leptina obesidade e comportamento

Post on 10-Jul-2015

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Health & Medicine

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• Tipos de Tecido Adiposo

Geração de Calor

via transporde de H+

pela Termogenina,

proteína expressa na membrana interna das mitocôndrias

Núcleo

central

Várias GotículasMultilocular Pardo

produção de energia via ATPNúcleo periférico

Uma gotículaUnilocular Amarelo

TECIDO ADIPOSO• predominância de adipócitos• em geral em grandes agregados celulares• ¼ do peso da mulher (normal: IMC 20 a 25%)• 1/5 do peso do homem• é o maior depósito de energia na forma de triglicerideos (que é 2 vezes mais eficiente em fornecer kcal que o

glicogênio)• tecido muito influenciado pelo sistema nervoso e hormonal • por sua vez, exibe alta atividade secretora (diversas

moléculas)• modela o corpo• é isolante térmico• serve como “coxim amortecedor” nos pés e mãos

• Hoje está provado que o tecido adiposo é a maior glândula endócrina do organismo. (Dr. Bernardo Leo Wajchenberg)

• Existem dezenas de hormônios produzidos por ele,

tais como o angiotensinogênio, relacionado à H.A. e

a lepitina, relacionada ao apetite, por exemplo.

• Obesidade A obesidade é um dos problemas mais importantes que a Saúde Pública enfrenta hoje no Brasil e em outros países do mundo.

• A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que, nos países desenvolvidos, ela seja o principal problema de saúde a se manifestar atualmente.

• Por que as pessoas estão engordando tanto? • De onde vem esse desespero pela comida e a

dificuldade para perder peso? • A resposta, por certo, poderá ser encontrada nas raízes

evolucionistas do homem. • Há 50.000 anos, nossos antepassados tinham grande

dificuldade para conseguir alimentos. • A possibilidade de estocá-los é contemporânea ao

advento da agricultura há 10.000 anos, um segundo em termos evolucionistas.

• Essa carência alimentar moldou o cérebro humano de tal maneira que ele busca obter o máximo de calorias possível para mobilizar energia acumulando-a sob a forma de gordura que, teoricamente, será usada nos períodos de fome provocados pela escassez de comida.

• Entretanto, no mundo moderno, a realidade é bem diferente.

• A geladeira pode conservar alimentos variados por dias e semanas.

• Basta abri-la para saboreá-los. A propaganda nos incita a comer produtos altamente calóricos por preço razoável.

• Usamos o telefone e temos à mão comida de diversos tipos e nacionalidades.

• Nosso cérebro condicionado em tempos de penúria agora encontra fartura e o mecanismo evolucionista que selecionou pessoas capazes de acumular gordura, decisão inteligente no passado, se volta contra elas.

• Reverter esse processo é tarefa árdua e muitas vezes inglória. • No entanto, é preciso estar alerta. O excesso de peso está

associado a uma série de doenças que comprometem a qualidade e a duração da vida.

Leptina

Quanto mais gordura, maior a produção desse hormônio que age no cérebro e faz diminuir o apetite.

O obeso, porém, que tem muita leptina, acaba por desenvolver resistência a ela.

(Se não fosse assim, ninguém seria gordo)

O problema, então é adquirir a resistência à Leptina

e perder a regulação do apetite.

• No grande obeso, a lepitina não tem muito a ver com a fome, como tem nos não obesos e nos animais experimentais.

• Por isso, é difícil tratar da obesidade. • A experiência mostra que deve ser dada uma orientação

dietética aos pacientes. • A dieta baseada em pontos atribuídos a cada alimento

pode ajudar.

• Idealmente existe uma série de alimentos que devem ser evitados.

• Isso não quer dizer que nunca mais se possa comer pizza ou beber uma ou duas doses de uísque por semana, desde que alguma coisa de valor calórico equivalente seja retirada do cardápio daquele dia.

• E aí fica evidente a necessidade do exercício físico,

“o nó da questão”.

• O adulto de meia idade, em sua maioria, não faz.

• No começo, adotam um programa de exercícios, mas logo voltam ao velho esquema sedentário.

• No caso dos diabéticos, a obesidade é um fator de risco importante e, reduzir o peso, faz com que melhorem bastante.

• Eles conseguem perder peso por algum tempo, mas depois voltam a engordar.

• Manter o peso é um desafio muito complicado.

Coloração

• Sudan III

• Sudan black

• Todos os corantes do grupo Sudan (i.e. I, II, III e IV) pertencem ao grupo dos corantes azóicos, mais especificamente monoazo (Sudan I e II) e diazo (Sudan III e IV).

• Apesar do Sudan I ser o mais estudado do ponto de vista toxicológico, todos eles partilham várias propriedades bioquímicas, entre as quais a capacidade de formarem intermediários reactivos após biotransformação, em várias espécies de mamíferos.

• Estes corantes são corantes industriais utilizados na coloração de plásticos e outros materiais sintéticos, sendo por esse motivo mais baratos e estáveis do que os corantes alimentares.

• O uso de corantes do grupo Sudan deve ser considerado indevido, não sendo corantes permitidos em alimentos.

• Os corantes azóicos Sudan I-IV podem ser cindidos em aminas após ingestão oral, tendo algumas delas demonstrado possuir um efeito carcinogénico e potencialmente genotóxico.

• Dado o seu mecanismo de acção, não pode ser recomendada nenhuma dose para estes compostos a partir da qual a acção carcinogénica poderia ocorrer (dose limiar).

• Isto também significa que não pode ser recomendada nenhuma dose diária admissivel.

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