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REVISÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
TERCEIRO (E ÚLTIMO) WORKSHOP
Gestão orientada à estratéGia
ano 1 | nº 5 | outubro de 2011
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOInforme
Ajornada começou em 1º de setembro de 2010. Com
a publicação da Portaria PRR4 nº 168, instaurou-se
a Comissão de Modernização e Gestão Estratégica
(COMGE) e o processo de revisão do Planejamento Estratégi-
co da Regional teve início. Mais de um ano depois, ocorre em
24 de outubro o 3º workshop, último passo para finalizar o
processo e adotar ações que nortearão o futuro da PRR4.
Nos dois primeiros workshops, realizados em maio e agosto deste
ano, a equipe de líderes validou diretrizes, objetivos, indicado-
res para monitorar estes objetivos e metas para cada indicador.
O consultor da Fundatec Ricardo Karsten, presente em todo o
processo de revisão desde as primeiras reuniões da COMGE,
explica que agora serão discutidas ações internas a serem
implantadas para alcançar estes objetivos.
Por isso, ao contrário dos eventos prévios, o terceiro workshop
contará também com a presença de servidores, não apenas
a equipe de líderes. Ou seja, todos serão convocados para a
reunião com o intuito de contribuir e opinar sobre as ações
que serão colocadas em prática. “Dois tópicos serão aborda-
dos neste terceiro workshop: os planos de ação já mapeados
e que começarão a ser desenvolvidos e a própria implantação
do planejamento”, explica Karsten.
Afeito a metáforas, o consultor diz que com as definições do
3º workshop “o plano de voo da PRR4 para os próximos anos
estará traçado”. O desafio, como ele mesmo ressalta, será
decolar. “É uma nova jornada que se inicia”, resume.
O procurador-chefe João Carlos de Carvalho Rocha afirma
que o processo de implementação do planejamento estraté-
gico começará ainda em 2011 e continuará durante os pró-
ximos anos. E, claro, o engajamento de todos os servidores
é fundamental para que objetivos e metas traçados sejam
alcançados.
Informe Planejamento Estratégico • Porto Alegre • Outubro 20112
POR DENTRO DA PRR4
Após um período à disposição na intranet para receber su-
gestões, foi aprovado o Plano Geral de Segurança (PSG) da
PRR4, proposto pela Unidade de Segurança Orgânica (UOSeg),
por meio da portaria PRT 091, assinada em 16 de setembro deste
ano. O cronograma de implantação ainda será divulgado, mas
várias iniciativas já estão em curso há algum tempo.
A introdução de crachás para visitantes e crachás provisórios para
servidores e estagiários são um exemplo. Outras medidas incluem
um maior controle na entrada e saída de material e a publicação
de dicas de segurança na intranet duas vezes por semana. Além
disso, já foram ministradas duas palestras sobre segurança na
condução de veículos.
Para o chefe da UOSeg, Tufic Abdalla Agia Neto, o maior objetivo
do PSG é a chamada “educação em segurança”, que deve atingir
membros, servidores, estagiários e terceirizados. “Somente a ade-
são coletiva tornará o projeto uma realidade”, afirma.
Um dos desdobramentos será a reformulação da brigada de in-
cêndio da Regional. “Trabalhamos com a ideia de pelo menos
um representante por andar”, anuncia Agia Neto. Por exigência
legal, os brigadistas passarão por um curso ministrado por em-
presa especializada e participarão, ainda, de uma simulação de
abandono do prédio. Ambos os eventos estão programados para
acontecer em novembro.
Além disso, o PGS, alinhado à Política de Segurança Institucional
do MPF, servirá de base para o Plano de Segurança Orgânica
(PSO), que definirá medidas de segurança em segmentos como
áreas e instalações, documentação, material, recursos humanos e
tecnologia da informação. Para elaborá-lo e implementá-lo, será
realizado o Curso Prático de Segurança Institucional, promovido
pela Assessoria de Segurança Institucional da PGR. “O curso pre-
tende conscientizar membros e servidores das unidades da 4ª Re-
gião para que disseminem os conhecimentos de segurança em
suas unidades e, considerando a heterogeneidade do MPF, forne-
cer um modelo de PSO adaptado à realidade de cada procura-
doria”, explica o chefe da UOSeg. O evento acontece na PRR4, de
17 e 21 de outubro.
APROVADO PLANO DE SEGURANÇA DA REGIONAL
SAIBA O QUE VEM A SEGUIR
Cena inédita na Regional. No dia 3 de outubro, alunos da rede
de ensino fundamental, entre seis e 15 anos, atuaram, cantaram
e encantaram membros e servidores com encenações baseadas
na Turminha do MPF.
Primeiro, as crianças realizaram um teatro de fantoches; depois,
encarnaram os personagens da Turminha; por fim, cantaram em
coro com os professores. Em linguagem simples e infantil, os ato-
res mirins, vítimas de trabalho infantil e de situações de risco pes-
soal e social, apresentaram os direitos assegurados aos menores
pelo ECA, o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Os pequenos fazem parte do Teatro Catavento, uma das oficinas
do projeto assistencial Piá Legal, do município de Capão da Ca-
noa/RS, que também inclui atividades como informática, educa-
ção física, dança e música.
O coordenador e supervisor do projeto, Luciano Luiz Flores, co-
nheceu a Turminha numa viagem a Brasília. Gostou tanto que
criou a peça baseada nos personagens e a tem apresentado em
eventos por todo o estado. No dia em que o grupo veio à PRR4,
também encenou a peça na Jornada Estadual dos Conselheiros
Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, no MP-RS.
TURMINHA DO MPF ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ENCARNAM PERSONAGENS
Informe Planejamento Estratégico • Porto Alegre • Outubro 2011 3
POR DENTRO DA PRR4
No dia 3 de outubro, estreou na intranet da Regional a seção
“Histórias da PRR4”. Toda segunda-feira, serão publicadas nar-
rativas de fatos importantes ou curiosos e perfis de pessoas que
por aqui passaram nestes quase 20 anos da procuradoria. A nova
seção busca resgatar um pouco da memória, emocionando os
mais antigos e mostrando aos mais novos alguns dos eventos que
marcaram a PRR4.
O espaço é democrático. Quem quiser contar sua história pode
enviar para a Ascom por e-mail (ascom@prr4.mpf.gov.br) seu
texto pronto, com ou sem fotos, ou marcar uma conversa para
sugerir pautas e contar o que sabe. O importante é participar.
Veja abaixo a agenda de histórias de outubro.
HISTÓRIAS DA PRR4 COMPARTILHE A SUA
3 de outubro
O Gre-Nal do Século da
PRR4
10 de outubro
A PRRocura
17 de outubro
Os primeiros nomeados
24 de
outubro
O primeiro
chefe da Informática
31 de outubro
A implantação do
Netscape na PRR-4
CALENDÁRIO
COMBATE AO CÂNCER DE MAMA
PRR4 ADERE AO OUTUBRO ROSA
A incidência e a gravidade do câncer de mama têm desperta-
do em todo o mundo iniciativas de médicos, gestores gover-
namentais, organizações não governamentais e cidadãos para
combater a doença. Para dar visibilidade à luta, concentram-se
no mês de outubro ações que ganham as ruas e os meios de co-
municação. É o Outubro Rosa, período de conscientização sobre
os fatores de risco, as características, as formas de prevenção e
os meios de cura e manejo da doença, que atinge de forma mais
frequente as mulheres, mas também os homens.
O Brasil entrou na história há alguns anos e a adesão é crescente.
As atividades se estendem por várias cidades, destacando-se a
iluminação de prédios e monumentos na cor rosa. Este ano, por
exemplo, estão iluminados o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e
o Palácio do Congresso Nacional, em Brasília.
Também este ano, o rosa chega aos prédios de várias unidades
do MPF no país. É o caso das procurdorias da República no Para-
ná e na Paraíba. Outra iniciativa é a inclusão do Outubro Rosa no
site da Turminha do MPF, página Voltada ao público jovem.
Rio Grande do Sul - A PRR4
ostenta desde 3 de outubro laço
de poliéster rosa com 30 me-
tros de comprimento. Esse é o
símbolo mundial da luta contra
o câncer de mama. Um display
exposto na fachada do prédio
também chama a atenção para
a gravidade da doença e o pa-
pel da mamografia no diag-
nóstico precoce. Vale lembrar
que a lei 11.664/2008 garante
às mulheres com mais de 40 anos um exame anual gratuito.
O Rio Grande do Sul está em segundo lugar no ranking da in-
cidência da doença no país, perdendo apenas para o Rio. Em
2010, foram atingidas cerca de 81 gaúchas a cada 100 mil;
entre as porto-alegrenses, foram 127 a cada 100 mil. Os dados
foram publicados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Uma iniciativa promovida pela Coordenadoria de Informática
para incentivar as pessoas a descartarem adequadamente seu lixo
eletrônico resultou em dois carrinhos cheios de equipamentos.
A ideia foi da chefe da Seção de Suporte, Mauren Trevisan Tisott.
Ao saber que a Fecomércio-RS idealizou campanha para recolher
celulares, baterias e computadores velhos, Mauren lembrou de
inúmeros HD’s e cabos obsoletos e danificados na PRR4. Propôs
então que a Regional aderisse e estendesse o convite a todos.
“Foi um sucesso, as pessoas se desfizeram dos museus que ti-
nham em casa”, brinca Mauren. Em pouco menos 30 dias, foram
reunidos três monitores, um notebook, duas impressoras e dois
CPU’s, além de vários outros equipamentos menores.
LIXO ELETRÔNICO DESCARTE É SUCESSO
Informe Planejamento Estratégico • Porto Alegre • Outubro 20114
Procurador-chefe: João Carlos de Carvalho RochaProcuradora-chefe substituta: Maria Emília Corrêa da Costa Comissão de Modernização e Gestão EstratégicaMárcia Azeredo ThoméTania Cristina Linkiwcz RibeiroLeonardo Lopes CalleroCláudia Viviani Zeilmann Fabris Marjana da Silva Peixoto
PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 4ª REGIÃO INFORME PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Edição: Guilherme FisterEntrevistas: Guilherme Fister, Paulo Finatto Jr. e Sandra Anflor Fotos: Assessoria de Comunicçaão e arquivo pessoalProjeto gráfico e diagramação: Sandra Anflor Contato: (51) 3216 2016Site: www.prr4.mpf.gov.br PRR4 no Twitter: @mpf_prr4
Fim da jornada de trabalho. Se passar mais horas em frente
à televisão ou ao computador, atenção: seu risco de desen-
volver dores musculares crônicas é alto. Se, além disso, você
não se exercita, está acima do peso e anda deprimido, você reúne
os principais fatores de risco para apresentar dores crônicas no
pescoço, nos ombros e nas costas.
Pesquisas realizadas em sociedades primitivas ou não industria-
lizadas revelam que a dor crônica é dez vezes menos frequente
do que na sociedade moderna. O crescimento tem relação com
nosso estilo de vida. “O corpo humano foi programado para o
movimento alternado, não para o sedentarismo. Passar a maior
parte do dia sentado é uma característica frequente do indivíduo
do século 21”, afirma Matheus Roriz, analista de saúde da Procu-
radoria da República no Rio Grande do Sul.
As dores musculares que ad-
vêm do sedentarismo podem
causar limitações físicas que
levam a mais sedentarismo,
num círculo vicioso. “O se-
dentarismo gera fraqueza
e aumento de tensão mus-
cular. Assim, o músculo fica
mais suscetível a contraturas
causadas por sobrecargas
estático-posturais, dinâmi-
cas ou repetitivas. Se houver
pontos-gatilho, a dor pode
se irradiar”, informa o médico. O sobrepeso piora muito a situ-
ação ao aumentar a carga exercida sobre as curvaturas naturais
da coluna cervical, dorsal e lombar. Segundo Roriz, a sobrecarga
recai sobre os pontos de maior curvatura, que são também os de
maior demanda muscular.
Mito - É comum atribuir-se aos esforços repetitivos do trabalho a
responsabilidade pela maior parte das dores musculares crônicas.
Mito. “Menos de um por cento de todas as dores musculares crô-
nicas em adultos são diretamente atribuíveis a lesões por esforço
repetitivo (LER), chamadas atual-
mente de doenças osteomusculares
relacionadas ao trabalho (DORT)”,
esclarece o médico, especialista em
neurologia.
Como explicar isso? “Além dos fa-
tores já citados, a dor muscular crô-
nica nasce de uma interação entre
fatores periféricos (osteomuscula-
res), geradores de impulsos potencialmente dolorosos, e fatores
centrais (do cérebro), que interpretam se estes impulsos estão ou
não dentro do padrão da normalidade do organismo”, explica
Roriz, doutor e PhD em neurociências.
Desse modo, o esforço repetitivo e a sobrecarga estática e dinâ-
mica podem ser insuficientes para justificar a dor percebida pelo
indivíduo. Outros fatores, psíquicos e neurológicos, podem estar
contribuindo para o surgimento e a intensidade dos sintomas.
Depressão - Para se ter uma ideia da influência dos fatores psí-
quicos e neurológicos sobre a perceção dolorosa, a dor crônica
e difusa relatada pelos portadores de fibromialgia (doença crôni-
ca que atinge cerca de 5% de todas as mulheres) não deriva de
lesões musculares específicas. ”Há evidências científicas de que
esta doença seja causada sobretudo pelo processamento anormal
pelo cérebro de impulsos sensitivos periféricos que não deveriam
ser interpretados como dor”, informa o neurologista, preceptor no
Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Outra condição neurológica que causa ou agrava dores mus-
culares ocorre na depressão. A doença faz diminuir o limiar de
sensibilidade cerebral à dor. Como é comum que os quadros de
dor muscular crônica levem o indivíduo a um quadro depressivo,
gera-se mais um ciclo vicioso.
Como se vê, a dor muscular crônica não se resolve com um sim-
ples analgésico. “Cada indivíduo deve ser avaliado em suas par-
ticularidades biológicas, psicológicas, sociais e laborais”, diz o
neurologista. Em função delas é que o médico vai elaborar o
diagnóstico clínico e o plano terapêutico correspondente.
UM PERIGO MODERNO
DOR MUSCULAR CRôNICA
SAÚDE
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