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MODERNISMO, INDUSTRIALIZAÇÃO, GLOBALIZAÇÃO E CAPITALISMO

Prof. Alemar S. A. Renawww.fluxos.org

• Monarcas absolutistas

• Suas maiores preocupações:

• alianças geopolíticas

• a extração colonial

• o tamanho e poder de seus Estados nacionais

• Manipulavam o comércio por meios militares

Luis XIV, 1701, França

• O metalismo, riqueza acumulável

• Balança favorável

• Foco na auto-suficiência > impede livre comércio

• Exporta-se somente o excedente

• Países menos desenvolvidos exploravam metal para comprar produtos para consumo

• 1789 - Revolução Francesa:

• Aboliu a servidão e os direitos feudais

• proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau.

Vitória contra a Quarta Coligação em 1806 - Charles Meynier: Napoleão em Berlim

• 1812 - Derrocada do império francês após invasão da Rússia

• 1815 - Fim das Guerras Napoleônicas, com vitória dos britânicos e aliados (Prússia, Áustria, Rússia e Holanda)

• 1815 - Fim das Guerras Napoleônecas

Batalha de Waterloo

Batalha de Waterloo

• Estados absolutistas estorquiam mercados coloniais monopolizados

• Os países dominados eram obrigados a vender exclusivamente para a potência, a um preço abaixo do mercado mundial

• As colônias eram obrigadas a comprar produtos da metrópole a um preço acima do mercado

NO MERCANTILISMO

• A base econômica da dinastia ruiu;

• O mercantilismo dá lugar ao livre comércio

Queda da Bastilha, 14 de julho de 1789, Paris

Vídeo

• A partir de 1750: inovações tecnológicas revolucionaram a produção

• Novas máquinas, fontes de energia e formas de organização

• Crescimento das cidades e das multidões

Charles Baudelaire em 1859:

Sua paixão e profissão é desposar a multidão. Para o perfeito flâneur, para o observador apaixonado, é um imenso júbilo fixar residência no numeroso, no ondulante, no movimento, no fugidio, no infinito.

Estar fora de casa, e contudo sentir-se em casa onde quer que se encontre; ver o mundo, estar no centro do mundo e permanecer oculto ao mundo. O observador é um príncipe que frui por toda parte do fato de estar incógnito (BAUDELAIRE, 1996, p. 21).

Tear mecânico revoluciona a indústria têxtil

Motor a vapor e a locomotiva, por volta de 1800

Navio a vapor, Inglaterra, 1845

Primeiras bicicletas, por volta de 1800

Paz dos 100 anos: do mercantilismo ao livre comércio

• Os industriais britânicos defendem o livre comérico

• IDEOLOGIA: Se outros países comprarem seus produtos manufaturados com facilidade, eles não precisarão desenvolver suas indústrias

• DIFICULDADE: Os fazendeiros britânicos (e posteriormente de outros países), no entanto, estavam ávidos para manter as restrições à importação de produtos agrículas

LIVRE COMÉRCIO

• Vantagens alardeadas a respeito do livre comércio: a possibilidade de ESPECIALIZAÇÃO e crescimento

• Grã-Bretanha: investimentos, bancos, comunicação, transportes

• Alemanha: ferro, aço, químicos, equipamentos para transporte

• Argentina: plantação de grãos e criação de gado

• Vence o livre comércio.

• Outros países aos poucos seguem o exemplo britânico

• No fim do séc. XIX, a parcela da atividade comercial na economia mundial era 8 vezes maior do que no início.

• Com a situação na qual as principais moedas do planeta podem ser convertidas em ouro a taxas fixas, o mundo industrial basicamente compartilha de uma moeda corrente internacional

• A produção não somente atende às demandas, mas passa a criar novos mercados

• HAVIA CUSTOS: Produtores agrícolas europeus destituídos de suas terras eram despejados nas cidades para trabalhar em fábricas repugnantes

• Outros se mudavam para áreas de colonização recente; encontravam com freqüência pobreza, discriminação, doença e isolamento, em vez da tão esperada prosperidade

• A nova divisão internacional do trabalho separou famílias, vilarejos e países, forçando o despedaçamento de sociedades tradicionais coesas

• O capitalismo global do fim do séc. XIX e início do séc. XX foi quase inteiramente bom para o crescimento global, para as economias da maior parte dos países.

• Mas não foi igualmente bom para todos e ruim para muitos.

• Alguns países adotaram uma atitude hostil em relação aos laços econômicos mundiais, restringindo o comércio e investimentos internacionais.

• EXEMPLOS: China (hostilidade), África (colonização cruel) e nordeste brasileiro (coronealismo e corrupção)

• Os anos de abertura do séc. XX: o mais próximo de um mercado mundial sem barreiras para produtos, capitais e trabalho que o planeta já vira.

• Levaria 100 anos para que o mundo atingisse novamente esse nível de globalização

• Os custos do isolamento aumentavam à medida que a abertura se expandia e se tornava mais acessível

• O barateamento dos transportes e o aperfeiçoamento dos meios de comunicação (telégrafo e telefone) eram importantes condicionantes

• Diferentemente do Metalismo, geração de riqueza passa a ser atrelada ao comércio internacional

Seu papel no capitalismo e na globalizaçãoOs meios de comunicação de massa (um-todos)

• O comércio deixa de se reduzir a mercadorias e passa a ter relações mais estreitas com o universo da informação, da cultura, do comportamento, dos valores

• Em meados do séc. XX pensadores da escola de Frankfurt Adorno, Horkheimer, Benjamin, e outros, vão inserir no debate intelectual o conceito de Indústria Cultural

• As mesmas vias que levam o conhecimento, acesso aos direitos, a informação, também são fontes de colonização cultural, manipulação de comportamentos, comércio e monopólio intelectual

• Foucault:

• A sociedade disciplinar

• A sociedade regulamentar

• A sociedade do controle

• Baudrillard:

• A sociedade do consumo

• Guy Debord

• A sociedade do espetáculo

• George Orwell

• 1984 - Big Brother ("sorria"; a TV que nos olha; as redes)

• Adorno e Horkheimer:

• A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas

• Lipovetsky

• A era do vazio

• Hipermodernidade

• O império do efêmero

• O pensamento Marxista e o proletário

• Mais liberdade para o indivíduo; em que sentido?

• O papel do mercado

• A cultura, a arte, o mercado

• A figura do autor, da celebridade

• A publicidade, o mercado, a cultura

• O papel do Estado

• O papel da sociedade civil (ONGs)

Seu papel no capitalismo e na globalizaçãoOs meios de comunicação de massa (um-todos)

• a contradição passa a ser uma marca Da era moderna:

• Se o uso da máquina na produção gera produtos de custo cada vez mais baixos e democráticos, seus efeitos no campo/pequenos produtores é devastador

• Se o conhecimento científico e tecnológico se torna a via de emancipação do homem pós-renascentista, ele não deixa de ser a forma pela qual nações ricas se sobrepõem sobre os menos desenvolvidos

• OUTROS AVANÇOS:

• Minorias

• Busca democrática

• A cibercultura?

Seu papel no capitalismo e na globalização: o outro lado da mesma moeda

Os meios de comunicação de massa (um-todos)

• Entre 1830 e 1950 todos os principais meios de comunicação um-todos foram sido inventados, com exceção do livro e da imprensa de Gutenberg, que datam de fins do séc. XV

Gutenberg revisando uma prova

A bíblia de Gutenberg

Tipos móveis, evolução da imprensa de Gutenberg

• Telégrafos, telefones, navios a vapor ferrovias substituíram cavalos, pombos, mensageiros e barcos a vela ao longo séc. XIX

• No séc. XX os meios de comunicação e de transporte de massa se tornam base tecnológica fundamental para o processo de globalização

FOTOGRAFIA: por volta de 1840

TELÉGRAFO: por volta de 1830

Principais linhas de telégrafo em 1891

TELEFONE: por volta de 1870

CINEMA: por volta de 1880

ÁUDIO: início do séc. XX

ÁUDIO: início do séc. XX

RÁDIO: início do séc. XX

IMPRESÃO OFFSET: início do séc. XX, popular em meados do séc.

TELEVISÃO: desde 1930

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