inês pinto de oliveira 1 - apecvcfan.files.wordpress.com · 4 introdução com este relatório...
Post on 11-Nov-2018
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Índice
Introdução Pág.3
Teste Diagnóstico Pág.4
Planta Pág.5
Paisagens Urbanas Pág.7
Re-presentar Pág.10
Diário Gráfico Pág.19
Autorretrato Pág.27
Conclusão Pág.35
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Introdução
Com este relatório procuro mostrar toda uma evolução que começa com um
simples teste diagnóstico e acaba num trabalho com várias aulas de trabalho. Olhando
para trás noto uma grande diferença e é isso que pretendo mostrar aqui.
Foi um período trabalhoso mas todas as horas valeram a pena quando os produtos
finais surgiam. Foi também um período em que aprendi a explorar e deixar-me levar
pelos instintos. Aprendi a experimentar.
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Teste Diagnóstico
Logo nas primeiras aulas realizamos o teste diagnóstico. Desposemo-nos voltados
para o centro onde se encontrava uma parte de um manequim em cima de um pneu
com uma jante de bicicleta encostada. O objetivo era que a professora percebesse as
nossas dificuldades, enquanto individual e enquanto turma.
No primeiro tínhamos de utilizar grafite, caneta e lápis de cor. Optei por utilizar o
grafite no manequim, o lápis de cor no pneu e a caneta na jante de bicicleta. No
segundo tínhamos de trabalhar o fundo.
Agora, olho para estes trabalhos e para os trabalhos que tenho vindo a realizar ao
longo deste período e vejo uma grande evolução. Acho que é importante ver essa
evolução.
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Planta
Este trabalho deu-me muito gozo fazer. A tinta-da-china, tínhamos de desenhar os
elementos que estávamos a ver: uma jarra com uns ramos e, depois, acrescentou-se
um cesto.
Antes de começarmos o trabalho recebemos algumas indicações como desenhar
sempre primeiro a mais claro e depois então começar a escurecer para dar a
volumetria. Apesar de já ter trabalhado com este material acho que essas indicações
me guiaram no caminho certo.
Começamos por fazer a linha e depois mancha.
Foi importante este trabalho porque, para além de aprender melhor a técnica com
este material, aprendi as proporções e, também, como trabalhar objetos que
atravessam a água.
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Paisagens Urbanas
Foi-nos proposto um trabalho semanal em que tínhamos de apresentar três
paisagens urbanas com o objetivo de melhorarmos a nossa representação da
perspetiva.
Realizamos trabalhos em grafite e caneta esferográfica. Apesar de a perspetiva não
me apresentar dificuldades aprendi alguns truques, com a observação da professora,
como por exemplo representar o vidro e começar a não delimitar tanto as formas com
a distância.
Acho que me podia ter soltado mais para conseguir obter o resultado pretendido.
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Re-presentar
Com este trabalho tínhamos o objetivo de aprender a ver. Ver e passar para o
papel, desenvolvendo assim as capacidades de observar e registar. Tivemos de fazer
um desenho de interpretação da forma de objetos mecânicos, eu escolhi um saca-
rolhas e uma jarra (este último não é mecânico).
Fizemos registos em carvão, grafite, tinta-da-china, aguarela e pastel. Um em que
representávamos o objeto só com linha, outro só com mancha, outro misto e outro de
tramas e texturas.
Este exercício foi bastante benéfico já que assim aprendemos a olhar para o objeto
como um todo e melhoramos a nossa capacidade de o representar através das várias
possibilidades já referidas, linha, mancha, textura.
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Diário Gráfico
Este período, tivemos três temas para o diário gráfico: desenhar uma parte do
nosso corpo vista ao mesmo tempo que desenhávamos, texturas e plasticidades e
árvores. Desenhar no diário gráfico é um excelente exercício para treinar a vista e de
representarmos o que vemos.
No primeiro e no último tema foi disso que tratamos. Enquanto que as plasticidades
foram bastantes úteis para nos libertar-mos e explorarmos novas técnicas e, ao
mesmo tempo, foi importante para o trabalho que por essa altura já estávamos a
desenvolver, o de Autorretratos.
Na visita de estudo que realizamos ao Museu e Atelier do Júlio Pomar também
aproveitámos para desenhar.
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Autorretrato
O trabalho mais demoroso deste período foi o dos Autorretratos. Inicialmente
tivemos de fazer uma fase de pesquisa, seguida de estudos e, depois, o trabalho dito
final. Na primeira fase pesquisamos trabalhos de artistas conhecidos, ou não, que nos
despertassem interesse e que, de alguma forma, nos pudessem ser úteis para a nossa
tarefa. Depois, tendo em conta todas essas inspirações realizamos vários estudos
variado formas e materiais. No final selecionamos os melhores estudos e trabalhámo-
los de modo a surgir o trabalho final.
Aprendemos que podemos passar a nossa personalidade para o papel através de
linhas, formas, cores, texturas, não tem necessariamente de ser uma palavra escrita.
Muitas vezes deixamos a nossa personalidade à parte dos nossos trabalhos e penso
que é uma parte bastante importante que nunca deve ser excluída.
Uma das coisas que não utilizava com frequência e que utilizei neste trabalho foi o
método, aqui realizamos o trabalho por várias fases e isso contribuiu positivamente
para o resultado.
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Conclusão
Em suma acho que este período foi de aprendizagem e evolução já que aprendi
alguns ‘truques’ por exemplo na tinta-da-china e nas paisagens urbanas, métodos, no
trabalho dos autorretratos, proporções, entre muitas outras coisas.
Acho que me libertei mais com as texturas e plasticidades e sinto que se me
propusessem estes mesmos trabalhos há um ano atrás não ficaria tão satisfeita como
estou agora.
Espero continuar a superar os desafios apresentados a dar asas à minha mente
não me deixando ‘prender’ ao primeiro obstáculo.
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