Índice: lÍngua, linguagem e comunicaÇÃo fonÉtica e fonologia morfologia sintaxe de perÍodo...

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ÍNDICE:LÍNGUA, LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

FONÉTICA E FONOLOGIA

MORFOLOGIA

SINTAXE DE PERÍODO SIMPLES

SINTAXE DE PERÍODO COMPOSTO

CONCORDÂNCIA NOMINAL

CONCORDÂNCIA VERBAL

REGÊNCIA NOMINAL

REGÊNCIA VERBAL

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

FUNÇÃO DO QUE E DO SE

FIGURAS DE LINGUAGEM

VERSIFICAÇÃO

PERÍODO SIMPLESFRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

TERMOS ESSENCIAIS

TERMOS INTEGRANTES

TERMOS ACESSÓRIOS

OBJETO DIRETOOBJETO DIRETO

Termo que completa o sentido dos verbos transitivos diretos, aparecendo sem a preposição exigida pelo verbo e sendo o destinatário do processo verbal.

“Essas matérias dão uma sólida formação na línguas maternas e estrangeiras, enfatizando seu emprego em diversas situações. (...) O Ibilce mantém ainda a Oficina de Tradução, que presta serviços à comunidade de São José do Rio Preto e região, incluindo faculdades e institutos da Unesp.”

(Guia de Profissões Unesp,2000)

VTDVTDI

OD

OBJETO DIRETO PREPOSICIONADOHá casos em que o objeto direto

vem precedido depreposição. Isso ocorre principalmente:1. quando o OD é um pronome pessoal tônico:Deste modo prejudicas a ti e a ele.2. Quando o OD é o pronome relativo QUEM:Pedro tinha um filho a quem idolatrava. (idolatrava o filho)3. sendo o OD o numeral AMBOS(AS):O aguaceiro caiu e molhou a ambos.

4. quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitandoque o OD seja tomado como sujeito:

“Vence o mal ao remédio”. / A Abel matou Caim.

5.em expressões de reciprocidade, para garantir a clareza e a eufonia da frase:

“Os tigres despedaçam-se uns aos outros”.

6. com nomes próprios ou comuns, referentes a pessoas, principalmente na expressão dos sentimentos ou por amor da eufonia da frase:

• Judas traiu a Cristo. / Amemos a Deus sobre todas as coisas.

7. Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o OD para dar-lhes realce:

• A você é que não enganam!

8. Com certos pronomes indefinidos, sobretudo referentes a pessoas:

A quantos a vida ilude!

9. Em certas construções enfáticas, como puxar (ou arrancar) da espada, pegar da penas, cumprir com o dever...

“Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha...”

CONCEITOS GERAIS

• Nos exemplos 1, 2,4 e 5 a preposição é derigor, nos outros casos, é facultativa.

• Podem resumir-se em três as razões ou finalidades do emprego do objeto direto preposicionado:

- a clareza da frase,- a harmonia da frase,- a ênfase ou a força da expressão.

OBJETO DIRETO PLEONÁSTICOQuando queremos dar ênfase ou

destaque à ideia contida no objeto direto, colocamo-lo no início da frase e depois o repetimos ou reforçamos por meio do pronome oblíquo. A esse objeto repetidosob forma pronominal chamamos “pleonástico”.O dinheiro, Jaime o trazia escondido nas mangas da camisa.As vantagens, todo mundo as contava com orgulho.

OBJETO OBJETO

INDIRETINDIRETOOÉ o termo que completa o verbo transitivo indireto, regido de preposição sendo, também o destinatário do processo verbal.

Todos os convidados que participarem do jantar beneficente em prol da Casa do Menor doarão uma boa quantia em dinheiro à entidade educacional que, há tempos aspira à construção de uma sede própria nos arredores do Bairro Vila Nova.

VTIVTDI OI

OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICOAssim como o objeto direto, o

objeto indireto pode vir repetido ou reforçado, por ênfase.

A mim, o que me deu foi pena.

E aos desanimados, basta-lhes a derrota.

Exemplos:

COMPLEMENTO NOMINAL

• É o termo sintático que complementa nomes, isto é, substantivos, adjetivos e advérbios. Normalmente o complemento nominal é regido de preposição.– Declare seu amor pelo Ceará. – A oposição votou favoravelmente ao

governo. – O torcedor tinha fé em seu time. – Fiquei indiferente a sua desculpa.

Era conhecida de todo mundo a sua fama..

O AGENTE

DA PASSIVA

Função sintática que

representa o ser quepratica a ação

expressapelo verbo passivo.

A rainha era aclamada pela multidão.

Muitos já estavam dominados por ele..

Ele será acompanhado por ti.

ADJUNTO ADNOMINAL

• É o termo da oração que modifica um substantivo, qualquer que seja sua função sintática, qualificando-o, especificando-o, determinando-o ou indeterminando-o. – Adjetivo

•  As casas antigas eram mais trabalhadas.• As rosas vermelhas murcharam.

– Artigo• As estrelas iluminavam a noite. • Os motoristas estavam descontrolados.

– Numeral•  Três árvores caíram. •  Dois carros chocaram-se violentamente.

– Pronome adjetivo

• Aqueles computadores estão quebrados. •  Essas garotas estão impossíveis hoje.

– Locução adjetiva• O suco de laranja estava gostoso.• O período de férias foi proveitoso.

– OUTROS EXEMPLOS • No desfile, duas garotas vestiam calças e camisetas

brancas. • Pode levar também este jornal; meu filho caçula já leu

o caderno de esportes. • O espetáculo de dança foi suspenso até segunda

ordem. • O espetáculo coreográfico foi suspenso até segunda

ordem.

COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL

• O complemento nominal é o termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios, ligando-se a esses nomes por meio de preposição. – Tenho a certeza de sua culpa.– Ela está longe da

verdade.                                      –  A árvore está cheia de frutos.

• Para determinar o complemento nominal basta seguir o seguinte esquema: – Nome (SUBSTANTIVO,

ADJETIVO,ADVÉRBIO) + preposição + QUEM ou QUE? • Ele é perito em computação.

• O adjunto adnominal indica tipo, matéria, substância ou possuidor

• A porta de madeira foi arrombada.• A casa de João foi assaltada.• Ele tem amor de mãe por sua professora.

DIFERENÇA ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E

OBJETO INDIRETO• Para diferenciar o complemento

nominal do objeto indireto é só analisar que o complemento nominal complementa o sentido dos nomes – substantivo, adjetivo e advérbio – e o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto.– Lembrei-me de minha terra natal.– Ela manteve seu gosto pelo luxo.

TEMPO MOD

O

LUGAR

ADJUNTO ADVERBIALTermo que exprime umacircunstância (tempo, modo,lugar, etc.) ou, em outras palavras, modifica o sentidodo verbo, adjetivo ou advérbio

Ele fala bem.

Ele fala muito bem.

Maria é mais alta que Raquel.

Compreendo sem esforço.Errei por distração.Saí com meu pai.

CLASSIFICAÇÃO DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS

• 01) Adjunto Adverbial de Tempo: O avião chegará à tarde.       De vez em quando, vou ao teatro

•  02) Adjunto Adverbial de Lugar: O namorado olhava a namorada a distância.       Viveremos aqui para sempre.

• 03) Adjunto Adverbial de Modo: A s crianças falavam com medo.       Caminhei à toa pela cidade.

•  04) Adjunto Adverbial de Negação: Não terás mais a minha confiança.      De modo algum, farei o que você quer.

• 05) Adjunto Adverbial de Afirmação:   Denise é uma excelente amiga, efetivamente.      Sem dúvida alguma, faremos prova amanhã.

• 06) Adjunto Adverbial de Dúvida: Quem sabe, faremos uma boa       Talvez encontremos a solução.

• 07) Adjunto Adverbial de Intensidade: Ela estava chorando à beça.       Não sabíamos quão longe era a casa.

• 08) Adjunto Adverbial de Meio: Ela viajou de avião.      Prefiro ir de automóvel.

• 09) Adjunto Adverbial de Causa: O homem trabalha por necessidade.      O filho partiu por conselho da mãe.

• 10) Adjunto Adverbial de Companhia: Iremos à cidade com o professor.      Voltarei a praça contigo.

• 11) Adjunto Adverbial de Finalidade: Estudemos para vida.      Vestiam-se para o casamento

• 12) Adjunto Adverbial de Oposição: O Flamengo jogará contra o Fluminense.     

• 13) Adjunto Adverbial de Assunto: Conversamos sobre a fome.     Discutiremos acerca de seu problema.

• 14) Adjunto Adverbial de Preço: Comprei esta camisa por dez reais.

• 15) Adjunto Adverbial de Matéria: Fiz de ouro, as alianças.

• 16) Adjunto Adverbial de Concessão: Apesar de você, amanhã há de ser outro dia. (Chico Buarque).

• 17) Adjunto Adverbial de Condição:

Sem disciplina, não há educação.

APOSTO• É o termo que explica, desenvolve,

identifica ou resume um outro termo da oração,

• Independente da função sintática que este exerça. Há quatro tipos de aposto:

– Aposto Explicativo: • O aposto explicativo identifica ou explica o termo

anterior; é separado do termo que identifica por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões.

• Terra Vermelha, romance de Domingos Pellegrini, conta a história da colonização de Londrina.

– Aposto Especificador: • O aposto especificador Individualiza ou

especifica um substantivo de sentido genérico, sem pausa. Geralmente é um substantivo próprio que individualiza um substantivo comum. • O professor José mora na rua Santarém, na

cidade de Londrina.

– Aposto Enumerador: • O aposto enumerador é uma seqüência de

elementos usada para desenvolver uma idéia anterior. • O pai sempre lhe dava três conselhos: nunca

empreste dinheiro a ninguém, nunca peça dinheiro emprestado a ninguém e nunca fique devendo dinheiro a ninguém.

–Aposto Resumidor: • O aposto resumidor é usado para

resumir termos anteriores. É representado, geralmente, por um pronome indefinido. • Alunos, professores, funcionários, ninguém deixou de lhe dar os parabéns.

VOCATIVO

• O vocativo é um termo independente que serve para chamar por alguém, para interpelar ou para invocar um ouvinte real ou imaginário.– Marcela, dê-me um beijo!

• É o elemento da oração que serve para designar e chamar a atenção do receptor. Por esse motivo, é exclusivo do discurso direto.

• É constituído por um nome ou expressão nominal. Frequentemente, é precedido pela interjeição "ó" e tanto pode aparecer no princípio, como no meio ou no final da oração. – Ó Tiago, escuta o que te digo!

• Como o vocativo é utilizado para interpelar o receptor, por recurso à personificação (prosopopéia) , pode designar animais e coisas inanimadas. – Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal! (Fernando Pessoa)

PRA VOCÊ REFLETIR:

O colunista, Sydney Harris, acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:-- Ele sempre te trata com tanta grosseria?-- Sim, infelizmente é sempre assim.-- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?

-- Sim, sou.-- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?-- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.Nós somos nossos ´próprios donos´.Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros.Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos os ambientes.

NINGUÉM PODE ESTRAGAR O SEU DIA, A MENOS QUE VOCÊ PERMITA!

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