projeto pedagÓgico curso de pedagogia –...
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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE PEDAGOGIA – MODALIDADE A DISTÂNCIA
2009
2
Universidade Castelo Branco
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
2009
3
ÍNDICE
Item CONTEÚDO PÁGINA
1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 05
2 APRESENTAÇÃO 06
3 JUSTIFICATIVA 08
4 CONCEPÇÃO E FINALIDADE 16
5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 20
6 A EAD NA UCB 21
7 HISTÓRICO DO CURSO 33
7.1 – A UCB e sua Trajetória 33
7.2 – O Curso 36
8 OBJETIVOS DO CURSO 38
8.1 – Gerais 38
8.2 – Específicos 30
9 PERFIL DOS ALUNOS 40
9.1 – Ingressantes 40
9.2 – Egressos 40
9.3 – Campos de Atuação 42
10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE 42
11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 43
12 PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES 46
12.1 – Organização Curricular 46
12.2 – Estrutura Curricular 54
12.3 – Flexibilização Curricular 57
13
MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO E
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – ORGANIZAÇÃO E
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
62
13.1 – Estágio Supervisionado 62
14 MONITOR DE TUTORIA 66
15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico- 67
4
práticas de Aprofundamento em Áreas Específicas de
Interesse do Aluno)
16 ATENÇÃO AO DISCENTE 68
16.1 Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 77
17 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 79
17.1 – Sistema de Avaliação do processo de Ensino e
Aprendizagem 79
17.2 – Avaliação do Curso de EAD 81
17.3 – Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD) 82
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 83
19 ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativa EAD) 85
19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional 85
19.2 – Sistemas de Comunicação 89
19.3 – Material Didático 91
19.4 – Equipe Multidisciplinar – EAD 92
19.5 – Corpo Técnico-Administrativo - EAD 97
19.6 – Infraestrutura 98
19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidade
das Avaliações em EAD 99
20 ANEXO II 101
20.1 – Ementário (Bibliografia Básica e Complementar) 101
20.2 – Núcleo Integrador 212
20.3 – Atualização em Língua Portuguesa 212
20.4 – Reolução n.o 054/2009 – CEPE 212
20.5 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 215
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1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO
1- Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB
2- Sistema de Ensino – Federal
3- Categoria Administrativa – Privada - Filantrópica
4- Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER
5- Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo
– Rio de Janeiro – CEP: 21710-250
6- Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa pluridisciplinar
de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de
domínio e cultivo do saber humano.
7- Nome do Curso – Pedagogia
8- Modalidade – A distância
8.1- Modalidade de Diploma – Licenciatura
9- Regime Acadêmico – Crédito
10- Regime de Matrícula – Semestral/Modular
11- Processo Seletivo – Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do
ENEM
11.1- Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de Ensino
Superior para ocupação de vagas remanescentes e através do Programa Universidade
para Todos – PROUNI
12- Carga Horária Total do Curso – 3.385 horas1
12.1- Composição da Carga Horária:
- 2985 horas de Atividades Formativas (Tutoria) e Somativas (Prova)
- 300 horas de Estágio Supervisionado
- 100 horas de Atividades Complementares / Enriquecedoras
12.2- Integralização Curricular:
- Tempo mínimo: 6 semestres letivos / 6 módulos
1 Face ao percurso formativo diversificado, o tempo de duração do curso pode sofrer alterações, sempre respeitando
a carga horária total do curso.
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Distribuição da Carga Horária na EAD
- No modelo CEAD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da carga
horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades Supervisionadas (AS) e
Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da importância da tutoria para o
desenvolvimento de uma educação a distância de excelência, propõe-se que a tutoria
permeie os processos e o progresso das AS e AI. A criação dos Núcleos Temáticos de
Tutoria (NTT) foi uma proposta de organização, gerenciamento e planejamento
pedagógico capaz de funcionar como tentativa de se propor uma tutoria a distância
eficiente, vanguardista e suficiente para atender às demandas de alunos matriculados
em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.
13 - Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB –
Resolução CEPE n.º 001-C/2006, de 11 de abril de 2006, a partir do Parecer CES/CNE
341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado no Diário Oficial da União
em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que credencia a UCB pelo prazo de cinco
anos para oferta de cursos superiores a distância em todo território nacional.
2 – APRESENTAÇÃO
A Universidade Castelo Branco adota como entendimento base para a elaboração de
seus projetos pedagógicos, que expressam a identidade dos cursos e os direciona, a
seleção e o planejamento das ações pedagógicas, científico-tecnológicas e
socioculturais que possibilitarão a formação acadêmica, política e profissional dos
estudantes.
Na mesma direção, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está previsto o
Projeto Pedagógico Institucional – PPI – que é um instrumento para a formulação de
uma proposta de ação político-educacional-tecnológico-cultural, entendido como
princípio básico e norteador para elaboração das diretrizes que orientem a organização
do ensino nos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância e,
principalmente, do compromisso de implementação deste planejamento que funciona
7
como alicerce para a construção de uma educação de qualidade.
Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e
extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das mesmas no seu
desenvolvimento acadêmico/institucional por meio de uma formação de inspiração ética
e crítica, objetivando formar sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento social e na
melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como profissionais que
atendam às demandas do setor produtivo.
Com base nessas premissas, a UCB reestruturou seu curso de Pedagogia na
modalidade a distância a partir dos resultados dos debates entre representantes dos
corpos docente e discente e as coordenações dos cursos presenciais e a distância,
respeitando-se sempre as Diretrizes Curriculares Nacionais, apresentando como
produto o presente Projeto Pedagógico.
O curso de Pedagogia foi concebido levando-se em consideração a formação do
educador-gestor a partir de uma revisão crítica da literatura específica e da situação
educacional do país em todas as suas modalidades e formas. Pretende-se que este
educador possa contribuir para o avanço das condições sociais, econômicas e políticas
da vida brasileira, assumindo o seu papel no contexto atual da sociedade.
Para tanto, foi elaborado um currículo flexível sob uma perspectiva inter e
multidisciplinar fundamentado em um processo que articula teoria-prática-teoria, de
maneira a permitir que o profissional assuma o papel de mediador na construção da
cidadania e na transformação da realidade social.
A ênfase na formação geral e pedagógica desse profissional, na qualidade de
educador, para que se torne comprometido e interessado no processo coletivo de
construção do conhecimento, na tentativa de perceber o significado desse
conhecimento para o processo educativo e sua aplicação social na realidade brasileira.
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Atenta a essa política de formação do educador, a UCB investe na proposição de um
curso de Pedagogia que possibilite aos seus alunos a docência na Educação Básica
nos cursos de Ensino Médio (normal e de educação profissional nas áreas de serviço e
apoio escolar) e também a participação na gestão do trabalho pedagógico, em âmbito
formal e não formal, conforme diretrizes curriculares para o curso.
Nesta perspectiva, considera-se a Educação a Distância – EAD – uma possibilidade
promissora e decisiva no sentido de chegar uma modalidade educacional de qualidade
às mais remotas localidades. Nessa modalidade a mediação didático-pedagógica nos
processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias da
informação e comunicação, envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento
de atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
3 – JUSTIFICATIVA
Contemporaneamente, a sociedade, marcada pelo desenvolvimento científico,
tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela
reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas implicando em
uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em tempo real, tem
acentuado a importância da educação como um fator fundamental para o
desenvolvimento, a construção da cidadania e a democratização baseada na inclusão e
transformação da realidade.
A função da educação se transforma nas sociedades atuais em decorrência dos novos
padrões de vida e de relacionamento que emergem nas últimas décadas. O
desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações econômicas
modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades, atingindo-as
em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica, social e cultural.
Por sua vez, em nível nacional, os dados do IBGE – Pnad 2005 (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios) mostram que o analfabetismo atinge 578 mil crianças de 10 a
9
14 anos e que a taxa brasileira de analfabetismo funcional é de 23,5%. Demonstram,
portanto, que a formação de professores para a Educação Básica se torna uma ação
legítima e necessária.
Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se a
necessidade de articular o que acontece no mundo com os acontecimentos regionais e
locais, com vistas a auxiliar a construção da cidadania e atenuar as desigualdades
sociais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz parte dessa
construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pelo
conhecimento científico, pela tecnologia e pela informação.
Diante do exposto, a proposta da Universidade Castelo Branco de formação de um
pedagogo na modalidade a distância, voltada para a atuação no magistério da
Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e
Adultos, no atendimento à Educação Especial e no Ensino Médio (modalidade Normal),
e também com a atuação nos cursos de educação profissional na área de serviços e
apoio escolar, além das áreas afins aos conhecimentos pedagógicos, se justifica pois é
uma necessidade na sociedade contemporânea (Resolução CNE/CP n.º 1,
15/05/2006).
Ao lado da universalização da educação básica de qualidade, surgem novas
concepções relacionadas à educação e ao papel que ela desempenha, e têm sido a
tônica de exigência do ensino-aprendizagem e sobre os efeitos do desenvolvimento
científico e tecnológico inerente às relações interpessoais.
O profissional da educação tem necessidade de desenvolver sua capacidade de
aprender a aprender e de buscar informações de múltiplas formas, de modo a ser
capaz de tomar decisões autônomas e solucionar a mais variada gama de problemas e
questões.
No entanto, para viabilizar a qualificação de um grande número de professores
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geograficamente dispersos em um país como o Brasil, é importante contar com os
recursos tecnológicos e a metodologia da educação a distância. Esta é a proposta do
projeto do curso.
De acordo com a nova LDB 9394/96, Art. 62, a formação de docentes para o Ensino
Fundamental será feita em curso superior de graduação. A formação em Nível Médio é
aceita como exigência mínima para o exercício na Educação Infantil e nos anos iniciais
do Ensino Fundamental, porém acena-se com o ideal da formação de todos em nível
superior.
Assim, no Art. 87 (LDB 9394/96), recomenda-se que o ano 2006 represente um marco
a partir do qual os docentes possuam habilitação em nível superior. O mesmo Art. 87
atribui aos Municípios, aos Estados e à União a responsabilidade de realizar programas
de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também, para isso,
os recursos da educação a distância.
O Plano Nacional de Educação (Lei 10.172, de 09 de janeiro de 2001) quantifica essas
recomendações em sua meta 18, que propõe o prazo de dez anos para que, pelo
menos, 70% de todos os professores de Educação Infantil e de Ensino Fundamental
possuam formação específica, em nível de licenciatura.
A visão de educação proposta pela LDB 9394/96 e pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN) exigem um corpo docente com capacidade profissional para tomar
decisões e desenvolver importantes ações na própria escola, cabendo-lhe, por
exemplo, a construção coletiva do respectivo projeto pedagógico, a definição de
diretrizes curriculares, a organização dos tempos e espaços escolares e a formação
continuada dos professores.
Em consequência, a escola tem hoje muito maior autonomia para a organização de
suas propostas pedagógicas, o que pressupõe educadores com formação condizente
com as necessidades da sociedade contemporânea.
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Nas regiões brasileiras mais desenvolvidas, que já atingiram patamares elevados de
capacitação, a tendência à admissão de profissionais com nível superior para a
Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental é também consequência do
maior número de formados em cursos universitários. Em outras regiões essa
recomendação tornou-se um desafio, que é preciso enfrentar com determinação.
Em 1988, houve uma mobilização da sociedade civil e dos órgãos governamentais para
que a Educação Infantil passasse a ser, constitucionalmente, um dever do Estado e um
direito da criança. Este fato se consolida no artigo 208, inciso IV, da Carta Magna,
1988.
Em 1990, uma nova conquista é alcançada por meio do Estatuto da Criança e do
Adolescente que destaca o direito de a criança ser atendida adequadamente.
Finalmente, a Lei Federal n.º 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), promulgada em dezembro de 1996, estabelece, definitivamente, educação e
atendimento a crianças até seis anos. Em seu artigo 29, preconiza que:
a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os
seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
A referida Lei, no artigo 30, estabelece ainda que "a educação infantil deve ser
oferecida em creches ou entidades equivalentes para crianças de até três anos e em
pré-escolas para crianças de quatro a seis anos". Seu artigo 9º, inciso IV, fixa as
competências e diretrizes básicas que devem nortear os currículos, devendo seus
conteúdos assegurarem a formação básica comum. Por isso, o Referencial Curricular
para a Educação Infantil, proposto pelo Ministério da Educação, é um documento
12
orientador e essencial para a implementação de práticas educativas nessa faixa etária.
Uma questão fundamental para a Educação Infantil, tratada na LDB, refere-se à
formação do profissional que nela deve atuar. O texto legal marca de forma incisiva a
complementaridade entre a instituição de Educação Infantil e a família. Assim, é
importante que a formação desse profissional possa responder às demandas atuais da
educação da criança de zero a seis anos.
Como parte integrante da Educação Infantil, o cuidar implica em questões básicas da
saúde, expressas em especial atenção à alimentação, ao controle das condições
ambientais e aos procedimentos de higiene, tanto assegurando a promoção da saúde,
quanto considerando os aspectos biológicos, emocional e intelectual da criança, esses
cuidados devem ajudá-la na construção de sua autonomia.
Além de cuidar, deve educar. Educar implica organizar condições adequadas, através
de jogos, brincadeiras e uma ampla diversidade de experiências, para que a criança
possa desenvolver as capacidades necessárias à apropriação dos conhecimentos
indispensáveis a respeito de si mesmo e do mundo que a cerca.
Entende-se, por consequência, que a formação de professores para atuar na Educação
Infantil deve se preocupar com a articulação entre cuidar e educar e o trabalho de
construção da leitura, da escrita e do pensamento lógico-matemático, a compreensão
do ambiente natural e social e do sistema político, o uso das novas tecnologias da
comunicação e da informação e de constituição de valores em que se fundamenta a
sociedade em que vivemos. Essa construção não tem início apenas na classe de
alfabetização, mas em todo o processo da Educação Infantil.
Sabe-se que o Ensino Fundamental é, no Brasil, constitucionalmente, o início da
escolarização obrigatória. Seu objetivo é a "formação básica do cidadão" que será feita,
segundo o estabelecido pela Lei nº. 9.394/96, em seu art. 32, mediante:
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I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo
como meios básicos o pleno desenvolvimento da leitura e do
cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e
a formação de atitudes e valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se
assenta a vida social.
Portanto, constata-se que as condições nas quais deve ocorrer o Ensino Fundamental
exigem uma formação dos professores para os primeiros anos de escolaridade básica
que garanta às crianças e aos jovens o exercício de seus direitos e deveres,
compreendendo o que significa, efetivamente:
• cidadania como participação social e política; posicionando-se de maneira crítica
e responsável em diferentes situações de vida;
• construir a noção de identidade nacional e pessoal;
• valorizar as diferenças étnicas, culturais, sociais, de gênero e de crenças
presentes na sociedade brasileira;
• elaborar conhecimentos, nos diferentes campos do saber, que lhes permitam
entender a vida em toda a sua plenitude.
Ao se propor formar tal profissional, diante deste cenário, assume-se naturalmente a
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responsabilidade social com a política de formação educacional do país.
O professor que lecionará nos anos iniciais do Ensino Fundamental ou na Educação de
Jovens e Adultos precisa preparar-se para mediar os mais variados assuntos,
assumindo a posição de um indivíduo questionador, que defenda uma escola
democrática, seja ela pública ou privada, na qual a seleção e o tratamento a serem
dados estarão orientados por valores e princípios estabelecidos no projeto pedagógico,
construído com a participação dos docentes e de todos os envolvidos no processo de
construção do ensinar e aprender.
Diante desse quadro, a busca da qualidade impõe que a formação de professores se
comprometa com a melhoria do ensino nos anos iniciais da escolaridade fundamental,
Educação Básica nos cursos de Ensino Médio (normal e de educação profissional nas
áreas de serviço e apoio escolar).
Esta formação adquire aspecto central, uma vez que, as questões às quais a educação
brasileira deve responder exigem docentes que atuem no sentido de assegurar as
condições básicas para que os alunos constituam valores e habilidades e elaborem os
conhecimentos imprescindíveis para compreender o mundo, intervir na realidade e agir
como sujeitos críticos.
Uma discussão que está hoje posta no cenário da educação brasileira diz respeito à
formação do pedagogo que, a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Pedagogia, assume uma nova dimensão, dada a notória ampliação do papel desse
profissional e a integralização numa formação diversificada.
Vale ainda ressaltar o parágrafo único do artigo 4º da Resolução CNE, 1/2006, que
estabelece que:
as atividades docentes também compreendem participação
na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino,
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englobando:
I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento
e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;
II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento
e avaliação de projetos e experiências educativas não-
escolares;
III - produção e difusão do conhecimento científico-
tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e
não-escolares.
A notória ampliação do papel do pedagogo e a integralização em uma formação plural
fazem com que o profissional atue:
• na gestão de sistemas formais de ensino e de unidades educacionais públicas e
privadas;
• na produção de um ensino de qualidade, atendendo aos princípios e fins da
educação nacional;
• na articulação do projeto pedagógico da escola;
• em projetos educativos no âmbito da educação não-formal, desde o
planejamento até a avaliação.
Diante do exposto, a proposta de organização curricular para o Curso de Pedagogia da
UCB articula os campos de conhecimento envolvidos no trabalho escolar, aproxima os
conteúdos escolares à realidade social permeados pela inter ou transdisciplinaridade,
propiciando maior potencial para incorporarem às experiências e à cultura do aluno.
Compatibiliza-se, assim, com o desafio de constituir um espaço privilegiado de
enriquecimento permanente do debate sobre o trabalho pedagógico, articulador da
formação de docentes para a Educação Básica, que deve ter o compromisso de
possibilitar, além do acesso ao conhecimento produzido coletivamente pela sociedade,
o direito de crianças e jovens construírem saudável e agradavelmente sua identidade,
16
crescendo como cidadãos livres e conscientes.
Atenta a essa política de formação do educador, a Universidade Castelo Branco
propõe-se a investir na formação de um profissional da Educação, por meio da
proposição de um curso na modalidade a distância que possibilite aos seus alunos a
docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação
de Jovens e Adultos, no atendimento à Educação Especial e no Ensino Médio
(modalidade Normal) e também a participação na gestão do trabalho pedagógico, em
âmbito formal e não-formal.
Isto posto, a IES vem desenvolvendo suas atividades em âmbito nacional, no que tange
a formação de professores-gestores para Educação Básica, que sejam capazes de
educar cidadãos conscientes do seu papel dentro de uma realidade social, histórica,
econômica, regional e nacional, que merece ser conhecida e respeitada.
4 – CONCEPÇÃO E FINALIDADE
A UCB concebe a educação a distância como uma modalidade de ensino capaz de
oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo
barreiras geográficas de tempo e espaço.
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia na modalidade a distância é
fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do Núcleo Docente
Estruturante – NDE – e reflete o pensamento educacional contemporâneo em um
processo de tomada de consciência da importância da educação a distância como
estratégia de democratização do saber em nosso país.
Portanto, o referido Curso foi concebido tendo como fundamento os princípios que
norteiam e identificam esta Instituição e seu compromisso com o desenvolvimento
socioeconômico das regiões na qual se insere, como também com os princípios e os
fundamentos essenciais da educação a distância, além do que determinam os preceitos
17
legais contidos no Decreto n.º 5622 de 19 de dezembro de 2005, Decreto n.º 6.303, de
12 de dezembro de 2007, Portaria Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007 e os
Referenciais de Qualidade para EAD, de agosto de 2007.
Considerando a inserção da UCB em âmbito nacional no ensino a distância, elaborou-
se um currículo flexível com estratégias metodológicas diversas, de modo a poder
adequar-se à realidade de cada região. Na tentativa de aproximar o espaço acadêmico
ao meio social de origem, possibilitar a integração entre os interesses específicos
regionais e a formação de profissionais qualificados; difundindo a cultura, a ciência e a
tecnologia, realizando concretamente a ligação entre a universidade e a sociedade.
É importante destacar que a Universidade Castelo Branco pretende com a educação a
distância ampliar o seu campo de alcance para o exercício da educação na sociedade
brasileira como um todo, tendo em vista as demandas sociais, ratificando o papel da
Universidade como agente de promoção do desenvolvimento social.
Entendendo a educação como compromisso entre a formação profissional e as
demandas da própria sociedade, o curso fundamenta-se na perspectiva de uma
atuação profissional competente, tendo como eixo articulador o entendimento da
educação como atividade que ocorre no seio da sociedade e, por isso, inscrito num
sistema de relações humanas, culturais, tecnológicas e sociopolíticas.
Para a concretização deste projeto, a UCB acredita que a modalidade de educação a
distância precisa ser realizada como educação e não apenas como processo de ensino,
e muito menos como mera tecnologia instrucional.
Assim, o Curso possui uma direção que propicia uma formação crítica e criativa e uma
postura transformadora da realidade educacional, seguindo uma linha da educação
integral, no sentido de: a) capacitar para o exercício profissional como agente de
transformação; b) possibilitar ao futuro pedagogo conhecer, discutir e refletir sobre
várias tendências e concepções filosóficas, sociológicas e pedagógicas que tentam
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explicar o fenômeno educativo; c) fazer emergir as suas potencialidades; d) oferecer
condições para a sua autotransformação; e) capacitar o pedagogo a desenvolver
competências e habilidades necessárias ao exercício profissional e f) promover o
reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão integrante da sociedade em
que vive, conscientizando-o da sua contribuição para o desenvolvimento do país.
Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica do Curso
de Pedagogia, na modalidade a distância, da Universidade Castelo Branco:
1- busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões
hodiernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico e
tecnológico;
2- formação do profissional “generalista”, que subentende ampla e sólida base teórica,
capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao
exercício profissional;
3- valorização da dimensão sócio-político-cultural, desenvolvendo a capacidade de
leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e nacionais,
que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito partícipe de
sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da resolução
dos problemas da sua profissão de atuação e da cidadania referenciado por sólidos
padrões éticos.
Caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e
procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
I. Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como
superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;
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II. Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação de
serviços à sociedade;
III. Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessárias à formação do profissional;
IV. Conhecimento e problematização das condições de sua região e do país, de seus
determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção da
inclusão social;
V. Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com
profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-
aprendizagem, de forma contínua;
VI. Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o a aprender
a ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a conhecer, conforme
caracterização das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação e,
ainda do “aprender a desaprender”, resultado dos crescentes avanços da ciência e da
tecnologia;
VII. Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que
engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em
campos de prática com graus crescentes de complexidade;
VIII. Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência
científico-tecnológica e a relevância social;
IX. Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino-
aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de
produção do conhecimento pelo estudante bem como a de crescimento autônomo;
20
X. Utilização apropriada de tecnologias diversificadas.
O curso segue uma linha da educação integral, no sentido de possibilitar ao futuro
pedagogo:
• conhecer, discutir e refletir sobre várias tendências e concepções filosóficas,
sociológicas e pedagógicas que tentam explicar o fenômeno educativo;
• desenvolver as suas potencialidades;
• oferecer condições para o seu crescimento profissional;
• promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão
integrante da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição
para o desenvolvimento do país.
5 – MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB
Além das atribuições definidas pela Constituição promulgada em 5 de outubro de 1988,
as universidades devem procurar definir sua missão considerando as suas
peculiaridades e as possíveis inserções no desenvolvimento local e regional. Neste
contexto, a Universidade Castelo Branco deve considerar que, além de ser uma
instituição plural e multidisciplinar, tem por obrigação apresentar-se à sociedade como
um instrumento efetivo de mudança, capaz de assegurar a progressiva eliminação das
desigualdades existentes.
Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue:
• com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar
novos conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar
profissionais aptos ao enfrentamento das novas condições impostas pelos
avanços da ciência e da técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas
relações de trabalho;
21
• com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e
necessidades de governos e da própria sociedade, contribuindo efetivamente
para a solução de problemas locais, regionais e nacionais e propondo soluções
inovadoras;
• com equidade, para que seja capaz de contribuir decisivamente para a igual
distribuição de oportunidades.
Em síntese, deve ser entendido que a visão da instituição é trabalhar de forma a ser
reconhecida como referência na promoção plena das potencialidades individuais e na
capacitação para o trabalho e para a cidadania, por meio do ensino e da produção
científica e tecnológica, integrados sob a mediação da extensão à cultura e às
demandas do desenvolvimento nacional.
6- A EAD NA UCB
A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-graduação
lato sensu na modalidade de EAD, a UCB decidiu organizar as suas ações,
estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a ampliação da oferta para
os cursos de graduação e superiores de tecnologia e, ainda, que viabilizasse a
articulação com o setor empresarial, no intuito de oferecer aos quadros das empresas
programas de qualificação profissional e de capacitação, determinantes para a
modernização das práticas gerenciais e para o aumento da competitividade.
Dessa forma, a EAD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB, tanto
pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, mesmo para os cursos
presenciais, como pelos seus reflexos sobre as relações da universidade com a
sociedade.
As fases de implantação da EAD na UCB podem ser descritas a partir da edição da
Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação Superior –
22
CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES n.º 0145/2002, o qual credenciava
o Programa de EAD ao nível de Pós-graduação Lato Sensu da UCB. A partir daí, a
universidade iniciou seu processo de instalação, expansão e consolidação dos
programas de EAD, considerando como parâmetros determinantes do êxito os conceitos,
objetivos gerais e as diretrizes norteadoras fixados nos itens anteriores citados.
Pode-se então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases distintas nesse
processo:
• Fase I ― Instalação ― a Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a possibilidade
de organizar cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade EAD. As
primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do ano de 2003, focadas em sua
quase totalidade na oferta de cursos voltados para o aperfeiçoamento no
magistério, de modo a atender o elevado contingente de professores de educação
básica que necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou em
supervisão escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as
diferentes metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das novas
Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC –, por exemplo, a internet,
como no que diz respeito às chamadas metodologias convencionais, que utilizam
encontros presenciais e se valem de meios como a produção de vídeos (na época
ainda de uso generalizado) e de DVD. Em ambos os casos, os cursos sempre
foram realizados com o apoio de materiais instrucionais, com conteúdos que
atendiam aos requisitos estabelecidos acima;
• Fase II ― A utilização da EAD nos cursos presenciais ― Em sua reforma
curricular de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos de
disciplinas: disciplinas de formação geral, voltadas para a formação para a
cidadania; disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao atendimento a
estudantes de um mesmo campo de saber; e as disciplinas de formação
profissional específica, que visam a formação especializada dos futuros
profissionais. As características das disciplinas de formação geral, que passaram a
23
ser parte do que foi convencionado denominar de Núcleo Integrador – NI, cujo
projeto está em anexo, constituíram um forte motivo para a aplicação da Portaria
MEC n.º 2253/2001, posteriormente alterada pela Portaria MEC n.º 4059/2004,
que prevê a possibilidade de oferta de até 20% da carga horária dos cursos de
graduação na modalidade EAD. Este projeto foi fruto de uma mobilização da
Reitoria da UCB, em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e
Corpo Discente, e as Coordenações de Curso, com base nos dados e
informações sobre o déficit significativo de conhecimento dos ingressantes na
UCB propôs a criação do NI. Nessa fase, a UCB procurou adotar como
estratégias básicas: i) elaborar conteúdos de qualidade e ii) introduzir no
planejamento acadêmico as “Aulas Magnas”, oferecidas por renomados
professores e sempre tratando dos temas fundamentais de cada uma das
disciplinas de formação geral. Ao mesmo tempo, a UCB começou a desenvolver
os procedimentos que deveriam ser adotados para atendimento aos alunos, na
forma de tutoria presencial e a distância – elaboração de ambiente virtual de
aprendizagem para os alunos, denominado WEBCAF e descrito no item 16 –
ATENÇÃO AO DISCENTE, deste projeto;
• Fase III ― Expansão da Pós-graduação Lato Sensu ― o ano de 2003 abriu uma
nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva aproximação com o
Exército Brasileiro, que, em parceria com a universidade, passou a oferecer um
conjunto de quatro cursos de especialização (Gestão de Marketing, Docência do
Ensino Superior, Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos).
Nesses cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou a
base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de Guerra” e
na possibilidade de apoio computacional por meio de uma plataforma construída
pelo próprio Exército;
• Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EAD ― dois
fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da UCB nos cursos
a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em dezembro de 2005 e ii) a
24
publicação da Portaria n.º 874/2006 publicado no DOU de 11 de abril de 2006,
que homologou os Pareceres CNE/CES n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º
301/2003, que autorizou “... a oferta de cursos a distância, podendo estabelecer
parcerias com instituições para a realização de momentos presenciais, ofertando
seus cursos a distância em Polos de outras unidades da federação”. Inicialmente,
a UCB ofereceu os cursos de graduação em Pedagogia e Letras, todos em
parceria com a instituição denominada Inteligência Educacional e Sistemas de
Ensino – IESDE. Considerando ainda a sua forte inserção no cenário regional da
Zona Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver, sempre em conjunto
com as prefeituras de Seropédica, Itaguaí e Mangaratiba, cursos de licenciatura,
voltados para o atendimento às necessidades dos municípios daquela região do
Rio de Janeiro. No primeiro caso, a logística (gravação das aulas, elaboração e
impressão dos conteúdos e distribuição do material) ficou a cargo do IESDE. No
segundo caso, as Prefeituras ficaram encarregadas de assegurar a infraestrutura
nos Polos presenciais, cabendo as demais atividades, inclusive as de apoio, a
UCB;
• Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EAD na UCB ― Início do processo
de reformulação dos programas e cursos na modalidade EAD. Dois novos fatos
contribuíram fortemente para uma mudança considerável do cenário até então
verificado, e para o redirecionamento das ações em curso no programa de
educação a distância da UCB, são eles: a) A edição da Portaria nº 02/2007, em
janeiro de 2007, que exigiu a inscrição de todos os Polos ativos no MEC,
concedendo um prazo até agosto de 2007, posteriormente prorrogado para
outubro, para inclusão e aglutinação de Polos em funcionamento efetivo e b) a
publicação, a partir do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a
serem adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse
momento, teve início um profundo processo de mudanças na organização da EaD
na UCB, com as seguintes providências:
o Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a distância,
25
de forma a envolver o maior número de professores na oferta de cursos de
EaD;
o Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando
responsabilidades e atribuições para Polos e organizações de apoio
logístico. Ao longo de 2008, na medida em que as relações com os Polos
ficavam mais intensas, em face do crescimento da demanda pelos cursos,
a UCB decidiu promover um conjunto de mudanças estruturantes, de forma
a assegurar, por um lado, o cumprimento das determinações contidas na
Portaria MEC n.º 02/2007 e nos instrumentos definidores dos padrões de
qualidade, e, por outro lado, garantir o cumprimento dos objetivos e
diretrizes norteadoras, fixadas no PDI, em 2002. Assim, no decorrer do
primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe
encarregada do gerenciamento dos programas de EAD e tomadas as
seguintes medidas, algumas ainda em andamento:
1) A concepção do Projeto Geral de EAD na UCB, entendida a partir da consideração
dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de base conceitual; b)
definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de qualidade para os conteúdos
e outros materiais instrucionais e d) definição das ações a serem realizadas de forma
a assegurar a adequabilidade logística à oferta de cursos na modalidade EAD.
No que diz respeito a:
a) Base Conceitual:
Considera-se que a perspectiva proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei n.º 9394/1996) sustenta a proposta de EAD da UCB e que a define como:
• Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de
recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes
26
suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados
pelos diversos meios de comunicação2[1].
• Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na dissertação
de mestrado de Melo, 19993[2], na COPPE-UFRJ, admite-se a seguinte definição
de EAD:
Entende-se o ensino a distância como um sistema
tecnológico de comunicação bidirecional (ou
multidimensional, como a UCB já vem adotando – grifo
nosso), que pode ser de massa, e que substitui a interação
pessoal entre professor e aluno, típica de uma aula, como
meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e
conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma
organização e tutoria, proporcionando um aprendizado
independente e flexível aos estudantes.
• Procurando atender às necessidades de educação de uma população dispersa
geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram em regiões onde
não existem ainda Instituições de Ensino Superior, ou programas de qualificação e
de capacitação empresarial, a EAD acaba por se constituir no meio mais eficaz de
oferta de novas oportunidades para aqueles que não tiveram a chance de realizar
seus estudos superiores, transformando-se, assim, em parâmetro determinante
para igual distribuição de oportunidades a todos os cidadãos, dessa forma, pode-
se citar:
“Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se
2[1] BRASIL. Leis, Decretos. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
3[2] Melo, Paula Tavares da Cunha. (1999). Requalificação de Trabalhadores e Formação à Distância no Ensino
Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Ciências
(M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ, Programa de
Engenharia de Sistemas e Computação, Fevereiro.
27
altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo
fique com está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas.
Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se
torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem
distribuídas” (ALMEIDA, F. J, 2008).4[3]
Os sistemas de EAD procuram gerar a cultura de "aprender a aprender", segundo Delors,
J., 20055[4], transformando o aluno em ator efetivo no seu próprio processo de formação.
Com base nestas citações, a UCB se propõe a desenvolver o espírito crítico e autonomia
intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o aluno
possa ser o sujeito de sua aprendizagem criando, assim a autonomia de estudo. A
autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na
integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.
b) Objetivos Gerais:
• democratizar o acesso à educação;
4[3] Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e doutorado na
área de Informática e Tecnologias Aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde 1976. Fez seu pós-
doutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no programa de Pós-graduação em
Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de doutores e mestres em Educação. Foi Vice-
Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da Educação da cidade de São Paulo (2001-2002).
Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre Jose de Anchieta Centro Paulista de Radio e TV Educativas – TV
Cultura; Coordenador do Programa Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do Fórum
de Líderes da Microsoft; presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL. Membro do
corpo editorial da Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica e-Curriculum.
5[4] DELORS, JACQUES. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. Porto Alegre: Artmed
Brasil, 2005. 256 p. ISBN: 8536304359.
28
• assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;
• possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas Tecnologias de
Informação e Comunicação – TIC;
• estimular a geração de uma cultura da educação continuada;
• formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à realidade
socioeconômica brasileira;
• articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as demandas da
sociedade organizada.
c) Qualidade do conteúdo:
O material instrucional impresso, utilizado nos cursos da UCB de EAD, se propõe a
estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste processo.
Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem “dialógica”, onde o autor
estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos. Os textos objetivam criar um
espaço de aprendizagem para que o aluno possa desenvolver reflexões e análises
críticas, além de provocar a busca de novos conhecimentos. A ênfase dada a este
processo privilegia a aprendizagem, buscando desenvolver um aluno independente e
crítico.
É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet) não
podem ser considerados como um programa de EAD. Para que se torne um programa
desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os objetivos definidos,
uma utilização de metodologia adequada, um apoio institucional, e a existência de tutor
capaz de fomentar e facilitar o aprendizado, de motivar o aluno a buscar o conhecimento
permanente. Dessa forma:
• os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a aprendizagem
nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares dos respectivos cursos e pelos
padrões exigidos na UCB, em seu PDI;
29
• os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia utilizada em
EAD, contendo atividades de estudo, estudos de caso, exercícios de fixação da
aprendizagem, além de outras estratégias específicas de cada conteúdo. Todas
as estratégias selecionadas devem ser organizadas para atingir as competências
e objetivos propostos, possibilitando ao aluno inserir-se no campo de estudo e
posicionar-se em relação às suas grandes questões.
d) Adequabilidade Logística:
Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando:
• Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação para o
aluno;
• Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão
pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que concerne à
apresentação na televisão;
• Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os mesmos
cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos;
• Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores ou
professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas;
• Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o cumprimento
dos padrões e das normas acadêmicas;
• Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos;
• Acesso presencial facilitado às Bibliotecas nos Polos e à Biblioteca da UCB.
2) As providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos padrões de
qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC, com base nos
diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EAD na UCB e pelos
fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EAD/UCB se apresenta hoje
com as seguintes características:
a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas:
30
• Conteúdos: são elaborados por professores da UCB, ou ainda por especialistas
renomados que, pela sua experiência e conhecimento, poderão contribuir
efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em todas as disciplinas
oferecidas são indicadas referências bibliográficas básicas, devidamente
formatadas para uso na EAD, de forma a possibilitar a interatividade exigida em
programas dessa natureza; a impressão dos conteúdos desenvolvidos é realizada
em gráfica contratada pela universidade; a universidade também tem adquirido
material impresso, sempre nos padrões exigidos para os cursos na modalidade
EAD, no intuito de assegurar aos estudantes os meios indispensáveis a uma
efetiva aprendizagem.
• Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de avaliação são
selecionadas de um banco de questões da própria universidade, que poderá ser
analisado quando da visita dos avaliadores. Quando assumiu a gestão dos
Programas de EAD, a atual coordenação da CEAD/UCB chamou a si tal
responsabilidade e hoje as questões disponíveis no Banco de Questões –
BQ/UCB – são propostas pelos professores dos cursos oferecidos pela
universidade, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a gestão
desse banco foi designado o Coordenador Pedagógico da CEAD; para a
distribuição das provas, a UCB se vale de empresa especializada no atendimento
logístico, que tem por responsabilidade o encaminhamento das provas aos Polos,
bem como de seu recolhimento, para correção.
b) No que concerne ao Atendimento ao Discente:
Como a UCB utiliza na sua metodologia os encontros presenciais, tanto para a
apresentação dos videoaulas como para as aulas dos professores, tem sido
desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no caso das
víaeoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a aprendizagem.
A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo nos Polos de apoio presencial.
A tutoria a distância é hoje realizada na sede da UCB em Realengo no Rio de Janeiro
31
e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o atendimento por intermédio de um
portal, chamado de Portal EAD/UCB6[5], que conta permanentemente com tutores em
regime de plantão, para atendimento dos Núcleos Temáticos de Tutoria – NTT, além
disso são selecionados monitores para a realização de algumas das atividades de
apoio.
Para a consecução de seus objetivos didáticos e pedagógicos, a UCB conta com o
apoio de seus Polos, todos devidamente registrados no Sistema Integrado de
Informações da Educação Superior – SIED/SUP do MEC, sendo que as condições
para o credenciamento de Polos na UCB compreendem:
o Existência de contrato firmado com o CER, em que o polo se compromete a
atender aos requisitos fixados pelo MEC nos Instrumentos de Qualidade da
EAD e às recomendações da universidade;
o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do MEC:
biblioteca; laboratório de informática, sala para encontros presenciais, sala
para permanência dos tutores presenciais, equipamentos de multimídia,
sistema de comunicação bidirecional com a UCB;
o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de
qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação em
EAD, permanência nos Polos nos horários previstos.
Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente citadas,
a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da Federação,
garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial.
Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há siglas, em
letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por municípios, conforme tabela
a seguir mostrada:
6[5] O Portal de EAD/UCB oferece acesso aos materiais didáticos, ao sistema de registro acadêmico, ao sistema
administrativo e financeiro, à biblioteca virtual, entre outras ferramentas do ensino a distância.
32
UF MUNICIPIO
AC 1
AL 1
AM 1
CE 6
DF 6
ES 6
GO 13
MA 2
MG 45
PA 3
PB 2
PE 7
PI 2
PR 65
RJ 32
RN 2
RO 1
RS 37
SC 13
SE 1
TOTAL 246
Fonte: CEAD, 2009
Observação: Esta informação foi atualizada no segundo
semestre de 2008.
As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto no item 16
ATENÇÃO AO DISCENTE.
33
c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes:
O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância utiliza o
mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais denominado WEBCAF,
e descrito detalhadamente no item 16 ATENÇÃO AO DISCENTE do presente projeto;
Visando a assegurar o atendimento aos padrões fixados, tanto pelo MEC como pela
UCB, a CEAD instituiu em 2009 uma Comissão Permanente de Auditoria Acadêmica dos
Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, e
que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o cumprimento das condições de oferta.
7- HISTÓRICO DO CURSO
7.1 – A UCB e sua Trajetória
A UCB, mantida pelo CER, desenvolve há três décadas atividades educacionais,
integrando os Ensinos fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte da
cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no Centro de
Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971, conforme decisão da
Assembleia Geral, realizada ao dia 23/02/1973, sendo denominada inicialmente de CER.
Os primeiros cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e Letras ― na
Faculdade Marechal Castelo Branco e de Educação Física ― na Faculdade de Educação
Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades passaram a constituir as
Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB –, com aprovação do Regime Unificado,
pelo parecer do Conselho Federal de Educação – CFE n.o 2903/71, de 01/07/75.
Em 1976, houve a expansão das FICAB com a criação dos cursos superiores de
Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos cursos superiores de Serviço Social,
Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se então o processo
formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB pelo CFE em 18/02/91. No ano
34
seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o qual incluiu a autorização
para o funcionamento dos cursos de Física e Ciências Biológicas, ambos fundados em
1992.
O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento em 1993 dos
cursos de graduação plena em Serviço Social, Administração, Tecnólogo em
Processamento de Dados, bacharelado em Educação Física (com ênfase em Ciência da
Performance Humana e Educação Física Especial) e em Pedagogia (com ênfase em
Educação Especial).
A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.º 1834, no
DOU, do dia 29 de dezembro de 1994.
A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos Bandeirantes, da
Vila da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda.
Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do curso de Medicina Veterinária, no
campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA –, o qual
obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.º 02/97 do Conselho
Universitário – CONSUN.
A UCB foi credenciada no MEC em 2006 para oferta de cursos de pós-graduação e
graduação a distância, tendo atualmente cerca de 30.000 alunos matriculados e
gerenciados pela CEAD.
A UCB oferece atualmente os cursos presenciais de graduação em Administração,
Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito,
Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Medicina Veterinária,
Nutrição, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Terapia Ocupacional,
além de cursos Superiores de Tecnologia.
35
Os cursos de Pós-graduação são oferecidos tanto na modalidade Lato Sensu
(desenvolvidos prioritariamente em parcerias com outras instituições de ensino), como
na modalidade Stricto Sensu, em Motricidade Humana, na área das Ciências da
Saúde, em Educação Física, no campus do Recreio dos Bandeirantes.
Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da
transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem promovendo
ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional – PPI – e do Projeto de
Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando sua política de graduação, pós-
graduação, pesquisa e extensão e ampliando suas atividades acadêmicas.
A UCB considera que, além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, tem por
obrigação apresentar-se à sociedade como instrumento eficaz de mudança, capaz de
assegurar a eliminação das desigualdades sociais existentes no país.
A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do
conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de
construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os
problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,
pautando a formação dos profissionais em princípios humanísticos, éticos e de exercício
da cidadania.
A Universidade considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação7, que a
formação graduada de ensino não deve se restringir à perspectiva de uma
profissionalização estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de
competências de longo prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e
linguagens, uma qualificação intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata
para constituir, por sua vez, base sólida para a aquisição contínua e eficiente de
conhecimentos específicos8.
7 BRASIL.. Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e da outras providencias.
8 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um
36
Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal9, as
universidades devem procurar definir suas missões considerando as peculiaridades
próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional.
Neste contexto, a UCB considera que além de ser uma instituição plural e multidisciplinar,
tem por obrigação apresentar-se à sociedade como um de seus instrumentos mais
eficazes de mudança, capaz de assegurar a eliminação das desigualdades.
7.2 – O Curso
A autorização para funcionamento do curso de Pedagogia, modalidade presencial, na
então Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal Castelo Branco, foi
efetivada em virtude dos Pareceres CFE n.º 249, de 06/02/73 (Doc. 147 - Brasília,
fevereiro/1973); n.º 1.220, de 04/7/73 (Doc. 152 - Brasília, julho/ 1973); n.º 1.289, de
09/8/73 (Doc. 153 - Brasília, outubro/ 1973), e Decreto n.º 72.895, de 09/10/73 (Doc.
155 - Brasília, outubro/1973).
Através do Parecer CFE n.º 4.220, de 09/3/76 (Doc. 193 - Brasília, dezembro/1976), o
referido Curso é reconhecido e tem firmado esse reconhecimento através do Decreto
n.º 79.362, de 09/3/77, publicado no Diário Oficial da União em 10/3/77, retificado pelo
Decreto n.o 181.293, de 11/02/78, publicado em 02/02/78.
O Parecer CFE n.º 3.119, de 07/11/77 (Doc. 204 – Brasília, novembro/1977),
reconheceu os cursos mantidos pelas Faculdades Integradas Castelo Branco e o
Parecer CFE n.º 91, de 27/01/81 (Doc. 242 – Brasília), determinantes para a vida na
sociedade contemporânea, para oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e
assuntos da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em seu sistema WEBCAF, um
processo em construção”. IN: RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002.
Niterói: UFF, 2002: pág. 35. 9 Promulgada em 5 de outubro de 1988.
37
ambiente de aprendizagem para facilitação do processo.
A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se fez,
inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura a Coordenação de Educação a
Distância – CEAD, com a finalidade de implantar o ensino a distância no âmbito da
Universidade. A primeira medida para implementar esta modalidade de ensino foi
debater e discutir no âmbito da universidade, com docentes e gestores, sobre as
diretrizes que deveriam nortear a CEAD.
Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova LDB e as
diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de Universidade, atuando na
formação de Recursos Humanos, se propôs a desenvolver um Programa de Educação
a Distância iniciando com cursos de Especialização para o qual obteve credenciamento
pelo Parecer CES 0145/2002 publicado em DOU de 17/07/2002 e Parecer CES
0297/2003.
Em 2006, o Curso de Pedagogia a distância foi autorizado no ato do credenciamento
(Portaria nº 874 de 07/04/2006) da UCB para ministrar cursos de graduação nesta
modalidade, com abrangência nacional, por cinco anos, tendo sido apresentado um
Projeto Pedagógico bastante similar ao do ofertado presencialmente, no que
concernem as questões específicas e peculiares referentes à modalidade.
Já no segundo semestre do ano referido, teve o início de seu funcionamento, com
regime de matrícula semestral e encontros presenciais quinzenais, na Unidade Sede e
também no Polo de Apoio Presencial de Mangaratiba, a partir de estabelecimento de
parceria (Convênio n.º 06/2006) com a Prefeitura Municipal de Mangaratiba.
A opção por convênios com prefeituras se justifica pelo fato de preservar o caráter
extensionista da UCB, no caso, justificado pela demanda reprimida em municípios
pertencentes ao Estado-sede da IES – entendendo-se aqui como uma atuação/inserção
local e nacional.
38
Considerando-se uma modalidade de ensino emergente na graduação, o ano de 2007
foi permeado por sucessivas Normatizações e Portarias ministeriais visando à
regulação e supervisão deste segmento e, como consequência imediata, a IES, em
2008, revisa o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia, de maneira a adequá-lo às
exigências externas.
Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco vem reestruturando seu curso de
Pedagogia/EAD a partir da regulamentação dos cursos de graduação na modalidade a
distância, da literatura sobre o assunto e dos resultados dos debates ocorridos entre
representantes dos corpos docente e discente, junto à coordenação deste curso.
Ressalta-se que, embora com estratégias metodológicas distintas no referente ao agir
local e global, o Curso pratica a mesma organização curricular, com mesma carga
horária. Objetiva-se, a curto prazo, a convergência a partir do processo avaliativo que
nos fornecerá uma base diagnóstica para decisões a serem tomadas em 2009,
considerando-se a reforma curricular que a Universidade, de acordo com o seu PPI e
PDI, vem planejando para implantação no próximo ano.
Nessa perspectiva, a autoavaliação é considerada parte do processo como um
poderoso instrumento a indicar as modificações que se fazem necessárias e as
dimensões que, por serem eficazes, devam ser reforçadas. A trajetória do Curso de
Pedagogia/EAD está no seu início e buscamos o seu aperfeiçoamento contínuo
tomando como base a sua história e os resultados da avaliação.
8 – OBJETIVOS DO CURSO
8.1 – Gerais
Os objetivos gerais do curso de Pedagogia da UCB compreendem:
• Formar professores para atuarem na docência da Educação Infantil, nos anos iniciais
39
do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e no Ensino Médio
(modalidade Normal), conscientes de sua responsabilidade político-social, capazes de
assumir de maneira crítica, criativa e construtiva o trabalho pedagógico;
• Formar profissionais capazes de participar da organização, gestão e avaliação de
sistemas e instituições de ensino, em contextos escolares e não-escolares.
8.2 – Específicos
Os objetivos específicos do curso de Pedagogia são:
• Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado nível de
consciência crítica e criativa face à história e às reais condições de vida da sociedade
brasileira;
• Preparar docentes para o magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e na formação de professores
(modalidade Normal), respeitando e considerando as diferenças dos portadores de
necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a diversidade da sua ação
profissional diante da educação, entendida como atividade política que se realiza no
âmbito da sociedade;
• Formar o profissional para participar na gestão do trabalho pedagógico, incluindo o
planejamento, a execução e a avaliação de sistemas, unidades e projetos
educacionais, em contextos escolares e não-escolares;
• Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade aos
princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã;
• Contribuir para o avanço de propostas da educação, em geral, e do ensino, em
particular.
40
9 – PERFIL DOS ALUNOS
9.1 – Ingressantes
Os ingressantes do Curso Pedagogia são oriundos de diferentes regiões do país, a
maioria dos alunos já atua no mercado de trabalho e que, atraídos pela adequada
oportunidade de uma capacitação e maior qualificação, busca seu crescimento
profissional, por meio desta Licenciatura. Nesta visão o ingressante busca um
aprofundamento teórico/prático, integrando-se à utilização dos conhecimentos políticos,
pedagógicos e tecnológicos que permeiam o processo educacional.
9.2 – Egressos
O curso busca, portanto, um perfil que privilegia a formação do profissional, do docente
e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações. Compõe esse
perfil a possibilidade de tomar decisões com base em investigação, análise e avaliação
de problemas e necessidades individuais, grupais, comunitárias e institucionais, ações
essas pautadas pelo rigor científico e intelectual, e por princípios éticos rigorosos,
visando à qualidade de vida e à melhoria do nível educacional.
Objetiva-se, para tal, valorizar e promover posturas diante do conhecimento, do
trabalho e das características pessoais, destacando-se, em relação a:
§ Conhecimento: a autonomia para buscar no saber científico novos conhecimentos,
bem como sua ampliação, integração, contextualização e produção a partir da realidade
em que se insere;
§ Pedagógico: ato de ensinar;
§ Trabalho: a apreensão das demandas sociais e políticas, o atendimento para a
abertura e redefinição de espaços, a contextualização de problemas, reflexão crítica
sobre a atuação e seus resultados, repensando abordagens e alternativas, numa visão
pluralista;
41
§ Características Pessoais: o desenvolvimento de habilidades interpessoais de
comunicabilidade, flexibilidade, argumentação, capacidade para sensibilização e
engajamento das parcerias, capacidade reflexiva e de síntese de conhecimento e
experiências, ser proativo, empreendedor, ações pautadas sob profunda consciência
ética.
Capacitado a atuar com senso de responsabilidade social e compromisso com a
cidadania, busca, portanto, a formação integral do futuro egresso, com ênfase no
desenvolvimento harmônico de todas as dimensões do indivíduo. Esta favorece tanto o
crescimento para a autonomia do indivíduo como sua inserção na sociedade, para que
possa assumir a herança das gerações anteriores e para que seja capaz, diante dos
desafios do futuro, de tomar decisões responsáveis em nível científico, cultural, técnico,
político e ético. Esta formação integral busca superar as visões justapostas da ação
especializada e das diversas ciências, culturas e técnicas e estimula a tomada de
consciência dos nexos entre as especializações e a dimensão global da vida humana e
social.
É característico para o aluno da UCB, além dos campos tradicionais da Pedagogia, a
possibilidade de aprofundamentos na área de ensino previstos na estrutura curricular
pela via do conhecimento disciplinar, da vivência e participação nas atividades na UCB
e em instituições parceiras.
Os egressos do Curso de Pedagogia da UCB deterão as competências necessárias
para o exercício das práticas pedagógicas e responsabilidades profissionais exigidas e
deverão estar capacitados com competências e habilidades específicas do professor,
conforme definição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de
professores.
O professor deve ter consciência da realidade em que vai atuar, perceber que sua
interferência deve ser pautada pelo rigor científico, estar em plena sintonia com as
transformações teóricas e técnicas do cotidiano, constituindo-se desta forma num
42
profissional atualizado e consciente do seu papel na sociedade.
Além disso, é importante demonstrar caráter empreendedor, o que lhe possibilitará
novas oportunidades no mercado de trabalho, e atuar de forma ética em sua construção
e identificação profissional, respeitando os seres vivos e conduzindo suas pesquisas
sob premissas lógicas e transparentes.
9.3 – Campos de Atuação
O campo de ação do licenciado em Pedagogia compreende:
a) a docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na
Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Médio (modalidade Normal) e em
cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como
em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos;
b) a participação na organização e gestão educacional dos processos educativos
escolares e não-escolares;
c) a produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico da área
educacional.
10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e titulação,
contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais diretamente pela
criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura
em Pedagogia.
São atribuições do NDE:
a) Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação do Curso
43
e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento
Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para análise da Assessoria de
Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de
Curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do curso,
definidas pelo Colegiado;
f) Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo
Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso
a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
i) Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente, por
meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
j) Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de
Graduação e Corpo Discente.
11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O curso de Pedagogia deve abranger conteúdos e atividades que constituam base
consistente para a formação do educador capaz de atender ao perfil do profissional
pretendido pela Universidade Castelo Branco.
Nessa direção, algumas competências e habilidades devem ser desenvolvidas, tais
como:
44
• Refletir como professor, educador, pesquisador e consultor, a partir de um
pensamento coordenado e em bases lógicas, sobre a transformação dos
paradigmas que têm orientado a Educação, o exercício aprimorado da cidadania e a
emergência de novas formas de saber e suas possíveis implicações na realidade
brasileira;
• Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a
desenvolver suas dimensões física, psíquica, intelectual e social;
• Fortalecer o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças do Ensino
Fundamental e daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade
própria;
• Reconhecer o impacto de novas tecnologias de comunicação no modo de
percepção do homem contemporâneo, buscando estratégias inovadoras de
utilização dessas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem;
• Conhecer e aplicar os princípios, fundamentos e procedimentos da educação
brasileira, expressos pelo poder público, que orientam as escolas dos diferentes
sistemas de ensino na organização, na articulação, no desenvolvimento e na
avaliação de propostas pedagógicas;
• Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas nas sociedades
contemporâneas e sua função na produção de conhecimento;
• Articular ensino e pesquisa na produção do conhecimento e na prática pedagógica;
• Compreender de forma ampla e consistente o fenômeno e a prática educativa que
ocorrem em diferentes âmbitos e especialidades;
• Estabelecer diálogo entre a área pedagógica e outras áreas específicas do
conhecimento;
• Promover a aprendizagem de sujeitos, em diferentes fases do desenvolvimento
humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo, em espaços
escolares e não-escolares;
• Conhecer e aplicar adequadamente os conhecimentos específicos da área de
Educação para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do
mundo do trabalho e das condições do exercício profissional;
45
• Exercer a docência, tendo uma prática que colabore na transformação da realidade,
na direção de uma sociedade mais equânime;
• Analisar criticamente as tendências pedagógicas e a tecnologia educacional,
buscando a integração dos recursos da informática no projeto pedagógico da
escola;
• Ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes e
Educação Física para os anos iniciais do Ensino Fundamental, de forma
interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano;
• Criar materiais pedagógicos adequados à utilização das tecnologias da informação
e da comunicação nas práticas educativas;
• Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e
a comunidade;
• Conhecer e utilizar processos e meios de comunicação em suas relações com os
problemas educacionais;
• Respeitar as diversidades sociocultural, ambiental-ecológica, étnico-racial, gênero e
necessidades especiais;
• Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e
as demais áreas do conhecimento;
• Capacidade de identificar problemas socioculturais e educacionais, de propor
soluções criativas às questões da qualidade do ensino e de tomar medidas que
visem a superar a desigualdade social;
• Capacidade para trabalhar junto a alunos com necessidades especiais, de modo a
assegurar seus direitos de cidadania;
• Capacidade de estabelecer diálogo entre as Ciências da Educação e as outras
ciências;
• Capacidade de atuação nas diferentes formas de gestão educacional, na
organização do trabalho pedagógico e administrativo, no planejamento, na execução
e avaliação da proposta pedagógica;
• Identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo respostas criativas às
questões da qualidade do ensino e medidas que visem a superar a exclusão social;
• Colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico, atuando no
46
planejamento, organização, coordenação e avaliação do processo de construção do
conhecimento, marcado por valores como solidariedade, cooperação,
responsabilidade e compromisso, em ambientes escolares e não-escolares.
12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES
12.1 – Organização Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. É um complexo dos diversos processos relacionadas com a formação
profissional, cultural e humanística dos estudantes que deve ser traduzido por
componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou
núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais integram
conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e extensão,
expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à
aprendizagem.
Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências,
habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas
importantes. Tem por referência determinados destinatários e contextos do estado do
conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da
cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a
referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e
avaliar conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que
percorrem os espaços culturais.
Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus cursos, os
quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que
direciona, portanto, o Curso de Pedagogia proposto, definindo-se como uma de suas
vertentes estruturantes:
47
• indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão
O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da
centralidade da investigação como processo de formação para que se possam
compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se
possível e necessário, transformar tais realidades.
• interdisciplinaridade
A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos
olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do
conhecimento.
• formação profissional para a cidadania
As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia
intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o
profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e
educacionais.
• autonomia intelectual
A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na
integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O
desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental
para que construa sua autonomia intelectual e profissional.
• responsabilidade, compromisso e solidariedade social
A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser
48
pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.
O Curso de Pedagogia caracteriza-se como um campo de saber no qual a
multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz a
diversidade de conhecimentos que tem sido sua marca.
Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo que
sustente as grandes correntes teóricas, tanto quanto as novas tendências na
Pedagogia como o que se apresenta, permitirá ao futuro pedagogo conhecer e
reconhecer os referenciais próprios do saber e lhe possibilitará instrumentais eficientes,
para construir uma prática ética, seja qual for a abordagem escolhida.
Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em
Pedagogia, expressas na Resolução CNE/CP n.º 01 de 15 de maio de 2006, constituem
em eixo central que possibilita, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas,
dar solidez ao Projeto de Curso.
O currículo proposto toma como referência os princípios e compromissos que devem
nortear a formação do pedagogo conforme estabelecido nas referidas resoluções e se
propõem a operacionalizar o projeto pedagógico do curso de Pedagogia.
A atuação junto a crianças e jovens exige que o professor tenha uma competência
polivalente e isso significa que ele deva trabalhar com conteúdos de diferentes
naturezas, que vão desde cuidados básicos até conhecimentos específicos de diversas
áreas do saber, passando pela constituição de valores que a cada dia se constituem
em atribuição da escola.
Dessa forma, é preciso que seja oferecida ao futuro profissional uma formação
abrangente, que permita constante reflexão sobre sua prática. Com esse objetivo, o
currículo proposto teve o cuidado de contemplar:
49
1. Um enfoque multidisciplinar que possibilite ao aluno articulação com outros
saberes indispensáveis à compreensão da atividade docente;
2. A integração ensino-práticas investigativas-extensão, através das atividades
acadêmicas capazes de desenvolver no aluno o espírito científico, encorajando-o
a manter permanente diálogo com a teoria e instrumentalizando-o para que alie
prática profissional e produção de conhecimento;
3. Uma perspectiva não dogmática que permita ao aluno diálogo com diferentes
teorias, facilitando suas opções posteriores e evitando precipitações na adoção
de limitados referenciais teóricos;
4. O compromisso com as questões sociais, estimulando uma perspectiva crítica,
de cidadão responsável pela construção de uma sociedade justa e solidária;
5. A inclusão da ética, permeando a formação acadêmica para oferecer
oportunidade de reflexão sobre a conduta humana, discussões sobre a liberdade
de escolha e desenvolvimento da autonomia;
6. Uma perspectiva de constante busca a novos conhecimentos (educação
continuada), novas metodologias e novas tecnologias.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil foi importante aliado na
elaboração do projeto pedagógico e na organização curricular do curso. Concebido
para ser guia de reflexão educacional sobre objetivos, conteúdos e orientações
didáticas para os profissionais que atuam com crianças de zero a seis anos, tal
documento auxiliou na efetivação de um currículo atento às necessidades do
profissional que irá trabalhar com essas crianças. Assim, o currículo contempla
disciplinas relacionadas aos âmbitos de experiência que se referem à formação pessoal
e social e ao conhecimento de mundo. O primeiro, o âmbito de experiência na formação
pessoal e social, contém o eixo de trabalho que favorece os processos da identidade e
50
autonomia das crianças; o segundo, âmbito do conhecimento de mundo, está orientado
para a construção de diferentes linguagens e para as relações que se estabelecem com
os objetos do conhecimento: linguagem oral e escrita, matemática, natureza e
sociedade, movimento, música e artes visuais.
Para a estruturação curricular do curso foram obedecidas as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental, aprovadas pelo Parecer CNE/CEB n.º 04/98 e
instituídas pela Resolução CNE/CEB n.º 02/98, que definem "um paradigma curricular
para o Ensino Fundamental, que integra a Base Nacional Comum, complementada por
uma parte diversificada (LDB, art. 26), a ser concretizada na proposta pedagógica de
cada unidade escolar do país". Este documento norteou a elaboração do currículo que
possibilitará, por certo, ao futuro professor dar conta de atender ao paradigma proposto
nacionalmente. Assim, os componentes curriculares do curso de formação garantem
discussões sobre os diferentes ramos do conhecimento que visam a assegurar aos
alunos do Ensino Fundamental o acesso à base nacional comum e à parte diversificada
do currículo que se integram, estabelecendo relações entre: a) a educação que ocorre
na Escola Fundamental e a vida cotidiana, em aspectos como saúde, sexualidade, vida
familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, cultura e linguagens e b)
as áreas de conhecimento, a saber: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da
Natureza, Geografia, História, Educação Artística e Educação Física.
Baseamo-nos, também, nos Referenciais para a Formação de Professores, da
Secretaria de Educação Fundamental, tendo em vista os pressupostos contidos neste
documento:
O professor exerce uma atividade profissional de natureza
pública, que tem dimensão coletiva e pessoal, implicando
simultaneamente autonomia e responsabilidade;
O desenvolvimento profissional permanente é necessidade
intrínseca a sua atuação e, por isso, um direito de todos os
51
professores;
A atuação do professor tem como dimensão principal a
docência, mas não se restringe a ela: inclui também a
participação no projeto educativo e curricular da escola, a
produção de conhecimento pedagógico e a participação na
comunidade educacional. Portanto, todas essas atividades
devem fazer parte da sua formação;
O trabalho do professor visa ao desenvolvimento dos alunos
como pessoas, nas suas múltiplas capacidades, e não
apenas à transmissão de conhecimentos. Isso implica uma
atuação profissional não meramente técnica, mas também
intelectual e política;
O necessário compromisso com o sucesso das
aprendizagens de todos os alunos na creche e nas escolas
de Educação Infantil e do Ensino Fundamental exige que o
professor considere suas diferenças culturais, sociais e
pessoais e que, sob hipótese alguma, as reafirme como
causa de desigualdade ou exclusão.
O desenvolvimento de competências profissionais exige
metodologias pautadas na articulação teoria-prática, na
resolução de problemas e na reflexão sobre a atuação
profissional.
A organização e o funcionamento das instituições de
formação de professores são elementos essenciais para o
desenvolvimento da cultura profissional que se pretende
afirmar. A perspectiva interinstitucional de parceria e
52
cooperação entre diferentes instituições também contribui
decisivamente nesse sentido.
O estabelecimento de relações cada vez mais estreitas entre
as instituições de formação profissional e as redes dos
sistemas de ensino é condição para um processo de
formação de professores referenciados na prática real (...).
(BRASÍLIA, 2002, p. 18-19)
A Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos que se refere à
alfabetização e pré-alfabetização, sugerindo conteúdos nas áreas de Língua
Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza, foi uma das fontes de
consulta para a construção deste projeto.
Tal proposta discute a importância do educador de jovens e adultos que conhece seus
educandos, suas expectativas, sua cultura, as características e problemas de seu
entorno e suas necessidades de aprendizagem. Buscando responder a essas
necessidades, o educador pesquisará novos conhecimentos para tornar sua prática
eficiente.
O documento aborda, ainda, a questão do planejamento e da avaliação no intuito de
democratizar o acesso aos conhecimentos necessários ao exercício consciente da
cidadania.
Nesse sentido, o projeto pedagógico do curso pretende assegurar a formação de
professores-gestores para o magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e no Ensino Médio
(modalidade Normal) comprometidos com a realidade brasileira, capazes de interpretar
a tarefa educativa como inclusiva e como uma intervenção nessa realidade e orientados
por um desejo de superação e transformação.
53
Os princípios norteadores das ações pedagógicas desenvolvidas junto aos professores
que a UCB pretende formar são os mesmos propostos pela Resolução CNE/CEB n.º
02/98:
a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade,
da solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os
princípios políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade e
da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
Tais princípios integram a formação pedagógica e o domínio dos saberes
disciplinares do curso e permitem o desenvolvimento das competências para o
exercício profissional e a produção do conhecimento pedagógico que deve informá-lo.
Além desse objetivo, o curso se propõe a preparar um profissional para atuar na
gestão do trabalho pedagógico, em processo educativo formal e não-formal, que
possa articular projetos construídos nesta mesma perspectiva, isto é, que expressem
respeito à ordem e à diversidade cultural e se constituam em verdadeiras opções
quanto ao bem comum, a relações solidárias, autônomas, garantindo variadas formas
de expressão e de construção de conhecimentos e valores.
O curso se desenvolverá em no mínimo sete módulos/semestres obedecendo à
estrutura curricular que se segue:
Atividades obrigatórias referentes às diversas dimensões do
conhecimento
Atividades Formativas e Somativas –
Encontros Presenciais, Atividades
Supervisionadas e Individuais/Colaborativas
2985 horas
54
12.2 – Estrutura Curricular
A organização curricular obedeceu aos seguintes princípios norteadores: a relação
teoria-prática à fundamentação teórica, o compromisso social com a democratização
da educação, o trabalho coletivo e interdisciplinar e a construção social da
individualidade e do profissional da educação.
Presume-se uma integração horizontal, vista como a articulação entre os vários
componentes curriculares que integram cada período, e uma integração vertical através
do regime de créditos.
Existe, entretanto, uma sequência lógica, embora isso não signifique que a concepção
que perpassa o curso seja a de que a construção do conhecimento dos futuros
pedagogos deva ocorrer num único sentido. O que se pretende é estabelecer um
processo sistemático de orientação acadêmica, através do qual cada aluno seja
informado da sequência que o curso possui.
O coordenador do curso é o elemento capaz de promover o indispensável processo de
construção coletiva, em todas as suas nuances e detalhamentos, aí incluída com
destaque a articulação entre os diversos componentes curriculares, trabalhados em
cada período letivo.
Seguindo os Princípios Norteadores, a estrutura Curricular está organizada, nos
diferentes cursos da UCB, seguindo a seguinte lógica:
Estágio supervisionado 300 horas
Atividades Complementares 100 horas
Total 3385 horas
55
12.2.1 – Núcleo Integrador
A matriz curricular está organizada visando à investigação e reflexão crítica, além da
efetivação dos princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização,
pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. Tendo, assim, o
papel interdisciplinar norteando o ensino e as práticas investigativas, focando a gestão
e a licenciatura durante todo o curso, entrelaçando teoria-prática-teoria, sempre
buscando refletir criticamente o contexto escolar e a sua práxis.
Os conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador, comum aos cursos da
universidade, serão melhores detalhados em tópico específico (anexo).
12.2.2 – Núcleo de Formação Profissional Geral
Proporciona o enriquecimento curricular e efetiva-se através de:
• Seminários, conferências e estudos curriculares, em projetos de iniciação
científica, monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da
instituição de educação superior;
• Atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes áreas do
campo educacional, assegurando aprofundamento e diversificação de estudos,
experiências e utilização de recursos pedagógicos;
• Atividades de comunicação e expressão cultural;
• Aprofundamento de estudos, reflexão, análise e crítica nas concepções sociais,
políticas, filosóficas e psicológicas da formação humana.
12.2.3 – Núcleo de Formação Profissional Específica
Na formação profissional, o Núcleo de Formação Profissional Específica é composto
por um conjunto de disciplinas que por meio do estudo da literatura pertinente, da
reflexão, de ações críticas e da contextualização da realidade educacional leva o aluno
a:
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• Aplicar princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do
conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o
desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;
• Aplicar princípios da gestão democrática em espaços escolares e não-escolares;
• Observar, analisar, planejar, implementar e avaliar processos educativos e de
experiências educacionais, em ambientes escolares e não-escolares.
• Utilizar conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de
aprendizagem;
• Aplicar, em práticas educativas, conhecimentos de processos de
desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões
físicas, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e biossocial.
• Planejar, executar e avaliar experiências que considerem o contexto histórico e
sociocultural do sistema educacional brasileiro, particularmente, no que diz
respeito à Educação Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental e à
formação de professores e de profissionais na área de serviço e apoio escolar;
• Estudar a Didática, teorias e metodologias pedagógicas, e processos de
organização do trabalho docente;
• Decodificar e utilizar códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças,
além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos de
escolarização, relativos à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geografia, Artes e Educação Física;
• Ajudar a relação entre educação e trabalho, diversidade cultural,
57
cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade
contemporânea;
• Estar atento às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto
do exercício profissional, em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o
saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
• Investigar processos educativos de gestão, em diferentes situações
institucionais, escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e outras;
• Avaliar, criar e usar textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de
aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade
brasileira;
• Estudar, analisar e avaliar teorias da educação, a fim de elaborar propostas
educacionais consistentes e inovadoras;
12.3 - Flexibilização Curricular
A “flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de formação,
aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de competências
específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do conhecimento dentro e fora
do ambiente acadêmico, flexibilidade na organização e hierarquização do currículo”
(Instrumento de avaliação de curso de graduação, 2006) são alguns dos itens
destacados pelo MEC para caracterizar a necessidade de flexibilização que inclui,
portanto, dimensões e aspectos muito diferentes.
Tem como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à heterogeneidade
dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante diversificado, não só
econômica e social, mas culturalmente –, no que diz respeito aos interesses,
expectativas, experiências e formação prévias (à instituição cabe decidir, em primeira
58
instância, sobretudo nesse caso, como essas experiências serão atendidas). Por outro
lado, o de responder às necessidades de formação profissional compatível com
transformações continuadas, decorrentes das mudanças ocorridas na sociedade e dos
avanços nos campos do conhecimento, da ciência e da tecnologia.
A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da formação é
um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de graduação. Está presente
em diferentes pareceres que as antecedem; nesse sentido, as DCN são, em si
mesmas, uma primeira instância de flexibilização (ver, por exemplo, entre outros, os
Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e 583/2001). É importante sublinhar que tais
pareceres associam sempre a flexibilidade à necessidade de garantir a qualidade da
formação – esta seria, aliás, sua primeira justificativa. Preconizam, ainda, a
necessidade de enfatizar, nos cursos de graduação, a perspectiva da formação
continuada do profissional. É nesse sentido que os cursos de graduação passam a ser
entendidos como etapa de formação inicial, o que implica criar nos alunos a postura de
que a formação é um processo que se desdobra pela vida profissional.
Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por diferentes níveis
institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os conselhos superiores, como
se exemplificou anteriormente, até os segmentos diretamente envolvidos com a gestão
das unidades de ensino.
Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DNC, com base na
LDBEN, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de articulação e
diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a formação profissional,
com ênfase na integração entre formação teórica e aquela que se realiza nos campos
de prática, a que ocorre na própria instituição e fora do contexto universitário, entre
conteúdos previstos para os diferentes cursos e atividades previstas para os mesmos,
entre várias outras modalidades previstas. Recaem nessa situação o aproveitamento de
atividades desempenhadas em outros contextos formativos que não a instituição de
ensino, os arranjos intercursos, inclusive para a formação do profissional em bases
59
interdisciplinares e/ou para a formação do profissional de natureza interdisciplinar, a
relação entre formação teórica e formação em contextos de prática, com base na
inserção do aluno desde os períodos iniciais da formação, o aproveitamento de
conteúdos e práticas adquiridos em períodos anteriores ao da formação acadêmica
entre outros.
No campo do currículo são importantes as estratégias de integração horizontal e
vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e organização
dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante cada período de
trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e modalidades de
formação. Permitem ainda a articulação de práticas e atividades comuns às diferentes
modalidades de formação.
Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e temas
em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem como para
promover o desenvolvimento de competências e habilidades que configurem,
crescentemente, diferentes níveis de complexidade.
O princípio básico, que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem do
conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio de cada
campo, deve possibilitar a construção de competências e de habilidades.
12.3.1 – Disciplinas do Curso (Ementário – Anexo I)
As disciplinas do currículo pleno e as respectivas cargas horárias fixadas para os
períodos do Curso de Licenciatura em Pedagogia são as seguintes:
Disciplina Créditos
Sociologia Geral 2
Psicologia Elementar 2
60
Filosofia Elementar 2
Leitura e Produção de Textos 5
Metodologia da Pesquisa 4
Atenção à Saúde Infantil 3
total 18
Introdução à Informática 3
Psicologia do Desenvolvimento 6
Tópicos de Filosofia da Educação 7
Sociologia Contemporânea 5
História da Educação 7
total 28
Didática da Filosofia 3
Psicologia da Educação 4
Sociologia da Educação 7
Didática 5
Políticas Públicas em Educação 5
Teorias e Práticas Curriculares 7
total 31
Estágio: Magistério da educação
infantil e anos iniciais do ensino
fundamental
2
Fundamentos da Educação Infantil 7
Fundamentos das Classes Iniciais do
Ensino Fundamental 7
Alfabetização e Letramento 5
61
Educação Inclusiva 6
Desenvolvimento Sustentável 4
total 31
Empreendedorismo 4
Jogos e Recreação 3
Metodologia do Ensino de Língua
Portuguesa 8
Educação de Jovens e Adultos 5
Literatura Infanto-Juvenil 7
Estágio: Magistério do Ensino Médio e
de Jovens e Adultos 2
Tecnologia da Informação e da
Comunicação na Educação 5
total 34
Estágio: Gestão de sistemas
educacionais e diferentes espaços
sociais
2
Metodologia do Ensino de Matemática 8
Arte e Educação 7
Organização de Sistemas
Diferenciados 2
Gestão de Sistemas Educacionais 2
Relações Interpessoais 2
Príncipios e Métodos de Supervisão e
Orientação Escolar 5
total 28
Gestão de Pessoas 4
62
Contextos Brasileiros 2
Avaliação Educacional 5
Avaliação Institucional 2
Metodologia do Ensino de Ciências
Naturais 8
Metodologia do Ensino de História e
Geografia 8
total 29
13 – MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO E PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS – ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E
AVALIAÇÃO
13.1 – Estágio Supervisionado
A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas
as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização
segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino Superior, tendo como base a Lei n.°
11.788/2008. Há um Manual de Estágios que orienta as atividades docentes e
discentes com o acompanhamento sistemático das atividades de Prática
Supervisionada de Ensino, e a obrigatória elaboração de um relatório final, previsto no
manual.
As disciplinas de Estágio Supervisionado no curso de Pedagogia levam o discente a
vivenciar de forma mais efetiva a prática profissional docente. Para isso, dispõe-se
também do apoio da Divisão de Estágios, seguindo os mesmos parâmetros legais
referidos anteriormente.
Com essa estratégia pretende-se contemplar uma formação completa e integrada do
63
futuro docente, apoiada nas disciplinas pedagógicas da Licenciatura e na vivência
proporcionada pela inserção gradativa e permanente, do discente em sala de aula, em
todos os segmentos de ensino em que sua atuação profissional será permitida. Deve-se
ressaltar que todos os alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros custeada
pela Universidade, cumprindo assim as exigências legais.
As instituições contempladas na licenciatura são: toda a rede municipal, estadual e
privada de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na Relação de
Convênios para Estágio.
13.1.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração
Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação, aplicados
criteriosamente, contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do estagiário
pelo seu Estágio Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e confiabilidade que a
Universidade proporciona à sua formação profissional.
O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal, orientada por
uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos seguintes níveis:
• Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de estágio,
deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do estágio da educação
a distância;
• Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do
Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmico-pedagógico-
administrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do estágio e que
desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio da UCB e o Polo;
• Nível da Instituição concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na figura do
Professor Supervisor do campo ou de supervisor específico em espaços não-
escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas competências conforme
descritas a seguir:
64
- Participar do planejamento das aulas do estagiário oferecendo diretrizes gerais
considerando seu conhecimento maior sobre a turma; em espaços não-escolares,
participar do planejamento das atividades a serem desenvolvidas;
- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia utilizada pelo
estagiário;
- Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas;
- Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio caso ocorra alguma situação de
dificuldade maior;
- Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos
disponibilizados para tal fim. (vide anexo)
• Nível do estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução das suas
Práticas de Estágio.
13.1.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado
A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém, interdependentes:
1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os
instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação;
2) Autoavaliação do Estagiário: através de instrumentos próprios, o estagiário
avaliará as suas Práticas de Estágio;
3) Tutor presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão
Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios definidos no
Manual de Estágio.
13.1.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio
O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço de
reflexão da prática à luz da teoria.
Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, em um relatório
contemplado com os dados da prática, tais como: contextualização da realidade,
65
observações, planejamento e docência fundamentados teoricamente e de acordo com
as diretrizes do Manual de Estágio e enriquecidos com os anexos que lhe forem
pertinente.
13.1.4 – Estágio Obrigatório e Não-obrigatório
Conforme RESOLUÇÃO Nº 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram
aprovadas as normas de estágio. Estágio Curricular Obrigatório que constitui
atividade acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da
Política de Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB e dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos de Graduação aprovados pelos órgãos normativos da UCB. O
estágio curricular obrigatório deverá ser organizado de tal forma que assegure o
seguinte:
a) formação acadêmica enriquecida por meio da aproximação da teoria à prática
profissional;
b) fortalecimento dos espaços formativos;
c) inserção do estagiário na vida política, sociocultural e econômica, através do mundo
do trabalho;
d) práxis no processo ensino-aprendizagem;
e) interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.
Em outra medida, O Estágio Curricular Não-obrigatório constitui atividade acadêmica
opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do estudante e
obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de Estágios, do
Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não-obrigatório deverá ser
organizado visando à:
a) ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;
b) inserção do estudante no mundo do trabalho;
c) integração da universidade com outros segmentos da sociedade.
66
d) inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da sociedade.
A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e conveniência,
celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou agentes de integração.
14 – MONITOR DE TUTORIA
O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se constrói
ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um colaborador, um
agente nesta construção, consideradas as peculiaridades desta modalidade.
Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando os
tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível atribuir ao
processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-pedagógica, atendendo aos
referenciais de qualidade propostos pela Secretaria de Educação a Distância (SEED):
¨Tutoria é solidária e não solitária.¨
Na mesma direção a participação de graduandos de cursos presenciais nesta
engrenagem permite que os mesmos possam inserir-se em uma proposta de educação
que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas respectivas áreas de
formação.
Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:
I. Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por monitores;
II. Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de
campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência na
disciplina;
III. Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento
entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da aprendizagem.
67
15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-práticas de
Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno)
Para garantir a viabilização das atividades enriquecedoras, o curso estrutura-se não só
por meio de disciplinas obrigatórias do currículo, mas por atividades curriculares, de
caráter cultural e pedagógico, que contribuem para o aprimoramento da formação
profissional, salientando a importância da participação do estudante em eventos dessa
natureza, que colaboram para a construção do conhecimento pedagógico,
independente do autoestudo realizado.
As atividades enriquecedoras visam a ampliar o que as disciplinas sistematizam e
provocar o avanço da reflexão, conforme a RESOLUÇÃO n.º 050/2006 – CEPE. O
conhecimento é o elemento condutor desses estudos ou atividades.
Como já mencionado, o presente projeto pedagógico oferece subsídios para a
formação de um profissional que possa atuar no magistério, na gestão do trabalho
pedagógico em âmbito formal e não-formal, desenvolvendo, entre outras competências,
as que possibilitem ao futuro professor gerenciar seu próprio processo de formação
profissional. Uma das dimensões do projeto acadêmico do curso é, justamente, a que
aponta para a realização de estudos de aprofundamento.
São exemplos de atividades entendidas como aprofundamento de estudos e, por esse
motivo, classificadas como enriquecedoras:
- atividades de monitoria;
- participação em programas de iniciação científica;
- realização de cursos em áreas afins;
- participação em eventos científicos no campo da educação, promovidos pela
Universidade Castelo Branco ou por outra instituição congênere;
- seminários, jornadas, conferências e palestras em educação ou áreas afins, em
âmbito regional, nacional ou internacional;
- atividades de enriquecimento cultural: visitas a museus, centros culturais,
68
teatros, centros de produção científico-cultural, planejadas com finalidade
acadêmica.
As atividades enriquecedoras devem totalizar 100 horas no conjunto da estrutura
curricular do curso. Estão distribuídas ao longo dos sete semestres letivos e não devem
ficar reduzidas a um espaço isolado, sendo necessário que se articulem com todas as
unidades de estudo.
As horas correspondentes às atividades enriquecedoras serão validadas pelo tutor
presencial da turma, e a ata de declaração de controle será verificada e encaminhada a
Divisão Acadêmica de Registro, quando a carga horária estiver completa.
16 – ATENÇÃO AO DISCENTE
Para os cursos de graduação na modalidade EAD, além da Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe do CEAD e dos
Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais responsáveis acadêmicos e
administrativos que integram uma equipe interdisciplinar dão atenção sistemática aos
discentes, de forma presencial e virtual. Entre os integrantes desta equipe
interdisciplinar estão os:
• Tutores — A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no qual o
esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem independente indica
que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na interação dos tutores e os alunos.
Aliás, o estudo independente não quer dizer solitário. Ao contrário, o sucesso na
educação a distância está quase sempre associado a um estudo solidário, fruto de
intensa interatividade entre os estudantes e desses com o professor ou outra figura que
o oriente. Na UCB, o tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o aluno
(mediador entre o professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode ocorrer
de forma presencial e a distância.
69
• Tutores Presenciais — Têm como objetivo ajudar o estudante proveniente da
educação presencial a se adaptar à educação a distância, onde se requer sua
participação ativa no processo de aprendizagem, buscando autonomia. O tutor
presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao aluno, tendo como funções:
colocar a presença humana no processo de aprendizagem, tornando a EAD um
processo menos solitário e mais comunitário, estimulando, assim, a adesão do
estudante ao sistema; auxiliar os estudantes a criarem novos hábitos, comportamentos
e estratégias de estudo. A tutoria presencial é oferecida para todas as disciplinas do
curso e para aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e de campo. Ela é
realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de encontros de 4
horas semanais ou 8 horas quinzenais, em horários pré-estabelecidos para trabalhar
com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No caso dos Polos de
Metodologia Local, os tutores presenciais são os responsáveis pelas disciplinas que
estão ministrando.
• Tutoria a Distância — É desempenhada por um professor especializado na área
de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do conteúdo, e é
selecionado pela coordenação do curso, com aprovação da direção do CEAD e da
Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente. Todas as disciplinas, durante
todo o curso, contam com uma equipe de tutores a distância atuando em três frentes:
junto aos alunos, ao professor da disciplina e aos tutores presenciais. Tal atuação dar-
se-á pelos processos comunicacionais por meio de encontros presenciais e pelos meios
das tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio), atendendo aos
seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de estudo, ajudando-
os a encontrar soluções para os problemas e promover a interatividade entre os alunos
através da formação de grupos de estudo, debates e troca de ideias; junto com o corpo
docente da disciplina, colaborar complementando o seu trabalho, auxiliando na
elaboração de guias de estudo e na revisão do material didático, participando da
capacitação dos tutores presenciais, propondo atividades, dividindo a condução de
atividades presencias nos Polos, representando-o quando necessário e participando da
correção das avaliações; com os tutores presenciais, trabalham em estreita
70
colaboração visando ao objetivo comum de apoiar e ajudar o aluno na construção da
autonomia da aprendizagem, fazendo o elo de ligação com o corpo docente. O
atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é sempre atemporal
no sentido de que deve atendê-los nas suas dúvidas independente do cronograma de
estudo proposto. Esse atendimento é feito através da plataforma WEBCAF - AVA.
• Núcleo Temático de Tutoria - NTT
Como visto anteriormente, a criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria foi uma
proposta de organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de
funcionar como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e
suficiente para atender às demandas de alunos matriculados em seus respectivos
Polos, cursos e disciplinas.
A noção de NTT foi imaginada e debatida com o colegiado, sob a perspectiva de que os
conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também estão vinculados a
outras, o que significa dizer que há, no interior de um conjunto específico de conteúdos,
um diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar,
caracterizar e simplificar o processo de gerenciamento, supervisão e oferecimento da
tutoria a distância nos cursos da UCB.
Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de curso
respectiva e seus colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a
aderência e a interseção dos programas de cada disciplina propostos para cada NTT. A
estrutura do NTT do presente Curso está apresentada nos ANEXOS.
O ambiente virtual de aprendizagem – AVA – é uma plataforma de EAD, denominada
na UCB de WEBCAF-AVA, conforme já citada anteriormente, e que disponibiliza
diversas ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos por meio da web.
O acesso ao WEBCAF-AVA se dá na home page da UCB (www.castelobranco.br),
onde também estão disponíveis informações gerais sobre: EAD, com acesso irrestrito,
71
tais como: Vestibular; Cursos de graduação oferecidos localmente, denominados “EaD
com capilaridade local” (CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, MATEMÁTICA, GEOGRAFIA,
HISTÓRIA, LETRAS - PORTUGUÊS/ESPANHOL, LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS,
LETRAS - PORTUGUÊS/LITERATURA e PEDAGOGIA) e em outras regiões,
denominados de “EaD com capilaridade global” (ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS
CONTÁBEIS, CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
RECURSOS HUMANOS, EMGESTÃO FINANCEIRA, EM LOGÍSTICA, EM
MARKETING, EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS, EM PROCESSOS GERENCIAIS, EM
SECRETARIADO, LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS, EM LETRAS -
PORTUGUÊS / LITERATURA E EM PEDAGOGIA) e seus respectivos projetos
pedagógicos de cursos – PPCs; Cursos de pós-graduação; Polos de Apoio Presencial e
respostas às perguntas frequentes dos alunos.
Além disso, existem informações sobre as competências dos Tutores a distância e
presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial.
Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma irrestrita os
DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por meio de e-mail.
O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o discente
pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria da universidade.
A atenção aos discentes em caráter presencial se concretiza nos Polos de Apoio
Presencial por meio dos seguintes ações:
1. Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos
Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais.
2. “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre ou
módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores
presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento das
normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto Pedagógico do
72
Curso, bem como da metodologia adotada para a EAD, a partir da exposição de DVD
(mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada, as instalações físicas do Polo;
3. “Fórum de Debate” ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem a
eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos para o
semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar soluções para
os problemas que possam surgir durante o período do curso e estabelecer um vínculo
permanente de comunicação entre os atores da EAD;
4. Atendimento individualizado aos alunos, pelos Coordenadores dos Polos, no
horário destinado previamente para esse fim;
5. Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo discente,
como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e outros mais;
6. O uso da BIBLIOTECA DA UCB — A UCB possui em sua sede em Realengo uma
Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira (BMB), que dá suporte bibliográfico e
documentário às atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos implantados no
campus Realengo e demais Polos e campi. Possui 39.141 títulos, 84.190 exemplares e
ainda 1.658 títulos de periódicos alocados em área de 1.346,60 m2 distribuídos em três
andares no campus Realengo. A BMB vem sendo reorganizada e atualizada através da
ampliação de suas instalações, de seu acervo e da melhoria dos recursos de
informática. Atende às seguintes áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências
Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra
e Engenharias. Compõem seu acervo livros, periódicos, teses, dissertações e
monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas
sonoras, base de dados em CD-Rom e on line, Diário Oficial on line, entre outras
possibilidades de acesso a documentos científicos e tecnológicos. No campus Penha, é
fornecido também acesso ao acervo específico para as áreas de Ciências Animal,
Ambiental e Agrárias pela Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome homenageia um
dos diretores da Socidedade Nacional de Agricultura (SNA), que desenvolve atividades
na área do campus. Nela é encontrado acervo composto por 11.578 volumes
registrados e 157 títulos de periódicos. Dentre as obras, os alunos terão acesso a livros
e periódicos de relevante impacto científico e tecnológico nestas áreas. O acesso ao
Portal CAPES é feito ainda de forma restrita, em função da UCB ainda não possuir um
73
programa de mestrado stricto sensu com a nota 5. No entanto, o corpo docente tem
acesso ao portal por meio de instituições parceiras. A UCB se integra com outras
bibliotecas em três esferas: (1) Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT – do
Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia – IBICT, (2) Programa de Compartilhamento
das Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de Janeiro, e (3) Rede de Bibliotecas
Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, ampliando o acesso dos alunos e
pesquisadores à informação e ao conhecimento. As duas bibliotecas respondem às
exigências internas, de avaliação institucional, bem como às externas, provenientes das
avaliações MEC e oferecem os seguintes serviços: sumário corrente de periódicos,
levantamentos bibliográficos, empréstimos domiciliares, cópia de artigos de periódicos,
treinamento de usuários, normatização de trabalhos técnico-científicos, comutação
bibliográfica – COMUT, consulta à base de dados on line ou em CD-Rom, auxílio à
pesquisa do aluno ao computador, empréstimo entre bibliotecas e atendimento à
comunidade (consulta).
7. Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial é comprovada a existência de um
acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias complementares,
que promove o acesso dos estudantes à bibliografia de cada disciplina, além do
material didático utilizado no curso.
8. Nos Laboratórios de Informática, é proporcionado um ambiente de trabalho
favorável à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando dessa
forma todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos Laboratórios é composta de micro
computadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA
EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos pelo MEC/SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007.
O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA10 da UCB por meio da home
10 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de cursos na
modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na
administração do curso e permite que este acompanhe constantemente o progresso dos estudantes; são usados
ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de acordo com especificações usuais de
acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos para gerenciar e distribuir informações aos alunos.
74
page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre em caráter restrito,
por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro momento, o calendário de
renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta opção caso esteja dentro do seu
período de renovação ou passar ao WEBCAF-AVA propriamente dito.
Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de informação, a
seguir descritos:
No AVA, o usuário assume o papel de produtor e consumidor de informação, consolidando uma rede de informação
e de comunicação necessária às ações efetivas de EAD. O WEBCAF-AVA permite que os alunos obtenham
informações relativas à sua vida acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de informática
do próprio Polo.
Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line, que ocorreu
em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o objetivo de aprimorar
seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas e financeiras, denominado
Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003 foi desenvolvida a primeira versão do
Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF, serviço de informações acadêmicas on-line,
via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram solicitados presencialmente nas secretarias. Em janeiro de
2004 uma nova versão do WebCAF foi disponibilizada para o corpo docente para lançamento dos resultados de
avaliações e frequências pela Internet (Web). Em outubro de 2004 foi implementado o sistema de pré-matrícula on-
line e no primeiro semestre de 2005 iniciou-se a realização da matricula on-line com os cursos da área das Ciências
Exatas e Tecnológicas e, no segundo semestre do mesmo ano, toda a matrícula da universidade foi realizado pelo
WEBCAF. Em 2006 foi apresentada uma nova versão do WEBCAF baseada no conceito dos sites de
relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens, repositório de arquivos, Mural, Fórum e Chat (ainda
em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às informações. Com esta nova versão do WEBCAF, o
corpo docente passou a usufruir ferramentas de apoio ao planejamento de suas atividades pedagógicas, utilizando
as ferramentas para troca rápida de informações com o corpo discente, disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas
através do sistema CAF On-Line. Em 2007 foi desenvolvido um módulo para controle das atividades do NI, com o
objetivo de facilitar, através de uma única função, todos os recursos disponíveis aos alunos, por exemplo: Monitoria,
Agendamento, Download de Materiais Instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008 foi ampliada a
interatividade formal entre alunos e professores para a área de EAD, através de Perguntas e Respostas bem como
atividades complementares (tarefas) através da função Tutoria.
75
1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas
denominadas HOME, MENSAGENS, FORUM, TEXTOS PARA ESTUDOS, MURAL,
BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES.
2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional solicitada pelo MEC.
3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES, PERGUNTAS/RESPOSTAS e
TAREFAS.
No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá obter
informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM ON LINE,
DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS, LEVANTAMENTO
CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também poderá fazer o download dos
MANUAIS que servirão de orientação para a sua vida acadêmica e ter conhecimento
dos PROFESSORES e das disciplinas ensinadas por cada um deles, com os
respectivos emails de contato. Todas estas telas incluem a possibilidade de impressão
das informações obtidas.
Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das fotografias dos
PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua TURMA.
Na tela denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA DE
SENHA, TROCA DE EMAIL e TROCA DE FOTO estão disponíveis como forma de
manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA.
Ainda neste primeiro segmento, o aluno poderá receber periodicamente e gratuitamente
os PRINCIPAL/TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os arquivos para
download dos conteúdos a serem abordados nas aulas. Estes materiais foram
desenvolvidos pelos professores da UCB especialmente para os estudantes desta
modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO DOS ARQUIVOS (excel,
word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÃO, RESPONSÁVEL pelo ENVIO e o
76
tamanho do mesmo em Kb e podem ser diversos, tais como: materiais instrucionais,
textos, reportagens, exercícios, entre outros
Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela
PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por dada e título as notícias
institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM é uma ferramenta
para páginas de Internet que permite o acesso a informações de todo tipo e
transferência de dados, onde o aluno poderá escolher a DISCIPLINA e verificar os
PARTICIPANTES e os TÓPICOS de discussão. Neste último estarão disponibilizados o
AUTOR, a DATA, as RESPOSTAS, além do ícone RESPONDER.
Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa
educacional voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também pode ser
utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os materiais para download
por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO; BIBLIOTECAS DO MUNDO;
BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS;
CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS,
entre outros.
Para finalizar, as informações deste primeiro segmento estão disponibilizadas na tela
PRINCIPAL/MENSAGENS, todas as que foram ENVIADAS e RECEBIDAS, com os
respectivos campos que informam o status das mesmas, tais como: ENVIADO POR,
ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além da opção de APAGAR, no caso da
necessidade de exclusão da mesma. Existe ainda nesta tela a possibilidade de se criar
uma nova mensagem no ícone COMPOR MENSAGEM, com as opções de seleção de
novos CONTATOS, bem como a informação sobre ASSUNTO e o texto da mesma,
propriamente dita.
No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode realizar a
AVALIAÇÂO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de acordo com seu
CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o POLO onde está
77
matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-ACADÊMICA/DISCENTE). Esta
avaliação pode ser realizada pelos alunos da GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e também
pelos da TRADICIONAL.
No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no qual
poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar conhecimento sobre os
procedimentos a serem adotados na sua seção de tutoria, bem como escolher uma
DISCIPLINA para, no ícone TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar
PERGUNTAS e obter RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está
cursando.
Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone TUTORIA/TAREFA,
onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a serem realizadas (com o
respectivo TÍTULO), com a indicação da DATA FINAL PARA ENTREGA, dentro dos
prazos estabelecidos para sua realização, além disso, o professor terá preenchido a
DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas
TAREFAS ao professor, o aluno deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e
logo após clicar na aba TAREFAS.
As demais ferramentas que estão ainda em implantação no WEBCAF-AVA são o
CHAT, que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real e ocorre em
ambiente da web11, por meio de mensagens instantâneas, e o FIQUE DE OLHO, onde
estarão as questões já respondidas pelo tutor para todos os alunos da
TURMA/DISCIPLINA.
16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º
5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que facilitam
o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma forma vem buscando a
11 World Wide Web.
78
acessibilidade em seus Polos de apoio.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as
seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-
graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta da
disciplina Educação Inclusiva, nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e Libras
e gravações em vídeos e material instrucional para capacitação dos tutores no trabalho
com portadores de necessidades especiais.
A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de LIBRAS com certificação
de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras) promovida pela Secretaria de
Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior
(IES), possui também professores de LIBRAS com o certificado de proficiência em
LIBRAS. Sendo, assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para
apoio ao aluno com necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer seus
trabalhos sendo facilmente compreendido pelo professor. A tecnologia de síntese de
voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não apenas através do
sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas deficientes visuais
utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas,
adquirindo assim um nível alto de independência no estudo), mas em muitos outros
sistemas disponíveis na Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes
visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os computadores
na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo, bibliotecas virtuais
especializadas; desta forma, o deficiente visual amplia os seus horizontes culturais, de
diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se que a implantação destes
mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente, sendo priorizados os
Polos que tenham alunos com tal necessidade especial.
A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e configurar os
79
computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na utilização do mesmo.
17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMO DE AVALIAÇÃO
17.1 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
Em cada disciplina dos cursos de graduação na modalidade de EAD, serão realizadas 3
(três) avaliações presenciais denominadas A1, A2 e A3, sendo a A3 uma prova
alternativa para os casos de falta de média ou da presença do aluno. Além das
avaliações presenciais, será obrigatório um trabalho de conclusão de disciplina – TCD.
Das avaliações presenciais constam questões discursivas e objetivas, cuja aferição de
grau será de 50% (cinquenta por cento) da pontuação total para as questões
discursivas e os outros 50% (cinquenta por cento) para as questões objetivas. Todas as
avaliações serão formuladas e corrigidas pelos docentes da UCB.
O TCD, de cunho formativo, consistirá na realização de tarefas, a partir de temas
selecionados pelos docentes da disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da
UCB. A média final do estudante será calculada da seguinte forma:
M = (4 x A1) + (4 x A2) + (2 x TCD)
_______________________
10
Sendo:
M= Média
A1= 1ª prova presencial
A2= 2ª prova presencial
TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina
As avaliações de A1 e A2 têm peso 4 (quatro) e o TCD tem peso 2 (dois). O somatório
80
das notas com seus respectivos pesos deve ser dividido por 10 (dez).
O processo de avaliação deve prever avaliação somativa (avaliações presenciais) e
avaliação formativa (contínua, progressiva). Esta corresponderá a no máximo 20%
(vinte por cento) da média da disciplina e aquela, a 80% (oitenta por cento) da média de
cada disciplina. Para efeito de aprovação, o aluno deverá obter MF igual ou superior a
5,0 (cinco).
Quando a MF do aluno for inferior a 5,0 (cinco), este deverá fazer avaliação presencial
– A3. Neste caso, a MF deverá ser calculada, substituindo-se a menor pontuação obtida
na A1 ou na A2 pela nota da A3. A MF será obtida, utilizando-se a seguinte fórmula:
MF= [(4 x A3) + (4 x A2) + (2 x TCD)]/10 ou [(4 x A1) + (4 x A3) + (2 x TCD)]/10.
No caso dos alunos não terem realizado as duas avaliações, A1 e A2, a Média Final
será:
MF = [(4 x 0) + (4 x A3) + (2 x TCD)] /10.
Será considerado reprovado na disciplina o aluno que:
I- Obtiver média final (MF) inferior a 5,0 (cinco); II- Obtiver em qualquer das avaliações
presenciais (A1 e A2) nota menor que 1,0 (um).
17.1.1 - Frequência
Considerando a natureza do curso de EAD exige-se frequência nos seguintes casos:
• Avaliação presencial;
• Estagio curricular.
Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor presencial
juntamente com assinatura de ata de presença.
O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a coordenação
81
da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos comprobatórios.
17.2 – Avaliação do Curso de EAD
A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de
Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos letivos
pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo tomadas de
decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas, reiterando o compromisso
com a qualidade do ensino assumido pela Instituição.
A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que
supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para
avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de
construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos
através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação
profissional.
A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação
Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do
curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensino-
aprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção institucional e social do curso.
Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico, promovendo a
permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa (práticas
investigativas), à extensão e à assistência individual e coletiva. Constitui-se em
objetivos específicos da avaliação do projeto pedagógico:
• Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino, pesquisa/práticas
investigativas e extensão;
• Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação, contribuindo para
a reformulação e melhoria do Curso.
82
Na mesma direção é meta da UCB é manter um acompanhamento periódico dos Polos
de apoio presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a satisfação dos
alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando e respeitando, sempre,
as diferenças e as variedades que fazem do ensino a distância uma modalidade
firmada na heterogeneidade.
17.3 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD
O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade acadêmica
de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados pelos
professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante controle,
orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de avaliação do aluno.
Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-relacionam os
conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências cotidianas, dentro e fora da
instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento do aluno.
O TCD:
• será desenvolvido individualmente ou em grupo;
• contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas.
São objetivos do TCD:
1. oportunizar ao acadêmico a articulação entre pesquisa e ensino;
2. contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o ensino e o
aprendizado dos conteúdos programáticos;
3. incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes de
informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual;
4. subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos conteúdos
programáticos das disciplinas integrantes do currículo.
83
O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais instrumentos
de avaliação docente.
18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, F. J. de. Educação a Distância. São Paulo, Brasil, Fundação Padre Jose de
Anchieta Centro Paulista de Radio e TV Educativas – TV Cultura, Entrevista não
Formal. Paulo Alcântara Gomes, 2007.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Publicada D.O.U. de
05/10/1988, p. 1 (ANEXO).
BRASIL. Lei 10172/2001. Plano Nacional de Educação - PNE e da outras providencias.
D.O. U. de 10/01/2001, p. 1.
BRASIL. Lei n. 9.394/1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. D.O.U. de
23/12/1996, p. 27833.
BORDENAVE, J. D. & PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem.
Petrópolis: Vozes, 1993.
CÉSAR, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma
introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN: RODRIGUES, M. E.
F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF, 2,
2002. pág. 35.
DELORS, J. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. Porto
Alegre: Artmed Brasil, 2005. 1256p. ISBN: 8536304359.
84
ESTRELA, A. & NÓVOA, A. (Orgs.) Avaliações em educação? Novas perspectivas.
Lisboa: Porto, 1999.
GARCIA, Regina Leite & MOREIRA, Antino Flávio Barbosa. Currículo na
Contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003.
MACHADO, N. J. “Sobre a ideia de competência”. In: PERRENOUD, P.; THURLER, M.
G. (Orgs.). As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e
o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MELO, P. T. DA C., 1999. Requalificação de Trabalhadores e Formação à Distância no
Ensino Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para obtenção
do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-
graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ, Programa de Engenharia de
Sistemas e Computação, Rio de Janeiro, Brasil, Fevereiro 1999.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de
Janeiro: Bertrtand, Brasil, 2004.
______. A religião dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2001.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre:Artmed,2000.
RISTOFF, D. & LIMANA, A. O ENADE como parte da avaliação da educação superior.
Disponível em: http://www.inep.gov.br/imprensa/artigos/enade.htm Acesso em:
23/05/06.
SACRISTÁN , J.G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed,
1999.
85
19 – ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativo EAD)
19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional
A Universidade implantou, para o gerenciamento e supervisão dos cursos de graduação
na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância, CEAD.
Cabe ao CEAD:
• integrar a EAD aos processos institucionais referentes ao ensino de graduação,
proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços acadêmico-administrativos
durante todo o seu percurso na nossa IES;
• elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação;
• definir e controlar a logística dos processos tutoriais;
• promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar;
• coordenar a equipe docente responsável pela produção do material didático;
• definir e controlar a logística da distribuição do material didático;
• definir critérios de avaliação do desempenho do estudante;
• utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações corretivas;
• elaborar programa de qualificação em EAD para o corpo social da UCB;
• definir critérios com a equipe da Avaliação Institucional e o MEC para
estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de Apoio
Presencial;
• interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando principalmente sua
articulação permanente com:
• a Diretoria de Informática – DIRINF – responsável pela implantação,
atualização e manutenção do ambiente de aprendizagem colaborativa mediada
pela tecnologia;
• a Biblioteca Manuel Bandeira – BMB;
• o Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design, criação
gráfica e editoração de parte do material didático;
86
• a Comissão Própria de Avaliação, CPA e o setor de Avaliação Institucional –
responsável por todos os procedimentos de avaliação da UCB.
• acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de Apoio
Presencial;
• acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios
firmados para a efetividade da modalidade;
• garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem.
A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio Presencial
distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo, deixar de atender às
demandas local. Vale ressaltar que, considerando a atuação da UCB, por meio de seus
cursos em âmbito nacional, em EAD, estes foram ofertados com uma sistemática
diferenciada: oferta modular, com encontros presenciais.
19.1.1 – Coordenação do CEAD
Compete à Coordenação do CEAD exercer as seguintes atribuições:
• representar o CEAD em todas as instâncias da UCB e em eventos promovidos
pela comunidade externa;
• propor e manter a infra-estrutura do CEAD;
• indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os
Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes da
estrutura do CEAD;
• cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas dos
órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas a EAD na UCB;
• convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEAD, com direito
apenas ao voto de qualidade;
• encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a distância,
bem como suas eventuais alterações aprovadas pela Câmara Técnica do CEAD;
87
• executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EAD, incluídos no
orçamento do CEAD;
• propor Plano de Recursos Humanos para o CEAD, quando necessário;
• participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de
professores para EAD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de Carreira
Docente da UCB;
• planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do CEAD;
• planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo docente
e de tutores;
• manter contato com a comunidade interna e externa a UCB no sentido de
divulgar as ações do CEAD, com a finalidade de estabelecer parcerias e/ou
outras formas de cooperação para viabilização de projetos em EAD;
• decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEAD, relativos a
assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os demais casos à
apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente;
• buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com outras
instituições de ensino superior, nacionais ou internacionais, visando o
desenvolvimento e a oferta de cursos na modalidade a distância;
• apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da UCB
relatório periódico das atividades desenvolvidas na CEAD e em cada curso
oferecido a distância, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária
para o exercício subsequente;
• prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao
cumprimento do orçamento do CEAD;
• acompanhar a execução e prestação de contas de convênios, acordos e
contratos;
• zelar pelo patrimônio do CEAD;
• exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB;
• exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e aquelas que
lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da Administração
Superior da Instituição.
88
19.1.2 – Coordenação do Curso
O coordenador do curso é escolhido, dentre os membros da UCB, em sua área, por
indicação da Coordenação do CEAD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino de
Graduação e Corpo Discente, do Reitor e da Chanceler, para um mandato de dois
anos, podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os coordenadores –
adjuntos.
São atribuições do coordenador do curso:
• coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto pedagógico
do curso;
• supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso,
observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia;
• acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as
avaliações propostas pelo corpo docente do curso;
• selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e
atividades pedagógicas;
• identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e
atitudes;
• definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto
complementares;
• realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em particular
motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos estudantes;
• propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros do
Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante);
• coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso;
• articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao curso;
• cumprir as decisões do Colegiado de Curso;
• adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom
funcionamento do curso;
• verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização curricular;
89
• organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras atividades de
interesse do curso, por sugestão do Colegiado;
• analisar documentos/processos de origem interna e externa;
• reunir-se com professores e tutores;
• coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no projeto
pedagógico do curso;
• articular-se com outros cursos de licenciatura;
• cumprir as decisões da Coordenação do CEAD e Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e Corpo Discente;
• supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de Apoio
Presencial;
• supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das atividades
de tutoria do curso;
• fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente;
• dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo da
documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discente;
• responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso, seja em
via impressa ou on-line;
• instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-científica,
quando solicitado;
• acompanhar a elaboração do material didático do curso;
• orientar os Encontros Presenciais do curso junto a CEAD e aos Polos;
• exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação da CEAD
e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da UCB.
• decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras Instituições.
19.2 – Sistemas de Comunicação
A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade
presencial ou a Distância, deve ser efetuado a partir da utilização de metodologias
inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais, os quais focam, na
90
figura do docente, a responsabilidade total pelo processo ensino-aprendizagem.
A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no deslocamento do
foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do processo e nas novas
competências e habilidades do docente, que passa a deixar de ser o transmissor de
conhecimentos e passa a ser o mediador, animador, provocador e deflagrador de
estudos e aprendizado, não são características peculiares da EAD e muito menos
concebidas por esta modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são incrementadas
a partir das novas formas de comunicação e da consideração do potencial de
informação da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de ensino
inovadoras, vêm sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso.
Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EAD, a partir de
um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF, focar-se,
prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela tecnologia,
reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade do estabelecimento
de uma nova cultura para a educação, buscando sensibilizar, permanentemente, a
comunidade interna e externa. Atualmente, a UCB transita na intermediação entre o
ensino a Distância e a aprendizagem colaborativa.
Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios diversificados de
comunicação e processamento geral de informações: ambiente web para educação
virtual, através de portais, site da IES, disponibilização de 0800 para esclarecimentos
de dúvidas administrativas, técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais
impressos e DVDs com foco em uma abordagem construtivista.
19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância
Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por tutores de
forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos de Apoio
Presencial.
91
Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho), sob a mediação
de tutores.
O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu planejamento
previamente programado pelo professor e disponibilizado no portal tutoria. Neste
ambiente virtual, também é realizada a capacitação do tutor que tem, em sua carga
horária semanal, um momento para tal.
Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de informática,
em horários previamente estabelecidos para atendimento e esclarecimento de dúvidas
pelos tutores a Distância, bem como para elaborar trabalhos e estudos, ficando,
também, disponibilizada a biblioteca.
De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e não-
presenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio principal para
o desenvolvimento da aprendizagem.
Considerando-se a tutoria a distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à tutoria,
para esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na unidade sede da
UCB. Finalmente, para a supervisão e controle da tutoria a distância.
Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e administrativas estão
disponibilizadas no ambiente do aluno.
19.3 – Material Didático
O curso na modalidade a Distância, apresenta material didático disponibilizado em
mídia impressa, em ambiente web virtual, entre outros.
Cada polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia básica e
92
complementar de cada disciplina.
19.3.1 – Materiais Pedagógicos
São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados,
considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa à
motivação para o autoestudo.
19.4 – Equipe Multidisciplinar - EAD
O Curso na modalidade a distância da UCB conta com uma equipe multidisciplinar
responsável pelo seu planejamento, implementação e gerenciamento.
Em anexo encontra-se relação nominal do corpo docente (diretores, coordenadores e
professores), tutores a distância e presenciais e corpo técnico-administrativo do Curso,
com a respectiva titulação e regime de trabalho.
19.4.1 – Corpo Docente
A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vêm participando do
processo de implementação dos cursos a Distância.
Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se aperfeiçoando na
metodologia da EAD por meio de palestras, seminários, fóruns e qualificação
permanentes que são oferecidos pela UCB.
19.4.2 – Conteudista
O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou professor
convidado. Sua principal função e elaborar os conteúdos e materiais didáticos, em
formato gráfico e/ou digital para programas a distância.
93
19.4.3 – Atribuições do Tutor a Distância
• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático da
disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do conteúdo
específico da área;
• Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores presenciais;
• Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções, inclusive na
capacitação e apoio aos tutores presenciais;
• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob sua
responsabilidade;
• Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida foi
sanada;
• Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e
aprendizagem;
• Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os recursos
oferecidos para a aprendizagem;
• Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais, nas
mais diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços eletrônicos,
bibliotecas etc;
• Participar do processo de avaliação do material didático da UCB, quando
solicitado;
• Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no
ambiente virtual de aprendizagem;
• Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades práticas
presenciais;
• Comunicar-se com os estudantes ausentes às avaliações por e-
mail/telefone/sala de tutoria, incentivando-os a recorrer à tutoria a
distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de aprendizagem;
• Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos estudantes, bem
como as tarefas designadas pela Coordenação do Curso;
94
• Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a Distância, bem
como da elaboração de gabaritos, quando solicitado;
• Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos estudantes, suas
principais dúvidas e respectivas orientações dadas.
• Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os estudantes
apresentaram em relação às disciplinas e ao material didático;
• Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas à
avaliação do trabalho pedagógico.
19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial
• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático das
disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de suas atribuições
no referido processo;
• Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial onde atua;
• Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto envolverá
deslocamentos para outras cidades (para um polo diferente do de sua atuação
ou para a UCB), podendo haver necessidade de pernoite.
• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob sua
responsabilidade;
• Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e orientação dos
estudantes;
• Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos em grupo
da disciplina, nas atividades presenciais, a distância e na plataforma da UCB;
• Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a distância,
enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de aprendizagem;
• Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica (sugerida ou
não no material didático), para o aprofundamento e atualização dos conteúdos;
• Relacionar e encaminhar dúvidas à tutoria a Distância e/ou corpo docente da
disciplina;
95
• Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala feita pelo
diretor de polo e coordenador do curso, em número proporcional à carga horária
total de cada tutor.
• Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações, quando
solicitado;
• Aplicar avaliações nos Polos;
• Corrigir as avaliações, quando solicitado;
• Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros
presenciais;
• Produzir avaliações formativas;
• Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da disciplina,
bem como com o coordenador do curso e o coordenador do Polo
• Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas à
avaliação do trabalho pedagógico.
19.4.5 - Núcleo Temático de Tutoria
Conforme apresentado no início deste Projeto Pedagógico, no modelo CEAD/UCB,
existe uma alternância de momentos presenciais, com tutores presenciais, AS –
Atividades Supervisionadas – e AI – Atividades Individuais. Ressalta-se que, diante da
importância da tutoria para o desenvolvimento de uma educação a Distância de
excelência, propôs-se que a tutoria permeasse os processos e o progresso das AS e
AI. A criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria foi uma proposta de organização,
gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar como uma tutoria a
distância eficiente, vanguardista e suficiente para atender às demandas de alunos
matriculados em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.
A noção de Núcleo Temático de Tutoria foi imaginada e debatida com o colegiado sob a
perspectiva de que os conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também
estão, muitas vezes, vinculados a outras disciplinas, o que significa dizer que há, no
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interior de um conjunto especifico de conteúdos, um diálogo dinâmico e interdisciplinar
com possibilidades concretas de enriquecer, organizar, caracterizar e simplificar o
processo de supervisão e oferecimento da tutoria a Distância, nos cursos da UCB.
Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada Coordenação de Curso
e seu NDE, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a aderência e a
interseção dos programas de cada disciplina propostos para cada NTT.
Convém ressaltar que, nesta proposta, consegue-se oferecer tutoria a Distância, ao
longo de todo o período/módulo letivo, com bastante eficiência. Afinal, a concepção dos
Núcleos Temáticos não está vinculada a uma disciplina, que pode ser oferecida em
diversos momentos do período/módulo letivo (considerando a abrangência nacional dos
cursos da CEAD-UCB), mas aos Núcleos Temáticos propriamente ditos.
Outro ponto positivo é a adesão dos tutores a distância aos projetos e às ações da EAD
na UCB, pois, ao invés de se ter um professor para uma disciplina, tem-se um conjunto
de especialistas naquele NTT, capaz de acompanhar todo o processo, atender às
necessidades e demandas das disciplinas do Núcleo, bem como propor ajustes e
aperfeiçoamentos no NTT em que atua. Vale ressaltar que o tutor tem uma carga
horária fixa, semanal, conforme a quantidade de alunos em cada NTT. Isto aumenta o
interesse do docente pela tutoria a distância e o seu envolvimento no planejamento de
cada NTT, núcleo, este, que assume, pouco a pouco, uma relevância no mapeamento
didático-pedagógico de cada curso, além de facilitar o gerenciamento dos processos de
tutoria a Distância.
Neste sentido, a CEAD-UCB desenvolve um processo ensino-aprendizagem cada vez
mais eficiente e capaz de oferecer uma formação de qualidade nos cursos a distância.
97
19.5 – Corpo Técnico-Administrativo - EAD
A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se situa o
CEAD e, nos Polos de Apoio Presencial, tem uma equipe técnica-administrativa
experiente e com aderência à função exercida.
19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial
Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o representante
imediato da IES, tendo, ele, a responsabilidade de tornar efetivos os processos
acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar em constante
comunicação com a Coordenação da CEAD e com a Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são realizados encontros presenciais
com os coordenadores de Polo para sensibilização e engajamento dos mesmos nos
procedimentos e rotinas institucionais.
São atribuições da coordenação do Polo de Apoio presencial:
• supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e administrativas
articuladas no projeto pedagógico do curso;
• assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos utilizados no
processo ensino/aprendizagem;
• fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação da CEAD;
• articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a direção da
CEAD;
• supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências necessárias
à integralização curricular;
• coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de interesse
do curso, propostos pela CEAD;
• fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo;
• coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso;
98
• acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as
avaliações;
• supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso.
19.6 – Infraestrutrura da EAD
A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua Unidade
Sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro de Educação a
Distância – CEAD – responsável pelo gerenciamento dos cursos promovidos a
Distância.
19.6.1 – Polo de Apoio Presencial
De acordo com o Ministério de Educação, “o polo de apoio presencial é a unidade
operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades acadêmicas,
pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”.
Desse modo, a UCB, entendendo a importância da infraestrutura destas unidades por
auxiliarem o desenvolvimento do curso e representarem a IES, estabeleceu critérios,
para a implementação de parcerias com Instituições para atuarem como tal. Ressalta-
se que os mesmos foram revistos face ao recente instrumento elaborado pelo MEC
para o credenciamento de Polo e, que as unidades da UCB, anteriores a esta revisão,
estão se adaptando para atendimento às exigências.
Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade Castelo
Branco apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática com acesso a
Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de Informática e salas para
tutoria e provas presenciais.
Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada Polo deve realimentar o sistema com as
informações imprescindíveis ao bom funcionamento da CEAD, para permitir que todos
os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino Superior sejam resguardados.
99
19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das Avaliações em
EAD
Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para assegurar a
qualidade, estabeleceu procedimentos necessários a segurança e inviolabilidade na
aplicação das Prova Escritas. A seguir é descrita a logística do processo:
• todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta;
• Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais que são os
responsáveis pelas disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente para o
Polo de Apoio Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do envelope lacrado
com as provas, deve ser aberto somente no dia da prova na presença dos
alunos, já com a etiqueta do destinatário para devolução das provas;
• além do pacote de provas, é encaminhada listagem nominal dos alunos e ata de
prova;
• o tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três alunos que
serão testemunhas, conferir o número de provas enviadas de acordo com as
informações contidas na ata, preenchê-la solicitando a assinatura de três alunos
testemunhas, distribuir aos alunos as provas e coletar as assinaturas nas listas
de presença;
• a ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade com
relação a recebimento, aplicação e envio das avaliações. Deve ser preenchida
corretamente para garantir a eficiência e a seriedade do sistema, sendo
necessário explicar aos alunos a importância de se conferir a ata antes de
assiná-la. Quando o tutor detectar algum problema operacional (falta de provas,
provas a mais, questões inadequadas e outros), deve utilizar a ata da avaliação
para registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as ocorrências ao receber
a ata e tomará as devidas providências;
• com as avaliações, o tutor receberá duas listas contendo os nomes de todos os
alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles deverá assinar
as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser enviada para a UCB,
100
anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá ser arquivada pelo tutor para
seu controle;
• ao final da avaliação, o tutor presencial, deverá organizar o material da seguinte
forma: provas, a lista de frequência e em primeiro plano a ata. Em seguida o tutor
deverá colocar todos estes documentos, já separados e organizados, no
envelope vazio com a etiqueta do destinatário e lacrar o envelope, solicitando
para os três últimos alunos ao finalizarem a prova para assinar sobre o lacre. As
assinaturas nos envelopes após a aplicação são primordiais, pois atestam a não-
violação do lacre. Se o curso tiver mais que um tipo de prova, os envelopes
deverão ser lacrados separadamente, após a aplicação da prova. Cada envelope
de avaliações deverá obrigatoriamente conter as assinaturas de três alunos no
lacre, caso não esteja lacrado corretamente as provas serão anuladas;
• o material deve ser enviado por correio no próximo dia útil a aplicação das
provas. No recibo de postagem das avaliações (sedex) está contido o número do
objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam divulgadas. É vetada a
compra de envelopes sedex no correio, pois todos os envelopes necessários a
devolução das provas serão previamente enviados.
101
20 – ANEXO II
20.1- Ementário (Bibliografia Básica e Complementar)
Disciplinas previstas para a integralização do Curso de Pedagogia.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h
Disciplina: Atenção à Saúde Infantil Créditos: 3
Ementa
Estudo da ciência do comportamento humano, contextualizando sua evolução
histórica e áreas de aplicação com destaque para o estudo do desenvolvimento
humano, suas teorias e implicações na compreensão da criança e do adolescente.
Objetivos
• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas;
• Discutir o processo de desenvolvimento humano nos seus diversos aspectos;
• Analisar as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o
comportamento da criança e do adolescente.
Programa
UNIDADE 1 – DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA
1.1 - Desenvolvimento da fecundação ao nascimento
1.2 - Desenvolvimento após o nascimento
1.3 - Desenvolvimento nos primeiros meses
1.4 - Desenvolvimento nos anos
1.5 - Desenvolvimento postural
1.6 - Desenvolvimento da criança no período escolar: exames de investigação como
fundamentais à profilaxia e/ou prevenção (visual, auditivo)
102
UNIDADE 2 - ALIMENTAÇÃO E RELAÇÃO MATERNO INFANTIL
2.1 - Alimentação na escola
2.2 - Alergias alimentares
2.3 - Relação materno-infantil e a nutrição
2.4 - Aleitamento materno e alimentos sólidos
UNIDADE 3- FUNÇÕES E DISFUNÇÕES ORGÂNICAS E DE SAÚDE NO INFANTE
3.1 - Anemia ferropriva
3.1.1 - Sinais de anemia
3.2 - Controle dos esfínter
3.2.1 - Resíduos orgânicos
3.3 - O sono infantil
3.3.1 - Padrões e parâmetros de sono dos bebês
3.3.2 - Distúrbios do sono
UNIDADE 4- HIGIENE À CRIANÇA E SUA IMPORTÂNCIA
4.1 - Higiene física
4.2 - Higiene Mental
4.3 - Higiene do meio externo o qual está inserida a criança
4.4 - Projeto político-pedagógico: temas e ações sobre saúde
Bibliografia Básica
CHUDO, Marisa Laporta. Atenção à Saúde Infantil. Curitiba: IESDE, 2008.
CORREA, Ione et al.(org.). Assistência a Saúde da Criança: atenção primária do
nascimento aos dois anos de idade. São Paulo: Iatria, 2006.
GUTMAN, Leslie. Resumão Infância. Série Saúde. Ed. Barros: Fischer & Associados,
out., 2005. n.2
103
Bibliografia Complementar
BRETAS, Jose Roberto da Silva. Cuidados com o Desenvolvimento Psicomotor e
Emocional da Criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: Iatria, 2006.
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do
Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba: IESDE, 2006.
104
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Sociologia Geral Créditos: 2
Ementa
Estudo da história da Sociologia. O pensamento sociológico: referências dos
teóricos clássicos para o estudo da sociedade. Socialização, valores sociais e
individuais.
Objetivos
• Identificar o pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para a
compreensão da sociedade em que vivemos;
• Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e
individuais.
Programa
UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO
1.1 - Conceito de Sociologia
1.2 - Objeto de estudo
1.3 - A Sociologia Clássica
1.3.1 - Positivismo
1.3.2 - Auguste Comte
1.3.3 - A Sociologia de Émile Durkheim
1.4 - Max Weber
1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem
UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO
2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização
2.2 - Comunidade e sociedade
105
2.3 - As instituições sociais
2.4 - Grupo social
2.5 - Contato social
2.6 - Interação social
2.7 - Isolamento social
2.8 - Controle social
2.9 - Institucionalização das normas de comportamento
UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS
3.1 - Competição e rivalidade
3.2 - Conflito e acomodação
3.3 - Cooperação e assimilação
UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS
4.1 - Atitudes, interesses e valores
4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais
4.3 - Desejos fundamentais do homem
UNIDADE 5 - PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X
GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA
5.1 - Acumulação primitiva do capital
5.2 - Divisão tecnológica do trabalho
5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia
5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho
Bibliografia Básica
DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba: IESDE,
2003.
LAZZARESCHI, NOÊMI. Sociologia geral. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
106
Bibliografia Complementar
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.
NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
107
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h
Disciplina: Psicologia Elementar Créditos: 6
Ementa
Estudo das principais teorias psicológicas, contextualizando-as na atuação
docente, possibilitando a compreensão do comportamento da criança e do adolescente.
Objetivos
• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas;
• Conhecer as principais teorias psicológicas;
• Compreender os processos psicológicos que permeiam o comportamento humano;
• Analisar as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o
comportamento da criança e do adolescente.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOLOGIA
1.1 - Evolução histórica da ciência psicológica
1.2 - Conceituação, áreas de aplicação da Psicologia e a inter-relação da Psicologia
com outras áreas do conhecimento
UNIDADE 2- PRINCIPAIS TEORIAS PSICOLÓGICAS
2.1 - As principais teorias psicológicas do século XX
2.1.1 - Psicanálise
2.1.2 - Behaviorismo
2.1.3 - Gestalt
108
UNIDADE 3 - O DESENVOLVIMENTO HUMANO E AS INTERFERÊNCIAS NO
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
3.1 - Conceito e etapas do desenvolvimento humano
3.2 - A interação hereditariedade e ambiente
3.3 - Aspectos psico-sociais relevantes na infância e na adolescência
UNIDADE 4 - IMPLICAÇÕES DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO NA
COMPREENSÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
4.1 - As teorias do desenvolvimento e suas influências no ensino
4.2 - O desenvolvimento emocional e da personalidade
4.3 - O desenvolvimento moral e social
UNIDADE 5 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A
COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO
5.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem
5.2 - O processo da motivação
5.3 - O processo da percepção
5.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento
Bibliografia Básica
SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia. Rio de Janeiro: UCB, 2006
______. Tópicos Especiais em Psicologia da duração. Rio de Janeiro: UCB, 2006
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do
Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba:IESDE,2006
Bibliografia Complementar
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1999.
BOCK, Ana Merces Bahia & outros. Psicologias – uma introdução ao estudo de
Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
CORIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática,
2002.
109
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Filosofia Elementar Créditos: 2
Ementa
A natureza da filosofia. Os ideais filosóficos durante os períodos históricos. A Escola
de Frankfurt e as transformações da sociedade. Tendências filosóficas na
contemporaneidade.
Objetivos
• Compreender o significado e a importância da filosofia enquanto pensamento que
pretende superar o senso comum, estabelecendo uma visão crítica da realidade;
• Oferecer uma visão dos vários momentos da filosofia na história do homem;
• Compreender as diferentes teorias e visões de mundo de forma a identificar suas
contribuições no drama antropológico hodierno, desvelando as contradições
inerentes a cada modo de olhar e o fio condutor que une esses olhares para o
entendimento da situação do Ser no mundo.
Programa
UNIDADE 1 – A NATUREZA DA FILOSOFIA
1.1 - O que é filosofia?
1.2 - A atitude filosófica
1.3 - A importância da filosofia na contemporaneidade
1.4 - A filosofia e o senso comum
1.5 - filosofia: nem dogmatismo nem ceticismo
UNIDADE 2 – OS IDEAIS FILOSÓFICOS DURANTE OS PERÍODOS FILOSÓFICOS
2.1 - Os saberes filosóficos na antiguidade
2.2 - A filosofia na Renascença
110
2.3 - A modernidade e a representação filosófica
2.4 - A filosofia no período contemporâneo
2.5 - A importância da Escola de Frankfurt e o mundo atual
UNIDADE 3 - AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS FILOSÓFICAS E SUAS INFLUÊNCIAS
NA ATUALIDADE
3.1 - Positivismo
3.2 - Dialética idealista e marxista
3.3 - Pragmatismo
3.4 - Fenomenologia e o Existencialismo
Bibliografia Básica
LIBÂNEO, J. C. & SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em rede e
transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.
REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Orgs.). Filosofia do ensino de filosofia.
Petrópolis: Vozes, 2003.
111
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Créditos: 4
Ementa
Estudo das diferentes formas de interpretação do mundo através dos saberes
espontâneos e racionais. A utilização de instrumentos didáticos para leitura,
estruturação, elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. O saber científico e
a evolução dos paradigmas da pesquisa científica. Os tipos de pesquisa, métodos e
processos utilizados na realização de estudos científicos. O cotidiano da pesquisa
científica. O Projeto e o Relatório de Pesquisa.
Objetivos
• Compreender as diferentes formas de saberes: espontâneo (mito, tradição e
autoridade) e racional (filosofia e ciência);
• Apresentar as formas de leitura, estruturação, elaboração e apresentação de
trabalhos acadêmicos;
• Utilizar os procedimentos da pesquisa científica no cotidiano escolar com vistas à
formação do professor-pesquisador.
Programa
UNIDADE 1 – AS DIFERENTES FORMAS DE SABER
1.1 - O saber espontâneo: mito, tradição e autoridade
1.2 - O saber racional: filosofia e ciência
UNIDADE 2 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DO ESTUDANTE NA UNIVERSIDADE
2.1 - Os instrumentos de trabalho
2.2 - A documentação como método de estudo pessoal
2.3 - Diretrizes para leitura análise e interpretação de textos
112
UNIDADE 3 - ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
3.1 - A elaboração de trabalhos monográficos
3.2 - Elaboração para realização de um seminário
3.3 - Apresentação de trabalhos segundo as normas da ABNT
UNIDADE 4 - OS MÉTODOS E PROCESSOS UTILIZADOS EM PESQUISAS
CIENTÍFICAS E OS ENFOQUES FILOSÓFICOS
4.1 - Métodos: quantitativo, qualitativo e quanti-qualitativo
4.2 - Os enfoques positivistas, fenomenológicos e marxistas na pesquisa
UNIDADE 5 - MODALIDADES, TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PESQUISA
5.1 - Diferentes tipos de pesquisa
5.2 - Técnicas e Instrumentos de pesquisa
UNIDADE 6 - O PROJETO DE PESQUISA A MONOGRAFIA E PROJETO DE
ATIVIDADE
6.1 - As principais partes do projeto de pesquisa e do projeto de atividade, ligado à
atividade de planejamento
6.2 - O processo de pesquisa
6.3 - normas de redação e o relatório de pesquisa
Bibliografia Básica
BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia do Trabalho Científico. Rio de
Janeiro: UCB, 2007.
FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE
Brasil S.A., 2007.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.
Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia da Pesquisa Científica. Rio de
113
Janeiro: UCB, 2007.
______. Seminário de Pesquisa. Rio de Janeiro: UCB, 2008.
114
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: História da Educação Créditos: 7
Ementa
Estudo da evolução histórica da educação: da antiguidade ao mundo
contemporâneo de forma a localizar, numa linha de tempo, os acontecimentos
educacionais importantes.
Objetivos
• Analisar, criticamente, a história da educação, a partir da aquisição de
informações básicas sobre o nosso passado educacional;
• Identificar os principais elementos do pensamento histórico-educacional,
articulando-os criticamente e relacionando-os com a sociedade e a educação de
hoje.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
1.1 - Introdução aos vários conceitos de educação
1.2 - Da história da pedagogia à história da educação
1.3 - O estudo da história da educação e sua importância
UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE E NO MEDIEVAL
2.1 - Chineses, egípcios e hebraicos
2.2 - Gregos e romanos
2.3 - A educação cristã e não-cristã
2.4 - As universidades medievais
115
UNIDADE 3 – A MODERNIDADE EDUCATIVA
3.1 - O renascimento na educação
3.2 - Escolas reformadas e a educação da Contra-Reforma
3.3 - A realidade brasileira diante da Contra-Reforma
UNIDADE 4 – REVOLUCIONÁRIOS DA CIÊNCIA: A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XVII
4.1 - A escola moderna e a formação do homem civil
4.2 - A educação dos cidadãos e a escola do homem novo
4.3 - O lento processo de laicização educacional no Brasil
UNIDADE 5 – O SÉCULO DA PEDAGOGIA E OS VÍNCULOS COM A SOCIEDADE
5.1 - A escola para o povo
5.2 - A república brasileira e o direito à educação
5.3 - A educação higienizada
UNIDADE 6 – NOS TEMPOS DA ESCOLA NOVA
6.1 - O manifesto, novos métodos, novos programas escolares
6.2 - O aluno está no centro do processo educativo
6.3 - As classes populares e o acesso à educação
UNIDADE 7 – A DITADURA MILITAR E AS CONSEQUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA ATUAL
4.1 - A educação na Constituição de 1967
4.2 - A escola da ditadura
4.3 - A herança educacional deixada pela ditadura
Bibliografia Básica
OLIVEIRA, Dennilson de. História Contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
MARQUES, Vera Regina Beltrão. História da Educação. Curitiba:IESDE, 2003.
ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes,
116
2001.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Liliana Lúcia da S.. História da Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2007
NOGUEROL, Ana Cristina. História da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
117
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Tópicos de Filosofia da Educação Créditos: 7
Ementa
Estudo da Filosofia da Educação. A práxis educacional. Ética e valores presentes
na educação e na formação do sujeito. A influência da Filosofia na educação brasileira.
O processo do filosofar na Educação Infantil e a questão da transdiciplinaridade.
Objetivos
• Desenvolver capacidades e habilidades reflexivas sobre os problemas que
determinam a vida em sociedade e, particularmente, em educação;
• Refletir criticamente sobre a realidade da educação brasileira, tendo por base os
estudos da Filosofia;
• Fornecer um quadro geral das propostas das políticas educacionais do Brasil,
que vigoram ao longo da história da educação, destacando as perspectivas dos
professores Saviani no contexto da organização político-social da educação e
Libâneo sobre as diversas pedagogias em vigor;
• Possibilitar ao aluno, através da reflexão filosófica, uma práxis educacional,
compatível com a formação do cidadão brasileiro.
Programa
UNIDADE 1 – FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
1.1 - A reflexão filosófica e o ato de educar
1.2 - Filosofia e Filosofia da Educação
1.3 - O estudo da Filosofia e suas tarefas no campo educacional
UNIDADE 2 – A PRÁXIS EDUCACIONAL
2.1 - Conceito de educação
118
2.2 - Crise da educação
2.3 - Instituição educacional: Estado, Ideologia e classe dominante – reprodução ou
crítica?
UNIDADE 3 – VALORES E EDUCAÇÃO
3.1 - Conceito de valor
3.2 - A diferença entre ética, moral e moralismo
3.3 - O papel dos valores na educação: a formação do juízo moral
UNIDADE 4 – FILOSOFIA E FORMAÇÃO HUMANA NA ESCOLA
4.1 - As três dimensões da existência humana
4.2 - Conceito de interseção
4.3 - A crise da modernidade e a questão da Educação
UNIDADE 5 – FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
5.1 - As principais tendências da Educação no Brasil
5.2 - A Educação popular
5.3 - Correntes pedagógicas contemporâneas
UNIDADE 6 – O PROCESSO DO FILOSOFAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
6.1 - Por que filosofia para crianças?
6.2 - Algumas sugestões metodológicas
6.3 - O papel da filosofia no contexto da transdisciplinaridade
Bibliografia Básica
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais:
Temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
LIBÂNEO, J. C. & SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em rede e
transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.
TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2006.
119
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia da Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
120
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina:
Sociologia Contemporânea Créditos: 5
Ementa
Compreensão dos aspectos da realidade que nos circunda. Contextualização da
Sociologia desde seu surgimento até os dias atuais. Estruturas e fatos sociais. A
sociedade pós-moderna.
Objetivos
• Apresentar a educação como um objeto de reflexão da sociológica atual;
• Estabelecer paralelos entre as abordagens teóricas com a atualidade;
• Analisar como o ponto de vista dos fundadores da sociologia influenciou as
explicações de alguns pensadores com referência às demandas educacionais
que se apresentaram no mundo contemporâneo;
• Fornecer elementos para a compreensão do que a sociedade do Terceiro Milênio
coloca como exigências para a educação.
Programa
UNIDADE 1 - O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA E SEUS
TEÓRICOS CLÁSSICOS
1.1 - Augusto Comte (1798-1857): “pai fundador da Sociologia”
1.2 - Herbert Spencer (1820-1903)
1.3 - Karl Marx (1818-1883)
1.3.1 - Relação entre infra e superestrutura social
1.3.2 - Alienação em Karl Marx
1.4 - Émile Durkheim (1858-1917)
1.5 - Max Weber (1864-1920)
121
UNIDADE 2 - O FUNCIONALISMO DE TALCOTT PARSONS
2.1 - Elementos da ação em Parsons
2.2 - Quem é o agente?
2.3 - Como se inicia a ação: a situação
2.4 - A orientação
2.5 - O sistema de ação
UNIDADE 3 - O CULTURALISMO, ESTRUTURA E FATOS SOCIAIS
3.1 - Norbert Elias (1897-1990)
3.2 - Pierre Bourdieu
3.3 - Anthony Giddens
3.4 - Michel Foucault
UNIDADE 4 - ESTRUTURALISMO
4.1 - Estruturalismo funcional: Niklas Luhmann
4.2 - Pós-Marx
4.3 - Jurgen Habermas
UNIDADE 5 - HISTÓRIA E RELAÇÕES DE CLASSE CONCEPÇÕES ACERCA DA
SOCIEDADE PÓS-MODERNA
5.1 - Alain Touraine
5.2 - Zygmunt Bauman
5.3 - Chaves analíticas fundamentais hoje
Bibliografia Básica
BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes,
2004.
CARVALHO. Alonso B. de. Educação e Liberdade em Max Weber. Ijuí: Unijuí, 2004.
NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Curitiba: IESDE. Brasil S.A., 2007.
122
Bibliografia Complementar
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.
NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
123
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h
Disciplina: Psicologia do desenvolvimento Créditos: 6
Ementa
Estudo das mudanças de comportamento humano durante as mais diferentes
fases da vida, por intermédio d e diferentes correntes, alguns dos principais teóricos e
suas contribuições contemporâneas à educação.
Objetivos
• Apresentar os estágios do desenvolvimento cognitivo;
• Diferenciar os estágios do desenvolvimento cognitivo, com a construção do
aparelho psíquico;
• Verificar a aplicabilidade das teorias do desenvolvimento no âmbito educacional.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
1.1 - Contextualzação histórica da psicologia e suas perspectivas no desenvolvimento;
1.2 - Conceito e etapas relevantes do desenvolvimento humano;
1.3 - Interação entre hereditariedade X ambiente.
UNIDADE 2 - BASES EPISTEMOLÓGICAS: O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO
2.1 - Lev Semenovitch Vygotsky: Vida e Obra (Histórico)
2.2 - A psicologia sócio-histórica de Vygotsky
2.3 - Vygotsky: desenvolvimento mental
124
UNIDADE 3 - ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E INTERFERÊNCIA NO
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
3.1 - Desenvolvimento da personalidade
3.2 - Desenvolvimento emocional
3.3 - Desenvolvimento moral social
UNIDADE 4 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A
COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO
4.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem
4.2 - O processo da motivação
4.3 - O processo da percepção
4.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento
UNIDADE 5 - A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET
5.1 - Jean Piaget: Vida e Obra (Histórico)
5.2 - Desenvolvimento Mental segundo Piaget
5.3 - Estágios do Desenvolvimento Cognitivo
UNIDADE 6 - AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE HOWARD GARDNER
6.1 - O que são as múltiplas inteligências
6.2 - Critérios para existência da inteligência
6.3 - Os tipos de inteligência de Gardner
Bibliografia Básica
COLL, Cezar & ONRUBA, Javier. “Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e
Rendimento Escolar”. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro (Orgs.).
Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do
Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba:IESDE,2006
SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
125
Bibliografia Complementar
CORIA & SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática,
2002.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky-Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-
histórico. São Paulo: Scipione, 2006.
126
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h
Disciplina: Didática da Filosofia Créditos: 3
Ementa
A importância do ensino de filosofia no contexto brasileiro atual. Histórico e
legislação. Ensino de Filosofia, suas concepções, objetivos e métodos. Apresentação e
análise crítica das propostas dos PCN em Interdisciplinaridade, competência e
cidadania.
Objetivos
• Discutir a especificidade do ensino de filosofia, seus problemas e desafios atuais;
• Analisar a condição, o lugar e o papel da filosofia em nosso país face ao atual
currículo educacional, a fim de poder compreender as implicações da filosofia na
educação e na sociedade;
• Conhecer e saber aplicar diversas didáticas e metodologias que levam à
compreensão e utilização da Filosofia;
• Instrumentar para uma abordagem crítica dos problemas filosóficos no nível do
Ensino Médio.
Programa
UNIDADE 1 – O ENSINO DE FILOSOFIA NO CONTEXTO ATUAL
1.1 - A importância da reflexão filosófico no âmbito educacional
1.2 - Os entraves para a formação crítico-reflexiva dos educandos
1.3 - O Contexto legal e as mudanças recentes
UNIDADE 2 – OBJETIVOS, MÉTODOS E PROCEDIMENTOS PARA O ENSINO DE
FILOSOFIA
2.1 - Relevância, objetivos e o currículo do estudo filosófico
127
2.2 - As metodologias e procedimentos utilizados no ensino de filosofia
2.3 - Aplicação das habilidades do pensar filosófico em sala de aula
UNIDADE 3 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DAS PROPOSTAS DOS PCN
EM INTERDISCIPLINARIDADE, COMPETÊNCIA E CIDADANIA, NO CONTEXTO DO
ENSINO FILOSÓFICO
3.1 - A interdisciplinaridade inerente ao processo filosófico
3.2 - O ensino por competências proposto pelo PCN, a LDB e os princípios da
UNESCO
3.3 - A contribuição da reflexão filosófica para o ensino do século XXI
Bibliografia Básica
KOHAN, Walter Omar. Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: DP&A,
2004.
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor
qualidade. São Paulo: Cortez, 2006.
RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio.
São Paulo: Autores Associados, 2009.
Bibliografia Complementar
ALVES, N. Formação de professores, pensar e fazer. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de filosofia.
Petrópolis: Vozes, 2003.
PERRENOUD, Philippe; THULER, Mônica Gather & outros. As competências para
ensinar no século XXI: formação dos professores e o desafio da avaliação. Tradução
Cláudia Schilling e Fátima Murad. Porto Alegre: Armed, 2002.
128
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5
Ementa
Estudo das políticas públicas que norteiam a educação básica considerando a
legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e financeira
até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus princípios e de
suas finalidades.
Objetivos
• Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras
acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica;
• Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural,
pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico de
formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta
democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania.
Programa
UNIDADE 1 – CIÊNCIA POLÍTICA E PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO
1.1 - Ciência política: evolução do conceito
1.2 - Condicionantes sociais e políticos da Educação
1.3 - Perspectivas atuais das políticas públicas
1.4 - Enfoque das políticas públicas recentes em Educação
UNIDADE 2 – PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: PONTOS PARA
REFLEXÃO E ANÁLISE
2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira
2.2 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
129
2.3 - O Plano Nacional de Educação
2.4 - Política educacional
UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS AVANÇOS
3.1 - Impasses e políticas atuais em relação à Educação
3.2 - Perspectiva educacional de inclusão
3.3 - As bases da educação na LDB: educação básica, educação profissional,
educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação a
distância, recursos financeiros
UNIDADE 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO
BÁSICA
4.1 - Educação Básica de Jovens e Adultos
4.2 - Desafios da Educação Infantil
4.3 - Ensino médio: a última etapa da Educação Básica
4.4 - Educação profissional: o desafio de formar trabalhadores
Bibliografia Básica
BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à Educação .
Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006.
VALLE, Bertha de Borja Reis do et al. Políticas Públicas em Educação. Curitiba: IESDE,
2003.
Bibliografia Complementar
COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de
coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São Paulo:
Papirus, 1990.
130
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Teorias e Práticas Curriculares Créditos: 7
Ementa
Estudo dos conceitos de currículo e conceituar, discutir e aprofundar a análise
das teorias conservadoras, críticas e pós-críticas do currículo sob o ponto de vista
filosófico, científico, legal e técnico. As atuais perspectivas sócio-históricas da
construção do conhecimento e as relações entre currículo e ideologia, currículo e
cultura, currículo e poder no planejamento e avaliação curricular indicam o norte das
ações docentes nas salas de aula.
Objetivos
• Caracterizar os fundamentos científicos que estão na base das práticas
curriculares;
• Reconhecer a importância dos saberes pedagógicos para o entendimento da
escola e do currículo;
• Contribuir para que, a partir da discussão das diferentes concepções de
currículo, o futuro professor possa perceber que o currículo escolar é uma
questão ligada ao poder;
• Permitir a construção de uma prática curricular que vá além da simples técnica;
• Caracterizar a avaliação como um pilar da ordenação do currículo seriado.
Programa
UNIDADE 1 – CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO CURRÍCULO
1.1 - Conceito de Currículo
1.2 - A história da construção curricular
1.3 - A concepção de currículo como construção sócio-histórica
1.4 - A perspectiva teórico prática do currículo
131
1.5 - Política Curricular para Educação Básica no Brasil
1.6 - Política Curricular para Educação Infantil no Brasil
1.7 - Política Curricular para Ensino Fundamental no Brasil
UNIDADE 2 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2.1 - Contribuições Teóricas: Froebel, Montessori, Piaget e Freinet
2.2 - RCNEI: Finalidades
2.3 - A proposta dos Temas Geradores
2.4 - A construção do Currículo da Educação Infantil: seis eixos
UNIDADE 3 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO NO ENSINO FUNDAMENTAL
3.1 - Os centros de Interesse de Decroly
3.2 - O método de Projetos
3.3 - Outras possibilidades de Integração do currículo
3.4 - PCN: Organização na escola; organização por ciclos; Temas transversais;
classificação dos conteúdos e avaliação
3.5 - A construção do currículo do Ensino Fundamental: Base comum e temas
transversais
UNIDADE 4 – CURRÍCULO E PROJETO
4.1 - Definição de projeto educativo ou proposta pedagógica
4.2 - Elaboração do projeto educativo
UNIDADE 5 – CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
5.1 - Perspectiva histórica da Avaliação
5.2 - Currículo: Avaliação – sucesso ou fracasso escolar
Bibliografia Básica
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São Paulo:
Papirus, 1990.
SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Currículo Estruturado: implementação de
132
programas pedagógicos. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.
SOUZA, Rosa Fátima de. Escola e Currículo. Curitiba: IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: Introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:
Cortez, 2005.
SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006.
133
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Psicologia da Educação Créditos: 4
Ementa
Estudo da Psicologia da Educação com ênfase na aprendizagem humana,
abordando seus principais conceitos, fatores e teorias, contextualizados no âmbito
educacional e destacando o estudo da inteligência e o papel do professor na
construção do conhecimento.
Objetivo
• Conhecer os principais processos e fatores que interferem na aprendizagem, as
teorias, a evolução no estudo da inteligência, destacando a importância do papel
do professor na construção do conhecimento.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
1.1 - O processo de aprendizagem e os fatores que interferem no mesmo
1.2 - Aprendizagem e Maturação
1.3 - Aprendizagem e Desempenho
1.4 - Transferência de Aprendizagem
1.5 - Aprendizagem e Motivação
UNIDADE 2 – O MUNDO CONTEMPORÂNEO E SUAS INFLUÊNCIAS NA
EDUCAÇÃO
2.1 - As condições socioambientais a escola e o uso da tecnologia
2.2 - A família atual
2.2.1 - A responsabilidade Social dos pais
2.2.2 - A importância do laço família/escola
134
UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA
3.1 - Construção de vínculos sociais e psíquicos
3.2 - Desenvolvimento emocional
3.2.1 - O espaço educacional e o desenvolvimento emocional
3.3 - Desenvolvimento cognitivo
3.3.1 - O espaço educacional e o desenvolvimento cognitivo
UNIDADE 4 - FRACASSO ESCOLAR NOS DIAS ATUAIS
4.1 - Contribuições e empecilhos da medicalização, ao fracasso escolar
4.2 - Compreensão do significado fracasso e potencialidade escolar
4.3 - Potencialidade e fracasso, no contexto educacional
4.3 - Potencialidade e fracasso escolar e o contexto social
4.4 - Organização e potencialidade da instituição educacional, enquanto espaço
educativo
Bibliografia Básica
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do
Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba: IESDE,2006
PILETTI, N. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 2002.
PRESTES, Irene Carmem Piconi. Psicologia da Educação. Curitiba: IESDE, 2005.
Bibliografia Complementar
COLL, Cezar & ONRUBA, Javier. “Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e
Rendimento Escolar”. In: COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro (Orgs.).
Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso. Psicologia da Aprendizagem e Educação. Rio de
Janeiro: UCB, 2007
135
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Didática Créditos: 5
Ementa
Princípios da Didática, Identidade Profissional e Prática Docente. Tendências
Pedagógicas. Planejamento Educacional. Projeto pedagógico. Estudos Culturais,
Currículo e Educação. Projetos de Trabalho. Avaliação: Perspectivas Atuais.
Tecnologias da Informação e Comunicação nas Práticas Educativas
Objetivos
• Compreender a importância da Didática no processo ensino-aprendizagem;
• Entender a relação entre teoria e prática;
• Perceber que ensinar, nos dias atuais, é transformar informação em
conhecimento;
• Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e utilizá-las
em suas práticas educativas;
• Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os diversos
tipos de planejamento;
• Perceber que a avaliação, nos dias atuais, é comprometida não mais com o
produto, mas com o processo;
• Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-aprendizagem,
não com como produto;
• Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico;
• Compreender como elaborar um projeto político pedagógico;
• Conhecer as Tecnologias da Informação e Comunicação, bem com sua
importância para a Educação Contemporânea.
136
Programa
UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E CONTEXTUALIZAÇÃO DA
PRÁTICA DOCENTE
1.1 - Didática: Aspectos Históricos
1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional
1.3 - A formação reflexiva do professor
1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem, sociedade e
educação
UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
2.1 - Educação Bancária e Educação Problematizadora
2.2 - Pedagogia Liberal e Pedagogia Progressista
2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente
2.4 - Tendências pedagógicas e processo de ensino e da aprendizagem na perspectiva
de Mizukami
UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
3.1 - Planejamento versus Plano: conceito e abordagens
3.2 - O Projeto Político Pedagógico
3.2.1 - Definição de projeto
3.2.1 - Conhecendo um projeto pedagógico
3.3 - Planejamento na prática
3.3.1 - Objetivos educacionais
3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos
3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino
3.4.4 - Seleção de recursos
3.4.5 - Avaliação
137
UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO
4.1 - Conceitos Histórico de Currículo Educacional
4.1.1 - Currículo Formal
4.1.2 - Currículo em Ação
4.1.3 - Currículo Oculto
4.2 - Identidade, Currículo e Multiculturalismo
4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais
4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais e
Temas Transversais
4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
4.3.3 - Multidisciplinaridade, Pluridisciplinaridade, Interdisciplinaridade e
Transdisciplinaridade
UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO
FUNDAMENTAL
5.1 - Conceituando a Pedagogia de Projetos
5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse
5.3 - Projetos de Trabalho e Currículo
5.3.1 - Na Educação Infantil
5.3.2 - Nas séries iniciais do Ensino Fundamental
UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS
6.1 - Histórico do conceito de Inteligência: teoria das inteligências múltiplas
6.2 - Avaliação no Processo Ensino-Aprendizagem
6.2.1 - Diagnóstico das necessidades
6.2.2 - Instrumentos avaliativos
6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e técnicas
138
UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS PRÁTICAS
EDUCATIVAS
7.1 - Conceitos e significados
7.2 - Teoria Histórico-Cultural
7.3 - Os espaços da escrita: Letramento
7.4 - Propostas educativas
7.4.1 - Uso de Softwares Educativos
7.4.2 - Uso de Softwares Sociais (Orkut, Messengers, Blogs, Chats, Twitter, entre
outros)
Bibliografia Básica
FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
MAIA, Christiane Martinatti & SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do trabalho
pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006.
MELLO, Leila Mara. Didática. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991.
SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
139
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Sociologia da Educação Créditos: 7
Ementa
Estudo das teorias sociológicas: clássicas, contemporâneas e no século XXI,
inseridas no contexto educacional.
Objetivos
• Apresentar a educação como um objeto de reflexão da teoria sociológica;
• Perceber a relação existente entre educação e a concepção que cada um dos
fundadores da Sociologia formulou sobre a sociedade;
• Verificar como o ponto de vista dos fundadores influenciou as explicações de
alguns pensadores com referência às demandas educacionais que se
apresentaram no mundo contemporâneo;
• Fornecer elementos para a compreensão do que a sociedade do Terceiro Milênio
coloca como exigências para a educação.
Programa
UNIDADE 1 – A SOCIOLOGIA E A EDUCAÇÃO
1.1 - Definição e aplicabilidade da Sociologia
1.2 - Definição de Educação
1.3 - Teorias Sociológicas Clássicas
1.3.1 - Sociedade, solidariedade e educação: o ponto de vista de Durkheim
1.3.2 - Sociedade, alienação/transformação e educação: perspectiva de Karl Marx
e Engels
1.3.3 - Sociedade, dominação e educação: perspectiva de Max Weber
1.4 - Socialização e seus agentes
1.5 - Os primeiros grandes sociólogos: a Educação como tema e objeto de estudo
140
1.5.1 - As teorias sociológicas contemporâneas e a Educação
1.5.2 - Sociedade, organização da cultura e educação: a perspectiva de Gramsci
1.5.3 - Sociedade, esperança/liberdade e educação: contribuições de Karl
Mannheim
1.5.4 - Sociedade, reprodução e educação: ponto de vista dos crítico
reprodutivistas
1.5.6 - Ideologia e sua relação com a Educação
1.6 - A Sociologia da Educação no Brasil
1.6.1 - Formação da sociedade brasileira: economia agrário-exportadora e
economia industrial
1.6.2 - A Sociologia entre os anos 70 e a atualidade
UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO E FAMÍLIA
2.1 - Transformações sociológicas da família
2.2 - Educação e família no Brasil
2.3 - Concepção de infância – o trabalho de Aires
2.4 - Surgimento dos colégios e as visões de infância
UNIDADE 3 – ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO SOCIAL
3.1 - Escola como organização
3.2 - Padrões sociais de comportamento, da instituição educacional
3.3 - Escola e o desvio social
3.3.1 - Comportamentos desviantes
3.3.2 - Conformidade versus conformismo
3.4 - Mudança social
3.4.1 - Fatores que desencadeiam a mudança
3.4.2 - Ação pedagógica e mudança social
141
UNIDADE 4 – MOVIMENTOS SOCIAIS, O ESTADO, O DESENVOLVIMENTO E O
COTIDIANO NO BRASIL
4.1 - Movimentos Sociais
4.1.1 - Formas de luta e ação coletiva
4.1.2 - Tipos de movimentos sociais e a Educação
4.2 - O Estado: Conceito de Estado e Educação no Brasil
4.3 - Educação e Desenvolvimento
4.3.1 - Desigualdades sociais e subdesenvolvimento
4.3.2 - Origens históricas do subdesenvolvimento
4.3.3 - Desigualdades sociais e o papel transformador da Educação
4.4 - Educação e o cotidiano no Brasil
4.4.1 - O difícil cotidiano dos exclusos do processo educacional
4.4.2 - Fracasso escolar: uma tentativa de explicação
Bibliografia Básica
DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba: IESDE,
2003.
KRUPPA, Sonia. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2005.
MOURA, Paulo G.M. de. Sociedade e Contemporaneidade. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2007.
Bibliografia Complementar
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.
RANGEL, Carmen Maria G. F. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2007
142
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Alfabetização e Letramento Créditos: 5
Ementa
Estudo das relações entre alfabetização e letramento, entendendo-o como um
processo que não se inicia apenas no Ensino Fundamental. Serão destacadas as
contribuições das teorias construtivistas e sociointeracionistas, compreendendo o
processo de aquisição da leitura e da escrita como atividades de produção de sentido.
Objetivos
• Reconhecer as implicações pedagógicas das diferentes concepções de
aprendizagem no processo de aquisição da leitura e escrita;
• Discutir a alfabetização como ato político e o compromisso do educador com a
transformação da sociedade;
• Compreender o conceito de letramento como subsídio à prática pedagógica
comprometida com as aprendizagens significativas;
• Analisar os aspectos linguísticos, sociais e culturais que compõem o processo de
aquisição da leitura e da escrita.
Programa
UNIDADE 1 - CAMINHANDO PELA HISTÓRIA DA ESCRITA E DO CONHECIMENTO
1.1 - A alfabetização desde Comenius
1.2 - A instrução pública e a Reforma Protestante
1.3 - A história da alfabetização no Brasil
UNIDADE 2 - ALFABETIZAÇÃO OU LETRAMENTO?
2.1 - O conceito de alfabetização ao longo da história
2.2 - O surgimento do conceito de letramento
143
2.3 - A produção Social da Linguagem oral e escrita
2.4 - A relação entre aprendizagem da língua escrita e desenvolvimento do
pensamento: ZDP
2.5 - Crítica aos métodos de alfabetização
2.6 - As quatro práticas da alfabetização: leitura e interpretação; produção de textos
orais e escritos; análise linguistíca; sistematização do código
2.7 - Avaliação em ensino da língua escrita
UNIDADE 3 - AS CONTRIBUIÇÕES DE EMÍLIA FERREIRO
3.1 - Os conceitos e níveis de leitura e escrita
3.2 - A Psicogênese da língua escrita
Bibliografia Básica
BRITTO, Luiz Percival Leme. Letramento no Brasil. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2005.
CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da
Alfabetização. Curitiba:IESDE, 2005.
REZENDE, Morgana Silva. Alfabetização e Letramento. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
BESSA, Valéria da Hora. Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.
MENDONÇA, Fernando Wolf. Linguagem Oral e Escrita. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2006.
144
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h
Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6
Ementa
As dimensões do conceito de Educação Inclusiva. Implicações das diferenças:
necessidades e potencialidades na aprendizagem. Libras e Braile – o Ambiente Escolar
como espaço promotor de integração.
Objetivos
• Compreender a abrangência do conceito de Educação Inclusiva;
• Proporcionar a compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos
estereótipos;
• Conhecer os dispositivos legais existentes;
• Discutir as necessidades e potencialidades relativas ao processo ensino-
aprendizagem;
• Contextualizar o aluno e as dificuldades escolares;
• Conhecer as diferenças e suas características principais;
• Reconhecer a importância das inteligências múltiplas para compreensão das
diferenças;
• Apresentar o caminho da Educação dos Surdos;
• Conhecer as barreiras e como superá-las;
• Identificar o papel do professor na construção do conhecimento do surdo;
• Distinguir a relação entre oralismo e bilinguismo;
• Reconhecer a importância das LIBRAS no contexto escolar e social.
• Conhecer os instrumentos utilizados para a escrita em Braile
• Reconhecer a importância do Braile no contexto escolar
• Discutir as principais regras a serem observadas pelo professor no contato com
o deficiente visual.
145
Programa
UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CENÁRIO
BRASILEIRO: CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
1.1 - Conceito de Educação Especial
1.2 - Educação Especial na escola
1.3 - Educação Especial como modalidade de educação escolar
1.4 - Inclusão escolar: dissonâncias entre teoria e prática
1.5 - Necessidades educativas especiais: ainda um dilema para o professor?
1.5.1 - Altas habilidades
1.5.2 - Alunos portadores de paralisia cerebral
1.5.3 - O aluno portador de deficiência mental
1.5.4 - Distúrbios de conduta
1.5.5 - Deficiência visual
1.5.6 - Deficiência Auditiva
UNIDADE 2 - A INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL E AUDITIVO NA ESCOLA
REGULAR
2.1 - Sistema Braille: escrita e leitura
2.2 - LIBRAS: Letramento e alfabetização do surdo
2.3 - A interferência da Língua de Sinais na produção de textos escritos
UNIDADE 3 - ADAPTAÇÕES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
3.1 - O currículo
3.2 - Atitudes e técnicas facilitadoras da inclusão
3.3 - O trabalho pedagógico em turmas multisseriadas
3.4 - A prática educativa: um dos caminhos para a inclusão
3.5 - Formação dos professores
3.6 - Projeto político-pedagógico
146
Bibliografia Básica
LEITE, Cristiane das Graças. Educação Inclusiva: Braille. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
ROSA, Suely Pereira da Silva; Delou, Cristina Maria Carvalho; Oliveira, Eloiza da Silva
Gomes de et. al. Educação Inclusiva. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008.
SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & AMARO, Vânia Luiza de Azevedo. Educação
Inclusiva: Libras. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
JOHANN, Ana Paula et al. Projetos de Inclusão Social: casos de sucesso. Curitiba:
IESDE, Brasil S.A., 2007.
ROSA, Suely Pereira da Silva; el al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da
Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003.
SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das pessoas
com necessidades especiais. Curitiba: IESDE, 2005.
147
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Fundamentos da Educação Infantil Créditos: 7
Ementa
Concepções de infância e de educação infantil. Determinantes históricos e
sociais da política de atendimento à infância e à legislação. Educação
infantil: assistir e educar; educar e cuidar. Projeto educativo: saberes e
práticas na Educação Infantil. Metodologias para o ensino e aprendizagem na
Educação Infantil.
Objetivo
• Analisar o trabalho pedagógico realizado na Educação Infantil, relacionando-o
com as concepções de infância existentes;
• Compreender o conceito histórico de infância, bem como sua importância para o
desenvolvimento infantil;
• Conhecer a importância do jogo e das brincadeiras para o desenvolvimento
infantil;
• Identificar as políticas públicas educacionais para a Educação Infantil;
• Reconhecer o papel do docente na educação infantil.
Programa
UNIDADE 1 - A IDEIA DE INFÂNCIA E A SUA ESCOLA
1.1 - Concepções de infância
1.1.1 - Primeira identidade: “A Criança-Adulto” ou a infância negada
1.1.2 - Segunda identidade: “A Criança-Filho-Aluno” ou infância institucionalizada
1.1.3 -Terceira identidade: “A Criança-Sujeito Social” ou Sujeito de Direitos
1.2 - Função histórica da instituição de Educação Infantil: educar e cuidar
1.2.1 - A história da creche no contexto europeu e norte-americano
148
1.2.2) A história da creche no contexto brasileiro
1.2.3) A inserção da criança na creche
UNIDADE 2 - O COTIDIANO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
2.1 - O planejamento das atividades na Educação Infantil
2.2 - A organização dos espaços na Educação Infantil
2.2.1 - Concepções de desenvolvimento e sua influência na organização dos
ambientes
2.2.2 - Critérios para uma adequada organização dos espaços da sala de aula
2.3 - A rotina da Educação Infantil
2.3.1 - Atividades de organização coletiva
2.3.2 - Atividades de cuidado pessoal
2.3.3 - Atividades dirigidas
2.3.4 - Atividades livres
2.4 - A participação da família
2.4.1 - Formas de trabalho da Educação Infantil com a gamília
UNIDADE 3 – JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
3.1 - O que é brincar para a criança?
3.2 - Brincar e aprender
3.2.1 - Construção de regras e disciplina
3.3 - O Papel do Brinquedo e dos Jogos
UNIDADE 4 – EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
4.1 - Construção de Projeto Didático
4.2 - Integração da equipe
UNIDADE 5 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
5.1 - Educação Infantil Pós-LDB
5.1.1 - Elaboração da proposta pedagógica: Diretrizes Curriculares Nacionais
149
5.1.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
5.2 - Condições para a qualidade
5.2.1 - Escolhas políticas
5.2.2 - Legislação e definição de normas
5.2.3 - Financiamentos e recursos
5.2.4 - Consultoria e suporte técnico
5.2.5 - Profissionais: formação e aperfeiçoamento profissional
5.2.6 - Estrutura física
5.2.7 - Pesquisa e desenvolvimento
5.2.8 - Integração e coordenação de recursos
5.3 - Indicadores da qualidade
5.3.1 - Acessibilidade e utilização dos serviços
5.3.2 - Ambiente físico
5.3.3 - Atividades de aprendizagem
5.3.4 - Sistemas de relações
5.3.5 - A comunidade e o ponto de vista dos pais
5.3.6 - Avaliação da diversidade
5.3.7 - Relação custo benefício
5.3.8 - Valores éticos
5.4 - A formação docente
5.4.1 - Como aprender a conhecer e a pensar
5.4.2 - Como aprender a fazer
5.4.3 - Como aprender a viver com outros
5.4.4 - Como aprender a ser
Bibliografia Básica
BESSA, Valéria da Hora. Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.
LUCAS, Vera Lúcia Messetti. Fundamentos da Educação Infantil. Rio de Janeiro: UCB,
2008.
OLIVEIRA, Zilma (org). A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir
a Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 1995.
150
________. Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar
COUTINHO, Karyne Dias. Pesquisa: o aluno da educação infantil e dos anos iniciais.
Curitiba: IESDE, 2007.
DE LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky e Wallon: Teorias Psicogenéticas em
Discussão. São Paulo: Summus, 1993.
Kramer, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: A arte do disfarce. 2 ed. Rio de
Janeiro. Achiamé, 1984.
151
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 95h
Disciplina: Fundamentos das Classes Iniciais do
Ensino Fundamental Créditos: 7
Ementa
Estudo dos fundamentos teóricos do trabalho docente nas classes iniciais do
Ensino Fundamental. Natureza da prática educativa em diferentes contextos sociais.
Características do processo de elaboração do conhecimento e as especificidades
epistemológicas dos diferentes ramos do conhecimento. Relações entre aprendizagem
e desenvolvimento e entre ensino e desenvolvimento. Os nexos existentes entre
sociedade e aprendizagem.
Objetivo
• Analisar o trabalho pedagógico realizado nas classes iniciais do ensino
fundamental, relacionando-o com as concepções de infância e com algumas
teorias até então produzidas.
Programa
UNIDADE 1 – OS DESAFIOS DA UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL
1.1 - Histórico do analfabetismo no Brasil: a visão de Paulo Freire
1.2 - Educação de Jovens e Adultos no Brasil
1.2.1 - As políticas públicas para a EJA
1.2.2 - Os debates mais recentes
1.3 - A Educação dos povos indígenas e o Ensino Fundamental
1.4 - A Educação Inclusiva
1.4.1 - História e Legislação
1.4.2 - Adaptações curriculares
1.4.3 - A controvertida avaliação da aprendizagem diante da “diversidade”
152
UNIDADE 2 – O COTIDIANO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
2.1 - O trabalho coletivo na escola democrática
2.1.1 - O trabalho coletivo na escola: Aspectos filosóficos
2.1.2 - Construindo um trabalho coletivo
2.1.3 - A questão da gestão
2.1.4 - Criando condições para o trabalho coletivo
2.2 - Opções e alternativas metodológicas
2.2.1 - Alternativas possíveis
2.3 - Desafios do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental
2.3.1 - As discussões em torno da função social da escola
2.3.2 - O problema substantivo: os excluídos
UNIDADE 3 – O COTIDIANO ESCOLAR NO ANOS FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
3.1 - O trabalho coletivo na escola democrática
3.2 - Opções e alternativas metodológicas
3.2.1 - Diferentes linguagens
3.2.2 - Espaços escolares e comunitários
3.2.3 - O material escolar
3.2.4 - O dever de casa e o dever da sala de aula
3.3 - Desafios do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental
3.3.1 - O sistema educacional
3.3.2 - Fatores determinantes da exclusão oriundos da escola
3.3.3 - Fatores determinantes da exclusão oriundos da família
UNIDADE 4 – A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
4.1 - Avaliar sempre um dilema
4.1.1 - O que avaliar na escola?
4.2 - Avaliando a aprendizagem
4.3 - Os erros mais comuns na avaliação da aprendizagem
153
4.4 - A avaliação institucional da escola
4.4.1 - Avaliação institucional: modismo ou prioridade?
4.4.2 - As principais iniciativas do Estado avaliador
4.4.3 - Princípios da avaliação institucional
4.4.4 - Avaliação interna e externa
UNIDADE 5 – O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA (SAEB)
5.1 - SAEB: O que é?
5.2 - SAEB 2001: O que foi avaliado? Que instrumentos utilizados?
5.3 - SAEB 2001: Como vai o Ensino Fundamental
5.4 - FUNDEF – Financiamento do Ensino Fundamental
UNIDADE 6 – FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
6.1 - Os cenários de formação de professores
6.2 - As bases legais para a formação de professores
Bibliografia Básica
COLL, Cesar. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre:
ArtMed, 1994.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino
Fundamental. Curitiba, IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC.
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:
Cortez, 1980.
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO. Multieducação, núcleo curricular básico. 1996.
154
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos Créditos: 5
Ementa
Estudos sobre a evolução histórica da questão do analfabetismo e da Educação
de Jovens e Adultos no Brasil. Princípios teóricos e metodológicos. Propostas de
Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
Objetivos
• Informar sobre a evolução histórica da questão do analfabetismo no Brasil, da
identidade da educação de jovens e adultos;
• Caracterizar as especificidades da Educação de Jovens e Adultos no momento
atual;
• Analisar efeitos das políticas públicas quanto às carências de oferta da
escolarização básica e formação para o trabalho, inclusão social.
Programa
UNIDADE 1 – HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS NO BRASIL
1.1 - Trajetória da EJA
1.2 - Cenário atual
1.3 - O aluno da EJA e a escola
1.4 - Paulo Freire: um breve histórico
UNIDADE 2 – ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EJA
2.1 - Por que e Para que alfabetizar adultos
2.2 - Projeto de Alfabetização em EJA
2.3 - O ensino da leitura em discussão
2.4 - A produção de texto: os tipos e gêneros textuais
155
UNIDADE 3 – CONTEXTUALIZANDO A EXPERIÊNCIA: PAS – PROGRAMA DE
ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA
3.1 - Experiência no Rio Grande do Norte
3.2 - Experiências alternativas de trabalho
3.3 - O uso de jornal
3.4 - Propostas de Escrita
3.5 - Histórias e mais histórias
3.6 - Cartas como resgate da cidadania
3.7 - Planejamento e Avaliação do trabalho
Bibliografia Básica
QUARESMA, Maisa dos Reis. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: UCB,
2007
TAMAROZZI, Edna & COSTA, Renato Pontes. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba:
IESDE, 2008.
______. Prática educativa da língua Portuguesa em EJA [Educação de jovens e
adultos]. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.
Bibliografia Complementar
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:
Cortez, 1980.
RIBEIRO, Vera Maria Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos: proposta
curricular para o 1º segmento do ensino fundamental. São Paulo/Brasília: Ação
Educativa, 1997.
156
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Literatura Infanto-Juvenil
Créditos: 7
Ementa
Estudo da literatura infanto-juvenil que enfatize a utilização da língua escrita não
só para resolver situações práticas do cotidiano, mas também como acesso à
informação. A possibilidade da fruição estética, pelo trabalho com textos literários de
boa qualidade, deve estar a serviço de uma escola onde a leitura deve se apresentar
como instrumento de conscientização.
Objetivos
• Discutir o valor da leitura para a sociedade;
• Refletir sobre o modo como a escola tem letrado seus alunos e formação do
professor-leitor;
• Refletir sobre as relações entre leitura e cidadania e o papel que a literatura
exerce;
• Analisar as obras, datas e contexto cultural em que se formou no passado a
literatura infantil e literatura infantil brasileira;
• Analisar os diferentes modos de narrar que constituem a literatura infantil.
Programa
UNIDADE 1 – LEITURA, LITERATURA E APRENDIZAGEM
1.1 - A concepção escolar da leitura
1.2 - O professor-leitor
1.3 - A formação do leitor
1.4 - Leitura e responsabilidade social
157
UNIDADE 2 – A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
2.1 - Tipologia Textual
2.2 - O jornal em sala de aula
2.3 - Poesia e Música
UNIDADE 3 – A LITERATURA INFANTIL
3.1 - A História Geral da Literatura Infantil
3.2 - A História da Literatura Infantil no Brasil
UNIDADE 4 – TIPOLOGIA DOS TEXTOS LITERÁRIOS
4.1 - As narrativas de tradição
4.2 - Contos de encantamento
4.3 - Outras formas de narrativas
4.4 - Projetos de leitura na escola
4.5 - A biblioteca escolar
Bibliografia Básica
COSTA, Marta Morais da. Literatura, leitura e aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2006.
______. Literatura Infantil. Curitiba: IESDE, 2005.
MACHADO, Neuza. Literatura Infanto-Juvenil. Rio de Janeiro: UCB, 2008.
Bibliografia Complementar
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2000.
ZILBERMAN, Regina & SILVA, Ezequiel Theodoro da (org.). Leitura: perspectivas
interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1999.
158
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h
Disciplina: Recreação e Jogos Créditos: 3
Ementa
Jogos, brinquedos e recreação. O valor da ludicidade na construção do
conhecimento. Avaliação das atividades lúdicas.
Objetivos
• Discutir as questões do brincar (ação) e do brinquedo (objeto) enquanto agentes
facilitadores do processo de ensino-aprendizagem;
• Investigar novas, diferentes efetivas práticas que possibilitem aprendizagem e
transformações;
• Conhecer as diferenças do brincar de ontem e de hoje;
• Analisar as formas de avaliação através das atividades lúdicas.
Programa
UNIDADE 1 – O JOGO E A APRENDIZAGEM
1.1 - Novos tempos, novas crianças
1.2 - O lúdico no cotidiano escolar
1.3 - Recreação e lazer
1.4 - Os tipos de jogos
UNIDADE 2 – CRIATIVIDADE: A REVOLUÇÃO NA SALA DE AULA
2.1 - A importância da expressão criativa junto aos processos educacionais
2.2 - Atividades criativas
2.3 - Criatividade e o brincar: o que são?
2.4 - O brincar de ontem e de hoje
159
2.5 - Expressão dramática
UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS
3.1 - Autoavaliação;
3.2 - As avaliações nos sistemas de Educação Presencial e suas dificuldades
Bibliografia Básica
HAETINGER, Daniela & HAETINGER, Max Gunther. Jogos, Recreação e Lazer.
Curitiba: IESDE, 2008.
LUCAS, Vera Lucia Messetti. Recreação e Jogos. Rio de Janeiro: UCB, 2007
SILVA, Daniel Vieira da & HAETINGER, Max Gunther. Ludicidade e Psicomotricidade.
Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.
LE BOULCH, Jean. Educação psicomotora: a psicocinética na idade escolar. Porto
Alegre: ArtMed, 1987.
160
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Tecnologia da Informação e da
Comunicação na Educação Créditos: 5
Ementa
Estudos sobre evolução da tecnologia e impacto na sociedade. Aprendizado de
ferramentas mobilizadoras de expressão e informação. Imersão nos meios tecnológicos
criando ambientes interativos de aprendizagem, vinculadas às atividades pedagógicas.
Espaços Virtuais de Aprendizagem.
Objetivos
• Compreender as novas tecnologias de comunicação e informação e suas
aplicações na Educação;
• Conhecer e analisar a presença das novas tecnologias no contexto educacional,
como elemento da prática pedagógica;
• Elaborar uma análise teórica da relação comunicação e educação na sociedade
contemporânea.
Programa
UNIDADE 1 - ESTUDOS SOBRE EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA E IMPACTO NA
SOCIEDADE
1.1 - Tecnologias instrumentais, intelectuais e educacionais
1.2 - Códigos da modernidade
UNIDADE 2 – ESPAÇOS DIFERENCIADOS DE APRENDIZAGEM
2.1 - As inteligências múltiplas
2.2 - Implicações educacionais
161
UNIDADE 3 – INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO E MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
3.1 - Ensino e aprendizagem com a informática
3.2 - Impressos e rádio: livros, jornais, revistas e rádio
3.3 - Audiovisuais: televisão, vídeo
3.4 - Softwares educacionais
3.5 - Edição de texto
3.6 - Apresentação multimídia
UNIDADE 4 – INTERNET: REVOLUÇÃO DIGITAL
4.1 - Surgimento e estrutura da Internet
4.2 - Domínios
4.3 - Pesquisa: sites, ferramentas de busca, bibliotecas e enciclopédias virtuais
4.4 - Comunicação: correio eletrônico, sala de discussão, Chat, fóruns de discussão,
videoconferência, blogs
UNIDADE 5 – INCLUSÃO DIGITAL
5.1 - Acessibilidade
5.2 - Software livre
5.3 - Telecentros e governo eletrônico
Bibliografia Básica
KAMPFF, Adriana Justin Cerveira. Tecnologia da Informação e da Comunicação na
Educação. Curitiba: IESDE, 2006.
MARTINS, Rosane Maria. Tecnologia da Educação e Educação a Distância. Rio de
Janeiro: UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006.
TEDESCO, J.C. Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza?. São Paulo:
Cortez, 2004.
162
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h
Disciplina: Metodologia do Ensino da Língua
Portuguesa Créditos: 8
Ementa
As discussões em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa partem do
pressuposto de que é competência da escola básica dar ênfase ao trabalho com textos
orais ou escritos, assegurando que os/as alunos/as do ensino fundamental possam
utilizar-se da língua em situações variadas, em que lhes permita acesso à informação e
em situações de fruição estética de textos de qualidade literária.
Objetivos
• Compreender o processo de apropriação da Língua;
• Compreender que para aprender a ler e a escrever o aluno precisa construir
conhecimento de natureza conceitual;
• Estimular a busca de novas metodologias, possibilitando que as crianças se
tornem competentes no uso da comunicação oral e escrita.
Programa
UNIDADE 1 – LINGUAGEM E LÍNGUA
1.1 - Concepção de Linguagem
1.1.1 - O caráter social da Linguagem
1.2 - Linguagem e pensamento
1.2.1 - A Dupla Dimensão dos Objetos e Processos da Realidade: Conteúdo e
Forma
1.3 - Esclarecendo conceitos fundamentais
1.3.1 - Linguagem
1.3.2 - Língua
163
1.3.3 - Fala
1.3.4 - Enunciação, discurso e texto
1.4 - Funções de Linguagem
1.4.1 - Função Referencial
1.4.2 - Função Emotiva
1.4.3 - Função Fática
1.4.4 - Função Conativa
1.4.5 - Função Metalinguística
1.4.6 - Função Poética
UNIDADE 2 – AS DETERMINAÇÕES SOCIAIS NA PRODUÇÃO DO TEXTO
2.1 - As condições de aprendizagem da língua
2.1.1 - As relações entre o aprendiz e a língua a ser aprendida e mediada pelo
docente
2.1.2 - Os perigos do espontaneísmo
2.2 - Texto: elemento articulador da prática pedagógica
2.2.1 - Concepção de texto: articulação de código e sentido
2.2.2 - Pseudotextos
2.2.3 - Textos reais
2.2.4 - O Trabalho com Texto e a Polêmica sobre o Ensino de Gramática
2.3 - Tipos de textos
2.3.1 - Texto literário e não-iterário
2.3.2 - Narrativo, descritivo e dissertativo
2.3.3 - Discurso argumentativo
2.3.5 - Argumentação quanto ao objetivo
UNIDADE 3 – RECURSOS PARA A PRODUÇÃO DO SENTIDO: RECURSOS DE
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO TEXTUAL
3.1 - Relação entre a oralidade e escrita
3.1.1 - Organização da escrita com referência em um sistema fonético
3.2 - Coerência e argumentação
164
3.3 - Norma padrão e variedades linguísticas: questão de erro ou de inadequação?
3.3.1 - Ortoepia e prosódia
3.3.2 - Sintaxe de concordância
3.3.3 - Sintaxe de regência
3.3.4 - Sintaxe de colocação
3.5 - Metodologias para a autocorreção
UNIDADE 4 – RECURSOS SEMÂNTICOS E FONOLÓGICOS PARA A PRODUÇÃO
DO SENTIDO
4.1 – Léxico
UNIDADE 5 - A INTERTEXTUALIDADE
5.1 - Leitura e interpretação
5.2 - Produção de textos orais e escritos
5.3 - Análise linguística
5.4 - Atividades de sistematização para o domínio do código
UNIDADE 6 - METODOLOGIAS PARA O USO DE GÊNEROS DISCURSIVOS
ADEQUADOS PARA O TRABALHO COM A LINGUAGEM ORAL (TEXTOS DE
CIRCULAÇÃO ESCOLAR)
6.1 - Contos, poemas e quadrinhos
6.2 - Entrevistas, notícias e recados
6.3 - Seminários e palestras
UNIDADE 7- METODOLOGIAS PARA O USO DE GÊNEROS DISCURSIVOS
ADEQUADOS PARA O TRABALHO COM A LINGUAGEM ESCRITA
7.1 - Receitas, listas e impressos
7.2 - Rótulos, calendários e bulas
7.3 - Cartas, bilhetes e postais
7.4 - Textos literários: prosa e poesia
165
Bibliografia Básica
KLEIN, Ligia Regina. Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE,
2006.
______ & CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Prática Educativa da Língua Portuguesa.
Curitiba: IESDE, 2004.
QUERIDO, Valéria do Nascimento. Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa. Rio
de Janeiro: UCB, 2009.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.
SOARES, Magda Becker. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo:
Ática, 1988.
166
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h
Disciplina: Arte e Educação Créditos 7
Ementa
Estudo da arte como manifestação de expressão e comunicação humanas e as
inter-relações com os aspectos socioculturais. Tendências do ensino da arte no Brasil –
Metodologia do Ensino da Arte. Arte no cotidiano escolar.
Objetivos
• Discutir o tipo particular de conhecimento proposto pelas linguagens artísticas,
que é o seu caráter de permanente criação e inovação;
• Compreender que qualquer aluno num ambiente adequado pode desenvolver as
competências estéticas e artísticas nas diversas linguagens da arte (artes
visuais, dança, música, teatro);
• Construir o conhecimento necessário para transformar a escola num espaço
onde o aluno tenha oportunidade de vivenciar o maior número possível de
formas de arte.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ENSINO DA ARTE
1.1 - Por que educação pela arte?
1.2 - Objetivos do ensino da arte
1.3 - Conceito de “belo”
UNIDADE 2 - TENDÊNCIAS DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL
2.1 - O ensino da arte
2.2 - Arte é conhecimento – artes visuais, teatro, dança e música
2.3 - Proposta metodológica para o ensino da arte
167
2.3.1 - Metodologia triangular
2.3.2 - Processos de leitura e releitura
UNIDADE 3 - ARTE NO COTIDIANO ESCOLAR
3.1 - A evolução do desenho infantil
3.2 - Alfabetização visual – análise dos elementos formais e contexto social
3.1.1 - Sintaxe visual e seus elementos estruturais
3.3 - A imagem na mídia, artes visuais e universo escolar e a produção de estereótipos
3.4 - Interculturalidade ou pluralidade cultural – arte popular e arte erudita
3.3.1 - Arte e artesanato
3.5 - Tecnologias contemporâneas no ensino da arte
Bibliografia Básica
ALCANTARA, Fabiana. Arte e Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2008.
PROSSER, Elizabeth Seraphim. Ensino de Artes. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2003.
SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte & TAVARES, Isis Moura. Artes Visuais e
Música. Curitiba: IESDE.
Bibliografia Complementar
FUSARI, Maria F. de Rezende & FERRAZ, Maria Heloísa C. de Toledo. Metodologia do
Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993.
KOHL, Mary & SOLGA, Kim. Descobrindo grandes artistas: a prática de artes para
crianças. Porto Alegre: Artmed, 2001
168
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Organização de Sistemas
Diferenciados Créditos: 2
Ementa
Princípios para compreensão de Organização de Sistemas Diferenciados.
Educação de Jovens e Adultos. Educação a Distância. As Ongs e o sistema
educacional. Escola Indígena. Educação contemporânea, inclusiva e democrática.
Objetivos
• Compreender a importância da organização de sistemas diferenciados para a
sociedade brasileira;
• Perceber a importância da Educação de Jovens e Adultos em relação à época
cultural e social;
• Compreender o sistema educacional oferecido pelas ONG´S;
• Analisar o período de democratização a partir dos sistemas educacionais
oferecidos pelas ONGS;
• Compreender o conceito e a fundamentação legal da EAD;
• Perceber a importância da modalidade da EAD e a formação docente;
• Analisar as bases legais do sistema da educação dos Índios e as principais
ações do MEC;
• Compreender as mudanças educativas devido às mudanças socioculturais e
política no país;
• Verificar as premissas fundamentais no sistema educativo contemporâneo.
169
Programa
UNIDADE 1 - PRINCÍPIOS PARA COMPREENSÃO DE ORGANIZAÇÃO DE
SISTEMAS DIFERENCIADOS
1.1 - Sistema educacional: princípios e legislação
1.2 - Pedagogia diferenciada para a educação multicultural
1.3 - Diversidade cultural e qualidade do ensino
UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL: PERSPECTIVAS
ATUAIS
2.1 - Educação de Jovens e Adultos enquanto política pública
2.2 - Paulo Freire: alfabetização e conscientização
2.3 - Trajetória da LDB e perspectivas atuais
2.4 - Compromisso político-pedagógico do educador de jovens e adultos
UNIDADE 3 – SISTEMAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: NOVAS DIMENSÕES E
PAPÉIS
3.1 - Educação a distância: parâmetros legais e normativos
3.2 - Mudanças e transformações nas práticas docentes
3.3 - EAD: formação docente e função do professor/tutor
UNIDADE 4 – AS ONGS E O SISTEMA EDUCACIONAL
4.1 - O período de democratização da sociedade brasileira
4.2 - As ONGs e as novas conjunturas
4.3 - ONGs e a educação
UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
5.1 - Considerações Gerais: avaliação e realidade
5.2 - Escolas Indígenas no Sistema de Ensino: avanços na LDB / 96
5.3 - Parâmetros Nacionais para a educação indígena
5.4 - Referencial Curricular Nacional para as escolas indígenas
170
UNIDADE 6 - EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA
6.1 - Educação escolar pública no contexto das transformações na sociedade
6.2 - Paradigmas da educação inclusiva
6.3 - Uma nova escola para os novos tempos
6.4 - Em busca de uma qualidade social do ensino
Bibliografia Básica
BARBOSA, Jane Rangel Alves. Organização de Sistemas Diferenciados. Curitiba:
IESDE, 2009.
BRASIL. MEC. CNE: V. Parecer 14. Educação Indígena: formação de professores para
educação indígena. Brasília: CNE, Imprensa Nacional, 1999.
_____. Congresso Nacional. Lei 10.17. Regulamenta a educação indígena. Brasília,
Imprensa Oficial, 2001
MELLO, Leila Mara. Organização dos sistemas Diferenciados. Rio de Janeiro: UCB,
2008.
Bibliografia Complementar
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
MENDES, Isabel Amélia Costa & SEIXAS, Carlos Alberto. E-learning e educação a
distância. Guia prático para implantação e uso de sistemas abertos. São Paulo: Atlas,
2006.
171
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Gestão de Sistemas
Educacionais Créditos: 2
Ementa
Nas discussões travadas nesta disciplina, pretende-se avançar na busca de
modelos organizacionais que apontem novos arranjos, como a gestão compartilhada e
a autonomia de unidades escolares em sistemas públicos de ensino; debater a
contribuição da administração escolar em projetos de educação não-formal,
desenvolvidos por organizações da sociedade civil, e as questões que cercam estes
modelos no Brasil hoje.
Objetivos
• Apontar as possibilidades de atuação do gestor educacional na escola e em
espaços educativos que se instalam em organizações não-formais de educação;
• Possibilitar que a nova concepção de gestão educacional, indo além da ideia de
Administração Escolar, adentre a educação não-formal, de modo a caracterizá-la
como uma ação educacionalmente legítima.
Programa
UNIDADE 1 - A GESTÃO DO ESPAÇO EDUCACIONAL DA ESCOLA
1.1 - A escola como núcleo a ser gerido
1.2 - O lado humano da administração no processo de gestão
1.3 - O papel da gestão frente aos desafios do cotidiano escolar
UNIDADE 2 - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE GESTÃO ESCOLAR
2.1 - Condicionantes da participação na gestão da escola
2.2 - Espaços de participação: Conselhos de Escola, Projeto Pedagógico, Grêmio
172
Estudantil, Eleição de Diretores
2.3 - A questão da liderança do diretor da escola
UNIDADE 3 - GESTÃO CONTEMPORÂNEA: SISTEMAS, ESCOLAS E PROJETOS
3.1 - Os papéis da administração, da supervisão e da orientação na execução do plano
pedagógico de sistemas, de escolas e de projetos
3.2 - A gestão enquanto uma ação integrada e democrática
UNIDADE 4 – GESTÃO: AÇÃO INTEGRADA E DEMOCRÁTICA
4.1 - Competências gerenciais
4.2 - Democracia e integração x Autoridade e democracia
4.3 - Construção coletiva de um projeto educacional/institucional
UNIDADE 5 – NOVOS MARCOS ORGANIZACIONAIS NA EDUCAÇÃO
5.1 - Uma nova perspectiva da gestão de sistemas educacionais
5.2 - “Hiperespecialização” e organização sistêmica
5.3 - Planejamento estratégico
5.4 - A gestão futura da escola e de projetos educacionais desenvolvidos em espaços
não formais de educação – ciclos de formação, recursos midiáticos, ONGs e EAD
Bibliografia Básica
LUCK, Heloisa [et al] A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis, Rio
de Janeiro: Vozes, 2005.
MENDES, Isabel Amélia Costa & SEIXAS, Carlos Alberto. E-learning e educação a
distância. Guia prático para implantação e uso de sistemas abertos. São Paulo: Atlas,
2006.
VASCONCELLOS, Maria Nazareth Machado de Barros. Gestão de sistemas
educacionais. Curitiba: IESDE, 2009.
173
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Naura & AGUIAR, Maria. Gestão na Educação: impasses, perspectivas e
compromissos. São Paulo: Cortez, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos & outros. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.
São Paulo: Cortez, 2003.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.
174
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Princípios e Métodos de
Supervisão e Orientação Escolar Créditos: 5
Ementa
Aspectos históricos, sociais e políticos da Orientação Educacional. Orientação
Educacional, sociedade e escola. Orientação educacional e cidadania. O orientador
educacional como intelectual transformador. Orientação educacional e instâncias
colegiadas da escola. Estudo da evolução histórica do conceito, princípios, atribuições e
objetivos da supervisão, bem como as principais estratégias da ação supervisora,
analisando o contexto educacional da atualidade. Ação conjunta entre Orientação e
supervisão Educacional.
Objetivos
• Analisar os aspectos históricos, sociais e políticos da Orientação Educacional;
• Discutir a Orientação Educacional no contexto da escola e sua relação com a
sociedade na promoção de uma educação cidadã;
• Reconhecer a importância e o caráter transformador da Orientação Educacional
no contexto pedagógico;
• Avaliar a função orientadora na democratização das relações, no contexto
escolar;
• Conceituar supervisão, analisando seus princípios e atribuições;
• Analisar a atuação do supervisor escolar no contexto educacional da atualidade;
• Caracterizar a supervisão escolar no Brasil e analisar as estratégias da ação
supervisora na instituição escolar;
• Apontar as ações conjuntas e específicas da Orientação e da Supervisão
educacional;
175
Programa
UNIDADE 1 - AÇÃO SUPERVISORA E TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
1.1 - Evolução do conceito de Supervisão
1.2 - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia
1.3 - Tendências pedagógicas na educação brasileira
1.4 - Ação supervisora e tendências pedagógicas
UNIDADE 2 – AÇÃO SUPERVISORA E A DINÂMICA DO COTIDIANO ESCOLAR
2.1 - A mudança institucional da escola
2.1 - Ação supervisora e desenvolvimento institucional da escola
2.3 - cotidiano escolar, rotinas e inovações
2.4 - As rotinas escolares a práxis supervisora
2.5 - Práxis supervisora: entre a rotina e a inovação
UNIDADE 3 - A SUPERVISÃO ESCOLAR E A CONSTRUÇÃO DA PRÁTICA
TRANSFORMADORA
3.1 - A importância da prática transformadora
3.2 - Transformação social e educação
3.3 - Indicativos de uma prática supervisora voltada para a transformação
UNIDADE 4 - ORIENTADOR EDUCACIONAL: A QUEM SERVE, PARA QUÊ SERVE?
4.1 - O orientador educacional no Brasil: histórico e legislação
4.2 - Períodos da orientação educacional
UNIDADE 5 - ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, SOCIEDADE E ESCOLA
5.1 - Escola: o papel da orientação educacional
5.2 - Compromisso profissional e ético do orientador educacional
5.3 - Escola, inclusão e cidadania
5.4 - Cotidiano escolar, cidadania e orientação educacional
176
UNIDADE 6 - ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: UMA PROPOSTA DE ESCOLHA
6.1 - A orientação educacional face às questões do trabalho
6.2 - Orientação profissional
6.3 - Questões contextuais
6.4 - Conhecimento pessoal
UNIDADE 7 – AÇÕES CONJUNTAS DO SUPERVISOR E ORIENTADOR
EDUCACIONAL
7.1 - Construção crítica e participativa do projeto político pedagógico
7.2 - Currículo e cotidiano escolar
7.3 - Sistemas de avaliação
7.4 - Intervenção no processo de ensino e aprendizagem e no clima institucional
UNIDADE 8 – AÇÕES ESPECÍFICAS E CONJUNTAS DO OE E DO SE
8.1 - Planejamento
8.2 - Metodologia
8.3 - Monitoramento
8.4 - Avaliação
Bibliografia Básica
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de & CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin.
Princípios e Métodos de supervisão e orientação Escolar. Curitiba: IESDE, 2007.
______. Orientação Educacional. Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
ALVES, Nilda & GARCIA, Regina, L. O fazer e o pensar dos supervisores e
orientadores educacionais. São Paulo: Loyola, 2000
OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de & CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin. Ação
Supervisora. Curitiba: IESDE, 2007.
177
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h
Disciplina: Metodologia do Ensino
da Matemática Créditos: 8
Ementa
Estudo do ensino da matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
Construção dos conceitos fundamentais da matemática. Princípios metodológicos.
Objetivos
• Refletir acerca das teorias elaboradas sobre a Educação Matemática;
• Reconhecer os princípios metodológicos que devem nortear a prática
pedagógica em Matemática;
• Compreender os conceitos fundamentais da Matemática;
• Conhecer as estratégias que facilitam a compreensão dos conceitos
matemáticos.
Programa
UNIDADE 1 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA
1.1 - Construção da Aritmética
1.2 - A Noção de Quantidade
1.3 - A Noção de Números Perceptuais
1.4 - As Operações de Classificação e Seriação
1.5 - A Compreensão de Totalidades Estruturadas
1.6 - Grandezas e Medidas
1.6.1 - Algumas Medidas Convencionais
1.6.2 - Medidas e Unidades de Comprimento
1.6.3 - Medidas e Unidades de Superfície
1.6.4 - Medidas e Unidades de Massa
178
1.7 - Volume e Capacidade
1.8 - Espaço e Forma
UNIDADE 2 - ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS QUE POSSIBILITAM A CONSTRUÇÃO
DOS CONCEITOS MATEMÁTICOS
2.1 - Estruturas Cognitivas que Operam na Construção dos Conceitos Matemáticos
2.2 - O Saber Matemático como um Sistema Conceitual que Permite Resolver as
Situações-Problemas
2.2.1 - O Problema como Ponto de Partida da Atividade Matemática
2.2.2 - O Problema como Estruturador de uma situação que deve ser resolvida
2.3 - Desenvolvendo o Conceito de Chance
2.3.1 - Introduzindo o Tema por Meio de Jogos
2.3.2 - Árvore das Possibilidades
2.4 - O Uso de Jogos no Ensino de Matemática
2.4.1 - Desafios Matemáticos
2.4.2 - Jogos que Envolvem as Operações Básicas
2.5 - O Uso do Tangram nas Aulas de Matemática
2.6 - O Uso da Calculadora nas Aulas de Matemática
2.7 - Sólidos Geométricos
2.7.1 - Considerações sobre o Ensino da Geometria
2.7.2 - Representação e Planificação de Sólidos Geométricos
2.7.3 - Planificação dos Poliedros Regulares
2.8 - Produto Cartesiano: Localização em Mapas
2.8.1 - Como localizar pontos no plano
2.9 - Material Dourado
2.9.1 - Números Naturais
2.9.2 - Números Decimais
179
UNIDADE 3 - APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO
ENSINO FUNDAMENTAL
3.1 - Na Estatística e na Informática
3.2 - No Tratamento da Informação
3.3 - Coleta, Organização, Comunicação e Interpretação de Dados
3.4 - Leitura de Tabelas, Gráficos e outras Formas de Representação de Dados
3.5 - As Novas Tecnologias no Ensino da Matemática
UNIDADE 4 – MATEMÁTICA E ARTE
4.1 - O que é arte?
4.2 - Artes Visuais
4.3 - Origami
4.4 - Ilusão de Ótica
4.5 - Música
4.6 - Simetria
4.7 - Proposta de Atividades
Bibliografia Básica
CARVALHO, Ana Márcia Tucci de; PIRES, Magna Natália Marin; el al. Fundamentos
Teóricos do Pensamento Matemático. Curitiba:IESDE, 2005.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus,
1996.
Marques, Mônica. Metodologia do Ensino da Matemática. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
PIRES, Magna Natália Marin; GOMES, Marilda Trecenti. Prática Educativa do
Pensamento Matemático. Curitiba:IESDE, 2004.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
COLL, César & TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática - Conteúdos essenciais
para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. São Paulo: Ática, 2000.
180
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Gestão de Pessoas Créditos: 4
Ementa
RH: evolução histórica. Papel da área de RH e do profissional de RH;
Planejamento estratégico de RH e consultoria interna de RH; Gerência e processos
comunicacionais.
Objetivos
• Analisar a evolução histórica da administração de recursos humanos;
• Identificar as mudanças no mundo e seu impacto na administração dos recursos
humanos;
• Discutir o novo papel da área de RH e do profissional de RH;
• Reconhecer o valor do planejamento estratégico de RH e da consultoria interna
de RH;
• Compreender os novos papéis na administração de relacionamentos, através da
liderança.
Programa
UNIDADE 1 - A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO E GESTÃO
ESTRATÉGICA
1.1 - Ideias em evolução
1.2 - Velhos paradigmas X novos paradigmas
1.3 - Novos modelos
UNIDADE 2 – A EVOLUÇÃO NO CONCEITO DE GESTÃO DE PESSOAS E EQUIPES
3.1 - Reflexões sobre gestão de pessoas e equipes
3.2 - Avaliação da função de gestão de pessoas
181
3.3 - O pensamento estratégico
3.4 - As transformações e o desenvolvimento da habilidade estratégica
UNIDADE 3 – POLÍTICAS E DIRETRIZES NA GESTÃO DE PESSOAS E EQUIPES
UNIDADE 4 – A ABRANGÊNCIA DA COMPETÊNCIA GERENCIAL
4.1 - As dimensões gerenciais
4.2 - O executivo do século XXI
UNIDADE 5 – EXERCITANDO A COMUNICAÇÃO
5.1 - O processo de comunicação e os estilos básicos
5.2 - Comunicação vertical, horizontal e radial
Bibliografia Básica
MENDONCA, LUCIANA. Pedagogia Empresarial. Rio de Janeiro: UCB, 2009.
ROBBINS, Stephen Paul. Administração: mudanças perspectivas. São Paulo: Saraiva
2000.
SANTOS, Taíssa Agrícola dos. Gestão de Pessoas: RH. Rio de Janeiro: UCB, 2008.
TEIGA, Adriano José. Gestão de Pessoas. Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Antonio Vieira de. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:
Atlas, 1998. v.1, 2.
WOOD, Thomaz Jr. & FILHO, Vicente Picarelli. Remuneração por habilidades e por
Competências. Preparando a Organização Para a área das empresas de conhecimento
intensivo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
182
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Avaliação Educacional Créditos: 5
Ementa
Estudo do ato de avaliar os diferentes sistemas de educação como um ato
político-social, científico e técnico. A prática de avaliar em todos os níveis como o
educacional, o curricular e o ensino, ultrapassando a dimensão técnica e integrando-a
numa dimensão político-social, tornando, desta forma, o momento de avaliação,
importante para a construção do futuro.
Objetivos
• Discutir os princípios, as teorias e as práticas avaliativas presentes na educação
brasileira hoje;
• Estabelecer a necessária relação entre avaliação e reformulação do projeto
pedagógico;
• Compreender as diferentes formas de avaliação que podem ser utilizadas em
planejamentos formais e não-formais, tais como: a avaliação diagnóstica,
formativa e somativa;
• Utilizar os diferentes tipos de avaliação nos diferentes tipos de planejamento, nos
espaços de educação formal e não-formal;
• Perceber a relação entre práticas avaliativas que excluem e negação da
cidadania.
Programa
UNIDADE 1 - ÉTICA E AVALIAÇÃO
1.1 - Uma discussão necessária para a construção da escola democrática
1.2 - Por uma ética inseparável da prática educativa
1.3 - Avaliação compartilhada, dialógica no exercício da pedagogia da autonomia
183
UNIDADE 2 - A AVALIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO EDUCACIONAL
2.1 - As transformações sociais, o caráter estratégico da educação e a questão da
avaliação educacional
2.2 - A avaliação e as inter-relações entre sociedade
2.3 - Estado, políticas educacionais/de avaliação e a escola
UNIDADE 3 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE AVALIAÇÃO
3.1 - O SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
3.2 - O ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
3.3 - SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
UNIDADE 4 - TRAJETÓRIA DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA APRENDIZAGEM
NO BRASIL
4.1 - Fundamentos e práticas
4.2 - A avaliação educacional/da aprendizagem no Brasil
4.3 - Práticas da avaliação da aprendizagem
4.4 - A avaliação diagnóstica
4.5 - A avaliação formativa
4.6 - A Avaliação somativa
UNIDADE 5 - A AVALIAÇÃO, O CURRÍCULO E A ESCOLA: ENFRENTAMENTOS E
DESAFIOS COLETIVOS
5.1 - A avaliação no movimento curricular
5.2 - Currículo e avaliação
5.3 - A avaliação da aprendizagem numa perspectiva formativa e emancipadora
5.4 - Avaliação formativa: uma avaliação a serviço da aprendizagem
5.5 - A autoavaliação institucional
184
UNIDADE 6 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
6.1 - A observação como base da avaliação formativa e emancipadora
6.2 - A avaliação no cotidiano escolar
6.3 - Testes de aproveitamento e produção dos alunos
UNIDADE 7 - PROBLEMATIZANDO AS NOTAS ESCOLARES E OS PARECERES
AVALIATIVOS
7.1 - Revendo pontos sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem
7.2 - A avaliação normativa e a avaliação criteriada: elementos para discussão
7.3 - Dos princípios às práticas: saberes necessários à construção da avaliação da
aprendizagem numa perspectiva formativa e emancipadora
Bibliografia Básica
ALBUQUERQUE, Targélia de Souza & OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de. Avaliação
Educacional. Curitiba: IESDE, 2009.
LUCK, Heloisa [et al]. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis,
Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
MELLO, Leila Mara. Planejamento e Avaliação Educacional. Rio de Janeiro: UCB,
2008.
Bibliografia Complementar
AYRES, Antônio Tadeu. Prática Pedagógica Competente: Ampliando os Saberes do
Professor. Petrópolis: Vozes, 2004.
HOFFMAN, Jussara. MITO & DESAFIO – Uma perspectiva construtiva. Porto Alegre:
Mediação, 1994.
185
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Avaliação Institucional Créditos: 2
Ementa
Esta disciplina enfoca a importância da avaliação institucional como um sistema
de informação e monitoramento que visa ao aprimoramento das ações que deverão
oportunizar a qualidade dos serviços educacionais e institucionais, sobretudo
analisando o Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) e
identificando os elementos que compõem os projetos políticos pedagógicos.
Objetivos
• Compreender as mudanças oriundas dos sistemas de avaliação e a necessidade
de se ampliar o seu conceito;
• Estudar algumas correntes teórico-filosóficas que tratam da avaliação
educacional no âmbito das políticas educacionais contemporâneas;
• Focalizar as funções e teorias da avaliação, seus indicadores e monitoramento,
suas características na avaliação de programas, projetos e avaliação
institucional;
• Discutir a respeito da universidade eficiente e eficaz para o Século XXI (Sinaes).
Programa
UNIDADE 1 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 - Breve histórico da avaliação
1.2 - Níveis de ensino
1.3 - Contexto atual e educação superior
1.4 - Avaliar x Medir
1.5 - Quantitativo x qualitativo
186
UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – SINAES
2.1 - Avaliação institucional: processo e objetivos
2.2 - LDB e avaliação do ensino superior
2.3 - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: Sinaes
2.4 - Avaliação institucional e Sinaes: núcleo básico e comum, temas optativos e
documentação, dados e indicadores
UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: NECESSIDADE CONTEMPORÂNEA
3.1 - Auto-avaliação das Instituições de educação superior
3.2 - Avaliação externa
3.3 - Meta avaliação
3.4 - Base de dados
UNIDADE 4 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
4.1 - Projeto político pedagógico: institucional e de cursos
4.2 - Avaliação e projetos
4.3 - Documento articulador
4.4 - Avaliação Formativa
Bibliografia Básica
BALZAN,N.C.& SOBRINHO, J.D. (org.). Avaliação Institucional. São Paulo: Cortez,
2000.
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Avaliação Institucional. Rio de Janeiro: UCB, 2008.
SANCHES, Raquel Cristina Ferraroni. Avaliação Institucional. Curitiba: IESDE, 2009.
Bibliografia Complementar
BRASSARD, M. Qualidade: ferramentas para uma melhoria contínua. Rio de Janeiro:
Qualimark, 1994.
DEMO, P. Planejamento participativo: visão e revisão. Revista Fórum Educacional. Rio
de Janeiro: ABR./JUN. 1998. V.9. n.2, p.3/22.
VIANNA, H.M. Introdução à Avaliação Educacional. São Paulo: FIRASA, 1989. Cap.
187
2e3.
188
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h
Disciplina: Metodologia do Ensino
das Ciências naturais Créditos: 8
Ementa
Estudo dos conhecimentos básicos sobre meio ambiente, seres vivos e ecologia,
relacionando-os às situações presentes no dia a dia, para que desenvolvam em seus
alunos a compreensão da natureza como um todo dinâmico do qual o ser humano é
parte integrante e agente de transformação. A metodologia de trabalho na disciplina é
baseada na concepção de que a apropriação das questões e suas soluções vão colocar
em prática o conhecimento científico concebido teoricamente.
OBJETIVOS
• Conhecer e compreender o papel da interação homem-ambiente (natural e
social);
• Identificar diferentes metodologias específicas das ciências como instrumento de
reflexão e integração;
• Selecionar métodos e técnicas que propiciem o desenvolvimento do pensamento
científico e o respeito à harmonia da natureza;
• Desenvolver os conteúdos de ciências, despertando a curiosidade dos alunos e
elevando os padrões da qualidade de ensino;
• Conhecer, compreender e utilizar corretamente a metodologia científica.
Programa
UNIDADE 1 – CIÊNCIA: CARACTERÍSTICAS, CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS
1.1 ) As ciências
1.2 ) Os métodos científicos
1.3) Etapas do método experimental
189
1.4 ) Princípios orientadores do ensino de ciências
UNIDADE 2 - AS CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO PROFESSOR
2.1 ) O papel do professor e seu compromisso pedagógico com a transformação da
sociedade
2.2 ) Pedagogia Diretiva e seu pressuposto epistemológico
2.3 ) Pedagogia Não-Diretiva e seu pressuposto epistemológico
2.4 ) Pedagogia Relacional e seu pressuposto
UNIDADE 3 – PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: CIÊNCIAS NATURAIS
3.1 ) O Ensino de Ciências Naturais: algumas considerações
3.2 ) Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais
3.3 ) Avaliação do Ensino de Ciências
3.3.1 ) Tipos de avaliação
3.3.2 ) Recursos alternativos de avaliação
UNIDADE 4 - METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA
4.1 ) O método científico: etapas e adequação ao nível de desenvolvimento mental do
aluno
4.2 ) Seleção e organização dos conteúdos de ciências: estudo dos princípios de Física,
Química e Biologia
4.3 ) A fase de desenvolvimento da criança como ponto de partida para as atividades
de ciências
4.3.1 ) A curiosidade da criança como fonte de descoberta
4.3.2 ) A utilização dos recursos existentes no meio ambiente em que se situa a
escola
4.3.3 ) Confecção de materiais didáticos por alunos e professores: aproveitamento
de sucatas
4.4 ) Recursos para as Aulas de Ciências
4.4.1 ) Como usá-los?
4.4.2 ) As coleções de pequenos seres e plantas, reálias, álbuns, aquários,
190
seleção de grãos, sementes, folhas, pedras, tipos de solo
4.3.2 ) Construção de um Terrário
4.3.3 ) Como fazer um Formicário
4.5 ) Laboratórios de experiências em sala de aula: aproveitamento de temas sugeridos
pelos alunos, preparação do material necessário e apresentação de experiências
4.5.1 ) Projetos
4.5.2 ) Aulas de campo
4.5.3 ) Textos
4.5.4 ) Informática
4.5.5 ) Ensino por ciclos
4.5.6 ) Ensinando assuntos controversos
4.5.7 ) Atividades lúdicas no ensino de ciências
4.6 ) Avaliação do Livro Didático
UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA
5.1 ) O planeta em que vivemos
5.2 ) Conhecendo melhor as plantas
5.3 ) Estudando os animais
5.4 ) Conhecendo melhor o corpo humano
Bibliografia Básica
BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil. São Paulo: Ática, 2006.
CARVALHO, Ana Maria Pessoa & GIL PÉRES, Daniel. Formação de professores de
Ciência: tendências e inovações. São Paulo, Cortez, 1993.
CRUZ, Christiane Gioppo Marques da; et al. Fundamentos Teóricos e Prática Educativa
das Ciências Naturais. Curitiba: IESDE, 2008.
Bibliografia Complementar
QUARESMA, Maisa. Conhecimentos da Natureza, do homem e da Sociedade. Rio de
Janeiro: UCB, 2008.
REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 1995.
191
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h
Disciplina: Metodologia do Ensino
de História e Geografia Créditos: 8
Ementa
Estudo da construção do conhecimento histórico e geográfico. Seleção e
organização de conteúdos em História e Geografia. Tempo, Espaço e Sociedade.
Objetivos
• Reconhecer a importância das Ciências Humanas e Sociais no processo
educativo;
• Identificar as tendências metodológicas para o ensino das disciplinas História e
Geografia;
• Refletir criticamente sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais e os temas
transversais.
Programa
UNIDADE 1 – TEMPO, ESPAÇO E SOCIEDADE: DIVERSIDADE NATURAL E
CULTURAL DO BRASIL
1.1 ) O papel das Ciências Humanas e Sociais: teoria e prática no processo educativo
1.2 ) Por que estudar História e Geografia na Educação Infantil e nos primeiros ciclos
do Ensino Fundamental
1.3 ) Novas perspectivas do ensino da História e Geografia
1.4 ) Parâmetros Curriculares Nacionais: inserção dos temas transversais na educação
atual
192
UNIDADE 2 – O ENSINO DA HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
2.1 ) O conceito de infância construído historicamente
2.2 ) As propostas do RCNEI: Conhecimento de mundo, Natureza e Sociedade
2.3 ) A História em Sala de Aula: Dinamizando conceitos
2.3.1 ) Como podem ser trabalhados os conteúdos com crianças de quatro a seis
anos
2.3.2 ) Aceitar valores diferentes dos nossos
UNIDADE 3 – O ESTUDO DA HISTÓRIA NOS 1º. E 2º. CICLOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL: O FATO, O SUJEITO E O TEMPO HISTÓRICO
3.1 ) O estudo da História: o tempo, o fato e o sujeito histórico
3.1.1 ) Por que se estudava uma História factual
3.1.2 ) A compreensão do fato por meio da imagem
3.1.3 ) Como trabalhar o sujeito histórico nos 1º. e 2º. ciclos do Ensino
Fundamental
3.1.4 ) O conceito de tempo
3.1.5 ) Como dinamizar o estudo do tempo em sala de aula: propostas dos PCN e
trabalho com fontes
3.1.6 ) Tempo histórico e valores permanentes
3.2 ) A compreensão do fenômeno tempo
3.2.1 ) A criança tem história
3.2.2 ) A história da criança no contexto social
3.2.3 ) A diversidade cultural
3.2.4 ) O nascimento da humanidade
3.2.5 ) Calendários
3.2.6 ) Discutindo os fatos históricos
UNIDADE 4 – O ENSINO DA GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO
FUNDAMENTAL
4.1 ) A Geografia e a Educação Infantil
4.2 ) A Geografia no primeiro e segundo ciclo do Ensino Fundamental
193
4.3 ) A sistematização do saber geográfico
4.3.1 ) A evolução da Geografia
4.3.2 ) As escolas de Geografia
4.3.3 ) Os princípios fundamentais da ciência geográfica
4.3.4 ) Grandes conceitos da Geografia
4.4 ) Ser humano construtor do espaço
4.4.1 ) O espaço vivido e o espaço percebido
4.4.2 ) O espaço representado
4.4.3 ) O eu e o outro
4.4.4 ) Explorando o espaço da escola
4.4.5 ) O trabalho e a organização do espaço
4.4.6 ) A natureza e suas dinâmicas
4.4. 7 ) O campo e a cidade
4.4.8 ) O espaço geográfico mundial e brasileiro
UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ESTUDOS DA SOCIEDADE E
DA NATUREZA
5.1 ) Proposta curricular: alfabetização e educação de jovens e adultos
5.2 ) Metodologia do ensino com ênfase em estudos da sociedade e da natureza
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Rosângela Doin & PASSINI, Elza. Espaço Geográfico: ensino e
representação. São Paulo: Contexto, 1989.
BERGER, P. e LUCKMAN, T. A construção social da realidade. Petrópolis (RJ): Editora
Vozes, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais História e Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Multieducação
- núcleo curricular básico. Rio de Janeiro: SME, 1996.
194
Bibliografia Complementar
PIAGET, Jean. A noção de tempo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1998.
QUARESMA, Maisa dos Reis. Conhecimentos da Natureza, do Homem e da
Sociedade. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
195
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30 h
Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 02
Ementa
Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e
sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de
exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e cultural
e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da
nova ordem mundial.
Objetivo
• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;
• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de
profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação e
implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Programa
UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL
1.1 – História e cultura afro-brasileiras
1.2 – Cultura indígena
1.3 – As influências dos imigrantes
1.4 – Exclusão social
UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
2.1 – As raízes do modelo capitalista brasileiro
2.2 – O processo de modernização
2.2.1 – Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização
2.2.2 – Governo Militar: aspectos econômicos e políticos
196
2.3 – O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de
renda
UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O
CONTEXTO ATUAL DO BRASIL
3.1– As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro
3.2– A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais
3.3 – O Brasil e o contexto internacional
3.3.1– Globalização e neoliberalismo
Bibliografia Básica
ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da sociedade
brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.
FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.
TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da
globalização. São Paulo: Ática, 2004.
COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.
197
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h
Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4
Ementa
Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando
os aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento humano,
integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao desenvolvimento
de tecnologias de proteção e de redução dos impactos ambientais para a melhoria da
qualidade de vida, através da analise de novos paradigmas.
Objetivos
• Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como
referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;
• Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de
uma atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade, consciência
e ética na perspectiva do Desenvolvimento Humano.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
1.1 – Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável
1.2 – Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade
1.3 – O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como metodologia no
enfrentamento da exclusão social
UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA
2.1 – Cidadania, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Biodiversidade
2.2 – Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na
198
construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável
2.3 – Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção
de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano
Bibliografia Básica
DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas. São Paulo:
Gaia, 2003.
HELENE, Maria Helisa M.; BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis. São
Paulo: Scipione, 1994.
REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação Ambiental:
repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.
PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação
ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.
199
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 40 h
Disciplina: Informática Créditos: 6
Ementa
Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de elementos
básicos para operar computadores, utilizando sistemas operacionais, processadores de
texto e outros pacotes facilitadores.
Objetivo
• Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da utilização do
computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office, assim como sua
interação com a Internet.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
1.1 – Histórico e importância da informática
1.2 – Utilização do computador e seu funcionamento
1.3 – Hardware e Software
UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL
2.1 – Execução de programas
2.2 – Gerenciamento de arquivos
2.3 – Noções de multimídia
UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS
3.1 – Ferramentas e técnicas de edição de textos
3.2 – Conceitos básicos para utilização do Word
200
UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS
4.1 – Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para utilização
do Excel
UNIDADE 5 – POWER-POINT FOR WINDOWS
5.1 – Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do Power-
Point
UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS
6.1 – A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet
6.2 – Geração de documentos eletrônicos
UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO
7.1 – Características atuais desse processo
UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA
8.1 – O papel da Universidade na democratização do acesso à informação
8.2 – A importância de se transformar num usuário competente do computador
Bibliografia Básica
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. 34 ed. Rio de Janeiro: 1993.
MORAN, José Manuel; MASETTO; BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação
Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65.
WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura”. In: MARTINS, Francisco Menezes &
201
SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI. 2 ed. Porto Alegre:
Sulina/Edipucrs, 2000. p. 294.
SAMPAIO, Marisa Narcizo & LEITE, Ligia Silva. Alfabetização Tecnológica do
Professor. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
202
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Introdução à Língua Inglesa Créditos: 5
Ementa
Língua Inglesa: a formação do cidadão para a compreensão da própria cultura e
a pluralidade do patrimônio sociocultural de outras nações. Interação do cidadão com o
mundo globalizado, acesso a diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos –
fundamentais para a inserção no mundo acadêmico.
Objetivos
• Desenvolver a habilidade de leitura considerando o processo de aprendizado;
• Conscientizar o leitor das estratégias de leitura que ele inconscientemente já
utiliza na leitura de um texto: conhecimento anterior, dedução, associação e
outros;
• Comparar diferentes tipos de textos observando o layout, a fonte e outros;
• Compreender textos de instruções e classificados de jornais;
• Compreender e utilizar palavras que indicam sequência;
• Praticar estratégias de leitura: skimming, scanning, prediction e outras;
• Reconhecer sufixos e prefixos.
Programa
UNIT 1 – CONTEÚDOS BÁSICOS
1.1 – Comparing different types of texts
1.2 – Dicas tipográfi cas
1.3 – Pronomes pessoais
1.4 – Marcadores de substantivo
1.5 – Formação de palavras
203
UNIT 2 – VERBS
2.1 – Verbs I: Simple Present, Present Continuous, Imperative, Past Continuous
2.2 – Verbs II: Simple Past Tense
2.3 – Verbs III: Simple Future Tense
2.4 – Modals
UNIT 3 – EXTRA READINGS
Bibliografia Básica
HORNBY, A S. Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English. Oxford:
Oxford University Press, 2000.
______. The Good Grammar Book. New York: Oxford, 2003.
VINCE, Michael. Essential Language Practice. MacMillan: Heinemenn, 2000.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de Leitura em Inglês: ESP - English for Specific
Purposes. Estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002.
MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura, módulo I. São Paulo:
Textonovo Editora, 2000/2001.
204
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h
Disciplina: Leitura e Produção de Texto Créditos: 05
Ementa
Nesta disciplina o que se pretende é privilegiar a leitura de textos de tipos e
gêneros diversos com ênfase na interpretação textual e nas estratégias de leitura dos
textos que circulam na sociedade.
Objetivos
• Reconhecer a importância do texto como principal elemento da comunicação;
• Identificar as características estruturais dos textos;
• Identificar os tipos textuais;
• Identificar os gêneros textuais e classificá-los de acordo com a funcionalidade;
• Adequar semântica e sintaticamente o texto e a situação comunicativa;
• Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto escrito;
• Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação adequada.
Programa
UNIDADE 1 – TEXTO E COMUNICAÇÃO
1.1 – Elementos de comunicação
1.2 – Funções da linguagem
UNIDADE 2 – O TEXTO
2.1 – Conceito de texto
2.1.1 – Tipos textuais: narrativo, descritivo, dissertativo
2.1.2 – Estrutura do parágrafo
2.2 – Articulação do texto: coesão e coerência
205
UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LEITURA
3.1 – Texto e contexto
3.2 – Intertextualidade
3.3 – Adequação sintática e situação comunicativa
Bibliografia Básica
CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São Paulo:
Moderna, 1993.
CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
KOCH, IngedoreVillaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1993.
206
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 50h
Disciplina: Empreendedorismo Créditos:
Ementa
Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no
perfil empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas
organizações e no planejamento de novos negócios.
Objetivos
• Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor;
• Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio e de
trabalhar em diferentes organizações;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes organizações.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS
1.1 – Conceito de Empreendedorismo
1.2 – Perfil do empreendedor
1.3 – Características do comportamento empreendedor
UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO
2.1 – O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade
2.2 – Plano de negócio
2.2.1 – Modelo de plano de negócio
2.3 – Leitura complementar – histórias de empreendedores
207
Bibliografia Básica
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial. São
Paulo: McGraw-Hill, 1989.
DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987.
LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.
Bibliografia Complementar
Aprender a Empreender – SEBRAE.
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron Books,
1995
SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
208
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Relações Interpessoais Créditos: 02
Ementa
O desenvolvimento das relações humanas vai ao encontro da necessidade do
ser humano de conviver em grupo, bem como se conhecer para conhecer o outro.
Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e
proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.
Objetivo
• Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas;
• Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas relações
profissionais;
• Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas
diferentes situações sociais.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS
1.1 – Estudos sobre grupos: dinâmica e organização interna
1.2 – Influência social e liderança
1.3 – Aquisição de competência interpessoal
1.4 – Novos paradigmas em relações humanas
UNIDADE 2 – IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DA PERCEPÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS
2.1 – A influência da percepção
2.2 – O processo de comunicação
2.3 – A comunicação virtual
209
2.4 – O feedback
UNIDADE 3 – ALCANÇANDO METAS DE TRABALHO EM GRUPO
3.1 – Motivando equipes de trabalho
3.2 – Emoção e prática profissional
3.3 – Como resolver conflitos e tensões
3.4 – Trabalhando eficazmente as mudanças
Bibliografia Básica
ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de
ludopedagogia. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
CHANLAT, J. F. & Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.
São Paulo: Atlas, 1993.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7 ed. Rio de
Janeiro:José Olympio, 1997.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.
Bibliografia Complementar
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 3 ed. São Paulo: Atlas,
1993.
SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
210
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h
Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 02
Ementa
Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e
sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de
exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e cultural
e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da
nova ordem mundial.
Objetivos
• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;
• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de
profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação e
implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Programa
UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL
1.1 – História e cultura afro-brasileiras
1.2 – Cultura indígena
1.3 – As influências dos imigrantes
1.4 – Exclusão social
UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
2.1 – As raízes do modelo capitalista brasileiro
2.2 – O processo de modernização
2.2.1 – Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização
2.2.2 – Governo Militar: aspectos econômicos e políticos
211
2.3 – O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de
renda
UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O
CONTEXTO ATUAL DO BRASIL
3.1– As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro
3.2– A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais
3.3 – O Brasil e o contexto internacional
3.3.1– Globalização e neoliberalismo
Bibliografia Básica
ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da sociedade
brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.
FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.
TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da
globalização. São Paulo: Ática, 2004.
COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp,1998.
212
20.2 – Núcleo Integrador
Anexo em separado.
20.3 – Atualização em Língua Portuguesa
Anexo em separado.
20.4 – Resolução n.o 054/2009 – CEPE
RESOLUÇÃO Nº 054/2009 – CEPE DE 13 de maio de 2009.
ADOTA NOVO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS
DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EAD.
O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições
estatutárias e regimentais, e considerando a necessidade de adequar as normas e
procedimentos acadêmicos ao termo de ajuste estabelecido com a Secretaria de
Educação a Distância do MEC,
RESOLVE:
Art. 1º Em cada módulo de ensino dos cursos de graduação na Modalidade de EAD, a Avaliação do Desempenho do estudante será composta por:
213
I - 03 (três) provas presenciais denominadas A1, A2 e A3; II - A prova A3 será alternativa para o caso de falta de média para aprovação; III - 01 (uma) avaliação de cunho formativo, denominado trabalho de conclusão de disciplina – TCD; Parágrafo 1º- As provas presenciais devem prever questões discursivas e objetivas, cuja aferição de grau será de 50% (cinquenta por cento) da pontuação total para as questões discursivas e os outros 50% (cinquenta por cento) para as questões objetivas; Parágrafo 2º - IV- Todas as avaliações serão formuladas e corrigidas pelos professores da UCB. Art. 2º O trabalho de conclusão de disciplina (TCD), de cunho formativo e obrigatório, consistirá na realização de tarefas individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento da Universidade Castelo Branco; Art. 3º A média do estudante será calculada da seguinte forma:
M = (4 x A1) + (4 x A2) + (2 x TCD) _______________________
10 Sendo:
M= Média A1= 1ª prova presencial A2= 2ª prova presencial TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina
Parágrafo 1o - as avaliações de A1 e A2 têm peso 4 (quatro) e o TCD tem peso 2 (dois). O somatório das notas com seus respectivos pesos deve ser dividido por 10 (dez). Parágrafo 2o - Quando a média do aluno for inferior a 5,0 (cinco) e a nota de A1 ou A2 for maior ou igual a 1,0(um), este deverá fazer a prova A3. Neste caso, a média final deverá ser recalculada, com base no caput, devendo substituir a menor pontuação obtida entre A1 e A2 pela nota da A3. Parágrafo 3o - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que: I- Obtiver média final (MF) inferior a 5,0 (cinco); II- Obtiver em qualquer das avaliações presenciais (A1 e A2) nota menor que 1,0 (um).
214
Art. 4º O processo de avaliação do desempenho dos estudantes deve prever avaliação somativa (provas presenciais) e avaliação formativa (contínua, progressiva). Esta corresponderá a no máximo 20% (vinte por cento) da média da disciplina e aquela a 80% (oitenta por cento) da média de cada disciplina. Art. 5º Para efeito de aprovação, o aluno deverá obter média (M) ou média final (MF) igual ou superior a 5,0 (cinco).
Art. 6º Esta portaria entra em vigor na presente data, revogada a Resolução CEPE nº 095/2007 de 12 de dezembro de 2007.
Rio de Janeiro, 13 de maio de 2009.
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
215
20.5 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT
Planilha Dinâmica 2009.2
Antropologia, Ciências
Políticas e Sociais Antropologia Cultural
Antropologia da Cultura Brasileira
Avaliação e Monitoramento de Projetos Sociais
Ciências Políticas I
Ciências Políticas II
Ciências Sociais nas Organizações
Conhecimento da Natureza, do Homem e da
Sociedade
Didática da Filosofia
Elaboração e Planejamentos de Projetos Sociais
Filosofia
Filosofia da Educação
Filosofia das Ciências Sociais
Filosofia Elementar
Fundamentos da Ciência Política
História, Política e Sociedade
Introdução à Filosofia
Metodologia da Pesquisa
Metodologia da Pesquisa Científica
Metodologia do Ensino das Ciências Sociais I
Metodologia do Ensino das Ciências Sociais II
Metodologia do Trabalho Científico
Movimentos Sociais e Sociedade Civil
Sociologia
Sociologia Contemporânea
Sociologia da Acessibilidade
Sociologia da Educação
Sociologia da Violência
Sociologia do Trabalho
Sociologia Geral
Sociologia Política
216
Teorias Antropológicas
Tópicos de Filosofia da Educação
Antropologia, Ciências Políticas e Sociais Total
Botânica Organografia de Fanerógamas
Organografia Vegetal
Sistemática de Angiospermas
Taxonomia de Criptógamas
Botânica Total
Cálculo/Análise Análise I
Análise II
Cálculo I
Cálculo II
Cálculo III
Cálculo Numérico
Equações Diferenciais
Métodos Quantitativos Matemáticos
Tópicos de Resolução de Problemas
Cálculo/Análise Total
Ciências Laboratoriais Boas Práticas Laboratoriais e Biosegurança
Genética
Microbiologia
Ciências Laboratoriais Total
Direito Direito do Trabalho
Direito Empresarial
Direito Internacional
Direito Municipal e Urbanístico
Direito Tributário
Direitos Reais sobre Imóveis e Contratos
Legislação Trabalhista
Legislação Trabalhista e Previdenciária
Legislação Trabalhista, Previdenciária e
Contratos
Legislação Tributária
Legislação tributária e Negócios Imobiliários
Noções Gerais de Direito Imobiliário
217
Processos Trabalhistas
Direito Total
Espanhol Cultura Ibero-Americana
Língua Espanhola I
Língua Espanhola II
Língua Espanhola III
Língua Espanhola Instrumental
Língua Espanhola IV
Língua Espanhola V
Língua Espanhola VI
Literatura Hispânica I
Literatura Hispânica II
Literatura Hispânica III
Metodologia de Ensino e Estágio de Língua
Espanhola I
Metodologia de Ensino e Estágio de Língua
Espanhola II
Metodologia de Ensino e Estágio de Língua
Espanhola III
Espanhol Total
Estatística Bioestatística
Estatística Aplicada ás Ciências Sociais
Métodos Quantitativos Estatísticos
Probabilidade Estatística II
Probabilidade Estatística I
Estatística Total
Ética Ética e Responsabilidade Social
Ética nos Negócios
Psicologia das Organizações
Responsabilidade Social e Ética
Ética Total
Física Biofísica
Biofísica I
Física
Física A
218
Laboratório A de Física
Física Total
Funções Aduaneiras Administração de Mercado Exterior
Negócios Internacionais
Funções Aduaneiras Total
Funções Contábeis Análise de Custos
Auditoria
Auditoria Contábil
Contabilidade
Contabilidade e Análise de Custos
Contabilidade Geral
Controladoria
Custeio e Preços
Gerenciamento de Custos e Riscos
Perícia Contábil
Processos de Formação de Preços
Sistemas Contábeis
Teoria da Contabilidade
Funções Contábeis Total
Funções de Marketing Administração de Marketing
Análise de Mercado
Avaliação de Desempenho em Marketing de
Vendas
Comportamento do Consumidor
Comportamento do Consumidor e Marketing de
Relacionamento
Diagnóstico em Empresas
Estratégia de Marketing
Gerenciamento de Marcas e Produtos
Gerenciamento de Vendas e Técnicas de
Negociação
Gerenciamento do Atacado e Varejo
Gestão da Comunicação Integrada de Marketing
Gestão de Relacionamento e Serviços ao
Cliente
219
Introdução ao Marketing
Marketing de Relacionamento
Marketing de Serviços
Marketing Digital
Marketing Global
Marketing: Fundamentos e Processos
Organização de Eventos e Feiras
Pesquisa de Mercado e Informação de
Marketing
Planejamento Estratégico de Marketing
Publicidade e Propaganda
Funções de Marketing Total
Funções de Pessoas Avaliação de Desempenho
Benefícios e Serviços
Cargos, Salários e Remuneração
Clima Organizacional
Comportamento Organizacional
Estratégias em Recursos Humanos
Gestão de Pessoas
Incentivos e Recompensas
Motivação e Liderança
Planejamento e Desenvolvimento de Carreira
Recrutamento e Seleção de Pessoas
Recursos Humanos: Fundamentos e Processos
Relações Interpessoais e Liderança
Segurança, Saúde, Higiene e Medicina do
Trabalho
Tópicos Avançados em Recursos Humanos
Treinamento e Desenvolvimento
Funções de Pessoas Total
Funções de Produção Administração de Material e Patrimônio
Administração de Produção
Atividades e Técnicas na Operação Logística
Compras, Contratações e Terceirizações
Embalagens e Armazenamento
Estratégia em Logística
220
Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento
Gerenciamento de Cadeia de Suprimentos
Gerenciamento de Estoques e Operações
Industriais
Gestão da Qualidade e Produtividade na
Logística
Gestão de Tecnologia em Logística
Gestão de Transportes e Movimentação
Logística das Operações Internacionais
Logística Empresarial
Logística: Fundamentos e Processos
Parcerias e Técnicas Colaborativas na Cadeia
de Suprimentos
Planejamento de Cenários Logísticos
Produção: Fundamentos e Processos
Sistemas de Canais de Distribuição
Tecnologia de Informação na Gestão da Cadeia
de Suprimentos
Tópicos Especiais de Logística Integrada
Funções de Produção Total
Funções de Secretariado Aplicativos de Informática em Escritórios
Cerimonial e Regras de Protocolos
Comunicação Empresarial e Correspondência
Marketing Pessoal e Etiqueta
Tópicos Especiais em Técnicas de Secretariado
I
Tópicos Especiais em Técnicas de Secretariado
II
Funções de Secretariado
Total
Funções de Suporte
Gerencial Consultoria Organizacional
Fundamentos de Projetos
Gestão da Qualidade Total
Qualidade Aplicada às Organizações
Qualidade: Fundamentos e Processos
221
Sistemas de Informação Gerencial
Sistemas de Informações Gerenciais
Técnicas de Negociação
Funções de Suporte
Gerencial Total
Funções de Suporte
Gerencial Sistemas de Informações Gerenciais
Funções de Suporte
Gerencial Total
Funções Econômicas Economia
Economia e Mercado
Formação Socioeconômica Brasileira
Fundamentos de Economia
Globalização e Cenário Econômico
Funções Econômicas Total
Funções Financeiras Administração do Circulante
Administração Financeira e Orçamentária
Análise de Demonstrativos Financeiros
Análise de Risco e Crédito
Análise e Decisão de Investimentos
Finanças: Fundamentos e Processos
Matemática Financeira
Mercado de Capitais
Mercado Financeiro de Capitais
Métodos Numéricos Aplicados à Gestão
Orçamento e Indicadores
Planejamento Financeiro
Funções Financeiras Total
Funções Gerenciais Administração da Pequena e Média Empresa
Business Game em Administração I
Business Game em Administração II
Business Game em Ciências Contábeis I
Business Game em Ciências Contábeis II
Elaboração e Análise de Projetos
Empreendedorismo
222
Estratégia Empresarial
Estratégias Empresariais
Introdução à Administração
Organização, Sistemas e Métodos
Temas Avançados em Administração
Teorias da Administração
Tópicos Gerenciais Contemporâneos
Funções Gerenciais Total
Funções Imobiliárias Administração de Imóveis e Locação
Avaliação de Imóveis e Perícias
Condominio em Geral e Incorporações
Imobiliárias
Estudo Arquitetônico para Gestores Imobiliários
O CDC e a sua Aplicação nos Negócios
Imobiliários
Parcelamento do Solo Urbano e suas diversas
formas
Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Sistema Registral e Notarial
Sistemas Construtivos nos Empreendimentos
Imobiliários
Funções Imobiliárias Total
Funções Legais Fundamentos de Direito Constitucional
Noções Gerais de Direito
Funções Legais Total
Funções Pessoas Gestão de Pessoas : RH
Funções Pessoas Total
Fundamentos de Matemática Algebra
Algebra Linear II
Fundamentos de Matemática C
Fundamentos de Matemática I
Fundamentos de Matemática II
Geometria Analítica
Inf. Aplicada do Ensino da Matemática
Introdução à Álgebra
223
Metodologia do Ensino da Matemática A
Metodologia do Ensino da Matemática B
Metodologia do Trabalho Científico em
Matemática
Teoria dos Números
Tópicos em História da Matemática
Fundamentos de Matemática
Total
Fundamentos Pedagógicos
Diversidade Cultural na Formação do Professor
Gestor
Educação e Cidadania na Formação do
Professor Gestor
Educação e Trabalho na Formação do Professor
Gestor
Estágio - A Escola e a Sociedade
Fundamentos da Educação Infantil
Fundamentos das Classes Iniciais
Fundamentos das Classes Iniciais do Ensino
Fundamental
Fundamentos Filosóficos da Educação
História da Educação
História da Educação I
História da Educação II
Recreação e Jogos
Sociedade e Ética em Educação na Formação
do Professor Gestor
Tecnologia da Educação e Educação a
Distância
Tecnologia da Informação e da Comunicação na
Educação
Fundamentos Pedagógicos
Total
Geografia Geografia Humana
Geografia Humana e Econômica
Introdução à Geografia
224
Geografia Total
Geometria / Desenho Desenho Geométrico
Geometria Espacial
Geometria Plana
Geometria / Desenho Total
Geoquimica Bioquímica
Bioquímica I
Geologia
Química Geral e Orgânica
Química Orgânica I
Geoquimica Total
Gestão Educacional Ação Supervisora
Avaliação da Aprendizagem
Avaliação Educacional
Avaliação Institucional
Diferentes Espaços Sociais
Estrutura e Funcionamento do Ensino
Estrutura e Funcionamento do Ensino
Fundamental e Médio
Gestão de Sistemas Educacionais
Gestão de Sistemas Educacionais I
Gestão de Sistemas Educacionais II
Organização de Sistemas Diferenciados
Orientação Eeducacional
Pedagogia na Empresa
Planejamento e Avaliação
Políticas Públicas
Políticas Públicas - EFEFM
Políticas Públicas em Educação
Princípios e Métodos de Supervisão e
Orientação Escolar
Teorias de Currículos
Teorias e Práticas Curriculares
Gestão Educacional Total
História Geral e do Brasil Contextos Brasileiros
225
História Brasil I
Metodologia da História
História Geral e do Brasil
Total
Informática / TI Informática
Introdução à Informática
Informática / TI Total
Inglês Introdução à Língua Inglesa
Língua Inglesa I
Língua Inglesa II
Língua Inglesa III
Língua Inglesa Instrumental
Língua Inglesa IV
Língua Inglesa V
Língua Inglesa VI
Literatura Inglesa I
Literatura Inglesa II
Literatura Norte-Americana I
Literatura Norte-Americana II
Metodologia de Ensino e Eságio de Língua
Inglesa I
Metodologia de Ensino e Estágio de Língua
Inglesa II
Metodologia de Ensino e Estágio de Língua
Inglesa III
Inglês Total
Latim Língua Latina
Língua Latina I
Língua Latina II
Literatura Latina
Literatura Latina I
Literatura Latina II
Latim Total
Legislação Internacional Negócios Internacionais
Legislação Internacional
226
Total
Língua Portuguesa Comunicação Escrita
Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I
Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II
Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa
III
Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa
História da Língua Portuguesa
Leitura e Produção de Textos
Leitura e Produção de Textos I
Língua Portuguesa - História
Língua Portuguesa - Morfossintaxe I
Língua Portuguesa - Morfossintaxe II
Língua Portuguesa - Semântica e Estilítica
Língua Portuguesa I: Fonética e Fonologia
Língua Portuguesa II: Morfologia 2
Língua Portuguesa III: Morfologia 1
Língua Portuguesa IV - Sintaxe: Frase, Oração e
Período
Língua Portuguesa V - Sintaxe: O Período e
suas Construções
Língua Portuguesa VI: Semântica e Estilística
Língua Portuguesa: da Oralidade a Escrita
Metodologia de Ensino e Estágio de Língua
Portuguesa I
Metodologia de Ensino e Estágio de Língua
Portuguesa II
Metodologia de Ensino e Estágio de Língua
Portuguesa III
Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa
Português Elementar
Prática Oral e Escrita de Língua Portuguesa I
Prática Oral e Escrita de Língua Portuguesa II
Prática Oral e Escrita de Língua Portuguesa III
Língua Portuguesa Total
Linguistica História da Lingüística
227
Linguística I
Linguística II
Linguística III
Linguistica Total
Literatura Cultura e Literatura Africana
Cultura e Literatura Africana e Indígena
Cultura Luso Brasileira
Literatura Brasileira I
Literatura Brasileira II
Literatura Brasileira III
Literatura Brasileira IV
Literatura Comparada
Literatura Infanto-Juvenil
Literatura Portuguesa I
Literatura Portuguesa II
Literatura Portuguesa III
Teoria da Literatura I
Teoria da Literatura II
Teoria da Literatura III
Teoria da Literatura IV
Literatura Total
Meio Ambiente / Ecologia Desenvolvimento Sustentável
Ecologia de Populações
Ecologia de Populações e Comunidades
Educação Ambiental e Sustentabilidade
Formação do Professor Gestor
Introdução à Ecologia
Meio Ambiente / Ecologia
Total
Morfológicas Anatomia Humana
Bioética
Biologia Geral
Embriologia
Fisiologia Humana
Genética Básica
228
Histologia Básica
Morfológicas Total
Pedagogia Aplicada ao
Ensino Alfabetização e Letramento
Arte e Educação
Atenção à Saúde Infantil
Comunicação, Arte e Ludicidade na Formação
do Professor Gestor
Didática
Didática I
Didática II
Educação de Jovens e Adultos
Educação Inclusiva
Educação Inclusiva - Braille
Educação Inclusiva -Libras
Estágio - Magistério da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental
Estágio - Magistério do Ensino Médio e de EJA
Estágio - O Pedagogo em Diferentes Espaços
Sociais
Informática Aplicada à Educação
Jogos e Recreação
Metodologia da Educação Infantil
Metodologia das Classes Iniciais do Ensino
Fundamental
Metodologia do Ensino da Matemática
Metodologia do Ensino das Ciências
Metodologia do Ensino de Ciências Naturais
Metodologia do Ensino de História e Geografia
Prática Supervisionada do Ensino I
Prática Supervisionada do Ensino II
Seminário de Pesquisa
Seminário de Pesquisa I
Seminário de Pesquisa II
Pedagogia Aplicada ao
Ensino Total
229
Pedagogia -Gestão
Educação Tecnológica e Políticas Públicas
Formação do Professor Gestor
Estágio - Gest Escolar e Docência das Classes
Iniciais do Ensino Fundamental
Estágio - Gestão de Sistemas Educacionais e
Diferentes Espaços Sociais
Estágio - Gestão Escolar e Docência da
Educação Infantil
Estágio - Gestão Escolar e Docência de EJA
Estágio - Gestão Escolar e Docência do Ensino
Médio
Estágio - Gestão Escolar e Educação Inclusiva
Estágio - Gestão Integrada Escolar:
Administração, Supervisão e Orientação
Pedagogia -Gestão Total
Psicologia Psicologia
Psicologia da Educação
Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia e Educação
Psicologia Elementar
Relações Interpessoais
Tópicos Especiais em Psicologia da Educação
Psicologia Total
Zoologia Artropodologia e Malacologia
Deuterostomados - Int. Vertebrados
Evolução e Biogeografia
Zoologia de Invertebrados I
Zoologia de Invertebrados II
Zoologia Total
(vazio) Estágio I em Ciências Sociais
Estágio II em Ciências Sociais
Estágio III em Ciências Sociais
Estágio IV em Ciências Sociais
Estágio Supervisionado I em Matemática
Estágio Supervisionado II em Matemática
230
Estágio Supervisionado III em Matemática
Projeto Final em Matemática
TCC- Trabalho de Conclusão de Curso em
Ciências Biológicas
Trabalho de conclusão do curso
(vazio) Total
Total geral
As disciplinas referentes às orientações de Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso,
onde não são discriminados os temas específicos, serão direcionados aos núcleos
condizentes de acordo com os temas adotados pelo aluno no momento da realização
da atividade.
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