o simbolismo em shakespeare breve histórico de shakespeare renascimento cultural inglês e governo...
Post on 07-Apr-2016
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O SIMBOLISMO EM SHAKESPEARE
Breve histórico de Shakespeare
Renascimento Cultural Inglês e governo da
Dinastia Tudor. Obras foram encenadas sobretudo durante a
Era de Ouro Inglesa.
Integrou a Lord Chamberlain's Men.
Suas Obras.
Mitos gregos em voga. Acompanhou as influências e desenvolveu um estilo próprio de escrita.
Suas Obras.Reflexão quanto com problemas fundamentais e aspectos eternamente partilháveis do ser humano.
Suas ObrasIncorporou em suas obras as tensões político-econômicas e sociais da época.
Suas ObrasDiversas versões de mundo, às vezes mutuamente, contraditórias e excludentes.
Suas ObrasHumor irônico.
Suas ObrasDescrições vívidas e tons coloquiais.
Política e História Apresenta de forma ágil e com grande percepção dramática, uma visão
maior de mundo e das questões históricas abordadas.
Em algumas de suas primeiras obras (Henrique VI partes I,II e III e Ricardo III), cobriu mais de um século de história inglesa.
Na histórias dos reis plantagentas, em sua luta pela coroa, aponta que o mal é transmitido de uma geração a outra. A recorrência dos mesmos nomes dos soberanos ingleses é apresentada como que para indicar o
caráter cíclico dessa transmissibilidade do mal.
“O Príncipe” (Maquiavel): em “Romeu e Julieta” o Príncipe de Verona tenta estabelecer a ordem por meio de seu poder. Tem livre arbítrio para decidir entre o bem e o mal, independente da opinião alheia, já que foi escolhido por Deus - alusão a força política do rei na época Tudor.
FatalismoO “acaso” e o “acidente” empregados como elementos de ação.
Shakespeare aponta que o “acaso” e o “acidente” fazem parte da vida dos homens, que podem dar início a determinado curso de acontecimentos, embora muitas vezes não o possam controlar.
Ex.: o fato de Romeu não receber a mensagem do frade acerca da poção, e Julieta não acordar de seu sono alguns minutos antes.
Amor – Dor - MorteAmor = um “deus” - não dá a opção de escolha, arrebatando o casal de amantes para uma outra dimensão da realidade.
Amor – Dor - MorteO ato de apaixonar-se é involuntário e instantâneo, não é gradual.
Amor – Dor - MorteNas tragédias.... todo o amor está fadado a terminar mal, e aqueles que amam, a conhecer a dor e a aflição – amor e dor têm em comum coisas inexplicáveis.
Amor – Dor - MorteContrastes: Amor X Morte e Dia X Noite: grandes cenas de amor ocorrerem à noite (Ex.: Romeu e Julieta nas cenas do balcão e da morte do casal). A luz representa a realidade a ser encarada. Como era impossível encarar os fatos, a melhor solução a se encontrar é a morte, pois os amantes continuariam juntos num outro plano
Crenças ReligiosasCrença em Deus e no castigo divino, a crença no Demônio e nos seres infernais, além de várias superstições ligadas à religião. - Ex.: em Hamlet, o rei Claudius tenta inutilmente rezar, na esperança de purificar sua alma pecaminosa
Crenças ReligiosasExistência do Demônio: Ex.: exemplo em Macbeth, quando o protagonista teme pela sorte de sua alma, ao afirmar: “Foi por nada que entreguei a pérola de minha vida eterna ao inimigo comum do gênero humano” (Macbeth tem a consciência de que vendeu sua alma ao Demônio).
Crenças ReligiosasMisticismo: normalmente relacionadas com criados e personagens de classe social inferior. Os nobres também não escapam ao magismo. Ex.: Hamlet desiste de matar o rei Claudius ao perceber que o monarca está rezando (matar num momento de prece = salvação do culpado); já em Macbeth, o encantamento ou a “superstição”, está ligada à palavra “amém.
Literatura e Astronomia?
HUMANIDA
DE
ADMIRAÇÃO
MSTÉRIOUNIVERSO
Hoje vou misturar TUDO.
Acho que ele gosta mesmo...rs!
CÉU 800
ESTRELA 117
PLANETAS 19 VEZES OS PLANETAS DA ÉPOCA, LUA, MERCÚRIO, VÊNUS, MARTE, JÚPITER
Saturno e Sol – OS TOPS.
Lua (Arthemis), campeã do acervo Shakespeariano
161 REFERÊNCIAS.
Romeu e Julieta...Números
CÉUS 32ESTRELAS 8LUA 6UNIVERSO 1
Relação Planeta / Destino.
IDOLATRI
ARIDICULARIZAR
Ursa MAIOR = Noite.
Eclipse são temidos
Vingança
Sonho de uma Noite de Verão
Bruxas – Feiticeiros - Magia
Bruxas – Feiticeiros - Magia
Dentre as inúmeras inovações introduzidas por William
Shakespeare, está uma grande humanização da tragédia.
Agora, o herói trágico tem uma maior autonomia, uma maior
responsabilidade quanto aos seus atos, fortalecendo-se ou
destruindo-se através de suas próprias opções. Porém, o
divino, o extraordinário e o supraterreno permanecem muito
presentes e, apesar de mais responsáveis por suas
trajetórias, seus personagens permanecem sujeitos, em
maior ou menor grau, às regras do destino e as diversas
formas de influências sobrenaturais.
Bruxas – Feiticeiros - Magia
Nas obras de William Shakespeare encontramos fantasmas,
seres elementais,
aparições sobrenaturais, monstros, crenças religiosas,
bruxas, feiticeiros, homens com poderes mágicos,
interação microcosmo-macrocosmo, oráculos e mitologia.
Na obra de Shakespeare, encontramos magos brancos ou mágicos (como é o
caso de Próspero, de A Tempestade), como de magos negros, como as
três bruxas videntes de Macbeth ou a terrível Tamora, rainha dos Godos,
uma bruxa sensual e sádica, vilã da tragédia Titus Andrônicus.
Uma personagem que pode ser tida como a bruxa mais impressionante de
Shakespeare, é Lady Macbeth. Apesar de chamada por Macbeth por
adjetivos muito carinhosos, Lady Macbeth demonstra ser uma fiel
seguidora de Satanás.
Em Macbeth, A Tempestade e Sonhos de Uma Noite de Verão, encontramos
também: poções e objetos mágicos, palavras mágicas ou encantamentos,
maldições e bênçãos. Além disto, encontramos por exemplo, o poder de
cura através do toque, uma das habilidades do mago Próspero.
Bruxas – Feiticeiros - Magia
Bruxas – Feiticeiros - Magia
A Tempestade Mago Próspero - A Tempestade
Bruxas – Feiticeiros - Magia Macbeth e Lady
MacbethMacbeth encontra as três bruxas
Bruxas – Feiticeiros - MagiaAs três bruxas - Macbeth
Bruxas – Feiticeiros - Magia
CAPA DE TITUS ANDRONICUS SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
Bruxas – Feiticeiros - Magia
As aparições, mais demoníacas do que divinas, estão muito mais
relacionadas à bruxaria do que à religião. São seres horríveis e
amedrontadores, que habitam os sub-planos astrais. Elas funcionam
como um canal de comunicação entre as bruxas e o demônio.
As grotescas figuras invocadas pelas feiticeiras de Macbeth;
Uma cabeça vestindo um capacete, que incita Macbeth contra seu rival Macduff,
barão de Fife;
Uma criança ensanguentada, que profetiza que "ninguém nascido de mulher pode
molestar Macbeth“;
Uma criança coroada com um galho na mão, que lança a famosa profecia: "Macbeth
só será vencido quando o grande bosque de Birmam, subindo a alta colina de
Dunsinane, marchar contra ele“;
- A aparição de uma fila de oito reis, o último tendo um espelho na mão. Atrás deles,
mais uma vez, o já conhecido fantasma de Banquo.
Bruxas – Feiticeiros - Magia
As Três Bruxas Macbeth
As Três Bruxas Macbeth
Bruxas – Feiticeiros - Magia Há dois exemplos principais de monstros na obra de
Shakespeare. Um é fruto de um feitiço, o homem com
cabeça de burro em Sonho de Uma Noite de Verão. O
outro exemplo, presente em A Tempestade, é Caliban,
monstro disforme e selvagem, filho da terrível bruxa
Sicorax. O mago Próspero faz tudo para civilizar Caliban,
mas seus esforços são inúteis. O personagem monstruoso
permanece preso a sua animalidade e funciona como uma
metáfora clara da face irracional e instintiva do homem.
Bruxas – Feiticeiros - Magia
Caliban com o mago Próspero e Miranda – A
Tempestade
O HOMEM COM CABEÇA DE BURRO – SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
Bruxas – Feiticeiros - Magia
A tradição greco-romana era a maior influência cultural durante o Renascimento europeu. Não é estranho, portanto, que encontremos em Shakespeare diversos temas e personagens claramente inspirados na mitologia.
- O Cupido, deus do amor, é citado em Sonho de Uma Noite de Verão. - Puck, embora seja descrito como um gnomo, tem a aparência física de um sátiro, com pequenos chifres e pés de cabra. - Em A Tempestade, encontramos Íris, a mensageira dos deuses, Ceres, deusa da fertilidade, Juno, deusa do casamento, Ariel, um espírito do ar.Em Macbeth, há uma fantástica aparição de Hécate, deusa da lua e rainha das Bruxas.
A utilização de elementos místicos, sobrenaturais e religiosos é apenas um dos muitos recursos utilizados por Shakespeare para despertar nossas fantasias e emoções.
Bruxas – Feiticeiros - Magia
Puck – (Foi descrito como gnomo, mas tinha aparência de
um sátiro)
Cupido, o deus do amor - Sonho de Uma Noite de Verão
Bruxas – Feiticeiros - MagiaÍris, a mensageira dos deuses – A Tempestade
Ceres, deusa da fertilidade – A Tempestade
Bruxas – Feiticeiros - Magia
Juno, deusa do casamento e da fertilidade – A
TempestadeHécate – Deusa da lua e rainha das bruxas -
Macbeth
Seres Elementais - Com uma origem fundada na mitologia grega e nórdica, a partir da Idade
Média, os seres elementais, foram encampados pela magia e pelo
esoterismo.
- Elemental significa “Espírito Divino”
– São como espíritos que possuem ligação direta com os elementos da
natureza.
- Sua definição de seres elementais deriva-se do principio que os 4
elementos da Natureza descritos na Antiguidade: Terra, Água, Ar e Fogo,
possuíam duas naturezas: a “física”, a natureza possível de avaliação
pelos sentidos e a “espiritual”, ou seja, a essência dos elementos.
- Shakespeare usou de tais seres, em duas de suas peças: Sonho de Uma
Noite de Verão e A Tempestade.
Sonho de Uma Noite de Verão Oberon e Titânia, são, respectivamente, rei e rainha das fadas.
Quando entram em luta por causa de um determinado órfão que
desejam para seus séquitos, utilizam-se de diversos recursos
mágicos.
- Flor de Ervilha, Teia de Aranha e Grão de Mostarda: São fadinhas
que dão vida aos elementos que as nomeiam, mostrando a íntima
relação entre os elementais e a natureza.
- Puck, criado de Oberon, guarda características mitológicas, como
um sátiro, mas é descrito na peça como um gnomo que "assusta as
donzelas, desnata o leite e faz com que a bebida não fermente".
- Esta magia acaba por atingir também personagens humanos,
ocasionando todas as divertidas reviravoltas da peça.
Exemplos de Seres Elementais e o Discurso de Socrátes.- São tais exemplos: Fadas (Elementais do Ar) gnomos
(Elementais da Terra), salamandras (Elementais do Fogo), silfos
(Elementais do Ar) e ondinas (Elementais da Água).
- Em seu discurso Socrátes afirma que: “Acima da Terra, existem
seres em torno do ar, tal como vivemos em torno do mar, alguns
em ilhas que o Ar forma junto com o Continente; E numa palavra, o
ar é usado por Eles, tal qual a água e o mar são por nós, e o Éter
é para nós.”- Ainda em seu discurso afirma que vivem como nós e
possuem, assim como nós, seus templos e Lugares Sagrados, em
que os Deuses realmente vivem...
OS FANTASMAS NAS OBRAS: MACBETH E HAMLET
INTRODUÇÃO / CULTURA INGLESA / CURIOSIDADE
MACBETH
HAMLET
CONCLUSÃO
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