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O USO DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA AUXILIAR NA COMPREENSÃO DE
CONCEITOS SOBRE FUNÇÕES INORGÂNICAS
Autor: Magda Regina Poto Gusmão 1
Orientadora: Profa. Dra. Rení Ventura Da Silva Alfaya2
Resumo
Pensando que a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, neste artigo é discutido o uso de jogos como meio alternativo para trabalhar o conteúdo de funções inorgânicas, para auxiliar o professor a conquistar seus objetivos de forma dinâmica e assim evitando que a aula se torne cansativa e monótona. Os jogos “bingo das funções inorgânicas”, “caça-palavras” e “quem sou eu?” foram aplicados para os alunos da segunda série do ensino médio do período matutino da Escola Estadual Professor Malvino de Oliveira da cidade de Porecatu, PR. A análise das respostas de um questionário respondido pelos alunos antes e depois dos jogos e também das provas aplicadas tanto para os alunos que jogaram como para os quais esta metodologia não foi aplicada, mostrou que os alunos que participaram dos jogos tiveram um rendimento bem melhor. Estes resultados confirmam que a forma lúdica de abordagem contribuiu para motivar os alunos, facilitando o processo de ensino e aprendizagem na disciplina de Química.
Palavras-chave: Jogos didáticos; lúdico; funções inorgânicas.
1 Professora PDE 2010/2012, Pós Graduada no Ensino de Química, Graduada em Química -
Professora na área de Química na Escola Estadual Professor Malvino de Oliveira da cidade de Porecatu, PR.
2 Graduada em Licenciatura em Química pela Universidade Estadual de Maringá e Mestre e Doutora
pela Universidade Estadual de Campinas – Professora Associado C do Departamento de Química da Universidade Estadual de Londrina na cidade de Londrina-PR.
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1. INTRODUÇÃO
Como todo ramo do conhecimento humano, a Química também tem
acompanhado a evolução histórica da humanidade desde os tempos primitivos até
hoje. Isto se deve ao melhor aproveitamento e ao desenvolvimento das técnicas de
transformação dos recursos disponíveis na natureza, o que está relacionado com as
necessidades básicas dos seres humanos e tudo isso demonstra a importância do
aprendizado de Química.
Como ciência experimental, que procura compreender o “comportamento da
matéria”, a Química se utiliza de modelos abstratos que procuram relacionar o
mundo macroscópico com o microscópico e esse exercício é de grande valia para o
desenvolvimento do raciocínio do estudante, em qualquer área do conhecimento.
Pensando que a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada
em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino-aprendizagem,
neste projeto propôs-se o uso de jogos educativos, os quais têm por finalidade,
melhorar a aprendizagem, motivar os alunos, elaborar conceitos, reforçar conteúdos,
trabalhar a criatividade, o espírito de competição, a cooperação e a sociabilidade
entre os alunos.
As atividades lúdicas não levam à memorização mais fácil do assunto
abordado, mas induzem o aluno, a raciocinar, a refletir.
A aplicação de atividades lúdicas é uma alternativa que pode auxiliar a
aprendizagem dos alunos bem como subsidiar o ensino da química de forma
agradável aumentando o interesse e a participação do aluno.
Nesse sentido o jogo ganha espaço como ferramenta de
aprendizagem, simboliza um instrumento pedagógico que leva o professor à
condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem, auxiliando o aluno
na tarefa de formulação e reformulação de conceitos ativando seus conhecimentos
prévios e articulando esses conhecimentos a uma nova informação.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os jogos de uma forma geral fazem parte de várias fases de nossa vida,
acompanham os seres humanos desde as primeiras fases do desenvolvimento. Na
antiguidade Platão e Aristóteles já consideravam fundamental o jogo na educação
para a preparação para a vida prática e ao mesmo tempo proporcionar prazer.
Estudos a respeito de atividades lúdicas comprovam que o jogo, além de ser fonte
de prazer e descoberta para o aluno, é a tradução do contexto sócio-histórico
refletido na cultura, podendo contribuir significativamente para o processo de
construção do conhecimento do aluno.
Além disso, essas práticas aumentam a motivação dos alunos perante os
conteúdos abordados nas aulas de Química, pois o lúdico é integrador de várias
dimensões do universo do aluno, como a afetividade, o trabalho em grupo e as
relações com regras pré-definidas.
A construção de um espaço de jogo, de interação e de criatividade
proporcionaria o aprender com seu objetivo máximo, com sentido e significado, no
qual o gostar e o querer estariam presentes.
Alguns autores como Antunes (2003), Courtney (1980), Dufluo (1999) e
Brougère (1998) fizeram alguns trabalhos sobre o estudo da origem dos jogos, suas
funções e utilizações. Brougère (1998) destaca três possíveis representações: jogo
como vocábulo científico utilizado para significar atividades lúdicas, podendo
também ser utilizado metaforicamente (jogo político); jogo como sistema de regras
ou traduzido em um software.
Antunes (2003) contribuiu para a compreensão do termo jogo:
A palavra jogo provém de jocu, substantivo masculino de origem latina que
significa gracejo. Em seu sentido etimológico, portanto expressa um divertimento,
brincadeira, passatempo sujeito a regras que devem ser observadas quando se
joga. Significa também balanço, oscilação, astúcia, ardil, manobra.
Chateau (1984) considera que:
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(...) a escola tem uma natureza própria distinta
do jogo e do trabalho. No entanto ao incorporar algumas características tanto do
trabalho quanto do jogo, a escola cria a modalidade do jogo educativo destinado a
estimular a moralidade, o interesse e a descoberta e a reflexão.
Em seu artigo, sobre os aspectos cognitivos e afetivos sobre o jogo,
Thaís Tezani (2004) cita algumas ideias de Vygotsky que trabalha com a ideia de
reconstrução, de reelaboração, por parte do indivíduo, dos significados que lhe são
transmitidos pelo grupo cultural e também de Rego sobre a importância do uso de
jogos os quais proporcionam ambientes desafiadores, capazes de “estimular o
intelecto”. Ao utilizar jogos em sala de aula o professor está não só desenvolvendo
os aspectos cognitivos como os afetivos que são resgatados durante um momento
lúdico. Também tem que traçar e definir os objetivos que a serem alcançados, para
que se obtenham bons resultados que auxiliem educadores e educando no processo
de ensino-aprendizagem.
Segundo Kishimoto (1994) o trabalho com jogos no Brasil se restringe às
primeiras séries iniciais do ensino fundamental e também no ensino da matemática,
na química é uma atividade recente.
Atualmente são utilizados alguns jogos no ensino da química para
determinados conteúdos, como para aqueles relacionados à tabela periódica,
funções inorgânica e para a química orgânica e pelos relatos são bem aceitos pelos
alunos aumentando o interesse e a participação do aluno.
Em síntese, as atividades lúdicas não levam à memorização mais fácil
do assunto abordado, mas induzem o aluno, a raciocinar, a refletir. Além disso,
essas práticas contribuem para o desenvolvimento de competências e habilidades
aumentando ainda a motivação e o interesse dos alunos pelo conteúdo abordado
em sala de aula, pois o lúdico é integrador de várias dimensões do aluno.
A aplicação de atividades lúdicas é uma alternativa que pode auxiliar a
aprendizagem dos alunos bem como subsidiar o ensino da química de forma
agradável aumentando o interesse e a participação do aluno, constituindo elementos
úteis no reforço de conteúdos já apreendidos anteriormente.
Conforme Fialho:
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A exploração do aspecto lúdico pode se tornar uma técnica facilitadora na
elaboração de conceitos, no reforço de conteúdos, na sociabilidade entre os
alunos, na criatividade e no espírito de competição e cooperação, tornando esse
processo transparente, ao ponto que o domínio sobre os objetivos propostos na
obra seja assegurado (FIALHO, 2007, p.16).
Educar ludicamente desenvolve as funções cognitivas e sociais,
interioriza conhecimentos, mobiliza as relações funcionais, permite a interação com
seus semelhantes, contribui para a melhoria do ensino, qualificação e formação
crítica do educando.
Neste mundo globalizado, as atividades lúdicas estão sendo excelentes
recursos na contribuição e enriquecimento do desenvolvimento intelectual e social,
tanto das crianças, como dos jovens e dos adultos.
3. METODOLOGIA
Esta proposta metodológica, envolvendo apresentação de seminários e jogos,
foi aplicada no segundo semestre do ano de 2011, para os alunos da segunda série
do ensino médio do período matutino da Escola Estadual Professor Malvino de
Oliveira – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante localizado em Porecatu,
estado do Paraná.
Antes de iniciar as atividades desta proposta metodológica foi distribuído aos
alunos um questionário, Quadro 1, sobre coisas do cotidiano que envolvem funções
inorgânicas, para verificar o nível de conhecimento dos alunos sobre o assunto.
Na sequência, a sala foi dividida em quatro grupos e cada grupo ficou
responsável por uma função inorgânica, levantando as principais substâncias
presentes no nosso cotidiano, sua importância, nomes particulares e a relação
dessa função com o efeito estufa e a chuva ácida. Após pesquisarem, cada grupo
apresentou sua pesquisa, na forma de seminário, para os alunos da sala e, depois
de cada apresentação, foi realizada uma discussão e aí o professor aproveitou para
esclarecer as dúvidas que surgiram.
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1) O que são substâncias orgânicas e inorgânicas?
2) O que significa chuva ácida?
3) Como são denominadas as reações entre um ácido e uma base?
4) O que são indicadores ácido-base?
5) Você já ouviu falar em pH? Explique.
6) Porque adicionar carbonato de cálcio no solo?
7) O que significa efeito estufa?
8) Porque pessoas com azia ingerem um antiácido?
9) Você poderia diferenciar um ácido, uma base, um sal e um óxido pela fórmula? Explique.
10) Porque quando tomamos um refrigerante nós arrotamos?
Quadro 1. Questionário respondido pelos alunos.
A partir daí foram então desenvolvidas com os alunos as atividades lúdicas
relacionadas às funções inorgânicas, as quais foram os jogos de caça-palavras, o
bingo das funções inorgânicas e “quem sou eu?”, sempre sob a orientação do
professor. A preparação do material para estes três jogos como as fichas, cartelas,
folha com questões é muito simples e rápida e, além disso, é de fácil aquisição e
baixo custo o que torna possível a sua aplicação em qualquer escola. Após a realização
dos seminários e da aplicação dos jogos os alunos retornaram ao questionário para
reavaliar as respostas dadas.
Regras dos jogos e aplicação 1. Caça-palavras
1) A atividade de caça-palavras deve ser jogada em dupla.
2) cada dupla recebe uma folha com as dez questões listadas no Quadro 2, e uma
ficha na qual as respostas destas questões encontram-se escondidas em meio às
letras embaralhadas, conforme mostra a Figura 1;
3) os alunos devem encontrar e marcar as respostas das questões.
4) a dupla que conseguir achar o maior número de respostas corretas ganha o jogo.
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a) Substância que conduz corrente elétrica.
b) Classificação das substâncias que apresentam o íon hidroxila.
c) Processo em que íons são criados quando certas substâncias moleculares se
dissolvem em água.
d) Sal que contém água.
e) Íon responsável pelas bases.
f) Íons responsáveis pela dissociação iônica.
g) Nome popular para o hidróxido de alumínio.
h) Classificação do ácido que apresenta alta tendência para a evaporação.
i) Nome comercial que se dá para o hidróxido de cálcio.
j) É utilizado como líquido condutor em baterias de automóveis.
Quadro 2. Questões para o jogo de caça palavras.
A H I D R A T A D O
B A S E P Q E F X Z
C R I B A U X I T A
A S J A O A D G V B
L T K B C Z C H U C
E L U C A I B O T D
X V M D T D A A S E
T X A N I O N C R F
I Z O E O R F A Q G
N A P F N S I Z P I
T H I D R O X I L A
A C R G N T O N O J
M D S H M U Z O N U
E L E T R O L I T O
O F U I L V A J M X
P Q V J K X C K L W
Y S U L F U R I C O
Figura 1. Jogo de caça-palavras.
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2. Bingo das funções inorgânicas (montagem de fórmulas relacionadas às funções inorgânicas).
1) Deve ser jogado individualmente;
2) cada aluno tem uma cartela com a primeira linha preenchida, conforme as mostradas
na Figura 2;
3) é sorteada uma bolinha onde tem um íon metálico ou não metálico. O aluno deve
montar uma fórmula com esse íon. Por exemplo, se for sorteado o íon Na+ o aluno
deve comparar com o que ele tem na primeira linha. Se ele tiver um ânion ele monta
a fórmula. A fórmula pode ser de um ácido, sal, base ou óxido;
4) ganha quem preencher toda a cartela com a montagem das fórmulas corretamente.
Figura 2. Modelos de cartela para o bingo. 3. Quem sou eu? 1) Deve ser jogado em grupo, um grupo contra o outro;
2) cada grupo começa com três cartas, conforme exemplos da Figura 3. O grupo que
inicia escolhe uma carta, a qual tem cinco dicas sobre uma substância pertencente a
uma das funções inorgânicas e o grupo deve escolher uma dica;
3) vale como resposta correta o nome ou a fórmula da substância;
4) se o grupo acertar logo com a primeira dica ganha 10 pontos;
5) a cada dica que o grupo pede o valor da pontuação diminui de 2 pontos;
6) ganha quem fizer mais pontos.
O-2 Br- Na+ H+
K+ I- H+ Au+3
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QUEM SOU EU?
1) Sou classificado como composto molecular;
2) Sou conhecido como gelo seco;
3) Provoco o efeito estufa;
4) Provoco a chuva ácida;
5) Apresento carbono em minha constituição.
EU SOU
CO2
(gás carbônico)
QUEM SOU EU?
1) Sou classificado como composto iônico;
2) Reajo com água produzindo uma base;
3) Sou conhecido como cal virgem.
4) Meu cátion é da família alcalino terroso.
5) Pertenço à função óxido.
EU SOU
CaO
(óxido de cálcio)
Figura 3. Modelos de cartas para o jogo Quem sou eu?
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sendo a química uma matéria considerada pelos alunos como de difícil
aprendizagem o uso de atividades lúdicas teve como objetivo auxiliar os alunos na
aprendizagem do conteúdo das funções inorgânicas.
Para ter conhecimento do nível de apropriação que os alunos possuíam sobre
o conteúdo “funções inorgânicas” foi solicitado a estes que respondessem um
questionário diagnóstico com questões envolvendo funções inorgânicas e suas
relações com o cotidiano e, ao analisar as respostas, verificou-se que a maioria dos
alunos não conseguiu responder corretamente as questões.
A abordagem teórica do conteúdo foi feita por meio de pesquisas realizadas
pelos alunos, em grupos, e que foram depois apresentadas na forma de seminários.
Em alguns casos necessitou-se da intervenção da professora para explicações
complementares visando um melhor entendimento do que estava sendo
apresentado. Por outro lado, alguns grupos superaram as expectativas, pois além da
explicação teórica satisfatória ainda apresentaram atividades práticas para facilitar a
aprendizagem. As discussões realizadas após a apresentação de cada seminário
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foram bastante interessantes, pois os alunos participaram bastante uma vez que
ficaram bastante curiosos sobre o assunto.
Na sequência foram aplicados os jogos. O primeiro deles foi o de caça-
palavras, jogado em duplas, no qual houve uma participação satisfatória e em
alguns casos foi preciso recorrer à pesquisa complementar para a realização da
atividade. O fato de alguns alunos recorrerem à pesquisa também foi interessante
porque desta forma também estavam aprendendo.
O próximo jogo foi o bingo das funções inorgânicas no qual os alunos tinham
que montar fórmulas relacionadas às funções inorgânicas e foi jogado
individualmente. As bolinhas onde tem um íon metálico ou não metálico foram
sorteadas pela professora e foi notório o entusiasmo, o nervosismo pela disputa,
demonstrando claramente o caráter competitivo do ser humano. Inicialmente foi
observada certa dificuldade na montagem das fórmulas que foi gradativamente
superado permitindo que fosse alcançado o objetivo proposto.
A última atividade, realizada em grupos pelos alunos, foi o jogo “Quem sou
eu?”. Neste jogo de perguntas e respostas, os participantes recebiam dicas para
conseguir chegar à resposta correta, e quanto menos dicas usassem mais pontos
obtinham. Esta atividade foi a que mais motivou os alunos aflorando o espírito
competitivo e ao mesmo tempo revelando grande entusiasmo na participação. A
busca em acertar a resposta fez com que a atividade se sobre saísse às demais e,
por ter sido realizada em grupo, a ajuda mútua foi fundamental para que o grupo
obtivesse êxito.
Para verificar se as atividades desenvolvidas influenciaram no aprendizado
dos alunos foi aplicado novamente o questionário do Quadro 1 e após a correção
pode-se observar uma melhora muito boa em relação ao anterior, pois ao contrário
do que tinha sido visto anteriormente quando a maioria não conseguiu responder
corretamente, agora a maior parte dos alunos conseguiram responder as questões
de maneira correta. Outro indicativo de que estas atividades contribuíram para
facilitar o aprendizado foi o resultado de uma prova escrita individual com questões
objetivas e subjetivas que foi aplicada no final do bimestre. Nesta prova 90% dos
alunos conseguiram responder todas as questões e a maioria foi bem sucedida na
avaliação o que não acontece normalmente quando este conteúdo é ensinado de
maneira convencional no qual o aluno simplesmente escuta a explicação do
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professor. Estes resultados confirmam que a forma lúdica de abordagem contribuiu
para motivar os alunos, facilitando o processo de ensino e aprendizagem na
disciplina de Química.
5. CONCLUSÃO
A abordagem teórica do conteúdo, por meio de pesquisas e apresentação de
seminários e posterior discussão dos conteúdos apresentados, foi bastante
enriquecedora, pois aguçou a curiosidade dos alunos e isto os tornou mais
motivados a aprender.
Foi observado que os jogos proporcionaram uma boa descontração entre os
alunos, contribuindo para um raciocínio rápido e despertando a curiosidade sobre o
assunto. A aplicação de jogos proporcionou resultados muito positivos no processo
de apropriação de um determinado conteúdo, pois o aluno durante o jogo teve a
oportunidade de realizar diferentes atividades mentais, o que contribui para o
processo de ensino e aprendizagem de química.
A partir dos resultados obtidos pode-se afirmar que a introdução de atividades
lúdicas como os jogos, por exemplo, no cotidiano escolar é muito importante, pois
quando os alunos estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e
dinâmico o processo de ensino aprendizagem, melhorando o relacionamento entre
aluno-professor e aluno-aluno tornando as aulas mais dinâmicas e prazerosas.
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