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PROJETO PEDAGGICO DE CURSO
Nome: Filosofia
Grau Acadmico: Bacharelado
Modalidade: Presencial
Campus Dom Bosco
2018
ADMINISTRAO SUPERIOR DA UFSJ
Srgio Augusto Arajo da Gama Cerqueira
Reitor
Marcelo Pereira de Andrade
Vice-reitor
Vera Lucia Meneghini Vale
Pr-reitoria de Administrao
Lincoln Cardoso Brando
Valdir Mano
Pr-reitoria de Ensino de Graduao
Andr Luiz Mota
Roberto Pires Calazans Matos
Pr-reitoria de Pesquisa e Ps-graduao
Ivan Vasconcelos Figueiredo
Pr-reitoria de Extenso e Assuntos Comunitrios
Josiane Nogueira
Pr-reitoria de Assuntos Estudantis
Gustavo Melo Silva
Pr-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento
Geunice Tinco Scola
Pr-reitoria de Gesto e Desenvolvimento de Pessoas
ELABORAO
Colegiado do Curso
Prof. Dr. Rogrio Antnio Picoli (Coordenador)
Prof. Dr. Cssio Corra Benjamin (Vice-coordenador)
Prof. Dr. Flvio Felipe de Castro Leal
Prof. Dr. Jos Luiz de Oliveira
Prof. Dr. Glria Maria Ferreira Ribeiro
Discente: Igor Corra de Barros
Ncleo Docente Estruturante
Prof. Dr. Rogrio Antonio Picoli (Presidente)
Prof. Ms. Maria Jos Netto Andrade
Prof. Dr. Luiz Paulo Rouanet
Prof. Dr. Gustavo Leal Toledo
Prof. Ms. Paulo Roberto Azevedo Varejo
Comisso elaboradora
Prof. Dr. Fabio de Barros Silva Departamento de Filosofia e Mtodos
Profa. Dr. Jos Luiz de Oliveira Departamento de Filosofia e Mtodos
Prof. Dr. Rogrio Antonio Picoli Departamento de Filosofia e Mtodos
SUMRIO
1. Apresentao ........................................................................................................................... 1 1.1. Da (Re)Formulao do Projeto Pedaggico de Curso ......................................................... 1 1.2. Histrico do Curso ............................................................................................................... 2 2. Base legal ................................................................................................................................ 4 2.1 Legislao e Regulamentos .................................................................................................. 4 2.2 Promoo de Direitos, Diversidade, Incluso e Acessibilidade ........................................... 6 3. Perfil do Curso ........................................................................................................................ 8 4. Dos Objetivos do Curso DE Filosofia .................................................................................. 10 4.1 Objetivo Geral .................................................................................................................... 10 4.2 Objetivos Especficos ......................................................................................................... 10 5. Perfil do Bacharel em Filosofia ............................................................................................ 11 6. Competncias, Habilidades e Atitudes Esperadas ................................................................ 11 7. Oferecimento ........................................................................................................................ 12 7.1 Grau Acadmico ................................................................................................................. 12 7.2 Modalidade ......................................................................................................................... 12 7.3 Titulao ............................................................................................................................. 12 7.4 Regime Curricular .............................................................................................................. 12 7.5 Turno ................................................................................................................................... 12 7.6 Formas de Ingresso ............................................................................................................. 12 7.7 Periodicidade ...................................................................................................................... 12 7.8 Nmero de Vagas ................................................................................................................ 12 7.9 Carga Horria Total do Curso ............................................................................................. 12 7.10 Prazos para Integralizao ................................................................................................ 13 7.11 Equivalncia Hora-Aula ................................................................................................... 13 8. Formas de Acesso ................................................................................................................. 13 9. Atividades do Curso ............................................................................................................. 15 10. Matriz Curricular ................................................................................................................ 15 10.1 Campo temtico Histria da Filosofia, Metafsica e Esttica ......................................... 17 10.2 Campo temtico Lgica, Epistemologia e Filosofia da Linguagem ................................ 18 10.3 Campo temtico tica e Filosofia Poltica ...................................................................... 19 10.4 Campo temtico Pesquisa, Educao e Sociedade .......................................................... 19 10.5 Unidades curriculares optativas ........................................................................................ 20 11. Estrutura Curricular do Curso de Filosofia, grau acadmico Bacharelado ........................ 22 12. Fluxograma ......................................................................................................................... 26 13. Ementrio ........................................................................................................................... 27 13.1 Ementas das Unidades Curriculares Obrigatrias ............................................................ 27 13.1.1 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 1 Perodo .................................................. 27 13.1.2 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 2 Perodo .................................................. 37 13.1.3 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 3 Perodo .................................................. 44 13.1.4 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 4 Perodo .................................................. 52 13.1.5 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 5 Perodo .................................................. 59 13.1.6 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 6 Perodo .................................................. 69 13.1.7 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 7 Perodo .................................................. 80 13.1.8 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 8 Perodo .................................................. 94 13.2 Ementas das Unidades Curriculares Optativas ............................................................... 100 14. Trabalho de Concluso de Curso Monografia ............................................................... 126 15. Recursos Humanos ........................................................................................................... 126
16. Infraestrutura .................................................................................................................... 130 17. Gesto do Projeto Pedaggico de Curso .......................................................................... 131 18. Sistema de Avaliao do PPC ........................................................................................... 134 19. Sistema de Avaliao do Processo Ensino-Aprendizagem ............................................... 135 20. Ato de Renovao do Reconhecimento do Curso ............................................................ 137 21. Formulrio de Cadastro do Curso para a DICON ............................................................ 139 21.1 Condies de Oferta ....................................................................................................... 139 21.2 Dados de Cadastro do Curso na DICON ........................................................................ 139 21.3 Condies de Validao de Unidades Curriculares Cursadas em Outros Cursos ........... 139 21.4 Condies de Migrao de Currculo ............................................................................. 140 21.5 Matriz de Organizao Curricular .................................................................................. 140 21.6 Matriz de Progresso Curricular Unidades Curriculares Obrigatrias ........................... 141 21.7 Matriz de Progresso Curricular Unidades Curriculares Optativas................................ 142 21.8 Tabela de Equivalncia entre Unidades Curriculares de Diferentes Currculos e o Currculo de 2018 ................................................................................................................... 143
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1. APRESENTAO
1.1. Da (Re)Formulao do Projeto Pedaggico de Curso
A razo pela qual o prefixo -re foi adicionado ao termo formulao no ttulo da seo
deve-se ao seguinte: a ltima atualizao do projeto pedaggico do curso de Filosofia da
UFSJ data de 2003. Ao longo dessa dcada e meia, ocorreram, em nvel nacional, mudanas
relevantes no mbito da legislao educacional vigente; paralelamente, assistimos
consolidao de novas subreas da filosofia a partir de temas de pesquisa que ganharam
expresso ao longo do sculo XX. Soma-se a isso, em nvel local, a transformao do perfil
dos estudantes, em virtude da adoo do Sistema de Seleo Unificada (SISU), e da alterao
do perfil de formao e atuao do prprio corpo docente do curso de Filosofia da UFSJ,
principalmente, em virtude da renovao do quadro. Tais mudanas demandam a
reformulao da concepo do curso j existente. Alm disso, a renovao da legislao
relativa formao de professores tambm nos impe a exigncia de uma definio da
identidade do curso de licenciatura, nos obrigando formulao de um projeto pedaggico
especfico voltado para a formao de professores de Filosofia. Desse modo, o bacharelado
em Filosofia, antes vinculado a um PPC nico, deve fundar-se em projeto pedaggico prprio
que, analogamente, confira-lhe especificidade e identidade. Nesse sentido, o PPC apresentado
a seguir , pois, de uma nova formulao.
O processo de formulao deste novo Projeto Pedaggico de Curso de Filosofia, grau
acadmico Bacharelado, deu-se paralelamente e seguiu, fundamentalmente, os mesmos
procedimentos utilizados na criao do PPC do curso de Filosofia Licenciatura. As
discusses iniciadas no mbito do Colegiado do Curso, em 2011, foram levadas aos demais
docentes do curso que opinaram, principalmente, a respeito do perfil discente e da atualizao
da estrutura curricular, formulao das ementas, definio dos objetivos das unidades
curriculares e da seleo das respectivas bibliografias bsicas. Os estudantes, por meio do
Centro Acadmico, tambm apresentaram importantes sugestes no sentido de ajustes no
fluxograma e preparao para a pesquisa.
O resultado desse processo um PPC que, alm de atender legislao educacional
vigente e s normas estabelecidas pela Resoluo UFSJ/CONEP n 27, de 11 de setembro de
2013, acrescenta novos elementos concepo do curso de Bacharelado em Filosofia, rev a
distribuio da carga horria, cria novas unidades curriculares e normatiza as ofertas de
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unidades curriculares disciplinas eletivas e optativas. Ademais, estabelece um conjunto de
regulamentaes referentes s atividades de ensino, pesquisa e extenso prprias do curso, ao
acompanhamento e avaliao da monografia de concluso de curso, bem como, aferio das
Atividades Acadmicas, Cientficas e Culturais.
importante salientar que o nmero de vagas ofertadas (quinze vagas) prende-se ao
fato de que a maior parte dos estudantes que procuram pelo curso de Filosofia esto
interessados, primeiramente, pela formao em Licenciatura. A demanda pelo bacharelado
compe-se, quase sempre, de estudantes que visam obteno de novo ttulo de graduao;
responde tambm ao aumento na demanda por pesquisa em filosofia, como atestam o
crescimento do nmero de alunos no Programa de Iniciao Cientfica e a criao de grupos
de estudos e pesquisas por parte dos estudantes do curso.
Tendo em vista que h uma demanda concreta para que o discente tenha
disponibilidade de mais de 6 horas dirias a serem dedicadas ao curso, na maior parte dos dias
da semana, justifica-se a definio do turno em integral com concentrao da carga horria
nos turnos vespertino e noturno.Tal opo justifica-se tambm pela prpria concepo do
curso que busca contemplar, simultaneamente, o estmulo pesquisa e
multidisciplinariadade. A definio do turno integral (vespertino-noturno) permite ao
estudante do bacharelado em Filosofia cursar como eletivas outras unidades curriculares em
outros cursos da UFSJ, inclusive, no curso de Licenciatura em Filosofia.
1.2. Histrico do Curso
O ato de criao do curso de graduao em Filosofia na UFSJ data de 15 de maro de
1954. Na ocasio, o curso foi implantado pela Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Cincias e
Letras, administrada pelos salesianos, e uma das trs instituies de ensino superior que,
fundidas, deram origem Fundao de Ensino Superior de So Joo del-Rei FUNREI,
criada em 1987. Em 2002, a referida fundao foi alada condio de universidade,
tornando-se, assim, Universidade Federal de So Joo del-Rei. Nesse sentido, importante
notar que a histria do curso, que vem formando profissionais h mais de sessenta anos,
confunde-se com a prpria histria da universidade.
Ao longo de mais sessenta anos, alm da formao de muitos clrigos, o curso formou
centenas de professores de Filosofia, Sociologia e Histria. A partir de 1996, com a aprovao
da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional n 9394, as habilitaes em Sociologia e
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Histria deixaram de ser oferecidas e o curso passou a concentrar-se na formao de
professores e bacharis em Filosofia.
Durante todo o perodo, mas, especialmente, aps a federalizao da instituio em
1987, o curso de Filosofia apoiou a realizao de eventos acadmicos e cientficos, visando
divulgao de produtos oriundos das atividades de pesquisa e extenso desenvolvidas por
estudantes e professores. Prova disso so as dezenove semanas acadmicas j realizadas, alm
de outros encontros nacionais e internacionais que contaram com o apoio de estudantes e
professores do curso.
Observa-se que nos ltimos cinco anos as atividades de pesquisa do corpo docente
com o envolvimento do corpo discente foram intensificadas. Essa intensificao deve-se,
sobretudo: aos grupos de estudo e pesquisa; ao nmero de estudantes vinculados ao Programa
Institucional de Iniciao Cientfica (PIIC/PIBIC); ao Programa de Educao Tutorial
(PET/Filosofia); e aos diferentes programas e projetos de extenso.
Os resultados de todo este empenho podem ser atestados pelos nmeros: no perodo de
2013 a 2017 foram apresentados nos Congressos de Produo Cientfica realizados pela UFSJ
64 trabalhos de iniciao cientfica, sem contar os trabalhos apresentados na Mostra de
Extenso e na Mostra PET.
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2. BASE LEGAL
2.1 Legislao e Regulamentos
BRASIL. Casa Civil. Lei n 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispe sobre a Lngua
Brasileira de Sinais - Libras e d outras providncias. Disponvel em: .
BRASIL. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurdicos. Decreto n 5.626, de 22 de
dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponvel em: .
BRASIL. Ministrio da Educao. Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Disponvel em: .
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Cmara de Educao Superior. Parecer
n 492, aprovado em 03 de abril de 2001. Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, Histria, Geografia, Servio Social, Comunicao Social, Cincias Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Relatores: Eunice Ribeiro Durham, Silke Weber e Vilma de Mendona Figueiredo. Disponvel em: .
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Cmara de Educao Superior. Parecer n 08, aprovado em 31 de janeiro de 2007. Dispe sobre carga horria mnima e procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade presencial. Relatores: Edson de Oliveira Nunes e Antnio Carlos Caruso Ronca. Disponvel em: .
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Cmara de Educao Superior.
Resoluo n 12, de 13 de maro de 2002. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Filosofia. Disponvel em: .
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Cmara de Educao Superior.
Resoluo n 2, de 18 de junho de 2007. Dispe sobre carga horria mnima e procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade presencial. Disponvel em: .
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Conselho Pleno. Resoluo n 01, de 17
de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponvel em: .
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL-REI. Conselho Universitrio. Regimento Geral da Universidade Federal de So Joo del-Rei. Aprovado em reunio extraordinrio de 30 de novembro de 2005. Disponvel em:.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL-REI. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. Resoluo n 027, de 11 de setembro de 2013. Estabelece definies, princpios, graus acadmicos, critrios e padres para organizao dos Projetos Pedaggicos de Cursos de Graduao da UFSJ. Disponvel em:
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Conselho Pleno. Resoluo CNE/CP N 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educao em Direitos Humanos. Disponvel em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp001_12.pdf
BRASIL. Ministrio da Educao. Lei n 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispe sobre a educao ambiental, institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental e d outras providncias. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Resoluo CNE/CP N 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Ambiental. Disponvel em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10988-rcp002-12-pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192
BRASIL. Ministrio da Educao. Lei n 12.764, de 27 de dezembro de 2012 que institui a Poltica Nacional de Proteo dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm
BRASIL. Casa Civil. Decreto 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que regulamenta a Lei n 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Poltica Nacional de Proteo dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8368.htm
BRASIL. Casa Civil. Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade de atendimento s pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, e d outras providncias. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
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2.2 Promoo de Direitos, Diversidade, Incluso e Acessibilidade
Em relao aos Decretos-Leis, Leis, Diretrizes e demais Resolues do Conselho
Nacional de Educao que determinam a incluso, o adequado tratamento, bem como, a
adoo de polticas, relativos a temas de relevncia social, em especial: (i) Educao das
Relaes tnico-Raciais; (ii) Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana; (iii)
Diretrizes Nacionais para a Educao em Direitos Humanos; (iv) Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educao Ambiental; (v) Ensino da Lngua Brasileira de SinaisLibras; (vi)
Promoo da Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficincia ou com mobilidade
reduzidas; (vii) Proteo dos Direitos da Pessoa com transtorno do Espectro Autista; cabe
observar que os Projetos Poltico Pedaggicos dos Cursos de Graduao da Universidade
Federal de So Joo del-Rei (UFSJ) esto alinhados institucionalmente com a diretriz de
promover a incluso, a acessibilidade, bem como, de implantar e desenvolver polticas
assistivas e de incluso. Tais diretrizes ocupam lugar de destaque no Plano de
Desenvolvimento Institucional PDI (2014 - 2018), e suas respectivas metas e aes em
termos institucionais esto especificadas no Projeto Pedaggico Institucional (PPI), contidas
no mesmo documento (PDI). Dentre as aes que visam tornar efetivas as determinaes
legais esto: a preocupao constante em assegurar investimentos no planejamento de aes e
nos trabalhos acadmicos, apoio e incentivo continuado ao desenvolvimento de aes na
comunidade universitria, incorporao dos temas formao discente, a indicao de
solues e o retorno sociedade, em particular, nas questes referentes acessibilidade e
incluso. Dentre as aes e projetos envolvendo discentes e que contam com suporte
institucional esto: Representao dos Negros no Ensino Brasileiro (Equipe TUGANA);
aes do Ncleo de Investigaes em Justia Ambiental (NINJA), Incubadora Tecnolgica de
Cooperativas Populares (ITCP), Incubadora de Desenvolvimento Tecnolgico do Setor das
Vertentes (Indetec).
No que diz respeito especificamente acessibilidade, para alm destas aes, que
articulam projetos e aes, articulando ensino, pesquisa e extenso, a UFSJ conta ainda com o
Ncleo de Acessibilidade (NACE), o qual trabalha no s a partir da indicao de
necessidades imediatas para o acesso (fsico, mental e sensorial) Universidade e ainda, na
proposio de projetos e identificao de demandas para a ampliao deste acesso.
A viabilizao das polticas de acesso UFSJ realizada pelo Programa UFSJ SEM
FRONTEIRAS, criado em 2010. O UFSJ SEM FRONTEIRAS possvel graas sua
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insero do Programa INCLUIR. Estes programas possibilitam que a UFSJ atue em trs
frentes distintas e consolidadas: (i) a realizao anual do Seminrio de Incluso no Ensino
Superior; (ii) a Recepo e o Acompanhamento dos Discentes portadores de deficincia, com
a finalidade de oferecer apoio e assistncia a fim de assegurar-lhes a permanncia e o
adequado convvio e desenvolvimento acadmico e social na universidade; (iii) o incentivo e
apoio para os projetos de extenso e pesquisa que relacionem a incluso e o desenvolvimento
de tecnologias assistivas no cotidiano da universidade.
Como apresentado na seo 9.1. (Regulamentao das Atividades Acadmicas,
Cientficas e Culturais) os discentes sero incentivados a participar em aes e projetos
institucionais relacionados aos temas mencionados acima. Alm das Unidades Curriculares
concebidas especificamente para abordar parte significativa dos temas de relevncia social
mencionados nesta seo, cabe ressaltar que outros tpicos do conjunto estaro contemplados
nos planos de ensino daquelas Unidades Curriculares voltadas para temas afins.
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3. PERFIL DO CURSO
O curso de Filosofia da UFSJ cumpre, h mais de sessenta anos, o papel de formador
de bacharis de filosofia que atende s demandas da regio e do Estado de Minas Gerais.
Desde o processo de federalizao, ocorrido em 1987, at a aprovao da Lei de Diretrizes e
Bases da Educao Nacional n. 9.394/1996, o curso formou centenas de profissionais atuantes
nas carreiras de pesquisa e de ensino de filosofia, bem como, em outras reas das cincias
humanas. A partir da aprovao da LDB, o curso ganhou um carter mais especfico no que
diz respeito rea de abrangncia, concentrando-se na formao de bacharis.
Nos ltimos anos, em virtude da transformao de perfil dos professores do curso e da
nfase da equipe na formao dos grupos de pesquisa nas reas de tica e Filosofia Poltica e
de Filosofia da Mente e Metafsica, houve uma intensificao das atividades de pesquisa
envolvendo estudantes e professores. Diversos grupos de estudo e pesquisa foram criados,
ampliando a participao e o envolvimento de estudantes em projetos de pesquisa,
especialmente, projetos de iniciao cientfica. Essa mudana contribuiu para um crescimento
da capacidade de pesquisa dos estudantes do curso, para aumento de publicaes e
apresentaes de trabalho, bem como, para um maior interesse dos discentes nas
oportunidades de intercmbio internacional. Alm disso, a prpria UFSJ tem contribudo
significativamente para a realizao de encontros, colquios, semanas e simpsios de filosofia
de amplitude nacional e internacional.
Nesse sentido, a rediscusso promovida pela reformulao do projeto pedaggico do
Bacharelado em Filosofia foi oportuna, pois, certamente, trouxe contribuies significativas e
a formao especfica de bacharis contribuir sobremaneira para a consolidao das linhas e
grupos de pesquisa e para o avano da pesquisa filosfica na UFSJ.
No que se refere insero regional, o curso possui um nmero representativo de
estudantes de diversas cidades da Regio dos Campos das Vertentes, da Zona da Mata e do
Sul de Minas. Desde a adeso da UFSJ ao processo de seleo via SISU/MEC, ocorrida em
2013, este quadro vem sofrendo alteraes. A UFSJ, em sua totalidade, e o curso de Filosofia,
em particular, tem atrado, tambm, estudantes de outros estados da regio sudeste,
especialmente, do Rio de Janeiro e So Paulo, mas tambm de outras regies como o nordeste
e sul.
A insero internacional tambm constitui uma das principais metas a serem
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aprimoradas e que tem sido trabalhada pelo curso. Nesse sentido, o curso tem promovido
eventos de carter acadmico e cientfico com a presena, constante, de pesquisadores e
professores de outros pases. Alm disso, os estudantes do curso tm se beneficiado do
Programa de Intercmbio Internacional da UFSJ PAINT. Analogamente, a participao de
professores do curso em eventos internacionais tem ampliado a possibilidade de
estabelecimento de convnios com diferentes centros internacionais de estudos filosficos.
Com relao demanda colocada, cabe destacar que a Filosofia caracteriza-se por uma
preocupao com temas e problemas, mas tambm por manter um dilogo crtico com
prpria tradio. Assim, um dos aspectos fundamentais da formao em filosofia a
familiaridade com as obras clssicas de cada subrea, no apenas no sentido de uma
apropriao de conceitos, mtodos e teorias, mas tambm no sentido de uma reflexo crtica
acerca desses contedos. Por esse razo, a Histria da Filosofia ocupa um lugar central no
perfil do curso. No entanto, a Histria da Filosofia no pode ser vista de modo estanque; a sua
pertinncia e uso devem estar em sintonia com as demandas atuais que so postas reflexo
filosfica. Para tanto, a formao deve orientar-se no apenas para a compreenso da Histria
da Filosofia, mas tambm para os temas e problemas desafiadores que se colocam no
presente. Isso requer uma preparao que vise o desenvolvimento de habilidades analticas,
crtico-reflexivas e discursivas que confiram ao estudante rigor na anlise, profundidade na
argumentao e clareza na exposio.
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4. DOS OBJETIVOS DO CURSO DE FILOSOFIA
4.1 Objetivo Geral
Formar bacharis dotados de slida formao em Filosofia, cultura humanstica
e tcnica, capacidade de interpretar, avaliar e problematizar a realidade social,
poltica e econmica, bem como as criaes humanas nas artes, nas cincias e
na tecnologia.
4.2 Objetivos Especficos
Formar pesquisadores em Filosofia com amplos conhecimentos nas diferentes
reas dos estudos filosficos, em particular, em Histria da Filosofia, tica,
Filosofia Poltica, Filosofia da Mente e Metafsica.
Formar profissionais com amplos conhecimentos na rea de Cincias Humanas
e capazes de assessorar movimentos sociais e partidos polticos, atuar em
assessorias culturais, centros e institutos de pesquisa, organizaes
governamentais e no-governamentais.
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5. PERFIL DO BACHAREL EM FILOSOFIA
Espera-se que o egresso do Bacharelado em Filosofia da UFSJ seja capaz de realizar
pesquisas, elaborar ensaios tericos e resenhas crticas a respeito da produo filosfica
existente, posicionando-se diante da tradio e dos debates atuais. Alm disso, espera-se que o
egresso se revele profissional capaz de contribuir, por meio de atividades de assessoria e
consultoria, na formulao e proposio de projetos culturais, tcnicos e cientficos que
produzam impactos sociais positivos.
6. COMPETNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES ESPERADAS
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Curso de Filosofia relativo ao
grau acadmico Bacharelado deve propiciar a formao de um profissional capacitado para:
Identificar e caracterizar os diferentes sistemas, autores clssicos e problemas
filosficos no mbito da Histria da Filosofia, bem como propor questionamentos
e possveis solues para questes de carter filosfico, especialmente, nas rea da
tica, Filosofia Poltica, Filosofia da Mente e Metafsica.
Analisar, interpretar, avaliar, comentar e criticar textos tericos, conforme os
rigorosos procedimentos de anlise lgica e hermenutica filosfica.
Interpretar a realidade social, histria e poltica sob a perspectiva filosfica,
demonstrando uma suficiente bagagem humanstica, cultural, cientfica e tcnica.
Compreender a importncia das questes acerca do sentido e da significao da
prpria existncia e das produes culturais.
Posicionar-se criticamente diante da realidade, em todas as suas dimenses, e dos
problemas cotidianos enfrentados pelo homem.
Compreender e propor, efetivamente, a necessria integrao entre a filosofia e a
produo cientfica, cultural e artstica, bem como entre o agir pessoal e poltico.
Ler e compreender textos filosficos em lngua estrangeira.
Exercitar a crtica filosfica promovendo a cidadania, o respeito pessoa e a
defesa dos direitos humanos.
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7. OFERECIMENTO
7.1 Grau Acadmico
Bacharelado
7.2 Modalidade
Educao Presencial (EDP).
7.3 Titulao
Bacharel em Filosofia.
7.4 Regime Curricular
A progresso do curso linear (perodos ou semestres).
7.5 Turno
Perodo integral (vespertino e noturno).
7.6 Formas de Ingresso
O ingresso no Curso de Filosofia, relativo ao grau acadmico Bacharelado, dar-se-
anualmente por meio dos processos seletivos regulamentados pela UFSJ.
7.7 Periodicidade
A periodicidade do ingresso no curso anual, com entrada no 1 semestre de cada ano letivo.
7.8 Nmero de Vagas
15 (quinze) vagas anuais.
7.9 Carga Horria Total do Curso
Considerando o disposto no inciso I, 3, artigo 6, da Resoluo n.
027/2013/CONEP/UFSJ, e o Parecer CNE/CES 492/2001, a carga horria total para cursos de
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Filosofia, grau acadmico Bacharelado, deve ser de, no mximo, 2640 horas. Tendo em vista
que o tempo de durao das aulas na UFSJ de 55 minutos, 2.520 horas-aula expostas na
estrutura curricular, quando convertidas em horas-relgio, conforme determina a legislao
vigente, correspondem a 2310 horas.
Desse modo, a carga horria total do curso de 2610 horas, distribudas conforme
quadro abaixo:
Distribuio da carga horria do curso
Carga horria
Horas-aulas Horas
Contedos especficos de formao 2.520 2.310
Monografia ----- 100
Atividades Acadmicas, Cientficas e Culturais ----- 200
Carga horria total 2.520 ha 2.610 horas
7.10 Prazos para Integralizao
Padro: a estrutura curricular dividida em oito (08) semestres (perodos) e, sendo
assim, o tempo padro para a concluso do curso de quatro (04) anos.
Prazo mximo: o prazo mximo para a integralizao de todos os crditos de seis
(06) anos ou doze (12) semestres.
Prazo mnimo: o tempo mnimo para integralizao de (08) semestres (perodos) ou
quatro (04) anos.
7.11 Equivalncia Hora-Aula
Nos termos da Resoluo UFSJ/CONEP n 022, de 31 maio de 2013, uma hora-aula
equivale a 55 minutos.
8. FORMAS DE ACESSO
As formas de acesso ao Curso de Filosofia da UFSJ, relativo ao grau acadmico
Bacharelado, obedecem aos dispositivos legais estabelecidos pelo Regimento Geral da UFSJ,
e ocorrem por meio de editais de oferecimento de vagas em cursos da UFSJ, inclusive pelo
Sistema de Seleo Unificada (MEC/SiSU) e outras formas de admisso previstas em normas
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especficas da UFSJ, de acordo com a legislao vigente.
15
9. ATIVIDADES DO CURSO
As atividades do curso esto organizadas em: (i) unidades curriculares em disciplinas
terico-prticas; (ii) Atividades acadmicas, cientficas e culturais; (iii) Trabalho de
Concluso de Curso.
As unidades curriculares disciplinas sero ofertadas em principalmente em sala de
aula. Observados os limites legais, podero ser ofertadas unidades curriculares na modalidade
semi-presencial com possibilidade de uso de ambientes virtuais de aprendizagem e outros
recurso de TICs.
O cumprimento das 200 horas referentes s atividades acadmicas, cientficas e
culturais oferecidas pelo Curso de Filosofia, relativo ao grau acadmico Bacharelado,
obedecer Regulamentao Prpria das Atividades Acadmicas, Cientficas e Culturais,
aprovada pelo Colegiado do Curso.
As atividades previstas como Trabalhos de Concluso de Curso (TCC) consistem
basicamente na elaborao e desenvolvimento de um projeto de pesquisa que apresente como
produto um ensaio monogrfico a ser defendido em pblico perante banca examinadora. A
normatizao dessas atividades e dos procedimentos sero especificados na Regulamentao
Prpria do Trabalho de Concluso de Curso Monografia aprovada pelo Colegiado de Curso.
10. MATRIZ CURRICULAR
A estrutura do Curso de Filosofia, grau acadmico Bacharelado, da UFSJ est em
sintonia com as determinaes das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Filosofia e
com a Resoluo CNE/CES n 02, de 18 de junho de 2007, que estabelece a carga horria
mnima dos cursos de bacharelado presenciais. Alm de oferecer diretrizes para o currculo
dos cursos Filosofia, os mencionados dispositivos legais indicam que a formao de bacharis
em Filosofia deve realizar-se em cursos que apresentem, no mnimo, 2400 (duas mil e
quatrocentas) horas de carga horria total, a includas as horas atribudas realizao da
pesquisa monogrfica. Alm disso, desse total obrigatrio o cumprimento de 200 (duzentas)
horas em atividades acadmicas, cientficas e culturais.
No que se refere s unidades curriculares, o Curso de Filosofia relativo ao grau
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acadmico Bacharelado compartilha com o curso relativo ao grau acadmico Licenciatura um
conjunto de unidades curriculares disciplinas obrigatrias de contedo filosfico que
constituem um ncleo comum a ambos os cursos. Entretanto, as unidades curriculares de
contedo pedaggico especficas do curso de licenciatura (a saber: Poltica Educacional
Brasileira; Psicologia da Educao; Didtica de Ensino de Filosofia; Oficina de Filosofia I e
II; Pesquisa Educacional I e II; Cultura Escolar e Ensino de Filosofia; Cultura Escolar e
Identidade Docente; e Estgio curricular I e II) podero ser contabilizados para a carga
horria do Curso de Filosofia, no grau acadmico Bacharelado, apenas como disciplinas
eletivas, nos termos da Resoluo CONEP/UFSJ n 27/2013. Tal deciso justifica-se pelo fato
de que essas unidades curriculares visam formao terica e prtica do professor, e o bom
aproveitamento e desempenho nesses contedos vincula-se ao envolvimento do estudante no
projeto pedaggico do Curso de Filosofia relativo ao grau acadmico Licenciatura.
Nos termos da legislao em vigor, a unidade curricular (disciplina) LIBRAS est
includa no rol das disciplinas optativas do Curso de Filosofia relativo ao grau acadmico
Bacharelado. Do mesmo modo, em virtude da afinidade da unidade curricular (disciplina)
Filosofia da Educao com a formao filosfica, tambm esta unidade est includa no rol de
unidades curriculares optativas do curso.
importante destacar que a estrutura do Curso de Filosofia garante aos estudantes
autonomia e flexibilidade no percurso acadmico. Ela atende aos estudantes que procuram a
formao filosfica tanto pelo contedo cultural amplo que ela pode oferecer, ou pela
possibilidade de atuao em assessorias e consultorias tcnicas, cientficas e culturais, quanto
pelo interesse especfico na atividade de pesquisa acadmica. Alm disso, no so poucos os
estudantes que procuram no Curso de Filosofia de grau acadmico Bacharelado uma
oportunidade de desenvolvimento e fortalecimento da sua formao e atuao profissional,
complementando a formao superior prvia. Tambm o caso de estudantes com passagem
por algum curso superior que iniciaram sem, contudo, complet-lo. Em tais situaes, nos
termos da Resoluo UFSJ/CONEPE 012/2015, o estudante poder aproveitar unidades
curriculares cursadas; para tanto, dever solicitar: Aproveitamento de Estudos, para unidades
curriculares optativas; Equivalncias, para unidades curriculares disciplinas obrigatrias; e,
mediante apreciao do Colegiado do Curso, Equivalncias para o caso de j ter cursado
contedos previstos em unidades curriculares disciplinas obrigatrias.
O currculo do curso prev a oferta de unidades curriculares obrigatrias e optativas.
As unidades curriculares obrigatrias na forma de disciplinas procuram contemplar perodos
histricos, autores e as principais reas de pesquisa da Filosofia. O espao conferido s
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unidades curriculares optativas permite, por sua vez, que o estudante possa de modo flexvel
conferir uma identidade prpria sua trajetria de formao, inclusive de modo inter e
multidisciplinar. A distribuio da carga horria referente s unidades curriculares normais a
seguinte:
Unidades curriculares modalidade normal
Carga horria
Unidades curriculares obrigatrias 2160 ha 1980 horas
Unidades curriculares optativas 360 ha 330 horas
Carga horria total 2.520 ha 2.310 horas
Por sua vez, as unidades curriculares ofertadas na modalidade estendida dividem-se
em:
Unidades curriculares modalidade estendida Carga horria (em horas)
Monografia 100 horas
Atividades Acadmicas, Cientficas e Culturais 200 horas
Carga horria total 300 horas
10.1 Campo temtico Histria da Filosofia, Metafsica e Esttica
As unidades curriculares na modalidade normal (disciplinas) distribuem-se em campos
mais especficos. O primeiro campo composto por unidades que se referem ao campo da
Histria da Filosofia e, tambm, s disciplinas filosficas tradicionais, tais como, a Esttica e
a Metafsica que dialogam com a histria e indicam temas e problemas examinados em
perspectiva histrica:
Unidades curriculares
Carga horria
Horas-aulas Horas
Filosofia Antiga I 72 66
18
Filosofia Antiga II 72 66
Filosofia Medieval 108 99
Filosofia do Renascimento 72 66
Filosofia Moderna 72 66
Tpicos de Filosofia Moderna: Kant 72 66
Tpicos de Filosofia Moderna: Idealismo alemo 72 66
Filosofia contempornea I 72 66
Filosofia contempornea II 72 66
Filosofia contempornea III 72 66
Metafsica I 72 66
Metafsica II 72 66
Esttica 72 66
Filosofia no Brasil 72 66
Total 1.044 ha 957 horas
10.2 Campo temtico Lgica, Epistemologia e Filosofia da Linguagem
O campo temtico intitulado Lgica, Epistemologia e Filosofia da Linguagem
composto pelas unidades curriculares que possuem estes mesmos nomes e que, por afinidades
entre os temas, problemas e categorias estudados, formam um todo.
Unidades curriculares
Carga horria
Horas-aulas Horas
Lgica I 72 66
Lgica II 36 33
Epistemologia 72 66
Filosofia da Cincia 72 66
19
Tpicos de Filosofia Analtica 72 66
Filosofia da Linguagem 72 66
Total 396 ha 363 horas
10.3 Campo temtico tica e Filosofia Poltica
tica e Filosofia Poltica o ttulo do campo temtico constitudo pelo estudo de
temas, problemas, autores e correntes que compem o que Kant denominou Filosofia
Prtica.
Unidades curriculares
Carga horria
Horas-aulas Horas
Filosofia Poltica I 72 66
Filosofia Poltica II 72 66
Filosofia Poltica III 72 66
tica I 72 66
tica II 72 66
Total 360 330
10.4 Campo temtico Pesquisa, Educao e Sociedade
O campo temtico Pesquisa. Educao e Sociedade compe-se de unidades
curriculares (disciplinas) e de atividades acadmicas, cientficas e culturais que visam
formao geral do estudante do Curso de Filosofia relativo ao grau acadmico Bacharelado.
A pesquisa filosfica , ao longo do curso, continuamente estimulada, especialmente
no que se refere formao do Bacharel em Filosofia. No h, pois, para ela, um nico espao
residual e restritivo. As unidades curriculares Introduo Filosofia e Metodologia
Cientfica tm a funo de introduzir o estudante no mbito da investigao de problemas
filosficos. Espera-se que os estudantes desenvolvam e adquiram habilidades ao longo do
curso que os capacitem a planejar e, sob orientao, levar a cabo uma proposta de pesquisa,
formulada e desenvolvida no mbito das unidades curriculares Monografia I e Monografia II.
20
O produto dessa pesquisa, elaborado na forma de um ensaio, ser submetido avaliao de
uma banca examinadora, conforme regulamentao apresentada adiante neste documento.
As unidades Sociologia e Educao e Diversidade possuem, ambas, a finalidade
de desenvolver no estudante a capacidade de compreender o processo de formao e a
dinmica da vida social no mundo contemporneo. Para isso, so estudados autores clssicos
das Cincias Sociais Marx, Drkheim e Weber que se dedicaram anlise da formao e
do desenvolvimento da sociedade contempornea. Alm disso, procura-se, sob uma
perspectiva tica e poltica, por meio da unidade Educao e Diversidade, compreender o
processo de formao e consolidao da sociedade brasileira, abordando temas referentes s
relaes tnico-raciais, diversidade religiosa, diversidade de gnero, polticas de incluso,
polticas afirmativas, direitos humanos, dentre outros.
As Atividades acadmicas, cientficas e culturais, estabelecidas pela lei, possuem
uma regulamentao prpria e visam formao geral do estudante por meio da participao
em eventos cientficos e culturais, em projetos de pesquisa e extenso, dentre outros.
Unidades curriculares
Carga horria
Horas-aulas Horas
Introduo Filosofia 72 66
Metodologia Cientfica 72 66
Educao e Diversidade 72 66
Sociologia 72 66
Monografia I 72 66
Monografia II ----- 100
Atividades Acadmicas, Cientficas e Culturais ----- 200
Total 360 630
10.5 Unidades curriculares optativas
As optativas curriculares, como j se disse, pretendem oferecer ao estudante a
oportunidade de conferir identidade ao seu processo de formao. Alm das opes de
unidades curriculares optativas que constam deste PPC, outras podero ser ofertadas,
conforme aprovao e deliberao do Colegiado do Curso. Nesse sentido, um critrio
21
importante a ser adotado reside na oferta de unidades curriculares optativas associadas s
linhas de pesquisa dos professores do Departamento de Filosofia e Mtodos DFIME/UFSJ.
As duas principais linhas de pesquisa do departamento, aquelas que aglutinam o maior
nmero de professores, so as seguintes:
1. tica e Poltica.
2. Metafsica e Mente.
Sendo assim, natural que as unidades curriculares optativas a serem ofertadas, com o
aval do Colegiado de Curso, sigam essa diretriz. No entanto, relevante considerar que o
fluxograma ainda permite ao estudante conferir a seu currculo, caso queira, um carter mais
especfico, ajustado aos seus interesses. Assim, das 360 horas-aulas (330 horas) de unidades
curriculares optativas, 144 horas-aulas (132 horas) podero ser cursadas em outros cursos de
graduao da UFSJ.1
1 Quando for o caso, o estudante dever apresentar, ao Colegiado do Curso, a solicitao de Aproveitamento de estudos para disciplinas optativas ou Equivalncia para unidades curriculares disciplinas obrigatrias, nos termos da legislao da UFSJ.
22
11. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE FILOSOFIA, GRAU ACADMICO
BACHARELADO
11.1 Unidades Curriculares 1 Perodo
1 perodo
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza
Pr-requisito / correquisito
Oferta ha horas
Filosofia Antiga I 72 66 OBR No tem DFIME
Introduo Filosofia 72 66 OBR No tem DFIME
Sociologia 72 66 OBR No tem DFIME
Educao e Diversidade 72 66 OBR No tem DFIME
Metodologia Cientfica 72 66 OBR No tem DFIME Carga horria total 360 330
11.2 Unidades Curriculares 2 Perodo
2 perodo
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza Pr-requisito / correquisito
Oferta ha Horas
Filosofia Antiga II 72 66 OBR No tem DFIME
Lgica I 72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia Poltica I 72 66 OBR No tem DFIME
Optativa curricular I 72 66 OPT No tem ---- Carga horria total 288 264
11.3 Unidades Curriculares 3 Perodo
3 perodo
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza
Pr-requisito / correquisito
Oferta ha Horas
Filosofia Medieval 108 99 OBR No tem DFIME
Lgica II 36 33 OBR No tem DFIME
Epistemologia 72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia Poltica II 72 66 OBR No tem DFIME
Optativa curricular II 72 66 OPT No tem ------ Carga horria total 360 330
23
11.4 Unidades Curriculares 4 Perodo
4 perodo
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza
Pr-requisito / correquisito
Oferta ha Horas
Filosofia Moderna 72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia do Renascimento 72 66 OBR No tem DFIME
Metafsica I 72 66 OBR No tem DFIME
Optativa curricular III 72 66 OPT No tem ------ Carga horria total 288 264
11.5 Unidades Curriculares 5 Perodo
5 perodo
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza
Pr-requisito / correquisito
Oferta ha Horas
Tpicos de Filosofia Moderna: Kant 72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia no Brasil 72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia da Cincia 72 66 OBR No tem DFIME
tica I 72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia Poltica III 72 66 OBR No tem DFIME Carga horria total 360 330
11.6 Unidades Curriculares 6 Perodo
6 perodo
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza
Pr-requisito / correquisito
Oferta ha Horas
Filosofia da Linguagem 72 66 OBR No tem DFIME
Tpicos de Filosofia Moderna: Idealismo alemo
72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia Contempornea I 72 66 OBR No tem DFIME
Esttica 72 66 OBR No tem DFIME Carga horria total 288 264
24
11.7 Unidades Curriculares 7 Perodo
7 perodo
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza
Pr-requisito / correquisito
Oferta ha Horas
Tpicos de Filosofia Analtica 72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia Contempornea II 72 66 OBR No tem DFIME
Metafsica II 72 66 OBR No tem DFIME
Monografia I 72 66 OBR No tem DFIME
Optativa curricular IV 72 66 OPT No tem DFIME Carga horria total 360 330
11.8 Unidades Curriculares 8 Perodo
8 perodo
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza
Pr-requisito / correquisito
Oferta ha Horas
tica II 72 66 OBR No tem DFIME
Filosofia contempornea III 72 66 OBR No tem DFIME
Optativa Curricular V 72 66 OPT No tem ------
Carga horria total 216 198
Unidades Curriculares Modalidade Estendida
Unidades Curriculares
Carga horria Natureza
Pr-requisito /
correquisito
Oferta ha Horas
Atividades Acadmicas, Cientficas
e Culturais (Cf. Regulamentao especfica)
---
200
OBR
No tem UFSJ
Monografia II
(Cf. Regulamentao especfica)
---- 100 OBR Monografia I DFIME
Carga horria total ----- 300
25
11.9 Distribuio da Carga Horria do Curso
Distribuio da carga horria do curso
Contedos especficos de formao 2.310 horas
Monografia 100 horas
Atividades Acadmicas, Cientficas e Culturais 200 horas
Carga horria total 2.610 horas
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12. FLUXOGRAMA
CURSO DE FILOSOFIA GRAU ACADMICO: BACHARELADO
1 PERODO 2 PERODO 3 PERODO 4 PERODO 5 PERODO 6 PERODO 7 PERODO 8 PERODO
Filosofia Antiga I 72 h.a.
Filosofia Antiga II 72 h.a.
Filosofia Medieval 108 h.a.
Filosofia Moderna
72 h.a.
Tpicos de Filosofia Moderna
Kant 72 h.a.
Filosofia da Linguagem
72 h.a.
Tpicos de Filosofia Analtica
72 h.a.
tica II 72 h.a.
Introduo Filosofia 72 h.a.
Lgica I
72 h.a.
Lgica II
36 h.a.
Filosofia do Renascimento
72 h.a.
Filosofia no Brasil
72 h.a.
Tpicos de Filosofia Moderna
Idealismo Alemo 72 h.a.
Filosofia Contempornea II
72 h.a.
Filosofia Contempornea III
72 h.a.
Sociologia 72 h.a.
Epistemologia
72 h.a.
Metafsica I
72 h.a.
Filosofia da Cincia
72 h.a.
Filosofia Contempornea I
72 h.a.
Metafsica II 72 h.a.
Educao e Diversidade
72 h.a.
Filosofia Poltica I 72 h.a.
Filosofia Poltica II
72 h.a.
tica I 72 h.a.
Esttica 72 h.a.
Optativa Curricular IV
72 h.a
Optativa Curricular V
72 h.a
Metodologia Cientfica
72 h.a.
Optativa Curricular I
72 h.a.
Optativa Curricular II
72 h.a.
Optativa Curricular III
72 h.a.
Filosofia Poltica III
72 h.a.
Monografia I 72 h.a.
Monografia II 100 horas
Atividades, Acadmicas, Cientficas e Culturais 200 horas
LEGENDA:
Campo Temtico Histria da
Filosofia, Metafsica e Esttica
Campo Temtico Pesquisa, Educao e Sociedade
Campo Temtico: Lgica,
Epistemologia e Filosofia da Linguagem
Campo Temtico: tica e
Filosofia Poltica
Optativas Curriculares
13. EMENTRIO
13.1 Ementas das Unidades Curriculares Obrigatrias
13.1.1 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 1 Perodo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL-REI UFSJ Instituda pela Lei n 10.425, de 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002
PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO PROEN COORDENADORIA DE FILOSOFIA COFIL
Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Noturno Currculo: 2018
Unidade curricular: Filosofia Antiga I
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 1
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: ---------- Total: 72 ha 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Os mestres da verdade na Grcia Antiga. Mito e logos. Os filsofos pr-socrticos: unidade e multiplicidade, movimento e realidade. A descoberta do homem e a realidade da plis: Scrates e a sofstica.
OBJETIVOS
Identificar os principais elementos estruturais e o significado de mito.
Compreender o processo de emergncia do pensamento racional como resultado de rupturas e continuidades existentes entre mythos e logos.
Caracterizar o contexto do advento do pensamento racional.
Identificar os principais elementos e caractersticas do pensamento pr-socrtico.
Compreender as caractersticas e o significado do filosofar socrtico e da atividade paidutica dos sofistas.
BIBLIOGRAFIA BSICA
JAEGER, Werner. Paideia: a formao do homem grego. Trad. Artur M. Parreira. 4. Ed. So Paulo: Martins Fontes, 2001. PLATO. Dilogos: Crito, Meno, Hpias Maior e outros. 2. Ed. Belm: EDUFPA, 2007. VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Trad. Isis Borges B. da Fonseca. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARISTFANES. As nuvens. Trad. Gilda Maria Reale Starzynski. In: Scrates. So Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleo Os pensadores) BORNHEIM, Gerd (org.). Os filsofos pr-socrticos. 3. ed. So Paulo: Cultrix, 1972.
CAMPBELL, Joseph. O poder do mito. Trad. Carlos Felipe Moiss. 29. ed. So Paulo: Palas Athena, 2012. CAMPBELL, Joseph. The Power of Myth. New York: Anchor Boos, 1988. CHAU, Marilena. Introduo Histria da Filosofia: dos pr-socrticos a Aristteles. 2. ed. rev., ampl. atual. So Paulo: Companhia das Letras, 2002. CORNFORD, Francis M. From Religion to Philosophy. New York: Dover, 2004. JAEGER, W. La teologia de los primeros filsofos griegos. Mxico: Fondo de Cultura Econmica, 2011. HESODO. Os trabalhos e os dias. Trad., introd., e comentrios Mary de Camargo Neves Lafer. 4. Ed. So Paulo: Iluminuras, 2002. KIRK, G. S.; RAVEN, J. E. Os filsofos pr-socrticos. 8. ed. Lisboa: Fund. Calouste Gulbenkian, 2014. PLATO, Parmnides. Ed. bilngue grego-portugus. Trad. Maura Iglsias. So Paulo: Loyola, 2003. _________ Defesa de Scrates. Trad. Jaime Bruna. In: Scrates. So Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleo Os pensadores) ________. Eutfron. Trad. Carlos Alberto Nunes. In: PLATO. Dilogos: Crito, Meno, Hpias Maior e outros. 2. Ed. Belm: EDUFPA, 2007. XENOFONTE. Ditos e feitos memorveis de Scrates. Trad. Libero Rangel de Andrade. In: Scrates. So Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleo Os pensadores)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL-REI UFSJ
Instituda pela Lei n 10.425, de 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002 PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO PROEN
COORDENADORIA DE FILOSOFIA - COFIL
Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Introduo Filosofia
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 1
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: ---------- Total: 72 ha 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Significado, natureza e caracterizao do conhecimento filosfico. Periodizao da Histria da Filosofia. A filosofia, seus problemas e mtodos de abordagem. Os estilos de escrita em Filosofia.
OBJETIVOS
Compreender o significado e a natureza dos problemas filosficos.
Conhecer os critrios utilizados para a periodizao da Histria da Filosofia.
Caracterizar a atividade filosfica.
Conhecer os mtodos de abordagem dos principais problemas filosficos.
Identificar e aplicar as caractersticas do estilo de escrita filosfica.
BIBLIOGRAFIA BSICA
BLACKBURN, Simon. Pense: uma introduo Filosofia. Lisboa: Gradiva, 2001. DESCARTES, Ren. Meditaes metafsicas. 2. ed. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. HEIDEGGER, Martin. Introduo Filosofia. 2. ed. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAGGINI, Julian; FOSL, Peter S. As Ferramentas dos Filsofos. So Paulo: Loyola, 2012 GIANNOTTI, Jos Arthur. Lies de filosofia primeira. So Paulo: Companhia das Letras, 2011. NAGEL, Thomas. Uma Breve Introduo Filosofia. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2011 MARCONDES, Danilo. Iniciao Histria da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL-REI UFSJ
Instituda pela Lei n 10.425, de 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002 PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO PROEN
COORDENADORIA DE FILOSOFIA - COFIL
Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Sociologia
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 1
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: ---------- Total: 72 ha 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Estudo do surgimento e do desenvolvimento da teoria sociolgica por meio da anlise das contribuies de seus trs tericos clssicos: K. Marx, E. Drkheim e M. Weber.
OBJETIVOS
Compreender o processo de surgimento e constituio da Sociologia.
Analisar a contribuio dos trs tericos clssicos da Sociologia, a saber, Marx, Drkheim e Weber, por meio do estudo de algumas de suas principais obras.
BIBLIOGRAFIA BSICA
DRKHEIM, E. As regras do mtodo sociolgico. 3. ed. So Paulo: Martins Fontes, 2014. MARX, K. Manuscritos econmico-filosficos. Rio de Janeiro: Boitempo Editorial, 2004. WEBER, M. Ensaios de Sociologia. 5. ed. So Paulo: LTC, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociolgico. 2.ed. So Paulo: WMF Martins Fontes, 1987. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construo social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 24.ed. Petrpolis: Editora Vozes, 2004. BRYM, Robert et al. Sociologia: sua bssola para um novo mundo. So Paulo: Cencage Learning, 2010. DURKHEIM, E. Da diviso do trabalho social. 4. ed. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (orgs). Teoria social hoje. So Paulo: Editora UNESP,
1999. KALBERG, Stephen. Max Weber: uma introduo. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Rio de Janeiro: Boitempo Editorial, 1998. MARX, K. Grundrisse Manuscritos econmicos 1857-1858. Rio de Janeiro: Boitempo Editorial, 2011.
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PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO PROEN COORDENADORIA DE FILOSOFIA COFIL
Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Metodologia Cientfica
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 1
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: ---------- Total: 72 ha 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Normas para elaborao e apresentao de trabalhos cientficos. Normas da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. As noes de cincia e de mtodo cientfico. Metodologia da investigao filosfica. Leitura e redao de ensaios filosficos.
OBJETIVOS
Conhecer e aplicar as normas para elaborao e apresentao de trabalhos cientficos.
Aplicar as tcnicas de leitura e produo de textos filosficos.
Caracterizar cincia e mtodo cientfico.
Compreender os fundamentos das diferentes abordagens metodolgicas da investigao filosfica.
BIBLIOGRAFIA BSICA
FRANA, Jnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina. Manual para normalizao de publicaes tcnico-cientficas. 8. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. SAVIAN FILHO, Juvenal. Argumentao: a ferramenta do filosofar. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. WESTON, Anthony. A construo do argumento. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao: citaes em documentos: apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. 2.ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 1474: informao e documentao:
trabalhos acadmicos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informao e documentao: referncias: elaborao. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6024: numerao progressiva das sees de um documento escrito: apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6027: informao e documentao: sumrio: apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6028: informao e documentao: resumo: apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6029: informao e documentao: livros e folhetos: apresentao. 2.ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2006. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6032: abreviao de ttulos de peridicos e publicaes seriadas. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. BLACKBURN, Simon. Pense: uma introduo Filosofia. Lisboa: Gradiva, 2001. DEMO, P. Introduo metodologia da cincia. So Paulo: Atlas, 1996. _________. Pesquisa e construo de conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. _________. Educar pela pesquisa. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 2002. GIL, Antnio C. Como elaborar projetos de pesquisa. So Paulo: Atlas, 1996. GIL, Antnio C. Mtodos e tcnicas em pesquisa social. So Paulo: Atlas, 1999. LUDWIG, A.C.W. Fundamentos e Prtica de Metodologia Cientfica. Editora Vozes, 2009. MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social. Petrpolis: Vozes, 1999.
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Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Educao e Diversidade
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 1
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha / 66h Prtica: --- Total: 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Formao e caracterizao da sociedade e da cultura brasileiras. Polticas afirmativas, educao e relaes tnico-raciais. Direitos humanos e relaes de gnero.
OBJETIVOS
Conhecer a legislao referente Educao das Relaes tnico-Raciais e ao Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Discutir estratgias e procedimentos para a insero da Educao das Relaes tnico-Raciais e do Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educao Bsica.
Compreender as tenses resultantes do processo de formao e de constituio histrica da sociedade brasileira.
Problematizar o tema da democracia racial no Brasil.
Conhecer e discutir os fundamentos das polticas de ao afirmativa.
BIBLIOGRAFIA BSICA
MEC/SECAD. Orientaes e aes para a Educao das Relaes tnico-Raciais. Braslia: SECAD, 2006. Disponvel: . Acesso em: 10 dez. 2013. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. So Paulo: Companhia de Bolso, 2006. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetculo das raas: cientistas, instituies e a questo racial no Brasil. 3. ed. So Paulo: Companhia das Letras, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARENDT, Hannah. Responsabilidade e Julgamento. So Paulo: Companhia das Letras, 2004. CASMORE, Ellis. Dicionrio das relaes tnico-raciais. So Paulo: Sumus, 2000. FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1961. GUIMARAES, Antnio Srgio Alfredo. O acesso do negro s universidades pblicas. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 247-668, Mar. 2003. HOLANDA, Srgio Buarque. Razes do Brasil. 3. Ed. So Paulo: Companhia das Letras, 1997. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. 5. ed. So Paulo: Brasiliense, 1998. RIBEIRO, Darcy. O Processo Civilizatrio: etapas da evoluo scio-cultural. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1975. SOBRINHO, Antnio Gaio. Santos Negros Estrangeiros. So Joo del-Rei: Edio do autor, 1997.
13.1.2 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 2 Perodo
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Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Filosofia Antiga II
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 2
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: --- Total: 66h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Caracterizao do contexto e dos principais problemas enfrentados pela filosofia grega e helenstica, com nfase no estudo da teoria das ideias de Plato, notadamente, no que se refere distino entre aparncia e realidade, conhecimento, verdade e opinio, e da metafsica e teoria da cincia aristotlica. As escolas socrticas menores.
OBJETIVOS
Caracterizar o contexto e os problemas enfrentados pela filosofia grega e helenstica.
Compreender o significado e a natureza da metafsica na antiguidade.
Demonstrar de que maneira as metafsicas platnica e aristotlica posicionam-se diante do problema da verdade e do conhecimento.
Identificar as implicaes ticas e polticas das metafsicas platnica e a aristotlica.
Compreender o significado e a natureza da filosofia helenstica considerando o contexto histrico de seu surgimento e desenvolvimento.
BIBLIOGRAFIA BSICA
ARISTTELES. Metafsica. Ensaio introdutrio, comentrios e traduo de Giovanni Reale. So Paulo: Loyola, 2002. 3 v. PLATO. A Repblica. Traduo de Carlos Alberto Nunes. Belm: EDUFPA, 2001. SNECA. Da tranquilidade da alma. Traduo e notas de Giulio Davide Leoni. So Paulo: Nova Cultural, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTA
ARISTTELES. tica a Nicmaco. Traduo de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. So Paulo: Abril Cultural, 1978. (Coleo Os pensadores)
BOUDORIS, K. J. (org.). The philosophy of Socrates. Athens: International Center for Greek Philosophy and Culture, 1991. CASERTANO, Giovanni. Sofista. Trad. Jos Nortolini. So Paulo: Paulus, 2010. EPICURO. Carta sobre a felicidade. So Paulo: Editora da Unesp, 1997. FRONTEROTTA, F.; BRISSON, L. (orgs.). Plato: Leituras. Trad. Joo Carlos Nogueira. So Paulo: Loyola, 2011. MIGLIORI, Maurizio. Il disordine ordinato La filosofia dialettica di Platone, 2 vs. Brescia, It.: Morcellana, 2013. NATORP, Paul. Teoria das ideias de Plato Uma introduo ao idealismo. 2 vs. Trad. Euclides Calloni e Saulo Krieger. So Paulo: Paulus, 2012. PERINE, M. Plato no estava doente. So Paulo: Loyola, 2014. PLATO, Fdon. 3. ed. Trad. Carlos Alberto Nunes. Ed. bilngue portugus-grego. Belm, PA: UFPA, 2011. _______.Protgoras. Traduo de Carlos Alberto Nunes. Belm: EDUFPA, 2001. _______. Menon. Traduo de Carlos Alberto Nunes. Belm: EDUFPA, 2001. REALE, G. Histria da filosofia antiga, v. 2. Plato e Aristteles. So Paulo: Loyola, 1994. _____. Histria da filosofia antiga, v. 3. Os sistemas do helenismo. So Paulo: Loyola, 1994. VLASTOS, Gregory. Socrates: ironist and moral philosopher. Ithaca, New York: Cornell University Press, 1991.
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Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Lgica I
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 2
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: --- Total: 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Concepes de Lgica. Sentena, proposio e juzo. Raciocnio e argumento. Espcies de
argumentos (dedutivo, indutivo, valido e invlido). Consequncia lgica. Falcias no formais.
Silogstica. Falcias formais. Teorias da verdade. Modalidades alticas.
OBJETIVOS
Reconhecer a diversidade de concepes de lgica
Distinguir as noes de sentena, proposio, juzo
Ter clareza sobre o que uma implicao lgica
Compreender a silogstica (lgica aristotlica)
Distinguir frases complexas e singulares, assim como termos gerais e singulares.
Reconhecer aspectos de interesse para a lgica com respeito identidade, existncia, afirmao e negao.
Distinguir teorias da verdade
Compreender as noes de necessidade e possibilidade.
BIBLIOGRAFIA BSICA
COPI, I. Introduo Lgica. 3. ed. So Paulo: Mestre Jou, 1981. MORTARI, C. Introduo Lgica. So Paulo: Editora Unesp, 2001. RODRIGUES, A. Lgica. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAGUIRRE, G.; BARROSO, C. A. Lgica: os Jogos da Razo. Fortaleza: Editora Universidade Federal do Cear: 2006. TUGENDHAT, E.; WOLF, U. Propedutica Lgico-Semntica. Traduo de F. Rodrigues. Petrpolis, RJ: Vozes, 2005.
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Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Filosofia Poltica I
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 2
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: --- Total: 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Anlise dos fundamentos da poltica: o poder. As reflexes filosficas sobre o poder na Antiguidade (Plato e Aristteles) e no perodo medieval.
OBJETIVOS
Discutir os fundamentos do poder poltico considerando os autores clssicos da Antiguidade e do perodo medieval.
BIBLIOGRAFIA BSICA
ARISTTELES. A poltica. Trad. Roberto Leal Ferreira, So Paulo: Martins Fontes, 2006. KANT, I. paz perptua. Trad. Marco Zingano. Porto Alegre: L&PM, 2008. LOCKE, John. Dois tratados sobre o Governo. 3. ed, So Paulo: Martins Fontes, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. So Paulo: Companhia das Letras. 1998. ______ . O que poltica? Editora Ursula Ludz,. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. BOBBIO, Norberto. Do Fascismo Democracia: os regimes, as ideologias, os personagens e as culturas polticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. ______. O Filsofo e a Poltica: Antologia. So Paulo: Contraponto, 2013. HOBBES, T. Leviat. Trad. Joo Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. So Paulo: Abril Cultural, 1974. MAQUIAVEL, N. O prncipe. Trad. Maria Jlia Goldwasser. So Paulo: Martins Fontes, 1998.
PLATO. A Repblica. So Paulo: Nova Cultural, 2000. ROUSSEAU, J-J. Do Contrato Social. Traduo de Lourdes Gomes Machado. So Paulo: Abril Cultural, 1999. (Coleo Os pensadores) SFOCLES. Antgona. Porto Alegre: L&PM Editores, 1999.
13.1.3 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 3 Perodo
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COORDENADORIA DE FILOSOFIA - COFIL
Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Filosofia Medieval
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 3
Carga horria: 108 horas-aula / 99 horas Cdigo CONTAC
Terica: 108 ha 99 h Prtica: --- Total: 99 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Caracterizao do contexto e dos principais problemas enfrentados pela filosofia medieval, a saber, a questo da existncia de Deus, do tempo e da eternidade, a distino entre conhecimento humano e conhecimento divino, o tema da existncia dos universais e transcendentais. A recepo das obras de Plato e Aristteles. A filosofia Patrstica, com nfase em Agostinho de Hipona. A Escolstica. A teoria do conhecimento e do juzo em Toms de Aquino.
OBJETIVOS
Identificar e discutir os problemas caractersticos da filosofia medieval.
Compreender o processo de recepo das obras de Plato e Aristteles pelos filsofos medievais.
Caracterizar e discutir os principais elementos da filosofia produzida pela Patrstica.
Caracterizar e discutir os principais elementos da filosofia produzida pela Escolstica.
BIBLIOGRAFIA BSICA
AGOSTINHO DE HIPONA. Confisses. Traduo de M. L. J. Amarante. So Paulo: Paulinas, 1984. DUNS SCOT, John. Escritos filosficos. Traduo e notas de Carlos Arthur Nascimento e Raimundo Vier. So Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleo Os pensadores). TOMS DE AQUINO. O ente e a essncia. Traduo de Luiz Joo Barana. So Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleo Os pensadores).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABELARDO, Pedro. Obras. So Paulo: Nova Cultural, 1988 (Col. Os Pensadores). _________. Do mestre. Trad. A. Ricci. So Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleo Os pensadores). ANSELMO DE CANTURIA. A verdade. Traduo de Ruy Afonso da Costa Nunes. So Paulo: Abril
Cultural, 1973. (Coleo Os pensadores). GILSON, Etienne. A filosofia na Idade Mdia. So Paulo: Martins Fontes, 1995. PLOTINO. Acerca da Beleza Inteligvel (Enada V, 8). Traduo de L. Gabriela Soares. Kritrion, n. 107, p. 110-135, jun. 2003. _______. Enadas III-IV. Traduo de J. Igal. Madrid: Gredos, 1999. _______. Enadas IV-V. Traduo de J. Igal. Madrid: Gredos, 1998. REALE, Giovanni; ANTISERI Dario. Histria da Filosofia: Patrstica e Escolstica. So Paulo: Paulus, 2003. SCIACCA, M. Federico. Histria da Filosofia I: Antiguidade e Idade Mdia. So Paulo: Mestre Jou, 1967. TOMS DE AQUINO. Questes discutidas sobre a verdade (Questo Primeira). Traduo de Luiz Joo Barana. So Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleo Os pensadores). _______. Seleo de textos da Suma Teolgica. Traduo e notas de Alexandre Correia. So Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleo Os pensadores). WILLIAM DE OCKHAM. Seleo de obras. Traduo de Carlos Lopes de Mattos. So Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleo Os pensadores).
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Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Lgica II
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 3
Carga horria: 36 horas-aula / 33 horas Cdigo CONTAC
Terica: 36 ha 33 h Prtica: ---------- Total: 36 ha 33 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Uso e meno. Linguagem-objeto e metalinguagem. Teoria dos conjuntos. Sintaxe de clculo de predicados. Valorao. Tabls semnticos.
OBJETIVOS
Identificar argumentos vlidos por meio de critrios de validade.
Ser capaz de enumerar ou descrever conjuntos, assim como gera-los por operaes.
Adquirir familiaridade com termos do vocabulrio lgico.
Realizar clculo de predicados.
Empregar tabelas de verdade.
Demostrar validade atravs de tabls semnticos.
BIBLIOGRAFIA BSICA
COPI, I. Introduo Lgica. 3 ed. So Paulo: Mestre Jou, 1981. MORTARI, C. Introduo Lgica. So Paulo: Editora Unesp, 2001. RODRIGUES, A. Lgica. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAGUIRRE, G.; BARROSO, C. A. Lgica: os Jogos da Razo, Cear, Editora Universidade Federal do Cear: 2006. TUGENDHADT, E.; WOLF, U. Propedutica Lgico-Semntica, Rodrigues, F. (tradutor), Petrpolis, Editora Vozes: 2005.
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Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Epistemologia
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 3
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: --- Total: 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
A abordagem tradicional do conhecimento. A teoria do conhecimento e sua origem na filosofia moderna. Os empiristas britnicos. As crticas contemporneas abordagem tradicional do conhecimento.
OBJETIVOS
Identificar as principais questes referentes abordagem filosfica do conhecimento.
Vincular o surgimento da teoria do conhecimento filosofia do sujeito desenvolvida pelos modernos.
Compreender o tratamento oferecido pelos empiristas questo do conhecimento.
Discutir as crticas contemporneas, ps-virada lingustica, abordagem moderna e tradicional do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BSICA
HUME, David. Tratado da natureza humana. 2. ed. So Paulo: UNESP, 2009. LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. So Paulo: Martins Fontes, 2012. PLATO. Teeteto. 3. Ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AYERS, Michael. Locke. So Paulo: UNESP, 1999. BLACKBURN, Simon. Pense: uma introduo filosofia. Lisboa: Gradiva, 2001. COTTINGHAM, John. A filosofia da mente de Descartes. So Paulo: UNESP, 1999.
COTTINGHAM, John. A filosofia de Descartes. Lisboa: Edies 70, 1986. GARRETT, Brian. Metafsica: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2008. GUIMARES, Lvia (org.). Ensaios sobre Hume. Belo Horizonte: SEGRAC, 2005. KANT, Immanuel. Crtica da razo pura. 7. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2010. LEROY, Andr-Louis. Locke. Lisboa: Edies 70, 1985. MONTEIRO, Joo Paulo. Hume e a Epistemologia. So Paulo: UNESP; Discurso Editorial, 2009. 232 p. QUINTON, Anthony. Hume. So Paulo: UNESP, 1999. BERKELEY, George. Obras filosficas. So Paulo: UNESP, 2010. RUSSELL, Bertrand. Os problemas da filosofia. Lisboa: Edies 70, 2008.SMITH, Plnio Junqueira. O ceticismo de Hume. So Paulo: Loyola, 1995. 303 p. TADI, Alexis. Locke. So Paulo: Estao Liberdade, 2005. VERGEZ, Andr. David Hume. Traduo: Maria Manuela Ramalhinho Barreto. Lisboa: Edies 70, 1984. (Biblioteca Bsica de Filosofia). VLASTOS, Gregory. O universo de Plato. Traduo: Maria Luiza Monteiro Salles Coroa. Braslia: UnB, 1987. 112 p. (Coleo Pensamento cientfico; 22). YOLTON, John. W. Dicionrio Locke. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996
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Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Filosofia Poltica II
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 3
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: ----- Total: 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Estudos da teoria poltica moderna com destaque para Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu e Rousseau.
OBJETIVOS
Compreender o tratamento oferecido por filsofos contemporneos a temticas tradicionais da filosofia poltica.
Analisar o dilogo travado entre as teorias contemporneas e as teorias modernas da poltica.
Avaliar os impactos trazidos pelas transformaes histricas na filosofia poltica contempornea.
BIBLIOGRAFIA BSICA
LOCKE, John. Dois tratados sobre o Governo. 3. ed, So Paulo: Martins Fontes, 2003. MONTESQUIEU. De l'Esprit des Lois. dition de A. P. Keer et J.-P. Mayer. Paris: Gallimard, 1970. ROUSSEAU, J-J. Do Contrato Social. Traduo de Lourdes Gomes Machado. So Paulo: Abril Cultural, 1999. (Coleo Os pensadores)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALTHUSSER, Louis. Montesquieu, a poltica e a histria. Traduo de Luz Cary e Luisa Costa. Lisboa: Editorial Presena, 1972. BERLIN, Isaiah. Estudos sobre a humanidade: uma antologia de ensaios. Organizao de Henry Hardy e Roger Hausheer. Traduo de Rosaura Eichenberg. So Paulo: Companhia das Letras, 2002. BIGNOTTO, Newton. As aventuras da virtude: as ideias republicanas na Frana do sculo XVIII. So Paulo: Companhia das Letras, 2010.
BOBBIO, N.; BOVERO, M. Sociedade e estado na filosofia poltica moderna. Traduo de Carlos Nelson Coutinho. 4. ed. So Paulo: Brasiliense, 1996. CASSIRER, Ernst. A filosofia do Iluminismo. Traduo de lvaro Cabral. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1997.FORST, Rainer. Contextos da justia. Trad. Denlson L. Werle. So Paulo: Boitempo, 2010. HOBBES, T. Leviat. Trad. Joo Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. So Paulo: Abril Cultural, 1974. KANT, I. paz perptua. Trad. Marco Zingano. Porto Alegre: L&PM, 2008. MAQUIAVEL, N. O prncipe. Trad. Maria Jlia Goldwasser. So Paulo: Martins Fontes, 1998. MILL, John S. A liberdade/Utilitarismo. Trad. Eunice Ostrensky. So Paulo:^Martins Fontes, 2000. QUIRINO, Clia Galvo; SADEK, Maria Tereza (Orgs.). O pensamento poltico clssico. 2. ed. So Paulo: Martins Fontes, 2003. RAWLS, John. Liberalismo poltico. Trad. Luis Carlos Borges e lvaro de Vita. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. ______. Conferncias sobre a histria da filosofia poltica. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.
13.1.4 Unidades Curriculares Obrigatrias para o 4 Perodo
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Instituda pela Lei n 10.425, de 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002 PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO PROEN
COORDENADORIA DE FILOSOFIA COFIL
Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Filosofia Moderna
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 4
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: ---- Total: 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Caracterizao do contexto e dos principais problemas examinados pela filosofia moderna, com nfase na constituio da noo de subjetividade e nos princpios da metafsica racionalista moderna.
OBJETIVOS
Identificar e caracterizar os principais problemas enfrentados pela filosofia moderna.
Discutir o conceito de sujeito desenvolvido pela filosofia moderna, bem como as implicaes dele decorrentes.
Compreender os elementos constituintes dos sistemas metafsicos racionalistas desenvolvidos na modernidade.
BIBLIOGRAFIA BSICA
DESCARTES, R. Meditaes metafsicas (seguidas das objees, respostas e cartas). Traduo de Jacob Guinsburgh e Bento Prado Jnior. So Paulo: Nova Cultural, 1987. LEIIBNIZ. Os princpios da filosofia ditos a Monadologia. Traduo de Marilena de Souza Chau. So Paulo: Abril Cultural, 1974. (Coleo Os pensadores). SPINOZA, B. tica. Traduo e notas de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autntica, 2007. (Edio bilngue latim/portugus).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BATTISTI, Csar Augusto. O mtodo de anlise em Descartes. Cascavel: EDUNIOESTE, 2002. BENNETT, Jonathan. Um estdio de la tica de Spinoza. Mxico: Fondo de Cultura Econmica, 1990. CHAU, Marilena. A nervura do real: imanncia e liberdade em Espinosa. So Paulo: Companhia
das Letras, 1999. LEIBNIZ, G. W. Discurso de metafsica. Traduo de Marilena de Souza Chau. So Paulo: Abril Cultural, 1974. (Coleo Os pensadores).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL-REI UFSJ Instituda pela Lei n 10.425, de 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002
PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO PROEN COORDENADORIA DE FILOSOFIA - COFIL
Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Filosofia do Renascimento
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 4
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: --- Total: 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
Os primrdios da Renascena: da antiguidade ao final da Idade Mdia. O Renascimento na Itlia e em outras naes europeias. A filosofia renascentista em suas origens: Dante e Petrarca.
OBJETIVOS
Discutir o conceito de Renascimento.
Conhecer o processo histrico da ecloso do Renascimento.
Discutir textos filosficos de autores do Renascimento.
Discutir a importncia da Renascena para a compreenso do presente;
Estabelecer vnculos entre as reflexes dos autores renascentistas e autores modernos e contemporneos.
BIBLIOGRAFIA BSICA
BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itlia. Trad. Srgio Tellaroli. So Paulo: Cia. das Letras, 2009. ERASMO. Elogio da loucura. Trad. Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 2003. MAQUIAVEL, Nicolau. O prncipe. So Paulo: Penguin/Cia. das Letras, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIGNOTTO, Newton. Republicanismo e realismo Um perfil de Francesco Guicciardini. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006. ________. Maquiavel republicano. So Paulo: Loyola, 1991. DANTE. Da monarquia. In: Dante, Textos seletos. So Paulo: Abril Cultural (Os pensadores), 1979. HUIZINGA, Johan. O outono da Idade Mdia. Trad. Francis Petra Janssen. So Paulo: Cosacnaify, 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL-REI UFSJ Instituda pela Lei n 10.425, de 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002
PR-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAO PROEN COORDENADORIA DE FILOSOFIA COFIL
Curso: Filosofia
Grau acadmico: Bacharelado Turno: Integral Currculo: 2018
Unidade curricular: Metafsica I
Natureza: Obrigatria Unidade acadmica: DFIME Perodo: 4
Carga horria: 72 horas-aula / 66 horas Cdigo CONTAC
Terica: 72 ha 66 h Prtica: ------ Total: 66 h
Pr-requisito: No tem Correquesito: No tem
EMENTA
As origens do pensamento metafsico no Ocidente. As perspectivas adotadas pelo pensamento de Plato (a teoria das ideias, a relao entre aparncia, essncia e princpio) e Aristteles (a questo da substncia e a teoria da linguagem). Introduo problematizao da metafsica clssica em Kant (o conhecimento emprico e o a priori).
OBJETIVOS
Compreender o processo de emergncia do pensamento metafsico no Ocidente.
Discutir as perspectivas platnica e aristotlica no tratamento dos problemas metafsicos.
Identificar os principais elementos da crtica kantiana metafsica clssica.
BIBLIOGRAFIA BSICA
ARISTTELES. Metafsica. 3. ed. So Paulo: Loyola, 2002. V. II. KANT, I. Prolegmenos a toda a metafsica futura que queira apresentar-se como cincia. Trad. de Artur Mouro. Lisboa: Edies 70, 1987. TOMS DE AQUINO. O ente e a essncia. Traduo de Luiz Joo Barana. So Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleo Os pensadores).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALQUI, F. Mtaphysique. In: Encyclopaedia Unibersalis, vol. 10, p. 984-989. AUBENQUE, P. Desconstruir a metafsica? Traduo Aldo Vannucchi. So Paulo: Loyola, 2012. _________ . O problema do Ser em Aristteles. So Paulo: Paulus, 2011. BERTI, E. Estrutura e significado da Metafsica de Aristteles. Traduo de Jos Bortolini. So Paulo: Vozes, 2012.
_________. As razes de Aristteles. Traduo de Dion Davi Macedo. So Paulo: Loyola, 1998. CHERNIS, D. A economia filosfica da teoria das Ideias. O que nos faz pensar, n. 2, p. 109-118, 1990. DELEUZE, G. A filosofia crtica de Kant. Traduo de Germiniano de Franco. Lisboa: Edies 70, 2000. GARDEIL, H.-D. Iniciao filosofia de So Toms de Aquino. Psicologia, metafsica. Traduo de Cristian
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