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O CONTROLE DE PERDAS NO CONTEXTO DA GESTÃO HÍDRICA DAS CIDADES
Monica Porto
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos da Macrometrópole
Paulista
Elaboração: 2008 a 2013
Macrometrópole: abrangência do Plano
População 75% do ESP
16% da nacional
23% do PIB do Brasil 77% do PIB do ESP
Área 21% do Estado de São Paulo
0,6% do Brasil
180 Municípios
Fonte: DAEE, 2013
Objetivos do Plano Diretor
• Garantir o suprimento hídrico para o desenvolvimento regional até 2035
• Aprimorar a gestão da demanda através de medidas não-estruturais, uso racional e reuso da água
• Conceber medidas de contingência a serem adotadas em períodos hidrológicos desfavoráveis
• Propor medidas para a resolução de conflitos regionais, setoriais, de ordenamento territorial e ambientais
Fonte: DAEE, 2013
Urbana Δ = 25 m³/s Industrial Δ = 17 m³/s Irrigação Δ = 13 m³/s
Projeção das Demandas para a Macrometrópole Paulista
110 125 131 135
70
79 82
87
32
39 41
45
-
50
100
150
200
250
300
2008 2018 2025 2035
Irrigação
Industrial
Urbana
m3/s
Demandas de água do Território da
MacrometrópolePaulista
267254
243
211
m3/s
Δ= 56 m³/s
Fonte: DAEE, 2013
Projeção da Demanda Total para a Macrometrópole
Fonte: DAEE, 2013
Valor de redução a
ser conseguido
com a aplicação de
ações de gestão e controle
operacional
AÇÕES DE GESTÃO E CONTROLE OPERACIONAL
PRINCIPAIS LINHAS DE ATUAÇÃO:
• Redução de Perdas
• Uso Racional da Água
• Reuso de Efluentes
• Ações Não-Estruturais
AÇÕES DE GESTÃO E CONTROLE OPERACIONAL
Redução de Perdas Redução de Perdas Aparentes (cadastro comercial, troca de
medidores, adequação de cavaletes, detecção e combate a fraudes)
Redução de Perdas Reais (pesquisa e reparo de vazamentos não visíveis, substituição preventiva de rede e ramal, setorização e modelagem, estanqueidade de reservatórios)
Ações Estruturantes (adequação da macromedição, digitalização e atualização do cadastro, gestão de informação, planejamento e instrumentação de equipes)
AÇÕES DE GESTÃO E CONTROLE OPERACIONAL
Outras Variáveis Uso Racional da Água (doméstico, industriais, irrigação) e Práticas de
Reuso
Mudanças Comportamentais
Reordenamento Territorial – Vetores Diferenciais de Crescimento das Demandas
AÇÕES DE GESTÃO E CONTROLE OPERACIONAL
Redução progressiva do IPD de 38%, em 2008, para até 28%, em 2035;
Mudança comportamental partindo-se de uma redução de 1% no consumo em 2012, alcançando 5% em2020;
Programa de Uso Racional de Água (PURA) em edificações públicas, com redução das demandas em 10% até 2013 e chegando a 20% em 2014;
Mudanças tecnológicas e de gestão do uso da água na irrigação, resultando em redução de demanda de 5% a8%, dependendo da UGHRI, a partir de 2008;
Tecnologia de produção mais limpa e regulamentação da cobrança pelo uso da água, com redução de 5% no consumo da água, até 2035, nas indústrias abastecidas pela rede pública, bem como nas indústrias que fazem a captação diretamente em mananciais.
REDUÇÃO EM 2035
• Redução total: 32 m3/s, ou 11.5% do Cenário Tendencial, dividido em:
• 17 m3/s, ou 53%, em redução de perdas
• 7.3 m3/s, ou 22% em mudanças nas tecnologias de irrigação
• 4.8 m3/s, ou 15% em tecnologias limpas e uso racional da água na indústria
• 3 m3/s, ou 9.5% em uso racional residencial, mudança de comportamento e PURA
Esquemas de obras a serem cotejados – Horizonte de planejamento até 2035
Guararema-Biritiba
Barr. Piraí
Barr. Duas Pontes
Barr. Pedreira
Sarapuí-Sorocaba
Jurumirim
Itatinga-Itapanhaú
Braço R. Pequeno-Billings
São Lourencinho
Alto Juquiá (França: 16,4 m3/s)
São Lourenço (França - PPP Sabesp)
Jaguari-Atibainha
Sist. Adutor
Fonte: DAEE, 2013
São Paulo
Limite da Bacia do Alto Tietê
GUARAPIRANGA
BAIXO COTIA
ALTO COTIA RIB. ESTIVA
RIO GRANDE (BILLINGS)
RIO CLARO
ALTO TIETÊ
CANTAREIRA
Mananciais que abastecem a RMSP
Limite da RMSP
8 SISTEMAS PRODUTORES de Água para os municípios da RMSP.
8 Sistemas Produtores 75,6 m³/s Produção de Água
1.441 km de Adutoras 35.841 km de Rede de Água
180 Centros de Reservação 19,5% Índice de Perdas Real
A Cidade Resiliente
Uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de maneira organizada prevenir que vidas e bens sejam perdidos.
United Nations International Strategy for Disaster Reduction, 2012
Aumento da Resiliência
• Redução de ameaça: aumento de garantias, aumento da robustez
• Redução da exposição: gestão de demanda
• Redução da vulnerabilidade: redundância, adaptação
São Paulo: (2014 e média) e (1º Trim 2014 e média) – Regiões mais afetadas
Relação percentual entre a pluviometria de 2014 e a média
anual histórica.
Relação percentual entre a chuva do 1º trimestre de 2014 (JFM)
e a média histórica desse mesmo trimestre.
Fonte: Relatório de Situação de Recursos Hídricos do Estado de S. Paulo_ano base 2013/2014
Hidrologia do Sistema Cantareira
A diferença de volumes entre o ano mais crítico da série (1953) e o ano de 2014 foi de 372 milhões de m3.
Uma Nova Agenda
Novos parâmetros de risco e aumento da redundância de oferta.
Estratégias de comunicação.
Revisão do conteúdo dos Planos de Recursos Hídricos para eventos críticos
Aperfeiçoamento dos planos setoriais de contingência.
Revisão operacional sistemas de abastecimento: interligações, controle de pressões
Fomento a novo padrão de consumo.
Gestão da demanda (programa permanente): uso racional, redução de perdas e reuso.
Planos de Recursos Hídricos com estratégia de longo prazo para o enfretamento de crises
Atenção para um novo padrão de eventos críticos para o planejamento de recursos hídricos
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