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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP)
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS (FFC)
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (DCI)
CONSELHO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA (CCB)
PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR
DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
Marília
2012
COMISSÃO DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR
Carlos Cândido de Almeida Edberto Ferneda
Helen de Castro Silva Casarin Maria Leandra Bizello
Marta Lígia Pomim Valentim Sonia Maria Troitiño Rodriguez
Telma Campanha de Carvalho Madio Walter Moreira
CONSELHO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA (CCB)
Docentes Titulares: Carlos Cândido de Almeida
Edberto Ferneda Rosângela Fomentini Caldas
Telma Campanha de Carvalho Madio Walter Moreira
Docentes Suplentes:
Helen de Castro Silva Casarin Maria José Vicentini Jorente
Daniela Pereira Reis de Almeida Mariângela Braga Norte
João Batista Ernesto de Moraes
PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
Marília 2012
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Relação candidato/vaga .................................................................... 25
Tabela 2 - Número de alunos egressos e evadidos ........................................ 26
Tabela 3 - Número de bolsistas por categoria de bolsas ............................... 26
Tabela 4 - Número de egressos do Curso de Biblioteconomia ..................... 27
Tabela 5 - Cursos avaliados na área de Bblioteconomia ............................... 30
Tabela 6 - Desempenho ENADE do Curso de Biblioteconomia Unesp ......... 31
Tabela 7 - Desempenho dos cursos de Biblioteconomia no ENADE 2009 .. 32
Tabela 8 – Porcentagem de créditos em disciplinas obrigatórias por área
curricular ................................................................................................................. 53
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Fundamentação geral e disciplinas instrumentais ...................... 51
Quadro 2 – Formação profissional – Fundamentos teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação ................................................... 51
Quadro 3 – Formação profissional – Organização e tratamento da informação .............................................................................................................. 51
Quadro 4 - Formação profissional – Recursos e serviços de informação ... 52
Quadro 5 – Formação profissional – Gestão da informação e do conhecimento ......................................................................................................... 52
Quadro 6 – Formação profissional – Tecnologias de informação e da comunicação ........................................................................................................... 52
Quadro 7 – Formação profissional – Pesquisa ................................................. 52
Quadro 8 – Disciplinas optativas ........................................................................ 54
Quadro 9 – Disciplinas do 1º ano (1º período) ................................................ 54
Quadro 10 – Disciplinas do 1º ano (2º período) ............................................. 54
Quadro 11 – Disciplinas do 2º ano (3º período) ............................................. 55
Quadro 12 – Disciplinas do 2º ano (4º período) ............................................. 55
Quadro 13 – Disciplinas do 3º ano (5º período) ............................................. 55
Quadro 14 - Disciplinas do 3º ano (6º período) .............................................. 56
Quadro 15 – Disciplinas do 4º ano (7º período) ............................................. 56
Quadro 16 - Disciplinas do 4º ano (8º período) .............................................. 56
Quadro 17 - Distribuição das disciplinas por departamento ......................... 62
Quadro 18 – Equivalência entre as disciplinas do currículo vigente e propostp .................................................................................................................. 64
Quadro 19 - Corpo docente do Departamento de Ciência da Informação . 67
Quadro 20 – Corpo administrativo ..................................................................... 68
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 8
1.1 HISTÓRICO ................................................................................................................................................. 9
1.2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................................... 20
1.3 AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................ 24
2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ....................................................................................... 41
2.1 OBJETIVOS................................................................................................................................................ 41
2.2 MARCOS REFERENCIAL E CONCEITUAL ................................................................................................... 41
2.3 PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................................................ 46
2.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .............................................................................................................. 48
2.5 ESTRUTURA CURRICULAR PROPOSTA ...................................................................................................... 49
2.5.1 Conteúdos curriculares ............................................................................................................ 50
2.5.2 Sequência das disciplinas ....................................................................................................... 54
2.5.3 Conteúdos programáticos ...................................................................................................... 56
2.5.4 Estágio curricular obrigatório ................................................................................................ 56
2.5.5 Trabalho de Conclusão de Curso ......................................................................................... 58
2.5.6 Atividades complementares .................................................................................................. 60
2.5.7 Aproveitamento de créditos em Programas de Pós-Graduação .............................. 61
2.5.8 Distribuição das disciplinas por departamento .............................................................. 61
2.6 EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS .............................................................................................................. 62
2.7 LABORATÓRIOS ........................................................................................................................................ 64
3 RECURSOS HUMANOS .................................................................................................................. 66
3.1 CORPO DOCENTE ..................................................................................................................................... 66
3.2 CORPO ADMINISTRATIVO ........................................................................................................................ 67
4 PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOCENTE E DISCENTE .............................................................. 69
4.1 PRODUÇÃO DOCENTE ............................................................................................................................... 69
4.2 PRODUÇÃO DISCENTE ............................................................................................................................. 69
5 RECURSOS FINANCEIROS .......................................................................................................... 71
5.1 PREVISÃO DE DESPESAS .......................................................................................................................... 71
6 IMPLANTAÇÃO CURRICULAR .................................................................................................... 72
7 APROVAÇÃO ..................................................................................................................................... 73
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 74
ANEXO A – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS ........................ 78
ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO DIGITAL ....................................................................................................... 79
ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM BIBLIOTECONOMIA .......................................................................................... 83
AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO ............................................................................................... 86
BIBLIOTECAS DIGITAIS ................................................................................................................................... 90
CATALOGAÇÃO ................................................................................................................................................. 94
CATALOGAÇÃO AUTOMATIZADA ................................................................................................................... 104
COMUNICAÇÃO ............................................................................................................................................... 114
CONDENSAÇÃO DOCUMENTAL ...................................................................................................................... 119
DINÂMICA ORGANIZACIONAL ....................................................................................................................... 122
DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO ................................................................................................................. 125
EDUCAÇÃO DE USUÁRIOS ............................................................................................................................. 131
ELEMENTOS DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO .................................................................................. 134
ELEMENTOS LÓGICOS E LINGUÍSTICOS EM ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO .... 138
ESTUDOS DE USUÁRIOS ............................................................................................................................... 143
EXPRESSÃO ESCRITA EM LÍNGUA PORTUGUESA ......................................................................................... 146
FONTES DE INFORMAÇÃO .............................................................................................................................. 149
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES ....................................................................................... 152
GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO ........................................................................................ 156
HISTÓRIA DA CULTURA ................................................................................................................................. 164
HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO ..................................................................................................... 168
INDEXAÇÃO .................................................................................................................................................... 173
INGLÊS INSTRUMENTAL ................................................................................................................................. 177
INTRODUÇÃO À BIBLIOTECONOMIA .............................................................................................................. 182
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ................................................................................................. 185
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO .................................................................................................. 189
LEITURA DOCUMENTAL .................................................................................................................................. 193
LINGUAGENS DOCUMENTAIS ALFABÉTICAS ................................................................................................. 197
MARKETING EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO .............................................................................................. 201
METADADOS DE OBJETOS DIGITAIS ............................................................................................................ 205
METODOLOGIA CIENTÍFICA ........................................................................................................................... 212
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA ................................................................................................... 219
MÉTODOS QUALITATIVOS APLICADOS À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ......................................................... 222
MÉTODOS QUANTITATIVOS: BIBLIOMETRIA ............................................................................................... 226
MÉTODOS QUANTITATIVOS: ESTATÍSTICA APLICADA À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ................................ 230
MODELAGEM DE BANCOS DE DADOS ........................................................................................................... 234
NORMALIZAÇÃO DOCUMENTAL ..................................................................................................................... 238
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO ...................................................................... 242
PRESERVAÇÃO DIGITAL ................................................................................................................................. 247
REGISTROS E SUPORTES DO CONHECIMENTO ............................................................................................ 251
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 255
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................ 259
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................................................................ 263
ANEXO B – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS ............................... 266
AUTENTICIDADE DIGITAL.............................................................................................................................. 267
CULTURA DIGITAL ......................................................................................................................................... 271
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA ............................................................................................................................ 276
FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS PARA A GESTÃO DE BIBLIOTECAS ............................................................ 280
GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS ....................................................................................................... 283
INTEROPERABILIDADE EM AMBIENTES INFORMACIONAIS DIGITAIS ......................................................... 287
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO .............................................................................................. 292
MEDIAÇÃO CULTURAL E DA INFORMAÇÃO ................................................................................................... 295
MEMÓRIA E PATRIMÔNIO .............................................................................................................................. 302
ONTOLOGIAS .................................................................................................................................................. 306
PRESERVAÇÃO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO .......................................................................................... 310
REPOSITÓRIOS DIGITAIS .............................................................................................................................. 314
SEMIÓTICA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ..................................................................................................... 318
WEB SEMÂNTICA ........................................................................................................................................... 325
8
1 INTRODUÇÃO
A universidade pública possui como cerne de sua atividade a formação de
pessoas e a geração de conhecimento, cuja responsabilidade é essencial para o
desenvolvimento da sociedade brasileira. O Curso de Biblioteconomia da
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de
Marília, compartilha plenamente dessa missão, pois forma profissionais bibliotecários
aptos a atuar em distintos contextos no território nacional, assim como gera
conhecimento acadêmico-científico para a área na qual se insere, qual seja a
Ciência da Informação.
O Curso de Biblioteconomia na Unesp demonstra ter evoluído ao logo do
tempo, juntamente com a evolução da própria Instituição, do Departamento de
Ciência da Informação (DCI) e, também, da própria área da Ciência da Informação
no Brasil. A esse respeito, podem-se elencar os seguintes marcos:
criação e implementação do Curso de Biblioteconomia, em 1977;
reestruturação e implementação do segundo currículo pleno do Curso
de Biblioteconomia, em 1984;
alteração da estrutura curricular, incluindo e diminuindo créditos, bem
como inserindo algumas modificações na seriação e na nomenclatura
de disciplinas, em 1989;
implementação dos Conselhos de Curso na Unesp e início de
elaboração de um novo projeto político pedagógico para o Curso de
Biblioteconomia, em 1990;
instituição do Trabalho de Conclusão de Curso, em 1991;
início do trabalho de construção do Projeto Pedagógico do Curso de
Biblioteconomia, reconhecido em 1994.
implantação do Programa de Educação Tutorial (PET), em 1994;
9
implementação de nova reestruturação curricular, alicerçada em
discussões de âmbito nacional e internacional, em 1997;
criação e implementação do Curso de Especialização em "Uso
Estratégico de Tecnologias em Informação", em 1998;
criação e implantação do Mestrado Acadêmico em Ciência da
Informação, área de concentração "Informação, Tecnologia e
Conhecimento", em 1998;
criação e implementação do Centro de Documentação Histórica e
Universitária de Marília (CEDHUM), em 1999;
transformação do Departamento de Biblioteconomia e Documentação
em Departamento da Ciência da Informação (DCI), em 2000;
criação e implementação das Linhas de Pesquisa do DCI, em 2001;
criação e implementação do Curso de Arquivologia, em 2003;
implementação do Doutorado em Ciência da Informação, em 2005;
criação e implementação da Empresa Júnior de Gestão de Informação
e Documentação (EGID), em 2007.
Com o propósito de manter a qualidade do Curso de Biblioteconomia frente às
mudanças ocorridas na última década no campo científico e profissional, apresenta-
se este documento com a nova proposta de reestruturação curricular, com o intuito
de propiciar ajustes e aperfeiçoamentos fundamentais à formação do profissional
bibliotecário desta instituição.
1.1 Histórico
Decorrente da criação da Unesp, em 30 de janeiro de 1976, o Curso de
Biblioteconomia iniciou suas atividades no campus de Marília, em 06 de abril de
1977, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) conforme Portaria nº 145, de
10
11 de fevereiro de 1981, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 13 de
fevereiro de 1981.
O campus de Marília abrange a Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) que
além do Curso de Biblioteconomia, oferece atualmente os cursos de graduação em:
Arquivologia, Ciências Sociais, Filosofia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Pedagogia,
Relações Internacionais e Terapia Ocupacional, bem como os cursos de pós-
graduação em: Ciência da Informação (mestrado e doutorado), Ciências Sociais
(mestrado e doutorado), Educação (mestrado e doutorado), Filosofia (mestrado),
Fonoaudiologia (mestrado) e Relações Internacionais (mestrado).
No período de 1977 a 1983 vigorou a primeira estrutura curricular, conforme
Resolução Unesp nº 18, de 11 de abril de 1978, publicada no Diário Oficial do
Estado (D.O.E.), em 27 de abril de 1978.
Naquele momento, o curso coadunava com uma realidade que se impunha: a
criação e a instalação, em Marília, da Biblioteca Central da Rede de Bibliotecas da
Unesp. A ênfase inicial do curso centrou-se mais na formação de um profissional
bibliotecário com competências e habilidades para atuar em bibliotecas
universitárias, cujas atividades de formação de acervos, organização e
disseminação de informação em âmbito acadêmico, adquiriam especial importância.
Tal abordagem dava-se, naquele momento, em consonância com uma visão
profissional relacionada aos anos 1970 quando, decorrida mais de uma década de
reconhecimento da profissão e do estabelecimento do primeiro currículo mínimo
para os cursos universitários da área, tentava-se romper com a influência tecnicista
estadunidense que norteou a formação de bibliotecários entre os anos 1930 e 1960.
Em 1982, é estabelecido o novo currículo mínimo da profissão, o qual
manifestava a preocupação da Biblioteconomia brasileira com a integração da
concepção humanista francesa, sob a influência da École de Chartres e que norteou
o ensino na década de 1930, com a concepção técnica estadunidense que se
preocupava essencialmente com as questões voltadas ao usuário.
11
Em 1984, implantava-se o segundo currículo pleno do curso de
Biblioteconomia da Unesp, aprovado pela Resolução Unesp nº 30, de 04 de junho
de 1984, publicada no D.O.E., de 05 de junho de 1984.
Em 1988, após algumas avaliações curriculares, o então Departamento de
Biblioteconomia elaborou a proposta de alteração da estrutura curricular, incluindo e
diminuindo créditos, bem como inserindo algumas modificações na seriação e
nomenclatura de algumas disciplinas, contudo sem alterar a estrutura obrigatória
aprovada pelo Conselho Federal de Educação (CFE) do MEC, cuja aprovação se
deu pela resolução Unesp nº 4/88, passando a vigorar a partir de 1989.
Nessa época, o corpo docente ainda em fase de organização, contava com
poucos professores titulados em nível de doutorado. O corpo docente, em sua
maioria, iniciava o mestrado, buscando nos programas de pós-graduação da
Universidade de São Paulo (USP) a capacitação necessária para a obtenção da
titulação acadêmica. Três aspectos caracterizaram este período do curso, a saber: a
busca de capacitação pelos docentes; o incentivo das atividades de pesquisa na
graduação; a procura de uma política que garantisse a implementação curricular em
bases sólidas, para que se pudesse configurar o perfil profissional desejado.
Nesse período, foram realizadas várias avaliações curriculares. Em 1986, a
Associação Brasileira de Ensino de Biblioteconomia e Documentação (ABEBD)
entidade criada em 1967, que objetivava coordenar as escolas de Biblioteconomia
do país, promoveu discussões visando a avaliar o então novo currículo de
Biblioteconomia vigente. Destacam-se, também, os Encontros Nacionais de Ensino
de Biblioteconomia e Ciência da Informação (ENEBCIs), realizados em Recife em
1986 e em Brasília em 1989, cujo debate sobre questões relacionadas à estrutura
curricular, evasão, estágio e mercado de trabalho foram essenciais.
No âmbito do curso foram promovidos debates e reuniões, com o intuito de
refletir sobre a realidade do curso de Biblioteconomia, assim pesquisas foram
realizadas e seus resultados apresentados e estudados para verificar, a partir deles,
como se poderia melhorar a qualidade do curso de modo a delinear claramente o
perfil do egresso.
12
Na mesma época, foram criados cinco Grupos de Regionais de Estudos
Curriculares em Biblioteconomia. O curso de Biblioteconomia da Unesp fazia parte
do Grupo Regional São Paulo e realizou no período de 1989 a 1992 vários estudos
de avaliação curricular. Ainda que o DCI estivesse em processo de capacitação de
seu corpo docente, havia uma participação ativa junto ao Grupo Regional São Paulo,
bem como da gestão da ABEBD durante dois mandatos consecutivos (1991-1995),
por meio da presidência da Associação pelo Prof. Dr. José Augusto Chaves
Guimarães. Também colaboraram com a gestão da ABEBD, na condição de
secretária, entre 1991 e 1993, a Profa. Dra. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da
Costa Santos, e como tesoureira, de 1991 a 1995, a Profa. Maria de Lourdes
Bertachini, ambas do então Departamento de Biblioteconomia e Documentação.
Também nessa época, a pesquisa na modalidade de iniciação científica
discente adquiria força relevante e dava prenúncios de se constituir em um dos mais
importantes núcleos das atividades acadêmicas do Curso de Biblioteconomia da
Unesp.
Em 1992, como resultado das discussões do II Encontro Nacional de Ensino
de Biblioteconomia e Ciência da Informação, recomendou-se a realização de
projetos pedagógicos como subsídios para uma política educacional no campo da
Biblioteconomia.
Com a instalação dos Conselhos de Curso de Graduação na Unesp, em
1992, seguindo as orientações do então Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Antonio
Perri de Carvalho, iniciou-se um trabalho de construção do Projeto Pedagógico do
Curso de Biblioteconomia, reconhecido em 1994.
No decorrer dos anos, o DCI empenhou-se na titulação de seu corpo docente,
em incrementar as atividades de pesquisa na graduação, na definição e na
consolidação de suas linhas de pesquisa e na avaliação criteriosa de sua estrutura
curricular tendo como parâmetros os estudos curriculares desenvolvidos em âmbito
nacional e internacional, bem como observando seu entorno.
O crescente e significativo interesse demonstrado pela comunidade discente
e docente no tocante à estrutura curricular do curso desencadeou uma nova
13
reestruturação. Entre agosto de 1994 e abril de 1996, realizou-se uma série de
discussões, levantamentos, estudos e diagnósticos do curso, que acabaram por se
transformar em uma nova e profunda reestruturação curricular, alicerçada em
questões de âmbito nacional – as recomendações curriculares da ABEBD – e
internacional – o Moderno Profissional da Informação (MIP) –, bem como no âmbito
de atuação do curso e de seu corpo docente.
Devido à evolução tecnológica, a nova ordem mundial, voltada para a
globalização de mercados, passa a exigir um profissional mais criativo, proativo e
atuante. O conceito de profissional técnico, ligado somente às atividades de
organização e tratamento de documentos, que caracterizava a formação anterior,
dava lugar ao novo conceito de moderno profissional da informação, em cujas bases
foi implantada, em 1997, a nova estrutura curricular do Curso de Biblioteconomia.
A concepção curricular apoiou-se na concepção de que a estrutura curricular
não fosse compreendida como um fim em si mesma, mas como um instrumento para
a concretização de uma filosofia de ensino. Neste sentido, o anteprojeto de
reformulação curricular do curso (BERTACHINI; GUIMARÃES; VIDOTTI, 1994)
apontou os seguintes aspectos:
a) convívio diário com tecnologias de informação, enquanto ferramentas
para toda e qualquer área de atuação profissional;
b) preocupação com uma visão gerencial no âmbito da área de
informação;
c) abordagem dos suportes de informação como um todo,
desvencilhando-se da ideia de informação unicamente bibliográfica;
d) preocupação (e postura) interdisciplinar, na qual aportes teórico-
metodológicos de áreas de interface como Administração, Arquivística,
Diplomática, Lógica, Linguística, Comunicação, História, Museologia,
Psicologia, Sociologia e outras concorrem para o desenvolvimento das
atividades do Moderno Profissional da Informação (MIP);
14
e) minimização do número de pré-requisitos entre disciplinas, de modo a
garantir maior agilidade à estrutura curricular;
f) importância da pesquisa (Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação
Científica, PET) como elemento para a qualidade do ensino de
graduação, permitindo ao educando uma vivência da atividade de
investigação em um contexto acadêmico;
g) importância da extensão, como espaço de socialização de
conhecimentos e de oxigenação da ação educativa;
h) preocupação com a educação continuada, pois o compromisso da
Universidade com o educando é perene, ultrapassando os limites da
educação formal. Assim, disciplinas optativas bem planejadas,
refletindo áreas de excelência de pesquisa do curso, podem se
constituir em excelentes instrumentos para atualização de egressos;
i) preocupação em oferecer ao aluno uma visão integrada da estrutura
curricular, na qual todos os conteúdos interdependem e concorrem
para o objetivo final: a formação do profissional da informação;
j) importância da capacitação científica e pedagógica do docente para a
operacionalização da estrutura curricular, sendo fundamentais
questões como pós-graduação, dedicação integral à docência, à
pesquisa e à extensão, e produção científica profícua e regular;
k) concepção do estágio como um espaço de vivência profissional, na
qual o educando tem a oportunidade de aplicar os conteúdos
veiculados pelo curso em situações concretas, devendo, para tanto,
possuir objetivos pedagógicos próprios, com especial ênfase a
questões ligadas à atuação profissional (postura ética, movimento
associativo, atualização etc.);
l) disciplinas obrigatórias voltadas para os conteúdos fundamentais,
ficando as disciplinas optativas (objeto de cuidadoso planejamento)
15
como forma para o educando se aprofundar em áreas específicas de
seu interesse;
m) importância das instituições de ensino, enquanto instâncias
acadêmicas, envidarem esforços no sentido de atuar junto a
comissões, projetos de pesquisa interinstitucionais, eventos, cursos e
órgãos científicos, pedagógicos e de classe, em nível nacional e
internacional, para garantir a necessária "oxigenação", a integração e o
intercâmbio de informações e, assim, evitar isolacionismos.
Em decorrência de tal concepção, foi proposto e implantado o currículo pleno
do Curso de Biblioteconomia, operacionalizado em estreita ligação com as linhas de
pesquisa constantes no departamento.
No decorrer desses anos de vivência do novo currículo do curso, observou-se
uma preocupação marcante em abordar a informação a partir de uma concepção
abrangente, em que distintas ambiências levam a procedimentos diferentes, porém
integrados e/ou complementares.
Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, as universidades passaram a ter competência
para fixar os currículos de seus cursos de graduação, desde que fossem observadas
as diretrizes gerais estabelecidas pelo MEC, criando assim a flexibilidade necessária
para aplicar ajustes curriculares. Com esta Lei, o currículo mínimo de 1982 deixa de
existir, e é substituído por diretrizes que norteiam a formação profissional, deixando
ao mesmo tempo espaço para a flexibilização curricular em âmbito regional,
ampliando-se as possibilidades de atuação profissional.
A Secretaria de Educação Superior do Ministério de Educação (SESu/MEC)
designou, em 1998, uma comissão de especialistas para cada uma das diferentes
áreas do conhecimento, entre elas a área de Ciência da Informação, com a
incumbência de elaborar as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Arquivologia,
Biblioteconomia e Museologia, visando uma normativa ampla para o país.
16
Esta comissão definiu o perfil do egresso, tomando como referência a
formação do profissional a partir do desenvolvimento de competências e habilidades
específicas, da formação de espírito crítico e o domínio das práticas essenciais de
produção e difusão do conhecimento na área. Segundo o texto elaborado pela
comissão, com tais conhecimentos o egresso estaria em condições de suprir
demandas relativas ao seu campo de atuação, trabalhando em arquivos, bibliotecas,
centros de informação, centros de documentação, centros culturais, centros de
memória, museus, órgãos de gestão do patrimônio cultural e instituições congêneres
como espaços em que se praticam a reflexão, a pesquisa e a produção de
conhecimento (BRASIL, 1999).
Nesse mesmo documento, a comissão relacionou as competências,
habilidades, atitudes e procedimentos esperados dos profissionais da informação,
bem como relacionou os conteúdos básicos, dividindo-os em matérias comuns aos
três cursos e em matérias específicas, atendendo às especificidades de cada
subárea. Também instruiu de forma ampla as questões afetas aos estágios, sobre a
titulação mínima exigida para o corpo docente, padrão de qualidade dos cursos e
articulação entre os cursos de graduação e pós-graduação.
Para desenvolverem este trabalho, os membros da Comissão consideraram
as sugestões enviadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES), bem como as
disposições da Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, do Parecer da Câmara de Ensino Superior do Conselho
Nacional de Educação do MEC nº 776, de 03 de dezembro de 1997 (BRASIL, 1999),
e da legislação privativa das três profissões. As diferentes entidades de classes
como a ABEBD, a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência
da Informação (ANCIB), e o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB),
contribuíram no sentido de avaliar e oferecer sugestões em uma versão preliminar
das diretrizes curriculares.
Em sua versão final, de junho de 1999, as Diretrizes Curriculares elaboradas
pela Comissão de Especialistas da SESu/MEC propõem um tronco comum para as
três áreas com disciplinas ligadas ao documento, à construção do conhecimento e
às instituições, articulando as três áreas. Especialmente em relação ao Curso de
17
Biblioteconomia, essas diretrizes, por terem sofrido críticas e receberem
contribuições da ABEBD, incorporaram as recomendações dos Encontros de
Biblioteconomia realizados no âmbito das escolas integrantes dos países do
Mercado Comum do Sul (Mercosul).
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Biblioteconomia,
Arquivologia e Museologia foram aprovadas em 03 de abril de 2001, conforme
Parecer nº 492/2001 do CNE/CES. Os princípios orientadores adotados para as
alterações curriculares dos cursos de graduação, especialmente a Biblioteconomia,
foram: a) flexibilidade na organização curricular; b) dinamicidade do currículo; c)
adaptação às demandas do mercado de trabalho; d) integração entre graduação e
pós-graduação; e) ênfase na formação geral; f) definição e desenvolvimento de
competências e habilidades gerais. Enfim, o objetivo geral que vem orientando as
reformas curriculares é, justamente, o de tornar a estrutura do curso de graduação
mais flexível e integrada às atividades de pesquisa, pensando a Biblioteconomia
pautada no diálogo com a Arquivologia e Museologia no universo maior da Ciência
da Informação.
Em 2004, é instituído o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
(ENADE) vinculado às diversas ações do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), através da Lei Federal n° 10.861, de 14 de abril de
2004. Os cursos de Biblioteconomia do Brasil foram avaliados pela primeira vez em
2006 e pela segunda oportunidade em 2009.
O Ministério da Educação, através da Câmara de Educação Superior,
aprovou a Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre a carga horária
mínima dos cursos superiores, os procedimentos relativos à integralização e a
duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. A partir
desta resolução, os cursos de graduação em Biblioteconomia tiveram um material
complementar às diretrizes curriculares para planejar a previsão dos créditos
mínimos para os cursos.
Além do respeito às diretrizes curriculares e da definição da carga horária
mínima para os cursos de graduação, devem ser observadas as alterações nos
estágios, preconizadas pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe
18
sobre o estágio estudantil. Os estágios, de modo geral, e os estágios profissionais
em nível superior, de maneira específica, foram regulados, exigindo dos cursos de
Biblioteconomia uma adequação das atividades práticas previstas nos currículos.
A criação do curso de Mestrado Acadêmico em Ciência da Informação, em
1998, a implantação do curso de Arquivologia em 2003, bem como a instalação do
Doutorado em Ciência da Informação, em 2005, e o ingresso de novos docentes
contratados em regime de dedicação integral, entre os anos de 2009 e 2010, fez
com que nos últimos anos o DCI aumentasse a oferta de disciplinas para cursos de
graduação e a cessão de docentes a programas de pós-graduação.
É necessário notar ainda que nos anos anteriores houve um aumento no
emprego de tecnologias da informação e comunicação pelos bibliotecários nos mais
diversos ambientes de trabalho – fato marcante em todas as áreas do conhecimento
e campos ocupacionais nas últimas três décadas -, além da diversificação da oferta
de emprego em diferentes unidades e sistemas de informação, públicas e privadas.
Se antes a preocupação da formação do profissional voltava-se ao mercado
de trabalho interno, com o desenvolvimento econômico sentido nos últimos dez anos
no Brasil, impõe-se a necessidade de um profissional da informação, com formação
em Biblioteconomia, que saiba atuar em parceria com profissionais de outros países
desenvolvidos ou em desenvolvimento, exigindo, para tanto, uma nova mentalidade,
mais global e cosmopolita.
Nesse sentido, o bibliotecário é convocado a desenvolver sistemas de
organização e representação do conhecimento mais inovadores e voltados às
necessidades locais da comunidade atendida, sem se descuidar das soluções e do
conhecimento empregado por sua categoria profissional nos diversos centros de
excelência espalhados pelo mundo.
Tais mudanças motivadas por condicionantes internos e externos à
universidade, impactaram, sobremaneira, na proposta de formação profissional do
curso de Biblioteconomia da Unesp.
19
Com o propósito ajustar a proposta curricular à dinâmica econômica, social,
cultural e política ora em curso, foi criada em 2008 a Comissão de Reestruturação
do Projeto Pedagógico do Curso de Biblioteconomia, responsável por reunir as
informações necessárias para identificar as necessidades de alterações do projeto
político pedagógico e reestruturar o currículo do curso. Com o objetivo de garantir a
qualidade da proposta, o DCI definiu os fundamentos e diretrizes que nortearam o
trabalho da comissão: a) garantia de integração/proximidade curricular entre os
cursos oferecidos pelo DCI; b) diminuição da carga horária obrigatória do curso, de
modo a garantir que o aluno defina seu percurso dentro da Universidade; c)
flexibilização curricular com o aumento de disciplinas optativas e atividades
complementares; d) diminuição gradativa de créditos, com mais créditos nos
primeiros anos e menos nos últimos períodos do curso; e) aprofundamento da
vocação da pesquisa científica do curso e f) adequação da proposta curricular ao
corpo docente em atividade na graduação e pós-graduação. As informações
sistematizadas pela comissão para a avaliação do curso serão objeto da próxima
seção.
Após reunir informações pertinentes ao processo de reestruturação curricular,
entre final de 2010 e início de 2011, a Comissão reuniu-se com os docentes para
refletir sobre a concepção do curso, o perfil do egresso, bem como as habilidades e
competências requeridas para o bom desempenho profissional. Recuperando as
informações levantadas em 2009, o trabalho da Comissão consistiu na divisão das
disciplinas do curso em áreas, conforme as áreas sugeridas pela ABECIN pelos
encontros de escolas de Biblioteconomia e diretores do Mercosul, além, é claro, dos
pareceres e das diretrizes curriculares do MEC.
Em seguida, passou-se a sistematizar a proporção de disciplinas e carga
horária segundo as subáreas, além disso, os docentes, conjuntamente com os
discentes, avaliaram as ementas e os conteúdos programáticos das disciplinas pelas
quais eram responsáveis, cotejando-as com a realidade laboral do mercado de
trabalho e observando as experiências de cursos congêneres. Depois de obter
informações suficientes sobre o curso e as disciplinas essenciais, seguiu-se à
sistematização de propostas da estrutura curricular. Após algumas rodadas de
20
análise, delineou-se um tronco comum que fosse compatível com as expectativas
criadas.
Na próxima fase do trabalho, os docentes da Comissão reuniram-se
presencialmente, além de trocar mensagens por correio eletrônico, com a intenção
de discutir as propostas e os regulamentos do estágio curricular obrigatório e do
trabalho de conclusão de curso.
Finalmente, a redação definitiva da proposta de reestruturação curricular foi
revisada algumas vezes pelos docentes procurando identificar inconsistências e
incoerências.
Passada uma década da instituição das diretrizes curriculares junto aos
cursos de Biblioteconomia do país, o curso de Biblioteconomia da Unesp procura
respeitar as principais orientações do Conselho Nacional de Educação para a
composição desta proposta de reestruturação curricular, bem como reconhecer as
mudanças internas e externas à universidade e à profissão que impactam na
concepção do projeto pedagógico do curso.
1.2 Justificativa
A presente proposta de reestruturação curricular do Curso de Biblioteconomia
da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) justifica-se por
fatores externos (contextuais) e internos (acadêmicos).
A dimensão externa apoia-se novamente na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; nos estudos
curriculares desenvolvidos no âmbito do Grupo Mercosul de Escolas de
Biblioteconomia (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) a partir de 1996; nas
Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia, aprovadas em 03 de abril
de 2001, no Parecer n.492/2001CNE/CES emitido pela Câmara Superior de
Educação do Conselho Nacional Superior de Educação. Acrescenta-se ainda a
última avaliação externa do curso realizada em 2009, a avaliação promovida pelos
estudantes em 2010 e os resultados do desempenho dos alunos no Exame Nacional
de Desempenho dos Estudantes (ENADE), em 2006 e 2009.
21
Aliam-se a estes, outros fatores externos, como o surgimento de um novo
cenário no qual os aspectos relativos ao crescente avanço das tecnologias de
informação e comunicação, aos impactos da internacionalização econômica, cultural
e científica e à emergência de um mundo do trabalho mais exigente, reclamam a
atualização formativa do profissional bibliotecário. Nesse sentido, configuram-se
novos nichos de atuação profissional no mercado de trabalho, decorrentes não
apenas das novas demandas informacionais, mas também dos próprios avanços
teóricos e metodológicos da Ciência da Informação, exigindo do profissional
bibliotecário novas competências e habilidades.
A internacionalização do conhecimento científico na universidade – tal como
valoriza o Plano de Desenvolvimento Institucional da Unesp -, materializada em
ações de intercâmbio discente (tanto no acolhimento de graduandos de outros
países, quanto no envio de estudantes da Unesp ao exterior) e docentes, de
participação em eventos no exterior e de publicações com pesquisadores
estrangeiros, é uma tendência crescente no Curso de Biblioteconomia da Unesp na
última década.
No que tange os fatores internos, verifica-se que o DCI da Unesp congrega,
além do Curso de Biblioteconomia, o Curso de Arquivologia, fator que traz consigo a
concepção de um conjunto de fazeres profissionais – como o do bibliotecário, o do
arquivista e o do museólogo – norteados pela dimensão teórico-metodológica
fornecida pela Ciência da Informação. Tais relações ocupacionais requerem revisões
constantes das funções e papéis das profissões junto à sociedade.
Esse aspecto se reflete, em termos curriculares, em uma proposta articulada
de formação de bibliotecários e arquivistas, em que se parte de um tronco comum,
propiciador de uma base teórica e de um mútuo conhecimento para,
consequentemente, adentrar no núcleo de formação específica. Essa concepção
encontra fulcro nas próprias Diretrizes Curriculares que, sob a égide da Ciência da
Informação, aproxima os cursos de Arquivologia, de Biblioteconomia e de
Museologia.
Igualmente importante, é a realidade acadêmica, notadamente no que tange à
pesquisa realizada no âmbito do Departamento de Ciência da Informação, com
22
especial destaque ao trabalho desenvolvido no decorrer dos últimos anos, no
tocante à consolidação das suas linhas de pesquisa a partir das especificidades de
seus docentes, com especial contribuição dos grupos de pesquisa existentes.
Tais linhas de pesquisa sofreram alterações de nomenclatura, objetivo,
objeto, temas de estudo e docentes participantes ao longo de dez anos,
incorporando novas temáticas e recebendo principalmente a colaboração de novos
docentes integrados recentemente ao DCI. Da mesma forma, os grupos de pesquisa
aumentaram em número e em diversificação dos temas de pesquisa cobertos. Na
atualidade, conta-se com os seguintes grupos de pesquisa: Análise Documentária;
Comportamento e Competência Informacional; Estudos Métricos em Informação;
Formação e Atuação Profissional em Organização da Informação; Fundamentos
Teóricos da Informação; Informação, Conhecimento e Inteligência Organizacional;
Novas Tecnologias em Informação.
A instalação de novos grupos e linhas de pesquisa impactam na composição
das disciplinas, nos temas de orientação de trabalhos de conclusão e iniciação
científica junto ao curso de Biblioteconomia da Unesp. Não obstante, a configuração
do DCI, em termos de linhas, grupos de pesquisa e docentes, permite o
delineamento das áreas de atuação acadêmica que, em virtude da salutar
diversidade de formação dos docentes/pesquisadores, garante a cobertura, de forma
satisfatória, das seis grandes áreas curriculares da Biblioteconomia, preconizadas
pelo Grupo Mercosul: a) Fundamentos Teóricos da Biblioteconomia; b) Organização
e Tratamento da Informação; c) Recursos e Serviços de Informação; d) Tecnologias
de Informação; e) Gestão da Informação e f) Pesquisa.
Em respeito aos fatores internos ou acadêmicos, salienta-se ainda que a
prática pedagógica e a gestão acadêmica do curso de Biblioteconomia da Unesp
vem sendo constantemente impactada por diversos aspectos reunidos em duas
frentes principais. Em primeiro lugar, relacionado ao Programa de Pós-Graduação
em Ciência da Informação (mestrado em 1998 e doutorado a partir de 2005), que
tem trazido efetivos subsídios teóricos e metodológicos para o aprimoramento do
ensino de graduação, em uma salutar e mútua alimentação. Em segundo, destaca-
se a própria institucionalização da pesquisa discente, como mola mestra do fazer
23
curricular, em torno da qual gravita um conjunto de disciplinas de natureza
metodológica, de prática em pesquisa – cuja ênfase recai sobre o processo e não
meramente sobre o produto final –, e de divulgação científica.
Contudo, as estratégias de integração da pesquisa entre os níveis de
graduação e pós-graduação, um dos determinantes principais que atestam a
qualidade de um curso superior, precisam ser aperfeiçoadas.
Deve-se registrar que o DCI está concluindo a última etapa de sua política de
capacitação docente, de forma a propiciar ao corpo docente permanente a
qualificação profissional ao logo da última década, ação que resultou em: dois
professores titulares, cinco livres-docentes, treze doutores e um doutorando. Com
este quadro, o corpo docente do curso de Biblioteconomia da Unesp revela-se como
um dos mais capacitados do Mercosul.
Essa realidade, já consolidada, no que tange a capacitação de alto nível do
quadro docente, não estava presente na última proposta de estrutura curricular.
Atualmente, a estrutura curricular não cobre plenamente as especificidades
temáticas dos docentes em atividade, bem como não viabiliza completamente a
integração graduação e pós-graduação.
No âmbito das avaliações internas do curso, as informações coletadas e os
documentos gerados a partir de avaliação do corpo discente, sugerem a
necessidade de alterações e aperfeiçoamentos, de modo a integrar os principais
interessados (discentes, docentes disponíveis e sociedade) e compor um novo perfil
profissional.
Nesse sentido, há uma significativa transformação na concepção do discente
quanto ao curso, cujo perfil do ingressante revela aspectos bastante animadores
como uma maior clareza sobre a escolha profissional, elevado grau de senso crítico,
maior engajamento com a realidade social e maior domínio de habilidades
comunicativas. Não obstante, a relação candidato vaga para o curso de
Biblioteconomia da Unesp no vestibular diminuiu nos seis anos anteriores, sugerindo
que ajustes na proposta curricular podem facilitar a introdução dos alunos aos temas
24
centrais de sua área de formação e, quiçá, aumentar o número de candidatos
interessados pelo curso.
Desse modo, a proposta de reestruturação curricular ora apresentada, está
em consonância com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia
no Brasil, as recomendações do Grupo Mercosul e as experiências internacionais de
formação na área, e visa a aperfeiçoar o projeto pedagógico do Curso de modo a
atender os condicionantes da sociedade. Sob o aspecto interno, a iniciativa de
reestruturação é o testemunho de um continuum esforço do DCI e do Conselho de
Curso de Biblioteconomia, pautado pela coerência e articulação entre três
dimensões: a docente – compreendia como a integração entre capacitação, ensino e
produção científica –, a discente e a do mundo do trabalho.
1.3 Avaliação do Curso
O Curso de Biblioteconomia da Unesp está inserido em um contexto
institucional e epistemológico atento ao desenvolvimento do conhecimento e das
profissões em torno da ciência e das tecnologias de informação e comunicação.
Observa-se que essa orientação se deve ao fortalecimento da vertente acadêmica,
indicada pelas práticas e procedimentos de ensino e de pesquisa em torno de
grandes estruturas temáticas, áreas curriculares e linhas de pesquisa, propiciando
uma visão integrada das atividades informacionais.
O Curso de Biblioteconomia da Unesp foi avaliado de forma quantitativa e
qualitativa nas seguintes frentes: índices de candidatos por vaga, índices de evasão
escolar, número de egressos, número de bolsas discentes, análise dos egressos,
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), análise do curso pelos
discentes e avaliação externa. As análises dos discentes e a avaliação externa
realizada por especialista compreenderam, entre outros aspectos, o currículo do
curso, as disciplinas e a proposta pedagógica. Reconhece-se que cada conjunto de
dados deve ser examinado com extrema atenção para não se concluir
apressadamente sobre as causas dos aspectos fortes e possíveis deficiências da
proposta curricular.
25
Em relação ao percentual candidato/vaga, observa-se que nos últimos dez
vestibulares o curso obteve a média de 3,8. No entanto, nos últimos cinco anos, a
relação candidato/vaga está abaixo de 4,0, chegando a 1,8 candidatos por vaga no
vestibular de 2010, conforme Tabela 1.
Tabela 1 - Relação candidato/vaga
Item 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Vagas 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35
Candidatos 171 222 145 156 149 126 102 63 118 96
Candidato / Vaga (%)
4,9 6,3 4,14 4,5 4,3 3,6 2,9 1,8 3,4 2,7
Fonte: Elaborado pela Comissão.
Evidentemente, diversas razões podem ser levantadas para explicar a
diminuição da demanda pelo curso nos últimos anos, entre as quais, citam-se:
aumento do número vagas em instituições de ensino superior públicas (federais) e
privadas em todas as áreas; aumento do número de vagas em cursos da área em
outras instituições; elevação da quantidade de cursos ofertados em instituições de
ensino superior privadas; facilidades financeiras (valor das mensalidades e bolsas
de estudo) para ingresso e permanência de estudantes em instituições de ensino
superior privadas em sua região de origem, diminuição da taxa de natalidade do
país, entre outros fatores.
Considerando-se a perspectiva do mercado de trabalho, contudo, nota-se o
crescimento das vagas para bibliotecários nos setores público e privado,
impulsionando também a elevação do nível salarial.
Associado a alguns desses fatores está o índice de desistência do curso. Nos
últimos nove anos, 21 alunos desistiram do curso, sendo que este número vem se
mantendo dentro da média, oscilando entre três e dois alunos por ano (Tabela 2). É
pertinente ressaltar que parte desses alunos evadidos pediu transferência para
outras instituições que oferecem o curso, o que leva a crer que isso se deu,
provavelmente, em função de serem oriundos daquela cidade ou de residirem nas
proximidades dela.
26
Tabela 2 - Número de alunos egressos e evadidos
Item 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Evadidos 03 03 02 02 02 02 02 03 02
Egressos 30 33 26 28 24 26 27 23 23
Fonte: Elaborado pela Comissão.
Nos últimos anos não se tem verificado um número significativo de alunos
fora de seriação ou do fluxo regular. Conforme dados obtidos na Seção de
Graduação da Faculdade de Filosofia e Ciência da UNESP, campus de Marília, o
percentual médio de alunos fora da seriação tem ficado entre 5 a 8% nos últimos
nove anos, o que corresponde de um a três alunos por turma.
É evidente que as ações de apoio estudantil são fundamentais para
permanência do aluno na universidade. A Unesp e o curso de Biblioteconomia têm
propiciado ao corpo discente bolsas de diferentes tipos, que influem diretamente no
comprometimento do aluno com as atividades acadêmicas (Tabela 3).
Tabela 3 - Número de bolsistas por categoria de bolsas
Tipo de Bolsa 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Bolsistas BAAE 15 16 18 12 21 14 13 15 19 20
Bolsa de incentivo técnico - Monitoria
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01
Bolsa de incentivo técnico - Informática
- 01 01 - - - - - -
Bolsa de extensão 04 03 05 05 04 04 05 05 04 05
Bolsa do Núcleo de ensino - 01 01 - - - - - -
Bolsa IC PIBIC/CNPq 03 06 08 07 08 10 09 12 11 11
Bolsa IC FAPESP 02 04 02 - - - 01 02 04 03
Bolsa IC CNPq/Balcão 05 05 05 - - 01 01 01 01 01
Total 30 37 41 25 34 30 30 36 40 41
Fonte: Elaborado pela Comissão.
Nota-se um número significativo de bolsas recebidas pelos alunos do curso
nos últimos anos, principalmente na modalidade pesquisa, se comparado ao número
de ingressantes no curso, isto é, 35 alunos.
No que diz respeito aos egressos (Tabela 4), apresenta-se uma síntese do
resultado de uma pesquisa realizada por alguns docentes do DCI e publicada em
2008 (OLIVEIRA, 2008), realizada através da aplicação de um questionário enviado
por correio eletrônico aos egressos do curso. Para tanto, foram enviados
27
aproximadamente 500 mensagens de correio eletrônico, cujos endereços eletrônicos
foram fornecidos pelo Conselho Regional de Biblioteconomia, 8ª Região (CRB-8) e
pelo próprio DCI. Retornaram 157 (31,40%) questionários respondidos, ou seja,
acima dos 30% do universo total esperado pelos pesquisadores. Os pesquisadores
optaram pelo estudo censitário dos egressos.
Tabela 4 - Número de egressos do Curso de Biblioteconomia
Ano Qtde. Ano Qtde. Ano Qtde.
1980 17 1989 13 1998 25
1981 22 1990 09 1999 24
1982 17 1991 14 2000 25
1983 12 1992 11 2001 27
1984 19 1993 11 2002 29
1985 15 1994 14 2003 34
1986 21 1995 10 2004 33
1987 16 1996 24 2005 28
1988 15 1997 13 2006 28
Fonte: OLIVEIRA et al. (2008).
A partir das respostas ao instrumento pôde-se constatar que 91% dos sujeitos
respondentes trabalham na área, fato que demonstra a alta empregabilidade
existente; entre os 9% que atuam fora da área de formação, também foram incluídos
aqueles que exercem outras funções diversas, bem como os que cursam pós-
graduação e, portanto, não exercem função profissional.
Os profissionais que exercem atividades na área estão agrupados nas
seguintes categorias: a) bibliotecário; b) diretor/chefe de biblioteca; c) chefe de setor
em biblioteca;d) coordenador de informação técnica; e) analista de informação; f)
outras funções, conforme Gráfico 1.
Nota-se que um pouco mais que metade dos profissionais ocupa-se como
bibliotecários, com um número expressivo de respondentes que se declararam em
cargos de chefia. Esses dados comprovam que a formação profissional obtida no
curso nas décadas anteriores é adequada para inserção do profissional na área de
especialidade.
Outra fonte preciosa para a avaliação do curso de Biblioteconomia da Unesp,
especialmente focada no alunado, é o Exame Nacional de Desempenho dos
28
Estudantes (ENADE). Considera-se tão fundamental quanto a prova do ENADE, o
conjunto de dados relativos ao curso coletados junto aos alunos.
77
28
20
1 2
13
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Bib
lio
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es
Gráfico 1 - Cargo/função exercida pelos respondentes
Fonte: OLIVEIRA et al. (2008).
O ENADE vincula-se as diversas ações do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), Lei Federal n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que
possui a finalidade de “[...] analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações,
propor critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de
avaliação da educação superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos,
metodologias e critérios utilizados” (SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA
EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2007). Essa concepção de avaliação procura integrar a
avaliação interna à avaliação externa, a comunidade acadêmica com membros da
sociedade, as instâncias institucionais com as nacionais.
Nesse sentido, o SINAES foi construído e alicerçado em alguns princípios: a)
educação é um direito social e dever do Estado; b) valores sociais historicamente
determinados; c) regulação e controle; d) prática social com objetivos educativos; e)
respeito à identidade e à diversidade institucionais em um sistema diversificado; f)
globalidade; g) legitimidade e h) continuidade.
29
A partir disso, definiu-se, para atendimento desses princípios, que o SINAES
seria operacionalizado, por meio de diferentes instrumentos avaliativos, com o
objetivo de articular, de forma mais coerente, as metodologias de avaliação da
educação superior no país (Decreto Federal n° 5.773, de 09 de maio de 2006).
Compõem o SINAES: a) Avaliação Institucional (AI) (autoavaliação e avaliação
externa); b) Avaliação de Cursos de Graduação (ACG); c) Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes (ENADE).
O ENADE tem como objetivos verificar as habilidades acadêmicas e
competências profissionais básicas das áreas, o conhecimento sobre conteúdos
básicos e profissionalizantes e as questões interdisciplinares. Os instrumentos que
operacionalizam o ENADE são: a) prova aplicada no aluno; b) questionário
socioeconômico; c) questionário de impressões sobre a prova; d) questionário aos
Coordenadores de Curso. Após a aplicação do ENADE, produzem-se os seguintes
relatórios: 1) do aluno; 2) do curso; 3) da área; 4) da instituição; 5) de conselhos; 6)
técnico científico e, ainda, um resumo técnico de todos os itens anteriores.
Para a composição dos conceitos dos cursos o Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão ligado ao Ministério da
Educação (MEC) utilizou para o ENADE os seguintes pesos: prova de
conhecimentos gerais (= 25%) e prova de conhecimentos específicos (= 75%),
sendo que neste componente específico, o desempenho dos ingressantes tem peso
igual a 15% e o dos concluintes igual a 60%), totalizando 100%.
Na área de Biblioteconomia, o ENADE de 2006 avaliou 35 cursos, distribuídos
em todas as regiões do país. Os alunos dos cursos de Biblioteconomia do país, de
modo geral, participaram de forma efetiva da prova em 2006, realizada pelo INEP,
alcançando o sexto lugar em participação (86,1%), acima, portanto da média geral
de 83,5%, quando se compara a quantidade de alunos participantes com a
quantidade de alunos selecionados na amostra.
De acordo com a metodologia de avaliação aplicada pelo INEP, o curso da
UNESP/Marília obteve o primeiro lugar do país, conforme demonstrado na Tabela 5,
obtendo o conceito ENADE cinco e o Conceito IDD, também, cinco. Dos 35 cursos
de Biblioteconomia avaliados, quatro ficaram sem conceito em 2006.
30
Tabela 5 - Cursos avaliados na área de Biblioteconomia
IES (ORDEM
CONCEITO IDD) UF
Média da Formação Geral
Média do Componente
Específico
Média Geral
ENADE Conceito (1 a 5)
IDD Índice (-3 a
3)
IDD Conceito (1 a 5)
Ing. Conc. Ing. Conc. Ing. Conc.
UNESP SP 55.9 56.9 41.9 57.8 45.4 57.5 5 1.710 5
UnB DF 50.5 48.0 41.2 49.6 43.5 49.2 4 1.700 5
UFG GO 51.5 45.6 28.5 52.6 34.3 50.9 4 1.319 5
UFES ES 35.9 48.1 24.7 46.1 27.5 46.6 3 1.988 5
CUF MG 50.8 49.1 30.5 45.5 35.5 46.4 3 0.617 4
UDESC SC 51.9 53.8 39.5 51.4 42.6 52.0 4 0.367 4
FURG RS 55.5 56.5 40.7 51.6 44.4 52.8 4 0.377 4
UEL PR 44.9 49.7 30.0 45.5 33.7 46.6 3 0.597 4
UFBA BA 27.8 48.3 21.5 43.3 23.0 44.6 2 0.499 4
UFSCar SP 57.0 57.3 44.0 50.1 47.3 51.9 4 0.671 4
UFRGS RS 42.5 44.1 33.2 45.1 35.5 44.8 3 0.803 4
UFPB PB 49.5 52.7 29.2 41.8 34.3 44.5 3 -0.167 3
UFMT MT 48.2 52.1 30.6 41.3 35.0 44.0 3 0.032 3
UFPE PE 57.1 66.4 43.9 49.3 47.2 53.6 4 0.287 3
UFC CE 58.6 50.9 39.8 46.2 44.5 47.3 4 0.172 3
UNIRIO RJ 54.9 54.3 44.9 51.2 47.4 52.0 4 -0.271 3
UFMA MA 48.1 50.0 27.9 42.5 33.0 44.4 3 0.033 3
UFPA PA 18.1 41.7 13.5 35.0 14.7 36.7 1 -0.201 3
UFF RJ 44.1 49.4 31.3 45.3 34.5 46.3 3 0.310 3
FATEA SP 40.8 44.8 36.8 42.9 37.8 43.4 3 -0.739 2
FUNLEC MS 45.8 43.8 39.7 40.8 41.2 41.6 3 -1.065 2
PUC-Minas MG 48.3 48.7 31.9 41.1 36.0 43.0 3 -0.945 2
UFMG MG 56.9 55.9 45.1 48.6 48.1 50.5 4 -0.665 2
UFSC SC 44.0 45.3 35.0 42.9 37.2 43.5 3 -1.128 2
UFRGN RN 52.5 50.1 35.8 41.0 40.0 43.3 3 -1.207 2
FESP SP 48.3 45.0 43.1 45.1 44.4 45.1 3 -1.322 1
PUC-Campinas SP 36.0 41.4 28.8 34.5 30.6 36.2 1 -2.097 1
CUA SP 46.5 - 39.1 - 41.0 - SC - SC
FJT BA 38.6 - 30.0 - 32.2 - SC - SC
IMPES SP 53.0 - 41.3 - 44.2 - SC - SC
UFPI PI - 59.8 - 51.6 - 53.7 SC - SC
UFAL AL 30.0 49.6 27.8 37.0 28.4 40.2 2 - SC
UFAM AM 58.4 47.8 32.6 35.9 39.0 38.9 2 - SC
UFPR PR 0.2 5.6 0.8 0.0 0.7 1.4 1 - SC
USU RJ 40.5 54.2 36.3 37.6 37.3 41.7 2 - SC
Fonte: Relatório ENADE 2006 (INEP/MEC, 2007).
O curso alcançou média geral de 45,4 no número de ingressantes e de 57,5
no número de concluintes, enquanto o segundo colocado obteve respectivamente
43,5 e 49,2. Entende-se que tal fato comprovou que no período avaliado o
desempenho dos alunos refletiu objetivamente a realidade disponível para o apoio
às atividades pedagógicas do curso, incluindo, por um lado, prédios, salas,
laboratórios, equipamentos e por outro, docentes capacitados, estrutura curricular,
31
bolsas de estudo e de apoio estudantil disponíveis, atividades de pesquisa, eventos
entre tantas outras ações de suporte ao ensino, pesquisa e extensão.
Contudo, no ENADE aplicado em 2009 em 38 escolas de Biblioteconomia,
observou-se que apenas quatro cursos ficaram sem conceito; um recebeu o
conceito cinco; três receberam o conceito quatro; 15 cursos obtiveram o conceito
três; doze o conceito dois e apenas três cursos o conceito um.
O curso de Biblioteconomia da Unesp obteve conceito dois no ENADE de
2009 e o IDD foi 4, conforme a tabela a seguir.
Tabela 6 - Desempenho ENADE do Curso de Biblioteconomia Unesp
IES UF
Média da Formação Geral
Média do Componente Específico
Média Geral
ENADE Conceito (1 a 5)
IDD Conceito (1 a 5) Ing. Conc. Ing. Conc. Ing. Conc.
UNESP/Marília SP 30.7 37.3 35.0 48.0 33.9 45.3 2 4
Fonte: Relatório ENADE 2009 (2011).
O conceito obtido pelo curso em 2009, diferentemente do exame aplicado em
2006, ficou abaixo da média nacional. Enquanto os ingressantes do curso obtiveram
a média de 30,7 pontos na prova de formação geral e 35,0 na de componente
específico, os ingressantes de outras escolas alcançaram a média de 41,9 pontos na
prova de formação geral e 39,0 na prova de componente específico.
Os concluintes, por sua vez, os concluintes do curso obtiveram a média de
37,3 pontos na prova de formação geral e 48,0 na de componente específico, mas
os concluintes de outras escolas alcançaram a média de 42,4 pontos na prova de
formação geral e 49,9 na prova de componente específico (ENADE 2009/2011). O
conceito obtido confirma a necessidade de estudos para a revisão da proposta do
projeto pedagógico e da estrutura curricular do curso de Biblioteconomia da FFC.
A seguir apresenta-se a compilação das notas referentes ao desempenho dos
alunos do curso de Biblioteconomia de outras instituições de ensino superior obtidas
no ENADE 2009.
32
Fonte: Compilado dos Resultados do ENADE 2009.
A despeito de os dados não revelarem elementos concernentes ao contexto
de realização da prova como, por exemplo, o índice de alunos que realmente
aderiram ao sistema e procuraram demonstrar interesse em responder as questões
da prova (sem adesão ao conhecido “boicote”), eles apontam um declínio no
desempenho dos estudantes do curso da Unesp, bem como nas notas dos cursos
da área no Brasil. Os resultados da prova devem ser examinados mais amplamente,
pois talvez envolvam também aspectos relacionados ao instrumento de avaliação.
Em 2006, dos 35 cursos avaliados um recebeu conceito cinco e nove
receberam conceito quatro, enquanto que em 2009, dos 38 cursos submetidos ao
exame, um recebeu conceito cinco e apenas três o conceito quatro. No ENADE
Sigla UF Nota IDD
UFMT MT 34 14 31,0941 33,1471 0,8253 31,7786 50,6214 3,0248 2
UNB DF 23 48 46,3043 37,2565 2,1514 53,9292 55,1063 5,0000 4
UFS SE 40 0 32,4975 34,4325 1,1082 SC
UFAM AM 65 50 29,4677 35,6385 1,2028 29,4200 44,3320 2,0096 2
UFSCAR SP 48 78 54,1833 46,3250 4,0679 52,1256 54,1000 3
UEL PR 25 35 48,1800 39,6680 2,6524 44,0914 49,7571 2,4338 3
FURG RS 39 27 31,7590 39,1923 1,9225 42,3926 50,0370 3,1385 3
PUC-CAMPINAS SP 0 30 59,1233 49,2633 3
UDESC SC 29 35 40,3759 40,2690 2,4521 45,3943 58,3971 4,5766 4
UNESP SP 37 31 30,7378 35,0108 1,1415 37,2710 47,9645 3,0807 2
UNIFAI SP 118 71 38,0619 37,3712 1,8477 37,4324 43,7676 1,8161 2
USU RJ 7 3 31,7714 41,8857 2,4002 37,0667 56,6000 3
PUC MINAS MG 0 35 41,0629 35,4314 1
FABCI SP 44 61 46,3750 46,9886 3,8785 42,0443 53,5738 2,4340 3
UFMA MA 22 20 29,5409 36,4500 1,3494 29,9400 45,0000 1,1750 2
UFPA PA 52 41 46,6923 41,6481 2,9447 32,4293 45,5512 0,9164 2
UFRN RN 28 41 51,8929 35,9500 2,1396 49,7195 52,1732 3,8852 3
UFF RJ 44 55 30,5250 35,6841 1,2524 25,3455 40,7873 0,6619 1
UFES ES 37 68 51,2946 38,4784 2,5641 52,6971 46,8324 2,5820 3
UFMG MG 124 58 57,3798 42,2661 3,4744 53,3414 52,7207 3,2277 3
UFAL AL 20 39 44,9150 35,8700 1,8511 42,6795 49,8205 2,3651 3
UFBA BA 54 65 48,7759 42,1593 3,1172 49,3538 54,2000 3,1414 3
UFPB PB 75 34 36,4627 38,1867 1,9293 36,3941 47,9000 2
UFPE PE 33 34 39,1545 50,0152 4,1308 39,0147 51,7588 2,6647 3
UFRGS RS 38 35 45,0658 45,8105 3,6183 64,4629 69,0143 5,0000 5
UFC CE 41 49 37,3683 46,6854 3,4707 35,4388 49,0653 1,2207 2
UFC CE 54 0 31,6667 41,9741 2,4118 SC
UFG GO 44 28 48,7909 28,8500 0,7597 38,5071 49,0036 3,4234 2
UFSC SC 46 42 37,1565 33,4630 1,1196 37,7690 57,5452 4,8864 3
UFRJ RJ 34 0 61,2618 41,7559 3,5366 SC
FAINC SP 11 23 57,7455 44,5636 3,8959 55,1391 57,7739 3,6298 4
UNIRIO RJ 136 78 38,0647 36,2228 1,6443 32,1282 47,1654 2,5859 2
FATEA SP 0 1 SC
UESPI PI 32 27 40,1188 39,0594 2,2276 33,9037 54,0852 2,9530 3
IESF MS 16 17 51,0812 34,7687 1,8984 30,7647 38,4706 0,0000 1
IMAPES SP 0 8 40,4125 53,1125 3
FJT BA 0 9 42,3111 44,4222 2
UNIFORMG MG 26 28 46,8962 33,2154 1,4587 41,6643 45,1214 1,4838 2
Número de Participantes Ingressantes
Número de Participantes Concluintes
Média Formação
Geral Ingressantes
Média Componente Específico
Ingressantes
Nota Enade Ingressantes
Média Formação
Geral Concluintes
Média Componente Específico
Concluintes
Conceito Enade faixa
Tabela 7 - Desempenho dos cursos de Biblioteconomia no ENADE 2009
33
aplicado em 2006, 21 escolas ficaram com conceitos entre um e três, já em 2009
foram 30 cursos de Biblioteconomia.
Tal fato merece, como se disse, uma análise mais aprofundada sobre o
conteúdo das avaliações. No entanto, no que tange ao curso de Biblioteconomia da
Unesp, o desempenho obtido pelos estudantes na prova do ENADE 2009 indica a
necessidade de ajustes e aperfeiçoamento para impulsionar alterações da estrutura
curricular e, quiçá, atualização de práticas pedagógicas mais inovadoras,
econômicas e efetivas. Ademais, para garantir um maior número de alunos
motivados a participar do exame, dever-se-á desenvolver estratégias de
sensibilização do alunado.
Em contraponto ao resultado do ENADE 2009, outras fontes de avaliação
foram examinadas para estimar as potencialidades do curso, entre elas, o parecer
de especialista no processo de avaliação externa.
A Comissão Permanente de Avaliação (CPA) da Unesp promoveu a avaliação
institucional externa no curso de Biblioteconomia em 2009, com fichas de avaliação
informatizadas, apontando para cada indicador um conceito equivalente. Os cursos
da Unesp que receberam avaliação externa foram classificados segundo seguinte a
escala conceitual: A – Excelente (atende plenamente); B – Bom (atende
satisfatoriamente); C - Regular (atende parcialmente); D – Não satisfatório (não
atende, necessita de ações em curto e médio prazo); E – Crítico (não atende,
necessita de ações imediatas).
De modo geral, os cursos da Unesp foram bem avaliados. Dos 120 cursos da
Unesp avaliados entre 2005 e 2009, 66% receberam conceito A, 33% B e somente
um curso recebeu o conceito C (RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
2005-2009, 2010, p. 27).
O relatório da avaliação externa realizada por um especialista externo a
Unesp indicou o curso de Biblioteconomia com conceito A, sendo que os itens
avaliados foram: avaliação do ensino (projeto pedagógico, corpo discente, corpo
docente, integração com a pós-graduação, a pesquisa e a extensão), avaliação da
gestão acadêmica administrativa e avaliação da infraestrutura. Diferentemente do
34
ENADE, o relatório avaliou outros fatores para aferir qualidade ao curso de
Biblioteconomia da Unesp.
No item projeto pedagógico do curso (PPC) foi avaliada a capacidade de
articulação com o plano de desenvolvimento institucional (PDI), a articulação dos
objetivos do curso com o perfil do profissional e a coerência do currículo com as
diretrizes curriculares. Nos três quesitos, o projeto pedagógico ficou com o conceito
A – Excelente.
Porém, no dimensionamento da carga horária do curso e na adequação e
atualização das ementas e programas das unidades de estudo, o projeto pedagógico
recebeu conceito B – Bom. Esse julgamento aponta para a necessidade de reflexão
sobre a distribuição da carga horária e atualização das ementas para fazer
referência a temas e bibliografias atuais no campo da Ciência da Informação.
Na avaliação do corpo discente, como elemento da avaliação do ensino, o
curso também recebeu conceitos entre A e B. Foram observados a taxa de sucesso
do curso (resultado do número de formandos, dividido pelo número de ingressantes,
menos a evasão), a contribuição das bolsas de iniciação científica no desempenho e
produção acadêmica, a contribuição dos programas de bolsas de estudo no
desempenho dos alunos, o acesso aos estágios, a satisfação dos egressos quanto à
contribuição de sua formação acadêmica para o exercício profissional e a evolução
do conceito ENADE.
O curso recebeu conceito A em todos estes itens. Ressalta-se que o conceito
do ENADE tomado como referência foi o resultado de 2006. No tocante a evasão do
curso e as ações para melhoria da qualidade do ensino foi atribuído o conceito B –
Bom.
Outro aspecto apontado no relatório refere-se à diminuição da relação
candidato vaga no curso nos últimos anos. Todavia, de acordo com o avaliador
externo, esta é uma tendência já visível em outras universidades públicas
brasileiras, nas áreas de Ciências Sociais, Humanas e Aplicadas. De maneira
qualitativa, foi ressaltado que os programas de bolsas e apoio financeiro à
permanência do estudante formam os aspectos mais importantes deste item. Os
35
estágios foram considerados adequados, destacando o maior espaço para o aluno
estagiar no próprio sistema de bibliotecas da Unesp.
Na avaliação externa do corpo docente foram observados a qualificação, o
regime de trabalho de dedicação integral à docência e à pesquisa, a compatibilidade
entre a formação e atuação em pesquisa dos docentes com as disciplinas que
ministram no curso, a produção científica relacionada ao curso, o cumprimento
efetivo das atividades previstas do projeto pedagógico do curso e a contribuição do
docente na produção de material didático para o curso. Apenas neste último quesito
o curso foi contemplado com o conceito B – bom, nos demais o corpo docente
recebeu conceito A.
Destacou-se especialmente o nível de titulação dos docentes em nível de
doutorado e o início do cumprimento de uma nova meta, o pós-doutoramento dos
docentes e a realização de concurso de livre-docência. Em resumo, foi apontado
que a equipe docente “[...] mostra-se produtiva, coesa e aberta a propostas
solidárias com a comunidade universitária e local” (RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL EXTERNA DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNESP,
2009, p.6)
Ainda no item avaliação do ensino, foi analisada a integração do curso de
graduação com a pós-graduação, a pesquisa e a extensão, observando os seguintes
fatores: relevância da produção científica para a área de conhecimento do curso,
relevância das atividades científicas desenvolvidas por docentes e alunos de
graduação, envolvimento dos docentes em projetos e em grupos de pesquisa,
parcerias técnico-científicas nacionais e internacionais, participação dos alunos em
grupos de pesquisa, participação do corpo discente em publicações, serviços de
apoio ao desenvolvimento de pesquisa, atividades de extensão para a formação do
profissional, relevância das atividades de extensão para a comunidade e a
sociedade.
Além disso, foram examinados o envolvimento dos docentes em projetos de
extensão, a inserção social da unidade universitária em parcerias locais e regionais-
nacionais por meio de atividades de extensão, a participação dos alunos em
36
atividades de extensão, a diversificação das atividades de extensão e os serviços de
apoio ao desenvolvimento das atividades de extensão.
Em todos os itens observados anteriormente o curso recebeu o conceito A-
Excelente. Nesse sentido, é sugestivo o comentário do especialista:
A integração do ensino e da pesquisa, é um dos pontos fortes do programa de Marília, que vem praticando com empenho um duplo movimento de ancoragem das práticas pedagógicas e de orientação profissional na pesquisa, favorecendo ao mesmo tempo os cruzamentos temáticos e a verticalização de questões, conteúdos e procedimentos de pesquisa.(RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNESP, 2009, p.8-9)
Qualitativamente, o avaliador destacou o papel de apoio exercido pelo
Escritório de Pesquisa da unidade, a organização do departamento em linhas de
pesquisa que representam os núcleos de formação geral e profissional do currículo,
além, é claro, da integração ensino e pesquisa promovida pelos grupos de pesquisa
e disciplinas em metodologia científica. Na perspectiva da extensão, o avaliador
ressaltou que as atividades de extensão são desenvolvidas com regularidade em
projetos, tais como: A Memória Acadêmica em Imagens Fotográficas, Biblioteca
Interativa e Amigos da Leitura, todos coordenados por docentes do DCI.
No que tange as atividades de gestão acadêmica e administrativa, o curso
também foi bem avaliado, recebendo o conceito A – Excelente, destacando as ações
dos docentes do curso para melhoria da qualidade do ensino, condizentes com as
avaliações obtidas e com a política institucional.
A avaliação da infraestrutura centrou-se nos seguintes tópicos: adequação de
salas de aula, laboratórios didáticos, bibliotecas, laboratórios de informática e
equipamentos à proposta pedagógica do curso; adequação dos laboratórios de
pesquisa e de seus equipamentos; acervo de livros; acesso aos alunos às
bibliotecas digitais; serviços de apoio, manutenção e modernização da infraestrutura
e adequação das instalações físicas para alunos com necessidades especiais.
Em todos estes itens o curso alcançou o conceito A – Excelente. Somente no
quesito “Acesso a laboratórios didáticos e uso de computadores” o curso recebeu o
conceito B – Bom. A infraestrutura para realização das atividades do curso de
37
Biblioteconomia da Unesp é um dos pontos fortes do curso, contudo, segundo
resumiu o avaliador: “A infra-estrutura tem melhorado neste período e encontra-se
no meio de um novo projeto de expansão.” (RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL EXTERNA DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNESP,
2009, p.13).
O parecer circunstanciado do curso detalhou sumariamente os aspectos
centrais que levaram o curso de Biblioteconomia da Unesp a média final A –
Excelente. Segundo o examinador:
Consideramos que o curso de Biblioteconomia de Marília possui dois eixos de sustentação principais, que os recebe e projeta a partir das políticas institucionais da UNESP, assim como de uma matriz sócio-cognitiva ao mesmo tempo flexível e esforçada na apropriação de seus recursos e suas heranças, que se desenvolveu no Departamento de Ciência da Informação, garantida pela presença de um corpo de professores e de lideranças intelectualmente fortes e eticamente responsáveis, assim como por um equipe técnico eficientes, todos imbuídos de princípios de cooperação. Um dos eixos, é a operacionalização conjunta de um princípio da interiorização junto a outro de mobilidade, que permite a adesão ao local sem perder de vista a hospitalidade ao que é novo; o outro eixo, a constituição da pesquisa como forma não só de sustentação epistemológica e científica do ensino, mas principalmente na formação de um profissional flexível, um jovem adulto curioso e atento as imprevisibilidades dos cenários contemporâneo das atividades de informação e documentação. (RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNESP, 2009, p.14)
Como outros fatores de ordem qualitativa foram levados em conta na
avaliação promovida pela CPA da Unesp, é razoável que o curso, visto em sua
plenitude, reunisse condições fundamentais para assegurar um alto nível de
desempenho frente a outros cursos similares no país e em países da América
Latina. Não obstante as estratégias institucionais de avaliação estarem alicerçadas
em critérios objetivos, também se fez necessário ouvir os concluintes a respeito de
sua visão do curso de maneira mais pontual.
Em 2010, os alunos concluintes do curso de Biblioteconomia foram
consultados por uma equipe representada pelos próprios alunos a manifestar-se
sobre as disciplinas realizadas, seus conteúdos, utilidade para a formação
38
acadêmica, proposta didática e metodologia de avaliação. Além disso, os alunos
opinaram sobre o trabalho de conclusão de curso e estágios.
As considerações apresentadas pelos alunos foram em duas direções:
avaliação das disciplinas segundo a enquete definida pelos alunos e sugestões de
melhorias. Esses elementos foram de fundamental importância para complementar a
avaliação do curso. Organizou-se este texto indicando as sugestões dos alunos para
algumas disciplinas. Nessa avaliação, os alunos destacaram as seguintes
percepções e propostas:
a) rever ou aperfeiçoar a proposta didática e método de avaliação de
algumas disciplinas;
b) reduzir a carga horária de determinadas disciplinas;
c) aumentar a carga horária em algumas disciplinas;
d) inserir atividades práticas para o aprendizado de conteúdos de
disciplinas;
e) incluir disciplinas novas, ainda não existentes;
f) especificar ou ajustar ementas de disciplinas;
g) algumas disciplinas dependem de docente para serem bem
ministradas;
h) propor novos nomes para algumas disciplinas;
i) rever a divisão do conteúdo de determinadas disciplinas;
j) algumas disciplinas merecem revisão quanto a sua contextualização e
pertinência no curso;
k) desvincular a disciplina Desenvolvimento do Trabalho Científico do
Trabalho de Conclusão de Curso;
39
l) estágios precisam rever a divisão das modalidades, as quais devem
ser eleitas pelos alunos respeitando seu perfil e garantindo a
flexibilidade;
m) início do curso deve ter carga horária maior, diminuindo gradativamente
até final do curso;
n) considerar eventos como créditos em disciplinas optativas;
o) ampliar as opções de disciplinas optativas.
Neste sentido, considera-se que, do ponto de vista do alunado, há problemas
que precisavam ser solucionados no que se refere às disciplinas da estrutura
curricular. Tal perspectiva, isoladamente, já justificaria o aperfeiçoamento da
estrutura curricular e a revisão das disciplinas do curso. As sugestões apontadas
pelos alunos, assim como os demais elementos da avaliação do curso, orientaram,
sobremaneira, a proposição da nova estrutura curricular.
Os resultados das avaliações supracitadas de ordem interna e externa, bem
como os argumentos indicados nas justificativas deste documento, subsidiam as
ações tomadas para o aperfeiçoamento e atualização da proposta curricular. As
justificativas apresentadas anteriormente ilustram o teor das mudanças que
ocorreram nos últimos anos, as quais impactam diretamente na constituição do
curso de Biblioteconomia da Unesp.
Deste modo, apresenta-se a proposta de reestruturação curricular do projeto
pedagógico, buscando fundamentar-se em três diretrizes capitais à concepção do
DCI: a dimensão investigativa, a dimensão humanística e a dimensão tecnológica,
em uma tônica de flexibilidade (redução de pré-requisitos, aumento de disciplinas
optativas e articulação com a realidade profissional e com a pós-graduação) que
permitam ao aluno dedicar-se com mais ênfase à construção do conhecimento na
universidade, a vislumbrar e analisar criticamente as possíveis e diversificados
contextos profissionais.
O projeto político pedagógico do curso de Biblioteconomia propõe uma
formação profissional que permita ao egresso atuar em realidades heterogêneas, em
40
consonância com os avanços técnicos, científicos e culturais. Portanto, dependente
de uma infraestrutura humana e tecnológica de qualidade que apoie o ensino, a
pesquisa e a extensão em sua complexidade.
41
2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2.1 Objetivos
O Curso de Biblioteconomia da Unesp visa a formação de profissionais da
informação para atuar em um amplo espectro de unidades de informação, desde as
tradicionais bibliotecas públicas, escolares e universitárias até os centros e sistemas
de informação e documentação empresariais.
Destaca-se especial ênfase à formação científica e crítica do aluno, de modo
a prepará-lo para uma futura vida acadêmica (ensino e pesquisa), bem como à
capacitação em tecnologias de informação e comunicação, enquanto ferramentas
indispensáveis ao tratamento e gerenciamento da informação na atualidade, sem, no
entanto, desvencilhar-se do caráter humanista, transformador e da natureza
eminentemente social da profissão de bibliotecário.
Pretende-se, objetivamente, capacitar o aluno, numa perspectiva de formação
científica e integral, para atuar com competência, de modo a responder às
demandas do mundo do trabalho.
2.2 Marcos referencial e conceitual
O contexto social, político e econômico que condiciona a ação do homem na
sociedade forma, de modo amplo, o marco referencial e conceitual do Curso. Essa
sociedade sempre dependeu de informações para a evolução de seus indivíduos.
Contudo, nos últimos 60 anos, principalmente em decorrência da produção do
conhecimento científico e das inovações tecnológicas de processamento e
comunicação de dados surgidas após a Segunda Guerra Mundial, notou-se o
estreitamento da relação da sociedade com a informação. Esta última deixou de ser
considerada apenas uma parte do processo de geração de valor na sociedade e
passou a ser reconhecida como moeda de troca, em praticamente todas as áreas.
As pessoas deixaram de ser reconhecidas por sua capacidade de produção
de bens, e passaram a ser valorizadas enquanto geradoras de conhecimento. Nesse
42
contexto, não é exagero cogitar o nascimento de uma nova concepção de sujeito
humano, a de produtor de conhecimento socialmente útil.
Tal sociedade valoriza as trocas de informação mais que o aprisionamento do
conhecimento registrado, reconhece o uso responsável e comprometido do
conhecimento para o bem da sociedade. A produção industrial homogeneizante é
substituída por uma forma de produção mais flexível e próxima das frentes
consumidoras.
Nessa sociedade é estratégico o trabalho de profissionais que promovem a
geração, a organização, o compartilhamento e a mediação da informação. Para tal
socialização do conhecimento, as comunidades valem-se cada vez mais de
tecnologias da informação para comunicar-se, mas também necessitam destes
artefatos para organizar os estoques privados de informação. Para tanto, diversos
grupos da sociedade buscam enaltecer seus aspectos culturais e fazer com que
estes estejam presentes na organização física e temática da informação.
Com as tecnologias de processamento e transmissão de dados (telemática)
as distâncias tornam-se mais curtas, e há a diminuição do tempo que se necessitava
para transmitir informações entre as pessoas. Ao mesmo tempo, os traços da cultura
pós-moderna revelam-se mais duradouros, pois as comunidades exigem
reconhecimento mais pelas diferenças do que pela igualdade que se supôs ocorrer
na sociedade no século XX.
É em meio a tais transformações culturais e tecnológicas que se vislumbra a
sociedade nesta primeira década do século XXI. Esse cenário exige profissionais
mais voltados às demandas locais de acesso à informação e ao conhecimento,
porém dotados de saberes gerais para ligar as pessoas através da informação em
um mundo cada vez mais conectado.
As mudanças no contexto afetam praticamente todas as pessoas e com as
ocupações profissionais não seria diferente. Nas últimas décadas nota-se a
presença marcante das novas tecnologias da informação e comunicação como a
solução para a prestação de serviços. Isso supõe um profissional que saiba
43
organizar coleções e disponibilizar informações para a produção social do
conhecimento.
Deste modo, defende-se a Biblioteconomia como o campo que abriga teórica
e ideologicamente este profissional. A Biblioteconomia é entendida como um campo
do saber que deve estudar as formas de potencializar o uso dos registros sociais do
conhecimento. A formação de bibliotecários não deve descuidar-se da função social
da profissão, a qual pretende propor formas de aperfeiçoar a utilização social da
informação nos mais diversos ambientes e contextos.
A Biblioteconomia tem uma longa tradição vinculada ao trabalho realizado em
bibliotecas antigas e medievais para repertoriar o conhecimento registrado em livros.
No final do século XIX, a profissão recebeu influência teórica do movimento dos
documentalistas europeus, de tal modo que se assume a fundação da Ciência da
Informação com a instituição da Documentação.
De modo geral, assume-se como marco conceitual do curso de
Biblioteconomia as discussões presentes, tanto na tradição europeia da
Documentação, quanto na tradição estadunidense da Ciência da Informação. Além
disso, reconhecem-se os avanços teóricos proporcionados pelas correntes da
Ciência da Informação originadas em países como Espanha, Canadá, França,
Inglaterra e Dinamarca1. O curso de Biblioteconomia da Unesp identifica-se também
com o conhecimento gerado nos últimos quarenta anos na recente tradição
brasileira da Ciência da Informação.
A Documentação tem origem com o trabalho de Paul Otlet. O advogado belga
organizou a primeira instituição dedicada ao controle mundial da informação,
fundando, em 1895, o Instituto Internacional de Bibliografia. Publicou também a
principal obra da época, o Tratado de Documentação. O objetivo do trabalho da
1 O Departamento de Ciência da Informação não tem medido esforços em dialogar internacionalmente, via acordos de
cooperação acadêmica com as universidades de Coimbra, Múrcia, Salamanca, Minho, Granada, Carlos III de Madrid,
Zaragoza e ainda com ações investigativas conjuntas com as universidades de La Habana, de La República, de Washington,
de Wisconsin-Miwaukee, de Manitoba e de Firenze.
44
Documentação era organizar todo o conhecimento produzido para disponibilizar para
qualquer pessoa localizada em qualquer parte do mundo.
Rayward (1995, p.155) atesta que a Documentação era, de fato, um campo
do conhecimento equivalente à Ciência da Informação. Segundo o autor o “[...]
conceito que concebeu Otlet sobre documentação ou sobre a organização da
documentação como campo de estudo e investigação, estava, de fato, de acordo
com nosso termo utilizado de ciência da informação”. A proposta da Documentação,
da qual a Biblioteconomia incorporou muitas inovações práticas e o conceito amplo
de documento, antecipou os principais problemas e sugeriu as respostas mais
razoáveis, do ponto de vista humanista, para o problema do aumento do volume do
conhecimento registrado.
Segundo a leitura de López Yepes (1995), a perspectiva em prol da
informação científica nos Estados Unidos foi chamada de Information Science, pois
se tratou de uma concepção que marcou o desenvolvimento desta ciência neste e
em vários outros países. Pode-se até pressupor que tal concepção seja uma das
mais influentes na atualidade.
De acordo com essa perspectiva, a Ciência da Informação nasce com o
campo Information Retrieval na década de 1950, mas já na década anterior havia
um avanço teórico e conceitual pelas ideias de Vannevar Bush. Para Saracevic
(1996) as maiores contribuições de Bush estão ligadas ao incentivo para a
ampliação das pesquisas em recuperação da informação no objetivo de tentar
controlar a grande quantidade de informação produzida na Segunda Guerra Mundial.
Nessa perspectiva, o conceito da ciência que estuda a informação e seus
processos, está ancorado na definição clássica de Borko (1968/2001), quando este
sintetiza as ideias de Taylor, as quais se basearam nas conferências do Georgia
Tech, no início da década de 1960. Segundo Borko (1968/2001, p. 22), a
Ciência da informação é aquela disciplina que investiga as propriedades e os comportamentos da informação, as forças que governam o fluxo da informação e os meios de processar a informação para usabilidade e acessibilidade ótimas. Está interessada naquele corpo de conhecimento relativo à origem, coleção, organização, armazenamento, recuperação, interpretação,
45
transmissão, transformação e utilização da informação. Isso inclui a investigação das representações da informação nos sistemas naturais e artificiais, o uso de códigos para a eficiente transmissão de mensagem e o estudo de dispositivos e técnicas de processamento da informação tal como computadores e seus sistemas de programação. Ela é uma ciência interdisciplinar derivada da e estando relacionada a campos como matemática, lógica, linguística, psicologia, tecnologia computacional, operações de pesquisa, as artes gráficas, comunicações, biblioteconomia, administração e outros campos similares. Tem um componente de ciência pura, o qual inquire sobre assuntos deixando de fora sua aplicação e um componente de ciência aplicada, o qual desenvolve serviços e produtos. [...] Biblioteconomia e documentação são aspectos aplicados da ciência da informação. As técnicas e procedimentos usados por bibliotecários e documentalistas são, ou deveriam ser, baseados nas descobertas teóricas da ciência da informação [...].
Com essa definição, Borko expõe a base epistemológica da Ciência da
Informação, e seus vínculos com outras disciplinas, em especial, as que formam
bibliotecários. A Ciência da Informação seria um campo interdisciplinar, contando
com o aporte teórico da Filosofia, Sociologia, Computação, Comunicação, Ciências
Cognitivas, Linguística, Psicologia, Administração, Matemática, Estatística, entre
tantas outras. Esse entendimento da Ciência da Informação e sua relação com a
Biblioteconomia e a tecnologia da informação é aceito entre as matrizes conceituais
do curso.
Entende-se como elementos conceituais fundamentais à história da Ciência
da Informação, mas não tão próximos à Biblioteconomia brasileira, as experiências
sobre organização e disseminação da informação na antiga União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS). É notório que os russos já desenvolviam estudos
sobre a informação especializada desde a década de 1940, conforme atestam
Mikhailov, Chernyi e Gilyarevskyi (1980).
O curso de Biblioteconomia da Unesp reconhece que seu diferencial está em
articular interfaces e estabelecer diálogo entre as matrizes francesa e anglo-
saxônica da teoria da Ciência da Informação. Neste sentido, destaca-se o papel
fundamental da abordagem teórica da Documentação europeia e de seus
especialistas para amparar a perspectiva de Ciência da Informação subsumida ao
DCI.
46
Salienta-se ainda que o curso compartilha da compreensão aceita no cenário
das escolas de Ciência da Informação no Brasil sobre a proximidade prática e
teórica das áreas de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. A divisão
administrativa das áreas científicas junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) – que nos últimos anos separou tais áreas – não
desqualifica a compatibilidade teórica e a visão de mundo subjacentes a estas
áreas.
2.3 Perfil do egresso
A profissão de bibliotecário pressupõe a atuação de um profissional que,
dentro de uma concepção humanística e pautada pela crítica, possa atuar
continuamente entre a geração e a disseminação do conhecimento. Segundo Cunha
e Cavalcanti (2008, p. 53), bibliotecário é o profissional que se encarrega da direção,
conservação, organização e funcionamento de bibliotecas, e porque não dizer, das
demais unidades e sistemas de informação.
O campo ocupacional da profissão de bibliotecário envolve um conjunto
de conhecimentos, competências e habilidades aplicados à gestão, organização,
mediação e disseminação da informação, cujo objetivo é contribuir para o
desenvolvimento da sociedade. Portanto, deve desenvolver metodologias para a
seleção, a recuperação, o tratamento, a organização, a preservação, a mediação, a
disseminação, a gestão, o uso e o reuso da informação e do conhecimento em
distintos ambientes de informação.
Considerando que a informação é essencial para o desenvolvimento
socioeconômico e cultural de um país, a Biblioteconomia contribui significativamente
para vários segmentos da sociedade. A característica multidisciplinar da profissão
garante ao bibliotecário um amplo campo de trabalho em espaços públicos e
privados.
A designação de bibliotecário e o seu exercício profissional foram
reconhecidos no Brasil pela Lei nº 4084 de 30 de junho de 1962 e regulamentada
47
pelo Decreto nº 56.725 de 16 de agosto de 1965, e em conformidade com o Art. 9º
do último, estabelece:
demonstrações práticas e teóricas da técnica biblioteconômica em
estabelecimentos federais, estaduais ou municipais;
padronização dos serviços técnicos de Biblioteconomia;
inspeção, sob o ponto de vista de incentivar e orientar os trabalhos de
recenseamento, estatística e cadastro de bibliotecas;
publicidade sobre material bibliográfico e atividades da biblioteca;
planejamento de difusão cultural, na parte que se refere a serviços de
biblioteca;
organização de congressos, seminários, concursos e exposições
nacionais e estrangeiras, relativas à Biblioteconomia e à
Documentação ou representação oficial em tais certames.
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (2011), o
bibliotecário é descrito como o profissional que
Organiza, dirige e executa trabalhos técnicos relativos às atividades biblioteconômicas, desenvolvendo um sistema de catalogação, classificação, referência e conservação do acervo bibliográfico, para armazenar e recuperar informações de caráter geral ou específico, e colocá-las à disposição dos usuários, seja em bibliotecas ou em centros de documentação.
O bibliotecário é um profissional liberal que tem papel cada vez mais
importante como mediador entre o homem e o conhecimento gerado pela sociedade,
pois atua nas mais diversas áreas das ciências, da pesquisa científica à extensão
cultural, no apoio ao ensino e à aprendizagem, da pré-escola à pós-graduação. Por
seus conhecimentos teóricos e práticos, está qualificado a acompanhar e apoiar,
através de ações culturais, o desenvolvimento social e os avanços científicos e
tecnológicos. Além de especialista no tratamento da informação, organização,
representação e gestão da informação e do conhecimento, o bibliotecário é
responsável pela disseminação, mediação, socialização e compartilhamento de
48
informação, bem como é ativo participante dos processos educacionais e de
cidadania.
2.4 Competências e habilidades
Decorrente dessas considerações, da própria justificativa do curso e das
diretrizes curriculares para os Cursos de Biblioteconomia (2001) no que tange as
competências e as habilidades, almeja-se a formação de um perfil profissional que
possa:
traduzir as necessidades de indivíduos, grupos e comunidades nas
respectivas áreas de atuação;
processar a informação em diferentes tipos de suporte, mediante a
aplicação de conhecimentos teóricos e práticos de seleção, coleta,
processamento, armazenamento, disseminação e recuperação da
informação;
desenvolver, avaliar e aplicar estrategicamente tecnologias de
informação e comunicação;
gerenciar unidades, sistemas, produtos e serviços de informação, bem
como equipes bibliotecárias;
estar apto a desenvolver a competência informacional na sociedade,
visando a construção e reconstrução da realidade social;
interagir e agregar valor aos processos de geração, socialização,
compartilhamento, transferência, uso e preservação da informação, em
qualquer ambiente;
formar, desenvolver, avaliar e preservar acervos informacionais;
desenvolver atividades profissionais autônomas, de modo a orientar,
dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos
técnicos e pareceres;
49
criticar, investigar, propor, planejar, elaborar, executar e avaliar
sistemas, recursos, produtos e serviços de informação;
elaborar e manejar fontes de informação de qualquer natureza e em
qualquer mídia;
realizar pesquisas relativas à produção, gestão, processamento,
organização, acesso, mediação, apropriação transferência e uso da
informação;
utilizar racionalmente os recursos disponíveis;
elaborar, coordenar e executar políticas, programas, planos e projetos
informacionais;
gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulgá-los;
responder a demandas sociais de informação produzidas pelas
transformações tecnológicas que caracterizam o mundo
contemporâneo;
ter uma boa base humanística para desenvolver e executar
criticamente atividades e tarefas informacionais complexas;
ser consciente da dimensão profissional de sua área seja em termos de
garantia de qualidade de serviços e produtos gerados, seja ainda pelo
respeito às especificidades de áreas;
atuar de forma harmônica e integrada com profissionais de áreas afins;
reconhecer o valor estratégico e social da informação.
2.5 Estrutura curricular proposta
As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia aprovadas em
03 de abril de 2001, através do Parecer nº 492/2001 CNE/CES, mencionam que os
conteúdos do curso distribuem-se em conteúdos de formação geral, destinados a
50
oferecer referências cardeais externas aos campos de conhecimentos próprios da
Biblioteconomia e em conteúdos de formação específica, que são nucleares e
constituem o núcleo básico no qual se inscreve a formação de bibliotecários.
A estrutura curricular do Curso de Biblioteconomia da Unesp está integrada à
estrutura curricular do Curso de Arquivologia, dentro da concepção defendida pelo
DCI. Dessa forma, os conteúdos curriculares estão divididos em formação geral,
formação instrumental e formação profissional, subdivididos em áreas curriculares e
cada uma, por sua vez, em disciplinas de núcleo comum (a serem cursadas por
alunos de Biblioteconomia e Arquivologia) e disciplinas específicas (a serem
cursadas especificamente pelos alunos de Biblioteconomia).
As disciplinas e demais atividades acadêmicas do curso de Biblioteconomia
da Unesp serão oferecidas no turno diurno, com aulas concentradas nos períodos
da manhã e da tarde. A carga horária total do curso é de 2670 horas (178 créditos),
distribuídas da seguinte maneira:
disciplinas obrigatórias: 2040 horas (136 créditos);
disciplinas optativas: 270 horas (18 créditos);
estágio curricular obrigatório: 240 horas (16 créditos);
atividades complementares: 120 horas (8 créditos).
A duração mínima para integralização dos créditos do curso de
Biblioteconomia da Unesp será de 4 anos (8 períodos) e máxima de 6 anos (12
períodos). O curso oferecerá anualmente 35 vagas para ingresso de alunos.
2.5.1 Conteúdos curriculares
As disciplinas que representam os núcleos de conteúdos de formação geral e
de formação instrumental são as seguintes (Quadro 1):
51
ÁREA – FUNDAMENTAÇÃO GERAL E DISCIPLINAS INSTRUMENTAIS ANO CRÉD.
Comunicação 1 4
Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento 1 4
Expressão Escrita em Língua Portuguesa 1 4
História da Cultura 1 4
História do Brasil Contemporâneo 2 4
Inglês Instrumental 1 4
Teoria Geral da Administração 1 4
Registros e Suportes do Conhecimento 1 2
Introdução à Ciência da Computação 1 2
TOTAL 32
Quadro 1 - Fundamentação geral e disciplinas instrumentais
O núcleo de formação profissional está subdividido em quatro áreas
curriculares: 1) Fundamentos Teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da
Informação (Quadro 2); 2) Organização e Tratamento da Informação (Quadro 3); 3)
Recursos e Serviços de Informação (Quadro 4) e 4) Gestão da Informação e do
Conhecimento (Quadro 5). Além disso, conta com duas áreas transversais: 5)
Tecnologias de Informação e Comunicação (Quadro 6) e 6) Pesquisa (Quadro 7),
conforme definido no âmbito das escolas do Mercosul.
ÁREA 1 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA BIBLIOTECONOMIA E DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
ANO CRÉD.
Introdução à Biblioteconomia 1 2
Introdução à Ciência da Informação 1 2
Atuação Profissional em Biblioteconomia 4 2
TOTAL 6
Quadro 2 – Formação profissional – Fundamentos teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação
ÁREA 2 – ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ANO CRÉD.
Elementos de Organização do Conhecimento 1 4
Catalogação 1 4
Normalização documental 1 4
Leitura Documental 3 2
Condensação Documental 3 2
Indexação 3 2
Sistemas de Classificação Bibliográfica 2 4
Linguagens Documentais Alfabéticas 2 4
TOTAL 26
Quadro 3 – Formação profissional – Organização e tratamento da informação
52
ÁREA 3 – RECURSOS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO ANO CRÉD.
Fontes de Informação 2 4
Disseminação da Informação 3 4
Estudos de Usuários 3 4
Educação de Usuários 3 2
TOTAL 14
Quadro 4 - Formação profissional – Recursos e serviços de informação
ÁREA 4 – GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO ANO CRÉD.
Dinâmica Organizacional 3 2
Formação e Desenvolvimento de Coleções 3 4
Marketing em Unidades de Informação 3 2
Planejamento e Gestão de Unidades de Informação 2 4
Gestão da Informação e do Conhecimento 4 2
TOTAL 14
Quadro 5 – Formação profissional – Gestão da informação e do conhecimento
ÁREA 5 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO ANO CRÉD.
Catalogação Automatizada 2 4
Arquitetura da Informação Digital 2 4
Automação de Unidades de Informação 4 4
Modelagem de Bancos de Dados 3 2
Preservação Digital 3 2
Bibliotecas Digitais 4 2
Metadados de Objetos Digitais 1 2
TOTAL 20
Quadro 6 – Formação profissional – Tecnologias de informação e da comunicação
ÁREA 6 – PESQUISA ANO CRÉD.
Metodologia da Pesquisa Científica 3 2
Metodologia Científica 1 4
Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação 2 4
Métodos Quantitativos: Bibliometria 2 4
Métodos Qualitativos Aplicados em Ciência da Informação 2 2
Trabalho de Conclusão de Curso 4 8
TOTAL 24
Quadro 7 – Formação profissional – Pesquisa
53
A Tabela 8 apresenta a distribuição percentual dos créditos por área curricular
do curso de Biblioteconomia.
Tabela 8 – Porcentagem de créditos em disciplinas obrigatórias por área curricular
ÁREAS CURRICULARES CRÉD. %
Área - Fundamentação Geral e Disciplinas Instrumentais 32 23,5
Área 1 - Fundamentos Teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação 6 4,4
Área 2 - Organização e Tratamento da Informação 26 19,1
Área 3 - Recursos e Serviços da Informação 14 10,3
Área 4 - Gestão da Informação e do Conhecimento 14 10,3
Área 5 - Tecnologias da Informação e da Comunicação 20 14,7
Área 6 - Pesquisa 24 17,6
TOTAL 136 99,9
Fonte: A Comissão
Como se pode concluir, as disciplinas do currículo proposto sustentam
teoricamente a formação de bibliotecários (disciplinas de fundamentação geral e
instrumentais ocupam 23,5% dos créditos), enfatizando especialmente as áreas
curriculares da área que tratam da organização da informação (19,1%), das
tecnologias da informação (14,7%), da gestão da informação (10,3%) e dos recursos
e serviços da informação (10,3%). Tal divisão vislumbra a realidade atual do curso
de Biblioteconomia, considerando-se, especialmente, o quadro de docentes do DCI.
Além das disciplinas obrigatórias, o curso reconhece a necessidade de
flexibilidade na formação profissional, oferecendo um rol de disciplinas optativas
para que o alunado possa individualizar seu percurso de acordo com suas
preferências dentro do campo profissional.
O aluno deverá cumprir 18 créditos em disciplinas optativas entre o 4º e 8º
períodos do curso, escolhendo entre a oferta de disciplinas disponíveis no semestre.
A seguir (Quadro 8), arrolam-se a lista básica de disciplinas optativas previstas para
o cumprimento de créditos.
54
DISCIPLINAS OPTATIVAS CRÉD. C. H.
Autenticidade Digital 2 30
Cultura Digital 2 30
Editoração Eletrônica 2 30
Ferramentas Estratégicas para a Gestão de Bibliotecas 2 30
Gestão Eletrônica de Documentos 2 30
Interoperabilidade em Ambientes Informacionais Digitais 2 30
Introdução ao Direito Administrativo 4 60
Mediação Cultural e da Informação 2 30
Memória e Patrimônio 4 60
Ontologias 2 30
Preservação em Unidades de Informação 2 30
Repositórios Digitais 2 30
Semiótica e Ciência da Informação 2 30
Web Semântica 2 30
Quadro 8 – Disciplinas optativas
2.5.2 Sequência das disciplinas
A sequência das disciplinas é apresentada nos Quadros 9, 10, 11, 12, 13, 14,
15 e 16 a seguir.
a) 1º ano – 1º período
DISCIPLINAS CRÉD. C. H.
Catalogação 4 60
Expressão Escrita em Língua Portuguesa 4 60
Introdução à Ciência da Informação 2 30
Inglês Instrumental 4 60
Introdução à Ciência da Computação 2 30
História da Cultura 4 60
Teoria Geral da Administração 4 60
Quadro 9 – Disciplinas do 1º ano (1º período)
b) 1º ano – 2º período
DISCIPLINAS CRÉD. C. H.
Normalização Documental 4 60
Comunicação 4 60
Metadados de Objetos Digitais 2 30
Metodologia Científica 4 60
Introdução à Biblioteconomia 2 30
Elementos de Organização do Conhecimento 4 60
Registros e Suportes do Conhecimento 2 30
Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento
4 60
Quadro 10 – Disciplinas do 1º ano (2º período)
55
b) 2º ano – 3º período
DISCIPLINAS CRÉD. C. H.
Catalogação Automatizada 4 60
Fontes de Informação 4 60
Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Informação 2 30
Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação 4 60
Sistemas de Classificação Bibliográfica 4 60
Linguagens Documentais Alfabéticas 4 60
Quadro 11 – Disciplinas do 2º ano (3º período)
c) 2º ano – 4º período
DISCIPLINAS CRÉD. C. H.
História do Brasil Contemporâneo 4 60
Arquitetura da Informação Digital 4 60
Planejamento e Gestão de Unidades de Informação 4 60
Métodos Quantitativos: Bibliometria 4 60
Estudos de Usuários 4 60
Quadro 12 – Disciplinas do 2º ano (4º período)
d) 3º ano – 5º período
DISCIPLINAS CRÉD. C. H.
Metodologia da Pesquisa Científica 2 30
Dinâmica Organizacional 2 30
Formação e Desenvolvimento de Coleções 4 60
Leitura Documental 2 30
Disseminação da Informação 4 60
Quadro 13 – Disciplinas do 3º ano (5º período)
e) 3º ano – 6º período
DISCIPLINAS CRÉD. C. H.
Marketing em Unidades de Informação 2 30
Preservação Digital 2 30
Indexação 2 30
Modelagem de Bancos de Dados 2 30
Condensação Documental 2 30
Educação de Usuários 2 30
56
Quadro 14 - Disciplinas do 3º ano (6º período)
f) 4º ano – 7º período
DISCIPLINAS CRÉD. C. H.
Automação de Unidades de Informação 4 60
Bibliotecas Digitais 2 30
Gestão da Informação e do Conhecimento 2 30
Trabalho de Conclusão de Curso 4 60
Quadro 15 – Disciplinas do 4º ano (7º período)
g) 4º ano – 8º período
DISCIPLINA CRÉD. C. H.
Atuação Profissional em Biblioteconomia 2 30
Trabalho de Conclusão de Curso 4 60
Quadro 16 - Disciplinas do 4º ano (8º período)
2.5.3 Conteúdos programáticos
Encontram-se no Anexo A em ordem alfabética, os planos de ensino das
disciplinas obrigatórias e no Anexo B os planos de ensino das disciplinas optativas
do curso, segundo o modelo vigente na Unesp.
2.5.4 Estágio curricular obrigatório
O estágio curricular obrigatório é considerado o conjunto de atividades
executadas junto a bibliotecas e outras unidades de informação, referentes às
habilidades e competências do profissional bibliotecário, orientado por docente e
supervisionado por profissional com formação na área. A partir da Lei nº 11.788, de
25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio estudantil e da Resolução nº 2,
de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação, relativa à carga horária
mínima dos cursos superiores, considera-se para fins de estágio curricular
obrigatório um total de 16 créditos ou 240 horas de atividades, a serem cumpridos
entre o 4º e 8º períodos do curso.
57
O estágio curricular obrigatório no Curso de Biblioteconomia da Unesp prevê
cinco modalidades, definidas conforme as características institucionais e
organizacionais, a saber: a) biblioteca universitária; b) biblioteca pública e
comunitária; c) biblioteca escolar; d) biblioteca especializada; e) empresas e outras
unidades de informação. Tais modalidades são organizadas em três grandes grupos
para orientação docente: Estágio I (biblioteca universitária); Estágio II (biblioteca
pública, biblioteca comunitária e biblioteca escolar) e Estágio III (biblioteca
especializada, empresas e outras unidades de informação).
Para o cumprimento das atividades do estágio curricular obrigatório é
compulsória a realização de, no mínimo, duas modalidades de estágio, sendo que o
estagiário deverá cumprir 120 horas em uma modalidade, e no mínimo 60 horas em
cada uma das demais modalidades selecionadas pelo aluno.
O estágio curricular obrigatório será supervisionado localmente por um
profissional da área, representando a unidade concedente, e por um docente do
DCI, representando a instituição de ensino e membro da Comissão de Estágios do
Curso.
O aluno também poderá realizar estágio profissional na condição de estágio
curricular não obrigatório. O estágio curricular não obrigatório refere-se aos estágios
oferecidos por entidades e/ou instituições públicas ou privadas junto a bibliotecas e
outras unidades de informação, referentes às habilidades e competências do
profissional bibliotecário, com oferecimento de bolsas e/ou auxílio, com objetivo de
vivenciar experiências profissionais. A realização deste estágio não poderá ser
conflitante com o horário escolar aprovado pelo Conselho de Curso para o período
letivo, nem com o horário estipulado para o cumprimento do estágio curricular
obrigatório.
O estágio curricular não obrigatório seguirá as mesmas regras em termos de
elaboração de planos, de relatórios e avaliação que o estágio curricular obrigatório.
O estágio curricular não obrigatório poderá ser utilizado para o aproveitamento de
créditos em atividades complementares. As normas, os procedimentos, os critérios e
as formas de avaliação dos estágios estão definidos no Regulamento dos Estágios
Curriculares Obrigatório e Não Obrigatório do Curso de Biblioteconomia em vigor.
58
2.5.5 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em um trabalho
intelectual, acadêmico e monográfico, originado de projeto de pesquisa, elaborado e
desenvolvido individualmente pelo discente e sob a orientação de um professor do
DCI, cujo resultado seja materializado em um relatório de pesquisa. O TCC é um
requisito curricular obrigatório com um total de oito créditos (120 horas) e deverá ser
desenvolvido no 7º e 8º períodos do curso, na disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso, a qual será de responsabilidade de um docente do DCI.
O pré-projeto de pesquisa de TCC será elaborado durante a disciplina
Metodologia da Pesquisa Científica, no 5º período do curso, contando com o apoio
do docente responsável pela disciplina e a colaboração dos demais docentes nas
questões temáticas específicas de cada linha de pesquisa. As linhas de pesquisa
correspondem aos eixos temáticos presentes nos Grupos de Pesquisa e a temas de
interesse dos docentes do DCI.
As linhas de pesquisa que abrigam os eixos temáticos são apresentadas a
seguir:
a) Formação e Atuação Profissional: analisar as dimensões da
formação e atuação dos profissionais da informação, destacando-se o
modo pelo qual os diferentes profissionais da informação são
preparados, em nível formal e informal, para atuar no mundo do
trabalho, fazer frente às diferentes demandas sociais, bem como
propor novas perspectivas educativas. Como decorrência, a atuação
profissional parte da identificação dos requisitos/aptidões necessários
ao profissional da informação, para inclusão de novos mercados
profissionais.
b) Gestão da Informação e do Conhecimento: aspectos teóricos,
conceituais, metodológicos e práticos referentes às funções,
responsabilidades e atividades de gestão da informação e do
conhecimento, que abrangem desde o estabelecimento de políticas,
programas e planos, as questões relativas à direção, planejamento,
59
controle e avaliação de unidades, sistemas, processos, fluxos e
recursos de informação e de conhecimento, as questões relacionadas
à cultura e ao comportamento informacional, até a gestão de pessoas,
recursos, serviços e produtos em unidades de informação/unidades
arquivísticas.
c) Informação e Sociedade: considerando a informação como um
fenômeno social, discutem-se seus aspectos teóricos e as relações
que estabelece com a sociedade, a cultura, a história, o patrimônio
cultural e os equipamentos culturais. Reflete-se sobre a leitura, a
competência informacional, a memória, o documento imagético, as
atividades culturais, o usuário e a mediação da informação em
unidades de informação e seus espaços alternativos. Fundamenta-se
em estudos e abordagens teóricas oriundos das disciplinas: história,
sociologia, antropologia, educação e comunicação.
d) Produção e Organização da Informação: considerando a informação
registrada e institucionalizada como insumo básico para a construção
do conhecimento no contexto da Ciência da Informação, destaca-se o
desenvolvimento de referenciais teóricos e metodológicos
interdisciplinares acerca dos procedimentos envolvidos na produção e
na organização da informação. Assim, a produção da informação é
abordada sob os eixos da produção científica (avaliação do
comportamento da ciência) e da produção documental (Diplomática
contemporânea), enquanto, na organização da informação, destacam-
se os processos de análise, síntese, condensação, representação e
recuperação do conteúdo informacional. Ressaltam-se, como
dimensões teóricas, a reflexão sobre a teoria da ciência e a
organização do conhecimento, e, como dimensões aplicadas, os
estudos métricos (Informetria, Cienciometria, Bibliometria e
Webometria), a tipologia documental, os instrumentos e produtos de
organização da informação e as questões de formação e atuação
profissional na área.
60
e) Informação e Tecnologia: estudos e análises relacionados à geração,
transferência, utilização e preservação da informação nos ambientes
científico, tecnológico, empresarial e da sociedade em geral,
associados a métodos e instrumentos proporcionados pelas
tecnologias da informação e da comunicação (TIC), tendo como base
teórico-referencial os subsídios metodológicos e modelares da CI para
a otimização de ambientes informacionais digitais no que se refere as
questões dos novos paradigmas de espaço-tempo; espaço virtual e
dinâmica tecnoprodutiva das redes multimídia; inteligência coletiva,
sociabilidade em rede e ética por interações; a revolução tecnológica
da informação e seus aspectos sócio-políticos-culturais; a utilização
estratégica das tecnologias de inteligência e a informação e auto-
organização.
O aproveitamento de oito créditos na disciplina será concedido ao aluno que
for aprovado na qualificação e defesa de TCC. As demais normas e instruções de
funcionamento do TCC estarão disponíveis no regulamento vigente.
2.5.6 Atividades complementares
O curso de Biblioteconomia da Unesp estabelece o cumprimento de oito
créditos (120 horas) em atividades complementares de natureza acadêmico-
científico-culturais. As atividades complementares referem-se à participação do
aluno em grupos de pesquisa, desenvolvimento de projetos de pesquisa,
participação e organização de eventos científicos e culturais, apresentação de
trabalhos, participação em programas de educação tutorial, monitoria, projetos de
extensão, estágios curriculares não obrigatórios, entre outras atividades definidas
pelo Conselho de Curso.
As solicitações de aproveitamento de créditos serão encaminhadas pelo aluno
ao Conselho do Curso ao final de cada ano letivo, mediante apresentação de cópias
dos documentos comprobatórios da realização das atividades complementares. As
demais normas e instruções serão detalhadas em regulamento próprio.
61
2.5.7 Aproveitamento de créditos em Programas de Pós-Graduação
Os discentes de Biblioteconomia matriculados no 7 ou 8º períodos do curso,
poderão aproveitar créditos obtidos em disciplinas de programas de pós-graduação
stricto sensu da Unesp. O aproveitamento dos créditos não será automático e estará
condicionado à manifestação formal do programa de pós-graduação, mediante
declaração endereçada ao Conselho de Curso que comprove cumprimento dos
créditos, informando disciplina cursada e conceito obtido. O conjunto de créditos
obtidos pelo graduando em programa de pós-graduação será utilizado para o
aproveitamento de créditos em disciplinas optativas. As demais normas do
aproveitamento de créditos em programas de pós-graduação serão especificadas
em regulamento próprio.
2.5.8 Distribuição das disciplinas por departamento
O Quadro 17, apresentado na sequência, apresenta a distribuição das
disciplinas por departamento, evidenciando sua concentração no DCI.
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS – CAMPUS DE MARÍLIA
CURSO: BIBLIOTECONOMIA
DEPARTAMENTO DISCIPLINA CRÉDITOS
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Arquitetura da Informação Digital 4
Automação de Unidades de Informação 4
Atuação Profissional em Biblioteconomia 2
Bibliotecas Digitais 2
Catalogação 4
Catalogação Automatizada 4
Comunicação 4
Condensação Documental 2
Dinâmica Organizacional 2
Disseminação da Informação 4
Educação de Usuários 2
Elementos de Organização do Conhecimento 4
Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento
4
Estudos de Usuários 4
Expressão Escrita em Língua Portuguesa 4
Fontes de Informação 4
Formação e Desenvolvimento de Coleções 4
continua
62
Gestão da Informação e do Conhecimento 2
História da Cultura 4
História do Brasil Contemporâneo 4
Indexação 2
Inglês Instrumental 4
Introdução à Biblioteconomia 2
Introdução à Ciência da Computação 2
Introdução à Ciência da Informação 2
Leitura Documental 2
Linguagens Documentais Alfabéticas 4
Marketing em Unidades de Informação 2
Metadados de Objetos Digitais 2
Metodologia Científica 4
Metodologia da Pesquisa Científica 2
Métodos Quantitativos: Bibliometria 4
Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Informação 2
Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação
4
Modelagem de Bancos de Dados 2
Normalização Documental 4
Planejamento e Gestão de Unidades de Informação 4
Preservação Digital 2
Registros e Suportes do Conhecimento 2
Sistemas de Classificação Bibliográfica 4
Teoria Geral da Administração 4
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 8
Quadro 17 - Distribuição das disciplinas por departamento
2.6 Equivalência de disciplinas
Apresenta-se a seguir (Quadro 18) um quadro de equivalências entre as
disciplinas do currículo vigente em 2012 e as disciplinas do currículo proposto.
DISCIPLINAS DO CURRÍCULO VIGENTE DISCIPLINAS DO CURRÍCULO PROPOSTO
Nome da Disciplina Créd. Período Nome da Disciplina Créd. Período
Catalogação 6 1º Catalogação 4 1º
Expressão Escrita em Língua Portuguesa
8 1º e 2º Expressão Escrita em Língua Portuguesa
4 1º
continua
63
Literaturas de Língua Portuguesa
2 2º
Introdução à Ciência da Informação
4 1º
Introdução à Ciência da Informação
2 1º
Introdução à Biblioteconomia 2 2º
Inglês Instrumental 8 3º e 4º Inglês Instrumental 4 1º
Introdução à Ciência da Computação
4 1º Introdução à Ciência da Computação
2 1º Redes de Computadores e Internet
2 5º
História da Cultura 8 3º e 4º História da Cultura 4 1º
Normalização Documentária 4 3º Normalização Documental 4 2º
Teoria Geral da Administração 4 4º Teoria Geral da Administração 4 1º
Metodologia da Pesquisa Científica
4 2º Metodologia Científica 4 2º
Linguística e Documentação 4 2º Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento
4 2º Elementos de Lógica para Biblioteconomia
4 1º
Catalogação Automatizada 4 3º Catalogação Automatizada 4 3º
Fontes de Informação
6 5º e 6º Fontes de Informação 4 3º
Leitura Documentária 2 5 Leitura Documental 2 5º
Métodos Quantitativos em Ciência da Informação I
4 3º Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação
4 3º
Linguagens Documentárias Hierárquicas
4 3º Sistemas de Classificação Bibliográfica
4 3º
Linguagens Documentárias Alfabéticas
4 4º Linguagens Documentais Alfabéticas
4 3º
Comunicação 4 6º Comunicação 4 2º
História do Brasil Contemporâneo
4 8º História do Brasil Contemporâneo
4 4º
Métodos Quantitativos em Ciência da Informação II
4 4º Métodos Quantitativos: Bibliometria
4 4º
Arquitetura da Informação Digital
2 6º Arquitetura da Informação Digital
4 4º
Planejamento de Unidades de Informação
6 7º e 8º Planejamento e Gestão de Unidades de Informação
4 4º
Disseminação da Informação 6 5º e 6º Disseminação da Informação 4 5º
Metodologia do Trabalho Científico
2 5º Metodologia da Pesquisa Científica
2 5º
Dinâmica Organizacional 6 5º e 6º Dinâmica Organizacional 2 5º
Estudo de Usuários 4 5º Estudos de Usuários 4 4º
Indexação 2 5º Indexação 2 6º
Marketing em Unidades de 2 6º Marketing em Unidades de 2 6º
continua
64
Informação Informação
Desenvolvimento de Coleções 6 7º e 8º Formação e Desenvolvimento de Coleções
4 5º
Automação de Unidades de Informação
4 8º Automação de Unidades de Informação
4 7º
Introdução à Editoração 4 8º
Modelagem de Bancos de Dados
2 6º
Preservação Digital 2 6º
Bibliotecas Digitais 2 8º Bibliotecas Digitais 2 7º
Condensação Documentária 2 6º Condensação Documental 2 6º
Evolução dos Suportes da Informação
4 2º Registros e Suportes do Conhecimento
2 2º
Desenvolvimento do Trabalho Científico
8 7º e 8º Trabalho de Conclusão de Curso
8 7º e 8º
Análise Documentária 4 2º Elementos de Organização do Conhecimento
4 2º
Prática Profissional em Biblioteconomia
2 2º Atuação Profissional em Biblioteconomia
2 8º Formação e Atuação Profissional
4 7º
Sistema de Gerenciamento Automático em Unidades de Informação
2 8º - - -
Elaboração de Projetos para Captação de Recursos
2 7º - - -
Psicologia Aplicada às Relações Humanas
2 7º - - -
Organização e Métodos em Biblioteconomia
2 7º - - -
- - - Educação de Usuários 2 6º
- - - Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Informação
2 3º
- - - Gestão da Informação e do Conhecimento
2 8º
Quadro 18 – Equivalência entre as disciplinas do currículo vigente e propostp
2.7 Laboratórios
Os laboratórios e os equipamentos estão disponíveis para o uso dos alunos,
conforme detalhamento apresentado a seguir.
o Laboratórios que atendem os alunos da unidade, em geral:
65
Laboratórios Didáticos de Informática (LDI), para aulas e
treinamento (dois), com 20 microcomputadores, ligados em rede,
com acesso a Internet, cada um com impressora jato de tinta e
projetor multimídia;
Laboratório de Informática (LABI) para a realização de pesquisas e
trabalhos, pelos alunos, com horário de atendimento noturno e nos
sábados;
o Laboratórios do Departamento de Ciência da Informação (DCI):
Laboratório de Multimídia;
Laboratório de Tecnologias Informacionais;
Laboratório de Preservação e Conservação de Documentos;
Laboratório de Análise Documentária;
Laboratório de Aplicação e Desenvolvimento Multimídia;
Sala Elsevier de Acesso a Fontes de Informação;
Centro de Documentação Histórica e Universitária de Marília
(CEDHUM).
66
3 RECURSOS HUMANOS
3.1 Corpo Docente
O Quadro 19 apresenta a composição do corpo docente do DCI, informando
nome do docente, titulação, cargo ou função, regime de trabalho e disciplinas
obrigatórias do Curso de Biblioteconomia sob sua responsabilidade.
DOCENTE TITULAÇÃO CARGO OU
FUNÇÃO REGIME DE TRABALHO
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Carlos Cândido de Almeida
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP
- Disseminação da Informação, - Comunicação, - Estágio II – Biblioteca Pública, Biblioteca Comunitária e Biblioteca Escolar
Daniela Pereira dos Reis de Almeida
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP
- Dinâmica Organizacional, - Formação e Desenvolvimento de Coleções - Normalização Documental, - Estágio III – Biblioteca Especializada, Empresas e Outras Unidades de Informação
Edberto Ferneda
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP
- Automação de Unidades de Informação - Modelagem de Bancos de Dados
Ely Francina Tannuri de Oliveira
Doutor
Professor Assistente
Doutor Pesquisador
CNPq
RDIDP - Métodos Quantitativos: Estatística aplicada à Ciência da Informação, - Métodos Quantitativos: Bibliometria
Helen de Castro Silva Casarin
Livre-docente
Professor Adjunto
Pesquisador CNPq
RDIDP - Fontes de Informação, - Estudos de Usuários, - Educação de Usuários
João Batista Ernesto de Moraes
Livre-docente
Professor Adjunto
Pesquisador CNPq
RDIDP
- Expressão Escrita em Língua Portuguesa, - Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do Conhecimento,
José Augusto Chaves Guimarães
Titular
Professor Titular
Pesquisador CNPq
RDIDP
- Introdução à Ciência da Informação, - Introdução à Biblioteconomia, - Elementos de Organização do Conhecimento, - Atuação Profissional em Biblioteconomia
Maria José Vicentini Jorente
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP
- História da Cultura - Registros e Suportes do Conhecimento
Maria Leandra Bizello
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP -
Mariângela Braga Norte
Livre-docente
Professor Adjunto
RDIDP - Inglês Instrumental
continua
67
Mariângela Spotti Lopes Fujita
Titular
Professor Titular
Pesquisador CNPq
RDIDP - Leitura Documental, - Metodologia da Pesquisa Científica, - Indexação
Marta Lígia Pomim Valentim
Livre-docente
Professor Adjunto
Pesquisador CNPq
RDIDP
- Planejamento e Gestão de Unidades de Informação, - Gestão da Informação e do Conhecimento
Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos
Livre-docente
Professor Adjunto
Pesquisador CNPq
RDIDP - Catalogação, - Catalogação Automatizada, - Metadados de Objetos Digitais
Rosângela Formentini Caldas
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP
- Teoria Geral da Administração, - Marketing em Unidades de Informação
Rúbia Martins
Mestre Professor Assistente
RDIDP - Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti
Doutor
Professor Assistente
Doutor Pesquisador
CNPq
RDIDP - Arquitetura da Informação Digital, - Bibliotecas Digitais
Sonia Maria Troitiño Rodriguez
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP -
Telma Campanha de Carvalho Madio
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP - História do Brasil Contemporâneo
Walter Moreira
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP
- Linguagens Documentárias Alfabéticas, - Condensação Documental, - Sistemas de Classificação Bibliográfica, - Estágio I – Biblioteca Universitária
Docente a ser contratado
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP
- Introdução à Ciência da Computação, - Preservação Digital
Docente a ser contratado
Doutor Professor Assistente
Doutor RDIDP
- Metodologia Científica, - Métodos Qualitativos aplicados à Ciência da Informação
Quadro 19 - Corpo docente do Departamento de Ciência da Informação
3.2 Corpo Administrativo
Participará direta e especificamente do desenvolvimento do Curso de
Biblioteconomia da Unesp, a seguinte funcionária técnica-administrativa (Quadro
20):
68
FUNCIONÁRIO CARGO OU
FUNÇÃO
ATIVIDADES DESEMPENHADAS
NO CURSO ÓRGÃO DE LOTAÇÃO
Elisete Arantes Rodrigues Marconato
Secretária
Apoio às atividades de administração departamental e atividades acadêmicas
Departamento de Ciência da Informação
Quadro 20 – Corpo administrativo
A Unidade dispõe também de um servidor que apoia as atividades do
Conselho de Curso, que atua na Seção de Graduação da Unesp, em apoio direto
aos coordenadores de curso nas atividades acadêmicas.
69
4 PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOCENTE E DISCENTE
4.1 Produção docente
O corpo docente possui alto grau de qualificação, resultado de um projeto
consistente de capacitação docente e do esforço pessoal dos envolvidos. Reúne
assim onze doutores, sendo dois titulares e cinco livres-docentes. O corpo docente
possui apenas um mestre que está em processo de doutoramento. Além disso, está
em fase de contratação de dois docentes em nível de doutorado.
A harmonização de metas institucionais e objetivos profissionais, de
concepções epistemológicas e de políticas educacionais e de pesquisa, permitiram
constituir um quadro docente eficiente e cooperativo.
Essa harmonização se manifesta na alta produtividade científica, na
participação continuada e expressiva nos principais fóruns do país, do Mercosul, da
Ibero América, da Europa e da América do Norte, bem como em organizações
científicas internacionais, nos comitês editoriais de revistas científicas nacionais e
internacionais, ao mesmo tempo em que sustentam uma graduação e uma pós-
graduação reconhecidas por seus pares e pelas instituições de avaliação da
graduação (INEP) e de gestão e fomento da pós-graduação e pesquisa (CAPES,
CNPq, FAPESP).
4.2 Produção Discente
A relação entre ensino e pesquisa, assim como a participação em projetos de
extensão, concomitantemente ao papel articulador do TCC no processo formativo,
favorecem a produção intelectual dos alunos.
Destaca-se o Congresso de Iniciação Científica da Unesp, que se encontra
em sua 23º edição, e é um dos principais meios de disseminação e incentivo dessa
produção. A Revista de Iniciação Científica da FFC é outro canal utilizado pelos
alunos do campus para a divulgação de seus trabalhos acadêmico-científicos. A
70
Revista de Iniciação Científica da FFC é uma revista eletrônica e encontra-se
sediada em um servidor da Unidade.
Além disso, os alunos participam de eventos nacionais e internacionais na
área de Biblioteconomia e Ciência da Informação, com o intuito de disseminar os
resultados das pesquisas realizadas e contribuir com a internacionalização da
produção científica da universidade.
71
5 RECURSOS FINANCEIROS
5.1 Previsão de despesas
Não há previsão de despesas adicionais, uma vez que não há a necessidade
de expansão nem do Corpo Docente, nem do Corpo Técnico Administrativo. Os
docentes a serem contratados indicados no item 3.1 já estão em fase de
organização do concurso. A reestruturação também não prevê a construção ou
reforma de instalações físicas, nem a aquisição de materiais bibliográficos.
72
6 IMPLANTAÇÃO CURRICULAR
Aprovada a reestruturação curricular, serão observadas as equivalências
entre as disciplinas oferecidas no currículo antigo e as disciplinas que estão sendo
propostas. Fica assegurada aos alunos matriculados na estrutura curricular do Curso
de Biblioteconomia, de que trata a Resolução Unesp 10, de 21 de janeiro de 2005, a
possibilidade de optar pelo currículo ora apresentado. As disciplinas que não
possuem equivalência serão oferecidas aos alunos das turmas que ingressarem
anteriormente à reestruturação curricular, e que não optarem pela presente
estrutura, até que estes concluam os créditos necessários para conclusão do curso.
73
7 APROVAÇÃO
74
REFERÊNCIAS
ABEBD. Moderno profissional da informação: o perfil almejado pelos cursos de biblioteconomia brasileiros. Porto Alegre: ABEBD, 1998. 109p. (Documentos ABEBD, n.13)
ABECIN. Projeto pedagógico e avaliação da graduação: referências para a renovação e ressignificação do ensino em Biblioteconomia/Ciência da Informação. São Paulo, 2001. 29p.
BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.
BERTACHINI, M. de Lurdes; GUIMARÃES, J. A. C.; VIDOTTI, S. A. B. G. Anteprojeto de reformulação curricular do curso de Biblioteconomia da UNESP. Marilia; FFC-UNESP, 1994.
BORKO, H. Information science: what is it? American Documentation, v. 19, n. 1, p. 3-5, 1968.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Lei Federal n° 10.861, de 14 de abril de 2004.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010>.
BRASIL. Lei nº 4084 de 30 de junho de 1962 e regulamentada pelo Decreto nº 56.725 de 16 de agosto de 1965. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>.
BRASIL. Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, do Parecer da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação do MEC nº 776, de 3 de dezembro de 1997”
BRASIL. Leis e Decretos. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, v.134, n.248, 27 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Superior. Proposta de diretrizes curriculares para os cursos de Biblioteconomia. Brasília: MEC/SESu, 2000.
75
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Brasília: MEC/CNE/CES, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Superior. Diretrizes curriculares para a área de Ciência da Informação. Brasília: MEC/SESu, 1999.
BUCKLAND, Michal K. Documentation, Information Science, and Library Science in the USA. Information Processing and Management, v.32, n.1, p.63-76, 1996.
BUCKLAND, Michal K. Emanuel Goldberg, Electronic Document Retrieval, and Vannevar Bush’s Memex. Journal of the American Society for Information Science, v.43, n.4, p.284-294, may 1997.
BUSH, Vannevar. As we may think. Atlantic Monthly, v.176, n.1, p.101-108, 1945. Disponível em: <www.theatlantic.com/unbound/flashbks/computer/bush.htm>. Acesso em: 28 fev. 2004.
CUNHA, M. B.; CAVALCANTI, C. R. O. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2008.
DIRETRIZES Curriculares para os Cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. 1999.
DIRETRIZES curriculares para os cursos de biblioteconomia. Brasília: MEC, 2001. 8p.
ENCUENTRO DE DIRECTORES DE LAS ESCUELAS DE BIBLIOTELOGÍS DEL MERCOSUR, 3., ENCUENTRO DE DOCENTES DE LAS ESCUELAS DE BIBLIOTECLOGÍA DEL MERCOSUR, 2., 29 a 31 oct. 1998, Santiago, Chile. Actas... Santiago: Universidad Tecnológica Metropolitana, 1999.
GUIMARÃES, J. A. C. Moderno profissional da informação: elementos para sua formação no Brasil. Transinformação, Campinas, v.9, n.1, p.124-137, jan./abr. 1997.
LÓPES YEPES, J. La documentación como disciplina: teoria e história. 2. ed. actual. y ampli. Panplona: EUNSA, 1995.
MIKHAILOV, A. L.; CHERNYI, A. I.; GILYAREVSKYI, R. S. Estrutura e principais propriedades da informação científica: a propósito do escopo da informática. In: GOMES, H. E. (Org.). Ciência da informação ou informática? Rio de Janeiro: Calunga, 1980. p. 70-89. (Série Ciência da Informação).
76
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Portaria nº 145, de 11 de fevereiro de 1981, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 13 de fevereiro de 1981.
OLIVEIRA, E. F. de; VALENTIM, M. L. P.; GRACIO, J. C. A.; GARCIA, C. L. S. A situação ocupacional dos egressos do Curso de Biblioteconomia da Unesp/Marília. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (ENANCIB), 9., São Paulo, 2008. Anais... São Paulo: ANCIB, 2008.
PROPOSTA de diretrizes curriculares para a área de Ciência da Informação. Brasília: MEC,1999.
PROPOSTA de diretrizes curriculares para a área de Ciência da Informação. Brasília: MEC/SESu, 1998. 8p.
RAYWARD, W. B. Orígenes de la ciencia de la información y del Instituto International de Bibliografía / Federación Internacional de Información y Documentación (FID). In: RAYWARD, W. B.; ARNAN RIVED, P. Hasta la documentación electrónica. 2.ed. Madrid: Mundarnau, 1995.
RAYWARD, W. B. Visions of Xanadu: Paul Otlet (1868-1944) and hypertext. Journal of the American Society for Information Science, p.235-250, may 1994.
RELATÓRIO da Avaliação Institucional Externa do curso de Biblioteconomia da UNESP. Marília: FFC, 2009. 14 p.
SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.1, n.1, p.41-62, jan./jun. 1996.
SARACEVIC, T. Interdisciplinary nature of information science. Ciência da Informação, Brasília, v.24, n.1, p.36-41, 1995.
SHERA, J. H. Sobre biblioteconomia, documentação e ciência da informação. In: GOMES, H. E. (Org.). Ciência da informação ou informática? Rio de Janeiro: Calunga, 1980. p.91-105.
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação. 4.ed. Brasília: INEP, 2007. 224p.
SOUZA, B. A. de. Glossário: biblioteconomia – arquivologia – comunicação – ciência da informação. João Pessoa: Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba, 2001. 16p.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Resolução Unesp nº 18, de 11 de abril de 1978.
77
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Resolução Unesp nº 30, de 04 de junho de 1984, publicada no D.O.E. de 05 de junho de 1984.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Resolução Unesp nº 4/88. UNESP, 1989.
78
ANEXO A – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
79
Arquitetura da Informação digital
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO
DIGITAL 2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 4º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
20 20 20 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Conceituação de Arquitetura da Informação Digital. Estudos sobre as características e tipologias da Arquitetura da Informação para ambientes informacionais digitais. Avaliação de ambientes informacionais digitais da Web no contexto da Arquitetura da Informação e com enfoque nos princípios de acessibilidade, interação humano-computador e usabilidade.
OBJETIVOS
- Conceituar, comparar e discutir as diferentes características, tipologias, funções e elementos da Arquitetura de Informação digital;
80
- Compreender os elementos básicos da Arquitetura da Informação para desenvolvimento de ambientes informacionais, portais e websites específicos e gerais;
- Analisar os ambientes informacionais digitais com o objetivo de identificar e analisar os elementos básicos da Arquitetura da Informação, bem como os elementos de acessibilidade e usabilidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Arquitetura da Informação Digital
1.1 Conceitos básicos
2 Elementos e estruturas da Arquitetura da Informação
2.1 Organização
2.2 Navegação
2.3 Rotulagem
2.4 Formas de Representação
2.5 Recuperação e busca
3 Acessibilidade digital
3.1 Normas de acessibilidade digital nacional e internacional
4 Usabilidade
4.1 Normas de usabilidade nacional e internacional
4.2 Princípios e elementos básicos
5 Direitos autorais e propriedade intelectual na Arquitetura da Informação
6 Preservação Digital
6.1 Preservação de conteúdos informacionais
7 Avaliação de Ambientes Informacionais Digitais
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas e expositivas;
- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARAYA, E. R. M.; VIDOTTI, S. A. B. G. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: http://www.culturaacademica.com.br/download-livro.asp?ctl_id=104. Acesso em 22 fev. 2012.
81
CAMARGO, L. S. A.; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da informação: uma abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes informacionais digitais. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf . Acesso em: 23 fev. 2012.
MORVILLE, P.; ROSENFELD, L. Information architecture for the World Wide Web. Cambridge, O'Reilly, 2006.
NIELSEN, J.; LORANGER, H. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
W3C. World Wide Web Consortium (W3C). Disponível em: http://www.w3.org/. Acesso em 12 jan. 2012.
COMPLEMENTAR
CAMARGO, L. S. A. Arquitetura da informação para biblioteca digital personalizável. 2004. 145 f. Dissertação (Mestrado em ciência da informação) – Unesp – Universidade Estadual Paulista, Marília. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2004/camargo_lsa_me_mar.pdf. Acesso em: 10 fev. 2012.
CAMARGO, L.; VIDOTTI, S. Personalização: um serviço mediador em ambientes de pesquisa. Transinformação, v. 19, n. 3, 2007. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewarticle.php?id=193. Acesso em: 10 fev. 2012.
CUSIN, C. A. Acessibilidade em ambientes informacionais digitais. 2010. 154f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2010/cusin_ca_dr_mar.pdf. Acesso em 22 fev. 2012
DIAS, C. A. Usabilidade na Web: criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: AltaBooks, 2002.
LARA FILHO, D. O fio de Ariadne e a arquitetura da informação na WWW. DataGramaZero, v. 4, n. 6, dez. 2003. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez03/Art_02.htm. Acesso em 12 jan. 2012.
NIELSEN, J.;. Projetando website. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
______.; LORANGER, H. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MORROGH, E. Information architecture: an emerging 21st century profession. Upper Saddle River, N.J. : Prentice Hall, 2003.
RAMALHO, R. A. S.; VIDOTTI, S. A. B. G.; FUJITA, M. S. L. Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero, v. 8, n. 6, dez. 2007. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm. Acesso em 12 fev. 2012.
VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.
82
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas teóricas e práticas;
- Seminários;
- Resenhas de textos científicos;
- Exercícios de análises de websites.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
83
Atuação Profissional em Biblioteconomia
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2016
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
ATUAÇÃO PROFISSIONAL 4ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 8º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
30 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
A profissão do bibliotecário e sua legislação. Características do mercado de trabalho. A divulgação da profissão.
OBJETIVOS
- apontar as regulamentações profissionais necessárias para a atuação profissional em Biblioteconomia;
- identificar o mercado de trabalho de suas áreas profissionais.
84
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A profissão e o profissional: aspectos históricos
2 Legislação da profissão
3 Ética profissional
4 Mercado de trabalho
5 Divulgação da profissão
6 Educação continuada
7 As relações entre os profissionais da informação
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;
- Estudos dirigidos e debates;
- Seminários.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
SOUZA, Francisco C. Ética e deontologia: textos para profissionais atuantes em bibliotecas. Florianópolis : Ed. da UFSC, 2002.
VALENTIM, Marta Lígia P. (Org.). Atuação profissional na área de informação. São Paulo: Polis, 2004.
VALENTIM, Marta Lígia P. (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002.
VALENTIM, Marta Lígia P. (Org.). Profissionais da informação: formação, perfil e atuação profissional. São Paulo: Polis, 2000.
COMPLEMENTAR
GUIMARÃES, José Augusto C.. Moderno profissional da informação: a formação, o mercado e o exercício profissional no Brasil. CFB informa, Brasília, v. 3, n. 2, p. 6-7, abr. 1998.
OLIVEIRA, Marlene. Ciência da informação e biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de atuação. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2005. 120 p.
OLIVEIRA, Marlene; CARVALHO, Gabrielle F.; SOUZA, Gustavo T. Trajetória histórica do ensino da Biblioteconomia no Brasil. Informação & Sociedade: estudos. João Pessoa, v. 19, n. 3, p. 13-24, set./dez. 2009.
85
PAIXÃO, Lígia S.; PIMENTEL, Edna; BOTERO, Marcelo R. O mercado de trabalho em Biblioteconomia nos países do mercosul: estudo comparativo. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE INFORMACIÓN, 2010, Havana. Anais... Havana: IDICT, 2010. Disponível em: <http://www.congreso-info.cu/Userfiles/File/Info/Info97/Ponencias/042.pdf>. Acesso em: 10 out. 2010.
TARAPANOFF, Kira. Perfil do profissional da informação no Brasil. Brasília : Instituto Euvaldo Lodi, 1997.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação nas atividades desenvolvidas em sala de aula;
- Participação nos debates;
- Seminários;
- Prova.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. José Augusto Chaves Guimarães
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
86
Automação de Unidades de Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2016
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE
INFORMAÇÃO 4ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 7º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
30 10 20 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Revisão de conceitos de Informática. Histórico da automação de bibliotecas. O processo de Automação e Gerenciamento Eletrônico de Documento (GED). Web Semântica. Certificação e preservação Digital. Repositórios institucionais e Open Archives.
OBJETIVOS
- Avaliar e escolher tecnologias adjacentes e/ou diretamente ligadas ao processo de automação de bibliotecas e gestão documental.
87
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Revisão de conceitos de informática
1.1 Evolução dos computadores
1.2 Internet e Web
1.3 Banco de Dados
2 Recuperação de Informação
2.1 O Processo de Recuperação de Informação
2.2 Modelos de Recuperação de Informação
3 Automação de bibliotecas
3.1 Histórico
3.2 Redes de informação
3.3 Bibliotecas digitais
4 Análise de Sistemas
4.1 Análise Estruturada de Sistemas
4.2 Análise Orientada a Objetos
5 Desenvolvimento de Software
5.1 O Processo de Desenvolvimento de Software
5.2 Engenharia de Software
5.3 Qualidade de Software
6 Projeto de informatização
6.1 A decisão de informatizar
6.2 O processo de automação
6.3 A escolha do software de automação
7 Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED)
7.1 Tipos de GED
7.2 Projeto de implantação de GED
8 Temas contemporâneos
8.1 Certificação Digital
8.2 Preservação digital
8.3 Repositórios institucionais
8.4 Open Archives
88
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas em sala de aula;
- Aulas práticas em laboratório de informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BALDAM, R.; VALLE, R.; CAVALCANTI, M. GED: gerenciamento eletrônico de documentos. São Paulo: Érica, 2002.
BARSOTTI, R. A Informática na Biblioteconomia e na Documentação. São Paulo: Polis, APB, 1990.
CARVALHO, M. L. B. Direitos autorais em publicações digitais. [s.i.] Disponível em: <http://www.dcc.ufmg.br/~mlbc/cursos/internet/direitos_autorais/>. Acesso em: 24 abr. 2000.
CATELLAN, P. Bibliotecas digitais: alternativa viável para gerenciar o caos na Internet. Porto Alegre: [s.n.], [199?]. Disponível em: <http://www.control.com.br/bibdig.htm>. Acesso em: 02 fev. 1999.
CENADEM. Como montar projetos de GED: linhas mestras para análise, seleção e implantação. 2008.
COAD, P.; YOURDON, E. Projeto baseado em objetos. 5ed. Rio de Janeiro: Campus: 2000.
CÔRTE, A. R. et al. Automação de bibliotecas e centros de documentação: o processo de avaliação e seleção de softwares. Ciência da Informação, v. 28, n. 3, 1999. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/280399/sumario.htm>. Acesso em: 24 maio 2000.
CUNHA, M. B. Desafios na construção de uma biblioteca digital. Ciência da Informação, Brasília, v. 28, n. 3, set./dez. 1999. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/280399/sumario.htm>. Acesso em: 24 maio 2000.
KRZYZANOWSKI, R. F., IMPERATRIZ, I. M. M., ROSETTO, M. Subsídios para análise, seleção e aquisição de software para gerenciamento de bibliotecas: experiência do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBi/USP). São Paulo: SIBi/USP, 1996.
LIMA. A. B. Softwares para automação de bibliotecas e centros de documentação na literatura brasileira até 1998. Ciência da Informação, v. 28, n. 3, 1999. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/280399/sumario.htm>. Acesso em: 24 abr. 2000.
McGARRY, K. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5ed. São Paulo: Makron, 2002.
ROBREDO, J. Documentação de hoje e de amanhã: uma abordagem informatizada da biblioteconomia e dos sistemas de informação. 2.ed. rev. e ampl. Brasília: [s.n.], 1994.
89
ROWLEY , J. Informática para bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 1994.
YOURDON, E. Análise estruturada moderna. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
COMPLEMENTAR
LEVACOV, M. Bibliotecas virtuais: problemas, paradoxos, controvérsias. InTexto, Porto Alegre, v. 1, n. 1, 1997. Disponível em: <http://www.ilea.ufrgs.br/intexto/v1n1/a-v1n1a5.html>. Acesso em: 26 jun. 2000.
MARCHIORI, P. Z. "Ciberteca" ou biblioteca virtual: uma perspectiva de gerenciamento de recursos de informação. Ciência da Informação, v. 26, n. 2, maio/ago. 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/260287/idex.htm.>. Acesso em: 31 ago. 2000.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Trabalho escrito (monografia) discorrendo e analisando algum dos assuntos apresentados no curso.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Edberto Ferneda
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
90
Bibliotecas Digitais
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2016
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
BIBLIOTECAS DIGITAIS 4ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 7º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
15 - 15 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Conceituação de bibliotecas digitais. Estudos sobre o desenvolvimento do projeto de implantação de bibliotecas digitais. Análise de software para a implantação de bibliotecas digitais. Estudos e avaliação de bibliotecas digitais.
OBJETIVOS
- Construir conhecimentos relativos ao tema biblioteca digital;
- Identificar características básicas, da arquitetura de sistemas e dos elementos de avaliação de bibliotecas digitais nacionais e internacionais;
91
- Compreender o papel do profissional de Biblioteconomia no projeto, desenvolvimento, implantação, manutenção e avaliação de bibliotecas digitais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Biblioteca Digital
1.1 Conceitos básicos
2 Panorama nacional e internacional de bibliotecas digitais.
2.1 Iniciativas nacionais e internacionais
3 Arquitetura de sistemas de Biblioteca Digital
3.1 Interfaces
3.2 Serviços e funções
3.3 Descrição e armazenamento de conteúdos/recursos
3.4 Interoperabilidade
3.5 Acessibilidade digital
3.6 Acesso livre e acesso aberto
3.7 Direitos autorais e propriedade intelectual
3.8 Preservação Digital
4 Avaliação de Bibliotecas Digitais
4.1 Critérios para avaliação
5 Tecnologias de Informação e Comunicação utilizadas em Bibliotecas Digitais.
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas e expositivas;
- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARAYA, E. R. M.; VIDOTTI, S. A. B. G. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: <http://www.culturaacademica.com.br/download-livro.asp?ctl_id=104>. Acesso em 22 fev. 2012.
FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães, Portugal: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.
92
MARCONDES, C. H. et al. Bibliotecas digitais: saberes e práticas. 2ed. Salvador: UFBA, 2006.
PROCÓPIO, E. Construindo uma Biblioteca Digital. São Paulo: Edições Inteligentes, 2004. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/bibliotecadigital.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.
ROWLEY, J. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.
SAYÃO, L. F. Uma arquitetura genérica para sistemas de biblioteca digital como pretexto para criação de uma agenda de pesquisa. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 2, n. 1, p. 173-198, jan./dez. 2009.
TAMMARO, A. M.; SALARELLI, A. A biblioteca digital. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.
COMPLEMENTAR
CAMARGO, L. S. A. Arquitetura da informação para biblioteca digital personalizável. 2010. 143f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2004. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2004/camargo_lsa_me_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.
______.; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da informação: uma abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes informacionais digitais. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
CUSIN, C. A. Acessibilidade em ambientes informacionais digitais. 2010. 154f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2010/cusin_ca_dr_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012
NATIONAL INFORMATION STANDARDS ORGANIZATION. NISO FRAMEWORK WORK GROUP. A framework for guidance for building good digital collection. Baltimore, 2007. Disponível em: <http://www.niso.org/publications/rp/framework3.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2012.
SAYÃO, L. F. Interoperabilidade das bibliotecas digitais: o papel dos sistemas de identificadores persistentes – URN, PURL, DOI, Handle System, CrossRef e OpenURL. Transinformação, Campinas, v. 19, n. 1, 2007.
______.; MARCONDES, C. H. O desafio da interoperabilidade e as novas perspectivas para as bibliotecas digitais. Transinformação, Campinas, v. 20, n. 2, 2008.
VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas teóricas e práticas;
93
- Seminários;
- Resenhas de textos científicos;
- Exercícios de análise de bibliotecas digitais.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
94
Catalogação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
CATALOGAÇÃO 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 1º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
25 15 20 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Estudo das teorias, princípios, esquemas, estruturas e formatos de descrição de recursos informacionais e acesso. Análise de sistemas e práticas que atendam às necessidades do usuário, de forma prática e ética. Experiência, em nível inicial, com instrumentos e códigos de catalogação para a descrição de metadados e esquemas de codificação, escolha de pontos de acesso e controle de autoridade.
OBJETIVOS
- Proceder a catalogação descritiva padronizada de recursos informacionais;
95
- Reconhecer os requisitos de um determinado catálogo e a utilização dos itens descritos conhecendo a lógica descritiva.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução à Catalogação
1.1 Fluxo documental
1.2 Processamento técnico
1.3 Formas de Representação na Biblioteconomia
1.4 Tipos de documentos e suporte
1.5 Papel da catalogação no processo de geração e uso da informação
1.6 Contexto histórico
1.7 Catálogo como instrumento de informação
1.8 Modalidades e tipos de catálogos
2 O Controle Bibliográfico Universal (CBU)
2.1 Padrões internacionais do CBU
2.2 Depósito Legal
2.3 ISBN, ISSN e DOI
3 Formas de Representação de Dados Bibliográficos e Catalográficos
3.1 O registro catalográfico
3.2 Esquemas, padrões e códigos
4 Organização dos Dados Catalográficos
4.1 Representação descritiva segundo o AACR2
4.2 Pontos de acesso segundo o AACR2
5 Sistemas de Alimentação de Catálogos e Bases de Dados
5.1 Catalogação na publicação
5.2 Catalogação centralizada
5.3 Catalogação cooperativa
6 Formatos de Intercâmbio de Dados Bibliográficos e Catalográficos
6.1 História e desenvolvimento
6.2 Estrutura do registro bibliográfico
6.3 MARC21
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
96
- Aulas teórico/práticas;
- Aulas práticas;
- Exercícios individuais e em grupos para a construção de registros bibliográficos;
- Atividades extraclasse.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION; LIBRARY OF CONGRESS. The MARC 21 formats: background and principles. 1996. Disponível em: <http://www.loc.gov/,arc/96/principl.html>. Acesso em: 22 fev. 2004.
BACCA, M. (Ed.) Introducción a los metadatos: vías a la información digital. [s.l.]: GETTY, 1999.
CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO AMERICANO. 2.ed.rev.amp.São Paulo: FEBAB/IOESP, 2004.
DECLARAÇÃO de princípios internacionais de catalogação. In: IFLA MEETING ON AN INTERNATIONAL CALAGUING CODE, 1, 2003, Frankfurt. Papers... [s.l.]: Die Deutsche Bibliothek, 2005. Disponível em: <http://www.ddb.de/news/ifla_conf_papers.htm>.
FOULONNEAU, M.; RILEY, J. Metadata for digital resources: implementations, systems design and interoperability. Oxford: CP, 2008.
MEY, E. S. A. Catalogação e descrição bibliográfica: contribuições a uma teoria. Brasília: ABDF, 1987.
______. Introdução à catalogação. Rio de Janeiro: Briquet de Lemos, 1995.
SANTOS, P.L.V.A.C. ; CORREA, R.M.R. Catalogação: trajetória para um código internacional. Niterói: Intertexto, 2009.
ZENG, M. L.; QIN, J. Metadata. New York: Neal-Schuman Publishers, 2008.
COMPLEMENTAR
ALVES, R. C. V. Web Semântica: uma análise focada no uso de metadados. 2005. 180 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)-Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2005.
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupos de Bibliotecários Biomédico. Norma para catalogação de publicações seriadas nas bibliotecas especializadas. São Paulo: Polígono, 1972.
ATTIG, J. Dublin Core metadata and the cataloguing rules. Disponível em: <http://www.ala.org/alcts/organization/ccs/ccda/tf-tei5.html>. Acesso em: 09 dez. 2002.
ATTIG, J. Metadata and cataloging: supporting common user tasks. Disponível em: <http://www.ala.org/alcts/organization/ccs/ccda/tf-tei5.html#tasks>. Acesso em: 09 dez. 2002.
97
AVRAM, H. D. International standard for the interchanging of bibliographic records in machine-readable from. Library Resources and Technical Services, Chicago, v. 20, n. 1, p. 25-34, 1976.
BALBY, C. N. Formatos de intercâmbio de registros bibliográficos: conceitos básicos. Cadernos da FFC, Marília, v. 4, n. 1, p. 29-35, 1995.
BANERJEE, K. Challengs of using metadata in a library setting: the collection and management of electronic link (CAMEL) project at Oregon State University. Library Collections, Acquisitions & Technical Services, Chicago, v. 24, n. 2, p. 217-227, summer 2000. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com>. Acesso em: 14 mar. 2003.
BARBOSA, A. P. Novos rumos da catalogação. Rio de Janeiro: BNG/ Brasilart, 1978.
BRITISH LIBRARY. What is MARC? Disponível em: <http://www.bl.uk/services/bibliographic/exchange.html>. Acesso em: 13 jul. 2003.
CAMPELO, B. S.; MAGALHÃES, M. H. A. Introdução ao controle bibliográfico. Brasília: Briquet de Lemos, 1997.
CARNEIRO, Regina. Catalogação na fonte. Boletim Bibliográfico da Biblioteca Municipal Mário de Andrade, v. 28, p. 77, 1971.
CARPENTER, M.; SVENONIUS, E. Foundations of cataloging: a sourcebook. Litleton, Libraries Unlimited, 1985.
CASTRO, F. F.; SANTOS, P.L.V.A.C. . Os metadados como instrumentos tecnológicos na padronização e potencialização dos recursos informacionais no âmbito das bibliotecas digitais na era da web semântica. Informação & Sociedade: Estudos, v. 17, p. 13-19, 2007.
CATALOGING government documents: a manual of interpretations for AACR2. Chicago: ALA, 1986.
CHAN, L. M. Cataloguing and classification: an introduction. 3.ed. Lanham: The Scarecrow Press, 2007.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PRINCÍPIOS DE CATALOGAÇÃO. Paris, 1961. Relatório oficial preliminar. São Paulo: USP, 1962. 17f. (Mimeografado)
COYLE, K. ; HILLMANN, D. Resource Description and Access (RDA) : Cataloging Rules for the 20th Century. D-Lib Magazine, v. 13, n. 1/2, 2007.
CRUZ, A. C. Representação descritiva de documentos: estudos de iniciação. Rio de Janeiro: FEBAB, 1994.
CUNHA, M. L. ISBD: origem, evolução e aceitação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 12, n. 1/2, p. 7-14, 1979.
CUTTER, C. A. Rules for a dictionary catalog. 4.ed.rev. Washington, DC: Government Printing Office, 1904.
DAY, M. Metadata: mapping between metadata formats. 2002. UKOLN: the UK office for library information networking. Disponível em: <http://www.ukolnn.ac.uk/metadata/interoperability/>. Acesso em: 06 mar. 2004.
98
DIAS, M. R. I. Catalogação e qualidade: breve estudo. Marília: UNESP/CGB, 1999.
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Reglas para la descripción de documentos audiovisuales: cooperación y proyectos internacionales. Disponível em: http://archive.ifla.org/IV/ifla63/63pilm.htm .
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Pontualidade, frequência e participação em aula;
- Desenvolvimento e apresentação de trabalho escrito;
- Desenvolvimento e apresentação de trabalho oral;
- Prova teórica;
- Prova prática.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
104
Catalogação Automatizada
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
CATALOGAÇÃO AUTOMATIZADA 2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 3º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
25 15 20 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Conceituação da catalogação de recursos informacionais em ambientes digitais. Estudo sobre o modelo conceitual para recursos informacionais – FRBR e FRAD. Aplicação prática com MARCXML, Dublin Core na modelagem de catálogos. Importação e exportação de registros em sistemas de gerenciamento de bibliotecas.
OBJETIVOS
- Reconhecer os formatos de intercâmbio de dados bibliográficos e catalográficos disponíveis;
105
- Analisar e manipular software para catalogação de recursos informacionais;
- Reconhecer os padrões de metadados;
- Compreender a proposta do FRBR.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Representação bibliográfica: do impresso ao digital
1.1 Catalogação e tecnologias
2 Esquemas, estruturas e padrões para a descrição de recursos e acesso
2.1 Conceitos
2.2 RDA
3 Importação e exportação de dados bibliográficos
3.1 Conversão retrospectiva
3.2 OPAC – Catálogos On-line de Acesso Público
4 FRBR – Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos
4.1 Histórico e desenvolvimento
4.2 Entidades FRBR
4.3 Relacionamentos
4.4 Tarefas do usuário
4.5 FRAD
4.6 Modelagem de catálogos
5 Módulo de Catalogação em Softwares de Gerenciamento de Unidades de Informação
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Aulas teórico/práticas;
- Aulas práticas;
- Exercícios individuais e em grupos para a construção de registros bibliográficos;
- Atividades extraclasse.
106
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GOMES, Hagar Espanha. BITI – Biblioteconomia, Informação & Tecnologia da Informação. Disponível em: <http://www.conexaorio.com/biti/>.
GORMAN, Michael. What is the future of cataloguing and cataloguing and cataloguers? Disponível em: <http://www.ifla.org/IV/ifla63/63gorm.htm>.
ISBD(ER) International Standard Bibliographic Description for Electronic Resources. Disponível em: <http://www.ifla.org/VII/s13/pubs/isbd.htm>.
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Joint Steering Committee for Development of RDA (JSC). Disponível em: < http://www.rda-jsc.org/>
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MARTINEZ-ARELLANO, F.F. LATINCAT. Disponível em: <http://cuib.laborales.unam.mx/~felipe/latincat.html>.
ODLIS: Online Dictionary of Library and Information Science. Disponível em : <http://vax.wcsu.edu/library/odlis.html>.
Portais das áreas de Arquivologia, Biblioteconomia e Ciência da Informação. Disponível em: http://www.ndc.uff.br/portal/index.php?page=forms.diretorios_abci .
RDA: Resource Description & Access http://www.rdatoolkit.org/home
RDA http://sites.google.com/site/infsassumpcao/rda
Reglas para la descripción de documentos audiovisuales: cooperación y proyectos internacionales. Disponível em: http://archive.ifla.org/IV/ifla63/63pilm.htm
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Pontualidade, frequência e participação em aula;
113
- Desenvolvimento e apresentação de trabalho escrito;
- Desenvolvimento e apresentação de trabalho oral;
- Prova teórica;
- Prova prática.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
114
Comunicação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
COMUNICAÇÃO 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 2º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
60 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
Comunicação, cultura e sociedade. Meios de comunicação. As teorias da comunicação. Processo de comunicação, modalidades da mensagem, natureza dos veículos de comunicação. Comunicação e suas relações interdisciplinares. Comunicação e Ciência da Informação.
OBJETIVOS
- Compreender os fundamentos científicos da comunicação;
- Conhecer as estratégias de comunicação das unidades de informação;
115
- Identificar a função comunicativa das unidades de informação;
- Discutir as interfaces entre informação e comunicação
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Conceito de comunicação
1.1 Comunicação, cultura e sociedade
1.2 Conceito de comunicação
1.3 Elementos do processo de comunicação
2 Teorias e escolas da comunicação
2.1 Teoria da informação
2.2 Indústria cultural
2.3 Estudos culturais e de recepção
2.4 Teorias semióticas
2.5 Abordagens contemporâneas
3 Canais e meios de comunicação
3.1 Meios de comunicação de massa
3.2 Canais e veículos de comunicação
4 Comunicação e informação
4.1 Questões conceituais
4.2 Ciclo da informação
4.3 Ciência da Comunicação e Ciência da Informação
5 Unidades de informação e comunicação
5.1 Comunicação em ambientes informacionais
5.2 Comunicação científica
5.3 Comunicação formal e informal
METODOLOGIA DO ENSINO
- Procedimentos de ensino:
- aulas expositivas;
- orientações individuais e em grupo;
- análise e discussão de trabalhos;
- Tecnologias e recursos didáticos:
- lousa e giz;
- transparências e slides;
116
- retroprojetor;
- projetor Multimídia;
- Atividades discentes:
- leitura, discussão e redação de textos;
- avaliação escrita;
- apresentação de seminários.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BORDENAVE, J. E. D. O que é comunicação. 22. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.
COELHO NETTO, J. T. Semiótica, informação e comunicação: diagrama da teoria dos signos. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
MATTELART, A.; MATTELART, M. História das teorias da comunicação. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1999.
MATTELARD, A. A globalização da comunicação. Bauru: Edusc, 2000.
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 2008.
COMPLEMENTAR
ADORNO, T. et al. Teoria da cultura de massa. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
BARRETO, A. A. Agregados de informação: memórias, esquecimento e estoques de informação. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, jun. 2000. Disponível: <http://dgz.org. br/jun00/Art_01.htm>. Acesso em: 27 set. 2009.
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BERTRAND, C.-J. A deontologia das mídias. Bauru: Edusc, 1999.
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COELHO NETTO, J. T. O que é indústria cultural. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
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GOMES, H. F. A interligação entre comunicação e informação. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 3, jun. 2010. Disponível: < http://www.dgz.org.br/jun10/Art_03.htm>. Acesso em: 27 jun. 2010.
GUARESCHI, P. Comunicação & poder: a presença e o papel dos meios de comunicação de massa estrangeiros na América Latina. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2001.
JACKS, N. Mídia nativa: indústria cultural e cultura regional. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1998.
LAGE, N. Estrutura da notícia. 5. ed. São Paulo: Ática, 2000.
LASTRES, H. M.M. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LÉVY, P. A inteligência coletiva. São Paulo: Loyola, 1997.
LOJKINE, J. A revolução informacional. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LOPES, M. I. V. Pesquisa em comunicação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2001.
MARTIN-BARBERO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2006.
MARTINO, L. M. S. Teoria da comunicação: ideias, conceitos e métodos. Petrópolis: Vozes, 2009.
MATTELART, A. História da sociedade da informação. São Paulo: Loyola, 2002.
MCGARRY, K. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Tradução de Helena Vilar de Lemos. Brasília: Briquet de Lemos / Livros, 1999.
MIÈGE, B. O pensamento comunicacional. Petrópolis: Vozes, 2000.
MILANESI, L.A. O paraíso via Embratel: o processo de integração de uma cidade do interior paulista na sociedade de consumo. São Paulo: Paz e Terra, 1985.
MINISTÉRIO da Ciência e Tecnologia. Sociedade da Informação no Brasil. Brasília: MCT, 2000.
MUELLER, M. S. Comunicação, informação, biblioteca: uma abordagem integradora – um questionamento. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 19, n. 1, p. 7-23, mar. 1990.
PIGNATARI, D. Informação. Linguagem. Comunicação. 8. ed. São Paulo: Perspectiva, 1977.
PINTO, V. N. Comunicação e cultura brasileira. 5. ed. São Paulo: Ática, 2000.
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SANTAELLA, L. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.
SARTORI, G. Homo videns: televisão e pós-pensamento. Bauru: EDUSC, 2001.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação em aula;
- Provas;
- Trabalhos.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Carlos Cândido de Almeida
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
119
Condensação Documental
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
CONDENSAÇÃO DOCUMENTAL 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 6º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
10 14 06 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Os resumos enquanto produtos documentários de natureza temática: suas funções e metodologias de elaboração no âmbito de uma política de tratamento de conteúdo informacional em unidades e sistemas de informação.
OBJETIVOS
- Analisar os resumos enquanto produtos documentários;
- Elaborar resumos de documentos técnicos e científicos.
120
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Conceito de resumo
2 Objetivos do resumo
3 Tipos de resumos
4 Características dos resumos
5 Normas relativas a resumos
6 Metodologia de elaboração de resumos
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;
- Estudos dirigidos e debates;
- Aulas práticas;
- Exercícios práticos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
GUIMARÃES, J. A. C. Elaboração de ementas jurisprudenciais: elementos teórico-metodológicos. Brasília: Conselho da Justiça Federal, 2004.
MONTESI, M. Método de evaluación y calidad de resúmenes documentales. Gijón: Trea, 2006.
PINTO MOLINA, M. El resumen documental: principios y métodos. Madrid: Fundación Germán Sánchez Rupérez, 2001.
ROWLEY, J. Abstracting and indexing. 2.ed. London: Clive Bingley, 1990.
COMPLEMENTAR
BARITÉ, M. Los conceptos y su representación: una perspectiva terminológica para el tratamiento temático de la información. Scire, v. 6, n. 1, p. 31-54, 2000.
BORKO, H.; BERNIER, C. L. Abstracting concepts and methods. New York: Academic Press, 1975.
CALADO, A. A. O problema das análises bibliográficas nos centros de documentação. Luanda: Instituto de Investigação Científica de Angola, 1972.
CAMPESTRINI, H. Como redigir ementas. São Paulo: Saraiva, 1994
GUIMARÃES, J. A. C. O resumo como instrumento de divulgação da pesquisa científica. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 11, n. 1, p. 3-16, 2005.
121
KOBASHI, N. Y. A elaboração de informações documentárias: em busca de uma metodologia. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.
LANCASTER, F. W. Do indexing and abstracting have a future? Anales de documentación, Murcia, n. 6, p. 137-144, 2003.
MACEDO, N. D.; MOREIRA, M. F. G. M. Resumos: subsídios para sua elaboração. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 11, n. 1/2, p. 65-72, jan./jun. 1978.
MOREIRO GONZALEZ, J. A. Aproximación de las ciencias del texto al resumen documental. Madrid: Boletin Oficial del Estado, 1993.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Exercícios envolvendo a análise e elaboração de resumos de textos científicos;
- Prova com consulta de textos indicados para leitura.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Walter Moreira
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
122
Dinâmica Organizacional
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
DINÂMICA ORGANIZACIONAL 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 5º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
- 04 26 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
- 35 35 -
EMENTA
Processo gerencial em unidades de informação. Papéis administrativos do bibliotecário em unidades de informação. Liderança de equipes em unidades de informação. Desenvolvimento organizacional.
OBJETIVOS
- Conhecer e refletir sobre os papéis e funções do bibliotecário enquanto gerente de unidades de informação responsável pela gestão de sua equipe.
123
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Processo gerencial em bibliotecas e centros de documentação
2 Papéis do bibliotecário como gerente
3 Liderança
4 Desenvolvimento organizacional em bibliotecas
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Exibição de filmes;
- Visitas em bibliotecas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da escola científica à competitividade em economia globalizada. São Paulo: Atlas, 1997.
TARAPANOFF. K. Técnicas para tomada de decisão nos sistemas de informação. Brasília: Thesaurus, 1995.
COMPLEMENTAR
AFONSO, M. L. Administração da empresa de serviços. Goiânia: Kelps, 2004.
DIEZ CARRERA, C. Administración de unidades informativas:concepto e historia. Gijón: Trea, 2002.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação em sala de aula;
- Participação nas visitas;
- Entrega dos exercícios individuais;
- Apresentação do trabalho final da disciplina.
124
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Daniela Pereira dos Reis de Almeida
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
125
Disseminação da Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 5º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
50 10 - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 - -
EMENTA
Conceitos e espaços da disseminação da informação. O serviço de referência e informação em unidades de informação: conceitos, estruturas e ações.
OBJETIVOS
- Entender o papel das unidades de informação como canais de circulação da informação na sociedade;
126
- Refletir sobre as facilidades e barreiras que elas apresentam, no processo de disseminação da informação;
- Compreender o serviço de referência e informação nas unidades de informação, evidenciando sua importância no sistema informacional;
- Refletir sobre a administração e o desempenho do serviço de referência e informação, com vistas à melhoria da execução da função de informar, nos diferentes tipos de unidades de informação e para diferentes públicos alvo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Fundamentos da disseminação da informação
1.1 Informação, desenvolvimento e cidadania
1.2 A inter-relação entre disseminação da informação e comunicação
1.3 Agentes e agências de disseminação informacional
1.4 Facilidades e barreiras entre a informação e o usuário
1.5 Papel dos centros referenciais na disseminação da informação
2 Serviço de referência e informação
2.1 História do serviço de referência
2.2 Setor de referência em unidades de informação
2.3 Linhas de atuação do serviço de referência
2.4 Atividades do setor de referência: educacionais e disseminativas
3 Processo de referência
3.1 O processo de referência: da recuperação à disseminação da informação, nos diferentes tipos de unidades de informação
3.2 Entrevista de referência
3.3 Questões de referência
4 Avaliação do serviço de referência
4.1 Serviços e produtos de referência
4.2 Atividades básicas e de rotina administrativa (do planejamento à avaliação)
4.3 Procedimentos, métodos e técnicas para avaliar o serviço de referência
5 Perspectivas para a disseminação da informação
5.1 Disseminação da informação e sociedade
5.2 Tecnologias da informação e disseminação
5.3 Serviço de referência virtual
127
METODOLOGIA DO ENSINO
- Procedimentos de ensino:
- Aulas expositivas;
- Discussões em grupo;
- Orientações individuais e em grupo;
- Avaliação e discussão de trabalhos;
- Tecnologias e recursos didáticos:
- Lousa e giz;
- Transparências e slides;
- Retroprojetor;
- Projetor Multimídia;
- Atividades discentes:
- Leitura, discussão e redação de textos;
- Elaboração de resenhas;
- Avaliação escrita;
- Elaboração de pré-projeto de atividade disseminativa;
- Apresentação de seminário.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Biblioteca pública: avaliação de serviços. Londrina: EDUEL, 2003.
BARROS, M. H. T. C. Disseminação da informação: entre a teoria e a prática. Marília: [s.n.], 2003.
FIGUEIREDO, N. M. Serviços de referência e informação. São Paulo: Polis/APB, 1992.
GROGAN, D. A prática do serviço de referência. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.
MACEDO, N. D. Princípios e reflexões sobre o serviço de referência e informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 23, n. 1-4, p. 9-37, jan./dez. 1990.
COMPLEMENTAR
ALBAGLI, S. Conhecimento, inclusão social e desenvolvimento local. Inclusão Social, Brasília, v. 1, n. 2, p. 17-22, abr./set. 2006.
128
AGRASSO NETO, M.; ABREU, A. F. Conhecimento científico: subsídios para gestão de serviços de referência e informação. Florianópolis: UFSC, 2009.
ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Londrina: EDUEL, 1997.
______. Informação pública: conceitos e espaços. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Atuação profissional na área de informação. São Paulo: Polis, 2004. p. 71-81.
______. Mediação da informação: ampliando o conceito de disseminação. In: ENCUENTRO DE EDUCADORES E INVESTIGADORES EN BIBLIOTECOLOGÍA, ARCHIVOLOGÍA, CIENCIAS DE LA INFORMACIÓN Y DE LA DOCUMENTACIÓN DE IBEROAMÉRICA Y EL CARIBE – EDIBCIC, VII. 2006. Belo Horizonte, Anais… Marília: FUNDEPE, 2006. p. 257-268.
______. Mediação da informação e múltiplas linguagens. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 2, n. 1, p. 89-103, jan./dez. 2009. Disponível em: <http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/view/17/39>. Acesso em: 10 fev. 2010.
CARVALHO, L. C. S. Tecnologias de informação disponíveis às empresas brasileiras. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 22, n. 1, p. 111-112, jan./jun. 1993.
COELHO NETTO, J. T. A biblioteca como modelo de sistema de comunicação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1/2, p.29-32, jan./jun. 1978.
______. Usos da cultura: políticas de ação cultural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
COELHO, T. Dicionário crítico de políticas culturais: cultura e imaginário. São Paulo: Iluminuras, 1997.
FIGUEIREDO, N. M. Textos avançados em referência e informação. São Paulo: Polis, 1996.
______. Paradigmas modernos da ciência da informação. São Paulo: Polis, 1999.
______. Metodologias para a promoção do uso da informação: técnicas aplicadas especialmente em bibliotecas universitárias e especializadas. São Paulo: Nobel, 1991.
FLUSSER, V. A biblioteca como um instrumento de ação cultural. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p. 145-169, set. 1983.
______. O bibliotecário animador: considerações sobre sua formação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 230-236, set. 1982.
______. Por uma biblioteca verdadeiramente pública. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p. 131-138, set. 1980.
FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. São Paulo: Paz e Terra, 1976.
129
GARCÍA CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 2.ed. São Paulo: EDUSP, 1998.
GLÉRIA, C. R. Z.; ALVES FILHO, N. PSIU: projeto de serviços e informações utilitárias: relato de uma experiência na Biblioteca Pública Municipal de Londrina (PR). Informação & Informação, Londrina, v. 5, n. 2, p. 125-137, jul./dez. 2000.
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. IFLA digital reference guidelines. 2004. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s36/pubs/drg03.htm. Acesso em: 28 mar. 2005.
______. Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas publicas. 1994. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm. Acesso em: 25 abr. 2007.
______. Manifesto da IFLA/UNESCO para biblioteca escolar. 2000. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/schoolmanif.htm. Acesso em: 25 abr. 2007.
LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços em bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
MACEDO, N. D. Em busca de diretrizes básicas para o serviço de referência e informação para bibliotecas brasileiras. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 3-4, n. 17, p. 61-70, jul./dez. 1984.
MCGARRY, K. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
MILANESI, L. A casa da invenção: biblioteca centro cultural. Cotia: Ateliê Editorial, 2003.
MIRANDA, A. ; MENDONÇA, A. V. M. Informação e desenvolvimento em uma sociedade digital. Inclusão Social, Brasília, v. 1, n. 2, p. 53-57, abr./set. 2006.
MUELLER, S. P. M. Comunicação, informação, biblioteca: uma abordagem integradora: um questionamento. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 19, n. 1, p. 7-23, mar. 1990.
ODDONE, N. O profissional da informação e a mediação dos processos cognitivos: a nova face de um antigo personagem. Informação e Sociedade: estudos. João Pessoa, v. 8, n. 1, p. 25-41, 1998.
MARTINS, M. G.; RIBEIRO, M. L. G. Serviço de referência e assistência aos leitores. Porto Alegre: UFRGS, 1972.
RUBIM, L. (Org.). Organização e produção da cultura. Salvador: EDUFBA, 2005.
SAMPAIO, M. I. C.; MORESCHI, E. B. P. DSI: disseminação seletiva da informação: uma abordagem teórica. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 23, n. 1-4, p. 38-57, jan./dez. 1990.
SILVA, A. K. A.; BEUTTENMÜLLER, Z. F. O serviços de referência online nas bibliotecas virtuais da região nordeste. Encontros Bibli, Florianópolis, n. 20, p.75-91, jul./dez. 2005. Disponível em: http://www.encontrosbibli.ufsc.br. Acesso em: 23 mar. 2007.
WERTHEIN, J. A sociedade da informação e seus desafios. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n. 2, p.1-8, maio/ago. 2000.
130
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Resenhas e/ou resumos críticos;
- Provas;
- Seminários;
- Projeto de atividade disseminativa.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Carlos Cândido de Almeida
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
131
Educação de Usuários
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
EDUCAÇÃO DE USUÁRIOS 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 6º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
20 - 20 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-práticas Outras
35 35 - -
EMENTA
Apresenta os principais conceitos e abordagens da educação de usuários e os aspectos relacionados ao planejamento e à execução de atividades e programas para educação de usuários.
OBJETIVOS
- Identificar as diferentes abordagens da educação de usuários;
- Reconhecer a importância do papel do bibliotecário no ensino de habilidades para busca e uso da informação;
- Identificar as condições necessárias para o desenvolvimento e avaliação de atividades e programas de educação de usuário;
- Planejar e propor atividades e programas para educação de usuários
132
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Histórico e abordagens da educação de usuários
2 O papel do bibliotecário e a educação de usuários
3 Competência informacional
4 Elementos de didática para educação usuários
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Realização de exercícios.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CAMPELLO, Bernadete Santos. Letramento informacional: função educativa do bibliotecário na escola. Belo Horizonte : Autêntica, 2009.
KUHLTHAU, C. C. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. Trad. e adapt. por Bernadete Santos Campello et al. 2. ed., 2 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
MARTÍ LAHERA, Y. Alfabetización informacional: análisis y gestión. Buenos Aires : Alfagrama, 2007.
NARANJO VÉLEZ, E.; RENDÓN GIRALDO, N. E. GIRALDO ARRANDONDO, C. M. Evolución y tendências de la formación de usuarios. Medellín : Universidad de Antioquiam, 2006.
COMPLEMENTAR
ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES. Information Literacy competency for higher education. Chicago: ALA, 2000. Disponível em: <http://www.ala.org/acrl/ilcomstan.html > Acesso em: 06 jan. 2007.
CAMPELLO, Bernadete Santos. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ciência da informação, v.32, n.3, p.28-37, set./dez. 2003.
CAMPELLO, Bernadete Santos. Biblioteca escolar: conhecimentos que sustentam a prática. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. (e-book)
DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information Literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 1, p. 23-35, jan./abr. 2003.
LAU, Jesus. Diretrizes sobre desenvolvimento de habilidades em informação para a aprendizagem permanente. Tradução de Regina Belluzzo. IFLA, 2007.
133
DECLARAÇÃO de Maceió sobre a Competência em Informação. http://www.cfb.org.br/UserFiles/File/Declaracao%20de%20Maceio%20sobre%20Competencia%20em%20Informacao.pdf.
WEBB J.; POWIS, C. Teaching information skills: theory and practice. London : Facet Publishing, 2004.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Prova;
- Fichamentos;
- Trabalhos práticos.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Helen de Castro Silva Casarin
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
134
Elementos de Organização do Conhecimento
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
ELEMENTOS DE ORGANIZAÇÃO DO
CONHECIMENTO 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 2º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
38 08 14 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Considerando a organização do conhecimento como processo socialmente construído que subsidia teoricamente a Ciência da Informação, analisa-se, sob uma perspectiva histórica, as perspectivas de organização do conhecimento no sistema das ciências e de organização do conhecimento registrado e socializado para que se possa chegar à sua dimensão conceitual, aos seus diálogos interdisciplinares e à sua construção configuração na área de Ciência da Informação na atualidade.
OBJETIVOS
135
- Identificar os aspectos históricos que permeiam a construção conceitual da organização do conhecimento (OC);
- Identificar as duas dimensões em que a OC ocorre: relativamente ao conhecimento científico no sistema das ciências e relativamente ao conhecimento registrado e socializado, no universo da produção científica;
- Reconhecer o papel instrumental desempenhado pela análise de domínio na OC na atualidade;
- Reconhecer o papel desempenhado pela ISKO para a configuração científica da OC na atualidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Aspectos históricos da organização do conhecimento
1.1 A organização do conhecimento científico: Platão, Aristóteles, Porfírio, Santo Agostinho, Bacon, Hobbes, Leibiniz, Diderot, D´Alembert e Lineu.
1.2 A organização do conhecimento registrado: Calímaco, Gesner, Harris, Cutter, Kaiser, Dewey, Otlet e La Fontaine, Bliss, Ranganathan, Classification Research Group
2 Aspectos conceituais da organização do conhecimento
2.1 Traços distintivos
2.2 Relações interdisciplinares
3 A questão do análise de domínio em organização do conhecimento
4 A International Society for Knowledge Organization (ISKO) e a atuação científica em organização do conhecimento
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Leitura e discussão de textos;
- Pesquisas de campo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARITÉ, M. Organización del conocimiento: un nuevo marco teórico-conceptual en Bibliotecología y Documentación. In: CARRARA, K. (Org.). Educação, Universidade e Pesquisa. Marília: Unesp-Marília-Publicações; São Paulo: FAPESP, 2001. p.35-60.
136
FUJITA, M. S. L. Organização do conhecimento: algumas considerações para o tratamento temático da informação. In: CARRARA, K. (Org.). Educação, Universidade e Pesquisa. Marília: Unesp-Marília-Publicações; São Paulo: FAPESP, 2001. p. 29-34.
GUIMARÃES, J. A. C. Aspectos éticos em Organização e Representação do Conhecimento (ORC): uma reflexão preliminar. In: GONZÁLEZ DE GÓMEZ, M. N; ORRICO, E. G. D. Políticas e memória e informação: uma reflexão preliminar. Natal: EDURFRN, 2006. p.237-264.
MIRANDA, M. L. C. A organização do conhecimento e seus paradigmas científicos: algumas questões epistemológicas. Informare: cadernos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 64-77, 1999.
POMBO, Olga. Da classificação dos seres à classificação dos saberes. Leituras:
revista da Biblioteca Nacional de Lisboa, n. 2, p. 19‐33, primavera, 1998. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/opombo‐classificacao.pdf> Acesso em: 09 nov. 2006.
COMPLEMENTAR
DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da informação, Rio de Janeiro, v.7, n.2, p.101-107, 1978
GUIMARAES, J. A. C., PINHO, F. A. Desafios na representação do conhecimento: abordagem ética. Informação & Informação, v. 12, p. 1-21, 2007.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Trabalho;
- Fichamentos de leituras,;
- Prova;
- Participação do aluno nas atividades da disciplina.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. José Augusto Chaves Guimarães
137
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
138
Elementos Lógicos e Linguísticos em Organização e Representação do
Conhecimento
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
ELEMENTOS LÓGICOS E LINGUÍSTICOS EM ORGANIZAÇÃO
E REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO
1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 2º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
30 - 30 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Introduzir conceitos básicos de linguística, com ênfase em lexicologia, semântica e terminologia. Apresentar a contribuição e a importância da linguística para a ciência da informação e para as linguagens documentárias. Definir sistemas de conceitos linguísticos e aspectos específicos de linguística documentária como sistema nocional e relações conceituais utilizados para análise documentária. Apresentar o objeto da lógica e discutir os modos de identificação de argumentos logicamente
139
válidos. Verificar a aplicação da lógica aos processos de organização e representação do conhecimento.
OBJETIVOS
- Apropriar-se de alguns conceitos metodológicos oriundos da Linguística e da Terminologia, tais como: signo linguístico - arbitrariedade e a linearidade, langue e parole, eixo paradigmático e eixo sintagmático nas linguagens, forma de expressão e forma de conteúdo, sincronia e diacronia e campo semântico utilizados na construção do sistema nocional das linguagens documentárias;
- Distinguir os conceitos de dados, informação e conhecimento, tendo em vista a significação e os conceitos de representação;
- Dominar os conceitos de língua, linguagem e linguagem documentária;
- Assimilar as noções básicas que regem o sistema nocional, as relações de natureza lógica e ontológica, as de equivalência linguística e as de associação;
- Perceber as interfaces entre a Linguística e a Documentação, diferenciar linguagem natural de linguagem documentária;
- Identificar os fundamentos da Lógica;
- Compreender a aplicação dos princípios lógicos na organização do conhecimento e na análise de textos científicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Conceitos e sistema nocional
2 História da Linguística
3 As dicotomias Saussurianas
3.1 Significante e Significado
3.2 Sintagma e Paradigma
3.3 Língua e Fala
4 O signo linguístico
4.1 segundo Saussure
4.2 segundo Emile Benveniste
4.3 segundo Hjelmslev
5 Abordagens Linguísticas
140
5.1 Morfologia
5.2 Sintaxe
5.3 Semântica
5.4 Léxico
6 Linguagem Natural e Linguagem Documentária
6.1 Definições Terminológicas
6.2 Noções de Lexicologia
7 Introdução à lógica
8 Elementos de lógica formal
8.1 Termo e conceito
8.2 Juízo, proposição e raciocínio
9 O argumento: tipologia e estrutura
9.1 Argumentos dedutivos
9.2 Argumentos indutivos
10 Lógica e linguagem
10.1 A lógica do texto
10.2 Identificação de raciocínios em textos científicos
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Exercícios;
- Leitura e análise de textos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. São Paulo: UNESP, 2005.
CINTRA, A. M. M. Elementos de linguística para estudos de indexação. Ciência da Informação, Brasília, v. 12, n. 1, p. 5-22, 1983.
______. et al. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo: Polis/APB, 1994.
141
FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à Linguística. São Paulo: Contexto, 2003.
FURNIVAL, A. C. M. Os fundamentos da lógica aplicada à recuperação da informação. São Carlos: EdUFSCar, 2002.
MORTARI, C. Introdução à lógica. São Paulo: UNESP, 2001.
SMIT, J. W. (Coord.) Análise documentária: a análise da síntese. 2.ed. Brasília: IBICT, 1989.
SOARES, E. Fundamentos de Lógica: elementos de lógica formal e teoria da argumentação. São Paulo: Atlas, 2003.
COMPLEMENTAR
COPI, I. M. Introdução à lógica. São Paulo: Mestre Jou, 1989.
CUNHA, I. M. R. F. O falcão maltês: a lógica em análise documentária. Revista de Biblioteconomia da Brasília, Brasília, v. 17, n. 1, p. 51-61, jan./jun. 1989.
MORAES, J. B. E.; FUJITA, M. S. L.; PEDRINI, I. A. D. O tema na narrativa ficcional: uma abordagem cognitivista. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 6., 2005, Florianópolis. Anais ... Florianópolis: UFSC, 2005. p. 45-54.
MORAES, J. B. E.; GUIMARÃES, J. A. C. Análisis documental de contenido de textos literarios narrativos: en busca del diálogo entre las concepciones de aboutness/meaning y de recorrido temático/recorrido figurativo. Scire, Zaragoza, v. 12, p. 120-135, 2006.
MORAES, J. B. E.; GUIMARÃES, J. A. C.; GUARIDO, M. D. M. Análisis documental de contenido de textos narrativos: bases epistemológicas y perspectivas metodológicas. In: GARCÍA MARCO, F. J. (Org.). Avances y perspectivas en sistemas de información y documentación en entorno digital. Zaragoza: Prensas Universitarias de Zaragoza, 2007. p. 93-100.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Fichamentos;
- Provas;
- Seminários.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. João Batista Ernesto de Moraes
142
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
143
Estudos de Usuários
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
ESTUDOS DE USUÁRIOS 2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 4º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
28 20 12 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Trata do usuário da informação, suas concepções ao longo da história da biblioteconomia e implicações destes conceito ao trabalho do bibliotecário. Apresenta diferentes tipos de estudo em relação ao usuário (Estudo de uso, de usuário, de comunidade e de demanda) e os principais métodos e técnicas para o desenvolvimento destes estudos.
OBJETIVOS
- Conhecer as diferentes concepções de usuário para o bibliotecário ao longo da história da profissão e suas implicações para o trabalho por ele desenvolvido;
144
- Identificar as aplicações do estudo de usuários e o trabalho do bibliotecário;
- Distinguir as diferentes modalidades de estudo (uso, usuário e comunidade);
- Avaliar e escolher os métodos e técnicas indicadas para o desenvolvimento de cada tipo de estudo;
- Identificar as características de diferentes grupos de usuário a partir da literatura;
- Realizar um estudo de usuário/uso ou de comunidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Histórico dos estudos de uso e de usuário
2 Conceituação
2.1 Diferentes acepções para o termo usuário
2.2 Necessidade, desejo e demanda por informação
3 Tipologia dos estudos
3.1 Estudo do Usuário
3.2 Estudo de Comunidade
3.3 Estudo de Usos
3.4 Estudos de demanda
3.5 Estudo do comportamento informacional dos indivíduos
4 Métodos para os estudos de uso e de usuário
4.1 Critérios para escolha dos métodos e técnicas
4.2 Revisão dos métodos e técnicas de coleta de dados
5 Diferentes categorias de usuário
6 Prática dos estudos de uso, usuário, demanda
7 Aplicações dos estudos de uso, usuário e de demanda
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Leituras e discussão de textos;
- Seminários;
- Realização de trabalho prático de estudo de uso ou usuário.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FIGUEIREDO, N. M. Estudos de uso e usuários da informação. Brasília: IBICT, 1994.
145
SANZ CASADO, E. Manual de estudios de usuarios. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 1994.
GUINCHAT, C. Introdução geral às técnicas da informação e documentação. 2.ed. corr. e aum. Brasília: IBICT, 1994.
GONZALES TERUEL, A. Los estudios de necesidades y usos de la información: fundamentos y perspectivas actuales. Gijón: TREA, 2005.
DIAS, M. M. K.; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos : EDUFSCar, 2004
COMPLEMENTAR
RÍOS ORTEGA, Jaime. Didáctica de la Bibliotecología. Universidade Autónoma do México; CUIB, 2008
MONFASANI, Rosa Emma; CURZEL, Marcela Fabiana. Usuarios de la información: formación y desafíos. 2.ed. Buenos Aires: Alfagrama, 2008
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas;
- Trabalho prático de estudo de uso, usuário ou comunidade (forma e conteúdo).
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Helen de Castro Silva Casarin
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
146
Expressão Escrita em Língua Portuguesa
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
EXPRESSÃO ESCRITA EM LÍNGUA
PORTUGUESA 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 1º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
40 - 20 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 35
EMENTA
Linguagem e Comunicação. Gramática Aplicada. Redação Literária e Redação Técnica.
OBJETIVOS
- Redigir com clareza, articulando suas ideias de modo a torná-las evidentes no seu texto.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
147
1. Revisão Gramatical: orientação ortográfica, acentuação, concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal, colocação pronominal, crase
2. Língua e Linguagem
3. Expressão Verbal e Expressão Não-Verbal
4. Expressão Oral e Expressão Escrita
5. Níveis de Linguagem
6. Definição de Texto
7. Estrutura Textual
7.1. Coesão.
7.2. Coerência
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Exercícios;
- Análise de textos;
- Composição de textos
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CUNHA, C., CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
FÁVERO, L. L. Coesão e Coerência textuais. São Paulo: Ática, 2004.
FIORIN, J. L. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2005.
______.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2002.
KOCH, I. G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2006.
______.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2006.
______. Texto e coerência. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
LOPES, E. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1976.
MARCUSCHI, L. A. Linguística de texto: o que é e como se faz. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1986.
PÉCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
SILVA, M. C. P. S.; KOCH, I. G. V. Linguística aplicada ao Português: morfologia. São Paulo: Cortez, 2005.
______.; ______. Linguística aplicada ao Português: sintaxe. São Paulo: Cortez, 2004.
COMPLEMENTAR
148
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2000.
GENOUVRIER, E. ; PEYTARD, J. Linguística e ensino do português. Coimbra: Almeidina, 1974.
ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Confecção de textos;
- Provas.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. João Batista Ernesto de Moraes
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
149
Fontes de Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
FONTES DE INFORMAÇÃO 2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 3º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
45 30 15 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Aborda o conceito e as tipologias das fontes de informação. Apresenta as principais entidades produtoras de fontes de informação e as respectivas fontes de informação. Trata das técnicas de construção de estratégias para realização de levantamentos bibliográficos em bases de dados especializadas.
OBJETIVOS
- Proceder à análise, avaliação e o uso das principais fontes de informação nas diferentes áreas do conhecimento;
- Desenvolver habilidades para a realização de pesquisas bibliográficas em diferentes áreas;
150
- Diferenciar os tipos de fontes de informação identificando o uso adequado a cada uma deles.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Fontes de Informação
1.1 Características
1.2 Tipologia das fontes de informação
1.2.1 Fontes primárias
1.2.2 Fontes secundárias
1.3 Entidades produtoras
1.4 Avaliação de fontes de informação
2 Etapas e Técnicas da Pesquisa Bibliográfica
3 Fontes e Serviços de Informação em Diferentes Áreas do Conhecimento
3.1 Análise e manuseio das principais fontes de informação especializadas
3.2 Identificação das principais instituições produtoras de informação em diferentes áreas do conhecimento
4 Serviços para Obtenção de Documentos
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Aulas práticas;
- Leituras e discussão de textos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CAMPELLO, B. S.; CENDON, B. V.; KREMER, J. M. Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.
CAMPELLO, B.; CALDEIRA, P. T. (Org.). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
CUNHA, M. B. Manual de fontes de informação. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2010.
PASSO, E.; BARROS, L. V. Fontes de informação para pesquisa em direito. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
TOMAÉL, M. I.; VALENTIM, M. L. P. (Orgs.). Avaliação de fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2004.
TORRES RAMÍREZ, I. Las fuentes de información: estúdios teórico-práticos. Madrid: Sintesis, 1999.
151
COMPLEMENTAR
CAMPELLO, B. S.; CALDEIRA, P. T.; MACEDO, V. A. A. (Orgs.). Formas e expressões de conhecimento: introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
GROGAN, D. A prática do serviço de referência. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet Lemos, 2002.
HARTNESS, A. Brasil: obras de referência 1965-1998. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
CUNHA, M. B. Para saber mais: fontes de informação em Ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos, 2001.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas;
- Participação em aula;
- Trabalhos práticos de busca em bases de dados especializadas.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Helen de Castro Silva Casarin
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
152
Formação e Desenvolvimento de Coleções
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE
COLEÇÕES 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 5º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
32 10 18 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Os fundamentos do processo de formação e desenvolvimento de coleções em unidades de informação. Princípios, políticas e instrumentos para a formação e desenvolvimento de coleções bibliográficas. Seleção, aquisição, avaliação, desbastamento, preservação e conservação como elementos constituintes do processo de formação e desenvolvimento de coleções.
153
OBJETIVOS
- Utilizar os métodos, técnicas e instrumentos de avaliação de coleções e seleção de documentos;
- Elaborar e avaliar políticas para o desenvolvimento de coleções para diferentes contextos;
- Dominar os procedimentos da aquisição de diferentes materiais informacionais;
- Identificar critérios para o desbastamento de coleções;
- Aplicar técnicas e recomendações para conservação e preservação de acervos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Formação e desenvolvimento de coleções
1.1 Conceito e planejamento de coleção
1.2 Modelos teóricos
1.3 Etapas do processo de formação e desenvolvimento de coleções
2 Processo de seleção
2.1 Critérios de seleção
2.2 Fontes para a seleção
2.3 Políticas de seleção
2.4 Censura e ética
3 Processo de aquisição
3.1 Políticas de aquisição
3.2 Publicação e distribuição de livros e outros meios de registros de informação
3.3 Modalidades de aquisição
3.4 Aspectos administrativos e legais
4 Processo de avaliação
4.1 Conceito e importância da avaliação
4.2 Métodos e técnicas para avaliação de coleções
5 Processo de desbastamento
5.1 Políticas de desbastamento
5.2 Formas de desbastamento
5.3 Critérios para descarte, remanejamento e intercâmbio
6 Preservação e conservação de coleções
6.1 Políticas de conservação e preservação
6.2 Segurança da coleção
7 Políticas de formação e desenvolvimento de coleções
154
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas dialogadas;
- Estudos dirigidos e debates sobre temas selecionados;
- Aulas práticas;
- Seminários;
- Visitas técnicas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
AMARAL, A. Mercado editorial: guia para autores. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
BERTELLI, A. R. Editoras e ciências humanas. São Paulo: Scortecci, 2011.
DUARTE, Z. Preservação de documentos: métodos e práticas de salvaguarda. 2.ed. Salvador: EDUFBA, 2003.
FIGUEIREDO, N. M. Desenvolvimento e avaliação de coleções. Rio de Janeiro: Rabiskus, 1993.
VERGUEIRO, W. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: 1989.
______. Seleção de materiais de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.
WEITZEL, S. R. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
COMPLEMENTAR
ABREU, V. L. F. G. A coleção da biblioteca escolar. In:______. CAMPELLO, B. et al. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 29-32.
ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Biblioteca pública: avaliação de serviços. Londrina: EdUEL, 2003.
ANDRADE, D.; VERGUEIRO, W. Aquisição de materiais de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
BUFREM, L. S. Editoras universitárias no Brasil: uma critica para a reformulação da pratica. São Paulo: Edusp, 2001.
CORRÊA, T. G. Economia do mercado editorial. São Paulo: Aberje, 1989.
DIAS, M. M. K. Formação e desenvolvimento de coleções de serviços de informação. São Carlos: EDUFSCAR, 2003.
EVANS, E. Developing library and information center collections. 5.ed. Westport: Libraries Unlimited, 2005.
LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
155
LEE, S. D. Building an electronic resource collection. 2.ed. Londres: Facet Publishing, 2004.
MENDES, M. et al. Conservação: conceitos e práticas. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.
PASSOS, D. Aspectos do mercado editorial do Brasil nos anos recentes. Araraquara: [s.n.], 1994
WEITZEL, S. R. Critérios para seleção de documentos eletrônicos na internet. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19., Porto Alegre, 2000. Anais... Porto Alegre: UFRGS, 2000. Disponível em: <http://dici.ibict.br/archive/00000816/01/T164.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2011.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Preparação e apresentação de seminários;
- Elaboração de política de desenvolvimento de coleções para biblioteca;
- Prova com consulta de textos indicados para leitura.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Daniela Pereira dos Reis de Almeida
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
156
Gestão da Informação e do Conhecimento
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2016
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO
CONHECIMENTO 4ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 7º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
60 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
Cultura informacional. Ambientes e fluxos de informação. Mapeamento de necessidades informacionais. Prospecção e monitoramento informacional. Métodos e técnicas de gestão da informação. Métodos e técnicas de gestão do conhecimento. Inteligência competitiva organizacional.
OBJETIVOS
- Compreender os processos que envolvem a Gestão da Informação, a Gestão do Conhecimento e a Inteligência Competitiva;
157
- Desenvolver as atividades básicas inerentes a Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva;
- Reconhecer as dimensões que esses modelos de gestão possuem para as organizações.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Ambientes e Fluxos de Informação
1.1 Conceitos de dados, informação e conhecimento
1.2 Conceitos de distribuição, disseminação e transferência
1.3 Fluxos formais de dados, informação e conhecimento
1.4 Fluxos informais de dados, informação e conhecimento
2 Ambiente Organizacional
2.1 Cultura organizacional e cultura informacional
2.2 Comunicação organizacional e comunicação informacional
3 Gestão da Informação
3.1 Conceitos
3.2 Estrutura dos dados, informações e conhecimento
3.3 Tipos de dados, informações e conhecimento
3.4 Prospecção informacional
3.5 Monitoramento informacional
3.6 Métodos e técnicas de prospecção e monitoramento
4 Gestão do Conhecimento
4.1 Conceitos
4.2 Tipos de conhecimento
4.3 Apropriação/internalização de informação
4.4 Construção de conhecimento
4.5 Socialização/compartilhamento de conhecimento
4.6 Explicitação/disseminação de conhecimento
5 Inteligência Competitiva
5.1 Gestão Estratégica visando a competitividade organizacional
5.2.1 Necessidades dos usuários/clientes
5.2.2 Filtragem e seleção de dados, informação e conhecimento
5.2.3 Tratamento e armazenamento dos dados, informação e conhecimento
5.2.4 Agregação de valor aos dados, informação e conhecimento
5.2.5 Disseminação e transferência de dados, informação e conhecimento
158
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Leitura, análise, reflexão e discussão de textos;
- Apresentação de vídeos;
- Seminários;
- Estudo de casos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BUKOWITZ, W. R.; WILLIAMS, R. L. Manual de gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CASTELLS, M. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Editora SENAC, 2003.
DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo: Futura, 1998.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
PONJUÁN DANTE, G. Gestión de información: dimensiones e implementación para el éxito organizacional. Rosario: Nuevo Paradigma, 2004.
______. Gestión de información en las organizaciones: principios, conceptos y aplicaciones. Santiago: CECAPI, 1998.
SAINSAULIEU, R.; KIRSCHNER, A. M. Sociologia da empresa: organização, poder, cultura e desenvolvimento no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
SCHEIN, E. H. Guia de sobrevivência da cultura corporativa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.
VALENTIM, M. L. P. (Org.). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
______. (Org.). Gestão da informação e do conhecimento no âmbito da Ciência da Informação. São Paulo: Polis: Cultura Acadêmica, 2008.
______. (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.ed. Marília: FUNDEPE, 2007.
TARAPANOFF, K. (Org.). Inteligência organizacional e competitiva. Brasília: Editora UnB, 2001.
COMPLEMENTAR
159
ANGELONI, M. T. (Coord.). Organizações do conhecimento: infra-estrutura, pessoas e tecnologias. São Paulo: Saraiva, 2003.
CÂNDIDO, C. A.; VALENTIM, M. L. P.; CONTANI, M. L. Gestão estratégica da informação: semiótica aplicada ao processo de tomada de decisão. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3, p. 1-16, jun. 2005.
CARBONE, P. P. et al. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2006.
CARDOSO JUNIOR, W. F. Inteligência empresarial estratégica: método de implantação de inteligência competitiva em organizações. Tubarão: UNISUL, 2005.
CARVALHO, G.; TAVARES, M. S. Informação e conhecimento: uma abordagem organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
CARVALHO, G. A. S. A nova empresa na era da concorrência e da gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.
CAVALCANTI, M.; GOMES, E.; PEREIRA, A. Gestão de empresas na sociedade do conhecimento: um roteiro para a ação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
CRUBELLATE, J. M.; MENDES, A. A. Cultura organizacional: variável ou metáfora? Eis a questão. Revista de Estudos Organizacionais, v. 1, n. 1, p. 39-52, jan./jun. 2000.
CUBILLO, J. La inteligencia empresarial en las pequeñas y medianas empresas competitivas de América Latina: algunas reflexiones. Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 3, p. 235-242, set./dez. 1997.
DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
ESCORSA CASTELLS, P.; MASPONS BOCH, R.; CRUZ JIMÉNEZ, E. La integración entre la gestión del conocimiento y la inteligencia competitiva: la aportación de los mapas tecnológicos. Espacios, Caracas, v. 21, n. 2, 2000.
FADEL, B. (Org.). A informação nas organizações sociais: desafios em face de multiplicidade de enfoques. Marília: Fundepe, 2004.
FIGUEIREDO, S. P. Gestão do conhecimento: estratégias competitivas para a criação e mobilização do conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: QualityMark, 2004.
FLEURY, M. T. L. (Org.). Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.
FURNIVAL, A. C.; COSTA, L. S. F. (Orgs.). Informação e conhecimento: aproximando áreas de saber. São Carlos: EDUFSCar, 2005.
GARBER, R. Inteligência competitiva de mercado. São Paulo: Madras, 2001.
GOMES, E.; BRAGA, F. Inteligência competitiva: como transformar informação em um negócio lucrativo. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
KROGH, G. V.; ICHIJO, K.; NONAKA, I. Facilitando a criação de conhecimento: reinventando a empresa com o poder da inovação contínua. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
160
LAUNO, R. Perspectivas de informação tecnológica/industrial. Ciência da Informação, Brasília, v. 22, n. 2, p. 162-165, maio/ago. 1993.
LAUTRÉ, E. O monitoramento informativo: da definição ao conteúdo. Ciência da Informação, Brasília, v. 21 n. 2, p. 132-136, maio/ago. 1992.
LESCA, H.; ALMEIDA, F. C. Administração estratégica da informação. Revista de Administração, São Paulo, v. 29, n. 3, p. 66-75, jul./set. 1994.
LIMONGI-FRANÇA, A. C. et al. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.
MCGARRY, K. O contexto dinâmico da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
MILLER, J. O milênio da inteligência competitiva. São Paulo: Bookman, 2002.
PAIM, I. (Org.). A gestão da informação e do conhecimento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
PORTER, M. E. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1993.
PRESCOTT, J. E.; MILLER, S. H. Inteligência competitiva na prática: estudos de casos diretamente do campo de batalha. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
RAUB, S.; ROMHARDT, K.; PROBST, G. Gestão do conhecimento: os elementos construtivos do sucesso. São Paulo: Bookman, 2002.
RODRIGUEZ y RODRIGUEZ, M. Gestão do conhecimento. [s.l.]: IBPI Press, 2001.
SENGE, P. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 1990.
SAIANI, C. O valor do conhecimento tácito: a epistemologia de Michael Polanyi na escola. São Paulo: Escrituras, 2004.
SROUR, R. H. Poder, cultura e ética nas organizações. 10.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
SVEIBY, K. E. A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. 5.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
TARAPANOFF, K. (Org.). Inteligência, informação e conhecimento. Brasília: IBICT, UNESCO, 2006.
TEIXEIRA FILHO, J. Gerenciando conhecimento: como a empresa pode usar a memória organizacional e a inteligência competitiva no desenvolvimento de negócios. Rio de Janeiro: SENAC, 2000.
TERRA, J. C. C. Gestão do conhecimento: as sete dimensões. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
______. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: Negócio, 2000.
VALENTIM, M. L. P. A construção de conhecimento em organizações (1). Londrina: Infohome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=75>.
161
______. A construção de conhecimento em organizações (2). Londrina: Infohome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=76>.
______. A construção do conhecimento e mediação. Londrina: Infohome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=81>.
______. La construcción de conocimiento en organizaciones como base para el proceso de inteligencia competitiva. Bibliodocencia, Lima, v. 1, n. 3, p. 5-9, ago. 2004.
______. Construindo conhecimento no ambiente corporativo I. Londrina: Infohome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=214>.
______. Construindo conhecimento no ambiente corporativo II. Londrina: Infohome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=215>.
______. Construindo conhecimento no ambiente corporativo III. Londrina: Infohome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=216>.
______. Construindo conhecimento no ambiente corporativo IV. Londrina: Infohome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=217>.
______. Cultura organizacional e gestão do conhecimento. Londrina: InfoHome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=70>.
______. Cultura organizacional no processo de inteligência competitiva. Londrina: InfoHome, 2003. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=77>.
______. Diagnóstico da gestão do conhecimento em organizações. Londrina: InfoHome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=84>.
_______. Gestão da informação e do conhecimento e a importância da estrutura organizacional. Londrina: InfoHome, 2005. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=241>.
______. (Org.). Gestão da informação e do conhecimento no âmbito da Ciência da Informação. São Paulo: Polis: Cultura Acadêmica, 2008. 268p.
______. Gestão da informação e gestão do conhecimento: especificidades e convergências. Londrina: InfoHome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=88>.
______. Gestão do conhecimento e criatividade visando a competitividade organizacional. Londrina: InfoHome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=85>.
______. (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.ed. Marília: FUNDEPE, 2007.
162
______. A informação e o conhecimento no contexto organizacional. Londrina: Infohome, 2006. Disponível em: < http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=259>.
______. Informação estratégica: insumo para tomada de decisão. Palavra Chave, São Paulo, n. 7, p. 5-6, 1994.
______. Inteligência competitiva em organizações: dado, informação e conhecimento. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 3., n. 4, p. 1-13, ago. 2002. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/ago02/Art_02.htm>.
______. As organizações e a Sociedade da Informação - I. Londrina: Infohome, 2007. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=283>.
______. As organizações e a Sociedade da Informação - II. Londrina: Infohome, 2007. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=288>.
______. As organizações e a Sociedade da Informação - III. Londrina: Infohome, 2007. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=296>.
______. O processo de construção do conhecimento (1). Londrina: Infohome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=82>.
______. O processo de construção do conhecimento (2). Londrina: Infohome, 2004. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=83>.
______. et al. O processo de inteligência competitiva em organizações. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 4, n. 3, p. 1-23, jun. 2003. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/jun03/Art_03.htm>.
______.; GELINSKI, J. V. V. Gestão do conhecimento como parte do processo de inteligência competitiva organizacional. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 15, n. 2, p. 1-12, jul./dez. 2005.
______.; WOIDA, L. M. Cultura organizacional no processo de inteligência competitiva. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 5, n. 4, p. 1-8, 2004 . Disponível em: <http://www.dgzero.org/ago04/F_I_art.htm>.
WAHBA, C. Geração de riqueza através de inteligência gerencial. Rio de Janeiro: QualityMark, 2002.
WEITZEN, H. S. O poder da informação: como transformar a informação que você domina em um negócio lucrativo. São Paulo: Makron Books, 1991.
WILSON, T. D. A problemática da gestão do conhecimento. In: TARAPANOFF, K. Inteligência, informação e conhecimento em corporações. Brasília: IBICT, UNESCO, 2006. p. 37-55.
WURMAN, R. S. Ansiedade de informação: como transformar informação em compreensão. 5.ed. São Paulo: Cultura Editores, 1995.
ZABOT, J. B. M.; SILVA, L. C. M. Gestão do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2002.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação das atividades em classe;
163
- Leitura e discussão dos textos;
- Seminários em grupo;
- Discussão de estudos de caso.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Marta Lígia Pomim Valentim
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
164
História da Cultura
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
HISTÓRIA DA CULTURA 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 1º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
40 20 - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 - -
EMENTA
Cultura como expressão filosófica, científica e artística. Referência às principais escolas, obras e autores pertinentes a filosofia e a ciência. Referência aos gêneros, formas e expoentes da arte em momentos diversos da humanidade. A cultura brasileira e suas expressões. Produtores, administradores e receptores dos bens culturais. Bibliotecário como agente e administrador cultural.
OBJETIVOS
- Reconhecer o pensamento crítico sobre as práticas culturais humanas, com foco na história e no entorno sócio-cultural ocidental bem como em momentos de sua globalização;
165
- Praticar construções coletivas de conteúdos artístico-culturais para a familiarização com agenciamentos contemporâneos de linguagens convergentes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Cultura: conceitos, definições, formas de cultura, diversidade cultural, conflitos culturais, memória e herança cultural
2 Meios de informação e de comunicação da cultura
3 Aspectos das transformações temporais do pensamento filosófico, científico e artístico no ocidente e intersecções multiculturais.
4 Cultura Brasileira e políticas culturais no Brasil
METODOLOGIA DO ENSINO
- Apresentações teóricas;
- Estudos de textos;
- Apresentações audiovisuais;
- Construções coletivas de conteúdos;
- Debates sobre polemicas relacionadas à cultura digital;
- Palestras presenciais e via digital com especialistas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARGAN G C. Arte Moderna. São Paulo: Cia das Letras. 1993.
______. História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes. 1992.
AZEVEDO, F. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil. Brasília: Ed.UnB.
BARDI, P.M. História da arte brasileira: pintura, escultura, arquitetura, outras artes. São Paulo: Melhoramentos, 1975.
BAYARD, P. Como Falar dos Livros que não Lemos? Rio de Janeiro: Objetiva. 2007.
BERGER, J. Modos de Ver. Rio de Janeiro: Artemídia, 1999.
BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: Temas e Situações. São Paulo: Ática, 2002.
BRONOWSKI. O senso comum da ciência. Belo Horizonte: Itatiaia, 1977.
CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 5.ed. São Paulo: Nacional, 1976.
CHARTIER, R. A história cultural entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1970.
DONDIS, D.A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes. 2003.
166
ECO U. Tratado Geral de Semiótica. São Paulo: Perspectiva. 1991.
FERRI, M.G.; MOTOYAMA, S. (Coords). História das ciências no Brasil. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979.
FRANCASTEL, P. A Realidade Figurativa. São Paulo:Perspectiva, 1973.
FREYRE, G. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 14.ed. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1969.
GAMA, R. (Org). História da técnica e da tecnologia: textos básicos. São Paulo: T.A. Queiroz/EDUSP, 1985.
GUATTARI, F. Caosmose. São Paulo: Ed. 34. 2000.
GUIMARÃES, E.A.. et al. A política científica e tecnológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. 93p.
GULLAR, F. Vanguarda e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.
HOLANDA, S.B. Raízes do Brasil. 6.ed. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1976.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
MOLES A. Sociodinâmica da Cultura. São Paulo: Perspectiva. 1974.
PAIM, A. História das ideias filosóficas no Brasil. São Paulo: Greolho/EdUSP, 1974.
PINTO, V.N. Comunicação e cultura brasileira. São Paulo: Ática, 1986.
PRICE, D.J.S. O desenvolvimento da ciência: análise histórica, filosófica, sociológica e econômica. Rio de Janeiro: LTC, 1976.
RONAN, C.A. História ilustrada da ciência da Universidade de Cambridge. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. 4v.
ROSSI, P. Os filósofos e as máquinas: 1400-1700. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de História da Cultura Brasileira. São Paulo: Bertrand Brasil, 2003.
SOUSA, W. A. Iniciação à cultura brasileira. Rio de Janeiro: J.Olympio/Didacta, 1974. 5v
ZAID, G. Livros demais!: sobre ler, escrever e publicar. São Paulo: Summus, 2004.
ZANINI, W. (Org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walter Moreira Sales, 1983. 2v
COMPLEMENTAR
BURKE, P. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
CASALEGNO, F. (Ed.). Memória cotidiana: comunidades e comunicações na era das redes. Porto Alegre: Sulina, 2006.
CHARTIER, R. Os desafios da escrita. São Paulo: Unesp, 2002.
167
DELEUZE, G; GUATTARI, F. Introdução: Rizoma. In: DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia: vol. 1. São Paulo: 34, 1995.
ECO, U. A estrutura ausente: introdução à pesquisa semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1991.
______. Obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 2000.
FOUCAULT, M. O que é um autor. Lisboa: Vega, 1992.
JOHNSON, S. Emergência: a dinâmica de redes em formigas, cérebros, cidades. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2003.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação e apresentação em seminários;
- Relatórios de leitura;
- Trabalhos individuais;
- Provas.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Maria José Vicentini Jorente
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
168
História do Brasil Contemporâneo
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 4º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
60 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
Aspectos sociais, econômicos e políticos fundamentais da sociedade brasileira, particularmente em seu presente estágio de desenvolvimento, que possibilite a compreensão do contexto social em que o estudante irá atuar.
OBJETIVOS
- Conhecer o processo republicano e o desenvolvimento do conceito de cidadania do Brasil contemporâneo.
169
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 O café e a inserção do Brasil no capitalismo mundial e a gênese da República
2 A república oligárquica 1889-30. O sistema de poder e seus desdobramentos sócio/econômicos
3 A revolução de 1930. O Estado Novo e a subordinação da sociedade ao estado
4 A industrialização
5 O jogo conservador do populismo e o uso das massas
6 O plano de metas de J.K.
7 De Jânio a Jango: o jogo das forças conservadoras
8 A história recente do Brasil: dos militares à redemocratização
9 O Brasil e a Globalização
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Seminário.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
CARVALHO, M. A. R. (Org.). República no Catete. Rio de Janeiro: Museu da República, 2002.
COSTA, A. M. 1890-1914: no tempo das certezas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta, 2010.
FREYRE, G. Casa Grande e Senzala. São Paulo, Global, 2005.
PRADO JR., C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1981.
170
SACHS, I.; WILHEIM, J.; PINHEIRO, P. S. (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
COMPLEMENTAR
ANTUNES, R. Classe operária, sindicato e partidos políticos no Brasil. São Paulo: Cortez, 1989.
BENEVIDES, M. V, M. O Governo Kubitschek: desenvolvimento econômico e estabilidade política: 1956-1961. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
BORGES, V. P. Tenentismo e revolução. São Paulo: Brasiliense, 1988.
BRASIL nunca mais. Petrópolis: Vozes, 1985.
CANCELLI, E. O mundo da violência: a política da era Vargas. Brasília: EdUnB, 1994.
CARONE, E. O Estado Novo (1937-1945). São Paulo: Difel, 1977.
______. Revoluções do Brasil contemporâneo. São Paulo: Difel, 1975.
______. A República Nova. São Paulo: Difel, 1974.
CARVALHO, J. M. Os bestializados: Rio de Janeiro e a república que foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
COSTA, E. V. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.
DEAN, W. A industrialização de São Paulo (1890-1945). São Paulo: Difel, [s.d.].
DECCA, E.S. O silêncio dos vencidos. São Paulo: Brasiliense, 1981.
DULLES, J. F. Anarquistas e comunistas no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977.
FAORO, R. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro: vol. 2. Porto Alegre: Globo, 1975.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1997.
______. (Org.). História geral da civilização brasileira. São Paulo, Difel, 1981.
FERREIRA, J. (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
GAGLIARDI, J. M. O indígena e a República. São Paulo: Hucitec, 1989.
HABERT, N. A década de 70: apogeu e crise da ditadura militar brasileira. São Paulo: Ática, 1994.
HARDMANN, F. F.; LEONARDI, V. História da indústria e do trabalho no Brasil: das origens aos anos 20. São Paulo: Global, 1982.
HENRIQUES, A. Ascensão e queda de Getúlio Vargas. São Paulo: Record, 1966. 3 v.
171
LEME, M. S. A ideologia dos industriais brasileiros: 1919-45. Petrópolis: Vozes, 1978.
LEVINE, R. M. O Regime de Vargas: os anos críticos: 1934-1938. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
LOPREATO, C. S. R. As Jornadas de Julho – São Paulo, 1917. In: BRESCIANI, M.S. (Org.). Jogos da política: imagens, representações e práticas. São Paulo: ANPUH, 1992.
MARAN, L. S. Anarquistas, imigrantes e o Movimento Operário Brasileiro (1890-1920). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
MENDES JR., A. et al. Brasil: história, texto e consulta: vol. 3. São Paulo: Brasiliense, 1979.
NAXARA, M. R. C. Estrangeiro em sua própria terra: representações do brasileiro: 1870-1920. São Paulo: Annablume, 1998.
NOVAIS, F. A. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 4 v.
PINHEIRO, P. S. Estratégias da ilusão. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
PRADO JR., C. Evolução política do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1969.
SEVCENKO, N. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo, Brasiliense, 1985.
______. Orfeu extático na Metrópole: São Paulo: sociedade e cultura nos frementes anos 20. São Paulo: Companhia. das Letras, 1992.
______. A Revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: Brasiliense, [s.d.].
SILVA, S. Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil. São Paulo, Alfa-Omega, 1976.
SKIDMORE, T. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Saga, 1969.
______. Brasil: de Castelo a Tancredo: 1964-1985. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
VENTURA, R. Estilo tropical: história cultural e polêmicas literárias no Brasil: 1870/1914. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Leituras;
- Discussão e participação em sala de aula;
- Prova;
- Trabalho final.
172
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Telma Campanha de Carvalho Madio
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
173
Indexação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
INDEXAÇÃO 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 5º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
20 - 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
A indexação como operação documentária de tratamento temático de conteúdo. Processo de indexação: da identificação, seleção e representação de conceitos. Análise de assunto e tematicidade: influência das concepções de análise de assunto. Os sistemas de indexação e a representação na análise de assunto. Política de indexação em unidades e sistemas de informação.
OBJETIVOS
- Realizar análise de conteúdos documentários segundo concepção orientada para o conteúdo e para a demanda aplicando metodologias de indexação;
174
- Realizar a representação de conteúdos temáticos de documentos técnicos e científicos mediante identificação e seleção de conceitos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Tratamento temático da Informação: conceituação, operações e produtos
2 Indexação: conceituação, qualidades e contextos específicos
3 O processo de indexação
3.1 Identificação e seleção de conceitos
3.1.1 Análise de assunto e tematicidade
3.1.2 Concepções de análise de assunto
3.2 Metodologia de identificação de conceitos e exploração da estrutura textual em indexação
4 Política de indexação
5 Avaliação intrínseca e extrínseca da indexação para a recuperação em catálogos online
6 Indexação automática.
METODOLOGIA DO ENSINO
- Parte Prática: Aplicação do Software SISA - Sistema de indización automática para artículos de revista - Trabalho de indexação automatizada com software SISA;
- Aplicação do Modelo de leitura para indexação de textos científicos: Dinâmica entre 2 alunos em cada computador: Indexar artigos de periódicos científicos (grupos da BIREME) e livros (grupos da biblioteca do Campus de Marília) aplicando modelo de leitura para textos científicos, constante do manual de ensino e preenchendo o quadro disponível para esse fim. Redigir relato de dificuldades na interação para a indexação dos artigos e do livro. Este exercício será realizado em sala de aula com aplicação de Protocolo Verbal Interativo por pares, seguida de entrevista retrospectiva conjunta do professor com os pares de alunos para exteriorização das dificuldades, uso de procedimentos e estratégias.
- Dinâmica em grupo – Elaboração de um portfólio sobre a política de indexação e recuperação da biblioteca do Campus de Marília ou na BVS da Bireme em domínio da escolha do grupo para obter a percepção da demanda da necessidade de informação de pesquisadores de grupos de pesquisa do Campus de Marília;
- Exercício de indexação da base LILACS;
- Parte teórica: Leitura de textos embasadores com prova escrita.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
175
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: métodos para análise de documentos – determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro, 1992.
CARNEIRO, M. V. Diretrizes para uma política de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, v. 14, n. 2, p. 221-241, set. 1985.
CHAUMIER, J. Indexação: conceito, etapas, instrumentos. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 21, n. 1/2, p. 63-79, jan./jun. 1988
FUJITA, M. S. L. A identificação de conceitos no processo de análise de assunto para indexação. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 1, n. 1, jul. 2003. Disponível em: http://bibli.fae.unicamp.br/revbib/index.html
GIL LEIVA, I. Manual de indización: teoría y práctica. Gijón: Trea, 2008.
NARUKAWA, C. M.; GIL LEIVA, I.; FUJITA, M. S. L. Indexação automatizada de artigos de periódicos científicos: análise da aplicação do software SISA com uso da terminologia DeCS na área de odontologia. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 19, n. 2, p. 99-118, maio/ago. 2009.
COMPLEMENTAR
FUJITA, M. S. L. A leitura documentária do indexador: aspectos cognitivos e linguísticos influentes na formação do leitor profissional. 2003. 321f. Tese (Livre-Docência em Análise Documentária e Linguagens Documentárias Alfabéticas) – Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, Marília.
DIAS, E. W.; NAVES, M. M. L. Análise de assunto: teoria e prática. Brasília: Thesaurus, 2007.
GIL LEIVA, I. La automatización de la indización de documentos. Gijón: Trea, 1999.
_____., RUBI, M. P.; FUJITA, M. S. L. Consistência na indexação em bibliotecas universitárias brasileiras. Transinformação, v. 20, p. 233-254, 2008.
GUIMARÃES, J. A. C. Abordagens teóricas em tratamento temático da informação: catalogação de assunto, indexação e análise documental. In: GARCÍA MARCO, F. J. (Org.). Avances y perspectivas en sistemas de información y de documentación. Zaragoza: Prensas Universitárias de Zaragoza, 2009. p. 105-117.
GUIMARÃES, J. A. C. As políticas de indexação como elemento para a gestão do conhecimento nas organizações. In: VIDOTTI, S. A. G. (Coord.) Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004. p. 43-52.
INACIO, M. O. ; FUJITA, M. S. L. Estudo do contexto de bibliotecas universitárias pelas abordagens de indexação e recuperação em domínios específicos. Revista de Iniciação Científica da FFC , v. 9, p. 130-146, 2009.
LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
RUBI, M. P.; FUJITA, M. S. L. Elementos de política de indexação em manuais de indexação de sistemas de informação especializados. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 66-77, jan./jun. 2003.
176
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Exercício de indexação livre e da base LILACS;
- Trabalho prático sobre elaboração de política de indexação;
- Exercícios práticos de indexação de artigos de periódicos e de livros com a metodologia do Modelo de Leitura Documentária;
- Aplicação da avaliação de consistência de indexação;
- Uso do programa de Indexação automática SISA para artigos de periódicos.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Mariângela Spotti Lopes Fujita
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
177
Inglês Instrumental
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
INGLÊS INSTRUMENTAL 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 1º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
- - 60 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
- - 35 -
EMENTA
Conscientização a respeito dos aspectos psicolinguísticos envolvidos no processo de leitura em língua materna e estrangeira. Vivência do uso de estratégias eficazes na compreensão de textos de interesse geral e da área específica de Biblioteconomia em inglês. Instrução de aspectos morfológicos, sintáticos e lexicais do inglês acadêmico-científico.
OBJETIVOS
- Apresentar atitude confiante, ativa e positiva em relação à leitura de textos em inglês uma vez que ele deverá estar consciente das estratégias que podem ser utilizadas para facilitar tal tarefa;
178
- Ler textos de interesse geral e de sua área específica em inglês, para obter compreensão geral, compreensão de pontos principais e de detalhes que “sustentam” os pontos principais;
- Aplicar as estratégias aprendidas na interação em sala de aula e desenvolver suas próprias estratégias de leitura;
- Analisar criticamente as informações que o texto traz e a avaliar a qualidade do trabalho de produção do texto por parte do autor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Needs analysis
1.1 Identificação das necessidades e objetivos do curso de Inglês Instrumental para o estudante de biblioteconomia
1.2 Identificação das necessidades do profissional na ativa e de docentes da área
1.3 Coleta de informações sobre a consciência dos alunos a respeito do processo de leitura
2 Aspectos psicolinguísticos do processo de leitura: “conscientização”
3 Habilidades de leitura
3.1 Objetivos da leitura
3.2 Níveis de compreensão de texto
3.3 “Prediction”, “Skimming” e “Scanning”: técnicas de leitura
3.4 Estratégias de leitura (“layout”, conhecimento prévio do leitor, inferências, estrutura textual básica, dicas tipográficas...)
3.5 Estratégias de vocabulário (palavras conhecidas, cognatos, afixos, inferência lexical)
3.6 Uso do dicionário
4 Habilidades linguísticas
4.1 Formas em – ING
4.2 Estrutura e funções do sintagma nominal
4.3 Estrutura do período simples
4.4 Verbos
4.5 Estrutura do período composto (Coordenação e Subordinação)
4.6 Pronomes
4.7 Conexão (conectivos:Conjunções e Marcadores do Discurso).
5 Noções de organização retórica do texto
5.1 Noções de Coesão e coerência
5.2 Elementos de Coesão (Referência e Conexão)
179
5.3 A Estrutura Geral do Texto (Problema -Solução / Recursos de Linguagem)
5.4 A Estrutura do Parágrafo (Tópico Frasal)
5.5 A Função Comunicativa do Texto - relação entre emissor e receptor
6 Noções de redação
6.1 Leitura e conscientização a respeito da estrutura básica de Cartas Comerciais: modelo de correspondência típica da área (solicitação, aquisição, intercâmbio, doação, agradecimento. reclamação, etc.)
6.2 Leitura e conscientização a respeito da estrutura básica de “ABSTRACTS”
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas práticas em que o aluno realizará tarefas de leitura individuais e/ou em pares e será conscientizado a respeito das estratégias que já utiliza automaticamente;
- Instrução direta sobre novas estratégias de leitura e sobre habilidades linguísticas - aulas expositivas, demonstrativas e dialogadas;
- Aulas práticas em que o aluno realizará tarefas de leitura individuais e/ou em pares que possibilitarão a vivência da aplicação das estratégias e habilidades linguísticas aprendidas;
- Elaboração de resumos, em português, da compreensão de textos (com roteiro) - correção e debate;
- Leitura extra-classe.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DIAS, R. Inglês instrumental: leitura crítica. Belo Horizonte: Mazza, 1988.
GRELLET, F. Developing reading skills: a practical guide to reading comprehension exercises. [s.l.]: Cambridge University Press, 1981
HARBICH, F. M. Inglês para bibliotecários. Porto Alegre: UFGRS, 1985.
RUSSO, N. G. Leitura de textos em inglês. Uma abordagem instrumental: "Projeto de Inglês Instrumental". Belo Horizonte: UFMG, 1992.
OXFORD, R. Language learning strategies. New York: Newbury, 1989.
COMPLEMENTAR
ALDERSON, U. Reading in a foreign language. New York: Longman, 1984.
BEAUGRANDE, D. Introduction to text linguistics. New York: Longman, 1981.
CAVALCANTI, M. C. Interação leitor-texto. Campinas: Unicamp, 1989.
DANTAS, R. A. The over use of English "noun + noun" constructions in portuguese and its relevance to ESP reading courses. The ESPecialist, v. 14, n. 2, 1993.
DUBIN, E. Teaching second language reading. New York: Addison Wesley, 1986.
180
DUBIN, F., OLSHTAIN, E. Course design: developing programs and materials for language learning. Cambridge: [s.n.], 1986.
FREITAS, A. Conscientização: um fator negligenciado no ensino de vocabulário. The ESPecialist, v. 13, n. 1, 1992.
HOEY, M. Signalling in discourse. Discourse Analysis Monograph, n. 6, 1979.
HOLMES, J. What do we mean by ESP? Working Papers, v. 2, 1981.
______. Needs analysis: a rationale for course design. The ESPecialist, v. 3, 1981.
______. Stages, strategies and activities. Working Papers, v. 4, 1982.
______. Some approaches to course design. Working Papers, v. 7, 1982.
______. What is a UNIT? The structure of the course unit and its place in course design. Working Papers, v. 13, 1984.
______. The teacher as researcher. Working Papers, v. 17, 1986.
HORSELLA, E. Processing nominal compounds in scientific texts in English. The ESPecialist, v. 9, n. 1/2, 1988.
HUTCHINSON, W. English for specific purposes a learning: centred approach. [s.l.]: Cambridge University Press, 1987.
KATO, M. A. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
KLEIMAN, A. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 1989.
KRASHEN, S. D. The natural approach. [s.l.]: Allemany Press, 1984.
MACKAY, R. Identifying the nature of learner's needs. In: MACKAY, R.; MOUNTFORD, A (Eds.). English for specific purposes. London: Longman, 1978.
MOREIRA, V. B. Vocabulary acquisition and reading strategies. Resource Package, v. 4, 1986.
NUNAN, D. Syllabus design, [s.l.]: Oxford University Press, 1988.
NUTTAL, C. Teaching Reading Skills in a Foreign Language. [s.l.]: Heinemann, 1982.
OLIVEIRA, S. R. Consciousness: raising in ESP situation. The ESPecialist, v. 9, n. 1/2, 1988.
PINTO, A. P. Estratégias para a aquisição do vocabulário em uma língua estrangeira. The ESPecialist, v. 12, 1985.
SCOTT, M. Read in english. New York: Longman, 1982.
______. Conscientização. Working Papers, v. 18, 1986.
SCOTT, M. R. Lendo nas entrelinhas. Cadernos PUC, v. 16, 1983.
______. et al. Teaching critical reading through set theory. Working Papers, n. 20, 1988.
MITH, F. Reading. [s.l.]: Cambridge University Press, 1983.
181
SOUZA, M. H. G.M. The role of previous knowledge in the inference of unknown vocabulary in the reading of general texts in english. The ESPecialist, v. 11, n. 1, 1990.
WATERS, A. Back to the future. The ESPecialist, v. 9, n. 1/2, 1988.
YALDEN, V. The communicative syllabus: evolution, design and implementation. Oxford: Pergamon Press, 1983.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Frequência e participação nos debates em sala de aula;
- Desempenho em exercícios de compreensão de textos orais e/ou escritos (em sala de aula e extra-classe);
- Trabalho de conclusão de disciplina;
- Pontualidade na entrega de tarefas.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Mariângela Braga Norte
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
182
Introdução à Biblioteconomia
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
INTRODUÇÃO À
BIBLIOTECONOMIA 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 2º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
14 04 12 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Considerando a Biblioteconomia como atuação profissional, discutem-se os aspectos histórico-conceituais que permeiam sua construção e desenvolvimento, os processos e ambiências que a caracterizam e a sua situação no Brasil e no exterior.
OBJETIVOS
- Reconhecer a Biblioteconomia como atividade profissional em sua construção histórica e conceitual;
- Identificar os processos que permeiam a atuação profissional bibliotecária;
183
- Distinguir as ambiências nas quais se desenvolve a profissão bibliotecária;
- Vislumbrar a situação da profissão bibliotecária no Brasil e no exterior.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Aspectos histórico-conceituais da Biblioteconomia
2 Os processos biblioteconômicos
3 As ambiências de atuação bibliotecária
4 A profissão bibliotecária no Brasil e no exterior
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Leitura e discussão de textos;
- Pesquisas de campo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CASTRO, C. A. História da biblioteconomia brasileira. Brasília: Thesaurus, 2000.
DIAS, E. J. W. Biblioteconomia e ciência da informação: natureza e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 5, n. especial, p. 67-80, jan./jun. 2000.
GALVÃO, M. C. B. Os conceitos dos termos biblioteconomia, documentação e ciência da informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia, v. 26, n. 1/2, p. 100-114, jan./jun. 1993.
SANTOS, J. P. O moderno profissional da informação: o bibliotecário e seu perfil face aos novos tempos. Informação & Informação, v. 1, n. 1, p. 5-13, 1996.
SOUZA, F. C. Biblioteconomia no Brasil: profissão e educação. Florianópolis: Associação Catarinense de Bibliotecários, 1997.
COMPLEMENTAR
MUELLER, S. P. M. Reflexões sobre a formação profissional para biblioteconomia e sua relação com as demais profissões da informação. Transinformação, v. 1, n. 2, p. 175-186, maio/ago, 1989.
SHERA, J. H. Sobre biblioteconomia, documentação e ciência da informação. In: GOMES, H. E. (Org.). Ciência da informação ou informática? Rio de Janeiro: Calunga, 1980.
SOUZA, F. C. O ensino da biblioteconomia no contexto brasileiro. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1990.
184
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Trabalho;
- Fichamentos de leituras;
- Prova;
- Participação do aluno nas atividades da disciplina.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. José Augusto Chaves Guimarães
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
185
Introdução à Ciência da Computação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA
COMPUTAÇÃO 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 1º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
20 - 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Evolução dos computadores e sistemas operacionais. Estudo do funcionamento de um sistema de computação. Redes de computadores, internet e Web.
OBJETIVOS
- Identificar tendências na área de tecnologia;
- Escolher tecnologias adequadas para as diferentes áreas de aplicação.
186
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Histórico
1.1 A evolução dos dispositivos de automação
1.2 A evolução dos computadores
2 Arquitetura dos computadores
2.1 Sistemas de numeração
2.2 Evolução da arquitetura dos computadores
2.3 Dispositivos de entrada, saída e armazenamento.
3 Sistema Operacional
3.1 Objetivos e Características de um Sistema Operacional
3.2 Evolução dos sistemas operacionais
4 Aplicativos
4.1 Editor de textos
4.2 Planilha
4.3 Gerador de Apresentações
4.4 Gerenciadores de Banco de Dados
5 Redes de Computadores
5.1 Conceito de Redes de Computadores
5.2 Topologias, Modelos de redes
5.3 Arquitetura e aplicações do TCP/IP
6 Internet e Web
6.1 Histórico
6.2 Linguagens de marcação: HTML e XML
7 Tecnologias Web
7.1 Resource Description Framework RDF
7.2 Identificador de Objetos Digitais
7.3 RSS
7.4 Protocolos e Metadados para coleta e troca de informações
8 Temas diversos
8.1 RFID
8.2 Privacidade e Personalização
8.3 Inclusão Digital
187
8.4 Aquisição de Computadores
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas em sala de aula;
- Aulas práticas em laboratório de informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BRETON, Philippe. História da informática. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1991.
FONSECA FILHO, Cleuzio. História da Computação: o caminho do pensamento e da tecnologia. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2007. Disponível em <http://www.pucrs.br/edipucrs/online/historiadacomputacao.pdf>. Acesso em 14 mar. 2012.
NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.
ROBREDO, J. Da Ciência da Informação revisitada aos sistemas humanos de informação. Brasília: Thesaurus, 2003.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
COLCHER , Sergio; SOARES, Luis Fernando; SOUZA FILHO, Guido Lemos. Redes de Computadores: das LANs, MANs e WANs às Redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
KUROSE, James F.; ROSS, Keith W,. Redes de Computadores e a Internet: uma nova abordagem. Addison-Wesley, 2003
ROOKSHEAR,J.G. Ciência da computação: uma visão abrangente. 7ed. São Paulo: Pearson, 2003.
STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Thonsom, 2009.
COMPLEMENTAR
NASCIMENTO, Angela J., HELLER, Jorge Luis. Introdução à informática. São Paulo: McGraw Hill, 1990.
STEELE, J. ILIINSKI, N. Beautiful visualization. Sebastopol, CA: O'Reilly, 2010.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Trabalhos teóricos (escritos) abrangendo assuntos tratados no curso;
188
- Participação nos exercícios práticos em laboratório.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof.
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
189
Introdução à Ciência da Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 1º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
14 04 12 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA (Tópicos e caracterizam as unidades dos programas de ensino)
Considerando a Ciência da Informação como universo teórico-metodológico em cujo âmbito se desenvolvem distintas atuações profissionais, como a da Arquivologia e da Biblioteconomia, discutem-se os aspectos conceituais, históricos, e procedimentais que caracterizam esse campo científico, assim como seus diálogos interdisciplinares, com ênfase específica na atuação profissional de arquivistas e bibliotecários.
OBJETIVOS
- Reconhecer a CI como campo científico interdisciplinar;
190
- Identificar as condições históricas de desenvolvimento da CI;
- Distinguir os processos inerentes à CI;
- Diferenciar os impactos específicos da CI nas atividades profissionais de arquivistas e bibliotecários.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A Ciência da Informação (CI) como campo científico
2 Conceito e objeto de CI
3 Processo da CI
4 Relações interdisciplinares da CI
5 A CI e as atividades profissionais de arquivistas e bibliotecários
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Leitura e discussão de textos;
- Pesquisas de campo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BRITO, D. J. A informação arquivística na Arquivologia pós-custodial. .Arquivística.net, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p.31-50, jan/jun. 2005.
CAMARGO, A. M. A.; BELLOTTO, H. L. (Coord.). Dicionário de Terminologia Arquivística. São Paulo: AAB-SP, 1996.
FERNANDES, G. C. O objeto de estudo da ciência da informação. Informare, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p.25-30, jan./jun. 1995.
FONSECA, M. O. Arquivologia e ciência da informação. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
GOMES, H. F. Interdisciplinaridade e Ciência da Informação: de característica a critério delineador de seu núcleo principal. DataGramaZero, v. 2, n. 4, ago. 2001.
LE COADIC, Y. F. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
LOPES, L. C. A informação e os arquivos: teorias e práticas. Niterói: EDUFF, 1996.
______. Arquivópolis: uma utopia pós-moderna. Ciência da Informação, v. 22, n.1, p. 41-43, jan./abr. 1993.
PINHEIRO, L. V. R. Campo interdisciplinar da ciência da informação: fronteiras remotas e recentes. In: ______. (Org.) Ciência da informação, ciências sociais e interdisciplinaridade. Brasília : IBICT/DCI/DEP, 1999.
191
ROBREDO, J. Da ciência da informação revisitada aos sistemas humanos de informação. Brasília: Thesaurus, 2003.
SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-62, jan./jun. 1996.
SILVA, A. M. et al. Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação. 2.ed. Porto: Afrontamento, 2002.
SMIT, J. W. Arquivologia, biblioteconomia e museologia: o que agrega estas atividades profissionais e o que as separa? Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 1, n. 2, p. 27-36, 2000.
______. Eu, bibliotecário, RG XXXXX e CPF YYYYY, trabalho em arquivo ou museu...algum problema? Palavra Chave. n. 8, 1994.
______. O profissional de informação e sua relação com as áreas de Biblioteconomia, Documentação, Arquivologia e Museologia. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Profissionais da informação: formação, perfil e atuação profissional. São Paulo: Polis, 2000.
______.; BARRETO, A. A . Ciência da Informação: base conceitual para a formação do profissional. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002. p. 9-23.
VALENTIM, M. L. P. (Org.). O profissional da informação: formação, perfil e atuação profissional. São Paulo: Polis, 2001. p. 71-90.
COMPLEMENTAR
BUCKLAND, M. K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science, v. 45, n. 5, p. 351-360, 1991.
BUSH, V. As we may think. Atlantic Monthly, v. 176, n. 1, p. 101-108, 1945. Disponível em: <http://www.theatlantic.com/unbound/flashbks/computer/bushf.htm>. Acesso em: 28 fev. 2004.
http://www.sims.berkeley.edu/~buckland/
http://www.capurro.de/home-eng.html
http://www.db.dk/bh/publ_uk.htm
http://www.lis.uiuc.edu/~wrayward/rayward.html
http://www.mundaneum.be/
http://alexia.lis.uiuc.edu/~wrayward/otlet/otletpage.htm
http://www.boxesandarrows.com/archives/forgotten_forefather_paul_otlet.ph
http://www.ibiblio.org/pioneers/bush.html
JARDIM, J. M.; FONSECA, M. O. As relações entre a Arquivística e a Ciência da Informação. Cadernos BAD, b. 2, p. 29-45, 1992.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Trabalho;
192
- Fichamentos de leituras;
- Prova;
- Participação do aluno nas atividades da disciplina.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. José Augusto Chaves Guimarães
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
193
Leitura Documental
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
LEITURA DOCUMENTAL 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 5º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
30 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
Natureza do processo de leitura e uso de estratégias. Diferentes visões de leitura desde as primeiras visões cognitivistas até a visão sócio construcionista de leitura como evento social. Protocolo verbal como técnica de coleta de dados de processo de leitura. O processo de leitura para análise de documentos com fins de indexação e resumo: recentes aplicações do protocolo verbal.
OBJETIVOS
- Compreender a natureza do processo de leitura e o uso de estratégias;
194
- Familiarizar-se com as diferentes visões do processo de leitura, desde as primeiras visões cognitivistas até a visão sócio-construcionista de leitura como evento social;
- Familiarizar-se com o processo de leitura para Análise Documentária e com a recente utilização do protocolo verbal em investigações dessa área.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Leitura e conhecimento prévio: linguístico, textual, de mundo e profissional
2 Leitura, planejamento, metacognição e estratégias
3 O processo interativo entre as variáveis da leitura: o texto, o leitor e o contexto
4 Protocolo verbal como instrumento de coleta de dados
4.1 Adaptações do protocolo verbal (Protocolo individual sem interação / Protocolo com entrevista retrospectiva / Protocolo interativo / Protocolo em grupo ou evento social de leitura)
5 A leitura em análise documentária para identificação e seleção de conceitos
6 Leitura documentária: aspectos profissionais
6.1. Leitura em análise documentária: interação das variáveis
6.1.1 O leitor profissional: formação e capacitação
6.1.2 O texto: tipologias, superestrutura e macroestrutura textuais
6.1.3 O contexto: o sistema de informação, a política de análise documentária e linguagem documentária
6.2 Estratégias de leitura em Análise Documentária para compreensão do conteúdo e objetivos da demanda: estudos de observação
7 Processo de leitura para análise documentária: proposição metodológica
METODOLOGIA DO ENSINO
- Apresentação do conteúdo em comunicação oral;
- Dinâmica de Grupo - aplicação de protocolo verbal individual sem interação em atividade de indexação livre constando de procedimento de transcrição e análise dos dados coletados conforme texto;
- Encaminhar a redação impressa do trabalho contendo definição e objetivos da atividade, procedimentos, transcrição, análise dos dados e resultados;
- Dinâmica em Grupo - Aplicação do Protocolo Verbal em Grupo.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
195
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: Métodos para análise de documentos - determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro, 1992.
FUJITA, M. S. L. A leitura documentária do indexador: aspectos cognitivos e linguísticos influentes na formação do leitor profissional. 2003. 321f. Tese (Livre-Docência em Análise Documentária e Linguagens Documentárias Alfabéticas) – Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília, SP
______. A leitura documentária na perspectiva de suas variáveis: leitor-texto-contexto. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 5, n. 4, ago. 2004. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/ago04/F_I_art.htm>
______. A leitura do indexador: estudo de observação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 4, n. 1, jan./jun. 1998.
______.; NARDI, M. I. A.; SANTOS, S. A leitura em análise documentária. Transinformação, v. 10, n. 3, p. 13-31, set./dez. 1998.
______.; ______.; FAGUNDES, S. A. A observação da leitura documentária por meio de protocolo verbal. In: RODRIGUES, G. M., LOPES, I. L. (Org.) Organização e representação do conhecimento na perspectiva da ciência da Informação. Brasília: Thesaurus, 2003. p.141-178.
COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: Métodos para análise de documentos: determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro, 1992.
CAVALCANTI, M. C. Interação leitor-texto: aspectos de interação pragmática. Campinas: Editora da UNICAMP, 1989.
CINTRA, A. M. M. Estratégias de leitura em documentação. In: SMITT, J. W. Análise documentária: a análise da síntese. Brasília: IBICT, 1987. p. 29-38
FUJITA, M. S. L. A análise documentária no tratamento da informação: as operações e os aspectos conceituais interdisciplinares. Marília: Departamento de Ciência da Informação, FFC/UNESP, 2003.
NARDI, M. I. A. As Expressões Metafóricas na compreensão de texto escrito em Língua Estrangeira. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1993.
NARDI, M. I. A. A metáfora e a leitura como evento social: instrumentos do pensar a Biblioteconomia do futuro. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1999.
NAVES, M. M. L. Análise de assunto: concepções. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 20, n. 2, p. 215-226, jul./dez. 1996.
RUBI, M. P. A política de indexação na perspectiva do conhecimento organizacional. 2004. 135 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2004. Disponível em: http://www.biblioteca.unesp.br/bibliotecadigital/document/get.php/2176/rubi_mp_me_mar.pdf. Acesso em: 02 mar. 2006.
196
VAN DIJK, T. A. Superestructuras. In: ______. La ciencia del texto: un enfoque interdisciplinario. Barcelona: Paidós, 1983. p. 141-173.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Prova com consulta para discussão de textos embasadores do tema leitura documental;
- Redação impressa do trabalho sobre Protocolo Verbal contendo definição e objetivos da atividade, procedimentos, transcrição, análise dos dados e resultados;
- Discussão e reflexão sobre leitura documentária e influência no contexto de sua formação profissional.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Mariângela Spotti Lopes Fujita
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
197
Linguagens Documentais Alfabéticas
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
LINGUAGENS DOCUMENTAIS
ALFABÉTICAS 2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 3º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
20 10 30 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
O processo de representação temática em suas relações interdisciplinares (aspectos linguísticos e lógicos) como subsídio à compreensão da estrutura e funcionalidade de linguagens documentais. Caracterização da linguagem documental como linguagem. As linguagens documentais alfabéticas: tesauro e lista de cabeçalho de assunto.
OBJETIVOS
- Compreender a função e importância das linguagens documentais no processo de análise documental;
198
- Diferenciar o uso e aplicação das linguagens documentais alfabéticas: lista de cabeçalho de assunto e tesauro;
- Caracterizar a estrutura e funcionalidade das linguagens documentais alfabéticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Informação, conhecimento e linguagem
2 As linguagens documentais e o fluxo documental
3 Linguagens documentais e representação documental
3.1 O conceito de representação documental
3.2 Estrutura e tipologia das linguagens documentais
4 Cabeçalhos de assunto
4.1 Origens, desenvolvimento e principais listas de cabeçalhos de assunto
4.2 Estrutura interna e apresentação gráfica
4.3 Procedimentos de uso e/ou manutenção
5 Tesauros
5.1 Conceito, funcionalidade e aplicação
5.2 Estrutura do tesauro
5.3 Critérios para seleção de software para a construção e gerenciamento do tesauro
5.4 Procedimentos de elaboração de tesauro
5.5 Categorização e relações conceituais
6 Aspectos terminológicos do tesauro
7 Ontologias, taxonomia e tesauros: relações
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;
- Estudos dirigidos e debates;
- Aulas práticas;
- Exercícios práticos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARROS, L. A. Curso básico de terminologia. São Paulo: Edusp, 2004.
CAMPOS, M. L. A. Linguagem documentária: teorias que fundamentam sua elaboração. Niterói: EdUFF, 2001.
199
CINTRA, A. M. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo: Polis/APB, 1994.
DODEBEI, V. L. D. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.
TÁLAMO, M. F. G. M.. Linguagem documentária. São Paulo: Associação Paulista de Bibliotecários, 1997.
COMPLEMENTAR
AITCHISON, J., GILCHRIST, A. Manual para construção de tesauros. Rio de Janeiro: BNG/Brasilart, 1979.
AUSTIN, D.; DALE, P. Diretrizes para o estabelecimento de tesauros monolíngues. Brasília: IBICT, 1993.
CURRÁS, E. Ontologías, taxonomía y tesauros: manual de construcción y uso. 3.ed. atual. ampl. Gijón: Ediciones TREA, 2005.
FEITOSA, A. Organização da informação na web: das tags à web semântica. Brasília: Thesaurus, 2006.
FOSKETT, A. C. A abordagem temática da informação. São Paulo: Polígono, 1973.
GOMES, H. E. (Coord.). Manual de elaboração de tesauros monolíngues. Brasília: Programa Nacional de Bibliotecas das Instituições de Ensino Superior, 1990.
LARA, M. L. G. Representação e linguagens documentárias: bases teórico-metodológicas. 1999. 207 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, Departamento de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, 1999.
MARQUES; M. L. Ontologias: da filosofia à representação do conhecimento. Brasília:Thesaurus, 2006.
MOREIRA, W. A construção de informações documentárias: aportes da linguística documentária, da terminologia e das ontologias. 2010. 156 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, São Paulo, 2010.
______. Categorias e conceitos: compreensões fundamentais para a organização da informação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 24., 2011, Maceió-AL. Anais eletrônicos… Maceió, 2011.
______.; LARA, M. L. G. Relações conceituais e categorias filosóficas: aportes das ontologias e da terminologia para a representação do conhecimento. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 12., 2011, Brasília-DF. Anais eletrônicos… Brasília: Thesaurus, 2011. p. 485-501
SMIT, J. W. (Coord.). Análise documentária: a análise da síntese. 2.ed. Brasília: IBICT, 1989.
200
UNISIST. Diretrizes para a elaboração e desenvolvimento de thesauri monolíngues destinados à recuperação de informações. Brasília: Departamento de Biblioteconomia da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados da UnB, 1973.
VAN SLYPE, G. Los lenguajes de indización: concepción, construcción y utilización en los sistemas documentales. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 1991.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Exercícios envolvendo a estruturação e o uso de tesauros;
- Prova com consulta de textos indicados para leitura.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Walter Moreira
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
201
Marketing em Unidades de Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
MARKETING EM UNIDADES DE
INFORMAÇÃO 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 6º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
12 08 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Conceito e evolução de Marketing. Marketing aplicado ao campo científico da Ciência da Informação. Planejamento de marketing. Métodos e técnicas de marketing para ambientes, serviços e produtos informacionais. Integração sistêmica da aplicação dos instrumentos de marketing.
OBJETIVOS
- Compreender os fundamentos, conceitos, ferramentas e elementos do Marketing e sua aplicabilidade;
202
- Caracterizar os elementos, que compõe o ambiente de marketing na área de Ciência da Informação;
- Identificar os elementos constitutivos do composto de marketing;
- Definir mercado e sua segmentação;
- Realizar o plano de marketing em sistemas e unidades de informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Evolução do Marketing
2 Plano de Marketing
2.1 Pesquisa e segmentação de mercado: método, instrumento, coleta de dados
2.2 Caracterização do Público Usuário: levantamento de necessidades/demandas
3 Promoção de Serviços e Produtos Informacionais
4 Ambiente Institucional
5 Marketing Aplicado a Imagem da Unidade de Informação
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Leitura, análise, reflexão e discussão de textos;
- Apresentação de vídeos referenciados a propagandas e publicidade;
- Seminários;
- Dinâmicas de grupo;
- Cases.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
AMARAL, S. A. Promoção: o marketing visível da informação. Brasília: Brasília Jurídica, 2001.
______. (Org.). Marketing na Ciência da Informação. Brasília: Editora da UnB, 2007.
ARMSTRONG, G.; KOTLER, P. Introdução ao marketing. 4.ed. São Paulo: LTC, 2000.
203
KOTLER, P. Marketing para organização que não visam o lucro. São Paulo: Atlas, 1978.
OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. 24.ed. São Paulo: Vozes. 2009.
SILVEIRA, A. (Org.). Marketing em bibliotecas e serviços de informação: textos selecionados. Brasília: IBICT, 1987.
COMPLEMENTAR
CRONIN, B. (Ed.). The marketing of library and information services. London: ASLIB, 1981.
FIGUEIREDO, N. Técnicas e idéias para promover o uso da informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 21, n. 3/4, p. 85-100, jul./dez. 1988.
GRACIOSO, F. Marketing estratégico. 5.ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2005.
OLIVEIRA, S. M. de. Marketing e sua aplicação em bibliotecas: uma abordagem preliminar. Ciência da Informação, Brasília, v. 14, n. 2, p. 137-147, jul./dez. 1985.
OTTONI, H. M. Bases do marketing para unidades de informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 25, n. 2, p. 1-11, 1996.
SILVEIRA, A. Marketing em sistemas de informação: visão geral. Ciência da Informação, v. 15, n. 1, p. 45-52, jan./jun. 1986.
WOERNER, J. Marketing para todos. Rio de Janeiro: Summus, 1997.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação das atividades em classe;
- Seminários em grupo;
- Avaliação descritiva com a produção de um texto contendo ideias criativas e lógicas acerca da fundamentação teórica do marketing;
- Criação de um produto e/ou serviço.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Rosângela Formentini Caldas
204
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
205
Metadados de Objetos Digitais
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
METADADOS DE OBJETOS
DIGITAIS 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 2º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
15 - 15 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 15 -
EMENTA
Estudo dos princípios e aplicação de metadados para a organização de recursos informacionais em rede a partir da concepção de esquemas de metadados específicos para atender as demandas informacionais da comunidade. Instruções sobre a aplicação e implementação de esquemas de metadados. Criação de registros de metadados, analisando o uso de elementos de metadados.
OBJETIVOS
- Compreender a função dos metadados no processo de descrição de recursos e de acesso.
206
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Princípios da catalogação para descrever e organizar recursos digitalizados e nascidos-digital
2 Pontos fortes e limitações das ferramentas de descrição e de acesso
2.1 FRBR
2.2 Guias assunto e diretórios
2.3 Motores de busca
2.4 OPAC
2.5 Bases de dados
2.6 Bibliotecas digitais
3 Padrões de metadados
4 Aplicação de esquemas de metadados em bibliotecas, arquivos, órgãos governamentais e museus
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Aulas teórico/práticas;
- Aulas práticas;
- Exercícios individuais e em grupos de aplicação;
- Atividades extraclasse.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BACCA, M. (Ed.) Introducción a los metadatos: vías a la información digital. [S.l.]: GETTY, 1999.
FOULONNEAU, M.; RILEY, J. Metadata for digital resources: implementations, systems design and interoperability. Oxford: CP, 2008.
FUSCO, Elvis. Modelos conceituais de dados como parte do processo da catalogação: perspectiva de uso dos FRBR no desenvolvimento de catálogos bibliográficos digitais. 250f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
SANTOS, P.L.V.A.C. ; CORREA, R.M.R. Catalogação: trajetória para um código internacional. Niterói, Intertexto, 2009.
TAYLOR, A. G. Understanding FRBR: what it is and how it will affect our retrieval tools. Westport, Ct: Greenwood Publishing Group, 2007.
ZENG, M. L.; QIN, J. Metadata. New York: Neal-Schuman Publishers, 2008.
207
COMPLEMENTAR
ADAMS, J. A. The computer catalog: a democratic or authoritarian technology. Library Journal, New York, v. 113, n. 2, p. 31-36, feb. 1988.
ANDRESEN, L. After MARC: what then? Library Hi Tech, Ipswich, MA, USA, v. 22, n. 1, p. 40-51, 2004. Disponível em: <http://www.emeraldinsight.com/10.1108/07378830410524486>. Acesso em: 22 abr. 2004.
AUSTLIT Gateway. <http://www.austlit.edu.au>. Acesso em: 04 abr. 2010.
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CARLYLE, A. Understanding FRBR as a conceptual model: FRBR and the bibliographic universe. Bulletin of the ASIST – American Society of Information Science and Technology, p. 12-16, aug./sep. 2007.
CARPENTER, M.; SVENONIUS, E. Foundations of cataloging: a sourcebook. Litleton, Libraries Unlimited, 1985.
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DECLARAÇÃO dos Princípios Internacionais de Catalogação. IFLA. Tradução por Lídia Alvarenga e Márcia Milton Vianna, UFMG, 2009.
FICTIONFINDER. OCLC. Disponível em: <http://fictionfinder.oclc.org> Acesso em: 25 fev. 2010.
FRBR Display Tool. Disponível em: <http://www.loc.gov/marc/marc-functional-analysis/tool.html> Acesso em: 16 fev. 2010
FRBR Floater. Disponível em: <http://www.frbr.org/2007/06/08/monte-sano-frbr-floater> Acesso em: 08 abr. 2010.
FUSCO, E.; SANTOS, P. L. V. A. C. Uma proposta de framework como infra-estrutura de implementação de sistemas informacionais baseados na visão dos FRBR orientado a objetos. Informação & Sociedade. João Pessoa, v. 19, n.1, p. 103-111, jan./abr. 2009.
HAKALA, J. Dublin Core/FINMARC/GILS Crosswalk. Disponível em: <http://www.lib.helsinki.fi/meta/dcficross.html>. Acesso em: 21 maio 2003.
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HICKEY, T. B.; TOVES, J. FRBR Work-Set Algorithm. Version 2.0. Dublin, OH: OCLC Online Computer Library Center, Inc. (Research division). 2009. Disponível em: <http://www.oclc.org/research/activities/past/orprojects/frbralgorithm/2009-08.pdf.> Acesso em: 14 abr. 2010.
IFLA STUDY GROUP ON THE FUNCTIONAL REQUIREMENTS FOR BIBLIOGRAPHIC RECORDS. Functional Requirements for Bibliographic Records: final report. München: K. G. Saur, 1998. Disponível em: <http://www.ifla.org/files/cataloguing/frbr/frbr.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2010.
IFLA WORKING GROUP ON FUNCTIONAL REQUIREMENTS AND NUMBERING OF AUTHORITY RECORDS. Requisitos funcionales de los datos de autoridad (FRAD): un modelo conceptual. [S.l.], 2009. Disponível em: <http://www.ifla.org/files/cataloguing/frad/frad_2009-es.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2010. Tradução espanhola de: Functional requirements of authority data: a conceptual model: final report, December 2008. München: K. G. Saur, 2009.
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KEITH, C. Using XSLT to manipulate MARC metadata. Library Hi Tech, Ipswich, MA, USA, v. 22, n. 2, p. 122-130, 2004. Disponível em: <http://www.emeraldinsigrt.com/0737-8831.htm>. Acesso em: 21 jul. 2004.
LE BOEUF, P. Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR): hype or cure-all? New York: The Haworth Information Press, 2005, p. 239-251.
LE BOEUF, P. O admirável mundo novo do FRBR: versão 5. In: REUNIÃO DA IFLA DE ESPECIALISTAS PARA UM CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO INTERNACIONAL (IME ICC 5), 5., 2007, Pretória, África do Sul. Papers... Traduzido por Fernanda Moreno, revisado por Márcia Rosetto. Disponível em: <http://www.imeicc5.com/download/portuguese/Presentations2c_BraveNewFRBRWorld(PR_port.pdf> Acesso em: 23 nov. 2008
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LIFER, E. the new face of cataloging. Library Journal, v. 124, n. 8, p. 42-4, may 1999.
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209
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SILVEIRA, N. C. Análise do impacto dos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR) nos pontos de acesso de responsabilidade pessoal.
210
2007. 108 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)-Pontifícia Universidade Católica, Campinas, 2007.
SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge, MA: MIT Press, 2000.
TILLETT, B. B. What is FRBR?: A Conceptual Model for the Bibliographic Universe. Library of Congress, Cataloging Distribution Service, 2004. Disponível em: <http://www.loc.gov/cds/FRBR.html>. Acesso em: 28 out. 2008.
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Dublin Core Metadata Initiative. Disponível em: http://dublincore.org/
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GORMAN, Michael. What is the future of cataloguing and cataloguing and cataloguers? Disponível em: <http://www.ifla.org/IV/ifla63/63gorm.htm>.
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RDA: Resource Description & Access http://www.rdatoolkit.org/home
RDA http://sites.google.com/site/infsassumpcao/rda
Reglas para la descripción de documentos audiovisuales: cooperación y proyectos internacionales. Disponível em: http://archive.ifla.org/IV/ifla63/63pilm.htm
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Pontualidade, frequência e participação em aula;
211
- Desenvolvimento e apresentação de trabalho escrito;
- Desenvolvimento e apresentação de trabalho oral;
- Prova teórica;
- Prova prática.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
212
Metodologia Científica
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
METODOLOGIA CIENTÍFICA 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 2º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
30 30 - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 - -
EMENTA
Conhecimento dos principais métodos e técnicas de pesquisa. Formulação do projeto de pesquisa.
OBJETIVOS
- Compreender os fundamentos da ciência e de método científico;
- Conhecer as principais abordagens metodológicas da pesquisa científica;
213
- Conhecer e aplicar técnicas qualitativas e quantitativas de coleta de dados;
- Reconhecer as principais fontes de informação voltadas à área da Biblioteconomia e Ciência da Informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Ciência e Conhecimento Científico
1.1 Definição e Conceituação
1.2 Componentes da Ciência
1.3 Classificação e Divisão da Ciência (CNPq)
1.4 Tipos de Conhecimento
1.5 Conhecimento Científico e suas Características
2 Pesquisa em Ciência da Informação
2.1 Definição e Conceituação
2.2 Multidisciplinaridade da Ciência da Informação
3 Pesquisa em Biblioteconomia
3.1 Definição
3.2 Conceituação
4 Divulgação/Comunicação Científica
4.1 Modelo Difusionista
4.2 Modelo Paradigmático
4.3 Modelo Dialético
4.4 Modelo Culturalista
5 Tipos de Pesquisa
5.1 Experimental
5.2 Histórica/Documental
5.3 Descritiva
5.4 Bibliográfica
5.5 Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Quantitativa
6 Métodos Científicos
6.1 Conceitos e Definições
6.2 Método Indutivo
6.3 Método Dedutivo
6.4 Método Dialético
214
7 Tipos de Métodos Científicos
7.1 História Oral / História de Vida
7.2 Pesquisa Ação / Pesquisa Participante
7.3 Análise de Conteúdo
7.4 Protocolo Verbal
7.5 Grupo de Foco / Grupo Focal
7.6 Discurso do Sujeito Coletivo
7.7 Estudo de Caso
8 Pesquisa de Campo
8.1 Questionário
8.2 Entrevista
8.3 Observação
8.4 Outros tipos de instrumentos de coleta de dados
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Leitura e discussão de textos;
- Vídeos;
- Exercícios práticos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 11.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
FRÍAS, J. A.; RÍOS HILARIO, A. B. (Eds.). Metodologías de investigación en información y documentación. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2004.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
______. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GRANGER, G. G. A ciência e as ciências. São Paulo: UNESP, 1994.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
215
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2006.
VALENTIM, M. L. P. Métodos qualitativos de pesquisa em Ciência da Informação. São Paulo: Polis, 2005.
COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento escrito - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6027: sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6028: resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR10520: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 14724: trabalhos acadêmicos - apresentação. 2.ed. Rio de Janeiro, 2005.
______. NBR 14724: trabalhos acadêmicos – apresentação – emenda 1. Rio de Janeiro, 2005.
______. NBR 15437: Pôsteres técnicos e científicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2006.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1997.
BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 12.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
BRAGA, G. M. Informação, Ciência da Informação: breves reflexões em três tempos. Ciência da Informação, Brasília, v. 24, n. 1, p. 84-88, jan./abr. 1995.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. Petrópolis: Vozes, 2006.
DANNA, M. F.; MATOS, M. A. Ensinando observação: uma introdução. 2.ed. São Paulo: EDICON, 1986.
DEMO, P. Metodologia científica em Ciências Sociais. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1995.
FREITAS, H.; JANISSEK, R. Análise léxica e análise de conteúdo: técnicas complementares, sequenciais e recorrentes para análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Sphinx, 2000.
FREITAS, H. et al. Pesquisa interativa e novas tecnologias para coleta e análise de dados usando o Sphinx. Porto Alegre: Sphinx, 2002.
216
FREITAS, H.; MOSCAROLA, J. Análise de dados quantitativos e qualitativos: casos aplicados usando o Sphinx. Porto Alegre: Sphinx, 2000.
HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na Sociologia. 10.ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
HILL, A.; HILL, M. M. Investigação por questionário. 2.ed. Lisboa: Silabo, 2002.
KAPLAN, A. A conduta na pesquisa: metodologia para as Ciências do Comportamento. São Paulo, EPU, 1975.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica. 23.ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
KRUL, A.; RHODEN, A.; POYER, C. N. Caminhos do investigar: metodologia, técnica de pesquisa. Londrina: CEFIL, 2001.
KUDE, V. M. M. Como se faz um projeto de pesquisa qualitativa em Psicologia. Psico, Porto Alegre, v. 28, n. 1, p. 9-34, jan./jun. 1997.
LACEY, H. Valores e atividade científica. São Paulo: Discurso, 1998.
LAKATOS, I. História da ciência e suas reconstruções racionais. Lisboa: Edições 70, 1998.
LATOUR, B. Ciência em ação. São Paulo: UNESP, 2000.
LE COADIC, Y. F. A Ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramentos). Caxias do Sul: UDUCS, 2005.
LEHFELD, N. A. S. Metodologia e conhecimento científico: horizontes virtuais. Petrópolis: Vozes, 2007.
LOPES, M. I. V. Pesquisa em comunicação: formulação de um modelo metodológico. 8.ed. São Paulo: Loyola, 2005.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARTINELLI, M. L. (Org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999.
MENGA, L.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MUELLER, S. P. M. A ciência, o sistema de comunicação científica e a literatura científica. In: CAMPELLO, B. S. et al. (Org.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2000.
______. PASSOS, E. J. L. As questões da comunicação científica e a ciência da informação. In: MUELLER, S. P. M., PASSOS, E. J. L. (Org.). Comunicação científica. Brasília: UNB, 2000. p.13-22.
NEHMY, R. M. Q. et al. A ciência da informação como disciplina científica. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 9-26, jan./jun. 1996.
217
PINHEIRO, L. V. R. (Org.). Ciência da informação, ciências sociais e interdisciplinaridade. Brasília: IBICT, 1999.
______.; LOUREIRO, J. M. M. Traçados e limites da Ciência da Informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 24, n. 1, p. 42-53, jan./abr. 1995.
POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica. 6.ed. São Paulo: Cultrix, 2000.
RAMOS, M. G. Modelos de comunicação e divulgação científicas: uma revisão de perspectivas. Ciência da Informação, Brasília, v. 23, n. 3, p. 340-348, set./dez. 1994.
ROSA, M. V. F. P. C.; ARNOLDI, M. A. G. C. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para avaliação de resultados. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
SILVA, M. O. S. Refletindo a pesquisa participante. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1986.
SMIT, J. W.; BARRETO, A. de A. Ciência da informação: base conceitual para a formação profissional. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002. p.9- 23
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
VALENTIM, M. L. P. A atividade de investigação em Ciência da Informação. São Paulo: APB, 1999.
WYNN, C. M.; WIGGINS, A. W. As cinco grandes idéias da ciência. São Paulo: Prestígio, 2002.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3.ed. Porto Alegre, Bookman, 2005.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação em sala de aula, realização de exercícios e atividades práticas;
- Entrega de projeto de pesquisa;
- Prova.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof.
218
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
219
Metodologia da Pesquisa Científica
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
METODOLOGIA DA PESQUISA
CIENTÍFICA 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 5º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
10 - 20 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Elaboração de projeto de pesquisa: natureza e objetivos. Definição do objeto de estudo. Estudo de linhas de pesquisa.
OBJETIVOS
- Elaborar projeto de pesquisa para desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso.
220
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 O planejamento da pesquisa
1.1 As linhas de pesquisa
1.2 O tema da pesquisa e sua delimitação
1.3 Plano inicial de pesquisa
2 Projeto de pesquisa conforme orientações dos Conselhos de Cursos
2.1 Estrutura e montagem do projeto
2.2 Estrutura lógica
2.3 Apresentação gráfica
2.4 Redação do Projeto de Pesquisa
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teórico-práticas de redação do projeto de pesquisa
- Aulas expositivas de linha de pesquisa seguida de seminários.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 2.ed. ampl. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
PÁDUA, E. M. M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico–prática. 2.ed. Campinas: Papirus, 1997.
SCALETSKY, E. C.; OLIVEIRA, A. L. V. S. C. Iniciando na pesquisa: manual para elaboração da monografia e projetos de iniciação científica. 3.ed. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 2002.
COMPLEMENTAR
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 20.ed. atual. Petrópolis: Vozes, 2002.
MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
221
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Redação escrita das partes fundamentais do projeto de pesquisa: Introdução, Fundamentação teórica, Justificativa, Objetivos, Plano de Trabalho e Metodologia. Serão observados os aspectos de redação, estrutura e consistência interna da redação para articulação das partes fundamentais do projeto e pertinência com a linha e tema de pesquisa em que se insere o projeto de pesquisa.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Mariângela Spotti Lopes Fujita
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
222
Métodos Qualitativos Aplicados à Ciência da Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
MÉTODOS QUALITATIVOS APLICADOS À CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO 2ª Série
Obrig./Opt./Est.
Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 3º Período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática
Teor./Pr.
Outras
20 - 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Analisa as principais abordagens teóricas e metodológicas da pesquisa qualitativa em Ciência da Informação. Discute os fundamentos das principais técnicas qualitativas de coleta e análise de dados utilizadas nas pesquisas do campo da informação.
OBJETIVOS (Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de):
223
- Analisar as diferentes matrizes teóricas da pesquisa em informação;
- Conhecer as abordagens metodológicas qualitativas que amparam a pesquisa na área da informação;
- Identificar os fundamentos epistemológicos das técnicas de pesquisa utilizadas no estudo dos processos da informação;
- Refletir sobre as escolhas metodológicas para os projetos de pesquisa no campo da Ciência da Informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades)
1 Abordagens teóricas da pesquisa qualitativa em ciência da informação
1.1 Positivismo
1.2 Fenomenologia e Construcionismo Social
1.3 Etnometodologia e Interacionismo Simbólico
2 Abordagens metodológicas
2.1 Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
2.2 Tipos e Delineamento da Pesquisa
2.3 Técnicas de Coleta e Análise de Dados
2.4 Estrutura dos Procedimentos Metodológicos
3 Seleção de técnicas de coleta e análise de dados
3.1 Escolhas Teóricas e Seleção das Técnicas de Pesquisa
3.2 Análise Descritiva e Análise Interpretativa dos Dados
METODOLOGIA DO ENSINO
Procedimentos de Ensino
Aulas expositivas
Discussões em grupo
Avaliação de trabalhos
Tecnologias e Recursos Didáticos
Slides
Projetor multimídia
Atividades Discentes
Leitura e análise de textos indicados
Análise de instrumentos de pesquisa para coleta de dados selecionados
Elaboração de instrumentos de pesquisa para coleta de dados
224
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa (desdobramentos). Caxias do Sul: UDUCS, 2003. (Coleção Diálogos).
MUELLER, S. P. M. (org.). Métodos para a pesquisa em Ciência da Informação. Brasília: Thesaurus, 2007.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas, textos e interações. 3. ed. trad. Magda França Lopes. Porto Alegre : Artmed, 2009.
VALENTIM, M. L. P. (org.) Métodos qualitativos de pesquisa em Ciência da Informação. São Paulo: Polis, 2005.
COMPLEMENTAR
BERGER, P.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
BLOOR, M.; WOOD, F. Keywords in qualitative methods: a vocabulary of research concepts. London: Sage Publications, 2006.
BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Unesp, 2004.
BRANDÂO, H. H. N. Introdução à análise do discurso. 2. ed. Rev. Campinas: UNICAMP, 2004.
BUNGE, M. Ciência e desenvolvimento. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1989. (Coleção O Homem e a Ciência; 11).
CHALMERS, A. R. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
DURKHEIM, É. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2002. (Coleção a Obra Prima de Cada Autor; 63).
DUTRA, L.H.A. Introdução à teoria da ciência. 3. ed. Rev. Ampl. Florianópolis: UFSC, 2009.
DUTRA, L.H.A. Oposições filosóficas: a epistemologia e suas polêmicas. Florianópolis: UFSC, 2005.
ENGEL, P.; RORTY, R. Para que serve a verdade? São Paulo: UNESP, 2008.
GALIANO, A. método científico: teoria e prática. [s. n.]: Harbra, 1986.
GORMAN, G. E.; CLAYTON, P. Qualitative research for the information professional: a practical handbook. 2th.ed. London: Facet Publishing, 2005.
GRANGER, G.-G. A ciência e as ciências. São Paulo: UNESP, 1994.
225
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. (Coleção Debates; 115).
LOPES, M.I. V. Pesquisa em comunicação. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2001.
ORLANDI, E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2005.
POWELL, R. R.; CONNAWAY, L. S. Basic research methods for livrarians. 4th. ed. Westport, Connecticut: Libraries Unlimited, 2004.
REA, L. M.; PARKER, R. A. Metodologia de pesquisa: do planejamento à execução. São Paulo: Pioneira, 2000.
SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2000.
TRIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
WILDEMUTH, B. Aplications of social research methods to questions in Information and Library Science. Westport: London: Libraries Unlimited, 2009.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Relatórios de leitura;
- Trabalhos individuais e em grupo;
- Provas.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Helen de Castro Silva Casarin
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
226
Métodos Quantitativos: Bibliometria
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
MÉTODOS QUANTITATIVOS :
BIBLIOMETRIA 2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 4º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
40 20 - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35- - -
EMENTA
Conceitua bibliometria e os subcampos dela originados: Cientometria, Webometria, Informetria e patentometria. Enfoca os seguintes indicadores bibliométricos: indicadores de produção (apresenta a lei de Bradford) e indicadores de citação (análise de citação e seus indicadores derivados: vida média da literatura e fator de impacto) utilizados na avaliação da produtividade científica.
OBJETIVOS
- Oferecer aos alunos a utilização e aplicação de procedimentos bibliométricos necessários às atividades inerentes ao cotidiano do profissional bibliotecário pesquisador, especialmente
227
àquelas relativas à avaliação da produção científica, análise de citações e indicadores derivados, bem como oferecer elementos básicos para análises de coautorias.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A importância de indicadores quantitativos para a avaliação da ciência
2 A bibliometria e seus subcampos: cientometria, webometria, informetria e patentometria
3 Indicadores de produção e produtividade de periódicos: Lei de Bradford e aplicações
4 Indicadores de ligação e indicadores de citação
5 Indicadores derivados: fator de impacto e índice h
METODOLOGIA DO ENSINO
- Exposição oral do professor;
- Leitura e discussão de textos sobre estudos métricos em Ciência da Informação;
- Tratamento bibliométrico a partir de dados levantados nas principais bases de dados nacionais (Scielo, Brapci) ou internacionais(Web of Science, Scopus).
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARAUJO, C. A. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão. Porto Alegre, v. 12, n.1, jan/jun, p. 11-32, 2006.
BUFREM, L., PRATES, Y. O saber científico registrado e as práticas da mensuração da informação. Ciência da Informação, Brasília, v.34, n. 2, p. 9-25, maio-ago, 2005
GRACIO, M.C.C.; OLIVEIRA, E.F.T. Produção e Comunicação da Informação em CT&I – GT7 Da ANCIB: Análise bibliométrica no período 2003/2009. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA DA ANCIB - ENANCIB, Rio de Janeiro, 2009. Anais..., 2010.
GUEDES, V.L.S.; BORSCHIVER, S. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. In: ENCONTRO NACIONAL DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO, 6, Salvador, 2005. Anais..., 2005.
MACIAS-CHAPULA, C. A. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva nacional e internacional. Ciência da Informação, v. 27, n. 2, l998.
NORONHA, D. P., MARICATO, J. M. Estudos métricos da Informação: primeiras aproximações. Encontros Bibli, n. esp., 1o. Sem., 2008.
OLIVEIRA, E.F.T.; GRÁCIO, M.C.C. Scientific collaboration network in “metrical studies”: A co-authorship study using the SciELO Information Science periodicals.
228
Brazilian Journal of Information Science, v.2, n.2, p.33-47, jul./dez. 2008. Disponível em: <http://www.bjis.unesp.br/pt/>.
SPINAK, E. Dicionario enciclopédico de Bibliometria, Cienciometria e Informetria. Venezuela: UNESCO, 1996.
VANTI, N.A.P. Da Bibliometria à Webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ciência da Informação, v. 31, n. 2, p. 152-162, 2002.
VANZ, S.A.S; CAREGNATO, S.E. Estudos de citação: uma ferramenta para entender a comunicação científica. Em Questão, v. 9, n.2, p. 295-307, 2003.
COMPLEMENTAR
BALANCIERI, R.; BOVO, A.; KERN V.; PACHECO R. C.; BARCIA, R. A análise de redes de colaboração científica sob as novas tecnologias da informação e comunicação: um estudo na Plataforma Lattes. Ciência da Informação, v. 34,n.1, jan./abr.,p. 64-77, 2005.
LIBERATORE, G.; HERRERO-SOLANA, V.; GUIMARÃES, J.A.C. Análise bibliométrica do periódico brasileiro Ciência da Informação durante o período 2000-2004. Brazilian Journal of Information Science, v.1. n. 2, jul./dez, p.3-21, 2007. Disponível em: <http://www.bjis.unesp.br/pt/>.
OLIVEIRA, E.F.T.; GRÁCIO, M.C.C.; SILVA, A. C. Investigadores de mayor visibilidad en Organización y Representación del Conocimiento: un estudio desde el análisis de cocitaciones, Scire , v. 16, n. 2, julio-decembre, 2010, p. 39-46.
VANZ, S. A. As redes de colaboração científica no Brasil(2004-2006). Tese (Doutorado) Porto Alegre, 2009.
WASSERMAN, S.; FAUST, K. Social network analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- A avaliação será contínua enfatizando-se a leitura de textos e a participação na discussão dos mesmos;
- Para avaliação final será solicitado aos alunos a elaboração de um trabalho utilizando um dos tratamentos bibliométricos estudados, com dados coletados em uma das bases de dados ou outra fonte conveniente, de preferência para dados que os alunos já desenvolvem as pesquisas em outras disciplinas .
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Ely Francina Tannuri de Oliveira
229
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
230
Métodos Quantitativos: Estatística Aplicada à Ciência da Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
MÉTODOS QUANTITATIVOS: ESTATÍSTICA APLICADA À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 3º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
45 15 - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 - -
EMENTA
Oferece ao aluno elementos básicos de Estatística, bem como a aplicação de técnicas quantitativas inerentes às atividades do cotidiano do profissional da informação. Discute a problemática da utilização dos métodos quantitativos e qualitativos em pesquisa. Enfoca os seguintes temas em Estatística: teoria da amostragem, medidas de tendência central, medidas de variabilidade e correlação linear simples.
231
OBJETIVOS
- Aplicar conceitos e procedimentos básicos de matemática e estatística à Ciência da Informação em geral e especialmente à administração bibliotecária e à gestão da informação em diferentes unidades de informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Tendências metodológicas na pesquisa em Ciência de Informação
2 Variáveis discretas e contínuas
3 Arredondamento de dados
4 Notação científica
5 Algarismos significativos
6 Cálculos com números advindos de arredondamento e cálculo somatório
7 Conjuntos e Operadores booleanos
8 Amostragem
9 Estatística descritiva
9.1 Tabelas, gráficos e cálculo dos principais parâmetros utilizados nas análises quantitativas em Ciência da Informação (assimetria, medidas de posição e de variabilidade)
METODOLOGIA DO ENSINO
- Exposição oral do professor;
- Trabalhos individuais e em grupo;
- Leitura e discussão de textos sobre a utilização de métodos quantitativos em Documentação;
- Construção de gráficos, tabelas e cálculo dos principais parâmetros utilizando o software “EXCEL 5.0”;
- Levantamento de dados em unidades de informação e documentação para estudo descritivo e aplicação dos procedimentos estatísticos estudados.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
232
BARBETTA, P. A. Estatística aplicada ás ciências sociais. Florianópolis: Ed. UFSC, 1994.
BUSSAB, W.; MORETTIN, P. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1987.
FERNANDEZ, J. M. Estadística aplicada a las Ciencias de la Documentación. Múrcia: [s.n.], 1999.
IEZZI, G. et al. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1977
______. Aulas de matemática. São Paulo: Atual, 1979.
LEVIN, J. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. São Paulo: Harbra, 1985.
OLIVEIRA, E. F. T.; GRACIO, M. C. C. Métodos Quantitativos Aplicados à Ciência da Informação (apostila), 2010.
SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1977.
RAO, R. I. K. Métodos quantitativos em Biblioteconomia e Ciência da Informação. OEA, 198.
TOLEDO, G. L. Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 1983.
WHITESIT, J. E. Álgebra booleana e sus aplicaciones. México: Cont., 1971.
COMPLEMENTAR
D´AMBROSIO, N.; D´ÁMBROSIO U. Matemática comercial e financeira. Rio de Janeiro: Nacional, 1975.
GATTI,B. A.; FERES, N. L. Estatística básica para Ciências Humanas. São Paulo: Alfa Omega,1975.
HOEL, P. G. Estatística elementar. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964.
ROGRIGUES, L. J. Estatística aplicada à serviços de Documentação e Informação. Porto Alegre: Associação Rio Grandense de Bibliotecários, 1984.
SPINELLI, W. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Ática, 1986.
TROTTA, F. Matemática Aplicada. São Paulo: Moderna, 1979.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas;
- Trabalhos individuais;
- Trabalhos em grupos;
- Resolução de listas de exercícios;
- Participação na discussão de textos;
- Trabalho final da disciplina: relatório de pesquisa sobre um levantamento efetuado utilizando dados quantitativos.
233
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Ely Francina Tannuri de Oliveira
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
234
Modelagem de Bancos de Dados
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
MODELAGEM DE BANCO DE
DADOS 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 6º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
10 10 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
A disciplina apresenta inicialmente um histórico sobre o desenvolvimento dos modelos e sistemas gerenciadores de banco de dados. Modelagem Conceitual (entidade-relacionamento) como ferramenta de projeto de banco de dados. A linguagem SQL como ferramenta para a construção e gerenciamento de banco de dados. São apresentados, discutidos e analisados os conceitos de Data Warehouse e Data Mining.
235
OBJETIVOS
- Compreender conceitos relacionados aos bancos de dados e a sua importância nos atuais sistemas de informação;
- Realizar projetos de banco de dados desde a sua especificação através da modelagem conceitual até a construção de suas estruturas de armazenamento (tabelas);
- Gerenciar registros de dados (inclusão, exclusão, alteração e consulta);
- Familiarizar-se com novas tecnologias adjacentes aos sistemas de banco de dados tais com Data Warehouse e Data Mining.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução
1.1 Conceitos básicos
1.2 Histórico
2 Gerenciamento de Arquivos
3 Gerenciador de Banco de Dados
3.1 Histórico dos Modelos de dados
4 O Modelo Relacional
5 Projeto de Banco de Dados
5.1 Modelagem conceitual: modelo Entidade-Relacionamento
6 Linguagem SQL
6.1 Linguagem de Definição de Dados (DDL); Linguagem de Manipulação de Dados (DML)
7 Data warehouse, Data mining
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas expositivas e exercícios em sala de aula;
- Aulas e exercícios práticos em laboratório.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
COSTA, R. L. C. SQL: guia prático. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.
236
COUGO, P. S. Modelagem conceitual e projeto de banco de dados. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. R. Sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.
GUIMARÃES, C. C. Fundamentos de banco de dados. Campinas: UNICAMP, 2003.
HAY, C. D. Princípios de modelagem de dados. São Paulo: Makron, 1999.
HEUSER, C. A. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Bookman, 2009.
KORTH, H. F.; SILBERSCHATZ, A.; SUDARSHAN, S. Sistemas de Banco de Dados. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
OLIVEIRA, C. H. P. SQL: curso prático. São Paulo: Novatec, 2002.
PATRICK, J. J. SQL: fundamentos. São Paulo: Berkeley, 2002.
SETZER, V. W.; SILVA, F. S. C. Banco de dados. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
TEOREY, T.; LIGHSTONE, S.; NADEAU, T. Projeto e modelagem de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
COMPLEMENTAR
ABITEBOUL, S.; BUNEMAN; P.; SUCIU, D. Data on the Web: from relations to semistructured data and XML. San Francisco: Morgan Kaufmann, 2000.
DOBBIE, G. Semistructured Database Design. Boston: Springer, 2010.
RAMAKRISHNAN, R. Database management systems. [s.l.]: WCB/McGraw-Hill, 1998.
ZANIOLO, C. et al. Advanced data-base systems. San Francisco: Morgan Keufmann, 1997.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Trabalho prático em grupo envolvendo da modelagem e a criação de um banco de dados.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Edberto Ferneda
237
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
238
Normalização Documental
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
NORMALIZAÇÃO DOCUMENTAL 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 2º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
20 - 40 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Documentação como disciplina, técnica e metodologia. Documentação e Ciência da Informação. Documento como suporte físico da informação. Instituições que promovem a documentação e a informação. Normalização da documentação. Normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas sobre documentação relacionadas ao processo documentário.
OBJETIVOS
- Compreender a importância da normalização documentária no contexto da Documentação e dos documentos;
239
- Efetuar o emprego adequado das normas básicas de normalização no campo da informação e documentação;
- Prestar orientação a usuários quanto ao uso de normas básicas de normalização da documentação;
- Difundir a normalização no contexto do processo documental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Documentação
1.1 Definições e conceitos
1.2 Evolução histórica
2 Documento
2.1 Tipologia dos documentos impressos
2.2 Tipologia dos documentos eletrônicos
3 Normalização
3.1 Conceitos
3.2 Instituições
3.2.1 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
3.2.2 International Standardization Organization (ISO)
3.2.3 Outras
4 Padronização de Documentos
4.1 Referências bibliográficas
4.2 Citações bibliográficas
4.3 Resumos
4.4 Numeração progressiva das seções de um documento
4.5 Sumário
4.6 Índice
4.7 Apresentação de artigos em publicação periódica científica impressa
4.8 Apresentação de livros e folhetos
4.09 Apresentação de trabalhos acadêmicos
4.10 Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas
4.11 Apresentação de relatórios técnico-científicos
4.12 Outras normas relacionadas às atividades documentárias
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;
240
- Estudos dirigidos e debates;
- Exercícios e trabalhos práticos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. COMISSÃO DE ESTUDOS DE DOCUMENTAÇÃO. Normas brasileiras sobre documentação. Rio de Janeiro.
FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 7. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2004.
BRADFORD, S. C. Documentação. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.
COMPLEMENTAR
DIAS, M. M. K. Normas técnicas. In: CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2000. p. 137- 151.
ORTEGA, C. D. Relações históricas entre Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 5, n. 5, out. 2004. Disponível em: <http://dgz.org.br/out04/Art_03.htm>. Acesso em: 09 ago. 2010.
OTLET, P. Documentos e documentação. Disponível em: <http://www.conexaorio.com/biti/otlet/index.htm#nota>. Acesso em: 06 ago. 2010. (Introdução aos trabalhos do Congresso Mundial da Documentação Universal, realizado em Paris, em 1937).
HEREDIA HERRERA, A. Archivística general: teoria e prática. 5. ed. Sevilla: [s.n.], 1991.
SMIT, J. O que é documentação. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Prova dissertativa, realizada com consulta aos textos discutidos em sala de aula;
- Exercícios práticos de normalização.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Daniela Pereira dos Reis de Almeida
241
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
242
Planejamento e Gestão de Unidades de Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE
UNIDADES DE INFORMAÇÃO 2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 4º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
50 - 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Processo de planejamento e gestão de unidades de informação. Tipos, métodos, técnicas e instrumentos de planejamento e gestão de unidades de informação. Políticas de gestão de unidades de informação. Elaboração de um plano de gestão para unidades de informação.
OBJETIVOS
- Compreender o processo de planejamento e gestão de unidades de informação;
243
- Tomar contato teórico e prático com os diferentes tipos, métodos, técnicas e instrumentos de planejamento e gestão de unidades de informação;
- Elaborar plano de gestão de unidades de informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Processo de Planejamento
1.1 Conceituação e definições
1.2 Importância do planejamento
1.3 Natureza e propósito do planejamento
1.4 Barreiras ao planejamento
1.5 Vantagens e desvantagens do planejamento
2 Tipos de Planejamento
2.1 Planejamento estratégico
2.2 Planejamento tático e operacional
2.3 Planejamento por projeto
2.4 Planejamento de metas
2.5 Planejamento global e setorial
2.6 Planejamento político
3 Métodos, Técnicas e Instrumentos de Planejamento
3.1 Métodos de planejamento
3.2 Técnicas de planejamento
3.3 Instrumentos aplicados ao planejamento
4 Políticas Aplicadas às Unidades de Informação
4.1 Biblioteca como organização: estrutura e dinâmica
4.2 Políticas e diretrizes de gestão de unidades de informação
4.3 Programas de gestão de unidades de informação
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Leitura, análise, reflexão e discussão de textos;
- Apresentação de vídeos;
- Seminários;
244
- Estudo de casos;
- Atividades Extra-Sala.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ALMEIDA, M. C. B. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2005.
BARBALHO, C. R. S.; BERAQUET, V. S. M. Planejamento estratégico para unidades de informação. São Paulo: Polis, 1995.
MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PONJUÁN DANTE, G. Gestión de información: dimensiones e implementación para el éxito organizacional. Rosario: Nuevo Paradigma, 2004.
______. Gestión de información en las organizaciones: principios, conceptos y aplicaciones. Santiago: CECAPI, 1998.
VALENTIM, M. L. P. (Org.). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
______. (Org.). Gestão da informação e do conhecimento no âmbito da Ciência da Informação. São Paulo: Polis: Cultura Acadêmica, 2008.
______. (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2.ed. Marília: FUNDEPE, 2007.
COMPLEMENTAR
ABADAL FALGUERAS, E. Gestión de proyectos en información y documentación. Gijón: Trea, 2004.
ACKOFF, R. L. A empresa democrática. Lisboa: DIFEL, 1996.
BRASILIANO, A. C. R. Manual de planejamento: gestão de riscos corporativos. São Paulo: Sicurezza, 2003.
CHIAVENATO, I. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
______.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
CHOO, C. W. A organização do conhecimento. São Paulo: SENAC, 2003.
DÍEZ CARRERA, C. Administración de unidades informativas: concepto e história. Gijón: Trea, 2002.
DRUCKER, P. F. Introdução à administração. 3.ed. São Paulo: Thomson/Pioneira, 1998.
245
FARIA, J. C. Administração: introdução ao estudo. 3.ed. São Paulo: Thomson/Pioneira, 1997.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: transformando idéias em resultados. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MEGGINSON, L. C.; MOSLEY, D. C.; PIETRI JR., P. H. Administração: conceitos e aplicações. 4.ed. São Paulo: Harbra, 1998.
PERRONE, R. G. Sistema de planejamento corporativo: enfoque sistêmico. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
STEINER, G. A. Strategic planning: what every manager must know. New York: Free Press, 1997.
TARAPANOFF, K. Técnicas para tomada de decisão nos sistemas de informação. Brasília: Thesaurus, 1995.
VALADARES, M. Planejamento como fator de sucesso. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 208p.
VASCONCELOS, E.; HEMSLEY, J. R. Estrutura das organizações: estruturas tradicionais, estruturas para inovação. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
VERGUEIRO, W. C. S.; MIRANDA, A. C. D. (Orgs.). Administração de unidades de informação. Rio Grande: Editora da FURG, 2007.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação das atividades em classe;
- Leitura e discussão dos textos;
- Seminários em grupo;
- Discussão de estudos de caso;
- Atividades Extra-Sala;
- Trabalho de planejamento de unidades de informação.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Marta Lígia Pomim Valentim
246
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
247
Preservação Digital
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2015
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
PRESERVAÇÃO DIGITAL 3ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 6º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
15 - 15 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Conceituação de preservação digital. Apresentação dos elementos para preservação do acesso a longo prazo de informações digitais. Estudo sobre as estratégias de preservação digital. Análise e aplicação de metadados de preservação digital.
OBJETIVOS
- Construir conhecimentos relativos à Preservação Digital;
248
- Conceituar princípios e estudar os elementos essenciais e as estratégias para a preservação digital;
- Identificar e analisar metadados de preservação digital;
- Discutir questões relativas à preservação digital de conteúdo digital a longo prazo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Preservação Digital
1.1 Conceitos básicos
2 Estratégias de preservação digital
3 Modelo de referência Open Archival Information System (OAIS)
4 Normas nacionais e internacionais
5 Autenticidade
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas e expositivas;
- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARELLANO, M.. Preservação de documentos digitais. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, dez. 2004. Disponível em: http://revista.ibict.br/cienciadainformacao/index.php/ciinf/article/view/305. Acesso em: 10 fev. 2012.
ARELLANO, M. A. M.; ANDRADE, R. S. Preservação digital e os profissionais da informação. DataGramaZero, v. 7, n. 5, out. 2006. Disponível em: http://www.dgz.org.br/out06/Art_05.htm. Acesso em 22 fev. 2012.
CONWAY, P. Preservação no universo digital. 2ed. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, 2001.
FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães, Portugal: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf . Acesso em: 23 fev. 2012.
249
GRÁCIO, J. C. A. Preservação digital na gestão da informação: um modelo processual para as instituições de ensino superior. 2011. 223 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2011/gracio_jca_dr_mar.pdf. Acesso em 22 fev. 2012.
INNARELLI, H. C. Como fazer preservação de documentos digitais. São Paul: ARQ-SP, 2006.
SILVA, Rubens R. G. et al. (Orgs.). Cultura, representação e informação digitais. Salvador, EDUFBA, 2010.
COMPLEMENTAR
CUNHA, J.; GALINDO, M. Preservação digital: o estado da arte. In:ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 8., Salvador, 2007. Anais... Salvador: ANCIB, 2007. Disponível em: www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--043.pdf. Acesso em: 10 jan. 2012.
HARVEY, R. Preserving digital materials. Munique: K. G. Saur, 2005.
OCLC/RLG. Preservation metadata for digital objects: a review of the state of the art - a white paper. 2001. Disponível em: http://www.oclc.org/research/projects/pmwg/presmeta_wp.pdf. Acesso em: 28 fev. 2012.
SAYÃO, L. F. Interoperabilidade das bibliotecas digitais: o papel dos sistemas de identificadores persistentes – URN, PURL, DOI, Handle System, CrossRef e OpenURL. Transinformação, Campinas, v. 19, n. 1, 2007.
THOMAZ, K. P.; SOARES, A. J. A preservação digital e o modelo de referência Open Archival Information System (OAIS). DataGramaZero, v. 5, n. 1, fev. 2004. Disponível em: http://www.dgz.org.br/fev04/F_I_art.htm. Acesso em 22 fev. 2012.
VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.
WEBB, C. The role of preservation and the library of the future. National Library of Australia, 2000. Disponível em: http://www.nla.gov.au/nla/staffpaper/cwebb9.html. Acesso em: 12 fev. 2004.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas teóricas e práticas;
- Seminários;
- Resenhas de textos científicos.
250
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof.
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
251
Registros e Suportes do Conhecimento
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
REGISTROS E SUPORTES DO
CONHECIMENTO 1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 2º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
20 10 - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 - -
EMENTA
Apresentação e discussão sobre as transformações na produção e na disseminação de conhecimento objetivado por sistemas de registros estruturados, formas tradutoras de identidades individuais e coletivas, derivadas dos processos de comunicação, dispostas sobre suportes diversos, em determinadas condições espaço temporais, encaradas como materializações de apresentação e de representação da cultura imaterial.
252
OBJETIVOS
- Analisar o papel dos registros do conhecimento humano nos processos de transformações sócio-culturais;
- Relacionar as transformações culturais ao uso dos diferentes suportes e meios da criação e disseminação da informação e do conhecimento, desde os primeiros registros encontrados até a contemporaneidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A Comunicação oral e os protomeios de informação e comunicação: pictorialismo e linguagens corporais.
2 Formação dos sistemas de escrita.
3 Os suportes da escrita e seus formatos (tábulas, volumen e o códice).
4 Linguagens imagéticas
5 Dos manuscritos ao advento da imprensa.
6 A história e as funções das tradicionais instituições de custódia da informação desde a antiguidade até a Idade Contemporânea.
7 A informação criada de muitos para muitos na era da informática: funções, atribuições e possibilidades para o armazenamento e intercâmbio das informações registradas.
METODOLOGIA DO ENSINO
- Apresentações teóricas;
- Estudos de textos;
- Apresentações áudio-visuais;
- Construções coletivas de conteúdos;
- Debates sobre polemicas relacionadas à cultura digital;
- Palestras presenciais e via digital com especialistas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998.
253
DURANTI, L. Registros documentais como prova de ação. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 13, p. 49-64, jan./jun. 1994.
FEBRE, L.; MARTIN, H. J. O aparecimento do livro. São Paulo: UNESP, 1992.
HALLEWELL, L. O livro no Brasil: sua história. São Paulo: Edusp, 1985.
KATZENSTEIN, U. E. A origem do livro. São Paulo: HUCITEC, 1986.
LESSIG, L. The future of ideas: the fate of the commons in a connected world. New York: Vintage Books, 2002.
MARTINS, W. A palavra escrita. São Paulo: Ática, 1996.
SILVA, A. M. A informação: da compreensão do fenômeno e construção do objeto científico. Porto: Afrontamento, 2006. 176 p.
SILVA, A. M.; RIBEIRO, Fernanda. Das ciências documentais à ciência da informação. Porto: Afrontamento, 2002.
SUROWIECKI, J. A sabedoria das multidões: por que muitos são mais inteligentes que alguns e como a inteligência coletiva pode transformar os negócios, a economia, a sociedade e as nações. Rio de Janeiro: Record, 2006.
ZILBERMAN, R. Fim do livro, fim dos leitores? São Paulo: SENAC, 2001
COMPLEMENTAR
CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura: v. 1. São Paulo: Paz & Terra, 2002.
CARR, N. A grande mudança: reconectando o mundo, de Thomas Edison ao Google. São Paulo: Landscape, 2008.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.
TAPSCOTT, D; WILLIAMS, D. Wikinomics: como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação e apresentação em seminários;
- Relatórios de leitura;
- Trabalhos individuais;
- Provas.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Maria José Vicentini Jorente
254
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
255
Sistemas de Classificação Bibliográfica
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2014
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
BIBLIOGRÁFICA 2ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 3º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
10 15 35 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Apresenta os fundamentos dos sistemas de classificação bibliográfica, sua estrutura a suas aplicações nos processos de organização do conhecimento, tomando-se como objetos de estudo as classificações decimais (Classificação Decimal de Dewey e Classificação Decimal Universal) e facetadas (Colon Classification).
OBJETIVOS
- Identificar os fundamentos da classificação bibliográfica;
- Conhecer e aplicar a classificação bibliográfica;
256
- Usar os principais sistemas decimais como recursos para a construção de linguagens documentais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Teoria da classificação
1.1 Princípios lógicos da classificação
1.2 Fundamentos filosóficos das classificações bibliográficas
1.3 Fundamentos da classificação bibliográfica
2 Sistemas de classificação bibliográfica
2.1 Características e estruturas
2.2 Sistemas decimais
2.2.1 CDD
2.2.2 CDU
2.3 Sistemas facetados
2.3.1 Colon Classification
3 Notação de autores
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;
- Estudos dirigidos e debates;
- Aulas práticas;
- Exercícios práticos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL. Tradução de Francisco F. L. de Albuquerque e Maria T. G. F. de Albuquerque; revisão A. A. Briquet de Lemos. Brasília : IBICT, 1997-1999. 2 v.
DEWEY, M. Dewey decimal classification. 22.ed. Albany: Forest Press, 2003. 4v.
LANGRIDGE, D. Classificação: abordagem para estudantes de Biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.
PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. Rio de Janeiro: Interciência, 1983.
RANGANATHAN, S. R. Colon classification: basic classification. Bombay: Asia Publishing House, 1960.
257
VICKERY, B. C. Classificação e indexação nas ciências. Rio de Janeiro: BNG/Brasilart, 1980.
COMPLEMENTAR
ANJOS, L. Sistemas de classificação do conhecimento na Filosofia e na Biblioteconomia: uma visão histórico-conceitual crítica com enfoque nos conceitos de classe, de categoria e de faceta. 2008. 291 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-10112010-114437/pt-br.php>. Acesso em: 18 mar. 2011.
BARBOSA, A. P. Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica. Rio de Janeiro: IBBD, 1969.
BROUGHTON, V. Essential classification. New York : Neal-Schuman, 2004.
CAMPOS, L.; MENEZES, E. M. Classificação Decimal Universal (CDU): instruções e exercícios. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1992.
FERNÁNDEZ, L. M.; MARTÍNEZ, M. D. B. Teoría y práctica de la clasificación decimal universal (CDU). 2.ed. rev. corr. ampl. Gijón: Trea, 2002.
GUARIDO, M. D. M. Como usar e aplicar a CDD 22. edição. Marília: Fundepe, 2008.
HUNTER, E. J. Classification made simple. 2.ed. Burlington: Ashgate, 2002
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (IBICT). Organização do conhecimento e sistemas de classificação. Brasília : IBICT, 1996.
PINTO, M. (Ed.). Manual de clasificación documental. Madrid: Síntesis, 1999.
RANGANATHAN, S. R. The organization of libraries. Glasgow: Oxford University, 1963.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Seminários;
- Exercícios;
- Prova escrita.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Walter Moreira
258
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
259
Teoria Geral da Administração
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2013
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
TEORIA GERAL DA ADMINSTRAÇÃO
1ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 1º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
28 08 16 08
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 35
EMENTA
Fundamentos e princípios da Administração. Teoria das Organizações. Abordagens Clássica e humanística da Administração. Desenvolvimento Organizacional e Comportamental. Modelos de gestão. Teoria sistêmica. Administração aplicada à área de Ciência da Informação.
OBJETIVOS
- Conhecer os princípios gerais, modelos, processos e elementos constitutivos da Teoria das Organizações, estabelecendo uma relação com a Ciência da Informação;
260
- Conhecer os princípios gerais da Administração;
- Identificar e debater as escolas e teorias administrativas;
- apresentar as teorias da administração, seus fundamentos e sua contribuição à sociedade, dentro de um contexto histórico;
- Estabelecer uma relação da Administração com o campo da Ciência da Informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução à Administração
1.1 Antecedentes históricos
1.2 A evolução dos conceitos das teorias
1.3 Teoria das Organizações
1.4 Princípios gerais de administração
2 Teoria Geral da Administração
2.1 Abordagem Clássica da Administração
2.2 Abordagem Humanística da Administração
2.3 Abordagem Organizacional
2.4 Abordagem Moderna
2.5 Abordagem Contemporânea
3 Princípios da gestão organizacional aplicado a área da Ciência da Informação
3.1 Administração moderna e contemporânea
3.2 Enfoques dos processos de gestão das organizações
3.3 Otimização dos recursos do processo de trabalho, disponibilizados na concepção da teoria
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas / Aulas práticas expositivas;
- Dinâmicas de grupo / Leitura e análise de textos;
- Serão fornecidos guias para realização de estudos de caso e os alunos deverão resolvê-los com seus conhecimentos e seus recursos externos a sala de aula;
- Exibição de filme;
- Seminários.
261
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
LODI, J. B. História da administração. 11.ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 1998.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MOTTA, F. C. P. Teoria das organizações: evolução e crítica. 2.ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001.
COMPLEMENTAR
BERTALANFFY, L. V. Teoria geral dos sistemas. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 1977.
FAYOL, H. Administração industrial e geral. 10.ed. São Paulo: Atlas, 1994.
ORWELL, G. A revolução dos bichos. São Paulo: Companhia das Letras. 2003.
ROBBINS, S. P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2003.
TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 1990.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Frequência e acompanhamento das aulas teóricas e das aulas práticas;
- Avaliações que poderão ser escritas ou orais;
- Elaboração e redação dos resultados dos estudos de caso;
- Para aprovação será necessário possuir o percentual mínimo de frequência exigido pela universidade, alem da presença nos itens pertencentes ao critério de avaliação da disciplina;
- Arguições poderão compor o quadro avaliativo da disciplina.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Rosângela Formentini Caldas
262
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
263
Trabalho de Conclusão de Curso
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano 2016
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) 4ª série
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Obrigatória - 7º e 8º período
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
08 120 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
- - - 120
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
- - - 35
EMENTA
Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) nas Linhas de Pesquisa do Departamento de Ciência da Informação (DCI).
OBJETIVOS
- Aplicar os conhecimentos de metodologia científica adquiridos em disciplinas teóricas do curso;
- Desenvolver trabalho monográfico originado de pesquisa científica.
264
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Redação do relatório parcial de TCC
2 Qualificação com exposição oral do relatório parcial de TCC
3 Redação do relatório final de TCC
4 Apresentação e discussão do relatório final de TCC
5 Defesa com exposição oral do relatório parcial de TCC
Observação: Conteúdo programático não será ministrado em sala de aula, apenas resumem as principais atividades realizadas pelo aluno junto com seu respectivo orientador.
METODOLOGIA DO ENSINO
Observação: A disciplina será de responsabilidade de um docente do DCI o qual realizará as seguintes atividades: auxiliar a matrícula dos alunos, inserir os conceitos/notas da qualificação e defesa no Sistema Acadêmico e organizar os seminários de apresentação oral das monografias (TCC). Os alunos deverão desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso em uma Linha de Pesquisa do Departamento de Ciência da Informação, a saber: A) Formação e Atuação Profissional; B) Gestão da Informação e do Conhecimento; C) Informação e Sociedade; D) Produção e Organização da Informação; E) Informação e Tecnologia.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
Publicações específicas pertinentes a cada Linha de Pesquisa recomendadas pelo orientador do Trabalho de Conclusão do Curso.
COMPLEMENTAR
Publicações específicas pertinentes a cada Linha de Pesquisa recomendadas pelo orientador do Trabalho de Conclusão do Curso.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Qualificação do TCC;
- Defesa do TCC.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Rúbia Martins
265
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
266
ANEXO B – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS
267
Autenticidade Digital
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
AUTENTICIDADE DIGITAL -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
15 - 15 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Conceituação dos princípios sobre Autenticidade. Estudo sobre a Certificação de Documentos e de Assinatura. Estudo do conceito de criptografia. Análise de aspectos ligados a Certificação e Assinatura em ambientes digitais.
OBJETIVOS
- Construir conhecimentos relativos à Autenticidade Digital;
268
- Conceituar princípios e estudar os elementos essenciais da autenticidade digital;
- Estudar e analisar aspectos relativos à Certificação de Documentos e à Assinatura Digital;
- Estudar sistemas de criptografia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Autenticidade Digital
1.1 Conceitos básicos
1.2 Elementos principais
2 Certificação de Documentos
3 Assinatura Digital
4 Criptografia
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas e expositivas;
- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARELLANO, M. A. M.; ANDRADE, R. S. Preservação digital e os profissionais da informação. DataGramaZero, v. 7, n. 5, out. 2006. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/out06/Art_05.htm>. Acesso em 22 fev. 2012.
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (CONARQ). Carta para a preservação do patrimônio arquivístico digital. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/cartapreservpatrimarqdigitalconarq2004.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2012.
______. e-ARQ Brasil: modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/earqbrasilv1.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2012.
DURANTI, L. La conservación a largo prazo de documentos electrónicos autênticos: hallazgos del Proyecto InterPARES. Cartagena: Concejalía de Cultura, 2005.
FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em:
269
<https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.
GRÁCIO, J. C. A. Preservação digital na gestão da informação: um modelo processual para as instituições de ensino superior. 2011. 223 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2011/gracio_jca_dr_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.
COMPLEMENTAR
ARELLANO, M.. Preservação de Documentos Digitais. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, dez. 2004. Disponível em: <http://revista.ibict.br/cienciadainformacao/index.php/ciinf/article/view/305>. Acesso em: 10 fev. 2012.
CONWAY, P. Preservação no universo digital. 2.ed. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, 2001.
CUNHA, J.; GALINDO, M. Preservação digital: o estado da arte. In:ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 8., Salvador, 2007. Anais... Salvador: ANCIB, 2007. Disponível em: www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--043.pdf. Acesso em: 10 jan. 2012.
HARVEY, R. Preserving digital materials. Munique: K. G. Saur, 2005.
OCLC/RLG. Preservation metadata for digital objects: a review of the state of the art: a white paper. 2001. Disponível em: <http://www.oclc.org/research/projects/pmwg/presmeta_wp.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2012.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas teóricas e práticas;
- Seminários;
- Resenhas de textos científicos.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof.
270
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
271
Cultura Digital
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
CULTURA DIGITAL -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
20 - 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Apresentação da cultura contemporânea e modelos de redes sociais digitais e de compartilhamento. Estudos e avaliações sobre coletivos de geração e produção de informações. Acervos, coleções, fundos e curadorias em ambientes digitais. Design visual, estrutura e organização de ambientes digitais.
OBJETIVOS (Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de):
- Compreender os aspectos da cultura digital contemporânea;
272
- Construir coletivamente conteúdos objetivados em plataformas da Web 2.0.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades)
1 Visões da tecnologia: tecnofilia versus tecnofobia: em busca de equilíbrio
2 Cultura da impressão e cultura digital: rupturas e continuidades no design e arquitetura da informação
3 As novas formas de construção de sentido: novas estruturas linguísticas convergentes
4 Sociedade e a cultura em Rede na era da informação: reflexões sobre a internet
5 As novas mídias de informação e comunicação: impactos sócio-culturais
6 Cibercultura: as cidades, as instituições sociais, as manifestações culturais, o imaginário e os indivíduos sob a perspectiva ciber
7 Pós-humano, hiper-humano, hibri-humano ou somente humano: desmistificação e prática da consciência crítica
METODOLOGIA DO ENSINO
- Apresentações teóricas;
- Estudos de textos;
- Apresentações áudio-visuais;
- Construções coletivas de conteúdos;
- Debates sobre polemicas relacionadas à cultura digital;
- Palestras presenciais e via digital com especialistas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BRAMBILLA, A. (Org.) Para entender as mídias sociais. 2011. Licença CC. Disponível em: <http://issuu.com/anabrambilla/docs/paraentenderasmidiassociais#download>. Acesso em: 22 mar. 2012.
CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
273
______. A sociedade em Rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura: vol. 1. São Paulo: Paz & Terra, 2002.
CHARTIER, Roger. Aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998.
FELINTO, E. A religião das máquinas: ensaios sobre o imaginário da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2005.
FURTADO, J. A. O papel e o pixel: do impresso ao digital. Florianópolis: Escritório do livro, 2006.
JOHNSON, S. Cultura da Interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
LEÃO, L. Labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço. São Paulo: Iluminuras, 2005.
______. O chipe e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: SENAC, 2005.
LEMOS, A. (Ed.). Cibercidade: as cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: E-papers, 2004.
LEMOS, A. Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.
______. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.
MACHADO, A. Máquina e imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas. São Paulo: Edusp, 1993.
MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, L. A. (Eds.). Hipertexto e gêneros: novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
MARTINS, F. M. Impressões digitais: cibercultura, comunicação e pensamento contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2008.
PARENTE, A. (Ed.). Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: 34, 1996.
PRIMO, A. Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007.
RÜDIGER, F. Introdução às teorias da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.
______. Cibercultura e pós-humanismo: exercícios de arqueologia e criticismo. Porto Alegre: Edipucrs, 2008.
SÁ, S. P.; ENNE, A. L. (Orgs.). Prazeres Digitais: Computadores, entretenimento e sociabilidade. Rio de Janeiro: E-Papers, 2004.
SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.
______. Navegar no ciberespaço: perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus. 2004
______. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2008.
SILVA, J. M. Tecnologias do imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2003.
274
SPYER, J. (Org.). Para entender a Internet. 2009. Disponível: <http://www.esalq.usp.br/biblioteca/PDF/Para_entender_a_Internet.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2012.
______ et al. (Orgs.) Tudo o que você precisa saber sobre o twitter. 2009. Disponível: <http://guiadotwitter.talk2.com.br/arquivos/Manual_Twitter_10_MB.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2012.
COMPLEMENTAR
BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio D’água, 1991.
______. Tela total: mito-ironias da era do virtual e da imagem. Porto Alegre: Sulina, 1997.
FELINTO, E. Passeando no labirinto. Porto Alegre: Edipucrs, 2007.
GOFFMAN, K.; JOY, D. Contracultura através dos tempos: do mito de prometeu à cultura digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
LEMOS, A.; PALÁCIOS, M. (Eds.). As janelas do ciberespaço. Porto Alegre: Sulina, 2001.
MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1969.
MANOVICH, L. The Language of New Media. Cambridge: MIT Press, 2002.
NEGROPONTE, N. Vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
ROSNAY, J. O homem simbiótico: perspectivas para o terceiro milênio. Petrópolis: Vozes, 1997.
RÜDIGER, F. Elementos para a crítica da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2002.
VIRILIO, P. O espaço crítico. Rio de Janeiro: 34, 1993.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação e apresentação em seminários;
- Relatórios de leitura;
- Trabalhos individuais;
- Provas.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Maria José Vicentini Jorente
275
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
276
Editoração Eletrônica
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
10 10 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Conceituação dos princípios de editoração eletrônica. Estudos dos processos de editoração e de publicação digital. Análise de software para a editoração eletrônica. Experiência em nível inicial na execução da editoração eletrônica.
277
OBJETIVOS
- Conceituar princípios e estudar os processos de editoração eletrônica e publicação digital;
- Identificar e analisar softwares para a editoração eletrônica;
- Experienciar a execução de editoração eletrônica em níveis iniciais;
- Discutir questões relativas ao direito autoral e à propriedade intelectual, bem como os princípios de preservação de conteúdo digital.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Editoração Eletrônica
1.1 Conceitos básicos
2 Elementos e estruturas da Editoração Eletrônica
3 Processos de editoração e publicação digital
4 Análise de software para editoração eletrônica.
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas e expositivas;
- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARHEIM, R. Arte e percepção visual: Psicologia da Visão Criadora. São Paulo, Pioneira, 1994.
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
HORIE, R. M.; PEREIRA, R. P. 300 superdicas de editoração, design e artes gráficas. 5ed. São Paulo: SENAC, 2005.
MARTINS, N. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. São Paulo, SENAC, 2003.
MEADOWS, A. J.. A comunicação científica. Brasília, Briquet de Lemos, 1999.
OPEN Archives Initiative. Disponível em: <http://www.openarchives.org/>. Acesso em: 22 fev. 2012
278
COMPLEMENTAR
ARAÚJO, E. A construção do livro: princípios da técnica de editoração. 2.ed. ver. e ampl.. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
ARAYA, E. R. M.; VIDOTTI, S. A. B. G. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: <http://www.culturaacademica.com.br/download-livro.asp?ctl_id=104>. Acesso em 22 fev. 2012.
FERREIRA, S. M. S. P.; TARGINO, M. G. Preparação de revistas científicas: teoria e prática. São Paulo: Reichmann & Autores, 2005.
MEADOWS, A. J. Os periódicos científicos e a transição do meio impresso para o eletrônico. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 25, n. 1, p. 5-14, jan./jun. 2001
PACKER, A. L.; MENEGHINI, R. Visibilidade da produção científica. In: POBLACION, D. A. (Org.). Comunicação & produção científica: contexto, indicadores e avaliação. São Paulo: Angellara, 2006. p. 237-259.
SABBATINI, M. Publicações eletrônicas na Internet. São Caetano do Sul: Yendis, 2005.
SARMENTO E SOUZA, M. F. Mudanças no processo de comunicação científica: a alternativa dos repositórios institucionais. In: VIDOTTI, S. A. B. G. (Org.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004, p. 139-151.
VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas teóricas e práticas,
- Seminários,
- Resenhas de textos científicos;
- Exercícios de produção eletrônica e de publicação digital.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof.
279
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
280
Ferramentas Estratégicas para a Gestão de Bibliotecas
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS
PARA A GESTÃO DE BIBLIOTECAS -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
08 10 12 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Conceitos e funções institucionais. Gestão de Pessoas. Elaboração e planejamento de reuniões e brainstorming. Componentes do manual de serviços para o ambiente das bibliotecas: organograma, funcionogramas e fluxogramas. Estratégia operacional da estrutura física da organização: ambiência e estudo do arranjo físico (layout). Qualidade total e aplicabilidade de ferramentas para o processo de melhoria do trabalho em bibliotecas. Investigação das tipologias dos instrumentos de gestão organizacional.
OBJETIVOS
- Implementar metodologias voltadas ao diagnóstico organizacional a fim de propor alternativas para a operacionalização de atividades no ambiente das bibliotecas;
281
- Diferenciar as unidades escolares, públicas e universitárias a fim de direcionar as melhores práticas de trabalho e atuação profissional;
- Desenvolver recursos que promovam o entendimento da estrutura física e capacitação profissional para o desenvolvimento de papéis institucionais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Funções institucionais: Conceitos da caracterização da biblioteca escolar, pública e universitária.
2 Gestão de Pessoas: Treinamento e desenvolvimento pessoal
3 Manual de serviços em estratégias e metodologias organizacionais.
3.1 Organograma
3.2 Fluxograma
3.3 Funcionagrama
4 Desenhos e funcionamento dos layouts
5 Qualidade Total.
5.1 História e aplicabilidade
5.2 ISO (International Organization for Standardization)
5.3 Gráfico de Ishikawa
5.4 Relatório de Auditoria
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Estudos de Caso;
- Programas Layout Maker.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BROWN, C. R. Interior Design for Libraries: Drawing on Function. London: American Library Association. 2002.
JURAN, J. M. Planejando para a qualidade. São Paulo: Pioneira, 2004.
MANUAL para planejamento de bibliotecas. Taboão da Serra: Escriba, 1984.
VERGUEIRO, W. Qualidade em Serviços de Informação. São Paulo: Arte e Ciência. 2002
COMPLEMENTAR
BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. Manual de Organização, Sistemas e Métodos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2006
282
PRADO, H. A. Organização e administração de bibliotecas. 2ª ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 1992.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Participação nas atividades em classe;
- Avaliação dos exercícios em grupo;
- Avaliação dos trabalhos individuais de análise e criação de gráficos institucionais;
- Projeto de simulação de um sistema de layout.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Rosângela Formentini Caldas
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
283
Gestão eletrônica de documentos
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
15 - 15 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Definição do conceito de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED). Tipos de GED. Projeto GED: etapas de implantação e escolha um sistema (software). Componentes de um sistema GED. Ambiente GED.
OBJETIVOS
- Identificar os diversos tipos de ferramentas GED;
- Analisar softwares de GED;
- Elaborar e implantar projeto de gestão documental.
284
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução
1.1 O que é GED?
1.2 Por que GED?
1.3 Componentes de um sistema GED
2 Tipos de GED
2.1 Document Imaging
2.2 Document Management
2.3 EDMS (Engeering Document Management System)
2.4 Image Enable
2.5 Form Processing
2.6 Workflow
3 Implantação de um sistema GED
3.1 Projeto GED
3.2 Diretrizes para implantação de um sistema GED
3.3 Etapas para implantação de um sistema de automação
3.4 Ambiente GED
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas expositivas;
- Aulas práticas utilizando sistemas de GED em laboratório de informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BALDAM, R.; VALLE, R.; CAVALCANTI, M. GED: gerenciamento eletrônico de documentos. São Paulo: Erica, 2002.
CENADEM. Como montar projetos de GED: linhas mestras para análise, seleção e implantação. 2008.
285
CORTE, A. R. et al. Avaliação de softwares para bibliotecas e arquivos. 2.ed. São Paulo: Polis, 2002.
SANTOS, V. B. Gestão de documentos eletrônicos: uma visão arquivística. Brasília: ABARQ, 2002.
SANTOS, V. B.; INNARELLI, H. C.; SOUSA, R. T. B. (Orgs.). Arquivística: temas contemporâneos: classificação, preservação digital, gestão do conhecimento. Distrito Federal: SENAC, 2007.
STARBIRD, R. W.; VILHAUER, G. C. Como tomar a decisão de implantar a tecnologia do gerenciamento eletrônico de documentos. CENADEM, 1997.
COMPLEMENTAR
BALDAM, R. (Org.). Que ferramenta devo usar?: ferramentas tecnológicas aplicáveis a: gestão de empresas, racionalização de processos, gerenciamento de conhecimento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
DOLLAR, C. O impacto das tecnologias de informação sobre princípios e práticas de arquivos. Acervo, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1-2, p. 3-38, 1994.
______. Tecnologias da informação digitalizada e pesquisa acadêmica nas ciências sociais e humanas: o papel crucial da arquivologia. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 13, p. 65-79, 1994.
FLORES, D. Gestão de Documentos eletrônicos. J. Microcolumn. Separation – UFSM, n., p. 1-5, 1998.
RONDINELLI, R. C. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Trabalho teórico-prático descrevendo situações/problemas relacionados à gestão documental e a sua solução utilizando ferramentas (sistemas) GED.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Edberto Ferneda
286
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
287
Interoperabilidade em Ambientes Informacionais Digitais
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
INTEROPERABILIDADE EM AMBIENTES INFORMACIONAIS
DIGITAIS -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
- - 30 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
- - 35 -
EMENTA
Estudos sobre a interoperabilidade entre sistemas de informação com enfoque no processo de descrição e de descoberta de recursos.
OBJETIVOS
- Conhecer os conceitos e características sobre interoperabilidade a partir da lógica da catalogação descritiva de informações e de recursos informacionais, nos processos de
288
representação, armazenamento, recuperação e disseminação da informação para a gestão e uso estratégico das informações em diferentes ambientes digitais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Metadados: princípios
2 MODS e a família MARC
3 Interoperabilidade entre catálogos e bases de dados de recursos informacionais
4 Regras, estruturas e modelos conceituais para a modelagem de catálogos e base e bancos de recursos informacionais
5 Estrutura dos repositórios informacionais
6 Ambientes informacionais digitais
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Aulas teórico/práticas;
- Aulas práticas;
- Exercícios individuais e em grupos de aplicação;
- Atividades extraclasse.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARMS, W. Y. Thoughts about Interoperability in the NSDL. Draft for discussion, August 2000. Disponível em: <http://www.cs.cornell.edu/wya/papers/NSDL-Interop.doc>. Acesso em: 20 dezembro 2011.
BERNERS-LEE, T. Semantic Web Concepts. 2005. Disponível em: <http://www.w3.org/2005/Talks/0517-boit-tbl>. Acesso em: 13 nov. 2006.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Guia de interoperabilidade: cartilha técnica, 2011.
CASTRO, F. F.; SANTOS, P. L. V. A. C.. Os metadados como instrumentos tecnológicos na padronização e potencialização dos recursos informacionais no âmbito das bibliotecas digitais na era da web semântica. Informação & Sociedade: Estudos, v. 17, p. 13-19, 2007.
289
CHEN, P. The entity relationship model: toward a unified view of data. TODS, v. 1, n. 1, mar. 1976.
FUSCO, E. Modelos conceituais de dados como parte do processo da catalogação: perspectiva do uso dos FRBR no desenvolvimento de catálogos bibliográficos digitais. (Doutorado em Ciência da Informação) Faculdade de Filosofia e Ciências. UNESP, Marília, 2010.
GARCIA, P. A. B.; SUNYE, M. S. O protocolo OAI-PMH para Interoperabilidade em Bibliotecas Digitais. 2007. Disponível em: <http://conged.deinfo.uepg.br/~iconged/Artigos/artigo_09.pdf>. Acesso em: 03 set. 2011.
INSTITUTE FOR MUSEUM AND LIBRARY SERVICES. A Framework of Guidance for Building Good Digital Collections. October, 2001. Disponível em: <http://www.imls.gov/pubs/forumframework.htm>. Acesso em: 20 dez. 2011.
MACHADO, M. M. Open Archives: panorama dos repositórios. Santa Catarina, 2006. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal de Santa Catarina.
MOREIRA, W.; RIBEIRO, T. Introdução ao uso dos protocolos SRU/SRW: ferramentas para a catalogação cooperativa. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 13 n. 3, p. 167-182, 2008. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362008000300011> Acesso em: 05 set. 2011.
OLIVEIRA, R. R.; CARVALHO, C. L. Implementação de Interoperabilidade entre Repositórios Digitais por meio do Protocolo OAI-PMH. In: RELATÓRIO TÉCNICO. Instituto de Informática. Universidade Federal de Goiás. 2009. Disponível em: <http://www.inf.ufg.br/this2/uploads/files/1/RT-INF_003-09.pdf>. Acesso em: 05 set. 2011.
OLIVEIRA, V. S. Buscando Interoperabilidade entre diferentes bases de dados: o caso da Biblioteca do Instituto Fernandes Figueira. Artigo. 2005. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://thesis.icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/pdf /oliveiravsm.pdf.> Acesso em 02 set. 2011.
SOUZA, R. R. ; ALVARENGA, L. A web semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, v. 33, n. 1, p. 132-141, jan./abr. 2004.
COMPLEMENTAR
BERNERS-LEE, T.; HENDLER, J.; LASSILA, O. The semantic web: a new form of web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities. Scientific American, New York, May, 2001. Disponível em: <http://www.sciam.com/2001/050lissue/0501berners-lee.html>. Acesso em: 28 jun. 2005.
BERNERS-LEE, T. Semantic Web Concepts. 2005. Disponível em: <http://www.w3.org/2005/Talks/0517-boit-tbl>. Acesso em: 13 nov. 2006.
290
BORGMAN, C. L. Social aspects of digital libraries. In: WORKSHOP ON SOCIAL ASPECTS OF DIGITAL LIBRARIES, 1996, Los Angeles. Final Report… Los Angeles: UCLA/NSF, 1996. Disponível em: <http://www.lis.gseis.ucla.edu/DL>. Acesso em: 27 jul. 2006.
CRONIN, B.; DAVENPORT, E. Strategic information management IN: CRONIN, B., TUDOR-SILOVIC, N. (Eds.) The knowledge industries: levers of economic and social development in the 1990s. London: Aslib, 1990.
INSTITUTE FOR MUSEUM AND LIBRARY SERVICES. Report of the IMLS Digital Library Forum on the National Science Digital Library Program. October, 2001. Disponível em:<http://www.imls.gov/pubs/natscidiglibrary.htm>. Acesso em: 20 dez. 2011.
MILSTEAD, J.; FELDMAN, S. Metadata: cataloging by any other name. [s.l.], jan. 1999. Disponível em: <http://www.online.com/online/ol1999/milstead1.html>. Acesso em: 22 mar. 2007.
OPEN ARCHIVES FORUM. OAI for Beginners-theonline tutorial. 2003. Disponível em <http://www.oaforum.org/tutorial/english/page3.htm>. Acesso em: 02 set. 2011.
ROSETTO, M. Uso do Protocolo Z39.50 para recuperação de informação em redes eletrônicas. Ciência da Informação, v. 26, n. 2, maio/ago. 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651997000200004>. Acesso em: 23 ago. 2011.
SEMANTIC WEB. Disponível em: <http://www.semanticweb.org/about.html>. Acesso em: 25 ago. 2005.
TRISKA, R.; CAFÉ, L. Arquivos abertos: subprojeto da Biblioteca Digital Brasileira. Ciência da Informação, v. 30, n. 3, set./dez. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652001000300012&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 12 jun. 2007.
WAINWRIGHT, E. Digital libraries: some implications for government and education from the Australian development experience. Canberra, Austrália: National Library of Australia, 1996. Disponível em: <http://www.nla.gov.au/nla/staffpaper/ew6.html>. Acesso em: 12 mar. 2007.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Pontualidade, frequência e participação em aula;
- Desenvolvimento e apresentação de trabalho escrito;
- Desenvolvimento e apresentação de trabalho oral;
- Prova teórica;
- Prova prática.
291
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
292
Introdução ao Direito Administrativo
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
INTRODUÇÃO AO DIREITO
ADMINISTRATIVO -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
60 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
Análise a respeito do conceito e do objeto do Direito Administrativo. Estudo da organização e classificação da administração pública brasileira. Descrição dos atos administrativos e suas respectivas classificações e espécies. Reflexões a respeito da administração indireta. Caracterização das entidades paraestatais, terceiro setor e dos órgãos públicos. Discussão a respeito das questões que caracterizam os bens públicos.
OBJETIVOS
- Contextualizar a perspectiva da organização arquivística no interior da discussão jurídica administrativa;
293
- Reconhecer os fundamentos e princípios básicos concernentes ao Direito Administrativo e à administração pública e sua importância para o profissional da informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Conceito e objeto do Direito Administrativo
2 Administração pública: princípios; poderes; classificação; organização
3 Atos administrativos (conceito; classificação e espécies)
4 Administração indireta (Entidades; Autarquias; Fundações; Empresas estatais)
5 Entidades paraestatais e terceiro setor
6 Órgãos públicos
7 Bens públicos
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas sobre o conteúdo programático;
- Trabalhos de pesquisa;
- Debates em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ANGHER, A. J. (Org.). Código civil: Vade Mecum Acadêmico de Direito. 9.ed. – São Paulo: Rideel, 2009.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 46.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
CARVALHO FILHO, J. S. Manual de direito administrativo. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
DI PIETRO, M. S. Z. Direito administrativo. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
DOWER, N. G. D. Instituições de direito público e privado. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
MARTINS, S. P. Instituições de direito público e privado. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MEIRELLES, H. L. et al. Direito administrativo brasileiro. 37.ed. São Paulo: Malheiros, 2011.
MELLO, C. A. B. Curso de direito administrativo. 28.ed. São Paulo: Malheiros, 2011.
MONTORO, A. F. Introdução à ciência do direito. 27.ed. rev. atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
294
COMPLEMENTAR
CAMPOS, N. P. R. Noções essenciais de direito. 3.ed. São Paulo.: Saraiva, 2005.
DINIZ, M. H. Curso de direito civil brasileiro: Teoria geral do direito civil: vol. 1. 26.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
JUSTEN FILHO, M. Curso de direito administrativo. 7.ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Fórum, 2011.
MEDAUAR, O. Direito administrativo moderno. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.
PAES, M. L. Arquivo: teoria e prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
REALE, M. Fontes e modelos do direito. São Paulo: Saraiva, 1999.
SANTOS, V. B. Gestão de documentos eletrônicos. Brasília: Associação Brasileira de Arquivologia, 2002.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Prova dissertativa;
- Trabalhos relativos a temas ligados ao conteúdo programático proposto.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Rúbia Martins
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
295
Mediação Cultural e da Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
MEDIAÇÃO CULTURAL E DA
INFORMAÇÃO -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
30 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
Cultura, animação e ação cultural. Mediação cultural e mediação da informação. O profissional da informação e o processo de mediação cultural e da informação. Equipamentos culturais e informacionais e sua relação com a sociedade.
OBJETIVOS
- Entender o processo de mediação cultural e da informação em unidades de informação;
- Refletir sobre as barreiras do processo de mediação cultural e da informação;
- Refletir sobre os principais papéis sociais do mediador na sociedade.
296
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Mediação e sociedade
1.1 Conceitos e tipos de informação
1.2 Distribuição, disseminação, transferência, distribuição, acesso, demanda, necessidade, interesse, recepção e apropriação da informação
1.3 Concepções de mediação
1.4 Cultura, mediação e sociedade
2 Mediação cultural e da informação
2.1 A mediação cultural e mediação da informação
2.2 Ação, animação e fabricação cultural
3 Espaços e equipamentos culturais
3.1 Conceitos
3.2 Papel social e atividades
4 Agentes e mediadores
4.1 Interferência, apropriação e neutralidade da informação, do profissional da informação e dos equipamentos informacionais
4.2 Mediação implícita e explícita
5 Apropriação da informação
5.1 Concepções de apropriação
5.2 Canais de acesso e apropriação da informação
METODOLOGIA DO ENSINO
- Procedimentos de ensino:
- Aulas expositivas;
- Discussões em grupo;
- Orientações individuais e em grupo;
- Avaliação e discussão de trabalhos;
- Tecnologias e recursos didáticos:
- Lousa e giz;
- Transparências e slides;
- Retroprojetor;
- Projetor Multimídia;
297
- Atividades discentes:
- Leitura, discussão e redação de textos;
- Elaboração de resenhas;
- Avaliação escrita;
- Elaboração de pré-projeto de atividade disseminativa;
- Apresentação de seminário.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Mediação da informação e múltiplas linguagens. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 2, n. 1, p. 89-103, jan./dez. 2009. Disponível em: <http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/view/17/39>. Acesso em: 10 fev. 2010.
COELHO NETTO, J. T. Dicionário crítico de políticas culturais: cultura e imaginário. São Paulo: Fapesp/Iluminuras, 1997.
COELHO NETTO, J. T. Usos da cultura: políticas de ação cultural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
DAVALLON, J. A mediação: a comunicação em processo? Prisma.Com: Revista de Ciência da Informação e da Comunicação do CETAC, Porto, n. 4, p. 1-34, jun. 2007. Disponível em: <http://prisma.cetac.up.pt/edicao_n4_junho_de_2007/>. Acesso em: 21 maio 2010.
FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. São Paulo: Paz e Terra, 1976.
GARCÍA CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1998.
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MARTÍN-BARBEIRO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.
MILANESI, L. A casa da invenção: biblioteca centro cultural. Cotia, SP: Ateliê, 2003.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA FILHO, A. Globalização e identidade cultural. São Paulo: Cone Sul, 1998.
298
ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Londrina: EdUEL, 1997.
______. Biblioteca pública: avaliação de serviços. Londrina: EdUEL, 2003.
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BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
BRACE, C. L. Os estágios da evolução humana: a origem do homem e da cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.
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CESCA, C. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. São Paulo: Summus, 1997.
CESAR, A. L.; MENEZES, A. L. (Org.). Cartografia dos pontos: Caderno I: Fundamentos para a construção de uma cartografia dos Pontos de Cultura de Alagoas. Maceió, AL: Editora do Parque/SECULT, 2007.
CONNOR, S. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1992.
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FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
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LIMA, L. C. (Org.). Teoria da cultura de massa. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
LYOTARD, J.-F. O pós-moderno. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1990.
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MONTAGU, A. Introdução à antropologia. São Paulo: Cultrix, 1972.
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300
ORGANIZACIÓN DE ESTADOS IBEROAMERICANOS PARA LA EDUCACIÓN, LA CIÊNCIA Y LA CULTURA (OEI). Cuadernos cultura I: conceptos básicos de administración y gestión cultural. Madrid: OEI, 1998.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA (UNESCO). Políticas culturais para o desenvolvimento: uma base de dados para a cultura. Brasília: UNESCO, 2003.
ORTIZ, R. Cultura brasileira & identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985.
______. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1988.
PELEGRINI, S. C. A.; FUNARI, P. P. A. O que é patrimônio cultural imaterial. São Paulo: Brasiliense, 2008.
POLÍTICAS culturais para o desenvolvimento: uma base de dados para a cultura. Brasília: UNESCO Brasil, 2003.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: 2006.
RODRIGUES, A. Apostila do curso em projetos culturais. Maceió: UFAL, 2009.
RÖSING, T. M. K.; BECKER, P. (Org.). Leitura e animação cultural. Passo Fundo: UFP, 2002.
SALZANO, F. M. Biologia, cultura e evolução. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 1993.
SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
SEMPRINI, A. Multiculturalismo. Bauru, SP: EDUSC, 1999.
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SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M.; EVANGELISTA, O. Política educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
VERÇOSA, E. G. Cultura e educação nas alagoas: história, histórias. 4. ed. Maceió: UFAL, 2006.
TAKAHASHI, T. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000.
TSUPAL, R. Leitura e atividades culturais na biblioteca pública: aspectos teóricos. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, v. 15, n. 2, p.149-165, jul./dez. 1987.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Resenhas e/ou resumos críticos;
- Provas;
- Seminários;
301
- Projeto de atividade disseminativa.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Carlos Cândido de Almeida
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
302
Memória e Patrimônio
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
MEMÓRIA E PATRIMÔNIO -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
04 60 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
- 60 - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
- 35 - -
EMENTA
Estudo e conceito de memória e patrimônio. Relações entre memória e patrimônio. Memória e patrimônio em unidades de informação.
OBJETIVOS
- Destacar a importância da organização e da preservação documental para a construção da história;
- Compreender memória e patrimônio como práticas sociais de construção e preservação e elementos de identificação coletiva e individual;
- Identificar os mecanismos de memória nas unidades de informação;
- Contextualizar o patrimônio, seja ele qual for, nas unidades de informação inseridas nas comunidades.
303
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A memória e a história como vias do conhecimento do passado
2 As relações entre história e memória
3 O documento histórico e a construção historiográfica nas unidades de informação
4 Memória e identidade
5 Patrimônio: definição, instituições, disposições legais nacionais e internacionais
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Visitas guiadas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ANAIS DO MUSEU PAULISTA. História e Cultura Material. São Paulo: 1993, n.1.
BANN, S. Visões do passado: reflexões sobre o tratamento dos objetos históricos e museus de história. In: AS INVENÇÕES da história: ensaios sobre a representação do passado. São Paulo: Edunesp, 1994.
BLOCH, M. Introdução à história. Lisboa: Publicações Europa-América, 1969.
BURKE, P. (Org.). A escrita da historia: novas perspectivas. São Paulo: Edunesp, 1992.
CHARTIER, R. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV a XVIII. Brasília: Ed.UnB, 1994.
CHOY, F. A alegoria do patrimônio. 3.ed. São Paulo: UNESP, 2006.
CUNHA, M. C. P. Patrimônio histórico: dimensões de um desafio. Impulso: Revista de Ciências Sociais e Humanas, Piracicaba, v. 9, n. 18, p. 107-121, 1995.
GAGNEBIN, J. M. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
GAY, P. O estilo na história. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo:Vértice, 1990.
HISTÓRIA e memória. 3.ed. Campinas: Ed. Unicamp, 1994.
HOBSBAWN, E.; RANGER, T. (Orgs.). A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
304
JEUDY, H. P. Memórias do social. Rio de Janeiro: Forense, 1990.
LARA, S. H. Patrimônio histórico: uma questão de cidadania. Impulso: Revista de Ciências Sociais e Humanas, Piracicaba, v. 9, n. 18, p. 123-139, 1995.
LE GOFF, J.; NORA, P. História: novos problemas. São Paulo: Francisco Alves, 1979.
MILANESI, L. A casa da invenção: centros de cultura, um perfil. São Paulo: Siciliano, 1991.
NORA, P. Les Lieux de mémoire: vol. 1. Paris: Gallimard, 1997.
O DIREITO à memória: patrimônio histórico e cidadania. Secretaria Municipal de Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico. São Paulo: DPH/SMC, 1991.
PESEZ, J. M. História da cultura material In: LE GOFF, J. A história nova. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO DE ACERVOS INSTITUCIONAIS. Museus de Astronomia e Ciências Afins; Museu da República, Rio de Janeiro: MAST, 1995.
MEMÓRIA, história, historiografia. Revista Brasileira de História, São Paulo, n. 25/26, p. 17-31, 1992/1993.
REVISTA DO PATRIMÔNIO HISTORICO ARTISTICO NACIONAL. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura, 1994, n. 23.
SILVA, Z. L. (Org.). Cultura histórica em debate. São Paulo: Edunesp. 1995.
COMPLEMENTAR
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BIAVASCHI, M. B.; LÜBBE, A.; MIRANDA, M. G. (Orgs). Memória e preservação de documentos: direito do cidadão. São Paulo: LTr, 2007.
BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979.
BRESCIANI, S.; NAXARA, M. (Orgs.). Memória e (res)sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.
FENELON, D. R. et al. Muitas memórias, outras histórias. São Paulo: Olho d´Água, 2004.
HUYSSEN, A. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos e mídia. 2.ed.. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004.
RICOEUR, P. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus. 1997. 3 v.
______. La mémoire, l’histoire, l’oubli. Paris:Éditions du Seuil, 2000.
SARLO, B. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SPENCE, J. D. O palácio da memória de Matteo Ricci. São Paulo:Círculo do Livro, 1984.
305
TRAVERSO, E. Le passé, modes d’emploi : histoire, mémoire, politique. Paris:La Fabrique, 2005.
VESENTINI, C. A. A teia do fato: uma proposta de estudo sobre a memória histórica. São Paulo: Hucitec, 1998.
YATES, F. A. A arte da memória. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Prova escrita;
- Seminário.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Maria Leandra Bizello
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
306
Ontologias
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
ONTOLOGIAS -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
10 - 20 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Ontologia e ontologias: fundamentos filosóficos. As relações entre taxonomias, tesauros e ontologias. Modelagem conceitual. Ontologias e organização do conhecimento: metodologias (linguagens e ferramentas) e aplicações. Folksonomias.
OBJETIVOS
- Identificar as relações que estabelecem entre si a Biblioteconomia, a Ciência da Informação e a Ciência da Computação na construção de ontologias;
- Reconhecer e diferenciar os modelos de organização do conhecimento propostos pelas taxonomias, pelos tesauros e pelas ontologias;
- Compreender as etapas básicas de um projeto de construção de ontologias.
307
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 As bases filosóficas das ontologias
1.1 O conceito de ontologia na filosofia
1.2 Categorias e ontologias
2 Ontologias: a compreensão da ciência da informação e da computação
2.1 O papel das ontologias na construção da web semântica
2.2 Interoperabilidade semântica
3 Ontologias e informação documentária
3.1 Tesauros e ontologias
3.2 Taxonomias
3.3 Folksonomias
4 Metodologias para construção de ontologias
4.1 Linguagens e ferramentas
4.2 Modelagem conceitual
5 Aplicações das ontologias
5.1 Projeto de construção de ontologias
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas dialogadas com recurso de data-show;
- Estudos dirigidos e debates;
- Desenvolvimento de projeto de ontologia.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BREITMAN, K. K. Web semântica: a internet do futuro. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
CINTRA, A. M. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo: Polis/APB, 1994.
CURRÁS, E. Ontologías, taxonomía y tesauros: manual de construcción y uso. 3.ed. atual. ampl. Gijón: Ediciones TREA, 2005.
MARQUES, M. L. Ontologias: da filosofia à representação do conhecimento. Brasília:Thesaurus, 2006.
COMPLEMENTAR
BARITÉ, M. Organización del conocimiento: un nuevo marco teórico-conceptual en Bibliotecología y Documentación. In: CARRARA, K. (Org.). Educação,
308
Universidade e Pesquisa. Marília: Unesp-Marília-Publicações; São Paulo: FAPESP, 2001. p.35-60.
CAMPOS, J. A. G. Análise conceitual sobre as relações semânticas em ciência da informação: contribuições para o desenvolvimento de ontologias. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, Belo Horizonte, 2009.
CAMPOS, M. L. A. Linguagem documentária: teorias que fundamentam sua elaboração. Niterói, RJ: Eduff, 2001.
______. Modelização de domínios de conhecimento: uma investigação de princípios
fundamentais. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p. 22‐32, jan./abr., 2004.
DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da informação, Rio de Janeiro, v.7, n.2, p.101-107, 1978
MAEDCHE, A. Ontology learning for the semantic web. Boston: Kluwer, 2002.
MARCONDES, C. H.; CAMPOS, M. L. A. Ontologia e web semântica: o espaço da pesquisa em ciência da informação. PontodeAcesso, v. 2, n. 1, p. 107-136, jun./jul., 2008.
MOREIRA, A. Tesauros e ontologias: estudo de definições presentes na literatura das áreas das ciências da computação e da informação, utilizando-se o método analítico-sintético. 2003. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, Belo Horizonte, 2003.
MOREIRA, W. A construção de informações documentárias: aportes da linguística documentária, da terminologia e das ontologias. 2010. 156 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, São Paulo, 2010.
______. Categorias e conceitos: compreensões fundamentais para a organização da informação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 24., 2011, Maceió-AL. Anais eletrônicos… Maceió, 2011.
______. Lexicologia, terminologia, ontologia e representação documentária: estudos de interface por meio de análise de periódicos de Ciência da Informação. Biblios, Lima, Peru, ano 8, n. 27, p. 4-21, ene./mar., 2007.
______. Provocações deleuzeanas para as linguagens documentárias. InCID, Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, p. 21-36, jul./dez. 2010.
______.; LARA, M. L. G. Relações conceituais e categorias filosóficas: aportes das ontologias e da terminologia para a representação do conhecimento. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 12., 2011, Brasília-DF. Anais eletrônicos… Brasília: Thesaurus, 2011. p. 485-501
NASCIMENTO, G. F. C. L. Folksonomia como estratégia de indexação dos bibliotecários no Delicious. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Ciência da Informação, 2008.
OLIVEIRA, V. N. P. Uma investigação sobre a avaliação de modelagem conceitual baseada em ontologias: estudo de caso de modelos para sistemas de
309
informação desenvolvidos na Universidade Federal de Minas Gerais. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal da Minas Gerais, 2009.
POLI, R.; OBRST, L. The interplay between ontology as a categorial analysis and ontology as technology. In: HEALY, M.; KAMEAS, A.; POLI, R. (Eds.). Theory and applications of ontology: computer applications. New York: Springer, 2010.
RAMALHO, R. A. S. Desenvolvimento e utilização de ontologias em bibliotecas digitais: uma proposta de aplicação. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Estadual Paulista, Departamento de Ciência da Informação, 2010.
SALES, L. F. Ontologias de domínio: estudos das relações conceituais e sua aplicação. 2006. 140 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, Convênio Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia / Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
SOWA, J. F. Knowledge representation: logical, philosophical, and computational foundations. Pacific Grove: Brooks/Cole, 2000.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Seminários;
- Projeto de ontologia.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Walter Moreira
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
310
Preservação em Unidades de Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
PRESERVAÇÃO EM UNIDADES
DE INFORMAÇÃO -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
30 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
Apresentação e discussão das políticas e técnicas da Conservação Preventiva.
OBJETIVOS
- Elaborar e implantar política e atividades de acondicionamento, armazenamento e preservação de documentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Noções teóricas dos princípios do tratamento e conservação preventiva de documentos
2 Principais materiais e suportes
311
3 A conservação e a higienização
4 Agentes causadores da deteriorização dos documentos
5 Fatores ambientais da conservação
6 Conservação e acondicionamento de diferentes tipos de suportes
7 Políticas e programas de conservação e higienização
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas expositivas;
- Exercícios práticos;
- Visitas guiadas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CASSARES, N. C. Como fazer conservação preventiva em Arquivos e Bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000. Disponível em <http://www.saesp.sp.gov.br/publicacoes.html>. Acesso em: 06 ago. 2006.
BELLO URGELLÈS, C.; BORRELL CREHUET, A. El patrimonio bibliográfico y documental: claves para su conservación preventiva. Gijón: Trea, 2001.
GARLICK, K. “Planejamento de um programa eficaz de manutenção de acervos”. In: BECK, I. (Coord.). Caderno técnico: planejamento e prioridades. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997. (Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos, n. 32). Disponível em: <http://siarq02.siarq.unicamp.br/cpba/pdf_cadtec/30_32.pdf>. Acesso em: 06 ago 2006.
MELO, L. L. P.; MOLINARI, L. P. Higienização de documentos com suporte em papel. São Paulo: Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo, 2002.
ROMERO, J. R.; PACHECO, F. Conservación y reproducción. Madrid: Subdirección General de los Archivos Estatales, 1999.
SPINELLI JR., J. Conservação de acervos bibliográficos e documentais. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional - Departamento de Processos Técnicos, 1997. Disponível em: <http://consorcio.bn.br/consorcio/manuais/manualconservacao/manualjame.pdf>. Acesso em: 06 ago 2006.
YAMASHITA, M.; PALETTA, F. Preservação do patrimônio documental e bibliográfico com ênfase na higienização de livros e documentos. In X ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ARQUIVOLOGIA – ENEARQ. Anais... Porto Alegre, 2006. Disponível em: <http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=77&layout=abstract>. Acesso em: 20 fev. 2008.
COMPLEMENTAR
312
ARQUIVO NACIONAL. A conservação de documentos em seus diferentes suportes: recomendações básicas. Rio de Janeiro, 1989.
BECK, I. Manual de conservação de documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1985.
______. et al. Manual de preservação de documentos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1991.
BUCHANAN, S. Lutte contre les sinistres dans les biblioteques et les archives: prevention, prevision, sauvetage. Paris: UNESCO, 1988.
______. Planificación, preparación y recuperación de sinistros em bibliotecas y archivos. Paris: UNESCO, 1988.
CADERNOS Técnicos de Conservação Fotográfica. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997.
CHAPMAN, P. Guidelines in preservation and conservation policies in the archives and libraries heritage. Paris: UNESCO, 1990.
CONSERVATION et sauvegarde des documents d’ archives et de bibliothéque: les besoins de formation. Paris: UNESCO, 1989.
CRESPO, C. La preservación y restauración de documentos y libros em papel. Paris: UNESCO, 1984.
CUNHA, G. Métodos para determinar las necessidades de conservación em bibliotecas y archivos. Paris: UNESCO, 1988.
FONSECA, E,N. Conservação de bibliotecas e arquivos em regiões tropicais. Brasília: ABDF, 1975.
OGDEN, S. (Ed.). A proteção de livros e papéis durante exposições. In: BECK, I. (Coord.). Meio ambiente. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997. (Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos). Disponível em: <http://siarq02.siarq.unicamp.br/cpba/pdf_cadtec/14_17.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2006.
OLIVEIRA, J. S. Manual prático da preservação da imagem fotográfica. São Paulo: Museu da Indústria, Comércio e Tecnologia, 1980.
PARKER, T. A study on integrated pest management for libraries and archives. Paris: UNESCO, 1988.
PASCOE, M. W. Impact of environmental pollution on the preservation of archives and records. Paris: UNESCO, 1990.
SERIPIERRI, D. et.al. Manual de Conservação Preventiva de Documentos: papel e filme. São Paulo: EdUSP, 2005.
SOUZA, L. A. C. A Importância da Conservação Preventiva. Revista da Biblioteca Mário de Andrade, n. 52, p. 87-93, 1994. Disponível em: <http://coremans.eba.ufmg.br/publicacoes/publicacoes_import_conserv.html>. Acesso em: 06 ago 2006.
313
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Leituras;
- Discussão;
- Participação em sala de aula;
- Prova;
- Trabalho final.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Telma Campanha de Carvalho Madio
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
314
Repositórios Digitais
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
REPOSITÓRIOS DIGITAIS
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
15 - 15 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - 35 -
EMENTA
Conceituação de repositórios digitais. Estudos sobre o desenvolvimento do projeto de implantação de repositórios digitais. Análise de software para a implantação de repositórios digitais. Estudos e avaliação de repositórios digitais temáticos e institucionais.
OBJETIVOS
- Construir conhecimentos relativos ao tema Repositório Digital;
- Identificar as características básicas, a arquitetura de sistemas e os elementos para avaliação de repositórios digitais;
315
- Discutir o papel do profissional da informação no projeto, desenvolvimento, implantação, manutenção e avaliação de repositórios digitais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Repositório Digital
1.1 Conceitos básicos
2 Panorama nacional e internacional de repositórios digitais.
2.1 Iniciativas nacionais e internacionais
3 Arquitetura de sistemas de Repositório Digital
3.1 Interfaces
3.2 Serviços e funções
3.3 Representação e armazenamento de conteúdos/recursos
3.4 Auto-arquivamento
3.5 Acesso livre e acesso aberto
3.6 Interoperabilidade
3.7 Acessibilidade digital
3.8 Direitos autorais e propriedade intelectual
3.9 Preservação Digital
4 Avaliação de Repositórios Digitais
4.1 Critérios para avaliação
5 Tecnologias de Informação e Comunicação utilizadas em Repositórios Digitais
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas e expositivas;
- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARAYA, E. R. M.; VIDOTTI, S. A. B. G. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da World Wide Web. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: <http://www.culturaacademica.com.br/download-livro.asp?ctl_id=104>. Acesso em: 22 fev. 2012.
316
FERREIRA, M. Introdução à preservação digital: conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. Disponível em: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.
GOMES, M. J.; ROSA, F. G. Repositórios institucionais: democratizando o acesso ao conhecimento. Salvador: UFBA, 2010.
SAYÃO, L. F. et al. (Orgs.). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador: UFBA, 2009. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/473/3/implantacao_repositorio_web.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2012.
SILVA, R. R. G. et al. (Orgs.). Cultura, representação e informação digitais. Salvador, EDUFBA, 2010.
COMPLEMENTAR
CAMARGO, L. S. A.; VIDOTTI, S. A. B. G. Arquitetura da informação: uma abordagem prática para o tratamento de conteúdo e interface em ambientes informacionais digitais. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
CUSIN, C. A. Acessibilidade em ambientes informacionais digitais. 2010. 154f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2010/cusin_ca_dr_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.
LEITE, F. C.; COSTA, S. Repositórios institucionais como ferramentas de gestão do conhecimento científico no ambiente acadêmico. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 11, n. 2, p. 206-219, maio/ago. 2006. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-99362006000200005>. Acesso em 22 fev. 2012.
SANTAREM SEGUNDO, J. E. Representação iterativa: um modelo para repositórios. 2010. 224f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2010/santaremsegundo_je_dr_mar.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.
SANTOS, L. D. B. O Processo de implantação de um repositório digital de informações baseado em software livre. Lavras, UFLA, 2006. Disponível em: <http://www.ginux.ufla.br/files/mono-LeonardoSantos.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012
SHINTAKU, M.; MEIRELLES, R. Manual do DSPACE: administração de repositórios. Salvador : EDUFBA, 2010. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/769/1/Manual%20do%20Dspace%282%29.pdf>. Acesso em 22 fev. 2012.
VIDOTTI, S. A. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.
317
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas teóricas e práticas;
- Seminários,
- Resenhas de textos científicos;
- Exercícios de análise de repositórios digitais.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
318
Semiótica e Ciência da Informação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
SEMIÓTICA E CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
30 - - -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 - - -
EMENTA
O campo de estudos da Semiótica. Os sistemas de signos verbais e não verbais. A natureza complexa dos signos. Abordagem semiótica da representação e da linguagem. Elementos de Semiótica aplicados à Ciência da Informação.
OBJETIVOS
- Definir o objeto e o campo da Semiótica;
- Analisar as diferenças entre os sistemas verbais e não verbais;
- Compreender os conceitos representação e linguagem;
319
- Relacionar pontos de convergência entre Semiótica e Ciência da Informação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Campo da semiótica
1.1 Conceitos e fundamentos das teorias dos signos.
1.2 Semiologia e Semiótica
1.3 Objeto de estudo: a semiose e os sistemas sígnicos verbais e não-verbais
2 Semiótica peirceana
2.1Fundamentos: Pragmatismo e Fenomenologia
2.2 Lógica e Semiótica: Gramática Especulativa, Lógica Pura e Retórica Especulativa
3 Natureza do signo
3.1 Conceito
3.2 Tipologia dos signos
3.3 Objeto e interpretante
4 Semiótica e ciência da informação
4.1 Semiótica e organização do conhecimento (Indexação, linguagens documentais e análise de imagens.)
4.2 Semiótica e comunicação da informação
METODOLOGIA DO ENSINO
- Procedimentos de ensino:
- Aulas expositivas;
- Discussões em grupo;
- Orientações individuais e em grupo;
- Avaliação e discussão de trabalhos;
- Tecnologias e recursos didáticos:
- Lousa e giz;
- Transparências e slides;
- Retroprojetor;
- Projetor Multimídia;
320
- Atividades discentes:
- Leitura, discussão e redação de textos;
- Elaboração de resenhas;
- Avaliação escrita;
- Apresentação de seminário.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
COELHO, T. Semiótica, informação e comunicação: diagrama da teoria do signo. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999.
IBRI, I. A. Kósmos Noētós: a arquitetura metafísica de Charles S. Peirce. São Paulo: Perspectiva, 1992.
NÖTH, W. Semiótica do século XX. São Paulo: Annablume, 1996.
PEIRCE, C. S. Escritos coligidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
______. Semiótica. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
SANTAELLA, L. A teoria geral dos signos: como as linguagens significam as coisas. São Paulo: Pioneira, 2000.
______. O método anticartesiano de C. S. Peirce. São Paulo: Unesp, 2004.
SILVEIRA, L. F. Curso de semiótica geral. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, C. C. A biblioteconomia e a ciência da informação na taxionomia das ciências de Charles Sanders Peirce. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 3, p. 1-19, 2005.
_______ ; GUIMARÃES, J. A. C. Análise peirceana do processo de indexação: em busca de fundamentos para a organização da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, IX, 2008, São Paulo. Anais... São Paulo: ENANCIB, 2008. Disponível em: <http://www.enancib2008.com.br/>. Acesso em: 25 jan. 2009.
________; GUIMARÃES, J. A. C. Peirce e a Ciência da Informação: considerações preliminares sobre as relações entre a obra peirceana e a organização da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, VIII, 2007, Salvador. Anais... Salvador: PPGCI/UFBA, 2007. 1 CD-ROM.
321
BARTHES, R. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1971.
BIZZOCCHI, A. Cognição: como pensamos o mundo. Ciência Hoje, São Paulo, v. 30, n. 175, p. 34-40. set. 2001.
BRIER, S. Cybersemiotics: a new interdisciplinary development applied to the problems of knowledge organization and document retrieval in information science. Journal of Documentation, London, v. 52, n. 3, p.296-344, sep. 1996.
DEELY, J. Semiótica básica. São Paulo: Ática, 1990.
ECO, U. Tratado geral de semiótica. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
FARIAS, P. L. Semiótica e cognição: os conceitos de hábito e mudança de hábito em C. S. Peirce. Informação & Cognição, Marília, SP, v. 1, n. 1, 1999. Disponível em: <http://www.marilia.unesp.br/atividades/extensao/revista/v1/index.html>. Acesso em: 24 maio 2002.
GOMES, H. F. O ambiente informacional e suas tecnologias na construção dos sentidos e significados. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n. 1, p. 61-70, jan./abr. 2000.
GREIMAS, A. J. Semântica estrutural: pesquisa de método. São Paulo: Cultrix; Editora da Universidade de São Paulo, 1973.
______. Semiótica do discurso científico. Da modalidade. São Paulo: DIFEL; SBPL, 1976.
______.; RASTIER, F. O jogo das restrições semióticas. In: ______. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Petrópolis: Vozes, 1975. p. 126-143.
HENN, R. Processos comunicativos e semiose. In: TESCHE, A. et al. Mídias e processos de significação. São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2000. p. 87-100.
HJELMSLEV, L. T. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1975.
MAI, J-E. The concept of subject in a semiotic light. In: SCHWARTS, C.; RORVIG, M. (Ed.). Digital collections: implications for users, funders, developers and maintainers. Medford, NJ: Information Today, 1997. p. 54-64.
______. The concept of subject: on problems in indexing. In: McILWAINE, I. C. (Ed.). Knowledge organization for information retrieval: 6th International Study Conference on Classification Research. The Hague: FID, 1997b. p. 60-67. (FID, n. 716).
______. Semiotics and indexing: an analysis of the subject indexing process. Journal of Documentation, London, v. 57, n. 5, p. 591-522, sep. 2001.
______. The subject indexing process: an investigation of problems in knowledge representation. 2000. 344 f. Dissertation (Doctor of Philosophy) – Faculty of Graduate School of Library and Information Science. The University of Texas at Austin.
MARCONDES, C. H. Representação e economia da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 1, p. 61-70, jan./ abr. 2001.
NÖTH, W. Signo, representação e representação mental. In: ENCONTRO COM AS CIÊNCIAS COGNITIVAS, ENCONTRO BRASILEIRO-INTERNACIONAL DE
322
CIÊNCIAS COGNITIVAS, 1., nov. 1995, Marília, SP. Anais... Marília, SP: FFC/Unesp, 1996. v. 1. p. 53-85.
________. Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. São Paulo: Annablume, 1995.
PEIRCE, C. S. The essential Peirce: selected philosophical writings. Edited by Nathan Houser and Christian Kloesel. Blomington and Indianapolis: Indiana University Press, 1992. v. 1.
______. The essential Peirce: selected philosophical writings. Edited by Peirce Edition Project. Blomington and Indianapolis: Indiana University Press, 1998. v. 2.
______. Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix, 1972.
______. Charles S. Peirce: selected writings. New York: Dover Publications, 1966.
______. Collected Papers of Charles Sanders Peirce. Ed. Hartshorne, Charles; Weiss, Paul; Burks, Arthur. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1931-1958. 8 v. (re-impressão de Thoemmes Press, 1998).
PIGNATARI, D. Semiótica e literatura. São Paulo: Perspectiva, 1974.
PINTO, J. Semiótica e informação. Perspectiva em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 87-92, jan./jun. 1996.
PIRES, J. L. V. P. B. Panorama sobre a filosofia de Charles Sanders Peirce. Revista Cultural Fonte, Londrina, v. 2, n. 1, p. 17-33, nov. 1999.
SANTAELLA, L. As três categorias peircianas e os três registros lacanianos. Psicologia USP, São Paulo, v. 10, n. 2, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65641999000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 jul. 2002.
______.; NÖRH, W. Bibliografia comentada: semiótica. São Paulo: Experimento, 1999.
______.; ______. Imagem: cognição, semiótica e mídia. São Paulo: Iluminuras, 1998.
______. A percepção: uma teoria semiótica. 2. ed. São Paulo: Experimento, 1998.
______. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 1983.
______. A assinatura das coisas. Rio de Janeiro: IMAGO, 1992.
______. Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal: aplicações na hipermídia. 3. ed. São Paulo: Iluminuras; FAPESP, 2005.
______. Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1969.
SILVEIRA, L. F. B. Aprender versus ensinar: Charles Sanders Peirce e a universidade americana do final do século XIX. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 5, p. 77-84, 1982.
______. O caráter dialógico e social do signo e do pensamento em Peirce. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 11, p. 23-29, 1988.
323
______. Charles Sanders Peirce: ciência enquanto semiótica. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 12, p. 71-84, 1989.
______. Charles Sanders Peirce e a contemporânea filosofia da ciência: uma difícil conversação. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 16, p. 63-82,1993.
______. Cosmos evolutivo e plano da criação na filosofia peirceana. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 8, p. 1-24, 1985.
______. A necessidade do acaso: um convite ao diálogo filosófico. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 20, p. 107-114, 1997.
______. Na origem está o signo. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 14, p. 45-52, 1991.
______. Origem do cosmos e auto-organização na obra de Charles Sanders Peirce. In: D’OTTAVIANO, I. M. L.; GONZALES, M. E. Q. (Orgs.). Auto-organização: estudos interdisciplinares. Campinas: UNICAMP, FAPESP, 2000. Cap. 14, p. 325-336.
______. Pensamento, fenômeno experimental e experimento na proposta pragmatista. Trans/ Form/ Ação, São Paulo, v. 7, p. 49-59, 1984.
THELLEFSEN, T. L. Knowledge profiling: the basis for knowledge organization. Library Trends, v. 52, n. 3, p. 507-514, winter 2004.
______. Pragmaticism and the role of terminology. Impact: an electronic journal on formalization in text, media and language, abr. 2003. Disponível em: <http://www.impact.hum.auc.dk>. Acesso em: 05 maio 2007.
______. Semiotic knowledge organization: theory and method development. Semiotica, v. 142, n. 1 / 4, p. 71-90, 2002.
______.; THELLEFSEN, M. M. Pragmatic semiotics and knowledge organization. Knowledge Organization, v. 31, n. 3, p. 177-187, 2004.
TODOROV, T. Perspectivas semiológicas. In: MENDONÇA, A. S. (Org.). Semiologia e linguística. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1972. p. 26-36.
VALENTE, N.; BROSSO, R. Elementos de semiótica: comunicação verbal e alfabeto visual. São Paulo: Panorama, 1999.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Trabalhos escritos;
- Provas;
- Seminários.
324
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Prof. Carlos Cândido de Almeida
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
325
Web Semântica
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Ano
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Unidade universitária: Faculdade de Filosofia e Ciências
Curso: Biblioteconomia
Habilitação:
Opção: Bacharelado
Departamento responsável: Ciência da Informação
IDENTIFICAÇÃO
Código Disciplina ou Estágio Seriação ideal
WEB SEMÂNTICA -
Obrig./Opt./Est. Pré/Co/Requisitos Anual/Sem.
Optativa - -
Crédito Carga horária
total Distribuição da carga horária
02 30 Teórica Prática Teor./Pr. Outras
10 10 10 -
NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Aulas teóricas Aulas práticas Aulas teórico-
práticas Outras
35 35 35 -
EMENTA
Conceituação e evolução da World Wide Web (Web). Definição de Web Semântica. Fundamentação básica da Web Semântica. Estudos sobre os níveis de interoperabilidade, os conjuntos de recursos, os elementos de metadados, esquemas de codificação e linguagens de marcação.
OBJETIVOS
- Conceituar a Web Semântica;
- Estudar os elementos básicos da Web Semântica, em especial os conjuntos de recursos, os elementos de metadados, os esquemas de codificação, as linguagens de marcação e o níveis de interoperabilidade.
326
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Web Semântica
1.1 Conceitos básicos
2 Elementos básicos da Web Semântica
2.1 Recursos
2.2 Metadados
2.3 Esquemas de codificação
2.4 Linguagens de marcação
2.5 Interoperabilidade
METODOLOGIA DO ENSINO
- Aulas teóricas e expositivas;
- Aulas práticas nos Laboratório Didático de Informática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BERNERS-LEE, T., LASSILA, O.; HENDLER, J. The semantic Web. Scientific American, may 2001. Disponível em: <http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C70-84A9809EC588EF21>. Acesso em: 12 fev. 2012.
BREITMAN, K. K. Web semântica: a internet do futuro. Rio de Janeiro : LTC, 2006.
FEITOSA, A. Organização da informação na Web: das tags à Web Semântica. Brasília: Thesaurus, 2006.
RAMALHO, R. A. A. Web semântica: aspectos interdisciplinares da gestão de recursos informacionais no âmbito da Ciência da Informação, 2006. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2006. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2006/ramalho_ras_me_mar.pdf>. Acesso em 12 fev. 2012.
RAMALHO, R. A. S.; VIDOTTI, S. A. B. G.; FUJITA, M. S. L. Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informação. DataGramaZero, v. 8, n. 6, dez. 2007. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/dez07/Art_04.htm>. Acesso em 12 fev. 2012.
SHADBOLT, N.; HALL, W.; BERNERS-LEE, T. The Semantic Web Revisited. Disponível em: <http://eprints.ecs.soton.ac.uk/12614/1/real/OLD_Semantic_Web_Revisted.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2012.
327
SOUZA, R. R.; ALVARENGA, L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p. 132-141, jan./abr. 2004.
VIDOTTI, S. A. B. G. (Coord.). Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004.
W3C. World Wide Web Consortium (W3C). Disponível em: <http://www.w3.org/>. Acesso em 12 jan. 2012.
COMPLEMENTAR
ALVES, R. C. V. Web semântica: uma análise focada no uso de metadados. 2005, 180f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Marília, 2005. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bma/33004110043P4/2005/alves_rcv_me_mar.pdf>. Acesso em 12 fev. 2012.
BERNERS-LEE, T. On the next Web. TED Talks, 2009. Disponível em: <http://www.ted.com/talks/tim_berners_lee_on_the_next_web.html>. Acesso em 22 fev. 2012.
BRESLIN, J. G.; PASSANT, A.; DECKER, S. The social semantic Web. London: Springer, 2009.
CODINA, L.; MARCOS, M. C.; PEDRAZA, R. (Coords.). Web semántica y sistemas de información documental. Gijón: Trea, 2009.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
- Provas teóricas e práticas;
- Seminários;
- Resenhas de textos científicos;
- Exercícios de análises de Web Semântica.
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ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
Profa. Silvana Aparecida Borseti Gregório Vidotti
APROVAÇÃO
Departamento Conselho de Curso de
Graduação Comissão Permanente de
Ensino
_____/ _____/ _____
_____/ _____/ _____ _____/ _____/ _____
Carimbo e assinatura do Chefe de Departamento
Carimbo e assinatura do Coordenador do Conselho de
Curso de Graduação
Carimbo e assinatura do Presidente da Comissão Permanente de Ensino
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