O fc cascavel briga pelo acesso à primeira Divisão do campeonato paranaense com maior parte do elenco que já esteve lá
á exatos cinco anos de sua primei-
ra partida profissional, em agosto
de 2009, o Futebol Clube Cascavel
(FCC) estreia na Segunda Divisão do
Campeonato Paranaense com um
sonho na ponta das chuteiras. Depois
de passar por altos e baixos, quase
ter o time desfeito e reclamar de pouco apoio da torcida,
atualmente, a equipe tem por objetivo alcançar a Primeira
Divisão do Campeonato Paranaense de Futebol. Subir à elite
com as armas que diz ter: força física e elenco de primeira.
O Aurinegro pretende formar um time ágil e resistente fi-
sicamente – assim como uma cobra Cascavel, seu símbolo
–, para conquistar a tão sonhada posição do grupo de aces-
so. “Acredito muito que podemos chegar à Primeira Divisão.
Respeitamos todas as equipes, mas nós temos condições
e qualidade para chegar lá”, afirma o técnico Paulo Foiani.
Para a cobra estar preparada para dar o bote certeiro, a
hequipe aproveitou um período maior de pré-temporada,
por conta da realização da Copa do Mundo da FIFA™,
para fazer avaliações táticas das seleções que se apre-
sentaram no Brasil neste Mundial e também para fazer
um forte trabalho físico. “Quando se tem tempo hábil para
trabalhar, isso favorece o grupo. O trabalho está sendo
bem estruturado”, completa o técnico que antes dirigia o
Operário de Ponta Grossa.
Segundo Foiani, quase 70% do elenco vêm da
Primeira Divisão do Paranaense e já jogou em outros
estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O
soldado em destaque dessa tropa é Jorge Preá, de
30 anos de idade. atacante que foi descoberto no
Pelotas do Rio Grande do Sul, já jogou pelo Palmeiras
e no Operário de Ponta Grossa. “A intenção é fazer
o time subir. Estamos focados ao máximo”, anuncia
Preá. Alguns nomes já são conhecidos pelo torcedor
cascavelense, como Irineu, Eduardinho e Sorbara. © D
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à elite
59• Revista Só Futebol •
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O destAque dO time é O AtAcANte jOrge preá, que já
jOgOu pelO pAlmeirAs e pAssOu
pelO OperáriO de pONtA grOssA
A torcida parece apoiar o clube,
mas se mostra bastante crítica: “O
time não tem apoio dos empresários
da região e os poucos que apoiam
não conseguem suprir as necessida-
des financeiras para montar um time
de ponta. No futebol, apenas boa
vontade não é suficiente para chegar
na frente”, avalia o torcedor Eduardo
Machado. “O objetivo é muito váli-
do, pois uma cidade como Cascavel
já passou da hora de ter um time na
Primeira Divisão. Muito treinamento
e foco são essenciais para um time
conseguir seu objetivo”, comenta o
torcedor, Ricardo Friedmann.
“Tendo resultado, podemos re-
conquistar a torcida”, confia Foiani. O
59• Revista Só Futebol •
time, que tem como casa o Estádio
Ninho da Cobra, possui como orien-
tação tática manter a posse de bola,
ser mais técnico e trabalhar forte na
marcação. Para o diretor de futebol
do FC Cascavel, Sandro Belletti, a
tropa é competitiva e está bem en-
trosada para lutar pelo acesso à elite
do Futebol Paranaense este ano.
60 • Revista Só Futebol •
quem équem
Nada de Robben, Neymar ou Messi. Os astros da vez no gramado são os jogadores
que disputam a Suburbana estadual
epois de uma Copa do
Mundo recheada de jogos
inesquecíveis e grandes
astros do futebol, chegou
a hora de começar a torcer
por uma turma bem menos
pomposa. O Campeonato
Amador da Capital, nome oficial da popular-
mente conhecida como “Suburbana”, tem data
de início marcada para 19 de julho e vai contar
com 12 times na Série A. A competição é promo-
vida e organizada pela Federação Paranaense
de Futebol e terá quatro fases.
A Suburbana tem mais de 60 anos de história
e é sempre disputadíssima. E quem pensa que
dos times não podem contar muito com o apoio
da torcida está bem enganado: os moradores de
cada região sempre comparecem em peso para
motivar as equipes de seus respectivos bairros.
Ir a uma partida do campeonato amador é sem-
pre uma opção divertida de programa, pois além
de gratuito, já que não é cobrado ingresso para
assistir aos jogos, é uma boa oportunidade de
conhecer os “vizinhos” e confraternizar de ma-
neira alegre e descontraída, com direito a muita
cerveja (cuja venda é liberada) e alguns quitutes
clássicos, como o pão com bife.
Pra ficar por dentro e não fazer feio na hora
de torcer pelo seu bairro, aprenda um pouqui-
nho sobre as 12 equipes que disputarão a taça.
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SuBurBaNa
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ViraDadinda (santa quitéria) comemora o gol sobre o trieste
Nome oficial:
Combate Barreirinha Futebol
Clube
Data de fundação:
08/05/1945
cores oficiais:
Vermelho, preto e branco
Estádio:
Recanto Tricolor
técnico:
Marcelo Leôncio
títulos:
Campeão Divisão Especial
(1996, 1997, 1998, 2003, 2004,
2005); Campeão Taça Paraná
(1997, 1998, 1999, 2000);
Campeão Divisão de Acesso
(1986, 1989); Campeão Divisão
Especial – Adulto (2007).
combate Barreirinha fc
Nome oficial:
União Nova Orleans
Data de fundação:
06/01/1973
cores oficiais:
Verde, brando e preto
Estádio:
José Drullo Sobrinho
técnico:
Severino
títulos:
Campeão Divisão Especial
(1994); Campeão Primeira
Divisão – Adultos (2007)
união Nova Orleans
O cAmpeONAtO
AmAdOr dA cApitAl, cONhecidA cOmO “suBurBANA”, tem dAtA de iNíciO mArcAdA pArA 19 de julhO e vAi cONtAr cOm 12 times NA série A.
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62 • Revista Só Futebol •
SuBurBaNa
Nome oficial:
Operário Pilarzinho
Futebol Clube
Data de fundação:
29/06/1951
cores oficiais:
Azul, branco e vermelho
Estádio:
Bortolo Gava
técnico:
Severino
títulos:
Campeão Primeira
Divisão (2001)
Operário pilarzinho fc
Nome oficial:
Sociedade Esportiva
Renovicente
Data de fundação:
21/12/2001
cores oficiais:
Vermelho, azul e branco
Estádio:
Solar do Bosque
técnico:
Rossano Santana
títulos:
Campeão Divisão Especial –
Adultos (2002)
SE Renovicente
Nome oficial:
Sociedade Operária
Beneficente Esportiva Iguaçu
Data de fundação:
06/06/1919
cores oficiais:
Preto e branco
Estádio:
Egidio Ricardo Pietrobello
técnico:
Juninho
títulos:
Campeão Divisão Especial (1962,
1966, 1967, 1973, 1977, 1992)
S.O.B.E. Iguaçu
Nome oficial:
Uberlância Esporte Clube
Data de fundação:
09/09/1959
cores oficiais:
Azul, amarelo e branco
Estádio:
Gustavo Schier
técnico:
Marcelo Leôncio
títulos:
Campeão Copa Paraná (2009);
Campeão Copa Integração
(2012)
uberlândia Ec
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Nome oficial:
Vila Hauer Futebol Clube
Data de fundação:
26/05/1950
cores oficiais:
Preto, vermelho e branco
Estádio:
Donato Gulim
técnico:
Juninho
títulos:
Campeão 3ª Divisão (1953);
Campeão Divisão de Acesso
(1966, 1967); Campeão Veteranos
(1979, 1984); Campeão Divisão
Principal (1995, 1999)
vila Hauer fc ed
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62 • Revista Só Futebol •
63• Revista Só Futebol •
Nome oficial:
Sociedade Esportiva
Recreativa Bangú
Data de fundação:
14/10/1937
cores oficiais:
Vermelho e preto
Estádio:
Monte Bérico
técnico:
Jefferson Souza
títulos:
Campeão Divisão de Acesso
(1967, 1968, 1969, 2001);
Campeão Amador da Capital
– Adultos Série A (2013)
SER Bangú
Nome oficial:
Trieste Futebol Clube
Data de fundação:
08/06/1937
cores oficiais:
Vermelho, verde e branco
Estádio:
Francisco Muraro
técnico:
Leandro Chibior
títulos:
Campeão Divisão Principal
(1964, 1965, 1968, 1969, 1975,
1976, 1984, 1985, 1986, 2006);
Campeão Taça Paraná (11 vezes)
trieste fc
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Nome oficial:
Associação Clube
Esportivo Urano
Data de fundação:
20/08/1968
cores oficiais:
Azul e branco
Estádio:
Manoel Garcia de Andrade
técnico:
Jorge Martinez
títulos:
Campeão Divisão
Especial (2001)
AcE urano
Nome oficial:
União Recreativa
Esportiva Santa Quitéria
Data de fundação:
24/04/1974
cores oficiais:
Verde e amarelo
Estádio:
Maurício Fruet
técnico:
Mazolinha
títulos:
Campeão Divisão Principal
(1975, 1978, 1982, 1987)
uRE Santa Quitéria
Nome oficial:
Associação Beneficente
Esportiva Mundo Novo
Futebol Clube
Data de fundação:
10/07/1930
cores oficiais:
Vermelho e branco
Estádio:
Arena Vermelha
técnico:
Ivo Petry Sobrinho
títulos:
Sem títulos na catego-
ria masculina
ABE Novo Mundo fc
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SuBurBaNa
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série B
gruPo aCapão Raso
Santíssima Trindade
Sergipe
União Ahú
Vila Fanny
Ypiranga
gruPo BBoqueirão
CA Nacional
Imperial
Umbará
Vasco da Gama
Vila Sandra
gruPo CCaxias
GR Ipiranga
Grêmio Palmeirinha Gente da Gente
Rio Negro
São Braz
Tanguá
Assim como o Campeonato Paranaense, o
Amador da Capital também tem uma divisão
de acesso, mais conhecida como Série B.
Dividida em três grupos, a Série B do Amador
conta com 18 equipes, seis em cada grupo,
que brigam por uma vaga na Série A na com-
petição de 2015. Confira como estão dividi-
dos os times dessa divisão.
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65• Revista Só Futebol •
66 • Revista Só Futebol •
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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GAIRTIBATODIOME
CIENCIASICI
AEOIPEIS
NAVDEBATEVARONILRAB
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MAPAASTRAL
Construçãocomum em
marinas
Local de treina-mento decavalos
Como-vente
Derrotou ogiganteGolias(Bíblia)
Frutocarnosocomo agoiaba
Períodoútil ao
processocriativo
Antigo Testamen-to (abrev.)
Fenômenocomo o fog
londrino
(?) exatas: Matemáti-ca, Físicae Química
Braço, em inglês
Pop (?): aestética de AndyWarhol
Vitamina que previnea ceguei-ra noturna
(?) deburro,
brincadei-ra infantil
Dois popularesesportes dos EUAMarcelo (?), apre-sentador do "CQC"
QuadrilPeça queconectavagões
Qualidade da pessoasem-vergonhaAs 15 horas, naliturgia católica
Bicho-(?),inseto
Antecedeo dez
(?)-branco,árvore
É mais lon-go no verão
Veículo delotadas
Prática de-mocrática
Despojado(o estilo)Por que(red.)
Casa (?), evento anualda decoração (BR)
Adicionada
TrituradoInstrumentode músicafolclórica
Ou, eminglês
Feitio dobambolê
"Quartel",em Q.G.Afago,
em inglês
Tornada plana
Local onde mora a avó de Chapeuzinho
Vermelho (Lit.)
Infecção comum emdiabéticos
(?)-se:foge daprisão
Misto de dança e lutapraticada
por MestrePastinha
Denominaa máfia
dos EUA,tambémchefiadapor capositalianos
Aqui, emfrancês
Tricam-peão (red.)A 3a notamusical
Itemguardadono closet
Princesaenvene-nada por
uma maçã(Lit. inf.)
Imposto de(?), tributoanual pago
on-line
Serviço de astrólogos
"Garotas do meu Brasil(?)", bordão de Zé
Bonitinho (TV)
2/or. 3/arm — art — ici — noa — pat. 5/evade. 10/cosa nostra.
cRuzADINHA
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