jornal de caxias ed 186
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Duque de Caxias - 9 a 23 de agosto de 2012 Acesse: www.jornaldecaxias.net
R$ 1,00edição 186
Ex-catadores: vida novaDois meses após a inauguração,
o Canteiro Escola já transforma a realidade de ex-catadores do extinto Lixão de Jardim Gramacho. Escola da Faetec promove novas oportuni-dades de vida para cidadãos.
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Rodoviárias em desordemLixo, sujeira e pouca infraestru-
tura são reclamações comuns nas rodoviárias da cidade. Apesar dos al-tos preços das passagens, os usuários reclamam de falta de atendimento e segurança ineficiente.
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Candidato do PSB recebe apoio de senador petista para a disputa pelo Executivo. Ex-presidente Lula grava depoimento onde defende a candidatura do socialista para a prefeitura e mexe com as outras candidaturas.
Olímpiadas de Londres caminham para o fim com tristeza de atletas consagrados que não che-garam ao pódio, mas promove novos nomes do esporte para as Olimpíadas do Rio 2016.
Londres 2012 está perto do fim
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ESPORTE
A maioria dos lojistas estima que o preço mé-dio dos presentes por pessoa deve ficar em torno de R$ 110 e que os clientes deverão usar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento.
Dia dos Pais movimenta comércio
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CIDADE
Confira a programação completa do que está acontecendo na cidade. Saiba tudo sobre exposi-ções, shows e muito mais no Guia Cultural. Pro-grame-se e divirta-se.
Veja a programação cultural
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GUIA CULTURAL
Lindbergh em campanha
com Alexandre Cardoso
03POLÍTICAPOLÍTICA
9 a 23 de agosto 20129 a 23 de agosto 201202
Domingo campanha em Duque de CaxiasO fim de semana foi de muito trabalho para os candidatos à prefeito do município
A corrida eleitoral está apenas começando, mas na prática, po-
líticos já se encontram nas ruas no que promete ser umas das campanhas mais democráticas da história. Em Duque de Caxias, ban-deiras de todas as colorações ideológicas disputam espa-ços na cidade, enquanto os candidatos se esbarram no corpo a corpo de campanha.
No domingo, dia 05 de agosto, quem esteve na fei-ra de Imbariê testemunhou um encontro inusitado: Ale-xandre Cardoso e Dica de-fendiam suas candidaturas a apenas alguns metros de distância.
O fim de semana foi de muito trabalho para os can-didatos a prefeito. Alexandre Cardoso (PSB), Washington Reis (PMDB), Zito (PP) e
Projetos de governo
Dica (PSD) e Zito (PP) também fizeram campanha nas ruas da cidade. Candidato do PSD promete viabilizar compania de limpeza urbana, enquanto Zito defende a educação
Presidente do PMDB Jorge Picciani com o candidato Whashington Reis durante caminhada em Caxias
Acima: Lula com Alexandre Cardoso durante a gravação do horário político e eleitoral para TV. Abaixo: senador Lindbergh: “ Falei com o Lula e ele me disse: - Lindbergh, em Caxias eu estou com o Alexandre”.
Divulgação
Divulgação
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Dica (PSD) percorreram di-versos bairros do município para tentar angariar a con-fiança do eleitor e em alguns momentos, quase se encon-traram.
Segundo a agenda di-vulgada dos candidatos, no domingo, Alexandre Car-doso percorreu, ao lado do senador Lindbergh Farias, as feiras de Santa Cruz da Serra, Imbariê, Saracuruna, Jardim Primavera e Centro e quase encontrou com o con-corrente do PSD durante a visita.
Candidato pelo PMDB, Washington Reis também fez campanha na feira do Centro, na Praça Roberto da Silveira. O atual prefeito Zito percorreu com correli-gionários os bairros Doutor Laureano e Sarapuí.
Durante as caminhadas, os candidatos divulgaram projetos dos seus programas de governo.
Alexandre Cardoso, que foi secretário do Estado de Ciência e Tecnologia, des-tacou projetos que benefi-ciarão a população a curto prazo, como a implantação de creches, a ampliação do programa de saúde da famí-lia e a criação de uma com-panhia municipal de água, caso o problema de abasteci-mento não seja solucionado em breve.
-Caxias precisa de tecno-logia, educação, escolas pro-fissionalizantes, saúde e de-senvolvimento econômico. Caxias vive um momento de regressão. A cidade parou nos últimos oito anos moti-vada por uma briga em que um prefeito acusava o outro e as obras foram interrompi-das . Nosso grande desafio é fazer uma articulação políti-ca para que Caxias cresça. A nossa proposta é de um go-verno de paz, para resolver os problemas. Com o apoio do Lula e da presidenta Dil-ma, vamos fazer do nosso município a locomotiva da Baixada - disse o candidato do PSB que foi acompanha-do do senador Lindbergh
Farias (PT).
Já o atual prefeito Zito garantiu que sua prioridade será educação.
- Estamos lançando esco-las em tempo integral, cons-truindo uma universidade pública, trazendo o Pedro II. Duque de Caxias é a terceira cidade do Brasil que paga a maior remuneração aos pro-fessores, declarou Zito.
Para Washington Reis, o momento será de investir na saúde, como revelou em en-trevista à imprensa.
-Vamos colocar o Hospi-tal Moacyr do Carmo, que eu construí e é o mais mo-derno do Rio de Janeiro, para funcionar e prestar um serviço de excelência, desta-cou Reis.
O candidato Dica tam-bém ressaltou as demandas municipais nos setores de educação e limpeza.
-Vamos criar a Compa-nhia Municipal de Limpeza Pública. Não vamos desem-pregar os que já trabalham no setor. Estes terão seu emprego garantido. Vamos promover concurso público, pela CLT, fazer as contrata-ções complementares e tirar nossa cidade ‘do caos’ em que se encontra, concluiu.
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04 05EDITORIAL
JORNAL DE CAXIAS, ONTEM
LEITOR
MV3 - Mídia e Comunicação LTDA.CNPJ: 14.467.152/0001-03 / Inscr. Estadual: 79.515.787
O Jornal de Caxias é uma publicação semanal vendida apenas no município de Duque de Caxias pelo valor de R$ 1,00
As colunas e artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não represen-tam necessariamente a opnião do jornal.
Gráfica: Jornal do Comércio - 5.000 cópias
Fernando Rocha editor-chefe
Rafael Barreto repórter fotográfico
Alyne Costa repórter
http://www.jornalcaxias.com.brcontato@jornalcaxias.com.br
End: Rua General Dionísio, 21-A, 25 de Agosto - CEP 25075-095 - Duque de Caxias - RJ - Brasil Tel: (21) 2653-4826
Soluções paliativasEm nosso último encon-
tro, o Jornal de Caxias trou-xe como matéria principal a área de transbordo que a prefeitura criou na Figueira para receber o lixo da cida-de. A solução é um paliativo, diante do problema crônico enfrentado por Duque de Caxias e por outras cidades da Baixada Fluminense com o fim do Lixão do Jardim Gramacho.
Basta andar pelas ruas da cidade para constatar que o paliativo não está dando conta da situação que é gra-ve. Em praticamente todos os bairros, pequenos lixões estão sendo formados devi-do à coleta que está sendo feita de maneira irregular.
O assunto está sendo
Há muito anos, pelo menos 40, minha irmã e eu tivemos o privilégio de colocar um buquê de flores no busto de Duque de Caxias, em ocasião da inauguração do Museu Histórico do Nosso Patrono.Fomos convidadas pelo ex-prefeito Hidekel de Freitas. O que me deixa triste agora é ver o Museu largado, abandonado. Muitas coisas já foram tiradas de lá. Não está mais aberto a visitas. Uma pena! Muitas pessoas vinham de fora para visitar, passear, conhecer o tão famoso lugar onde nasceu o soldado Duque de Caxias. A história é muito bonita.
Sônia Brandão
abordado sistematicamente por este jornal, mas, tudo in-dica que, infelizmente, con-tinuará a ser pauta de traba-lho para a nossa equipe.
Já nesta edição o Jor-nal de Caxias acompanha o disputado domingo de campanha dos candidatos a prefeito pelas ruas e feiras da cidade; relata as dificuldades enfrentadas pelos clientes e rodoviários nas paradas de ônibus do Centro, dentre ou-tros temas.
Mais uma vez pedimos a sua participação! Telefone, acompanhe o Jornal de Ca-xias nas redes sociais, criti-que, divulgue e opine.
Boa leitura.
N A S R E D E S S O C I A I S :
Emerson Torres diretor administrativo
João Carpalhauilustração e diagramação
Prestor projeto gráfico
www.jornalcaxias.netcontato@jornalcaxias.com.br
comercial@jornalcaxias.com.brEnd: Rua General Dionísio, 21-A, 25 de Agosto CEP 25075-095 - Duque de Caxias - RJ - Brasil
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A situação da educação no país não é motivo de preocupação apenas nos dias atuais, com a greve das universidades públicas que não tem data para acabar. Além dos péssimos números alcançados pelo município no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A situação é crítica já há muito tempo, como abordado pelo Jornal de Caxias de novembro de 1996.
O ensino brasileiro está falido, do básico ao universitário. A falta de qualidade que a seção “Sala de Aula” do Jornal de Caxias vem apontando no município é um reflexo da situação registrada em todo o Brasil, com exceção de estados – como Minas, Paraná, e agora São Paulo – que adotaram verificação rigorosa da qualidade.
Esta é a conclusão agora confirmada pelo relatório do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Para a secretaria de Avaliação e Informação Educacional do Ministério da Educação, Maria Helena de Castro, o ensino de 2º Grau “é uma tragédia”.
9 a 23 de agosto 20129 a 23 de agosto 2012
Ensino vive crise em todos os níveis
CIDADE
Pitacolândia
Heraldo HBwww.lurdinha.org
A eleição que se aproxi-ma tem chegado com alguns elementos curiosos que são grandes testes para saber se Duque de Caxias vai de fato conseguir superar o atraso e o obscurantismo reinantes por aqui nas últimas déca-das.
Um desses elementos é realmente crucial: o peso que a Internet e as redes sociais terão no processo de escolha dos candidatos. Não falo nem de avaliação das propostas de candidatos, porque propostas concretas é algo raro vindo da maio-ria dos postulantes ao pleito, bastando para constatar isso uma simples pesquisa.
Falo mesmo é da possi-bilidade de romper com os votos de cabresto, os votos baseados na coerção e na ignorância. A esperanço-sa possibilidade de romper com a nefasta prática de cen-tros sociais de vereadores e deputados, prática essa que deveria ser criminalizada, mas que infelizmente é tida como normal e usada escan-caradamente para alavancar mandatos às custas da misé-
ria do povo.
O chamado voto de opi-nião é algo raro por aqui, mas com a popularização das redes sociais, principal-mente o Facebook e o Twit-ter, a impressão é que toda a galera que trabalha e vive fora da cidade começou a se perguntar por que diabos Caxias é tão tosca? Por que não pode ser diferente? Uma vez que dinheiro não é pro-blema, qual a questão?
A possibilidade de se consultar fotos, vídeos, tex-tos sobre qualidade de vida e experiências interessantes acontecendo pelo mundo colocam um contraste ab-surdo com essa nossa cidade rica e desigual. A cidade do PIBzão e do IDHzinho.
Fora que as redes têm conectado as pessoas que produzem energia positiva e pensamento criativo, coi-sas que são historicamente desencorajadas na cidade.
CARTUM
Mas, agora que a informa-ção não depende de acessar apenas os grandes meios de comunicação, essa teia tem colocado a imaginação e a ação à disposição de mu-danças reais. Fato: nas redes a hierarquia não funciona e o autoritarismo fica ainda mais gritante e patético.
Só é uma pena que, pro-vavelmente, não teremos um debate ao vivo em algum canal aberto de TV com os candidatos a prefeito. Aí,
sim o quadro de despreparo e destempero ficaria nítido. No mínimo seria interessan-te para observar a falta que faz um fonoaudiólogo para os políticos da cidade. Mas aí já é sonhar demais...
Agora, se essa onda sen-tida nas redes sociais vai vi-rar voto mesmo, isso é que o veremos... Ainda mais em se tratando do momento difícil pelo qual passa o Amiguzi-to e seu desastroso governo, onde o clima é de cada um por si. E mais ainda com a si-tuação do lixo, da educação e da saúde sendo mostrados diariamente pelos meios de comunicação e pelos cida-dãos comuns em seus perfis na Internet.
É isso: não tem jeito. Mais cedo ou mais tarde o fenômeno da horizontali-zação do poder vai solapar a politicalha, mas até essa onda chegar em Caxias mui-ta água do Sarapuí passou debaixo da ponte do Grama-cho...
Foto tirada do terraço do Clube Recreativo Caxiense que mostra região central da cidade
CIDADE
06 07CIDADE
Lixo ainda é problema em Duque de CaxiasTJ enquadra Hospital Moacyr do Carmo
O Tribunal de Justiça concedeu 60 dias, a partir de 19 de ju-
lho, para que a prefeitura de Caxias normalize os atendi-mentos no Hospital Muni-cipal Moacyr do Carmo. A determinação foi decretada depois que pacientes denun-ciaram a falta de médicos na unidade. Segundo noti-ciado, diversos profissionais pediram afastamento por falta de pagamento.
O problema foi originado porque o governo municipal atrasou o repasse de verbas para o Instituto de Ges-tão em Políticas Públicas ( IGEPP), responsável pelo salário da maioria dos fun-cionários. De acordo com a liminar deferida pela 6ª Vara Cível de Duque de Caxias, a gestão tem até o dia 19 de setembro para normalizar o atendimento de consultas, CTI, urgência e emergência. O Hospital também deverá garantir transporte para ou-tra unidade caso não possa atender o paciente. A multa por não cumprir a medida é de R$ 10 mil por dia.
Em inspeção ao hospi-tal, a Promotoria de Justiça, com o apoio dos médicos do Grupo de Apoio Técni-co Especializado (GATE) constatou vários leitos e ser-viços sem funcionamento, em razão da falta de custeio e de recursos humanos.
A Promotoria informou ainda que, apesar de o re-passe de cerca de R$ 6,7 mi-lhões do Ministério da Saú-de e do Estado ao Fundo Municipal de Saúde ser feito regularmente, a Prefeitura não repassou todo o valor à entidade que gere o hospital, deixando de garantir o pleno funcionamento da unidade.
Segundo a petição inicial do Ministério Público, em setembro de 2011, a Prefei-tura de Caxias e o IGEPP celebraram parceria que pre-via a execução, pelo institu-to, de projeto de apoio à ges-tão do hospital municipal. O contrato, com duração de 24 meses, previa um repasse mensal de cerca de R$ 8,6 milhões pelo Executivo da cidade.
A Prefeitura também se-ria responsável por destinar servidores e contratados de seu quadro funcional para trabalhar no hospital. A despesa com esse pessoal, correspondente a R$ 2,4 milhões, seria descontada do valor do repasse. O ór-gão público disponibilizaria 714 funcionários e o IGEPP contrataria mais 528 pesso-as.
A Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias informou que o Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodri-gues do Carmo atende, em média, 800 pacientes por dia. O quadro de servidores municipais efetivados do hospi-tal, que são da área de saúde, é de cerca de 850 funcioná-rios. Segundo a Secretaria, apenas três anestesistas que trabalhavam às quartas-feiras, contratados pela Organi-zação de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que está gerindo o hospital, pediram demissão. Enquan-to estes funcionários não forem repostos, não haverá ci-rurgias eletivas agendadas às quartas-feiras. As cirurgias de emergência não foram afetadas. O atendimento nos outros dias da semana prossegue normal.
A Prefeitura também esclareceu que o custo de ma-nutenção do hospital de janeiro de 2009 até a presente data foi de aproximadamente R$ 400 milhões. O gover-no municipal estabeleceu uma parceria com a OSCIP Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGEPP) para a gestão do hospital após acordos estabelecidos com o Estado, que repassaria ao município R$ 2,5 milhões por mês como auxilio para a manutenção da unidade. A Prefeitura conta com este valor para o pagamento da OSCIP e o repasse não ocorre desde abril deste ano, to-talizando R$ 10 milhões.
Justiça determina fechamento de área de transbordo na Figueira e agrava a situaçãoPrefeitura tem até setembro para regularizar atendimentos ou terá de pagar multa Contrato
Prefeitura responde
Resposta da Prefeitura
A polêmica do lixo pa-rece longe do fim em Caxias. No início do
mês, a 2ª Vara Cível do mu-nicípio determinou o fecha-mento do terreno do bairro Figueira que funcionava como depósito provisório de resíduos. Conforme mostrou o Jornal de Caxias na última edição, após o encerramento das atividades do Aterro de Gramacho, o lixo produzido na cidade vinha sendo realo-cado em áreas de transbordo antes de chegar ao Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica. Após denún-cias dos moradores, a Justiça mandou interditar o local. O governo municipal chegou a pensar em decretar estado de calamidade por não con-seguir dar um destino final às 1,5 mil toneladas de resí-duos coletadas diariamente nas ruas da cidade.
Um capítulo que deveria ter sido encerrado com o fechamento dos portões do Lixão parece estar longe do fim. Depois de atestar que o galpão da Comlurb, no bair-ro Jardim Gramacho, era
Prefeitura tem 60 dias para normalizar os atendimentos no Hospital Municipal Moacyr do Carmo
A Prefeitura seria responsável por destinar servidores e contratados de seu quadro funcional para trabalhar no hospital
Fila de caminhões na Figueira para depósito lixo na área de transbordo
9 a 23 de agosto 20129 a 23 de agosto 2012
insuficiente para abrigar o volume de lixo gerado, a pre-feitura recorreu a um terreno localizado na Rua Araújo Guimarães, no Figueira.
Mas foi começar a usar o depósito, que os morado-
res saíram em protesto. A vizinhança, formada quase exclusivamente por residên-cias, não tinha estrutura para receber as dezenas de caminhões ou as toneladas de resíduos levadas para o terreno.
A Prefeitura de Duque de Caxias informa que, em acordo estabelecido com o fim do aterro de Jardim Gramacho, está levando o lixo recolhido para o CTR de Seropédica. Com o fechamento pela justiça da área de transbordo da Figueira, os caminhões compacta-dores estão percorrendo mais de 100 km para levar o lixo e voltar à cidade, prejudicando o serviço.
O CTR está aceitando estes caminhões, de forma excepcional, pois normalmente permite apenas carre-tas, que são veículos maiores e que são carregados em áreas de transbordo, onde os caminhões que coletam o lixo nas ruas depositam os resíduos temporariamen-te.
A Prefeitura pretende normalizar a coleta. Para isso, está com ação na justiça para reabrir a área de transbordo. A Prefeitura esclarece, também, que ape-nas reutilizou o local já usado pela antiga gestão e que seu funcionamento nunca foi questionado.
-Nosso bairro não tem es-trutura para receber os cami-nhões. Estou aqui desde que nasci, o asfalto não chegou, muito menos o saneamento. Mas lixo e caminhão não faltam, declarou a moradora Elisabete Borges, de 41 anos.
As reivindicações gera-ram resultado e o terreno foi impedido de receber o lixo,
mesmo que provisoriamen-te. De acordo com a decisão da Justiça, o local não tem licenciamento ambiental e vem se transformando em um lixão a céu aberto. Se a determinação não for cum-prida, será cobrada multa de R$ 150 mil por despejo. O governo municipal recorreu da decisão.
08 09CIDADECIDADE
Rodoviárias de Caxias precisam de manutenção: lixo, falta de segurança e longas esperasTerminais rodoviários não agradam os passageiros. População aponta os principais problemas enfrentados por quem atua na área e também utiliza o serviço de transporte coletivo
Se uma rodoviária pu-desse falar, teria muita história para contar.
Ponto de partida e chegada dos municípios, os terminais funcionam como boas-vin-das aos visitantes e acabam se tornando uma síntese da cidade a que pertencem. Em Duque de Caxias, os problemas se repetem nos terminais e nas ruas. Lixo, sujeira e pouca infraestrutu-ra são reclamações comuns em quase todos os pontos de ônibus. Apesar dos al-tos preços das passagens, os usuários reclamam de falta de atendimento e segurança.
O Jornal de Caxias per-correu a região e visitou as duas maiores rodoviárias da cidade e chegou à conclusão de que nem a proximidade com o Centro é motivo para atrair investimentos para os terminais.
No Centro, o terminal, conhecido com Shopping Center, não é exatamente uma mensagem de boas--vindas. Os passageiros re-clamam do mau cheiro e da presença de moradores de rua e usuários de drogas, que transitam no local, refle-tindo os problemas enfrenta-dos pela comunidade do Li-xão, que fica a apenas alguns metros do terminal.
Outro inconveniente, se-gundo os frequentadores, é a falta de infraestrutura.
O único banheiro dispo-nível só pode ser usado dian-te pagamento. Além disso, não existe sinalização e os passageiros são obrigados a aguardarem os ônibus sujei-tos ao tempo.
A rodoviária Plínio Ca-sado também espanta os visitantes. Os passageiros reclamam da falta de infra-estrutura e dos grandes in-tervalos entre as chegadas dos ônibus. Um problema constante, de acordo com os usuários, é a falta de segu-rança. Ataques a pedestres são comuns, conforme os depoimentos. Além disso, menores agem em grupos para roubar principalmente idosos e mulheres.
- Esta rodoviária é pés-sima. Não tem fácil acesso, está sempre suja e muitos pontos não têm cobertura, os passageiros precisam es-perar no sol ou na chuva. Sem contar que nos fins de semana a praça que fica aqui do lado, enche de barraqui-nhas, que não sofrem qual-quer tipo de fiscalização. A falta de segurança também é um transtorno. Outro dia es-tava na fila, quando dois ra-
Rodoviária do Shopping Center (acima) e Plínio Casado (abaixo): em horários de pico os terminais sofrem com o trânsito
“A segurança e a limpeza são pontos falhos”, comen-tou o motorista Fábio Leite.
“A rodoviária está sempre suja e muitos pontos não têm cobertura”, observou Silvia Batista
Filas de ônibus que se forma para o embarque e o desembarque no Shopping Center que não tem área coberta para os passageiros
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Rodoviária Shopping Center
Rodoviária Plínio Casado
- Aqui falta de tudo. Fal-tam ônibus, higiene e in-formação. A gente procura informação, mas não en-contra. Sem contar a falta de segurança. Quem precisa pegar ônibus aqui, se ainda não foi assaltado, com cer-teza conhece alguém que já foi, disse a professora Mi-riam Nunes, de 48 anos.
Mas se para os passagei-ros, a espera não é nada con-fortável. Para os profissio-nais das empresas de ônibus a situação também não é das melhores.
- Aqui falta muita coisa. Falta sanitário e a gente tem
que dar um jeito. A maioria usa o banheiro do Prezunic. A segurança e a limpeza também são pontos falhos, contou o motorista Fábio Leite, 34.
A gestão do Terminal é feita pela administração do Shopping Center. No lugar do poder público, são os condôminos que pagam pe-los serviços oferecidos pela rodoviária.
Segundo o administra-dor Marivaldo Caruso, os lojistas desembolsam cerca de R$ 70 mil mensais para garantir a limpeza, a luz e a segurança do local.
Ainda conforme Caru-so, há quatro anos, antes do shopping passar por uma re-forma completa, a situação era ainda pior.
- A gente faz o possível. Estamos tentando rever a si-tuação com o poder público. Todo o ônus do descaso aca-ba caindo em cima do con-domínio, comentou antes de garantir que a utilização dos banheiros é gratuita para ro-doviários e lojistas.
A administração da Ro-doviária foi passada ao shopping há pelo menos 40 anos, como meio de assegu-rar movimento ao complexo
de lojas.
O local é ponto de partida para linhas intermunicipais e interestaduais: Pau-Ferro, Freguesia, Méier, Saens Peña,Usina, Pilares, En-genho da Rainha, Itaguaí, KM 32, Cabuçu, Campo Grande,Petrópolis, Queima-dos, Penha, Nova Iguaçu, Nilópolis, São Gonçalo, Ni-terói, Praça Mauá, Estácio de Sá, Central, Juiz de Fora (MG), São Paulo, Nova Fri-burgo, Araruama, Barra de São João, Rio das Ostras, Macaé, Volta Redonda e São Pedro da Aldeia.
pazes seguraram uma moça e levaram o celular dela, indignou-se a aposentada Sílvia Batista, de 65.
Outra reclamação é sobre o intervalo entre as chegadas dos ônibus. Não é raro que passageiros permaneçam mais de meia hora esperan-do.
- Isso aqui é um lixo. Fal-ta limpeza e a gente tem que suportar este cheiro horrível. Sem contar a demora dos ônibus. Estou aqui há mais de meia hora, em pé, no sol, lamentou a aposentada Mar-lene da Silva, 67.
De acordo com o Sindi-cato das Empresas de Trans-porte Rodoviário de Duque de Caxias (Setransduc), res-ponsável pela administração do terminal, há cerca de seis meses é executada frequen-temente uma correção nas instalações da rodoviária em função do desgaste gerado pela utilização do equipa-mento.
A limpeza do terminal é
feita por uma empresa ter-ceirizada. A Setransduc in-formou ainda que o controle do horário e frequência dos veículos ficam a cargo das empresas e sob fiscalização do Departamento de Trans-portes Rodoviários (Detro) e da Prefeitura, mas que o Sin-dicato recomenda às com-panhias que mantenham os padrões de qualidade no atendimento e que cumpram as determinações da lei.
Ainda conforme a Se-transduc, o Terminal Plínio Casado é totalmente cober-to. Os pontos fora da rodovi-ária estão sobre a supervisão da Prefeitura, assim como a segurança pública, que é de competência do poder público, através da guarda municipal ou de requisição à Polícia Militar.
As empresas que ope-ram no terminal são: TREL, Vera Cruz, Santo Antônio, Viação União e Transporte Flores com linhas munici-pais e intermunicipais.
10 11CULTURA
Teatro
Infantil
Dança
Filme
ShowsNo mês do centenário de
Nelson Rodrigues, o SESI Cultural apresenta oito es-petáculos do autor que revo-lucionou a dramaturgia no país. Idealizado por Nelson Rodrigues Filho e Crica Ro-drigues, o festival expõe as geniais obras desse genuíno símbolo da arte brasileira. Local: Sesi Duque de Ca-xias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agosto. Sexta-fei-ra (17/08) às 20h. Ingresso R$ 5. Classificação 16 anos. Informações: 3672-8341
Um casal, anestesiado pela banalização da vio-lência no dia-a-dia e na mí-dia, passa a ir a velórios de desconhecidos para chorar. Através das lágrimas, eles voltam a entrar em conta-to com seus sentimentos. Local: Sesi Duque de Ca-xias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agosto. Sábado (18/08) às 20h. Ingresso R$ 15. Classificação 16 anos. Informações: 3672-8341
O show faz parte das comemorações pelo cente-nário do artista e relembra sua obra musical, além de apresentar um recital de po-esias e conversas de causos vividos por Mário Lago. No repertório, sambas, valsas, canções e marchinhas são interpretados por Luíza Dio-nizio, Marquinhos China e o Grupo Tempero Carioca (Carioca da Gema e Can-dongueiro), liderado pelo compositor, cantor e músico Serginho Procópio. Local: Teatro Raul Cortez, Praça do Pacificador, Centro. Sex-ta (17/08) às 19h. Entrada Franca. Classificação 16 anos. Maiores informações: 2771-3062
A história de João, um menino esperto, vidrado em super heróis, que não perde um episódio da Liga da Jus-tiça que passa na TV. Ele vive grandes aventuras ao lado do Super Homem, Batmam, Lanterna Verde, Mulher Maravilha e Mulher Gavião, que unem seus poderes para salvar sua irmã mais velha Alice e enfrentar os planos do terrível vilão de Gotham City, o Coringa. Local: Te-atro Raul Cortez, Praça do Pacificador, Centro. Sábado (18/08) e domingo (19/08) às 16h. Entrada R$14. Clas-sificação Livre. Maiores in-formações: 2771-3062
O Baile é um programa para todas as idades que con-ta com música ao vivo, dis-tribuição de brindes e dan-çarinos profissionais para ninguém ficar parado.Um presente para quem não per-de o ritmo. Local: Praça de Alimentação do Caxias Sho-
Criado no início de 2004, o grupo reúne seis jovens formados na Escola de Mú-sica da Rocinha. Em setem-bro de 2009 o grupo realizou 28 shows em cidades da Ale-manha, e neste mesmo ano lançou seu primeiro CD, “Descontraído”, que traz no repertório 13 composições inéditas ou pouco difundi-das de compositores que es-tão em plena atividade. No show, o grupo apresenta um repertório variado de choros e sambas de linha mais tra-dicional em uma apresenta-ção gratuita. Local: Teatro Raul Cortez, Praça do Pa-cificador, Centro. Domin-go (19/08) às 11h. Entrada
A hilária dupla Lasanha e Ravioli divide a cena na montagem da conhecida história “Chapeuzinho Ver-melho”. As palhaças mos-tram para a criançada, de forma leve e divertida, todo o processo de criação de um espetáculo. Local: Sesi Du-que de Caxias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agos-to. Domingo (12/08) às 17h. Ingresso R$ 10. Classifica-ção Livre. Informações: 3672-834
Bemvindo Siqueira e Fe-lipe Absalão apresentam si-tuações hilárias do cotidiano abordadas por um rodízio de comediantes convidados que já arrancaram garga-lhadas de mais de 500 mil pessoas. Já participaram do Rodízio da Comédia no-mes como: Chico Anysio, Rodrigo Sant’ana, Fábio Porchat, Fernando Caruso, Sergio Mallandro, Paulinho
A gosto de Nelson
Obituário Ideal
Rodízio da comédia
Nas águas do Lago
Conjunto de choros “chorando à toa”
Lasanha & Ravioli in casa
João e Alice em “a liga da justiça”
Baile Caxias Shopping
Cineclube Cederj
Envie seu evento para nossa equipe: divulgacao@jornal-caxias.com.br
9 a 23 de agosto 20129 a 23 de agosto 2012
CONECTA CAXIAS
Reconhecer o Direito à Comunicação é reconhecer que a Comunicação é um di-reito humano fundamental, parte na nossa cesta básica de cidadania, tão importante quanto Trabalho, Educação ou Saúde.
Num país como o nosso, lutar pela democratização da comunicação e liberdade de expressão também sig-nifica criar ferramentas de maior participação popular nas ações do governo muni-cipal.
Para garantir maior par-ticipação da sociedade na formulação e implemen-tação das políticas públi-cas de comunicação social. Utilização de ferramentas como Consultas Públicas e Audiências Públicas para in-clusão da população nas to-madas de decisão sobre po-líticas públicas para o setor.
Comunicação Demo-crática nos Municípios
2 - Conferências Muni-cipais de Comunicação
4 - Políticas de apoio para as mídias livres e alternativas
5 - Programa de inclu-são digital
7 - Educomunicação
10 - Redes Públicas
8 - Radiodifusão Co-munitária
9 - TV’s Legislativas6 - Governo Eletrônico
3 - Verbas publici-tárias públicas para mídias livres e alter-nativas
1- Conselho Municipal de Comunicação
Arthur Williamwww.arturoilha.com.br
Criação de um Fundo de Fomento Municipal para as mídias livres e alternativas, apoiando oficinas de capa-citação para comunicadores comunitários, investimento em aquisição de equipamen-tos técnicos para rádios e tv’s comunitárias, patrocínio de blogs independentes e de jornais de bairro, projetos de incentivo à produção de conteúdos audiovisuais e impressos dessas mídias li-vres e alternativas.
Fortalecimento dos Pon-tos de Cultura e Pontos de Mídias Livres, com investi-mentos municipais.
Transparência nas infor-mações dos poderes públicos municipais, em particular do poder executivo, implemen-tando no plano municipal a Lei do Acesso à Informação, disponibilizando no site da Prefeitura todas as informa-ções sobre os projetos e pro-gramas do governo munici-pal, em particular sobre o Orçamento e sua execução, o mesmo acontecendo no caso da Câmara de Vereado-res.
Criação de Ouvidorias em todos os órgãos dos Po-deres Públicos.
Formação de cidadãos e cidadãs para uma melhor utilização dos equipamentos e ferramentas tecnológicas, democratizando o acesso à informática e à Internet, como a construção de tele-centros públicos e comuni-
Programas educacionais nas escolas da rede munici-pal de ensino voltados para a capacitação e aprendizado dos alunos com as ferramen-tas e práticas comunicacio-nais, com destaque para um programa de leitura crítica da mídia.
Capilarização e fortaleci-mento das redes públicas de TV e de rádio no âmbito de todo o estado, com a criação de estações repetidoras da TV Brasil nos municípios que ainda não são alcan-çados pela emissora de TV da EBC, e criação de novas rádios FM educativas para órgãos públicos (EBC, Uni-versidades Públicas, Prefei-turas) em municípios onde ainda não existem emissoras públicas de rádio.
Apoiar as rádios comuni-
Criar uma TV legislati-va nos municípios onde ela ainda não exista, e demo-cratizar a gestão nos muni-cípios aonde ela já exista, como forma de garantir uma maior transparência do fun-cionamento do Poder Legis-lativo junto aos cidadãos.
Espaço para a discussão e formulação das políticas pú-blicas de comunicação nas cidades, com representantes dos poderes públicos, em-presários e sociedade civil não empresarial.
A Fale Rio (Frente Am-pla pela Liberdade de Ex-pressão e Direito à Comu-nicação) é um grupo que se reúne todo primeira segun-da-feira do mês no Sindicato dos Jornalistas.
Na última conversa, fo-ram aprovadas 10 propostas para que os futuros prefeitos e vereadores integrem a co-municação à ações de Edu-cação e Combate à Corrup-ção, dentre outros.
Distribuição de percentu-al mínimo das verbas publi-citárias oficiais dos poderes públicos municipais, tanto do Poder Executivo (Pre-feitura), quanto do Poder Legislativo (Câmara Muni-cipal), nas mídias livres e al-ternativas (jornais de bairro, blogs independentes, rádios e tv’s comunitárias, rádios
e tv’s públicas, revistas al-ternativas), como forma de descentralizar a utilização dessas verbas publicitárias e fortalecer a comunicação li-vre e alternativa.
tários, Praças Digitais/Ci-dade Digital, programas de aquisição e distribuição de micro-computadores para alunos e professores das es-colas municipais.
tárias da cidade. Igualmente, lutar para que o Canal da Ci-dadania da TV Digital seja implementado no âmbito de cada município, com ampla participação da sociedade.
QR CODE do colunistaPara ser es-canneado por celular e levar direto para o link abaixo.
Gogó, Maurício Menezes, Paulinho Serra, Lady Kate e muitos outros. Quem será o convidado dessa vez? Local: Teatro Raul Cortez, Praça do Pacificador, Centro. Sá-bado (18/08) às 20h. Entra-da R$30. Classificação 14 anos. Maiores informações: 2771-3062
Franca. Classificação livre. Maiores informações: 2771-3062
Que tal assistir gratui-tamente a um bom filme? Com o Projeto Cineclube Cederj, o público poderá assistir uma vasta programa-ção de filmes e documentá-
pping, Rodovia Washington Luiz, 2895. Segunda-feira (13/07), às 17h. Entrada Franca.Telefone: 2430-5110.
rios. No mês de agosto, o fil-me em cartaz é “O urso”, de Jean Annaud. Local: Museu Ciência e Vida, Rua Aílton da Costa, s/n, 25 de Agosto. Entrada Franca. Exibições às terças (14h30), quintas (14h30), sábados (13h30) e domingos (14h30). Informa-ções: 2671-7797
12MAIS CAXIAS
As águas de Duque de Caxias Dia dos Pais deve movimentar o comércio Mas expectativa não é tão otimista quanto em 2011, ano que surpreendeu lojistas
Pesquisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do
Rio de Janeiro (CDL-Rio) mostra que o comércio lojis-ta está otimista com as ven-das no Dia dos Pais, uma das melhores datas para as ven-das. A expectativa é de um aumento de 5% nas vendas em relação a 2011, segundo a pesquisa do CDL-Rio, di-vulgada na terça-feira, dia 31 de julho.
Foram ouvidos 500 lojis-tas do Rio e, de acordo com a pesquisa, a maioria acre-dita que vestuário, calçados, acessórios (carteiras, cintos), perfumes, equipamentos eletrônicos e livros serão os presentes mais vendidos.
A maioria dos lojistas es-tima que o preço médio dos presentes por pessoa deve ficar em torno de R$ 110 e que os clientes deverão usar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de dinheiro, cartão de débito, cheque pré-data-do e a prazo (crediário).
- A expectativa do comér-cio lojista do Rio é anima-dora e os empresários mais
Um dos problemas que mais afeta boa parte da po-pulação da cidade de Duque de Caxias ainda é a falta d’agua potável. É comum verificarmos em vários bair-ros centrais da cidade como a Vila São Luiz, o Jardim 25 de Agosto e o Parque La-fayete, e em outros próximos às cachoeiras de Xerém e da Taquara, a permanência de poços artesianos para abas-tecimento das residências. É visível, na região do Ama-pá, a tubulação que garante o abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1888, a profunda seca ocorrida na Floresta da Tijuca obrigou o Imperador D. Pedro II a tomar algu-mas medidas para resolver o problema da falta d’agua. Por estar próxima a Serra do Mar e por possuir diversos mananciais, a Baixada Flu-minense foi alvo destas me-didas. Na cidade de Duque de Caxias as áreas mais atin-gidas foram a Fazenda do Tinguá, Fazenda da Posse e as terras do Cônego Galrão, onde, mais recentemente, instalou-se a Represa da CE-
13 SEU DINHEIRO
Alexandre Marquesalxmarques@ig.com.br
Falta d´água não impede poluição e degradação do rio Sarapuí que margeia a Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias
A promotora de vendas, Elizangela Gomes, ainda esta na dúvida sobre o que comprar, mas pretende não deixar para cima da hora
Amanda Lima, dona de casa, já decidiu como irá presentear seu pai e também seu esposo no dia deles
uma vez estão apostando nas liquidações e promo-ções, diversificando os pla-nos de pagamento e criando formas de crediário mais fácil sem juros, entre outras iniciativas, disse o presiden-te do CDL-Rio, Aldo Gon-çalves.
Para Aldo, as liquidações de inverno podem impulsio-nar ainda mais as vendas, já que vestuário e calçados estão entre os produtos que serão mais presenteados no
No Calçadão de Duque de Caxias, os consumidores já cumprem a tradicional busca pelos presentes. E pelo visto, este ano, não tem no-vidade: para garantir preço e qualidade o segredo é gastar sola de sapato, como ressal-tou a promotora de vendas Elisângela Gomes, de 32 anos.
DAE.
A princípio, bem antes da instalação da atual tu-bulação, a água chegava ao Rio de Janeiro, através dos vagões de trem que desliza-vam pelas estradas de ferro. Um dos ramais saía da an-tiga fazenda do Brejo, atual Belford Roxo, e chegava ao Lote XV. Dalí seguia até a Estação João Pinto, atual es-trada do Amapá. Um outro ramal chegava a Xerém e se estendia até Iguaçu Velho, atual região de Tinguá. No meio da serra, vários rios ti-veram seus cursos alterados
para o represamento de suas águas que, depois eram co-locadas nos vagões dos trens que se dirigiam à capital.
A captação de água na re-gião da Mantiqueira contou com a mão de obra de apro-ximadamente 1.500 homens que sofriam com a malária e febre amarela que assolavam a região. Destes cerca de 500 trabalhavam na Estação de João Pinto, aproximada-mente 500 trabalhavam na canalização dos rios e o res-tante atuava nas represas da Mantiqueira, Garrão e Mato Grosso.
Os trabalhadores que atuaram na ampliação da malha ferroviária para a Bai-xada Fluminense e na cons-trução de represas enfrenta-ram a fúria da natureza, os jacarés, a malária e a febre amarela que no final do sé-culo 19 e início do século 20 assolavam a região. Água, estrada de ferro e morte de trabalhadores caminhavam juntos.
Após mais de um século as nascentes e cachoeiras de Xerém continuam abaste-cendo boa parte do Rio de Janeiro e, com uma tubula-
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Consumidores
ção especial, fornece o pre-cioso líquido para resfriar as caldeiras da Refinaria Du-que de Caxias. Curiosamen-te muitos bairros vizinhos a estas nascentes e cachoeiras continuam sem abasteci-mento d’agua potável.
A água preciosa tão per-to e tão longe da população duquecaxiense. A criação de uma Agencia Municipal de Água diminuiria os proble-mas?
Dia dos Pais.
Mas de acordo com pes-quisa da Serasa Experian di-vulgada no mesmo dia, caiu a parcela dos empresários que esperam aumento do seu faturamento no Dia dos Pais. Segundo o estudo, 41% dos entrevistados acreditam que seus ganhos crescerão nesta data, 39% apostam em estabilidade e 20%, em que-da.
Em 2011, Em 2011, 55% dos empresários esperavam
alcançar um faturamento maior.
- Ainda estou insegura quanto a que comprar, mas quero gastar, no máximo até R$ 60. Esta semana resolvo, disse.
Para a dona-de-casa Amanda Lima, de 25 anos, a verba será um pouco maior. Ela comprará presentes para o pai e para o marido.
- Pretendo gastar R$ 100 por presente. Pensei em dar um relógio para o meu mari-do e um casaco para o meu pai. Vamos ver, concluiu.Baixada Digital sofre nova ação de vândalos
Pela segunda vez, no intervalo de 30 dias, a torre de uma opera-
dora de telefonia celular que distribui gratuitamente o si-nal de internet do Baixada Digital, em Jardim Primave-ra, teve os seus equipamen-tos destruídos.
Cabos foram cortados e equipamentos eletrônicos do Baixada Digital foram que-brados. O projeto funciona em uma estrada vicinal, pró-xima a rua Ervália, altura do número 389, no bairro Bom Retiro.
Equipamentos depredados do projeto Baixada Digital da torre que fica em Jardim Primavera em Caxias
– Achamos equipamen-tos danificados espalhados por todo o lugar. Mas não roubaram nada, simples-mente entraram para vanda-lizar o projeto. O que acon-teceu foi uma depredação – afirma o coordenador do Baixada Digital, Emerson Alencar.
O sinal distribuído pela torre atende a população dos bairros de Campos Elíseos, Pilar e Jardim Primavera. Um registro de ocorrência foi feito, mas o serviço não tem data para voltar a fun-cionar.
14 15 CIDADE
Caxias recebe festival Baixada Animada
Pelo sexto ano conse-cutivo, acontece na região a Baixada Ani-
mada, mostra de cinema animado que vai acontecer até o dia 11 de agosto no Teatro Municipal Raul Cor-tez, trazendo para Caxias 64 curtas-metragens de anima-ção inteiramente grátis.
Em 2012, pela primei-ra vez, além de produções nacionais, o evento contará com a participação de filmes estrangeiros, da Espanha, Argentina, Chile, Equador, México e Portugal, país ho-menageado desta edição.
Os 64 curtas-metragens foram divididos em sete programas, dentre eles, o Panorama Infantil (voltado para crianças), o Panorama Ibero-América e o Portugal em Foco, com curadoria fei-ta em parceria com a casa de animação de Portugal.
Países como Espanha, México e Portugal têm representantes na mostra deste ano
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Canteiro Escola da Faetec transforma vidasEx-catadores ganham qualificação profissional para trabalharem na Construção Civil
“Voltamos a so-nhar”
Parcerias de suces-so
Participantes
Dois meses após a inau-guração, o Canteiro Escola já transforma a realidade de ex-catadores de material reciclável do extinto Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Flumi-nense. Cerca de 60 pessoas, a maioria ex-catadores, fo-ram capacitadas em cursos oferecidos pela Fundação de Apoio à Escola Técnica (Fa-etec) para atuarem na Cons-trução Civil.
– Essa escola é uma opor-tunidade maravilhosa. Aqui as pessoas aprendem a abrir portas. Eu, por exemplo, estou construindo a minha casa com o que aprendi aqui – explica a ex-catadora do Lixão de Gramacho e aluna do curso de Pedreiro, Izonil-da Ferreira.
O Canteiro Escola é re-sultado de uma parceria en-tre a Faetec, que é vinculada à Secretaria de Estado de Ci-ência e Tecnologia, e a As-sociação Carioca de Catado-res e Ex-catadores (Acex). A iniciativa conta também com o apoio da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).
Para o diretor da ACEX, Absalão Alves Gonçalves, a escola representa mudança de paradigmas de vida.
– Cerca de 95% dos cata-dores não sabem fazer outra coisa, senão a reciclagem. Aqui eles estão aprendendo uma profissão que promove-rá novos rumos para suas vi-das – comenta o ex-catador que trabalhou por 26 anos no Aterro de Jardim Grama-cho.
O projeto, que funciona numa estrutura de 936 m², recebeu investimento de R$ 250 mil. Além dos cursos
Acima: Fachada do Canteiro Escola e alunos durante aula teórica. Abaixo: Aluna recebe orientação em aula prática e formandos do projeto
Cena de ‘En la opera’ do diretor Juan Pablo ZaramellaCena de ‘Zombirama’, dos diretores Ariel López V. e Nano Benayón
Arte do cartaz da 6ª mostra de cinema de nimação da Baixada Cena de ‘Ruedas, tiritas y piruletas’ da diretora: María Medel
para a Formação Inicial e Continuada (FIC) de Eletri-cista Instalador Predial de Baixa Tensão, Encanador Instalador Predial, Pedreiro de Alvenaria, Carpinteiro de Obras e Informática Bá-sica, a unidade oferece aulas complementares de Língua Portuguesa e Matemática.
Todos os cursos ofere-cidos pela escola são gra-tuitos e têm como objetivo requalificar os profissionais que dependiam do funcio-namento da área do Lixão, que funcionava há mais de 30 anos às margens da Baía de Guanabara, considerado o maior da América Latina. Os moradores do entorno da
Outro que também reco-nhece a transformação de vida é o ex-catador Marco José Tavares, hoje aluno dos cursos de Pedreiro e de Car-pinteiro, que já trabalha na Construção Civil.
– Trabalhar no Aterro era como estar em uma guerra e na guerra você vê de tudo um pouco. Para sobreviver a gente deixava passar o que não servia e se agarrava na-quilo que mantinha a nossa sobrevivência. Agora, saí-
O coordenador do Can-teiro Escola, Helymar Araú-jo, ressalta que o sucesso do projeto é fruto de parcerias bastante consolidadas.
– O comprometimento da Faetec que acreditou na ideia e a dedicação dos pro-fessores, aliado ao empenho dos alunos estão promoven-do o resgate da cidadania dessas pessoas – pontua He-lymar Araújo.
Outro ponto para o su-
CIDADE
escola também podem usu-fruir da unidade.
cesso do projeto são as opor-tunidades profissionais que empresas da região estão oferecendo para os alunos da escola e a contribuição de instituições da Construção Civil para o êxito da inicia-tiva. Um dos parceiros do Canteiro Escola é o Serviço Social da Indústria da Cons-trução do Rio de Janeiro (Seconci) que promove pa-lestras com especialistas do setor e cadastro dos alunos em seu banco de empregos.
O Canteiro Escola Jar-dim Gramacho fica na rua Bragança, lote 31, quadra 202 – Jardim Gramacho, em Duque de Caxias.
O Brasil vem em maioria, representado por 28 produ-ções, dentre elas “Errei na Dose dos Estudos”, da tur-ma do Cinema Nosso, “O Céu no Andar de Baixo”, de Leonardo Cata Preta; “ Fu-rico & Fiofó”, de Fernando Miller; “Guitarrista no Te-lhado”, de Guto Bozzetti; “Os Sustentáveis”, de Lizan-dro Santos; e “Tembîara”, de Jackson Abacatu.
Da Argentina, também foram selecionados sete cur-tas, com destaque para as produções “Em La Opera” e “Luminaris”, do consagra-do diretor Juan Pablo Zara-mella, um dos nomes inter-nacionais mais badalados da atualidade no cenário de animação.
mos de uma guerra e volta-mos a sonhar – desabafa.
Da Espanha, serão exi-bidos 16 filmes, dentre eles “Daisy Cutter”, de Enri-que Garcia e Ruben Sala-zar. “Dogballs”, de Ernesto Felipe Díaz e Hugo Llana Lumbierres;”Les Bessones Del Carrer de Ponent”, de Marc Riba e Anna Solanas; e “El Gran Viaje”, de Luiz Téllez. Equador, Chile e México terão uma produção cada: “Canicas de Cuento”, de Carlos Sosa; “Paraiso Terrenal”, de Tomas Welss; e “Xochimilco 1914”, de Viumasters.
Para o produtor e ide-alizador do evento, Flávio Machado, a mostra é funda-mental para garantir o aces-so do público da Baixada ao cinema de animação.
- A ideia de fazer a mos-tra surgiu ainda na época da faculdade. Podemos per-ceber que a Baixada ainda não conhecia os filmes de animação. Então, notamos que seria viável fazer este tipo de evento, disse Flávio Machado.
O produtor garante que o retorno obtido com a mostra é gratificante e a cada edição a programação fica melhor incentivando a preparação do próximo evento.
As sessões são às 10h, 14h30 e 19h30. Grupos e es-colas podem reservar lugares pelo telefone 2771-3062. São 440 cadeiras por sessão. A programação completa pode ser conferida no site www.baixadaanimada.com.br.
16ESPORTE
Olimpíadas de Londres 2012 perto do fimNo ranking das medalhas, China lidera e Estados Unidos segue no segundo lugar
Passados 16 dias de competições, as Olim-píadas de Londres
2012 começam a se encami-nhar para o final. Faltando apenas mais três dias para o final das competições, já foram distribuídas mais de 650 medalhas. Deste total, os países que mais conquis-taram o primeiro lugar no pódio foram a China (com 77), os Estados Unidos (com 82), o Reino Unido (com 48), a Coreia do Sul (com 25) e a Rússia (com 55). Neste ranking, o Brasil ocupa o 25º lugar.
A China segue na frente, com 36 medalhas de ouro conquistadas. Na vice-lide-rança está os Estados Uni-dos, com 34 medalhas de ouro. O Reino Unido vem logo atrás, com 22. O Brasil vem apenas na 25ª coloca-ção, com duas medalhas de ouro conquistadas.
Os países que mais con-quistaram medalhas de pra-ta até o momento foram a China (com 22), os Estados Unidos (com 23) e a Rússia (com 19). Já os países que conquistaram mais meda- Logomarca oficial das Olimpíadas Londres 2012.
Arthur Zanetti é o primeiro medalhista brasileiro na ginástica olímpica Sarah Menezes e Rafael Carlos da Silva medalhistas de ouro e bronze em Londres
Reprodução
Divulgação
Divulgação
9 a 23 de agosto 2012
lhas de bronze são: Estados Unidos (com 25), Rússia (com 23) e China (com 19).
O Brasil conquistou, até às 11h da quinta-feira, dia 09 de agosto, duas medalhas de ouro ( ginástica artística e judô), uma de prata ( nata-ção), e sete de bronze (vôlei de praia, boxe, judô, natação e iatismo).
Ainda na quinta-feira, o Brasil seria representado no taekwondo masculino, no atletismo masculino e femi-nino, no vôlei feminino e no vôlei de praia masculino.
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