periferia conceito, e dicotomia

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esse trabalho traz a respeito o que é periferia, o q ser periferia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE HUMANIDADES – CH

UNIDADE ACADÊMICA DE GEOGRAFIA – UAG

CURSO: GEOGRAFIA TURNO: DIURNO

DISCIPLINA: FUDAMENTOS PARA ESTUDOS EM GEOGRAFIA URBANA

PROFESSORA: REBECA AGUIAR

EQUIPE: DIOGO SOARES NUNES

EPÍDIO ARAÚJO DE SOUSA

Periferia

Objetivos do Trabalho

Discutir o conceito de Periferia Comparar a relação de periferia e bairros de luxos a partir do seu

conceito

Roteiro

- Conceito

- Condomínios como periferia

- Dicotomia do Conceito

- Periferia como problema

- Centro-Periferia

- Tipos de periferia

- Relações entre periferia e subúrbio

- Considerações finais

“ A periferia mede-se pelo grau de afastamento

ao centro”. Álvaro Domingues

“As parcelas do território da cidade que têm

baixa renda diferencial, pois, assim, este

conceito ganha maior precisão e vincula,

concreta e objetivamente, a ocupação do

território urbano à estratificaçãosocial”. (BONDUKI; ROLNIK, 1979b: 147).

O que é Periferia?

Mais Porque?

Periferia carrega em si um sentido estigmatizador,

sinônimo de rejeição, de marginalidade, no limite,

de exclusão.

Populações pobres, que encontrariam nas periferias

espaços mais condizentes com sua situação

econômica e social. Na grande maioria das vezes,

esses espaços, ainda inabitados, seriam loteados

e/ou ocupados de forma “ilegal”, sendo justamente a

completa ausência de infraestrutura e regularização.

Os Condomínios Uma inversão de valores na questão de periferia onde essas pessoas são

conquistadas por propagandas que prometem felicidade, tranquilidade e

acima de tudo segurança, o que associados a uma busca incessante por

“status” e de conviver entre iguais e separado dos diferentes, segundo Silva

(2008)

Dicotomia do Conceito

Periferia como Problema

56 milhões vivem nas periferias urbanas.

A noção de uma periferia uniforme, ocupada por um grupo

socialmente homogêneo – “os pobres” –, marcada pela ausência

de equipamentos e serviços urbanos.

A periferia não é um câncer da

sociedade, a periferia só quer

educação, cultura, lazer, saúde,

respeito, dignidade...

Kaab Al Qadir

Não dá para pensar em periferia sem pensar em centro. É um par dialético que faz parte dos fundamentos da teoria do desenvolvimento econômico"

Periferia 1

(Zonas de Fragilidades)

Periferia 2

(Condomínios)

Centro

Centro - Periferia

Dados: 2001 revista veja,a qual podemos notarembora há relaçãocentro–periferia tambémhá uma enormediferença.

Tipos de periferias :1. Hiperperiferia: Pode ser caracterizada, de modo preliminar, por aquelas áreas de

periferia que, ao lado das características mais típicas destes locais – pior acesso à

infraestrutura, menor renda da população, maiores percursos para o trabalho, etc.

2. Periferia Consolidada: Periferia consolidada seriam os bairros com nível satisfatório de

serviços públicos e de infraestrutura urbana (serviços de saúde e de educação, transporte

público, asfaltamento, redes de água, esgoto e eletricidade, entre outros).

3. Periferia não-consolidada: Periferia não consolidada (ou fronteira urbana) seria

caracterizada pela precariedade da existência desses serviços.

4. Periferia metropolitana: periferia metropolitana três formas de organização do espaço

são evidenciadas: os loteamentos populares e a autoconstrução, os conjuntos

habitacionais do Estado e as favelas

Hiperperiferia: Zona Periférica de Belém do Pará

Periferia Consolidada: Bairro de Itaquera – São Paulo

Periferia não consolidada: Pedaço de Campo Grande – Rio de Janeiro

Periferia metropolitana: Bairro das Cidades – Campina Grande

RELAÇÕES ENTRE

PERIFERIA E

SUBÚRBIO

Seguindo os ideários fundados na América do Norte e na Europa,

a expansão urbana para os subúrbios na América Latina ocorreu

no início do século XX, manifestando-se com dinâmicas próprias

atreladas às questões culturais, ambientais e socioeconômicas

das diferentes localidades onde ocorreu.

O processo de renovação urbana, a privatização de terras, o

desenvolvimento da tecnologia dos transportes e o início de

normatizações da legislação urbanística moderna promoveram a

implementação dos primeiros projetos de loteamentos fora da

área urbana central, através de empreendimentos imobiliários.

Angela Maria Gordilho Souza

ARTIGO: DA IDEALIZAÇÃO DO SUBÚRBIO À CONSTRUÇÃO DA PERIFERIA ESTUDO DA EXPANSÃO SUBURBANA NO SÉCULO XX, EM

SALVADOR-BA

O subúrbio (e os suburbanos) originaram uma longuíssima

produção científica e ideológica (da sociologia ao

urbanismo, da política à economia, da fotografia, da

literatura, ao cinema). Como muitas vezes ocorre, as

palavras e os conceitos descolaram da realidade mutante

daquilo que supostamente designam.

Subúrbio transformou-se uma palavra fetiche que designa,

para lá dos significantes, significados e revelações que,

entretanto se lhes atribui e que vão mudando. Uma

espécie de encantamento negativo, por oposição a

fetiches positivos ou deslumbramentos que abundam no

léxico urbanístico de hoje (p.e. velocidade, inovação,

criatividade, master plan, etc.).

Álvaro Domingues

ARTIGO: QUALIFICAÇÃO DAS PERIFERIAS

Residencial Serraville Privê

Campina Grande - PB

Os espaços “opacos” são aqueles que se opõem aos

espaços “luminosos”, modernizados, de rápida

mobilização, dotados de infraestrutura e de uma

racionalidade extrema e que representam a cidade

informada.

São os espaços onde habitam, circulam e sobrevivem as

classes economicamente não hegemônicas, “onde os

tempos são lentos, adaptados às infraestruturas

incompletas ou herdadas do passado” (Santos, 1994, p.

39) e que aparecem como “zonas de resistência”, em

especial de resistência cultural.

ARTIGO: A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA REPRESENTAÇÃO DA PERIFERIA CARIOCA E O PAPEL DOS FESTIVAIS DE CINEMA NA SUA CONSOLIDAÇÃO

Cláudia Seldin, Raquel Ribeiro Martins, Rosa Richter Diaz Rocha

São recortes espaciais e sociais marcados pela ação, “acomeçar pela ação de pensar” (Santos, 1994, p. 42). Éneles que observamos transformações que propõemodificar os padrões culturais homogêneos dominantesna vida urbana contemporânea.

Por fim, podemos concluir que, em meio às disputassimbólicas em torno das imagens que vivenciamos nostempos contemporâneos, essa nova representaçãosurge como uma forma de afirmação da periferia comoparte integral da cidade e, mais do que isso, como umaforma de resistência – uma resistência baseada na(trans) formação da imagem em um processo em que osfestivais de cinema que seguem o modelo dos aquiestudados servem como agentes estratégicos paraauxiliar na visibilidade dos numerosos pontos luminososexistentes nos espaços opacos.

Nesse contexto, as cidades passariam a ser compostas de umaversão formal, legislada, conhecida e exposta, e de outra informal,ilegal, invisível. A produção e a apropriação do espaço nesta“cidade informal” – a periferia – estaria pautada, principalmente,pelo binômio loteamentos clandestinos– autoconstrução, atravésdos quais, com a conivência do Estado, a própria populaçãoarcaria com todos os custos de sua inserção e permanência noespaço urbano, devendo “construir sua própria cidade através demúltiplos conflitos e à margem da legislação em vigor, ou seja, nailegalidade”.

ARTIGO: Favelas, Periferias: uma reflexão sobre conceitos e

dicotomias

Thaís Troncon Rosa

Cada cidadão tem vastas associações com alguma parte de

sua cidade, e a imagem de cada um está impregnada de

lembranças e significados. Os elementos móveis de uma

cidade e, em especial, as pessoas e suas atividades, são tão

importantes quanto as partes físicas estacionárias. Não

somos meros observadores do espetáculo, mas parte dele;

compartilhamos o mesmo palco com os outros participantes

(LYNCH, 2010, p. 01-02).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Referências Bibliográficas

- CARLOS, A. F. A. A natureza do espaço fragmentado. In SANTOS, M., SILVEIRA, M., SOUZA, M. (orgs.) Território, globalização e fragmentação. São Paulo: HucitecANPUR, 1996 – 1997

O espaço urbano: Novos escritos sobre a cidade. São Paulo: Contexto, 2004.

JORDÃO, Larissa C. S. Novas Periferias urbanas: A expansão de São Carlos através de Condomínios Fechados. São Carlos, 2010

A periferia como fronteira de expansão do capital”. In: Csaba Deák e Sueli Shiffer(orgs.), O processo de urbanização no Brasil, Fupam/Edusp, São Paulo, 1999, p.245-259.

Pacheco, Suzana M.M. - Produção e Reprodução de Loteamentos na Periferia do rio de Janeiro. Tese de Mestrado. Departamento de Geografia, UFRJ, 1984.

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