portas de madeira
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PORTAS DE MADEIRA
BRAGA, Patrícia Oliveira
Graduanda em Desenho Industrial- UFMA
patiolibra@hotmail.com
Resumo
A proposta deste trabalho é uma pesquisa a respeito das portas
de madeira. Para tanto foram realizadas análises de fontes
bibliográficas e de dados levantados na internet. Como
resultado foram encontradas informações sobre as
características específicas das portas de madeira, o material,
seus diversos tipos, dimensões e normas que regulamentam a
sua produção.
Palavras-chave: Portas. Madeira. Características. Dimensões
Abstract
The purpose of this paper is a survey about the wood doors.
Therefore, we analyzed literature sources and data collected on
the Internet. As a result information was found on the specific
characteristics of wooden doors, the material, its various types,
sizes and regulations governing its production.
Keywords: Doors. Wood. Characteristics. Dimensions
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1. Introdução
Nas tentativas iniciais do homem em produzir um
ambiente em que pudesse se abrigar, já havia a delimitação de
uma abertura por onde este podia entrar ou sair desse
ambiente. A partir do momento em que este não só começa a
procurar um abrigo das intempéries, mas também a buscar a
proteção desse ambiente interno de invasores, surge a porta.
Segundo FERNANDES (2004, p.22), essas primeiras
moradias humanas eram caracterizadas pela presença de uma
pequena abertura, que era preenchida por um pedaço de
madeira, que permitia a entrada e saída das pessoas e era
denominada como porta.
Hoje, no projeto de uma edificação, a porta não deve
ser vista apenas como fechamento dos cômodos mais comuns,
quartos e banheiros, ou como algo que delineia os limites entre
o público e o privado. A porta é um recurso amplo de
delimitação de espaços e alternância de usos dos ambientes,que ao longo dos tempos e do desenvolvimento da tecnologia
dos materiais, tem ganhado diversas facetas e interpretações,
tanto por conta do uso de materiais diversos como também do
design. Mas, apesar de toda essa variedade de materiais, um
dos principais tipos de portas que ainda podemos encontrar no
mercado é a porta de madeira.
Daí a ABIMCI (2004, p.1) considerar como portas as
peças de madeira que giram por dobradiças ou correm sobre
trilhos, com a finalidade de fechar abertura em parede que
permite entrada ou saída para algum ambiente.
2. Portas de madeira
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2.1 A madeira
A madeira é um material orgânico produzido a partir
do tecido formado pelas plantas lenhosas, constituído de
polímeros naturais. Sendo um material naturalmente resistente
e relativamente leve, é frequentemente utilizado para fins
estruturais e de sustentação de construções. É proveniente do
lenho, parte mais importante do tronco das árvores e arbustos
lenhosos.
Pela sua disponibilidade e características, a madeira foi
um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade,
mantendo, apesar do aparecimento dos materiais sintéticos,uma imensidade de usos diretos e servindo de matéria-prima
para múltiplos outros produtos. A madeira é um dos materiais
mais utilizados em arquitectura e engenharia civil, podendo ser
encontrada tanto na forma natural (serrada ou beneficiada) ou
na forma transformada (compensado, laminado, reconstituído,
mineralizado, papel, plástico).
Dada à diversidade das espécies que produzem
madeiras, este material apresenta grande diversidade em suas
características. Tal diferenciação determina os usos da
madeira, tornando difícil o estabelecimento de classificações
genéricas.
As principais madeiras usadas na produção de portas
são o cedro, peroba do campo, peroba rosa, canela vinhática,imbuia, mogno, pinus e Jacarandá.
2.2 Características
A composição clássica das portas em geral, assimcomo das de madeira, é (ver figura 3):
Figura 1: Um tronco de madeira
Fonte: Google
Figura 2: Madeiras de diferentes
cores, texturas e granulometrias.
Fonte: Wikipedia
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1) Batente ou marco - São os perfis retangulares (de
madeira, metal, ou outro material) que está preso junto
à abertura na parede e permite a fixação da folha. Tem
a largura da parede ou medida padrão de 15 cm ou 25cm.
2) Folha - peça que gira, corre ou articula. É fixada no
batente por dobradiças ou pivô. Quando é do tipo que
corre, pode ficar fora da área do batente. Normalmente
uma chapa lisa (de madeira, alumínio, pvc ou vidro)
responsável pela vedação da parede, ou não, quando a
porta está "fechada". Costuma ser confundida com a porta propriamente dita.
3) Guarnição ou alizar – elemento responsável por
esconder o encontro do batente com a parede.
4) Ferragens – dobradiças ou pivôs que fazem a porta
girar - ou ainda trilhos para portas de correr -,
maçanetas e puxadores para a manipulação e fechadura para trancar.
2.3 Classificação:
De acordo com seu desenho, as portas podem ser
classificadas como as seguintes:
• Porta de uma folha ou simples : São as portas mais
comuns, com apenas uma folha, nos variados materiais. Ideal
para ambientes internos. (figura 4)
• Porta de correr: Podem ter de duas a cinco folhas,
dependendo da necessidade, que abrem de acordo com a
preferência do morador. Podem ser feitas de madeira, pvc,
vidro ou alumínio e são indicadas para qualquer ambiente,
externo ou interno. O sistema deslizante substitui as portas
com dobradiças tradicionais, que demandam um espaço
Figura 3- composição das portas
Fonte: ABNT
Figura 4: porta simples
Fonte: mapeca
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mínimo para que sejam abertas. Além da praticidade no
manuseio, as portas corridas podem ser portáteis e de fácil
colocação. O uso mais comum tem sido nas casas de praia,
pelo modelo moderno e por combinar com o estilo veraneio.As portas de correr também podem ser aplicadas para dividir
ambientes, sem separá-los por definitivo. As divisórias feitas
por portas deslizantes transformam o ambiente em espaços
multiuso. Assim, cada cômodo pode sofrer várias mudanças
sem a necessidade de nova reforma. Outro benefício das portas
rolantes é a facilidade na limpeza. Por ser um objetivo
totalmente removível e leve em relação às portas tradicionais,
oferece acesso a higienização até nas partes mais difíceis como
nas dobras. (figura 5)
• Porta-balcão : Geralmente com quatro folhas, sendo que
duas delas abrem para fora, da mesma forma que algumas
janelas. O material mais comum para esse tipo de porta é a
madeira, e são indicadas para entradas principais ou varandas.
• Pivotante : Esse tipo de modelo está muito em alta
atualmente, pois economiza espaço e possibilita um tipo de
abertura muito diferente das outras, pois possui um eixo
deslocado que permite abertura até 180 graus. O material mais
comum para esse tipo de porta é a madeira, e sua indicação é,
normalmente, para entradas principais. Pouco usada em
domicilios, mas muito frequente em escritórios. (figura 6)
• Sanfonada : Ideais para ambientes pequenos, como
banheiros e lavanderias de apartamentos, pois enrola quando é
puxada e, portanto, não precisa ser aberta para fora ou para
dentro. O material mais comum é o PVC. Este tipo de porta
não necessita de calha no pavimento. As portas sanfonadas
podem ser aplicadas em escritórios, habitações, hotéis, espaços
comerciais ou outros locais que necessitem de ser divididos.
(figura 7)
• Articulada : Também conhecida como porta-camarão, éindicada para ambientes pequenos, como cozinhas e banheiros
Figura 5: porta de correr
Fonte: weiku.net
Figura 6: porta pivotante
Fonte: mapeca
Figura 7: porta sanfonada
Fonte: eurodivisal
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de apartamentos. Seu diferencial em relação à sanfonada é o
tipo de material com que é feita, que pode ser até mesmo
madeira com vidro, se tornando uma opção muito elegante,
além de prática. Muito util tambem como divisória ou paraarmário. (figura 8)
De acordo com sua forma construtiva as portas podem
ser (figura 9):
• Porta Sarrafeada;
• Porta Maciça;
• Porta Semi-Sólida;• Porta Colméia;
• Porta Sólida.
De acordo com os padrões de acabamento, as portas
podem ter suas superfícies:
• Revestidas com lâminas de madeira;
• Com impressão (como nos móveis).
• Com acabamento nas cores, branco, mogno, tauari,
curupixá ou imbuia.
2.4 Tipos:
Figura 8: porta articulada
Fonte: eucla
Figura 9: porta semi-sólida, porta maciça e porta colméia
Fonte: Escola Politécnica da USP
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Existem dois tipos de portas de madeira: compensadas
e maciças. As primeiras, além de mais baratas, são mais
comuns, mas não são tão resistentes quanto às de madeira
maciça, que são um pouco mais caras, mas não estragam comtanta facilidade e podem durar a vida toda.
Figura 10: portas de madeira maciça
Fonte: google
2.5 Processos de Fabricação de madeira maciça
No processo de fabricação a madeira deve estar seca,
pois se ao iniciar a produção dos perfis a madeira ainda estiver
verde, ela continuará o seu processo de secagem, podendo
sofrer deformações irreversíveis.
A primeira etapa do processo de fabricação é quando
ocorre o corte que dará forma aos perfis. Depois a madeira
deverá passar por um tratamento anti-séptico que a protegerá
Figura 11: portas de madeira compensada
Fonte: google
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de ataques de insetos e microorganismos. O tratamento da
madeira é feito pela imersão total das peças em tanques que
contenham os produtos químicos que irão dar proteção.
Após receber o tratamento, as peças passam por
máquinas que eliminam possíveis deformações dando o
acabamento desejado aos perfis de madeira. Com as peças
acabadas, inicia-se o processo de montagem e colagem das
portas. Ao chegar na obra, a madeira é entregue sem proteção
superficial e a pintura ou o envernizamento definitivo é feito
após a instalação.
Segundo a Abimci, o processo industrial de fabricação
de portas maciças compreende as seguintes fases: aquisição da
matéria-prima; processo de secagem; e fabricação
propriamente dita.
1) Aquisição de Matéria-Prima: a principal matéria-
prima é a madeira de folhosas tropicais recém-serrada,
devido à sua tonalidade e alta resistência.
2) Processo de Secagem: pode ser realizada por dois
processos: natural ou artificial. A secagem natural ou
ao ar livre é mais usada na época em que a temperatura
é mais alta e a umidade relativa do ar mais baixa, sendo
bastante aplicado em função de redução de custos. Em
contrapartida a secagem artificial é realizada em
estufas a qualquer época do ano, com menor tempo de
secagem. Antes do processo de secagem a madeira
serrada verde é classificada, de acordo com suas
dimensões e classe de qualidade.
3) Fabricação de Portas Maciças
Primeiramente as tábuas secas são processadas em uma
plaina desengrossadeira, objetivando uniformizar aespessura do material e permitir a identificação de
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defeitos nas peças. Após a operação de uniformização
da espessura, as tábuas são refiladas para
reaproveitamento das desclassificadas e/ou
simplesmente para definir a largura das peças. As peçasrefiladas são encaminhadas para uma plaina
moldureira. Na plaina moldureira é conferido o perfil e
o acabamento superficial das peças. Somente após de
processadas na plaina moldureira as peças são
destopadas, sendo definida a dimensão final da peça
(comprimento). Durante o processo de destopo são
eliminados defeitos das peças. As peças transversais do
quadro das portas são ainda processadas em uma
respigadeira para preparação do encaixe (macho). As
peças transversais superiores do quadro das portas
podem ainda ser processadas em uma tupia, onde é
conferido um perfil diferenciado para a peça.
Por sua vez, as peças longitudinais do quadro das
portas são processadas em uma furadeira para preparação do encaixe (fêmea). Eventualmente, as
peças são ainda furadas para fixação de dobradiças e
puxadores.
Os resíduos gerados durante o processo produtivo,
como por exemplo, destopo, maravalha, serragem,
entre outros são empregados para geração de energia
térmica (estufas). Excedentes de resíduos podem ser
comercializados.
As peças acabadas são empilhadas, embaladas e
armazenadas para posterior expedição.
Para o armazenamento o produto deve ser colocado em
local aberto, limpo, livre de ação solar e de umidade.
Armazenado em posição horizontal, sobre estrados demadeira planos e nivelados, sempre com três apoios, e
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coberto com plástico ou lona plástica as primeiras
portas de cada pilha.
O processo de fabricação de portas de madeira
almofadadas pode ser realizado de diversas maneiras, dentre
elas:
1) Com molduras ou filetes fixados nas superfícies das
portas imitando algum desenho, ou contornando as
extremidades da porta.
2) Em centros de usinagem ou em tupias (superiores ou
portáteis), onde a máquina usina a peça, retira-se omaterial necessário para dar a impressão de alto ou
baixo relevo.
3) Outra opção é fabricar a peça (almofada) de maneira
que possa fixá-la no centro da porta (sobreposta),
dando a falsa impressão de que a porta e a peça usinada
sejam uma única peça.
Também há a possibilidade de se trabalhar com a
almofada, fixando na madeira qualquer tipo de tecido, couro
ou derivado, fazendo um enchimento abaixo do material, bem
como os trabalhos artesanais, onde as almofadas são
esculpidas na madeira, transformando-se em verdadeiras obras
de arte.
2.6 Acabamentos, limpeza e manutenção:
A aplicação de acabamento em portas de madeira ajuda
na conservação e embeleza o ambiente.
Em portas de madeira de lei pode-se apenas lixar e
passar cera de carnaúba e lustra-móveis para conservar. Além
de aplicar produtos selantes para impermeabilizar e evitar
intempéries e também verniz fosco ou brilhante.
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Para pintura utiliza-se tintas de látex acrílico, pois
filtram os raios ultravioletas, esmaltes ou verniz pigmentado a
base de anilina diluída. Para criar um aspecto perolado pode-se
usar a aplicação de laca. A manutenção após a pintura comesmalte pode ser feita limpando-se a porta de madeira
regularmente com pano úmido e detergente neutro.
Para clarear a madeira aplica-se cloro, ácido muriático
ou água oxigenada. Betume, extrato de nogueira ou cera de
carnaúba escurecem a madeira. Contudo, a aplicação deve ser
feita com pincéis e com suavidade, pois o excesso pode causar
manchas na superfície da madeira.
Em portas de madeira com acabamento natural usadas em
ambientes externos, recomenda-se a aplicação de vernizes que
tenham absorvedores de raios ultravioletas.
Na limpeza de portas de madeira em geral pode-se remover
manchas de óleo ou graxa com solvente, poeira, com o uso de um
pano umedecido em aguarrás e mofo, com um pano umedecido em
solução de água sanitária.
2.5 Dimensões- são regulamentadas pela NBR
31:000.12.001/09 Portas de Madeira para Edificação – Parte 1:
Terminologia, Simbologia e Padronização
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Figura 12: Dimensionamento e as tolerâncias dimensionais para o kit porta
Dimensões padronizadas para as folhas de portas
internas, de entrada e externas:
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Figura 13: dimensões padronizadas para as folhas de portas internas, de entrada e
externas
O dimensionamento e as tolerâncias dimensionais para
os vãos de porta são apresentados considerando o material
empregado na fixação da porta ao vão da parede: espuma
expansiva de poliuretano (PU), parafusos ou grapas.
Figura 14: Dimensionamento e tolerância dimensionais dos vãos de porta
O dimensionamento e as tolerâncias dimensionais paraos vãos de porta fixada com parafuso e/ou grapas devem
atender ao especificado no Figura 15, observando o padrão do
kit porta. Em caso de emprego de kit porta resistentes ao fogo
a utilização destes mecanismos de fixação e respectivas
dimensões padronizadas são compulsórias.
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Figura 15: O dimensionamento e as tolerâncias dimensionais para os vãos de porta fixada com parafuso e/ou grapas
Figura 16: Variação dimensional em relação às dimensões nominais da folha de porta.
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Figura 17: Desvios de forma e planicidade das faces da folha de porta
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Figura 18: Dimensões dos marcos para padrões
Figura 19: Variação dimensional dos montantes e travessas do marco
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Figura 20: Dimensões dos alizares planos
Figura 21: Dimensões mínimas das dobradiças
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Figura 22: Dimensões mínimas das fechaduras para os padrões de folhas de porta
Figura 23: Dimensões mínimas das dobradiças
2.6 Vantagens e Desvantagens
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As portas de madeira podem ser utilizadas para todas
as áreas, tanto internas quanto externas. São ótimas em questão
de segurança, por conta de sua durabilidade e resistência,
diferente de outros materiais. Além disso, esteticamente podem ser produzidas em diversos modelos, que ajudam a
compor o visual no ambiente em que forem colocadas.
Mesmo com essas qualidades, um grande empecilho é
a fragilidade da madeira em relação ao cupim, que pode
corroer o material. Entretanto, portas de qualidade apresentam
resistência natural a cupins e costumam ser preparadas contra
esses insetos durante sua produção. Se mesmo assim ocorrer ainfestação de cupins, devem-se aplicar inseticidas com pincel
ou com injeção. Além disso, na limpeza, a água pode danificar
esse tipo de porta, pois existe a possibilidade de estufar e
apodrecer a madeira. Contudo, esses danos podem ser
prevenidos e até retardados com um bom acabamento.
2.7 Normas Regulamentadoras:
No Brasil, no que diz respeito a portas de madeira,
temos as seguintes normas regulamentadoras:
• NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura
• NBR 14913/08 Fechadura de embutir – Requisitos,
classificação e métodos de ensaio.
• NBR 31:000.12.001/09 Portas de Madeira para
Edificação – Parte 1: Terminologia, Simbologia e
Padronização- define os termos adotados para portas
destinadas a edificações, bem como a simbologia e a
padronização a serem empregadas quando da especificação de
portas de edificações
• Projeto 31:000.12.002/09 Portas de Madeira para
Edificação - Parte 2: Requisitos e Classificação.
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• Projeto 31:000.12.003/09 Portas de Madeira para
Edificação - Parte 3: Métodos de ensaio.
• Projeto 31:000.12.004/09 Portas de Madeira para
Edificação - Parte 4: Requisitos de desempenho adicionais.
• Projeto 31:000.12.005/09 Portas de Madeira para
Edificação - Parte 5: Instalação.
Na Europa, não existe uma especificação única da
comunidade européia para portas e janelas, podendo cada país
reservar-se o direito de especificar as classes de desempenho
para cada aplicação. As classes de desempenho são crescentesconforme o aumento da exigência dos requisitos, indo da
classe 1 até a classe 3 ou 4. Existe a classe 0 (zero) para
qualificação do produto quando alguns requisitos não são
exigidos. Essa norma, é derivada do projeto de norma britânico
DD 171:1987 - Guide to specifying performance requirements
for hinged or pivoted doors, e segue as seguintes orientações
quanto ao uso das portas focando as solicitações relativas aosesforços de uso (EN 1192:2000):
• Classes 1 a 2 - Solicitação Leve (light duty): baixa
freqüência de uso e manuseio cuidadoso (portas
internas e de entrada em hall com antecâmara em áreas
de pouco movimento tais como residências)
• Classes 2 a 3 - Solicitação Média (médium duty):
média freqüência de uso e manuseio normal (portas
internas e externas em áreas de pouco tráfego, por
exemplo: residências e áreas internas de escritórios)
• Classes 3 a 4 - Solicitação Pesada (heavy duty): alta
freqüência de uso e manuseio descuidado (shopping
centers, hospitais e outras áreas de grande afluência de
público)
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• Classe 4 - Solicitação Severa (severe duty):
freqüentemente exposta ao uso de forma violenta
(acessos a depósitos feito por empilhadeiras, escolas
etc.)
3. Referências
- NBR 31:000.12.001 Portas de Madeira para Edificação –
Parte 1: Terminologia, Simbologia e Padronização.
- ABIMCI – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA
DE MADEIRA PROCESSADA MECANICAMENTE.
Fluxograma de produção de portas de madeira maciça.
Artigo Técnico Nº 22 – Julho 2004
- CARDÃO, Celso. Técnica da construção. Belo Horizonte:
Edições Engenharia e Arquitetura, 1981. Vol. 2
- CHING, Francis D.K., 1943. Dicionário Visual de
Arquitetura. 2ª ed.- São Paulo: Martins Fontes, 2010.
- FERNANDES, Alexandre Guella. Esquadrias residenciais
em madeira: contextualização de variáveis para realização
de projetos. Porto alegre: 2004.
- PEREIRA, Sanatiel de Jesus (Org.). Materiais Industriais-
Desenho Industrial. DEDET/ UFMA.
- MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico. 4ª ed.-
São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
- NEUFERT, Ernest. A arte de projetar em Arquitetura.:
princípios, normas e prescrições sobre construção,
instalações, distribuição e programa de necessidades,
dimensões de edifícios, locais e utensílios. São Paulo: 1976.
-http://delas.ig.com.br/casa/servicos/escolha-a-porta-ideal-
para-a-sua-casa/n1237508143643.html
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