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COLÉGIO ESTADUAL DIRCE DE AGUIAR MAIA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
MARINGÁ
MARÇO - 2007
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COLÉGIO ESTADUAL DIRCE DE AGUIAR MAIA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Elaboração do Projeto Político Pedagógico, como objeto norteador do fazer escolar, em consonância com a legislação vigente a nível estadual e nacional.
MARINGÁ
MARÇO - 2007
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“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar”.
Paulo Freire
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BIOGRAFIA DA PATRONESSE PROFESSORA DIRCE DE AGUIAR MAIA
A Professora Dirce de Aguiar Maia nasceu em Macaé, Estado
do Rio de Janeiro, aos dez dias do mês de novembro de 1921. Filha de Elomir Jacy
Tupan e Maria de Aguiar Tupan, concluiu seu curso primário no Grupo Escolar
Visconde de Quissamá e os cursos Secundários e Normais no Ginásio Macaense.
Por ocasião de sua formatura no curso Normal, atendendo aos
apelos de suas colegas, foi escolhida como oradora da turma, em 20 de dezembro de
1941. Passou toda a sua infância no convívio de seus familiares, em Macaé - RJ.
Em 1942, ela despedia-se do seu torrão natal, vindo aportar em
Cambé - PR, na companhia de seus pais, ali residindo com sua irmã Judith Tupan
Borges, casada com Carlos Borges. Logo assumiu o cargo de Regente de Classe no
Grupo Escolar Olavo Bilac, sendo a 2. ª Mestra Diplomada.
Foi a primeira professora da cidade de Maringá. Os primeiros
alunos foram matriculados por ela, auxiliada pelos pioneiros que conseguiram construir
a primeira escola com apenas uma sala de aula, sem janelas, com 18 carteiras, uma mesa
e um pequeno quadro negro, tudo modesto. Assim teve início a História da Educação no
município de Maringá.
Em 22 de Maio de 1947, casou-se com o senhor Aníbal Goulart
Maia Filho, na cidade de Maringá, onde nasceram seus três filhos: Elizabeth Maria,
Sérgio Amílcar Goulart e Aníbal Antônio Goulart. Em 1951, exonerou-se do
magistério, indo residir em Londrina. Voltou a residir em nossa cidade, algum tempo
depois, sendo nomeada para desempenhar as funções de cartorária nesta Comarca.
Posteriormente, transferiu-se para Curitiba, onde reside até hoje.
A atual Diretora da Escola, Professora Márcia Pedercini
Jacobis, em 20 de março de 2006, visitou nossa patronesse em sua residência na capital
do Estado, ocasião em que a mesma relembrou seu tempo de magistério e dedicação à
educação.
A Professora Dirce de Aguiar Maia orgulha-se de ter o seu
nome registrado para a posteridade, através desta Escola. De nossa parte, sentimo-nos
honrados pela sua importância como pioneira da educação em nosso Município.
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Relação de Profissionais envolvidos na elaboração e re-elaboração do Projeto Político Pedagógico de 2004 a 2007
PARTICIPANTES 2004 2005 2006 2007
Adelina Alves Pereira x x Ademir Cesar Panuci x x x x Agostinho dos Santos Araujo x x Alessandra Costa Reder x Alessandra Gomes dos Santos x Alieti Aparecida da Silva x Alzira Colli Mantovani x x x x Ana Maria Martins x x x x André Luis de Oliveira x Angela Regina Ramalho Xavier x x x Antonio Liu de Oliveira x Aparecida Conceição Bueno Teixeira x x x x Archimedes Belia x x Aurora Aparecida Grigório x Bernardete Marmentini de Souza x x Caroline Bassi x Cecília Sene Scandenari x x x x Cilce Aparecida de Assis Panão x x Claudete Rosa da Silva x x Cláudia de Oliveira x Cleivanir Uhdre Grejanin x Dalila Picolli x Dalva Gimenes x x Danieli Cristina Sakamoto x Doralice Ferrareze dos Santos x Edna Zeferino da Silva x Eduardo Lourenço Dias x Elaine Leite da Silva x Eliani Nogueira x Elígia Cristine Reis x x Elizabete dos Santos Meirelles de Oliveira x Elizabete Evangelista Amaral x x Elizete Paiva Cardoso x x x Evani Maria dos Santos Matias x Fabiana Barbieri Stropa x Fátima Aparecida Bento Nunes x x x Feres Cury x Francisca Francisneide Alves Avancini x Gilmar Aparecido Magalhães x Ginoefa Sibirino Moura Rodrigues x Haline Kronbauer Maritinelli x Hélia Jorge Azevedo x x x x Herivelto Soares da Costa x x Ilson Leonardo dos Santos x Ilza Augusta Gatto x x Inês Terezinha Pazzinato x x Iracema N. F. Nascimento x Izilda Porfírio de Souza Cordeiro x Jair de Oliveira Correa x Jesuina Ambrosina Lopes x João Estevão Fernandes x x x Klabyr Wanderson Cristóvão de Jesus x Laureci Lucas Leal x
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PARTICIPANTES 2004 2005 2006 2007 Lázara Aparecida Silva Guilherme x Leandra Magrine Cerconviz x Leonice Aparecida Virgílio da Cruz x x Luciana Andrea Calvi x Luciane Cardoso Coelho x Lucinete Fátima de Brito Hilário x Luzia Aparecida Bengozi Matsumoto x Luzia Aparecida Montilha x Maisa Gonçalves Borgato x Marcia Liliam Moser x Marcia Pedercini Jacobis x x x x Maria Carmem de Oliveira x x x x Maria de Lourdes S. Bergantini x Maria Emília Passos Simões da Silva x x x x Maria Helena Brambila x x x x Maria Jesuína Marega x Maria José de Andrade x x x Maria José Monteiro x x Maria Rosa Chinoti Barbosa x x Maria Suzete Ferreira Peixoto x Marta Rosana Gomes Simoni x Maysa Akemi Eto Minamizaki x Nair Sagrillo x Natal Facina x Nilva Rocha de Oliveira x Nivaldete Gabriel Matos x Otmar Röper x x Raimunda de Moura x Regina Célia Marcílio de Oliveira x Rônaldi Marmentini de Souza x x Rosangela Aparecida Bertalha x Rosângela Aparecida da Silva santos x Rosângela Piza de Paula x Roseli Monteiro x x Rosemary Delize x Rosléia Maria Dorne x Rudenildes Pereira Leal x Sandra Bogo x x x x Sandra Regina Torres x Sérgio Bender x Simone Neris Figueiredo Martins x x Tania Beatriz Casimiro x Vanize Cristine Wander Brock x Vilma Garcia da Silva x Vitor de Assunção Borsato x Zilda Pereira Soares Busto Conciani x x x x Representante do Conselho Escolar x x x x
Representante da APMF x x x x Representante do Grêmio Estudantil x x x x Representante de turmas x x x x
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SUMÁRIO
Biografia da Patronesse 04 Relação de Profissionais envolvidos com o PPP 2004/2007 05 Sumário 07 1.0. Introdução 09 2.0. Justificativa 10 3.0. MARCO SITUACIONAL 11 3.1. Realidade sócio-política- econômica 11 3.1.1. Compreensão da sociedade atual 11 3.1.2. Histórico da Instituição Educacional 11 3.1.3. Identificação da comunidade 12 3.1.4. Levantamento de dados da região em que se situa a escola 13 3.1.5. Conhecimento das políticas públicas em educação 14 3.1.6. Levantamento do nível sócio- econ. e cultural dos alunos 14 3.1.7. Realidade educacional: Contexto Situacional e a Prática Pedagógica 15 3.2. Avaliação 15 3.2.1. Processo de Classificação 17 3.2.2. Reclassificação 17 3.2.3. Progressão 18 3.2.4. Recuperação Paralela 18 3.3. Estrutura Organizacional 19 3.3.1. Direção 19 3.3.2. Equipe Pedagógica 20 3.3.3. O processo de gestão e o trabalho pedagógico 21 3.3.4. Os recursos 21 3.3.5. Atribuições 22 3.3.6. Professores Pedagogos 23 3.3.7. Professores 24 3.3.8. Equipe Administrativa 25 3.3.9. Secretário 26 3.3.10. Auxiliar Administrativo 26 3.3.11. Auxiliar de Serviços Gerais 26 3.4. Ambientes pedagógicos 27 3.4.1. Quadra Poliesportiva 27 3.4.2. Sala de Vídeo 27 3.4.3. Sala de Apoio a Aprendizagem 28 3.4.4. Biblioteca Escolar 29 3.4.5. Laboratório de Informática 29 3.4.6. Outros: Cantina Escolar 30 3.5. Instâncias de Participação Escolar e/ou Comunitária 30 3.5.1. Conselho de Classe 30 3.5.2. Princípios norteadores do Conselho de Classe 31 3.5.3. Participação do aluno no Conselho de Classe 32 3.5.4. Participação do representante de pais no Conselho de Classe 32 3.5.5. Conselho Escolar 33 3.5.6. APMF 34 3.5.7. Grêmio Estudantil 34 3.5.8. Professores Representantes de Turmas 35 3.5.9. Alunos Representantes de Turmas 35 3.6. Serviços de Apoio Especializado 35 3.6.1. Sala de Recursos 5ª a 8ª Séries 36 3.6.2. Alunos atendidos 37 3.6.3. Horário de atendimento 37 3.6.4. Tipo de atendimento 37 4.0. MARCO CONCEITUAL 37 4.1. O quê? Para quê? Como? 38 4.2. Concepção de sociedade 38 4.3. Concepção de homem 39 4.4. Concepção de educação 40
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4.5. Concepção de escola 40 4.6. Concepção de currículo 41 4.7. Concepção de ensino-aprendizagem 42 4.8. Ensino Fundamental 44 4.9. Ensino Médio 46 4.10. Inclusão Social 46 4.11. Culturas Afro Brasileira e Africana 48 5.0. MARCO OPERACIONAL 48 5.1. Propostas Curriculares do Ensino Fundamental 49 5.1.1. Disciplina de Ciências 50 5.1.2. Disciplina de Artes 58 5.1.3. Disciplina de Educação Física 63 5.1.4. Disciplina de Ensino Religioso 68 5.1.5. Disciplina de Geografia 72 5.1.6. Disciplina de História 78 5.1.7. Disciplina de Língua Portuguesa 86 5.1.8. Disciplina de Matemática 96 5.1.9. Disciplina de LEM – Inglês 101 5.2. Propostas Curriculares do Ensino Médio 109 5.2.1. Disciplina de Arte 109 5.2.2. Disciplina de Biologia 120 5.2.3. Disciplina de Educação Física 129 5.2.4. Disciplina de Filosofia 134 5.2.5. Disciplina de Física 139 5.2.6. Disciplina de Geografia 144 5.2.7. Disciplina de História 150 5.2.8. Disciplina de Língua Portuguesa 156 5.2.9. Disciplina de Matemática 167 5.2.10. Disciplina de Química 177 5.2.11. Disciplina de Sociologia 181 5.2.12. Disciplina de LEM – Inglês 189 5.3. Projetos Extracurriculares 194 5.3.1. Projeto Futsal 194 5.3.2. Projeto “O Rádio e as Produções Textuais” 198 5.3.3. Projeto “Consciência Negra África-Brasil” 200 5.3.4. Projeto Ler com Prazer 206 5.4 Planos de Ação 210 5.4.1 Plano de Ação da Direção 2007/2008 210 5.4.2 Plano de Ação do Grêmio Estudantil 214 5.4.3 Justificativa referente ausência do Plano de Ação da APMF 215 5.5 Anexos: 216 5.5.1. Matriz Curricular do Ensino Fundamental 216 5.5.2. Matriz Curricular do Ensino Médio 217 5.5.3. Calendário Ano Letivo 2007 218 5.5.4. Relação de Bens Móveis 219 5.5.5. Cadastro de Professores e Funcionários 227 5.5.6. Fotografia aérea do Colégio 228 5.5.7. Planta do Colégio 229 6.0. Avaliação 230 7.0. Referências Bibliográficas 231
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1.0. - INTRODUÇÃO
O processo contínuo de mudanças que ocorrem na sociedade contemporânea,
nos leva a uma reflexão sobre o papel educativo-formador da escola pública. A
pluralidade de habilidades que a vida atual requer e a multiplicidade de informações que
se tornam disponíveis com as tecnologias, são fatores de forte pressão sobre as verdades
inquestionáveis sedimentadas na prática curricular e pedagógica e que até então
orientaram a nossa formação educacional.
Atentos a estas questões e preocupados com o aperfeiçoamento e
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, entendemos ser necessário reunir a
comunidade escolar para propor uma reflexão conjunta, indicativa de mudanças que
culminem na reconstrução de conceitos e princípios metodológicos que atendam ao
perfil do aluno que pretendemos formar.
Sob esta perspectiva elaboramos, num processo coletivo, o Projeto Político
Pedagógico do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia, do qual participaram
Professores, Funcionários, Equipe Pedagógica, Representantes do Conselho Escolar,
APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e Grêmio Estudantil.
Como ponto de partida, estudamos o perfil da comunidade e dos alunos
atendidos pela Escola, em seguida refletimos sobre a fundamentação do Ensino
Fundamental e Médio; na seqüência, analisamos as áreas de ensino e o processo de
avaliação.
O presente documento visa contemplar as considerações emanadas desses
estudos, para que a comunidade escolar possa situar o Projeto Político Pedagógico como
elemento articulador da organização do trabalho escolar, tendo como referencial a ação
coletiva. Optou-se pelo estudo dos aspectos constitutivos da organização do trabalho
pedagógico por meio de 03 marcos estruturantes: situacional, conceitual e operacional.
Como elemento norteador de nossas ações no decorrer de mais um ano letivo,
esperamos que o PPP – Projeto Político Pedagógico nos conduza a uma ação educativa
exitosa junto aos nossos alunos.
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2.0. - JUSTIFICATIVA
Projetar significa “lançar adiante”, “ir além”, não apenas agrupar planos e
atividades, mas construir, vivenciar, buscar um rumo, direcionar.
Dizemos que um projeto é político porque deve estar articulado a um
compromisso de formar o cidadão para conviver em um tipo de sociedade. E é
pedagógico, pois a dimensão política se cumpre, à medida que se realiza enquanto
prática pedagógica.
Isso posto, apresentamos neste documento o Projeto Político Pedagógico do
Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia, resultado da implantação e/ou implementação
da gestão escolar democrática nesta escola.
Fundamentado em reflexões e estudos de formação continuada, iniciados no ano
de 2004, o presente Projeto Político Pedagógico, além das exigências legais que o
norteiam, contempla ainda uma análise minuciosa da realidade escolar, pois é este o seu
primeiro compromisso.
Partindo dessa análise, foi possível estabelecer parâmetros para reflexões que
nortearão as ações pedagógicas e administrativas, voltadas diretamente à comunidade da
qual a escola faz parte.
Considerando a realidade e a escola que temos, podemos confrontá-la com a
escola que queremos e precisamos construir, tendo sempre em mente o ideal de uma
escola em que se desenvolva um trabalho coletivo, inclusivo e voltado para a construção
da cidadania.
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3.0. - MARCO SITUACIONAL
Descreve a realidade na qual a escola desenvolve sua ação; é o desvelamento da
realidade sócio-política, econômica, educacional e ocupacional. Significa, portanto, ir
além da percepção imediata. Implica em analisarmos as relações existentes entre o
fazer pedagógico e as questões sociais mais amplas, bem como as relações de mútua
interdependência.
Para isso, alguns fatores determinantes foram considerados, tais como:
3.1. - REALIDADE SÓCIO-POLÍTICA E ECONÔMICA:
3.1.1.- COMPREENSÃO DA SOCIEDADE ATUAL:
Na constante evolução do mundo em que vivemos, devemos entender a
educação como uma prática social que pode dinamizar outros processos sociais
importantes, permitindo a busca pela construção de uma sociedade mais inclusiva.
Em razão disso, a escola, para a consecução de suas finalidades educativas, deve
reforçar o seu papel de instituição social procurando implementar ações que contribuam
para a formação de um cidadão capaz de atuar no seu contexto social de forma
competente e comprometido com a construção de uma sociedade mais justa, solidária e
ética.
A educação deve, portanto, estabelecer princípios que guiem não somente para a
formação técnico-científica, que o mundo do trabalho requer, mas também para a
formação do cidadão que uma sociedade inclusiva exige.
3.1.2 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL:
Inicialmente denominada “Grupo Escolar Vila Santa Izabel”, localizada à Rua 2,
Quadra Q, na Vila Santa Izabel, a criação desta escola deu-se através de Plano de Ação
do Prefeito Luiz Moreira de Carvalho.
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A planta foi projetada por Maurício Impelizieri Pinto de Moura e Acácio Manoel
Franco Ferraz, numa área de 1000m2, sendo que em construção foram ocupados
214m2.
A escola começou a funcionar a partir de primeiro de abril de 1968, sendo sua
primeira Diretora a Professora Maria Izabel Luswargui Lima. Na oportunidade, a escola
contava com 2 salas de aula, 2 banheiros e 1 cozinha.
Através da Lei Municipal n.º 630/68, o “Grupo Escolar Vila Santa Izabel” foi
doado ao Estado do Paraná e, em agosto de 1970, a escola recebeu mais duas salas de
aulas pré-fabricadas que foram usadas até o inicio do ano letivo de 1978.
A Lei Municipal n.º 686/69 mudou a denominação da escola, passando a
chamar-se “Grupo Escolar Dirce de Aguiar Maia”, em homenagem a Professora Dirce
de Aguiar Maia, Primeira Professora de Maringá.
A estadualização deu-se através do Decreto n.º 21042/70 em 14 de setembro de
1970 e foi publicada no Diário Oficial do Estado, com a denominação de “Grupo
Escolar Dirce de Aguiar Maia”.
Em 1978, a escola antiga foi demolida e uma nova construção foi edificada,
através da Fundepar, agora contando com 12 salas de aula, biblioteca, dependências
administrativas, pátio coberto, banheiros, cozinha, quadra de esportes, vestiário e
residência para um caseiro.
3.1.3 – IDENTIFICAÇÃO DA COMUNIDADE
Estando inserida em um bairro periférico, a comunidade atendida nesta escola,
em sua maioria, pertence à população de baixa renda. Muitos alunos moram apenas com
a mãe ou com o pai, sendo que alguns moram com tios e avós.
Na área social são atendidos por uma entidade filantrópica mantida pelos Irmãos
Marista denominada “Centro Social Marista”. Neste Centro, as famílias assistidas
recebem os benefícios advindos dos programas sociais governamentais destinados à
população de baixa renda (Bolsa Família, Bolsa Escola, PETI (Programa de Erradicação
do Trabalho Infantil) e Agente Jovem.
Aproximadamente 35% de nossos alunos freqüentam o Centro Social Marista
em horário contrário as aulas. Neste centro, os alunos participam de atividades
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pedagógicas, artísticas e esportivas. O “Centro Social Marista” desenvolve ainda um
projeto social cujo objetivo é ceder, por tempo pré-determinado, casas para atendimento
a famílias em situação de vulnerabilidade social. São ao todo, 72 (setenta e duas) casas,
localizadas próximas à escola e em função disso, estima-se que 10 a 15% de nossos
alunos são oriundos dessa comunidade.
Quanto à escolaridade, verificou-se que os pais (mães) em sua maioria, não
possuem ensino médio completo. Muitos estão desempregados ou com grandes
dificuldades para arrumar emprego. A maioria declarou-se satisfeita em relação ao
atendimento prestado pela escola.
3.1.4 - LEVANTAMENTO DE DADOS DA REGIÃO EM QUE SE SITUA A
ESCOLA:
O Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia – Ensino Fundamental e Médio está
situado à Rua Senador Accioly Filho n.º 197, Vila Santa Izabel, na cidade de Maringá,
Estado do Paraná.
Pertencem a sua área de abrangência os bairros: Vila Santa Isabel, Vila
Vardelina, Jardim São Jorge, Jardim Lucianópolis, Jardim Canadá, Parque Hortência,
Jardim Tropical, Parque das Laranjeiras, Jardim Monte Belo, Jardim Seminário, Jardim
Real, Jardim Maravilha, Vila Progresso, Jardim Monte Carlo, Jardim Indaiá e Jardim
Montreal.
Como atividades esportivas e de lazer o bairro possui apenas um Centro
Esportivo. O atendimento na área de Saúde Pública se dá através de um NIS – Núcleo
Integrado de Saúde e um Hospital Universitário. O Bairro conta ainda com Delegacia de
Policia, Biblioteca Pública, Cemitério Parque, comércio e serviços essenciais
(supermercados, padarias, presentes, móveis, floricultura, farmácias e outros.)
Os serviços educacionais são prestados por várias escolas das redes municipais,
estaduais e particulares. Destacamos a Escola Municipal Jesuína de Jesus Freitas que
oferece Ensino Fundamental de 1ª. a 4ª. Séries, cujos alunos, em sua maioria, quando
encerram esta etapa, matriculam-se em nossa escola, para a continuidade de seus
estudos (5ª. a 8ª. séries).
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3.1.5 - CONHECIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO:
Os princípios da Política Educacional da SEED – Secretaria de Estado da
Educação estão alicerçados nos seguintes pilares:
1. Educação como direito do cidadão
2. Universalização do ensino
3. Escola pública gratuita e de qualidade
4. Combate ao analfabetismo
5. Apoio à diversidade cultural
6. Organização coletiva do trabalho
7. Gestão democrática
A garantia da escola pública para todos significa dar acesso àqueles que a ela se
reportam. Só a matrícula não garante a permanência do aluno na escola. A cultura
escolar deve permitir que os educandos tenham um transcurso contínuo e progressivo
no estabelecimento de ensino, com a apresentação de resultados efetivos de
aprendizagem.
Linhas de Ação:
� Currículo escolar como eixo fundante.
� Cultura escolar: otimização do espaço e do tempo da escola.
� Valorização dos profissionais da educação.
� Pesquisa como fonte de apoio às ações educacionais.
� Inovação tecnológica e apoio pedagógico à prática educativa.
3.1.6 - LEVANTAMENTO DO NÍVEL SÓCIO-ECONÔMICO, CULTURAL E
EDUCACIONAL DOS ALUNOS:
Os alunos, em sua maioria, são adolescentes e estão na faixa etária de 11 a 16
anos de idade. Pertencem as classes sociais média e baixa, sendo que alguns deles fazem
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parte de famílias com estruturas abaladas, como pais separados, problemas com
dependências químicas, violência doméstica, entre outros.
Freqüentam a escola regularmente e além da escola alguns participam de
projetos sociais. Em relação ao aspecto educacional, muitos apresentam baixo
rendimento, devido ao desinteresse ou por apresentarem necessidades educacionais
especiais.
Trazem consigo a cultura do meio social, manifestada nas roupas, nos cabelos,
nas atitudes e nos gostos musicais como: rap, hip hop, funk, entre outros ritmos. Em sua
maioria são participativos nas atividades que envolvem danças, teatro, músicas, poesias.
3.1.7 - REALIDADE EDUCACIONAL: Contexto situacional e a prática
pedagógica
O acompanhamento das práticas pedagógicas exige o estabelecimento de
metodologias e critérios de avaliação. Conforme ressaltado anteriormente, os três
marcos do processo de construção do Projeto Político Pedagógico aqui destacados
mantém relações de interdependência e refletem propósitos, perspectivas, experiências e
valores de todos os envolvidos neste processo de construção (docentes, alunos, equipe
técnico-administrativa) e devem ser levados em consideração ao longo da (re)
elaboração de uma proposta pedagógica.
Estes elementos correspondem aos momentos de concepção, incluindo tanto o
marco situacional quanto o conceitual e o de execução do projeto (ato operacional).
Nesse sentido, todos os momentos que configuram a concepção e a execução do
projeto pedagógico estão permeados por um processo de avaliação, o que nos leva a
procurar analisar mais detidamente o papel da avaliação no processo de construção do
projeto pedagógico.
3.2. - AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, diagnóstica, progressiva e cumulativa, realizando-se
em função dos objetivos expressos nos projetos de ensino e/ou programação curricular
deste estabelecimento. A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem.
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De acordo com o artigo 1º da Deliberação n.º 033/87 – CEE, de 09/10/87 “a avaliação
será entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta
os dados de aprendizagem e de seu período de trabalho, com a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor”.
Parágrafo Único – A avaliação dará condições para que o professor tome
decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem e possibilitará novas
alternativas para o planejamento do estabelecimento e do sistema de ensino como um
todo.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados como:
� Testes orais e escritos;
� Tarefas específicas;
� Trabalhos práticos em sala de aula e extraclasse;
� Observação espontânea e/ou dirigida;
� Debates em sala de aula;
� Participação nos trabalhos coletivos e/ou individuais;
� Outros instrumentos que o professor decidir, em conjunto com os demais
componentes deste estabelecimento, para avaliar o aproveitamento escolar de seus
alunos.
Parágrafo Único – O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes
curriculares independente do respectivo tratamento metodológico.
É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade
de aferição do aproveitamento escolar.
Parágrafo Único – A avaliação da aprendizagem não deve se constituir em
surpresa para o aluno. Ficam abolidos das Instituições escolares as provas ou testes
surpresa, como forma de avaliação. (Resolução n.º 5206/93).
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3.2.1 - PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO:
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota, segundo critérios
próprios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa compatível com
a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais e informais.
A classificação pode ser realizada:
a) Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série, etapa,
ciclo, período ou fase anterior na própria escola.
b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, considerando a classificação na escola de origem;
c) Independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola,
que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.
A classificação não se aplica para o ingresso na primeira série do Ensino
Fundamental
A classificação tem caráter pedagógico, centrado na aprendizagem e exige as
seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e
dos profissionais:
1. Proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
2. Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para
obter deste o respectivo consentimento;
3. Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para
efetivar o processo;
4. Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
5. Registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
3.2.2 - RECLASSIFICAÇÃO:
É o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e experiência
do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de
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encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho,
independente do que registre o seu histórico escolar. Ficam vedadas a classificação ou
reclassificação para etapa inferior a anteriormente cursada.
3.2.3 - PROGRESSÃO
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência serão
definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
I – Será considerado aprovado do aluno que apresentar:
a) Freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas,
como segue.
0,64
º4º3º2º1=
+++ BBBB
II – Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a) Freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo e, média inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) Freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo, com qualquer média anual;
c) O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento), e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos
de recuperação paralela, ao longo da série ou período letivo, será submetido à
análise do Conselho de Classe que definirá pela aprovação ou não.
3.2.4 - RECUPERAÇÃO PARALELA
Para alunos de baixo rendimento escolar será propiciada recuperação de estudos,
de forma paralela, ao longo da série ou período letivo. A recuperação de estudos será
planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se
adequar às dificuldades dos alunos. Na recuperação de estudos o professor considera a
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aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre as
notas da avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior.
A recuperação paralela poderá assumir várias formas, como segue abaixo:
1. Possibilidade de estudo de recuperação, de preferência paralelo ao período letivo
para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelo professor.
2. A recuperação paralela estará acontecendo diariamente através das atividades
orais e escritas, trabalhos em grupos ou individuais, avaliação escrita,
assiduidade, interesse, participação e organização. A avaliação será diagnóstica e
contínua.
3. Cada final de bimestre os pais dos alunos que não atingirem média 6,0 (seis
vírgula zero), serão convocados para que fiquem cientes do desempenho escolar
de seu (sua) filho (a).
4. As avaliações terão peso próprio de acordo com critério estabelecido por cada
professor: ou 6,0=avaliação escrita; 6,0=distribuídas para as demais avaliações.
5. Os trabalhos somente serão aceitos e avaliados se forem entregues na data e hora
determinada pelo (a) professor (a). O (a) professor (a) só aceitará o trabalho ou a
prova em outra data, mediante justificativa por escrito, vistada e assinada pelos
pais ou responsáveis e pelo (a) Orientador (a) Educacional.
O projeto de recuperação é flexível, podendo ser alterado se os objetivos
propostos não forem atingidos. O desenvolvimento do processo de avaliação deve
acontecer de forma a que se garanta a articulação entre os conteúdos e as práticas
pedagógicas.
3.3 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:
3.3.1 - DIREÇÃO:
O diretor de escola é e deve ser antes de tudo um educador. Enquanto tal possui
uma função primordialmente pedagógica e social, que exige o desenvolvimento de
competência técnica, política e pedagógica. Em sua gestão, deve ser um articulador dos
diferentes segmentos escolares em torno do projeto político pedagógico da escola.
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Quanto maior for essa articulação, melhor poderão ser desempenhadas às suas próprias
tarefas, seja no aspecto organizacional da escola, seja em relação à responsabilidade
social daquela com sua comunidade.
Portanto, o diretor-articulador deve exercer sempre uma liderança na escola,
capaz de dividir o poder de decisão e de deliberação com professores, funcionários da
escola, pais de alunos, alunos e comunidade escolar. Isso não significa abrir mão de
responsabilidades ou das funções inerentes a seu cargo, entre as quais podemos citar a
função educativa, a função de mobilizador da equipe docente, a função de liderança
eficaz, a função de gestão administrativa. Com isso, poderá melhorar a qualidade de seu
próprio trabalho, uma vez que estará praticando a cidadania viva na escola.
Nesta escola a Diretora foi escolhida através de eleição direta, sendo eleita pela
comunidade escolar, com grande êxito. Desta forma, tem autonomia para tomar
decisões que venham beneficiar a escola como um todo.
3.3.2 – EQUIPE PEDAGÓGICA
Composta pela Direção, Coordenador Pedagógico e Professores, o trabalho
coletivo da Equipe Pedagógica propicia aos alunos segurança, estrutura,
estabelecimento de relações, visão de mundo e outros requisitos necessários para a
construção do conhecimento. Favorece ainda a aprendizagem, pela unidade e coerência
que confere ao ensino, respaldando o trabalho dos professores e aprendendo com eles,
nas trocas de experiências vivenciadas.
“A escola não pode mais ser como um quebra-cabeça cheio de divisões, onde alguns
especialistas pensam, planejam e concebem o trabalho pedagógico; os professores
meramente executam o que já foi concebido por outros; os alunos recebem
passivamente o que os professores lhes transmitem, e os pais aceitam o trabalho feito,
sem o direito de opinar sobre eles. O pedagogo precisa trabalhar sobre o
enriquecimento do fazer pedagógico, acabando com a divisão, de maneira que toda a
comunidade escolar sinta-se responsável pelo currículo e ajude a pensá-lo, a
enriquecê-lo e a desenvolvê-lo”. (FRANCO 1988).
21
3.3.3 - O PROCESSO DE GESTÃO E O TRABALHO PEDAGÓGICO:
O trabalho pedagógico deve orientar as questões administrativas para que o
aspecto acadêmico seja sempre o elemento norteador do ensino, da pesquisa e da
extensão. Para que isso se realize é necessário que:
� A primeira ação a ser implementada deve ser a definição da metodologia de
gestão;
� A gestão deve ser participativa, ressaltando-se o papel dos colegiados na
definição de políticas, diretrizes e ações;
� As tomadas de decisões devem ser orientadas pelas linhas de pesquisa e pela
atuação no ensino;
� A estrutura curricular deve permitir a articulação vertical e horizontal entre as
disciplinas;
� A avaliação deve ser um processo contínuo, pautado pelo Projeto Pedagógico e
realizado com base em critérios previamente definidos e amplamente discutidos;
� O processo de avaliação permanente inclui o acompanhamento de egressos.
3.3.4 - OS RECURSOS:
O projeto pedagógico deve contemplar o compromisso institucional, a previsão
dos recursos necessários e as relações de trabalho de forma que:
� O dimensionamento e a qualificação do quadro de professores devem levar em
conta as diversas responsabilidades docentes: aula, orientação, formação
continuada; etc.
� O corpo técnico-administrativo deve ser definido e capacitado na perspectiva das
dimensões propostas;
� Programas de apoio ao estudante devem ser implementados visando ao melhor
aproveitamento;
� A infra-estrutura institucional deve incluir salas de aula, bibliotecas, laboratórios,
equipamentos, secretaria, sistemas e redes de informação etc.
22
3.3.5 - ATRIBUIÇÕES: São atribuições da Equipe Pedagógica:
a) Planejar, replanejar, articular e acompanhar a execução do Projeto Político
Pedagógico com a participação da comunidade escolar, concretizando a função
social da escola através do redimensionamento do processo ensino-
aprendizagem, viabilizando a transmissão, apropriação, ressignificação, e
produção de conhecimentos sistematizados por parte do aluno.
b) Refletir e encaminhar as discussões, junto à comunidade escolar (professores,
alunos, pais, diretor, funcionários), do processo de articulação das ações
curriculares, mediando e interferindo para que o aluno concreto e sua realidade
sejam foco permanente de reflexão e redirecionamento desta.
c) Participar da coordenação da ação do coletivo, redimensionando
qualificadamente a relação entre alunos, professores, direção, equipe
pedagógica, família, funcionários, serviços especializados, programas especiais,
projetos, estágios, de diferentes áreas, etc.
d) Planejar, executar, avaliar desdobramentos e encaminhamentos, de forma
permanente: dos conselhos de classe, das reuniões pedagógicas, reuniões de pais
grupo de estudo e projetos.
e) Propiciar a discussão, junto aos pais equipe pedagógica e professores, sobre o
processo ensino-aprendizagem dos alunos, visando ao acompanhamento,
discussão e encaminhamentos necessários.
f) Planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar, de forma permanente, o
plano de ação integrada da equipe pedagógica frente ao projeto político
pedagógico da unidade escolar.
g) Indicar e sugerir referencia bibliográfica e outros materiais pedagógicos na área
da educação, visando à fundamentação, atualização e redimensionamento da
ação pedagógica dos profissionais da escola.
h) Participar de seminários, encontros e outros, buscando a fundamentação,
atualização e redimensionamento da ação específica dos especialistas, com
vistas a subsidiar uma postura de pesquisa e investigação frente à práxis
pedagógica.
i) Elaborar o relatório síntese das ações realizadas anualmente na unidade escolar.
23
3.3.6 - PROFESSORES PEDAGOGOS:
São responsáveis pela coordenação dos trabalhos didático-pedagógicos da escola
e também pelo desenvolvimento, orientação e avaliação garantindo o alcance dos
objetivos e qualidade do processo ensino aprendizagem.
No papel do professor Pedagogo teoria e prática se interligam na busca da
construção de novas perspectivas quanto à proposta pedagógica da escola, através da
ação de orientar, acompanhar, propiciar abertura no horizonte de compreensão, no
trabalho dos professores cotidianamente. Construção essa, que se faz a partir do
“desmascaramento das realidades existentes nas escolas”.
O trabalho do pedagogo dentro da escola não deve ser meramente burocrático.
Sua atuação deve ser a de um profissional que ajudou e continua ajudando a escola a
definir-se, dentro da sociedade, pensando numa educação que favoreça as camadas
populares.
O Pedagogo não é um aplicador de sanções ou punições. Se o fosse,
provavelmente isso iria interferir de modo negativo no seu relacionamento com os
alunos. Ele deve, sim, colaborar com a disciplina da escola, analisando juntamente com
a equipe os problemas surgidos, sugerindo soluções cabíveis, não se esquecendo,
entretanto de que, antes de tudo, sua atuação deverá ser preventiva. É importante que
leve o aluno a refletir sobre a situação de modo a aprender com ela.
O professor pedagogo deve ter uma formação crítica e ampla a nível filosófico,
sociológico, psicológico, metodológico e histórico – político, para que ele consiga
contextualizar a educação e a escola na sociedade atual, lutando juntamente com
professores, alunos e a comunidade para a construção de uma escola que atenda às
necessidades da população e trabalhe conscientemente a favor dela.
A postura político – pedagógica do Professor Pedagogo deve ser coerente com
sua ação na escola; ele precisa somar forças com os professores, conquistá-los por sua
competência, motivá-los e organizá-los, promovendo a reflexão sobre suas práticas em
sala de aula, dentro da perspectiva de que os educadores são intelectuais que agem e
pensam sobre suas ações. Este trabalho contribuirá para a superação do saber
fragmentado, que muitas vezes é transmitido na escola. Limitações existem, mas devem
ser superadas gradativamente, para que o trabalho não se restrinja apenas aos muros da
escola, mas envolva toda a comunidade escolar.
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3.3.7 - PROFESSORES:
Os professores da escola são os profissionais que desenvolvem uma prática
escolar caracterizada por uma ação intencional e sistemática, que possibilita ao aluno o
domínio do saber elaborado, a fim de que este se torne capaz de participar do processo
de transformação da sociedade, a partir da vivência democrática na escola. Eles são
peças fundamentais na ação educativa.
A formação continuada de professores deve visar o desenvolvimento das
potencialidades profissionais de cada um e o desenvolvimento de si mesmo enquanto
pessoa. Pelo exercício de sua atividade e também pela reflexão sistematizada que sobre
ela exerce aqui traduzida pela coerência entre discurso e ação é que conseguirá
demonstrar em termos práticos, a eficácia e a eficiência exigidas para a melhoria do
ensino-aprendizagem.
Ser professor significa:
� Ter conhecimento científico, considerando: cultura geral atualizada; domínio do
conteúdo a ser ministrado e sua relação com a vida prática;
� Ter domínio dos métodos de ensino, procedimentos, técnicos e recursos
auxiliares;
� Saber o “que”, o “por que” e o “como” ensinar;
� Comunicar-se de forma clara, objetiva e adequada;
� Ter uma linha de conduta que expresse confiança, coerência, segurança,
prudência, respeito;
� Possuir maturidade afetiva, considerando: domínio de si mesmo, honestidade e
autenticidade, firmeza nas decisões, entusiasmo e otimismo, paciência e
obrigação, aceitação dos seus limites e do próximo;
� Ter senso de responsabilidade: assiduidade, pontualidade, organização,
disciplina, cumprimento de normas.
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3.3.8 - EQUIPE ADMINISTRATIVA
É o órgão responsável pelo serviço burocrático da escola. São, portanto,
administradores. Administrar significa assumir desafios, com coragem de mobilizar-se,
de negociar, compor, ceder e liderar, utilizando-se das tecnologias, ou seja: o conjunto
de conhecimentos com os quais consegue planejar, administrar e decidir sobre
alternativas viáveis de assuntos específicos. “Saber fazer bem feito” é o produto de todo
conjunto formal e informal de um profissional.
Planejamento, organização e controle são funções básicas de um bom
administrador. Além disso, ele deve conhecer as necessidades de sua área, seus
problemas técnicos, sua linguagem própria, tudo isso fundamentado em teorias
pertinentes e consistentes.
O terceiro componente gerencial: a postura administrativa ou seja, sua eficácia
como administrador: fazendo as coisas certas; produzindo alternativas criativas;
maximizando a utilização de recursos; obtendo resultados e aumentando a
produtividade.
O administrador eficaz é aquele que consegue somar à sua personalidade e sua
habilidade os conhecimentos adquiridos e transporta os resultados para o benefício da
escola. Sua eficácia está ligada ao pleno conhecimento do tempo em que ele está
vivendo e, sobretudo à sua capacidade de promover e se adaptar às mudanças.
Um administrador eficaz deve ser o que constrói baseado na força de seu grupo;
conduz seus esforços para resultados; emprega bem o seu tempo; estabelece e mantém
decisões voltadas para prioridades.
Quanto melhores seus administradores, tanto maiores as possibilidades de êxito
nas escolas. É nesse espaço que eles vão escrever todas as suas potencialidades,
envolvendo as pessoas num clima de compromisso, confiança e responsabilidade para
obter delas o que elas têm de melhor.
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3.3.9 – SECRETÁRIO:
O cargo de secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado
para o exercício dessa função, concursado para tal, de acordo com as normas da
Secretaria de Estado da Educação.
O secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela Secretaria de Estado
da Educação, em ato específico.
O expediente do Secretário deve cobrir todos os turnos de funcionamento do
Estabelecimento, durante todo o ano letivo.
Deve exercer o trabalho burocrático com competência e compromissado com a
visão global dos assuntos pertinentes a Escola. A interação entre o Secretário e a
Equipe Pedagógica contribui para um trabalho com êxito, satisfazendo as necessidades
da escola e atendendo a comunidade escolar de forma eficaz.
3.3.10.AUXILIAR ADMINISTRATIVO:
A função é exercida por pessoas concursadas, devidamente competentes para o
exercício das funções que lhes foram atribuídas. Atua na Secretaria da Escola, setor que
tem ao seu encargo todo o serviço de escrituração escolar, além de correspondências do
estabelecimento.
Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,
ficando a ela subordinados.
3.3.10 – AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS:
Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
Compõem os Serviços Gerais, servente, merendeira, vigia inspetor de alunos e
outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação.
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3.4. - AMBIENTES PEDAGÓGICOS:
3.4.1 - QUADRA POLIESPORTIVA:
A escola possui uma quadra poliesportiva que, devido à ação do tempo,
atualmente se encontra nestas condições:
1 A quadra não é coberta;
2 A largura da mesma é inadequada para a prática de futsal e handebol;
3 Os suportes para a rede de voleibol são fixos, atrapalhando os alunos no
desenvolvimento de outros esportes;
4 O piso e as pinturas das linhas estão gastos pela ação do tempo, dificultando o
trabalho.
Existe a necessidade de reparos e cobertura, para que os professores
possam ministrar suas aulas adequadamente. Nos dias de chuva os professores têm que
improvisar atividades em sala de aula.
3.4.2 - SALA DE VÍDEO
Possui ainda uma sala de vídeo, equipada com televisão e vídeo cassete, os
quais, por questão de segurança, estão protegidos por grade de ferro fechada com
cadeado. A sala de vídeo comporta cerca de trinta e cinco a quarenta cadeiras, um
quadro e um armário onde ficam as fitas e os discos.
Os equipamentos são utilizados para exibição de filmes de caráter
pedagógico, sendo que posteriormente os alunos farão atividades relacionadas ao
conteúdo dos mesmos tais como: construção de textos, desenhos, resumos, entre outros.
Por funcionar em espaço improvisado, a sala de vídeo torna-se
inadequada, pois dificulta a montagem de um cronograma, de modo que todas as turmas
possam ser beneficiadas dentro do conteúdo de cada disciplina.
Para utilização da sala de vídeo o professor deve fazer o agendamento
com a bibliotecária, três dias antes da atividade.
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3.4.3 – SALA DE APOIO E APRENDIZAGEM:
Atendendo às exigências da nova LDB n.º 9394/96, ao Parecer n.º 04/98 do
Conselho de Educação Básica e ainda a Deliberação n.º 007/99 do Conselho Estadual de
Educação, o Departamento de Ensino Fundamental da SEED – Secretaria de Estado da
Educação, entendendo a necessidade de dar seqüência ao processo de democratização e
universalização do ensino e ainda considerando:
� A garantia do acesso, permanência e aprendizagem efetiva dos alunos;
� O princípio da flexibilização, segundo o qual cabe ao sistema de ensino criar
condições possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno;
� O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
� A necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para enfrentar as
dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo;
� A avaliação na sua forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo
indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos
alunos;
Entendeu a necessidade de implementar uma ação pedagógica para
enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e
Matemática e às dificuldades de aprendizagem identificadas nos alunos matriculados na
5ª. Série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e
cálculo.
Verificou-se então a necessidade de estender o tempo escolar dos alunos de 5ª
série com defasagens de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, possibilitando
que eles tenham aulas, em período contrário, com atendimento individualizado.
Desse processo, resultou a criação das Salas de Apoio à Aprendizagem nos
estabelecimentos de Ensino Fundamental da rede estadual, tendo em vista o número de
alunos de 5ª série que não estão lendo, escrevendo e calculando.
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3.4.4 - BIBLIOTECA ESCOLAR:
A Biblioteca Escolar constitui-se num espaço pedagógico, cujo acervo
está à disposição de toda comunidade escolar, durante o horário de funcionamento do
Estabelecimento de Ensino.
Possui Regulamento próprio, explicando sua organização, funcionamento e
atribuições do responsável.
O ambiente é composto por oito mesas, cada uma delas com quatro cadeiras,
uma escrivaninha, dois armários fechados, várias estantes para acomodar o acervo, um
aparelho de TV, um vídeo cassete e um DVD cuja finalidade é exibir e gravar
programas da TV Escola.
A Biblioteca Escolar, além de sua finalidade, atende ainda a realização de
atividades culturais, trabalhos com massa de modelagem, pinturas, recortes de revistas,
jornais e panfletos objetivando a montagem de textos e colagens em cartazes.
O atendimento é direcionado aos alunos da escola, ex-alunos e comunidade.
A maioria dos materiais utilizados na Biblioteca Escolar vem de doações de
professores, alunos e comunidade.
Todo o acervo é catalogado e registrado em livro próprio, onde consta título da
obra, autor, editora e data de aquisição.
Incentivo à leitura:
Uma vez por semana são levados livros de literatura para as salas de aula ou se o
professor preferir, a leitura é realizada na própria biblioteca. O aluno também tem a
opção de levar o livro de literatura para casa.
Como fator negativo, a Biblioteca Escolar não dispõe de enciclopédias com
conteúdo amplo e atualizado, para orientação e encaminhamento dos alunos nas
pesquisas.
3.4.5 - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:
O laboratório de informática segue os padrões ditados pelo programa Paraná
Digital.
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Toda a infra-estrutura física e lógica (cabeamento de energia elétrica e rede de
comunicação) foi implantada no final de ano letivo de 2006. No início de 2007, foram
instalados os móveis e os equipamentos. O laboratório conta com um servidor central
alojado na secretaria, e mais cinco estações de trabalho multiterminal, com quatro
monitores cada, e uma impressora laser com capacidade de impressão de até 21 página
por minuto. As conexões da rede interna são constituídas de cabo tipo par trançado. A
rede interna é conectada a internet através de fibra ótica (alta velocidade de navegação).
O laboratório encontra-se em fase de testes. Aguarda-se o treinamento dos
usuários (funcionários, professores e alunos) para que ocorra sua eficiente utilização no
ambiente educacional.
3.4.6 - OUTROS: Cantina Escolar
O funcionamento da cantina escolar neste colégio é considerado adequado,
sendo submetido às constantes vistorias da Vigilância Sanitária. Isso vem de encontro à
necessidade da escola de oferecer aos alunos um padrão aceitável de qualidade na
alimentação escolar.
3.5 - INSTÃNCIAS DE PARTICIPAÇÃO ESCOLAR E/OU COMUNITÁRIA:
3.5.1 - CONSELHODE CLASSE:
Por um lado o Conselho de Classe é visto como um mecanismo
de reforço das tensões e dos conflitos cotidianos, visando à manutenção da estrutura
vigente. Nessa concepção ele fortalece a fragmentação e a burocratização do processo
de trabalho pedagógico. Por outro lado, ele pode ser concebido como uma instância
colegiada que, ao buscar superar a organização prescritiva e burocrática, se preocupa:
1. Com processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento;
2. Em rever as relações pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria
organização do trabalho pedagógico.
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3.5.2 - PRINCIPIOS NORTEADORES PARA GARANTIR UM CONSELHO DE
CLASSE DEMOCRÁTICO:
1- IGUALDADE: a) Garantir a participação colegiada, com todos os segmentos da escola;
b) Igualdade de condições para acesso e permanência na escola.
c) Há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no ponto de
chegada deve ser garantia pela mediação da escola. (SAVIANI)
2- QUALIDADE:
a) A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis a
repetência e a evasão.
b) Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso
global. É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem.
c) Implica consciência crítica e capacidade de ação, saber e mudar (DEMO,
1994. p. 19)
3- GESTÃO DEMOCRÁTICA:
a) É um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões
pedagógica, administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na
prática administrativa da escola.
b) Implica o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua
socialização
c) Propicia a prática:
� Da participação coletiva, que atenua o individualismo;
� Da reciprocidade, que elimina a exploração;
� Da solidariedade, que supera a opressão;
� Da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que
elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora.
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4- LIBERDADE:
a) O princípio da liberdade está sempre associado à idéia de autonomia.
b) O que é necessário, portanto, como ponto de partida, é o resgate do sentido
dos conceitos de autonomia e liberdade.
c) Deve ser considerada como liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a arte e o saber direcionados para uma intencionalidade definida
coletivamente.
5- VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO:
a) A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar
cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do
país:
� Relacionam-se estreitamente a formação (inicial e continuada),
condições de trabalho (recursos didáticos, recursos físicos e materiais,
dedicação integral à escola, redução do número de alunos na sala de aula
etc.) e remuneração, elementos esses indispensáveis à profissionalização
do magistério.
3.5.3 - PARTICIPAÇÃO DO ALUNO NO CONSELHO DE CLASSE:
� PARTICIPAÇÃO PASSIVA: O aluno apenas participa e acata as decisões dos professores no conselho de classe, seria uma participação fictícia;
� PARTICIPAÇÃO COLEGIADA: O aluno participa como ser ativo e de direito de voto e de voz.
3.5.4 - PARTICIPAÇÃO DO REPRESENTANTE DE PAIS NO CONSELHO DE
CLASSE:
� PARTICIPAÇÃO PASSIVA: Ouvir o que os professores resolvem sobre as questões do aproveitamento escolar do aluno, sem direito de interferir no processo;
� PARTICIPAÇÃO COLEGIADA: Direito de voto e de voz.
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3.5.5 - CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um colegiado formado por todos os segmentos da
comunidade escolar: pais, alunos, professores, direção e demais funcionários. Por meio
do Conselho Escolar, todas as pessoas ligadas à escola podem se fazer representar e
decidir sobre aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos, tornando esse
colegiado não só um canal de participação, mas também um instrumento de gestão da
própria escola.
Sua composição deverá ser sempre paritária, ou seja, é sempre garantido o
mesmo número de representantes por segmento. Se houver, por exemplo, quatro
professores, haverá também quatro pais, quatro alunos e quatro representantes da equipe
administrativa. Com exceção do Diretor que é membro nato, todos os outros membros
do Conselho Escolar são eleitos por seus pares.
Podem participar das reuniões do Conselho com direito a voz, todos os que
trabalham, estudam ou tem filhos na escola. Participam com direito a voz e voto
somente os membros eleitos.
A elaboração do Regimento Interno deve estar em consonância com a legislação
em vigor e as normas dos respectivos Conselhos e Secretarias Estaduais e Municipais da
Educação.
Os Conselhos Escolares podem desempenhar as seguintes funções: consultiva,
deliberativa, normativa e fiscal. As mais freqüentes são as atribuições de natureza
consultiva e deliberativa. A função consultiva não implica em tomada de decisões,
apenas seus membros são consultados em relação aos problemas da escola. Já a função
deliberativa define diretriz, elabora, aprova, indica, garante, arbitra, elege e delibera.
O Conselho é a instância em que os problemas da gestão escolar são discutidos e
as reivindicações educativas são analisadas para serem aprovadas e remetidas para o
corpo diretivo da escola, que se encarregará de colocá-las em prática.
Cabe a ele definir o regimento interno; definir diretrizes e metas de ação;
analisar e definir prioridades; discutir e deliberar sobre os critérios de avaliação da
instituição escolar como um todo; enfim garantir que, democraticamente, os membros
da escola e da comunidade apreciem, opinem e proponham ações que contribuam para a
solução dos problemas de natureza pedagógica, administrativa ou financeira da escola.
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3.5.6 - APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS:
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, pessoa jurídica de
direito privado é um órgão de representação dos Pais, Professores e Funcionários,
trabalhando em prol do Colégio em todos os aspectos, sem fins lucrativos.
Sua legalidade depende do registro dos atos constitutivos (ata de fundação,
eleição, estatuto).
A A.P.M.F. é o espaço privilegiado para fortalecer a participação da comunidade
na vida escolar. O respeito da comunidade escolar pela escola se consolida a partir da
sua aproximação com o ambiente escolar.
A comunidade sendo solicitada a discutir em conjunto os problemas da escola,
propor soluções e assumir tarefas, se torna co-responsável, passando a entender o que
acontece no contexto escolar, valorizando-o e sentindo-se motivada a colaborar.
3.5.7 – GRÊMIO ESTUDANTIL:
O Grêmio Estudantil é a organização que representa os interesses dos estudantes
na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras
possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar quanto na comunidade. O
Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência,
responsabilidade e luta por direitos.
Por isso, é importante deixar claro que um de seus principais objetivos é
contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades da escola,
organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles
tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores,
coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola.
Resumindo: um Grêmio Estudantil pode fazer muitas coisas, desde organizar
festas nos finais de semana até exigir melhorias na qualidade do ensino. Ele tem o
potencial de integrar mais os alunos entre si, com toda a Escola e com a comunidade. É
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um órgão de apoio à direção escolar, não tendo caráter político-partidário, religioso,
racial e também sem fins lucrativos.
A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio serão estabelecidos
por estatuto próprio. São sócios do Grêmio todos os alunos regularmente matriculados
no Estabelecimento de Ensino.
3.5.8 – PROFESSORES REPRESENTANTESDE TURMA:
O professor representante de turmas será escolhido pelos alunos através de
votação e terá como objetivo facilitar o intercambio entre outros professores, equipe
pedagógica e direção.
As atribuições deste professor são manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho, detectar casos de alunos que apresentem problemas específicos
e participar de reuniões, objetivando a melhoria do trabalho em sala.
3.5.9 - ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMAS:
O aluno representante de turma será escolhido pelos colegas de turma,
garantindo o espaço democrático. Caberá a este aluno manter e promover relações
cooperativas, participar à turma sobre decisões tomadas pela escola, ser capaz de
articular idéias, sugerir medidas que viabilizem melhor funcionamento das atividades
em sala, respeitar seus colegas e profissionais da escola.
3.6. - SERVIÇOS DE APOIO ESPECIALIZADO:
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96 estabeleceu
uma nova concepção em relação à inclusão social, ressignificando e ampliando a sua
abrangência desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, tendo como público alvo
os alunos com Necessidades Educacionais Especiais.
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Esses alunos são atendidos por profissionais especializados, em uma modalidade
da Educação Escolar denominada Educação Especial.
No Paraná a Educação Especial é oferecida na rede regular de ensino e nas
instituições especializadas (conveniadas ou não) e se destina às crianças, adolescentes,
jovens e adultos cujas necessidades são decorrentes de:
a) Elevada capacidade (superdotação/altas habilidades);
b) Dificuldades para aprender.
3.6.1 - SALA DE RECURSOS:
Neste Colégio, o Serviço de Apoio Especializado é oferecido na modalidade de
Sala de Recursos, atendendo aos alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental de 5.ª a 8.ª séries, egressos ou não da Educação Especial. Estes alunos
apresentam problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, distúrbios
de aprendizagem e/ou deficiência mental, necessitando de apoio especializado
complementar para obterem sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum.
O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo
subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe
Comum.
O planejamento deverá observar as áreas do desenvolvimento (cognitiva,
motora, socio-afetiva-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos
defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da Classe Comum.
Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser trabalhados
com metodologias e estratégias diferenciadas, para que os alunos possam superar as
dificuldades diagnosticadas através de avaliação pedagógica realizada no contexto
escolar, oportunizando aos educandos o retorno ao ensino regular, em condições de
acompanhamento dos conteúdos específicos das disciplinas básicas de Língua
Portuguesa e Matemática.
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3.6.2 - ALUNOS ATENDIDOS:
O número máximo de alunos atendidos pela Sala de Recursos não poderá
ultrapassar 30 (trinta) alunos, atendidos por intermédio de cronograma.
3.6.3 - HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está
matriculado na Classe Comum.
3.6.4 - TIPO DE ATENDIMENTO:
O aluno deverá ser atendido individualmente ou em grupos de até 10 (dez)
alunos. Os grupos serão organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme
as necessidades pedagógicas semelhantes.
4.0 - MARCO CONCEITUAL
De posse da realidade sócio-político-educacional até aqui situada, retratada,
constatada e documentada, torna-se necessário visualizarmos a concepção de sociedade,
homem, educação, currículo, ensino e aprendizagem os quais serão contemplados neste
Projeto Político Pedagógico.
Dessa forma, o marco conceitual se apresenta como o elo necessário para que
haja coerência no processo de construção do Projeto Político Pedagógico. É
fundamental que haja consonância entre as especificidades apontadas pelo marco
situacional.
A operacionalização do marco conceitual na construção de um Projeto Político
Pedagógico encontra respaldo no atendimento a três questões fundamentais: O quê?
Para quê? Como?
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4.1 - O QUÊ?
Oferecimento de Ensino Fundamental (5ª. a 8ª. séries).
Oferecimento de Ensino Médio (1.º ano).
PARA QUÊ?
Capacitar os alunos para que sejam críticos, reflexivos, autônomos e éticos, que
enfrentem os desafios com competência e que possam modificar o meio onde atuam, de
modo a buscar reduzir desigualdades.
Para tanto, os alunos deverão compreender a diversidade sócio-cultural e saber
atuar na mesma. O ato conceitual para a construção do projeto pedagógico, levando em
consideração a autonomia na formação, busca capacitar os alunos para atuarem num
mundo em permanente mudança.
COMO?
1. Utilizando-se de princípios e métodos que levem em conta as necessidades
pessoais e sociais;
2. Oferecendo currículos abertos e flexíveis, que respondam aos interesses pessoais
de formação, e evitando pré-requisitos desnecessários;
3. Priorizando procedimentos que valorizem a construção de significados;
4. Promovendo atividades que conciliem teoria e prática;
5. Produzindo e utilizando recursos didáticos variados, múltiplos, de acordo com os
objetivos e conteúdos; e
6. Avaliando primordialmente o processo educativo como um todo, por meio de
critérios e parâmetros previamente definidos no projeto pedagógico.
Na formulação deste Projeto Político Pedagógico, entendemos por:
4.2 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE:
A organização da sociedade deve estar estruturada na comunhão e participação e
garantirá a cidadania para todos:
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� Em termos econômicos: a posse e o uso dos bens indispensáveis a uma vida
digna e livre para cada pessoa e cada família e de grupos comunitários;
� Em termos sociais: o acesso aos bens comunitários mínimos, tais como:
alimentação, habitação, educação, lazer, saúde, transporte e segurança;
� Em termos políticos: o pleno exercício dos direitos e deveres de cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
� Em termos culturais: a possibilidade de reflexão, amadurecimento intelectual,
moral e afetivo, direito ao reconhecimento e ao exercício da criatividade e
respeito aos diferentes valores culturais e costumes dos vários grupos e etnias;
� Em termos religiosos: a liberdade de opção religiosa e a manifestação dessa
crença, sempre pautada por valores éticos e comprometida com o crescimento
humano e social.
4.3 - CONCEPÇÃO DE HOMEM:
Concebe-se a pessoa na educação como um ser que é imagem e semelhança de
Deus, de valor supremo e que se caracteriza como:
� Um ser biopsíquico: que tem corpo individualizado, com emoções e sensações
harmonizadas, que se conhece, que se aceita, que se valoriza e desenvolve suas
potencialidades;
� Um ser econômico: que se constitui em um sábio administrador de si e do
planeta, usando equilibradamente todos os bens;
� Um ser social: que seja fraterno solidário na luta pelos direitos humanos, que
seja aberto às necessidades dos outros, numa atitude dialógica e prospectiva;
� Um ser político: que esteja comprometido com a caminhada da sociedade na
busca e exercício da cidadania;
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� Um ser cultural: que respeita e cultiva os conhecimentos, os bens, os valores
simbólicos e significativos do seu grupo, de outros grupos ou de um tempo
histórico concreto;
� Um ser religioso: de relação transcendental, optante por um compromisso de
vivência solidária, priorizando o humano no meio da comunidade social.
4.4 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO:
Optou-se por uma educação que propicie a formação do ser humano nos aspectos
biopsíquico, econômico, social, religioso, político e cultural, num processo formativo e
contínuo do desenvolvimento humano. Portanto:
� A educação personalizada se esforça por valorizar a originalidade, percebendo,
reanimando e fortalecendo o potencial criativo de cada pessoa.
� A educação para o pluralismo como princípio ativo de enriquecimento cultural e
cívico da sociedade.
� A educação para a tolerância e para o respeito do outro como condição
necessária à democracia.
� A educação na dimensão social e comunitária, sensibilizando e envolvendo o
aluno com questões sociais.
� A educação centrada nos quatro pilares: aprender a conhecer, adquirindo os
instrumentos de compreensão; aprender a fazer para poder agir sobre o meio
envolvente, aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros
em todas as atividades humanas; aprender a ser como realização da pessoa na sua
totalidade.
4.5 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA:
Dimensão Pedagógica:
A proposta pedagógica do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia Ensino
Fundamental e Ensino Médio baseia-se nos princípios éticos da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; os princípios políticos
41
dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática; os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais; princípios humanos e cristãos pautados pela paz e a
solidariedade.
Dimensão Filosófica:
A prática filosófico-pedagógica deste Colégio tem como fundamentos os
seguintes enfoques metodológicos: educação contextualizada, identificando o que
pretendemos como algo integrante de um determinado contexto cultural/espacial/
temporal; interdisciplinaridade, relação entre as diversas disciplinas que compõem o
conhecimento; multidisciplinaridade, discutindo o objeto de investigação relacionando-
o com o contexto geral; currículo integrado, compreendendo a integração do
desenvolvimento afetivo, emocional, cognitivo e social; pensamento crítico,
desmistificando a verdade única e imutável; aprender a aprender, consolidando o
conhecimento científico através da relação teoria/prática.
Dimensão Comunitária:
A Dimensão Comunitária, na Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Dirce de
Aguiar Maia, fundamenta-se nos princípios humanos e cristãos, contribuindo na
construção de uma cultura da solidariedade.
Nesta dimensão, envolve-se toda a comunidade educativa nos eventos sociais
nas seguintes modalidades: projetos curriculares, próprios do processo ensino-
aprendizagem e incluídos no Plano Curricular; projetos educativos especiais, os que são
planejados e executados na escola e no período escolar, promovendo a socialização, o
resgate da cultura, entre outros; projetos extracurriculares, os que envolvem a
comunidade local e desenvolvem os dons, as habilidades humanas e o envolvimento e
engajamento social.
4.6 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO:
O currículo é uma importante ferramenta para se compreender os interesses que
atuam e estão constantemente em jogo na escola e na sociedade. Sua extensão vai muito
42
além do que está prescrito nas "grades curriculares" e nas listas de conteúdos pré-
elaboradas. Entendemos o currículo como um conjunto de ações que cooperam para a
formação humana em suas múltiplas dimensões.
O currículo imprime uma identidade à escola e aos que dela participam. Permite,
ainda, perceber que o conhecimento trabalhado no ambiente escolar extrapola os limites
de seus muros, uma vez que impulsiona o movimento dialético de (re) criação de um
"conhecimento escolar" para a sociedade, mediante a ação dos que compartilham a vida
escolar, apropriando-se dos conhecimentos sociais.
No currículo, relações de poder, ideologias e culturas são afirmadas ou negadas.
Enfim, o currículo pode ser instrumento de inclusão ou exclusão.
Toda escola exercita um currículo. Consciente ou inconscientemente, os que
atuam no contexto escolar estão envolvidos diretamente nas tramas que forjam as
identidades humanas. Discutir o currículo é, portanto, debater uma perspectiva de
mundo, de sociedade e de ser humano.
4.7 - CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM:
Ensinar não é o mesmo que aprender. Não é só na sala de aula que se aprende ou
que se ensina. Em todos os ambientes e em todas as situações estamos aprendendo e
ensinando.
O conceito de ensino evoluiu ao longo do tempo. Etimologicamente ensinar vem
do latim “signare”: colocar dentro, gravar no espírito. Ensinar é gravar idéias na
cabeça do aluno. No conceito tradicional de ensino “ensinar é transmitir
conhecimentos”.
Tradicionalmente, o conceito de ensino-aprendizagem era compreendido como
algo que vem de fora para dentro. Como se acontecesse à entrega dos bens culturais da
sociedade aos alunos, pelos seus representantes: os professores.
Com a Escola Nova, o ensino passou a ser concebido como algo que vem de
dentro para fora, dependendo dos referenciais externos que são oferecidos aos alunos.
43
Sócrates e Platão iniciaram o embrião dos novos conceitos de aprender, relacionando a
função do professor à da parteira, pois ajuda a dar à luz as idéias. Carl Rogers, já no
movimento da Escola Nova diz que a única aprendizagem que influencia
significativamente o comportamento é aquela que foi autodescoberta, auto-apropriada.
O professor não ensina, ajuda o aluno a aprender.
Estas são posições extremas que se combatem umas às outras. Existem correntes
de pensamento intermediárias, influenciadas por filósofos, sociólogos, psicólogos e
desenvolvidas ao longo da história. É o bom senso pedagógico.
Na atualidade, o conceito construtivista de Piaget e dos que nele se inspiraram,
explicam o processo de ensino-aprendizagem, tendo como foco principal o aprendiz,
suas estruturas cognitivas internas e as variáveis exteriores, para a construção do
conhecimento. Ao aprender o indivíduo mobiliza um conjunto de mecanismos capazes
de se adaptarem e reagirem com o seu ambiente, atingindo os objetivos desejados.
Assim Piaget explicou a aprendizagem, como estando relacionada ao desenvolvimento
da inteligência, emoções e comportamento das crianças.
Alguns dos pressupostos didáticos atualmente adotados, não são construções
inteiramente recentes, mas foram elaborados pelos educadores ao longo do tempo e
reformulados a partir de um processo contínuo de reflexão-ação-reflexão.
A aprendizagem é uma atividade exclusiva do aluno. Ninguém obriga o outro a
aprender. A aprendizagem exige esforço próprio. Quando se ensina, apenas uma parcela
do conteúdo é efetivamente aprendida. Não existe uma perfeita correspondência entre o
que é ensinado e o que é aprendido.
Vários fatores intervêm no processo de aprendizagem e envolvem o aluno, o
facilitador, o conteúdo e a sociedade. Como educadores precisamos conhecer todos
esses fatores e aprender a manejá-los de modo a tornar o ensino cada vez mais eficiente.
Destacamos alguns dos fatores que influenciam na aprendizagem:
1. Com relação ao aluno:
� Motivação;
� Conhecimento prévio;
� Relação professor-aluno.
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2. Com relação ao conteúdo:
� Estrutura e seu relacionamento com a realidade e demais saberes;
� Tipos de aprendizagem requeridos;
� Ordem de apresentação.
3. Com relação ao professor:
� Situação ambiental estimuladora;
� Comunicação verbal das instruções;
� Relação com o aluno;
� Atitude positiva com o conteúdo;
� Satisfação pessoal.
O ensino é um mecanismo pelo qual se pretende alcançar certos objetivos e para
isso se mobilizam meios e organizam-se estratégias. O processo de ensino consiste em:
planejar, orientar e controlar a aprendizagem do aluno. Para que ocorram as
modificações de comportamento, o aluno precisa vivenciar experiências que podem ser
provocadas por situações estimuladoras.
Existe uma íntima relação entre ensino e aprendizagem. A interdependência fica
caracterizada com a afirmativa de que só existe ensino quando ocorre a aprendizagem.
Pode-se até dizer que ocorreu um processo de comunicação, mas não ocorreu a
aprendizagem.
4.8 - ENSINO FUNDAMENTAL:
A proposta do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia em relação ao Ensino
Fundamental visa propiciar condições e situações para que seus alunos saibam: analisar,
decidir, planejar, expor suas idéias e argumentar as idéias opostas. Para tanto, torna-se
necessário atingir os seguintes objetivos:
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Oportunizar ao aluno o desenvolvimento harmônico de conjuntos e habilidades
que levem à aquisição de competências necessárias para o ensino-aprendizagem.
Desenvolver no aluno a capacidade de ser construtor de representações
significativas.
Ampliar conhecimentos científicos, reconstruindo conceitos, e não mero
acumulador de dados.
Acompanhar o processo de avaliação de forma contextualizada, parametrizada,
explorando a capacidade do aluno, bem como propor questões operatórias e não
transcritórias;
Organizar ações da escola, bem como acompanhar, dinamizar e avaliar o
processo ensino aprendizagem.
Promover grupos de estudos com o corpo docente, acompanhar planejamentos,
bem como toda a programação anual, horário de aula, calendário escolar, hora
disponibilidade, cronogramas de atividades extraclasses, relatórios presentes no
processo educacional.
Orientar na organização da biblioteca escolar, videoteca e facilitar o acesso ao
professor nos documentos necessários para fundamentação e apoio didático.
Promover reuniões com corpo docente/discente/administrativo / técnico e
comunidade escolar, visando melhor aproveitamento e rendimento de cada segmento.
Promover reunião com pais para apresentar proposta de trabalho de cada série e
disciplina, principalmente refletir sobre o aproveitamento escolar discente.
Possibilitar o uso do laboratório de ciências/matemática como fonte de
formulação de hipóteses, aquisição de dados, proposição de questões operatórias e não
transcritórias.
Promover discussão sobre o verdadeiro papel do conselho de classe no sentido
de atender as expectativas do educando e educador.
Oportunizar e oferecer alternativas de aperfeiçoamento aos professores, visando
sua valorização profissional e social, formação inicial e contínua.
Elaborar plano de ação escolar anualmente aprimorando a instituição como um
todo.
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4.9. - ENSINO MÉDIO:
Uma antiga reivindicação dos alunos deste Colégio, através do Grêmio
Estudantil, reforçada por diversas solicitações de alunos de bairros vizinhos, somada a
um abaixo assinado da comunidade, levou a Direção deste Estabelecimento a solicitar,
no ano de 2006, a oferta do curso de Ensino Médio.
Todos esses fatos, além da observância de uma acentuada expansão populacional
na região em que está inserido o Colégio, com a instalação de novas empresas e novos
bairros habitacionais, fizeram com que esta solicitação fosse prontamente atendida pelo
Governo do Estado do Paraná, através da SEED – Secretaria de Estado da Educação.
A Resolução n.º 999/07 de 23 de Fevereiro de 2007, autorizou de forma oficial a
implantação gradativa do Ensino Médio pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir do início
deste ano letivo.
O pedido de reconhecimento deste curso deverá ser formulado decorrido o prazo
de 01 (um) ano após a autorização de funcionamento.
Esta Resolução, tendo em vista a autorização para o funcionamento do Ensino
Médio, alterou a nomenclatura do Estabelecimento, que a partir desta data (23/02/2007)
passou a denominar-se Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia – Ensino Fundamental e
Médio.
4.10 - INCLUSÃO SOCIAL:
Inclusão, numa sociedade de excluídos, passa a ser palavra-chave para alcançar a
verdadeira democracia, onde a cidadania estabelece-se pela igualdade de direitos e
deveres e pela oportunidade de poder exercê-los.
Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais fazem parte das chamadas
minorias excluídas como negros, pobres e miseráveis, analfabetos e desempregados.
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Diante do paradigma da inclusão, precisamos pensar na educação destas
minorias, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior.
Este novo momento passa a exigir mais dos professores em relação à busca de
conhecimentos, que devem ultrapassar as barreiras de sua formação, levando-os a
identificar e atender as necessidades especiais de aprendizagem de seus alunos.
A meta principal do Ensino Fundamental é satisfazer as necessidades específicas
de aprendizagem de cada criança, incentivando-a a desenvolver seu potencial. Isso
requer do professor, maior sensibilidade e pensamento crítico a respeito de sua prática
pedagógica, superando os preconceitos com relação às minorias.
Diante deste quadro é necessário investir com seriedade na formação inicial e
continuada dos profissionais da educação. Esta formação, em todas as instâncias,
precisa concordar com a Política Educacional Brasileira vigente que prevê a inclusão /
integração dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular.
É importante que os professores se apropriem de conhecimentos didáticos e
práticas de ensino que levem em consideração a diversidade do aluno. A formação dos
mesmos deverá estar de acordo com os fundamentos previstos no capítulo VI da Lei
Nacional de Diretrizes e Bases da Educação, de modo a atender aos objetivos dos
diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de
desenvolvimento do educando.
Essa mesma lei prevê que os alunos com Necessidades Educacionais Especiais
devem ser atendidos por professores com especialização adequada para o atendimento
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração
desses educandos nas classes comuns.
Precisamos de respostas imediatas não só quanto à reformulação dos cursos de
formação de professores e ainda quanto à criação de programas de educação continuada,
necessárias ao aprimoramento profissional e ao desempenho de suas funções,
considerando o novo paradigma educacional: a inclusão de todos na escola regular.
Essas ações são fundamentais para a construção de uma educação que atenda às
necessidades, às possibilidades e ao interesse do conjunto da população escolar
brasileira. Para isso, precisamos de profissionais de educação responsáveis e
competentes não só do ponto de vista pedagógico, mas também profissionais que não
sejam desvinculados dos condicionamentos político – sociais.
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4.11 - CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA:
Atendendo as Leis: 9394/1996, 10.639/2003, as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana e as reivindicações e propostas do Movimento Negro
ao longo do século XX.
Todos esses fatores apontaram para a necessidade de diretrizes que orientem a
formulação de projetos empenhados na valorização da história e cultura dos afro-
brasileiros e dos africanos, comprometidos com a formação de relações étnico-raciais
positivas, a que tais conteúdos devem conduzir.
O comprometimento com a educação no que diz respeito às relações étnico-
raciais, à valorização da história e cultura dos afro-brasileiros, a diversidade da nação
brasileira, ao igual direito à educação de qualidade, leva-nos ao reconhecimento de que
não se trata apenas do direito ao estudo. Visa também à formação para a cidadania
responsável, pela construção de uma sociedade justa e democrática.
Tais políticas têm como meta o direito dos negros de se reconhecerem na cultura
nacional, expressarem visões de mundo próprias e manifestarem seus pensamentos com
autonomia individual e coletiva.
Uma escola que prioriza a educação de qualidade para todos, não pode se furtar
a este reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos descendentes
de africanos.
5. - MARCO OPERACIONAL
O marco operacional orienta-nos quanto a “como” realizar nossa ação. É o
momento de nos posicionarmos com relação às atividades a serem assumidas para
transformarmos a realidade de forma a construir a escola que queremos.
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No processo de construção do projeto pedagógico, o marco operacional exige
um esforço maior, pois todos os atores do processo devem estar envolvidos e
participantes, caso contrário a consolidação do projeto ficará comprometida.
Outra questão fundamental que deve ser lembrada é a dinâmica do processo, isto
é, o processo não pode e não deve parar, por isso, os três marcos devem ser contínuos
quanto a sua reflexão, estratégias, planejamento e operacionalização.
Considerando que o marco operacional é dependente do marco situacional e do
marco conceitual, é necessário que se estabeleçam sempre a relação entre eles, bem
como é necessário que o processo seja lógico e coerente em suas proposições, do início
ao fim.
Tendo em vista a realidade escolar e os conceitos aqui evidenciados, entendemos
que o marco operacional do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia se efetivará através
das seguintes modalidades:
5.1- Propostas Curriculares do Ensino Fundamental
5.2- Propostas Curriculares do Ensino Médio
5.3- Projetos Extracurriculares
5.4- Plano de Ação da Direção 2007/2008
5.5- Plano de Ação do Grêmio Estudantil
5.6- Plano de Ação da APMF
5.7- Outros
5.1 - PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL:
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5.1.1- DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O Homo sapiens surgiu há mais ou menos 150 mil anos. Seus primeiros
representantes tinham muita destreza na fabricação de ferramentas, tais como, faca,
lança, arco e flexa. Apresentavam também, enorme capacidade de se expressar através
de suas pinturas em cavernas.
Há cerca de 10 mil anos, começaram a cultivar plantas para seu próprio
consumo. Logo, passaram a escolher e a produzir aquilo que necessitavam.
O aprendizado de muitas técnicas fez com que o homem se adaptasse ao
ambiente proporcionando mudanças tanto no aspecto social quanto no cultural. A partir
da observação do meio em que vive o homem passou a explorar, elaborar e dominar
novas formas de tecnologias as quais, modificaram o ambiente de acordo com suas
necessidades. Desta forma o conhecimento prévio e comum elaborado a partir da
observação adquire a forma de conhecimento científico, o qual tem o mérito de ampliar
a capacidade de compreender e atuar no mundo em que vivemos. Portanto, o ensino de
ciências deve criar oportunidades sistemáticas para que o aluno adquira um conjunto de
conceitos, procedimentos e atitudes que operem como instrumentos para a interpretação
do mundo científico e tecnológico, capacitando-o nas escolhas que fará como indivíduo
e cidadão, bem como ainda, proporcionar a reflexão sobre as questões éticas que estão
implícitas na relação entre ciência e sociedade.
b) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Atuar na formação dos alunos na medida em que oportuniza o estudo da vida, do
ambiente, do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da energia, dentre
outros, fornecendo subsídios para a compreensão do mundo natural, do mundo
construído e de sua prática social.
c) CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO:
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5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS BIOLÓGICOS
Solo no ecossistema Contaminação do solo: doenças – prevenção e tratamento; Água no ecossistema Contaminação da água: doenças – preservação e tratamento; Água e os seres vivos. Ar no ecossistema Poluição do ar: agentes causadores; Causas e conseqüências: efeitos nocivos resultantes do contato com esses agentes; Medidas para diminuir a poluição do ar; Segurança no trânsito: prevenção de acidentes; O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica e a audição; Poluição e contaminação da água, do ar e do solo Agentes causadores e transmissores de doenças; Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição e contaminação do ar, da água e do solo; Saneamento básico: estações de tratamento da água (ETA), de esgoto (ETE) e do lixo (aterros sanitários, reaproveitamento e reciclagem do lixo); Doenças relacionadas à falta de saneamento básico e prevenção; Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente Biosfera – Ecossistema – Comunidade – População – Indivíduo; Hábitat e nicho ecológico; Fotossíntese: importância do processo de produção e armazenamento de energia química (glicose); Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e decompositores.
CONTEÚDOS FÍSICOS Astronomia Sistema solar: posição da Terra e dos demais planetas; Estrelas: constelações e orientação; composição da Terra; Planeta Terra: movimento de rotação (dias e noites) e movimento de translação (estações do ano); Inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da órbita; A lua, como satélite natural da Terra: influências sobre a biosfera, marés; Estrutura da Terra – atmosfera, litosfera e hidrosfera; Divisões da Biosfera: biociclos terrestre, marinho e de água doce; Movimentos da Terra e suas conseqüências; Medidas de tempo – instrumentos construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no espaço: relógio de sol, ampulhetas, relógios analógicos, digitais e calendários; Instrumentos construídos para estudar os astros: astrolábio, lunetas, telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais, radiotelescópio. Água no ecossistema Ciclo da água; disponibilidade da água na natureza; Hábitat aquático; Equilíbrio ecológico; Ar no ecossistema Aparelhos que medem a pressão do ar; Pressão atmosférica e umidade; Meteorologia e previsão do tempo; Propriedades: compressibilidade, expansão, exercer pressão; Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e marítima; Velocidade e direção dos ventos; Resistência do ar; Pressão atmosférica; Ar como recurso energético; Solo no ecossistema Agentes de transformação do solo: água, ar, Utilidades do solo; Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e fertilizantes); Combate à erosão: tipos de erosão; Mata ciliar; Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas; Tecnologia utilizada para preparar o solo para o cultivo.
CONTEÚDOS QUÍMICOS Transformações da matéria e da energia Sol: fonte de luz e energia: Fotossíntese: processo e armazenamento de energia; Cadeia Alimentar; Teia Alimentar; Relações de interdependência; Água no ecossistema Estados físicos da água; Forças de atração e repulsão entre as partículas da água; Mudanças de estado físico da água: ciclo da água; Pressão e temperatura; densidade; Pressão exercida pelos líquidos; Empuxo; recurso energético.
52
Ar no ecossistema Existência do ar; Ausência do ar: vácuo; Aplicação do vácuo; Atmosfera: camadas. Solo no ecossistema Composição do solo; Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus; Correção do pH dos solos; Processos que contribuem para o empobrecimento do solo: queimadas, desmatamento e poluição, dentre outros.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS BIOLÓGICOS Astronomia Sol: produção de vitamina D. Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente Alimentação e saúde: tipos e funções dos alimentos, nutrientes; Ar no ecossistema Contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus – prevenção e tratamento. Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo Doenças causadas por animais: parasitoses, zoonoses e verminoses; Doenças causadas por microrganismos: parasitoses, infecções bacterianas, viroses, protozooses e micoses; Intoxicações causadas por plantas tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos; Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre outros; Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos; Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos. Biodiversidade – Características básicas dos seres Seres vivos – Ambiente; Movimento e Locomoção; Metabolismo Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não-vivos; Adaptações e controle da temperatura corporal nos organismos; Interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação de água e temperatura. Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas Modos de agrupar os seres vivos; Critérios de classificação; Cinco reinos dos seres vivos; Biosfera: adaptações dos seres vivos (animais e vegetais) nos ambientes terrestres e aquáticos; Vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente; Vegetais: reprodução e hereditariedade – polinização, fecundação, formação do fruto e semente, disseminação; Animais: digestão (alimentação), respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade.
CONTEÚDOS FÍSICOS Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente População: taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam; Comunidade: transferência de matéria e energia (ciclos biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares); seres vivos – ambiente; Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos; seres vivos – ambiente.
CONTEÚDOS QUÍMICOS Astronomia Sol: fonte de luz e calor; Radiação. Biodiversidade – Características básicas dos seres Metabolismo dos seres vivos; Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não-vivos; Adaptações e controle da temperatura corporal nos organismos; Interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação de água e temperatura. Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas Biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e vegetais: indústria farmacêutica, química e alimentícia (organismos geneticamente modificados).
53
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS BIOLÓGICOS Corpo humano como um todo integrado Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos;Transporte de nutrientes; Pressão arterial; Inspiração e Expiração; Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial: Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares; Alimentos diet e light; Sistema digestório (digestão); Disfunções do sistema digestório: prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da bulimia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções do sistema cardiovascular: prevenção; Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Reações que ocorrem no sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurormônios, como por exemplo a adrenalina; Aspectos preventivos do Acidente Vascular Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da arteriosclerose, dentre outros; Sistema Respiratório; Disfunções do sistema respiratório: prevenção; Aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da bronquite, dentre outros; Sistema urinário; Disfunções do sistema urinário: prevenção; Aspectos preventivos da nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros; Sistema Genital Feminino; Disfunções do Sistema Genital Feminino: prevenção; Sistema Genital Masculino; Disfunções do Sistema Genital Masculino: prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos, ação no organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüências do uso. Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo Diagnósticos: exames clínicos por imagens; Tratamento: radioterapia; Intoxicações por agentes físicos. Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular Aspectos morfo-fisiológicos básicos das células; Células animais e vegetais (membrana, parede celular, citoplasma e núcleo); Divisão celular: mitose (células somáticas) – câncer; divisão celular: meiose (gametogênese) – anomalias cromossômicas; Aspectos morfo-fisiológicos básicos dos tecidos animais e vegetais. Corpo humano como um todo integrado Tecnologias envolvidas na manipulação genética: clonagem e células-tronco; Tecnologias associadas ao aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica; Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos; Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo; Aparelhos e instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos sistemas sensorial, nervoso, endócrino, locomotor (esquelético e muscular), genital, digestório, respiratório, cardiovascular e urinário; Correção de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões; energética; Eliminação de resíduos; Hemodiálise; Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial; Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Manipulação genética: clonagem e células tronco; Aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica; Doação de sangue e órgãos; Reprodução – hereditariedade; Causas e conseqüências da gravidez precoce - prevenção; Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): prevenção; Defesa do organismo; Sistema Sensorial: visão, audição, gustação, olfação e tato; Portadores de Necessidades Educacionais Especiais: deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e prevenção); Sistema nervoso: central, periférico e autônomo. Disfunções do sistema nervoso: prevenção; Efeitos das drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; Prevenção ao uso de drogas; Sistema Endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas; Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema esquelético; Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema Muscular; Disfunções do sistema muscular: prevenção; Equipamentos para observação e descrição de células: microscópios e lupas.
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CONTEÚDOS FÍSICOS Sistema digestório Ação química da digestão: transformação dos alimentos; Aproveitamento dos nutrientes. Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas Osmose; Absorção; Fotossíntese; Respiração; Transpiração; Gutação; Fermentação; Decomposição; Hibridação; Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular Unidades de medida; Conceitos básicos: colóides, osmose, difusão, substâncias orgânicas e inorgânicas; Nutrientes: tipos e funções; Segurança no trânsito Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool) – causas e conseqüências; Tempo de reação e reflexo comparado entre um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado; Efeitos do álcool e outras drogas no organismo; Prevenção de acidentes; elementos radioativos, pilhas, baterias, dentre outros; Diagnósticos: exames clínicos; Tratamento: quimioterapia; Intoxicações por agentes químicos: agrotóxicos, inseticidas e metais pesados, dentre outros; Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele; Sistema nervoso Tecnologias que causam danos ao sistema nervoso central: radiação, metais pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de trânsito, automedicação, dentre outras; Transformações da matéria e da energia Energia na célula: produção, transferência, fontes, armazenamento, utilização.
CONTEÚDOS QUÍMICOS Conceitos básicos: biosfera – ecossistema – comunidade – população – indivíduo – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas – moléculas – átomos; Olho humano como instrumento óptico; Modelo físico do processo de visão; O som e a audição; A qualidade do som; Reflexos sonoros: eco, poluição sonora.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS BIOLÓGICOS Corpo humano como um todo integrado Reações químicas; Equações químicas; Transformação a luz e a visão; Propagação retilínea da luz e a formação de sombras; Reflexão da luz e as cores dos objetos: Espelhos, lentes e refração.
CONTEÚDOS FÍSICOS Corpo humano como um todo integrado Reações químicas; Equações químicas; Transformação. A luz e a visão; Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: Reflexão da luz e as cores dos objetos: Espelhos, lentes e refração; Poluição visual; Fibras ópticas; Propagação do som no ar; Velocidade do som. Biodiversidade – Características básicas dos seres Temperatura; Calor; diferenças entre os conceitos de calor e temperatura; Equilíbrio térmico; Transferência de calor; Transmissão de calor; Isolamento Térmico; Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas: Capilaridade; Fototropismo; Geotropismo. Segurança no trânsito Movimento e locomoção: referencial, impulso, velocidade, aceleração; Movimento, deslocamento, trajetória e referencial; Velocidade, velocidade média e aceleração; Distância; Tempo; Inércia; Resistência do ar; Força de atrito, Aerodinâmica, Equipamentos de segurança nos meios de transporte; A relação entre força, massa e aceleração; Máquinas simples. Astronomia e Astronáutica Desenvolvimento da Astronáutica e suas aplicações; Telecomunicações: satélites, internet, ondas, fibra Exploração aerofotogramétrica (monitoramento por imagens de satélites); Utilização dos satélites na meteorologia; Investigação do espaço sideral por meio de foguetes, sondas espaciais, ônibus espacial e estação espacial.
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Ar Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Força de atrito; Aerodinâmica; Deslocamento de veículos automotores.
CONTEÚDOS QUÍMICOS Poluição e contaminação da água, do ar e do solo Poluição térmica; Poluição sonora; Medidas contra a poluição – fontes alternativas de energia: energia eólica, hidrelétrica, solar entre outras; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio (alterações de temperatura e mudanças de estado físico da matéria) Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida, elementos radioativos, dentre outros; Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito; Sol: composição química; Força gravitacional; óptica, dentre outras. Transformações da matéria e da energia Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Eletricidade: condutores – fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Magnetismo: imãs; Bússola; Fotossíntese; Fermentação; Respiração; Decomposição; Combustão; Água no ecossistema Composição da água; Potencial de Hidrogênio (pH); salinidade; Água como solvente universal; Pureza; Soluções e misturas heterogêneas; Ar no ecossistema Velocidade; Composição do ar; Oxigênio (O2) e Gás Carbônico (CO2) – fotossíntese, respiração e combustão; Ciclos biogeoquímicos; Outros elementos presentes no ar; Gases nobres: suas propriedades e aplicações; Poluição e contaminação da água, do ar e do solo Substâncias puras, misturas homogêneas e heterogêneas; Densidade das substâncias; Separação de misturas; Fase química do tratamento da água; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e poluentes responsáveis; Biodigestor; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e seus efeitos nocivos aos seres vivos e ao ambiente. Corpo humano como um todo integrado Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações; pH de diversos produtos e substâncias; Óxidos e sais; Substâncias tóxicas de uso industrial: soda cáustica, cal e ácido sulfúrico dentre outras; substâncias tóxicas de uso agrícola: agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas dentre outras; Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e colas, dentre outras; Composição química do álcool; Teor alcoólico das bebidas.
d) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
De acordo com as propostas atuais para o ensino de Ciências, cabe a nós,
professores, promover a alfabetização científica como um conjunto de conhecimentos
que facilitariam aos cidadãos uma leitura crítica do mundo em que vivem e o
entendimento da necessidade das transformações que ocorrem no campo científico e
social.
Diante do exposto, julga-se necessário a implementação de atividades que
possibilitem uma participação do aluno enquanto construtor de seu conhecimento, tais
como:
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� Incentivo à observação de fenômenos naturais, procurando descobrir sua
forma de ação;
� Realização de trabalhos em grupos, tais como: campanhas de sensibilização,
músicas, desenhos, cartazes, poesia, jogos didáticos, dramatizações, história
em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras;
� Realização de debates e seminários, conversação dirigida, onde dois ou mais
pontos de vista são discutidos e analisados;
� Atividades experimentais na sala de aula ou laboratório para visualização e
compreensão de fenômenos naturais;
� Visitas a industrias, fazendas, museus, enfim, saídas de campo que facilitam
a compreensão dos conteúdos específicos.
e) CRITÉIROS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação deve ser contínua, realizada ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem, a fim de considerar os conhecimentos prévios dos alunos, a prática social
e as relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo. Neste
sentido, algumas possibilidades para avaliar democraticamente nossos alunos são:
� Interpretação de textos;
� Síntese dos conceitos fundamentais;
� Seminários;
� Prova escrita subjetiva e ou objetiva;
� Análise e discussão de filmes;
� Relatório de atividades práticas, visitas a indústrias, fazendas, museus, etc.;
� Resolução de problemas com base na aplicação dos conceitos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Ciências
para o Ensino Fundamental. Versão preliminar. 2006.
WACHOWICS. Lilian Anna. Por uma teoria democrática de avaliação. 2006
VALLE. Cecília. Terra e Universo, 5ª série. 1. Ed. Curitiba: positivo, 2004.
VALLE. Cecília. Vida e ambiente, 6ª série. 1. Ed. Curitiba: positivo, 2004.
VALLE. Cecília. Corpo humano e saúde, 7ª série. 1. Ed. Curitiba: positivo, 2004.
VALLE. Cecília. Tecnologia e sociedade, 8ª série. 1. Ed. Curitiba: positivo, 2004.
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5.1.2- DISCIPLINA DE ARTES
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A arte dita simplesmente Artes, não é apenas uma disciplina a mais no
currículo dos estudantes.
A Arte é o diálogo permanente entre o homem e o mundo, por meio de
linguagens visuais, sonoras, corporais, concretas, em que uma interage com a outra se
transformando constantemente.
b) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
� Promover aos alunos o conhecimento, em várias linguagens de arte.
� Mostrar diferentes formas de criação artísticas.
� Estimular a criatividade e a curiosidade dos alunos.
� Desenvolver o interesse dos alunos na arte plástica, teatro, dança e música.
� Desenvolver a expressão, por meio de atividades plásticas, teatro, música e dança,
e diferentes manifestações observadas no mundo físico, bem como as
convivências emocionais do educando.
� Analisar, reconhecer, identificar, conceituar, desenvolver e reproduzir a arte.
c) CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS HIST. DA ARTE
LÁPIS DE COR � Os diferentes efeitos com lápis de cor; � Variação de intensidade e direção no uso do lápis de cor.
O PONTO � Definição de ponto; � Utilizando o ponto para obtenção de diferentes efeitos:
sombreamento, delineamento e contorno; � Etapas que facilitam a utilização da técnica do pontilhismo.
� Impressionismo � Pontilhismo
A LINHA � Definição de linha quanto ao traçado e a forma; � Definição de linha reta e segmento; � Linhas perpendiculares, paralelas, convergentes e
divergentes; � Desenhos com figuras geométricas.
� Arte abstrata � Cubismo
PLANO SUPERFÍCIE E VOLUME
� Identificar Plano e Volume.
COR � Introdução ao tema; � A cor na natureza; � A cor Pigmento; � A decomposição da luz branca;
� Fauvismo
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� Classificação das cores primárias, secundárias e neutras; � Cores quentes e frias.
SIMETRIA E ASSIMETRIA
� Classificação dos objetos segundo sua forma (simetria e assimétrica);
� Simetria real ou bilateral e simetria radial; � Exemplos de simetria nos monumentos na pintura e na
escultura; � Fazer um desenho com simetria.
FOLCLORE � Introdução do tema; � As diferentes manifestações no folclore brasileiro; � Mitos e lendas do folclore.
PRIMEIRO E SEGUNDO PLANOS
� Montagem com fotos de revistas, utilizando o primeiro e o segundo plano.
� Surrealismo
REPRODUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO
� Apresentação das técnicas de reprodução, ampliação e redução, usando o quadriculado como escala;
� Ampliando detalhes de obra de arte.
TEXTURA � Textura tátil e visual; � Textura gráfica; � Padrões de textura.
RELEITURA � Definição de releitura; � Interpretar, interferir e reproduzir.
TEATRO � Pesquisa de uma história p/a apresentação de um teatro de fantoche;
� Construção de fantoches.
DANÇAS � Definição de dança. MÚSICA � Definição de música;
� Melodia, harmonia e ritmo.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS HIST. DA ARTE
DESENHO � As diferentes modalidades de desenho: desenho cego, desenho de memória, desenho de observação, desenhos baseados em figuras geométricas.
COR � Introdução ao conteúdo a partir da música Trem das Cores, de Caetano Veloso;
� Decomposição da luz branca; � As cores e seus possíveis significados psicológicos; � Circulo cromático; � Definição de monocromia.
� Arte Abstrata.
SOMBRA E LUZ � Apresentação do tema; � Sombra própria e sombra projetada; � Técnicas que podem ser usadas na produção de sombra:
esfumaçado, pintado, texturizado e pontilhado.
PERSPECTIVA � Conceito de linha do horizonte (LH) e ponto de fuga (PF); � A perspectiva em ambientes externo e interno.
RELEITURA � Apresentação do tema a partir do texto Chapeuzinho; � Amarelo de Chico Buarque de Holanda; � A releitura como projeção para a interpretação de uma nova
obra de arte.
� A semana de 22 e o movimento Modernista
FOLCLORE � Apresentação do tema; � Conhecendo a historia de bumba-meu-boi; � Danças folclóricas; � A presença do folclore na medicina popular; no artesanato e
nas brincadeiras infantis.
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COMPOSIÇÃO � Apresentação do tema; � Harmonizar uma composição.
MOSAICO � Conceito de mosaico; � Diferentes aplicações do mosaico.
� Bizantino
MÚSICA � Propriedades do som; � Altura, duração, intensidade, timbre.
TEATRO � Definição de teatro; � Apresentação de uma peça clássica infantil.
ILUSTRAÇÃO DO TEXTO
� Analisar, interpretar, e reproduzir ilustrações do texto.
DANÇAS � Estilo de danças, valsa, boleros, samba.
RITMOS AFRO-BRASILEIROS
� Luiz Caldas como o gênero fricote e em seguida o ritmo paranaense lambada.
7ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS HIST. DA ARTE
UTILIZANDO INSTRUMENTOS
� Utilização de régua e do esquadro; � Utilização da caneta hidrográfica; � Diferentes técnicas para pintura com caneta hidrográfica
pontilhismo, aquarelado, hachurado.
DESENHO � Apresentação e definição das seguintes modalidades de desenho: desenho de observação, geométrico, projetivo, abstrato, no computador e de criação.
OP ART � Definição de Op Art; � Optical Art na escultura; � Ilusão de óptica; � Ilusão de óptica na obra de Escher.
� Op Art
TEXTURA � A textura em elementos encontrados no cotidiano e na arte: textura com fios; textura com tiras de papel; textura com tintas.
GRAVURA � Definição de gravura; � As diferentes modalidades de impressão: monotipia,
xilogravura, litogravura, ponta seca, água forte e água tinta; � Forma de gravuras que estão presentes no nosso dia-a-dia.
CORES � Apresentação do tema; � A decomposição da luz branca e o disco de Newton; � Definição de cor luz e cor pigmento; � A cor luz e a cor do pigmento vitral; � O processo de formação das cores e o círculo cromático; � Cores análogas e complementares; � As cores e a harmonia na pintura; � Definição de policromia; � História da maquiagem.
LUZ E SOMBRAS � A importância do efeito de luz e sombra no desenho; � As diferentes técnicas para elaboração de trabalhos com luz
e sombra: tinta nanquim, caneta hidrográfica, aquarela, pontilhismo e haschuras;
� Conceito de sombra própria e sombra projetada.
PERSPECTIVA � Definição de perspectiva e perspectiva linear; � Exemplos de perspectivas na fotografia; � Exemplos de perspectivas na pintura; � A importância da perspectiva no desenho; � Definição de sólidos geométricos e das partes que os
compõem: aresta face e vértice.
FOLCLORE � Literatura de cordel;
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� Festas folclóricas: caiapós, congada cucumbi rodeio, bumba-meu-boi;
� Parlenda e trava língua; � Culinária receita de bolo de fubá; � A arte e o folclore brasileiro.
ESCULTURA � Definição de escultura e estilo; � A escultura de metal mais antiga do mundo; � A utilização de arame na escultura de objetos decorativos e
utilitários; � Etapas para execução de uma escultura de arame.
DANÇA � Dança medieval. MÚSICA � Música medieval, cantochão. TEATRO GREGO E MEDIEVAL
� Teatro Grego e medieval.
RELEITURA � Definição de releitura; � Reflexão sobre o conceito de arte abstrata; � A releitura e seus recursos.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS HIST. DA ARTE
GRAFITE � Definição de grafite; � Diferença entre grafite e pichação; � Molde em positivo; � Molde em negativo; � Produção de efeitos diferentes a partir da movimentação do
molde: dilatação, transladação e rotação.
DESIGN E PUBLICIDADE
� Os diferentes empregos da palavra desing; � Design industrial; � As etapas do design: rafe layout arte final; � Design gráfico: presença do design em rótulos, logotipos e
sinalizações de ruas; � A integração entre publicidade e divulgação.
LOGOTIPO � Definição de logotipo; � A importância da cor na elaboração de logotipos.
FIGURA HUMANA � A importância da proporção do corpo na criação do desenho; � A arte e as proporções do corpo humano; � Medindo cada parte do corpo; � Criação de figura humana com movimento, considerando as
articulações; � Desenhando a cabeça; � Posição do rosto; � Desenhando os olhos, o nariz, a boca e a orelha.
� Renascimento
MÚSICA � Gêneros musicais; � Choro, Villa Lobos Chiquinha Gonzaga, música Ó abre alas; � Samba, choro, Pixinguinha, música \carinhoso; � Samba, Adoniram Barbosa, música Trem das Onze.
TEATRO MUDO � Assistir o filme de Chaplin (escolha livre); � Desenhar Chaplin; � Pesquisa sobre Chaplin e seus personagens; � Apresentar um teatro mudo;
� O realismo
DANÇA � Pesquisar como era a dança no choro e no samba. INFORMAÇÃO VISUAL � A importância da inf. visual no mundo moderno;
� Sinais e símbolos e a evolução da escrita; � O alfabeto dos surdos-mudos; � A linguagem do corpo;
� Bizantino
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� Símbolos nacionais; � Sinalização; � O símbolo na arte.
RELEITURA � Apresentação do tema; � Uma arte faz a releitura.
COMPOSIÇÃO PERIÓDICA E ESTRUTURAL
� Desenhar composição periódica usando formas geométricas; � Compor faixas decorativas.
COR � As três dimensões da cor: matiz, saturação e brilho; � O preto e o branco na produção de efeitos de sombra e
volume.
PINTURA � A composição básica das tintas o pigmento e o aglutinante ou veiculo;
� As diferentes texturas que podem ser obtidas com a mistura de tintas.
� Definição de painel e de mural.
d) CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Os alunos serão avaliados, de acordo com a sua capacidade de
desenvolvimento de cada aula, das atividades proposta, de acordo com a criatividade e
originalidade dos trabalhos executados dentro e fora da sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTELHO, Maria Augusta: Mini manual de pesquisa de arte: Palavra em ação. Editora Claranto, 2ª edição junho/2004.
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática.
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5.1.3- DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Elaboração da Proposta Curricular do Ensino Fundamental da disciplina de
Educação Física que tem como conteúdos estruturantes as manifestações lúdicas e
esportivas, as manifestações rítmicas e expressivas e manifestações da atividade física e
saúde.
b) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Explorar e estudar o mundo motor por meio das manifestações da cultura
corporal visando o entendimento da estrutura social e a estimulação ao desenvolvimento
das potencialidades motoras, cognitivas, emocionais e sensoriais.
c) CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O MOVIMENTO NAS MANIFESTAÇÕES LÚDICAS E ESPORTIVAS
� Brinquedos e brincadeiras tradicionais; � Diferentes manifestações e tipos de jogos (construtivos / pré-desportivos /
populares / motores / sensoriais...); � Diferença entre jogo e esporte; � Diferentes possibilidades de construção do brincar; � Jogos sociais (respeito mútuo / ligado a raça, etnia, gênero, classe social). � Esportes Institucionalizados:
a) Origem dos diferentes esportes (Atlet., Handebol, Basquete, Vôlei, Futsal); b) Mudanças na história de cada esporte citado acima; c) Fundamentos Básicos: Basquete (passe/ arremesso/ drible/ domínio de corpo e bola/ jogos pré-desportivos e recreativos/ regras básicas), Handebol (domínio de bola e corpo/ passes/ recepção/ arremessos simples/ regras básicas/ drible/ jogos pré-desportivos), Vôlei (adaptação a bola e quadra/ posição básica/ toque e manchete/ saques por baixo/ regras/ jogos pré-desportivos), Futsal (domínio de corpo/ bola/ passes/ chutes/ recepção/ regras simples/ jogos pré-desportivos), Atletismo (corridas recreativas/ saltos em distância).
O MOVIMENTO EM EXPRESSÃO E RITMO (GINÁSTICA, DANÇA)
� Origem da ginástica e dança; � Diferentes tipos de ginástica e dança; � Ginástica (alongamento/ relaxamento/ de solo/ rolamento para frente/ trás,
parada de cabeça, ponte, roda); � Formas corporais rítmico – expressivas; � Expressão corporal (reconhec. do seu corpo/ possibilidade de manifestação); � Ritmos Diversos (produção de som com o corpo e instrumentos).
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O MOVIMENTO E A SAÚDE
� Relação entre o corpo e o meio ambiente; � Noções de Higiene; � Aspectos posturais; � Aspectos fisiológicos (respiração/ batimentos cardíacos); � Identificar e vivenciar as valências físicas; � Inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O MOVIMENTO NAS MANIFESTAÇÕES LÚDICAS E ESPORTIVAS
� Jogos pré-desportivos e recreativos; � Jogos cooperativos; � Jogos construtivos; � Esportes Institucionalizados:
d) Aprofundar a origem e história de cada esporte; e) Características de cada esporte; f) Sentido de competição esportiva; g) Fundamentos Básicos: Basquete (revisão e aperfeiçoamento dos fundamentos vistos na 5ª série/ jogos recreativos e pré-desportivos), Handebol (revisão e aperfeiçoamento dos fundamentos/ progressão/ sistema simples 6x0/ marcação individual/ jogo propriamente dito e pré-desportivo), Vôlei (revisão e aperfeiç. do toque, manchete, saques por baixo/ lateral/ rodízio simples/ jogo pré-desportivo e propriamente dito/ regras básicas), Futsal (revisão e aperfeiç. dos fundamentos/ passes variados/ chapeuzinho/ meia lua/ posição dos jogadores/ marcação individual/ jogo propriamente dito/ regras), Atletismo (classificação das provas/ corridas diversas).
O MOVIMENTO EM EXPRESSÃO E RITMO
� Conceitos e características da ginástica e da dança; � Qualidades desenvolvidas por ginástica e dança; � A dança como manifestação corporal; � Danças Populares (ritmos variados e movimentações); � Expressão Corporal (possibilidades de expressão e seus limites).
O MOVIMENTO E A SAÚDE
� Importância da atividade física; � Importância da alimentação; � Importância da água; � Modificações corporais; � Qualidade de vida.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O MOVIMENTO NAS MANIFESTAÇÕES LÚDICAS E ESPORTIVAS
� Jogos pré-desportivos; � Jogos cooperativos; Jogos populares; � Esportes Institucionalizados:
a) Análise crítica comparativa entre a história dos esportes e como são tratados nos dias atuais;
b) Fundamentos Básicos: Basquete (Passes específicos (ombro/ peito/ picado/ gancho), recepção alta, média e baixa/ iniciação as fintas e giros/ arremessos parado, jump, bandeja (iniciação), noções de posicionamentos em quadra/ regras oficiais), Handebol (Passes variados/ arremessos especiais/ dribles com fintas simples/ organização de ataque e defesa/ regras oficiais/ jogo), Vôlei (Toque lateral e costas/ levantamentos/ iniciação aos saques por cima/ recepção de saques/ iniciação aos 3 toques/ noções de cortada e bloqueio/ regras oficiais/ jogo), Futsal (Domínio de bola (peito/cabeça/pé/coxa) passes variados/ chutes variados/ posição dos jogadores/ regras oficiais/ jogo).
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O MOVIMENTO EM EXPRESSÃO E RITMO
� Seqüências ginásticas utilizando (parada de cabeça, de mão, roda, rolamentos, rodante, vela, pirâmide);
� Seqüências de dança de diversas regiões do Brasil (Ex: Bumba- meu - boi/ frevo/ samba/ chote/forró);
� Expressão corporal; � Produção de som; � Manifestações corporais (diferentes possibilidades).
O MOVIMENTO E A SAÚDE
� Benefícios da atividade física; � Malefícios da atividade física (riscos) � Inclusão das pessoas com necessidades especiais (raça, etnia, estrutura corporal,
mulher x homem); � Padrões instituídos beleza e saúde perfeita; � Qualidade de vida.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O MOVIMENTO NAS MANIFESTAÇÕES LÚDICAS E ESPORTIVAS
� Jogos de raciocínio memória e concentração (jogos de salão); � Jogos recreativos; � Esportes Institucionalizados: � Esporte como fenômeno de massa;
a) Esporte x Rendimento; b) Esporte x Lazer; c) Esporte x Atividade Corporal; d) Fundamentos: Basquete (aperfeiçoamento dos fundamentos trabalhados
na 7ª série/ contra-ataque/ rebote/ regras/ jogo), Handebol (aperfeiçoamento dos fundamentos trabalhados na 7ª série/ contra-ataque simples e sustentado/ funções dos jogadores/ progressão 3 passos/ regras/ jogo), Vôlei (aperfeiçoamento dos fundamentos trabalhados na 7ª série/ saques por cima e suas variações/ cortada/ bloqueio/ sistema 5x1/ regras/ jogo), Futsal (aperfeiçoamento dos fundamentos trabalhados na 7ª série/ chutes especiais/ sistema individual e 2x2/ regras/ jogo).
O MOVIMENTO EM EXPRESSÃO E RITMO
� Ginástica Aeróbica; � Ginástica Coreográfica criada pelos alunos; � Dança de salão (marchinha/ xote/ samba/ pagode/ valsa/ bolero); � Expressão Corporal; � Atividades Rítmicas.
O MOVIMENTO E A SAÚDE
� Sexualidade com duplo sentido (prazer/ alegria/ prostituição infantil/ violência sexual);
� A saúde como uma construção na sua dimensão histórico-social; � Uso de substâncias entorpecentes e seus efeitos sobre a saúde; � Qualidade de vida: a importância do lazer/ violência contra o corpo/ exposição
do corpo ao sacrifício do mundo do trabalho/ inclusão de pessoas com necessidades especiais.
d) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA
As aulas de Educação Física devem ser organizadas no seguinte modo:
� O conteúdo a ser trabalhado deve ser apresentado e problematizado com os
alunos, com o intuito de organizá-los para sua execução;
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� Conversar com os alunos sobre como serão as formas de execução das práticas
corporais, procurando descobrir possibilidades novas e o limite de cada um no
desenvolvimento da atividade proposta;
� O professor observa as atividades realizadas pelos alunos, as situações que
aparecem durante as atividades, tais como: o contato corporal, o respeito mútuo, o
manuseio dos materiais, e as outras situações. O professor poderá fazer registros
para poder orientá-los posteriormente, fazendo as intervenções pedagógicas
necessárias, pois estes momentos podem ser significativos para a formação
humana dos alunos;
� Refletir sobre a prática, por meio do diálogo, levando cada aluno a pensar e
repensar suas atitudes pedagógicas, levantando todos os aspectos positivos e
negativos junto a eles.
� Resumindo a metodologia, podemos concluir que uma aula de Educação Física
compõe-se de:
1) Proposição do que vai ser executado;
2) Execução do que foi proposto;
3) Reflexão sobre o que foi executado.
e) CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
O ensino de Educação Física na visão progressista que visa à formação do
sujeito crítico, consciente de sua ação transformadora na sociedade como explicitado
nos pressupostos teóricos e metodológicos, necessita de uma avaliação da aprendizagem
entendida como um processo contínuo, claro, consciente e sistemático de obter
informações, que proporcione um diagnóstico dos alunos de seu desenvolvimento.
Na Educação Física estuda-se o movimento humano. São avaliados os
pressupostos do movimento humano os quais devem ser discutidos, entendidos e
reconstruídos de acordo com as possibilidades de cada aluno. Estes serão avaliados pela
participação e desempenho no decorrer da aula em relação aos objetivos, devendo ser
consideradas as dificuldades e o envolvimento nas atividades.
De acordo com as especificidades desta disciplina, a avaliação deve estar
vinculada ao Projeto Político da Escola, com critérios estabelecidos de forma clara, a
67
fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino e aprendizagem. Deve ser contínua,
identificando dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo, levando-se em
consideração o que preconiza a LDB 9394/96 pela chamada avaliação formativa em
comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com vistas à
diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais
humana. A partir da avaliação diagnóstica, o professor e os alunos poderão revisitar o
processo desenvolvido e até identificar lacunas no processo de ensino e de
aprendizagem e propor outros encaminhamentos para superar as dificuldades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSOLARO, Alberto. O ”ser” professor. Arte e ciência no ensinar e aprender. 2ª
ed. Maringá: Dental Press Internacional, 2000.
ECKERT, Helen. Desenvolvimento Motor. 3ª ed. São Paulo: Editora Manole Ltda.,
1993.
FREIRE, Paulo, Educação como prática da liberdade. 11ª ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1980.
GALLAHUE D. L. e OZMUN, J. E. Compreendido o desenvolvimento motor:
bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2001.
HILDEBRANT, R. e LAGING, R. Concepções Abertas no ensino da Educação
Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986.
OLIVEIRA, A. A. B. de Educação Física Escolar: a necessidade de novos olhares.
Revista da Educação Física – Uniandrade, Curitiba – Pr., v.01, n.1, set 2001.
--------- Metodologias emergentes em Educação Física. Revista da Educação Física –
UEM Maringá – Pr., v.1, n.8, p.21-27, 1997.
SÉRGIO, Manuel. Motricidade Humana: Contribuições para um paradigma
emergente. Lisboa Portugal: Instituto Piaget, 1995.
68
5.1.4- DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na atual concepção, o Ensino Religioso, tem o seu enfoque centrado no
conhecimento do fenômeno religioso que compreende todas as manifestações e
expressões religiosas presentes na realidade sociocultural do aluno.
A escola é espaço de construção e socialização do conhecimento historicamente
produzido e acumulado pela humanidade, portanto, o conhecimento religioso sendo
patrimônio da humanidade, também deve estar disponível aos cidadãos.
A escola não pode recusar-se a socializar este conhecimento importante para a
formação integral do aluno. O Ensino Religioso pode contribuir para o estabelecimento
de novas relações do ser humano a partir da vivência de valores, promoverem a
cidadania, o diálogo inter-religioso, ajudar o aluno por meio do conhecimento a libertar-
se de estruturas opressoras que o impedem de progredir e avançar e favorecer uma
reflexão crítica sobre os questionamentos existenciais.
b) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
� Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir
das experiências religiosas percebidas no contexto sociocultural do aluno.
� Analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das
diferentes culturas.
� Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na alteridade
e respeito às diferenças.
� Construir por meio da observação, reflexão, informação e vivência de valores
éticos o diálogo inter-religioso e conseqüentemente, a superação de preconceitos.
� Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que qualifiquem
as relações do ser humano consigo mesmo, com o outro e com a natureza.
69
c) CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA
� Orientações legais; � Objetivos; � Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como
Disciplina Escolar. RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
� Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa. � Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
respeito à liberdade religiosa. � Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão; � Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas; � Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
LUGARES SAGRADOS � Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
� Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.; � Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
TEXTOS ORAIS E ESCRITOS-SAGRADOS
� Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes culturas religiosas.
� Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.). ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
� Fundadores e/ou Líderes Religiosos; � Estruturas Hierárquicas.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Os significados dos gestos, sons, formas, cores e textos: � Nos Ritos; � Nos Mitos; � No Cotidiano.
RITOS São práticas celebradas das tradições /manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. � Ritos de passagem; � Mortuários; � Propiciatórios; � Outros.
FESTAS RELIGIOSAS São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos. � Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
VIDA E MORTE As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado. � O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas � Reencarnação � Ressurreição � Além morte � Ancestralidade � Outras interpretações.
70
d) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia do Ensino Religioso é dinâmica, permitindo a interação, o
diálogo e uma postura reflexiva perante a vida e o fenômeno religioso. A abordagem
interdisciplinar do conhecimento é um princípio importante para estruturação curricular.
Sendo o ensino Religioso uma área de conhecimento ele é enfocado em articulação com
os demais aspectos da cidadania e com outras áreas de conhecimento.
A abordagem dos conteúdos estabelecerá uma relação pedagógica com os
conhecimentos que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas, como
construção histórico-social, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Não
estará, portanto propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa
Tendo em vista a diversidade de conteúdos irá priorizar as produções de
pesquisadores daquela manifestação do sagrado e, se necessário consultar produções
oriundas da própria manifestação que se pretende tratar. Este procedimento evitará o
uso de fonte de informações e de pesquisa comprometidas com os interesses de uma ou
de outra tradição religiosa.
e) CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
O Ensino Religioso por seu caráter facultativo da matrícula na disciplina não se
constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos
na documentação escolar.
Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos
elementos integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. Assim,
cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o
processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como
parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.
71
O caráter da avaliação no Ensino Religioso parte do princípio de inclusão e não
de exclusão. O aluno se auto-avalia e é avaliado para tomar consciência sobre o que já
aprendeu, ou seja, sobre os avanços atingidos na aprendizagem e saber onde deve
investir mais esforços para melhorar e superar as dificuldades.
Ao professor a avaliação permite conhecer o progresso do aluno e objetiva rever,
reorganizar e recriar a sua prática e seus instrumentos utilizados no trabalho
pedagógico. Para a escola a avaliação possibilita diagnosticar as dificuldades e limites
da ação pedagógica, além de definir prioridades.
Portanto, a avaliação no Ensino Religioso é processual e permeia toda a prática
no cotidiano da sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORRES, G. DINÁ, D. da C. EMERLI, S. Sugestão de Proposta Pedagógica para o Ensino Religioso. ASSINTEC, Curitiba, PR – 2002.
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental – julho-2006.
72
5.1.5- DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Nos séculos XV e XVI, diversos viajantes alargaram o horizonte geográfico. O
mapeamento e a cartografia tiveram grande avanço, mas tinham um caráter apenas
descritivo, até o final do século XVIII, não se pode falar em geografia como uma
ciência.
A geografia começou a se estruturar como ciência na Alemanha, com Humboldt
(1769-1859) e Ritter (1779-1859). Esses dois cientistas deram à Geografia um método
de análise, tentando estabelecer as relações entre os fenômenos que ocorrem nas
diversas paisagens da superfície do planeta e desses com a ação da humanidade.
Assim, a Geografia abandonou o papel puramente descritivo e passou a explicar
os fenômenos e suas inter-relações, tornando-se uma ciência. A partir daí a geografia
passa a ter um caráter científico e acadêmico a ser produzida e pensada nas
universidades.
Em 1844 – 1904 o determinismo geográfico de Ratzel, na Alemanha, vem a ter
uma influência muito grande sobre os geógrafos que acreditavam que a sociedade
humana e suas atividades eram determinadas pelo meio físico. Ratzel estabeleceu bases
para a Geografia Humana. Desenvolveu o conceito de “espaço vital”, no qual havia uma
relação entre população e os recursos disponíveis em seu território. Posteriormente,
Ratzel passou a considerar as influências das condições culturais e históricas na
determinação das sociedades e suas atividades.
A segunda metade do século XX foi marcada por revoluções, confrontos,
movimentos de libertações e questionamento do sistema mundial de dominação: Yves
Lacostes faz uma crítica à Geografia tradicional, dizendo que ela sempre existiu a
serviço da dominação e do poder. Os geógrafos com Pierre George, B. Kayser e
Guglcelmo passaram a questionar o papel assumido até então pela Geografia
tradicional. O centro das preocupações passa a ser relações entre a sociedade, trabalho e
natureza, na apropriação dos recursos e na produção de espaços diferenciados.
A geografia no Brasil desenvolveu-se após a década de 1930, sendo que nessa
época o Brasil passava de um país agro-exportador para um país industrial, com uma
influência maior da burguesia e da classe média urbana.
73
Sabe-se que a partir da década de 80, no Brasil, a Geografia como outras áreas
do conhecimento, passaram por acirrados debates e reflexões das diferentes tendências
teórico-metodológicas. Entre estes embates estavam a Geografia tradicional e as novas
tendências do movimento de renovação da Geografia, bem como o retorno da Geografia
enquanto disciplina no Ensino Fundamental.
Considerando o conhecimento historicamente produzido, como o principal
instrumento para efetivação dos objetivos da Geografia Crítica, o professor e o aluno
devem ser vistos como sujeitos. O primeiro deve assumir sua função de mediador,
desenvolvendo no aluno sua capacidade de observar, analisar e interpretar a realidade. O
segundo, um ser crítico e capaz, desde o início do processo de aprendizagem, de criar e
construir o saber, tendo em vista sua transformação.
Neste sentido, é preciso que se repense conteúdos e a maneira de tratá-los
metodologicamente, assumindo práticas pedagógicas que ajudem no desenvolvimento
da autonomia dos alunos, garantindo uma participação coletiva, confrontando os
conhecimentos que eles já possuem sobre a relação homem/natureza, homem/homem
com os conhecimentos científicos historicamente acumulados.
No trabalho em sala de aula, o professor deve considerar o movimento
contraditório que rege as relações sociais do mundo no tempo presente e passado,
objetivando a compreensão do aluno através de práticas que envolvam:
problematização, discussão, representação, análise e pesquisa. Dessa forma irá
promover a reflexão e a formulação de hipóteses, levando o aluno a pensar criticamente
a realidade e identificar as possibilidades de transformação para superar as contradições.
Hoje a Geografia se “propõe muito mais do que somente descrever paisagens e
passa para a renovação. Milton Santos propõe a discussão do espaço social, que é
histórico, dinâmico e fruto do trabalho da produção da humanidade.”
A Geografia estuda o espaço e as relações que nele ocorrem, sendo, portanto, um
canal de reflexão para uma ação transformadora, objetivando a construção da cidadania.
Preocupam-se hoje não mais em descrever o que o espaço contém, mas como ele
chegou a tal configuração, resultado das relações sociais e conseqüentemente um
produto histórico, influenciado por questões de ordem econômica, política, social e
cultural, ou seja, o espaço geográfico se traduz na alma do estudo geográfico.
74
b) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO NO ESPAÇO
� O homem, as paisagens e o espaço geográfico; � O lugar e a localização no espaço geográfico; � A representação do espaço geográfico; � A sociedade e cidadania; � A sociedade e o trabalho; � Atividade industrial e as fontes de energia; � Agropecuária; � Comércio, transportes e as comunicações; � Turismo.
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL
� Atmosfera: condições naturais e ação humana; � Os climas e as formações vegetais da Terra; � A hidrosfera e a importância da água para a sociedade; � A litosfera e o relevo terrestre.
GEOPOLÍTICA � Recursos energéticos; � Políticas ambientais; � Meio ambiente e desenvolvimento.
A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
� População: crescimento e condições socioeconômicas e deslocamento;
� Consumo e consumismo; � Movimentos Sociais.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO NO ESPAÇO
� A formação do território brasileiro e paranaense; � A sociedade e a economia no Brasil; � Brasil – País Agrário e Industrial; � As desigualdades sociais no Brasil; � O espaço socioeconômico das regiões brasileiras.
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL
� A paisagem natural brasileira e ação humana; � A paisagem natural paranaense; � As condições naturais das regiões geoeconômicas brasileiras.
GEOPOLÍTICA
� Poder Político, Estado e Organização do espaço; � As organizações internacionais, blocos econômicos regionais e
a globalização; � Estado nação e território.
A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
� As desigualdades sociais no Brasil e no espaço paranaense; � A urbanização brasileira; � Características gerais da população brasileira e paranaense; � Questão etno racial no espaço brasileiro; � Movimentos sociais.
75
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO NO ESPAÇO
� O capitalismo e formação do espaço mundial; � A revolução técnico-científica e globalização; � Economia e desigualdade social; � Acordos e blocos Econômicos.
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL
� O relevo e a hidrografia no continente americano; � O clima e as paisagens vegetais na América; � Problemas ambientais no ambiente urbano e rural.
GEOPOLÍTICA � Globalização; � Blocos econômicos; � Desigualdades dos países: norte e sul; � Meio ambiente e desenvolvimento; � A integração da América; � A geopolítica dos Estados Unidos; do Canadá e América Latina
e Cuba. A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
� A urbanização e as cidades globais; � Êxodo Rural nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos; � Características gerais da população americana; � Os fluxos migratórios; � Conflitos étnico-religiosos e raciais na América.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO NO ESPAÇO
� A globalização e a formação dos blocos econômicos; � O espaço econômico da Europa, da Rússia, Ásia, Oriente
Médio, Japão e Tigres Asiáticos, China, África e Oceania; � Dependência tecnológica; � Desigualdades sociais.
A DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL
� O espaço natural da: Europa; da Rússia; Ásia; Oriente Médio; Japão e Tigres Asiáticos; China; África e Oceania;
� Desigualdades sociais e problemas ambientais. GEOPOLÍTICA � O século XX – geopolítica e economia mundial;
� Blocos econômicos; � Globalização; � Guerra Fria; � Conflitos Mundiais; � Terrorismo; � Movimentos sociais; � Órgãos internacionais.
A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
� Fatores e tipos de emigração e imigração e suas influências no espaço geográfico;
� Migrações mundiais; � Conflitos étnico-religiosos e raciais; � A identidade nacional e processo de globalização.
76
c) METODOLOGIA
Os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, relacionando
teoria, prática e realidade.
Facilitar o entendimento para que os conteúdos apresentados alcance seus
objetivos, a partir do exposto, esperando que o aluno amplie as suas noções espaciais
através de: textos, artigos, filmes, representações através de figuras, mapas e gráficos,
fazendo relações local, regional e global e com isso estimulando reflexões sobre
abordagens pedagógicas contextualizadas, não isoladas nem lineares, buscando uma
visão crítica da totalidade.
d) CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação deverá ser diagnóstica e continuada, e que contemplem diferentes
práticas pedagógicas como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos;
leitura e interpretação de fotos, imagens e principalmente diferentes tipos de mapas;
pesquisas bibliográficas, aulas de campo entre outros, cuja finalidade seja, a
apresentação de seminários, leitura e interpretação de diferentes tabelas, gráficos,
relatório de experiências práticas de aulas de campo ou laboratório, construção de
maquetes, produção de mapas mentais e outros.
77
BIBLIOGRAFIA
CAVALCANTI Lana de Souza – Escola e Construção de conhecimentos – Campinas
– São Paulo – Ed. Papirus, 1998.
GEGRAFIA EM SALA DE AULA: Práticas e reflexões (organização) Antonio Carlos,
Castro Giovanni– 4º ed. Porto Alegre Ed. Da UFRGS, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos – Avaliação da aprendizagem escolar – 17 ed. – São
Paulo – Editora Cortez, 2005.
TORRES, Rosa Maria – Que (e como) é necessário aprender- Editora Papirus- São
Paulo, 1992.
SACRISTÁN, J. Gimeno – O currículo: uma reflexão sobre a prática – 3º ed. – Porto
Alegre – Editora Artmed, 2000.
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA, SEED, Curitiba, 2006.
LUCCI, Elian Alabi, 1943 – Geografia: Homem e Espaço – Ensino Fundamental / Elian Lucci, Anselmo Lazaro Branco. 18 ed.- São Paulo: Saraiva, 2002.
78
5.1.6- DISCIPLINA DE HISTÓRIA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História tem como objetivo os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às
mesmas. Já as relações humanas produzidas por estas ações, podem ser definidas como
estruturas sócias - históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar, de representar,
imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e politicamente por meio
de uma prática educativa contextualizada e conscientizadora, problemática e crítica,
dialógica e participativa.
b) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Tem como objetivo trabalhar todas as habilidades do educando.
Fazer o aluno identificar, pensar, observar, comparar, caracterizar, relacionar
fatos do passado com fatos atuais; entender como e porque ocorreram todos os
processos históricos da história.
Enfim contribuir para a formação do pensamento crítico do aluno em todas as
informações em conhecimento propiciando a discussão e troca de experiências;
objetivando formar cidadãos preparados para exigências cientifico tecnológicos da
sociedade contemporânea, sendo, portanto necessárias a adaptação do indivíduo frente
às aceleradas mudanças sociais.
c) CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
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5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS
Produção do conhecimento histórico: � O historiador e a produção do conhecimento histórico; � Tempo, temporalidade; � Fontes, documentos; � Patrimônio material e imaterial; � Pesquisa. Articulação da História com outras áreas do conhecimento: � Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia,
etnologia e outras. Observação: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da História com outras áreas do conhecimento se fazem necessário em todas as séries do ensino fundamental, não necessariamente no início do ano letivo como está posto para a 5ª série. Arqueologia no Brasil: � Lagoa Santa: Luzia (MG); � Serra da Capivara (PI); � Sambaquis (PR). Povos indígenas no Brasil e no Paraná: � Ameríndios do território brasileiro; � Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng. A chegada dos europeus na América: � (des) encontros entre culturas; � Resistência e dominação; � Escravização; � Catequização. Formação da sociedade brasileira e americana: � América portuguesa; � América espanhola; � América franco-inglesa; � Organização político-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias); � Manifestações culturais (sagrada e profana) Organização social (família
patriarcal e escravismo); � Escravização de indígenas e africanos � Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A Humanidade e a História: � De onde viemos quem somos como sabemos? Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações: � Teorias do surgimento do homem na América; � Mitos e lendas da origem do homem; � Desconstrução do conceito de Pré-história; � Povos ágrafos, memória e história oral. As primeiras civilizações na América: � Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas; � Ameríndios da América do norte; As primeiras civilizações na Africa, Europa e Ásia: � Egito, Núbia, Gana e Mali; � Hebreus, gregos e romanos.
80
Observação: não se trata aqui, de “esgotar” a história destas civilizações, mais sim, levantar alguns aspectos como religiosidade, organização social. Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política: � Reconquista do território; � Religiões, judaísmo, cristianismo e islamismo; � Comércio (África, Ásia, América e Europa). Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa: � Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros; � Comércio; � Organização político-administrativa; � Manifestações culturais; � Organização social; � Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a batea, construção civil.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
AS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDENCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX
Expansão e consolidação do território: � Missões; � Bandeiras; � Invasões estrangeiras.
Colonização do território “paranaense” : � Economia; � Organização social; � Manifestações culturais; � Organização político-administrativa.
Movimentos de contestação: � Quilombos (BR e PR); � Irmandades: manifestações religiosas-sincretismo; � Revoltas Nativistas e Nacionalistas; � Inconfidência mineira; � Conjuração baiana; � Revolta da cachaça; � Revolta do maneta; � Guerra dos mascates.
Chegada da família real ao Brasil: � De colônia à Reino Unido; � Missões artístico-científicas; � Biblioteca nacional; � Banco do Brasil; � Urbanização na Capital; � Imprensa régia.
O processo de independência do Brasil: � Governo de D. Pedro I; � Constituição outorgada de 1824; � Unidade territorial; � Manutenção da estrutura social; � Confederação do Equador; � Província Cisplatina; � Haitianismo; � Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.
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CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina : � Reforma e contra-reforma.
Independência das treze colônias inglesas da América do Norte: � Diáspora africana.
Revolução francesa: � Comuna de Paris. Invasão napoleônica na Península Ibérica.
O processo de independência das Américas: � Haiti; � Colônias espanholas.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
A construção da Nação: � Governo de D. Pedro II; � Criação do IHGB; � Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850; � Início da imigração européia; � Definição do território; � Movimento Abolicionista e emancipacionista.
Emancipação política do Paraná (1853) : � Economia; � Organização social; � Manifestações culturais; � Organização político-administrativa; � Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas
(europeus); � Os povos indígenas e a política de terras.
A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança.
O processo de abolição da escravidão: � Legislação; � Resistência e negociação; � Discursos; � Abolição - Imigração – Senador Vergueiro Branqueamento e miscigenação
(Oliveira Viana, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina).
Os primeiros anos da República: � Idéias positivas; � Imigração asiática; � Oligarquia, coronelismo e clientelismo; � Movimentos de contestação: campo e cidade; � Movimentos messiânicos; � Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro; � Movimento operatório: anarquismo e comunismo; � Paraná: Guerra do contestado, Greve de 1917 - Curitiba. � Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue
de Morretes, João Turim.
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CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX): � Luddismo; � Socialismos; � Anarquismo.
Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo.
Colonização da África e da Ásia.
Guerra Civil e Imperialismo estadunidense.
Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé.
Questão Agrária na América Latina: � Revolução Mexicana.
Primeira Guerra Mundial.
Revolução Russa.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade: � Economia; � Organização social; � Organização político-administrativa; � Manifestações culturais; � Coluna Prestes.
A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945): � Leis Trabalhistas; � Voto feminino; � Ordem e disciplina no trabalho; � Mídia e divulgação do regime; � Criação do SPHAN, IBGE; � Futebol e carnaval; � Contestações à ordem; � Integralismo; � Participação do Brasil na II Guerra Mundial.
Populismo no Brasil e na América Latina: � Cárdenas México; � Perón – Argentina; � Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil.
Construção do Paraná Moderno: � Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha
Netto e Ney Braga; � Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa; � Copel, Banestado, Sanepar, Codepar; � Movimentos culturais; � Movimentos sociais no campo e na cidade: Ex: Revolta dos colonos década
de 50 – Sudoeste; � Os xetá.
O Regime Militar no Paraná e no Brasil: � Repressão e censura uso ideológico dos meios de comunicação; � O uso ideológico do futebol na década de 70;
83
� O tricampeonato mundial; � A criação da liga nacional (campeonato brasileiro); � Cinema Novo; � Teatro; � Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.
Movimentos de contestação no Brasil: � Resistência armada; � Tropicalismo; � Jovem Guarda; � Novo sindicalismo; � Movimento Estudantil.
Paraná no contexto atual.
Redemocratização: � Constituição de 1988; � Movimentos populares rurais e urbanos: MST (movimento dos sem Terra),
MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc.;
� MERCOSUL; � ALCA.
O Brasil no contexto atual: � A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Crise de 29.
Ascensão dos regimes totalitários na Europa.
Movimentos populares na América Latina.
Segunda Guerra Mundial.
Independência das colônias afro-asiáticas.
Guerra Fria.
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina: � Política de boa vizinhança; � Revolução Cubana; � 11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende; � Censura aos meios de comunicação; � O uso ideológico do futebol na década de 70; � A copa da Argentina – 1978.
Movimentos de contestação no mundo: � Maio de 68 – França; � Movimento Negro; � Movimento Hippie; � Movimento Homossexual; � Movimento feminista; � Movimento Punk; � Movimento Ambiental;
Fim da bipolarização mundial: � Desintegração do bloco socialista; � Neoliberalismo; � Globalização; � 11 de setembro nos EUA.
África e América Latina no contexto atual.
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e) METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de
investigação e sistematização de análise sobre o passado, valorizando diferentes sujeitos
históricos e suas relações, o professor objetiva propiciar aos alunos, ao longo da
Educação básica, a formação da consciência histórica. Nessa perspectiva, em relação à
abordagem dos conteúdos, o professor deve explorar os novos métodos de produção do
conhecimento histórico, ampliando as possibilidades como: recortes, temporais, do
conceito de documento, de sujeitos e de suas experiências, de problematização em
relação ao passado. Dessa forma permitirá que o aluno elabore conceitos e pense
historicamente, superando a idéia de história como algo dado, como verdade absoluta e
não de forma isolada. Assim sendo, lançando mão de todos os recursos materiais e
humanos disponíveis, como aulas expositivas, leituras individuais e em grupo, leituras
dirigidas, produções de textos, permitindo contextualizar temas e conceitos.
e) AVALIAÇÃO
Objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de história e as
práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem, tendo como
compromisso superar a diminuição das desigualdades sociais, na luta por uma sociedade
mais justa e mais humana.
Seguindo as normas da democratização do ensino, na avaliação diagnostica,
verifica-se uma maior participação do aluno, não tirando o destaque do professor no
processo avaliativo, pois cabe a ele planejar situações diferenciadas de avaliação, tendo
sempre como referência os conteúdos de História que efetivamente foram tratados em
sala de aula.
Além da avaliação diagnóstica, outras ferramentas poderão revisitar as práticas
avaliativas como leituras individuais e em grupo, análise de exercícios, pesquisas,
interpretação de textos, todos de forma individual ou coletiva, que se dará de modo
contínuo, processual e diversificado, e constantemente retomadas e reorganizadas.
85
BIBLIOGRAFIA
SCHMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica – 5ª Série. São Paulo: Nova Geração, 1999.
_____________________ Nova História Crítica – 6ª Série. São Paulo: Nova Geração, 1999.
_____________________ Nova História Crítica – 7ª Série. São Paulo: Nova Geração, 1999.
_____________________ Nova História Crítica – 8ª Série. São Paulo: Nova Geração, 1999.
86
5.1.7- DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A linguagem como forma de interação entre sujeitos. Práticas de leitura,
oralidade, produção textual e análise lingüística, contribuindo para a formação de
cidadãos críticos e solidários à construção de uma sociedade justa.
b) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As reflexões sobre o ensino de Língua Portuguesa motivam a necessidade de
retomadas e novos encaminhamentos no processo ensino-aprendizagem, também, nas
metodologias praticadas nos diversos contextos de estudos. É importante ressaltar que a
linguagem não é homogênea, ela depende dos fatores e contextos em que os alunos
estão inseridos, tais como: social, econômico e geográfico.
No processo ensino-aprendizagem, normalmente, a língua é discutida conforme
as normas estabelecidas, deixando de considerar a variação lingüística, a cultura e as
diferentes realidades do discente. Faz-se necessário neste cenário, criar situações, onde
o aluno possa entender essas diferenças e também conceber que, a linguagem é um
trabalho social, e nesta construção, os discursos são desenvolvidos com recursos
lingüísticos, sempre retomando as experiências anteriores, objetivando ao discente a
concretização e a efetivação da aprendizagem.
Portanto, cabe a escola criar condições para oportunizar o aprendizado do
português padrão, deixando claro que a norma padrão da língua é necessária, a fim de
proporcionar ao aluno acesso ao conhecimento sistematizado e usá-la nas situações
formais.
É imprescindível que o discente no processo ensino-aprendizagem, desenvolva
as expressões orais, manifestando-se de forma criativa e segura, nos diversos contextos
de comunicação. Que, adquira o gosto e o prazer pela leitura, descobrindo a importância
87
das obras literárias, também a comunicação escrita, em uma perspectiva de interação,
compreensão e comunicação, sempre interagindo com o texto escrito, com domínio dos
elementos lingüísticos.
Verifica-se que o aprendizado de Língua Portuguesa, proporcionará ao discente
a inserção nas diversas instâncias da sociedade, a partir da criatividade, da dinamização
em busca de alternativas em uma relação mútua e significativa.
c) LITERATURA
Em uma sociedade capitalista, em que a divisão de riquezas é desigual, não se
estranha que desigualdade semelhante exista também na distribuição de bens culturais,
sabendo-se que a participação destes últimos é mediada pela leitura.
É na literatura, como linguagem, que se confiam os diferentes imaginários, as
diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais uma sociedade
expressa e discute seus impasses, seus desejos e suas utopias. Portanto, a literatura é
importante para que o cidadão exerça plenamente sua cidadania, fazendo-se necessário
para tal apossar-se da linguagem literária, alfabetizar-se nela, tornar-se seu usuário
competente.
Segundo Zilberman, é fundamental que ocorra a introdução de textos e
atividades de leitura que abalem as certezas e costumes dos alunos, seja em termos de
literatura ou vivência cultural. Lembrando sempre que é necessário oferecer novos
textos, onde os alunos ingressem em um campo desconhecido, estimulando a
curiosidade e a criatividade, porém, não se deve romper radicalmente com a etapa
anterior, para que o aluno não se sinta inseguro e rejeite a experiência. É importante que
estes percebam que os conhecimentos escolares ou vivências pessoais, em qualquer
nível do religioso ao político, proporcionarão a eles facilidade na compreensão do texto.
Ao perceber que as leituras não são apenas tarefas escolares, mas o modo como
vêem seu mundo, os alunos tomarão consciência das alterações e aquisições adquiridas
por meio da literatura.
88
Neste contexto, cabe ao professor estimular os seus alunos, para que os mesmos
adquiram o gosto pela literatura. Portanto, é importante que o professor conheça bem
seus alunos, observe o grau de maturidade, seus interesses e seus preconceitos. A partir
dessas informações, escolherem obras para leitura que possam contribuir para que os
discentes se tornem mais interessados e despertem a capacidade de observação dos
jogos e sutilezas de um texto, sentindo prazer na leitura.
d) OBJETIVOS:
1) Geral
Desenvolver nos alunos a capacidade de interpretar e compreender textos.
Oferecendo-lhes subsídios necessários para que saibam utilizar adequadamente a
linguagem oral e escrita e os seus recursos, em situação de comunicação diversa
considerando a variação lingüística.
2) Específicos
� Desenvolver estratégias de leitura: levantamento de hipóteses, relações de causas
e conseqüências, de temporalidade;
� Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto;
� Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio
de práticas sociais, observando o contexto;
� Comparar textos, buscando semelhanças e diferenças quanto às idéias e a forma;
� Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos;
� Debater temas propostos pelos textos e desenvolver habilidade de comunicação,
opinião e argumentação orais.
89
e) ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
No processo ensino - aprendizagem de Língua Portuguesa, o aluno é o sujeito da
sua própria história, expressando-se por meio da oralidade o conhecimento que ele traz.
Assim, a linguagem, em uma perspectiva discursiva será o ponto de reflexão para
desenvolvimento do trabalho e estudo da Língua Materna.
A oralidade será trabalhada por meio de relatos de experiências, narração de
acontecimentos pertinentes a história de vida do discente, proporcionando o
desenvolvimento na fala, com isso, uma comunicação clara e segura.
No que se refere à prática de leitura, o estudo será desenvolvido com o auxílio
de textos de gêneros diversos, priorizando os textos literários, instigando-os a
identificarem a função do texto e a intenção do autor, dominando os elementos das
condições de produção.
Quanto à produção escrita, enfatiza-se a necessidade pelo aluno de verificar que
um texto precisa ser coeso e coerente. Nessa análise será necessário que ocorram
práticas a proporcionar a presença de argumentos, seqüência lógica e clareza das idéias,
tais como: registro de questões pertinentes ao texto e a refacção dele.
A análise lingüística deverá ser desenvolvida em todas as práticas discursivas
(oral leitura e produção textual). Sendo oportuno no processo ensino - aprendizagem,
apontar caminhos que contribuirão no domínio da linguagem formal, aquilo que o aluno
não domina.
Serão utilizados textos de gêneros diversos, como ponto de partida para atingir
os objetivos a dominar a língua padrão, entendendo os aspectos da forma, da estrutura,
da morfologia, da sintaxe, da estilística, da fonologia e da ortografia, bem como,
práticas de seleção de textos produzidos pelos alunos, discussão de problemas
selecionados no texto, registro das análises e reestruturação desses textos.
90
f) AVALIAÇÃO
No processo ensino-aprendizagem, a avaliação assume um papel importante,
apresentando o resultado do trabalho realizado e os objetivos atingidos. Portanto, a
avaliação deverá ser um instrumento no qual o professor verificará os avanços, as
dificuldades, bem como fará uma reflexão sobre suas práticas pedagógicas,
possibilitando uma retomada de suas ações.
Segundo Libâneo, a avaliação deverá ser realizada durante todo o processo de
ensino-aprendizagem, cumprido três funções fundamentais: pedagógica, didática,
diagnóstica e de controle.
Neste contexto, o aluno deverá ser avaliado de forma contínua e diagnóstica,
priorizando a qualidade, em uma perspectiva de analisar o progresso e respeitar a
individualidade de cada educando. Utilizando os mais diversos meios.
Em língua Portuguesa, avaliar-se-á:
Oralidade
� Participação de forma espontânea e coletiva nas atividades de debates, dando
ênfase na exposição de idéias com clareza e coerência;
� Apresentação do ponto de vista sobre assuntos discutidos;
� Apresentação e adequação vocabular;
� Utilização adequada dos recursos lingüísticos próprios da oralidade;
� Participa de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência, atendendo
aos objetivos do texto e aos do interlocutor;
� Há progressão na argumentação (consistência argumentativa);
� Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de variedades
lingüísticas em diferentes situações de interlocução;
� Participa dos debates, de forma organizada;
� Percebe a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos,
expressão facial, pontuação, entonação)...
� Usar a oralidade em situações formais.
91
Leitura
� Observará os aspectos que envolvem a relação: autor, leitor e o entendimento
do texto; verificando-se também, o entendimento pelo aluno das mensagens
implícitas no texto;
� Leitura e análise de textos narrativos, informativos e poéticos;
� Leitura e compreensão de textos literários com reconhecimento dos recursos
utilizados pelo autor.
� Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação
fonema/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de
pontuação;
� Localiza informações explícitas no texto;
� Percebe informações implícitas no texto;
� Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e, ou de sinais de
pontuação e outras notações;
� Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos,
etc.;
� Reconhece as condições de produção de texto de forma mais simples (quando o
texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi
publicado);
� É capaz de dialogar com novos textos e, /ou textos já lidos, posicionando-se
criticamente diante deles.
Escrita
� Verificará a capacidade de produzir, narrar, resumir, analisando a unidade
temática;
� Uso do discurso direto e indireto;
� Concordância nominal e verbal;
� Utilização dos tempos verbais de forma adequada.
� O uso dos elementos coesivos, fazendo do texto uma seqüência se significados.
� Reestrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando
maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;
� Escreve com clareza, coerência e argumentação consistente;
� Adequação à norma padrão;
92
� Utiliza os sinais de pontuação;
� Reconhecem maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;
� Elimina marcas da oralidade no texto;
� Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjunções, etc.).
Análise Lingüística
� Observará o domínio de práticas de análise lingüística, nos seguintes aspectos:
estrutural, morforlógico, sintático, semântico, estilístico, fonológico,
ortográfico e formal.
g) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Proporcionar conhecimento ao aluno, inserindo-o em diversos contextos de
interpretações que ele possa superar e garantir sua participação como cidadão na vida
social.
Oportunizando o aprofundamento progressivo e significativo, sempre
verificando o nível, ou estágio em que o discente se encontra, considerando o
conhecimento que traz consigo para interagir-se nas situações relacionadas ao uso da
língua oral e escrita e a reflexão sobre a língua e a linguagem.
Segue abaixo os conteúdos por série:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 5ª 6ª 7ª 8ª
� Desenvolver a expressão através de relatos, debates e organização de argumentos; X X X
� Levar o aluno a refletir e descobrir o mundo que o cerca, levando-o a um posicionamento crítico e troca de idéias em sentido mais amplo (interpretar, relacionar, deduzir e inferir);
X X X
� Adequação vocabular; X X � Apresentar-se com clareza, seqüência, objetividade e
consistência argumentativa na exposição de idéias; X X X
� Apresentação de teatro, histórias em quadrinhos, desenvolvendo a oralidade; X X X
ORALIDADE
� Desenvolver nos alunos a capacidade de interpretar e compreender textos, também utilizar as diferentes estratégias na leitura;
X X X
93
� Há progressão na argumentação (consistência argumentativa) X X X X
� Participar integralmente das atividades orais e como colaborar, ouvinte e expositor, manifestando-se com desenvoltura e segurança, desenvolvendo hábito como ouvir com atenção, respeitar e discutir opiniões diversas; X X X X
� Relatar (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.);
X X X X
� Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
X X
� Reconhecer a presença do outro, bem como, a sua intenção através de práticas de leituras dos textos e livros da literatura infanto-juvenil;
X X X
� Ler com fluência, entonação e ritmo, dominando os aspectos estruturais da língua (código, gramática, léxico e sintaxe); X X X X
� Interpretação de texto, objetivando o reconhecimento do protagonista e o antagonista; X X
� Identificar e interpretar figuras de linguagem; X X � Reconhece e relaciona os fonemas e grafemas do sistema
alfabético na fala; X
� Reconhecer nos textos as suas especificidades (texto narrativo ou informativo); X X X
� Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos). X X X
� Elaborar textos observando foco narrativo; X X � Elaboração de textos para teatro, história em quadrinhos,
observando o discurso direto e indireto; X X
LEITURA
� Produção de textos narrativos, contendo os elementos da narrativa; X X
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 5ª 6ª 7ª 8ª
� Produção de textos ficcionais, informativos dissertativos, narrativos e descritivos; X X X X
� Descrever pessoas, ações e objetos; X
� Produção de texto apresentando a seqüência de fatos e acontecimentos; X X X X
� Elaborar textos observando foco narrativo; X X
� Elaboração de textos para teatro, história em quadrinhos, observando o discurso direto e indireto; X X
PRODUÇÃO TEXTUAL
� Produção de textos narrativos, contendo os elementos da narrativa; X X
94
� Produção de textos argumentativos sobre problemas sociais. X X
� Produção textual de diferentes formas de saberes; X X
� Conhecer a técnica de elaboração de resumos e correspondências (bilhete e cartas); X X
� Saber construir sílabas; X
� Dominar a ortografia de palavras que apresentam dificuldades; X X
� Compreender a transitividade dos verbos e identificar objeto direto e indireto; X X
� Saber utilizar expressões formais ou coloquiais; X X X X
� Construir frases com regência correta; X X
� Usar em frases os pronomes relativos e as conjunções integrantes; X X
� Reconhecer e relacionar os fonemas e grafemas do sistema alfabético na escrita. X X
� Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal); X X
� Reconhecer as categorias sintáticas - os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores; X X X
� Acentuar corretamente as palavras; X X X
ANÁLISE LINGÜISTICA
� Pontuar corretamente as frases, orações e textos. X X X X
95
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, V.T. e BORDINI, V. T. Literatura - A formação do leitor - Alternativa
Metodológicas. 2. Ed. Porto alegre: Mercado Aberto, 1993.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Língua Portuguesa. Brasília. MEC/SEF, 1997.
PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares Para o
Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. Superintendência da Educação.
Curitiba, 2006. (Versão Preliminar).
PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação. Superintendência de Educação
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para Escola Pública do
Paraná. Curitiba, 1990.
LAJOLO, Marisa - Do mundo da Leitura para a Leitura do Mundo. São Paulo,
Editora Ática 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. - São Paulo: Cortez, 1994.
ZILBERMAN, Regina. Literatura Infantil: Livro, leitura, leitor. In: - (org.) A
produção cultural para a criança. Porto alegre. Mercado Aberto, 1992.
96
5.1.8- DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.
Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para
formação de uma postura que possibilite aos estudantes realizar análises, discussões,
conjunturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.
O ensino da matemática trata da construção do conhecimento matemático por
meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos,
construídos, influenciando na formação do pensamento humano.
É necessário que o processo de ensino e aprendizagem, contribua para que o
estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de
linguagem adequada da matemática e a outras áreas do conhecimento e assim seja
possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas na
realidade em que vive.
b) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A finalidade é fazer com que o aluno construa por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação do ser humano.
Desenvolver enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento a
melhoria de qualidade do ensino da mesma.
Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria matemática.
Formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações
sociais.
Apropriar-se dos conhecimentos interdisciplinar.
97
c) CONTEÚDOS POR SÉRIES/ ANO
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
NUMERAÇÃO E SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
� Sistemas de Numeração; � Sistema de numeração dos Egípcios; � Sistema de numeração dos Romanos; � Sistema de numeração dos Maias; � Uso de símbolos e cores; � Sistema de numeração decimal; � Sistema de numeração dos Hindus; � Sistema de numeração decimal posicional;
NÚMEROS NATURAIS (N)
� O conjunto N; � Sucessor e antecessor; � As quatro operações com números naturais; � Propriedades estruturais; � Expressões numéricas; � Potenciação de números naturais; � Raiz quadrada de um número natural; � Expressões envolvendo potência e raiz;
DIVISIBILIDADE: DIVISORES E MÚLTIPLOS DOS (N)
� Noção de divisibilidade; � Critérios de divisibilidade; � Divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 10, 100, 1000 � Fatores ou divisores de um número natural; � Números primos e número composto; � Decomposição de um número natural em fatores primos; � Múltiplos de um número natural; � Divisores comuns de dois ou mais N; � Cálculo do maior divisor comum; � Cálculo do M.D.C. de dois ou mais N; � Múltiplos comuns de dois ou mais N; � Cálculo do menor múltiplo comum; � Cálculo do M.M.C. de dois ou mais N;
NÚMEROS RACIONAIS - FORMA FRACIONÁRIA
� A idéia de número fracionário; � Um meio ou metade; � Um terço ou a terça parte; � Um quarto ou a quarta parte; � Um quinto ou a quinta parte; � Estudo das frações; � Frações equivalentes; � Simplificando uma fração; � Comparando frações; � Adição e subtração de frações; � Números mistos; � Multiplicação de N por número fracionário; � Multiplicação de dois números fracionários � Técnica do cancelamento; � Números inversos; � Divisão de números fracionários; � Frações e porcentagem;
NÚMEROS RACIONAIS - FORMA DECIMAL.
� Fração decimal; � Unidades decimais; � Propriedades gerais dos números decimais; � Comparando números decimais; � Adição e subtração de números decimais;
98
� Multiplicando um número decimal por 10, 100, 1000 � Multiplicando um número natural por um número decimal; � Multiplicando um número decimal por outro número decimal; � Potenciação com números decimal; � Divisão com números decimal;
SISTEMA DECIMAL DE MEDIDAS
� Unidades derivadas do metro; � Perímetro de um polígono; � Transformação de unidades; � Metro quadrado; � Área de retângulos; � Área de quadrados; � Medidas agrárias; � Metro cúbico; � Volume; � Litro; � Quilograma, grama;
GEOMETRIA � Ponto; � Reta; � Plano; � Figuras geométricas; � Figuras Espaciais; � Segmento de reta; � Segmentos congruentes; � Região convexa; � Ângulo; � Ângulo agudo e obtuso; � Triângulos; � Quadriláteros; � Forma circular; � Circunferência; � Mosaico; � Nomes de Polígonos;
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CÁLCULO DE MEDIDAS � Área de figuras geométricas planas; � Unidades de medidas; � Área de um quadrado; � Área de um retângulo; � Área de um triângulo; � Volumes de sólidos geométricos;
NÚMEROS INTEIROS � Números positivos e negativos; � Reta numérica; � Números opostos ou simétricos; � Adição, subtração, multiplicação, divisão com números inteiros; � Propriedades da adição, subtração, divisão e multiplicação. � Potenciação de números inteiros; � Raiz quadrada exata de números inteiros;
NÚMEROS RACIONAIS RELATIVOS
� Reta numérica racional; � Adição, subtração, multiplicação, divisão de números racionais; � Potência de um número racional; � Raiz quadrada exata de um número racional;
EQUAÇÕES � Propriedade da igualdade; � O que é uma equação;
99
� Raízes de uma equação; � Equações equivalentes; � Equações do 1º grau com uma incógnita; � Linguagem das equações; � Equações do 1º. grau com duas incógnitas; � Sistemas de equações do 1º. Grau com duas incógnitas;
INEQUAÇÕES � Desigualdades; � Princípios de equivalência; � Inequação de 1º. Grau com uma incógnita;
RAZÃO E PROPORÇÃO � Razão entre duas grandezas; � Razões especiais; � Proporção; � Proporção e suas propriedades;
REGRA DE TRÊS � Grandezas diretamente proporcionais; � Grandezas inversamente proporcionais; � Regra de três simples / composta;
GEOMETRIA � Ângulos; � Grau; � Retas; � Elementos de um triângulo; � Elementos de um quadrilátero; � Circunferência / Círculo;
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
NÚMEROS REAIS � Racionais; � Raiz quadrada; � Números reais;
CÁLCULO ALGÉBRICO � Expressões algébricas; � Monômios; � Operações com monômios;
POLINÔMIOS � Operações; PRODUTOS NOTÁVEIS � Produto de dois binômios; FATORAÇÃO � Casos de fatoração;
� Mínimo múltiplo comum; FRAÇÕES ALGÉBRICAS � Operações com frações algébricas; EQUAÇÕES � Equações do 1º. Grau com uma incógnita;
� Equações fracionárias; � Equações Literais;
SISTEMAS DE EQUAÇÃO
� Plano Cartesiano; � Sistema de equações do 1º. Grau com duas incógnitas; � Métodos de resolução;
GEOMETRIA � Figuras planas; � Ângulos; � Retas paralelas / Perpendiculares; � Triângulos;/ � Polígonos regulares; � Quadriláteros; � Circunferências;
100
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
POTENCIAÇÃO � Propriedades das potências; � Aplicações das potências;
RADICIAÇÃO � Raiz enézima; � Potências com expoentes fracionários; � Radicais – propriedades; � Simplificação e comparação de radicais.
OPERAÇÕES COM RADICAIS
� Adição, subtração; � Multiplicação e divisão; � Potenciação e racionalização;
EQUAÇÕES DO 2º GRAU � Equações do 2º. Grau com uma incógnita. � Raízes e propriedades; � Equações biquadradas; � Equações irracionais; � Sistemas de equações do 2º. Grau;
FUNÇÕES � Significado das funções; � Funções de 1º. Grau; � Funções de 2º. Grau;
GEOMETRIA � Segmentos de reta; � Retas paralelas e tales; � Tales e os triângulos; � Semelhança entre triângulos; � Triângulos retângulos; � Triângulos qualquer; � Circunferências; � Polígonos;
NOCÕES DE ESTATÍSTICA
� Organização de dados estatísticos; � Moda, média, mediana;
d) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Utilização do livro didático para resolução de problemas.
Trabalhos desenvolvidos em grupos com o intuito de melhorar a aprendizagem e
a socialização entre os alunos.
Pesquisar dados a fim de produzir gráficos para uma melhor compreensão da
realidade econômica e social do País e do mundo.
Utilização de filmes que possibilite o aluno fazer uma leitura consciente dos
acontecimentos a sua volta.
101
Utilizar os problemas que os alunos trazem de casa resolvendo com a ajuda de
todos para que não haja uma dissociação do que é realizado em sala de aula da sua
realidade.
e) AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua e utilizada como instrumento diagnóstico para o
professor e para o aluno e para a escola. O professor deve buscar diversos métodos
avaliativos, considerando os registros escritos, manifestações orais, os erros como parte
integrante da aprendizagem.
Tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido
até então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor outros
encaminhamentos que visem à superação das dificuldades constatadas dentro da
proposta pedagógica da escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Currículo básico para Escola Pública do Estado do Paraná - 1990-01-01
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental.
Giovani, José Ruiz. Matemática pensar e descobrir: o + novo – São Paulo FTD, 2002.
Mori, Iracema, ONAGA, Dulce Sático. Matemática: idéias e desafios, 7ª. serie. 8ª ed. Revista e atualizada – São Paulo; Saraiva, 1999.
Mori, Iracema; ONAGA, Dulce Sático. Matemática: idéias e desafios, 8ª série. 8ª ed. Revista e atualizada – São Paulo Saraiva, 1999.
102
5.1.9- DISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de uma LEM deve oportunizar aos alunos aprendizagem de conteúdos
que ampliem as possibilidades de ver o mundo, avaliando os paradigmas já existentes, bem
como tomar conhecimento de novas maneiras de construir sentidos do e no mundo,
considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a LEM e a inclusão social; o
desenvolvimento da consciência do papel das Línguas na sociedade, o reconhecimento da
diversidade cultural e processo de construção das identidades transformadoras.
b) JUSTIFICATIVA
A Língua se apresenta como espaço de construções discursivas, de produção de
sentidos indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das
comunidades interpretativa que a constroem e são construídas por ela. O aprendizado de
uma LEM possibilita proporcionar a consciência sobre o que seja língua e as suas
potencialidades na interação humana.
c) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
� Experienciar, na aula de LEM, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
� Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
� Compreender que os significados sociais e historicamente construídos são passíveis
de transformação na prática social;
� Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
� Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
� Ampliar a visão de mundo do educando, contribuindo para que se torne cidadão mais
crítico e reflexivo;
� Comparar sua própria língua com a LEM estudada;
� Refinar a percepção de sua própria cultura por meio do conhecimento da cultura de
outros povos;
103
� Proporcionar a inclusão social a todos os envolvidos no processo de ensino e de
aprendizagem.
d) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos da disciplina
poderão ser abordados através de atividades significativas em práticas de leitura, escrita e
oralidade, onde interajam e abordem os seguintes elementos integradores:
1 - Conhecimentos Lingüísticos:
� Distinção das variantes lingüísticas;
� Escolha do registro adequado à situação na qual se processa a comunicação;
� Escolha do vocabulário que melhor reflita a idéia que se pretende transmitir;
� Domínio das estratégias verbais e não verbais que entram em ação para
compensar falhas na construção e para favorecer a efetiva comunicação e
alcançar o efeito pretendido.
� Utilização dos aspectos com coerência e coesão na produção em LEM.
2 – Gêneros discursivos:
� Análise dos recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos com
os contextos;
� Trabalho com textos descritivos, informativos, notícias de jornal, textos
poéticos, instrucionais, entrevistas, letra de música, interpretando aspectos
sociais e/ou culturas entendendo a mensagem principal.
3 – Conhecimentos culturais
� Compreensão de que determinada maneira de expressão por ser literalmente
interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais;
� Conhecimento e uso da língua estrangeira como um instrumento de acesso a
informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.
104
3- Conhecimentos sócio-pragmáticos:
� Compreensão em que medida os enunciados refletem a forma de ser, de
pensar, de agir e de sentir de quem os produz;
� Debate, a partir de temas propostos nos textos, desenvolvendo o espírito
crítico e a formação de opinião própria.
e) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIE
Apresentações:
� Cumprimentos, apresentações e despedidas;
� Procedência e nacionalidade;
� Profissões;
� Família;
� Animais;
� Guloseimas e cores;
� Meios de transporte;
� Verbo to be (formas: afirmativa, negativa e interrogativa);
� Pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e de tratamento;
� Numerais cardinais; verbos to like, to have;
� Adjetivos.
6ª SÉRIE
� Revisão do verbo to be;
� Revisão dos pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e tratamento;
� Informações pessoais;
� Esportes;
� Horas;
� Atividades escolares;
� Atividades de rotina e lazer;
� Educação;
� Informações sobre o dia-a-dia das pessoas;
� Descrição do momento presente;
105
� Lugares;
� Vestuário;
� Compras;
� Cômodos e mobília de uma casa;
� Verbo modal can;
� Numerais ordinais;
� Plural dos substantivos;
� Palavras interrogativas: Which, how, what time, whose, what, how much;
� Preposições: on, in, at, under, biside, between, opposite;
� Presente simples (formas: afirmativa, interrogativa e negativa);
� Presente contínuo (formas: afirmativa, interrogativa e negativa);
� Verbo there to be;
� Artigos.
7ª SÉRIE
� Revisão do verbo there to be;
� Serviços e pontos turísticos;
� Atividades de rotina e lazer;
� Descrição física de pessoas;
� Problemas de saúde;
� Viagem;
� Felicitações;
� Thanksgiving day;
� Acontecimentos em um futuro próximo;
� Expressões interrogativas: how many, why, which, how often, what, who, how long,
when, where, what time, where;
� Advérbios de freqüência e locuções adverbiais;
� Adjetivos;
� Futuro cm Presente contínuo;
� Passado simples: verbos regulares e irregulares;
� WH-questions usadas no passado simples;
� Futuro com be going to + infinitive;
� Expressões adverbiais de tempo.
106
8ª SÉRIE
� Revisão do presente simples;
� Revisão do uso do artigo indefinido;
� Verbos modais: can, could, may, will, would.
� Revisão do passado simples de verbos regulares e irregulares;
� Uso do who, what, how mane com função de sujeito e objeto;
� Tag questions com did;
� Passado contínuo (formas afirmativa, negativa e interrogativa);
� Perguntas com yes/no;
� Palavras interrogativas; Tag questions com passado contínuo;
� (Adjetivos: grau comparativo: igualdade, superioridade e inferioridade);
� Uso do shall;
� Adjetivos: grau superlativo;
� Conhecimentos gerais e curiosidades – Geografia e descrição física de pessoas e
objetos;
� Verbos modais: should/shouldn’t, must/mustn’t, needn’t;
� Descrição psicológica das pessoas;
� Presente perfeito com: ever, never, already, recently, lately, just, sunce, for;
� Conselhos;
� Contraste entre presente perfeito e passado simples.
e) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
À discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento intercultural,
manifestadas por um pensar e agir críticos e por uma prática cidadã imbuída de respeito à
diversidade cultural, de crenças e de valores, apresenta-se diferentes formas de textos:
publicitário, dissertativo, charge, cartoon, descritivos, narrativo, institucinoal, político,
como um princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas
discursivas, pensando que o falante/escritor tem papel ativo na construção do significado
da interação, bem como o seu interlocutor.
A leitura é um processo de negociação de sentidos, de contestação de significações
possíveis. O texto em seu contexto social de produção deve selecionar itens gramaticais
que indiquem a estruturação da língua. Numa perspectiva discursiva, o conhecimento
107
formal da gramática deve ser decorrente de necessidades específicas dos educandos, a fim
de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos.
f) AVALIAÇÃO
Compreende-se a avaliação como instrumento facilitador na busca de orientações e
intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas àqueles
vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos acima explicitados sejam
alcançados.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado
nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do
processo de aprendizagem. O professor observará a participação ativa dos alunos,
considerando que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da
interação verbal, a partir dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor;
entre os alunos na turma; na interação dos alunos com o material didático; nas conversas
em língua materna e na LEM estudada; e no próprio uso da língua, que funciona como um
recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos e de idéias.
Há que se considerar ainda na avaliação processual da prática pedagógica, outras
formas de avaliação: diagnóstica e formativa, articulando-as com os objetivos e conteúdos
definidos anteriormente.
108
BIBLIOGRAFIA
BOURDIEU, P. (1996) A Economia das Trocas Lingüísticas. São Paulo: EDUSP, p.54.
BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamenta?MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. Brasília, 1998.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 08 de 15 de dezembro de 2000. Estabelece normas para a educação de jovens e adultos – E.F. e M. Conselheiro: Orlando Bogo. Diário Oficial do Estado do Paraná, Curitiba, 20 dez. 2000.
FREIRE, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30 ed. São Paulo: paz e Terra, 2004.
FOUCAULT, M A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. p. 50.
GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: Línguas Estrangeiras Modernas – Questões para Debate. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.
Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: LEM – 2005.
-------------. Currículo de Língua Estrangeira: revisitando fins educacionais. Anais do XI EPLE, 2003.
-------------. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Signum, v.2.
-------------. O ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate. Lonfrina, Mimeo, 2004.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba. Mimeo, 2004.
------------. O ensino de línguas estrangeira em tempos pós-modernos. Paraná. UFPR, 2004.
PENNYCOOK, Alastair. English and the discourses of Colonialism. Ldon: Routledge, 1999.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação, Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. 2006. PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR –EF– 2006.
SACRISTÁN, José Gimeno. Escolarização e Cultura: a dupla determinação. In:SILVA, Luiz Heron et al.(Org.). Novos mapas culturais, novas perspectivas educativas. Porto Alegra: Sulina, 1996, p.34-56.
109
5.2- PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO:
5.2.1- DISCIPLINA DE ARTE
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Durante muito tempo a arte foi considerada uma atividade de entretenimento,
uma pausa necessária em meio às demais disciplinas. Hoje, no entanto, ela tem status de
um valioso recurso para reflexão, compreensão e exercício da cidadania,
posicionamento crítico e valorização da pluralidade cultural do País, conteúdos próprios
ligados à cultura artística e não apenas as atividades.
Essa disciplina ainda hoje exige reflexões que contemplem a Arte como área de
conhecimento e não meramente como meio de destaque de dons inatos. O ensino da arte
deixa de ser entretenimento no sistema educacional e passa a se preocupar com o
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade constituída historicamente e em
constante transformação, contribuindo para um cidadão reflexivo.
b) TEXTO INTRODUTÓRIO:
A partir das concepções da arte e de seu ensino, estas diretrizes consideram
alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões e respeito do objeto de
estudo desta disciplina:
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus
aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-
se numa organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sobre a forma de
representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia, sons melódicos na
música; expressões corporais na dança ou teatro; cores, linhas e formas nas artes
visuais.
O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo
considera desde o imaginário, a elaboração e a formulação do objeto artístico até o
contato com o público. Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses
emocionais e cognitivas expressam saberes específicos a partir da experienciação com
110
materiais, técnicas e com os elementos básicos constituídos das Artes Visuais, Dança
Música e do Teatro.
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico dos objetos
artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos,
possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto. Norteada pelo
conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento em arte se efetiva
na inter-relação de saberes que se concretiza na experiência estética por meio da
percepção da análise, da criação/produção e da contextualização histórica, apesar de
suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados entre
si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.
As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão
ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem.
Dessa forma, o aluno da educação básica, terá acesso ao conhecimento presente nessas
diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de acordo com a proximidade da
mesma com o seu universo.
A disciplina de Arte tem como objetivos:
� Interpretar a função da arte como um dos instrumentos transformadores da
história da humanidade.
� Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas tanto na
fruição quanto a análise estética, produzindo novas maneiras de ver e sentir o
mundo.
� Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como meio de
preservação das tradições populares e de nossas raízes.
� Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas linguagens da arte
(música, artes visuais, teatro, audiovisual) analisando, refletindo e
compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes métodos
materiais como manifestações socioculturais e históricas.
� Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que permitam
utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações
culturais.
111
e) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Os conteúdos de arte estão organizados de maneira que contemplem as
linguagens das artes visuais, dança música e teatro. Os conteúdos estruturantes
selecionados por esta disciplina vêm constituir a base para a prática pedagógica.
Neste sentido foram definidos com conteúdos estruturantes os elementos
formais, a composição, movimentos e períodos, o tempo e o espaço. Os conteúdos serão
desenvolvidos visando atender todos os alunos levando-se em consideração suas
limitações e necessidades de encaminhamentos especiais.
1º SÉRIE
ARTES VISUAIS
Elementos formais:
� Ponto
� Linha
� Superfície
� Textura
� Volume
� Luz
� Cor
Composição:
� Figurativa
� Abstrata
� Figura/fundo
� Bidimensional/tridimensional
� Contraste ritmo visual
� Gênero
� Técnica
Movimentos e Períodos:
� Arte no Egito
� Arte Greco-Romana
� Arte Africana
� Renascimento
112
� Barroco
� Arte Brasileira
� Arte Paranaense
� Vanguardas artísticas
� Tempo espaço – trabalhando de maneira a articular os conteúdos estruturantes no contexto (ligação histórica) de cada período.
MÚSICA
Elementos formais:
� Altura
� Duração
� Timbre
� Intensidade
� Densidade
Composição:
� Ritmo
� Melodia
� Harmonia
� Intervalo metódico
� Intervalo harmônico
� Improvisação
Movimentos e períodos:
� Descoberta do som
� Sons primitivos
� Evolução da música
� Música eletrônica
� Rap, Funk.
TEATRO
Elementos formais:
� Personagem:
� Expressão corporal
� Vocal
113
� Gestual
� Facial
� Ação
� Espaço cênico
Composição:
� Representação
� Sonoplastia/ iluminação/ cenografia/ figurino/ caracterização/ maquiagem/ adereços
� Jogos teatrais
� Roteiro
� Enredo
� Gênero
Movimentos e períodos:
� Origem do teatro.
DANÇA
Elementos formais:
� Movimento corporal
� Tempo
� Espaço
Composição:
� Formação
� Sonoplastia
� Coreografia
� Técnica
Movimentos e períodos:
� A dança como manifestação cultural.
114
2ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
Elementos formais:
� Ponto
� Linha
� Superfície
� Textura
� Volume
� Luz
� Cor
Posição:
� Figurativa
� Abstrata
� Figura/fundo
� Bidimensional/tridimensional
� Contrastes
� Ritmo visual
� Gênero
� Técnica
Movimentos e períodos:
� Neoclassicismo
� Romantismo
� Realismo
� Impressionismo
� Expressionismo
� Fauvismo
� Cubismo
� Abstracionismo
Tempo espaço – trabalhando ou maneira a articular os conteúdos estruturantes na extualização histórica de cada período:
� Dadaísmo
� Surrealismo
� Op-art
115
� Pop-art
� Arte brasileira
� Arte paranaense
MÚSICA
Elementos formais:
� Altura
� Duração
� Timbre
� Intensidade
Posição:
� Tonal
� Modal
� Contemporânea
� Gêneros
� Improvisação
Movimentos e períodos:
� Evolução da música
� Música serial
� Música minimalista
� Hip-hop
� Hap, funk
TEATRO
Elementos formais:
� Personagem:
� Expressão corporal
� Vocal
� Gestual
� Facial
� Ação
� Espaço cênico
116
Posição:
� Representação
� Sonoplastia/ iluminação/
� Cenografia figurino
� Maquiagem/ adereços
� Caracterização
� Jogos teatrais
� Roteiro:
� Enredo
� Gênero
� Técnica
Movimentos e períodos:
� Origem do teatro.
� Momentos da história do teatro.
DANÇA
Elementos formais:
� Movimento corporal
� Tempo
� Espaço
Composição:
� Formação
� Sonoplastia
� Coreografia
� Improvisação
� Técnica
Movimentos e períodos:
� História da dança
� A dança como manifestação cultural
� A dança moderna
117
f) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O Ensino da arte tem como pretensão analisar o espaço de arte na escola (artes
visuais, música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para isso
precisamos explicitar as relações da prática artística com tese econômica. As relações
sociais de produção determinam as representações, sistemas de idéias e imagens geradas
na mesma sociedade.
Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam a
democratização do saber artístico, visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa,
critica em relação à realidade humano-social
A proposta de arte tem dupla função de um lado, analisar o seu papel na
formação da percepção e da sociedade do aluno, de outro lado, colher a significação da
arte no processo de humanização do homem.
A arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa
apropriação da realidade e essencial, possível quando se colocamos em estado humano,
as figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos
contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da organização
pedagógica: o sentir perceber, que são as formas de apreciação: o trabalho artístico, que
é a pratica criativa, o conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um sentir/
perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à
formação de conceitos artísticos.
A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente como
aula teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o
conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são trabalhados.
A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e
momento do exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola
encontra para desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte pode ser
apreendida somente de forma abstrata. O processo de produção do aluno acontece
quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os
sentidos.
118
Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem em
arte. Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala de
aula, pois apesar de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas com recursos e
metodologia específica para cada um desses momentos.
O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o
fundamental é que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir e
perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico.
g) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Arte será diagnóstica e processual. Diagnóstica por
ser a referência do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos.
Processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O planejamento
será constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre
o desenvolvimento das aulas e também a auto avaliação dos alunos.
É importante neste processo ter em vista que os alunos do ensino médio têm um
capital cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente apreende em
outros espaços: família, grupos, associações, religião e outros. Há um percurso escolar
também distinto entre os mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico
(música, artes visuais, teatro e dança) e as condições humanas e materiais na escola,
inviabiliza certa unidade na aprendizagem de arte em todas as escolas públicas.
Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um
levantamento das formas artísticas que o aluno já tem conhecimento e habilidade, como
tocarem um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar.
Também durante o ano letivo, poderemos observar tendências e habilidades dos
alunos para uma ou mais dimensões da arte. Estes diagnósticos são a base para o
planejamento das aulas, pois mesmo que já estejam definidos os conteúdos que serão
trabalhados a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento
que os alunos possuem.
119
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. RJ. 1979
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo, 1991
BARBOSA, A.. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP 1993
OSTOWER, Fayga. Universo da Arte. 1991
PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino médio. SEED 2006
FAYGA, A.. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP
120
5.2.2- DISCIPLINA DE BIOLOGIA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Biologia como Ciência ao longo da história da humanidade vem construindo
modelo para tentar explicar e compreender o fenômeno vida. Assim, os conhecimentos
apresentados pela disciplina não implicam o resultado da apreensão contemplativa da
natureza em si, mas os modelos teóricos elaborados pelo homem que evidenciam o
esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Nesse sentido os conhecimentos científicos do ensino de Biologia contribuem
para a compreensão da construção do pensamento biológico.
Como as diferenças formas de vida estão sujeitos as transformações que ocorrem
no tempo e no espaço, são ao mesmo tempo propiciadoras transformações no ambiente.
O próprio conhecimento sobre o surgimento e a evolução da vida demanda uma
compreensão que a Ciência não tem respostas definitivas para tudo. Tendo como
característica a possibilidade de ser questionada e de ser transformada.
O conhecimento é a construção inacabada e a Biologia como parte do processo
dessa construção científica, deve ser entendida e compreendida como processo de
produção do próprio desenvolvimento humano, sendo uma das formas de conhecimento
produzido pelo homem determinado por suas necessidades materiais de cada momento
histórico, sofrendo influencia do meio social e da economia por ele gerado.
O ensino de Biologia tenta, de maneira geral, compreender a natureza como uma
intricada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é parte integrante,
com ela interage, dela dependo e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência, mas
jamais sendo independente. Identificar a condição do ser humano de agente e paciente
de transformações intencionais por ele produzidas é também objetivo desta disciplina.
Mais do que fornecer informações, o ensino e aprendizagem da Biologia, se
volta para o desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as
informações, compreendê-las, elaborá-las, e até mesmo refutá-las, enfim compreender o
mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da
121
Biologia e de outros campos do conhecimento como: Física Química, Geografia,
História, Filosofia entre outras.
No ensino da Biologia, é de extrema relevância para o desenvolvimento de
posturas e valores pertinentes ás relações entre seres humanos, entre eles e o meio, entre
o ser humano e o conhecimento para que se possam formar cidadãos capazes de pensar
seu mundo e com ele interagir.
A Biologia contribui para compreender a Ciência como um processo de
produção de conhecimentos, um sistema explicativo que opera como modelos, tendo
como critério de legitimação a realidade, formando sujeitos críticos, reflexivos e
atuantes, por meio de conteúdos que proporcione o “entendimento do objeto de estudo –
o fenômeno vida, em toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos
seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, do estudo da diversidade no
âmbito dos processos biológicos da variabilidade genética, hereditária e relações
ecológicas e das implicações dos avanços biológicos do fenômeno vida” (Diretrizes
Curriculares de Biologia)
b) ASPECTOS HISTÓRICOS
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes
concepções sobre o fenômeno da vida e suas implicações para o ensino, buscaram-se na
história da s ciências os contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas,
políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem
passou a compreender a natureza.
Foi através do ensino religioso que houve a necessidade do surgimento das
primeiras universidades medievais.
Sobre a influência, ocorreram divergências relativas aos estudos dos fenômenos
naturais, que passaram a ter uma nova trajetória na historia da humanidade.
Com o rompimento da visão teocêntrica e a concepção filosófica - teológica
medieval houve o abandono de idéias antigas e preferência por novos modelos.
122
Vários fatores contribuíram para a mudança do pensamento em relação às
ciências, os avanços na navegação e conseqüentemente o desenvolvimento econômico e
político, a quebra do poder arbitrário da Igreja, revoluções industriais no século XVIII.
Ainda nos séculos XV e XVI ocorreram modificações de Leonardo da Vinci que
introduziu o pensamento matemático, como instrumento para interpretar a ordem
mecânica de natureza.
Houve mudanças na Zoologia, Botânica; Foi introduzida a classificação
cientifica dos organismos de Carl Von Linné, mas manteve-se o princípio da criação
divina.
O pensamento biológico descritivo baseado no empirismo tornou possível a
organização da Biologia pela comparação e descrição das espécies nos diversos
ambientes. Com Francis Bacon (1561-1626), introduziu idéias sobre aplicação prática
do conhecimento propondo o método indutivo baseado no controle metódico e
sistemático da observação relacionando a forma descritiva e o método científico. Com
Descartes (1596-1650) o pensamento biológico mecanicista foi introduzido utilizando
um modelo sobre a circulação sanguínea além das idéias sobre biogênese e a invenção e
aperfeiçoamento do microscópio. No século XVII com as modificações nas estruturas
sociais, políticas, econômicas através da Revolução Industrial, conceitos consagrados
como geocentrismo foram derrubados, além das modificações na Astronomia, objeto
central de estudo na época com Newton, Descartes, entretanto Kant e Laplace, no final
do século XVIII, introduziram a possibilidade de expansão de transformação do
Universo, da Terra e dos seres vivos.
A extinção de espécies forjou no pensamento cientifico europeu, propostas para
a teoria da evolução. A imutabilidade da vida no século XVIII e inicio do século XIX
foi questionada com evidências do processo evolutivo dos seres vivos.
Vários cientistas se destacaram, dentre eles podemos citar: Lamarck com a teoria
de um sistema evolutivo em constante mudança onde formas de vida inferiores surgem
a partir da matéria inanimada e afirmando que a classificação das espécies é importante,
porém é artificial; Charles Darwin com teorias sobre a mutação das espécies ao longo
do tempo e no aspecto hereditário, das características adquiridas pelas espécies.
No inicio do século XIX, Charles Darwin, apresentou suas idéias sobre a
evolução das espécies, mantendo-se fiel a doutrina da igreja. A teoria da evolução das
123
espécies foi criada a partir da modificação da ação da seleção natural sobre a ação
natural.
A construção do pensamento biológico ocorreu em movimentos não lineares
com momentos de crise, de mudança de paradigmas, de questionamentos conflitantes,
na busca constante para explicações sobre o fenômeno da vida.
No Brasil, a primeira tentativa de organização de ensino correspondente ao atual
ensino médio, foi a criação do Colégio D. Pedro II no Rio de Janeiro em 1838, com
poucas atividades didáticas nas ciências como a Historia Natural, Química, Física, com
adoção de livros didáticos importados da França.
Com o surgimento das primeiras instituições nacionais no Brasil, criou-se o
Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (Ibeca) em 1946, cujo objetivo era
promover a melhoria da formação cientifica dos alunos que ingressariam no ensino
superior.
Entre os anos de 1950 a 1960, por influência de materiais didáticos norte-
americanos, deu-se a ênfase ao ensino método-científico; evidenciando a preocupação
em criar e manter uma elite cientifica e tecnológica.
Conforme Krasilchi K, a escola secundária deve servir não mais à formação do
futuro cientista ou profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça
essencial para responder às demandas do desenvolvimento.
Os conteúdos eram aprendidos com base na observação, a partir da qual
poderiam ser explicados por raciocínios lógicos comprovados pela experimentação.
Em 1980, surgiu no Brasil, um movimento pedagógico que reconheceria a
análise do processo de produção do conhecimento na ciência; Já na década de 1990,
surgiu outro campo de pesquisa, o da mudança conceitual.
Em 1998, com a promulgação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio, para normalizar a LDB 9394/96, o ensino passou a ser organizado por
áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza,
Matemática e suas Tecnologias.
Dentro dos PCNs, era enfatizado o desenvolvimento de competências e
habilidades, o que veio prejudicar uma abordagem mais aprofundada dos conteúdos.
124
Analisando a situação do ensino público em 2003, percebeu-se a
descaracterização do objeto de estudo da disciplina de Biologia e a necessidade de sua
retomada.
Estas Diretrizes Curriculares, portanto, consideram a concepção histórica da
Ciência articulada aos princípios da Filosofia da Ciência. A partir da dimensão histórica
da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos conceituais da construção do
pensamento biológico. Esses marcos foram adotados como critérios para escolha dos
conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos.
c) CONTEÚDOS DO ENSINO DE BIOLOGIA POR SÉRIE
PRIMEIRA SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS � Introdução à biologia. Historia da
biologia; Origem da vida; � Composição química da célula; � Estrutura celular; � Divisão celular; � Histologia. Organização dos tecidos.
� Os genes e a síntese de proteínas (estruturas celulares: membrana celular, citoplasma e núcleo);
� Mutações; � Câncer; � Funções celulares; � Seres autótrofos e heterótrofos; � Fotossíntese.
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA
BIODIVERSIDADE
� Sistema nervoso: Stress, esclerose múltipla;
� Sistema endócrino; � Envelhecimento. Radicais livres e
vitaminas; � Valorização da vida (reprodução,
sexualidade, tabagismo, alcoolismo e drogas);
� Colesterol; � Água potável: desafio para a
humanidade; � Vacinas; � Produção de celulose e ecologia.
� Ambiente; � Biosfera; � Níveis de organização dos seres vivos; � Equilíbrio biológico; � Seres produtores, consumidores e
decompositores.
125
SEGUNDA SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS � Classificação dos seres vivos; � Vírus; � Os 5 reinos: monera, protista, fungi,
animal e vegetal. Características gerais; � Biomas aquáticos e terrestres; � Taxonomia.
� Processos de produção de energia: respiração aeróbia e anaeróbia;
� Fisiologia animal comparada; � Fisiologia vegetal; � Efeitos negativos das drogas no
organismo.
BIODIVERSIDADE IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA
� Cadeia e teia alimentar, relações ecológicas;
� Origem da vida; � Equilíbrio e desequilíbrio ecológico
(extinção de espécies).
� Produção de remédios; � Homeopatia e fitoterapia; � Armamento biológico; � Saúde e doenças; � Sexualidade; � Controle biológico de pragas; � Hidroponia.
TERCEIRA SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS � Evolução da vida; � Origem das espécies; � Núcleo, material genético (estrutura e
função) e cariótipo.
� Tipos de reprodução; � Reprodução humana; � Embriologia; � Genética: histórico, conceitos básicos,
leis de Mendel, alelos múltiplos, interação gênica, sexo, herança, aberrações e anomalias.
BIODIVERSIDADE IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS NO FENÔMENO DA VIDA
� Ecologia - pirâmides; � Desequilíbrios ambientais.
� Clonagem; � Manipulação genética e bioética; � Célula-tronco; � Projeto Genoma; � Terapia gênica; � Transgênicos; � Sexualidade.
d) Metodologia
A Biologia é única. Quer quando estuda, em seus aspectos mais abrangentes, os
ecossistemas, as populações, os indivíduos ou os seus órgãos, quer quando enfoca os
126
mecanismos, em seus menores e mais complexos detalhes, em nível celular ou
molecular, o biólogo está sempre voltado á compreensão de um único e mesmo
fenômeno: a vida.
Como metodologia ou estratégia de ensino é usada à prática social, a
problematização, instrumentalização, a catarse, e o retorno prático social, tendo como
subsídios:
� A aula introdutória, destinada a apresentar temas fornecendo uma visão geral;
� Aula expositiva com esquemas no quadro, com metodologia dialética;
� Aulas que socializa a pesquisa: conferência, preleção e comunicação, o professor
exercendo o papel de mediador entre o conhecimento já construído;
� Projetos interdisciplinares, ou possibilidade de relação interdisciplinar - relações
possíveis com outras disciplinas: (quando uma disciplina oferece subsídio para
outra disciplina contribuindo na construção do conhecimento, diálogo entre as
disciplinas);
� Leitura e discussões de textos complementares (interpretação de textos
científicos);
� Produção de textos sobre temas específicos, por partes dos alunos;
� Pesquisas em: livros, revistas, internet, televisão, jornais, etc.;
� Estudo dirigido e trabalho em grupo, tanto para atividades práticas como de
pesquisa;
� Aula prática utilizando materiais alternativos, equipamentos construídos pelos
próprios alunos (material alternativo de laboratório) ou equipamentos mais
sofisticados (de laboratório) - elaboração de relatórios de aulas práticas e
demonstrações;
� Projeção de transparências visando discussões e entendimento;
� Filmes, com a elaboração de questionamentos para promover a discussão e o
entendimento do tema abordado.
127
e) AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo diagnóstico contínuo com a finalidade de assegurar
ao aluno a aquisição de conhecimentos que promovam sua transformação e ação no
ambiente em que está inserido.
Através da avaliação será possível investigar quais conhecimentos não foram
aprendidos pelos alunos que podem impedir e dificultar seu avanço nos conhecimentos
da biologia. Nesse sentido a avaliação é uma prática processual onde o indivíduo está
inserido.
Para assegurar uma avaliação processual perante a diversidade de apreensão do
conhecimento por parte de nossos educandos, utilizaremos os seguintes instrumentos de
avaliação:
� Relatório de atividades: laboratório, visitas e seminários;
� Pesquisas: através da observação de Internet, jornais, revistas e outros;
� Desempenho da oralidade do aluno frente às atividades propostas;
� Desempenho do aluno perante a resolução de questões, problemas e exercícios;
� Testes com questões dissertativas e de múltipla escolha;
� Participação nos trabalhos em grupo;
� Leitura e interpretação de textos;
� Produção de cartazes, anúncios, frases, maquetes, panfletos e painéis;
� Apresentação de seminários.
A recuperação deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico
possibilita a revisão e reelaboração de conhecimentos não aprendidos, sendo possível
revisar, reforçar ou reorganizar esses conhecimentos através de instrumentos como:
� Participação de alunos monitores em grupos menores, com assessoramento do
professor mediador na revisão dos conteúdos;
� Levantamento das dúvidas com socialização do conhecimento pelo grupo de
alunos e professores mediando o conhecimento;
� Leitura e interpretação de textos;
� Pesquisa de assuntos e debate sobre os temas onde o professor mediador
verificou maior dificuldade por parte de alunos.
128
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDERY, M. A. et. al. Para compreender a ciência. São Paulo: EDUC, 1998.
ARAÚJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: UFPR, 2002.
AMABIS, José Mariano. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna, 2002.
Coleção Memória da Pedagogia, nº 2: Liev Seminoviech Vygotsky / Editor Manuel da Costa Pinto. Colaboradores Adriana Lia Fresyman... et. al. Rio de Janeiro: Ediouro, São Paulo: Segmento Duettu, 2005.
FREIRE, M. N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1999.
KENZER, Acácia Zenaide. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2005.
MERCADANTE, Clarinda; FAVARETO, José Arnaldo. Biologia: Volume único. São Paulo: Moderna, 2003.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. TRD. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
VASCONCELLOS, Celso S. Avaliação da aprendizagem: Prática de mudanças por uma práxis transformadora. São Paulo: Liberdade, 1999.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Petrópolis: Martins Fontes, 1993
129
5.2.3 – DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A educação física é a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na
cultura corporal do movimento, com a finalidade de manutenção e melhoria da saúde,
lazer, expressão de sentimento, afetos e emoções.
Evita favorecer alunos que já tenham aptidões e adota como eixo estrutural da
ação pedagógica o princípio da inclusão, apontando para perspectivas metodológicas de
ensino aprendizagem, que busquem o desenvolvimento da autonomia, da cooperação,
da participação social e da afirmação de valores e princípios democráticos.
Nesse sentido, garante a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes,
danças, lutas e ginásticas em benefício da saúde e do lazer, proporcionando o exercício
crítico da cidadania e o bem estar físico, social e mental, garantindo integralmente a
saúde do indivíduo. Atualmente, quando falamos sobre a Educação Física escolar
sempre há algum fator que reforça a sua importância como um processo permanente de
desenvolvimento humano e de qualidade de vida. Reconhece-se também que ela é uma
disciplina capaz de influir direta e favoravelmente na formação integral do individuo.
Com o objetivo de educar, aprimorar e melhorar os movimentos, bem como
desenvolver a inteligência e personalidade. Torna-se, portanto, importante o seu
conhecimento como saber escolar, pois contribui para a formação e transformação do
estudante nos aspectos acima mencionados.
b) OBJETIVOS GERAIS:
� Participar das atividades corporais, estabelecendo relações construtivas com os
outros, reconhecendo e respeitando características físicas, o desempenho de si
mesmo e dos outros sem discriminar por fatores pessoais, físico, sexuais ou
sociais.
130
� Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas
já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e
manifestações corporais.
� Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade impar
de reelaboração de idéias e praticas que por meio de ações pedagógicas
intensifiquem a compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos produtivos
pela humanidade e suas implicações pela vida.
� Ampliar a visão biológica, democratizando, humanizando, problematizando e
diversificando a prática pedagógica para as dimensões: afetivas, cognitivas,
socioculturais e interdisciplinares. Incorporando de forma organizada os
conteúdos estruturantes onde são incluídas: a ginástica, esporte, jogos, danças e
lutas, que interagem com os elementos articuladores como a desportivização,
mídia, saúde, corpo, tática e técnica, o lazer e a adversidade.
c) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
JOGOS E BRINCADEIRAS – GINÁSTICA – DANÇA - ESPORTE E LUTAS
Conteúdos Específicos:
� Jogos Populares.
� Jogos Cooperativos.
� Construção de brinquedos.
� Construção de jogos.
� Alongamento.
� Caminhada.
� Manifestações Ginásticas
� Conceitos e características dos diferentes tipos de ginásticas
� Aprimoramento técnico e tático das modalidades esportivas.
131
� Danças atuais (Street dance, dança de rua, axé, funk, sertanejas, hip hop, reagge,
samba, discoteca, music dance)
� Reflexão e discussão em relação à banalização do corpo e empobrecimentos das
letras das musicas vulgarizando e tratando o corpo enquanto mercadoria.
� Capoeira.
� Conceitos e características dos diferentes tipos de lutas.
� Valorização do corpo e respeito às individualidades étnico-raciais, de gênero e
de pessoas com necessidades especiais.
� Qualidade de vida (alimentação saudável, controle do estresse, ansiedade,
atividade física, relacionamentos saudáveis, satisfação no trabalho e segurança).
d) METODOLOGIA
A Educação Física terá como eixo não a educação física tradicional, renovada,
mas uma educação física com abordagem histórica e crítica, valorizando a ação
pedagógica enquanto inserida na prática social concreta.
Entende que a escola deve fazer a mediação entre o indivíduo e o social,
exercendo aí a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por
parte do aluno concreto, articulando o saber criticamente reelaborado. “Os conteúdos
não devem ser apenas inseridos, ainda que bem ensinados; é preciso que se liguem, de
forma indissociável, ‘a sua significação humana e social”, introduzindo, portanto a
possibilidade de uma reavaliação critica frente a esses conteúdos.
O conhecimento, nessa forma de pensar a educação física, é a reflexão, a crítica
e a reconstrução sobre a cultura corporal. Os alunos aprendem a praticar e refletir sobre
os jogos, as danças, as ginásticas, as lutas, as acrobacias, as mímicas, e outras
manifestações que compõem a cultura corporal.
Podemos dizer que o objeto de estudo da educação física, nessa perspectiva é a
cultura corporal como linguagem e como saber histórico. Essa cultura corporal no
ambiente escolar pode ser expressa enquanto elementos articulantes e conteúdos
estruturantes. Os conteúdos técnicos serão trabalhados a partir do entendimento da
132
técnica enquanto um meio que permite ao homem vivenciar e se apropriar de uma dada
pratica.
Também, enquanto um conhecimento específico, socialmente produzido e
historicamente sistematizado pela humanidade. Por isso, um conhecimento a que os
seres humanos têm o direito a ter acesso. Mediar à técnica dos elementos da cultura
corporal significa permitir que os alunos se apropriem de um conhecimento necessário a
sua participação ativa e leitura critica do mesmo.
Essa visão se contrapõe àquela da técnica como um meio que permite ao atleta
atingir seu rendimento máximo no gesto motor, em um fundamento. O motivo da
técnica, na visão do trabalho desenvolvido e aqui relatado, se desloca do resultado
esportivo, da busca desmedida da vitória, para a apreensão da expressão corporal como
forma de linguagem, para a compreensão das relações humanas.
Os conteúdos específicos de educação física são abordados por intermédio dos
elementos articuladores, visando um maior aprofundamento (com grau de complexidade
superior a serie anterior) e diálogo com as diferentes expressões do corpo.
Para analise critica dos alunos será proposto o estudo dos elementos
articuladores: mídia, desportização, saúde (aspectos individuais e sociais), corpo e
sociedade, lazer, diversidade, tática e técnica, inovações tecnológica se o mundo do
trabalho, legislações relativas à educação, educação física, esporte e lazer,
acontecimentos atuais (mundiais nacionais e locais).
e) AVALIAÇÃO:
Para a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento de forma participativa e
consciente, será utilizada avaliação diagnóstica, que alem de ser continua é no processo
que ela tem a característica de retomada dos conteúdos, usando o avanço e o
crescimento do aluno que será de forma global durante todas as aulas através dos
critérios: interesse, participação, organização para o trabalho cooperativo, respeito aos
materiais, colegas e professores, disciplina, conhecimento, integridade, socialização
onde ampliara a compreensão dos alunos para alcançar responsabilidade na trajetória a
ser percorrida.
133
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BREGOLATO, Roseli A. Textos de Educação Física para Sala de Aula. 2ª ed.,
Cascavel, ASSOESTE, 1994.
Diretrizes Curriculares do Paraná. Educação Física/Secretaria de Estado da
Educação, Curitiba: Governo do Estado do Paraná. 2007.
GONÇALVES, Maria C. et alli. Aprendendo a Educação Física da Pré-
Escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba, Bolsa Nacional do Livro, 1996.
MEDINA, João Paulo S. A Educação Física Cuida do Corpo... E “Mente”.
Campinas, Papirus, 1985.
MONTE, José J. O. Promoção da Qualidade de Vida. Curitiba: Editora Letras,
1997.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Físicas/Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
TEIXEIRA, Hudson V. Educação Física e Desportos. São Paulo, Saraiva, 2ª ed.
1996.
SILVA, João Bosco. Educação Física: Aprender a aprender fazendo. Londrina,
LIDO editora, 1995.
134
5.2.4 – DISCIPLINA DE FILOSOFIA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a filosofia trás consigo o
problema de seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos
sofistas. Platão admitiria que sem as noções básicas e técnicas de persuasão, a prática da
filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que se o
ensino de filosofia se limitasse à transmissão de “técnicas” de redução do ouvinte, por
meio de discussão, o perigo seria outro. A filosofia favoreceria posturas polêmicas,
como o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.
Atualmente, visando à formação pluridimensional e democrática plena do
estudante, o Ensino Médio busca oferecer-lhe a possibilidade de compreender a
complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e
especificidades. É nesta multiplicidade que reside às categorias de pensamento, estas,
buscam articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o
pensamento e a experiência humana.
A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que
possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento: não é possível
estudar filosofia sem filosofar assim como não é possível filosofar sem ter
conhecimento da filosofia. A filosofia na escola pode significar o espaço de criação e da
provocação do pensamento original, da busca da compreensão, da imaginação, da
criação e recriação de conceitos. Nessa perspectiva, a abordagem filosófica em sala de
aula é realizada a partir de grandes temas filosóficos, ou seja, de conteúdos estruturantes
e basilares a serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo que a investigação
e os textos filosóficos permaneçam sempre ligados à realidade presente.
Portanto, a filosofia tem por objetivo formular conceitualmente problemas que
interessam ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de conceitos envolvidas,
desenvolvendo uma maneira peculiar e geral de interrogar-se sobre a verdade das
palavras, das coisas e do ser.
135
b) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Como a disciplina de filosofia é trabalhada em apenas um das
três séries do Ensino Médio, o extenso saber acumulado ao longo de 2600 anos de
filosofia só pode, nas condições atuais, ser minimamente “recortado”. Tal recorte far-se-
á em torno de seis conteúdos estruturantes essenciais ao estudo da disciplina.
MITO E LOGOS:
� O que é mito?
� Funções e características do mito;
� Condições histórico-culturais para o surgimento do pensamento racional;
� A filosofia como expressão da racionalidade e do pensamento científico inicial;
� O mito e a filosofia.
TEORIA DO CONHECIMENTO:
� A preocupação com o conhecimento e os princípios filosóficos;
� Os modernos e a teoria do conhecimento;
� Relações entre sujeito e objeto do conhecimento;
� Implicações de algumas das teorias do conhecimento e a visão de mundo que
decorrem das mesmas.
FILOSOFIA E CIÊNCIA:
� Senso comum e atitude científica;
� Método científico e as ciências humanas;
� A ciência na história, rupturas e revoluções científicas;
� Provisoriedade do conhecimento científico;
� Mitificação da ciência.
136
A ÉTICA:
� Ética e moral;
� Formação da consciência moral;
� Caráter histórico, sócio cultural e pessoal da moral;
� O sujeito moral e o outro;
� Algumas concepções éticas na história da filosofia.
FILOSOFIA POLÍTICA:
� O que é a política?
� Relações de poder;
� Estado e poder;
� Origem e finalidades da vida política;
� Algumas concepções políticas na história da filosofia.
ESTÉTICA:
� O que é arte;
� Funções da arte;
� Arte e intuição, arte e conhecimento, arte e sociedade;
� Indústria cultural e cultura de massa;
� Algumas considerações estéticas na história da filosofia.
c) METODOLOGIA:
Essa disciplina deve favorecer a reflexão, a análise e a investigação de modo a
exercitar as habilidades de raciocínio, através do dialogo e da pesquisa, suscitando o
questionamento, a argumentação e a construção de novos conhecimentos.
137
É necessário que o educador estimule os educandos na busca de leis e estruturas
presentes nos discursos por eles elaborados através de leituras, pesquisas, críticas,
debates, reflexões e sistematizações de assuntos relacionados ao cotidiano dos mesmos.
O ensino de filosofia pressupõe a atividade de leitura, produção de textos e
debates para que o diálogo direcione a aula. O professor também pode fazer uso de
outros recursos, tais como: filmes jornais, gibis, revistas, música e gravuras, sem perder
a essência filosófica.
A disciplina de filosofia deve proporcionar o desenvolvimento do raciocínio
lógico e coerente, trabalhando os conteúdos sempre associados à realidade, com isso
desenvolve-se a ética nas relações dos indivíduos principalmente no que concerne ao
exercício de sua cidadania.
O respeito à individualidade e à diversidade de culturas assim como os níveis de
desenvolvimento intelectual dos alunos serão à base do desenvolvimento de técnicas de
raciocínio e argumentação, de questionamento e problematização.
Como dizia G. Lebrum, “os alunos através da leitura e reflexão de textos,
conceitos e doutrinas, aprendem a marcar de todas as palavras, educando-se para a
inteligibilidade, pois aonde os ingênuos só vêm os fatos diversos, acontecimentos
amontoados, a filosofia permite discernir uma significação, uma estrutura.”
d) AVALIAÇÃO:
Como a disciplina de filosofia possui características próprias baseadas na análise
de reflexão, problematizaçao e sistematização de conceitos, a avaliação será realizada
através de atividades práticas e escritas, apresentações orais, discussões, debates,
leituras e pesquisas, onde serão considerados a criatividade, interesse, desempenho,
capacidade de argumentação, de análise crítica e domínio de conceitos.
Ao avaliar o professor deve respeitar as posições dos educandos mesmo não
concordando com elas. O importante é o exercício filosófico e os limites do educando.
Na avaliação, o educando deve demonstrar entendimento sobre o pensamento filosófico
no processo histórico assim como deve se posicionar como sujeito ativo do processo
para a construção de uma sociedade melhor.
138
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Maria H. pires. Filosofando
Ed. Moderna, 1993.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como
experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A filosofia e seu ensino. São Paulo:
Cortez; Campinas, CEDES, 2004.
CHAUAÍ, M. Convite à filosofia. 13 edição. São Paulo. Ática. 2003.
___________O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicano. Sérgio
Cardoso (org). Belo horizonte: editora UFMG, 2004.
CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. Ed. Scipione 2003.
GALLO, S; KOHAN, W.O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
HOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In:
FÁVERO.
A A; KOHANN, W.O; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Juí:
editora da UNUJUÍ, 2002.
139
5.2.5- DISCIPLINA DE FÍSICA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A física tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade e
por isso a disciplina propõe o estudo da natureza, através de modelos de elaborações
humanas. A compreensão dessa ciência nos habilita a explicar diversos assuntos que
instigam a nossa curiosidade de compreensão do mundo e mesmo de fenômenos que
nos passam despercebidos. É também elemento crucial para a compreensão da
tecnologia que cada vez mais se faz presente no dia-a-dia do cidadão.
Dessa forma, cresce a importância do ensino da física dentro do ensino médio,
no sentido de prover aos estudantes condições que lhes permitam não só contemplar a
beleza do mundo que nos cerca, mas também compreender que a ciência é resultado da
construção humana. Em razão disso, não é uma ciência acabada, ou seja, está em
constante modificação podendo essa ser falível.
O paradigma Newton - cartesiano há décadas subjuga as ciências e o seu ensino,
levando a humanidade a um desenvolvimento tecnológico que avança em progressão
geométrica. No entanto, Hiroshima e Nagasaki mostram que a física também pode ser
usada para o mal e para a destruição, assim a humanidade começa a perceber que o
progresso sem ética pode levar a sua própria destruição.
Cabe, então a física como disciplina, contribuir para a formação de sujeitos,
porém através de conteúdos que dêem conta do entendimento do objeto de estudo da
física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as
interações que nele se apresentam. A disciplina deve ainda levar o aluno a perceber que
a atividade científica não é uma produção de alguns “gênios”, mas sim uma atividade
humana com acertos, virtudes, falhas e limitações e acessível a qualquer pessoa.
140
b) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1ª SÉRIE
Movimento:
� Espaço, velocidade e aceleração;
� Grandezas escolares e grandezas vetoriais.
Forças:
� Forças e interações;
� Força gravitacional;
� Força normal, força de atrito e resistência do ar.
Lei fundamental dos movimentos:
� Impulso de uma força.
� Quantidade de movimento de um objeto e sua variação.
� Lei fundamental dos movimentos ou 2ª lei de Newton.
� Ação e reação, inércia e conservação da quantidade de movimento.
Energia e trabalho:
� Formas de energia;
� Conservação de energia.
Gravitação universal:
� As leis de Kepler do movimento planetário;
� Lei da gravitação universal.
Hidrostática:
� Pressão;
� Empuxo.
2ª SÉRIE
Termodinâmica:
� Teoria cinética da matéria;
� Temperatura;
� Energia térmica e calor;
141
� Lei zero da termodinâmica;
� Primeira lei da termodinâmica;
� Segunda lei da termodinâmica;
� Máquinas térmicas;
� Conceito de entropia.
A Luz:
� Luz e visão;
� Efeitos da interação luz-matéria;
� Reflexão, refração e absorção;
� Natureza da luz.
3ª SÉRIE
ELETROMAGNETISMO
Eletricidade estática:
� Lei de Coulomb;
� Campo elétrico;
� Tensão elétrica;
� Aparelhos e circuitos elétricos;
� Circuito elétrico;
� Corrente e resistência elétrica;
� Efeito Joule.
Magnetismo e eletricidade:
� Bússolas e ímãs;
� Campo magnético;
� Interação: campo elétrico e campo magnético;
� As usinas e a distribuição de energia elétrica;
� Ondas eletromagnéticas;
� Características e a geração de ondas eletromagnéticas.
142
c) METODOLOGIA:
Deve-se partir do conhecimento prévio do aluno, não deixando de lado a
localização e importância histórica de cada conteúdo trabalhado. Por isso será realizada
a exposição interrogada a todo o momento, de forma a estimular os alunos a refletirem
sobre o objeto de estudo sempre buscando transformar informação em conhecimento e
conhecimento em experiência.
No entanto, como nos deparamos com alunos de diferentes costumes, tradições,
preconceitos e idéias, é importante oferecer uma diversidade de métodos de
encaminhamento de conteúdos entre eles: atividades que relacionem teoria e realidade,
trabalhos de pesquisa, sempre que possível aulas experimentais, resolução de exercícios
individuais e em grupo, de modo a promover o debate de idéias almejando que se
alcance uma educação participativa.
d) AVALIAÇÃO:
A avaliação não pode ser encarada como mero instrumento de medida da
quantidade de conhecimento absorvido pelo aprendiz, e sim ter como objetivo
fundamental fornecer informações não só ao aluno sobre se desempenho, mas também,
ao professor sobre sua prática pedagógica. Nesse sentido a avaliação deve ter um caráter
diversificado e contínuo, levando-se em consideração alguns aspectos, tais como: a
compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto seja ele literário
ou científico, emitindo opinião sobre o mesmo com base científica; a capacidade de
elaborar relatórios sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a física.
Dessa forma a avaliação será diagnóstica e contínua, podendo esta ser escrita ou
meramente pelas anotações do professor em função das suas observações no decorrer de
um debate em sala de aula ou ainda pelo desempenho do aluno em realizar trabalhos
individuais ou em grupo e finalizando poderão ocorrer avaliações escritas. Com base em
todos esses elementos será possível identificar os progressos e as dificuldades dos
alunos, levando-os a buscar caminhos para solucioná-las e também propiciando ao
professor informações que lhe permita modificar sua prática pedagógica, afinal avaliar
só faz sentido quando esta for utilizada para intervir no processo de aprendizagem do
estudante, visando o seu crescimento.
143
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Física – edição compacta: Paraná – série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2003.
GONÇALVES, A. F.; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio: Volume Único.
São Paulo: Scipione, 2005.
GASPAR, A Volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Ática, 2000.
Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio, 2006.
144
5.2.6- DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos
geográficos, pois a compreensão desses fenômenos era e é essencial para garantir a
sobrevivência humana.
Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos naturais,
as informações sobre a localização e as características físicas das regiões conquistadas.
Tais conhecimentos eram fundamentais para se organizarem politicamente e
economicamente.
Diante da necessidade de ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar
explicações para os fenômenos naturais, mapear todas as áreas conquistadas, surgindo
desta forma, os primeiros registros geográficos e cartográficos. Somente no século XIX
é que os conhecimentos geográficos passaram a ser sistematizado. Neste período,
surgiram as sociedades geográficas que através de expedições buscavam conhecer novas
áreas continentais. Os conhecimentos eram utilizados pelas classes dominantes para
conquistar novas possessões territoriais.
No Brasil, a institucionalização da geografia se consolidou a partir de 1930, era
uma geografia descritiva, decorativa, conhecida como geografia tradicional. As
transformações políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra Mundial,
interferiram no pensamento geográfico sobre diversos aspectos. Essas transformações se
intensificaram no decorrer do século XX, promovendo a reformulação do ensino da
geografia e nas novas abordagens para os campos de estudo desta ciência. No Brasil, o
percurso dessas mudanças foi afetado pelas tensões políticas dos anos 60, que levaram
as modificações do ensino da Geografia.
Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 80, a renovação do
pensamento geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno da
Geografia Crítica.
Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e econômica
sobre o espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas, assuntos ligados: à
degradação da natureza, intensa exploração dos recursos naturais, as desigualdades
sociais e injustiças da produção e organização do espaço, bem como, as questões
145
culturais, políticas e econômicas mundiais, com o objetivo de desenvolver no educando
uma visão crítica do mundo que o cerca.
b) OBJETIVOS:
Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que se vive, e, portanto
faz-se necessário estudar o espaço geográfico. Nesta perspectiva, os principais objetivos
da disciplina são:
� Conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na formação do
espaço geográfico, analisando o papel da sociedade na construção desse espaço
geográfico.
� Avaliar as ações da sociedade e suas conseqüências ao longo do tempo de modo
a construir uma participação ativa nas questões socioambiental locais.
� Compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações no tempo e
espaço.
� Compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os avanços
técnicos e tecnológicos são decorrentes de conflitos e acordos, porém não são
usufruídos por todos os seres humanos, sendo necessário democratizá-los.
� Utilizar meios de pesquisa da geografia para conhecer o espaço geográfico.
� Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico e
diferentes paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de
diferentes fontes de informações.
� Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar os
fenômenos geográficos.
� Respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito dos povos e
indivíduos.
146
c) CONTEÚDOS:
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO
� Conceitos de paisagem, lugar, região, natureza e sociedade � Leitura e representação do espaço geográfico � Industrialização clássica periférica e planejada � Novas tecnologias e alterações nos espaços urbanos e rurais
GEOPOLÍTICA � Os atuais conceitos de Estado-nação, país, fronteiras e território � Regionalização do espaço mundial
DIMENSÃO SÓCIO AMBIENTAL
� Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais � O meio ambiente e as grandes paisagens naturais � Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas � Escalas geográficas � Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o
ar, o clima � Ocupação de áreas de risco, encosta e mananciais
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
� Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas. � Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes países.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
DINÂMICA ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO
� Modos de produção e formações sócio-espaciais. � Revolução técnico-científica e informacional e o novo arranjo no espaço de
produção. � Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas. � Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção. � Reestruturação do Segundo Mundo e economias de transição.
GEOPOLÍTICA � A nova ordem mundial no início do século XXI; o fim dos três mundos e a atual oposição norte-sul.
� O fim do Estado do bem-estar social e o neoliberalismo. � Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,
culturais, econômicos, entre outros. � Territórios urbanos marginais: narcotráfico, prostituição, sem-teto, entre
outros. DINÂMICA SÓCIO-AMBIENTAL
� Crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos.
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
� Composição demográfica dos lugares: geração, gênero e etnia � Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação
econômica do país, da região, do lugar. � Diferentes grupos étnicos e o racismo: migração e desemprego. � Nacionalismo, minorias étnicas, separatismo e xenofobia.
147
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO
� Internacionalização do capital e sistemas financeiros. � Formação dos blocos econômicos regionais. � Urbanização e hierarquia das cidades: megalópoles, metrópoles, cidades
grandes, médias e pequenas.
� Industrialização nos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais.
GEOPOLÍTICA � Os novos papéis das organizações internacionais. � Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano � Conflitos rurais e estrutura fundiária. � Questões territoriais indígenas.
DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL
� Recursos naturais e o conservacionismo (uso sustentável de bens naturais) e preservacionismo (áreas protegidas).
� Problemas ambientais dos grandes centros urbanos. � Patrimônios culturais e ecológicos. � Biotecnologia e impactos ambientais.
DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
� População urbana e população rural: composição etária, de gênero e de emprego.
� Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço urbano e rural.
� Movimentos migratórios e suas implicações e suas implicações, econômico-culturais e sócio-espaciais.
� Aspectos culturais das identidades regionais.
d) METODOLOGIA
Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando a
teoria, a prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos estruturantes estejam
inter–relacionados, garantindo uma totalidade de abordagem dos conhecimentos
específicos.
O ensino da Geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitem
apresentar aos alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes
momentos da escolaridade de modo que possam construir compreensões novas e mais
complexas a seu respeito. Espera-se que eles desenvolvam a capacidade de identificar e
refletir sobre diferentes aspectos da realidade compreendendo a relação
sociedade/natureza.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,
registro, descrição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos sociais,
culturais ou naturais que compõe a paisagem e o espaço geográfico, na busca e
148
formação de hipóteses e explicações da relação permanência e transformações que ai se
encontra em interação.
O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta, pois
constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico é constituído.
A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa, buscando a
mudança qualitativa da situação, preservando o trabalho com a informação. Nesses
trabalhos deve-se considerar que as informações recolhidas possam ser analisadas
através de comparações com os conhecimentos acumulados abrindo espaço para a
interdisciplinaridade.
e) AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante
disso, devem-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de
comunicação dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos, porém
não podemos abandonar totalmente está prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo
de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.
Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os
conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias
espaço-tempo, a relações de poder, contemplando a escala local e global e vise-versa.
Que essa avaliação seja diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas
pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e
interpretações de fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências
práticas de aulas de campo, construção de maquetes, produção de mapas mentais,
apresentação de seminários, pesquisas bibliográficas.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deva estar
bem clara para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada
atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-linear de
construções e reconstruções, assentando na interação e na relação dialógica que
acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.
149
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares da Disciplina de Geografia. Estado do Paraná, 2006.
MARINA, Lúcia; RIGOLIN, Tércio. Geografia Novo Ensino Médio. Ed. Ática, 2006.
Geografia Ensino Médio, Livro Didático Público, governo do Paraná, 2006.
ADAS, Melhen. Geografia, vol. I, II, III, IV. Ed. Moderna. 2006.
VESENTINI, José W. Geografia, Série Brasil. Ensino Médio. Ed. Ática. 2003.
150
5.2.7- DISCIPLINA DE HISTÓRIA
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações
e às relações humanas praticadas no tempo e no espaço, bem como, os sentidos que os
sujeitos deram às mesmas tendo ou não consciência dessas ações. Neste sentido, a
disciplina propõe-se ao estudo do conhecimento socialmente produzido no tempo,
contribuindo para a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade
enquanto sujeitos históricos. Bem como, entender as relações humanas do processo
histórico, por meio do estudo de relações culturais, de trabalho e de poder presentes em
diferentes sociedades.
O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir da experiência dos sujeitos. Algumas correntes
teóricas tornaram-se importantes para compreendermos melhor os processos e
fenômenos da História. A concepção intitulada Nova Esquerda Inglesa figura como
apropriada para nortear esta proposta pedagógica. A mesma tem buscado superar a
visão mecânica e reducionista que prescrevia uma História Tradicional, de forma linear,
calcada em fatos históricos determinados, aliados às figuras dos heróis e dos grandes
acontecimentos ou ainda da História Marxista e ortodoxa, que valorizava
primordialmente o sujeito universal e a razão cartesiana dos fatos.
Em meados da década de 1950, a Nova Esquerda Inglesa, identificada com a
vinculação ao Partido Comunista Inglês, descontentes romperam com o partido,
influenciando a historiografia britânica, entre os quais, surgiram deste movimento
historiadores como: Raymond Willians, Eric Hobsbawn, Cristopher Hill, Perry
Anderson, Edward Thompson e outros. Estes historiadores passaram a fazer uma
revisão critica do Marxismo, contribuindo para os estudos de História Social, a qual não
tem significado um rompimento com o Marxismo, mas tem buscado atender as novas
demandas do mundo contemporâneo, sem cair nos modismos de tendências
historiográficas atuais, dando maior atenção às práticas culturais e as experiências de
vida dos variados segmentos sociais.
151
Sem entrar em contradições, outra corrente historiográfica que não pode ser
desconsiderada atualmente é a Nova História Cultural. Despontada no final da década
de 1980, trazendo a tona novos sujeitos, novos objetos e novas abordagens teóricas e
metodológicas, utilizando-se principalmente da interdisciplinaridade. Destacam-se neste
grupo historiadores como Roger Chartier e Carlo Ginzburg. Esta corrente caracteriza-se
por uma proposta de micro análise (Micro-história), com recortes que valorizam sujeitos
pouco valorizados pela história tradicional como: as mulheres, operários, camponeses
entre outros.
b) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS:
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
O mundo do trabalho nas diferentes sociedades: da pré-história a Idade Média:
� O mundo do trabalho na Pré-história;
� O mundo do trabalho no Egito Antigo;
� O mundo do trabalho na antigüidade clássica greco-romana;
� O mundo do trabalho nas Sociedades Pré - Colombianas;
� O mundo do trabalho no Feudalismo. RELAÇÕES DE PODER
Do Estado antigo à descentralização do poder no feudalismo:
� Estado na antigüidade Greco-Romana e Egito;
� As transformações do Estado na Idade Média e a formação do Feudalismo. RELAÇÕES CULTURAIS
Relações culturais e movimentos de resistência presentes na sociedade antiga e medieval:
� Revoltas dos escravos em Roma;
� A luta dos plebeus contra os patrícios em Roma;
� A mulher na sociedade greco-romana e egípcia;
� Revolta dos camponeses na Idade Média;
� A organização das cidades na antigüidade e Idade Média;
� As Cruzadas.
152
2º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
Relações de Trabalho na Idade Moderna:
� Trabalho escravo e Trabalho livre no Brasil;
� Surgimento do Trabalho assalariado.
RELAÇÕES DE PODER O Estado na Idade Moderna e suas relações de poder:
� Monarquias nacionais e o absolutismo;
� Revolução Francesa e o surgimento do Estado-Nação;
� Independência dos Estados da América e a formação do Estado Nacional Brasileiro.
RELAÇÕES CULTURAIS
Movimentos culturais e de resistência na Idade Moderna (Europa e no Brasil Colônia):
� Renascimento;
� Iluminismo;
� Reformas religiosas protestantes e Contra-Reforma Católica;
� Movimentos de Contestação e Revolta no Brasil Colônia;
� História da África.
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
O Trabalho no mundo Contemporâneo:
� Trabalho no Paraná: escravos, tropeiros, colonos e operários;
� As transformações do Trabalho na contemporaneidade.
RELAÇÕES DE PODER O Estado e as Relações de Poder no século XX:
� Estado Imperialista;
� Estado Totalitário: Nazismo/Fascismo;
� A formação da República Brasileira e os Movimentos de Contestação.
� Estado em tempo de globalização;
� Conflitos na atualidade.
RELAÇÕES CULTURAIS Relações culturais e Movimentos de Resistência no século XX.
� Movimento Operário: Cartismo, Ludismo e Comunismo;
� Movimentos Contemporâneos da mulher, negro, sem-terra, movimento estudantil;
� Cultura Africana.
153
c) METODOLOGIA
A produção do conhecimento histórico possui um método específico, baseado na
explicação e interpretação de fatos do passado. Um dos instrumentos metodológicos
mais importantes no ensino de História tem sido a problematização, que é elaborada a
partir dos problemas enfrentados pelos jovens da atualidade, ou seja, é o elo entre
questões do presente e o passado, por esta razão tem como desafio contemplar a
diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos alunos e suas relações.
No Ensino Médio, o ensino de História estuda os objetos históricos como as
ações e relações humanas, articulados aos conteúdos estruturantes: relações de trabalho,
relações de poder e relações culturais, os quais propõem recortes de espaço e tempo
historiográfico que constituem os conteúdos específicos.
O professor pode elaborar o problema e relacionar o conteúdo estruturante que
melhor responde à problemática, o qual constitui o tema, sendo estes desdobrados em
conteúdos específicos, para responder à problemática. Assim os conteúdos estruturantes
da disciplina de história devem ser abordados através de temas, pois não é possível
representar o passado em toda a sua complexidade, portanto, os conteúdos estruturantes
devem estar articulados as categorias de análise espaço e tempo.
Depois da seleção de temas o professor poderá utilizar três formas para a
construção de uma narrativa histórica do aluno, as quais são:
� Narração: forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os fatos
históricos que se sucederam em um período de tempo, relativo às transformações
dos acontecimentos que levem de um contexto inicial a um final.
� Descrição: Ela é utilizada para representar as permanências que ocorreram entre
diferentes contextos históricos.
� Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização fundamenta a
explicação e a argumentação histórica, mediante a isto, a narrativa histórica é a
construção de uma resposta para a problemática. Já a explicação busca as causas
e origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a
resposta dada a problemática, construída através da narração e da descrição.
154
O uso de documentos em sala de aula proporciona a produção de conhecimento
histórico, usado como fonte, buscando respostas para as problematizações formuladas.
Neste caso o documento pode ser: imagens, objetos materiais, oralidade, documentos
escritos, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, filmes,
músicas, etc. Todos esses documentos podem ser utilizados para que os alunos façam
leituras por meio de questionamentos como: O que é capaz de dizer? Qual a
finalidade? Como e por que foi produzido? Que ação de pensamento está contida em
seu significado?
d) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação, na disciplina de História deve ser formal, processual, continuada e
diagnóstica, contemplada no planejamento do professor e registrada de maneira formal e
criteriosa. Assim, o professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto cada
educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino Médio o aluno deverá entender que as relações de trabalho,
as relações de poder e as relações culturais estão articuladas entre si e constituem o
processo histórico. Deverá também compreender que o estudo do passado se realiza a
partir de questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes
documentos históricos.
Neste contexto, a avaliação no ensino de História considera três aspectos
importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos
estruturantes e específicos, como aspectos complementares e indissociáveis. Para isso, o
professor poderá utilizar diferentes atividades para avaliar como: leitura e interpretação
de textos historiográficos; análise de mapas e documentos históricos; produção de
narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos,
apresentação de seminários, entre outras.
155
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BURKE, Peter. A escrita e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Versão preliminar. Julho/2006.
GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Revista Brasileira de História. São Paulo, ANPUH, 1980.
Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Curitiba, SEED, 1990.
156
5.2.8- DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
“A função chave da prática educativa é desenvolver na infância e na juventude a reflexão crítica sobre o mundo natural e social em que vivemos, enquanto se adquirem os recursos básicos que lhe permitam incorporar-se com mais possibilidades à vida pública e privada em sociedade”. (CONTRERAS, 1995, p. 37)
Ensinar precisa lançar mão de recursos diversos: conceitos, teorias, crenças,
dados, procedimentos, técnicas, exigindo uma reflexão permanente na ação sobre a ação
para construir uma práxis criadora que revele diversas formas de organizar diferentes
situações que conduzam à aprendizagem de todos os alunos.
Nas sociedades industriais avançadas, as escolas são particularmente importantes
como distribuidoras desse capital e, desempenham um papel crítico em dar legitimidade
a categoria formas de conhecimento. O próprio fato de que certas tradições e o
“conteúdo” normativo sejam construídos como conhecimento escolar é evidência
irrefutável de sua legitimidade. (APPLE, 2006, p. 83)
Em essência, da mesma forma que há uma distribuição relativamente desigual de
capital econômico na sociedade, também há uma distribuição desigual de capital
cultural.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES DA LÍNGUA PORTUGUESA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Vivemos em um mundo culturalmente organizado por múltiplos sistemas
semióticos – linguagem verbal e não verbal – resultado do trabalho que foi sedimentado
numa relação de convencionabilidade.
A rapidez com que as mudanças sociais estão se processando e alterando a nossa
vida cotidiana, impõe como prioridade o ensino de Língua Portuguesa. A prática da
leitura da reflexão e da produção de textos é reconhecidamente a maneira de
157
desenvolver competências para que os alunos possam assimilar informações e utilizá-las
em contextos variados, resgatando aos conhecimentos universais (cultura).
Busca-se na Língua Portuguesa estimular a criatividade, o espírito inventivo e a
curiosidade, objetivando-se uma diversificação com qualidade para que os indivíduos
estejam aptos às constantes mudanças de rumo profissional na era da globalização.
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o critério
para tomada de decisões para o professor. E que todos os textos devem ser
compreendidos e trabalhados como práticas discursivas do uso racional/real da língua.
OBJETIVOS:
Referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de mudanças no
plano individual, institucional e estrutural. É pressuposto de um objetivo estrutural em
educação, que ele resolva problemas individuais e institucionais. Não levar em conta as
conexões institucionais e estruturais deixa-se de atender ao interesse básico da educação
que é a emancipação humana.
OBJETIVO GERAL:
� Formar o aluno proficiente no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita,
saberes lingüísticos necessários para a sua participação social efetiva,
garantindo-lhe o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
OBETIVOS ESPECÍFICOS:
� Compreender e usar adequadamente a Língua Portuguesa como língua materna,
geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria
identidade.
� Formar o aluno que saiba utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus
recursos em situação de comunicação diversa, considerando a variação
lingüística, o grau de formalidade, o contexto, o interlocutor e a intenção para
alcançar diferentes finalidades.
158
� Desenvolver no aluno a capacidade de interpretar e compreender textos verbais e
não verbais, utilizando as diferentes estratégias de leitura para formar alunos-
leitores fluentes e competentes, capazes de construir significados a partir dos
elementos discursivos. Capazes ainda de considerarem os objetivos destes, o
conhecimento sobre o assunto, sobre o autor e a sua bagagem lingüística (gênero
textual/discursivo, suporte textual), entender sua história de vida e história de
leitor nas dimensões social, cultural e econômica, compreendendo também o
subentendido que atravessa a dimensão do simbólico implícito.
� Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes, de
gêneros diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições de
produção (de quem>quem, por que, como, onde, quando).
� Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita (alfabética e
aspectos notacionais) e o funcionamento da linguagem (aspectos discursivos).
� Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das
convenções da língua formal (gramática, léxico, ortografia, sintaxe) e sua
organização para ampliar as possibilidades de seu uso.
� Valer-se dos textos literários para formar aluno que sugere ininterruptamente os
seus horizontes de expectativas (atitude receptiva emancipatória):
a) Atualizando o sentido desses;
b) Dialogando com outros textos no momento da recepção
(intertextualidade/interdiscursividade);
c) Compreendendo o contexto histórico, social ideológico, lingüístico, literário,
da sua produção;
d) Rompendo com os caminhos não percorridos pelo aluno;
e) Ampliando os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos).
� Desenvolver a capacidade do aluno de reconhecer os usos da língua como forma
de veicular, questionar e construir valores comprometidos com a promoção de
uma sociedade brasileira multicultural e pluri-étnica, respeitando as diferenças e
melhorando a qualidade de suas relações pessoais e rejeitando atitudes
preconceituosas e discriminatórias de toda sorte.
159
� Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os povos
indígenas e desencadear o processo de afirmação de identidade, de historicidade
negada/distorcida, destacando a história e cultura afro-brasileira local e nacional.
� Valorizar a cultura afro-brasileira resgatando seus costumes através do contato
com autores e obras de nossa literatura (Machado de Assis, Cruz e Souza).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
LEITURA:
A leitura deve colocar o aluno em contato com os mais variados tipos de textos,
levando-o a perceberem as intenções, valores e experiências de quem os escreveram.
Através da compreensão o aluno terá uma ação de recepção crítica e responsável de
textos escrito e falado.
A leitura deve abranger também outras linguagens como artes visuais, músicas,
cinema, charges, quadrinhos, percebendo suas especificidades, diferentes noções de
composição e significado.
O contexto com textos literários permite uma abertura de novos horizontes dos
alunos para a riqueza do modo estético de representar o mundo e de trabalhar a
linguagem, numa relação de função, desfrutando prazerosamente e satisfatoriamente,
onde o importante é vivenciar a força da beleza estética, da beleza da construção do
texto e do trabalho com a linguagem.
ESCRITA:
O ato de escrever deve ser visto com uma atividade sócio-interacional e os (as)
alunos (as) precisam dominar práticas de escrita são indispensáveis para a vida cidadã:
argumentativa, informativa, apoio cognitivo e literário. Só amadurecerão sua condição
de autores em meio a um conjunto de experiências com a linguagem e a cultura escrita.
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagens – é o cetório
para tomada de decisões para o professor. E que todos os textos devem ser
compreendidos e trabalhados com práticas discursivas de uso social/real da língua.
160
ORALIDADE:
A escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com
segurança e fluência em situações formais. A linguagem oral pode ser estimulada
através de representação teatral, exposição oral, individual e debates que são
oportunidades especiais para o amadurecimento do convívio democrático e o exercício
do direito à livre expressão.
PROPOSTA E ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A concepção de linguagem pressupõe uma metodologia ativa e diversificada,
compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o
trabalho em toda a turma, além de atividades expositivas do professor.
Os projetos consistem em propor situações que favoreçam o trabalho em grupo,
a organização e a contribuição de todos em busca de um objetivo comum.
ORALIDADE:
As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas, como debates,
discussões, seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de
ponto de vista, contação de histórias em seus diversos usos nos meios de comunicação.
No que concerne à literatura oral, cabe considerar seus estatutos, suas dimensões
estéticas, suas forças políticas particulares.
O trabalho com a oralidade deve levar o aluno a falar com fluência em situações
formais adequando a linguagem às circunstâncias, praticando e aprendendo a
convivência democrática.
LEITURA:
A leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos,
buscando o desenvolvimento de atitudes críticas e responsivas diante dos textos. O ato
de ler é familiarizado com diferentes textos como: notícias, crônicas, piadas, poemas,
161
artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, romances,
contos, fábulas, narrativas de ficção, etc., percebendo a intencionalidade de cada um.
Não deixando as linguagens não verbais – a leitura de imagens (fotos, outdoors,
propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras) que povoam nosso universo cotidiano.
A leitura crítica e a reflexão dos problemas estéticos ou sociais dos textos mediáticos
apresentados pela mídia. A formação de leitores convoca-os ao ato de pensar, a
intersubjetividade, a interpretação, à fruição e intertextualidade.
ESCRITA:
A prática da escrita constitui uma ação com a linguagem onde o aluno procura
no seu universo referencial os recursos lingüísticos e os demais recursos necessários
para atender à intenção.
Produzir textos argumentativos, descritivos, de noticias, narrativos, cartas,
convites, diários, bilhetes, memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de
humor (informativos, literários ou ficcionais), percebendo que em quaisquer que
possam ser os gêneros deve constituir uma resposta a uma intenção e a uma situação.
É necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar gêneros
com as atividades sociais onde eles se constituem e se tornam elementos eficazes no
alavancamento das relações inter e multidisciplinares. O trabalho com a escrita não é
um processo acabado, faze-se necessário atividades de reflexão e reelaboração dos
mesmos.
LITERATURA:
No trabalho de literatura, numa perspectiva rizomática os textos devem ser
relacionados pelo professor que estimulará as relações dos mesmos com o contexto
presente.
A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as
especificidades desse texto na sua criação de mundo, nos recursos de linguagem
presentes em cada obra, invocando outros temas, outros gêneros, hipertextos e
virtualidades.
162
A literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis
que o professor determinará por si e pelas necessidades na interação dos alunos com os
textos literários. Ex.: Literatura e Arte, entre tantas outras possibilidades. O trabalho
com a literatura potencializa uma prática diferenciada com os conteúdos estruturantes
(oralidade, leitura e escrita) e se constitui num forte influxo capaz de fazer e aprimorar o
pensamento trazendo sabor ao saber.
ANÁLISE LINGUÍSTICA:
A análise lingüística deve estar presente no ensino de línguas como ferramenta
que perpasse as atividades de leitura, oralidade e escrita. A fala, leitura e escrita são atos
de interação que constroem a vida social envolvendo a construção de significados de
conhecimentos de identidade dos sujeitos.
Uma reflexão permanente sobre a linguagem abre espaço para os alunos serem
operadores textuais, abordando as variações lingüísticas e possibilitando a reflexão
sobre a organização estrutural da linguagem verbal, não colocando a gramática como
centro de ensino.
O aluno precisa ampliar suas capacidades discursivas em atividades de uso de
língua explorando os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da
linguagem (ex.: operadores argumentativos, coerência, coesão, situacionalidade,
intertextualidade, informalidade, concordância, regência, formalidade/informalidade,
entre outros).
AVALIAÇÃO:
Quando se reconhece a linguagem como um processo dialógico e discursivo a
avaliação dará ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para
aprimorar sua capacidade lingüística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e
escrita.
A avaliação formativa possibilita a intervenção pedagógica aconteça a tempo,
informando os sujeitos dos processos, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões. A
oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes
interlocutores e situações. Em seminário, debates, troca informal de idéias, entrevistas,
163
contação de historias, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser
considerado numa análise da produção dos estudantes.
A avaliação de leitura deve considerar as estratégias que os estudantes
empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído
para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto, considerando as diferenças de leituras
de mundo e repertório de experiências dos alunos. Quanto à escrita, o que determina a
adequação do texto escrito é a circunstância de sua produção e o resultado dessa ação e
é a partir daí que o texto será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais.
PRÁTICAS ESTRUTURANTES: (experiências com a língua)
ORALIDADE:
CONTEÚDOS
Explicita:
� O quê: conteúdos (em cada área do conhecimento)
� O como: metodologia de ensino e práticas avaliativas
� O porquê: o direito a apropriação do conhecimento produzido historicamente
� O para quê: a socialização e a apropriação dos conteúdos, enquanto
compromisso com a emancipação das camadas populares
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
� Oralidade
� Leitura
� Escrita
164
ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS
1ª 2ª 3ª PRÁTICA DA ORALIDADE Relato de experiências pessoais (histórias familiares, brincadeiras).
X
X
X
Relato de acontecimentos, entrevistas, causos, apresentação de pesquisas oralmente. X X X
Relato de fatos do dia-a-dia, ouvidos ou presenciados. Debates de assuntos lidos, situações presenciadas, situações polêmicas, filmes, propaganda, seminários. X X X
Criações de quadrinhas, charadas, piadas, adivinhações, declamação de poesias, dramatizações, recados, avisos. X X X
Clareza e coerência de concordância verbal e nominal na expressão oral. X X X
Diferentes possibilidades do uso da língua oral X X X
Grau de formalidade em relação à fala e a escrita X X X
PRÁTICA DA LEITURA Leitura de textos narrativos, informativos, instrucionais, poéticos, descritivos, científicos, publicitários, não verbais, textos de sites, biografias, jornalísticos, editorial, relatos, argumentativos.
X X X
Textos de opinião X X X
Textos de cartas, correspondências, e-mails.. X X X
Textos instrucionais. X X X
Histórias em quadrinhos, Cartum, charges. X X X
Textos lúdicos. X X X
Textos curtos e longos (obras literárias, crônicas, contos. X X X
Interpretação oral e escrita, relação semântica. X X X
Identificação de idéias centrais. X X X
Identificação de tipos de textos. X X X
Processo e contexto de produção. X X X
Confronto de idéia dos textos com a realidade e outros textos lidos. X X X
Leitura contrastiva, inferência. X X X
Avaliação da argumentação. X X X
Unidade temática. X X X
Unidade estrutural: pontuação, parágrafos, elementos coesivos. X X X
PRÁTICA DA ESCRITA Produção de textos narrativos, narrativas escolares, contos e crônicas. X X X
Produção de textos argumentativos. X X X
Produção de textos ficcionais. X X X
Produção de textos informativos (notícias, entrevistas, manchetes, reportagens, divulgação. X X X
Produção de textos poéticos. X X X
Produção de textos publicitários, de opinião, tiras, Cartum, charges. X X X
Produção de textos científicos. X X X
Textos em quadrinhos. X X X
Produção de textos argumentativos. X X X
Textos da mídia. X X X
E-mail. X X X
165
Conteúdo do texto: clareza e organização das idéias X X X
Clareza, coerência e argumentação X X X
Estrutura do texto: coordenação e subordinação na construção da oração X X X
Parágrafos, pontuação: utilização como recursos sintáticos e estilísticos, usa de recursos coesivos, conjunções, advérbios, pronomes, sinônimos, antônimos, etc. X X X
Adequação a norma e padrão – ortografia, linguagem. X X X
Concordância verbal e nominal no texto. X X X
Regência verbal. X X X
Conjugação verbal. X X X
Organização gráfica do texto: ortografia, acentuação, recursos gráficos visuais, margem, título, autor. X X X
Reestruturação dos textos. X X X
Reescrita de textos. X X X
Análise e reflexão lingüística: a importância dos recursos coesivos na estruturação do texto e seus efeitos de sentido. X X X
Progressão da estrutura temática dos textos lidos ou produzidos X X X
Exploração do vocábulo do texto X X X
Reconhecer e utilizar os recursos sintáticos dentro do texto progressivamente: sujeito, predicado. X X X
Categorias sintáticas relacionadas às orações e textos. X X X
Posição do sujeito, verbo e objeto e possibilidades de inversão dentro das orações e seus significados. X X X
Estrutura da oração com verbos auxiliares X X X
Sintagma verbal e nominal e sua flexão nas orações X X X
Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo. X X X
Reconhecimento das estruturas de períodos simples e complexos para organizar os parágrafos. X X X
Identificação da coordenação e subordinação para a estruturação adequada do texto X X X
Expressividade dos nomes e função referencial no texto: substantivo, adjetivo, advérbio e efeitos de sentido. X X X
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da sentencionalidade do conteúdo textual. X X X
Relações semânticas que as classes de palavras estabelecem num texto. X X X
Variação lingüística, geográfica, social, estrangeirismo, contextual e língua padrão, processo de formação de palavras. X X X
Fator estilístico da estrutura das palavras, bem como dos processos de formação delas para identificação do seu significado. X - -
Análise da estrutura do texto poético, ritmo, metrificação, escansão, formas fixas e livres. X X X
LITERATURA Fábulas. X X X
Poesias, formas fixas e versos livres. X - -
Romance de gêneros variados (narrativa longa). X X X
Peças teatrais. X - -
Crônicas em prosa, verso e letra de música. X - -
Textos jornalísticos (notícias, editorial, reportagem...). X X X
Regionalismo X - X
166
Entrevistas tipo discursos. - X -
Transformar textos poéticos em narrativos e vice-versa. X X X
Periodização literária, através da leitura das obras e textos para contextualização e desvendar ideologias de época, para comparar quando possível com fatos da realidade do educando e ampliação da cultura através de alguns autores representantes de: Trovadorismo, Humanismo, Literatura informativa, Barroco, Arcadismo.
X - -
Estilos de época, através da leitura das obras e textos para contextualização e desvendar ideologia da época, para comparar quando possível com fatos da realidade do educando e ampliação da cultura através de alguns autores representantes do: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo.
- X -
Literatura africana em língua portuguesa do século XX. - - X
Valorização da cultura afro através da leitura de textos jornalísticos, informativos e literários. X X X
Modernismo, Pós-modernismo e literatura contemporâneos para contextualização para desvendar ideologias da época e contextualizar quando possível com fatos da realidade do educando.
- - X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo:
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar), Curitiba, 2004.
FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom). In: Educar, nº 15, Curitiba: UFPR, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa. 30. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
167
5.2.9- DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A educação matemática tem como meta a incorporação do conhecimento
objetivando que o aluno seja capaz de superar o senso comum. Assim a matemática
como processo educativo, tem como função desenvolver a consciência crítica,
provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e
a compreensão das relações sociais. Para que isso ocorra é fundamental integrar e
relacionar os conceitos fundamentais e a prática do cotidiano do educando.
Os conhecimentos são ferramentas para a transformação da natureza, nas
relações de trabalho, políticas econômicas sociais e culturais e como base científica,
dando suporte para outras ciências.
Através da matemática é que o aluno quantifica e mede organizando suas
atividades e seus espaços. Assim é importante ressaltar o valor educativo dessa ciência
para resolução de diversas situações do cotidiano, desde uma simples compra de
supermercado até o mais complexo projeto de desenvolvimento econômico.
Por viver numa sociedade de extremos, na qual, por um lado há um crescimento
tecnológico em velocidade crescente e por outro, precariedades cabe à matemática
enquanto construção humana, contribuir na aproximação dessas realidades para que as
diferenças sejam minimizadas.
A matemática é fundamental, pois esta auxilia a utilização das tecnologias
existentes e propicia a criação de novas tecnologias. Pretende-se, que a matemática seja
recebida como mais um passo para o encontro dos recursos que acrescentem aos nossos
alunos maior possibilidade de autonomia, e que eles possam viabilizar suas histórias
através de uma lógica que contemple nos exercícios da cidadania, meios concretos para
a solução de seus problemas.
168
O ensino da matemática tem como função de atender a grandes metas a que se
propõe:
� Construção do conhecimento matemático pelo aluno;
� Instrumentalização para as demais ciências;
� Aplicação na vida cotidiana.
Propõe-se, assim, o estudo dos conteúdos de: Números e Álgebras, Geometrias,
Medidas, Funções, Tratamento da Informação, bem como o estudo da História da
Matemática e seus teóricos. Isto para que possamos conceber a matemática como um
saber vivo, dinâmico e construído historicamente para atender às necessidades sociais e
teóricas.
A aprendizagem da Matemática não consiste apenas em desenvolver
habilidades, mas criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir
significado às idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações,
justificar, analisar, discutir e criar.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
A disciplina de matemática pretende abordar conteúdos que permitam ao aluno
desenvolver e articular idéias quantitativo-qualitativas, relacionando-se nas questões do
dia-a-dia para formular e reformular pensamentos e atitudes matemáticas, para tanto
fará estudos que abordem os seguintes conteúdos estruturantes:
� Números e álgebras;
� Geometrias;
� Funções;
� Tratamento da informação.
OBJETIVOS GERAIS:
Possibilitar aos alunos posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva
nas diferentes situações sociais, utilizando a matemática como forma de mediar
169
conflitos e de tomar decisões coletivas, através de informações e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos, para que possam ter condições de prosseguir
em seus estudos.
� Ler e interpretar textos matemáticos.
� Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem
simbólica como: equações, gráficos, fórmulas e tabelas entre outros.
� Exprimir-se com correção e clareza, tanto na linguagem materna, como na
linguagem matemática, usando a terminologia correta.
� Produzir textos matemáticos adequados ao seu cotidiano.
� Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de
produção e de comunicação.
� Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e
intervenção de situações da vida cotidiana.
� Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade.
� Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas
limitações e potencialidades.
� Adquirir espírito de pesquisa e desenvolver a capacidade de raciocínio e
autonomia.
CONTEÚDOS:
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
� Conjuntos dos Números Reais
FUNCÕES:
� Função Afim
� Função Quadrática
� Função Modular
� Função Exponencial
170
� Função Logarítmica
� Progressão Aritmética e Geométrica
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
� Conjuntos: definição; subconjuntos; operações; intervalos; problemas com
aplicação de conjuntos.
� Sistema de coordenadas no plano cartesiano.
� Função: definição; domínio; contradomínio; conjunto-imagem; valor numérico;
classificação das funções em par, ímpar, crescente, decrescente, injetora,
sobrejetora e bijetora; função composta.
� Função Polinomial do 1º grau: definição, coeficientes, zero da função, gráficos
e estudo sinal; inequações e inequações produto / quociente.
� Função polinomial do 2º grau: definição; coeficientes; zero da função; vértice
da parábola e gráficos; valor de máximo e de mínimo; estudo do sinal e
inequações produto e quociente.
� Função definida por várias sentenças.
� Equação e função exponencial.
� Logaritmos: definição; propriedades; mudança de base; propriedades
operatórias e equações logarítmicas.
� Progressões aritméticas e geométricas.
� História da matemática e seus teóricos
2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
� Matrizes
� Determinantes
� Sistemas Lineares
� Trigonometria
171
FUNÇÕES:
� Função trigonométrica
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
� Análise Combinatória
� Probabilidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
� Matrizes: introdução; matriz genérica; classificação de matrizes; igualdade de
matrizes; operações com matrizes e matriz inversa.
� Determinantes: primeira, segunda e terceira ordens (regra de Sarrus); quarta
ordem usando propriedades.
� Sistemas lineares: regra de Cramer; classificação e discussão.
� Análise combinatória: fatorial; princípio fundamental da contagem; arranjo e
combinação simples; números binomiais (triângulo de Pascal); forma geral do
binômio de Newton.
� Probabilidade: Definição; união de eventos; multiplicação de probabilidade.
� Relações métricas no triângulo retângulo.
� Razões trigonométricas no triângulo retângulo: seno; cosseno e tangente.
� Trigonometria: arcos e ângulos; medida de um arco; conversões (grau/radiano);
circunferência trigonométrica orientada; arcos côngruos; função seno / cosseno
/ tangente (gráficos); secante; cossecante; cotangente; redução ao 1º quadrante;
relações fundamentais; arcos trigonométricos (soma e diferença do seno,
cosseno, tangente; arcos duplos); equações trigonométricas; resolução de
triângulos quaisquer (lei dos senos e cossenos).
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO:
NÚMEROS E ÁLGEBRA
� Polinômios
� Números Complexos
172
GEOMETRIAS
� Geometria Plana
� Geometria Espacial
� Geometria Analítica
� Noções de Geometria Não Euclidiana
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
� Estatística
� Matemática Financeira
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
� Estatística: Gráficos (linha / barras / setores); distribuição de freqüências;
problemas; probabilidade.
� Matemática financeira: porcentagem e juros simples / compostos;
� Geometria plana;
� Geometria espacial.
� Geometria analítica: distância entre dois pontos; condição de alinhamento de
três pontos; equação da reta (geral, segmentária, paramétrica e reduzida);
coeficiente angular da reta; intersecção de retas; posição entre retas; distância
entre ponto e reta; distância entre duas retas.
� Polinômios: conceitos, valor numérico e raiz, função polinomial, igualdade de
polinômios, operações com polinômios.
� Números Complexos: conceitos, igualdade de números complexos, operações
com números complexos, conjugado, potenciação e radiciação, forma algébrica
e trigonométrica de números complexos.
� Áreas de figuras planas e do círculo.
� Posição relativa de duas retas e determinação de um plano.
� Posição relativa de reta e plano
� Introdução à geometria espacial
� História da matemática e seus teóricos
173
METODOLOGIA:
� Desenvolver atividades individuais e/ou em grupos;
� Apresentar os conteúdos através de aulas expositivas;
� Estimular o aluno para que pense, raciocine, crie, relacione idéias, descubra e
tenha autonomia de pensamentos;
� Trabalhar a matemática por meios de situações-problema próprias da vivência
do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor
solução;
� Trabalhar o conteúdo com significado, levando o aluno a sentir que é
importante saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que o conteúdo
trabalhado será útil para entender o mundo em que vive;
� Valorizar a experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola;
� Utilizar a história da matemática como um excelente recurso didático.
Comparar a matemática de diferentes períodos da história ou de diferentes
culturas;
� Utilizar jogos matemáticos que levem o aluno a desempenhar um papel ativo na
construção de seu conhecimento;
� Permitir o uso adequado de calculadora e computadores, pois o aluno pode
concentrar mais nos métodos, nas estratégias, nas descobertas, no relacionar
logicamente idéias matemáticas e na generalização do problema, deixando os
cálculos para que a máquina execute.
É importante destacar que, na educação matemática é priorizado um ensino etno-
matemático que valorize a cultura dos estudantes através de atividades que reconheçam
e respeitem suas raízes, dessa forma transformando problemas reais em problemas
matemáticos, resolvendo-os e interpretando suas soluções na linguagem do mundo real,
como nos orienta a modelagem matemática.
Sabemos que através de aplicativos de informática presentes nas tendências
tecnológicas, a educação matemática se dinamiza, por isso a utilização dessa tecnologia
favorece as experimentações matemáticas e serão utilizadas pelos professores de forma
a adaptar-se à realidade da escola.
174
Destaca-se ainda, dentro da metodologia a ser utilizada, a história da matemática
com a elaboração de atividades vinculadas às descobertas matemáticas, aos fatos sociais
e políticos para que se possa determinar o avanço científico dentro de circunstâncias
históricas e filosóficas que determinam o pensamento de cada época. É possível dizer
que a idéia de conhecer assemelha-se a uma teia, interligando os conhecimentos e não
os trabalhando de forma linear, relacionando-os assim os vários eixos da matemática
(números, medidas, geometrias e tratamento da informação), numa relação dialética.
Para que essa metodologia flua, é preciso que ela seja desenvolvida segundo
todo o procedimento descrito acima e, ainda, que se utilizem os jogos que vise o
trabalho em grupo e o sistema de monitoria entre os estudantes. Considera-se também
como parte integrante da metodologia o relacionamento de respeito entre os alunos,
onde todos possam se sentir elementos participantes no processo de aprendizagem, sem
distinção alguma, através da promoção da potencialidade de cada um.
AVALIAÇÃO:
Avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como
está se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo. Ela deve ser
essencialmente formativa, vista como diagnóstico contínuo e dinâmico, deve ser
entendida como processo de acompanhamento e compreensão dos avanços, dos limites
e das dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades de que
participam.
O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-
aprendizagem e de coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas.
Avaliar-se para identificar os problemas e os avanços e redimensionar a ação educativa,
visando o sucesso escolar.
Portanto, a avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem,
abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos, a
estrutura e o funcionamento da escola e do sistema de ensino. Portanto, é preciso que os
instrumentos de avaliação utilizados pelo professor (a) abranjam o mais amplamente
possível, todo trabalho feito, não ficando restrito a um só momento a uma única forma.
É preciso decidir também qual a melhor forma de avaliar determinado conteúdo ou
atividade.
175
A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos-problemas ou
relatórios de atividades e pesquisas, trabalho em grupo, tarefas individuais e provas, os
quais constituem elementos importantes no processo de avaliação de aprendizagem do
aluno (a).
Todos esses instrumentos de avaliação devem servir de base para o professor (a)
analisar os progressos dos alunos (as). Essa observação é essencial para o trabalho, no
sentido de mostrar a necessidade de retomada de pontos, nos quais os (as) alunos (as)
ainda apresentam dificuldades e para verificar que os conhecimentos e atitudes esses
(as) alunos (as) já desenvolveram, tendo em vista a continuidade de seus estudos.
Para realizar esse trabalho, consideremos que a avaliação deve:
� Gerar, ela própria, novas situações de aprendizagem;
� Ser coerente com os objetivos, métodos e principais tipos de atividades do
currículo.
� Ter um caráter positivo, isto é, considerar que o (a) aluno (a) é capaz de fazer,
em vez daquilo que ele (a) ainda não sabe, não exigindo, necessariamente, o
mesmo nível de desenvolvimento de todos os (as) alunos (as);
� Ocorrer num ambiente de transparência e confiança no qual as críticas e
sugestões sejam encaradas como naturais;
� Finalmente, consideremos essencial que os (as) alunos (as) tenham consciência
quanto ao processo, aos resultados da avaliação e ao modo como podem
contribuir para superar suas dificuldades.
Assim sendo, no final de cada etapa de avaliação, ela deve ser apresentada aos
alunos e alunas não apenas como conceito ou nota, mas, essencialmente orientações
sobre como eles e elas podem agir para aperfeiçoar seu desempenho e avançar em
direção do conhecimento matemático.
É de fundamental importância, que os alunos e alunas saibam os métodos
avaliativos adotados na disciplina de matemática do ensino fundamental e médio, e que
eles são: contínuas, escritas, orais, atividades individuais e/ou grupos, exercícios, etc.
Cabe a avaliação o papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, a qual
deve ser vista como parte integrante de um mesmo sistema, servindo-a, como uma
orientação para o professor na condução de sua prática docente.
176
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERLOQUIN, Pierre. 100 jogos geométricos. São Paulo: Gradativa, 1991.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática: ensino médio, 1996.
_______. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências da natureza, matemática e
suas tecnologias. Brasília: MEC. 2000.
GIOVANNI, José Ruy; Benedito CASTRUCCI, Benedito. A conquista da
matemática: a mais nova. São Paulo: FTD, 2002.
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy.
Matemática completa. São Paulo: FTD, 2002.
GOMIDE, Elza F. História da Matemática, 2. Ed. São Paulo: FTD, 1996.
IMENES, Luiz Marcio e LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. São Paulo:
Scipione, 2006.
KRULIK, S. & REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática Escolar. São
Paulo: Atual, 1997.
MARCONDES, Entil & G. Sérgio. Matemática: série novo ensino médio. São Paulo:
Ática, 2003.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA. Revista do professor. São Paulo:
e-mail: rpm@ime.usp.br
177
5.2.10- DISCIPLINA DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Dos objetivos propostos para o ensino da química, sobressai o referente ao
desenvolvimento da capacidade de participar e tomar decisões criticamente, o qual
caracteriza o objetivo central do ensino para formar o cidadão. Entende-se o termo
“criticamente”, como sendo a capacidade de tomar decisões fundamentadas em
informações e ponderadas às diversas conseqüências decorrentes de tal posicionamento.
Nesse sentido, há necessidade de o aluno adquirir conhecimento mínimo de
química para poder participar com maior fundamentação na sociedade atual. Assim o
objetivo básico do ensino da química para formar o cidadão compreende a abordagem
de informações químicas fundamentais que permitam ao aluno participar ativamente da
sociedade, tomando decisões com consciência de sua conseqüência. Isso implica que o
conhecimento químico aparece não como um fim em si mesmo, mas com objetivo
maior de desenvolver habilidades básicas que caracterizam o cidadão: participação e
julgamento. Daí a necessidade de vinculação entre conteúdo trabalhado e o contexto
social em que o aluno está inserido.
Em termos gerais, as informações químicas para o cidadão são aquelas
relacionadas com o manuseio e utilização de substâncias; o consumo de produtos
industrializados; a segurança do trabalhador; os efeitos da química no meio ambiente; a
interpretação de informações químicas vinculadas pelos meios de comunicação; a
avaliação de programas de ciência e tecnologia e a compreensão do papel da química e
da ciência em sociedade.
Outro objetivo importante é apresentar ao aluno uma concepção de ciência como
processo em construção. Tal concepção enfatiza o papel social da ciência, o qual é mais
bem compreendido quando se eleva em conta seu caráter histórico.
178
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1ª SÉRIE
MATÉRIA E SUA NATUREZA:
� Estrutura da matéria
� Substância; misturas; método de separação
� Fenômenos físicos e químicos
� Estrutura atômica
� Distribuição eletrônica
� Tabela periódica
� Ligações químicas
� Funções químicas
� Radioatividade
BIOGEOQUÍMICA:
� Soluções
� Cinética química
� Termoquímica
� Eletroquímica
� Equilíbrio químico
QUÍMICA SINTÉTICA:
� Química do carbono
� Funções oxigenadas
� Funções nitrogenadas
� Isomeria
� Polímeros
179
METODOLOGIA:
A metodologia a ser empregada buscará valorizar uma ação pedagógica que
considera os conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos
fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.
Serão utilizados instrumentos buscando dar subsídios aos alunos no
desenvolvimento crítico, articulando o conhecimento químico as questões sociais,
econômicas e políticas, não ignorando também que o ensino da química esta sob o foco
da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será concebida de forma diagnóstica e contínua. Essa ocorrerá no
transcorrer das aulas e não apenas de modo pontual. A mesma terá a finalidade de
subsidiar e redirecionar a ação do professor em busca de assegurar a qualidade do
processo educacional.
Em química busca-se a construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos. Por isso ao invés de avaliar apenas por meio de provas serão utilizados
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos,
como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários. Na prática criativa será
considerada a participação de desempenho dos alunos nas atividades desenvolvidas em
sala de aula, considerando as estratégias empregadas pelos mesmos na sua articulação e
análise entre teoria, prática e o mundo em que vivem.
180
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SARDELLA, Antonio. Química série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2002.
BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. 180d. Porto Alegre: FTD, 2002.
COVRE, Geraldo José. Química total. São Paulo: FTD, 2001.
MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG, 2001.
MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.
FONSECA, Martha R. Maruwes da. Química integral. São Paulo: FTD, 1983.
HARTWIG, Souza Mota. Química geral e inorgânica. São Paulo: Scipione, 1999.
________. Físico-química. São Paulo: Scipione, 1999.
________. Química orgânica. São Paulo: Scipione, 1999.
Revista Química Nova na Escola.
Revista Nova Escola.
181
5.2.11- DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Em meados do século XIX, muitos pensadores e cientistas investigam a
necessidade da institucionalização de uma ciência voltada aos estudos, investigações e
observações dos homens em suas interações sociais, ou seja, a como o indivíduo atua no
meio onde vive. Para tanto, é fundamental o esclarecimento de conceitos específicos
que revelam a importância de uma ciência que não apresente semelhanças com outras,
como a Psicologia, a Economia, a Física, etc. Enfim, o caráter científico se dá com a
definição de um objeto de estudo e dos métodos utilizados para explicar sua relevância.
Mas, a Sociologia não foi criada porque alguns intelectuais desejavam
institucionalizar uma ciência. Ela apresentou especificidades até então incabíveis às
análises já existentes, pois definia fenômenos, fatos, acontecimentos sociais que
abrangiam sujeitos, e não mais o indivíduo da Psicologia, num contexto histórico
específico – o das transformações ocorridas no mundo do trabalho, oriundas da
Revolução Industrial.
Sem dúvida, tais preocupações geraram contradições e conflitos científicos.
Estaria a Sociologia no ramo das Ciências Naturais? É possível determinar com
exatidão fatos e suas conseqüências? Antes mesmo da ciência, que estudaria fenômenos
na sociedade, ganhar um nome, o pensador August Comte (1798 – 1857) se referiu a
uma física social, devido à possibilidade de observação e experimentação.
A posterior “Sociologia” se aproximava, então, das Ciências Naturais. Isto
porque, para Comte, ela se encontrava no estágio positivo da evolução do pensamento,
que passara pelo teológico e metafísico. A preocupação dos estudos se voltava a
problemas, crises na sociedade, e foi Durkheim (1858 – 1917) quem apresentou um
estudo voltado à observação e a análise de um FATO SOCIAL, iconizado no problema
do suicídio. Daí, todo um corpo de conceitos vai moldar o que veio a se chamar
POSITIVISMO, com o objetivo de remediar ANOMIAS sociais.
Tanto Comte quanto Durkheim vão dar fundamental importância à educação
como um mecanismo de adequação de indivíduos à sociedade. O marco acaba sendo
representado por Durkheim, com seu ingresso na universidade de Boudeaux, em 1887.
No Brasil, em 1870, já era sugerida, pelo conselheiro Rui Barbosa, a introdução da
182
Sociologia nos currículos oficiais, em substituição do Direito Natural, que trazia o
pensamento dos jus naturalistas11 dos séculos XVII e XVIII. Porém, somente em 1810
passa à obrigatoriedade no Ensino Secundário, quando houve a reforma do mesmo com
Benjamin Constant, no então primeiro governo republicano.
Neste período, a Sociologia se aproximava dos estudos sobre moral. A partir de
então, a disciplina passa ocupar os currículos no ensino superior também, e é ministrada
por advogados, médicos e militares, ora com objetivo de transformar os homens e os
seus interesses, ora para conservar os mesmos. Além da escola secundária, a Sociologia
passará a integrar o currículo da Escola Normal Preparatória, entre 1925 e 1942, com a
Reforma Rocha Vaz e a atuação de Francisco Campos.
Apesar dos avanços consideráveis no papel da Sociologia no Brasil, já em 1961
se inicia um desmantelamento do seu papel, que se torna optativa ou facultativa ao
ensino secundário – já chamado colegial – com a aprovação da primeira Lei de
Diretrizes e Base – LDB de nº4. 024. Isto porque passa a haver uma crescente
preocupação com o caráter técnico na profissionalização dos alunos nos mais variados
níveis de ensino.
Nos anos 70, com o período ditatorial, a Sociologia será banida e reprimida as
mais variadas vertentes de investigações, sendo substituída, legitimamente, por
Educação Moral e Cívica, OSPB (Organização Social dos Problemas Brasileiros) e
Ensino Religioso com objetivos claros: moralização e disciplina. Somente na década de
1980, devido à queda na demanda de técnicos para o trabalho – nitidamente, em São
Paulo – é recomendada a inserção não somente da Sociologia, mas também da Filosofia
e da Psicologia. Iniciam-se então, pesquisas voltadas à elaboração de propostas
curriculares para estas disciplinas, assim como de livros didáticos públicos.
1 O paradigma do direito natural que acompanhou a Modernidade foi a base da doutrinária das revoluções burguesas baseadas no individualismo moderno. O Jus naturalismo foi, sem dúvida, a doutrina jurídica por detrás dos direitos do homem proclamados pelas Revoluções Francesas e Americana. O ser humano passava a ser visto como portador de direitos universais que antecediam a instituição do Estado. (...) O jus naturalismo moderno, elaborado nos séculos XVII e XVIII, reflete o deslocamento do objeto do pensamento da natureza para o homem, característico da modernidade. O direito natural, como direito da razão, é a fonte de todo o direito. Direitos inatos, estados de natureza e contrato social foram conceitos que permitiram elaborar uma Doutrina do Direito e do Estado a partir da concepção individualista de sociedade e da história, características do mundo moderno e que encontrou seu apogeu no Iluminismo.
183
Percebe-se que não é dada à Sociologia tamanha importância quando os
interesses econômicos e político se restringem ao tecnicismo. Daí, o caráter positivista
se expressa mesmo historicamente, como se a disciplina fosse auxiliar na “cura” dos
problemas sociais. E, concomitantemente, a Sociologia vai sendo “utilizada” conforme
o interesse político educacional. A LDB nº 9.394/96, por exemplo, determina a
obrigatoriedade da disciplina, porém, ela será interpretada como auxiliar interdisciplinar
para as Ciências Humanas. Apenas alguns estados brasileiros determinarão no currículo
do Ensino Médio sua obrigatoriedade.
Em 1997, o deputado padre Roque (PT/PR) altera o artigo que possibilita outras
interpretações e define a obrigatoriedade das disciplinas Sociologia e Filosofia. A lei
apenas permanece tramitando no Congresso e será vetada pelo então presidente, o
sociólogo Fernando Henrique Cardoso, em 08 de outubro de 2001, após aprovada pelos
congressistas. Inicia-se uma luta, através do Sindicato dos Sociólogos do Estado de São
Paulo (Sinsesp), diretamente intervindo junto ao MEC (Ministério da Educação).
Somente no final de 2005, a Câmara do Ensino Básico constrói parecer, com base na
mesma LDB de 1996, que reclama uma nova realidade nas escolas médias.
A partir de então, passa a haver a coleta de assinaturas das mais variadas
entidades nacionais. E muitos mais desafios serão enfrentados pelos professores de
Sociologia e também de Filosofia, desde a formação até a preparação e elaboração dos
conteúdos: “a falta de tradição da disciplina dificulta seu espaço nas grades curriculares,
a carência de materiais didáticos adequados limita o ensino aos alunos de Ensino
Médio, a carência de pesquisa e metodologias para esse nível e modalidade de ensino
implica, de algum modo, a reprodução de métodos do ensino superior.” (p. 19.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná -
SEED).
Devido aos fatos recentes, explicitados acima, não foi produzido na Sociologia
efetivo conteúdo curricular, suas metodologias e recursos de ensino. Em suma, não
possuímos uma tradição de ensino na área. E devemos estar atentos, criticamente, à pré-
determinações que são dadas à disciplina, como sendo responsável pela formação de
jovens, principalmente, em se tratando de questões políticas, como a da cidadania, sem
falar na vinculação da Sociologia nos períodos democráticos. A disciplina tanto pode
assumir análises conservadoras (lembrando a Moral e Cívica) ou transformadoras. E,
184
como foi dito sobre o caráter positivista, a prática do ensino pode adaptar os objetivos
político-econômicos de períodos específicos, legitimando interesses classistas.
Em suma, o que a disciplina deve propor é a desnaturalização de discursos das
mais variados matizes ideológicas. Deverá preparar o aluno para reconhecer os
posicionamentos ideológicos, assim como seus objetivos e suas manipulações. E isto
está também voltado à Filosofia e às outras ciências, tanto naturais quanto humanas, já
que o sujeito precisa duvidar estranhar, estar curioso para compreender todo e qualquer
fenômeno, aparentemente natural, óbvio. Para tanto, a problematização, tão conhecida
nos meios pedagógicos, auxiliará na atividade de formulações de questões, com uso de
termos que fazem parte do vocabulário dos alunos.
É o que se chama mediação. O professor precisa buscar estratégias de ensino
adequadas aos jovens e não focar no caráter puramente científico da Sociologia. Para
apresentar temas, mesmo que sejam relevantes aos alunos, é preciso atrair a atenção,
despertar a curiosidade. Muito mais dificuldades se apresentam neste estado atual do
comportamento das pessoas, onde a complexidade é ainda maior, tanto nas estruturas
sociais, quanto nas políticas. Por isso, se está buscando propostas que implementem a
disciplina no Ensino Médio, ainda sem o apoio de uma tradição que resgataria
experiências.
OBJETIVOS GERAIS:
Aguçar o senso crítico do educando, para que este possa apropriar-se dos
elementos necessários: conceitos, métodos e práticas sociológicas, visando uma
substancial e qualitativa mudança na leitura do mundo. Isto vai lhe permitir perceber a
realidade social, não como algo estanque, mas como um processo dinâmico, onde “... o
homem, ao transformá-lo, transforma a base material da reprodução da vida humana e a
si mesmo”. E, neste processo, se perceba e se assuma como agente da transformação da
realidade social.
185
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
A relação dos itens programáticos compõe temas fundamentais, porém,
dificilmente trabalháveis na íntegra devido à carga horária da disciplina. Daí ser bem
sucedido o professor que seleciona um tema conforme a realidade dos alunos, da
comunidade onde vivem e do trabalho que executam. Enfim, é possível relacionar cada
um dos temas com os interesses dos alunos. E interconectar o trabalho de um tema com
teorias e conceitos sociológicos, ambos em seu contexto histórico, continuamente
esclarecendo a diversidade de construções do pensamento, suas explicações e pontos de
vista.
1. Construção do conhecimento
� Senso comum e conhecimento científico
� Ciências sociais e a definição de Sociologia
� Reflexão sobre problemas sociais e as diversas concepções sociológicas
2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
� Socialização
� Funções sociais
� Papéis Sociais
� Interação
3. Cultura e Indústria Cultural
� Cultural x Natural
� Antropologia
� Diversidades culturais: igualdade x diferenças
� Cultura popular
� Cultura do consumo: indústria de consumo
� Manifestações culturais (folclore, valores, arte)
186
4. Trabalho, Produção e Classes Sociais
� Histórico das diferentes atividades humanas e a idéia de trabalho
� Sociedade capitalista e forma de trabalho: taylorismo, fordismo e toyotismo.
� Conceito de alienação
� Sociedade globalizada: novas relações de produção e suas conseqüências.
� Desemprego e exigências profissionais.
� Características econômicas, políticas e culturais.
� Exclusão social.
� Nova ordem mundial e Brasil.
� Brasil: ícone das desigualdades.
� Cotidiano e qualidade de vida.
5. Poder, Política e Ideologia.
� Conceitos: política, poder e autoridade.
� Funcionamento do Estado no Brasil – poderes.
� Democracia: formas diretas e indiretas de participação.
6. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
� Históricos e características
� Análises sociológicas dos principais movimentos sociais do país.
� Cidadania, educação e participação.
METODOLOGIA:
O ensino de Sociologia deve estar associado aos eixos “natureza, espaço, cultura
e tempo”, priorizando o trabalho do homem, que produz seu modo de vida, no tempo e
no espaço, a partir de suas relações com outros homens. Nessa disciplina, o professor
deve ser o mediador entre o conhecimento e a vivência que o aluno traz e o
conhecimento formal, permitindo, assim, a compreensão dos conceitos.
Assim, o trabalho a ser desenvolvido deve ser variado, incluindo pesquisas de
campo, bibliográficas, desenvolvimento de projetos interdisciplinares, além de
momentos em que os assuntos são expostos pelo professor, bem como momentos de
187
diálogo, quando o aluno pode expor suas idéias. Ainda, também, atividades em que se
envolvam debates e análises de situações do cotidiano, permeados por leituras
específicas de Sociologia, permitindo uma maior e melhor compreensão da realidade
social.
O trabalho de pesquisa de campo vinculado ao desenvolvimento e domínio de
conceitos característicos da disciplina serve como ocasião em que os alunos poderão
analisar e interpretar a realidade à luz do conhecimento teórico, podendo, assim, tomar
uma posição mais crítica frente a ela. Também os projetos, que, a partir de um problema
presente no cotidiano, devem possibilitar que os alunos busquem formas de resolvê-lo,
devem proporcionar o desenvolvimento de habilidades para a mudança de atitude frente
às situações, colocando o aluno como agente no processo de aprendizagem. Essa forma
de trabalho pode envolver os conhecimentos de outras disciplinas, como a História, a
Geografia e a Filosofia.
No trabalho, podem-se usar recursos visuais que permitam enriquecer os
momentos de análise e reflexão dos assuntos desenvolvidos, além de sintetizar e
caracterizar as relações sociais, extraindo o saber, o pensar e o agir sobre o meio, para
se atingir um nível de compreensão mais organizado, com uma consciência política
mais apurada frente às necessidades sociais.
AVALIAÇÃO:
A avaliação é um processo que deve ser contínuo, a fim de acompanhar o
desenvolvimento dos alunos. A avaliação também deve se efetivar em situações em que
professor possa observar o desenvolvimento dos alunos, podendo ocorrer nos trabalhos
em grupos, nas participações das atividades, na exposição de argumentos, nos debates,
etc.
Além disso, ela também pode se utilizar de instrumentos avaliativos mais
formais, como os testes escritos. Nesse aspecto, podem-se destacar as atividades em
que, dadas as situações, os alunos possam expor seu raciocínio e poder de
argumentação, sendo essa a fonte para o professor analisar se seus objetivos estão sendo
alcançados quanto à questão da reflexão crítica, bem como, uma oportunidade para que
ele reveja seu trabalho, mudando sua metodologia quando houver necessidade.
188
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARCO VERDE. Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares.
SEED – PR, 2006.
MEC. Conhecimentos de Sociologia. In: Ciências Humanas e suas Tecnologias:
orientações curriculares para o ensino médio; vol. 3. MORAES, Amaury César;
GUIMARÃES, Elisabeth da Fonseca; TOMAZI, Nelson Dacio (consultores). Brasília:
Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica, 2006.
PARANÁ. Identidade no Ensino Médio. SEED, 2006.
_________Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SEED, 2006.
SCURO, Pedro. Sociologia: Ativa e Didática. São Paulo: Saraiva, 2004.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
DURKHEIM. E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
OLIVEIRA. Pérsio Santos De. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2004.
TORRE. M. B. L. DELLA. O Homem e a Sociedade - Uma Introdução à Sociedade:
Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1977.
VIEIRA. Liszt. Direito, Cidadania, Democracia: Uma Reflexão Crítica. In: Revista
Direito Estado e Sociedade (periódico semestral). Visitado em 01/09/2006.
http://www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev09_liszt.html
189
5.2.12- DISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Ao figurarem inseridas numa grande área – linguagens, Códigos e suas
Tecnologias, as Línguas Estrangeiras assumem a sua função intrínseca que durante
muito tempo esteve camuflada: a de serem veículos fundamentais na comunicação entre
os homens. Pelo seu caráter de sistema simbólico, como qualquer linguagem, elas
funcionam como meios para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, às diferentes
formas de pensar, criar, sentir, agir e conhecer a realidade, propiciando ao indivíduo
uma formação mais abrangente e ao mesmo tempo sólida.
Aprender uma língua estrangeira hoje é tão importante como aprender uma
profissão. O ensino de LEM oportuniza aos alunos da escola pública a vivência de
valores ligados à cidadania, democratizando assim, o acesso à aprendizagem de língua
inglesa para a comunicação e interação com grupos e culturas diferentes.
O ensino de LEM tem como principal objetivo à formação de um sujeito
consciente, crítico e reflexivo, capaz de interagir com o mundo a sua volta. O ensino-
aprendizagem da língua estrangeira deverá ultrapassar as questões técnicas e
instrumentais e se centrar na educação, pois para que o aluno seja um agente
transformador da realidade em que está inserido é preciso que entenda essa realidade,
seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais.
Cabe ao professor de LEM ensinar ao aluno maneiras de construir significados,
elaborar procedimentos interpretativos para construir sentidos do (e no) mundo, pois a
linguagem é uma das possibilidades de perceber, entender e construir a realidade.
Essa aprendizagem permitirá ao aluno uma análise das questões da nova ordem
global, conscientizando-o das principais implicações que essa nova ordem traz para a
sociedade. Proporcionando ao aluno a consciência sobre o que é língua e suas
potencialidades na interação humana, alargando horizontes e expandindo suas
capacidades interpretativas e cognitivas.
190
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O aluno de língua estrangeira já possui a experiência no trabalho com a
linguagem, assim é necessário que o professor leve isso em conta e o subsidie com
conhecimentos que lhe faltam. São indispensáveis em qualquer situação de interação
com a língua estrangeira: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-
pragmáticos.
Consistirá em conteúdo estruturante para o ensino de LEM o discurso, entendido
como prática social sob os seus vários gêneros. Os níveis de organização lingüística
(fonético-fonológico, léxico-semântico e de sintaxe) devem servir ao uso da linguagem
na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal. Esses níveis serão
trabalhados a partir de textos com fins educativos, apresentando possibilidades de
tratamento, em sala de aula, de assuntos polêmicos adequados à faixa etária e com
diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística.
Os textos devem ser capazes de: possibilitar o trabalho com a língua em
situações de comunicação oral e escrita; possibilitar relações entre ações individuais e
coletivas; abranger significados sociais e historicamente construídos. É preciso levar em
conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de uma progressão entre as
séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as condições de
trabalho existente na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as demais
disciplinas do currículo e o perfil dos alunos.
Cumpre ressaltar que a organização de conteúdos específicos baseados apenas
em itens gramaticais não será recomendável, já que contraria a visão de língua em
contexto. Isto não significa excluir a gramática da sala de aula. Ela estará subordinada
aos usos que se faz da LEM, ou seja, formas lingüísticas serão tratadas de modo
contextualizado.
191
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
� Gêneros textuais variados
� To be
� Simple present
� Simple past
� Past continuous
� Simple future
� To be + going to
� Present perfect
� Modal verbs
� Pronouns (personal and possessive)
� Countable and uncountable nouns
� Plural of nouns
2ª SÉRIE
� Gêneros textuais variados
� Present perfect continuous
� Past perfect
� Past perfect continuous
� Interrogative pronouns
� Relative pronouns
� Reflexive pronouns
� Imperative
� The comparative and superlative degrees
3ª SÉRIE
� Reported speech
� Passive voice
� Conditional sentences (first, second and third)
� Tag question
� Infinitive and gerund
192
METODOLOGIA
O professor trabalhará com textos do Livro Didático Público LEM –
Espanhol/Inglês – ensino médio, pois este apresenta um grande número de palavras
transparentes que auxiliam o aluno a perceber que é possível ler um texto em língua
estrangeira sem muito conhecimento da língua. No entanto, é preciso conscientizar os
alunos da complexidade do ato de ler e que o texto não é portador de um único e
fechado sentido.
O professor deverá incentivar o aluno a pensar e interagir na língua-alvo de
modo que ele aprenda e sistematize conscientemente aspectos escolhidos da nova
língua.
O ensino da língua estrangeira visa oportunizar noções de outra língua que não
seja a materna, proporcionando noções de estrutura, de oralidade (conversação) e escrita
da língua alvo. Assim como o ensino da língua materna, o ensino da língua estrangeira
em seu dia a dia se dá por meio da música, propagandas, etc. Os diálogos, filmes,
músicas, charges, poemas, cartuns são fontes ricas de aprendizagem, fornecendo assim
as mais variadas formas de expressão (oral, visual, escrita, gestual).
Em todas as séries o professor, por meio dos diferentes discursos e recursos,
ampliará o conhecimento da língua estrangeira proporcionando ao aluno uma visão
ampla, aumentando assim a sua auto-percepção como ser humano e cidadão.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem de língua estrangeira precisa superar a concepção
de mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura
como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e
avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções no processo ensino e
aprendizagem.
Cabe ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando que o
engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a partir
dos textos e de diferentes formas de interação: entre os alunos e o professor, entre os
alunos e a turma, na interação dos alunos com o material didático, nas conversas em
língua materna e na língua estrangeira estudada. Nesse sentido, a avaliação servirá de
instrumento para reflexão do professor sobre sua prática.
193
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFFICAS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Estrangeira. Brasília, 1998.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES. Departamento de ensino médio. Língua estrangeira moderna – LEM, fevereiro de 2006.
FERRARI, M e RUBINS, S.G. Inglês de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2003.
194
5.3- PROJETOS EXTRACURRICULARES:
5.3.1- PROJETO FUTSAL - FUTEBOL DE SALÃO
Professor: Gilmar Aparecido Magalhães
1 - Tema:
Futebol de Salão – Futsal
2 – Área do conhecimento:
Educação Física – Biologia – Ciências – Matemática
3 - Tipo de Atividade:
Aulas teóricas e práticas realizadas em período extraclasse, direcionadas ao
desenvolvimento dos fundamentos do esporte e conhecimento sobre o corpo humano,
além de cálculos de velocidade, distancia, tempo.
4- Caracterização:
4.1 – Período de realização:
Durante o ano letivo de 2007/2008.
195
4.2 – Alunos beneficiados:
Os alunos do ensino fundamental e médio, do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia.
4.3 – Proponente:
Gilmar Aparecido Magalhães, professor formado em ciências/matemática.
5.0 – Justificativa:
A proposta deste projeto é para que os alunos tenham oportunidade de
participarem de atividades corporais, favorecendo a integração entre alunos de
diferentes séries, complementando o trabalho dos professores em sala de aula,
auxiliando na integração familiar, contribuindo na redução da evasão escolar,
desenvolvendo a auto-estima e formação da consciência crítica.
6.0 – Objetivo Geral:
A prática do esporte de forma disciplinada alcança excelentes resultados, não só
no aspecto esportivo, bem como no que diz respeito à formação do caráter das crianças
participantes do projeto.
A atividade esportiva oferecida às crianças e adolescentes constitui, certamente, o mais
importante meio preventivo de combate às drogas.
A assiduidade e comportamento tanto no projeto, quanto na escola regular, são fatores
condicionantes da permanência dos jovens no projeto.
7.0 – Objetivos específicos:
196
� Educar e socializar as crianças através do esporte;
� Reduzir a evasão escolar;
� Promover a integração e inserção social;
� Afastar as crianças e adolescentes da violência e das drogas;
� Ensinarem os valores éticos e morais da cidadania através do esporte;
� Difundir democratizar e incentivar a prática do Futsal.
8.0 – Metodologia:
Previsto para jovens nascidos entre 1992 até 1995, distribuídos em turmas.
Os trabalhos são desenvolvidos em turno inverso aos da atividade escolar dos alunos.
As atividades são direcionadas ao desenvolvimento dos fundamentos de esporte,
apuração técnica com atenção dirigida para habilidade e velocidade. Além da promoção
de torneios internos, o projeto terá a função de formar equipes para representarem o
Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia, em competições.
Serão trabalhadas aulas práticas e teóricas, desenvolvendo no aluno as habilidades
técnicas como, domínio; condução; passe de bola; chutes a gol; posições dos atletas em
quadra; jogadas de ataque e defesa; finalizações; sistemas táticos do futsal; as
capacidades físicas básicas; noções de postura, respeito a si mesmo e ao outro,
companheirismo, disciplinas e controle das emoções.
9.0 – Desenvolvimento do Projeto:
O FUTSAL é um esporte que não necessita de muito espaço para a sua prática, e
pode ser jogado em diversos tipos de superfície, sendo assim, ideal para espaços
escolares.
197
O treinamento prático será feito na quadra do colégio Theobaldo Miranda
Santos, nos seguintes dias e horários:
Categoria de Idade Terça-Feira Quinta
94/95 - Masculino 17h30min à 19h00min
17h30min à 19h00min
94/95 - Masculino 19h00min à 20h30min
19h00min à 19h40min
10 – Avaliação:
O processo de avaliação deve levar em consideração a faixa etária dos alunos e o
grau de autonomia e discernimento que possuem. Esse processo por se manifestar de
forma contínua poderá revelar as alterações próprias e características desse momento de
aprendizado.
Pretende-se avaliar, se o aluno realiza as atividades, agindo de maneira
cooperativa, utilizando formas de expressão que favoreçam a integração grupal,
adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade.
Se o aluno realiza as atividades, reconhecendo e respeitando suas características
físicas e de desempenho motor, bem como a de seus colegas, sem discriminar por
características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.
Crias fichas de acompanhamento do desenvolvimento pessoal; e relatório de
atividades em grupo ou fichas de observação com critérios definidos sobre a
participação e a contribuição no desenvolvimento de algumas atividades em grupo.
198
5.3.2 PROJETO: O RÁDIO E AS PRODUÇÕES TEXTUAIS
1- Tema:
De que forma o rádio pode contribuir para o desenvolvimento das produções
textuais, melhorando as relações familiares e promovendo o bem-estar à comunidade.
2- Objetivos: � Refletir sobre as questões que envolvem os mais diversos meios de
comunicação;
� Levar ao conhecimento da comunidade as produções textuais realizadas na
escola;
� Promover e incentivar as produções textuais no contexto escolar;
� Conhecer as DSTs;
� Exercer a cidadania;
� Prevenir o uso de drogas;
� Estudar a cultura Afro-Brasileira.
3- Caracterização do Projeto.
O trabalho atenderá a necessidade de divulgar, promover e incentivar os
discentes à produção textual e dessa forma transmitir a cultura que trazem de seu meio
social. Nesta análise incentivar a expressão escrita por meio das diversas modalidades
textuais e com o apoio da Rádio Comunitária Santa Izabel.
4- Metodologia:
O projeto será desenvolvido de forma interdisciplinar. Os alunos participarão,
narrando e dissertando sobres as diversas temáticas que envolvem a comunidade e o
contexto escolar. Os textos serão analisados pelo professor responsável e logo em
seguida deverão ser encaminhados à Rádio.
199
5- Cronograma: Durante o ano letivo de 2007
6- Infra - Estrutura:
O projeto será desenvolvido com todos os alunos da Escola Estadual Dirce de
Aguiar Maia em parceria com a Rádio Comunitária Santa Izabel.
Alunos envolvidos: Todos.
Professores envolvidos: Todos.
7 - Avaliação:
O resultado do projeto será avaliado pelo interesse do aluno na produção textual,
bem como na valorização do discente em interagir com os meios de comunicação.
200
5.3.3 PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA ÁFRICA - BRASIL
Apresentação:
A comunidade do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia apresenta um número considerável de alunos afro-descendentes, sendo que alguns deles, a exemplo da sociedade em geral, não conseguem se identificar enquanto pertencentes a uma etnia, não conhecem os valores culturais que vêm agregados às suas características físicas. Conhecer a historia da África, os países que a compõem, sua cultura, bem como as influências das várias etnias, proporcionará aos nossos alunos um reconhecimento pela contribuição das várias culturas, valorizando em especial a africana.
O presente projeto visa ainda aplicar o que solícita a Lei 10.639/2003.
Metodologia:
Projeto desenvolvido através de pesquisas bibliográficas, Internet e debates entre o corpo docente da escola.
Os funcionários do Setor Administrativo participaram coletando materiais de diferentes fontes, que a equipe pedagógica disponibilizou para auxilio dos professores, cada um em sua disciplina, possibilitando o trabalho interdisciplinar.
A participação da comunidade deu-se através de palestra sobre a identidade da criança, com ênfase na identificação da criança afro-descendente.
Área de conhecimento /disciplina:
� Ciências
� Educação artística
� Educação Física
� Ensino Religioso
� Geografia
� História
� Língua portuguesa
� Matemática
� Língua Estrangeira Moderna – Inglês
� Língua Estrangeira Moderna – Espanhola
Temas Sugeridos:
� Ambiente e qualidade de vida
� Arte, Cidadania e Identidade
201
� Direitos Humanos
� Inclusão Social
� Esporte e lazer
� Família e Relações Sociais
� Patrimônio Cultural
� Trabalho
� Ética e Cidadania
Turnos em que o projeto será desenvolvido:
Manhã e Tarde
Alunos envolvidos:
Ensino Fundamental e Médio
Período de desenvolvimento:
Setembro/2007
Obs: Algumas atividades continuarão a ser desenvolvidas e culminarão com a realização de Mostra Cultural no mês de Novembro/2007.
Conceito e conteúdos:
� Leitura de textos não verbais, informativos, literários, verbetes, poemas, biografias, literatura infantil, gráficos e tabelas.
� Tradução de textos informativos em inglês e espanhol.
� Análise de livros didáticos, fazendo comparações das imagens onde os personagens negros aparecem.
� Assistir filmes relacionados aos temas.
� Ouvir músicas relacionadas aos temas.
� Leitura de biografias dos pintores que retrataram o homem brasileiro em vários momentos históricos.
� Leituras de gráficos estatísticos da distribuição das populações branca e negra, por região geográfica segundo IBGE.
� Nascimento da consciência negra no Brasil (20 de novembro).
� Localização geográfica dos quilombos brasileiros.
� Representação teatral retratando as discriminações que ocorrem nos dias atuais.
� Releituras de algumas obras de Di Cavalcanti, Portinari, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Debret, Rugendas.
� Pesquisa sobre danças africanas, jogos, musicas e brincadeiras.
202
� Dinâmica: julgando pela aparência;
� Pesquisa sobre alimentação, cantos, danças e localização das diferentes etnias no continente africano.
� Coletar dados através da auto identificação dos alunos, construírem tabelas e diferentes tipos de gráficos, utilizarem dados para trabalhar porcentagens.
� Leitura da história de Zumbi dos Palmares, reprodução da historia em quadrinhos.
� Exploração oral do tema.
� Desenho, recorte, colagem, painéis, cartazes, produção de textos.
Objetivo Geral:
� Possibilitar aos alunos da raça negra e aos demais alunos um campo de relações para sua auto-identificação valorizando a diversidade e re-significando a cultura brasileira e suas matizes européias, indígenas e africanas.
Objetivos Específicos:
� Valorizar a cultura brasileira em todos os seus matizes, dando ênfase na contribuição das etnias africanas, reconhecendo sua importância;
� Possibilitar a identificação do continente africano e seus vários países;
� Identificar as etnias que participaram da formação do povo brasileiro;
� Conhecer parte da contribuição que as etnias africanas nos legaram;
� Possibilitar aos alunos subsídios para desconstruir o mito de democracia racial no Brasil;
� Reconhecer parte dos prejuízos que anos de preconceito e discriminação causaram aos afro-descendentes;
� Conhecer e valorizar parte dos processos históricos de resistência negra no passado e atualmente;
� Valorização da diversidade.
Desenvolvimento:
Ciências:
� Trabalhar a musica de Ataulfo Alves “mulata assanhada” e através dela fazer uma reflexão sobre a imagem da mulher negra como objeto sexual, trabalhar com os alunos sobre a questão genética e as características que recebemos de nossos familiares.
203
� Trabalhar a imagem do negro e da negra, explorando suas características de forma positiva.
Educação Artística:
� Será feita re-leitura das obras de artistas viajantes no período colonial como Rugendas e Debret, leitura da biografia de pintores modernistas e como a população brasileira foi retratada nas imagens de Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Di Cavalcanti e Lasar Segall.
� Pesquisa sobre os instrumentos musicais africanos.
Educação Física:
� Realizar pesquisas sobre a cultura africana com foco na capoeira e dança de raiz. Os alunos farão um histórico do que o Brasil utiliza das etnias africanas em sua cultura: danças, música, jogos, brincadeiras.
� Pesquisar ídolos negros que se destacaram no esporte, principalmente os mais antigos.
Ensino Religioso:
� Leitura do poema Negro de Carlos M. P. Nogueira, fazendo reflexões sobre preconceito e hipocrisia.
� Pesquisar sobre a história de Zumbi e relatar sua vida em quadrinhos.
Geografia:
� O projeto será desenvolvido de forma interdisciplinar, levando o discente a pesquisar sobre a cultura africana. Nesta análise destaca-se: a alimentação, danças, contos;
� Continente Africano: localização dos países em que o idioma oficial é o Português;
� Brasil: as localizações dos quilombos que existiram no nosso território. A partir dessa analise reconhecer a resistência do negro justificando assim o dia 20 de novembro como o dia da “Consciência Negra”;
� Fazer analise de gráficos do último senso do IBGE, localizando a população negra por regiões e perceber as distorções sociais, desnudando as discriminações étnicas.
� Retratar a discriminação velada que envolve nossa sociedade sendo percebida e apresentada em forma de teatro com o objetivo que se perceba como a discriminação fere o direito de igualdade presente na Constituição Federal.
História:
� Partindo de conhecimentos pré-existentes e discussões em sala de aula, refletir sobre a discriminação e diferenças sociais e raciais. Trabalhar com textos
204
informativos e literários, pesquisando a cultura negra na África e no Brasil, com o objetivo de desmistificar a cultura européia.
� Os alunos farão individualmente frases e textos que mostrem sua capacidade de superação das discriminações e diferenças. Expor o resultado desse trabalho através de painéis.
Língua Portuguesa:
� Através da leitura de diferentes textos, biografias, verbetes, informativos, de literaturas e não verbais, fazer a reflexão, reprodução e produção de textos e frases.
� Assistir filmes que retratem a ausência e presença do negro em diferentes abordagens.
Matemática:
� Pesquisar a composição racial brasileira e evidenciar a importância dos negros em nossa cultura;
� Baseado na composição humana de cada turma, colher dados, montar tabelas e elaborar diferentes tipos de gráficos (barras, setores e linhas). Utilizar estes dados e trabalhar porcentagens. Promover a leitura e interpretação critica desses gráficos.
� Discutir em sala de aula o tema, procurando levantar a auto-estima dos alunos negros, sua ancestralidade e a importância que os seus antepassados tiveram na construção social, política, econômica e cultural do Brasil;
� Pesquisar em livros didáticos e fazer uma comparação das imagens onde o personagem negro aparece.
Língua Estrangeira Moderna – Inglês:
� Os alunos em grupos confeccionarão pôsteres com os textos: culture of Brazil, about Brasil África, African Religion in Brazil, Salvador da Bahia, África.
� O objetivo é mostrar a influência dos negros na cultura brasileira e como essas informações são apresentadas ao mundo através da Internet, nos textos de Língua Inglesa.
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol:
� Aproximar o educando da realidade política espanhola e fazer comparações entre a sua diversidade cultural e a nossa.
Sala de Recursos / Sala de Apoio à Aprendizagem – Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática:
� Leitura de livros de literatura infantil que retratem os temas propostos seguida de reflexões sobre o conteúdo dos livros.
� Produção de textos informativos sobre as leituras realizadas.
205
� Dinâmica de grupo: “Julgando pela aparência”, utilizando recortes e colagens de gravuras, em que os alunos reproduzirão atitudes preconceituosas, presentes na sociedade. Refletir com os alunos sobre os resultados da dinâmica.
� Pesquisa em livros coletando dados para elaboração de gráficos e tabelas que serão apresentados na Mostra Cultural.
206
5.3.4 PROJETO LER COM PRAZER
Data de criação: 2006
Fase: Planejamento (inicio 2007)
Município: Maringá
Núcleo: Maringá
Escola: Colégio Estadual Dirce Maia de Aguiar – Ensino Fundamental e Médio
Professores participantes: ( todos os professores das 5ª séries do Ensino Fundamental)
Áreas do conhecimento:
� Arte/Artes
� Ciências
Educação Física
� Ensino Religioso
� Geografia
� Historia
� Língua Portuguesa
� Língua Estrangeira Moderna
� Matemática
Temas Sociais Contemporâneos:
� Ambiente e qualidade de vida;
� Esporte e lazer;
� Paz superação da violência;
� Arte, Cidadania e identidade Humana;
� Família e relações sociais;
� Patrimônio cultural Brasileiro;
207
� Trabalho e Relações Sociais;
� Ética e cidadania.
Conceitos/Conteúdos:
� Leitura de textos variados, verbais e não verbais;
� Recepção da obra;
� Desenvolvimento de senso critico;
� Oralidade;
� Lazer - leitura prazer.
Turno em que o projeto será desenvolvido: Tarde
Alunos envolvidos por ensino: Ensino Fundamental 5ª série
Público Alvo: Crianças e adolescentes alunos da 5ª série.
Fundamentação teórica:
A leitura é a porta de acesso à informação pelo indivíduo e portanto, deve ser
uma tarefa compartilhada com a escola.
O acesso à leitura deverá levar a criança a novas idéias. Idéias que lhes dêem a
possibilidade de se renovarem, de se informarem e construirem conhecimentos ou de
simplesmente desfrutarem de sua experiência frente a uma nova formação. Nesse
sentido, o Projeto de Leitura apresenta-se como uma dessas possibilidades de acesso ao
entretenimento, à imaginação, à informação e à construção de conhecimento.
Nesse contexto, as escolas que estimulam o gosto pela leitura formam mais do
que alunos; capacitam cidadãos a enfrentarem qualquer desafio em qualquer parte do
mundo. Quem lê cria tanto ou mais que o autor. Com a imaginação solta, o leitor
elabora mentalmente os cenários, compõe o perfil dos personagens, interpreta diálogos,
208
identifica afinidades pessoais e vive, a seu modo, o prazer e a infinitude das emoções
potencialmente contidas no texto. Quem lê não recebe imagens prontas, coloridas e
acabadas. Tem de construí-las pelo processo do entendimento e da interpretação.
O Projeto de leitura ocorrerá uma vez por semana em dias alternados, sendo com
professores diferentes a cada semana. A interdisciplinaridade é outro fator forte no
desenvolvimento da leitura e da escrita. Os professores de todas as disciplinas orientam
os alunos para que se expressem com clareza e correção. Este ano iniciaremos o projeto
com as quintas séries, sendo que daremos continuidade nos anos subseqüentes.
Objetivos:
� Estimular o prazer da leitura.
� Democratizar a leitura na escola para dinamização e incentivo ao hábito da
leitura. Desenvolver uma política de leitura democrática, popular e de
qualidade, para que as crianças reconheçam a importância, a informação, o
conhecimento e o prazer dos diversos meios de acesso à leitura.
� Facilitar o acesso ao livro e a leitura a um número maior de pessoas que não
têm a oportunidade de conviver com esse bem cultural.
� Melhorar o desempenho dos alunos frente à leitura e a compreensão de texto.
� Contagiar a criança, o adolescente e o adulto a lerem livros, gibis, poesias,
músicas, cordéis e outros portadores textuais.
� Estabelecer rodízio de livros, gibis e outros periódicos com o público alvo,
estimulando a leitura e variando os estilos, de acordo com o interesse.
Metodologia:
Serão selecionadas várias obras literárias e colocadas em caixas, sendo um total
de 11(onze) caixas que serão levadas em sala de aula por um professor de qualquer
disciplina. Cada semana uma caixa diferente, sendo feito rodízio entre as turmas de
quintas séries semanalmente. O mesmo rodízio ocorre com o professor, que a cada
semana será de uma disciplina diferente, promovendo assim a interdisciplinaridade e
209
permitindo que os professores das diversas disciplinas percebam e transmitam aos
alunos os valores da leitura.
Avaliação:
No dia-a-dia da sala de aula a melhor oralidade e a capacidade de argumentação
dos alunos, produções escritas melhores e no cotidiano dos alunos seu maior
vocabulário. Mas o melhor de tudo é o gosto e o prazer que a leitura oferece à criança e
ao adolescente que por ela viajam e descobrem novos mundos, ampliando vocabulário e
horizontes.
210
5.4 – PLANOS DE AÇÃO:
5.4.1 – PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO 2007/2008
I – ESTABELECIMENTO:
� COLÉGIO EST. DIRCE DE AGUIAR MAIA – ENS. FUND. E MÉDIO
� MUNICÍPIO: MARINGÁ
� NÚCLEO: MARINGÁ
� DIRETORA: MÁRCIA PEDERCINI JACOBIS
� GESTÃO: 2007/2008
II – OBJETIVOS GERAIS:
� Mobilizar, compartilhar a participação efetiva de alunos, pais, comunidade,
funcionários, professores, direção e coordenação pedagógica, cuja riqueza
cultural e capacidade de contribuição, podem ser evidenciadas num processo de
formação na ação, voltada para a realidade da escola.
� Transformar progressivamente a escola, levando em consideração as realidades
contidas no P.P.P. e as necessidades pedagógicas e de aprendizagem dos alunos.
III – AÇÕES NA ESCOLA
� A escola e a comunidade, resgatar o aluno e envolver a família no dia-a-dia da
escola.
� Aprendizado ao longo da vida.
� Escola viva e dinâmica.
� Apropriação da Tecnologia .
211
NO PEDAGÓGICO:
� Promoção de relações profissionais entre professores, alunos e comunidade.
� Envolvimento de toda a comunidade escolar na discussão e definição de ações
de enfrentamentos das possíveis causas da repetência e indisciplina, para que
seja feito um trabalho diferenciado em prol da aprovação e resgate de valores
dos educando.
� Reuniões com pais para entrega de boletins.
NO CURRÍCULO:
� Projetos: Sexualidade, auto-estima; o respeito com o bem público e outros.
� Debates sobre problemas da comunidade, detectados através de levantamentos
feitos com os alunos, seguido de elaboração de sugestões.
� Promoção de eventos culturais bimestrais ou semestrais. Os eventos deverão ser
voltados aos alunos, professores e toda a comunidade, com diversas atividades
de cunho cultural e artístico.
� Atividades extras - classes como: passeios, torneios, palestras, eventos culturais
mediante a seleção de conteúdos.
� Feiras de leituras, a fim de estimular o hábito de ler nos alunos facilitando o
acesso a livros e bens culturais.
� Oficinas de arte, apresentações de música, de dança, teatro, além de exposições e
instalações artísticas.
� Concurso Garoto e Garota Estudantil (Dia do Estudante).
� Promoções e divulgações da escola, envolvendo a comunidade escolar.
� Convite aos especialistas para realização de estudos nas diferentes disciplinas do
currículo.
� Formação Continuada: oportunizar a participação de professores e funcionários
em cursos e eventos, para atualização de conhecimentos nas suas respectivas
áreas.
212
NO SISTEMA DE AVALIAÇÃO:
� Assembléias com a comunidade, a fim de implantar ou não o sistema de notas
semestrais, com pareceres e reuniões bimestrais, para que os pais possam
acompanhar o desenvolvimento escolar de seus filhos.
NA PREPARAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA MERENDA:
� Escala entre funcionários, professores e líderes de sala para acompanhamento e
monitoramento do recreio (refeições, etc.).
� Uso do som ambiente (músicas), neste horário.
NAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS:
� Em conjunto com outras unidades escolares, montar equipes interescolares em
diferentes áreas de conteúdo, estabelecendo parcerias entre a Escola Municipal
Jesuína de Jesus Freitas, ao Núcleo Social Marista, Igrejas e comunidade como
um todo, promovendo assim a interação aluno-comunidade e visando melhorar a
questão da indisciplina, respeito e violência dentro e fora da escola.
NA PARTE FÍSICA DA ESCOLA:
� Mudança da fachada da escola, para melhorar o visual (interno e externo).
� Implantação de laboratórios (Física, Química e Biologia) para o Ensino Médio.
IV – RESPONSÁVEL
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários e comunidade escolar.
213
V – CRONOGRAMA:
Espera-se que, no prazo de um ano, as ações propostas sejam assimiladas com as
realidades e as necessidades pedagógicas e de aprendizagem dos alunos. Acredita-se
que a partir do segundo ano da vigência deste plano, seja possível a interação de
diversos fatores, que vão desde tradições históricas às interpretações e representações
individuais de todos os envolvidos da comunidade escolar, passando pela legislação,
decisões político-educacionais e o contexto social, político, ético, cultural e econômico
em que está inserida.
VI – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:
A avaliação deste plano será bimestral envolvendo toda a comunidade escolar e
se dará durante as reuniões pedagógicas, reuniões com pais, com o Conselho Escolar,
nos Conselhos de Classe, reuniões com o Grêmio Estudantil e líderes de turma, reuniões
com a APMF e outros.
Tendo em vista que o planejamento é flexível, as sugestões e/ou alterações serão
incorporadas ao mesmo durante o decorrer do processo.
214
5.4.2 - PLANO DE AÇÃO DO GRÈMIO ESTUDANTIL POTY LAZZAROTTO
GESTÃO – 2007
Objetivos:
� Trabalho Integrado: ações em conjunto com o Colégio.
� Biblioteca Escolar: melhorias e projetos de incentivo a leitura.
� Promoção de cursos (de interesse geral) no Colégio.
� Realização de campeonatos no Colégio, no contra turno.
� Conscientização dos alunos sobre temas diversos.
� Promoção de palestras sobre assuntos de interesse coletivo.
� Projetos culturais: dança, música, teatro, mostras, entre outros.
� Divulgação dos eventos realizados no Colégio.
� Promoção de recreações e concursos no Colégio.
Presidente do Grêmio Estudantil:
Wanessa dos Santos Marques
215
5.4.3- PLANO DE AÇÃO APMF
Justificamos a ausência do Plano de Ação da APMF – Associação de Pais,
Professores e Funcionários, tendo em vista que o mandato da antiga Diretoria se expirou
e atualmente a APMF está em processo de eleição, visando à composição da nova
Diretoria.
216
5.5 ANEXOS
5.5.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – 2007
5ª 6ª 7ª 8ª2 2 2 2
3 3 3 3
3 3 3 3
1 1 - -
3 3 3 4
3 3 4 3
4 4 4 4
4 4 4 4
22 22 23 23
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
2 2 2 2
2 2 2 2
24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LEI Nº. 9394/96.
DISCIPLINAS
BA
SE
NA
CIO
NA
L
CO
MU
MNRE: 19 - MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 - MARINGÁ
CURSO: 4000 - ENSINO DE 1º GRAU 5ª/8ª SÉRIES TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTÂNEA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
TOTAL GERAL
LÍNGUA ESTR. MODERNA - INGLÊS **
SUB-TOTAL
* NÃO COMPUTADO NA GARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.
SÉRIES
ARTES
MATEMÁTICA
SUB -TOTAL
EDUCAÇÃO FÍSICA
CIÊNCIAS
ENSINO RELIGIOSO *
GEOGRAFIA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
ESTABELECIMENTO: 0239 - DIRCE DE AGUIAR MAIA, ESC. EST. - ENS. FUND. E MÉDIO
MÓDULO: 40 SEMANAS
217
5.5.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - 2007
1ª 2ª 3ª2 2 -
2 2 3
2 2 2
- 2 -
3 2 2
2 2 2
2 2 2
4 4 4
4 3 4
2 2 2
- - 2
23 23 23
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
2 2 2
2 2 2
25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96.
BIOLOGIA
MÓDULO: 40 SEMANAS
TURNO: MANHÃCURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 - GRADATIVA
DISCIPLINAS
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
NRE: 19 - MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 - MARINGÁ
HISTÓRIA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
FÍSICA
GEOGRAFIA
TOTAL GERAL
LÍNGUA ESTR. MODERNA - INGLÊS *
SUBTOTAL
ESTABELECIMENTO: 0239 - DIRCE DE AGUIAR MAIA, ESC. EST. - ENS. FUND. E MÉDIO
* O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.
SÉRIES
ARTE
SOCIOLOGIA
SUB -TOTAL
FILOSOFIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
218
5.5.3 CALENDÁRIO ESCOLAR - 2007
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 3
7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 13 4 6 7 8 9 10 2214 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 11 13 14 15 16 17 dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 20 21 22 23 2428 29 30 31 25 26 27 28 25 27 28 29 30 31
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D T Q Q S S1 2 3 4 5 1 2
1 2 3 4 5 6 7 20 6 7 8 9 10 11 12 21 3 5 6 7 8 9 198 9 10 11 12 13 14 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 12 13 14 15 16 dias
15 16 17 18 19 20 21 20 21 22 23 24 25 26 17 19 20 21 22 2322 23 24 25 26 27 28 27 28 29 30 31 24 26 27 28 29 3029 30
6 Paixão de Cristo
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D T Q Q S S5 1 2 3 4 1
1 2 3 4 5 6 7 dias 5 6 7 8 9 10 11 22 2 4 5 6 7 8 198 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 11 12 13 14 15 dias
15 16 17 18 19 20 21 7 19 20 21 22 23 24 25 16 18 19 20 21 2222 23 24 25 26 27 28 dias 26 27 28 29 30 31 23 25 26 27 28 2929 30 31 30
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D T Q Q S S1 2 3 1
1 2 3 4 5 6 21 4 5 6 7 8 9 10 19 2 4 5 6 7 8 127 8 9 10 11 12 13 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 11 12 13 14 15 dias
14 15 16 17 18 19 20 18 19 20 21 22 23 24 16 18 19 20 21 2221 22 23 24 25 26 27 25 26 27 28 29 30 23 25 26 27 28 2928 29 30 31 2 Finados 30
15 Proclamação da República
20 Dia Nacional da Consciência Negra
1º semestre 100 dias 30 dias2º semestre 101 dias 11 dias 05 diasSubtotal 201 dias 14 diasFeriado Mun. dezembro 12 dias 12 diasTotal 200 dias 71 dias 02 dias
64 diasInício/Término CapacitaçãoPlanejamentoFériasRecessoReplanejamento
MARÇO
21 Tiradentes
ABRIL
15 Padroeira de M aringá
Maringá, 08 de dezembro de 2006.
FEVEREIROJANEIRO
1 Dia M undial da Paz 20 Carnaval
12 N. S.Aparecida
NOVEMBRO
JULHO
OUTUBRO
AGOSTO
fevereiro
Dias letivos31 dias janeiro / férias
jan/fev /reces.
Férias Discentes
17 dias
Conselho de Classe
02 dias dez / reces.outros recessostotal
total
julho
Reunião Pedagógica
1 Dia do Trabalho
10 Aniversário de M aringá
7 Corpus Christi
Feriado
janeiroFérias Docentes
19 Emancipação Política do PR
DEZEMBRO
julho/reces.
COLÉGIO ESTADUAL DIRCE DE AGUIAR MAIAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
25 Natal
CALENDÁRIO ESCOLAR - 2007
15 Dia do Professor
JUNHO
SETEMBRO
7 Independência
MAIO
219
5.5.4 RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS – AAB
Órgão: 0470
Unidade: 153000239 – Esc. Est. Dirce de Aguiar Maia – Ensino Fundamental
N. Patrimônio Descrição Subclasse Estado Qtd.
000000302182 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302183 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302184 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302185 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302186 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302187 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302188 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302189 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302190 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302191 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000366127 ARMARIO ACO 2 PORTAS-FUNDEF 0600300 NOV 0000001
000000366128 ARMARIO ACO 2 PORTAS-FUNDEF 0600300 NOV 0000001
000000366129 ESTANTE ACO C/7 PRAT. -FUNDEF 0604401 NOV 0000001
000000366130 ESTANTE ACO C/7 PRAT. -FUNDEF 0604401 NOV 0000001
000000366131 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366132 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366133 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366134 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366135 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366136 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366137 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366138 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366139 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366140 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366141 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366142 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366143 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366144 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366145 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366146 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366147 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366148 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366149 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
000000366150 MESA REFEITORIO 2 BANCOS-FUNDE 0605016 NOV 0000001
220
N. Patrimônio Descrição Subclasse Estado Qtd.
000000439747 “TELEVISOR A CORES 21” - FUNDEF 2007500 NOV 0000001
000000439748 VIDEO CASSETE 5 CABECAS-FUNDEF 2007500 NOV 0000001
000009019088 CADEIRA ESTRUTURA TUBULAR AZUL (FDE/2) 0602304 REG 0000005
000009019090 CADEIRA ESTRUTURA TUBULAR PRETA 0602306 PES 0000131
000009019092 CADEIRA ESTRUTURA TUBULAR VERDE (FDE/3) 0602307 REG 0000043
000009019093 CADEIRA PRE-ESCOLAR 0602301 PES 0000018
000009019095 CARTEIRA ESTRUTURA TUBULAR AZUL (FDE/2) 0603708 PES 0000100
000009019096 CARTEIRA ESTRUTURA TUBULAR PRETA 0603711 INS 0000112
000009019099 CARTEIRA ESTRUTURA TUBULAR VERDE (FDE/3) 0603715 PES 0000035
000009019100 MESA PRE-ESCOLAR (4 LUGARES) 0605201 REG 0000002
000009019101 MESA PRE-ESCOLAR (4 LUGARES) 0605201 PES 0000004
000009019102 MESA PROFESSOR 0605202 PES 0000003
000009019103 BANQUETAS (MOCHO) 0600901 REG 0000017
000009023620 CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR AZUL F 0602304 PES 0000107
000009055619 CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR AZUL F 0602304 INS 0000005
000009055628 CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR AZUL 0603708 INS 0000005
000009055629 CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR PRETA 0603711 INS 0000008
000009055889 CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR PRETA 0602306 INS 0000040
000009201357 CADEIRA (EMPILHAVEL) MONOBLOCO 0601700 REG 0000050
000009202743 MESA EM POLIPROPILENO 0605202 REG 0000001
000009207635 CONJUNTO ESC. FDE/4 - PROEM 0602310 REG 0000040
000009207636 CONJUNTO ESC. FDE/4 - PROEM 0603712 REG 0000040
000009209665 CONJUNTO ESC. FDE/4 - PROEM 0602310 BOM 0000050
000009209666 CONJUNTO ESC. FDE/4 - PROEM 0603712 BOM 0000050
000000077926 MAQUINA PARA JATO DAGUA 0210800 PES 0000001
000000077931 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077932 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077933 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077934 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077935 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077936 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077937 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077938 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077939 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077940 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077941 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077942 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077943 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
221
N. Patrimônio Descrição Subclasse Estado Qtd.
000000077944 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077945 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077946 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077947 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077948 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077949 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000000077950 VENTILADOR DE TETO 9906903 PES 0000001
000002050193 VENTILADOR DE TETO 9906903 NOV 0000001
000002050194 VENTILADOR DE TETO 9906903 NOV 0000001
000002050195 VENTILADOR DE TETO 9906903 NOV 0000001
000002050196 VENTILADOR DE TETO 9906903 NOV 0000001
000002050197 VENTILADOR DE TETO 9906903 NOV 0000001
000002050198 VENTILADOR DE TETO 9906903 NOV 0000001
000002050199 VENTILADOR 9906900 NOV 0000001
000002050200 VENTILADOR 9906900 NOV 0000001
000002050201 CADEIRA 0601700 NOV 0000001
000002050202 CADEIRA ESTOFADA FIXA 0601700 NOV 0000001
000002050203 LIQUIDIFICADOR 1204100 NOV 0000001
000002050448 FREEZER ELEGÊ 1203500 NOV 0000001
000002050449 LIQUIDIFICADOR WALITA 1204100 NOV 0000001
000002061313 IMPRESSORA COM CABO 1401404 NOV 0000001
000002071966 CPU 2006600 NOV 0000001
000002071967 “MONITOR 15” 1312400 NOV 0000001
000002071968 VENTILADOR DE PAREDE 9906903 NOV 0000001
000002071969 VENTILADOR DE PAREDE 9906903 NOV 0000001
000002071970 VENTILADOR DE PAREDE 9906903 NOV 0000001
000000014483 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000059762 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000059763 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000059764 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000059765 MESA DE LEITURA 0605011 REG 0000001
000000059792 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000062466 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000062468 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000062475 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000062476 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000067969 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000104600 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 INS 0000001
222
N. Patrimônio Descrição Subclasse Estado Qtd.
000000104601 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104602 BOTIJAO DE GAS 1201200 REG 0000001
000000104606 VIDEO CASSETTE 0812800 PES 0000001
000000104607 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 INS 0000001
000000104608 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 INS 0000001
000000104610 CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0602405 PES 0000001
000000104611 MESA PARA MAQUINA DE ESCREVER 0605007 REG 0000001
000000104612 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 INS 0000001
000000104615 CIRCULADOR DE AR 9901100 INS 0000001
000000104616 FOGAO SEMI INDUSTRIAL 1203203 INS 0000001
000000104617 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104619 BOTIJAO DE GAS 1201200 REG 0000001
000000104620 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104623 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104624 BOTIJAO DE GAS 1201200 REG 0000001
000000104626 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104630 BEBEDOURO 1201100 PES 0000001
000000104635 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000104636 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000104638 ARMARIO 0600400 PES 0000001
000000104639 CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0602405 REG 0000001
000000104640 GLOBO MUNDI 0701700 REG 0000001
000000104649 CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0602405 REG 0000001
000000104651 ESQUELETO HUMANO 1308500 PES 0000001
000000104652 CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0602405 REG 0000001
000000104653 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104654 CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0602405 REG 0000001
000000104659 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104662 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000104663 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000104664 CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0602405 REG 0000001
000000104665 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104666 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104667 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104672 QUADRO NEGRO 0606605 INS 0000001
000000104673 VIDEO CASSETTE 0812800 PES 0000001
000000104678 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000104682 RELOGIO 9905400 INS 0000001
223
N. Patrimônio Descrição Subclasse Estado Qtd.
000000104683 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000104691 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104692 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104693 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104694 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104696 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104698 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104711 QUADRO NEGRO 0606605 PES 0000001
000000104713 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104721 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104735 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104753 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104759 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104780 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104782 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104790 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104792 RELOGIO 9905400 INS 0000001
000000104800 FOGAO SEMI INDUSTRIAL 1203203 INS 0000001
000000104802 MAQUINA DE CALCULAR ELETRICA 0100601 PES 0000001
000000104804 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104805 GUILHOTINA 0101600 INS 0000001
000000104807 BEBEDOURO 1201100 PES 0000001
000000104809 TELEVISOR A CORES 0812001 REG 0000001
000000104811 GELADEIRA DOMESTICA 1203701 PES 0000001
000000104812 MESA DE LEITURA 0605011 PES 0000001
000000104813 TOCA DISCO 0812101 INS 0000001
000000104815 LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL 1204102 PES 0000001
000000104816 MESA MAQUINA ESC. MOD. MM-FMI-1 0605007 PES 0000001
000000104817 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000104818 CILINDRO PARA GAS 9901000 REG 0000001
000000104819 DUPLICADORA 0102200 INS 0000001
000000104820 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104821 CILINDRO PARA GAS 9901000 REG 0000001
000000104822 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104825 GRAVADOR 2004600 INS 0000001
000000104826 MAQUINA DE ESCREVER MANUAL 0102004 PES 0000001
000000104827 VENTILADOR DE MESA OU PAREDE 9906901 PES 0000001
000000104828 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 INS 0000001
224
N. Patrimônio Descrição Subclasse Estado Qtd.
000000104829 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000104830 MIMEOGRAFO 0102200 PES 0000001
000000104831 MAQUINA DE ESCREVER MANUAL 0102004 PES 0000001
000000104832 MESA PARA REUNIAO 0605018 REG 0000001
000000104834 VENTILADOR DE MESA OU PAREDE 9906901 INS 0000001
000000104835 MESA PARA MICRO/TERMINAL 0605014 REG 0000001
000000104836 ESCRIVANINHA 0604200 PES 0000001
000000104837 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS 0600501 PES 0000001
000000104838 MAQUINA DE ESCREVER MANUAL 0102004 INS 0000001
000000104839 MESA MAQUINA ESC. MOD. MM-FMI-1 0605007 PES 0000001
000000104840 VENTILADOR DE MESA OU PAREDE 9906901 INS 0000001
000000104841 ARMARIO 0600400 INS 0000001
000000104842 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104843 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS 0600501 REG 0000001
000000104845 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS 0600501 REG 0000001
000000104846 CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0602405 INS 0000001
000000104847 ESCRIVANINHA 0604200 PES 0000001
000000104848 MAQUINA DE ESCREVER MANUAL 0102004 INS 0000001
000000104849 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS 0600501 PES 0000001
000000104850 MESA MAQUINA ESC. MOD. MM-FMI-1 0605007 REG 0000001
000000104851 ESCRIVANINHA 0604200 INS 0000001
000000104852 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS 0600501 PES 0000001
000000104853 MAQUINA DE ESCREVER MANUAL 0102004 PES 0000001
000000104854 ESCRIVANINHA 0604200 PES 0000001
000000104855 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104856 MICROCOMPUTADOR 1400602 INS 0000001
000000104857 RETROPROJETOR 0809500 PES 0000001
000000104858 ARMARIO 0600400 PES 0000001
000000104859 ESCRIVANINHA 0604200 PES 0000001
000000104861 ESCRIVANINHA 0604200 PES 0000001
000000104862 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104863 GRAVADOR 2004600 INS 0000001
000000104864 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS 0600501 REG 0000001
000000104865 BEBEDOURO 1201100 REG 0000001
000000104866 MESA DE REUNIAO MOD. MR-FMI-1 0605018 REG 0000001
000000104867 ESCRIVANINHA 0604200 PES 0000001
000000104868 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS 0600501 PES 0000001
000000104869 ARMARIO 0600400 INS 0000001
225
N. Patrimônio Descrição Subclasse Estado Qtd.
000000104870 GRAVADOR 2004600 INS 0000001
000000104871 MAQ. ESC. ELETRONICA OLIVETTI 0100604 PES 0000001
000000104872 FOGAO SEMI INDUSTRIAL 1203203 INS 0000001
000000104873 ESCRIVANINHA 0604200 REG 0000001
000000104874 FREEZER HORIZONTAL 1203501 REG 0000001
000000104875 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104876 MESA MAQUINA ESC. MOD. MM-FMI-1 0605007 PES 0000001
000000104877 ALARME 3002700 INS 0000001
000000104878 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 REG 0000001
000000104879 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104881 SOFA COM 3 LUGARES 0606905 PES 0000001
000000104882 ESCRIVANINHA 0604200 REG 0000001
000000104883 CADEIRA ESTOFADA FIXA C-1 0602405 PES 0000001
000000104884 BOTIJAO DE GAS 1201200 REG 0000001
000000104885 FOGAO SEMI INDUSTRIAL 1203203 INS 0000001
000000104886 DUPLICADORA 0102200 INS 0000001
000000104887 BOTIJAO DE GAS 1201200 REG 0000001
000000104888 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000104889 FOGAO S/IND.4 B. C/FORNO C.TEC 1203200 INS 0000001
000000104890 ARMARIO 0600400 PES 0000001
000000104891 SOFA COM 3 LUGARES 0606905 INS 0000001
000000104892 ESCRIVANINHA 0604200 PES 0000001
000000104893 FOGAO SEMI INDUSTRIAL 1203203 PES 0000001
000000104894 MESA PARA REUNIAO 0605018 REG 0000001
000000104895 ESCRIVANINHA 0604200 INS 0000001
000000104898 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 INS 0000001
000000104899 CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 0602405 PES 0000001
000000160112 ESTANTE ACO C/6 PRATELEIRAS 0604401 REG 0000001
000000160114 ESTANTE ACO C/6 PRATELEIRAS 0604401 REG 0000001
000000160116 ARQUIVO ACO 4 GAVETAS 0600501 REG 0000001
000000160131 ARQUIVO ACO 4 GAVETAS 0600501 REG 0000001
000000160138 ESTANTE ACO C/6 PRATELEIRAS 0604401 REG 0000001
000000160143 ARQUIVO ACO 4 GAVETAS 0600501 REG 0000001
000000160150 ARQUIVO ACO 4 GAVETAS 0600501 REG 0000001
000000160153 ESTANTE ACO C/6 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000160157 GELADEIRA RES.280 LT. ELETROLUX 1203701 REG 0000001
000000160180 ESTANTE ACO C/6 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000160186 ESTANTE ACO C/6 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
226
N. Patrimônio Descrição Subclasse Estado Qtd.
000000160187 ESTANTE ACO C/6 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000160507 ESTANTE ACO C/6 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000272882 ARMARIO ACO P/COPA COM 2 PORTA 0600303 BOM 0000001
000000288565 ARMARIO ACO 2 PORTAS 0600303 REG 0000001
000000288566 ARMARIO ACO 2 PORTAS 0600303 REG 0000001
000000297835 ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 0604401 PES 0000001
000000302152 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302153 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302154 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302155 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302156 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302157 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302158 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302159 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302160 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302161 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302162 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302163 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302164 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302165 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302166 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302167 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302168 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302169 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302170 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302171 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302172 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302173 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302174 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302175 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302176 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302177 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302178 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302179 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302180 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
000000302181 CADEIRA TUB. ASS/ENC.POL.-FUNDE 0603102 BOM 0000001
227
5.5.5 CADASTRO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
COLÉGIO ESTADUALDIRCE DE AGUIAR MAIA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
NOME (professores) DISCIPLINA EMAIL
ADEMIR CEZAR PANUCI LÍNGUA PORTUGUESA
ÂNGELA R. RAMALHO XAVIER DOCÊNCIA 5ª/8ª SÉRIES RECURSOS arrxavier@hotmail.com
CLAUDETE ROSA DA SILVA CIÊNCIAS clararoze@yahoo.com.br
CLEIVANIR UHDRE GREJANIN LÍNGUA PORTUGUESA
DORALICE FERRAREZE DOS SANTOS L.E.M. - INGLÊS
ELÍGIA CRISTINE REIS HISTÓRIA
ELIZETE PAIVA CARDOZO ESPANHOL eremor@bol.com.br
FÁTIMA APARECIDA BENTO GEOGRAFIA
FERES CURY QUÍMICA
GILMAR MAGALHÃES FÍSICA / MATEMÁTICA
HERIVELTO SOARES DA COSTA GEOGRAFIA hscost@hotmail.com
IZILDA PORF. DE SOUZA CORDEIRO L. E. M. - INGLÊS
JOÃO ESTEVÃO FERNANDES ESPANHOL
LAURECI LUCAS LEAL MATEMÁTICA
LUZIA AP. BENGOZI MATSUMOTO ARTES / ARTE
MÁRCIA LILIAM MOSER CIÊNCIAS / BIOLOGIA
MARIA CARMEM DE OLIVEIRA PORTUGUÊS carmenoliveira@pop.com.br
MARIA E. P. SIMÕES DA SILVA INGLÊS/PORTUGUÊS
MARIA JOSÉ DE ANDRADE EDUCAÇÃO FÍSICA
RAIMUNDA DE MOURA DOCÊNCIA 5ª/8ª SÉRIES RECURSOS
ROSÂNGELA PIZA DE PAULA EDUCAÇÃO FÍSICA
ROSELI SZPACARIN L. E. M. - INGLÊS
SANDRA BOGO HISTÓRIA sandrabogo@hotmail.com
SIMONE N. F. MARTINS MATEMÁTICA
NOME (funcionários) FUNÇÃO EMAIL
ALZIRA COLLI MANTOVANI AUX. ADMINISTRATIVO
ANA MARIA MARTINS SERVIÇOS GERAIS
APARECIDA C. BUENO TEIXEIRA SERVIÇOS GERAIS
ARCHIMEDES BELIA AUX. ADMINISTRATIVO
CECÍLIA SENE SCANDENARI SERVIÇOS GERAIS
HÉLIA JORGE DE AZEVEDO SERVIÇOS GERAIS
LÁZARA APARECIDA SILVA PEDAGOGA
MÁRCIA PEDERCINI JACOBIS DIRETORA marciajacobis@hotmail.com
MARIA HELENA BRAMBILLA SERVIÇOS GERAIS
OTMAR RÖPER TEC. ADMINISTRATIVO or@ibestvip.com.br
RÔNALDI M. DE SOUZA SECRETÁRIO ronaldi@pop.com.br
ZILDA P. S. BUSTO CONCIANI PEDAGOGA
228
5.5.6 COLÉGIO ESTADUAL DIRCE DE AGUIAR MAIA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Foto 01 – Fotografia Aérea do Colégio Est. Dirce de Aguiar Maia – Ens. Fund. e Médio Fonte: Google Earth
CEDAM-EFM
229
5.5.7 PLANTA DO COLÉGIO
PAVIMENTO SUPERIOR
PAVIMENTO INFERIOR
COLÉGIO ESTADUAL DIRCE DE AGUIAR MAIA – ENS. FUND. E MÉDIO
INSTALAÇÕES FÍSICAS
LAB. INFORMÁTICA
230
6.– AVALIAÇÃO
Fundado na construção coletiva e democrática, finalizamos o Projeto Político
Pedagógico deste Colégio, pautado num processo participativo de decisões e baseado na
solidariedade dos que nele contribuíram, deixando documentado o compromisso deste
Estabelecimento de Ensino com a formação do cidadão.
Conhecendo a realidade escolar, aqueles que dela participam compreenderão
criticamente as causas dos problemas e suas relações com as mudanças. Naturalmente a
avaliação se dará com o acompanhamento da qualidade dos trabalhos e das decisões.
Este Projeto se constituirá em um referencial para esta avaliação. Ele pressupõe
objetivos, conteúdos e metas a serem atingidos. Tomando como referência a citação de
Paulo Freire, no início desse trabalho, “ninguém caminha sem aprender a caminhar”,
apresentamos aqui o nosso caminho. Por certo, haverá percalços e talvez até tenhamos
que corrigir possíveis desvios de rumo, uma vez que não temos um “modelo” de escola
ou um “modelo” de Projeto Político Pedagógico a ser seguido.
Ao avaliarmos o desempenho dessa Instituição, não pensamos em fazê-lo de
forma meramente punitiva, burocrática ou quantitativa. Pensamos em atingir certo
padrão, de forma múltipla, permanente e em processo.
Identificando os nossos pontos mais frágeis e tendo em mente como poderemos
superá-los, atingiremos melhores níveis de desempenho, o que nos levará ao
cumprimento, senão do todo, mas de boa parte de nossas metas e compromissos sociais.
231
7.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
� ARANTES, Antônio. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1990.
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� BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1991.
� Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
� ENGUITA, M.F. (1989) A face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas.
� FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 7ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981.
� GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. São Paulo, Cortez/Autores
Associados, 1983.
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Paulo, Cortez/Autores Associados, 1983.
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e dessecularização. São Paulo: Paulinas, 1995.
� ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo:
Brasiliense, 1998
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� SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.
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PEDAGÓGICO, ministrados por VEIGA, Ilma P.A. e promovidos por
Secretaria e Educação Fundamental do MEC (Programas dos Caics),
Secretarias Estaduais e Municipais de Educação de MG, PR, PI, RS, sob a
coordenação das Universidades Federais de Uberlândia e Pelotas, Universidade
Estadual de Londrina e instituição de consultoria educacional Pesquisadores
Associados, em Teresina, PI, 1995/1996.
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