o ardil do conceito (1989)

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Artigo de suma importância do economista Ignácio Rangel.

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  • conmicoSuspense na aJTDisput. IJO COtl6resso da CUT

    onlem, em OQamar (SP): JairMeneguelli e Oilmar Carneiroadiam q~ a Central dcvr apoiarLula, como a CGT adolouOllJor; Vioentnbo, dos meWlr-6icos de SIo &rnardo, ~ contra.A~oAboje.

    QuarcntamlosOs VIlle eClOlJOmisras convida-

    do5 por Abaio Diniz dever'oc:ooduir DCSU JemAIJA as propos- que o vupo PJo de Alie&rtrai cmrepr .os assessores deCoUor e LeIa /lDles do tegundoturno.

    f SemreparosComo /1I:Ofeaor de Direito, o

    presiden~ Anfnea, :,JecyMmdooa, diz ter lcpJ a conrri-builo de atlbon. pro~ porQum:ia j Aaemb/~., que tribu-ta todo D'I'eJ valoriudo peJaCOIIStrUIIode uma obra estadual.

    ComreparosJacy MeodollA reaaJva que,

    para lIt:r }IDta, a coolribuilo deIDdboria mmbm precisa reduziro impoIrto doi imveis que IIOf~n:m denizI.Io.Pda edirJCa-~ de oIn ~_ BJedUDJo_lido a . do) .ojeto.

    I MuniIo fartaI~~'~

    JIOlItjt:w Pjurldic:os .as ~ftS do PSDB e do PDS com oobjctiwo de ~ o lPTlIdeEnmdia.

    Prejuizo aenlA Fap quer demonstrar que,

    aprovado ~ JI01'O lPTlI, o nusIerl ex~ para os paulisulnosde du1r JBo!dia,aeiam proprietil-rioo; 011 ~, enquanto indstria e'comrcio ~o oaumento.aJ preos.

    DoispcsosNo ca> do _to do lCMS

    .ai .., paao ~uaJ destut-., a -.tY popular, MarioAmato, Fiap. e Abram~iDaA, FCE.SP, deram 8eUapoio. AI duas l!fl1idades .esUoDO COfUdIJo do flllldo que \'ai"mr 00 l'CII:lU'IIas.Prejuzo Da CobrasmaA O>brasma. empresa do el(-

    prebdente ct. flcsp. Luis EulalioV~ Pilbo, ra/izou DOs pri-..aro. __ do IIIJO ~jul-u> bquido de NCzS 70,3 ml1b0a.O prrjuIzD operaC'ocW foi deNCzj jIl).az.ilbiIa.

    &ramosPar problema Wac:o, rcpubb-

    -- . "Ao p ela !letra",. - llConeto Da ectitio -..: "Na 'CocIvena 10pt do 1!kIio' ..., lI*t q.c 0& ' , 110 01 -.wor.~'do~.ACVM,,...,.....' , . I!lmo Cem6a FI-lIc ,." _ diMri-. -JIIIl.~do.c~ .....,.,.

    1 .

    Maaistralmente definiu Hegel,IOb esta rubrica. um vicio delgica muito comum: tomar Icoisa pelo aspecto em que ela.aparentemente. nIo muda. Comefeito, j6 ensinavam os mestres,&rq05 que tudo passa, tudo flui,I ponto de DIa ler possvelatraveuar duas vezes o mesmorio, porque, da IleiUnda vez, estenIo ler o mesmo, nlo obstante,lparentemente, DIo haver muda-do.

    Quando eu. crise, enfim.houver passado -porque certoque pusari- veremos que alOciedade e a economia brasilei-ras terIo, 10 lado de um setorpblico, um ~or privado. Comoqtl1ll. e como no passado, tantoreQeDte, como recuado. NoutrosImnos. visto sob esx lnMuIo,Dada teri mudado, JDai tIaroq1IIC,ae DOS limitarmos a esseupecto do problema, teremoscaio. Dada menos. do que noardil do conceito.Sim. porque deve ficar claro,

    desde ;6, queDem o setor pbli-co. DeIIlo setor privado, terAo os1DCSIDOl.Teri havido, entre 06doU, 1IIDI redistribuiAo de fUD-6es, -b que quer dizer que aoDomia e I IOciedade brasilei-ras lef'Io outras.Pen1oi-me o leitor por essa

    ~ ~ filO1fJCa. Ela_ .muito a pelo, vista elapoMmjca que Ie at6 abriDdolIItre coDorldos e 06 luIatas.Ao j'irtmro eume, 06 primeirosIdo~, isto , pelo1IIeDOl,quc:ran restriDair ctrasti-c:ameute o ICtor pblico ou estA-tal. Os 1qIlDd0l, ao contrrio,dIo-lIOl, por _. a impresslode que preICIIdem, pela extrapo-_

    .O ardil do conceitoIGNACIO M. RANGEL

    . laIo do eatatismo, cbepr ao1IOCialismo.O meio dourado teriadeixarmos as coiJas como estio.Ora, as coisas nIo podem ficar

    como estio, porque a aociedade ea economia alo orJllllSmos vivos,GIl constante mudana. E pode8COntcca que amanhl 06 pesosrelativos dos dois Ieloreti aejamos mesmos, o que nIo lIuermadizer que as coisas Dio teriammudadO.Permiti-me kmbrar um exem-

    plo ainda 11I memria de qtWetodos. Ao K abrirem os anos 50,sob batuta dolqllDdo JOVernoVarps, o Bruil vivia uma aiIetio violenta que levou ao suicldiodo presidente. Essa crise era umfenmeno muito amiplcxo, IIWpodamos distiJlIUir certos fitos1IWCID\e5. Por um lado, I iDd5-tria automobillstica -indispen-vel ao desenvolvimento do pais,

    Uqudas circunstlncias- atavIorpnizada como anpresa pbli-ca, a Fibrica Nacional de Moto-res. Por eutro, a produo deenerp eI~ estAva, no fun-damental, eotrque Liabt eoutras empresas privadas,Dado-Daise CItraniCiras. 'Ora, quando I ciise passou, a

    iDdstria lutomobillstica tinhalido reorpnizada como empre-CDdimento privado, eoquanto aprodulo e diJuibuilo de eletri-dade haviam pusado l respon-sabilidade do EItado. Com bri-lhantes rauItado5, em ambos.06_.Em tuiDa, a CCOIIomia toma-

    _ diferente, muito difereme,ma a verdade t que o IClOrprivado havia perdido posies epnbo outtu. O mesmo ICOIIte-ceado com .o lCtor pblico. Iwprimeiro cume, lCria diflciJ dizer

    qual dos dois setores aanhou pesoe qual perdeu, mas. mesmo 10primeiro exame. era claro que Ieconomia bruileira, por foradeua permuta, tornara-se mWlOdiferente. E muito melher.

    De minha parte, Dio cal lkIardil do conceito. Sob o comandode Jlmulo A1meida e SoaresPereira, fui estatista, ao puparpela E1etrobr6s; IIW, lOb o CO:IIlIDOOde Lcio Meira, fui pri-nlista, ao trabalhar pelalmplan-laIo da moderna indstria 811-lomobillstica bruileira. 110 dik-rente daquela simbolizada ~.F6brica Nacional de Moi -- .que, como dizia Soares Per -nem era f6brica,nem nacional.nem de motores. A exemplo elalOCiedade brasileira, JUada porKIIS prprios iD!Itint05. fui, mesmo tempo, cstatiJta ti priva-tiIta.

    Sria bom que 01 assessores deCoDor e Lula meditasIeID umpouco ness lil.o de IIOUII hist-ria recente. Att para DIa term06que repeti-la dolorosamente.O que impona t saber que

    atividades devem ler .privatizadaslI00-brado~ pelo sovemo ou de even-tuais outra. despc$&S que fre-quentam a folha de paJamento).ClaIo que um tal proJTama.

    110 coraj060 que implia mudan-

    a radical na forma de conseguirI plenitude de emprego, apresen-ta a conta da sua instalaAo. ECOIIla nlo-modesta. Quem deverpaa-Ia~Ma pouco, num congresso 10-

    bre trabalho temporrio. emOslo, um lider aindical advertiuque o custo ela implantalo doproceuo Dlo pode onerar apenasI parcela trabalhadora, enquantoos bendIcio6 110 creditados 10empreaariado.

    Tenho entendimento prprio arespeito. Para a economia como11mtodo DIa W custo. Hi. lim,aumento da produlo e da pro-dutividade. O resultado benfi-co para 01 que trabalham, por-t.utto hner mais empregos emenor ameaa de desemprego.Acredito que o CUSto de carterplicol6eico. A Inseau rana sem-pre provoc:ada pela mudana.

    O assunto. levantado na Euro-pa, hoje mundial. No Brasil.h um longo c:aminbo a percor-rer. Mas o empecilho maior,~-me, que todosdepcn-dm demasiado da tutela doEltado. E o Estado. por nature-za, alo favorece qualq uer flexibilidade. Especialmente um EstadoIf8.IIde e complexo quanto oDOI5O.E, u~-sc:. flexibilidade tcaracterlstica de orplimos pe-quenos. Aslim. para os que, DOBrasil. K mostram sensivcis esse novo pensamento econmico,im~-IC alo I buscar maiorflexibilidade no. diversos aspectos iDtegTaDtesela economia. mastambm, e mais eustosameme,cuicW par a que IIOSWI orpnizaIo poltica nlo tolha tua flexibilid.ade.

    """-..cx ~ ''''~.c..-.t ... 1-..00'''''''' l.'A C6Maro '-*ao~~o

    VII6ria Ia oposiIo .-o Uru-",ai. 0p0A0. pcTODOlDucbo.Oa cba caDdidalos jopvam pra*---" _ (I .-mo prclII'8' .~: abertUl"a Ia.__ e aterior, privati-'1aCIo 11Il!IiIIIIIINi.wI. _.

    A abertura uruguaiad ~

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    lEFtEXo 00 DIA"/tMc pode .oer derroradol

    ...-, o povo dtdde A&S 1UDaS.Q.udo a dcmoaada rrlunfa,"",perdc."

    Df I. WIIria ~ti, t do \lntIIIaI.

    SEcos & MOlHADOSJ. O llDstro MalI$OIl Nbrep

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