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(2010|11)
Departamento de Artes e Expressões
Grupo de Educação Física
PROJECTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2009|10
Projecto de Desenvolvimento da Educação Física
Introdução
A. Plano Plurianual Curricular de Educação Física.........................................
1. Finalidades do PNEF ................................................................................................ 4
2. Objectivos Gerais ..................................................................................................... 5
2.1. Objectivos / Competências comuns a todas as áreas..................................... 5
2.2. Objectivos / Competências das áreas obrigatórias......................................... 6
3. Extensão da Educação Física .................................................................................... 7
3.1. Área da Aptidão Física..................................................................................... 7
3.2. Área dos
Conhecimentos.................................................................................
8
3.3. Área das Actividades Físicas............................................................................ 9
4. Elenco Modular na Educação Física ……………………………………………………………………. 11
4.1. Cursos de Educação Formação …………………………………………………………………… 11
4.2. Cursos Profissionais …………………………………………………………………………………… 12
5. Avaliação ................................................................................................................. 13
5.1. Processo de Avaliação..................................................................................... 13
5.1.1. Critérios de
Avaliação.......................................................................
13
5.1.2. Parâmetros Específicos de avaliação............................................... 14
5.1.3. Auto –
Avaliação...............................................................................
15
5.2. Normas de Referência para o Sucesso em EF.................................................. 15
5.2.1. Área das Actividades Físicas............................................................. 15
5.2.2. Área da Aptidão Física...................................................................... 16
5.2.3. Área dos Conhecimentos................................................................. 17
5.2.4 Casos Especiais.................................................................................. 18
5.3. Avaliação Inicial............................................................................................... 18
6. Plano de Turma ........................................................................................................ 19
B. Plano Anual de Actividades............................................................................................. 21
1. Plano de Actividades / Complemento Curricular......................................................... 21
2. Projecto Saúde em Movimento.................................................................................. 21
3. Plano de Formação Contínua....................................................................................... 21
Anexos
Anexo 1. Reajustamento Curricular
Anexo 2. Protocolo de Avaliação Inicial
Anexo 3. Rotação das Instalações
Anexo 4. Plano Anual de Actividades
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Anexo 5. Plano de Formação Contínua
Anexo 6. Plano de Reapetrechamento e Manutenção de Instalações
Anexo 7. Calendarização de tarefas do Grupo Disciplinar
Anexo 8. Valores FITNESSGRAM para a ZSAF
Introdução
O Projecto de Educação Física, com início formal no presente Ano Letivo, resulta de um conjunto de decisões do
Grupo Disciplinar de Educação Física, tendo como pontos de partida , por um lado, a necessidade de dar
cumprimento às Finalidades do Programa Nacional de Educação Física (PNEF) e aos objectivos gerais nele
implícitos, e por outro lado, proceder aos reajustamentos necessários decorrentes da realidade educativa concreta
da nossa escola.
O Projeto Curricular de Educação Física da ESA, será pois o modo particular de reconstruir o currículo nacional,
tendo em conta a realidade onde este será concretizado.
Pretende-se, assim, estabelecer uma referencia de orientação, no seio do Grupo Disciplinar, harmonizando-se
procedimentos e estratégias comuns, que consolidem as diversas tarefas pedagógicas decorrentes do
desenvolvimento da disciplina de Educação Física na Escola.
Os diferentes níveis de decisão, que se constituem como responsabilidade do Grupo Disciplinar, permitem-nos
adaptar estratégias que melhor sirvam à concretização das Finalidades do PNEF.
O nosso PCEF, constituísse pois como uma referência fundamental para a utilização dos PNEF, como um
instrumento de trabalho para os professores do Grupo em geral e para cada um deles em particular Encontra-se
elaborado à escala anual e plurianual.
Contem decisões de alcance plurianual, que representam uma dinâmica de desenvolvimento dascondições de
realização das atividades educativas, bem como da elevação das metas para cada ano e para cada ciclo de
escolaridade, numa tentativa de aproximação real aos PNEF’s.
Neste contexto, e partindo da análise concreta da avaliação inicial, encontram-se neste Projeto de Educação Física,
referências fundamentais que sustentem e justifiquem as suas decisões pedagógicas no âmbito concreto do Plano
de Turma, assumindo compromissos comuns, sintetizando o grau de exigência de cada nível do programa, bem
como nos critérios e indicadores de observação aferidos entre todos os professores do grupo disciplinar.
O Projecto de Educação Física engloba, de igual modo, um conjunto de decisões ao nível das actividades físicas de
Complemento Curricular, nomeadamente do Desporto Escolar, bem como ao nível da utilização das Instalações e
Equipamentos necessários ao desenvolvimento do Programa, sem esquecer as decisões no âmbito da formação dos
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professores do Grupo Disciplinar, de forma a rentabilizar os pontos fortes em termos de formação dos docentes do
Grupo.
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A. PLANO PLURIANUAL CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1. Finalidades do PNEF
As Finalidades constantes no PNEF estão organizadas por áreas, que em conjunto constituem a Extensão da
Educação Física para o Ensino Secundário:
Ensino Básico Ensino Secundário
APTI
DÃO
FÍS
ICA
Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas
de modo harmonioso e adequado às necessidades de
desenvolvimento do aluno.
Alargar os limites dos rendimentos energéticos -
funcional e sensório - motor, em trabalho muscular
diversificado, nas correspondentes variações de duração,
intensidade e complexidade.
CON
HEC
IMEN
TOS
Promover a aprendizagem de conhecimentos relativos
aos processos de elevação e manutenção das
capacidades físicas.
Consolidar e aprofundar os conhecimentos e
competências práticas relativos aos processos de
elevação e manutenção das capacidades motoras;
Aprendizagem dos conhecimentos relativos à interpretação e participação nas estruturas e fenómenos sociais extra-
escolares, no seio dos quais se realizam as actividades físicas.
MAT
ÉRIA
S
Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias
representativas das diferentes actividades físicas,
promovendo o desenvolvimento multilateral e
harmonioso do aluno.
Assegurar o aperfeiçoamento dos jovens nas actividades
físicas da sua preferência, de acordo com as suas
características pessoais e motivações, através da
formação específica e opcional, que garanta o
desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno.
ATIT
UD
ES
Promover a formação de hábitos e atitudes que valorizem, nas actividades curriculares e extra-curriculares:
- a ética e o espírito desportivo;
- a iniciativa e a responsabilidade pessoal, a cooperação e a solidariedade;
- a higiene e a segurança pessoal e colectiva;
- a consciência cívica na preservação de condições de realização das actividades físicas, em especial da qualidade do
ambiente.
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2. Objectivos Gerais
O conjunto dos objectivos de ciclo sintetiza as competências a desenvolver em cada ano e aparece organizado em
três sub - conjuntos:
1. Objectivos/competências transversais (comuns) a todas as Áreas
2. Objectivos/competências por áreas
2.1. Objectivos / Competências comuns a todas as áreas
1. Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:
1.1. Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer
no de adversários;
1.2. Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções
do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;
1.3. Interessando-se e apoiando os esforços dos companheiros com oportunidade, promovendo a entreajuda
para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria e do(s) outro(s);
1.4. Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favoráveis ao êxito,
segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma;
1.5. Apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da actividade individual e do grupo,
considerando também as que são apresentadas pelos companheiros com interesse e objectividade;
1.6. Assumindo compromissos e responsabilidades de organização e preparação das actividades individuais e
ou de grupo, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes.
2. Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, aplicando os conhecimentos sobre
técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.
3. Interpretar crítica e correctamente os acontecimentos no universo das actividades físicas, interpretando a sua
prática e respectivas condições como factores de elevação cultural dos praticantes e da comunidade em geral.
4. Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo e poluição como factores limitativos das
possibilidades de prática das actividades físicas e da aptidão física e da saúde das populações.
5. Conhecer e interpretar os factores de saúde e risco associados à prática das actividades físicas e aplicar as
regras de higiene e de segurança.
6. Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da condição física de uma forma autónoma
no seu quotidiano, na perspectiva da saúde, qualidade de vida e bem-estar.
7. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particularmente de resistência
geral de longa e média durações, da força resistente, da força rápida, da flexibilidade, da velocidade de reacção
simples e complexa, de execução, de deslocamento e de resistência, e das destrezas geral e específica.
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2.2. Objectivos/ Competências das áreas obrigatórias1
8. Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos Jogos Desportivos Colectivos, realizando com
oportunidade e correcção as acções técnico tácticas, em todas as funções, conforme a posição em cada fase do
jogo, aplicando as regras, não só como jogador mas também como árbitro.
9. Compor, realizar e analisar esquemas individuais e em grupo da Ginástica (Acrobática, Solo, Mini – Trampolim
e Plinto), aplicando os critérios de correcção técnica, expressão e combinação das destrezas, e apreciando os
esquemas de acordo com esses critérios.
10. Realizar e analisar provas combinadas do Atletismo (saltos, lançamentos, corridas e marcha) em equipa,
cumprindo correctamente as exigências técnicas e do regulamento, não só como praticante mas também
como juiz.
11. Apreciar, compor e realizar sequências de elementos técnicos da Dança em coreografias individuais e de
grupo, correspondendo aos critérios de expressividade, de acordo com os motivos das composições.
12. Realizar com oportunidade e correcção as acções técnico - tácticas de Jogos de Raquetas, garantindo a
iniciativa e ofensividade em participações individuais e a pares, aplicando as regras não só como jogador mas
também como árbitro.
13. Realizar com oportunidade e correcção as acções do domínio de oposição em Jogo formal de Luta / Judo,
utilizando as técnicas de projecção e controlo, com oportunidade e segurança (própria e do opositor) e
aplicando as regras, quer como executante quer como árbitro.
14. Realizar Actividades de Exploração da Natureza, aplicando correcta e adequadamente as técnicas específicas,
respeitando as regras de organização, participação e especialmente de preservação da qualidade do ambiente.
1 No Ensino secundário, os objectivos 8. a 11. são considerados como matérias obrigatórias, sendo os restantes (12. a 14.) objectivos de áreas opcionais
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3. Extensão da Educação Física
Nos Quadro 1, 2 e 3 estão representadas as subáreas que caracterizam os diferentes tipos de actividades (Aptidão
Física, Conhecimentos e Matérias), em cada uma das áreas definidas pelas finalidades:
3.1. Área da Aptidão Física
Quadro 1 – Objectivos da Área da Aptidão Física (Básico e Secundário)
DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS E COORDENATIVAS
Resistência
O aluno realiza, em situação de corrida contínua, de jogo, em percursos de habilidades, ou noutras
situações, acções motoras globais de longa duração (acima dos oito minutos), com intensidade moderada a
vigorosa, sem diminuição nítida de eficácia, controlando o esforço, resistindo à fadiga e recuperando com
relativa rapidez após o esforço.
Força
O aluno realiza com correcção, em circuitos de treino ou exercitação simples, com volume e intensidade
definidos pelo professor:
Acções motoras vencendo resistências fracas a ligeiras, com elevada velocidade de contracção
muscular.
Acções motoras de contracção muscular localizada, vencendo resistências, de carga fraca ou ligeira,
com elevada velocidade em cada acção, em esforços de duração relativamente prolongada, resistindo
à fadiga, sem diminuição nítida de eficácia.
Velocidade
O aluno, nas situações definidas pelo professor, respeitando os tempos de trabalho e de recuperação
adequados:
Reage rapidamente a um sinal conhecido,
Realiza acções motoras cíclicas ou acíclicas com a máxima velocidade, sem perda de eficácia dos
movimentos.
Realiza acções motoras globais de curta duração (até 45") com o máximo de intensidade naquele
tempo, sem diminuição nítida de eficácia.
Flexibilidade
O aluno, respeitando as indicações metodológicas específicas do treino de flexibilidade (activa), realiza
acções motoras com grande amplitude, à custa de elevada mobilidade articular e elasticidade muscular
(contribuindo para a qualidade de execução dessas acções).
Destreza Geral
O aluno realiza movimentos de deslocamento no espaço associados a movimentos segmentares, com
alternância de ritmos e velocidade, em combinações complexas desses movimentos, globalmente bem
coordenadas e eficazes.
O desenvolvimento das capacidades físicas deve ser realizado em todas as aulas, com o objectivo essencial de colocar todos os alunos dentro da zona saudável de aptidão física (fitnessgram) e tentar que todos os alunos melhorem as suas prestações.
Insistir na explicação e correcção dos exercícios; promover rotinas de trabalho autónomo nesta área.
Fazer a avaliação inicial da aptidão física, no inicio do ano, para avaliar/comparar com os resultados que serão obtidos no final do 3º Período.
Elaborar um programa de treino especial para obesos e alunos com fracos níveis de Aptidão Física podendo ser complementado no âmbito do Projecto Saúde e Movimento.
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3.2. Área dos Conhecimentos
Quadro 2 – Objectivos da Área dos Conhecimentos
A. Processos de desenvolvimento e manutenção da condição física.
B. Desporto como componente da Cultura: Aprendizagem dos conhecimentos relativos à interpretação e participação nas estruturas e fenómenos sociais extra-escolares, no seio dos quais se realizam as actividades físicas.
Temas de Análise Temas de Análise
10º As AFD e um estilo de vida saudável
Capacidades Motoras
A dimensão cultural da AF na
actualidade e ao longo dos tempos8º
Relação entre a dosificação e a intensidade do
esforço tendo em vista a promoção da saúde
9º Desporto e crescimento
10º Aptidão Física e Saúde
11º Mecanismos de adaptação ao exercício físico
12º
Factores de saúde e risco associados à prática das
AF
Processos de controlo do esforço
Os conhecimentos relacionados com estes
objectivos deverão ser considerados no processo de
planeamento, preferencialmente integrados nas
actividades práticas da aula, sem prejuízo de,
pontualmente, serem abordados conteúdos teóricos
específicos e enquadrados nos Projectos de
Educação para a Saúde (Despacho 15987/2006)
Para o desenvolvimento desta Área dos
Conhecimentos deverá privilegiar-se o trabalho de
projecto e os trabalhos de grupo, nomeadamente
na resolução de problemas colocados pelo
professor, evitando-se que as mesmas possam
substituir a actividade prática (matérias)
Ética e Fair-Play
O Espírito Desportivo
O Conceito de Desporto
As relações da EF e do Desporto
A abordagem dos temas de análise deve levar em consideração os objectivos específicos do PNEF, tendo como
suporte teórico de apoio aos alunos e Professores, os Manuais de Referência para o Ensino Básico2 e Secundário3.
2 Romão, P. e Pais, S. – Educação Física (7º|8º|9º), Porto Editora, 20063 Romão, P. e Pais, S. – Educação Física (10º|11º|12º), Porto Editora, 2007
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3.3. Área das Actividades Físicas
Composição Curricular (Matérias)
A composição curricular apresentada nos quadros 3A (Ensino Básico) e 3B (Ensino Secundário), pretende orientar a
aplicação das matérias programáticas para o triénio entre 2008/09 e 20010/11.
As matérias nucleares obrigatórias garantem a homogeneidade do currículo na Escola, em concordância com as
determinações do PNEF. Contudo, poderão ser desenvolvidas outras actividades físicas, no quadro das matérias
alternativas propostas no PNEF, da responsabilidade de cada professor.
Considera o Grupo Disciplinar de Educação Física que, não estando “assegurados pelo Sistema Educativo as
condições essenciais de realização da Educação Física” no 1º Ciclo, encontram-se comprometidas as etapas
seguintes da aplicação do PNEF.
Neste sentido, os critérios de exequibilidade e desenvolvimento da Educação Física na nossa Escola (3º
Ciclo/Secundário) ficam condicionados aos Reajustamentos Curriculares anexos a este Projecto (Anexo 1).
Enquanto não estiverem consolidadas as condições mínimas para o ensino da Patinagem no 3º Ciclo, derivado da
insuficiência na formação específica e/ou condições materiais, a sua leccionação será facultativa, devendo o tempo
curricular disponibilizado para estes conteúdos, reforçar prioritariamente os conteúdos da Ginástica.
Os Jogos Tradicionais serão desenvolvidos em simultâneo por todas as Turmas, no âmbito de uma actividade a
englobar no Plano Anual de Actividades da Escola sob proposta do Grupo Disciplinar EF.
3.3.1. Área das Actividades Físicas para o 3º Ciclo EB
Quadro 3A – ÁREA DAS ACTIVIDADES FÍSICAS (3º Ciclo)
JDC Ginástica Atletismo Dança DesportosRaquetes
Outras(alternativas)
7º A
no FutsalVoleibolAndebol
Solo
Acrobática (iniciação)
VelocidadeS. Comprimen
L. PesoSalto Altura
(tesoura)
Erva-cidreira
MerengueBadminton
Luta
Judo
TAG Râguebi
Hóquei em campo
Orientação
Golf
Ténis de mesa8º A
no
BasquetebolVoleibolAndebol
Solo
Acrobática
Minitrampolim
BarreirasSalto Altura
(Fosbury Flop)Estafetas
Regadinho
Chá-chá-chá
Ténis
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9º A
no
BasquetebolFutsal
VoleibolAndebol
Solo
Acrobática
Aparelhos
VelocidadeS.Comprimen
L. PesoSalto Altura
BarreirasEstafetas
Seriquité
Rumba
Ténis
Badminton
Condições específicas de aplicação do PNEF (Básico)
São seleccionadas as 7 melhores matérias de cada aluno, devendo contudo, na perspectiva eclética e
multidisciplinar, incluir obrigatoriamente:
2 JDC + 1 matéria da Ginástica + Atletismo + Dança + Raquetas + Outra (matérias alternativas)
Os níveis Introdutórios, Elementares e Avançados referem-se aos Reajustamentos Curriculares aprovados em
Grupo.
3.3.2. Área das Actividades Físicas para o Ensino Secundário
QUADRO 3B - ÁREA DAS ACTIVIDADES FÍSICAS - SECUNDÁRIO
Matérias Nucleares (Obrigatórias) Matérias Alternativas (Opcionais)
JDC Ginástica Atletismo DançasDesportosRaquetes
Desportos Combate
Exploração Natureza
10º
Ano
Andebol
Basquetebol
Voleibol
Futebol
Solo
ou
Acrobática
ou
Aparelhos
Corridas
e
Saltos
e
Lançamentos
Sociais:Rumba ou Salsa
Tradicionais:Erva CidreiraRegadinhoSeriquité Ténis
ou
Badmington
Judo
ou
Luta
Orientação
P. Pedestres
Tiro com Arco
Golf
(etc)
11º
Ano Sociais:
Chá-Chá-Cháe QuickStep
12º
Ano Sociais:
Valsa e Jive
Condições específicas de aplicação do PNEF (Secundário)(11º/12º)
Admite-se a possibilidade de o Professor em conjunto com os seus alunos e outras turmas que partilhem o mesmo
horário, elegerem as matérias que irão compor o currículo destes anos lectivos. Deve, contudo, na perspectiva
ecléctica e multidisciplinar, integrar as seguintes opções:
10º ano: 2 JDC + Ginástica + Atletismo + Dança + 1 entre Raquetes/Combate/AEN
11º/12º ano: 2 JDC + 1 entre Ginástica e Atletismo + Dança + 2 entre Raquetes/Combate/AEN
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No 10º ano serão leccionadas todas as matérias dos JDC, da Ginástica e do Atletismo. De acordo com o PNEF,
devem consolidar-se, neste nível, os objectivos propostos para o 9º ano.
4. Elenco Modular da Educação Física (CEF e C. Profissionais)
4.1. Cursos de Educação Formação
Elenco Modular – Cursos Educação Formação (Tipo 2 e 3)Áreas / Módulos Matérias para estruturar os módulos
Jogos Desportivos Colectivos Voleibol, Andebol, Futebol ou Basquetebol
Ginástica ou AtletismoGINÁSTICA: Solo, Aparelhos e AcrobáticaATLETISMO: Corridas, Saltos e Lançamentos
Outras Actividades Físicas e Desportivas
RAQUETAS: Badmington e Ténis de MesaCOMBATE: Luta
Actividades de Exploração da Natureza
Percursos de NaturezaOrientação
DançaDanças SociaisDanças Tradicionais PortuguesasAeróbica
Desenvolvimento das capacidades motoras
condicionais e coordenativas
Considerar os objectivos relativos ao desenvolvimento da RESISTÊNCIA, FORÇA, VELOCIDADE, FLEXIBILIDADE e DESTREZA;
Conhecimentos sobre condição física e contextos onde se
realizam as actividades Físicas
Conhecimentos sobre o desenvolvimento da Condição Física: As capacidades Físicas A adaptação do organismo ao esforço A participação dos sistemas musculo-articular e cardiovascular na postura e no movimento Os indicadores que caracterizam a Aptidão Física (V. FITNESSGRAM) e a sua relação com a
saúde; A actividade física e a alimentação
Conhecimento dos contextos onde se realizam as Actividades Físicas: A dimensão cultural das AF na actualidade e ao longo dos tempos
o A diversidade das actividades físicas e dos seus contextoso Desporto e Educação Física
Cabe ao Professor e aos alunos a selecção das matérias em cada Área, após a Avaliação Inicial, estruturando os
diversos módulos de acordo com os seguintes critérios:
1 JDC + 1 Ginástica ou Atletismo + 1 Raquetes ou Combate + 1 AENatureza + 1 Dança
As normas de referência para o sucesso em Educação Física seguem os mesmos parâmetros dos referenciados
para o 7º ano do Ensino Básico (V. adiante);
As ACTIVIDADES FÍSICAS têm como referência o Reajustamento Curricular efectuado pelo Grupo Disciplinar;
Na avaliação da APTIDÃO FÍSICA, considerar a referência à ZONA SAUDÁVEL de APTIDÃO FÍSICA (FitnessGram)
Os objectivos da área dos CONHECIMENTOS encontram-se especificados no Programa EF dos CEF’s, devendo
estes serem abordados no decorrer das aulas práticas de EF e privilegiar-se o trabalho de Projecto / Grupo para
o seu desenvolvimento extra-aula;
A gestão temporal da leccionação dos diferentes módulos é uma decisão pedagógica de cada professor e
decorre da Avaliação Inicial efectuada, de acordo com o nível evidenciado pela turma e pelos alunos.
É possível que, de acordo com as escolhas efectuadas pelos alunos, estes trabalhem, na mesma aula, matérias
diferentes integrando o mesmo módulo (ex: basquetebol e voleibol no módulo de JDC);
É desejável a leccionação de mais do que um módulo em simultâneo;
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4.2. Cursos Profissionais
Elenco Modular – Cursos Profissionais1º Ano 2º Ano 3º Ano
JDC
(JDC I) – Módulo 1Nível INTRODUÇÃO de Voleibol ou Andebol ou Futebol ou Basquetebol
(JDC II) – Módulo 6Nível INTRODUÇÃO de outro jogo que não o seleccionado no 1º ano
(JDC III) – Módulo 11Nível ELEMENTAR de Voleibol ou Andebol ou Futebol ou Basquetebol
Gin
ástic
a
(GIN I) – Módulo 2 Nível INTRODUÇÃO da Ginástica de
Solo; Nível INTRODUÇÃO de Mini-
Trampolim;
(GIN II) – Módulo 7 Nível ELEMENTAR da Ginástica de
Solo; Nível INTRODUÇÃO de Plinto
(GIN III) – Módulo 12 Nível INTRODUÇÃO da Ginástica
Acrobática;
Dan
ça
(DAN I) – Módulo 3Nível INTRODUÇÃO de uma Dança Social ou TradicionalMerengueErva Cidreira
(DAN II) – Módulo 8Nível INTRODUÇÃO de uma Dança Social ou Tradicional Rumba Quadrada
(DAN III) – Módulo 13Nível ELEMENTAR de uma Dança Social ou TradicionalChá-Chá-Chá
Atle
tism
o ou
Ra
quet
es
(ATL I) – Módulo 4Nível INTRODUÇÃO do Atletismo
(RAQ I) – Módulo 9Nível INTRODUÇÃO dum Desporto de Raquetes (Badmington ou Ténis)
AEN
(AEN) – Módulo 14Nível INTRODUÇÃO duma matéria das AEN (Orientação, P. Pedestres, Tiro com Arco, etc)
Aptid
ão
Físi
ca
– Módulo 16 Considerar os objectivos relativos ao desenvolvimento da RESISTÊNCIA, FORÇA, VELOCIDADE, FLEXIBILIDADE e
DESTREZA; Este módulo desenvolve-se ao longo de 3 anos (apenas no 3º ano o aluno conclui o módulo); Considerar a referência à ZONA SAUDÁVEL de APTIDÃO FÍSICA (FitnessGram)
Conh
ecim
ento
s – Módulo 5 Aptidão Física e Saúde. Factores
associados a um estilo de vida saudável; Factores de saúde e risco (lesões)
associados às práticas de AF; As limitações à prática de AF nas
sociedades modernas
– Módulo 10 Os processos de controlo do esforço e da
Fadiga.
A dimensão cultural da AF na actualidade e ao longo dos tempos
– Módulo 15 A escolha de uma AF tendo em conta o
esforço solicitado e a melhoria da Aptidão Física.
Os aspectos éticos na prática das AF
Os níveis considerados têm como referência os Reajustamentos Curriculares efectuados pelo Grupo Disciplinar
de EF, excepto a GINÁSTICA cujos níveis são os constantes no Programa Nacional de EF para os C. Profissionais.
Os objectivos da área dos CONHECIMENTOS encontram-se especificados no Programa EF dos C. Profissionais,
devendo estes serem abordados no decorrer das aulas práticas de EF e privilegiar-se o trabalho de Projecto /
Grupo para o seu desenvolvimento extra-aula;
Na avaliação sumativa dos alunos deve considerar-se os parâmetros especificados para o Ensino Regular;
A gestão temporal da leccionação dos diferentes módulos é uma decisão pedagógica de cada professor e
decorre da Avaliação Inicial efectuada, de acordo com o nível evidenciado pela turma e pelos alunos.
É desejável a leccionação de mais do que um módulo em simultâneo;
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5. Avaliação
Importa ter presente, no processo de avaliação, a distância que, em termos de competências adquiridas, o aluno se
encontra dos objectivos de Ciclo, previamente definidos pelo Grupo Disciplinar, quaisquer que sejam as áreas de
Educação Física consideradas (Capacidades/Conhecimentos). No que respeita à Avaliação das Competências em
cada uma das matérias da Composição Curricular, esta deverá decorrer, fundamentalmente, da interpretação
prática na situação de jogo (formal ou reduzido), de composição (Ginástica / Dança), percurso, etc.
Torna-se desejável que os elementos de avaliação (inicial e formativa) recolhidos pelo Professor ao longo do
processo ensino - aprendizagem, possam ser transmitidos a cada um dos seus alunos, no sentido de os ajudar a
“formar uma imagem consistente das suas possibilidades (in PNEF, 2002). É por esta via, que a avaliação assumirá o
seu verdadeiro carácter formativo, motivador e regulador das estratégias empreendidas.
5.1. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
5.1.1. Critérios Gerais de Avaliação
Ensino Básico Ensino Secundário
CEF 7º e 8º 9ºCursos
Cient.HumCursos
Profissio.
Avaliação no Domínio Sócio-Afectivo 40% 30% 20% 10% 40%Avaliação no Domínio das Capacidades e Conhecimentos 60% 70% 80% 90% 60%
Matérias: 45% 50% 60% 65%
Aptidão Física: 10% 10% 10% 15%
Conhecimentos: 5% 10% 10% 10% Foram aprovados em Conselho Pedagógico de 7 de Outubro de 2009, os seguintes Critérios Gerais de Avaliação
para o ano lectivo 2009/010:
Alunos com atestado médico??
Constitui-se ainda, como normativos de escola que:
Os testes / fichas de avaliação serão classificados quantitativamente, numa escala de 0 a 100% no Ensino Básico
e de 0 - 20 no Secundário;
Os trabalhos individuais ou em grupo serão classificados qualitativamente de acordo com a seguinte tabela de
correspondência:
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3º Ciclo Secundário
Intervalo (%) Menção (Qualitativa)
Nível Intervalo Menção (Qualitativa)
0 a 19Não Satisfaz
1 0 a 9 Insuficiente
20 a 49 2 10 a 13 Suficiente
50 a 69 Satisfaz 3 14 a 17 Bom
70 a 89Satisfaz Bem
4 18 a 20 Muito Bom
90 a 100 5
PROJECTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2009|10
5.1.2. Parâmetros Específicos de Avaliação
Os Parâmetros de Avaliação em Educação Física, aprovados em reunião de Grupo Disciplinar para o ano lectivo de
2009/10, são os representados nos quadros abaixo, para todos os níveis de escolaridade:
Competências Sócio - Afectivas
Parâmetros Indicadores Comportamentais Registos de OcorrênciasBásico Secundário
Sociabilidade Utiliza linguagem socialmente correcta; Cumpre as regras de conduta; 0 – Nunca / Raramente
se observa
0,25 – Observa-se com regularidade
0,5 – Observa-se quase sempre / sempre
0 – Nunca / Raramente se observa
1 – Observa-se com regularidade
2 – Observa-se quase sempre / sempre
Responsabilidade Pontualidade; Assume, de forma responsável, compromissos de
organização;
Participação
/cooperação
Participa, com empenho e correcção, nas tarefas propostas;
Participa em actividades extra-curriculares / DE
Assiduidade
O aluno participa em mais de 95% das aulas, 2 8
O aluno participa em mais de 95% das aulas, com 3 faltas de material 1,5 6
O aluno participa em mais de 90% das aulas 1 4
O aluno participa em mais de 85% das aulas 0,5 2
(1) A classificação obtida neste Domínio corresponde ao somatório quantitativo dos registos de ocorrência na totalidade dos indicadores. O contexto da sua
avaliação incide sobre as 3 áreas de avaliação em Educação Física (Actividades Físicas, Aptidão Física e Conhecimentos)
(2) As faltas de material serão sempre contabilizadas como falta.
(3) As faltas serão contabilizadas desde o inicio do ano lectivo ou da inscrição do aluno na Turma
(3) Não serão contabilizadas as faltas dadas e justificadas mediante a apresentação de Atestado Médico ou Comprovativo Oficial de: Participação em Prova
Desportiva, Participação em acto religioso, Falecimento de familiar, Cumprimento de obrigações Legais e Outros não imputáveis ao aluno. de acordo com o
art.º 19 do Estatuto do aluno (Lei 30/2002, 20 Dez, com as alterações da Lei 3/2008, 18 Jan).
Competências Domínio das Capacidades e Conhecimentos
Áreas de Avaliação
Contexto de avaliação Normas de referência
Actividades Físicas
Situação de jogo formal ou reduzido, composição gímnica, percurso, coreografia, etc
Aplicação dos conhecimentos específicos de cada matéria nas situações práticas e no exercício de desempenho de arbitragem
Considera-se que cada aluno deve situar-se em relação a cada matéria num dos seguintes níveis: NI – não atinge (I) (I) – nível introdutório (E) – nível elementar (A) - Avançado
Aptidão Física Aplicação da Bateria de Testes FITNESSGRAM, de acordo com as normas definidas pelo Departamento
O aluno encontra-se na Zona Saudável de Aptidão Física, estabelecido pelo protocolo do FITNESSGRAM, de acordo com a sua idade e género
Conhecimentos Fichas de trabalho, testes escritos, trabalhos em grupo, etc;
O aluno revela os conhecimentos definidos pelo Grupo de EF, relativos aos objectivos do PNEF
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5.1.3. Auto – Avaliação
Decorre da Legislação em vigor4 e do Regulamento Interno, que o professor deve valorizar e implementar processos
de auto-avaliação por parte dos seus alunos. Neste sentido, o Grupo Disciplinar dispõe de uma ficha de Auto –
Avaliação, no sentido de harmonizar procedimentos e instrumentos de registo.
5.2. NORMAS DE REFERÊNCIA PARA O SUCESSO EDUCATIVO
Estabelece-se como princípios de orientação para a classificação dos alunos nas três áreas de avaliação definidas
pelo PNEF, os seguintes:
5.2.1. Actividades Físicas
Pretende-se avaliar os alunos nas várias modalidades leccionadas e certificar se estes atingem os objectivos
intermédios no final do seu ano de escolaridade, e consequentemente os objectivos terminais (de final de ciclo), ao
fim dos três anos.
Para os devidos efeitos, considera-se a aplicação das seguintes tabelas de classificação, de acordo com o nível de
consecução dos objectivos alcançados pelos alunos:
Não atinge introdutório
Parte do Introdutório
Introdutório
Parte do Elementar
ElementarParte do
AvançadoAvançado
7º ano ≤ 2 ≤ 2,5 2,6 ≤ 3 3,2 ≤ 3,8 ≤ 4,5 ≤ 4,8 ≤ 58º ano ≤ 2 ≤ 2,4 2,5 ≤ 2,9 3,1 ≤ 3,7 ≤ 4,3 ≤ 4,7 ≤ 59º ano ≤ 2 ≤ 2,3 2,4 ≤ 2,8 3,0 ≤ 3,6 ≤ 4,2 ≤ 4,6 ≤ 5
10º ano ≤ 7 ≤ 9 ≤ 12 ≤ 15 ≤ 18 ≤ 19 ≤ 2011º ano ≤ 6 ≤ 8 ≤ 11 ≤ 14 ≤ 17 ≤ 18 ≤ 2012º ano ≤ 5 ≤ 7 ≤ 10 ≤ 13 ≤ 16 ≤ 17 ≤ 20
Ensino Básico
No 3º ciclo do Ensino Básico são consideradas para avaliação sumativa as 7 melhores matérias de cada aluno,
(obrigatoriamente 2 de JDC, 1 matérias da Ginástica, Atletismo, Dança, Raquetas e 1 entre as Alternativas).
Deste modo, deverá proceder-se, em cada período, ao somatório das classificações atribuídas nas 7 melhores
matérias de cada aluno e dividir-se o seu resultado por 7 (arredondar às centésimas, por ex. 3,25=3,3). Neste
exemplo, a classificação na área das actividades físicas é registada como 3,3 ao qual deve acrescentar-se a avaliação
da aptidão física, dos conhecimentos e das atitudes. Apenas no final da ponderação de todas as áreas se deve
proceder aos arredondamentos necessários à atribuição do nível correspondente à avaliação sumativa final da
disciplina.
4 Despacho Normativo n.º 1/2005, 5 de Janeiro (Ensino Básico) e Decreto –Lei n.º 550 – D/2004, 26 de Março (Ensino Secundário)
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Ensino Secundário
Para a aplicação do Sistema de classificação acima referido, é imperativo que o Professor avalie as 6 melhores
matérias de cada aluno (área das actividades físicas) que compõe a composição curricular estabelecida pelo Grupo
Disciplinar para este nível de ensino.
5.2.2. Aptidão Física
Considera-se para efeitos de avaliação da aptidão física, a aplicação da Bateria de Testes FITNESSGRAM, tal como
referenciado pelo PNEF (2002).
Desta forma, entendeu o Grupo validar a aplicação, no presente ano lectivo, dos seguintes itens de avaliação da
Aptidão Física:
Componentes da Aptidão Física Items
Aptidão Aeróbia Vai-vêm Corrida 1 Milha Marcha (casos especiais)5
Composição Corporal Índice de Massa Corporal (IMC): Peso / Altura Pregas Adiposas (alternativo)
Aptidão Muscular
Força e Resistência Muscular Abdominais Flexão Braços Suspensão Flexão de braços
Flexibilidade Senta e Alcança Extensão do tronco Ombros (complementar)
No sentido de racionalizar a aplicação da Bateria de Testes ao longo do ano lectivo, foram estabelecidas as
seguintes etapas para a avaliação da Aptidão Física:
1º Período Avaliação Inicial6 Vai-vêm IMC / Pregas Adiposas Abdominais
Flexão Braços Suspensão Senta e alcança Extensão tronco
2º Período Final de Período
Corrida 1 milha Abdominais (Prancha no Solo)
Aplicado a todos os alunos
Flexão Braços Senta e alcança Extensão do tronco
Apenas para os alunos que não alcançaram a ZSAF no final do 1º período.
3º Período Final de Período Realizam-se os testes aplicados na avaliação inicial a todos os alunos
No final do 1º e 3º período deverá ser fornecido o Relatório Individual FITNESSGRAM a cada aluno, devendo o
professor discutir com os seus alunos os resultados obtidos e os processos para a sua superação.
5 Aplicável apenas nos alunos obesos ou com limitações clínicas que não aconselhem a realização das provas de vai-vêm ou da milha.6 A aplicar a partir da 3ª Semana de Outubro a fim de permitir uma adaptação dos parâmetros fisiológicos ao esforço após o início do ano lectivo.
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O quadro 4, referencia-nos o posicionamento dos resultados obtidos pelos alunos e a sua tradução numa Avaliação
Sumativa requerida no final de cada período
Quadro 4 - Sistema de Classificação da Aptidão Físicas
Básico Secund Nº itens na Zona Saudável
Observações
28
3 Itens9 Obrigatoriamente Aptidão Aeróbia
3
10 Obrigatoriamente Aptidão Aeróbia e IMC
11
4 Itens12 Obrigatoriamente Aptidão Aeróbia
13 Obrigatoriamente Aptidão Aeróbia e IMC
4
14
5 Itens15 Obrigatoriamente Aptidão Aeróbia
16 Obrigatoriamente Aptidão Aeróbia e IMC
17 Aptidão Aeróbia acima da mediana7
5
18
Todos19 Aptidão Aeróbia acima da mediana
20 Aptidão Aeróbia e outro teste8 acima da mediana
A atribuição de níveis inferiores a 2 (3º Ciclo) ou a 8 (Secundário) deverá merecer uma ponderação individualizada
de cada Professor, tendo como referência para o sucesso do aluno, a sua capacidade para alcançar os resultados
exigidos pela ZSAF no final de cada ciclo.
5.2.3. Conhecimentos
Neste âmbito sugere-se que cada professor diversifique as abordagens aos diferentes conteúdos propostos na área
dos conhecimentos para cada ano de escolaridade (V. temas de análise), suscitando a curiosidade dos alunos e
privilegiando pequenos trabalhos de pesquisa, realizados em grupo ou individualmente, com recurso às TIC e/ou em
abordagens interdisciplinares.
O desenvolvimento destes conteúdos deverá realizar-se, preferencialmente, nos momentos em que se encontra
condicionada a realização das aulas práticas.
A classificação a atribuir na área dos conhecimentos, deve merecer uma ponderação individualizada de cada
Professor em função do tipo de trabalho desenvolvido pela turma/alunos (fichas, testes, trabalho de grupo, etc.).
Contudo, deve atender-se aos normativos constantes dos Critérios de Avaliação anteriormente referidos.
7 V. Tabela em anexo8 A verificar-se entre os seguintes Testes: Abdominais, Flexão Braços em Suspensão ou Senta e Alcança
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Nos períodos em que, por razões de organização curricular do professor, não se torne oportuno a avaliação desta
área, a percentagem da avaliação que lhe estava destinada, deverá distribuir-se, em partes iguais (%) pela área das
Actividades Físicas e Aptidão física. Excepção feita ao elenco modular dos CEF’s e Cursos Profissionais, cuja área dos
Conhecimentos é de avaliação obrigatória.
5.2.4. Casos Especiais
Deverão ser analisados, em sede de Grupo Disciplinar, as situações especiais de manifesta incapacidade para
alcançar o sucesso em Educação Física, daqueles alunos que, não estando condicionados por quaisquer atestados
médicos e apesar da sua empenhada participação nas actividades de aprendizagem, revelem dificuldades de
desempenho motor nas diferentes matérias do currículo. Deste modo, deverá ser ponderado a possibilidade de se
elaborarem, após a avaliação inicial, planos especiais de avaliação, de adaptação curricular ou simplesmente de
reforço de actividades no Projecto Saúde em Movimento.
Para os alunos que apresentem limitações clínicas para a prática de actividades físicas, justificadamente
comprovadas por atestado médico ou psicológico de carácter permanente, deverá ser elaborado, pelo respectivo
professor, um Plano Educativo Especial (PEE) legalmente enquadrado pelo Despacho Normativo 3/2008, de
7.Janeiro, e de acordo os procedimentos constantes no Ofício – Circular nº. 98, (DES, 25.Maio.1999).
Nestas situações (PEE), a avaliação deverá revestir as seguintes modalidades de referência, sendo desejável que
abranjam, no decorrer do ano lectivo, a totalidade dos instrumentos abaixo indicados:
Domínio Sócio-Afectivo
Mantêm-se as percentagens, indicadores de comportamento e os procedimentos de registo para os respectivos anos de escolaridade.
Domínio das Capacidades e conhecimentos
Mantêm-se as percentagens dos respectivos anos de escolaridade, tendo em conta os seguintes Tarefas: Teste escrito Trabalho Individual / Projecto Participação nas aulas (arbitragem, relatório de aulas, etc) Participação na organização de iniciativas extra-curriculares
A ponderação/peso atribuída a cada tarefa, no Domínio das Capacidades e Conhecimentos, é da responsabilidade do professor, em função do trabalho desenvolvido e especificado no Plano Educativo Especial por si elaborado.
5.3. AVALIAÇÃO INICIAL
A Avaliação Inicial representa a primeira etapa de trabalho com a turma, no começo do ano lectivo. São seus
objectivos:
Determinar o nível de Aptidão Motora e as dificuldades dos alunos nas diferentes matérias do
respectivo ano de curso;
Proceder à revisão/actualização dos resultados obtidos no ano anterior.
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A avaliação inicial deverá incidir, em cada ano de escolaridade, sobre as seguintes matérias:
Jogos Desportivos Colectivos: Andebol, Futebol, Basquetebol e Voleibol
Atletismo: Corridas, Saltos e Lançamentos
Ginástica: Solo
Raquetes: Badminton e/ou Ténis
A avaliação Inicial deverá respeitar os protocolos de avaliação estabelecidos (Anexo 2) e registada de acordo com as
fichas normalizadas aprovadas em Departamento.
Conferências Curriculares
Deverão ser realizadas duas Conferências Curriculares, a primeira no final do período de Avaliação Inicial e a
segunda no final do ano lectivo, tendo em conta as seguintes finalidades:
1ª Conferência Curricular Nov. 09Aferir decisões, a partir da Avaliação Inicial, quanto às orientações curriculares, a nível de objectivos das matérias ou na composição curricular.
2ª Conferência Curricular Julho.10Aferir decisões, a partir da avaliação final, quanto ao cumprimento do Programa e dos reajustamentos necessários para o próximo ano lectivo
6. Plano de Turma
Decorrente do PNEF deverá extrair-se as suas principais orientações metodológicas a serem consideradas, no todo
ou em parte, no processo ensino - aprendizagem em cada turma:
Elaborar um Plano de Turma, tendo por referência o Plano Curricular de Educação Física e a especificidade dos
seus alunos, formatando assim as prioridades de desenvolvimento identificadas pela avaliação inicial e
reajustando-o, sempre que necessário, pela avaliação contínua.
Após a análise da avaliação inicial, deve o Professor explicitar aos seus alunos os objectivos de cada matéria,
bem como a distância a que se encontram da sua concretização;
Na última Conferência Curricular, no final do ano lectivo, deverá o Departamento proceder a um balanço das
avaliações e das actividades desenvolvidas, no sentido de proceder, se necessário, a reajustamentos nos
conteúdos específicos de cada uma das matérias da Composição Curricular e das normas de referência para a
definição do sucesso em Educação Física;
A aplicação da Bateria de Testes Fitnessgram no processo de avaliação inicial, constitui-se como um processo
de identificação das capacidades motoras de cada turma, permitindo o desenvolvimento de um trabalho
diferenciado no sentido de que todos alcancem a Zona Saudável de Aptidão Física, como elemento indutor e
suporte de níveis de saúde e bem-estar aceitáveis para o seu desenvolvimento futuro;
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Admite-se a este nível (aptidão motora), um trabalho especifico das diferentes capacidades motoras, e/ou de
complementaridade e envolvimento com as restantes matérias curriculares;
Considera-se desejável a diferenciação de objectivos operacionais e actividades formativas para alunos e/ou
grupos distintos, de acordo com as diferenças existentes entre eles (aptidões, motivações, etc.). Contudo, não
se aconselha a fixação dos grupos durante períodos de tempo muito alargados, devendo promover-se, de igual
modo, a interacção de alunos com níveis de aptidão diferente;
Deverá considerar-se a organização geral do ano lectivo em etapas no sentido de facilitar a orientação e
regulação do processo ensino – aprendizagem. No sentido de homogeneizar estas etapas ao longo do ano
lectivo, passaremos a considerá-las do seguinte modo:
1ª Etapa – Avaliação Inicial.
2ª Etapa – Aprendizagem / Desenvolvimento. Primazia para a exercitação analítica dos elementos críticos das
diferentes competências técnicas ou técnico - tácticas, em situações simplificadas da actividade referente.
3ª Etapa – Adaptação / Aperfeiçoamento. Predomínio das situações globais que caracterizam cada uma das
matérias de referência (jogo, combate, composição, etc.) bem como nas situações de arbitragem; dedicar mais
tempo de prática nas matérias em que o aluno revela mais dificuldades;
4ª Etapa Consolidação
5ª Etapa – Revisões e Preparação do próximo ano lectivo
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B. PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES
1. Plano de Actividades / Complemento Curricular
O departamento de Educação Física deverá aprovar até à 2ª quinzena de Outubro o seu Plano Anual de Actividades
o qual incluirá as Actividades Internas realizadas pelo Departamento, as actividades incluídas no âmbito do
Desporto Escolar bem como as actividades realizadas em parceria com a Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e
Movimento Associativo Local (V. Anexo 4).
2. Projecto Saúde em Movimento
Os resultados obtidos pela implementação do Projecto FITNESSGRAM9, no ano lectivo de 2003|04, permitiram-nos
concluir da necessidade de se formalizar um espaço de intervenção individualizada para os alunos que
apresentavam preocupantes indicadores de aptidão física relativamente à sua idade e género.
Desta forma, o Departamento de Educação Física aprovou, no ano lectivo 2006/07, a constituição do Projecto
Saúde em Movimento, sob a supervisão do Prof. Augusto Cordeiro e cujas linhas gerais de actuação se mantêm no
presente ano lectivo:
Promover o interesse dos alunos com a sua Saúde.
Estabelecer a relação da Saúde com o Exercício Físico.
Despistar os alunos com excesso de peso.
Aumento do número de horas de prática desportiva dos alunos.
Compreensão da parte dos alunos do tipo de exercício adequado ao seu objectivo.
3. Plano de Formação Contínua
3.1. Formação Interna
O Departamento de EF aprovou a realização, no decurso do presente ano lectivo, de um Plano de Formação Interna
(v. Anexo 5), em torno de um conjunto de acções de formação, com limite máximo de 1 hora, para abordagem
prática aos conteúdos de diferentes matérias da composição curricular do PNEF.
Pretende-se, desta forma, partilhar experiências entre os diferentes docentes do Departamento, tendo em conta as
características de formação de cada um deles, bem como, o desenvolvimento e a experimentação de novas
metodologias de organização e leccionação de algumas matérias especificas.
9 O FITNESSGRAM é um programa informático de educação e avaliação da Aptidão Física relacionada com a saúde,
tendo sido adquirido pela Escola em 2003.
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3.2. Necessidades Gerais de Formação (CENFORMA)
No âmbito da frequência de acções creditadas, nas áreas e domínios da didáctica específica em educação física
(despacho 16 794/2005, de 3. Agosto), o Departamento irá apresentar ao Centro de Formação de Montijo e
Alcochete, um conjunto de Necessidades de Formação para eventual candidatura ao PRODEP III, cujos temas
constam no Anexo 5.
Notas Finais
Deverá merecer a atenção do Departamento, no presente ano lectivo, a criação de uma BASE de DADOS de
avaliação dos alunos;
Montijo, 8 de Setembro de 2009
O Coordenador de Departamento
(José Manuel Anselmo)
A Coordenadora do Grupo Curricular
(Mª João Neto)
1ª Revisão em 24 de Setembro de 2007
2ª Revisão em 18 de Julho de 2008
3ª Revisão em 8 de Setembro de 2009
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