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PROCESSO E CAUSAS DA EROSÃO
COSTEIRA: ESTUDO DE CASO DA PRAIA DO
SEIXAS, FALÉSIA DO CABO BRANCO E
PRAÇA DE IEMANJÁ, NO LITORAL DE JOÃO
PESSOA – PB
PROF. WILLIAMS DA SILVA GUIMARÃES DE LIMA ESCOLA DAS ENGENHARIAS, ARQUITETURA E TECNOLOGIAS DA FPB
SUMÁRIO
I. Questionamentos relevantes e erosão costeira.
II. Localização e importância da área de estudo
III. Histórico do processo erosivo e propostas de intervenção
IV. Estudos ambientais
Meio Biótico
Meio Sócio-econômico
Meio Físico
V. Impactos ambientais
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QUESTIONAMENTOS RELEVANTES DA EROSÃO COSTEIRA
O que causa esses processos de erosão?
São múltiplos os fatores indutores de erosão costeira. Embora
alguns desses fatores sejam (ou possam ser considerados) naturais,
a maior parte é consequência direta ou indireta de atividades
antrópicas. Os principais fatores responsáveis pela erosão costeira e
consequente recuo da linha de costa são:
1. elevação do nível do mar;
2. diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral;
3. degradação antropogénica das estruturas naturais;
4. obras pesadas de engenharia costeira.
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CAUSAS NATURAIS DA EROSÃO COSTEIRA CAUSAS ANTRÓPICAS
DA EROSÃO COSTEIRA
Morfodinâmica praial (mobilidade/suscetibilidade à erosão: intermediária reflexivas dissipativas)
Evolução quaternária das planícies costeiras (balanço sedimentar de longo prazo negativo e circulação costeira)
Urbanização da orla (destruição de dunas; impermeabilização de terraços marinhos; ocupação da pós-praia)
Aporte de sedimentos naturalmente ineficiente (continente, praia e fundo marinho adjacente)
Balanço sedimentar atual negativo por processos naturais individuais ou Combinados.
Implantação de estruturas rígidas ou flexíveis, paralelas ou Transversais
Fenômenos climáticos-meteorológicos anômalos (ciclones extratropicais; “El Niño”) e inversões da deriva litorânea (mudanças climáticas)
Presença de irregularidades na linha de costa (promontórios rochosos e cabos; ilhas; rios – “molhe hidráulico”)
Armadilhas de sedimentos associadas à implantação de estruturas artificiais.
Efeitos atuais da elevação do nível relativo do mar durante o último século (30 cm)
Presença de amplas zonas de transporte ou trânsito de sedimentos (by-pass)
Conversão de terrenos naturais em urbanizados (mudanças na drenagem e no aporte sedimentar)
Fatores tectônicos.
Armadilhas de sedimentos (desembocaduras lagunares e fluviais – migração, barras; ilhas, parcéis; arenitos de praia e recifes; baías )
Retirada de areia de praia (mineração e/ou limpeza pública). Balanço sedimentar negativo por intervenções antrópicas.
Adaptado de Souza et al. (2005)
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IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE ESTUDO
Geográfica
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RESULTADOS: PRESENÇA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS
neon – Elacatinus figaro mero – Epinephelus itajara
peixe-boi – Trichechus manatus tartaruga – Eretmochelys imbricata
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ESTUDOS AMBIENTAIS – MEIO SÓCIO-ECONÔMICO
• Município de João Pessoa com 24,5 km de extensão: turismo
“Cidade onde o sol nasce primeiro”
“Ponto extremo oriental das Américas - Ponta do Seixas”
Locais com maior visitação: Farol do Cabo Branco (71,15%) e Estação Ciência (57,95%)
F. Gesteiro W. Guimarães
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ESTUDOS AMBIENTAIS – MEIO FÍSICO
A proposta dos estudos do meio físico foi balizada na necessidade de determinar balanço
sedimentar da área de estudo fornecendo
informações para a definição do tipo de intervenção mais apropriada que atendesse aos
interesses da sociedade e a preservação do patrimônio ambiental.
e para isso...
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Morfologia
• Levantamento Batimétrico
• Morfologia da Praia
• Topografia
• Distribuição dos Sedimentos
Agentes Dinâmicos
• Ondas, Correntes e Marés
Transporte de sedimentos
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• Taxa de recuo da falésia
0,46 a 1,92 m/ano
• Taxa de sedimentação
1,2m³/mês para norte
• Delimitação dos pontos
críticos e cenário atual
• Modelagem Numérica
Inte
rve
nç
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s
=
RESULTADOS
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Esse fenômeno vem exercendo forte influência no processo de moldagem da
linha de costa do litoral da RMJP configurando a formação de várias enseadas.
DIFRAÇÃO DAS ONDAS
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PROPOSTAS DE SOLUÇÃO
440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
18
440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
PROPOSTAS DE SOLUÇÃO (ENROCAMENTO) PRAIA DO SEIXAS
20
440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
TRECHOS
164m 520m
Obturação
entre os recifes
distante cerca de 80 metros
da praia
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440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
164m 520m
Obturação
entre os recifes
distante cerca de 80 metros
da praia
TRECHO PRAÇA DE IEMANJÁ ATÉ ROTATÓRIA AV. CABO BRANCO
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440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
164m 520m
Obturação
entre os recifes
distante cerca de 80 metros
da praia
164m 520m
Obturação
entre os recifes
distante cerca de 80 metros
da praia
TRECHO FALÉSIA CABO BRANCO COM ENROCAMENTO E QUEBRA-MAR
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440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
164m 520m
Obturação
entre os recifes
distante cerca de 80 metros
da praia
Seção-Tipo (Em Implantação)
ENROCAMENTO ADERENTE
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440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
164m 520m
Obturação
entre os recifes
distante cerca de 80 metros
da praia O monitoramento ambiental é de fundamental
importância para a segurança ambiental durante e após o
desenvolvimento dos trabalhos construtivos. Isso promoverá a
eficiência das alternativas propostas.
Devem ser observados todos as aspectos estudados até agora –
Físico, Biológico e Socioeconômico.
Vale salientar
25
440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
164m 520m
Obturação
entre os recifes
distante cerca de 80 metros
da praia
Tão importante quanto intervir a favor da
contenção e recuperação do litoral do Cabo Branco e
Seixas é o acompanhamento das modificações
morfológicas e ambientais decorrentes das
intervenções e a sua manutenção constante.
Manutenção das Obras
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440m
Estação
Ciências
Ponta do
Seixas
Recifes
naturais
Recifes
naturais
Recifes
naturais
164m 520m
Obturação
entre os recifes
distante cerca de 80 metros
da praia
MEDIDAS MITIGADORAS
Inexistência de restrição à navegação pelas obras de engenharia
(quebra-mares): adequação da localização da estrutura e sinalização
GRATOS PELA ATENÇÃO!
Williams da Silva Guimarães de Lima
Professor MSc
Escola das Engenharias, Arquitetura e Tecnologias
williams@fpb.edu.br
williams_guimaraes@hotmail.com
http://lattes.cnpq.br/4516455595202966
+55 (83) 9606 9000/8770-7144
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