neeja nÚcleo estadual de educaÇÃo de jovens e … · propriedade que o ar tem de voltar ao seu...
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NEEJA – NÚCLEO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
CONSTRUINDO UM NOVO MUNDO
APOSTILA DE CIÊNCIAS
ENSINO FUNDAMENTAL
Professor Luiz Patatt
COMPOSIÇÃO DO AR
O ar atmosférico é formado por vários gases, vapor dágua, microorganismos e
impurezas (poeira e fuligem).
GÁS QUANTIDADE EM %
OXIGÊNIO 21
GASES NOBRES 0,91
NITROGÊNIO 78
GÁS CARBÔNICO 0,03
Observando o gráfico, podemos ver que na atmosfera há vários gases: oxigênio,
gases nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, radônio, xenônio), nitrogênio e gás
carbônico. Podemos ver a quantidade (percentagem) de cada gás na atmosfera, sendo o
nitrogênio em maior quantidade. Estes são os componentes constantes no ar
atmosférico.
A quantidade de vapor d água, microorganismos e impurezas dependem de
alguns fatores como, por exemplo, o clima, a poluição e os ventos. Então estes são
componentes variáveis do ar atmosférico.
Componentes Constantes do Ar
Nitrogênio - É o gás mais abundante do ar (78%). Sua fórmula química é N2, ou seja,
uma molécula de nitrogênio é formada por dois átomos de nitrogênio.
Os animais e as plantas não aproveitam o nitrogênio do ar, mas existem alguns seres
vivos que conseguem aproveitá-lo e transformá-lo em sais nitrogenados, como os
nitratos. Estes seres vivos são as bactérias que vivem em raízes de plantas leguminosas
(feijão, soja e ervilha).
O ciclo começa com o gás nitrogênio penetrando no solo. As bactérias o
absorvem, transformando em nitratos que são cedidos, em partes para as plantas. Estas
plantas utilizam os nitratos para produzir proteínas, que fazem parte do corpo vegetal.
Animais herbívoros comem estas plantas adquirindo para si as proteínas. Animais
carnívoros comem os herbívoros, transferindo para eles as suas proteínas. Quando um
animal morre é decomposto por bactérias e fungos, que retornam ao solo e mais tarde
absorvidos por outra planta. E assim, iniciando o ciclo do nitrogênio novamente.
Oxigênio – Cerca de 21% do ar da atmosfera é de gás oxigênio. Nosso organismo não
consegue ficar muito tempo sem respirar. Precisamos do ar atmosférico porque contém
oxigênio, responsável para a respiração. O oxigênio atua na “queima” dos alimentos,
produzindo energia necessária para o funcionamento dos nossos órgãos assim, eles
conseguem se manter em atividade.
Também serve como gás comburente, que alimenta a combustão (queima).
Quando um ser vivo utiliza o gás oxigênio para a respiração damos o nome de seres
aeróbicos (plantas e animais).
Quando não usam o gás oxigênio para a respiração ou “queimar” seus alimentos,
damos o nome de seres anaeróbicos (algumas bactérias).
O O2 pode, no entanto, causar danos ao homem. Quando entra em contato com o ferro
(Fe) provoca a chamada ferrugem, que destrói carros, máquinas portões, navios e etc.
4Fe +3 O2 →2 Fe2O3
Gás Carbônico – Este gás, com fórmula química CO2, é essencial para a vida dos
vegetais na realização da fotossíntese, que produz glicose e energia.
Gases Nobres – Dificilmente se combinam com outras substâncias, por isso são nobres.
São eles: hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), criptônio (Kr), Xenônio (Xe) e
Radônio (Rn). São isolados e utilizados pelo homem:
- em flashes, máquinas fotográficas (Xe);
- em letreiros luminosos (Ne, Kr);
- para encher balões (He);
- em aparelhos utilizados para tratamento de câncer (Rn);
- no interior de lâmpadas (Ar).
O gás neônio também é chamado de gás-neon. Ele produz luz vermelha e
laranja.
O criptônio produz uma luz verde-azulada.
Componentes Variáveis do Ar
Vapor d água – O vapor d água da atmosfera vem da evaporação da água dos mares,
rios e lagos; respiração dos seres vivos; transpiração das plantas; evaporação da água do
solo e evaporação da água de dejetos (fezes e urina de animais).
Esta umidade (vapor d água) é importante para os seres vivos porque ajuda na formação
das nuvens. Em alguns locais, onde há baixa umidade, muitas pessoas apresentam
dificuldade na respiração.
Poeira – é formada por várias partículas sólidas que se depositam nos móveis,
utensílios domésticos, estradas, telhados, etc.Na atmosfera, é possível ver a poeira.
Fumaça – Quem mais produz fumaça com fuligem são as fábricas que não tem filtros
nas suas chaminés.
A fuligem, que tem cor escura, é formada por substâncias como chumbo (Pb). Causa
sérios danos ao aparelho respiratório.
A fumaça que sai de automóveis, ônibus e caminhões contêm dióxido de enxofre (SO2),
monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e hidrocarbonetos.
Microorganismos – Estão em grandes quantidades na atmosfera. Muitos são
responsáveis por doenças como o tétano, tuberculose e gripe. Alguns não causam
doenças e ajudam na decomposição de organismos mortos, na fabricação de
antibióticos. Outros, como o bacilo láctico se desenvolve no leite produzindo a
coalhada.
COMBUSTÃO
A combustão é uma reação química que sempre produz calor (exotérmica) em
forma de energia.
A chama da vela produz luz (energia luminosa) e calor (energia térmica).
A gasolina que queima no motor do carro e faz ele se mover (energia mecânica) produz
calor (energia térmica).
Na combustão, éliberado também vapor d água e gás carbônico. Alguns destes
gases podem poluir a atmosfera.
Os combustíveis fósseis são os mais poluentes.
PROPRIEDADES DO AR
Não se pode pegar ou ver o ar, mas sabemos que ele existe. Através de suas
propriedades é possível comprovar a sua existência.
O ar é matéria e ocupa todo o espaço do ambiente que não exista outra matéria. Por
exemplo, em uma garrafa com água pela metade, o ar ocupa a outra metade (superior)
desta garrafa.
O ar tem massa. Na Terra, tudo o que tem massa também tem peso, ou seja, é
atraído pela gravidade terrestre, que é a força que puxa todas as coisas para o seu
centro..
O ar tem elasticidade. Quando tapamos o orifício da seringa e depois soltamos o
êmbolo observamos que este êmbolo tende a voltar à posição inicial. Elasticidade é a
propriedade que o ar tem de voltar ao seu volume inicial, quando para a compressão.
A expansibilidade do ar é a propriedade que o ar tem de aumentar de volume,
ocupando todo o lugar disponível.
O ar exerce pressão. A massa de ar atmosférico exerce pressão sobre a superfície
da Terra, que é a pressão atmosférica. .
Pressão e Altitude
Uma pessoa que está no nível do mar (na praia, por exemplo) está com uma
quantidade maior de ar sobre ela do que uma pessoa que está a 800m acima do nível do
mar.
Então, quanto maior a altitude, menor é a pressão atmosférica exercida sobre ela.
E quanto menor a altitude, maior é a pressão atmosférica.
O mesmo aparelho, que serve para medir a pressão atmosférica é usado para medir a
altitude. O barômetro, então é usado também como altímetro.
Ventos
Vento é o ar em movimento.
Uma camada de ar aquecida pelo Sol se expande, ficando menos densa e sobe.
Uma camada de ar frio vai ocupar o seu lugar. Esse ar frio também é aquecido e sobe.
Assim, formam-se as correntes de ar, que constituem os ventos. Nas regiões mais
quentes (ar menos denso), a pressão atmosférica é menor do que nas regiões mais frias
(ar mais denso). Por isso, o vento sempre vai das regiões de alta pressão para as de
baixa pressão.
A velocidade dos ventos varia de acordo com diferença de pressão entre duas regiões e
da distância entre elas.
Conforme a velocidade, o vento recebe nome diferente: brisa, ventos alísios,
ciclones e furacões.
A brisa é um vento fraco e agradável. A brisa terrestre ocorre de noite e se
desloca da terra para o mar.
O vento alísio é brando e persistente.
Os ciclones ou tufão tem velocidade acima de 100Km/hora. Furacão também é
um ciclone porque atinge velocidade superior a 300km/hora. Apresentam um
movimento de rotação, que formam correntes de ar em espiral (redemoinhos).
PREVISÕES DO TEMPO
Meteorologia é a ciência que estuda as condições atmosféricas.
Tempo e clima não são a mesma coisa. Tempo é quando falamos das condições
atmosféricas que acontecem em determinado momento. Clima trata das condições
atmosféricas que ocorrem com mais freqüência em determinada região.
Fatores de Interferem na Previsão do Tempo
Alguns fatores podem interferir na previsão do tempo: nuvens, massas de ar,
frentes frias e quentes, temperatura, umidade do ar e pressão atmosférica.
Nuvens: são formadas por gotículas de água produzidas da evaporação de rios, lagos,
oceanos, etc.
Massas de ar: são grandes blocos de ar que se estendem horizontalmente por alguns
milhares de quilômetros e verticalmente por algumas centenas de metros ou
quilômetros. Podem durar vários dias ou até semanas.
Aparelhos de Medida
De acordo com a velocidade dos ventos, é possível dizer quando uma massa de
ar chegará num determinado lugar. Para medir essa velocidade usa-se um anemômetro.
Neste aparelho há um dispositivo que registra quantas rotações são dadas em
determinado tempo, indicando a velocidade do vento.
Para saber a direção do vento usa-se um dispositivo chamado biruta. A biruta
tem a forma de um saco aberto nas duas extremidades, sendo a extremidade fixa maior
que a solta. O fluxo de ar que entra alinha a biruta de acordo com a direção do vento.
Para media a temperatura, utilizamos o termômetro, que é um instrumento que
pode ser usado tanto para medir a temperatura do nosso corpo, como para medir a da
água, do ar, ou de qualquer outra coisa.
A umidade do ar (quantidade de vapor d água na atmosfera) também é um fator
importante para fazer a previsão do tempo. Quanto mais úmido o ar, mais possibilidade
de chuva. O instrumento que mede a umidade do ar é o higrômetro.
Para medir a quantidade de chuva de um determinado local utiliza-se o
pluviômetro. É composto por um funil e um cilindro de vidro graduado.
A pressão atmosférica depende da umidade do ar. O ar seco é mais pesado do
que o úmido. Então, quanto mais seco estiver o ar, maior será a pressão atmosférica. Se
diminuir a pressão, aumenta a umidade, então é provável que chova neste lugar. Para
medir a pressão atmosférica utiliza-se um barômetro, que pode ser aneróide ou de
mercúrio.
Como se faz a Previsão do tempo
No Brasil, um órgão é responsável por essa coleta que vem das estações
meteorológicas de cada estado, de satélites artificiais que giram ao redor do planeta
Terra e também de outros países.
Através destas informações, os meteorologistas fazem suas previsões do tempo.
Os satélites meteorológicos, que ficam em torno da Terra, são capazes de tirar
fotografias das massas de ar e das nuvens que estão na atmosfera. Registram ainda a
velocidade dos ventos e a sua direção. Estes dados são enviados para a estação de
meteorologia.
AR E SAÚDE
O ar das grandes cidades é muito poluído. Está cheio de gases tóxicos e de
fuligem. Geralmente, em regiões de praia e de florestas, não existe poluição, ou seja, o
ar é puro. Esta poluição que acontece provoca sério danos à saúde. Algumas doenças
são transmitidas através de microorganismos que estão no ar. Vírus e bactérias, que são
microorganismos transmitem doençasatravés do ar.
Devemos ter alguns cuidados básicos para evitar contaminações:
- lavar sempre copos, talheres e toalhas antes de usá-los;
- lavar sempre bem as mãos;
- tomar vacinas.
Bactérias
As bactérias podem transmitir doenças através do ar, como a tuberculose e a
meningite. Há também a pneumonia, difteria e coqueluche.
O Solo
O solo que você pisa; as rochas que modelam as montanhas; o fundo dos rios,
lagos e mares: tudo isso é apenas uma fina "casca" do imenso planeta que é a Terra.
A Terra
A Terra tem forma aproximadamente esférica e é achatada nos pólos. Sua
estrutura interna é dividida em crosta terrestre, manto e núcleo.
A crosta terrestre é a camada mais superficial. É o nosso chão, ou seja, a parte do
planeta sobre o qual andamos, vivemos, construímos as nossas casas. Nos continentes,
sua espessura pode ter de 30 a 80 Km; já no fundo dos oceanos varia entre 5 e 10 km.
O manto fica abaixo da crosta terrestre, possui quase 3000 km de espessura. É formado
por material semelhante ao da crosta terrestre, submetido a pressão intensa e à
temperatura elevada. A temperatura do manto aumenta com a profundidade e deve
variar entre cerca de 1000ºC e 3000ºC ou mais, na parte mais funda. A parte do manto
formada por rochas derretidas é chamada de magma. Quando um vulcão entra em
erupção, o magma é expelido e passa a ser denominado lava.
O núcleo localiza-se na parte central da Terra, abaixo do manto, com cerca de 3400 km
de espessura. A temperatura no centro do núcleo interno deve ultrapassar os 5 000ºC.
Em alguns pontos do planeta, o magma está localizado próximo à superfície o
que acaba aquecendo a água subterrânea. Essa água quente jorra na forma de jatos: é o
gêiser, que pode ultrapassar os 100ºC de temperatura..
O que você pensaria se soubesse que as rochas encontradas nos planaltos
brasileiros e africanos são muito parecidas, e que fósseis idênticos foram encontrados
em continentes diferentes?
Será que os continentes já estiveram unidos no passado?
Note que os continentes se encaixam como peças de quebra-cabeça. Essas e
outras evidências sugerem que os continentes podem ter sido parte de um único
conjunto de rochas no passado. Esta teoria é chamada teoria da deriva continental.
Como consequência destes rompimentos, os oceanos também sofreram divisão
obedecendo as transformações provocadas pelas massas dos novos continentes.
Deu-se origem então a outra teoria chamada Tectônica de Placas.
O movimento de uma placa em relação à outra é de cerca de 2 a 10 cm ao ano.
Por isso praticamente não é percebido pelos nossos sentidos. Ao longo de milhões de
anos, entretanto, esse movimento mudou muito o aspecto de nosso planeta, afastando
alguns continentes e aproximando outros.
Os terremotos
Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na
superfície da terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta
terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de
gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. A maioria dos terremotos ocorre
quando certa tensão na fronteira entre duas placas tectônicas é liberada. Duas placas em
movimento podem se encostar, exercer pressão uma contra a outra e ficar presas entre
si. Em determinado momento, a força acumulada entre elas pode vencer o atrito,
provocando um deslizamento rápido: uma placa escorrega ao longo da outra, o que
libera a energia acumulada. Essa energia desencadeia "ondas de choque", chamadas
ondas sísmicas, que se espalham pelas rochas e provocam tremores de terra.
Os vulcões
O que acontece se você sacudir bem uma garrafa de refrigerante e depois abrir?
A pressão do gás fará o líquido transbordar da garrafa. Quanto maior a pressão
dentro da garrafa, maior a força com que o líquido vai transbordar.
Algo parecido ocorre nos vulcões. As rochas derretidas no interior da terra
(magma) são expelidas, juntamente com gases e vapor de água, através de falhas na
crosta. Os vulcões podem surgir de várias maneiras. Muitos aparecem nas bordas das
placas tectônicas.
Rochas, minerais e solo
A crosta terrestre possui várias camadas compostas por três tipos de rochas que
são formadas pela mistura de diferentes materiais. Essas rochas podem se: r
magmáticas, também chamadas de ígneas, sedimentares ou metamórficas.
Rochas magmáticas ou ígneas
As rochas magmáticas ou ígneas, são originadas do interior da Terra, onde são
fundidas em altíssima temperatura. Nas erupções de vulcões, essas rochas são lançadas
do interior da Terra, para a superfície. Sofrem, então, resfriamento rápido e se
solidificam.
• O basalto é uma rocha escura muito utilizada na pavimentação de calçadas, ruas
e estradas e são advindas do resfriamento rápido do magma.
• A pedra-pomes, gerada após rápido resfriamento em contato com a água
formando uma rocha cheia de poros ou buracos devido à saída de gases. Parece
uma "espuma endurecida".
.
• O granito (vem do latim granum, que significa "grão') se forma no interior da
crosta terrestre por resfriamento lento e solidificação do magma. É muito
utilizado em revestimento de pisos, paredes e pias. O granito é formado por
grãos de várias cores e brilhos: são os minerais.
Rochas sedimentares
Observe na figura abaixo que a rocha é formada por camadas (ou estratos).
Esse tipo de rocha é chamada de rocha
sedimentar e se forma a partir de mudanças
ocorridas em outras rochas. Chuva vento, água
dos rios, ondas do mar: tudo isso vai, aos poucos,
fragmentando as rochas em grãos de minerais.
Pouco a pouco, ao longo de milhares de anos, até
o granito mais sólido se transforma em pequenos
fragmentos. Esse processo é chamado de
intemperismo.
Por isso é muito comum encontrar restos ou marcas de animais e plantas em
rochas sedimentares: o animal ou planta morre e é coberto por milhares de grãos de
minerais.
Os restos ou marcas de organismos antigos são chamado de fósseis. Analisando
os fósseis, os cientistas podem estudar como era a vida no passado em nosso planeta.
A origem do arenito
O arenito se forma quando rochas como o granito se desintegram aos
poucos pela ação dos ventos e das chuvas. Os grãos de quartzo dessas rochas formam a
areia. Areias e dunas de areia, porém não são rochas: são fragmentos de rochas. A areia
pode se depositar no fundo do mar ou em depressões e ficar submetida a um aumento de
pressão ou temperatura. Assim cimentada e endurecida, forma o arenito - um tipo de
rocha sedimentar. O arenito é usado em pisos.
O calcário
O acúmulo de esqueletos, conchas e carapaças de animais aquáticos ricos em
carbonato de cálcio, que é um tipo de sal, pode formar outra variedade de rocha
sedimentar, o calcário.
O calcário também se forma a partir de depósitos de sais de cálcio na água. O
calcário é utilizado na fabricação de cimento e de cal. A cal serve para pintura de
paredes ou para a fabricação de tintas. A cal ou o próprio calcário podem ser utilizados
para neutralizar a acidez de solos.
Rochas metamórficas
Ardósia é usada como
piso.
Você já viu pias, pisos ou esculturas de mármore? O
mármore é uma rocha formada a partir de outra rocha, o
calcário. É um exemplo de rocha metamórfica.
As rochas metamórficas são assim chamadas porque se
originam da transformação de rochas magmáticas ou
sedimentares por processos que alteram a organização dos
átomos de seus minerais. Surge, então, uma nova rocha,
com outras propriedades e, às vezes, com outros minerais.
Muitas rochas metamórficas se formam quando rochas de
outro tipo são submetidas a intensas pressões ou elevadas
temperaturas.
Outra rocha metamórfica é a ardósia, originada da argila e usada em pisos.
Pias e pisos também podem ser feitos de gnaisse, uma rocha metamórfica
originada geralmente do granito.
Gemas ou pedras preciosas
As gemas são rochas muito duras. São riquezas existentes no subsolo,
comumente conhecidas como pedras preciosas. As jazidas de esmeralda, rubi,
diamante e outras são raras por isso essas pedras têm grande valor comercial.
No subsolo, também são encontradas jazidas de metais, por exemplo, ouro,
ferro, manganês, alumínio, zinco, cobre, chumbo.
Na foto podemos observar algumas gemas ou pedras preciosas.
Como o solo se formou
A camada de rochas na superfície da Terra está, há milhões de anos, exposta a
mudanças de temperatura e à ação da chuva, do vento, da água dos rios e das ondas do
mar. Tudo isso vai, aos poucos, fragmentando as rochas e provocando transformações
químicas. Foi assim, pela ação do intemperismo, que, lentamente, o solo se formou. E é
dessa mesma maneira que está continuamente se remodelando.
Os seres vivos também contribuem para esse processo de transformação das
rochas em solo. Acompanhe o esquema abaixo:
• A chuva e o vento desintegram as rochas.
• Pedaços de liquens ou sementes são levados pelo vento para uma região sem
vida. A instalação e a reprodução desses organismos vão aos poucos
modificando o local. Os liquens, por exemplo, produzem ácidos que ajudam a
desagregar as rochas. As raízes de plantas que crescem nas fendas das rochas
irão contribuir para isso.
• Na medida em que morrem, esses organismos enriquecem o solo em formação
com matéria orgânica e, quando ela se decompõe, o solo se torna mais rico em
sais minerais. Outras plantas, que necessitam de mais nutrientes para crescer,
podem então se instalar no local. Começa a ocorrer o que se chama de sucessão
ecológica.
• Há muitos tipos de solo. A maioria deles é composta de areia e argila, vindas da
fragmentação das rochas, e de restos de plantas e animais mortos (folhas, galhos,
raízes, etc.). Esses restos estão sempre sendo decompostos por bactérias e
fungos, que produzem uma matéria orgânica escura, chamadas húmus. À medida
que a decomposição continua, o húmus vai sendo transformado em sais minerais
e gás carbônico. Ao mesmo tempo, porém, mais animais e vegetais se depositam
no solo e mais húmus é formado.
.
Vemos, então, que o solo é
formado por uma parte mineral,
que se originou da desagregação
das rochas, e por uma parte
orgânica, formada pelos restos
dos organismos mortos e pela
matéria orgânica do corpo dos
seres vivos que está sofrendo
decomposição. Vivem ainda no
solo diversos organismos,
inclusive as bactérias e os fungos,
responsáveis pela decomposição
da matéria orgânica dos seres
vivos.
• Por baixo da camada superficial do solo encontramos fragmentos de rochas.
Quanto maior a profundidade em relação ao solo, maiores são também os
fragmentos de rocha.
• O ser humano retira recursos minerais das camadas abaixo do solo. Parte da
água da chuva, por exemplo, se infiltra no solo, passando entre os espaços dos
grãos de argila e de areia. Outra parte vai se infiltrando também nas rochas
sedimentares e em fraturas de rochas, até encontrar camadas de rochas
impermeáveis. Formam-se assim os chamados lençóis de água ou lençóis
freáticos, que abastecem os poços de água.
• Finalmente, na camada mais profunda da crosta terrestre, encontramos a rocha
que deu origem ao solo - a rocha matriz.
•
Tipos de solo
O tipo de solo encontrado em um lugar vai depender de vários fatores: o tipo de
rocha matriz que o originou, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação
que o
Alguns tipos de solo secam logo depois da chuva, outros demoram mais.
• Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a
média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito
porosos e permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de
areia. A água passa, então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às
camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as
plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente
pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.
• Os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada
por grãos menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados
entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade
do solo e o crescimento das plantas. .
Solo argiloso.
Solo argiloso compactado pela
falta de água.
• A terra preta, também chamada de terra vegetal, é rica em húmus. Esse solo,
chamado solo humífero, contém cerca de 10% dehúmus e é bastante fértil. O
húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através
do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais
necessários às plantas.
Os solos mais adequados para a agricultura possuem uma certa proporção de areia,
argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita
a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos microorganismos. São solos que
retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos.
• Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de
milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do
maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação
da Gondwana- América da Sul e África - datada do períodoMezozóico. É
caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a
presença de minerais, especialmente Ferro.
Os perigos da poluição do solo
Não só os ecologistas, mas autoridades e todo cidadão devem ficar atentos aos
perigos da poluição que colocam em risco a vida no planeta Terra.
O lixo
No início da história da humanidade, o lixo produzido era formado basicamente
de folhas, frutos, galhos de plantas, pelas fezes e pelos demais resíduos do ser humano e
dos outros animais. Esses restos eram naturalmente decompostos, isto é, reciclados e
reutilizados nos ciclos do ambiente.
Com as grandes aglomerações humanas, o
crescimento das cidades, o
desenvolvimento das indústrias e da
tecnologia, cada vez mais se produzem
resíduos (lixo) que se acumulam no meio
ambiente.
Lixo urbano despejado nos rios.
Lixões a céu aberto
A poluição do solo causada pelo lixo pode trazer diversos problemas.
O material orgânico que sofre a ação dos decompositores - como é o caso dos
restos de alimentos - ao ser decompostos, forma o chorume. Esse caldo escuro e ácido
se infiltra no solo. Quando em excesso, esse líquido pode atingir as águas do subsolo (os
lençóis freáticos) e, por conseqüência contaminar as águas de poços e nascentes.
As correntezas de água da chuva também podem carregar esse material para os
rios, os mares etc.
O liquido escuro é chorume saido dos
lixos.
Chorume nos rios (mancha escura)
A poluição do solo por produtos químicos
A poluição do solo também pode ser ocasionada por produtos químicos lançado
nele sem os devidos cuidados. Isso ocorre, muitas vezes, quando as indústrias se
desfazem do seu lixo químico. Algumas dessas substâncias químicas utilizadas na
produção industrial são poluentes que se acumulam no solo.
Um outro exemplo são os pesticidas aplicados nas lavouras e que podem, por
seu acúmulo, saturar o solo, ser dissolvidos pela água e depois ser absorvidos pelas
raízes das plantas. Das plantas passam para o organismo das pessoas e dos outros
animais que delas se alimentam.
Os fertilizantes, embora industrializados para a utilização no solo, são em geral,
tóxicos. Nesse caso, uma alternativa possível pode ser, por exemplo, o processo de
rotação de culturas, usando as plantas leguminosas; esse processo natural não satura o
solo, é mais econômico que o uso de fertilizantes industrializados e não prejudica a
saúde das pessoas.
A poluição do solo, e da biosfera em geral, pode e deve ser evitada. Uma das
providências necessárias é cuidar do destino do lixo.
A erosão do solo
Como sabemos as chuvas, o vento e as variações de temperatura provocadas
pelo calor e pelo frio alteram e desagregam as rochas. O solo também sofre a ação
desses fatores: o impacto das chuvas e do vento, por exemplo, desagrega as suas
partículas. Essas partículas vão então sendo removidas e transportadas para os rios,
lagos, vales e oceanos.
A ação do ser humano
O desmatamento provocado pelas atividades humanas acelera muito a erosão
natural. Vamos ver por quê.
Em vez de cair direto no solo, boa parte da água da chuva bate antes na copa das
árvores ou nas folhas da vegetação, que funcionam como um manto protetor. Isso
diminui muito o impacto da água sobre a superfície. Além disso, uma rede de raízes
ajuda a segurar as partículas do solo enquanto a água escorre pela terra. E não podemos
esquecer também que a copa das árvores protege o solo contra o calor do Sol e contra o
vento.
Desmatamento para o cultivo em Marcelândia, MT.
Ao destruirmos a vegetação
natural para construir casa ou para
a lavoura, estamos diminuindo
muito a proteção contra a erosão.
A maioria das plantas que nos
serve de alimento tem pouca
folhagem e , por isso, não protege
tão bem o solo contra a água da
chuva. Suas raízes são curtas e
ficam espaçadas nas plantações,
sendo pouco eficientes para reter
as partículas do solo.
Com a erosão, o acúmulo de terra transportada pela água pode se depositar no
fundo dos rios, obstruindo seu fluxo. Esse fenômeno é chamado de assoreamento e
contribui para o transbordamento de rios e o alagamento das áreas vizinhas em períodos
de chuva.
Como evitar a erosão?
Existem técnicas de cultivo que diminuem a erosão do solo. Nas encostas, por
exemplo, onde a erosão é maior, as plantações podem ser feitas em degraus ou
terraços, que reduzem a velocidade de escoamento da água.
Em encostas não muito inclinadas, em vez de plantar as espécies dispostas no
sentido do fluxo da água, devemos formar fileiras de plantas em um mesmo nível do
terreno, deixando espaço entre as carreiras. Essas linhas de plantas dispostas em uma
mesma altura são chamadas de curvas de nível.
Outra forma de proteger a terra é cultivar no mesmo terreno plantas diferentes
mas em períodos alternados. Desse modo o solo sempre tem alguma cobertura
protetora. É comum a alternância de plantação de milho; por exemplo, com uma
leguminosa. As leguminosas trazem uma vantagem adicional ao solo: repõe o
nitrogênio retirado do solo pelo milho ou outra cultura. Esse "rodízio" de plantas é
conhecido como rotação de cultura
REINO PLANTAE
O Reino Plantae, ou simplesmente Reino Vegetal, como o próprio nome dá a
entender é composto basicamente pelas plantas em suas mais diversas espécies. Este é
de longe considerado o reino mais importante, isto porque foram as plantas que deram
início à vida na Terra há milhões de anos, graças a sua capacidade de se alimentar
dependendo apenas de si mesma.
Foto: Reprodução
As plantas são consideradas o primeiro elo da cadeia alimentar, sustentando até
hoje toda a vida na Terra, pois são a base da cadeia alimentar para os mínimos
organismos como fungos, bactérias. Não podemos esquecer que num mundo cada vez
mais industrializado e dominado pelo capitalismo as plantas são de importância vital
para o equilíbrio da quantidade de gás carbônico (CO2) na nossa atmosfera.
Características
Podemos citar como características para os representantes deste reino o fato de
se tratar de seres pluricelulares e eucariontes, ou seja, que possuem núcleo celular
definido. São autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento através de processos
como a fotossíntese, apesar de ainda precisarem de nutrientes essenciais presentes no
solo, água e luz solar. Contudo, algumas plantas são incapazes de produzir alimento
para si próprias, e é a este tipo de vegetal que damos o nome de parasita, pois, elas se
agregam a outras estruturas de seres vivos para que possam sobreviver com os
nutrientes necessários. Os vegetais possuem celulose em sua parede celular, além de
cloroplastos e ventrículos no interior das células.
Classificação
As plantas podem ser classificadas de acordo com vários aspectos, o primeiro
deles está relacionado com a presença ou ausência de flores. Aquelas que possuem
flores e uma estrutura reprodutora visível são denominadas fanerógamas, já aquelas nas
quais a estrutura reprodutora não se encontra visível e não possui flores ou sementes
chamamos de criptógamas. Também podemos classificá-las de acordo com a presença
ou não dos vasos condutores de água e sais minerais e de matéria orgânica, ou seiva
elaborada, como vasculares e avasculares.
Os grupos de plantas
De acordo com as classificações que vimos acima, as plantas podem ser divididas em
quatro grupos distintos. São eles:
• Criptógama: A palavra significa basicamente “estrutura reprodutora
escondida”, onde cripto significa escondido e gama, gameta.
• Fanerógama: Esta palavra significa “Estrutura reprodutora visível”, onde
fânero, significavisível, e gama, como já vimos, significa gameta.
• Gimnosperma: Gimno significa “descoberta” e sperma significa “semente”.
Então neste caso é o mesmo que dizer que uma planta possui a semente
descoberta, ou ainda visível, ou nua.
• Angiosperma: Angion significa “vaso”, e este vaso ao qual a palavra se refere
neste contexto é o próprio fruto. Sperma significa “semente”. Logo angiosperma
significa uma “planta que possui a semente guardada em seu interior”
Conheça o processo da fotossíntese, produção de alimento pelas plantas
Fotossíntese: produção de alimento pelas plantas
O que é
A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu
próprio alimento. De forma simples, podemos entender que a planta retira gás carbônico
do ar e energia do Sol.
Processo
Através deste processo, a planta produz seu próprio alimento constituído
essencialmente por glicose. À medida que a planta produz glicose, ela elimina oxigênio.
A glicose é utilizada pela planta na realização de suas funções metabólicas, ou
seja, ela é o seu principal combustível, sem ela, seria impossível manter suas funções
vitais.
O processo de formação da glicose se dá através de reação química, e esta,
somente é possível devido à transformação da energia solar em energia química.
Importância da fotossíntese
Sem a fotossíntese, não existiria vida em nosso planeta, pois é através dela que
se inicia toda a cadeia alimentar. Daí a grande importância das plantas, vegetais verdes e
alguns outros organismos.
Além disso, como já vimos, a medida em que a planta produz glicose ela elimina
oxigênio, e sem oxigênio é impossível sobreviver.
Os Biomas Brasileiros
Em outras palavras, um bioma é formado por todos os seres vivos de uma
determinada região, cuja vegetação tem bastante similaridade e continuidade, com um
clima mais ou menos uniforme, tendo uma história comum em sua formação. Por isso
tudo sua diversidade biológica também é muito parecida.
O Brasil possui enorme extensão territorial e apresenta climas e solos muito
variados. Em função dessas características, há uma evidente diversidade de biomas,
definidos sobretudo pelo tipo de cobertura vegetal.
Biomas Continentais
Brasileiros
Área Aproximada (km²) Área / Total
Brasil
Bioma AMAZÔNIA 4.196.943 49,29%
Bioma CERRADO 2.036.448 23,92%
Bioma MATA ATLÂNTICA 1.110.182 13,04%
Bioma CAATINGA 844.453 9,92%
Bioma PAMPA 176.496 2,07%
Bioma PANTANAL 150.355 1,76%
Área Total Brasil 8.514.877 100%
Fonte: http://www.ibge.com.br/home/presidencia
Caatinga
Há aproximadamente 260 milhões de anos, toda região onde hoje está o semi-
árido foi fundo de mar, mas o bioma caatinga é muito recente. Há apenas dez mil anos
atrás era uma imensa floresta tropical, como a Amazônia. Para conhecer bem esse
bioma do semi-árido brasileiro, basta fazer uma visita ao Sítio Arqueológico da Serra da
Capivara, no sul do Piauí. Ali estão os painéis rupestres, com desenhos de preguiças
enormes, aves gigantescas, tigres-dente-de-sabre, cavalos selvagens e tantos outros. No
Museu do Homem Americano estão muitos de seus fósseis. Com o fim da era glacial, há
dez mil anos atrás, também acabou a floresta tropical. Ficou o que é hoje a nossa
Caatinga.
A Caatinga ocupa oficialmente 844.453 Km² do
território brasileiro. Hoje fala-se em mais de um
milhão de Km² . Estende-se pela totalidade do
estado do Ceará (100%) e mais de metade da
Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco
(83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte
(95%), quase metade de Alagoas (48%) e
Sergipe (49%), além de pequenas porções de
Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%).
A Caatinga é muito rica em biodiversidade, tanto
vegetal quanto animal, sobretudo de insetos. É
por isso que o sul do Piauí, por exemplo, é muito
favorável à criação de abelhas.
Amazônia
“Pulmão do Mundo”, “Planeta Água”, “Inferno Verde”, são alguns dos chavões
mundialmente conhecidos a respeito da Amazônia. Está sempre em evidência em
qualquer ponto da aldeia globalizada.
Interessa a todos. Uma das últimas regiões do
planeta que ainda seduzem pela exuberância de
uma natureza primitiva, hoje absolutamente
ameaçada por sua devastação.
A Amazônia guarda a maior diversidade
biológica do planeta – região mega-diversa - e
escoa 20% de toda água doce da face da Terra.
Seu início se deu há 12 milhões de anos atrás,
quando os Andes se elevaram e fecharam a
saída das águas para o Pacífico. Formou-se um
fantástico Pantanal, quase um mar de água
doce, coberto só por águas. Depois, com tantos
sedimentos, a crosta terrestre tornou emergir e,
aos poucos, formou-se o que é hoje a
Amazônia. Ela ocupa 49,28% do território
brasileiro.
Mata Atlântica
Já foi a grande floresta costeira brasileira. Ia do Rio Grande do Norte ao Rio
Grande do Sul. Em alguns lugares adentrava o continente, como no Paraná, onde
ocupava 98% do território Paranaense.
Era também o mais rico bioma brasileiro em biodiversidade. Ainda é em termos
de Km². Hoje é o mais devastado de nossos biomas. Restam aproximadamente 7% de
sua cobertura vegetal. São manchas isoladas, muitas vezes sem comunicação entre si.
Há quem fale em apenas 5%.
A Mata Atlântica é o exemplo mais contundente do modelo desenvolvimento
predatório desse país. Foi ao longo dele que se saqueou o pau Brasil e depois se
instalaram os canaviais, tantas outras monoculturas, além do complexo industrial. Quem
vive onde já foi esse bioma muitas vezes nem conhece seus vestígios, tamanha sua
devastação.
Cerrado
O Cerrado é o mais antigo bioma brasileiro. Fala-se que sua idade é de
aproximadamente 65 milhões de anos. É tão velho que 70% de sua biomassa está dentro
da terra. Por isso, se diz que é uma “floresta de cabeça prá baixo”. Por isso, para alguns
especialistas, o Cerrado não permite qualquer revitalização. Uma vez devastado,
devastado para sempre. Por isso, se diz que é uma “floresta de cabeça prá baixo”. Por
isso, para alguns especialistas, o Cerrado não permite qualquer revitalização.
Uma vez devastado, devastado para sempre.
O Cerrado é ainda a grande caixa d’água brasileira. É
do Planalto Central que se alimentam bacias
hidrográficas que correm para o sul, para o norte,
para o oeste e para o leste.
O Cerrado guarda ainda uma fantástica
biodiversidade, porém, 57% do Cerrado já foram
totalmente devastados e a metade do que resta já está
muito danificada. Sua devastação é muito veloz,
chegando a três milhões de hectares por ano. Nesse
ritmo, estima-se que em 30 anos já não existirá.
Pantanal
No Brasil o Pantanal ocupa 150.355 Km², ou seja,
1,76% do nosso território. Há opinião que 80% do
Pantanal encontra-se bem conservado. Entretanto,
as queimadas, a derrubada das árvores, o
assoreamento dos rios ameaçam sua existência. As
últimas reportagens de TVs falam da intensa
evaporação de suas águas e o risco de tornar-se um
deserto. O que mais ameaça e agride esse bioma são
as pastagens, queimadas e as entradas do
agronegócio. Foi para impedir projeto de cana no
Pantanal que Anselmo deu sua vida. A forma como
a criação de gado teria se adaptado ao ambiente
seria uma das responsáveis. Entretanto, para outros,
os problemas ambientais do Pantanal passa também
pela criação de gado.
Pampa
O Pampa gaúcho é bastante diferente dos demais biomas brasileiros. Dominado
por gramíneas, com poucas árvores, sempre foi considerado mais apropriado para a
criação do gado. Entretanto, em 2004 foi reconhecido pelo Ministério do Meio
Ambiente como um bioma. Na verdade, sua biodiversidade havia sido ignorada por
quase trezentos anos. Foi a porta de entrada para o gado através da região sul. A outra
foi pelo vale do São Francisco, através dos currais de gado.
CADEIA ALIMENTAR
O equilíbrio ecológico depende diretamente da interação, das trocas e das
relações que os seres vivos estabelecem entre si e com o ambiente.
Os seres respiram, vivem sobre o solo ou na água, obtêm alimento, aquecem-se
com o calor do Sol, abrigam-se, reproduzem-se, morrem, se decompõem etc. Nesses
processos, o ar, o solo, a água e a luz solar interagem de forma intensa com as plantas,
os animais e os demais seres vivos. Essa interação garante a dinâmica vida da biosfera.
A Amazônia, por exemplo, abriga uma rica diversidade biológica que inclui
aproximadamente 20% de todas as espécies existentes no planeta. Esse é um fato
intimamente relacionado à incidência dos raios solares na região equatorial, à
abundância de água e ao sistema de manutenção da umidade e dos nutrientes do solo.
Obtendo Energia para Viver
Todos os seres vivos precisam de energia para produzir as substâncias
necessárias à manutenção da vida e à reprodução. Os seres vivos obtêm a energia
basicamente de duas maneiras: Os clorofilados, através da energia do Sol, e os não-
clorofilados, a partir da alimentação dos clorofilados.
Vamos explicar melhor:
A cadeia alimentar é uma sequência que mostra quem se alimenta de quem.
O ser humano (ser vivo não-clorofilado) ao comer um bife, está mastigando a
carne de um boi (ser vivo não-clorofilado) que se alimentou de capim (ser
clorofilado). O capim obtém a energia para crescer a partir da luz do Sol, em um
processo chamado fotossíntese, e por este motivo é chamado deprodutor. Já os
organismos não clorofilados são chamados de consumidores. Olhe o esquema abaixo:
Produtores Consumidores primários Consumidores secundários
Capim
Boi
Ser Humano
Produtores
Como exemplos de produtores temos as plantas e as algas, seres clorofilados,
que não se alimentam de outro ser vivo obtendo do Sol a sua energia de que necessita
para a fotossíntese.
No processo da fotossíntese, as plantas retiram água e sais minerais do solo pelas
raízes. Na maioria das plantas, a água é levada até as folhas através de pequenos tubos,
os vasos condutores de seiva bruta. A folha retira também um gás do ar, o gás
carbônico. As plantas usam então o gás carbônico, a água e a luz solar absorvida graças
à clorofila (pigmento verde presente principalmente nas folhas) para fabricar açúcares.
Esse processo é chamado fotossíntese.
Não é só o açúcar que você conhece, usado para adoçar o café e os doces, que é
fabricado pelas plantas. O arroz, a batata, a banana, o feijão, o macarrão, ou qualquer
outro alimento de origem vegetal, são constituídos de um tipo de açúcar (chamado
de amido) também fabricado pelas plantas no processo da fotossíntese.
Além dos açúcares a fotossíntese dá origem ao gás oxigênio. O oxigênio é então
lançado no ar ou na água (no caso de plantas aquáticas). E, por fim, os animais e as
plantas usam esse gás e o alimento para produzir energia.
Podemos resumir a fotossíntese assim:
gás carbônico + água + luz solar -------> açúcar + oxigênio
Esse esquema pode ser lido da seguinte maneira: o gás carbônico se combina
com a água e com a energia da luz solar transformando-se (a seta indica transformação)
em açúcar e oxigênio..
Os seres clorofilados são classificados como produtores porque, utilizando
diretamente a energia solar, a água e o gás carbônico, para produzir as substâncias
necessárias à manutenção das suas atividades vitais, garantindo o seu crescimento e a
sua reprodução.
O pulmão do mundo?
Até pouco tempo, acreditava-se que a região amazônica era a grande responsável
pela manutenção dos níveis de oxigênio da terra, sendo popularmente chamada de
‘pulmão da terra’. Porém, recentes pesquisas descobriram a existência de um novo
“pulmão”: as algas marinhas. Apesar de se apresentar nas cores verdes, azuis, marrons,
amarelas e vermelhas, todas as algas possuem clorofila e fazem fotossíntese. Como são
muito numerosas, que se atribui a sua fotossíntese a maior parte de oxigênio existente
no planeta.
Todos os seres vivos respiram
Imagine a seguinte situação: depois de dirigir por um tempo, o motorista teve de
parar e abastecer o carro. Você já se perguntou para onde vai o combustível? E por que
o carro pára se ficar sem combustível?
O combustível se mistura com o oxigênio e é queimado, transformando-se em
gás carbônico e água (na forma de vapor), que saem pelo escapamento. Essa queima de
gasolina ou de outro combustível é chamada de combustão.
É pela respiração que a energia do alimento é usada para as atividades do
organismo. Veja um resumo da respiração:
glicose + oxigênio ----> gás carbônico + água + energia
A energia originada pela respiração será usada para a realização de todas as
atividades dos seres vivos. Você, por exemplo, precisa de energia para crescer, andar,
correr, falar, pensar e muito mais.
A planta faz fotossíntese e também respira!
A respiração não é feita apenas pelos animais. Todos os seres vivos respiram,
inclusive as plantas. Isso quer dizer que as plantas usam, na respiração, parte do
alimento que fabricam na fotossíntese. Com isso conseguem energia para o crescimento
da raiz, do caule, das folhas, etc. A outra parte da energia (da glicose) produzida pela
planta na fotossíntese é armazenada em forma de amido servindo de reserva para a
planta. A semente, por exemplo, irá crescer inicialmente com a energia dos açucares que
ela armazena.
Do produtor ao consumidor
Nas cadeias alimentares encontramos animais que se alimentam de plantas: são
chamados animais herbívoros. Outros animais comem os animais herbívoros: são os
carnívoros. E ainda há carnívorosque comem outros carnívoros e animais que comem
tanto as plantas quanto outros animais, sendo chamados de onívoros. Todos esses
organismos que se alimentam de outros seres são chamados consumidores.
Para simplificar chamamos o primeiro consumidor da cadeia, isto é, os animais
herbívoros, deconsumidores primários ou consumidores de primeira ordem. Os
animais que vêm logo em seguida são classificados como consumidores secundários.
Os seguintes são consumidores terciários, quaternários e assim por diante. Podem
existir consumidores de quinta ordem ou mais, mas as cadeias não vão muito além
disso.
A Reciclagem da Natureza: Os Decompositores
Uma das maneiras de diminuir os problemas que o ser humano provoca na
natureza ao extrair tantos recursos seria aumentar a reciclagem, isto é, o
reaproveitamento de diversos materiais. Com isso, economizamos energia e diminuímos
a destruição dos recursos naturais. Pense quantas árvores podem deixar de ser abatidas
se reciclarmos o papel dos jornais, por exemplo, para fabricar outros papéis.
Nos ambientes naturais, ocorre um tipo de reciclagem
feito por diversos organismos que se alimentam de
plantas e animais mortos e também de fezes e urina. Os
principais organismos que realizam esse trabalho são as
bactérias e os fungos (ou cogumelos). São esses
organismos que fazem uma fruta apodrecer, por exemplo.
Esses seres da mesma forma que os animais e as plantas
precisam de energia para as suas atividades. A diferença,
porém, é que seu alimento são "restos" de outros seres
vivos.
Por sua vez, essas substâncias (o gás carbônico, a água e os sais minerais) são
liberadas para o ambiente e podem ser reaproveitas pelas plantas na construção de
açucares, proteínas e outras substâncias que vão formar seu corpo.
Esse processo, realizado principalmente por bactérias e fungos, é chamado
decomposição. Bactérias e fungos são exemplos de organismos decompositores.
A decomposição faz a matéria que é retirada do solo pelas plantas (e
aproveitada em seu crescimento) voltar ao solo. Dizemos então que há um ciclo da
matéria na natureza: a matéria passa do solo para os seres vivos e dos seres vivos para o
solo.
Podemos reciclar energia?
Uma lâmpada transforma energia elétrica em luz. Mas uma parte da energia
elétrica é transformada também em calor: a lâmpada esquenta quando está ligada. Um
rádio transforma energia elétrica em som, mas ele também esquenta, porque uma parte
da energia elétrica é transferida sob forma de calor para o ambiente.
Os seres vivos também estão sempre liberando para o ambiente uma parte da
energia dos alimentos sob forma de calor. Mas, como você já sabe, a energia usada pela
planta na fotossíntese vem da luz do Sol e não do calor gerado pelos organismos.
Desse modo ao contrário do que ocorre com a matéria, a energia não é
completamente reciclada nas cadeias alimentares. De onde, então, vem a energia?
Do Sol. É o Sol que constantemente fornece, energia sob a forma de luz.
A teia alimentar
Na natureza, alguns seres podem ocupar vários papéis em diferentes cadeias
alimentares. Quando comemos uma maçã, por exemplo, ocupamos o papel de
consumidores primários. Já ao comer um bife, somos consumidores secundários, pois o
boi, que come o capim, é consumidor primário.
Muitos outros animais também têm alimentação variada. Um organismo pode se
alimentar de diferentes seres vivos, além de servir de alimento para diversos outros. O
resultado é que as cadeias alimentares se cruzam na natureza, formando o que
chamamos de teia alimentar.
As plantas nunca mudam o seu papel: são sempre produtores. E todos os
produtores e consumidores, estão ligados aos decompositores, que permitem a
reciclagem da matéria orgânica no ambiente.
Nutrientes
Todos os nutrientes são muito importantes para a manutenção do bom
funcionamento do nosso organismo, por isso devemos manter uma dieta balanceada.
Quando falamos em nutrição, podemos defini-la como processos que vão desde
a ingestão dos alimentos até à sua absorção pelo nosso organismo. Os seres humanos
são seres heterotróficos e onívoros, ou seja, alimentam-se de outros organismos e
mantêm uma alimentação muito variada, composta de produtos de origem vegetal e
animal. É muito importante ter uma dieta balanceada, constituída
por proteínas,vitaminas, sais minerais, água, carboidratos e lipídeos, que são as
fontes de energia e matéria-prima para o funcionamento das células.
O nosso organismo consegue produzir grande parte das substâncias de que
necessita, a partir da transformação química dos nutrientes que ingerimos com a
alimentação. Mas existem outras substâncias nutritivas que não são produzidas pelo
nosso organismo, sendo necessário obtê-las prontas no alimento. As proteínas que
ingerimos na alimentação fornecem aminoácidos às células, que os utilizam na
fabricação de suas próprias proteínas. São substâncias que constituem as estruturas do
nosso corpo e são chamadas também de nutrientes plásticos. Os aminoácidos
essenciais devem ser obtidos a partir da ingestão de alimentos ricos em proteínas, como
carne, leite, queijos e outros alimentos de origem animal. Mas sempre lembrando que o
consumo em excesso de produtos de origem animal pode causar alguns prejuízos ao
organismo.
As vitaminas são substâncias orgânicas consideradas como nutrientes
essenciais. São substâncias necessárias em pequenas quantidades, mas que influenciam
muito no bom funcionamento do nosso organismo. A maior parte das vitaminas auxilia
as reações químicas catalisadas por enzimas e a sua falta causa sérios prejuízos ao
organismo.
Os sais minerais são nutrientes inorgânicos muito importantes para o bom
funcionamento do organismo de todos os seres vivos e a falta de alguns desses minerais
pode prejudicar o metabolismo. A água não é um nutriente, mas é fundamental para a
vida. Além de sua ingestão na forma líquida, há também a água ingerida quando nos
alimentamos, pois ela faz parte da composição da maioria dos alimentos.
Outros nutrientes orgânicos muito importantes para os organismos vivos são
oscarboidratos (também chamados de glicídios) e os lipídios. Esses nutrientes têm a
função de fornecer energia para as células e por isso podem ser chamados de nutrientes
energéticos.
Sistema Digestivo, Sistema Digestório
O Sistema Digestório (antes Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo) é
formado por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos, por meio de
processos mecânicos e químicos.
No fim dos processos, as inúmeras moléculas de proteínas, polissacarídeos,
lipídios e ácidos nucleicos chegam desdobradas em moléculas de glicerol, aminoácidos,
ácidos graxos, nucleotídeos e monossacarídeos, passam pelo sangue e são assimiladas
pelo organismo. Esse processo é denominado de digestão.
Componentes do Sistema Digestório
O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em: Tubo
digestório(propriamente dito) e os Órgãos anexos.
Tubo Digestório
O tubo digestório (antes conhecido por tubo digestivo) divide-se
em: alto, médio ebaixo:
Tubo digestório alto: boca, faringe e esôfago.
Tubo digestório médio: estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
Tubo digestório baixo: intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso,
descendente, a curva signóide e o reto).
Órgãos anexos: glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
Tubo Digestório Alto
Formado pela boca, faringe e esôfago.
Boca
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Corresponde a uma
cavidade forrada por uma mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva,
produzida pelas glândulas salivares.
Com isso, durante a mastigação os alimentos passam primeiro pelo processo da
digestão mecânica, pela ação dos dentes e da língua e, posteriormente, pela atividade
enzimática da ptialina. Sendo assim, na rápida passagem dos alimentos pela boca, a
ptialina (amilase salivar) começa a atuar sobre o amido encontrado na batata, farinha de
trigo, arroz, transformando-o em moléculas menores.
Faringe
A faringe é um tubo músculo membranoso, que se comunica com a boca, através
do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Dessa maneira, para chegar
ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal
comum, tanto para o sistema respiratório quanto para a faringe.
No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua
empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o
alimento para o esôfago. Nesse momento a epiglote fecha o orifício de comunicação
com a laringe, impedindo a penetração do alimento nas vias respiratórias.
Esôfago
O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo.
Assim, por meio de ondas de contrações, o conduto musculoso vai espremendo os
alimentos e levando-os em direção ao estômago.
Tubo Digestório Médio
Formado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
Estômago
O estômago é um grande bolsa que se localiza no abdômen, responsável
exclusivamente pela digestão das proteínas. A entrada do estômago recebe o nome
de cárdia, porque fica muito próxima ao coração, separada dele somente pelo
diafragma.
O simples movimento de mastigação dos alimentos, já ativa a produção do ácido
clorídrico no estômago contúdo somente com a presença do alimento, de natureza
proteica, que se inicia a produção do suco gástrico: uma solução aquosa, composta de
água, sais, enzimas e ácido clorídrico.
Não obstante, a pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico sendo
regulada pela ação de um hormônio, a gastrina, produzida no próprio estômago, no
momento que moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do
órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas grandes de proteína e as transforma em
moléculas menores, chamadas proteoses e peptonas.
Importante notar que a mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco,
que a protege de agressões do suco gástrico, considerado bastante corrosivo. A partir
disso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, resulta na inflamação da mucosa
(gastrite) ou também no surgimento de feridas (úlcera gástrica).
Por fim, a digestão gástrica dura, em média de duas a quatro horas. Nesse
processo o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se
abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e
espumosa), chegue ao intestino delgado.
Intestino Delgado
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada (que apresenta
inúmeras projeções) e está localizado entre o estômago e o intestino grosso. Ele tem a
função de segregar as várias enzimas digestivas, dando origem à moléculas pequenas
e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol etc.
Intestino Grosso
O intestino grosso, que mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de
diâmetro, é o local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções
digestivas), dearmazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos. Está dividido
em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso,
descendente e a curva sigmoide) e reto.
DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Hérnia do esôfago, gastrite, Cálculo biliar(pâncras), diverticulite,
hemorroidas, cirróse, doenças vesicular biliar, constipação(intestino preso).
Hábitos Alimentares
Muitos componentes da alimentação têm sido associados com o processo de
desenvolvimento do câncer, principalmente câncer de mama, cólon (intestino
grosso) reto, próstata, esôfago e estômago.
Alimentação de risco
Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de
tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita
para crescer, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou
ingeridos com moderação. Neste grupo estão incluídos os alimentos ricos em
gorduras, tais como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral
e derivados, beicon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, dentre outros.
Existem também os alimentos que contêm níveis significativos de agentes
cancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos
de alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados,
se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas, que têm ação
carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago
observados em populações que consomem alimentos com estas características de
forma abundante e freqüente. Já os defumados e churrascos são impregnados pelo
alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do
cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida.
Os alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes salgados,
também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões
onde é comum o consumo desses alimentos. Antes de comprar alimentos, compare
a quantidade de sódio nas tabelas nutricionais dos produtos.
Cuidados ao preparar os alimentos
O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de câncer. Tente
adicionar menos sal na hora de fazer a comida, aumentando o uso de temperos
como azeite, alho, cebola e salsa. A Organização Mundial da Saúde recomenda o
consumo de até 5 g de sal ou 2 g de sódio por dia, ou seja, o equivalente a uma
tampa de caneta cheia. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas
muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de
estômago e coloretal. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas
temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, pochê, ensopado,
guisado, cozido ou assado.
Fibras x gordura
Estudos demonstram que uma alimentação pobre em fibras, com
altos teores de gorduras e altos níveis calóricos (hambúrguer,
batata frita, bacon etc.), está relacionada a um maior risco para o
desenvolvimento de câncer de cólon e de reto, possivelmente
porque, sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera,
favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos
encontrados no conteúdo intestinal. Em relação a cânceres de mama e próstata, a
ingestão de gordura pode alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o
risco da doença.
Há vários estudos epidemiológicos que sugerem a associação de dieta rica em
gordura, principalmente a saturada, com um maior risco de se desenvolver esses
tipos de câncer em regiões desenvolvidas, principalmente em países do Ocidente,
onde o consumo de alimentos ricos em gordura é alto. Já os cânceres de estômago e
de esôfago ocorrem mais freqüentemente em alguns países do Oriente e em regiões
pobres onde não há meios adequados de conservação dos alimentos (geladeira), o
que torna comum o uso de picles, defumados e alimentos preservados em sal.
Atenção especial deve ser dada aos grãos e cereais. Se armazenados em locais
inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo
Aspergillusflavus, o qual produz a aflatoxina, substânciacancerígena. Essa toxina
está relacionada ao desenvolvimento de câncer de fígado.
Como prevenir-se
Agumas mudanças nos nossos hábitos alimentares podem nos
ajudar a reduzir os riscos de desenvolvermos câncer. A
adoção de uma alimentação saudável contribui não só para a
prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas,
obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes.
Desde a infância até a idade adulta, o ganho de peso e
aumentos na circunferência da cintura devem ser evitados. O
índice de massa corporal (IMC) do adulto (20 a 60 anos) deve estar entre 18,5 e
24,9 kg/m2. O IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso. Com IMC acima de 30 a
pessoa é considerada obesa. O IMC é calculado dividindo-se o peso (em kg) pela
altura ao quadrado (em m). Veja a fórmula.
peso
IMC =--------
h²
Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como
vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo a
destruírem os carcinógenos antes que eles causem sérios danos às células. Esses
tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do
processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com freqüência.
As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o
funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias
cancerígenas com a parede do intestino grosso.
Vale a pena frisar que a alimentação saudável somente funcionará como fator
protetor, quando adotada constantemente, no decorrer da vida. Neste aspecto
devem ser valorizados e incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro,
como o uso do arroz com feijão.
Como se alimenta o brasileiro
No Brasil, observa-se que os tipos de câncer que se relacionam aos hábitos
alimentares estão entre as seis primeiras causas de mortalidade por câncer. O perfil
de consumo de alimentos que contêm fatores de proteção está abaixo do
recomendado em diversas regiões do país. De acordo com uma pesquisa do
Ministério da Saúde, que em 2010 entrevistou 54.367 pessoas, o padrão alimentar
no país mudou para pior.
Apesar de consumir mais frutas e verduras, o brasileiro continua a comer muita
carne gordurosa (1 em cada 3 entrevistados) e tem optado por alimentos práticos,
como comidas semiprontas, que são menos nutritivas. A ingestão de fibras também
é baixa, onde se observa coincidentemente, uma significativa frequência de câncer
de cólon e reto. O feijão, alimento rico em ferro e fibras, que tradicionalmente fazia
o famoso par com o arroz, perdeu espaço na mesa dos
brasileiros.
Outro dado negativo é que os refrigerantes e sucos artificiais -
que têm alta concentração de açúcar - têm ganhado espaço na
preferência dos brasileiros. Ao todo, 76% dos adultos bebem
esses produtos pelo menos uma vez por semana e 27,9%, cinco
vezes ou mais na semana. O consumo quase que diário
aumentou 13,4% em um ano. Entre os jovens de 18 a 24 anos,
a popularidade dos refrigerantes é ainda maior: 42,1% tomam refrigerantes quase
todos os dias.
A água no planeta
Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água em estado líquido. Do
total desse volume, 97,4% aproximadamente, está nos oceanos, em estado líquido.
A água dos oceanos é salgada: contém muito cloreto de sódio, além de outros
sais minerais.
Mas a água em estado líquido também aparece nos rios, nos lagos e nas represas,
infiltrada nos espaços do solo e das rochas, nas nuvens e nos seres vivos. Nesses casos
ela apresenta uma concentração de sais geralmente inferior a água do mar. É chamada
de água doce e corresponde a apenas cerca de 2,6% do total de água do planeta.
Cerca de 1,8% da água doce do planeta é encontrado em estado sólido, formando
grandes massas de gelo nas regiões próximas dos pólos e no topo de montanhas muito
elevadas. As águas subterrâneas correspondem á 0,96% da água doce, o restante está
disponível em rios e lagos.
Oceanos e mares - 97%
Geleiras inacessíveis - 2%
Rios, lagos e fontes subterrâneas - 1%
A presença de água nos seres vivos
Um dos fatores que possibilitaram o surgimento e a manutenção da vida na Terra
é a existência da água. Ela é um dos principais componentes da biosfera e cobre a maior
parte da superfície do planeta.
Na Biosfera, existem diversos ecossistemas, ou seja, diversos ambientes na Terra
que são habitados por seres vivos das mais variadas formas e tamanhos. Às vezes, nos
esquecemos que todos esses seres vivos têm em comum a água presente na sua
composição. Veja alguns exemplos.
Água-viva Melância
A água-viva chega a ter 95% de água na composição do seu corpo. A melancia e
o pepino chegam a ter 96% de água na sua composição.
É fácil comprovar que o nosso corpo, por exemplo, contém água. Bebemos água
várias vezes ao dia, ingerimos muitos alimentos que contém água e expelimos do nosso
corpo vários tipos de líquidos que possuem água, por exemplo, suor, urina, lágrimas,
etc.
O que é a água?
A água é uma das substâncias mais comuns em nosso planeta. Toda a matéria
(ou a substância) na natureza é feita por partículas muito pequenas, invisíveis a olho nu,
os átomos.
Cada tipo de átomo pertence a um determinado elemento químico. Os átomos de
oxigênio, hidrogênio, carbono e cloro são alguns exemplos de elementos químicos que
formam as mais diversas substâncias, como a água, o gás carbônico, etc.
Os grupos de átomos unidos entre si formam moléculas. Cada molécula de água,
por exemplo, é formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. A molécula
de água é representada pela fórmula química H2O.
Estados físicos da matéria
Quando nos referimos à água, a ideia que nos vem de imediato à mente é a de
um líquido fresco e incolor. Quando nos referimos ao ferro, imaginamos um sólido
duro. Já o ar nos remete à ideia de matéria no estado gasoso.
Toda matéria que existe na natureza se apresenta em uma dessas formas - sólida,
líquida ou gasosa. É o que chamamos de estados físicos da matéria.
No estado sólido, as moléculas de água estão bem "presas"
umas às outras e se movem muito pouco: elas ficam
"balançando", vibrando, mas sem se afastarem muito umas das
outras.
O estado líquido é intermediário entre o sólido e o gasoso.
Nele, as moléculas estão mais soltas e se movimentam mais
que no estado sólido. Os corpos no estado líquido não mantém
uma forma definida, mas adotam a forma do recipiente que os
contém, pois as moléculas deslizam umas sobre as outras.
No estado gasoso a matéria está muito expandida e, muitas
vezes, não podemos percebê-la visualmente. Os corpos no
estado gasoso não possuem volume nem forma próprios e
também adotam a forma do recipiente que os contém. No
estado gasoso, as moléculas se movem mais livremente que
no estado líquido, estão muito mais distantes umas das outras
que no estado sólido ou líquido, e se movimentam em todas
as direções.
Mudanças de estado físico
As passagens entre os três estados físicos (sólido, líquido e gasoso) têm o nome
de mudanças de estado físico.
Você já viu como num dia quente, um pedaço de gelo logo derrete depois de
tirado do congelador?
Nesse caso, a água em estado sólido passa rapidamente para o estado líquido.
Essa mudança de estado é conhecida como fusão.
Fusão
Passagem, provocada por um aquecimento, do estado sólido para o estado
líquido.
O aquecimento provoca a elevação da temperatura da substância até ao seu
ponto de fusão. A temperatura não aumenta enquanto está acontecendo a fusão, isto é,
somente depois que toda a substância passar para o estado líquido é que a temperatura
volta a aumentar.
O ponto de fusão de uma substância é a temperatura a que essa substância passa
do estado sólido para o estado líquido.
No caso da água o ponto de fusão é de 0ºC. Assim, o bloco de gelo permanecerá
a 0ºC até todo ele derreter para só depois sua temperatura começar a se elevar para 1ºC,
2ºC etc.
Mas o contrário também acontece. Se quisermos passar água do estado líquido
para o sólido, é só colocarmos a água no congelador. Essa mudança de estado é
chamada solidificação.
Solidificação
Passagem do estado líquido para o estado sólido, através de arrefecimento
(resfriamento).
Quando a substância líquida inicia a solidificação, a temperatura fica inalterada
até que a totalidade esteja no estado sólido, e só depois a temperatura continua a baixar.
No caso da água o ponto de solidificação é de 0ºC. Assim, a água permanecerá a
0ºC até que toda ela congele para só depois sua temperatura começar a diminuir para -
1ºC, - 2ºC etc.
Você já percebeu que, quando uma pessoa está cozinhando, ela tem que tomar
cuidado para que a água não suma da panela e a comida queime e grude no fundo? Mas
para onde vai a água?
A água passa para o estado gasoso: transforma-se em vapor, que não pode ser
visto. A passagem do estado líquido para o estado gasoso é chamada vaporização.
Vaporização
Passagem do estado líquido para o estado gasoso, por aquecimento.
Se for realizada lentamente chama-se evaporação, se for realizada com aquecimento
rápido chama-se ebulição.
O ponto de ebulição de uma substância é a temperatura a que essa substância
passa do estado líquido para o estado gasoso.
No caso da água o ponto de ebulição é de 100ºC. Assim toda a água
permanecerá a 100ºC até toda ela tenha evaporado para somente depois sua temperatura
começar a aumentar para 101ºC, 102ºC etc.
Condensação
Passagem do estado gasoso para o estado líquido, devido ao umresfriamento.
Quando a substância gasosa inicia a condensação, a temperatura fica inalterada
até que a totalidade esteja no estado líquido, e só depois a temperatura continua a
baixar.
Às vezes, quando está frio, logo de manhã vemos que muitas folhas, flores,
carros, vidraças e outros objetos que estão no ar livre ficam cobertos de gotas de água,
sem que tenha chovido: é o orvalho.
O orvalho se forma quando o vapor de água presente no ar se condensa ao entrar
em contato com superfícies que estão mais frias que o ar. Se a temperatura estiver muito
baixa, a água pode congelar sobre as superfícies frias, formando uma camada de gelo: é
a geada, que pode causar prejuízos às plantações, já que o frio pode destruir folhas e
frutos.
Sublimação
Passagem direta de uma substância do estado sólido para o estado gasoso, por
aquecimento, ou do estado gasoso para o estado sólido, por arrefecimento. Ex. Gelo
seco, naftalina.
Naftalina
Propriedades da água
A água é um solvente
No ambiente é muito difícil encontrar água pura, em razão da facilidade com que
as outras substâncias se misturam a ela. Mesmo a água da chuva, por exemplo, ao cair,
traz impurezas do ar nela dissolvidas.
Uma das importantes propriedades da água é a capacidade de dissolver outras
substâncias. A água é considerada solvente universal, porque é muito abundante na
Terra e é capaz de dissolver grande parte das substancias conhecidas.
Se percebermos na água cor, cheiro ou sabor, isso se deve a substâncias
(líquidos, sólidos ou gases) nela presentes, dissolvidas ou não.
As substâncias que se dissolvem em outras (por exemplo: o sal) recebem a
denominação de soluto. A substância que é capaz de dissolver outras, como a água, é
chamada de solvente. A associação do soluto com o solvente é uma solução.
A propriedade que a água tem de atuar como solvente é fundamental para a vida.
No sangue, por exemplo, várias substâncias - como sais minerais, vitaminas, açucares,
entre outras - são transportadas dissolvidas na água.
A água tem a capacidade de absorver e conservar calor. Durante o dia, a água
absorve parte do calor do Sol e o conserva até a noite. Quando o Sol está iluminando o
outro lado do planeta, essa água já começa a devolver o calor absorvido ao ambiente.
Ela funciona, assim, como reguladora térmica. Por isso, em cidades próximas ao
litoral, é pequena a diferença entre a temperatura durante o dia e à noite. Já em cidades
distantes do litoral, essa diferença de temperatura é bem maior.
É essa propriedade da água que torna a sudorese (eliminação do suor) um
mecanismo importante na manutenção da temperatura corporal de alguns animais.
Quando o dia está muito quente, suamos mais. Pela evaporação do suor
eliminado, liberamos o calor excedente no corpo. Isso também ocorre quando corremos,
dançamos ou praticamos outros exercícios físicos.
Propriedades da água
Flutuar ou afundar?
Você já se perguntou por que alguns objetos afundam na água? Porque um prego
afunda e um navio flutua na água? O que faz com que a água sustente alguns objetos, de
forma que eles consigam flutuar nela?
Entender porque alguns objetos afundam na água enquanto outros flutuam é
muito importante na construção de navios, submarinos etc. Se na água um prego afunda
e um navio flutua, está claro que isso não tem nada a ver com o fato de o objeto ser leve
ou pesado, já que um prego tem algumas gramas e um navio pesa toneladas.
Na água podemos erguer uma pessoa fazendo pouco esforço, enquanto fora da
água não conseguiríamos nem movê-la do chão. Isso acontece porque a água empurra o
corpo de uma pessoa para cima. A força que a água exerce nos corpos mergulhados de
baixo para cima (como um "empurrão"), é denominada empuxo.
A quantidade de água deslocada pelos corpos é um importante fator para a
flutuação ou afundamento dos objetos. O prego, por ter pouco volume, desloca um
mínimo de água quando mergulhado. Já o navio por ser muito volumoso, desloca uma
grande quantidade de água. Então seu "peso" fica equilibrado pela força com que a água
o "empurra", ou seja, pelo empuxo.
Quando o empuxo (E) é igual ao peso (P) o objeto flutua, porém quando o peso é
maior que o empuxo o objeto afunda. O submarino quando quer afundar aumenta seu
peso enchendo seus tanques de água do mar.
A água exerce pressão
Você já tentou segurar com o dedo o jato de água que sai de uma mangueira? O
que aconteceu? A água impedida pelo dedo de fluir, exerce pressão e sai com mais
força.
Todos os líquidos em geral exercem pressões. Uma maneira de demonstrar a
pressão exercida por uma coluna de "líquido" é efetuar orifícios numa garrafa plástica
de 2 litros (destas de refrigerante) e enchê-la de água.
• A experiência ilustrada abaixo indica que a pressão exercida por um líquido
aumenta com a profundidade, pois a vazão do primeiro furo é menor que a vazão
dos outros dois. Pode-se verificar que quanto maior a profundidade ou altura de
líquido, o filete de água atinge uma maior distância.Diz-se que a pressão é maior
e depende da profundidade do orifício considerado.
Pressão e mergulho
Quando uma pessoa mergulha, pode sentir dor na parte interna da orelha. Você
sabe por que isso acontece? Novamente, a explicação está relacionada à pressão que a
água exerce.
Quando mergulhamos, à medida que nos deslocamos para o fundo, aumenta a
altura da coluna líquida acima de nós. Quanto maior a altura dessa coluna, maior será a
pressão exercida pelo líquido sobre nós. Por essa razão, nas profundezas dos oceanos a
pressão da água é grande e o homem não consegue chegar até lá sem equipamentos de
proteção contra a pressão.
Propriedades da água
Tensão superficial
Uma outra característica da água no estado líquido é a tensão que ela
representa em sua superfície. Isso acontece porque as moléculas da
água se atraem, mantendo-se coesas (juntas), como se formassem
uma finíssima membrana da superfície. Olhe a figura abaixo.
O princípio de Pascal
Pascal foi um cientista frânces que viveu de 1623 a 1662. Entre muitas
colaborações para a ciência, formulou o seguinte princípio: "A pressão exercida sobre
um líquido é transmitida integralmente para todos os pontos do líquido". Observe a
figura a baixo:
Quando empurramos fortemente uma rolha para dentro de uma garrafa que
contém líquido, essa pressão é transmitida integralmente ao líquido existente no
recipiente. A pressão da água dentro da garrafa aumenta e empurra a outra rolha para
fora.
O ciclo da água
A água no estado líquido ocupa os oceanos, lagos, rios, açudes etc. De modo
contínuo e lentamente, à temperatura ambiente, acontece a evaporação, isto é, a água
passa do estado líquido para o gasoso.
Ao se formar nas nuvens um acúmulo de água muito grande, as gotas tornam-se
cada vez maiores, e a água se precipita, isto é, começa a chover. Em regiões muito frias
da atmosfera, a água passa do estado gasoso para o estado líquido e, rapidamente, para o
sólido, formando a neve ou os granizos (pedacinhos de gelo).
Ciclo da água
A qualidade da água
.
Água potável
A água potável é aquela popularmente chamada água pura. Para ser bebida por
nós, a água deve ser incolor, insípida (sem sabor) e inodora (sem cheiro). Ela deve
estar livre de materiais tóxicos e microorganismos, como bactérias, protozoários etc.,
que são prejudiciais, mas deve conter sais minerais em quantidade necessária à nossa
saúde.
A água potável é encontrada em pequena quantidade no nosso planeta e não está
disponível infinitamente. Por ser um recurso limitado, o seu consumo deve ser
planejado.
Água destilada
A água potável deve ter certa quantidade de alguns sais minerais dissolvidos,
que são importantes para a nossa saúde. A água sem qualquer outra substância
dissolvida é chamada de água destilada. Veja como se consegue água destilada.
Para retirar sais minerais e outros produtos dissolvidos na água, utiliza-se um
processo chamado destilação. O produto dessa destilação, a água destilada, é usado em
baterias de carros e na fabricação de remédios e outros produtos. Não serve para beber,
já que não possui os sais minerais necessários ao nosso organismo.
Veja como funciona o aparelho que produz água destilada, o destilador:
Observe que a água ferve (1) com ajuda do (2) Bico de Bunsen (chama que
aquece a água), transformando-se em vapor (3), e depois se condensa (4), voltando ao
estado líquido. Os sais minerais não vaporizam, mas ficam dentro do vidro onde a água
foi fervida (chamado balão de destilação).
Água mineral
A chamada água mineral é água que brota de fontes do subsolo.
Ela costuma ter alguns sais minerais em quantidade um pouco
maior que a água utilizada nas residências e, às vezes outros sais.
A água mineral é, em geral potável e pode ser bebida na fonte ou
engarrafada.
Fontes de poluição da água
A água pode conter barro, areia e outras impurezas. Um grande perigo de
contaminação da água está, por exemplo, na presença de produtos químicos tóxicos ou
microorganismos que tornam a água poluída.
O grande número de dejetos dos populosos núcleos residenciais, descarregado
em córregos, rios e maresprovoca a poluição e a contaminação das águas. Febre tifóide,
hepatite, cólera e muitas verminoses são doenças transmitidas por essas águas.
Atividades econômicas importantes têm causado inúmeros acidentes ecológicos
graves. O petróleo extraído dos mares e os metais ditos pesados usados na mineração
(por exemplo, o mercúrio, no Pantanal), lançados na água por acidente, ou negligência,
têm provocado a poluição das águas com prejuízos ambientais, muitas vezes
irreversíveis.
Mesmo havendo leis que proíbam, muitas indústrias, continuam a lançar
resíduos tóxicos em grande quantidade nos rios.
Na superfície da água, é comum formar-se uma pequena espuma ácida, que,
dependendo da fonte de poluição, pode ser composta principalmente de chumbo e
mercúrio. Essa espuma pode causar a mortandade da flora e da fauna desses rios. E
esses agentes poluidores contaminam também o organismo de quem consome peixes ou
quaisquer outros produtos dessas águas.
Acidente no rio dos Sinos onde milhares de peixes morreram pela contaminação do rio
com dejetos químicos lançados pelas empresas, Rio Grande do Sul, outubro, 2006.
As estações de tratamento da água
Na estação de tratamento, a água passa por tanques de cimento e recebe produtos
como o sulfato de alumínio e o hidróxido de cálcio (cal hidratada). Essas substâncias
fazem as partículas finas de areia e de argila presentes na água se juntarem, formando
partículas maiores, os flocos. Esse processo é chamado floculação. Como essas
partículas são maiores e mais pesadas, elas vão se depositando aos poucos no fundo de
outro tanque, o tanque de decantação. Desse modo, algumas impurezas sólidas da
água ficam retidas.
Após algumas horas no tanque de decantação, a água que fica por cima das
impurezas, e que está mais limpa, passa por um filtro formado por várias camadas de
pequenas pedras (cascalho) e areias. À medida que a água vai passando pelo filtro, as
partículas de areia ou de argila que não se depositaram vão ficando presas nos espaços
entre os grãos de areia. Parte dos micróbios também fica presa nos filtros. É a etapa
conhecida como filtração.
Mas nem todos os micróbios que podem causar doenças se depositam no fundo
do tanque ou são retidos pelo filtro. Por isso, a água recebe produtos contendo o
elemento cloro, que mata os micróbios (cloração), e o flúor, um mineral importante
para a formação dos dentes.
O Tratamento de Esgoto
Ao chegar à estação de tratamento, o esgoto passa por grades de metal que
separam objetos (como plástico, latas, tecidos, papéis, vidros etc.) da matéria orgânica,
da areia e de outros tipos de partículas.
O esgoto passa, lentamente, por grandes tanques, a fim de que a areia e as outras
partículas se depositem.
O lodo com a matéria orgânica pode seguir para um equipamento chamado
biodigestor, onde sofre ação decompositora das bactérias. Nesse processo, há
desprendimento de gases, entre eles o metano, que pode ser utilizado como
combustível.
A parte líquida, que ficou acima do lodo, também é atacada por bactérias, pois
ainda apresenta matéria orgânica dissolvida, essa parte é agitada por grandes hélices,
que garantem a oxigenação da água. Também podem ser utilizados para essa
oxigenação bombas de ar ou mesmo certos tipos de algas, que produzirão o oxigênio na
fotossíntese.
A falta de tratamento de esgoto pode provocar a contaminação do solo e da água,
contribuindo para a proliferação de várias doenças. Muitas dessas doenças podem levar
a morte muitas crianças, principalmente no seu primeiro ano de vida. Assim, garantir o
tratamento de esgoto em todo o Brasil é uma meta a ser alcançada na busca de saúde e
qualidade de vida da população.
Doenças transmitidas pela água
A falta de água potável e de esgoto tratado facilita a transmissão de doenças que,
calcula-se, provocam cerca de 30 mil mortes diariamente no mundo. A maioria delas
acontece entre crianças, principalmente as de classes mais pobres, que morrem
desidratadas, vítimas de diarréia causadas por micróbios. No Brasil, infelizmente mais
de 3 milhões de famílias não recebem água tratada e um número de casas duas vezes e
meia maior que esse não tem esgoto. Isso é muito grave.
Estima-se que o acesso à água limpa e ao esgoto reduziria em pelo menos um
quinto a mortalidade infantil.
Para evitar doenças transmitidas pela água devemos tomar os seguintes cuidados:
• Proteger açudes e poços utilizados para o abastecimento;
• tratar a água eliminando micróbios e impurezas nocivas a saúde humana;
• filtrar e ferver a água;
• não lavar alimentos que serão consumidos crus com água não tratada como
verduras, frutas e hortaliças.
As principais doenças transmitidas pela água são: Diarréiainfecciosa, cólera,
leptospirose hepatite, esquistossomose.
REINO ANIMAL
O Reino Animal ou Animalia (Metazoa) é composto por organismos
heterótrofos, ou seja, aqueles que não produzem o próprio alimento, sendo portanto,
uma característica muito marcante que os difere, por exemplo, do Reino Vegetal
(Plantae).Em sua maioria, os seres que pertencem ao reino animal têm capacidade de
locomoção e fazem reprodução sexuada. São classificados em diversos filos, sendo
muitos deles animais invertebrados (aqueles que não possuem vértebras). Os animais
vertebrados que possuem crânio, vértebras e coluna dorsal pertencem ao Filo dos
Cordados.São organismos eucariontes e pluricelulares.
Características do Reino Animal
Eucariontes: células com núcleo diferenciado, ou seja, envolvido por membrana.
Heterótrofos por ingestão: necessitam ingerir outros seres vivos, pois não produzem o
próprio alimento;
Pluricelulares: corpo formado por muitas células;
Aeróbicos: respiram o oxigênio que tiram do ar ou da água, conforme o meio em que
vivem;
A reprodução é sexuada, ou seja, envolve a união de gametas. Mas alguns invertebrados
fazem de modo assexuado.
Não possuem celulose e clorofila (aclorofilados);
Possuem tecidos e órgãos, com exceções dos filos mais simples como os Poríferos;
Presença da blástula: esfera de células, oca, com líquido no interior. É a segunda fase de
segmentação das células no desenvolvimento embrionário depois da formação do zigoto
(mórula-blástula-gástrula-nêurula).
Presença de Celoma: é uma cavidade embrionária presente em todos os vertebrados,
sendo que os platelmintos são pseudocelomados e os poríferos não possuem;
A maioria dos animais têm simetria bilateral: duas metades do corpo simétricas.
Também pode acontecer a simetria radial (vários planos longitudinais a partir do centro
do corpo, exemplo: equinodermos) ou ainda ausência de simetria (esponjas).
Filos do Reino Animal
O reino animal é dividido em diversos filos, sendo os principais: poríferos,
cnidários, platelmintos, nematódeos ou nematelmintos, anelídeos, equinodermos,
moluscos, artrópodes e cordados (vertebrados).
Animais Vertebrados
Os animais vertebrados são pertencentes ao Filo dos Cordados (Chordata),
marcados pela presença da medula espinhal e coluna vertebral. São divididos em 5
classes, a saber:
Peixes: Corpo coberto por escamas e respiração branquial (retiram oxigênio da
água). Não controlam a temperatura do corpo(pecilotérmicos). Exemplos: dourado,
arraia, tubarão.
Anfíbios: Animais que dependem da água na fase larval (respiração branquial) e
passam por uma metamorfose corporal na vida adulta e adquirem a respiração
pulmonar, é o caso dos sapos, rãs, pererecas e salamandras. São pecilotérmicos.
Répteis: Possuem respiração pulmonar e corpo coberto de escamas ou carapaça.
Podem viver na água ou na terra e são pecilotérmicos. Exemplos: tartarugas, jacarés e
lagartos.
Aves: Corpo coberto de penas e respiração pulmonar, controlam a temperatura
do corpo (homeotérmicos). Exemplos: galinha, avestruz, ema, pinguim, papagaio, beija-
flor.
Mamíferos: Presença de pelos, homeotérmicos e respiração pulmonar, as fêmeas
alimentam os filhotes por glândulas mamárias. Exemplos: seres humanos, gatos,
cachorros, morcegos.
Para saber mais sobre os vertebrados, leia o artigo
Animais Invertebrados
Os animais invertebrados são representados por inúmeros filos com
características bem diferentes, mas todos são pluricelulares e não possuem parede
celular, a saber:
Poríferos: Animais primitivos de água doce ou salgada. São organismos que não
possuem órgãos, nem capacidade de locomoção e a reprodução pode ser sexuada ou
assexuada. Exemplos: esponjas.
Cnidários: Vivem em água doce ou salgada e alguns deles possuem capacidade
de locomoção enquanto outros são sésseis(fixos). Uma característica que os torna
peculiares é que os cnidários possuem os “cnidócitos”, ou seja, células urticantes.
Alguns exemplos são os corais, as anêmonas e águas vivas (medusas).
Platelmintos: Possuem corpo achatado e podem ser de vida livre ou parasitas.
Exemplo: tênias, solitárias, esquistossomos e planárias.
Nematódeos ou nematelmintos: Possuem corpo cilíndrico e podem ser de vida
livre ou parasitas (humanos e de plantas). Exemplo: lombrigas, oxíuros e outros vermes.
Anelídeos: Possuem corpo segmentado, composto de anéis. Vivem em habitats
úmidos na terra e nas águas doces ou salgadas. Exemplos: minhocas, poliquetas e
sanguessugas.
Equinodermos: Animais marinhos com presença de exoesqueleto calcário e
sistema hidrovascular. O corpo deles possui simetria pentarradial (5 lados iguais).
Exemplos: pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar.
Moluscos: Animais de corpo mole com presença de concha, pode ser interna
(lulas e polvos) ou externa (caramujos, mexilhões) que habitam água (doce ou salgada)
e terras úmidas. Exemplo: mexilhões, polvos, lulas, lesmas, ostras, caramujos.
Artrópodes: Os artrópodes compreendem um filo muito diversificado. São
caracterizados pelo corpo segmentado e presença de exoesqueleto de quitina. Os
principais são:
Insetos: borboletas, abelhas, baratas, moscas;
Aracnídeos: aranhas, ácaros, escorpiões, carrapato;
Miriápodes: centopeia, lacraias, gongolos;
Crustáceos: lagostas, caranguejos, siris, camarões.
IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA
Os benefícios da prática de atividade física incluem:
Melhora da oxigenação dos tecidos;
Melhora do metabolismo do organismo;
Aumento da força muscular e do condicionamento físico;
Redução do conteúdo de gordura;
Melhora da movimentação muscular e articular;
Aumento da sensação de bem-estar.
A atividade física pode e deve ser praticada em qualquer idade. Recomenda-se
praticar pelo menos 30 minutos de exercício físico moderado todos os dias. No entanto,
algumas práticas se associam a riscos, de forma que um profissional de saúde deve ser
consultado antes de se iniciar um programa de atividade física regular. Sabe-se que
metade das pessoas em atividade física vigorosa desiste do treinamento em um intervalo
de um ano. O segredo é praticar exercícios que sejam excitantes, desafiantes e que
tragam um grau de satisfação.
Benefícios para o Coração
O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para as doenças
cardiovasculares. No entanto, a atividade física ajuda a melhorar a saúde cardíaca e
pode reverter alguns fatores de risco para esses agravos. Como toda musculatura, o
coração se fortalece com a prática de atividade física, de forma que consegue bombear
mais sangue para o organismo a cada batimento, alcançando um nível alto de
desempenho sem tanto estresse. Nos indivíduos que se exercitam, a frequência cardíaca
de repouso é mais baixa, pois é necessário menor esforço para bombear o sangue. O
exercício físico ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicérides, diminui a
inflamação das artérias, auxilia na perda de peso e a manter os vasos sanguíneos abertos
e flexíveis. Em comparação aos indivíduos sedentários, aqueles que se exercitam
regularmente apresentam um risco 45% menor de desenvolver aterosclerose
coronariana. Além disso, contribui para manter a normalidade do fluxo sanguíneo e da
pressão arterial.
As pessoas que se exercitam são mais aptas a se manter em um plano dietético.
A atividade física melhora a sensação de bem-estar e substitui os hábitos sedentários
que normalmente contribuem para uma alimentação inadequada. Além disso, o
exercício físico pode atuar como um leve supressor de apetite.
O sedentarismo é a falta de atividade física suficiente para o corpo e que
também acaba afetando a saúde.
O Sedentarismo é classificado como uma doença e atinge cada vez mais
pessoas no mundo. Uma das principais causas são as modernidades que encontramos
atualmente, pois o conforto acabou tomando conta das pessoas e cada vez não damos
conta disso e mesmo sem saber a população acaba ficando acomodada. O sedentarismo
pode ainda acelerar o envelhecimento.
ADOLESCÊNCIA
A adolescência é o período da vida em que ocorrem as transformações mais
aparentes no corpo, em razão das alterações hormonais.
Inicia-se por volta dos dez ou onze anos de idade, tendo as meninas o
acontecimento da primeira menstruação ou menarca, o aumento dos pelos vaginais e o
crescimento dos seios
Nos meninos acontece a alteração da tonalidade da voz, o aumento dos pelos
pubianos e o crescimento do pênis, que passa a ter ereção e ejaculação.
Numa fase de tantas transformações, é importante que haja amizade e muito
diálogo no convívio familiar e que os pais tentem amenizar os conflitos vividos, sendo
mais flexíveis e compreensivos
SISTEMA GENITAL MASCULINO
O sistema reprodutor humanoé formado por órgãos que constituem o aparelho
genital masculino e feminino. O aparelho genital masculino é constituído por dois
testículos, bolsa escrotal, epidídimo, canal deferente, pênis e glândulas anexas (próstata,
vesículas seminais e glândulas bulbouretrais).
Os testículos são as glândulas sexuais masculinas, também denominadas gônadas,
localizadas no interior da bolsa escrotal. Os testículos apresentam duas funções básicas:
a produção do hormônio testosterona, responsável pelas características masculinas, que
ocorre nas células de Leydig e a produção de espermatozoides (espermatogênese) que
ocorre no interior de tubos que se enovelam no testículo, os túbulos seminíferos.
Os espermatozoides saem desses túbulos e são transportados para os vasos
eferentes e, a seguir, para o epidídimo, onde adquirem mobilidade. Cada epidídimo
conecta-se com a vesícula seminal pelo canal deferente, formando o ducto ejaculatório,
que atinge a uretra, por onde saem os espermatozoides que são liberados juntamente
com as secreções produzidas pelas glândulas anexas, formando o sêmen ou esperma.
Durante o ato sexual, os músculos do epidídimo, canal deferente, uretra e
glândulas anexas se contraem liberando o sêmen para o exterior, processo denominado
ejaculação.
A uretra passa por dentro do pênis. O pênis é formado por tecidos
vascularizados, os corpos cavernosos e o corpo esponjoso, o bulbo, o prepúcio e a
glande. Tais tecidos são responsáveis pela ereção do pênis, pois em resposta a um
estímulo nervoso parassimpático, as artérias do pênis se dilatam, provocando um
acúmulo de sangue nos corpos cavernosos e corpo esponjoso, impedindo o retorno do
sangue e, consequentemente, o enrijecimento do pênis.
SISTEMA GENITAL FEMININO
O aparelho genital feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas
(trompas de falópio), um útero, uma vagina e uma vulva.
Os ovários são as glândulas sexuais femininas, ou seja, as gônadas que
produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos, o estrógeno e a progesterona. Os
ovários se conectam com o útero pelas tubas uterinas.
O útero é um órgão musculoso que aloja o embrião durante a gravidez. A parede
do útero é formada por três camadas: a serosa, miométrio e o endométrio. O endométrio
todo mês torna-se espesso para receber o óvulo fertilizado, entretanto caso isso não
ocorra, ocorre há esfoliação dessa parede eliminada através do fenômeno denominado
menstruação.
Do útero sai a vagina que abre na vulva, a genitália feminina externa, coberta
por pelos, que iniciam na puberdade e possui dobras de pele e mucosa, os pequenos e os
grandes lábios, são altamente vascularizados e protegem a vagina e a uretra. Os lábios
circundam o clitóris que é uma região extremamente sensível e erétil que corresponde a
glande do aparelho sexual masculino.
Em mulheres virgens, a abertura da vagina possui uma membrana, denominada
hímen, que se rompe no primeiro ato sexual.
CICLO MENSTRUAL
O ciclo menstrual é dividido em três fases: fase menstrual, fase proliferativa ou
folicular e fase secretória ou lútea.
Na fase proliferativa, o hormônio folículo estimulante (FSH) promove o
crescimento do folículo preparando-se para a ovulação. O folículo produz estrogênio
que provoca o crescimento do endométrio, no qual o embrião se fixará. Após
amadurecer, o folículo transforma-se no folículo maduro ou de Graaf. Quando a
produção de estrógeno chega ao seu limite máximo, o hormônio luteinizante aumenta
sua produção, o que ocasiona a ruptura do folículo maduro ocorrendo a ovulação após
14 dias do início da menstruação.
Na fase secretora, o hormônio luteinizante transforma o folículo rompido em
uma glândula, o corpo lúteo ou amarelo que secreta, o estrogênio e a progesterona, que
provoca o crescimento do endométrio e que prepara o corpo da mulher para a gravidez e
para o aleitamento, respectivamente. Essa fase dura cerca de 14 dias. O período fértil
ocorre no meio da ovulação e o óvulo pode ser fecundado 24 a 36h após ser liberado do
ovário. Como o espermatozoide permanece vivo por 72h no aparelho genital feminino, a
mulher pode ter relação 72 horas antes ou 36 horas depois para poder engravidar.
Quando o espermatozoide encontra o óvulo na tuba uterina, ocorre a fecundação,
levando a formação de um zigoto que, após 3 dias de formação, se fixa no útero,
processo denominado nidação. Em caso de gravidez, a placenta produz uma
glicoproteína a gonadotrofina coriônica humana (HCG) que mantém o corpo lúteo
evitando sua eliminação pela menstruação. Essa proteína é detectada na urina ou no
sangue após 9 dias da fecundação, sendo um método eficaz para certificar a gravidez.
Após 14 dias da ovulação, se não houver fecundação, inicia o ciclo
menstrual. Nesse período, o corpo
Métodos Anticoncepcionais
Na sociedade atual, o planejamento familiar é muito importante para a qualidade
de vida, pois só assim para garantir um futuro digno para osdescendentes. Para isso,
foram criados vários métodos contraceptivos, ou seja, métodos que evitem a gravidez.
Métodos de barreiras
São métodos onde se cria literalmente uma barreira física para a fertilização:
Camisinha masculina, camisinha feminina, diafragma, diu,
Métodos hormonais ou químicos
Método injetável
Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo
período (mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar
seis meses depois. Sua eficácia é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com
prescrição e acompanhamento médico.
Implante
São implantados no braço pequenos bastões que contêm hormônios, que
impedem a ovulação e são liberados gradativamente, por até 3
Pílula do dia seguinte
Contém grande quantidade de hormônios (levonorgestrel), que cria um ambiente
desfavorável aos espermatozóides e também evita a ovulação.
Tabelinha
É uma tabela do ciclo hormonal e fértil da mulher, detectando assim, os dias em
que pode ter relações sexuais com menor risco de gravidez.
Métodos cirúrgicos
Laqueadura ou Ligação de Trompas
É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou
cortadas, evitando com que o óvulo e osespermatozóides se encontrem.
Vasectomia
É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal
deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozóides cheguem ao
esperma.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As doenças sexualmente transmissíveis (DST), conhecidas por doenças
venéreas, são transmitidas essencialmente pelo contato direto, mantido através de
relações sexuais onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a doença, e indireto
por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados (roupas íntimas),
ou manipulação indevida de objetos contaminados (lâminas e seringas).
Os principais agentes patogênicos são os vírus, as bactérias e os fungos. Essas
doenças acometem principalmente o público jovem, tanto de países em
desenvolvimento como industrializados, conseqüência de vários fatores de relevância
familiar e governamental: a promiscuidade (descuido) individual com a saúde e a
carência ou mesmo a falta de programas educativos.
De modo geral, o uso de preservativo, associado a alguns cuidados, impedem o
contágio e disseminação. Contudo se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente,
além do processo infeccioso, podem levar à infertilidade, gravidez, surgimento de outras
doenças oportunistas e até a morte.
Algumas das principais DSTs:
Sífilis - Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, é uma doença com evolução
crônica (lenta) com surgimento de um cancro duro (lesão) nos órgãos genitais e
posterior aparecimento de lesões espalhadas pelo corpo. Quando generalizada, causa
complicações cardiovasculares e nervosas, desencadeando nas mulheres o aborto ou o
parto prematuro.
Gonorréia- O contágio pela bactéria Neisseriagonorrheae, provoca a inflamação da
uretra (canal urinário), pode alastrar-se para outros órgãos causando complicações
como: artrite, meningite e problemas cardíacos.
Tricomona– Causada pelo protozoário do gênero TrichomonasDonne, atinge,
principalmente, o aparelho digestivo e genital, causando inflamação do canal vaginal,
nas mulheres, e da uretra nos homens.
Clamídia - O contágio pela bactéria Chlamydiatrachomatis provoca inflamação dos
canais genitais e urinários. Nas mulheres, pode ocasionar a formação de abscessos
(obstruções com dilatação), infertilidade e dores pélvicas. Nos homens pode provocar
esterilidade.
AIDS – Síndrome da imunodeficiência humana (HIV), transmitida por um retrovírus
que destrói as células de defesa (linfócito T), resultando na baixa imunidade do
organismo que fica suscetível a outras infecções.
REINO MONERA
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias
(também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula
procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente
menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas
da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As
bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e,
inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
nadecomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto
aeróbia, quanto anaerobiamente;
agentes que provocam doença no homem;
emprocessos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na
indústria de transformação do leite em coalhada;
nociclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o
nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias,
entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
Bactérias patogênicas
As bactérias patogênicas são aquelas que causam doenças.
Os antibióticos são medicamentos utilizados no combate às doenças causadas por
bactérias; porém, o seu uso não deve ser indiscriminado, isto é, sem receita médica ou
por períodos de tempo incorreto. Isso acaba por selecionar e favorecer linhagens de
bactérias resistentes, dificultando a cura de várias infecções.
A seguir, as principais doenças causadas por bactérias ao ser humano:
TUBERCULOSE
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis
ou bacilo de Koch em homenagem ao seu descobridor, o bacteriologista alemão Robert
Koch, em 1882. Normalmente, associa-se o termo tuberculose com doença pulmonar.
Na realidade, apesar de a tuberculose pulmonar ser a mais comum, ela pode afetar
outros órgãos, como rins, órgãos genitais, intestino delgado, ossos, etc. Apesar das
inúmeras localizações possíveis da doença, em cerca de 90% dos casos, inicia-se pelos
pulmões.
Nos adultos, é mais comum a tuberculose pulmonar, contraída pelo sistema
respiratório, diretamente (gotículas de escarro) ou pela poeira contaminada.
Nas crianças, via de regra, a transmissão ocorre pela ingestão de leite de vaca
contaminado, podendo aparecer a tuberculose pulmonar, a renal, a óssea, na pele, etc.
Modo de contágio
Transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões.
A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de
dois milhões de bacilos. Pela tosse, cerca de 3,5 mil partículas são liberadas.
Os bacilos da tuberculose jogados no ar permanecem em suspensão durante horas.
Quem respira em um ambiente por onde passou um tuberculoso pode se infectar.
Sintomas
Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);
Febre;
Suor noturno (que chega a molhar o lençol)
Dor no tórax;
Perda de peso lenta e progressiva;
Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com
adinamia (sem disposição para nada).
Tratamento
A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e
capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o
tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina,
isoniazidae pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso
tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental
não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.
Incidência da doença
1/3 da população mundial está infectado com o bacilo da tuberculose;
45 milhões de brasileiros estão infectados;
5% a 10% dos infectados contraem a doença;
30 milhões de pessoas no mundo podem morrer da doença nos próximos dez
anos;
Seis mil brasileiros morrem de tuberculose por ano.
TÉTANO
Tétano é uma grave doença bacteriana que afeta o sistema neurológico e que,
entre outras complicações, pode levar inclusive à morte.
Causas
O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada no
solo, poeira e nas fezes de animais.
A infecção por tétano começa quando os esporos da bactéria transmissora entram no
corpo por meio de uma ferida ou um ferimento.
Fatores de risco
Alguns fatores contribuem para o desenvolvimento do tétano.
Não ter se vacinado contra tétano ou não ter tomado a segunda dose da vacina
Estar infectado com outra bactéria
Apresentar uma ferida ou um ferimento na pele, causado por algum objeto
enferrujado e sujo, a exemplo de pregos
Inchaço ao redor da ferida
Sintomas de Tétano
O tempo entre a infecção e os primeiros sinais dos sintomas é geralmente de uma a
três semanas. O período de incubação da bactéria é de, em média, sete a oito dias. Os
principais sintomas do tétano são:
Espasmos e rigidez no maxilar
Rigidez nos músculos do pescoço e da nuca
Rigidez nos músculos do abdômen•
Febre
Sudorese
Hipertensão
Batimentos cardíacos acelerados
LEPTOSPIROSE
A leptospirose é uma doença bacteriana, que afeta humanos e animais, causada
pela bactéria do gênero Leptospira. É transmitida pela água e alimentos contaminados
pela urinas de animais, principalmente o rato. É uma doença muito comum depois de
enchentes, pois as pessoas andam sem proteção em águas contaminadas.
Em humanos a leptospirose causa uma vasta gama de sintomas, sendo que
algumas pessoas infectadas podem não ter sintoma algum. Os sintomas da leptospirose
incluem febre alta, dor de cabeça forte, calafrio, dor muscular e vômito. A doença
também pode causar os seguintes sintomas: olhos e pele amarelada, olhos vermelhos,
dor abdominal, diarréia e erupções na pele. Se a leptospirose não for tratada, o paciente
pode sofrer danos nos rins, meningite (inflamação na membrana ao redor do cérebro e
cordão espinhal), falha nos rins e problemas respiratórios. E raras ocasiões a
leptospirose pode ser fatal. Muitos desses sintomas podem ser confundidos com outras
doenças, de modo que a leptospirose é confirmada através de testes laboratoriais de
sangue ou urina.
GONORRÉIA
Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção
purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este
quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e ardência ao urinar.
Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os
sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos).
Complicações/Consequências
Aborto espontâneo, parto de bebê morto, parto prematuro, baixo peso. Doenças
Inflamatórias em geral.
Transmissão
Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter
um relacionamento sexual com um(a) parceiro(a) doente, o risco de contaminar-se é de
cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres
contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença.
Tratamento
O tratamento é feito por antibióticos, mas só o médico pode orientar. Remédios
caseiros não adianta. Vergonha de ir ao médico é bobagem: só piora as coisas.
Prevenção
Camisinha. Higiene pós-coito.
SÍFILIS
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Manifesta-
se em três estágios: primária, secundária e terciária. Os dois primeiros estágios
apresentam as características mais marcantes da infecção, quando se observam os
principais sintomas e quando essa DST é mais transmissível. Depois, ela desaparece
durante um longo período: a pessoa não sente nada e apresenta uma aparente cura das
lesões iniciais, mesmo em casos de indivíduos não tratados. A doença pode ficar então,
estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves
como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar
à morte.
Sinais e Sintomas
A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais
(cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana
após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não
doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida
desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a
doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias
partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos,
cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar
aborto/natimorto ou má formação do feto.
Transmissão da sífilis
A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais
desprotegidas (sem preservativos), através de transfusão de sangue contaminado (que
hoje em dia é muito raro em razão do controle do sangue doado), e durante a gestação e
o parto (de mãe infectada para o bebê).
Prevenção
A prevenção recai sobre a educação em saúde: uso regular de preservativos,
diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e parceiros, e realização do teste
diagnóstico por mulheres com intenção de engravidar.
REINO PROTISTA
O Reino Protista agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e
heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores e os protozoários.
Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques,
aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas
de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de
2 a 3 mm.
Fazem parte do plâncton (conjunto de seres que vivem em suspensão na água dos
rios, lagos e oceanos, carregados passivamente pelas ondas e correntes).
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS
Doenças causadas por protozoários parasitas envolvem, basicamente, dois locais de
parasitismo: o sangue e o tubo digestório. No entanto, a pele, o coração, os órgãos do
sistema genital e o sistema linfático também constituem locais em que os parasitas
podem se instalar. Essas doenças envolvem, em seu ciclo, hospedeiros, isto é,
organismos vivos em que os parasitas se desenvolvem. Quase sempre o homem atua
como hospedeiro definitivo.
MALÁRIA
Malária ou paludismo, entre outras designações, é uma doença infecciosa
aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium,
transmitidos pela picada do mosquito Anopheles.
A malária mata 3 milhões de pessoas por ano, uma taxa só comparável à da
SIDA/AIDS, e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. É a principal
parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de morte em crianças nesses
países: (mata um milhão de crianças com menos de 5 anos a cada ano). Segundo a
OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30 segundos, e muitas crianças que
sobrevivem a casos severos sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de
aprendizagem.
Mosquito do gêneroAnopheles.
A malária é transmitida pela picada das
fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles. . Os
mosquitos têm maior atividade durante o período
da noite, do crepúsculo ao amanhecer.
Contaminam-se ao picar os portadores da
doença, tornando-se o principal vetor de
transmissão desta para outras pessoas. O risco
maior de aquisição de malária é no interior das
habitações, embora a transmissão também possa
ocorrer ao ar livre.
DOENÇA DE CHAGAS
É uma doença infecciosa causada por um protozoário parasita chamado Trypanosoma
cruzi, nome dado por seu descobridor, o cientista brasileiro Carlos Chagas, em
homenagem a outro cientista, também, brasileiro, Oswaldo Cruz.
Como se adquire?
Através da entrada do Trypanosoma no sangue dos humanos a
partir do ferimento da “picada” por triatomas, os populares
barbeiros ou chupões, como são conhecidos no interior do Brasil.
.
GIARDÍASE
A giardíase é uma parasitose intestinal mais frequente em crianças do que em adultos
e que tem como agente etiológico a Giardialamblia.
Sintomas
A giardíase se manifesta por azia e náusea que diminuem de intensidade quando
ocorre ingestão de alimentos, ocorrem cólicas seguidas de diarréia, perda de apetite,
irritabilidade. Raramente observa-se muco ou sangue nas fezes do indivíduo com
giardíase que no entanto possuem odor fétido, são do tipo explosiva e acompanhadas de
gases.
Contaminação
Ocorre quando os cistos maduros são ingeridos pelo indivíduo. Os cistos podem ser
encontrados na água (mesmo que clorada), alimentos contaminados e em alguns casos a
transmissão pode se dar por meio de mãos contaminadas.
REINO FUNGHI
Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos,
orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante
numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer
tipo de ambiente.
Os Fungos e sua Importância
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como
saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como
parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos
quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com
outros organismos, em que ambos se beneficiam.
Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas digestivas para fora
de seus corpos. Essas enzimas atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se
instalam,
degradando-o à moléculas simples, que são absorvidas pelo fungo como uma solução
aquosa.
Muitos fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns são anaeróbios
e realizam a fermentação.
Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da degradação
da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com
as bactérias saprófagas, eles compõem o grupos dos organismos
decompositores, de grande importância ecológica. No processo da
decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida
ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos.
Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis
pelo apodrecimento de alimentos, de madeira utilizada em diferentes tipos de
construções de tecidos, provocando sérios prejuízos econômicos. Os fungos
parasitas provocam doenças em plantas e em animais, inclusive no homem
A ferrugem da soja, por exemplo, é uma parasitose provocada
por fungo; as pequenas manchas negras, indicando necrose nas
folhas, que são devidas ao ataque por fungos.
Camembert
Alguns fungos são utilizados no processo de fabricação de bebidas alcoólicas, como a
cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão. Nesses processos, o fungo
utilizado pertence à espécie Saccharomycescerevisiae, capaz de transformar o açúcar
em álcool etílico e CO2 (fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na presença de O2
realizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos.Na
fabricação de bebidas alcoólicas o importante é o álcool produzido na fermentação,
enquanto, na preparação do pão, é o CO2. Neste último caso, o CO2 que vai sendo
formado se acumula no interior da massa, originando pequenas bolhas que tornam o
pão poroso e mais leve. O aprisionamento do CO2 na massa só é possível devido ao alto
teor de glúten na farinha de trigo, que dá a "liga" do pão. Pães feitos com farinhas
pobres em glúten não crescem tanto quanto os feitos com farinha rica em glúten.
Imediatamente antes de ser assado, o teor alcoólico do pão chega a 0,5%; ao assar,
esse álcool evapora, dando ao pão um aroma agradável.
VÍRUS
Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual.
Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados
basicamente por uma cápsula protéica envolvendo o material genético.
A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina.
Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar,
metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária.
O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é
usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600
espécies.
Vírus, seres vivos ou não?
Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles
não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade
biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que
crescem, duplicam seu conteúdo para então dividirem-se em duas células filhas, os vírus
replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o
que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então
interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo
celular para a produção de mais vírus.
Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser
considerados seres vivos ou não, e esse debate é primariamente um resultado de
diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de
vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que
organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar
nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações
químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e
mantêm seus corpos, crescem e entre outrasinúmeras outras tarefas, como locomoção,
reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua,
sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar
outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc.
Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas,
reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção,
como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser
considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos.
Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que
os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do
maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aíi todos os seres vivos dependem
de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença
massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão
antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros
organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a
ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande
problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária,
dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.
Doenças humanas virais
No homem, inúmeras doenças são causadas por esses seres acelulares.
Praticamente todos os tecidos e órgãos humanos são afetados por alguma infecção viral.
Abaixo você encontra as viroses mais frequentes na nossa espécie. Valorize
principalmente os mecanismos de transmissão e de prevenção. Note que a febre amarela
e dengue são duas viroses que envolvem a transmissão por insetos (mosquito da espécie
Aedes aegypti). Para a primeira, existe vacina. Duas viroses relatadas abaixo, AIDS e
condiloma acuminado, são doenças sexualmente trasmissíveis (DSTs). A tabela também
relaciona viroses comuns na infância, rubélola, caxumba, sarampo, poliomelite - para as
quais existem vacinas.
Algumas das principais viroses que acometem os seres humanos:
Gripe comum;
Caxumba;
Raiva;
Rubéola;
Sarampo;
Hepatites;
Dengue;
Poliomielite;
Febre amarela;
Varicela ou Catapora;
Varíola;
Meningite viral;
Herpes
Condiloma
Hantavirose
AIDS.
Prevenção e tratamento de doenças virais
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se
difíceis de matar. As mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até
agora, as vacinas para prevenir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das
infecções virais. Os pacientes frequentemente pedem antibióticos, que são inúteis contra
os vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de resistência antibiótica
em bactérias.
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS
“Saúde é o que interessa o resto não tem pressa”. A frase é divertida, mas é a mais
pura verdade. Entretanto, muitas vezes não nos damos conta disso, e só nos lembramos
da saúde quando ficamos doentes. Quando essa doença é infectocontagiosa, muitas
vezes é preciso afastar-se do trabalho e das atividades diárias por algum tempo, e alguns
casos resultam em internação.
Doenças infectocontagiosas, de forma bastante simplificada, são doenças causadas
por diferentes agentes (bactérias e vírus, na sua maioria) que podem ser transmitidas
diretamente de um ser humano doente para outro. Entre as principais doenças
infectocontagiosas estão as transmitidas pela via denominada fecal-oral (água e
alimentos contaminados), via respiratória (secreções respiratórias), pelo contato e via
sexual.
Como prevenir
Muitas dessas afecções podem ser prevenidas por meio da vacinação. É o caso de
doenças como Hepatite B, HPV, sarampo, tuberculose, varicela, gripe, entre outras.
Mas, se alguém da família já estiver enfermo, existem algumas medidas que podem ser
tomadas para evitar a transmissão aos demais moradores da casa. De modo geral,
medidas básicas de saúde e bem-estar são sempre indicadas, como alimentação
balanceada, sono adequado, manter ambientes de trabalho, lazer e domicílio ventilados..
Os cuidados variam conforme a via de transmissão preferencial.. Aquelas sexualmente
transmissíveis têm como principal meio de prevenção o uso de preservativos em todas
as relações.
Com relação às enfermidades de transmissão fecal-oral, um cuidado importante a
ser levado em conta é a correta manipulação dos alimentos e bebidas e as boas
condições sanitárias. Ou seja, beber água somente filtrada e/ou fervida, higienizar bem
os alimentos antes do consumo e dar atenção ao acondicionamento e às condições de
temperatura a que são submetidos.
Se a doença a ser evitada tem transmissão pelas secreções respiratórias, é
aconselhável o uso de máscaras e o isolamento do paciente. Ensine-o a usar um lenço de
papel para tapar a boca e o nariz sempre que espirrar ou tossir e a jogá-lo diretamente no
lixo. Deve-se evitar o uso de toalhas e substituí-las por lenços de papel, e fazer sempre a
desinfecção de mobílias e equipamentos de higiene utilizados.
A higienização das mãos é a forma mais eficaz de prevenir as infecções
transmitidas pelo contato e pela via fecal-oral, como gripes, conjuntivites e diarreias
infecciosas; e também auxilia na prevenção daquelas transmitidas por via respiratória.
Seja com água e sabão ou álcool 70%, o simples ato de lavar as mãos previne até 80%
das doenças infecciosas. “Entre todos os cuidados, definitivamente a higienização das
mãos é o de mais fácil acesso, barato, prático e de alta eficácia. Essa medida deve ser
estimulada mesmo fora de surtos de doenças. Deve ser incorporada como um hábito de
saúde”, enfatiza o infectologista.
Evite a automedicação
Nem sempre a medicação indicada ao seu parente será a mesma indicada ao
seu caso, ou na mesma dosagem. “Apesar de haver uma infinidade de medicamentos
sintomáticos de venda livre, somente um médico será capaz de definir seu diagnóstico e
o melhor tratamento”, diz o especialista. Além disso, não dê ouvidos a todas as
receitinhas caseiras que chegam até nós nessas horas. Muitas delas não têm qualquer
comprovação científica.
SISTEMAS DE DEFESA DO CORPO HUMANO
A exposição aos agentes infeccioso pelo nosso organismo é frequente. Por isso
torna-se necessário a existência de mecanismos capazes de nos proteger das mais
variadas formas desses agentes patogênicos.
A penetração dos agentes em nosso organismo pode ocorrer pelas mais variadas vias
de contato com o ambiente, como:
- Via digestória = através da ingestão de alimentos contaminados.
- Via respiratória = através da inalação do ar contendo partículas e microorganismos.
- Via urogenital = por contato com agentes infecciosos.
- Revestimento externo do corpo = pela pele ou através de ferimentos cutâneos.
- As amígdalas, localizadas de forma estratégicas na garganta, local de confluência entre
os aparelhos digestivo e respiratório, possuem capacidade de produzir glóbulos brancos,
ajudando a destruir inúmeros invasores que nos chegam pelo ar, água e alimentos.
A pele como barreira
A epiderme e formada por células mortas queratinizadas, que contribuem para a
impermeabilização da pele. O suor, lágrimas e saliva (ricas em lisozima), a secreção
sebácea e o grau de acidez (pH 3 a 5) impede a proliferação de alguns microorganismos
patogênicos.
A barreira das vias aéreas superiores
A presença de muco contendo moléculas, como a lisozina, também é encontrada nas
lagrimas (ao redor dos olhos) e na saliva. A existência de cílios auxiliam o
deslocamento das impurezas.
A barreira das vias digestória e urogenital
As condições de alcalinidade ou acidez de cada órgão dificultam o desenvolvimento
de vírus, bactérias, protistas, fungos e outros agentes patológico. Por exemplo, devido
ao seu alto grau de acidez, o estômago provoca a morte de inúmeros agentes
infecciosos.
A segunda barreira(resposta inflamatória)
Caso as primeiras barreiras não sejam eficazes, haverá uma outra, onde será
indispensável a participação dos macrófagos e neutrófilos. Neste estágio, o elemento
estranho (antígenos) estimulam a liberação de agentes quimiotáticos. Essas moléculas
servirão para atrair os neutrófilos e macrófagos circulantes (células com capacidade
fagocitária). Nesta sequência haverá formação de processo inflamatório.
Neste tipo de combate, as células de defesa que estão circulando nos vasos
sangüíneos e linfáticos, atravessam suas paredesindo de encontro aos antígenos
invasores.
A terceira barreira de defesa (resposta imune)
Esta barreira caracteriza-se pela sua capacidade de especificidade e de memória.
Na primeira, reconhece e elimina microorganismos ou moléculas estranhas ao
organismo, enquanto que na segunda, reconhece um antígeno que já tenha entrado em
contato com o corpo e produz mais rapidamente anticorpos para este antígeno.
Alguns órgãos estão envolvidos na resposta imune, na fabricação de células e
moléculas, permitindo assim um estado de alerta do corpo. Entre os órgãos temos:
- Medula óssea (produção do linfócito T)
- Timo (amadurecimento do linfócito T)
- Baço
- Linfonodos
A resposta imune responde aos antígenos produzindo uma proteína específica
denominada anticorpo, genericamente chamado de imunoglobulina.
As Desfesas Artificias
Em condições normais, o organismo dispõe de mecanismos para a se defender
dos agressores, às vezes é necessária uma intervenção externa, para uma reação mais
rápida ou mais eficiente. logo, se lança mão das defesas artificiais, como o soro, a
vacina e antibióticos.
O soro
Alguns acidentes como ferimentos que possam estar contaminados ou mordidas de
animais, devem ser tratados com anticorpos produzidos por outros animais, que forma
previamente colocados em contato com o agente causador infeccioso (antígeno) ou
como o veneno. Esperar que o organismo produza anticorpos, pode ser uma medida não
acertada, pois esta produção pode ser muito lenta, o que daria tempo para a proliferação
do agente infeccioso e da ação do alto poder tóxico do veneno.
Esta substância obtida a a partir do sangue de outros animais é o soro, que contém
uma quantidade apreciável de anticorpos prontos, que começam imediatamente a
neutralizar o antígeno. Isso dá tempo ao indivíduo doente para produzir seus próprios
anticorpos e impedir a progressão da infecção ou da intoxicação.
A preparação do soro se faz em animais como cavalos, coelhos, cabras que
recebem quantidades não mortais de antígeno, em doses progressivamente maiores, com
isso, produzem grande quantidade de anticorpos. O soro é então retirado do sangue do
animal e armazenado para o uso quando necessário.
A vacina
Até o final do século XVIII, um grande número de pessoas morria em consequência
de uma doença chamada varíola. No entanto, quem contraia a moléstia e conseguia
sobreviver jamais contraía a varíola outra vez.
O gado bovino também apresentava uma doença semelhante, embora menos grave.
Os indivíduos que ordenhava as vacas doentes às vezes desenvolviam a moléstia,
ficando com feridas na pele, principalmente das mãos.
Naquela época, vivia na Inglaterra um médico chamado Edward Jenner. Ele
observou que as pessoas que haviam contraído essa moléstia do gado não eram
gravemente atacadas por varíola.
Usando uma agulha esterilizada, Edward retirou um pouco de pus da ferida de uma
mulher portadora da varíola bovina, colocando-o nas escoriações que fez na pela de um
menino sadio.
Em pouco tempo o menino adoeceu, mas restabeleceu-se por completo em dois
meses.
Para completar sua experiência, o médico injetou nesse garoto, já curado, pus
retirado de um indivíduo com varíola humana. A criança não contraiu a doença,
A palavra vacina (do latim vaccina, que quer dizer "de vaca") surgiu do fato de
Jenner retirar de vacas o material que aplicava nas pessoas sadias.
A vacinação consiste em injetar no organismo vírus ou bactérias mortos ou
atenuados, ou ainda partes destes que poderiam ser reconhecido pelo corpo como um
antígeno, de maneira que o organismo reaja (sem ficar doente) produzindo anticorpos
específicos.
Alguns casos, para se obter um volume razoável de anticorpos, é necessária a
vacinação por três ou mais vezes (reforço), pois o tempo que os anticorpos permanecem
no organismo é variável.
A defesa através da vacina é um tipo de imunidade ativa, onde o próprio corpo
fabrica os anticorpos.
Os antibióticos
A história dos antibióticos começou em 1928, quando o escocês Alexander
Fleming (1881 - 1955) observou que uma colônia de bactérias não cresceu em um meio
de cultura contaminado por fungos. Ele deduziu então que o fungo deveria produzir
alguma substância que impedia a multiplicação das bactérias. Mais tarde tal substância
foi realmente isolada de um tipo de fungo, o Penicilimnotatum, recebendo por isso o
nome de penicilina.
Os antibióticos só passaram ser usados com mais sucesso contra diversos tipos de
infecção, por volta de 1940.
Os antibióticos só devem ser usados com prescrição médica. Usados
aleatoriamente, poderão ocasionar danos ao organismo.
Às vezes o médico acha necessário realizar um antibiograma para detectar qual o
antibiótico mais eficiente contra determinada bactéria. Para isso, recolhe-se um pouco
de material contaminado do paciente (urina, escarro) e cultiva-se a bactéria no
laboratório, em meios apropriados de cultura. Colocam-se o material em discos de papel
embebido em diversos antibióticos e, após 24 horas, pode-se observar qual o antibiótico
mais eficiente.
Calendário de vacinação
Idade Vacina Doses Doenças que imuniza
Ao
nascer BCG-ID dose única Formas graves de tuberculose
Hepatite B 1ª dose Hepatite B
2
meses
Vacina Pentavalente
(DTP + Hib + HB)
1ª dose
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e
outras infecções causadas pelo
Haemophilusinfluenzae tipo b, Hepatite B
VIP (vacina
inativada contra
pólio - injetável)
1ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
VORH (Vacina Oral
de Rotavírus
Humano)
1ª dose Diarréia e desidratação causada por
rotavírus
Vacina
Pneumocócica 10
(conjugada)
1ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras
doenças causadas pelo Pneumococo
3
meses
Vacina
Meningocócica C
(conjugada)
1ª dose Doença invasiva causada
porNeisseriameningitidis do sorogrupo C
4
meses
Vacina Pentavalente
(DTP + Hib + HB)
2ª dose
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e
outras infecções causadas pelo
Haemophilusinfluenzae tipo b, Hepatite B
VIP (vacina
inativada contra
pólio - injetável)
2ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
VORH (Vacina Oral
de Rotavírus
Humano)
2ª dose Diarréia e desidratação causada por
rotavírus
Vacina
Pneumocócica 10
(conjugada)
2ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras
doenças causadas pelo Pneumococo
5
meses
Vacina
Meningocócica C
(conjugada)
2ª dose Doença invasiva causada por
Neisseriameningitidis do sorogrupo C
6
meses
Vacina Pentavalente
(DTP + Hib + HB)
3ª dose
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e
outras infecções causadas pelo
Haemophilusinfluenzae tipo b, Hepatite B
VOP (vacina oral 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
contra pólio - gotas)
Vacina
Pneumocócica 10
(conjugada)
3ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras
doenças causadas pelo Pneumococo
9
meses Febre amarela dose inicial Febre amarela (em áreas endêmicas)
12
meses
Vacina Tríplice
Viral (SRC)
1ª dose Sarampo, rubéola e caxumba
Vacina
Pneumocócica 10
(conjugada)
reforço Pneumonia, otite, meningite e outras
doenças causadas pelo Pneumococo
Vacina Hepatite A dose única Hepatite A
15
meses
Vacina Tríplice
Bacteriana (DTP)
1º reforço Difteria, tétano e coqueluche
VOP (vacina oral
contra pólio - gotas)
reforço Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina
Meningocócica C
(conjugada)
reforço Doença invasiva causada por
Neisseriameningitidis do sorogrupo C
Vacina Tetra Viral
dose
combinada
(*)
Sarampo, rubéola, caxumba e varicela
(catapora). (*) dose única para Varicela
(catapora) e segunda dose para as demais.
4 anos Vacina Tríplice
Bacteriana (DTP)
2ª reforço Difteria, tétano e coqueluche
Vacina contra a Gripe:
A vacina contra a gripe não está no calendário porque ela é oferecida em campanhas
todo ano sempre antes do inverno. Nessa época, gestantes e crianças na faixa etária
entre 6 meses e menores de 5 anos anos de idade deverão ser vacinadas.
Fonte: Ministério da Saúde
RESPEITO À VIDA
Questões para discutir:
A ciência pode melhorar a qualidade de vida humana?
Como são tratados os animais? O uso de animais em pesquisas?
Como são usados os recursos naturais?
Como são cumpridas as leis?
As diferenças estão sendo respeitadas?...
A biopirataria.
A fertilização in vitro.
A SEGURANÇA E A SAÚDE NO TRABALHO
Saúde Ocupacional é uma área da saúde que cuida da saúde do trabalhador,
especialmente na prevenção de doenças ou problemas provenientes do trabalho. Seu
objetivo é promover o bem estar tanto físico como mental e social dos trabalhadores no
exercício de suas ocupações.
Os riscos no trabalho
Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, de acordo
com a Portaria n0 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978. Esta Portaria
contem uma série de normas regulamentadoras que consolidam a legislação trabalhista,
relativas à segurança e medicina do trabalho. Encontramos a classificação dos riscos na
sua Norma Regulamentadora n0 5 (NR-5):
1. Riscos de acidente: Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação
vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São
exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção,
probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado, etc.
2. Riscos ergonômicos: Qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São
exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho,
monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
3. Riscos físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia
a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão,
umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
4. Riscos químicos: Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos
ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas
formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza
da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através
da pele ou por ingestão.
5 Riscos biológicos: Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus,
fungos, parasitos, entre outros.
PARASITOSESHUMANAS
Parasitoses são doenças causadas por organismos parasitas. Após entrar e se
instalar no corpo humano ou de outro animal, estes parasitas desenvolvem doenças,
podendo provocar uma série de danos ao organismo e até mesmo a morte, caso não haja
o tratamento devido. Estes parasitas podem ser vermes, bactérias, vírus ou protozoários.
Principais Parasitoses Humanas
- Amebíase (parasita causador: protozoário Entamoebahistolytica)
- Leishmaniose (parasita causador: protozoário Leishmania brasiliensis)
- Giardíase (parasita causador: Giardialamblia)
- Tricomoníase (parasita causador: protozoário Trichomonasvaginalis)
- Malária- também conhecida como impaludismo ou maleita (parasita causador:
Plasmodiumfalciparum)
- Toxoplasmose (parasita causador: protozoário Toxoplasma gondii)
- Esquistossomose (parasita causador: verme Schistosoma mansoni)
- Teniase (parasita causador: vermes Taeniasaginata e Taeniasolium)
- Cisticercose (parasita causador: verme Taeniasolium)
- Enterobiose ou Oxiurose (parasita causador: verme Enterobiusvermicularis)
- Filariose - também conhecida como Elefantíase (parasita causador: verme
Wuchereriabancrofti)
- Ancilostomose (parasita causador: verme Necatoramericanus)
- Ascaridíase (parasita causador: verme Ascaris lumbricoides)
- Tripanossomíase Americana - Doença de Chagas (parasita causador: protozoário
Trypanosoma cruzi)
CICLO DE VIDA DA TÊNIA
CICLO DE VIDA DA LOMBRIGA
EXERCÍCIOS
1) O barbeiro é o transmissor de um parasita que causa uma doença no homem.
Assinale a alternativa que indica respectivamente o parasita e a doença:
(a) Tripanossoma – doença de Chagas
(b) Leishmania – úlcera de Bauru
(c) Tripanossoma – doença do sono
(d) Bactéria – furúnculo
(e) Ameba - disent
2)São representantes do Reino Monera.
(a)vírus
(b).protozoários
(c)bactérias somente
(d)bactéria e algas cianofíceas
3) .O termo agente patógeno quer dizer:
(a )aquele que adoece
(b) aquele que abriga o parasita
(c) aquele que transmite a doença
(d) aquele que causa a doença
(e) nenhuma das alternativas
4)Por que os cientistas encontram uma dificuldade extrema para elaborar uma
vacina contra a AIDS?
5)A OMS (Organização Mundial de Saúde) advertiu ontem que a Ásia enfrenta
uma epidemia combinada de AIDS e tuberculose que irá ultrapassar todas as
disponibilidades de atendimento médico”.
("Folha de São Paulo", 11/08/94)
A notícia se refere à AIDS como uma epidemia. Entende-se por epidemia
uma doença:
(a) congênita, restrita a uma determinada região.
(b) infecciosa, que se propaga lentamente na população.
(c) hereditária, que se propaga rapidamente atingindo grande número de pessoas.
(d) degenerativa, restrita a uma determinada área ao longo dos tempos.
(e) contagiosa, que atinge grande número de pessoas num curto período de tempo.
6) Indique a alternativa que apresenta doenças causadas por bactérias:
(a) gripe, herpes, raiva, poliomielite, sarampo.
(b) tétano, gripe, lepra, poliomielite, tuberculose.
(c) tuberculose, tétano, difteria, febre tifóide, raiva.
(d) febre tifóide, catapora, tétano, poliomielite, difteria.
(e) lepra, tuberculose, tétano, febre tifóide, difteria.
7) Qual é a diferença de soros e vacinas no tratamento ou prevenção de doenças?
Explique sob o ponto de vista da resposta imunológica e produção/ação dos
anticorpos.
8) Do que é feito soros e vacinas? Qual é o mais duradouro na defesa do organismo
contra microorganismos patogênicos?
9) Enumere as principais importâncias das bactérias.
10)Muitas doenças humanas são produzidas por vírus. Marque da relação seguinte
a única de origem bacteriana:
(a) gripe
(b) caxumba
(c) tétano
(d) sarampo
(e) varíola
10) Uma pessoa fez as seguintes afirmações sobre os vírus:
I- são tão pequenos, mas podem ser visualizados com uso de microscópio óptico;
II- só se reproduzem no interior de células vivas;
III- parasitam apenas células de animais;
IV- podem sofrer mutações em seu material genético;
V- são formados por células,são seres unicelulares.
Somente estão correta (as) as afirmações:
(a). I, V
(b). II, III e IV
(c). II e IV
(d). I, IV e V
(e) I
11) Considere as seguintes afirmações em relação à Aids :
I- O HIV, vírus da Aids, pode ser transmitido principalmente por meio de relações
sexuais com parceiros portadores, transfusões de sangue contaminado ou uso de
agulhas contaminadas.
II Mulheres grávidas podem passar HIV para o feto por meio da placenta; o bebê
também pode ser contaminado se for amamentado por uma mulher portadora do
vírus.
III- Apertos de mão, abraços e uso de utensílios domésticos, como talheres e copos,
não representam meios de transmissão do HIV.
IV- O vírus destrói os glóbulos vermelhos do sangue e debilita o sistema imunitário
da pessoa.
É incorreta somente a frase de número:
(a). I
(b). II
(c). III
(d). IV
(e) nenhuma
12) Relacione as doenças às suas características.
1.dengue
2. Raiva
3. Aids
( ) Pode ser transmitida por mordidas de cães, ratos e outros animais
contaminados.
( ) É transmitida por picada de mosquito.
( ) O vírus ataca o sistema imunitário, diminuindo a resistência do organismo a
infecções.
A relação correta é:
(a). 2, 1 e 3 (b ). 1, 2 e 3 (c ). 3, 2 e 1 (d). 1, 3 e 2
13) Há varias medidas para prevenir doenças, mas apenas uma das frases a seguir
refere-se a uma medida importante na prevenção da contaminação pelo HIV.(
vírus da Aids)
(a) Evitar as picadas de mosquitos.
(b) Evitar abraços a pessoas soropositivas.
(c) Usar camisinha durante as relações sexuais.
(d) Evitar a convivência com pessoas contaminadas.
14) A dengue é uma doença causada por:
(a) bactéria
(b) vírus
(c) protozoários
(d) fungos
(e) micróbio
15) A grande maioria dos morcegos que se alimentam frutos, auxiliam a dispersão
de sementes na natureza. Há morcegos que se alimentam de insetos, alguns dos
quais prejudicam nossas lavouras.Mas alguns morcegos são hematófagos e se
alimentam de sangue de bois, cavalos e galinhas, entre outros animais; Eles sugam
o sangue de seres humanos; mas, quando fazem, podem transmitir uma doença
perigosa, causada por vírus.
Que doença é essa?
(a). raiva
(b). Aids
(c). hepatite
(d). dengue
(e) leptospirose
16) Um estudante fez a seguinte afirmação: “os vírus, por serem muito simples,
devem ter surgidos e evoluídos antes das primeiras células”. Com base no que você
aprendeu sobre a reprodução dos vírus essa afirmação está errada por quê?
(a) Os vírus atacam somente células humanas.
(b) Os vírus, como todos os seres vivos, são formados por células independente da
época do surgimento deles.
(c) Os vírus só se reproduzem no interior de células vivas.
(d) Os vírus só se reproduzem no interior das células dos animais.
(e) Os vírus não se reproduzem.
Com o prazo de validade vencido
Não é por maldade que fungos e bactérias estragam o que nós pretendíamos
comer, mas por uma questão de sobrevivência! Para se reproduzir, eles precisam de
água e de alimentos dos quais possam retirar proteínas, gorduras e carboidratos.
Num copo de leite ou numa fruta, por exemplo, eles têm tudo isso à disposição.
Então, se multiplicam depressa e de várias formas. O problema é que fungos e bactérias
não só se reproduzem nos alimentos, como também fabricam substâncias que se
desprendem deles. Muitas delas exalam forte cheiro e são prejudiciais à nossa saúde!
Embora microrganismos como fungos e bactérias estejam no ar, na água, na
terra e tenham papel importante na decomposição dos alimentos, é possível
conservar o que iremos comer. Basta preparar os alimentos com as técnicas certas!
Maria Emília Caixeta Castro Lima, Selma Moura Braga, Orlando Aguiar Jr.,
Faculdade de Educação e Centro Pedagógico,
Universidade Federal de Minas Gerais.
Fragmento de http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revi
sta/revista-chc-2003/134/com-o-prazo-de-
validade-vencido.
17)De acordo com o Texto I, podemos afirmar que os fungos são seres que
(a) não necessitam de nutrientes.
(b) produzem os nutrientes de que necessitam diretamente da luz solar, através da
fotossíntese.
(c) retiram seus nutrientes da matéria orgânica.
(d) não causam nenhum prejuízo à nossa saúde, ao decompor os alimentos
(e) não se reproduzem
18)Em um terrário, onde foram colocados alguns materiais sobre a terra,
como madeira, tomate e isopor, observamos que, em pouco tempo, o tomate não é
mais visto, enquanto que alguns fungos surgem sobre a madeira e o isopor
não sofre alteração. Isto acontece devido à
(a) ação de decomposição dos fungos e bactérias sobre os materiais orgânicos –o
tomate e a madeira.
(b) técnica de preparação utilizada para a conservação do isopor e da madeira.
(c) transformação do tomate em fungos.
(d) ação do forte cheiro exalado pelo tomate
(e) a não reprodução dos fungos
19)Para produzir iogurte caseiro, basta colocar uma colher de iogurte em um litro
de leite fervido ainda morno, cobrir com um pano limpo e guardar em local
protegido durante 12 horas. Isto é possível, graças às bactérias existentes no
iogurte, que
(a) se reproduzem rapidamente, através da simples divisão de uma célula em duas,
devido à existência de condições favoráveis de temperatura e à presença de nutrientes.
(b) se reproduzem rapidamente, através da reprodução sexuada, em que duas
bactérias trocam material genético e dão origem a uma nova bactéria.
(c) não se reproduzem devido à alta temperatura do leite, que provoca a morte das
bactérias.
(d) aumentam de tamanho, modificando a consistência do leite e dando aparência de
iogurte.
(e)não se reproduzem
20)Diversos micro-organismos são utilizados na fabricação de alimentos, como, por
exemplo, o fermento no pão. Colocando uma pequena porção de massa de pão crua
num copo d’água, observamos que, após alguns minutos, a massa que estava no
fundo do copo flutua. Isto acontece porque
(a) a massa absorve a água que, ao entrar em contato com o fungo do fermento,
produz oxigênio.
(b) a massa absorve a água que, ao entrar em contato com as bactérias do fermento,
produz oxigênio.
(c) o fungo presente no fermento produz gás carbônico que forma bolhas na massa,
fazendo-a crescer.
(d) as bactérias presentes na massa se reproduzem, formando bolhas na massa e
fazendo-a crescer.
21) “Se colocarmos alguns pedaços de frutas ou legumes em um pote e o
fecharmos, com o passar do tempo veremos o aparecimento de uma coloração
diferente e, com mais um pouco de tempo, acompanharemos a transformação
desses alimentos. Este processo é chamado de ..................... e se dá quando a
matéria orgânica entra em contato com micro-organismos, como o(s) ......................
e a(s) ................................
Marque a alternativa que preenche as lacunas no texto:
(a ) apodrecimento, cupim, minhoca.
( b ) decomposição, fungos, bactérias.
( c) decomposição, fungos, bactérias.
( d) produção, fungos e bactérias.
(e) produção de oxigênio
22)Associe as doenças, abaixo listadas, aos seus respectivos micro-organismos.
1 - Gripe ( ) Bactérias
2 – Micose ( ) Vírus
3 – Pneumonia ( ) Fungos
Agora, marque a alternativa correta:
(a) 2 - 3 - 1
(b) 1- 2 - 3
(c) 1 - 3 - 2
(d) 3 - 1 – 2
(e) 2 -1- 3
23) Quando pensamos em bactérias e fungos, na maioria das vezes os
associamos a doenças. Nãoé mesmo? Contudotem grupos desses micro-
organismos que nos auxiliam no nosso dia a dia. Por exemplo, o pão e o iogurte são
produzidos graças
(a) aosprotozoários (ameba) e bactérias (os lactobacilos).
(b) aosfungos (as leveduras) e bactérias (os lactobacilos).
(c) aosfungos (as leveduras) e protozoários (o tripanossoma).
(d) as bactérias (os lactobacilos) e insetos (o Aedes aegypti)
(e) aos vírus
24)O que acontece a uma criança ou um adulto que
– bebe água sem filtrar,
– deixa de lavar as mãos antes das refeições e
– não lava os alimentos, principalmente frutas e verduras, antes de comê-las?
(a) Pode adquirir vermes, contaminar-se com micro-organismos e ficar doente.
(b) Apenas tem dor de barriga.
(c) Não acontece nada, pois cria resistência a tudo
(d) Pega dengue.
(e) Pode adquirir Aids.
25)Abaixo, estão listadas informações sobre duas doenças diferentes.
I - Febre alta e dores de cabeça;
II- A transmissão ocorre através da ingestão de água ou de alimentos
contaminados;
III - Aparecem eritemas (manchas vermelhas) no corpo;
IV - Apresenta dor muscular e nas articulações;
V - Raramente ocorre dor abdominal ou febre.
Os itens que possuem apenas informações sobre alguns sintomas que a Dengue pode
apresentar são
( a ) I - II - III
( b) I - IV - V
( c ) I - III - IV
( d ) III - IV - V
26)Muitas doenças podem ser evitadas. Algumasque matavam muitas
pessoas antigamente, hoje deixaram de existir graças a pesquisas que
possibilitaram a produção de vacinas. Estas vacinas
(a) ajudam o nosso corpo a criar anticorpos e evitar que fiquemos doentes, mesmo coma
presença dos agentes causadores da doença, pois nos tornam imunes ao micro-
organismo específico.
(b)são ricas em vitaminas que fortalecem o nosso organismo.
(c) devem ser usadas depois que a pessoa já está com a doença, para fortalecer o
organismo.
(d)não ajudam em nada
(e)curam as doenças
27)Gripe espanhola, gripe do porco ou gripe aviária são vários nomes dados à
gripe causada pelo vírus Influenza A -H1N1. Esta gripe, de 1918 a 1919, matou
aproximadamente 50 a 100 milhões de pessoas em todo o mundo. Para evitar que
isso torne a acontecer, medidas estão sendo tomadas.
Entre elas, a mais importante no momento é
(a) lavar bem as mãos e cortar as unhas.
(b) aderir à campanha de vacinação, indo ao posto nas datas marcadas e se vacinando.
(c) ter contato com pessoas contaminadas pela gripe.
(d) apenas não sair de casa quando estiver chovendo, mas, se o fizer usar guarda-chuva.
(e) comer frutas
Substância pura e mistura: diferença prática.
Quando a temperatura de fusão e a temperatura de ebulição são constantes,
estamos em presença de uma substância pura. Portanto, durante a mudança de estado
físico de uma substância pura, a temperatura permanece constate, caracterizado o ponto
de fusão (PF) e o de ebulição (PE).
A quantidade de calor fornecida para que ocorra a mudança de estado recebe o
nome de calor latente, que é aproveitado pela substância para mudar de estado e não
produz aquecimento.
Já para uma mistura,durante a sua mudança de estado físico, a temperatura de
fusão e de ebulição variam.
Misturas
Entende-se por misturas uma associação de duas ou mais substâncias diferentes,
sem proporções fixas e definidas.
Para classificar as misturas, usamos o método da observação visual, a olho nu
com o auxílio de lentes e microscópios potentes.Quando conseguimos distinguir as
partes que formam a mistura,dizemos que ela é heterogênea; quando não é possível
distinguir as partes, dizemos que ela é homogênea.
Cada aspecto distinto que podemos observar numa mistura chamamos de fase.
As misturas homogêneas, portanto, têm sempre uma única fase, ou seja, são
monofásicas. As heterogêneas têm sempre duas ou mais fases, são polifásicas (bifásicas,
trifásicas, etc.).
Misturas homogêneas ou solução é a mistura que apresenta sempre as mesmas
características em toda sua extensão; apresenta um único aspecto ( monofásica), não
sendo possível distinguir seus componentes nem por meio do mais potente microscópio.
Misturas heterogêneas é a mistura que não apresenta as mesmas características
em toda sua extensão; apresenta vários aspectos ( polifásica), sendo possível distinguir
os seus componentes, às vezes com o uso de microscópio.
Exercícios:
1.Dê exemplos de misturas homogêneas e heterogêneas observadas durante as
refeições de um dia.
2.Analise cada mistura e classifique-as conforme o número de fases.
a) água e sal de cozinha.
b) água e serragem.
c) água e álcool.
d) água, açúcar areia.
e) água, sal,óleo e areia.
3. O gás de botijão denominado GLP( gás liquefeito do petróleo), é uma
mistura de dois gases: propano e butano. Como você classifica essa mistura
4. O ar atmosférico é uma mistura gasosa que contém principalmente
nitrogênio e oxigênio. Mas o ar que respiramos, além disso apresenta outros
constituintes, como poeira, fumaça, vapor de água, monóxido de carbono,
dióxido de enxofre e tantas outras substâncias poluidoras. Como você
classificaria a mistura que respiramos?
5.Classifique as misturas de acordo com as alternativas.
Alternativas.
a)mistura homogênea gasosa.
b) mistura homogênea líquido e sólido.
c)mistura heterogênea líquido e sólido.
d) mistura heterogênea sólido e gás.
Misturas.
( ) leite
( ) gás de botijão
( )água do mar filtrada
( ) ar atmosférico
( )ar atmosférico filtrado
Métodos de separação de misturas.
Análise imediata.
As amostras de matéria que retiramos da natureza geralmente são misturadas e é
importante conhecer os componentes que as formam. Desse modo, quando um químico
retira uma amostra e constata que se trata de uma mistura, seu primeiro trabalho é
separar esses componentes, aplicando o que chama de análise imediata, ou seja, um
conjunto de processos que se baseiam nas propriedades físicas da matéria e visam
separar os componentes de uma mistura, sem alterá-los.
A separação das substâncias ocorre graças às diferenças em suas propriedades
físicas. Vejamos algumas.
Tamanho da partícula.
Para separar substâncias em função do tamanho de suas partículas,utiliza-se a
técnica da filtração. O filtro retém as partículas maiores e deixa passar as menores .
Ponto de ebulição.
A separação das substâncias ocorre pela diferença nos pontos de ebulição, e o
processo usado é a destilação.
No caso de uma mistura homogênea composta de sólido e líquido,usamos a
destilação simples: aquecendo a mistura em um balão apropriado, ao qual se adaptou
um condensador, o líquido entra em ebulição, passando para o estado gasoso.
Assim, os vapores do líquido, ao entrarem no condensador, sofrem condensação
e são recolhidos num béquer. Com isso, temos o sólido no balão e o líquido no béquer.
Para uma mistura homogênea composta de líquido e líquido, utiliza-se a
destilação fracionada: aquece-se a mistura colocada num balão com a mesma
aparelhagem da destilação simples, mas adaptando-se um termômetro ao balão. Como
os pontos de ebulição são diferentes, fica fácil separar os líquidos, controlando a
temperatura de aquecimento da mistura. Caso os PE sejam muito próximos, adapta-se
ao balão uma coluna de fracionamento ( na qual estão cacos de cerâmica ou bolinhas de
vidro, constituindo um obstáculo à passagem dos vapores do líquido com menor PE
vencer esses obstáculos e passar para o condensador).
Densidade
Para separar substâncias por diferença de densidade, utiliza-se a decantação:
após um certo tempo, a substância mais densa se deposita no fundo do recipiente.
Solubilidade.
Para separar substâncias por diferença de solubilidade, utiliza a técnica chamada
dissolução fracionada, usada no caso de misturas sólidas em que só um deles se dissolve
em determinado líquido.
Considerando uma mistura de areia e sal (cloreto de sódio). Para separar a areia
do sal, usamos a dissolução fracionada, tendo como líquido a água. Adicionando água à
mistura, o sal se dissolve.
Usando a filtração, retemos a areia no filtro e, aquecendo o filtrado ( sal
dissolvido na água), recuperamos o sal pela evaporação da água.
Catação: usado para separar os componentes sólidos de uma mistura
heterogênea. É bastante rudimentar, sendo empregado somente quando as partículas são
bem distintas e podem ser separadas com as mãos ou com pinças. É o que ocorre
quando uma pessoa escolhe feijão.
Tamisação ou peneiração: usado também para separar os componentes sólidos
mais sólidos de uma mistura heterogênea, quando esses componentes, sendo submetidos
á peneiração.
Separação magnética: usada para separar metais que podem ser atraídos por um
ímã ou eletroímã ( metais ferrosos, níquel e cobalto) de metais não ferrosos ou de
componentes que não são atraídos pelo ímã ou eletroímã(portanto, misturas
heterogêneas de sólido mais sólido);
Ventilação: também usado para separar os componentes sólidos de uma mistura
heterogênea, por diferença de densidade; uma corrente de ar arrasta o componente
menos denso. É o que ocorre, por exemplo no beneficiamento de cereais, para separar as
cascas;
Levigação: também empregado quando os componentes sólidos de uma mistura
heterogênea tem densidade diferentes, só que usado uma corrente de água, que arrasta o
componente menos denso. Usado, por exemplo, nos garimpos para lavar o cascalho.
Exercícios:
1.Um químico recebe uma amostra de uma mistura homogênea de água e açúcar e
é incumbido de separar os componentes dessa mistura. Como você acha que ele irá
proceder?
2.Temos uma mistura homogênea de água( líquido) e acetona (líquido). Qual é o
processo de fracionamento mais indicado para separar os componentes dessa
mistura?
3. Você e seus amigos foram a um piquenique. Depois do lanche, resolveram tomar
café. Havia quase tudo o que era necessário: pó de café, açúcar, panela e fogareiro,
mas esqueceram o coador e não havia nada para substituí-lo. Como se poderia
contornar a situação?
4.Em um acampamento um estudante deixou cair na areia todo o sal de cozinha
disponível. Entretanto, tendo conhecimento sobre separação de misturas,
conseguiu recuperar praticamente todo o sal. Que operações esse estudante pode
ter realizado?
5.indique qual a técnica mais utilizada para separar as misturas abaixo.
a) água e sal.
b)limalha de ferro e serragem.
c) água e clorofórmio (líquido imiscíveis)
d) sal e carvão em pó.
e) sal e naftalina em pó.
6.Para separar uma mistura de dois líquidos completamente miscíveis, qual dos
processos a seguir você escolheria?
a)filtração b) levigação .c)centrifugação d) catação
e) destilação.
Fenômeno e reação química.
Fenômeno
Para a ciência, fenômeno é qualquer acontecimento da natureza. Quando
ocorre um fenômeno, uma transformação, pode haver ou não alteração no sistema que
se está estudado, ou seja, a matéria dos estados inicial e final pode ser a mesma ou não.
Consideramos como sistema um conjunto de materiais isolados para fins de estudo.
Costuma-se classificar os fenômenos em:
Físicos: quaisquer transformações sofridas por um material sem que haja
alteração de sua constituição íntima, ou seja, a matéria é a mesma antes e após a
transformação.
Químicos: quaisquer transformações sofridas por um material de modo que haja
alteração de sua constituição íntima. O tipo de matéria não é o mesmo antes e após a
transformação.
Exercícios:
1. Indique na relação abaixo as transformações físicas e químicas.
a)queima da gasolina nos motores dos carros.
b) digestão dos alimentos ingeridos.
c) acender uma lâmpada.
d) formação de ferrugem.
e) quebra de um objeto.
f) enfiar um prego na madeira.
g) derretimento de um cubo de gelo
h)crescimento de uma planta.
2.Numa indústria uma barra de ferro é aquecida até a fusão e o líquido é recolhido
numa fôrma esférica. Após o resfriamento tem-se uma bola de ferro. Que
transformação ocorreu?
3.Analise a frase: O leite deixa de existir e no seu lugar surge a coalhada. Ela
representa uma transformação física ou química? Justifique.
4. Tem-se uma enorme pedra na qual se colocam, em posições estratégica, bananas
de dinamite e a enorme pedra se converte em um montão de pedrinhas.
a) Que transformação ocorreu?
b) O que aconteceu com a matéria?
Tabela periódica.
Introdução.
Após os trabalhos de Lavoiser, Dalton e outros, o estudo dos elementos
químicos desenvolveu-se de tal forma que se tornou necessário classificá-los de acordo
com suas propriedades. A observação experimental tornou evidente que certos
elementos têm propriedades muito semelhantes, o que permite reuni-los em grupos.
Um dos tipos mais importantes de classificaçãoé aquele que se preocupa em
agrupar os elementos de tal forma que possamos prever várias de suas propriedades.
Assim surgiu a classificação periódica dos elementos.
Desde o início do século XIX, várias tentativas, sem grande sucesso, foram feitas para
organizar os elementos. O trabalho mais detalhado foi feito, em 1869, pelo químico
russo DimitriIvanovitchMendeleev (1834-1907), tornando-se a base da classificação
atual. Ele ordenou os elementos em função de suas massas atômicas crescentes,
respeitado suas propriedades químicas.
Com os conhecimentos sobre a estrutura atômica, ficou demonstrado que a
verdadeira identidade de um elemento está relacionada com o número de prótons, ou
seja, o número atômico. Isso implicou uma reformulação na tabela de Mendeleev. Hoje
os elementos são ordenados em função de seus números atômicos crescentes.
Períodos.
Denomina-se período ou série cada uma das linhas da tabela.
Famílias.
As dezoito colunas da tabela são denominadas famílias apresentam propriedades
químicas semelhantes, pois possuem a mesma quantidade de elétrons na última camada.
Família 1 (1A): Alcalinos
Família 2(2A) Alcalinos-terrosos
Família 13(3A) família do boro
Família 14(4A) família do carbono
Família 15(5A) família do nitrogênio
Família 16(6A) calcogênios
Família 17 (7A) halogênios
Família 18 gases nobres
Exercícios:
1.Indique a família e o período dos elementos abaixo?
a) 15P
b) 18Ar
c) 20Ca
d) 50Sn
e) 87Fr
2.Quantas famílias e quantos períodos existem na tabela periódica?
3.Qual a família e qual o período do elemento cálcio?
4.Determine o número atômico dos elementos que se encontram no:
a) Quinto período, família dos metais alcalino-terrosos.
b) Terceiro período, família dos metais alcalinos.
c) Terceiro período, família dos halogênios.
d) Quarto período, família dos calcogênios.
e) Terceiro período, família do carbono.
5.Qual o único metal líquido em condições ambiente?
6.Indique quatro metais alcalinos terrosos?
7.Qual o metal mais valioso que existe na natureza porque?
8.Cite dois metais que são usados na fabricação de panelas?
9.Pesquise em livros ou na internet as propriedades dos metais?
Energia e Tipos de energia
O conceito de energia é um dos mais abstratos na Física. Matéria e energia
formam tudo o que conhecemos, mesmo assim, não podemos tocar a energia e nem vê-
la.
De acordo com a equação de Einstein, E=m.c2, energia e matéria são
equivalentes. Normalmente, dizemos que um corpo (matéria) tem energia quando ele
pode realizar trabalho e, entendo o que é trabalho será mais fácil entender o conceito de
energia.
Quando levantamos um peso do chão, estamos exercendo uma força por certa
distância e esta relação, força x distância, é o que caracteriza o trabalho na Física.
Nos processos que vemos na natureza a energia está sempre se transformando, de uma
forma para outra. A energia não se perde nem se cria, ela apenas se transforma.
São vários os tipos de energia e, alguns deles são:
A energia nuclear é a energia concentrada no núcleo do átomo, ou seja, é a
energia que possibilita os prótons e nêutrons ficarem juntos. Como vimos no texto sobre
a bomba atômica, a equivalência entre massa e energia prevista por Einstein, descrita
pela equação E=m.c2, explica a origem da energia liberada em alguns processos
nucleares.
Energia Térmica
A matéria é formada por átomos e moléculas que estão em permanente estado de
agitação térmica. A energia térmica é a energia associada a esta agitação térmica, e a
temperatura é um valor numérico a expressa.
Energia elétrica
A Energia Elétrica pode ser definida como a capacidade de trabalho de uma
corrente elétrica. Como toda Energia é a propriedade de um sistema que permite a
realização de trabalho. Ela é obtida através de várias formas. Logo, o que chamamos de
“eletricidade” pode ser entendido como Energia Elétrica se no fenômeno descrito, a
eletricidade realiza de trabalho por meio de cargas elétricas.
A energia solar, muitas vezes chamada de energia luminosa já que é assim que
enxergamos, é uma forma de energia radiante, ou seja, a energia solar pode ser
transmitida no vácuo por ondas eletromagnéticas. A energia solar é transmitida, então,
por radiação com vários comprimentos de onda diferentes.
Energia Cinética
A energia cinética é um tipo de energia ligado ao movimento, é a energia que os
corpos têm divido à velocidade.
Como a energia elétrica chega a nossas casas?
Ela nasce do movimento dos geradores, passa por estações transformadoras e
redes de fio de alta tensão e percorre um longo caminho até chegar às tomadas.
Veja como abordar o conteúdo em classe
Um circuito elétrico
A energia tem tensão variável durante a geração, a transmissão e a distribuição.
Veja cada etapa de seu trajeto às cidades
Estação geradora A energia elétrica pode vir de diferentes fontes. Nas hidrelétricas, a
queda-d'água movimenta um gerador, que cria um campo magnético, produzindo
corrente elétrica.
Subestações de transmissão A energia sai da usina direto para estações de transmissão,
onde passa por transformadores que aumentam sua voltagem. Em seguida, segue pelas
linhas de alta tensão.
Linhas de transmissão Torres de alta tensão levam a eletricidade por longas distâncias.
Para reduzir as perdas energéticas durante a transmissão, ela é transportada em altíssima
voltagem.
Subestações de distribuição A eletricidade passa pelos transformadores de tensão nas
subestações, que diminuem a voltagem dela. Só então segue pela rede de distribuição.
Fiação dos postes A energia passa pelos transformadores de distribuição, que rebaixam
a voltagem de novo. Depois, passa pela fiação - aérea ou subterrânea -, que a leva até as
ruas.
Consumidor final Nas tomadas de nossa casa, a energia está disponível para utilização
no mesmo momento em que é gerada, fazendo funcionar equipamentos eletrônicos e
interruptores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
LOPES, CésarV. M. Proposta para o ensino de química: Poluição do ar e lixo. Porto
Alegre. SE/ CECIRS, 1997.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO . PCN- Parâmetros curriculares nacionais – Ensino
Médio.Brasília, 1999.
MULLER, Maria ReginaÁvila ; MACHADO, Viviane Prestes. Química, Teoria e
Prática. 3 edição: LEW, 2OOO.
TELECURSO 2OOO. Biologiae Química: Globo – Fundação Roberto Marinho.
BRASIL. Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 NR - 5. Comissão Interna de
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