prof. dra. thalyta cardoso alux teixeira universidade paulista
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Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira
UNIVERSIDADE PAULISTAUNIVERSIDADE PAULISTA
Conceito de saúde; Conceito de doença; Relação entre epidemiologia e
a origem das doenças;
“’É um estado dinâmico de completo bem-completo bem-estar físico, mental, espiritual e social estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade" (OMS)
“Na verdade, a doença pode ser saúde interior e vice-versa. A saúde é coisa é coisa pessoal, é aquilo que pode ser útil a um pessoal, é aquilo que pode ser útil a um homem ou uma tarefahomem ou uma tarefa, ainda que para outros signifique doença.” (Nietzsche)
Doença (do latim dolentia, padecimento) designa em medicina e outras ciências da saúde um distúrbio das funções de distúrbio das funções de um órgão, da psiqué ou do organismo um órgão, da psiqué ou do organismo como um todo que está associado a sintomas específicos.
Doença – falta ou perturbação da saúde
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
A ORIGEM DAS DOENÇAS
Qual a relação?!Qual a relação?!
Conjunto de processos interativos compreendendo as inter-relações do agente, do inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambientesuscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento – as primeiras forças que criam o estímulo patológico
no meio ambiente,– resposta do homem ao estímulo,– as alterações que levam a um defeito, invalidez,
recuperação ou morte(Leavell e Clark, 1976)
“O curso da doença sem a intervenção do homem”
(Pereira, 1999)
A história natural da doença costuma ser visualizada através de duas ópticas principais:– Visão da doença através dos serviços de
saúde: as observações se referem à demanda demanda espontânea de pacientesespontânea de pacientes que procuram um serviço de saúde;
– Visão da doença a partir da comunidade: os dados para descrever a história natural da doença provêm da busca ativa de pacientes na busca ativa de pacientes na comunidadecomunidade, através dos inquéritos populacionais.
Como a doença é gerada?
A História Natural da Doença é subdividida em 4 fases:
Fase Inicial ou Fase de Suscetibilidade Fase Inicial ou Fase de Suscetibilidade - pessoas que
não estão doentes, mas que tem mais riscos de adoecer;Fase Patológica Pré-Clínica Fase Patológica Pré-Clínica - pessoas que não tem
sintomas, mas estão doentes (screening);Fase Clínica Fase Clínica - pessoas doentes (intervenções);Fase de Incapacidade Residual Fase de Incapacidade Residual - não morreu ou não
houve cura completa, deixando com sequelas (reabilitação)
História Natural e Prevenção de Doenças
I - Promoção à Saúde
II – Proteção Específica
Moradia adequada Escolas Áreas de lazer Alimentação adequada Educação em todos os níveis
Imunização Saúde ocupacional Higiene pessoal e do lar Proteção contra acidentes Aconselhamento genético Controle de vetores
III - Diagnóstico Precoce
IV - Limitação da Incapacidade
Inquéritos para descobertas de casos na comunidade
Exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos
Isolamento para evitar a propagação da doença
Tratamento para evitar a progressão da doença
Evitar futuras complicações
Evitar seqüelas
V - Reabilitação
Fisioterapia Terapia ocupacional Emprego para o reabilitado
Inter-relação entreAgente: T. pallidum Ambiente: Instabilidade familiar, recreação, rendaSusceptível: Idade, Sexo, Personalidade, Educação sexual, Álcool ,Drogas ilícitas, etcque produzem
Estímulo à Doença
Período Pré-Patogênico Período Patogênico
Horizonte Clínico
Reprodução do T.p.No ponto de inoculação
Disseminação do T.p. peloSangue e linfa
Cancro
Soro neg.
Soro post.
Exantema,Febre,Lesão maculosa
Sífilisprimária
Sífilissecundária
Infecçãorecorrente Gomas
De PeleE osso
latente
Neurosífilis
SífilisCardiovascular
Óbitoincapacidade
Expectativa
Para a vida
toda
Cura espontânea
Sífilis precoce Sífilis tardia
4 anos 20 anos
Inter-relação entreAgente: carro Ambiente: Ruas e Rodovias, Desenvolvimento Econômico do PaísSusceptível: Idade, Sexo. Personalidade, Sono, Álcool ,Drogas ilícitas, etcque produzem
Estímulo à DoençaPeríodo Pré-Patogênico
PatogênesePrecoce
Período Patogênico
Horizonte Clínico
DoençaPrecoceDiscernível
DoençaAvançada
Convalescença Morte InvalidezRecuperação
Inter-relação entreAgente: Agulha, lâminas entre outrosAmbiente: Hospitais, Unidades de Assistência a Saúde, Estresse, SobrecargaSusceptível: Trabalhadores da Saúdeque produzem
Estímulo à DoençaPeríodo Pré-Patogênico
PatogênesePrecoce
Período Patogênico
Horizonte Clínico
DoençaPrecoceDiscernível
DoençaAvançada
Convalescença Morte InvalidezRecuperação
1. A epidemiologia é uma disciplina básica da saúde pública que dá suporte ao planejamento em saúde, diferentemente da clínica ela se ampara no estudo de populações, e não em termos individuais. a)Deste modo, conceitue epidemiologia.b)Qual a importância de conhecer a aplicação da epidemiologia para a assistência em saúde?
2. A História natural da doença é o nome dado ao conjunto de processos interativos compreendendo as inter-relações do agente, do suscetível, e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte. Com base no enunciado observe a figura a seguir e responda as perguntas:
a) Quais períodos estão divididos esta historia natural da doença? E como estes são caracterizados em relação à aquisição da doença? Cite exemplos.
b) Quais são os níveis de prevenção em saúde? Conceitue cada nível e cite atividades relacionadas a estes níveis.
3. A seguir são apresentadas informações sobre o câncer de próstata. Leia com atenção e responda as questões que seguem: CÂNCER DE PRÓSTATA(http://www.virtual.epm.br/uati/corpo/saude4_prostata.htm) A frequência do câncer da próstata aumentou de forma explosiva nos últimos anos, consternando a ciência médica e os homens em geral, afirma Dr. Miguel Srougi, professor titular de urologia da Universidade Federal de S. Paulo, Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. A taxa de mortalidade por câncer de próstata no Brasil dobrou entre 1980 e este ano. De acordo com INCA (Instituto Nacional de Câncer) era de 4 homens em cada 100 000 e em 2000 é de 8,34 para o mesmo número. A próstata é uma glândula de aproximadamente 20 gramas. Ela é uma das responsáveis pela produção do líquido que nutre e protege os espermatozoides. Os sintomas do tumor de próstata, só são notados quando a doença está avançada, ou seja, quando o tumor já está bem aumentado a ponto de comprimir a uretra (canal por onde sai a urina). Assim surge um sintoma clássico da doença: dificuldade para urinar. Dor nos ossos, emagrecimento e cansaço constante também podem aparecer. Por isso é tão importante que os homens acima de 50 anos, façam os exames preventivos, anualmente, para flagrar a doença no início, quando ela é silenciosa.
Exames:Toque retal - o médico pode sentir se há algum caroço. Em caso de alguma dúvida faz-se a ultrassonografia onde se vê a necessidade de uma biópsia que detectará se o câncer será maligno ou benigno.Outro exame, o de sangue, mede os níveis sanguíneos de uma enzima chamada PSA (antígeno prostático específico). O PSA é uma proteína produzida exclusivamente pela próstata, que se eleva de maneira significativamente nos casos de câncer. Quem já teve ou tem parente com câncer de próstata deve fazer exames preventivos a partir de 40 anos, dizem os urologistas.
O mapa do tumor:Os negros americanos são o grupo que mais sofrem com o câncer. Um em cada 2500 deles acaba tendo um tumor.Esta taxa é 50% maior que a da população masculina americana em geral. Nos Estados Unidos surgem 300 mil casos todos os anos. São 40 mil mortes.Os asiáticos têm a incidência mais baixa do mundo: 1 em 10 mil habitantes.No Brasil, surgem cerca de 15 mil novos pacientes por ano e o número de mortes chega a 5 mil.O grupo de risco no país são os filhos de pacientes que tiveram esse câncer.
Para prevenção do câncer de próstata vale também:Largar o cigarroEvitar o consumo de gorduras animaisIngerir moderadamente vitaminas CConsumir de 5 a 10 miligramas de licopeno, substancia encontrada no tomate. Em um tomate médio existem 10 miligramas. O licopeno neutraliza os radicais livres, moléculas que danificam o código genético, levando multiplicação de células cancerosas. Com base no texto acima responda: a)Descreva a história natural do câncer de próstata.b) Analisando os níveis de prevenção da doença cite medidas que podem ser implantadas em cada nível para o Câncer de Próstata.
BHOPAL, R. S. (2008). Concepts of Epidemiology. Oxford: Oxford University Press.
ALMEIDA FILHO, Naomar; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à epidemiologia moderna. BR, BA, COOPMED/ APCE/ ABRASCO. 1992
PEREIRA, Maurício G. Epidemiologia, teoria e prática. RJ, Guanabara Koogan AS, 2005
LEAVELL Hugh R.; CLARK, Edwin G. Medicina Preventiva. SP, McGraw-Hill do Brasil, RJ FENAME, 1978
LEFEVRE, Fernando; LEFEVRE, Ana Maria C. Promoção de saúde, a negação da negação. RJ, Vieira & Lent, 2004
LEAVELL Hugh R.; CLARK, Edwin G. o.c. p. 7 PAIM, Jairnilson S. Do "Dilema Preventivista" à saúde coletiva. in: AROUCA,
Sergio. O dilema preventivista, contribuição para compreensão e crítica da medicina preventiva. (edição comentada). SP, UNESP, RJ, FIOCRUZ, 2003
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