instalaÇÕes elÉtricas industriais (iei)joinville.ifsc.edu.br/~bruno.martins/iei/aula 2- iei -...

Post on 03-Jan-2019

233 Views

Category:

Documents

2 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

(IEI)

Prof.: Bruno Gonçalves Martins

bruno.martins@ifsc.edu.br

Aula 2 – Revisão de luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

RECAPITULANDO…

• Apresentação da ementa e avaliações da disciplina;

• Planejamento de projeto ;

• Normas;

Prof. Bruno G. Martins

Aula 2 – Revisão luminotécnica

PLANO DE AULA

Objetivos

Revisão de luminotécnica;

1- Introdução

2- Histórico

3- Espectro visível

4- Conceitos e grandezas fundamentais da luminotécnica

5- Tipos de lâmpadas

6- Exemplo e aplicações

Prof. Bruno G. Martins

Aula 2 – Revisão luminotécnica

INTRODUÇÃO

A iluminação é responsável por cerca de 17% de toda energia consumida no

Brasil. No setor industrial a participação do consumo é de 2%. Os recintos industriais devem

ser devidamente iluminados para se obter o melhor rendimento possível nas tarefas a

executar.

Um bom projeto de iluminação, em geral, requer:

● Nível de iluminamento suficiente para cada atividade específica;

● Distribuição espacial da luz sobre o ambiente;

● Escolha da cor de luz e seu rendimento;

● Escolha apropriada dos aparelhos de iluminação;

● Tipos de execução das paredes e pisos;

● Iluminação de acesso;

Prof. Bruno G. Martins

5

Atualmente passamos a maior parte do tempo em ambientes iluminados parcialmente por aberturas, mas predominantemente iluminados artificialmente.

Nas estradas, à noite, estamos totalmente dependentes dos faróis dos veículos e das luminárias das ruas para nossa segurança.

Aula 2 – Revisão luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

No final do Sec XIX foram desenvolvidas as primeiras lâmpadas artificiais.

6

Lâmpada de Arco Voltaico: formada por 2 eletrodos de carvão, gera luz a partir da abertura de um arco voltaico. Inventada por Humphry Davy, químico que descobriu separar o potássio e o sódio em 1807 e o cálcio, estrôncio, bário e magnésio. 

Lâmpada incandescente. Gera luz a partir da dissipação de potência em uma resistência que acende em função da energia dissipada. Inventada

por Thomas Edison a primeira gerava 1,41 lm/W.

Aula 2 – Revisão luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

7

• A luz (radiação eletromagnética) é a parte visível do espectro eletromagnético.• Corresponde a uma pequena parte do espectro em que o comprimento de onda varia

entre 380 e 780 nm.• Cada cor corresponde a uma frequência específica e por tanto tem um comprimento

de onda específico.

Aula 2 – Revisão luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

8

Diferentes sensações de cores produzem diferentes sensações de luminosidade.

Sensações de cores podem gerar diferentes estímulos cerebrais. (agitação, sono...)

O olho humano não é igualmente sensível a todas as cores do espectro visível.

Por isso a utilização de lâmpadas especiais para destacar ambientes e ou objetos especiais.

Aula 2 – Revisão luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

9

Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

10

FLUXO LUMINOSO: ()

É a potência de irradiação total emitida por uma determinada fonte de luz e é medido em Lumens - (lm) Exemplo :Lâmpada Incandescente de 100W - 1000 lmLâmpada Fluorescente de 40W - 1700 – 6000 lmLâmpada de Vapor de mercúrio 250W - 12700 lmLâmpada Multi-vapor Metálico de 250W - 17000 lm

EFICIÊNCIA LUMINOSA: ()

É a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma fonte luminosa e a potência elétrica consumida pela mesma. = / P = (lm/W)

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

11

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

12

INTENSIDADE LUMINOSA: ()

É a potência da radiação luminosa em uma dada direção e é medida em Candelas. (cd)

CURVA LUMINOSA:

É um diagrama polar em que se considera a lâmpada como um ponto no centro do diagrama e se representa a intensidade luminosa em várias direções por vetores. A curva obtida ligando a extremidade dos vetores é dita como curva de distribuição luminosa.

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

13

ILUMINÂNCIA OU ILUMINAMENTO: (E)

É a relação entre o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície e a área da mesma. Também pode ser descrito como a densidade de fluxo luminoso sobre a superfície incidente.

É medido em LUX, onde um LUX é igual a 1 lúmen distribuído uniformemente em uma área de 1 m² de uma fonte uniforme a 1m de distância .

O nível de iluminamento indicado para um dado ambiente é obtido a partir de tabelas, na norma NBR 5413. De acordo com a finalidade de sua utilização.

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

14

Luminância: (L)

É a iluminação média resultante para um determinado ambiente com um dada intensidade luminosa. Ainda pode ser descrita como a razão entre a intensidade Luminosa () e a área iluminada (A).

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

15

Fonte de Luz IRCLâmpada Incandescente 100%Lâmpada Fluorescente 60%Lâmpada Vapor de Hg 55%Lâmpada Vapor Metálico 70%Lâmpada Vapor de Sódio 30%

EXEMPLOS

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Indice de Reprodução de Cores: (IRC)

Consiste na avaliação das cores padrão quando submetidas a uma fonte de luz a ser avaliada, comparando os resultados aos obtidos com uma fonte de referência, com IRC=100%

Prof. Bruno G. Martins

16

TEMPERAURA DE COR:

Consiste na região do espectro visível em que se concentra a luz gerada por uma determinada fonte de luz.

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

17

LEI DE PLANK:

Um material adquire diferentes colorações a medida que sua temperatura aumenta.

A utilização de uma fonte de luz com temperatura de cor especifica pode gerar diferentes sensações de conforto em relação ao ambiente.

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

18

Atualmente existem vários tipos e tecnologias de lâmpadas diferentes. Algumas são decorativas, enquanto outras tem finalidade de iluminação geral.

As mais comuns são:Lâmpadas incandescentesLâmpadas halógenasLâmpadas halógenas dicroicas Lâmpadas de descarga

FluorescentesMistaVapor metálicoVapor de MercúrioVapor de SódioLuz Negra

Lampadas LED

Aula 2 – Conceitos e Grandezas Fundamentais da Luminotécnica

Prof. Bruno G. Martins

19

PRÓXIMA AULA...

Cálculo Luminotécnico

Prof. Bruno G. Martins

Bibliografia

MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8ª Edição, Editora

LTC, Rio de Janeiro, 2010.

CREDER, Hélio. Instalações Elétricas , 15ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro,

2007.

http://www.joinville.ifsc.edu.br/~luis.nodari/Luminot%C3%A9cnica/, acesso

em 08/02/2017 às 15:30.

Prof. Bruno G. Martins

top related