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PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS EMELEMENTOS ESTRUTURAIS EM
BETÃO ARMADO
Docente: Pedro Lança
E l S i d T l iEscola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança CONTACTOSDocente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
CONTACTOS
> Sítio: www.estig.ipbeja.pt/~pdnl> E-mail: pedro.lanca@estig.ipbeja.pt
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Processos de Construção
Docente: Pedro Lança ÍNDICEDocente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
ÍNDICE
> Soluções estruturais em edifícios (breve)
> Pré dimensionamento:> Pré dimensionamento:> Lages
> Escadas> Escadas
> Vigas
> PilaresPilares
> Paredes
> fundaçõesç
3 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança SOLUÇÕES ESTRUTURAIS (I)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
SOLUÇÕES ESTRUTURAIS (I) (BREVE)
> Classificação das peças estruturais de acordo com o carregamento
4 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança SOLUÇÕES ESTRUTURAIS (II)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
SOLUÇÕES ESTRUTURAIS (II) (BREVE)
As soluções estruturais de edifícios podem ser classificadas nos seguintes grupos:
• ESTRUTURA PRINCIPAL RETICULADA (vigada –porticada)
• lajes maciçaslajes maciças• lajes aligeiradas(podendo ter núcleos de paredes resistentes)
• ESTRUTURA COM LAJES FUNGIFORMES (sem vigas)ESTRUTURA COM LAJES FUNGIFORMES (sem vigas)• lajes maciças• lajes aligeiradas(podendo ter núcleos de paredes resistentes)
• ESTRUTURA LAMINAR• Paredes resistentes e lajes
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Processos de Construção
Docente: Pedro Lança SOLUÇÕES ESTRUTURAIS (III)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
SOLUÇÕES ESTRUTURAIS (III) (BREVE)
- ESTRUTURA COM LAJES FUNGIFORMES (sem vigas)
As principais preocupações a ter com esta solução (lajes fungiformes) são:
f• comportamento sísmico; verificação ao punçoamento; e verificação da deformabilidade.
A i i i t õAs principais vantagens e razões por que se adoptam esta solução são em geral:
• menor altura global do edifício; maior liberdade na utilização do piso (divisórias passagem de equipamentosutilização do piso (divisórias, passagem de equipamentos técnicos, etc.); nalguns casos revela-se uma solução económica).
6 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança SOLUÇÕES ESTRUTURAIS (IV)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
SOLUÇÕES ESTRUTURAIS (IV) (BREVE)
- ESTRUTURA LAMINAR (paredes resistentes e lajes)
As principais preocupações a ter com esta solução são:
grande rigidez e reduzida ductilidade estrutural; limitações• grande rigidez e reduzida ductilidade estrutural; limitações arquitectónicas; reduzida liberdade para futuras alterações.
As principais vantagens e razões por que seAs principais vantagens e razões por que se adoptam esta solução são em geral:
• economia da solução; grande rapidez e racionalização da construção.ç
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Processos de Construção
Docente: Pedro Lança PRÉ-DIMENSIONAMENTO:Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
PRÉ DIMENSIONAMENTO:INTRODUÇÃO
> A verificação dos elementos estruturais tem início com a estimação da sua dimensão (pré-dimensionamento):a estimação da sua dimensão (pré-dimensionamento):
i. Espessura de lajes;iiii. Espessura de escadas;iii. Secção transversal de pilares;iv. Secção transversal de vigas;ç g ;v. Dimensões em planta e altura das sapatas
> A ó d fi i ã d õ é í l f> Após a definição das secções é possível fazer a verificação da segurança estrutural.
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i. .
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança LAJES (I)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
LAJES (I)
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
> LAJES PRÉ-FABRICADAS
PRÉ DIMENSIONAMENTOinteressa definir a sua espessura “h”.
Dependem das soluções apresentadas pelos dos fabricantes
> LAJES ARMADAS NUMA SÓ DIRECÇÃO> LAJES ARMADAS NUMA SÓ DIRECÇÃO
h ≈ L/(25 a 35)
Modelo de cálculo (representação esquemática): Uma direcção Duas direcções
> LAJES VIGADAS, ARMADAS NAS DUAS DIRECÇÕES
h L /(30 40)
9 Escola Superior deTecnologia e Gestão
h ≈ Lmaior/(30 a 40)
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança LAJES (II)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
LAJES (II)
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
> LAJES FUNGIFORMES MACIÇAS
PRÉ DIMENSIONAMENTOinteressa definir a sua espessura “h”.
Ç
h ≈ Lmaior/(30 a 35)
> LAJES FUNGIFORMES ALIGEIRADAS
h L /(20 25) h ≈ Lmaior/(20 a 25)
> LAJES EM CONSOLA
h ≈ Lmaior/(10 a 12)
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Processos de Construção
Docente: Pedro Lança LAJES (III)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
LAJES (III)
> VERIFICAÇÃO À FLEXÃO DE LAJES
Tem como objectivo obter uma taxa económica e eficaz de Tem como objectivo obter uma taxa económica e eficaz de armadura. O seu incumprimento não põe nem causa a espessura estimada.
μ ≈ (Msd,máx/d2fcd) ≤ 0,14 a 0,18
11 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança LAJES (IV)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
LAJES (IV)
> ESFORÇO TRANSVERSO EM LAJES
Exemplo da determinação simplificada do esforço transverso Exemplo da determinação simplificada do esforço transverso.
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(Fonte: Reis)
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança LAJES (V)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
LAJES (V)
> ESFORÇO ELÁSTISCOS
13 Escola Superior deTecnologia e Gestão
(Fonte: IST)
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança ESCADAS (I)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
ESCADAS (I)
E l d d l d ál l t> Exemplos de modelos de cálculo correntes
14 Escola Superior deTecnologia e Gestão
(Fonte: Reis)
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança ESCADAS (II)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
ESCADAS (II)
> PRÉ-DIMENSIONAMENTO
As escadas atrás referidas (e em geral) podem ser analisadas como As escadas atrás referidas (e em geral) podem ser analisadas como lajes armadas numa só direcção. Devem adoptar-se valores mais conservativos em face de carregamentos elevados.
h ≈ L/(25 a 30)
15 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança VIGAS (I)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
VIGAS (I)
PRÉ-DIMENSIONAMENTO : altura da viga.
VIGAS ENTRE PILARES> VIGAS ENTRE PILARES
h ≈ L/(10 a 12)
> VIGAS EM CONSOLA
h ≈ L/(6 a 10) > VALORES MÍNIMOS RECOMENDADOS 0 30 0 40 t> VALORES MÍNIMOS RECOMENDADOS: 0,30 e 0,40m, este
último em vigas com particular relevância na resistência à acção sísmica (Fonte: Reis)
16 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança VIGAS (II)Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
VIGAS (II)
ÉPRÉ-DIMENSIONAMENTO : largura da viga.
> ARQUITECTURA: a largura da viga é, muitas vezes, g gcondicionada pela arquitectura.
> RELAÇÃO ENTRE B e H ≥ 40% a 50% (Fonte: Reis)> RELAÇÃO ENTRE B e H ≥ 40% a 50% (Fonte: Reis)
> VALORES MÍNIMOS RECOMENDADOS: 0,15 e 0,20m, este último em vigas com particular relevância na resistência àúltimo em vigas com particular relevância na resistência à acção sísmica (Fonte: Reis)
Verificações suplementares: tem como objectivo obter uma• Verificações suplementares: tem como objectivo obter uma taxa económica e eficaz de armadura e a ductilidade da estrutura.
(M /b d2f ) ≤ 0 14 0 18
17 Escola Superior deTecnologia e Gestão
μ ≈ (Msd,máx/b.d2fcd) ≤ 0,14 a 0,18
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança PILARESDocente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
PILARES
ÉPRÉ-DIMENSIONAMENTO.
> VALORES MÍNIMOS RECOMENDADOS: largura das faces gdos pilares ≥ 0,30m (excepto pilares que recebam cargas muito pequenas. Como mínimo regulamentar é apontado o valor de 0,20m.
• Verificação à compressão máxima:
|υ| = - Nsd/(hxhyfcd) ≤ 0,85
V ifi ã à fl ã á i• Verificação à flexão máxima:Esta verificação implica estimar o momento aplicado nos pilares devido à acção sísmica.
18 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança PAREDESDocente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
PAREDES
ÉPRÉ-DIMENSIONAMENTO.
> PAREDES: a espessura das paredes deve ser superior a p p p0,20m (função resistente importante ao sismo). (Fonte: Reis) Em termos de pré-dimensionamento devem ser asseguradas as regras de acordo com os modelo de cálculo adoptados.
> CONTENÇÕES PERIFÉRICAS:Edifícios com 1 cave – 0 20m Edifícios com 1 cave – 0,20m.
Edifícios com 2 caves – 0,25m. Edifícios com 3 a 4 caves – 0,30m (Fonte: Reis).
A espessura das paredes deve ter em conta o processo construtivo das contenções periféricas
19 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança FUNDAÇÕES:Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
FUNDAÇÕES:SAPATAS (I)
ÉPRÉ-DIMENSIONAMENTO.
> Admitindo uma sapata de dimensões em planta AxB e altura p pH:
AxB ≥ Nsd/σsegAxB ≥ Nsd/σseg
Nsd: esforço normal na base do pilar [1,5x(pp+sq)]
σseg: tensão admissível do terreno
20 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança FUNDAÇÕES :Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
FUNDAÇÕES :SAPATAS (II)
ÉPRÉ-DIMENSIONAMENTO.
> A altura das sapatas deverá ser tal que garanta o seu funcionamento como um corpo rígido em meio elástico (solo) e elimine problemas de punçoamento.
21 Escola Superior deTecnologia e Gestão
(Fonte: Reis)
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança FUNDAÇÕES :Docente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
FUNDAÇÕES :ENSOLEIRAMENTOS E ESTACAS (I)
ENSOLEIRAMENTOS
> A espessura mínima habitual é de cerca de 0,60m, sendo os valores mais corrente na ordem dos 0,80m a 1,00m.
ESTACAS
22 Escola Superior deTecnologia e Gestão
Processos de Construção
Docente: Pedro Lança BIBLIOGRAFIADocente: Pedro Lança
Capítulo 5 – Impermeabilização de cavesPré-dimensionamento
BIBLIOGRAFIA
> CEB (1990). Design Code. Comité Euro-International du Béton
(CEB)(CEB)
> IST (1998). Tabelas da disciplina de Betão Armado e Pré-
Esforçado Instituto Superior TécnicoEsforçado. Instituto Superior Técnico.
> REBAP (1983). Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-
Esforçado. Decreto-Lei n.º 349-C/83 de 30 de Julho.Esforçado. Decreto Lei n. 349 C/83 de 30 de Julho.
> Reis, Luís (2005). Apoio à disciplina de Técnicas de construção de
edifícios. ESTIG.ed c os S G
23 Escola Superior deTecnologia e Gestão
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