projeto canteiro e obras
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1. INTRODUÇÃO
A organização de um canteiro de obras é uma das partes mais importantes do
planejamento, resultando em projetos detalhados das locações e das áreas
destinadas a instalações temporárias, que podem variar conforme a natureza do
empreendimento.
Os componentes típicos de um canteiro são: escritórios, oficinas,
estacionamento, almoxarifado, depósitos, centrais de concreto, pátios de
manutenção e, no caso de materiais e equipamentos importados, áreas de
estocagem.
Um canteiro de obras bem projetado tem impacto significativo sobre os
custos e a duração da obra.
Sensíveis modificações vêm ocorrendo nos canteiros de obras. A
modernização de técnicas operacionais, o desempenho de máquinas e
equipamentos, a maior profissionalização e consciência dos trabalhadores, da
equipe técnica e operacional, bem como as inovações que a informática vem
proporcionando, têm impulsionado essas modificações.
Mediante o exposto, pode-se concluir que o produto final deverá ser o bom
andamento da obra e o impacto significativo no custo.
A construção do canteiro de obras é um procedimento que antecede a
execução da obra, variando Conforme o tamanho do empreendimento a ser
construído. As tarefas preliminares para a construção do canteiro incluem o acesso
à água para consumo, como primeira providência, a coleta de esgoto,
(imprescindíveis para a primeira locação física do canteiro de obras), o barracão de
guarda ou contêineres para a guarda de materiais e abrigo dos operários residentes,
o fechamento da obra ou todo o perímetro do terreno (além de exigência da
prefeitura, trata-se ainda de serviço que visa melhorar a segurança da obra), item
fundamental nos dias de hoje, e que deverá ser permanente é, finalmente, o canteiro
de serviço, que após a construção do barracão ou instalação inicia a preparação do
terreno para receber a locação de paredes.
Em um canteiro de obras o objetivo principal é alcançar uma melhor
disposição para o material, mão-de-obra e equipamentos, Souza (1993).
Ao iniciar-se uma obra, deve-se, sempre, pensar-se na organização do
canteiro de obras de forma a compor uma melhor maneira para os produtos. Esse
cuidado agiliza a obra, e ao mesmo tempo evita perdas, danos ou extravio de
materiais. Nos dias atuais, em que a competitividade é grande, a procura por novos
4
procedimentos gerenciais, principalmente os de planejamento de obras, poderão
reduzir os custos da empresa a partir de um melhor aproveitamento dos recursos
disponíveis para a produção, bem como diminuir os investimentos ou o aporte de
recursos financeiros mediante estratégias de obra que não antecipem ou ―estoquem
serviços‖, evitando a mobilização de recursos financeiros na obra antes do
necessário.
A execução de uma obra é feita segundo um ―sistema de produção‖, o qual
condiciona a disposição dos diferentes componentes no respectivo canteiro de
obras.
No caso da construção civil, o canteiro de obras pode ser comparado com a
produção industrial fabril, ser classificado como uma fábrica móvel, diferindo da
fábrica tradicional no sentido que o produto resultante do processo de produção é
único e estacionário, enquanto que os insumos (mão-de-obra, materiais e
equipamentos) é que se deslocam em torno do produto.
Influenciam na definição do ―sistema de produção‖ da obra as condições do
local onde será instalado o canteiro, bem como as de origem da natureza, como
fatores ambientais (clima, ecologia etc.), constituindo o que se poderia denominar
de componente local do sistema. Além desse componente, há o componente de
processo, que é função do processo escolhido para realizar a obra.
O arranjo de um canteiro de obras inclui-se como uma das partes mais
importantes do planejamento da obra. Este arranjo resulta em desenhos detalhados
das locações e das áreas reservadas às instalações temporárias, respeitando suas
origens, porém objetivando um mesmo propósito, ou seja, o de fornecer suporte às
atividades de construção, Ferreira (1998).
Outra formulação quanto ao arranjo de um canteiro de obra é tratá-lo como
um problema de otimização, combinatória discreta. Esse arranjo é delimitado ao
problema de um conjunto predeterminado de elementos de produção, circunscrito a
um conjunto de áreas igualmente predeterminadas, atendendo suas condições e
objetivando sua otimização.
A organização do canteiro de obras é fundamental para o bom
desenvolvimento das atividades, para evitar desperdícios de tempo, perdas de
materiais e falta de qualidade dos serviços executados. A logística tem uma
responsabilidade muito grande nesse contexto, a qual deverá procurar dar sua
contribuição na elaboração do planejamento, organização e projeto do hyout para
5
que todo o processo de desenvolvimento da obra transcorra da melhor forma
possível.
2. CONSIDERAÇÕES
2.1. LOGÍSTICA NO CANTEIRO DE OBRAS
O projeto logístico de um canteiro tem uma influência muito grande nos
tempos de deslocamentos e na movimentação de materiais, interfere na execução
das atividades, assim como na produtividade como um todo. Apesar de toda essa
influência bastante significativa no desenvolvimento de uma obra, ainda existe no
Brasil pouca preocupação, por parte das empresas, com a elaboração de tal projeto.
Projetos de canteiro bem planejados e com uma logística bem desenvolvida
certamente podem proporcionar importantes melhorias no processo produtivo, como:
(1) promover a realização de operações seguras e salubres, não gerando
descontinuidades produtivas por acidentes de trabalho;
(2) minimizar distâncias para movimentação de pessoal e material com
conseqüente redução de tempos improdutivos;
(3) redução sensível com perdas de materiais devido ao excesso de
movimentação, assim como com a deterioração dos mesmos;
(4) aumentar o tempo produtivo;
(5) evitar obstrução da movimentação de material e equipamentos; e
(6) a manutenção de um canteiro limpo e organizado consegue também
manter a boa moral dos trabalhadores e, dessa forma, torna-os mais
produtivos e colaborativos.
Quando se pensa no planejamento logístico do canteiro o que se quer, na
verdade, é caracterizar o planejamento do layout e da logística das instalações
provisórias, instalações de movimentação e armazenamento de materiais e
instalações de segurança. O planejamento da logística deve ser integrado ao
planejamento do layout. O objetivo a ser atingido é o de garantir o fornecimento de
insumos e de toda a infraestrutura necessários, para o perfeito funcionamento dos
processos relacionados às instalações.
Anteriormente ao planejamento logístico deve ocorrer uma fase de
preparação prévia que subsidie a elaboração do planejamento propriamente dito, em
6
que algumas atividades seqüenciais devem ser efetuadas, quais sejam (CARDOSO,
1996):
(1) o estudo criterioso e o entendimento de toda a estrutura da obra,
através da revisão dos cadernos de encargos e especificações,
definição das fases de execução, avaliação das condições de início da
obra e pedido de ligações com redes concessionárias;
(2) identificação dos pontos críticos e das interfaces das diversas etapas;
(3) com base no estudo efetuado é elaborado um planejamento de
execução, estabelecendo diretrizes para o tratamento das interfaces
técnicas e organizacionais.
Fundamentado nesse estudo prévio parte-se para concretização do projeto do
canteiro com base no planejamento logístico. O planejamento logístico, dentro de
seus conceitos, métodos, técnicas, procedimentos, procura alicerçar suas bases em
princípios genéricos característicos como:
(1) a improvisação não é um pecado mortal, mas é um pecado muito
grave, porém, com um bom planejamento a improvisação dentro do
canteiro pode ser minimizada ou até eliminada;
(2) a armazenagem mais eficiente é aquela que não existe; caso não
possa evitá-la, reduza-a;
(3) quando a armazenagem é inevitável, e quase sempre ela é, procure
utilizá-la através do aproveitamento cúbico e não linear ou metragem
quadrada;
(4) cleve-se observar que a armazenagem tem que ser bem
dimensionada, bem localizada e adequada às características físicas do
insumo a ser armazenado;
(5) o transporte mais eficaz é aquele que não existe, porém, se não puder
evitá-lo, reduza-o o quanto possível;
(6) quando o transporte é inevitável, procure o meio mais adequado com
relação ao que vai ser transportado e as condições desse meio em que
vai se dar o transporte;
(7) o caminho mais curto entre dois pontos é em linha reta; procure
aproximar-se dela quando desejar percorrer dois pontos;
(8) a força motora mais econômica é a da gravidade; utilizá-la sempre que
possível;
7
(9) equipamentos de transporte circulando "em vazio" é tempo perdido e
custo garantido;
(10) sempre que for transportar alguma coisa preveja cargas de retorno;
(11) unitização de cargas a serem transportadas é garantia de redução de
manuseio e de tempo, sem contar as perdas de materiais por quebras
e extravios;
(12) ter a perfeita consciência dos tipos de materiais e processos a serem
desenvolvidos num canteiro é estar consciente dos equipamentos de
movimentação adequados e necessários e dos tipos e locais de
armazenagem mais satisfatórios nesse canteiro;
(13) procurar sempre aqueles equipamentos de movimentação mais
flexíveis, ou seja, que possam ser adaptáveis ao maior número
possível de materiais e processos;
(14) obra organizada, limpa e segura possui um efeito psicológico
motivacional ainda maior sobre o funcionário eficiente e um efeito de
constrangimento sobre o funcionário relapso.
O projeto do canteiro deve ser desenvolvido circunstanciado em fatores
importantes que servirão para direcionar e encaminhar a elaboração do mesmo,
portanto, genericamente esses fatores são:
(1) definição clara das diversas fases do desenvolvimento da obra;
(2) definição dos elementos que devem estar presentes no canteiro e suas
características;
(3) priorização dos elementos previstos;
(4) análise do relacionamento entre esses elementos pré-definidos;
(5) estudo dos fluxos dos processos previstos;
(6) análise da alocação dos elementos no canteiro;
(7) elaboração do arranjo físico do canteiro; e
(8) avaliação do arranjo físico para cada uma das fases definidas.
Outro aspecto importante na elaboração do projeto de um canteiro de obras é
a criação de algumas diretrizes básicas mais específicas necessárias, as quais
visam dar forma ao seu encaminhamento. Tais diretrizes passam por uma seqüência
de análises e definições que irão subsidiar o desenvolvimento do mesmo; entre
estas podem ser citadas:
8
(1) definições quanto às tecnologias construtivas;
(2) definições quanto aos recursos físicos necessários;
(3) demandas por espaços dentro do canteiro;
(4) definição do plano estratégico de ataque da obra; e, finalmente,
(5) definição do layout do canteiro.
Somente após uma análise aprofundada dessas etapas apresentadas acima
é que se pode partir para elaboração efetiva do projeto do canteiro, com subsídios
suficientes para escolher a alternativa que melhor atenda às necessidades do
empreendimento a ser executado.
2.2. Principais elementos de um Canteiro de Obras:
a) Entrada de água;
b) Entrada de energia;
c) Coleta de esgotos;
d) Portão de materiais;
e) Portão de pessoal; e
f) ―stand" de vendas.
g) Centrais de:
a. Produção de argamassa;
b. Fôrmas;
c. Dobra de ferragens;
d. Pré-montagem de instalações;
e. Esquadrias; e
f. Pré-moldados.
h) De apoio à produção:
a. Almoxarifado de ferramentas;
b. Almoxarifado de empreiteiros;
i) Estoques:
a. de conexões;
b. de areias;
c. de britas;
d. de barras de aço;
e. de esquadrias;
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f. de argamassa intermediária;
g. de tintas;
h. de metais;
i. de louças;
j. de cal em sacos;
k. de cimento em sacos;
l. de argamassa industrializada em sacos;
m. de compensado para fôrmas;
n. de tubos; e
o. relativo ao elevador.
j) De apoio técnico administrativo.
a. Áreas de vivência;
b. Escritório do engenheiro e estagiário;
c. Alojamento;
d. Sala de reuniões;
e. Cozinha;
f. Escritório do mestre e técnico;
g. Refeitório;
h. Escritório administrativo;
i. Ambulatório;
j. Recepção/guarita;
k. Sala de treinamento/alfabetização;
l. Chapeira de ponto;
m. Instalações sanitárias;
n. Vestiário; e
o. Lavanderia.
k) Sistema de Transporte com Decomposição de Movimento
a. Elevador de Carga
b. Elevador de Passageiro
l) Sistema de Transporte sem Decomposição de Movimento
a. Grua
10
2.3. NORMATIZAÇÃO
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT – o
canteiro de obras é:
(1) "área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações
de apoio e execução de uma obra" (NR-18); e
(2) o conjunto de "áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da
indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas
de vivência (NBR-1367).
Organização e Limpeza são as primeiras medidas de segurança do trabalho
para evitar acidentes.
O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados
e removidos, sendo proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior
do canteiro de obras.
A regra básica é que lugar limpo não é aquele que mais se limpa, e sim,
aquele que menos se suja.
2.4. RISCOS NO CANTEIRO DE OBRAS
Um canteiro de obras oferece sempre muito perigo para os seus operários,
por estar justamente em construção e não ter os aparatos necessários para a
segurança que serão oferecidos após seu término. A seguir são escritos dezesseis
desses principais riscos e como cada caso deve ser tratado e como deve-se estar
sempre prevenido contra qualquer imprevisto.
1) Fogo – O fogo é algo devastador e deve ter muito cuidado para que ele
não aconteça. O portal do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) posta
oficialmente em seu site a recomendação: “18.29.4 - É proibida a queima de lixo ou
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qualquer outro material no interior do canteiro de obras.”, e recomenda também que
não haja acúmulo de lixo seco que poderá acarretar em um incêndio.
2) Andaimes sem segurança – O uso dos andaimes é bem frequente na
construção civil, e por isso, devem ser seguidas uma série de recomendações de
segurança.
a) Os equipamentos devem ser corretamente instalados, sem artifícios;
b) Antes da utilização, uma pessoa competente e que entenda faça a
verificação das instalações;
c) O andaime deve ter todas as porcas e parafusos muito bem apertados e
ter boa qualidade, afim de não se romper;
d) Na hora da montagem/desmontagem é de extrema importância que não
haja ninguém embaixo devido o perigo de que caia alguma peça, e tudo
com muito cuidado;
e) Os andaimes devem ter seus suportes nivelados e em superfícies planas
que apresentem assentamento suficiente;
f) As plataformas devem ser robustas e livres de obstruções;
g) No caso de andaimes de rodas, o deslocamento deve ser feito
lentamente e ninguém pode estar em cima do mesmo;
h) Montar andaimes metálicos a, no mínimo, 5 metros de distância de
instalações elétricas; e
i) Os operários devem estar devidamente equipados com seus cintos de
segurança, esses longe de materiais cortantes e eles devem ser
treinados para esse tipo de trabalho.
12
3) Plataformas de trabalho sem segurança – Todas as plataformas de
trabalho devem ser devidamente equipadas com ferramentas que garantam a
segurança do trabalhador. Algumas devem ter porta-copos e todas devem ter selo
de reconhecimento do fabricante e número de série, de acordo com a especificação
do TEM.
13
4) Poços/Beiradas abertas – Qualquer vão que possa acarretar algum
perigo deve ser tapado com estruturas firmes que suportem objetos e uma pessoa,
como corrimões, telas específicas, grades de proteção ou apenas tábuas, desde que
bem postas.
5) Equipamento elétrico e cabos sem segurança – Todas as instalações
elétricas temporárias devem ter medidas de precaução. Os fios devem ser
encapados, com qualquer parte viva isolada, e a caixa de fios preferencialmente
localizada distante de locais de passagem. Os funcionários devem estar sempre
com botina sem componentes metálicos, uma luva isolante e ainda, por cima dela,
uma luva de cobertura em vaqueta, que protegerá a de isolamento.
6) Escavações sem segurança – Qualquer tipo de escavação deve ser
fiscalizada e feita de acordo com as recomendações:
a) Em caso de risco aparente de deslizamento, interromper o trabalho e
tomar as providencias necessárias; e
b) Fazer um estudo minucioso, antes do início das obras, das condições
geológicas do terreno, considerando umidade da terra e o clima, além da
possibilidade de chuvas, que poderia acarretar em deslizamentos.
14
7) Plataforma de carga sem segurança – Plataformas de carga devem ser
equipadas com redes e grades que não possibilitem o deslize do material
transportado. Ele deve estar amarrado, imóvel e organizado e disponibilizado na
plataforma para que haja equilíbrio.
8) Atingidos por corpos estranhos – Com a possibilidade de corpos
estranhos atingirem os trabalhadores, todos devem estar devidamente equipados
com roupas longas e luvas para evitar cortes e queimaduras.
9) Queda de objetos – Para evitar ferimentos pela queda de objetos, que
pode acontecer a qualquer momento caso as especificações técnicas para vãos e
plataformas não sejam cumpridas, os operários devem estar de botinas, que
protegem os pés, e de capacete específico que protege o sistema central do corpo
humano ao amortecer a queda.
10) Escoramento do estrutural sem segurança – Todo o cuidado é pouco
para o escoramento. Deve-se ser feito um estudo do terreno, e caso não esteja
propício, as escoras poderão ser colocadas sobre ele, caso contrário, é necessária
uma base plana. Em possíveis casos de inundação, as escoras devem ter
espaçamento grande para que a água passe entre elas. Caso a água fique retida,
pode derrubar a estrutura. É necessária uma vistoria periódica para manter o
alinhamento do projeto. Construções específicas, como em beiradas de estrada,
devem seguir regras mais específicas.
11) Empilhadeiras sobrecarregadas – Primeiramente, o carro deve ter
alguns itens checados, como óleo do motor, água no carburador, pneus, freio, etc..
Após tudo certo e um possível carregamento, o motorista deve garantir que a carga
não afetará sua visão e que o peso não será maior do que o suportado, o que
poderia acarretar num tombamento e machucar motorista, pessoas próximas e
danificar a carga e a própria máquina.
15
12) Guindastes sem segurança – O guindaste só pode ser operado por
pessoas treinadas e permitidas. Deve-se, antes de sua utilização, olhar a situação
do painel de controle. Todos os botões devem estar rotulados e em perfeitas
condições. Deve-se estar sempre atento à ruídos incomuns e parafusos soltos, além
da situação do pneu e de toda a parte externa. O gancho, além de tudo, os cabos e
o bloco do guindaste devem estar na mais perfeita ordem, pois são os itens que
suportarão maior peso. Depois de tudo isso ser monitorado, poderá ser feita a
utilização do mesmo.
13) Operação de elevação sem segurança – Todos os suportes devem ser
feitos antes de qualquer elevação. Teste dos cabos, monitoramento de botões e de
parafusos, deve estar tudo amarrado e bem seguro e a elevação deve ser feita com
cuidado e devagar. Não é permitido funcionários serem elevados junto com a carga
e tampouco ficar abaixo dela, esteja parada ou em movimento, evitando ferimentos.
14) Trabalho em alturas sem segurança – Toda e qualquer ação às alturas
deve ser bem monitorada. Os operários devem estar com cadeirinhas e cabos de
segurança específicos e em bom estado.
15) Uso de maquinas sem proteção – Os operadores devem utilizar o
suporte necessário para o manejo das máquinas. Luvas apropriadas com capas de
revestimento, óculos protetores, capacete e as máquinas devem estar em perfeitas
condições de manuseio. Qualquer máquina deve ser operada por alguém que saiba
como fazê-lo.
16) Acessos inseguros – Os funcionários de uma obra devem ter em mente
que qualquer dano causado pode ser irreparável e que o momento no canteiro de
obras requer escolhas corretas. Os acessos devem ser em locais próprios e com os
equipamentos adequados para qualquer situação. Acesso de diferentes pavimentos
16
saltando entre vãos e passar por tubos são meios perigosos que devem ser
evitados. Escadas e passarelas devem estar de acordo com as recomendações,
evitando o perigo.
2.5. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA EM CANTEIROS DE OBRAS
17
O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:
a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes
móveis das máquinas e equipamentos.
e) advertir quanto a risco de queda;
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a
atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas
ao posto de trabalho;
g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de
materiais por grua, guincho e guindaste;
h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé direito for
inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros); e
j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis,
explosivas e radioativas.
É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas
quando o trabalhador estiver a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao
canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação e transporte vertical de
materiais.
18
A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os
motoristas, pedestres e em conformidade com as determinações do órgão
competente.
2.6. TABELA DE ÁREAS/DIMENSÕES MÍNIMAS PARA CANTEIRO DE
OBRAS
Descrição Área
[m2]
Dimensão
[m]
Local Serviço Observação
Central de
Armação
corte/dobramento/pré-montagem de aço Estoque de aço 50
Central de fôrmas pré montagem de instalações local coberto 20
Central de Pré
Moldados
Local coberto 20
Estoque de
areia/brita
Próximo à betoneira; ao
equipamento para transporte vertical;
ao portão de materiais (se possível acessível diretamente
pelo basculamento do caminhão); evitar contato direto com
terreno, prover delimitação quanto às laterais; evitar
carreamento pela chuva e contaminação com terra,
entulho e outros materiais do canteiro.
Altura
máxima
1,5m
Estoque de
argamassa
intermediária,
Cimento, cal,
rejunte, etc...
Local fechado, próximo ao acesso de materiais (viabilizar
descarregamento sob responsabilidade do fornecedor),
isento de umidade; Isolar os sacos do contato com o piso
(estrados) e afastar das paredes do ambiente;
Procurar induzir política de "primeiro a chegar = primeiro
a usar"; Pilhas com no máximo 10 sacos de altura;
20 (em
função da
demanda)
Estoques de tubos
local coberto; não necessariamente fechado;
almoxarifado; criar "prateleiras" para organização do
estoque;
14 (2x7)
Estoques de
conexões
local coberto; não necessariamente fechado;
almoxarifado; criar "prateleiras" para organização do
estoque;
Em função
das peças
Estoque relativo ao
elevador, tintas e
esquadrias
local coberto; não necessariamente fechado;
almoxarifado; criar "prateleiras" para organização do
estoque;
20
Estoques de louças local coberto; não necessariamente fechado;
almoxarifado; criar "prateleiras" para organização do 20
19
estoque;
Estoques de barras
de aço
Pode ser ao ar livre;
evitar contato com solo (britas + caibros transversais);
delimitar "baias" para diferentes diâmetros;
local próximo ao portão de materiais (no caso da não
existência de grua ou guindaste para transporte
horizontal);
nas proximidades do processamento (corte/dobra/pré-
montagem) das barras;
evitar estocagem sobre lajes (sobrecarga);
39 (13x3)
Estoques de
compensados para
formas
próximo ao portão de materiais;
próximo ao local de confecção das fôrmas;
evitar contato com solo e umidade (isolar do
chão com caibros; cobrir com lona);
pilhas com no máximo 75 chapas;
20
Portões de madeira
se possível criar mais de um para melhor acessar
diferentes partes do canteiro; observar localização do
acesso definitivo ao subsolo do
edifício; procurar posição que não conflite com serviços
futuros da obra.
largura não
menor que
4,40 m
Portão de Acesso
Pessoal
localizar de maneira a ter-se controle sobre o acesso de
pessoal e de maneira a se ter menor risco de acidentes. 2,10 x 0,80
Tapume
base em alvenaria para evitar degeneração da madeira por
contato com a umidade; boa aparência ("cartão de visitas"
da obra).
Altura da
ordem de
2,50 m
Alojamento
Área mínima de 4,00m2 por módulo (cama-beliche, armário,
circulação).
no máximo duas camas na vertical (beliche).
Ter lençol, fronha e travesseiro por cama, em condições adequadas
de higiene, e cobertor, quando as condições climáticas o exigirem.
Ter armários duplos, individuais.
Não estar situado em subsolo ou porões das edificações.
Ter portas com fechaduras para garantir a privacidade de seus
usuários, com dimensões mínimas de 0,70m x 2,10m.
Refeitório/ cozinha
Somente se houver preparo de refeições na obra;
existência de pia; instalações sanitárias para funcionários da cozinha,
sem comunicação direta (mas próximo) da mesma; equipamento de
refrigeração. Capacidade para todos os trabalhadores; lavatório (interior
ou nas proximidades); local para aquecimento (não confecção) de
refeições; não localizar em subsolo ou porão; não ter comunicação direta
20
com as instalações sanitárias.
Ambulatório Necessário se tiver 50 operários ou mais.
12
Instalações
Sanitárias
1 lavatório, 1 vaso, 1 mictório, para cada 20 operários;
1 chuveiro para cada 10 operários;
local do vaso: área mínima de 1 m²;
local do chuveiro: área mínima de 0,80 m².
Vestiário armários individuais com cadeado; bancos (largura mínima de 30 cm).
Lavanderia
Deve possuir tanques individuais ou coletivos em número adequado para
lavagem de roupas, resistentes com revestimento liso, impermeável e de
fácil higienização e possuir áreas de secagem cobertas e ao ar livre.
Almoxarifado de
Empreiteiros
Próximo das entradas; Local de
fácil acesso aos
operários/equipamentos de
transporte relativos ao serviço
específico do empreiteiro.
30m² para empreiteiro de hidráulica
e elétrica, caso façam guarda de
materiais de grandes dimensões
(tubos)
Almoxarifado de
Ferramentas
Próximo das entradas; local de
fácil acesso aos operários; ficar
próximo ao ponto de descarga de
caminhões, guincho e escritório do
engenheiro, respectivamente.
Cuidados:Prever para o
almoxarifado um estojo com
materiais de primeiros socorros.
25
Depósito de
Entulho
Grua: o depósito necessita estar
situado na área de abrangência da
lança; Tubo coletor: o depósito
deve estar situado no ponto de
descarga do entulho; Instalar em
local que possibilite o acesso de
caminhão de recolhimento de
entulho. Cuidados: Ser
transportado em carrinhos de mão
até o depósito, quando a descarga
for feita através do guincho.
m³ / m² de construção / dia;
Levar em consideração uma
retirada de entulho a cada 2 ou 3
dias. A altura média deve ser
considerada de 0,7m.
Área de lazer
Com TV, DVD, Aparelho de Som,
Mesas de Jogos (Pebolim, Ping-
Pong, cartas, damas, baralho)
Variará em função da quantidade
de operários que permanecem na
obra
Escritório Engenheiro/Arquiteto/Estagiários 9
Escritório Mestre de Obras 9
Sala Técnica Próximo ao almoxarifado em uma Sala técnica = 25
21
Sala Administrativa posição em relação ao portão de
entrada de pessoas que torne a
passagem por este ambiente
obrigatória por parte dos clientes e
visitantes que entrem no canteiro
Sala Administrativa = 9
Recepção/Guarita
Junto ao portão de acesso de
pessoal. Ter mesinha, livro de
anotações, capacetes para
visitantes, campainha pelo lado de
fora; Cobertura no percurso
guarita-obra; Pode conter o relógio
de ponto; Outra alternativa que
vem sendo utilizada é a instalação
do porteiro eletrônico que passa a
ser monitorado pelo almoxarifado
ou pelo escritório do engenheiro,
eliminando assim a figura do
porteiro.
2
22
3. DESENVOLVIMENTO
O presente trabalho foi desenvolvido sob orientação docente da disciplina, o
Prof. Msc. Neri Knöner, que estabeleceu as seguintes diretrizes para o Projeto:
(1) o terreno deve ter no mínimo uma área de 1000m2;
(2) a edificação deve ter no mínimo 4 pavimentos;
(3) a taxa de ocupação da edificação no terreno é de 100%;
(4) o térreo a ser ocupado pelas garagens dos apartamentos ou por lojas
comerciais;
(5) devem ser respeitadas as deliberações do Código de Obras do
município;
(6) o projeto deve ser apresentado em papel tamanho A1; e
(7) não é necessária as plantas do residencial.
3.1. RESIDENCIAL NINHO DOS QUERO-QUEROS
O grupo composto por três alunos do curso de Engenharia Civil, do 8º
semestre do UNAR, escolheu a cidade de Pirassununga/SP, como a sede da
implantação do Residencial Ninho dos Quero-Queros.
Quero-Quero
Nome Científico: Vanellus Chilensis
Nomes comuns: Quero-quero; téu-téu, terém-terém e espanta-boiada.
Nome em Inglês: Southern Lapwing - Nome em Espanhol: Tero común
Filo: Chordata - Classe: Aves - Ordem: Charadriiformes - Família: Charadriidae
Características: Possui 2 esporões sob as asas. Faz o ninho no chão.
Distrbuição Geográfica: América do Sul, desde a Argentina e leste da Bolívia até a
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margem direita do baixo Amazonas, no Brasil.
Habitat: Habita as grandes campinas úmidas e os espraiados dos rios e lagoas.
O quero-quero é uma ave do tamanho de uma perdiz e caracteriza-se pelo
colorido geral cinza-claro, com ornatos pretos na cabeça, peito e cauda. A barriga é
branca e a asa tem penas verde-metálicas. Apresenta um penacho na região
posterior da cabeça; o bico e as pernas são avermelhadas e têm um par de
esporões no encontro das asas.
O quero-quero é sempre o primeiro a dar o alarme quando algum intruso
invade seus domínios. É uma ave briguenta que provoca rixa com qualquer outra
espécie habitante da mesma campina. As capivaras tiram bom proveito da
convivência com o quero-quero, pois, conforme a entonação, o grito dessa ave pode
significar perigo. Então os grandes roedores procuram refúgio na água.
O quero-quero afasta os intrusos que se aproximam de seu ninho, fingindo-se
ferido.
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3.2. DADOS DO TERRENO:
O projeto consiste no dimensionamento do canteiro de obras do residencial
cujos dados seguem abaixo:
a) Proprietário: Cacildis da Brecka Netta;
b) Registro: 1º Cartório de Registro de Imóveis – Livro 1A – Folha: 123V -
Nº 1234/2013 – Lote nº 1 – Quadra 2 – Centro – Pirassununga/SP
c) Localização: Esquina da Avenida Newton Prado, nº 3300 com a
travessa do Exército, s/nº - Centro – Pirassununga/SP;
d) Dimensões do terreno:
a. Frontal (Av. Newton Prado): 45,161m
b. Esquina: (Av. Newton Prado/Travessa do Exército: 4,712m
c. Frontal (Travessa do Exército): 28,690m
d. Lateral (Esquerda – Prop. Sr. Barão): 48,164m
e. Fundos (Prop. Srª Baroneza): 31,690m
f. Perímetro: 158,440m
g. Área do terreno: 1.523,92m2
3.3. DADOS DO RESIDENCIAL NINHO DOS QUERO-QUEROS:
a) Edificação residencial multifamiliar de alto padrão;
b) 5 pavimentos:
a. Térreo: garagens, zeladoria e acesso por escada e elevadores;
b. 1º ao 4º andares: 4 apartamentos por andar.
c) Área do apartamento: 221,70m2;
d) Área do empreendimento: 1.108m2; e
e) 2 vagas na garagem por apartamento.
Implantação (esquemática e real)
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Planta – Pavimento tipo
3.4. PONTOS DE APOIO À OBRA
Todos localizados na Av. Newton Prado e esquinas de algumas das ruas que
são interceptadas por ela:
a) Santa Casa de Pirassununga;
b) Saidel Materiais de Construção;
c) Restaurante e Marmitex;
d) Cartório de Ofícios
e) Panificadora Avenida;
f) Lanchonete Tchê;
g) Mistrinelli Tintas;
h) Luanda Papelaria;
i) Farmácia Drogal;
j) Restaurante Nonô Pety;
k) Agência dos Correios;
l) Salão Fonrrozo (barbearia);
m) Casa do Norte (empório);
n) Supermercado Peg Mais;
o) MixGrill - Assados
p) Banca Avenida;
q) Comercial Barbosa (Ferramentas e Materiais de Construção);
r) Eletrotudo (Materiais Elétricos);
s) Samucas Lanches;
t) Castello Materiais de Construção;
u) Baldin Distribuidora de Água Mineral;
v) Casa do Construtor (Aluguel de Equipamentos para obras);
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w) Super Varejão Avenida;
x) Padaria Marconi;
y) Loja Massoneto – Materiais de Construção LTDA; e
z) Posto de Combustível Cidade Jardim.
3.5. ETAPAS DE MONTAGEM DO CANTEIRO DE OBRAS
O canteiro será montado em duas etapas, a saber:
a) 1ª Etapa:
a. Mobilização do canteiro na parte da frente/lateral externa do
terreno: colocação da placa da obra; tapume no perímetro da
obra; entradas (veículos/pedestres); depósito de materiais não
perecíveis (areias, brita, aço, madeiras, etc.); depósito de
matérias perecíveis/insumos; almoxarifado; alojamento; área
administrativa; vendas; sanitários; vestiários (masculino e
feminino); refeitório; central de argamassa; central de dobragem
de ferros; central de formas; local de circulação de veículos e
trabalhadores;
b. Execução das fundações (1): do fundo do terreno/lateral para o
centro do terreno: estacas (brocas); blocos; vigas baldrames,
etc.;
c. Lançamento da estrutura da garagem (1): pilares; vigas; caixa do
poço do elevador; escadas e alvenaria de vedação; e
d. Desmobilização da primeira etapa do canteiro: passando a
ocupar a parte da garagem já construída.
b) 2ª Etapa: após a desmobilização da primeira parte do canteiro de obras:
a. Execução das fundações (2): do fundo do terreno/lateral para o
centro do terreno: estacas (brocas); blocos; vigas baldrames,
etc.;
b. Lançamento da estrutura da garagem (2): pilares; vigas; caixa do
poço do elevador; escadas e alvenaria de vedação;
c. Lançamento da laje da garagem; e
d. Elevação dos pavimentos superiores: até o último andar (pilares,
vigas, amarrações).
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c) 3ª Etapa até a fase de acabamento:
a. Montagem de canteiro intermediário: no primeiro e no terceiro
pavimentos, com sanitários (M/F) químicos;
b. Instalação de grua para movimentação de materiais: areia,
cimento, etc, no terraço;
c. Instalação de andaimes: com grades de proteção, visando a
utilização de ferragens/materiais necessários à vedação dos
pavimentos e movimentação de funcionários;
d. Execução das alvenarias de vedação de todos os pavimentos:
com material necessário à execução das paredes (areia, cal,
cimento, argamassa industrializada;
e. Acabamento final da obra: na parte externa e interna
(emassamento das paredes de vedação, pintura, colocação de
esquadrias e portas, colocação de revestimentos cerâmicos nas
áreas molhadas e revestimento de madeira nos cômodos interno
dos apartamentos)
d) 4ª Etapa: Comercialização/entrega dos imóveis.
4. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT NBR 12284:1991 - Áreas de vivência em canteiros de obras - Procedimento.
ABNT NBR 16200:2013 - Elevadores de canteiros de obras para pessoas e
materiais com cabina guiada verticalmente — Requisitos de segurança para construção e
instalação.
ABNT NBR 16212:2013 - Tubos — Estocagem em área descoberta.
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura – 2ª edição - São Paulo: Edgard
Blücher, 1997.
FERREIRA, E. A. M. Metodologia para elaboração do projeto do canteiro de
obras de Edifícios. São Paulo: EPUSP, 1998 (Tese de doutorado).
SOUZA, R. e MEKBEKAIN, G. Sistema de Gestão da Qualidade para
empresas construtoras. CTE/SEBRAE-SP/SINDUSCON-SP, São Paulo, 1994, 247p.
SOUZA, U. E. L. Como reduzir perdas nos canteiros: manual de gestão do
consumo de materiais na construção civil. São Paulo: Pini, 2005.
SOUZA, U. E. L. Como aumentar a eficiência da mão de obra : manual de
gestão da produtividade na construção civil. São Paulo: Editora Pini, 2006.
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YAZIGI, W. A técnica de edificar / Walid Yazigi. - 10. Ed. rev. e atual. - São
Paulo: Pini/SindusCon, 2009.
VIEIRA, H. F. Logística aplicada à construção civil: como melhorar o fluxo de
produção nas obras. São Paulo: Editora Pini, 2006.
http://blog.construir.arq.br/riscos-na-obra/, acessado em 03.11.2013 -
Tradução e adaptação: Arq. José Eduardo Rendeiro.
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