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INSTITUTO POLITCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTO
JOANA GABRIELA DA SILVA TAPADA
MARO 2008
RELATRIO FINAL PARA OBTENO DO GRAU DE LICENCIATURA EM CONTABILIDADE, CELEBRADO AO
ABRIGO DO PROTOCOLO ENTRE ESTG/CTOC
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AGRADECIMENTOS
No podia deixar de agradecer minha famlia, pais, mano, pelo apoio incondicional
que sempre me deram. Sei que esto orgulhosos por ter concludo mais esta etapa, e
este trabalho em parte para vs. Especialmente quero agradecer aos meus pais por
terem suportado os encargos dos meus estudos, e pela confiana que me incutiram ao
longo dos meus anos de vida, sei que a vs que devo o facto de ser aquilo que sou
hoje.
Ao meu prncipe pelo apoio prestado e pela pacincia demonstrada ao longo destes
anos. OBRIGADO POR EXISTIRES E POR ME FAZERES SORRIR!!!!
Aos meus amigos, colegas pelos bons momentos que passmos juntos, suportaram as
minhas ausncias, bem como as minhas presenas!
Dr. Ana Lopes , que me orientou na realizao do relatrio de estgio pois procurou
sempre ensinar-me e apoiar-me, muito Obrigada.
Ao Dr. Victor Simes pela disponibilidade em me receber no seu gabinete, de forma a
tornar possivel a realizao do estgio curricular, muito Obrigada.
Durante o estgio, no s adquiri experincia tcnica e profissional, como tambm tive
oportunidade de conhecer pessoas que, em poucos meses, conquistaram a minha
admirao e me transmitiram os seus conhecimentos tratando-me com respeito e
amizade, a eles um muito Obrigada.
Agradeo a todos os que contribuiram positivamente para a
minha caminhada....
Joana
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IDENTIFICAO DO ESTAGIRIO Nome: Joana Gabriela da Silva Tapada
N Aluno: 8054
Curso: Contabilidade
Estabelecimento de Ensino: Instituto Politcnico da Guarda Escola Superior de
Tecnologias e Gesto
Professor Acompanhante: Ana Isabel Lopes
Empresa Receptora de Estgio: : Marques de Almeida, J. Nunes & Victor Simes,
SROC.
TOC Supervisor: Dr. Nuno Fragona
Periodo de Estgio: 1 de Outubro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007
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Relatrio de Estgio
NDICE
NDICE ................... .......................................................................................................... I
NDICE DE ANEXOS ................................................................................................... IV
NDICE DE FIGURAS .................................................................................................... V
NDICE DE GRFICOS ............................................................................................... VI
NDICE DE QUADROS ............................................................................................... VII
GLOSSRIO DE SIGLAS ............................................................................................ IX
INTRODUO ................................................................................................................ 1
CARACTERIZAO DA EMPRESA RECEPTORA DE ESTGIO ........................... 2
1. Enquadramento genrico das rotinas da Contabilidade ............................................ 5
1.1 CONSIDERAES GERAIS ............................................................................... 5
1.2. RECEPO, ORGANIZAO E CLASSIFICAO DE DOCUMENTOS
CONTABILSTICOS ....................................................................................................... 6
1.3 LANAMENTO INFORMTICO E ARQUIVO ............................................. 10
2. Actividades desenvolvidas durante o perodo de estgio .......................................... 13
2.1. INTRODUO .................................................................................................. 13
2.2 HISTORIAL DA TRANSPORTES J&T, LDA .............................................. 13
2.3 IDENTIFICAO DA TRANSPORTES J&T, LDA .................................... 14
2.4. CLASSIFICAO DE DOCUMENTOS .......................................................... 15
2.4.1 rea do Caixa...15
2.4.1.1 Classificao de documentos da rea do Caixa......15
2.4.1.2 Controlo Interno da rea do Caixa ..17
2.4.2 rea das Contas de Depsitos Ordem ...................................................... 17
2.4.2.1 Classificao de documentos das contas de Depsitos Ordem.17
2.4.2.2 Controlo Interno referente aos Depsitos Ordem 19
2.4.3 rea de Clientes ..20
2.4.3.1 Consideraes .20
2.4.3.2 Classificao de Documentos da rea de Clientes.22
Joana Tapada I
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Relatrio de Estgio
2.4.4 rea de Fornecedores .24
2.4.4.1 Consideraes .....24
2.4.4.2 Classificao de documentos da rea de Fornecedores .25
2.4.4.3 Controlo Interno da rea de Clientes e de Fornecedores ...30
2.4.5 rea de Gesto de Recursos Humanos ...33
2.4.5.1 Consideraes 33
2.4.5.2 Taxa Social nica (TSU) ..34
2.4.5.3 Processamento e Pagamento dos Salrios .35
2.4.6 rea de Apuramento de Impostos e Contribuies .39
2.4.6.1 Apuramento do IVA ..39
2.4.6.2 Apuramento das Contribuies relacionadas com os Recursos
..............................Humanos44
2.4.7 Pagamentos Especiais por Conta e Pagamentos por Conta .46
2.4.7.1 Valores Pagos em 2007 ..46
2.4.7.2 Valores a Pagar em 2008 ................... 48
3. Trabalho de Fim de Exerccio ................................................................................... 49
3.1 CONSIDERAES .49
3.2 DISPONIBILIDADES......50
3.3 DVIDAS DE/A TERCEIROS..51
3.4 OUTROS DEVEDORES E CREDORES..52
3.5 ACRSCIMOS E DIFERIMENTOS ...52
3.6 AJUSTAMENTOS 57
3.7 IMOBILIZADO 57
3.8 BALANCETE RECTIFICADO (MS 13) ..60
3.9 BALANCETE DE APURAMENTO DE RESULTADOS (MS 14) ..60
3.9.1 Apuramento dos Resultados Operacionais .61
3.9.2 Apuramento dos Resultados Financeiros ...62
3.9.3 Apuramento dos Resultados Correntes ...62
3.9.4 Apuramento dos Resultados Extraordinrios .....63
3.9.5 Apuramento do Resultado Antes de Imposto 63
3.9.6 Apuramento do Imposto sobre o Rendimento 64
3.9.7 Apuramento do Resultado Liquido do Exerccio ...64
Joana Tapada II
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Relatrio de Estgio
Joana Tapada III
3.10 BALANCETE FINAL (MS 15) 65
3.11 DOCUMENTOS DE PRESTAO SE CONTAS 65
3.11.1 Relatrio de Gesto ..66
3.11.2 Contas do Exerccio ......66
3.11.3 Demais Documentos de Prestao de Contas ...67
3.11.4 Dossier Fiscal ...68
4. Obrigaes Declarativas do Sujeito Passivo .........................................................69
4.1 Modelo 22 de IRC ......69
4.1.1 Consideraes ,,,,69
4.1.2 Apuramento do Imposto ...69
4.2 Informao Empresarial Simplificada (IES) .....74
5. Anlise Econmica Financeira ..79
5.1 TIPO DE RCIOS ...80
CONCLUSO 86
BIBLIOGRAFIA 88
ANEXOS 90
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Relatrio de Estgio
NDICE DE ANEXOS Anexo 1-Balancete do Ms de Dezembro de 2007 ( Ms 12 e Ms 13) ........................ 91
Anexo 2- Controlo de Caixa ......................................................................................... 105
Anexo 3- Reconciliao Bancria ................................................................................ 107
Anexo 4- Factura da PT ................................................................................................ 111
Anexo 5- Circularizao a Clientes e Fornecedores ..................................................... 113
Anexo 6- Controlo Interno do Imobilizado .................................................................. 115
Anexo 7- Controlo Interno das Contas de Clientes e Fornecedores ............................. 117
Anexo 8- Declarao Peridica de IVA ....................................................................... 120
Anexo 9- Pagamento da TSU ....................................................................................... 123
Anexo 10- Declarao de Reteno na Fonte e Montante a Entregar em Dezembro .. 125
Anexo 11- Controlo Interno dos Impostos a Entregar ao Estado ................................. 127
Anexo 12- Clculo dos PC e PEC ................................................................................ 129
Anexo 13- Controlo Interno dos Acrscimos e Diferimentos ...................................... 132
Anexo 14- Mapas de Amortizao ............................................................................... 134
Anexo 15- Abate de Algumas Viaturas ........................................................................ 140
Anexo 16- Balancete do ms 14....................................................................................142
Anexo 17- Relatrio de Gesto .................................................................................... 156
Anexo 18- Balano ....................................................................................................... 158
Anexo 19- Demonstrao dos Resultados por Natureza .............................................. 161
Anexo 20- Anexo ao Balano e Demonstrao de Resultados .................................. 163
Anexo 21- Demonstrao dos Resultados por Funes ............................................... 172
Anexo 22- Demosntrao dos Fluxos de Caixa............................................................ 174
Anexo 23- Anexo da Demonstrao dos Fluxos de Caixa ........................................... 176
Anexo 24- Certificao Legal de Contas ...................................................................... 178
Anexo 25- Relatrio Anual sobre a Fiscalizao efectuada ......................................... 180
Anexo 26- Modelo 22 ................................................................................................... 183
Anexo 27- Informao Empresarial Simplificada (IES) .............................................. 189
Joana Tapada IV
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Relatrio de Estgio
Joana Tapada V
NDICE DE FIGURAS
Figura 1- Organograma Global da Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes,SROC .4
Figura 2- Organogrma da Delegao da Guarda .............................................................. 4
Figura 3- Classificao de Pagamentos por Caixa ......................................................... 16
Figura 4- Classificao das Despesas Bancrias da Factura da PT Comunicaes ....... 18
Figura 5- Classificao de Depsitos ............................................................................. 19
Figura 6- Classificao de Prestao de Servios .......................................................... 22
Figura 7- Classificao da Alienao de Imobilizado Corpreo .................................... 23
Figura 8- Classificao de uma Factura relativa a uma compra de Imobilizado ........... 25
Figura 9- Classificao de um Pagamento de uma Factura ............................................ 26
Figura 10- Classificao da Compra relativa ao consumo de Gasleo (viatura ligeira de
mercadorias .................................................................................................. 27
Figura 11- Classificao da Compra relativa ao consumo de Gasleo (viatura pesada de
mercadorias) ............................................................................................... 28
Figura 12- Classificao dos Trabalhos Especializados Prestados Empresa .............. 29
Figura 13- Mapas das Facturas em Vencimento ........................................................... 32
Figura 14- Esquema do Apuramento de IVA ................................................................ 42
Figura 15- Esquema das Operaes de Fim de Exerccio ............................................. 49
Figura 16- Resumo dos Documentos de Prestao de Contas ....................................... 69
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Relatrio de Estgio
NDICE DE GRFICOS
Grfico 1 Representao Grfica da Evoluo das Prestaes de Servios nos anos
2006 e 2007 .................................................................................................................... 21
Grfico 2 Representao Grfica da Evoluo da Conta de Fornecedores entre os anos
2006 e 2007. ................................................................................................................... 24
Joana Tapada VI
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Relatrio de Estgio
NDICE DE QUADROS
Quadro 1- Scios da Transportes J&T, Lda. ............................................................. . 15
Quadro 2- Lanamento Interno de Regularizao da Conta de Depsitos Ordem da
Empresa ....................................................................................................... 20
Quadro 3- Evoluo das Prestaes de Servios de 2006 a 2007 .................................. 21
Quadro 4- Evoluo da Conta de Fornecedores entre 2006 e 2007 ............................... 24
Quadro 5- Classificao relativo ao Fornecimento de Comunicaes ........................... 30
Quadro 6- TSU aplicveis aos rgos e aos Trabalhadores em Geral (Regime Geral) 35
Quadro 7- Classificao do Processamento de Remuneraes ...................................... 36
Quadro 8- Classificao do Processamento dos Encargos Patronais ........................... 37
Quadro 9-Classificao do Pagamento das Remuneraes ............................................ 37
Quadro 10-Classificao do Pagamento da TSU ........................................................... 38
Quadro 11- Classificao do Pagamento de IRS ............................................................ 39
Quadro 12- Classificao do Apuramento de IVA ......................................................... 43
Quadro 13- Classificao do IVA a Pagar ..................................................................... 43
Quadro 14- Classificao do Pagamento da TSU .......................................................... 44
Quadro 15- Classificao do Pagamento do Imposto Retido ........................................ 45
Quadro 16- Classificao da Contabilizao do Seguro 54
Quadro 17-Classificao so Subsidio de Frias de 2007 a pagar em 2008 .................... 55
Quadro 18- Classificao do Subsidio de Frias de 2008 .............................................. 56
Quadro 19- Classificao dos Outros Acrscimos e Diferimentos ................................ 56
Quadro 20- Classificao da Amortizao de uma Viatura Ligeira ............................... 60
Quadro 21- Apuramento dos Resultados Operacionais ................................................. 61
Quadro 22- Apuramento dos Resultados Financeiros .................................................... 62
Quadro 23- Apuramento dos Resultados Correntes ....................................................... 62
Quadro 24- Apuramento dos Resultados Extrardinrios .............................................. 63
Quadro 25- Apuramento do Resultado Antes de Imposto .............................................. 63
Quadro 26- Apuramento do Imposto s/ Rendimento .................................................... 64
Quadro 27- Apuramento do Resultado Lquido do Exerccio ....................................... 65
Quadro 28- Resumo dos Documentos de Prestao de Contas ..................................... 68
Joana Tapada VII
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Relatrio de Estgio
Joana Tapada VIII
Quadro 29- Apuramento do Lucro Tributvel ...........71
Quadro 30- Apuramento das Tributaes Autnomas ................................................... 72
Quadro 31- Rcio de Rentabilidade Econmica............................................................. 80
Quadro 32- Rcio de Rentabilidade Financeira ............................................................. 81
Quadro 33- Rcio de Rentabilidade Comercial .............................................................. 81
Quadro 34- Rcio da Rotao do Activo ........................................................................ 82
Quadro 35- Rcio do Prazo Mdio de Recebimento ...................................................... 82
Quadro 36- Rcio do Prazo Mdio de Pagamento ......................................................... 83
Quadro 37- Rcio de Endividamento ............................................................................. 84
Quadro 38- Rcio de Solvabilidade ................................................................................ 84
Quadro 39- Rcio de Liquidez Geral ............................................................................. 85
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Relatrio de Estgio
GLOSSRIO DE SIGLAS
SIGLA DESCRIO
ABDR Anexo ao Balano e Demonstrao de Resultados
CAE Classificao de Actividade Econmica
CIRC Cdigo do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas
CIRS Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
CIVA Cdigo do Imposto do Valor Acrescentado
CSC Cdigo das Sociedades Comerciais
CTOC Cmara dos Tcnicos Oficiais de Contas
CTT Correio de Portugal
DGCI Direco Geral das Contribuies e Impostos
ESTG Escola Superior de Tecnologia e Gesto
IAPMEI Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas e Inovao
IES Informao Empresarial Simplificada
IRC Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas
IRS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado
NIF Nmero de Identificao Fiscal
PC Pagamento por Conta
PCGA Principios Contabilsticos Geralmente Aceites
PEC Pagamento Especial por Conta
POC Plano Oficial de Contabilidade
PT Portugal Telecom
RITI Regime do Iva nos Transaes Intracomunitrias
SROC Sociedade de Revisores Oficiais de Contas
TA Tributao Autnoma
TIR Transportes Internacionais Rodovirios
TSU Taxa Social nica
VN Volume de Negcios
Joana Tapada IX
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Relatrio de Estgio
Introduo
No presente relatrio vai ser feita uma abordagem reflexiva e descritiva de um conjunto
de operaes e de procedimentos, os quais fizeram parte das actividades desenvolvidas
no estgio.
O relatrio tem por base o estgio curricular que se desenvolveu na empresa Marques de
Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC, que se iniciou em Outubro de 2007 e foi
concludo em Dezembro de 2007.
Como forma a proceder elaborao do presente relatrio de estgio, foi escolhida uma
das empresas que cliente da empresa receptora do estgio. Assim, essa sociedade vai
servir de referencial aplicao dos procedimentos contabilsticos que suportam a
realizao do Estgio. No entanto, qualquer referncia a dados que possam ser
susceptveis de identificar a empresa em anlise, em cumprimento de princpios gerais
definidos de acordo com artigo 10 do Cdigo Deontolgico dos Tcnicos Oficiais de
Contas, o dever de sigilo profissional, omitida a identificao da empresa. A
designao da respectiva empresa passa a ser Transportes J&T, Lda.. Trata-se de
uma empresa que tem como actividade principal o transporte internacional de
mercadorias em camies Transportes Internacionais Rodovirios de frota prpria.
No presente relatrio, comea-se por fazer uma apresentao da empresa onde o estgio
se desenrolou. No primeiro ponto, so apresentadas as actividades de rotina da
Contabilidade, desde a recepo dos documentos at ao lanamento informtico dos
mesmos. O segundo ponto comea com uma apresentao da empresa que vai servir de
base a este relatrio, onde se d inicio ao tratamento dos procedimentos contabilsticos
necessrios execuo das tarefas que a realizao do estgio ao abrigo do protocolo
celebrado entre a Escola Superior de Tecnologias e Gesto da Guarda e a Cmara dos
Tcnicos Oficiais de Contas obriga. No ponto trs desenvolve-se o trabalho de fim de
exerccio. No ponto quatro ocorre uma anlise econmica e financeira.
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Relatrio de Estgio
Caracterizao da empresa receptora de estgio Denominao Social: Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC
Pessoa Colectiva (NIPC): 505 261 898
Estrutura Jurdica: Sociedade Civil
Ordem dos Revisores Oficiais de Contas: SROC n. 176
Classificao de Actividade Econmica: 74120- Actividades de Contabilidade,
Auditoria e Consultoria Fiscal
Objecto Social: Reviso Legal de Contas
Capital Social: 5000 Euros
Scios:
Dr. Jos Joaquim Marques de Almeida, ROC n. 571
Dr. Joo Andrade Nunes, ROC n. 1062
Dr. Victor Manuel Lopes Simes, ROC n. 780
Data da Constituio da Sociedade: Empresa constituda por escritura pblica,
lavrada no cartrio notarial de Celorico da Beira, em 7 de Maro de 2001.
Endereo:
Sede: Av. Ferno de Magalhes, n. 619 Edifcio Mondego, sala 101, 3000-
178 Coimbra
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Relatrio de Estgio
Contactos: Telefone: 239821777 e Fax: 239841027
E-mail: marques.de.almeida@netc.pt
Delegao da Guarda: Av. Rainha D. Amlia, n 144, 6300-749 Guarda
Contactos: Telefone: 271227303 e Fax: 271 227 304
E-mail: vsroc@mail.telepac.pt
Delegao de Viseu: Av. Alberto Sampaio, n. 65, 1 Posterior Esquerdo, 3510-
030 Viseu
Contactos: Telefone: 232434277 e Fax: 232435279
E-mail: cff.consultores@mail.telepac.pt
Historial
A empresa Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC, iniciou a sua actividade
em 7 de Maro de 2001. As suas instalaes encontram-se localizadas na zona centro do
nosso pas (Coimbra, Guarda e Viseu) de maneira a alcanar uma vasta carteira de
clientes, sendo a sede localizada em Coimbra.
A actividade que a empresa desenvolve, pauta-se pelos elevados padres de qualidade e
rigor, para satisfazer as necessidades dos seus clientes.
Integram no quadro tcnico profissionais qualificados, bem como possuidores de uma
elevada competncia e aptido profissional, em vrios domnios da actividade, tais
como, Auditoria, Consultoria de Gesto, Consultoria Financeira e Consultoria Fiscal e
Contabilidade.
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Relatrio de Estgio
O organograma global da Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC o
seguinte:
Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes,
SROC
Guarda Coimbra Viseu Delegao
Dr. Joo Nunes Delegao Sede
Dr. Victor Simes Dr. Marques de Almeida
Figura 1 Organograma Global da Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC
(Fonte: Elaborao Prpria)
A estrutura organizacional na filial da empresa Marques de Almeida, J. Nunes & V.
Simes, SROC, na qual decorreu o estgio, a que de seguida se apresenta:
Guarda Delegao
Dr. Victor Simes
Dr. Manuel Rodrigues
Dra. Manuela Tenreiro (Assessora de Direco)
(Advogado)
Dr. Lus Dias Dra. Catarina Fernandes
Dr. Nuno Fragona (Economista) (Auditor)
(TOC)
Figura 2 Organograma da Delegao da Guarda
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Relatrio de Estgio
(Fonte: Elaborao Prpria)
1.Enquadramento genrico das rotinas da Contabilidade
1.1 CONSIDERAES GERAIS
O estgio curricular decorreu entre 01 de Outubro de 2007 e 31 de Dezembro de 2007, o
horrio laboral foi de segunda a sexta-feira das 9:00h s 12:30h e das 14:00h s 18:30h.
O supervisor de estgio na Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC, foi o
Dr. Nuno Filipe Furtado de Almeida Fragona, onde exerce funes de Auditor e
Tcnico Oficial de Contas (TOC) n. 50733.
De forma a cumprir o que o artigo 6 do Regulamento de Estgio da CTOC, durante o
perodo de estgio decorrido na Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC,
foram efectuadas as seguintes tarefas:
Aprendizagem relativa forma como se organiza a contabilidade, nos termos do
plano de contas oficialmente aplicvel, desde a recepo de documentos at ao
seu arquivo, classificao e registo;
Prticas de controlo interno;
Apuramento de contribuies e impostos e preenchimento das respectivas
declaraes;
Encerramento de contas e preparao das demonstraes financeiras e restantes
documentos que compem o dossier fiscal;
Preparao da informao contabilstica para relatrios e anlise de gesto;
Identificao e acompanhamento relativo resoluo de questes da
organizao, com o recurso a contactos com os servios relacionados com a
profisso;
5
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Relatrio de Estgio
De forma a especificar pormenorizadamente o trabalho realizado associado rea da
contabilidade, passa-se a discriminar os procedimentos e contabilizao a adoptar em
alguns casos.
1.2. RECEPO, ORGANIZAO E CLASSIFICAO DE DOCUMENTOS CONTABILSTICOS
No incio do estgio comecei por ter conhecimento de como os documentos so tratados
e trabalhados, pois estes so a base de todo o processo e registo contabilsticos.
Recepo
A recepo a primeira fase do tratamento dos documentos e consiste em receber todos
os documentos respeitantes ao desenrolar da actividade econmica da empresa. Os
documentos so entregues na Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC., com
uma periodicidade mensal, pelos clientes.
Organizao
A segunda etapa do tratamento dos documentos a sua organizao, que consiste na
separao dos mesmos por cliente, e de acordo com as suas especificidades e operaes
a que respeitem, de modo a tornar mais rpida e eficaz a sua classificao e lanamento.
Ou seja, os documentos contabilsticos so separados pelo perodo a que dizem respeito,
por ordem cronolgica, e so colocados em dossiers, de acordo com um cdigo interno.
No entanto, tambm se d importncia natureza dos documentos, nomeadamente se
so facturas de fornecedores, pagamentos de salrios, documentos bancrios e outros. A
finalidade desta separao facilitar a sua consulta.
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Relatrio de Estgio
Na empresa Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC., a organizao feita
em pastas de arquivo prprio, as quais designamos de Dirios. Os Dirios que so
utilizados pela empresa so os seguintes:
Dirio de Compras;
Dirio de Bancos;
Dirio Caixa/ Vendas;
Dirio Operaes Diversas.
No Dirio de compras, ordenam-se os documentos de acordo com as suas
caractersticas e datas a que dizem respeito, tais como: facturas de fornecedores, notas
de dbito, notas de crdito, vendas a dinheiro, recibos e todo o tipo de documentos que
digam respeito a compras que so suportadas pela empresa no decorrer da sua
actividade.
Do Dirio de Bancos, constam todos os extractos bancrios e restantes documentos das
varias utilizaes das contas bancrias da empresa. So ordenados por datas e por
entidade bancria de modo a facilitar a sua consulta que se torne necessrio para
prticas de controlo interno.
No Dirio de Caixa/Vendas, organizado o caixa da empresa, contendo os mesmos,
todos os documentos relativos a despesas pagas atravs do Caixa (sempre de montantes
relativamente reduzidos) e as demais facturas e vendas a dinheiro a clientes, sempre
separadas de acordo com o ms a que dizem respeito.
No Dirio de Operaes Diversas so registadas diversas operaes, nomeadamente os
movimentos dos fornecimentos e servios externos (conta 62), as rendas suportadas
relativas aos estabelecimentos comerciais da sociedade, as amortizaes do respectivo
exerccio econmico, o processamento de salrios dos diversos meses, o apuramento do
Resultado Liquido do Exerccio econmico, entre outros.
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Relatrio de Estgio
A cada Dirio atribudo um nmero, (de 1 a 4), sendo organizado por dias, comeando
sempre do primeiro para o ltimo dia do ms. Aps estarem ordenados por datas, os
documentos so arquivados em dossiers.
Todos os documentos so numerados e, de acordo com as suas caractersticas so
organizados nos vrios dirios, isto , um documento que tem por nmero 312028, quer
dizer que este documento foi contabilizado no dirio 3, no ms 12 (Dezembro) e o
nmero interno o 028. Tudo para uma boa localizao do documento quando
necessrio.
No que se refere s facturas, temos de confirmar se esto de acordo com o artigo 35,
nmeros 4 e 5 do Cdigo do Imposto sobre Valor Acrescentado (CIVA), os quais
referem os elementos identificativos que devem constar numa factura, que so: os
nomes, firmas e denominaes sociais e a sede ou domicilio do fornecedor de bens e
prestador de servios e do destinatrio ou adquirente, bem como os correspondentes
nmeros de identificao fiscal dos sujeitos passivos de impostos; a quantidade e
denominao usual dos bens transmitidos ou dos servios prestados.
Classificao
A classificao de documentos uma das fases mais importantes de todo o processo
contabilstico logo, tendo em considerao o plano de contas que existe para cada
empresa, a realizao desta tarefa exige um elevado rigor por parte da pessoa que a
executa. Tem por finalidade, de dar uma imagem verdadeira de todos os movimentos
realizados pela empresa.
nesta fase que se aplicamos princpios contabilsticos e normas de contabilidade
estabelecidas no Plano Oficial de Contas.
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Relatrio de Estgio
Princpios Contabilsticos
Com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da realidade da situao
econmica da empresa, enumeram-se os seguintes princpios contabilsticos
fundamentais, os quais devem ser seguidos, e tidos em conta constantemente:
Princpio da especializao (ou acrscimo) segundo Arajo (2008),
torna-se necessrio proceder ao reconhecimento dos Proveitos e dos
Custos no momento em que ocorreram e no no momento em que foram
recebidos ou pagos. De forma a corresponder a esta necessidade, torna-se
necessrio identificar, sobretudo no momento do encerramento os
diversos diferimentos e acrscimos a reconhecer nas contas respectivas;
Princpios do custo histrico os registos contabilsticos devem basear-se
em custos de aquisio ou de produo, como por exemplo no clculo
das amortizaes do imobilizado;
Princpios da prudncia por exemplo, no trabalho de fim de exerccio,
quando os servios de contabilidade no possuam a documentao
respectiva, devem fazer estimativas com base nos conhecimentos que se
possuam nesse perodo, nunca esquecendo que tem que haver um grau de
preocupao ao faz-lo;
Princpio da continuidade a empresa opera continuamente no tempo,
desde 1985, ano da sua constituio. Ao longo dos anos, aquando da
preparao das demonstraes financeiras, a gerncia deve fazer uma
avaliao da capacidade de que a empresa tem de prosseguir como uma
entidade em continuidade.
Princpio de consistncia quando a empresa quiser alterar as suas
politicas contabilsticas tem que referir essa alterao no Anexo ao
Balano e Demonstrao de Resultados.
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Princpios da materialidade Nas demonstraes financeiras que so
obtidas ao longo do trabalho de fim de exerccio, devem-se evidenciar
todos os elementos que sejam relevantes e que possam vir a influenciar
as avaliaes e decises dos utentes.
Princpios da substncia sob a forma as operaes devem ser
contabilizados atendendo sua realidade financeira e no apenas sua
forma legal.
Contabilidade Organizada
A obrigao que os sujeitos passivos tm de ter contabilidade organizada est regulada
pelos artigos 115 do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento Colectivo e o 117, n 1
do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento Singular.
Todas as empresas tm contabilidade organizada onde existem livros obrigatrios,
mencionados no artigo 31 do Cdigo Comercial e devem ser legalizados segundo o
artigo 32 desse mesmo cdigo, na qual a Conservatria do Registo Comercial, de
onde o sujeito passivo tiver a sua sede, a entidade que trata deste processo. No caso da
Transportes J&T, Lda. na Guarda.
Todavia, se a empresa possuir um programa de contabilidade licenciado, o nico livro
imposto o livro de actas. As funes desenvolvidas durante o estgio, estiveram
relacionadas com empresas que tm contabilidade organizada.
1.3 LANAMENTO INFORMTICO E ARQUIVO
Actualmente foi deixado de lado o registo manual dos documentos, passando a utilizar-
se o suporte informtico.
Aps ser feita uma classificao prvia dos documentos, procede-se ao seu lanamento
em suporte informtico; programa esse que permite ao utilizador extrair todo o tipo de
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mapas e informaes necessrias para que o seu trabalho possa ser o mais eficaz
possvel.
Para tal o software utilizado para se proceder ao lanamento dos documentos, foi o
POCFAG 5.0, no qual introduzida toda a informao de todos os documentos que
resultem do decorrer da actividade econmica da empresa. O suporte informtico de
fcil utilizao, pois permite ao utilizador retirar todo o tipo de informao que se
necessite, sendo esta sempre actual, o que torna possvel informar o cliente, num curto
espao de tempo das mais variadas informaes que este necessite. Como exemplo,
mensalmente, extrado do programa informtico utilizado, o respectivo balancete, que
visa dar as informaes das operaes realizadas nesse ms e o respectivo acumulado
data da elaborao do mesmo. A empresa no ms de Dezembro utiliza um s balancete,
presente no anexo 1, no qual:
Movimenta o processamento normal relativo a actividade do ms de Dezembro;
Movimenta tambm os lanamentos e ajustamentos necessrios ao posterior
encerramento de contas. Nomeadamente, faz o processamento do subsdio de frias,
calcula e contabiliza as amortizaes do imobilizado, clculo de ajustamentos,
presente no ponto 3 deste relatrio.
O programa tambm suporta um grande nmero de empresas, o que o torna utilitrio e
eficiente.
No esquecendo que qualquer lanamento tem que ter suporte documental, esta
obrigao est prevista nas alneas a) e b) do artigo 115 do CIRC.
Numa ltima fase o arquivo de documentos composto pelo Dossier Corrente e o
Dossier Fiscal. No Dossier Corrente, esto presentes todos os documentos
contabilizados (do exerccio em causa), organizados por meses, natureza e contedo,
como j verificmos. No Dossier Fiscal esto presentes os documentos legais da
empresa, como actas, escritura e tambm os documentos que envolvem procedimentos
fiscais.
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Segundo o artigo 40 do Cdigo Comercial e o artigo 50 do Cdigo do IVA, o arquivo
torna-se obrigatrio para todos os comerciantes. Em sntese, a organizao do arquivo
fundamental, pois permite de uma forma rpida e fcil consulta dos documentos
contabilsticos.
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2. Actividades desenvolvidas durante o perodo de estgio 2.1. INTRODUO
De acordo com o artigo 3 do Cdigo Deontolgico, e o artigo 6 do Regulamento de
Estgios da CTOC, vo-se exemplificar as tarefas desenvolvidas durante o perodo de
estgio utilizando como exemplo a sociedade Transportes J&T, Lda..
2.2 HISTORIAL DA TRANSPORTES J&T, LDA
Segundo o histrico dos transportes rodovirios de mercadorias em Portugal,
(www.hipersuper.pt: consultado em 15/01/08), houve uma quebra registada em 2003,
mas em 2004 viveu uma nova recuperao. O estudo efectuado por uma empresa
espanhola especializada na elaborao de estudos de anlise sectorial e de concorrncia,
revela ainda que no ano de 2005 se verificou um prolongamento da tendncia crescente
do mercado, apesar da taxa de variao ser inferior registada no exerccio anterior.
Esta concluso um efeito da melhoria da actividade econmica e do crescimento das
trocas comerciais com o exterior.
Em 2005 o valor do mercado dos transportes de mercadorias rodovirios alcanou, os
3,9 mil milhes de euros, um crescimento de 4,3% face a perodo igual. O transporte
internacional representou cerca de 70% do volume total de carga transportada,
correspondendo os restantes 30% ao transporte interno. Espanha aparece como principal
origem e destino do transporte internacional portugus, reunindo aproximadamente 70%
do volume total das exportaes e importaes.
O estudo relata que funcionavam cerca de 10.000 empresas de transporte de
mercadorias rodovirio em Portugal, finalizando que cerca de metade possuam apenas
uma ou duas viaturas e que pouco mais de 10% dispunham de uma frota com mais de
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http://www.hipersuper.pt:%20consultado
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20 veculos. A oferta apresenta uma concentrao nos distritos de Porto e Lisboa,
recolhendo em conjunto quase 40% do total das empresas a operar no sector, seguindo-
se os distritos de Aveiro, Leiria, Setbal e Santarm.
A Transportes J&T, Lda. Tem como actividade principal ao transporte internacional
de mercadorias em camies TIR de frota prpria. Por outro lado tambm uma rea de
negcios com relevncia considervel para a empresa o transporte nacional de
mercadoria e os transportes expresso internacionais contratados "na hora" e com
garantia de servio entre 24 a 48 horas para a Europa.
A resposta pronta s solicitaes, com os recursos adequados, o cumprimento
atempado, e a qualidade indispensvel, so de facto os objectivos sempre presentes,
nesta empresa.
As fronteiras de mercado abertas pela Unio Europeia, deixaram de existir h j algum
tempo nesta empresa e, cada vez mais, elas sero esbatidas com as solicitaes que os
clientes impuserem.
2.3 IDENTIFICAO DA TRANSPORTES J&T, LDA Denominao social: Transportes J&T, Lda. Pessoa Colectiva (NIPC): 599 999 995 Estrutura Jurdica: Sociedade por Quotas Classificao de Actividade Econmica: 60240 Objecto Social: Transporte Rodovirio de Mercadorias
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Capital Social: 250.000,00 Scios:
Scios Montante % Capital
ManueldosSantos 72.941,71 30%
AlbertoJoodaSilva 31.174,87 10%
JosDavidMarques 72.941,71 30%
JoaquinaMariaPratas 72.941,71 30%
TOTAL 250.000,00 100%
Quadro 1 Scios da Transportes J&T, Lda..
(Fonte: Elaborao Prpria)
Data da Constituio: 28/12/1985
N. Trabalhadores: 29 Empregados
2.4 CLASSIFICAO DE DOCUMENTOS Tendo por base o cdigo de contas adoptado pela Transportes J&T, Lda. e o artigo
18 do CIVA referente s taxas de IVA a aplicar, seguidamente vo ser apresentadas
algumas classificaes de documentos referentes ao desenrolar da actividade econmica
da empresa.
2.4.1- REA DO CAIXA
2.4.1.1- Classificao de Documentos da rea do Caixa
atravs do caixa que se efectuam pequenos pagamentos, como exemplo, o
carregamento de telemveis, compra de material de escritrio. De seguida apresenta-se
a sua respectiva contabilizao, com IVA de 21%.
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NIF: 599 999 995
NIF: 599 999 995Nome: Transportes J&T, LDA
Nome: Transportes J&T, LDA
Figura 3 Classificao de pagamentos por caixa. (Fonte: caixa)
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2.4.1.2- Controlo Interno da rea do Caixa Consiste numa verificao das despesas apresentadas pelo Caixa, tendo em conta a sua
tipologia e limite de valor, onde h empresas que apresentam fundos fixos de baixa
importncia pelo que a contagem fsica dos fundos realizada periodicamente.
Sendo o fundo fixo de caixa reposto no final de cada ms, e nesta empresa no se
conhece o valor mnimo para ter em caixa.
A empresa Transportes J&T, Lda., apresenta uma s conta geral, Caixa - Geral
onde constam os Recebimentos e os Pagamentos, que so controlados periodicamente
pela gerncia.
Quanto a disponibilidades em moeda estrangeira, no existe nada a assinalar, uma vez
que a empresa no possui qualquer disponibilidade deste tipo em caixa.
No anexo 2 apresenta-se uma folha de caixa do ms de Dezembro de 2007, de modo a
que se perceba melhor o tipo de controlo do caixa efectuado pela empresa.
Aps o controlo de caixa, todos os documentos so encaminhados para os servios de
Contabilidade, neste caso a Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC.
2.4.2- REA DAS CONTAS DE DEPSITOS ORDEM 2.4.2.1- Classificao de documentos das contas de Depsitos Ordem O documento abaixo transcrito o comprovativo das despesas bancrias da factura da
PT Comunicaes. A sua contabilizao, com IVA de 21%, est na face do documento:
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CONTABILIDADE _ DBITO CRDITO _ 68811 0,60 126 0,73 243212 0,13
Figura 4 Classificao das Despesas Bancrias da Factura da PT
Comunicaes. (Fonte: Dirio de Bancos)
O documento transcrito na pgina seguinte diz respeito a um depsito. A sua
contabilizao consta do carimbo no prprio documento:
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Figura 5 Classificao de depsitos. (Fonte: Dirio de Bancos)
2.4.2.2- Controlo Interno referente aos Depsitos Ordem Os depsitos bancrios so efectuados periodicamente e so controlados por uma pessoa
que est incumbida desta misso.
A informao referente a operaes bancrias encontra-se arquivada no dirio de bancos
por ordem cronolgica e por entidade bancria.
Mensalmente, so tambm realizadas reconciliaes bancrias por outra pessoa
independente e responsvel pela sua elaborao, para a verificao ou ajustamento dos
respectivos montantes verificados no extracto bancrio e na conta de depsitos da
empresa.
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No anexo 3, encontramos uma reconciliao bancria do ms de Outubro de 2007,
referente a uma conta de depsitos da empresa numa instituio bancria constituda no
prprio ano, neste caso o Banco Popular. Para a elaborao da mesma, foram utilizados
os registos do ms de Outubro da conta Depsitos Ordem na empresa, e o respectivo
extracto emitido pela instituio bancria em causa, extractos disponveis no mesmo
anexo.
Assim, o objectivo da reconciliao bancria comparar os valores apresentados no
extracto da empresa com o do banco, de forma a verificar se existem diferenas. Essas
diferenas podem justificar-se pela falta de documentos na contabilidade, por exemplo,
cheques devolvidos, que originam movimentos no banco mas no na contabilidade; e
pela ausncia dos documentos emitidos pelo banco, tais como, os cheques em trnsito,
que esto registados na contabilidade e ainda no esto no banco.
Todavia, aos valores que no esto registados no banco temos que verificar no ms
seguinte, se j esto no extracto do banco; aos valores que no esto na contabilidade da
empresa, so lanados por documentos de lanamentos interno, onde anexado a
fotocpia do extracto bancrio onde consta o valor em causa, regularizando a conta de
depsitos ordem da empresa. Neste caso so feitos dois lanamentos de regularizao:
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
Pelo Depsito
Pelo Estorno
128 111 302,50
128 688113 15,60
Quadro 2 Lanamento Interno de Regularizao da conta de Depsitos ordem da empresa.
(Fonte: Elaborao Prpria)
2.4.3 REA DE CLIENTES 2.4.3.1 Consideraes
Prestar um servio que represente um factor de competitividade para o cliente e
procurar a melhoria contnua dos processos, com a satisfao pessoal e profissional das
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pessoas, aliada a uma rigorosa e eficiente gesto, definem os princpios orientadores da
misso desta empresa.
Os principais clientes da Transportes J&T, Lda. continuam a ser empresas inseridas
no mercado externo, mas tm diminudo as suas prestaes de servios, tanto no
mercado interno, como no mercado externo.
Apresenta-se de seguida, um quadro e o respectivo grfico da evoluo das prestaes
de servios nos ltimos dois anos, dividido pelos diversos mercados onde a empresa
opera.
PrestaesdeServios 2006() %(variao) 2007()
MercadoInterno 1076946,87 23,38 825140,79
MercadoExterno 1409491,36 1,32 1390832,04
TOTAL 2486438,23 2215972,83
Quadro 3 Evoluo das Prestaes se Servios de 2006 a 2007.
(Fonte: Relatrio de Gesto, 2007)
0200000400000600000800000
1000000120000014000001600000
2006 2007
Anos em Estudo
Evoluo das Prestaes de Servios
Mercado InternoMercado Externo
Grfico 1 Representao Grfica da Evoluo das Prestaes de Servios nos anos 2006 e 2007.
(Fonte: Elaborao Prpria)
Verificamos, pelo grfico, que em ambos os mercados, mercado interno e externo, as
prestaes de servios diminuram, devido a uma reduo das relaes comerciais ao
nvel do mercado interno.
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2.4.3.2 Classificao de documentos na rea de Clientes Factura relativa a prestao de servios A taxa aplicada a esta prestao de servios de 21%.
Figura 6 Classificao de Prestao de Servios.
(Fonte: Dirio de Vendas/Prestao de servios)
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Factura de alienao de Imobilizaes corpreas A taxa aplicada a esta transmisso interna de 21%.
Figura 7 Classificao da alienao de imobilizado corpreo.
(Fonte: Dirio de Vendas/Prestao de servios)
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2.4.4 REA DE FORNECEDORES
2.4.4.1 Consideraes Todos os fornecedores da Transportes J&T, Lda., so do mercado nacional ou interno,
nomeadamente ao nvel de fornecedores de veculos pesados, de reboques, outras
empresas de distribuio, fornecedores de combustveis e de peas de que mais
necessita a empresa, Transportes J&T, Lda..
Apresenta-se de seguida, um quadro e o respectivo grfico da evoluo da Conta de
Fornecedores, nos ltimos dois anos:
Fornecedores 2006() %(variao) 2007()MercadoInterno 181028,63 40,33 303376,86
TOTAL 181028,63 303376,86
Quadro 4 Evoluo da Conta de Fornecedores entre 2006 e 2007.
(Fonte: Balano, 2006/2007)
Mercado Interno
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
2006 2007
Anos em Estudo
Mercado Interno
Grfico 2 Representao Grfica da Evoluo da Conta de Fornecedores entre os anos
2006 e 2007.
(Fonte: Elaborao Prpria)
Verificamos que em 2007, a conta de fornecedores aumenta, devido a uma maior
contratao de fornecedores por parte da empresa Transportes J&T, Lda..
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Relatrio de Estgio
2.4.4.2 Classificao de documentos na rea de Fornecedores Factura de um fornecedor relativa compra de imobilizado, no
mercado nacional
A compra de imobilizado neste caso, diz respeito a equipamento de transporte. De
seguida apresenta-se a sua respectiva contabilizao, com IVA de 21%.
Figura 8 Factura relativa a uma compra de imobilizado.
(Fonte: Dirio de Compras)
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Relatrio de Estgio
Verificamos, que na presente factura que se efectua a respectiva contabilizao. Existe
um carimbo, que se coloca em todos os documentos contabilizveis, para servir de base
para a contabilizao destes.
Recibo de um pagamento de uma factura
O pagamento pode-se realizar atravs de cheque ou transferncia bancria, este serve de
suporte para a sua contabilizao. Aps a chegada do recibo, colocamos o comprovativo
do seu pagamento.
Figura 9 Classificao de um pagamento de uma factura.
(Fonte: Dirio de Compras)
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Relatrio de Estgio
Compra relativa ao consumo de gasleo
Em relao a custos com o gasleo, a venda a dinheiro, refere-se a uma viatura ligeira
de mercadorias que pertence empresa. Logo, o IVA suportado apenas dedutvel em
50% do seu valor, conforme o n 1 do artigo 19, n 1 do artigo 20 e n 1 alnea b) do
artigo 21 do CIVA. Assim, deste modo a contabilizao do mesmo vai ser a seguinte:
76 BU-99
Figura 10 Classificao da compra relativa ao consumo de gasleo (viaturas ligeiras de passageiros).
(Fonte: Dirio de Compras)
O clculo do IVA a deduzir obtido pela seguinte operao: multiplicamos o valor total
por 10,5 (a deduo de 50%) e ao resultado dividimos por 121 (taxa de 21%). Logo,
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Relatrio de Estgio
pelo plano de contas utilizado pela empresa em estudo, o valor a colocar na conta
2432312- IVA Dedutvel relativo a Outros Bens e Servios taxa de 21%.Para
sabermos a base tributvel, basta fazer a diferena entre o valor total e o valor do IVA
dedutvel.
Em relao a custos com o gasleo, de viaturas pesadas de mercadorias, segundo n 1
do artigo 19, n 1 do artigo 20 e n 1 alnea b) do artigo 21 do CIVA, o IVA suportado
dedutvel em 100% do seu valor. Logo, a contabilizao vai ser a seguinte:
111 50,00 622122 41,32
2432212 8,68
Figura 11 Classificao da compra relativa ao consumo de gasleo (viaturas pesadas de
mercadorias).
(Fonte: Dirio de Compras)
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Relatrio de Estgio
Factura relativa a trabalhos especializados prestados empresa A taxa aplicada a prevista no artigo 18 do CIVA (21%) e o direito deduo est
previsto no n 1 do artigo 19, n 1 do artigo 20, conjugado com o artigo 35 do CIVA.
A sua contabilizao vai ser a seguinte:
Figura 12 Classificao dos trabalhos especializados prestados empresa.
(Fonte: Dirio de Operaes Diversas)
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Relatrio de Estgio
Factura da PT (Portugal Telecom relativa ao fornecimento de
Comunicaes (anexo 4)
Relativamente a este custo externo (conta 62), a taxa a aplicar de 21% conforme o n1
do artigo 18 do CIVA, e em termos de direito deduo do imposto, o mesmo encontra-
se regulado pelo n1 do artigo 19 e o n1 do artigo 20 do CIVA. A contabilizao a
efectuar do documento, de acordo com o POC adoptado a seguinte:
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
V/Factura
6222221 824,60
6222222 1,40
2432311 173,17
126 999,17
Quadro 5 Classificao relativo ao fornecimento de comunicaes.
(Fonte: Elaborao Prpria)
O valor que consta na conta 6222222 diz respeito taxa de difuso.
2.4.4.3 - Controlo Interno da rea de Clientes e Fornecedores
Quanto a estas rubricas, efectuado um controlo mensal dos respectivos movimentos
ocorridos no perodo e confirmados os respectivos saldos.
So realizadas tambm periodicamente, circularizaes a fornecedores e a clientes. No
anexo 5, podemos encontrar uma circularizao realizada a fornecedores e a clientes,
data de 31-12-2007.
Sempre que se detectem erros nos saldos das contas, erros esses que derivam de
duplicao de lanamentos, alterao de quantias e de contas tanto de fornecedores,
como de clientes, temos que efectuar as devidas correces, atravs de lanamentos de
estornos.
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Relatrio de Estgio
Controlo das facturas relativas compra de imobilizado As facturas de compras, relativas a imobilizado, aps a sua recepo, so confirmadas e
depois vo para o arquivo para posterior contabilizao e seu pagamento.
A aquisio de imobilizado da responsabilidade do rgo de gesto. Em cada ano,
elaborado um plano de investimento. Aquando a tomada de deciso, da compra de
imobilizado, seleccionado o melhor fornecedor. Quando h a recepo do
equipamento verifica-se a factura do fornecedor.
O registo dos bens que so adquiridos feito numa ficha de imobilizado, que cumpre os
requisitos do artigo 51 do CIVA, onde consta, como exemplo, a data de aquisio ou
do inicio da utilizao, as amortizaes, o valor do imposto suportado e as
regularizaes a efectuar.
A poltica de amortizao dos bens, est perfeitamente definida, com0 vamos verificar
no ponto 3 deste relatrio.
J aps a realizao do estgio tive acesso a uma formao sobre Encerramento de
Contas a qual foi bastante til para consolidao de conhecimento. No que respeita ao
Controlo Interno, o Arajo (2008) prope a adopo de um conjunto de mapas que
consideram bastante til para anlise. Apesar do seu preenchimento no ter sido
realizado no estgio, apresentam-se em anexo, devidamente preenchido de acordo com
o que eu, como estagiria, tive percepo do que seria. No anexo 6, constam os
objectivos a atingir, bem como tarefas a sugerir do controlo interno para com o
imobilizado.
Pagamentos a fornecedores
Mensalmente, feito um mapa das facturas, com os respectivos valores, que ainda esto
em vencimento. Podemos encontrar na figura 13 algumas facturas em vencimento,
referentes ao ms de Novembro de 2007.
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Relatrio de Estgio
MAPA DE FAC TUR AS EMVE NC IMENTO:
DATA:NOVEMBRO 2007
FAC TUR A: VALOR ()N57639 1047,48N38556 1471,46N37405 1122,30N37594 1186,54N87639 1256,20N57293 922,45N234 897,25N95776 2554,21N34 245,14N88865 1589,11N6540 1258,59
Figura 13 Mapas das facturas em vencimento.
(Fonte: Fonte Prpria)
O pagamento dessas facturas, ocorre por prazos de vencimento, com base neste mapa.
Os pagamentos podem ser feitos por:
Cheques;
Transferncias bancrias;
Numerrio.
Normalmente, a utilizao do cheque reservada para o pagamento de quantias
elevadas, onde se requer duas assinaturas para obrigar o pagamento.
O pagamento ocorre em numerrio, aquando a ocorrncia de transaces de pronto
pagamento, em pequenas importncias.
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Relatrio de Estgio
Recebimentos de clientes
Mensalmente, tambm feito um mapa das facturas, com os respectivos valores, que
ainda esto em dvida para com a empresa.
O recibo emitido, quando efectuado o pagamento por partes dos clientes, sendo este
comparado com o talo da transferncia bancria ou a cpia do cheque.
importante que se realizem conciliaes com as contas de fornecedores e clientes,
comparando os extractos fornecidos pelos mesmos, com os da contabilidade. Esta
prtica no muito comum, mas muito importante para que se possa verificar se todos
os lanamentos da contabilidade da empresa esto bem, de modo a existir um maior
controlo por partes dessas contas.
Para um controlo interno mais eficaz das contas de fornecedores e clientes, no anexo 7,
constam os objectivos a atingir e tarefas a sugerir.
2.4.5- REA DE GESTO DE RECURSOS HUMANOS 2.4.5.1- Consideraes
Atravs do processamento de salrios so apuradas as remuneraes e contribuies
para com a Segurana Social e Administrao Fiscal, a pagar aos rgos sociais,
restantes trabalhadores e imposto a entregar ao Estado.
Para o seu correcto processamento, necessrio muita informao relativa a cada
trabalhador, com por exemplo, o nmero de dependentes, o seu estado civil, o seu
vencimento base, as horas extraordinrias, grau de deficincia (caso exista), entre outras
que, devem ser fornecidas empresa por parte do trabalhador.
Na empresa receptora do estgio, a Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC,
utilizado um programa prprio para o processamento de salrios, designado de
SOFTFRA 2006.
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Relatrio de Estgio
O programa inclui diversas tabelas, como as tabelas de IRS, das seguradoras, dados da
empresa, dos trabalhadores, faltas, habilitaes literrias, descontos, bancos, extractos
por empregado, por processamento, entre outras, onde se torna bastante acessvel ao
processamento de salrios
Os clientes da Marques de Almeida, J. Nunes & V. Simes, SROC, mensalmente,
facilitam informaes necessrias para a elaborao dos recibos de vencimentos.
Um recibo de vencimento deve conter, entre outros, os seguintes itens:
Nome da entidade empregadora;
Nome do trabalhador;
Vencimento;
Perodo de trabalho a que respeita o vencimento;
Subsdio de alimentao;
Retenes na fonte de IRS;
Descontos para sindicatos;
Horas extraordinrias;
Subsidio frias/ Natal;
Contribuies para a Segurana Social.
Aps o processamento de salrios e da emisso dos respectivos recibos, procede-se ao
pagamento das remuneraes e contribuies, como vamos ver mais frente. So
efectuados os respectivos lanamentos e arquivados no respectivo dirio, com o
comprovativo de recebimento (duplicado do recibo de vencimento) por parte de cada
trabalhador, assinada pelo respectivo.
2.4.5.2 Taxa Social nica (TSU) Sobre o vencimento bruto de cada pessoa aplicada uma taxa de contribuio para a
Segurana Social que tambm os contribuintes so obrigados a aplicar sobre as
remuneraes pagas para posterior entrega Segurana Social, a TSU.
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As taxas aplicveis do regime de Segurana Social empresa Transportes J&T, Lda.,
so as seguintes:
TAXA
DESCRIO BENEFICIRIO ENTIDADEEMPREGADORA TOTAL
rgosSociais 10% 21,25% 31,25%
RegimeGeral 11% 23,75% 34,75%
Quadro 6 TSU aplicveis aos rgos sociais e aos trabalhadores em geral (Regime Geral).
(Fonte: www.seg-social.pt)
2.4.5.3 Processamento e Pagamento dos Salrios
PROCESSAMENTO
O processamento de remuneraes realizado no ms a que diz respeito. O seu
processamento feito em duas fases, numa primeira fase onde procede-se ao
apuramento dos ordenados; numa segunda fase apuram-se os encargos sobre as
remuneraes.
1 Fase - Processamento de ordenados Os ordenados ou remuneraes, representam um custo para a empresa, sendo
contabilizados na conta 64 Custos com o Pessoal, debitando as suas subcontas e
creditando as subcontas da 26 Outros Devedores e Credores, mais propriamente a
262- Remuneraes a liquidar. No esquecendo, que temos valores de IRS e da TSU a
colocar nas subcontas da conta 24 Estado e Outros Entes Pblicos. O
processamento de salrios efectuado no ms anterior ao pagamento.
Como exemplo, a empresa Transportes J&T, Lda. processa o subsdio de Natal em
Novembro. Relativamente reteno na fonte de IRS, temos que ter em conta, para
alm dos vencimentos, a situao do agregado familiar do trabalhador. No caso deste
trabalhador, casado, so os dois titulares, e no h dependentes, logo a taxa de
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http://www.seg-social.pt/
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reteno na fonte de 2,5% de acordo com as tabelas de reteno na fonte para 2006,
anexas ao CIRS.
No quadro a seguir, est um exemplo da contabilizao referente ao processamento de
ordenados, com o subsdio de Natal, referente a um trabalhador:
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR 6421 500,00
6422 60,00Processamento de remuneraes 6423 500,00
2421 25,00 2452 110,00
2622 925,00
Quadro 7 Classificao do processamento de remuneraes.
(Fonte: Elaborao Prpria)
O subsdio de alimentao estipulado pela empresa, neste caso o valor fixo de
60,00, pelo que est dentro dos limites de iseno de IRS; Para o clculo de IRS (conta
2421), temos que ter em conta que tanto a remunerao, como o subsdio de Natal,
incide a taxa de IRS, logo (500,00+500,00) *2,5% = 25,00 ; Para o clculo da TSU,
nesta primeira fase s temos que ter em conta a parte paga pelo trabalhador, onde a taxa
tambm incide sobre a remunerao e o subsdio de Natal, logo vem que, (500,00 +
500,00) * 11% = 110,00.
2 Fase - Processamento dos encargos sobre as remuneraes
O processamento dos encargos sobre as remuneraes faz-se aquando do processamento
de ordenados. Para o processamento destes encargos, temos que ter em conta que sobre
a entidade patronal, incide uma taxa de 23,75%, logo, no quadro a seguir, est presente
a sua contabilizao:
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Relatrio de Estgio
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
Processamento de encargos 6451 2451 237,50
Quadro 8 Classificao do processamento dos encargos patronais. (Fonte: Elaborao Prpria)
PAGAMENTO
Aps o processamento das remuneraes, ocorre o pagamento aos trabalhadores e s
entidades.
Pagamento aos trabalhadores
O pagamento das remuneraes feito no ms a seguir ao processamento. Pelo
pagamento, debita-se a subconta da conta 262 Remuneraes a Liquidar, em
contrapartida da subconta da conta 126 Depsitos Ordem (BES) , isto , o
pagamento efectuado por transferncia bancria.
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
Pagamento das remuneraes 262 126 925,00
Quadro 9 Classificao do pagamento das remuneraes. (Fonte: Elaborao Prpria)
Verificamos que a contabilizao do pagamento feita pelo valor lquido.
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Relatrio de Estgio
Pagamento s Entidades
TSU
Tanto a TSU suportado pelos trabalhadores, que descontado nos respectivos salrios e
entregue pela Entidade Patronal, como a suportada pela entidade patronal tem que ser
entregue at ao dia 15 do ms seguinte quele que dizem respeito.
O valor a pagar Segurana Social entregue ao Instituto de Gesto Financeira nas
Tesourarias das Instituies da Segurana Social competentes.
Como a Transportes J&T, Lda. tem mais de 10 trabalhadores ao seu servio est
obrigada a proceder entrega da declarao de Remuneraes em suporte digital,
atravs do stio da Segurana Social.
A sua contabilizao a seguinte:
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
Pagamento de TSU 2452 126 347,50
Quadro 10 Classificao do pagamento da TSU.
(Fonte: Elaborao Prpria)
Tem-se em conta que o valor a pagar de TSU a soma da TSU suportada pela entidade
empregadora com a TSU suportada pelo trabalhador.
IRS
A reteno na fonte de IRS entregue ao Estado mediante uma guia de pagamento
ordem dos CTT, Direco Geral do Tesouro ou por transferncia bancria.
O lanamento a efectuar :
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DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
Pagamento de IRS Retido 2421 126 25,00
Quadro 11 Classificao do pagamento de IRS.
(Fonte: Elaborao Prpria)
2.4.6 REA DE APURAMENTO DE IMPOSTOS E
CCONTRIBUIES
2.4.6.1 - Apuramento do IVA O IVA um imposto geral indirecto sobre o consumo, pois tributa o consumo dos
contribuintes em geral, no atendendo riqueza dos mesmos, mas sim s despesas por
eles realizadas no quotidiano.
Segundo o artigo 1 do CIVA, esto sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado:
todas as transmisses de bens e servios, efectuadas a ttulo oneroso, por um sujeito
passivo agindo como tal e em territrio nacional; as importaes de bens; as operaes
intracomunitrias efectuadas em territrio nacional.
Os sujeitos passivos deste imposto, que esto regulados no n 1 do artigo 2 do CIVA,
so as pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com
regularidade, desempenham actividades obrigadas a este imposto.
Algumas operaes internas, importaes, exportaes, e outras operaes assimiladas a
exportaes e transportes internacionais, esto isentas do imposto. Estas isenes esto
previstas, ao longo, do captulo 2 do CIVA.
O Regime do IVA nas Transaces Intracomunitrias, veio ajudar na livre
circularizao de bens e servios, num mercado intracomunitrio entre vrios estados
membros.
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Relatrio de Estgio
TAXAS Para a aplicao da taxa temos que saber qual o valor tributvel. Assim, segundo o n1
do artigo 16 do CIVA, o valor tributvel das transmisses de bens e das prestaes de
servios sujeitas a imposto ser o valor da contraprestao obtida.
Relativamente s taxas a aplicar sobre o valor tributvel, o artigo 18 prev que para as
importaes, transmisses de bens e prestaes de servios, existem diferentes taxas
aplicveis s mesmas:
As taxas so:
Taxa de 5%, relativo s operaes que constam da lista I, que est anexa ao
CIVA;
Taxa de 12%, relativo s operaes que constam da lista II, que est anexa ao
CIVA;
Taxa de 21%, relativo s restantes operaes;
Segundo o mesmo artigo, no n 3, nas regies Autnomas dos Aores e da Madeira, so
aplicadas, respectivamente, as seguintes taxas, 4% 8% 15%.
O IVA, atravs das suas taxas, procura a justia social ao aplicarem-se diferentes taxas
consoante o tipo de necessidades que os produtos visem satisfazer. A taxa reduzida
aplicada a produtos essenciais, e as taxas, intermdia e normal, aplicada aos restantes
bens de consumo.
PERODOS DE TRIBUTAO Existem dois perodos de tributao:
Mensal: para os sujeitos passivos com Volume de Negcios anual superior a
498.797,90.
Trimestral: para os sujeitos passivos com Volume de Negcios VN anual
inferior a 498.797,90.
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Logo, Os sujeitos passivos so obrigados a proceder entrega da declarao de IVA:
Regime Trimestral: At ao dia 15 do 2. ms seguinte quele a que respeitam as
operaes.
Regime Mensal: At ao dia 10 do 2. ms seguinte quele a que respeitam as
operaes.
Assim, a empresa Transportes J&T, Lda. enquadra-se no Regime de IVA mensal,
pois o seu VN ultrapassa os limites, (VN 2006 = 2.486.438,23 ; VN 2007 =
2.215.972,83 ).
A respectiva declarao (neste caso a modelo B), deve ser entregue at ao dia 10 do
segundo ms seguinte ao perodo a que respeitam as operaes, conforme o disposto no
artigo 40, n 1, alnea a) do CIVA, pois o montante do imposto foi entregue dentro do
prazo legal.
No caso de existir algum engano no apuramento do IVA, deve-se entregar tambm a
Declarao Peridica de Substituio Modelo C, que uma declarao de correco.
(n. 2 do artigo 8 do Decreto-Lei n.229/95, de 11 de Setembro).
Quer a empresa se encontre em regime mensal ou geral, a declarao entregue
obrigatoriamente via Internet (Portaria 375/2003 de 10 de Maio) atravs do stio www.e-
financas.gov.pt.
Em cada perodo de tributao (mensal ou trimestral) feito o apuramento do IVA.
Existem, assim, diversos saldos devedores e credores, de cujo balanceamento resulta o
imposto a entregar ou a recuperar do Estado.
O saldo apurado na conta 2435 Estado e Outros Entes Pblicos IVA Apuramento,
sendo credor traduz a existncia de IVA a pagar, pelo que deve ser transferido para a
conta 2436 Estado e Outros Entes Pblicos IVA a Pagar. Sendo devedor,
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Relatrio de Estgio
representativo de um crdito de imposto, o qual deve ser transferido para a conta 2437
Estado e Outros Entes Pblicos IVA A recuperar.
De seguida apresenta-se um esquema do apuramento de IVA:
Figura 14 Esquema do Apuramento de IVA.
(Fonte: http://ressano.tripod.com/apuramento_iva.jpg; consultado a 30/01/2008)
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http://ressano.tripod.com/apuramento_iva.jpg
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A Transportes J&T, Lda.em Dezembro, apurou IVA a Pagar como reflecte os
lanamentos de apuramento seguintes:
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
Pelo Apuramento de IVA
2433112 15074,87
243422 13,18
2435 15088,05
243231 7210,66
24322212 6452,37
2435 13663,03
Quadro 12 Classificao do apuramento do IVA
(Fonte: Elaborao Prpria)
Como mostra a figura 14, o valor da conta 2435 IVA Apuramento, com saldo
credor, como o caso, vai ser transferido para a conta 24361 IVA a pagar - Valores
Apurados
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
Pelo IVA a Pagar 2435 24361 1425,02
Quadro 13 Classificao do IVA a pagar
(Fonte: Elaborao Prpria)
A Declarao Peridica est no anexo 8. Os valores que constam no quadro 06 dizem
respeito a:
No campo 3 temos um valor de 71.784,53 relativo ao saldo da subconta 72.1.2
Prestao de servios taxa de 21%;
No campo 4 temos o imposto a favor do Estado, isto 71.784,54 * 21% =
15.074,87 ;
No campo 9 temos um valor de 101.664,65 relativo ao saldo da subconta
72.2-Servios Prestados Isentos;
No campo 20 consta o valor de 6.452,37 relativo ao saldo da subconta 24.3.2.2-
Imposto s/ Valor Acrescentado relativo a Imobilizado;
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No campo 24 est um valor de 7.210,66 que diz respeito subconta 24.3.2.3 -
Imposto s/ Valor Acrescentado relativo a Outros Bens e Servios;
No campo 41, imposto a favor do Estado, temos um valor de 13,18 relativo ao
saldo da subconta 24.3.4.2.2- Regularizaes Mensais a Favor do Estado
taxa de 21%.
Quando ocorre o envio, sendo aceite pela DGCI, impresso o Comprovativo de Entrega
da Declarao e o respectivo documento para pagamento, que consta tambm no mesmo
anexo.
O pagamento pode ser efectuado por cheque (direccionado Direco Geral do
Tesouro, aos CTT, ou por transferncia bancria, dentro do prazo estabelecido na lei.
2.4.6.2 APURAMENTO DAS CONTRIBUIES RELACIONADAS COM OS RECURSOS HUMANOS
TSU
A empresa Transportes J&T, Lda. tem a seu cargo 29 empregados. No anexo 9,
podemos verificar o valor a pagar de TSU, relativo a estes empregados.
A sua contabilizao a seguinte:
DESCRIO DBITO CRDITO VALOR
Pagamento de TSU 2452 126 14.125,95
Quadro 14 Classificao do pagamento da TSU
(Fonte: Balancete de Dezembro)
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IRS
A Transportes J&T, Lda. como j se verificou anteriormente, dispe de contabilidade
organizada, logo, pelo n 1 do artigo 101 do CIRS, obrigada a fazer a reteno na
fonte.
Nos termos do n. 3 do artigo 98 do CIRS, as retenes na fonte efectuadas pela
empresa devem ser pagas ao Estado, at ao 20 dia do ms seguinte ao qual as retenes
dizem respeito.
Assim, a declarao de retenes na fonte e respectivo montante a entregar relativa ao
ms de Dezembro, encontra-se disponvel no anexo 10.
A contabilizao, aquando do pagamento das mesmas, vai ser a seguinte:
Descrio Dbito Crdito Valor
Pelo pagamento da reteno na
fonte de IRS
2421 6478,01
2424 375,00
126 6853,01
Quadro 15 Classificao do pagamento do imposto retido.
(Fonte Balancete de Dezembro)
O pagamento pode ser efectuado nos CTT, nas instituies de crdito, nas Tesourarias
de Finanas, ou como foi realizado pela Transportes J&T, Lda., por transferncia
bancria, como nos diz o artigo 105 do CIRS.
No anexo 11, constam os objectivos a atingir e a sugesto de tarefas para o controlo
interno, como j referido anteriormente, sobre os impostos a entregar ao Estado.
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2.4.7- PAGAMENTOS ESPECIAIS POR CONTA E PAGAMENTOS POR CONTA 2.4.7.1- Valores Pagos em 2007
Pagamentos por conta Segundo o artigo 96 do CIRC as entidades que exeram, a ttulo principal, actividade
de natureza comercial, industrial ou agrcola e as no residentes com estabelecimento
estvel em territrio nacional, devero proceder ao pagamento do imposto nos seguintes
termos:
Trs pagamentos por conta, com vencimentos nos meses de Julho, Setembro e
Dezembro do prprio ano a que respeita o lucro tributvel, ou no 7, 9, 12 ms
do perodo de tributao, quando este no coincidir com o ano civil.
Os pagamentos por conta so calculados com base no imposto liquidado relativamente
ao exerccio anterior1 quele em que se devem efectuar esses pagamentos, lquido das
dedues relativas a reteno na fonte no susceptveis de compensao ou reembolso
nos termos da legislao aplicvel. Na Transportes J&T, Lda. correspondero a 85%
do imposto atrs referido, repartido por trs montantes iguais, porque o seu volume de
negcios superior a 498 797,90, segundo o n. 1 do artigo 97 do CIRC.
Assim, sabendo que em 2006 foi apurado um IRC liquidado (que igual colecta de
2006) no montante de 50.362,73 e retenes na fonte de IRC no valor de 711,94:
50.362,73 * 85% = 42.808,3205
711,94 * 85% = 605,149
Logo, 42.808,3205 605,149 = 42.203,17 , que vai ser repartido por trs pagamentos,
de 14068 (valor aproximado) a entregar em 2007, no que diz respeito aos Pagamentos
por Conta.
1 O imposto liquidado nos termos do n.1 do artigo 83 do CIRC
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No anexo 12, esto presentes, o clculo do pagamento por conta e um dos seus
pagamentos, bem como a sua contabilizao.
Pagamentos Especiais por conta
O pagamento especial por conta encontra-se regulado no artigo 98 do CIRC. No
mesmo anexo dos PC, anexo 12, consta tambm o clculo do PEC.
Relativamente ao apuramento do mesmo, de acordo com o n2 do mesmo artigo, para o
pagamento especial por conta a entregar em 2007, na Transportes J&T, Lda vo
contribuir os seguintes dados:
O volume de negcios em 2006 foi de 2.486.438,23 ;
Os pagamentos por conta efectuados em 2006 foram de 52.247,47 .
De acordo com estas informaes, procedem-se aos seguintes clculos:
1% do volume de negcios = 2.486.438,23 * 0,01 = 24.864,3823
Como o valor superior a 1250 que o limite do PEC (n2 do artigo 98 do CIRC),
logo o montante do PEC a entregar em 2007, vai ser igual a:
{ ( 1.250 + 24.864,3823) x 20% - 1250} Pagamento especial por conta efectuado em 2006
= 3972,876 - 52.247,47 < 0
Como em 2006 se efectuaram pagamentos por conta superiores ao valor esperado de
PEC em 2007 (4972,78) , logo no vai haver lugar ao pagamento em 2007 de PEC.
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2.4.7.2- Valores a Pagar em 2008
Apresenta-se de seguida os valores por mim estimados para o ano seguinte.
Pagamentos por conta
O IRC Liquidado 2007 (igual colecta de 2007) = 20.796,73 e as retenes na fonte
no valor de 1095,71, logo:
20.796,73 * 85% = 17.677,22
1.095,71 * 85% = 931,35
17.677,22 - 931,87 = 16.745,87
16.745,87 / 3 Pagamentos = 5.581,957 5.582 por cada pagamento.
Pagamentos Especiais por conta
O volume de negcios em 2007 = 2.363.026,58
Os PC 2007 foram de 28.136,00
Logo:
1% do volume de negcios = 2.363.026,58 * 0,01 = 23.630,2658
Vem que:
{ ( 1.250 + 23.630,2658) x 20% - 1250} Pagamento especialpor conta efectuado em 2007
= 3726,053 28.136,00
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3.Trabalho de Fim de Exerccio
3.1 Consideraes
No final de cada exerccio econmico necessrio efectuar vrios registos e
movimentos de regularizao contabilsticos, designados de operaes de fim de
exerccio. Estas operaes tm por base os Princpios Contabilsticos Geralmente
Aceites (PCGA), assumindo nesta fase particular o Principio da Especializao.
O objectivo apurar os resultados da empresa, a elaborao do balano e respectivas
demonstraes de resultados, a regularizao de contas, fazendo imputar todos os custos
e perdas e proveitos e ganhos ao exerccio econmico a que dizem respeito, assim como
todas as restantes demonstraes financeiras, de forma a mostrar uma imagem fiel e real
da situao da empresa no respectivo exerccio econmico, pois elas representam o
produto final da Contabilidade como sistema de informao. A durao de cada perodo
contabilstico ou exerccio econmico, coincide geralmente com o ano civil.
A figura 15, reala o procedimento do trabalho de fim de exerccio, comeando pelo
Balancete de verificao do ms de Dezembro, passando pelo Balancete Rectificado e
Balancete de Encerramento acabando no lanamento de encerramento de contas, que
conincide em saldar as contas que apresentam saldo no balancete de fecho:
Lanamentos Lanamentos (Regularizao) (Apuramento do result.) Lanamentos de Fecho de Contas
Figura 15 Esquema das operaes de Fim de Exerccio.
(Fonte: Elaborao Prpria)
Balancete de Verificao
Balancete Rectificado
Balancete de Encerramento
Trabalho de Fim de Exerccio
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no Balancete Rectificado que se obtm as Demonstraes e seus anexos e no
Balancete de Encerramento conhece-se o Balano, pois o processo de encerramento
desenvolve-se nas contas de proveitos e custos, reflectindo o seu resultado na expresso
do Capital Prprio.
Para que sejam confirmados, ou corrigidos, os saldos das contas, necessrio que no
fim de cada exerccio econmico seproceder elaborao de um inventrio, o
Inventrio Anual ou Geral, quer das disponibilidades, das dvidas, das existncias e dos
bens do imobilizado.
Aps a elaborao destes inventrios, comparamos os saldos obtidos com os saldos que
constam no Balancete de Verificao.
No caso de no haver conformidade entre os saldos apurados, procede-se aos
lanamentos de rectificao.
3.2 Disponibilidades
Esta classe inclui as disponibilidades e as aplicaes de tesouraria a curto prazo. No que
diz respeito ao Caixa, que inclui os meios de pagamento, tais como notas de banco e
moedas metlicas de curso legal, cheques e vales postais, nacionais ou estrangeiros,
deve ser objecto de verificao pois no caixa no podem constar vales postais, cheques,
senhas de almoo, entre outros, s notas e moedas metlicas.
Logo temos que, periodicamente, comparar a folha de caixa com as contagens fsicas,
para se confrontarem os saldos.
No que diz respeito Transportes J&T, Lda. esse confronto de saldos foi alvo de
verificao.
No caso dos Depsitos Ordem, como j foi referido anteriormente, periodicamente
tm que se efectuar as reconciliaes bancrias. Para o caso de poder haver depsitos de
moeda estrangeira, esta tem que ser alvo da taxa de cmbio a 31 de Dezembro.
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3.3 Dividas de/a Terceiros As dividas de/a terceiros, podem ser:
De Clientes;
De Fornecedores;
De Emprstimos Bancrios;
De Estado e Outros Entes Pblicos.
No que diz respeito s dvidas dos clientes, para alm de se ter em conta se no faltam
lanamentos, por exemplo, facturas, adiantamentos que ainda no foram alvo de
contabilizao, temos que ter em conta, se h ou no a necessidade de criar
ajustamentos para os clientes de cobrana duvidosa. O ajustamento s poder ser
efectuado se o valor que consta na conta 218- Clientes de Cobrana Duvidosa estiver
reflectido na conta 28-Ajustamento para Cobrana Duvidosa.
No caso das dvidas a fornecedores, temos que confirmar os saldos e verificar se todos
os documentos e pagamentos foram alvo de contabilizao.
Na Transportes J&T, Lda. no possui emprstimos bancrios, mas para as empresas
que possuem, tem de ocorrer uma verificao nas amortizaes dos emprstimos, e
respectivos lanamentos.
No que diz respeito conta, Estado e Outros Entes Pblicos, onde se registam as
relaes com o Estado, autarquias locais e outros entes pblicos que tenham a
caracterstica de impostos e taxas, temos que comparar novamente os saldos com os
montantes que foram entregues ao Estado. Esta contas subdivide-se em:
241- Imposto Sobre o Rendimento, onde temos de verificar se os pagamentos
por conta esto lanados pelo valor que foram pagos.
242- Reteno Imposto S/Rendimento, onde verificamos que a reteno
presente nesta subconta referente ao ms de Dezembro, e se no for paga at
ao dia 20 do ms seguinte tem que ser objecto de regularizao.
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Relatrio de Estgio
243- Imposto s/Valor Acrescentado, como j foi referido anteriormente, o
IVA mensal, para alm de termos que verificar as suas subcontas, temos que
ter na 2436-IVA a pagar o valor referente aos meses de Dezembro e
Novembro.
245- Contribuies p/ Segurana Social, que se subdivide nas contribuies
dos rgos sociais e do pessoal, do ms de Dezembro.
Todavia, para se saber a fidelidade dos saldos, temos que recorrer s Certides de No
Divida, atravs dos respectivos stios na Internet.
3.4 Outros Devedores e Credores
Na Transportes J&T, Lda., na conta 26 Outros Devedores e Credores, temos que
ter particular ateno conta 262 Remuneraes a Liquidar, onde se verifica que
ainda h remuneraes para pagar, pois essa conta no se encontra saldada.
3.5 Acrscimos e Diferimentos
De acordo com o ponto 4 alnea c) do POC, e como tambm j foi referido no ponto 1
deste relatrio, os proveitos e os custos so reconhecidos quando obtidos ou
incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se
nas demonstraes financeiras dos perodos a que respeitam.
No POC, estabelece-se nas notas explicativas das contas, o seguinte:
27- Acrscimos e Diferimentos
Esta conta destina-se a permitir o registo dos custos e dos proveitos nos exerccios
a que respeitam.
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A conta de Acrscimos e Diferimentos tem como finalidade diferir os custos e proveitos
associados contabilizaes j ocorridas, para o exerccio seguinte e acrescer ao exerccio
corrente os custos e proveitos que lhe dizem respeito e que ainda no foram alvo de
contabilizao.
No anexo 13, esto presentes, tambm os objectivos a atingir e sugestes de tarefas para
o controlo interno dos acrscimos e diferimentos.
A Transportes J&T, Lda. s movimenta as contas de Custos Diferidos e Acrscimos
de Custos, logo o estudo incide sobre essas rubricas.
272 Custos Diferidos Esta conta movimenta-se a dbito e compreende os custos em
que, embora as despesas tenham sido liquidadas, devam ser reconhecidos nos exerccios
seguintes, porque a sua utilizao s se vai verificar nos anos seguintes. No Balano
esta conta vem acrescida no activo.
Como exemplo, temos os seguros, que movimentam a conta 272 nesta empresa. O saldo
desta conta composto por um acumulado a dbito no valor de 50.740,42 , que diz
respeito a seguros de anos anteriores; e um valor a crdito que o total dos custos dos
seguros de 2007 j pagos em 2006, de valor 9.398,05, ou seja j foi efectuada a
regularizao.
Neste caso, no Balancete Rectificado (ms 13) no h necessidade de proceder a
regularizaes, porque j estava devidamente regularizado nos meses de vencimento de
renovao do seguro subjacente.
Tomando como exemplo, um seguro subjacente de 1.200,00 , com um prazo de um
ano (Outubro 2006 at Outubro de 2007), logo repartindo o custo pelos meses do ano
temos 100 por ms.
Em 2006 o seguro esteve em vigor 3 meses (300,00 ) e em 2007 esteve nove meses
(900,00 ), logo, a sua contabilizao seria:
53
Conte
do P
roteg
ido
Relatrio de Estgio
Descrio Dbito Crdito Valor
Pelo seguro
62223 300,00
2721 900,00
111 1.200,00
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